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CONTRAINDICAÇÕES 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
2. CONCEITOS E APLICABILIDADENO TRATAMENTO DE LESÕES ................... 4 
3. USO DA OZONIOTERAPIA NA PRÁXIS DA ENFERMAGEM CIENTÍFICA ........ 7 
3.1 Algumas Contraindicações Para a Realização da Ozonioterapia .................... 10 
3.2 Tratamento com Ozônio: Contraindicações e Efeitos Colaterais ..................... 13 
4. CUIDADOS, INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES AO SE APLICAR À ALTA 
FREQUÊNCIA ........................................................................................................... 14 
4.1 Contraindicações e Efeitos Adversos da Ozonioterapia ..................................... 16 
4.2 Cautela no uso da Ozonioterapia ............................................................................... 17 
5. PRINCÍPIOS DA APLICAÇÃO DO OZÔNIONA MEDICINA E ODONTOLOGIA 20 
6. TOXICIDADE DO OZÔNIO ................................................................................ 21 
7. POTENTE MECANISMO DE AÇÃO ................................................................... 22 
8. ASSOCIAÇÃO DO OZÔNIOA DIFERENTES VEÍCULOS .................................. 23 
8.1 Água Ozonizada ............................................................................................................... 23 
8.2 Óleo Ozonizado ................................................................................................................ 24 
9. ENDODONTIA .................................................................................................... 27 
9.1 Medicação Intracanal ..................................................................................................... 31 
10. PERIODONTIA ................................................................................................... 32 
11. ESTÉTICA .......................................................................................................... 34 
12. ODONTOLOGIA MINIMAMENTE INVASIVA ..................................................... 35 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
OZONIOTERAPIA: UM BREVE HISTÓRICO 
O ozônio foi descoberto pelo químico alemão Cristian FriedrickSchönbein, em 
1834, ele percebeu que, ao liberar a descarga elétrica sobre a água, era produzido 
um odor diferente. Foi descrito como uma substância oxidante e também desinfetante 
(OLIVEIRA, 2012). 
Historicamente, o primeiro registro bibliográfico do uso do ozônio na medicina, 
ocorreu entre 1915 e 1918, na Alemanha. Inicialmente o tratamento era utilizado para 
combater a ação de bactérias e germes na pele humana, em um período que coincidiu 
com a Primeira Guerra Mundial, médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para 
o tratamento de feridas em soldados. 
A descoberta das propriedades antibacterianas do ozônio permitiu aos 
pesquisadores aprofundar o conhecimento de seus benefícios (AGUIAR et al., 2010). 
Segundo (AGUIAR et al., 2010) o que então era desconhecido tornou o uso do 
ozônio uma terapia curativa em diferentes campos da saúde. Isso é importante para 
notar que estas várias ações biológicas, ocorrer após ativação do ozônio através das 
células imunes do corpo que produzem os mensageiros especiais chamados 
citoquinas (mediadores importantes como interferon e interleucinas). 
Estes informam outras células imunes, provocando uma cadeia de mudanças 
positivas no sistema imunes, que se torna mais capaz de resistir a doenças, obtendo 
resultados terapêuticos quando o ozônio é aplicado em doses apropriadas e uma 
forma inofensiva para o corpo. 
É uma variedade alotrópica de oxigênio com o maior poder antioxidante, que 
lhe proporciona propriedades bactericidas e fungicidas, torna útil no local do 
tratamento de lesões ou feridas infectadas; este gás é obtido a partir de oxigênio puro 
por choque elétrico silencioso e são atingidas concentrações entre 0,05-5%, em 
volume, com uma meia - vida de 45 min a 20 ° C (DUARTE et al., 2014). Tem uso 
industrial como um precursor para a síntese de alguns compostos orgânicos, mas 
principalmente, como um desinfetante, também conhecida pelo seu papel importante 
na atmosfera, que elimina odores, bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros 
microrganismos presentes no ar que causam a doença, que é usado para a purificação 
de água e desinfecção. (MATOS et al., 2014). 
O modo de aplicação pode variar com a condição a ser tratada; a concentração 
determina o tipo de efeito biológico produzido (MATOS, et al., 2014). O oxigênio tem 
dois alótropos, formando duas substâncias simples: o gás oxigênio (O2) e o gás 
ozônio (O3), que é conhecido por seu papel no equilíbrio ecológico da terra. O ozônio 
absorve a maior parte da radiação ultravioleta do sol, impedindo-os de atingir a Terra 
de superfície diretamente (GUTIÉRREZ et al., 2009). 3.2 OZONIOTERAPIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. CONCEITOS E APLICABILIDADENO TRATAMENTO DE LESÕES 
 
A pele, o maior órgão do ser humano, está sujeita a sofrer qualquer tipo de 
agressão que poderá prejudicar o funcionamento do corpo, como exemplo as lesões 
(MORAIS et.al., 2008). 
Quando falamos em lesão ou ferida, referimo-nos a algo que ultrapassa a 
simples definição da perda da solução de continuidade da pele, como uma grande 
barreira, nos protege contra microrganismos infecciosos e traumas; sintetiza a 
vitamina D pela exposição aos raios ultravioletas; colabora em nossa adaptação ao 
meio ambiente através das terminações nervosas especializadas que possui para o 
tato, temperatura e pressão (ERHART, 1992; CANDIDO, 2001; JORGE et.al., 2003). 
No Brasil, as feridas acometem a população de forma geral, independente de 
sexo, idade ou etnia, determinando um alto índice de pessoas com alterações na 
integridade da pele, constituindo assim, um sério problema de saúde pública. 
Porém não há dados estatísticos que comprovem este fato, devido a escassez 
dos registros de atendimento. Contudo, o surgimento de feridas onera os gastos 
públicos e prejudica a qualidade de vida da população (MORAIS; OLIVEIRA; 
SOARES, 2008). 
Atualmente é necessário procurar algumas terapias alternativas que ajudem a 
melhorar a qualidade de vida desses pacientes portadores de feridas. Em resposta a 
este fenômeno, o tratamento de ozônio, tem se mostrado útil, e possui propriedades 
benéficas (CALUNGA et al., 2007). 
São vários os processos de obtenção do ozônio, porém o mais amplamente 
utilizado é o método de descarga por efeito corona. Através de tal método, o ozônio é 
gerado a partir da passagem de oxigênio medicinal puro entre eletrodos submetidos 
a uma corrente elétrica de aproximadamente 10.000 (Volts). 
Os sistemas de ozonização desse permitem a produção de ozônio de diferentes 
níveis. 
Os tubos usados no sistema são compostos de polietileno ou silicone, matérias 
estes que são inertes a ação química do ozônio (KUNZ et al., 1999). 
A ozonioterapia é uma modalidade de tratamento considerada não tóxica, que 
consiste no uso do ozônio como princípio ativo, na forma de gás ou veiculada em água 
ou óleo, atualmente a ozonioterapia é bastante utilizada em países como Alemanha, 
Cuba, Espanha, Itália e Suíça. 
Topicamente, o ozônio pode ser usado na forma de gás, veiculada em água e 
óleo. Seu alto poder oxidante confere grande ação microbicida (bactérias, vírus e 
fungos). 
Em pequena concentração, é indutor de neovascularização e proliferação 
tecidual (CANDIDO, 2001; MACEDO; CARDOSO, 2005). 
O ozônio é a forma triatômica do oxigênio; apresenta-se como um gás incolor 
e de odor pungente, sendo altamente oxidante quando comparada in situ. Seu 
potencial de oxigenação (Volts) é de 2,07, este o faz altamente oxidante em 
comparação com outrosagentes, conferindo-lhe a propriedade de reagir com 
inúmeros e variados compostos orgânicos e inorgânicos, devendo ser gerado. 
As formas de uso da ozonioterapia são: óleo ozonizado, creme ozonizado, água 
ozonizada e gás ozônio em bags. 
Hoje existem alguns fabricantes de geradores de ozônio, provenientes de 
diversos países, que estão regulamentados/credenciados pela Agência de Vigilância 
Sanitária. Tais geradores podem ozonizar óleo, além da água. 
O óleo de girassol possui grande quantidade de ácidos graxos insaturados e o 
ozônio reage basicamente com as ligações duplas de carbono presentes em tais 
ácidos. O óleo ozonizado pode ser obtido através do borbulhamento do gás no óleo 
em um recipiente resfriado, assim como também pode ser obtida a água ozonizada 
(BULIES, 2005; OLIVEIRA, 2007). 
O óleo ozonizado, possivelmente por sua ação tóxica sobre proteínas de 
membranas bacterianas, tem se mostrado eficiente bactericida em feridas infectadas. 
A ozonioterapia tópica através de “bags” geralmente é fácil quando a ferida se 
encontra em membros inferiores e, neste caso, o membro é envolto com um saco 
plástico sendo que dentro do mesmo o gás ozônio é liberado. 
A água ozonizada, pode ser utilizada diretamente na ferida, sendo indicada 
para tratamento de infecções locais, úlceras, micoses, herpes, queimaduras, lavagem 
de cavidade no intra-operatório, além de ter ação desinfetante e auxiliar no alivio de 
dor na ação anti-inflamatória (BULIES, 2005; OLIVEIRA, 2007). 
Estudos de (SIQUEIRA et al., 2000; VELANO et al., 2001; MACEDO; 
CARDOSO, 2005) demonstram que a água ozonizada como um meio bactericida 
efetivo, o gás ozônio como indutor de neovascularização e proliferação tecidual e a 
eficácia da atividade antibacteriana do óleo ozonizado nos levam a observar quão 
importante é o conhecimento por parte dos profissionais da saúde sobre o ozônio no 
tratamento de feridas, visto que até o momento poucas pesquisas contribuem com 
dados e resultados altamente relevantes sobre o assunto. 
A Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ, 2016) relata que a 
ozonioterapia vem sendo utilizada em várias patologias de forma isolada ou 
complementar, com resultados satisfatórios. De acordo com a mesma associação, o 
gás ozônio possui propriedades bactericidas, fungicidas e virostáticas, sendo 
largamente utilizado para tratamento de feridas infectadas, assim como doenças 
causadas por vírus e bactérias sejam na forma de óleo, água, gás ou bags. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. USO DA OZONIOTERAPIA NA PRÁXIS DA ENFERMAGEM CIENTÍFICA 
 
