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Av. Alexandrino de Alencar, 1701, Tirol, CEP 59015-350. Natal/RN | Documento sujeito a revisões periódicas Tel: (84) 3232.2110 Fax: (84) 3232.1970 | CNPJ: 08.242.166/0001-26 | Versão 01 de 11/03/2024 Website: www.idema.rn.gov.br | E-mail: centraldeatendimento@idema.rn.gov.br Instrução Técnica //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Atividade/Empreendimento: Estruturas de lazer e recreação Terminais Turísticos, Parques Temáticos e/ou Aquáticos, Resorts, Hotéis, Pousadas, Chalés, Flats, Clubes (inclusive de camping), Casas de Espetáculos/Shows, Parques de Exposições, Parques de Vaquejada, Centro de Treinamento Esportivo, Vila Olímpica, Centro de Convenções /////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Licença de Instalação (LI) Instrução Técnica de Licenciamento Ambiental | Documento sujeito a revisões periódicas Estruturas de lazer e recreação | Versão 01 de 11/03/2024 Licença de Instalação – LI | Página 2 de 7 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS BÁSICOS Atividade/Empreendimento: Estruturas de lazer e recreação Terminais Turísticos, Parques Temáticos e/ou Aquáticos, Resorts, Hotéis, Pousadas, Chalés, Flats, Clubes (inclusive de camping), Casas de Espetáculos/Shows, Parques de Exposições, Parques de Vaquejada, Centro de Treinamento Esportivo, Vila Olímpica, Centro de Convenções Licença: LI Os itens abaixo relacionados compreendem os documentos não técnicos e técnicos necessários para análise do processo de licenciamento: DOCUMENTOS NÃO TÉCNICOS 1. Requerimento de Licença; 2. Cópia da Licença anterior; 3. Relatório de cumprimento de condicionantes da licença anterior, acompanhado de todos os documentos exigidos; 4. Publicações do Pedido de Licença; 5. Comprovante de pagamento do custo do licenciamento ambiental. DOCUMENTOS TÉCNICOS 6. Apresentar número de registro no SINAFLOR referente às Demais Vistorias Florestais (DVFL) ou à Supressão Vegetal (SVEG), (caso haja); 7. Projeto Arquitetônico, acompanhado do Memorial Descritivo 8. Projeto do Sistema de Drenagem das Águas Pluviais, indicando os locais de disposição final dessas águas, acompanhado de Memorial Descritivo e de Cálculo 9. Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário, acompanhado do Memorial Descritivo e de Cálculo, 10. Comprovação do sistema de abastecimento de água 11. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil – PGRSCC da instalação; 12. Cronograma físico de implantação do empreendimento; 13. Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT’s) de todos os projetos. Instrução Técnica de Licenciamento Ambiental | Documento sujeito a revisões periódicas Estruturas de lazer e recreação | Versão 01 de 11/03/2024 Licença de Instalação – LI | Página 3 de 7 OBSERVAÇÕES As especificidades de cada item da Relação de Documentos Básicos são descritas nos tópicos 3 e 4 da Instrução Técnica, neste documento; O empreendedor para se comunicar com o Idema, após processo aberto, deverá fazer uso obrigatório do e-mail centraldeatendimento@idema.rn.gov.br; A não necessidade de apresentação de algum dos documentos relacionados acima, por não se aplicar tecnicamente ao empreendimento em análise, deverá ser justificada por meio de formulário específico; A qualquer momento da análise, o IDEMA poderá solicitar outras informações ou documentos, caso julgue necessário; A licença ambiental deverá ser recebida pelo empreendedor exclusivamente por meio do SISLIA. INSTRUÇÃO TÉCNICA Atividade/Empreendimento: Estruturas de lazer e recreação Terminais Turísticos, Parques Temáticos e/ou Aquáticos, Resorts, Hotéis, Pousadas, Chalés, Flats, Clubes (inclusive de camping), Casas de Espetáculos/Shows, Parques de Exposições, Parques de Vaquejada, Centro de Treinamento Esportivo, Vila Olímpica, Centro de Convenções Licença: LI Este documento visa instruir a abertura de procedimento administrativo de Licenciamento Ambiental para Estruturas de lazer e recreação, que inclui as atividades de Terminais Turísticos, Parques Temáticos e/ou Aquáticos, Resorts, Hotéis, Pousadas, Chalés, Flats, Clubes (inclusive de camping), Casas de Espetáculos/Shows, Parques de Exposições, Parques de Vaquejada, Centro de Treinamento Esportivo, Vila Olímpica, Centro de Convenções. A instrução Técnica contempla o detalhamento dos documentos elencados na “Relação de documentos básicos”, de modo a apresentar as orientações fundamentais para a organização dos documentos, dos estudos, e outras informações que precisam ser consideradas objetivando garantir a qualidade técnica e a segurança jurídica de todo o processo, buscando maior celeridade e eficácia. A análise técnica para emissão da licença ambiental requerida será feita com base nas informações a seguir, bem como nas legislações federal, estadual e municipal vigentes. 