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TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 112 Tabela 9.1 - Poligonal Topográfica Enquadrada. Ponto Direção Ângulo Horizontal* Distância Horizontal (m) 0=PP 0 – 1 152º51’56” 36,912 1 1 – 2 277º25’17” 56,120 2 2 – 3 65º32’01” 55,910 3 3 – 4 234º53’02” 76,700 4 4 – 5 191º19’15” 126,340 5 5 – 6 228º28’28” 141,490 6 6 – 7 189º33’05” 115,600 7 7 – 8 183º58’28” 42,470 8 8 - 9 141º34’30” 56,400 9 255º58’13” *Ângulos horizontais medidos no sentido horário. Tabela 9.2 - Coordenadas dos Pontos de Partida e de Chegada Obtidas em Levantamento Anterior PONTO E (m)* N (m)* A 677930,631 7184292,044 0=PP 677949,545 7184254,284 9 677779,141 7183726,855 B 677729,033 7183731,203 A figura 9.23 apresenta um croqui da poligonal. TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 113 a5 a6 a7 a8 a9 a4 a3 a2 a1 3 4 5 6 7 8 9B 2 1 0=PP A a0 Figura 9.23 – Configuração da poligonal Levantada no Centro Politécnico. 1) Cálculo dos azimutes de partida e chegada 26º36'22"- 37,760- 18,914 tgarc 47184292,04 - 47184254,28 677930,631 - 677949,545 tgarc Y - Y X - X tgarc A APP0 APP0 PP0-A = + === = = = O arco pode pertencer ao 2º ou 4º quadrante trigonométrico. Com base no croqui da figura 9.23, será adotado o arco no 2º quadrante. 153º23'37" A PP0-A == 85º02'27"- 348,4 50,108 tgarc 57183726,85 - 37183731,20 677779,141 - 677729,033 tgarc Y - Y X - X tgarc A 9B 9 B - 9 = + − === B . Com base no croqui, será adotado o arco no 4º quadrante. N TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 114 274º57'33" B - 9A = . A distância horizontal entre os pontos A e OPP pode ser obtida pela expressão: ( ) ( )[ ] Y - Y X - X d 1/22 PP0 2 PP0PP0 -A === += AA . m 42,232 d PP0 -A == Da mesma forma: m 50,296 d9 =−B . 2) Cálculo dos Azimutes das direções 126º15'33" 180º - a A pp0PP0 -A 10 =+= ==− c ppA , analogamente: 223º40'50" 21 =− cA 109º12'51" 32 =− cA 164º05'53" 43 =− cA 175º25'08" 54 =− cA 223º53'36" 65 =− cA 233º26'41" 76 =− cA 237º25'09" 87 =− cA 198º59'39" 98 =− cA 274º57'52" 9 =− c BA 3) Cálculo do erro angular total e verificação de sua magnitude B c BA AAe −−= 99 - 0º00'19" 274º57'33" - 74º57'52"2 ==Ae Verifica-se se o erro angular total é menor ou igual em módulo a tolerância angular prescrita para a poligonal. Para este exercício as tolerâncias serão: Angular: 1’ n , onde n é o número de ângulos medidos na poligonal. Linear: 1/2000. Tolerância angular = 1’ 10 = 3,16’ portanto, Ae ≤ Tolerância angular TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 115 A correção angular será obtida por: cA = - n eA cA = - 10 19" = -1,9” Porém, para efeitos de cálculo, a distribuição será de: -1” para um ponto – sendo este, o de maior distância e, -2” para os outros pontos. 4) Cálculo dos Azimutes corrigidos: 126º15'31" 10 =− c ppA 223º40'46" 21 =− cA 109º12'45" 32 =− cA 164º05'45" 43 =− cA 175º24'58" 54 =− cA 223º53'25" 65 =− cA 233º26'28" 76 =− cA 237º24'54" 87 =− cA 198º59'22" 98 =− cA 274º57'33" 9 =− c BA 5) Cálculo das coordenadas provisórias dos pontos (para efeito de cálculo serão utilizados seis casas decimais após a vírgula): A.sen d X 101-PP0PP0 1 =+= −=== c PP pX 677979,309203m A .cosd Y 101-PP0PP0 1 =+= −=== c PP pY 7184232,4531m, analogamente: TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 116 = 2 pX 677940,551441m 2 =pY 7184191,86628m = 3 pX 677993,347511m = 3 pY 7184173,46783m = 4 pX 678014,365547m = 4 pY 7184099,7038m = 5 pX 678024,462467m = 5 pY 7183973,76791m = 6 pX 677926,370343m = 6 pY 7183871,80049m = 7 pX 677833,515212m = 7 pY 7183802,9435m = 8 pX 677797,73027m = 8 pY 7183780,07127m = 9 pX 677779,378051m = 9 pY 7183726,74064m 6) Cálculo do erro planimétrico total e das correções lineares: ex = mXX p 237051,0141,677779377872,677779 99 =−=− ey = mYY p 11436,0855,718372674016,7183726 99 −=−=− ep = 263,0)( 22 + −=+ yx ee ep = Z 1 TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 117 onde: Z = )( 22 yx ee d + Σ Σd = 707,942 e )( 22 yx ee + = 0,263, portanto: Z = 2691,79467681 Usando o valor inteiro de Z, o erro planimétrico será expresso na forma relativa como: ep = 2691 1 , estando portanto, abaixo da tolerância linear 1:2000. As correções das coordenadas serão calculadas aplicando-se as equações (9.18) e (9.19). 7) Cálculo das coordenadas corrigidas dos pontos da poligonal: Cx A.sen d X PP0101-PP0PP0 1 =++= =−=== c PP cX 677979,297m Cy A .cosd Y PP0101-PP0PP0 1 =++= =−=== c PP cY 7184232,459m , analogamente: = 2 cX 677940,520m 2 =cY 7184191,881m = 3 cX 677993,298m = 3 cY 7184173,492m = 4 cX 678014,290m = 4 cY 7184099,740m = 5 cX 678024,345m TOPOGRAFIA Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 118 = 5 cY 7183973,825m = 6 cX 677926,205m = 6 cY 7183871,880m = 7 cX 677833,311m = 7 cY 7183803,042m = 8 cX 677797,512m = 8 cY 7183780,177m = 9 cX 677779,141m = 9 cY 7183726,855m Assim, = 9 cX 9X e = 9 cY 9Y 9.3 - IRRADIAÇÃO Consiste em, a partir de uma linha de referência conhecida, medir um ângulo e uma distância. É semelhante a um sistema de coordenadas polares (figura 9.24). A distância pode ser obtida utilizando uma trena, distanciômetro eletrônico ou estação total ou obtida por métodos taqueométricos. Este método é muito empregado no levantamento de detalhes em campo. Figura 9.24 – Método de Irradiação. Ponto A (ocupado com o equipamento) Ponto B Direção AB de referência ângulo α Ponto P Distância