No cotidiano da Enfermagem coexistem duas dimensões: a do 
conhecimento/saber e a das práxis, que diz respeito ao fazer que envolve todo o 
processo de cuidar em enfermagem. 
É em nossas práxis que percebemos que o saber é um dos elementos que 
utilizamos no exercício da profissão de Enfermagem, e este saber possibilita o fazer 
na perspectiva da ação por meio da competência, habilidade, persistência, paciência 
e disponibilidade para agir consciente e intuitivamente (VALE; PAGLIUCA; QUIRINO, 
2009). 
Sabe-se que o profissional de enfermagem possui um papel fundamental no 
que se refere ao cuidado holístico do paciente, como também desempenha um 
trabalho de extrema relevância no tratamento de feridas, uma vez que tem maior 
contato com o mesmo, acompanha a evolução da lesão, orienta e executa o curativo, 
bem como detém maior domínio desta técnica, em virtude de ter na sua formação 
componentes curriculares voltados para esta prática e da equipe de enfermagem 
desenvolvê-la como uma de suas atribuições (MORAIS; OLIVEIRA; SOARES, 2008). 
Para que o enfermeiro tenha embasamento para decidir sobre as condutas a 
serem tomadas, visando a cicatrização da ferida e recuperação do paciente, é preciso 
que ele se mantenha atualizado sobre as diferentes tecnologias disponíveis no 
mercado para o tratamento de feridas, e mais do que isso, que saiba empregá-las de 
modo adequado, pois de nada adianta fazer uso de uma tecnologia se está não for a 
mais recomendada para um determinado tipo de ferida, pois deste modo, ao invés de 
trata pode piorar a sua condição (OLIVEIRA, 2007). Dessa forma, será possível 
projetar um caminho clínico, pelo qual o profissional de enfermagem acompanhará a 
evolução das diversas etapas do tratamento da ferida, como também realizará um 
planejamento de tratamento adequado, através de métodos terapêuticos que poderão 
ser aplicados juntamente com uma equipe multidisciplinar que, por sua vez, utilizará 
procedimentos e materiais, com a finalidade de levar a cicatrização da ferida sem 
complicações, com a restauração das funções e prevenção das sequelas (MORAIS; 
OLIVEIRA; SOARES, 2008). 
Considerando esta realidade, a busca de recursos e produtos que ofereçam 
melhor custobenefício, tem sido uma busca incessante dos profissionais de saúde, 
principalmente da enfermagem, por ser essa uma das áreas de atuação dos 
enfermeiros. 
Tendo isso em vista, é necessário que o profissional enfermeiro tenha 
conhecimento sobre o uso da ozonioterapia, como um tipo de tratamento de feridas 
de baixo custo de investimento e manutenção, além de fácil aplicação (OLIVEIRA, 
2007). 
A ozonioterapia é uma estratégia usada pela equipe de enfermagem no 
tratamento de lesões, no entanto, necessita de prescrição e acompanhamento 
médico, bem como de monitorização e avaliação periódica do enfermeiro. Diante 
disso, fica claro a importância do conhecimento amplo sobre a técnica, visto que é o 
enfermeiro o responsável pela aplicação, monitorização e avaliação, baseado nos 
princípios éticos e legais da legislação que rege a profissão, Lei 7.498 de 25/06/1986 
e do decreto 94.406 de 1987. 
A câmara Técnica de Atenção à Saúde do Conselho Federal de Enfermagem 
emitiu o parecer nº 23/2015/CTAS/COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), 
datado de 16 de outubro de 2015, que se fundamenta em ampla análise de referencial 
teórico sobre o tema, com vistas a apresentar os inúmeros usos dados ao ozônio 
medicinal e sua técnica chamada de Ozonioterapia pelo enfermeiro no tratamento de 
lesões. Vale ressaltar ainda que existe um processo administrativo COFEN Nº 
388/2015, que diante do consubstanciado material apresentado pela Câmara Técnica 
de Atenção à Saúde, o qual apoiou a elaboração de notável parecer técnico, não 
apontou problemas à saúde pública envolvendo a utilização do ozônio medicinal, 
através da técnica chamada de Ozonioterapia reafirmando a necessidade de 
autonomia da aplicabilidade da terapia pelo enfermeiro no tratamento de feridas. 
Após análise dos artigos revisado neste estudo, consideramos que o ozônio é 
um gás que há 100 anos tem sido utilizado rotineiramente como modalidade 
terapêutica alternativa em diversas enfermidades, apresentando propriedades: 
viricida, fungicida e bactericida, pois provoca a oxidação da membrana celular e 
componentes citoplasmáticos, causando a morte dos microrganismos. Embora as 
evidências científicas apontem para os benefícios desta terapia, é extremamente 
importante que a equipe de saúde conheça a terapia, para assim aplica-la de forma 
segura e eficaz. 
Pois a partir de seu uso poderá se evidenciar na prática clínica subsídios 
baseados em evidências os benefícios da terapia no que se concerne a menor tempo 
de internação, redução do tempo de cicatrização e diminuição de uso de insumos e 
gastos públicos. 
Vale ressaltar que o profissional enfermeiro juntamente com os Conselhos 
Regionais e Federal de Enfermagem, vem lutando historicamente não só pela 
aplicabilidade da técnica, monitorização e avaliação, mas pela prescrição, já que este 
profissional é o que avalia e acompanha desde o início do processo. 
Corroborando com essa ideia, Oliveira (2007) relata que a aplicação clínica de 
ozônio é muito promissora devido ao seu baixo custo de investimento, alta eficáciae 
manutenção quando comparada com o uso de outras tecnologias como terapia por 
pressão negativa e oxigenoterapia hiperbárica (OHB), além da facilidade de aplicação 
e dos resultados benéficos, podendo constituir uma ótima opção de tratamento para 
pacientes portadores de feridas, bem como para outras indicações encontradas na 
literatura, podendo desta forma ser ampliada para um uso terapêutico nas práticas de 
prescrição do enfermeiro. 
Por se tratar de uma terapia complementar, segundo relatos da literatura, tem 
auxiliado em muitos tratamentos, promovendo a cicatrização de feridas extensas e 
proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes, devido à melhora da 
oxigenação tecidual. Dessa maneira, podem ser tratadas pela ozonioterapia as 
patologias de origem inflamatória, infecciosa e isquêmica. Por sua habilidade de 
estimular a circulação. 
O ozônio medicinal pode ser indicado para o tratamento de: diversas doenças 
e condições do paciente idoso, doenças causadas por vírus, tais como hepatites, 
herpes simples e herpes zoster, feridas infectadas quaisquer, inflamadas, de difícil 
cicatrização, como úlceras nas pernas, de origem vascular, arterial ou venosas 
(varizes), úlceras por insuficiência arterial, úlcera diabética, risco de gangrena, colites 
e outras inflamações intestinais crônicas, queimaduras, hérnia de disco, protrusão 
discal, dores lombares, dores articulares decorrentes de doenças inflamatórias 
crônicas, imunoativação geral, como terapia complementar para vários tipos de 
câncer. 
 