1. DEFINIÇÃO 1.1. LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) Autoriza o início da implantação do empreendimento, de acordo com as especificações Instrução Técnica de Licenciamento Ambiental | Documento sujeito a revisões periódicas Estruturas de lazer e recreação | Versão 01 de 11/03/2024 Licença de Instalação – LI | Página 4 de 7 constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. 1.2. ATIVIDADE/EMPREENDIMENTO Estruturas de lazer e recreação – Terminais Turísticos, Parques Temáticos e/ou Aquáticos, Resorts, Hotéis, Pousadas, Chalés, Flats, Clubes (inclusive de camping), Casas de Espetáculos/Shows, Parques de Exposições, Parques de Vaquejada, Centro de Treinamento Esportivo, Vila Olímpica, Centro de Convenções. 2. ORIENTAÇÕES SOBRE OS DOCUMENTOS BÁSICOS SOLICITADOS Em decorrência da adoção de um sistema completamente eletrônico para abertura, tramitação e conclusão de processos de Licenciamento Ambiental, o IDEMA necessita estabelecer orientações e instruções técnicas claras para que os processos sejam formados e tramitem de forma organizada, padronizada e simplificada, de modo a permitir a análise e tramitação pelo corpo técnico, além do próprio manuseio facilitado por parte do empreendedor. É fundamental que o processo seja formado com a apresentação de todos os documentos descritos na “Relação de documentos básicos” de forma organizada e completa, de modo a evitar a geração de pendências, bem como o arquivamento do processo. Além disso, deve-se atentar à qualidade técnica dos documentos, estudos e projetos anexados no sistema e realizar o devido acompanhamento do processo, respeitando-se os prazos processuais. Para processos abertos pelo Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais – SINAFLOR observe que a documentação deverá necessariamente seguir a mesma numeração constante na relação de documentos, sugerindo-se que estejam individualizados por pastas e/ou arquivos compactados, quando se fizer necessário. Essa numeração deve ser acompanhada da data em que foi anexado o documento no sistema, seguindo a mesma orientação para as possíveis respostas às pendências que potencialmente possam ser geradas. Exemplo de nome de arquivo: 01_Documento_Pessoa_Jurídica_29.12.2020.pdf DOCUMENTOS NÃO TÉCNICOS 1. Requerimento de Licença, conforme modelo Idema; 2. Licença anterior; 3. Relatório de cumprimento de condicionantes da licença anterior, acompanhado de todos os documentos exigidos; 4. Publicações do Pedido de Licença, conforme modelo Idema; 5. Comprovante de pagamento do custo do licenciamento ambiental (boleto bancário quitado); DOCUMENTOS TÉCNICOS 6. Número de registro no SINAFLORreferente às Demais Vistorias Florestais (DVFL) ou à Supressão Vegetal (SVEG), (caso haja); Caso a área possua vegetação nativa a ser suprimida deve ser apresentado o número de registro no SINAFLOR referente às Demais Vistorias Florestais (DVFL) ou à Supressão Instrução Técnica de Licenciamento Ambiental | Documento sujeito a revisões periódicas Estruturas de lazer e recreação | Versão 01 de 11/03/2024 Licença de Instalação – LI | Página 5 de 7 Vegetal (SVEG), quando for o caso. 7. Projeto Arquitetônico, acompanhado do Memorial Descritivo e Responsabilidade Técnica de Profissional Habilitado a) Implantação do empreendimento em escala adequada, indicando: Área total do terreno; Área construída; Percentual de áreas a serem ocupadas; Percentual de áreas verdes ou permeáveis; Taxa de impermeabilização, incluindo todas as áreas a serem ocupadas e pavimentadas (passeios, estacionamentos, etc.); Quadro resumo de áreas; Topografia projetada (com curvas de nível remanejadas), destacando os cortes e aterros a serem executados, se for ocaso; Planta baixa com as devidas cotas de todas as dimensões; Locação, situação e cobertura; Cortes e fachadas, indicando as dimensões