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Podcast Disciplina: Avaliação de bens de patrimônios histór icos, artísticos e empreendimentos Título do tema: Introdução aos conceitos da avaliação de bens de patrimônios históricos e artísticos, e suas metodologias de avaliação Autoria: Julia Farah Ribeiro Leitura crítica: Rosangela Bomtempo de Siqueira “Olá, o tema trabalhado hoje é a identificação de bens imóveis que integram o patrimônio histórico e artístico e, por essa razão, a disciplina que estamos estudando tem como principal objetivo a introdução aos processos de avalição de imóveis. Para entender esse tema é muito importante saber primeiramente como é formado o nosso patrimônio histórico e cultural e como podemos identificar esses bens a serem protegidos. O inventário corresponde a um instrumento de identificação de bens de interesse à cultural, é uma das formas mais antigas de proteção do patrimônio em nível internacional. Graças ao aumento no número de sítios urbanos tombados e nas demandas por obras nessas áreas protegidas, vários tipos de inventários foram sendo produzidos e tornaram-se indispensáveis no auxílio à preservação da diversidade de bens culturais. Contudo, ainda não há uma metodologia única e padrão para auxiliar nessa tarefa. Nesse sentido, desde 2006, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) está desenvolvendo um novo sistema de reconhecimento do patrimônio brasileiro, o SICG – Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão. Um dos pontos fundamentais e inovadores do SICG é o desenvolvimento de Inventários de Conhecimento para a criação de uma base de dados que possibilite a construção de Redes do Patrimônio em todos os Estados e municípios brasileiros. E, ainda, além de propor um modelo e metodologia únicos de documentação e inventariação de bens culturais, o sistema projetado para o SICG visa construir um cadastro unificado com acesso a dados georreferenciados – gerando uma base cartográfica do patrimônio com as diversas categorias e recortes temáticos definidos nos seus inventários. Nesse sistema, os sítios protegidos no Brasil são avaliados dentro da dinâmica das cidades contemporâneas. É importante entender que o conhecimento das práticas de identificação, estudo e inventário de imóveis de interesse ao patrimônio é essencial também para a tarefa de avaliação. Na metodologia indicada pela NBR 14.653, por exemplo, é preciso fazer a coleta de dados e comparação do imóvel em questão com outros exemplares semelhantes a ele. Nesse caso, vemos na prática a necessidade de se saber identificar um imóvel histórico. Espero que esse exemplo do SICG tenha contribuído para a compreensão dessas tarefas – de identificação, estudo e avaliação de bens do patrimônio histórico e cultural.”