3.1 Algumas Contraindicações Para a Realização da Ozonioterapia 
 
A principal contraindicação é a deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato 
Desidrogenase (G6PD), conhecida como favismo, em função do risco de hemólise, 
bem como é contraindicada em casos de hipertireoidismo descompensado, diabetes 
mellitus descompensado, hipertensão arterial severa descompensada e anemia 
grave, pois é necessário que a estabilização clínica dessas situações sejam realizadas 
previamente à aplicação da ozonioterapia. 
Embora apresente vários benefícios, é importante que o profissional enfermeiro 
tenha conhecimento amplo de feridas para uma tomada de decisão a cerca da terapia, 
como tipos de feridas, classificações, processo cicatricial, tipos de necrose, formas de 
desbridamento, avaliação e documentação das lesões em prontuário clínico e 
convencional, seguindo todo o rigor preconizado nas Resoluções do COFEN – 
Conselho Federal de Enfermagem. 
É importante saber que doses excessivas de ozônio podem causar danos aos 
pacientes e doses baixas podem ser ineficientes, por isso, é recomendável que 
somente um profissional capacitado poderá indicar a dosagem e via de aplicação 
correta. 
Como o ozônio é um gás altamente instável e logo se recompõe a oxigênio, o 
gás deve ser gerado no local do uso, com equipamentos específicos, que produzem 
a mistura oxigênio-ozônio em concentrações específicas e precisas. 
Dentre as diversas Resoluções do COFEN, podemos destacar três, primeira, a 
Resolução 159/1993 (Consulta de Enfermagem) que busca identificar os fenômenos 
de enfermagem através dos sinais e sintomas durante a anamnese e exame físico, 
segunda, a Resolução 358/2009 (Sistematização da Assistência de Enfermagem 
aplicada através do Processo de Enfermagem) que visa avaliar e traçar condutas 
personalizadas para cada necessidade do paciente e por último a Resolução 
429/2012 (Registros de Enfermagem em Prontuário Clínico Convencional e 
Eletrônico), onde enfatiza-se a necessidade de seguir os princípios dos aspectos 
legais e éticos, evitando-se as infrações disciplinares e éticas, bem como negligência, 
imprudência e imperícia, documentando-se toda a assistência de enfermagem 
prestada. 
O profissional de enfermagem está diretamente relacionado ao tratamento de 
feridas, seja em serviços de atenção primária, secundária ou terciária, devendo dessa 
forma resgatar a responsabilidade de manter a observação intensiva com relação aos 
fatores locais, sistêmicos e externos que condicionam o surgimento da ferida ou 
interfiram no processo de cicatrização. 
Para tanto, é necessária uma visão clínica que relacione alguns pontos 
importantes que influenciam neste processo, aspectos nutricionais, infecciosos, 
medicamentosos e, sobretudo, o rigor e a qualidade do cuidado educativo. 
Vale salientar, ainda, a importância da associação dos curativos que serão 
utilizados a partir da sistematização do tratamento e de acordo com os aspectos e 
evolução da ferida, pensando-se sempre no tratamento em equipe interdisciplinar, 
visando um tratamento holístico. 
Figura 1 
 
 
Ozonioterapia no Brasil: Pode? Não Pode? Como Pode? 
 
“Ozonioterapia é uma prática integrativa e complementar de baixo custo, 
segurança comprovada e reconhecida, que utiliza a aplicação de uma mistura dos 
gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade 
terapêutica, já utilizada em vários países como Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, 
Rússia, Cuba e China, entre outros, há décadas”. 
A definição de ozonioterapia reproduzida acima é do Ministério da Saúde 
brasileiro e consta de um anexo da Portaria nº 702, de 21 de março de 2018, que 
incluiu novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares 
(PNPIC). 
A PNPIC teve início em 2006 com cinco modalidades de práticas integrativas. 
Em 2017, foram acrescentadas mais 14 e, em 2018, mais 10, incluindo a 
ozonioterapia. 
Considerou-se que ozonioterapia tem se mostrado eficiente no tratamento de 
feridas extensas e de difícil cicatrização, em processos isquêmicos, alérgicos e outros; 
apresenta atuação na desinfecção, no qual ainda há campo para ser esclarecido. 
Trata-se de terapia que tem promovido a atenção de pesquisadores em 
diversos países, por apresentar-se como alternativa de baixo custo e bons resultados. 
Por se tratar de uma terapia complementar, segundo relatos da literatura, tem 
auxiliado em muitos tratamentos, promovendo a cicatrização de feridas extensas e 
proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes, devido à melhora da 
oxigenação tecidual, imunomodulação, e propriedades antibacterianas e antifúngicas. 
A ozonioterapia é uma técnica de prescrição médica, mas de aplicabilidade, 
acompanhamento e avaliação do enfermeiro, por isso, o profissional de enfermagem 
deve estar sempre qualificado antes do uso da mesma, para uma tomada de decisão 
e acompanhamento amplo no processo cicatricial, visando identificar efeitos adversos 
a técnica, quando a mesma deverá ser associada ou mesmo retirada de uso, já que 
não existe muitas publicações sobre a temática. 
Portanto, no Brasil, a utilização terapêutica do ozônio ainda é muito reduzida e 
existem poucas informações sobre seu uso no tratamento de feridas, no entanto, 
evidencias existentes descrevem sobre seus benefícios, quando comparados com 
outras técnicas. 
Vale ressaltar, a importância de novos estudos que visem ampliar a Assistência 
de Enfermagem com uso desta técnica, mostrando experiências exitosas, efeitos 
adversos e contraindicações, visto a deficiência de produções sobre a terapia de 
ozonioterapia, favorecendo assim o uso habitual e seguro. 
 
3.2 Tratamento com Ozônio: Contraindicações e Efeitos Colaterais 
 
Em excesso, a aplicação de ozônio pode provocar problemas respiratórios, 
danos aos glóbulos vermelhos e até mesmo complicações fatais. 
Não por acaso, é fundamental realizar o procedimento com um profissional 
especializado. 
Um outro possível dano colateral é a baixa na glicose. Por essa razão, é 
recomendado que o paciente se alimente 3 horas antes da consulta; 
os diabéticos devem estar com os níveis glicêmicos devidamente controlados. 
No que diz respeito às contraindicações, o tratamento com ozônio é 
desaconselhado para grávidas, pessoas com infarto agudo do miocárdio, pacientes 
com dificuldades de coagulação e casosde intoxicação por álcool. 
https://www.corretoracedro.com.br/blog/dieta-na-diabetes-alimentos-permitidos-e-proibidos/
Pessoas que apresentam deficiência na enzima G6PD também não podem se 
submeter à terapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CUIDADOS, INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES AO SE APLICAR À 
ALTA FREQUÊNCIA 
 
