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Auguste Comte 
Nascimento: 19 de janeiro de 1798, Montpellier, França 
Falecimento: 5 de setembro de 1857, Paris, França 
Auguste Comte foi um filósofo francês que criou a teoria positivista e é considerado o "pai" da 
Sociologia. Ele foi o primeiro teórico a expor a necessidade de uma ciência dedicada a 
descobrir as leis da sociedade. 
Vida e carreira 
Comte nasceu em Montpellier, França, em 1798. Ele estudou na École Polytechnique de Paris, 
mas foi expulso em 1817 por liderar um motim de alunos. Após sua expulsão, Comte trabalhou 
como secretário do filósofo socialista Henri de Saint-Simon. 
Em 1822, Comte começou a formular os princípios de sua teoria positivista. Ele acreditava que 
a sociedade evolui através de três estágios: 
Estágio teológico: Neste estágio, as pessoas explicam o mundo através de forças 
sobrenaturais. 
Estágio metafísico: Neste estágio, as pessoas explicam o mundo através de conceitos 
abstratos, como "essência" e "substância". 
Estágio positivo: Neste estágio, as pessoas explicam o mundo através da observação e da 
experimentação científica. 
Comte acreditava que a sociedade estava entrando no estágio positivo e que a ciência era a 
chave para o progresso social. Ele também fundou a Religião da Humanidade, uma doutrina 
que se baseava na ideia de que a ciência deveria organizar cada aspecto da vida social. 
Legado 
A teoria positivista de Comte teve um profundo impacto no pensamento social e político. Ela 
forneceu uma base para o desenvolvimento da sociologia e influenciou o trabalho de muitos 
outros pensadores, incluindo Émile Durkheim e Karl Marx. 
Comte é considerado um dos fundadores da sociologia e seu trabalho continua a ser estudado 
e debatido até hoje. 
Principais obras 
Curso de Filosofia Positiva (1830-1842) 
Sistema de Política Positiva (1851-1854) 
Catecismo Positivista (1852) 
 
 
Jean-Paul Sartre, nascido em Paris em 1905, foi um filósofo, romancista, dramaturgo e ativista 
político francês. Influenciado pela fenomenologia de Husserl e Heidegger, Sartre desenvolveu 
uma filosofia existencialista que enfatizava a liberdade individual e a responsabilidade. 
Sartre acreditava que os seres humanos não são definidos por uma essência pré-determinada, 
mas sim por suas próprias ações e escolhas. Ele argumentou que a existência precede a 
essência, o que significa que os indivíduos criam sua própria identidade e propósito através de 
suas ações. 
Sua famosa frase "O homem é condenado a ser livre" reflete sua crença de que a liberdade é 
uma condição humana inevitável. Os indivíduos são responsáveis por suas próprias ações e 
escolhas, e não podem escapar dessa responsabilidade. 
Sartre também explorou os temas da angústia, náusea e má-fé em suas obras. Ele acreditava 
que a angústia surge da consciência da liberdade e responsabilidade, enquanto a náusea é 
uma sensação de vazio e falta de sentido que surge da percepção da contingência da 
existência. A má-fé, por outro lado, é uma forma de autoengano em que os indivíduos negam 
sua própria liberdade e responsabilidade. 
Além de suas contribuições filosóficas, Sartre também foi um escritor prolífico. Seus romances, 
como "A Náusea" e "O Ser e o Nada", exploram temas existencialistas e oferecem insights 
sobre a condição humana. Suas peças teatrais, como "Entre Quatro Paredes" e "As Moscas", 
também abordam questões filosóficas e políticas. 
Sartre foi um ativista político engajado e usou sua escrita para criticar a injustiça social e o 
totalitarismo. Ele foi um defensor do existencialismo e do marxismo, embora tenha se 
distanciado do Partido Comunista Francês mais tarde em sua vida. 
Sartre recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1964, mas recusou o prêmio, afirmando que 
não queria ser institucionalizado. Ele continuou a escrever e a se envolver em ativismo político 
até sua morte em 1980.

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