verticais do empreendimento, inclusive o gabarito; b) Memorial descritivo do projeto, informando: Os objetivos do empreendimento: Ao que ele se destina, quais as atividades desempenhadas em cada ambiente e a estimativa de ocupação; Localização e entorno: Justificar a implantação adotada, os limites da propriedade, os acessos, a disponibilidade de estacionamento, as normas ou legislações urbanas incidentes sobre a área, os recuos adotados, a condição da topografia com eventuais modificações necessárias ao projeto; Adequação da edificação ao clima, à vegetação existente e à ventilação; Outros detalhes considerados relevantes, em função do tipo de empreendimento. Observação: O projeto deve respeitar as prescrições urbanísticas do Plano Diretor do Município, quando houver. Caso não haja, a Prefeitura deverá emitir uma Certidão com os Índices Urbanísticos aceitáveis para o município, a ser apresentada ao IDEMA. 8. Projeto do Sistema de Drenagem das Águas Pluviais, indicando os locais de disposição final dessas águas, acompanhado de Memorial Descritivo e de Cálculo, e de Responsabilidade Técnica do profissional habilitado, conforme Instruções Técnicas emitidas pelo IDEMA; Apresentar projeto do sistema de drenagem, em escala adequada, (identificando e detalhando os dispositivos drenantes, além dos dispositivos de condução das águas pluviais e dissipadores de energia), bem como o tipo de escoamento dessas águas, indicando seu destino final, ou ainda, a integração com sistema público de drenagem, quando for o caso. O Memorial Descritivo deverá conter a descrição do sistema e a memória de cálculo do projeto. 9. Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário, acompanhado do Memorial Descritivo e de Cálculo, e da Anotação de Responsabilidade Técnica de Profissional Habilitado, conforme Instruções a seguir: Para localidades com sistema público de esgotamento sanitário, o empreendedor deverá apresentar a declaração do órgão competente (CAERN, FUNASA, SAAE, etc.), atestando a possibilidade de recebimento dessa contribuição de esgoto pelo sistema público. Para Sistema particular de esgotamento sanitário – o empreendedor deverá apresentar a descrição do sistema: unidades componentes, disposição final do efluente e outras informações necessárias ao entendimento do projeto, contemplando os seguintes itens: Dimensionamento – apresentar o dimensionamento completo e detalhado de todas as unidades que irão compor o sistema de tratamento, especificando todos os parâmetros Instrução Técnica de Licenciamento Ambiental | Documento sujeito a revisões periódicas Estruturas de lazer e recreação | Versão 01 de 11/03/2024 Licença de Instalação – LI | Página 6 de 7 utilizados e necessários a sua compreensão, de acordo com as normas técnicas da ABNT em vigência. Incluir a memória de cálculo. Planta geral – a planta geral do sistema de tratamento proposto deverá mostrar todas as unidades que o integram, sua localização e os corpos d’água existentes na área de abrangência do empreendimento, quando houver; Plantas baixas, cortes e detalhes das unidades, com indicação de todas as dimensões, situação dos equipamentos, tubulações, etc. 10. Comprovação do uso do sistema de abastecimento de água; Quando abastecido por sistema público, declaração do órgão competente (CAERN, FUNASA, SAAE, etc.), atestando a possibilidade de atendimento à demanda d’água prevista. Quando projetado um Sistema particular: Descrição do sistema de abastecimento, estimativa da demanda d’água e outras informações necessárias ao bom entendimento do projeto. Observação: No caso de abastecimento por meio de poço, apresentar a Licença para Obra Hidráulica, para poços a serem perfurados ou Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos, para poços já existentes, ambas emitidas pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN). 11. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Construção Civil – PGRSCC, acompanhado de Responsabilidade Técnica de Profissional Habilitado Apresentar Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), conforme diretrizes e conteúdo mínimo estabelecido na Legislação vigente (Lei 12.305/2010, resolução CONAMA 307/2002 e demais legislações relacionadas), contemplando a estimativa de geração de resíduos e suas características, acondicionamento, coleta e transporte, reaproveitamento, tratamento e disposição final. 