A terapia de alta frequência pode ser usada como complemento na hidratação 
tecidual e revitalização facial; antisséptico após procedimentos cirúrgicos; após a 
limpeza de pele (tratamento da pele acneica); cauterização de pústolas; desinfecção 
do couro cabeludo; peticulose; alopecia; dermatite seborreica; pós-epilação; foliculite; 
psoríase; tratamento de frieiras e micoses na podologia; após extração de eponíquio 
na manicure e pedicure; feridas abertas; úlcera de pressão infectadas; pode ser usada 
com cuidado em pessoas portadoras de rosácea; e para permeação de ativos 
ionizáveis. 
As principais contraindicações são: marca-passo cardíaco, alterações de 
sensibilidade, pele com produtos inflamáveis, neoplasias (câncer) e gestantes 
(OLIVEIRA; PEREZ, 2008). 
Há também contraindicações em clientes com trombose venosa profunda, 
alergia à corrente, insuficiências renal e cardíaca, hipertensos e diabéticos 
descompensados. 
Se o cliente usar aparelhos auditivos, deverá tirá-lo, pois eles podem ser 
danificados ou desregulados pelo equipamento de alta frequência. Ele também não é 
recomendado para pessoas portadoras de epiléticos e com pinos ou placas metálicas 
no local da aplicação e cardiopatas. 
A seguir é possível apresentar uma tabela com as principais indicações e 
contraindicação para a prescrição do uso da alta frequência. 
Alguns cuidados são necessários, dentre eles: 
 Os aparelhos geradores de alta frequência deverão estar afastados a cerca de 
6 metros de outros aparelhos de corrente galvânica ou corrente farádica, se forem 
utilizados concomitantemente, pois há casos de atendimentos por mais de um 
profissional em cabines muito próximas. Lembrando que os cabos de outros aparelhos 
podem agir como antenas, captando as ondas eletromagnéticas produzidas pelos 
aparelhos de alta frequência e isto pode danificar o aparelho e/ou gerar algum perigo 
para o cliente sob tratamento; 
 É recomendado que o aparelho de alta frequência seja submetido a uma 
inspeção e manutenção preventiva em postos técnicos a cada 12 meses de utilização. 
(IBRAMED, 2012); 
 A conexão entre o eletrodo e o porta-eletrodo não deve tocar a pele do cliente, 
pois ele poderá sentir um choque elétrico muito forte. Também o profissional não deve 
jamais encostar-se a essa conexão; 
 Cliente não poderá receber o tratamento se a região estiver molhada ou úmida. 
A Ozonioterapia tem se mostrado eficaz em diversas áreas tanto para ajudar a 
curar uma patologia quanto para manter a homeostase corporal. Suas indicações são: 
afecções ortopédicas em gerais (tendinites, bursites, artroses, lesões musculares, 
entorses dentre outras), afecções de pele principalmente feridas, afecções 
circulatórias, gastrointestinais além de atuar no campo da estética e sobretudo para 
aumentar performance em atletas recreacional e de alta performance. 
Porém existem algumas contra indicações e efeitos adversos que devemos 
sempre nos precaver antes de ministrarmos ozônio. 
A contraindicação absoluta da técnica é a detecção da deficiência da enzima 
Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), uma vez que existe o risco de hemólise 
(destruição das hemácias), por esse motivo é recomendado que se dose o nível da 
enzima antes que qualquer aplicação de ozônio. 
Em casos de hipertireoidismo descompensado, Diabetes Mellitus 
descompensado, hipertensão artéria severa, Anemia grave é necessário que o 
paciente esteja estável para que o profissional aplique a técnica. Existem ainda 
contraindicações relativas como: intoxicação aguda por álcool, hemorragia recente de 
órgãos, gravidez recente (até 3 meses) ou mesmo suspeita, caquexia, histórico de 
convulsão e condições que apresentam alto estresse oxidativo. 
Os efeitos colaterais da Ozonioterapia são mínimos: dor pela picada da agulha, 
sensação de queimação transitória (fato que ocorre quando a inflamação esta muito 
aguda ou quando o aplicador faz uma pressão maior na hora da ingestão do gás), 
flatulência em caso de insuflação retal, hipotensão ortostática e hipoglicemia 
transitória motivo pelo qual recomenda-se que o paciente não esteja em jejum. 
 
 
 
4.1 Contraindicações e Efeitos Adversos da Ozonioterapia 
 
Nem todo paciente está apto a receber uma terapia com ozônio, as principais 
contraindicações relatadas na literatura são, intoxicação aguda por álcool, pacientes 
com problemas cardíacos, gestantes ou lactantes, anemia severa, miastenia severa, 
trombocitopenia, hipertireoidismo, deficiência da enzima glucose-6-fosfato 
desidrogenase. 
E os principais efeitos colaterais são: irritação das vias aéreas, rinite, tosse, dor 
de cabeça, náusea, vômitos, breve interrupção da respiração, enfisema e ataque 
cardíaco (FERREIRA, 2014; FREITAS et al., 2010; SEIDLER et al., 2008). 
No presente instante, existem debates e muita atenção voltada para uma 
adequada dose terapêutica, pois, se for aplicada doses impróprias, a aplicação será 
inútil ou toxico, o que torna muitas vezes sua aplicação controversa e questionada na 
literatura. 
Apesar do aumento de pesquisas sobre a aplicação terapêutica do ozônio na 
odontologia, há um relativo charlatanismo quanto aos estudos teóricos e clínicos 
(FERREIRA, 2014; TRAINA, 2008). 
Quando em doses terapêuticas o ozônio é aplicado de forma tópica, sua 
segurança e efetividade são comprovados. Seu correto uso quase que inviabiliza a 
chance de acontecer uma reação adversa (FREITAS et al., 2010; SERRA, 2018). 
Sendo o ozônio uma biomolécula, não existe alergia o que confere ainda mais 
segurança à ozonioterapia. Sendo assim, a ozonioterapia mostra a ser um grande 
horizonte a ser pesquisado, voltando o seu direcionamento para pesquisas sobre sua 
efetividade e seu desempenho biológico que certifique o controle das suas ações 
terapêuticas (CHAVES et al., 2017; FERREIRA, 2014; TRAINA, 2008). 
A área da saúde esta evoluindo dia após dia, e a Odontologia não fica de fora 
dessa. Dentre essa evolução, a terapia com ozônio tem sido mais benéfica quando 
comparadas com as modalidades terapêuticas convencionais. Seu uso é uma 
modalidade de tratamento promissora para várias patologias bucais. Mas, deve-se ter 
em mente que atualmente o ozônio é um complemento a outras modalidades 
convencionais de tratamento e deve ser usado em combinação até que mais 
pesquisas mostrem os benefícios no uso independente (SIVALINGAM et al., 2017). 
 
 
4.2 Cautela no uso da Ozonioterapia 
 
Por seis votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os 
efeitos da lei que autorizava o uso e a distribuição, no Brasil, da fosfoetanolamina, a 
chamada “pílula do câncer”. Na mesma sessão de julgamento, em maio de 2016, os 
ministros mantiveram suspensas as decisões judiciais que obrigavam o Governo a 
fornecer a substância a pacientes que fizessem esse pedido. 
Esse foi o ponto final de um processo que evoluiu por caminhos tortos e pode 
ser tomado como exemplo máximo dos prejuízos que podem ser causados pela 
inadequada aproximação do Legislativo com o mundo da ciência. Trata-se de 
questões técnicas que são indevidamente avaliadas sob um prisma político, que nem 
sempre observa as implicações de uma medida desse porte sobre a vida e a morte 
de pacientes. 
A decisão do STF atendeu a um pedido da Associação Médica Brasileira (AMB) 
contra a vigência da lei, aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela então 
presidente Dilma Rousseff. A comunidade médica permitir a vigência daquela regra 
seria a senha para o aumento de complicações de saúde e óbitos decorrentes do 
abandono de tratamentosem função de uma droga sem reconhecida eficácia e 
segurança. 
Pouco mais de dois anos depois, o Brasil se vê às voltas com uma situação que 
caminha para desfecho semelhante. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do 
Senado aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) nº 227/17, que autoriza a 
prescrição da ozonioterapia em todo o País. Como não houve recurso para votação 
em Plenário, a matéria seguiu para a Câmara dos Deputados. 
Ozonioterapia é um procedimento que consiste na aplicação de gases oxigênio 
e ozônio por diversas vias, como intravenosa ou intramuscular, com objetivo 
terapêutico. Apesar de praticada em diferentes países, ela ainda carece de garantias 
de sua eficácia e segurança, as quais não podem ser negligenciadas por profissionais 
e pacientes. 
Ou seja, o PL que tramita no Congresso Nacional pode colocar o cidadão em 
situação de risco irremediável. Esperamos que os parlamentares escutem os 
argumentos do Conselho Federal de Medicina (CFM) e dos médicos sobre o tema e 
entendam a rota equivocada pela qual adentraram, mesmo com as melhores das 
intenções. 
Se insistirem nesse caminho, restará recorrer ao STF para que, mais uma vez, 
se estabeleça a ordem. Antecipando-se aos fatos, o CFM já expressou, por meio de 
Resolução publicada no Diário Oficial da União, sua visão sobre o tema. 
O documento proíbe aos médicos a prescrição desse tipo de tratamento dentro 
dos consultórios e hospitais. A exceção pode acontecer em caso de participação dos 
pacientes em estudos de caráter experimental, com base em protocolos clínicos e 
critérios definidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). 
Isso implica em assegurar aos participantes das pesquisas suporte médico-
hospitalar em caso de efeitos adversos, a garantia de sigilo e anonimato e a gratuidade 
do acesso ao procedimento. 
Ao tomar essa decisão, o CFM deixa claro que o uso benéfico da ozonioterapia 
em tratamentos clínicos ainda está longe de ser uma unanimidade positiva. De acordo 
com a Autarquia, o volume de estudos e trabalhos científicos adequados sobre a 
prática ainda é incipiente e não oferece as certezas necessárias. 
Mais de 26 mil trabalhos sobre esse tipo de tratamento foram analisados, mas 
nem todos tinham boa amostragem ou dados completos. Para o CFM, esse quadro 
exige mais pesquisa em busca de conhecimento sobre o tema. 
Afinal, logo de início já causa espanto o número de problemas que a 
ozonioterapia diz curar e tratar. Não há na história da medicina registro de droga ou 
procedimento contra mais de 200 doenças, algumas delas graves, como hepatite, 
hérnia, câncer e aids. 
Em meio a esse debate, ressaltamos o equilíbrio como tema tratado pelo CFM, 
que não quer ver um novo episódio, similar ao da fosfoetanolamina, desaguar no 
Poder Judiciário que, há dois anos, sentenciou em sua decisão sobre o tema: “o 
Congresso Nacional, ao permitir a distribuição de remédio sem o controle prévio de 
viabilidade sanitária, não cumpriu com o dever constitucional de tutela da saúde da 
população”. 
A ozonioterapia está contraindicada para os quadros de hipertireoidismo, 
gestantes e lactantes, hemorragia ativa, anemia severa, deficiência de Glicose-6-
Fosfato Desidrogenase (G6PD) também chamada favismo, miastenia severa, 
trombocitopenia, ferro sérico livre alto, patologias com alto stress oxidativo 
(compensar antes), doenças autoimune, intoxicação por álcool, infarto do miocárdio 
recente, alérgicos ao ozônio, Diabetes Mellitus (DM) descompensado, Hipertensão 
Arterial Severa (HAS) e pacientes medicados com IECA (inibidores da enzima 
conversora de angiotensina). Para que ocorra a utilização da ozonioterapia, é 
necessária a estabilização clínica dessas situações. 
Efeitos colaterais também podem estar presentes, como irritação das vias 
aéreas, rinite, tosse, cefaleia, náuseas, vômitos, breve interrupção da 
respiração, enfisema, angina instável e dependendo das concentrações elevadas, 
pode gerar danos irreversíveis à saúde como complicações neurológicas e até óbito. 
No caso de intoxicação acidental, indica-se posicionar o paciente em decúbito dorsal 
e administrar via inalatória oxigênio umidificado, além de vitamina “C”, vitamina “E” e 
acetilcisteína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. PRINCÍPIOS DA APLICAÇÃO DO OZÔNIONA MEDICINA E 
ODONTOLOGIA 
 
