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ENFERMAGEM 
PRÁTICA DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM 
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2023/1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATRÍCIA DA SILVA CONDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM 
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ-MT 
2023/1 
PATRÍCIA DA SILVA CONDE 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM 
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
Relatório final da Prática em Assistência de 
Enfermagem em Urgência e Emergência, 
tendo como preceptora a Profª Mª Virginia 
Costa. 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá-MT 
2023/1 
 
 
DECLARAÇÃO DE FREQUÊNCIA 
 
Declaro para os devidos finas que a aluna PATRICIA DA SILVA CONDE, cumpriu 
30 horas de prática supervisionada na Instituição Cedente Clínica da Saúde da Família Dr. 
Henrique de Aquino – Cuiabá-MT, no período de 03/04 a 18/05/2023. 
 
 
 
CUIABÁ-MT, 13 de julho de 2023. 
 
 
 
 
___________________________________________ 
 Prof. Enf. Mª. Virginia Costa 
 
 
_________________________________________________ 
Enf. Adriana Delmondes Godoy 
Coordenadora da Prática Supervisionada 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
 
 
ATESTADO DE ÉTICA 
 
 
 
Eu, PATRÍCIA DA SILVA CONDE, nascida em 03 /01 /1981 e com estado civil 
solteira, portadora da Cédula de Identidade N° 32.860.156-1 SSP-SP, aluna 
regularmente matriculada na Faculdade de Cuiabá - FASIPE no 8 º semestre do 
curso Bacharel em Enfermagem, período 2023/01, sob o Nº de Matrícula 9419100427 
e com horário de aula no período matutino, atesto para os devidos fins de direito que 
as dados e informações observadas no decorrer da Pratica Curricular na Unidade 
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino situada a Rua Óbidos, S/N no 
bairro CPA I Cuiabá-MT , cabe a mim sigilo profissional, segundo o código de ética 
profissional da enfermagem cita: Art. 85 – Divulgar ou fazer referência a casos, 
situações ou fatos de forma que os envolvidos possam ser identificados. Fica assim 
firmado o meu compromisso com a instituição cedente acima citada. 
 
 
Cuiabá, 03 de abril de 2023. 
 
 
 
 
 
 Patrícia da Silva Conde – 306.144.698-21 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
 
PARECER DOS SUPERVISORES DA PRÁTICA 
Aluno: Patrícia da Silva Conde 
 
Curso: Enfermagem Semestre letivo: 8º 
Parecer dos Supervisores de Prática quanto ao trabalho do 
Estagiário(a): 
 O aluno/estagiário: 
( ) alcançou os objetivos propostos para o estágio supervisionado 
( ) alcançou parcialmente os objetivos propostos para o estágio supervisionado 
( ) não alcançou os objetivos propostos 
 
 
Aconselha: 
( ) aprovação do(a) 
( ) repetição de parte do 
( ) reprovação do(a) estagiário(a) 
 
Classifica: 
Conceito / nota final: 
Observações Finais: 
....................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................... 
SUPERVISORES DE PRÁTICA 
Nome: Assinatura 
Nome: Assinatura: 
Nome: Assinatura: 
 Data: / / 
 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
estagiário(a) 
estágio 
 
Ficha de Avaliação da Prática Supervisionada 
 
ITENS A SEREM AVALIADOS PELO PRECEPTOR DE PRÁTICA 
I – ASPECTOS GERA IS 
 
 PONTUAÇÃO 
1. Assiduidade e Pontualidade 0,8 
2. Apresentação Pessoal 
3. Relações Interpessoais (colegas, equipe de saúde e 
paciente. 
4. Responsabilidade e Senso Crítico 
5. Comportamento Ético Profissional 
6. Iniciativa e Interesse 
 0,5 
 Sub-Total I 1,3 
II – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PONTUAÇÃO 
1. Atuação em procedimentos específicos da disciplina 1,5 
2. Conhecimento técnico-científico das atividades 
Desenvolvidas 
 1,5 
3. Apresentação do Caso de Caso 1,0 
4. Registro das atividades desenvolvidas 07 
5. Estudo de Caso/ Desenvolvimento na escrita 20 
6. Educação em Saú de 
 
