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PROF.ª DRª MAYARA LUSTOSA
INTRODUÇÃO
• Rede de comunicações, que constitui o 
sistema nervoso. 
• Anatomicamente, este sistema é dividido 
em: 
• Sistema nervoso central (SNC), formado 
pelo encéfalo, constituintes neurais do 
sistema fotorreceptor e medula espinal
• Sistema nervoso periférico (SNP), 
formado pelos nervos e pelos gânglios 
nervosos. 
INTRODUÇÃO
• No SNC há uma segregação entre os corpos 
celulares dos neurônios e os seus 
prolongamentos. 
• Isso faz com que sejam reconhecidas no encéfalo 
e na medula espinal 2 regiões: substância branca 
(prolongamentos) e substância cinzenta (corpos 
celulares). 
INTRODUÇÃO
Contém quantidade mínima de material extracelular e apresenta 2 componentes principais:
(1) os neurônios, células geralmente com longos prolongamentos, e 
(2) vários tipos de células da glia ou neuróglia, que sustentam os neurônios e participam de 
outras funções importantes. 
Os neurônios respondem a estímulos com modificações da diferença de potencial elétrico 
que existe entre as superfícies externa e interna da membrana celular. 
INTRODUÇÃO
As funções →
1. Detectar, transmitir, analisar e utilizar as 
informações geradas por estímulos 
externos e modificações químicas do 
ambiente;
1. Estabilizar as condições intrínsecas do 
organismo, como pressão sanguínea, 
tensão de 02 e de CO2, teor de glicose, 
de hormônios e pH do sangue.
2. Organizar e coordenar, direta ou 
indiretamente, o funcionamento de 
quase todas as funções do organismo, 
(motoras, viscerais, endócrinas e 
psíquicas). 
NEURÔNIOS
Recepção, transmissão e processamento de 
estímulos. Liberam neurotransmissores e outras 
moléculas informacionais. 
Quase todos apresentam 3 componentes:
• Dendritos: recebem estímulos do ambiente, 
das epiteliais sensoriais ou de outros 
neurônios;
• Corpo celular ou pericário: centro trófico da 
célula, capaz de receber estímulos;
• Axônio: prolongamento único, conduz 
impulsos para outras células (nervosas, 
musculares, glandulares). 
DENDRITOS
• Tornam -se mais finos à medida que se ramificam. 
• Citoplasma da base dos dendritos é semelhante à do 
corpo celular; porém, com menos organelas.
• A maioria dos impulsos é recebida por pequenas 
projeções dos dendritos, as espinhas ou gêmulas. 
• Primeiro local de processamento, possui um complexo 
de diversas proteínas presas à superfície interna da 
membrana pós-sináptica.
• Participam da plasticidade dos neurônios relacionada 
com a adaptação, a memória e aprendizado.
DENDRITOS
CORPO CELULAR OU 
PERICÁRIO
• Núcleo esférico e pouco 
corado, cromossomos 
distendidos, alta atividade 
sintética, rico em REG e 
polirribossomos.
• O conjunto de cisternas REG e 
ribossomos se apresenta ao 
microscópio óptico como 
manchas basófilas → os 
corpúsculos de Nissl.
CORPO CELULAR OU 
PERICÁRIO
• Mitocôndrias em quantidade 
moderada, em grande 
quantidade no terminal axônico. 
• Os neurofilamentos são 
filamentos intermediários 
abundantes no pericárdio e nos 
prolongamentos. 
• Também apresenta 
microtúbulos e microfilamentos. 
AXÔNIO
• Pobre em organelas, poucas mitocôndrias, algumas 
cisternas do REL microfilamentos e microtúbulos. 
• A porção final do axônio em geral é muito ramificada 
(telodendro).
• As proteínas migram pelos axônios (fluxo anterógrado) 
há duas correntes principais: uma rápida e outra lenta. 
• Existe fluxo retrógrado levando moléculas para serem 
reutilizadas no corpo celular. 
TIPOS DE NEURÔNIOS
• Classificação morfológica:
• Multipolares →mais de 2 prolongamentos celulares (grande maioria);
• Bipolares → um dendrito e um axônio (gânglios coclear, na retina e na mucosa olfatória);
• Pseudounipolares→ parecem ter prolongamento único, mas logo se divide em 2 (gânglios 
espinais e cranianos). Aparecem na vida embrionária como bipolares, os prolongamentos se 
fundem. O estímulo captado pelos dendritos transita diretamente para o axônio.
TIPOS DE NEURÔNIOS
• Classificação funcional:
• Motores → controlam órgãos 
efetores, tais como glândulas 
exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares. 
• Sensoriais → recebem estímulos 
sensoriais do ambiente e do 
próprio organismo. 