O ozônio, produzido a partir do oxigênio puro e misturado ao mesmo, pode ser 
usado com finalidade médica/odontológica. À aplicação da mistura gasosa oxigênio-
ozônio por diversas vias de administração com finalidade terapêutica dá-se o nome 
de Ozonioterapia (ABOZ1). 
Geralmente, a proporção de oxigênio/ozônio utilizada para essa finalidade é de 
0.05% a 5% de ozônio (O3) para 95% a 99.95% de oxigênio (O2) (Bocci2). Graças à 
instabilidade da molécula de ozônio, a forma médica/odontológica deve ser preparada 
imediatamente antes do uso, porque menos de uma hora depois menos da metade 
da mistura permanece a mesma e a outra parte se transforma novamente em oxigênio. 
A consequência desta propriedade é a impossibilidade de armazenamento por 
um longo período de tempo. Para o uso posterior é necessário associá-lo a algum 
veículo que de acordo com a viscosidade, a decomposição do ozônio em oxigênio 
pode ocorrer de maneira mais rápida ou mais lenta, aquoso ou viscoso 
respectivamente. 
O equipamento necessário para a produção do ozônio para utilização 
médica/odontológica é composto pelo gerador de ozônio com calibração de fluxo e 
regulador de concentração, cilindro de oxigênio com grau de pureza medicinal, um 
destrutor com minerais ou carvão ativado para converter o ozônio que não é utilizado 
em oxigênio e mangueiras fabricadas com material ozônio-resistentes, sendo a mais 
comum e mais facilmente encontrada, as mangueiras de silicone. 
Acrescenta-se a esta ilustração a coluna de vidro com destrutor para produção 
da água ozonizada. 
O destrutor de ozônio constitui um item imprescindível para a segurança da 
equipe que trabalha com o gás, 8 pois se inalado pode trazer conseqüências 
respiratórias. 
O fluxo de oxigênio ideal para a produção do ozônio é determinado pelo 
fabricante do gerador. 
 
 
 
 
6. TOXICIDADE DO OZÔNIO 
 
Complicações com a ozonioterapia não são frequentes, apenas em 
0.0007/aplicação. A inalação do ozônio pode ser tóxica ao sistema pulmonar e outros 
órgãos. 
Como efeitos colaterais conhecidos registram-se lacrimejamento e irritação das 
vias aéreas superiores, rinite, tosse, dor de cabeça e ocasionalmente náusea e vômito 
(Bocci2,Nogales et al.3). 
Devido ao poder oxidativo do ozônio, todos os materiais em contato com o gás 
devem ser ozônio resistentes, como vidro, silicone e Teflon (ViebahnHansler4 ). Em 
caso de intoxicação o paciente deve ser deitado, fazer inalação com oxigênio 
umidificado e administrar ácido ascórbico, vitamina E e acetilcisteína (Viebahn-
Hansler4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. POTENTE MECANISMO DE AÇÃO 
 
A ação do ozônio se dá por várias vias e cadeias bioquímicas. Notadamente 
um potente antimicrobiano e graças ao seu poder oxidante tem importante ação sobre 
bactérias, vírus e fungos. Para aplicações tópicas do ozônio, sua principal ação se dá 
com o poder antimicrobiano e propriedades cicatrizantes, acelerando a reparação e 
como eficiente imunoativador. 
Sistemicamente, o ozônio apresenta importante ação na ativação do 
metabolismo das células vermelhas do sangue pelo aumento do 2,3- difosfoglicerato 
que é responsável pela quebra da ligação da oxihemoglobina, liberando maior 
quantidade de oxigênio para o tecido. 
Desse oxigênio produzido, 95 a 98% são convertidos em ATP que não é 
dependente da glicose e os outros 2 a 5% do oxigênio são convertidos em radicais 
livres, causando um efeito de estresse oxidativo agudo na célula, pela liberação das 
Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), dessa forma,estimulando o sistema anti-
oxidante das células e consequentemente a liberação de enzimas anti-oxidantes. 
Esse fenômeno pode ser visto como aumento no metabolismo geral celular. 
Também apresenta importante ação sobre as células imunocompetentes, ativando 
moderadamente as células mononucleares e promovendo a liberação de citocinas (IL-
1, IL-2, IFN-ɤ, TNF-α e TGF-β). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. ASSOCIAÇÃO DO OZÔNIOA DIFERENTES VEÍCULOS 
 
Com a finalidade de aumentar a meia vida do ozônio, associa-se o gás a 
diferentes veículos que na dependência de sua viscosidade pode retardar a 
degradação do ozônio. Dessa forma, sua aplicação está indicada apenas 
topicamente, sendo contra indicada para a aplicação sistêmica. 
 
8.1 Água Ozonizada 
 
O ozônio diluído em água apresenta uma potente ação antimicrobiana, 
comparável ao hipoclorito de sódio 2,5% (Nagayoshi et al.5). Sua produção depende 
de fatores críticos para proporcionar segurança e confiabilidade em sua ação. Dentre 
esses fatores pode-se relacionar principalmente o grau de pureza e temperatura da 
água a ser submetida, para tal é altamente recomendável a utilização da água 
bidestilada e em baixas temperaturas. 
Arelação é determinada por quanto menor a temperatura maior a meia vida do 
ozônio. A possibilidade de diluição do ozônio em outro meio aquoso que não a água 
recai sobre um risco em potencial de formação de subprodutos. A ozonização, por 
exemplo, da solução salina (soro fisiológico) ocorre a formação de ácido hipocloroso. 
A utilização de geradores de ozônio que utilizam o ar ambiente 10 como fonte 
de oxigênio, no momento da ozonização da água ocorre a formação de compostos 
nítricos, e assim por diante. 
Retomando, o grau de pureza do oxigênio, a qualidade da água e sua 
temperatura são condições fundamentais para a correta produção e efetiva ação do 
ozônio como agente terapêutico. A água que passa pelo processo de ozonização não 
é capaz de absorver na totalidade a concentração determinada pelo gerador de ozônio 
(ViebahnHansler4; Bocci2). 
Tal fato é confirmado por Nogales et al.6, que usando as concentrações de 5, 
20 e 40 µg/mL determinadas pelo gerador de ozônio, conseguiram a concentração 
final de 2, 4 e 8 µg/mL, respectivamente, que foi aferida por teste colorimétrico. 
O tempo necessário que ozônio deve ser borbulhado na água para que ocorra 
a saturação é de 5 minutos (ViebahnHansler4; Bocci2). Para aumentar a estabilidade 
do ozônio na água é recomendável que seja armazenada em frasco de vidro, fechado 
e mantido sob refrigeração. 
Inúmeros trabalhos avaliaram a efetividade antimicrobiana da água ozonizada 
(Velano et al.7 ; Nagayoshi et al.8 ; Arita et al.9 ; Hems et al.10; Huth et al.11; Estrela 
et al.12; Cardoso et al.13; Nogales et al.6), assim como o grau de biocompatibilidade 
(Nagayoshi et al.8 ), podendo ser indicada para o uso tópico no tratamento de lesões 
de origem infecciosa, como por exemplo, bochechos para pacientes com desordens 
periodontais (Nagayoshi et al.8), lesões herpéticas (Macedo e Cardoso14), auxiliando 
na cicatrização e manutenção da assepsia local. 
 