12. Cronograma físico de implantação do empreendimento, conforme Instruções Técnicas emitidas pelo Idema; Apresentar o cronograma referente à execução das obras e/ou serviços de construção/implantação do empreendimento. 13. Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT’s) de todos os projetos. Todas as plantas, projetos, memoriais e estudos ambientais apresentados deverão estar acompanhados das Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), devidamente registrados nos respectivos conselhos de classe, contendo o nome, o número do registro no conselho de classe e a assinatura dos profissionais responsáveis pela elaboração desses documentos, de forma legível. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS a) O IDEMA poderá periodicamente atualizar a presente Instrução Técnica, bem como lançar Instruções Normativas ou mesmo Portarias para o estabelecimento de procedimentos; b) O órgão ambiental realizará análise prévia da documentação apresentada para checar o atendimento das especificações. Caso existam inconsistências ou elementos fundamentais não satisfatórios, o IDEMA poderá solicitar complementação de informações ou realizar o arquivamento automático por motivo de processo instruído indevidamente ou pelo decurso do prazo, conforme Instrução Normativa SEI nº 02/2021, resultando na obrigação de abertura de novo processo, mediante pagamento de taxa por parte do interessado; c) A qualquer momento da análise o IDEMA poderá solicitar outras informações, estudos ou documentos, caso julgue necessário para prosseguir a análise de modo a subsidiar a devida tomada de decisão; http://www.adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000250010.PDF Instrução Técnica de Licenciamento Ambiental | Documento sujeito a revisões periódicas Estruturas de lazer e recreação | Versão 01 de 11/03/2024 Licença de Instalação – LI | Página 7 de 7 d) A qualquer momento da análise o IDEMA poderá exigir a apresentação de documentos originais para comprovação da veracidade das informações; f) Em caso de alterações em documentos de titularidade, fundiários ou projetos técnicos, estas devem ser replicadas em todos os procedimentosvinculados ao empreendimento que tramitam na instituição (ex.: processos de supressão vegetal e autorização de fauna; licenciamento ambiental). g) Se algum dos documentos anteriores não estiver sendo apresentado, deve ser anexada em seu lugar uma justificativa que esclareça os motivos da não necessidade de apresentação de documentos, conforme formulário adotado pelo Idema. h) O empreendedor ou seu representante legal deverá manter sempre atualizado o cadastro no banco de dados do Idema, em caso de alteração do nome fantasia ou endereço, conforme cartão CNPJ, ou mudança do e-mail; i) A implantação do empreendimento somente poderá ser iniciada após a emissão da Licença de Instalação pelo Idema; j) Toda a documentação técnica apresentada para o licenciamento ambiental deverá conter o nome legível do responsável técnico e estar por ele assinada; k) Dependendo do tipo, do porte, das características ambientais da área e do potencial de impacto ambiental do empreendimento, poderá ser solicitado algum tipo de estudo ambiental, caso não tenha sido exigido na fase de licença prévia, em complementação aos documentos apresentados. O estudo deverá ser desenvolvido de acordo com Termos de Referência específico, fornecido pelo IDEMA após a vistoria da área. l) Todos os empreendimentos/atividades localizados na orla marítima deverão observar as regras de Uso e Ocupação da Zona Costeira, contidas no Decreto nº. 5.300, de 07 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei nº. 7.661, de 16 de maio de 1988. Essa Lei institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – PNGC. Nesses casos, os estudos ambientais e memoriais descritivos deverão observar o disposto nos capítulos III, IV, V e VI e enquadrar os empreendimentos/atividades em conformidade com as informações dos anexos do referido Decreto. Dispensa-se a apresentação desse enquadramento se esse já houver sido apresentado em fase anterior de licenciamento e permanecer inalterado. Nesse caso, os projetos/atividades a serem implantados deverão obedecer às regras de uso e ocupação descrita naquela fase, conforme critérios determinados.