• Interneurônios → estabelecem 
conexões entre outros neurônios, 
formando circuitos complexos. 
POTENCIAL DE MEMBRANA
• O neurônio tem canais para o transporte de íons na membrana, no axônio estes bombeiam 
Na+ para fora, mantendo uma concentração baixa. 
• Em contrapartida, a concentração de K+ no citoplasma é mantida muito mais alta do que no 
fluido extracelular. 
• Desse modo, cria-se uma diferença de potencial, sendo o interior negativo em relação ao 
exterior. Este é o potencial de repouso da membrana. 
POTENCIAL 
DE 
MEMBRANA
Quando estimulado, os canais se abrem e ocorre um influxo 
do Na+ modificando o potencial de - 65 mV para +30 mV. 
O interior do axônio se torna positivo em relação ao 
exterior, originando o impulso nervoso. 
Contudo, o potencial +30 mV fecha os canais de 
Na+, e a membrana se torna de novo impermeável 
ao íon. 
Em poucos milissegundos a abertura dos canais de K+ 
modifica essa situação iônica. 
Pela alta concentração intracelular de potássio, este íon sai 
por difusão, e o potencial volta a ser de - 65 mV, terminando 
o impulso. 
DESLOCAMENTO DO POTENCIAL DE AÇÃO
Quando o potencial chega à terminação do axônio, promove a extrusão de neurotransmissores, que 
estimulam ou inibem outros neurônios ou células não neurais.
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
• Locais de contato entre os neurônios ou entre neurônios e células efetoras, transmissão 
unidirecional dos impulsos. 
• Função: transforma um sinal elétrico (impulso) em um sinal químico que atua na célula pós-
sináptica. A maioria por meio da liberação de neurotransmissores. 
• Neurotransmissores: substâncias que, quando combinadas com receptores, abrem ou fecham 
canais iônicos ou desencadeiam cascatas moleculares na célula pós–sináptica.
SINAPSES
• Neurotransmissores são sintetizados no corpo e 
armazenados em vesículas no pré-sináptico, 
liberados por exocitose na fenda na transmissão 
do impulso. 
• Alguns são sintetizados no compartimento pré-
sináptico, com a participação de enzimas e 
precursores trazidos pelo transporte axônico. 
• A maioria são aminas, aminoácidos ou pequenos 
peptídios (neuropeptídios). 
• Também podem ser elétricas. Os neurônios unem-
se por junções comunicantes, que possibilitam a 
passagem de íons de uma célula para a outra. 
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
• Sinapses excitatórias: causam impulsos na membrana pós-sináptica. Sinapses inibitórias: provoca uma 
hiperpolarização, sem transmissão do impulso. 
• Os neurotransmissores são removidos rapidamente por degradação enzimática, difusão ou endocitose, 
por intermédio de receptores específicos localizados na membrana pré-sináptica.
TIPOS DE SINAPSES
CÉLULAS DA 
GLIA
• Calcula-se que haja, no sistema nervoso 
central, 10 células da glia para cada 
neurônio, mas, em virtude do menor 
tamanho, elas ocupam metade do volume do 
tecido. 
• Fornecem um microambiente adequado para 
os neurônios e desempenham ainda outras 
funções.
• Produzem bainhas de mielina isolantes elétricos 
para os neurônios do SNC.
• As células de Schwann têm a mesma função, porém 
se localizam em volta dos axônios do SNP.
OLIGODENDRÓCITOS
ASTRÓCITOS
• Forma estrelada , apresentam feixes de 
filamentos intermediários.
• Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à 
pia-máter (túnica delgada de conjuntivo que 
reveste o SNC). 
• Astrócitos com prolongamentos menos 
numerosos e mais longos são astrócitos fibrosos,
localizados na substância branca.
• Os astrócitos protoplasmáticos, encontrados na 
subs. cinzenta, mais prolongamentos curtos e 
muito ramificados.
ASTRÓCITOS
• Função: sustentação, participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente 
extracelular dos neurônios. 
• Alguns apresentam prolongamentos, chamados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares 
sanguíneos, estes transferemmoléculas e íons do sangue para os neurônios. 
ASTRÓCITOS
• Comunicam-se por meio de junções gap, formando uma rede, por essa rede e pela produção 
de citocinas, astrócitos interagem com oligodendrócitos e influenciam a renovação da mielina.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS
• Células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da 
medula espinal. 
• Em alguns locais as células ependimárias são ciliadas, o que facilita a movimentação do 
líquido cefalorraquidiano (LCR).
MICRÓGLIA
• Células pequenas, núcleos escuros e alongados, prolongamentos curtos e irregulares, 
derivam de precursores da medula óssea.
• Participam em processos inflamatórios e de reparação do SNC. Quando ativadas retraem 
seus prolongamentos, tornam-se macrófagos.