8.2 Óleo Ozonizado 
 
A introdução do ozônio na prática médica e odontológica condicionou a busca 
de novas estratégias terapêuticas, levando em consideração as propriedades 
químicas que esse gás possui e sua interação com biomoléculas. Neste contexto, os 
óleos de origem vegetal se converteram em um meio adequado para a aplicação 
tópica e tratamento de inúmeras patologias. 
Por ser um veículo viscoso, a degradação do ozônio é mais lenta que na água, 
podendo durar por meses e até ano se for acondicionado sob refrigeração. Os óleos 
vegetais mais comumente utilizados são o azeite de oliva e azeite de girassol. 
Entretanto, Cruz et al.15 propuseram como alternativa a ozonização do 
propilenoglicol, que para a utilização em Endodontia apresenta um potencial bastante 
interessante. Dessa forma, concluíram que o propilenoglicol, azeite de girassol e de 
oliva, nessa ordem, apresentaram grande interação com o ozônio. 
A filia do ozônio pelos óleos vegetais se dá pela oxidação de uma cadeia de 
carbono presente em sua estrutura química a qual transforma o O3 em triozonídeos, 
que são os elementos que configuram o mecanismo de ação do óleo ozonizado. 
Estudos toxicológicos demonstraram que o produto não é mutagênico ou 
genotóxico e não possui efeitos colaterais em humanos (Bocci2). 
 
Aplicação na Odontologia 
Na prática odontológica, o ozônio tem sido proposto como uma alternativa 
antisséptica, graças à potente ação antimicrobiana, e alta biocompatilibilidade com 
células mamíferas. 
As novas estratégias terapêuticas para tratamento da infecção e inflamação 
devem levar em consideração não apenas o poder antimicrobiano das substâncias 
utilizadas, mas também a influência que esta exerce sobre a resposta imune do 
paciente. 
Ação antimicrobiana do ozônio frente a diferentes microrganismos 
Microrganismos Estudo relacionado Enterococcusfaecalis, 
StreptococcusmutansNagayoshi et al. 2004 Enterococcusfaecalis Estrela et al. 2006 
Actinomycesnaeslundii, Veillonella díspar, Fusobacteriumnucleatum, 
Streptococcussobrinus, Streptococcusoralis, Candidaalbicans Müller et al. 2007 
Enterococcusfaecalis Silveira et al. 2007 Enterococcusfaecalis, Candidaalbicans, 
Peptostreptococcus micros, Pseudomonas aeruginosa Huth et al. 2008 
Enterococcusfaecalis, cândida albicans e endotoxina de Escherichia coli Cardoso et 
al. 2008 Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, 
EnterococcusfaecalisNogales et al. 
A água ozonizada tem mostrado, por meio das pesquisas, incrível 
aplicabilidade com resultados realmente promissores. A periodontia advogada o uso 
da forma aquosa em bochechos, diminuindo a adesão de placa à superfície dental, 
assim como neutralizando totalmente culturas de Staphylococcus aureus (Nagayoshi 
et al.8). 
Ainda na periodontia, a água ozonizada mostrou-se mais biocompatível quando 
comparadas a outros antissépticos, inclusive o gás ozônio, quando aplicada em célula 
epitelial oral e fibroblasto de gengiva (Huth et al.16). 
 A água ozonizada também se mostrou eficiente na redução de 
Candidaalbicans aderidas às próteses totais (Arita et al.9). Já o óleo ozonizado 
apresentou excelentes resultados no tratamento de alveolites. Quando comparado 
com o tratamento convencional apresentou um nível de cura superior (Guerra et 
al.17). 
Macedo e Cardoso demonstraram a importante ação do óleo no tratamento 
local de feridas herpéticas e osteomielites. 
A aplicação do gás ozônio também é uma proposta pertinente e com resultados 
excelentes. A cariologia é a área que apresenta maior quantidade de estudos 
relacionados. 
O gás mostrou-se extremamente eficaz na sua aplicação, reduzindo 99,9% da 
microbiota em 20 segundos de aplicação em cáries incipientes e de raiz (Holmes18). 
Neste caso, a aplicação do gás é feita por meio de um gerador de ozônio 
especificamente desenvolvido para a Odontologia. 
Entretanto, estudos apontam a ineficiência do ozônio em atuar nos tecidos mais 
profundos à cárie (Rickard et al.19; Baysan e Beigton20). 
Em um estudo in vitro, Tarci et al. compararam a ação do gás ozônio ao laser 
KPT em dentes extraídos e contaminados com Enterococcusfaecalis e concluíram que 
o ozônio foi mais eficaz na redução microbiana que o laser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. ENDODONTIA 
Por ser um agente oxidante mais poderoso que o cloro, o ozônio justifica a 
remoção de proteínas das lesões, permitindo a perfusão de íons cálcio e fosfato 
regionais e, conseqüentemente, a reparação do tecido ósseo periapical. 
Os fatores de reversão das lesões relacionadas ao endodonto devem prever a 
intervenção por efeito mecânico, por efeito de irradiação, fotossensibilizador e por 
ação oxidativa do gás sobre as áreas tratadas. 
Cabeaclarar que o tratamento da região perirradicular em toda a sua extensão, 
por meio destas terapias coadjuvantes, tem por objetivo a redução da microbiota 
instalada em nichos ecológicos invariavelmente bem estruturados e de baixa 
susceptibilidade à ação das técnicas tradicionalmente realizadas. 
A Ozonioterapia é uma modalidade terapêutica que apresenta um forte apelo 
para o uso clínico como coadjuvante à terapia endodôntica. Dessa forma, alia os 
requisitos de potente ação antimicrobiana (Nagayoshi et al.5; Estrela et al.12; Cardoso 
et al.13; Huth et al.22, Nogales et al.3,6) e biocompatibilidade (Nagayoshi et al.5), 
sendo responsável consequentemente pela promoção da bioestimulação, 
aumentando a oferta de oxigênio tecidual, com um efeito antimicrobiano 
extremamente potente. 
Foi mostrado também, por Huth et al. que a água ozonizada apresenta uma 
importante ação anti-inflamatória. 
Durante a terapia endodôntica, o ozônio pode ser aplicado em todas as suas 
formas, seja o próprio gás in natura (Holmes), água ozonizada (Estrela et al.12, 
Cardoso et al.13, Nogales et al.6) e o óleo ozonizado, na fase do preparo químico 
cirúrgico (Ferreira et al.24) e/ou como medicação intracanal (Silveira et al.25). 
 Fase do Preparo Químico Cirúrgico Nagayoshi et al. (2004) compararam a 
efetividade da água ozonizada e agentes irrigantes usados em endodontia. 
Os autores utilizaram dentes contaminados com Enterococcusfaecalis e 
Streptococcusmutans. Depois da irrigação, foi possível observar que a viabilidade dos 
microrganismos testados presentes nos túbulos dentinários decresceram 
significativamente. Quando a agitação foi associada com a água ozonizada, o 
resultado foi o mesmo apresentado pela solução de hipoclorito de sódio 2.5%. 
Os autores concluíram que a água ozonizada é perfeitamente adequada para 
a terapia endodôntica. 
Paralelamente, os autores avaliaram a citotoxicidade da água ozonizada na 
concentração de 4 mg/L sobre fibroblasto de ratos. Usando o teste MTT, os 
pesquisadores compararam a água ozonizada, hipoclorito de sódio 2.5%, água 
destilada e meio PBS como controle. 
Os resultados mostraram que não houve diferença estatística entre o meio 
PBS, água destilada e a água ozonizada, ao contrário da alta agressividade do 
hipoclorito de sódio. Os autores também mostraram a baixa toxicidade do ozônio 
sobre os fibroblastos de ratos. 
Cardoso et al. (2008) avaliaram a efetividade da água ozonizada como um 
agente irrigante para eliminar Enterococcusfaecalis e Candidaalbicans e ainda 
neutralizar endodotoxinas do sistema de canais radiculares. Vinte e quatro dentes uni 
radiculares foram contaminados com as suspensões bacterianas e em outros 24 
dentes foram incubados a endotoxina. 
O estudo microbiológico foi realizado pela coleta pré e pós os procedimentos 
químico-mecânicos. Na análise dos resultados, os autores concluíram que a água 
ozonizada, como um agente irrigante, reduziu dramaticamente o número de 
Enterococcusfaecalis e Candidaalbicans. 
Embora a redução foi percebida na primeira coleta, um aumento significativo 
na segunda coleta sugeriu a falta do efeito residual da água ozonizada. Paralelamente 
a água ozonizada não se mostrou capaz de neutralizar as endotoxinas. 
De acordo com Lynch (2008) o ozônio foi proposto como um agente 
antisséptico baseado nos estudos de sua atividade antimicrobiana tanto como gás 
como água ozonizada. 
O ozônio é efetivo quando prescrito em uma concentração apropriada e 
aplicado corretamente após os procedimentos básicos e tradicionais de limpeza, 
desinfecção e modelagem. 
A melhora na ação do ozônio acontece em regiões com poucos debris 
orgânicos. Nogales et al. (2009) compararam a ação antimicrobiana de três diferentes 
concentrações de água ozonizada sobre Staphylococcus aureus, 
Enterococcusfaecalis e Pseudomonasaerugininosa. 
As suspensões bacterianas foram cultivadas e submetidas às concentrações 
de 2 µg/mL, 5 µg/mL e 8 µg/mL. O tempo de contato de 1 minuto foi estabelecido e 
em seguida, a coleta microbiológica foi realizada. Em paralelo, 1 mL de cada 
suspensão foi transferido para o meio de cultura e incubado por 7 dias e avaliado a 
turbidez. 
No final de cada experimento, a maior concentração da água ozonizada (8 
µg/mL) foi a única que não foi possível observar as unidades formadoras de colônias. 
Assim, os autores focaram a atenção na atividade antimicrobiana da água 
ozonizada nesta concentração. 
Na busca pelo estabelecimento de um protocolo de aplicação no tratamento 
endodôntico, Nogales et al. (2010) compararam a ação antimicrobiana de 4 protocolos 
endodônticos em 180 dentes contaminados com Staphylococcus aureus, 
Enterococcusfaecalis e Pseudomonas aeruginosa. 
Grupo I – controle de contaminação; 
Grupo II – protocolo tradicional proposto pela Universidade de São Paulo que 
preconiza a associação do hipoclorito de sódio 1% ao Endo-PTC e irrigação final com 
EDTA-T. 
Grupo III – o mesmo protocolo proposto pelo Grupo II acrescido de 10 mL do 
gás ozônio na 16 concentração de 40 µg/mL; e finalmente Grupo IV – o protocolo do 
Grupo II associado a 10 mL da água ozonizada em 8 µg/mL. 
Os resultados mostraram que o Grupo IV foi o mais efetivo na eliminação dos 
microrganismos e nenhuma UFC foi detectada. 
Assim, foi possível concluir que o ozônio é perfeitamente adequado e uma 
opção valiosa à terapia endodôntica e a água ozonizada em 8 µg/mL é a concentração 
ótima a ser utilizada nesse tratamento. 
Nogales et al. (2011) compararam a citotoxicidade de 3 diferentes 
concentrações da água ozonizada em fibroblastos de gengiva humana. Assim, os 
autores aplicaram as concentrações de 2 µg/mL, 5 µg/mL e 8 µg/mL e o PBS como 
controle. 
O contato direto das células com os grupos experimentais ocorreu por 1 minuto 
e a avaliação da viabilidade celular nos tempos experimentais de 0, 24, 48 e 72 horas. 
Os resultados mostraram que a maior concentração da água ozonizada promoveu o 
maior decréscimo na viabilidade celular em 0 hora. Entretanto, ao final do 
experimento. 
Após 72 horas, esta foi a concentração que promoveu o maior estímulo. Os 
autores concluíram que a água ozonizada apresenta uma importante 
biocompatibilidade aos fibroblastos de gengiva. 
Ferreira (2012) compararam a remissão da lesão periapical em um estudo 
clínico com 36 pacientes com diagnóstico de periodontite apical. O autor realizou 
controles radiográficos Poe 3 e 6 meses. 
Os indivíduos foram divididos aleatoriamente e 3 diferentes protocolos 
endodônticos: 
Grupo I – controle de tratamento, proposto pela Universidade de São Paulo e 
hidróxido de cálcio como medicação intracanal. 
Grupo II – o mesmo protocolo escrito pelo grupo anterior associado a 10 mL de 
gás ozônio a 40µg/mL injetado intracanal e o óleo ozonizado como medicação 
intracanal. 
Grupo III – o mesmo protocolo descrito pelo Grupo I associado a 10 mL de água 
ozonizada em 8µg/mL e óleo ozonizado como medicação intracanal. 
A avaliação dos resultados revelou que o Grupo II, que utilizou o gás ozônio 
apresentou a melhor resposta e a reparação mais rápida, com diferenças estatísticas 
significantes. 
O Grupo III foi o único que não apresentou nenhum relato de dor pós-
operatória. De acordo com os resultados os autores concluíram que a inserção do 
ozônio ao protocolo 17 tradicional torna a terapia assintomática e a concentração do 
gás ozônio de 40µg/mL leva a um reparo mais favorável do que os outros grupos com 
diferença significante. 
 
9.1 Medicação Intracanal 
 
Para a utilização do ozônio na fase de medicação intracanal é necessário a 
veiculação em um meio que permita a liberação gradual do ozônio e que sua 
degradação seja moderada. Nesse sentido, o óleo ozonizado apresenta-se indicado. 
Siqueira Jr et al. avaliaram histológica e histobacteriologicamente a resposta dos 
tecidos periapicais de cães ao tratamento endodôntico realizado emsessão única ou 
em duas sessões usando como medicação intracanal o óleo ozonizado ou a pasta de 
hidróxido de cálcio com paramonoclorofenol. 
Como resultado, obteve-se que quando o hidróxido de cálcio associado ao 
paramonoclorofenol foi utilizado, a taxa de sucesso aumentou para 74% e quando o 
óleo ozonizado foi empregado o índice de sucesso foi de 77%. 
Concluindo, assim, que o óleo ozonizado pode ser utilizado como medicação 
intracanal. Na tentativa de se obter um veículo capaz de receber e manter o ozônio 
por um longo período e que apresente a propriedade de hidrossolubilidade, ao 
contrário do óleo, Cruz et al. avaliaram a capacidade de associação do ozônio com 
diferentes veículos (azeite de oliva, azeite de girassol e propilenoglicol) e 
medicamentos de ação prolongada (propilenoglicol com hidróxido de cálcio e 
paramonoclorofenol com hidróxido de cálcio). 
Diante da metodologia aplicada, os autores concluíram que o propilenoglicol 
apresentou a melhor capacidade de associação ao ozônio, seguidos pelo 
propilenoglicol com hidróxido de cálcio, azeite de girassol, azeite de oliva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. PERIODONTIA 
A literatura científica concorda que a água ozonizada é uma alternativa 
perfeitamente viável aos procedimentos e terapia periodontal. Nagayoshi et al. (2004) 
avaliaram o efeito da água ozonizada (4 mg/L) sobre vários microrganismos e um 
modelo de placa dental experimental. 
Após 10 segundos de contato quase nenhum microrganismos foi detectado. 
Ainda mais, a água ozonizada inibiu fortemente a formação e adesão da placa dental. 
Assim os autores concluíram que a água ozonizada pode ser útil na redução 
da infecção causada por esses microrganismos presentes na placa dental. 
O gás na concentração de 42.2 mg/L foi aplicado nas bolsas periodontais por 1 
minuto e esse procedimento foi repetido por 3 vezes, a cada 2 dias. Todos os 
parâmetros clínicos avaliados nos grupos experimentais foram reduzidos após o 
tratamento. 
A raspagem e aplainamento com a aplicação do ozônio proporcionou um 
aumento nos níveis de MMP nos pacientes com periodontite agressiva. Os autores 
concluíram que a raspagem seguida pela ozonioterapia não alterou significativamente 
os parâmetros clínicos periodontais em pacientes com periodontite crônica e 
agressiva. 
Dhingra et al. (2011) avaliaram os efeitos clínicos na inflamação de uma 
irrigação subgengival com a água ozonizada em 15 pacientes ortodônticos, também 
com a finalidade de relacionar of efeitos clínicos com a atividade enzimática do lactato 
dehidrogenase e fluido gengival crevicular. 
A água ozonizada em 0.1 mg/L foi aplicada com uma agulha de 20 gauges 
conectada a um equipamento que produz e dispensa a água ozonizada. Um período 
de 5-10 minutos foi gasto com a irrigação para cada paciente. 
Os autores concluíram que uma única irrigação com a água ozonizada pode 
ser efetiva para reduzir a inflamação gengival em pacientes ortodônticos, que também 
é refletido na redução dos níveis da enzima LDH. Huth et al. (2011) avaliaram a 
efetiviadade antimicrobiana do gás ozônio e a água ozonizada comparando com a 
clorexidina 0.2 e 2% contra microrganismos presentes na doença periodontal. 
Todos os espécimes, na forma planquitônica e biofilme foram expostos por 1 
minuto ao gás ozônio, água ozonizada, clorexidina e PBS (controle). A taxa de morte 
foi influenciada pelas espécies de bactéria e pelo tipo e concentração do agente. 
Não houve diferença entre o ozônio gás e água comparados com a clorexidina 
2%, mas a ozonioterapia foi mais efetiva que a clorexidina 0.2%. Assim, os autores 
concluíram que tanto o gás como a água ozonizada em concentrações altas merecem 
maiores investigações como antisséptico na terapia periodontal. 
O uso de ozônio aquoso em feridas ósseas foi capaz de estimular a 
neoformação de vasos sanguíneos e a migração de osteoclastos em animais 
diabéticos, ou seja, com a reparação tecidual deficiente (Frascino et al.,2013). 
O ozônio tem sido utilizado de forma experimental e terapêutica para o 
tratamento da alveolite pós-exodontia. 
Em 1997, Guerra et al. publicaram os resultados de um estudo que comparou 
a eficácia da aplicação de óleo ozonizado com o tratamento convencional para o 
tratamento da alveolite. 
Os autores descrevem que, nos pacientes submetidos ao tratamento com óleo 
ozonizado foi possível obter a cura em 46% dos casos, porem sem diferenças 
estatisticamente significantes. 
Sanchez (2011) realizou a aplicação de óleo ozonizado em um modelo 
experimental de alveolite em ratos. 
Os resultados mostram que o óleo ozonizado induziu a instalação de um 
intenso processo inflamatório seguida por um importante estímulo osteogênico. 
A Ozonioterapia tem sido descrita como uma técnica coadjuvante viável para 
auxiliar o tratamento de pacientes portadores de doenças que comprometem a 
reparação tecidual (Bocci, 2004a, 2006; Re et al., 2008) e pode ser considerada uma 
importante forma de terapia adjuvante para auxiliar em diversos tratamentos. 
O uso consciente da Ozonioterapia para auxiliar a reparação dos tecidos 
poderá permitir ao Cirurgião-dentista que pratica a cirurgia oral, ter em mãos uma 
outra forma de ferramenta para alcançar o resultado esperado de seus procedimentos 
cirúrgicos. 
A regulamentação e controle da Ozonioterapia se farão necessários para a 
segurança dos pacientes e manutenção da qualidade do serviço odontológico 
prestados. 
 