• Secretam citocinas reguladoras do processo imunitário e removem os restos celulares em 
lesões do sistema nervoso central.
CÉREBRO
CÉREBRO
1. Acelular
2. Céulas esféricas ou 
estreladas.
3. Células piramidais
4. Células granulares
5. Células piramidais
6. Células variadas
CEREBELO
• O córtex cerebelar tem 3 camadas: 
• Camada molecular: dendritos ocupam a maior parte, 
células são muito esparsas. 
• Camada de células de Purkinje: grandes, dendritos muito 
desenvolvidos, assumindo o aspecto de um leque. Únicas 
do cerebelo capazes de transmitir impulsos eferentes 
formados no córtex.
• Camada granular: formada por neurônios pequenos e 
compactos (os menores do organismo).
MEDULA
• Orifício do lúmen do tubo neural embrionário revestido por células ependimárias.
• Os neurônios da medula são multipolares e volumosos, principalmente os neurônios motores dos 
cornos anteriores.
MENINGES
• O SNC é envolvido por membranas de conjuntivo chamadas meninges, são 3 camadas: dura-
máter (mais externa, conjun. denso), aracnoide e pia-máter. 
• As superfícies interna e externa da dura-máter são revestidas por um epitélio simples 
pavimentoso de origem mesenquimatosa. 
• A aracnoide apresenta duas partes, uma membrana em contato com a dura-máter e traves que 
ligam a aracnoide à pia-máter. As cavidades do espaço subaracnóideo contém LCR, constituindo 
um colchão hidráulico que protege o sistema nervoso central contra traumatismos. 
MENINGES
• A pia-máter é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato 
direto com células ou fibras nervosas. 
• Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso por meio de túneis revestidos por pia-máter, os 
espaços perivasculares (plexos coroides).
MENINGES
PLEXOS E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
Plexos são dobras da pia-máter ricas em capilares fenestrados e dilatados, constituídos 
pelo tecido conjuntivo frouxo, revestido por epitélio simples, cúbico.
A principal função é secretar o LCR, que protege o SNC contra traumatismos, ocupa as 
cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço subaracnóideo e os 
espaços perivasculares. 
PLEXOS E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• Os componentes são os nervos, gânglios e terminações nervosas. 
• Os nervos são constituídos por fibras nervosas, que por sua vez, são feixes de axônios 
envolvidos por bainhas (célula de Schwann no SNP) agrupados por tecido conjuntivo. 
• Nas amielínicas não há nódulos de ranvier. 
• Quanto > o calibre do axônio, > o número de envoltórios concêntricos da célula.
FIBRAS AMIELÍNICAS
NERVOS
TECIDO CONJUNTIVO ENVOLVENTE
TECIDO CONJUNTIVO ENVOLVENTE
GÂNGLIOS
• Grupos de células nervosas fora do SNC, situadas no interior de determinados órgãos, 
principalmente na parede do trato digestivo. 
• Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios, assim como os nervos podem ser: 
sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes).
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• Controle da musculatura lisa, modulação do ritmo cardíaco e a secreção de algumas 
glândulas. 
• Ajusta certas atividades do organismo, a fim de manter a constância do meio interno 
(homeostase). 
• O sistema nervoso autônomo é formado por duas partes, distintas por sua anatomia e 
por suas funções: o sistema simpático e o parassimpático
SISTEMA 
NERVOSO 
AUTÔNOMO
• A maioria dos órgãos inervados 
pelo SNA recebe fibras do 
simpático e do parassimpático.
• Nos órgãos em que o simpático é 
estimulador, o parassimpático 
tem ação inibidora, e vice-versa. 
• Exemplo, a estimulação do 
simpático acelera o ritmo 
cardíaco, enquanto a 
estimulação das fibras 
parassimpáticas diminui esse 
ritmo.
ESTUDO DIRIGIDO
1. Numa observação macroscópica do sistema nervoso, podemos perceber que ele é 
anatomicamente dividido em duas partes, além disso, alguns de seus órgãos 
também possuem duas regiões denominadas substância branca e cinzenta.
Explique as afirmações anteriores.
2. Esquematize a estrutura do neurônio e descreva a função de cada uma das partes
que o compõem. Não se esqueça das células que formam a bainha no SNC e no 
SNP.
3. Descreva a classificação morfológica e funcional dos neurônios.
4. Explique como ocorre a comunicação sináptica e quais os tipos de sinapses que 
existem.
5. Descreva a função e as características morfológicas de cada uma das quatro 
células da glia.
6. Cérebro e cerebelo possuem camadas distintas em sua estrutura, quais são elas e 
o que elas representam.
7. O que são meninges? Mencione quais são elas e suas funções.
8. Caracterize nervos e gânglios.

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