11. ESTÉTICA 
 
Elhamid e Masallam (2010) avaliaram o efeito do gel ozonizado, um agente 
clareador à base de peróxido de carbamida e uma pasta de polimento na cor e na 
topografia da superfície de um compósito de resina corado. 
Neste estudo os autores usaram 90 discos de resina que foram divididos 
aleatoriamente em 3 grupos de acordo com a solução de imersão utilizada – chá, 
refrigerante ou saliva artificial. 
Cada grupo foi subdividido em mais 3 subgrupos de acordo com o tratamento 
clareador aplicado: peróxido de carbamida 30%, gel ozonizado ou pasta de polimento. 
Os autores concluíram que as soluções de imersão têm uma influência positiva na cor 
da resina. 
Também que o gel ozonizado é um agente clareador eficiente e tem um mínimo 
efeito adverso na rugosidade superficial do dente. 
Tessier et al. (2010) avaliaram a eficácia do ozônio no clareamento de manchas 
por tetraciclina em incisivos de ratos. O ozônio foi aplicado por 3 e 5 minutos então os 
dentes foram fotografados e os incisivos do grupo controle e experimental foram 
seccionados e comparados com uma escala de cor para visualmente avaliação da 
cor. 
Os autores concluíram que o ozônio apresenta grande eficácia quando utilizado 
para clarear manchas amareladas provenientes de tetraciclina em dentes de ratos. 
Grundlingh et al. (2012) compararam o OzicureOxygenActivator (ozônio) com o 
OpalescenceQuick usando randomicamente blocos para avaliar a mudança de cor 
dos dentes. 
Os autores usaram 99 dentes divididos em 3 grupos e concluíram que o grupo 
do ozônio não mostrou diferença estatística para o OpalescenceQuick. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. ODONTOLOGIA MINIMAMENTE INVASIVA 
 
Baysan e Lynch (2007) avaliaram a eficácia do ozônio com ou sem um selante 
radicular para a manipulação de carie radicular. 79 indivíduos com 220 cáries de raiz 
foram selecionados para os 4 grupos experimentais em uma análise clínica controlada 
e randomizada. 
O controle foi feito após 1, 3 e 6 meses: Grupo I – aplicação do ozônio aplicado 
por 10 segundos nas lesões de cárie; Grupo II – nenhum tratamento nas lesões de 
cárie; Grupo III – tratamento com ozônio e selante radicular foram aplicados nas 
lesões e Grupo IV – apenas o selante foi aplicado. 
Os resultados revelaram que o ozônio e o selante e o ozônio somente 
melhoraram os padrões avaliados. Os autores concluíram que o ozônio é uma 
eficiente ferramenta no tratamentode cáries de raiz. Hauser-Gerspach et al. (2009) 
compararam o efeito imediato do gás ozônio e da clorexidina gel sobre bactérias em 
lesões de cárie cavitadas em crianças. 
40 crianças foram selecionadas para o estudo. 2 dentes com cárie 23 oclusal 
foram selecionados randomicamente. Em uma lesão, a tecido amolecido foi removido 
enquanto na outra lesão não foi manipulada. 
O ozônio gás ou clorexidina 1% foi aplicado por 30 segundos. A microbiota 
anaeróbica foi cultivada e o número de UFC foi calculado. 
Os autores concluíram que o gás ozônio ou a clorexidina gel aplicados por 30 
segundos em cavidades de cárie profundas oclusais não apresentaram efeitos 
antimicrobianos imediatos se a camada superficial de tecido cariado não fosse 
removido. Atabek e Oztas (2011) avaliaram a eficácia do ozônio somente e associado 
a uma solução remineralizante em lesões iniciais de cárie de fissuras em molares 
permanentes. 40 crianças apresentando lesões de cárie de fissura não cavitadas 
foram incluídas no estudo. 
Os pacientes foram randomicamente divididos em 2 grupos experimentais: 
Grupo I – aplicação do ozônio por 40 segundos e Grupo II – aplicação do ozônio por 
40 segundos associados à solução remineralizante. 
As crianças foram acompanhadas por 1, 2, 3 e 6 meses. O tratamento com 
ozônio sozinho ou combinado com a solução remineralizante provaram ser efetivas 
na remineralização de lesões de cárie iniciais de fissuras. 
O ozônio tornou-se uma extraordinária ferramenta para a prática da 
odontologia. Tal fato é provado pelo número de estudos que são conduzidos nos 
últimos anos. 
O alto número de e estudos laboratoriais constataram a excelente atividade 
antimicrobiana e biocompatibilidade do ozônio. As possibilidades de aplicação são 
infinitas. 
O mecanismo de ação leva para procedimentos minimamente invasivos e 
marcadamente mais efetivos, mais biológicos e totalmente assintomático. 
As desvantagens estão relacionadas à possibilidade de oxidação em excesso, 
geração de radicais livres, e peroxidação de lipídios alterando a permeabilidade da 
membrana, resultando em lesão celular ou eventual morte celular. 
Além disso, o ozônio pode causar risco de embolia se for injetado diretamente 
pela via intravenosa; sensação de queimadura nos olhos; dificuldade em respirar e 
efeitos como rinite, náuseas, vômitos, problemas cardíacos, problemas no trato 
respiratório e irritação. 
Na prática clínica, para ter segurança quando se trabalha com o ozônio, deve-
se usar um gerador de ozônio preciso e equipado com um fotômetro padronizado que 
permite determinar a concentração de ozônio em tempo real, e coletar um volume 
preciso de gás com uma concentração definida de ozônio, pois a dose total é calculada 
multiplicando a concentração de ozônio com o volume de gás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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