 10 
7. Relatório diários + anexos* 10 
 Sub-Total II 8,7 
SUB-TOTAL I SUB-TOTAL II NOTA FINAL 
Observações: _____________________________________________________________ 
 
SUPERVISOR DE PRÁTICA 
Nome: 
 
 
 
Assinatura e carimbo 
 
Data: 
 
/ / 
 
 
 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
Aluna : Patríca da Silva Conde Assinatura: 
 
 
Unidade Concedente: Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino 
 
 
 
Total de horas cumpridas no período: 30 horas 
 
 
1- Política Nacional de Atenção as Urgências 
 A crescente evolução tecnológica impulsiona a sociedade ao progresso constante, 
refletindo um cenário de transformações, inclusive no panorama da saúde. Acompanhando as 
mudanças políticas e econômicas, constatamos a sobrecarga do atendimento pelo sistema de 
saúde, em especial dos serviços de urgência e emergência. 
Conceitualmente, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 2.048/2002, expressa 
por “urgência a condição imprevista de agravo da saúde, com ou sem risco potencial à vida, 
com necessidade de assistência de saúde mediata (em até 24 horas) ou imediata e emergência a 
condição imprevista de agravo da saúde, com risco iminente de morte ou sofrimento intenso e 
necessidade de assistência de saúde imediata”. 
Em busca da assistência imediata podem ser encontrados indivíduos em real condição 
de emergência, os não caracterizados como urgência e aqueles que buscam o atendimento no 
serviço pela proximidade, facilidade de acesso e não propriamente pela gravidade da condição 
de saúde. 
Essa crescente demanda inadequadamente alocada resulta na superlotação dos serviços 
de emergência e o risco de não atender adequadamente o paciente grave, comprometendo 
significativamente a qualidade da assistência prestada. Por isso, urge a necessidade de reordenar 
a atenção em saúde, de maneira que possa efetivamente iniciar-se na atenção primária, de forma 
qualificada e resolutiva. A execução de ações de promoção da saúde e prevenção de agravos 
reflete-se na diminuição da demanda de atendimento de pacientes graves nos serviços de 
emergência e na redução dos índices de internação hospitalar. 
Essa reordenação é essencial, para não pactuarmos com a distorção na realidade, 
deparando-nos com permanência de pacientes em estado crítico nos diferentes níveis de 
atenção. Um sistema de atenção ao paciente em estado crítico/potencialmente crítico exige a 
conformação de uma rede assistencial hospitalar e extra-hospitalar que atue de forma 
organizada. 
 Com a instituição da Política Nacional de Atenção às Urgências1, essa rede é 
apresentada com a explicitação dos componentes envolvidos na atenção às urgências em 
diferentes níveis. 
A intersetorialidade envolve as interfaces e as responsabilidades assistenciais de todos 
os componentes, para oferecer ao usuário uma atenção qualificada e humanizada nas diferentes 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
fases do ciclo vital. Incorporando o princípio da complexidade progressiva e da integralidade 
no cuidar, conduz à reflexão sobre o papel do cliente, do profissional e da sociedade, como 
agentes transformadores darealidade. 
Cabe ao poder público capacitar-se para responder às demandas de saúde, vinculadas 
à assistência de paciente em estado crítico / potencialmente crítico, envolvendo: 
• Componente pré-hospitalar móvel - Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgências (SAMU); 
• Componente pré-hospitalar fixo - unidades básicas de saúde, unidades não 
hospitalares de pronto atendimento; 
• Componente hospitalar - unidades de urgência / emergência hospitalares, 
enfermarias, centro obstétrico, centro cirúrgico, unidade de hemodinâmica; 
• Componente pós-hospitalar - casas de apoio, hospital dia, serviços de 
reabilitação, internação domiciliar. 
 
Essa condição crítica ou potencialmente crítica leva o cliente a procurar a assistência 
de saúde no serviço de atendimento pré-hospitalar móvel ou no serviço hospitalar, cuja porta 
de entrada é o pronto-socorro. 
É considerado atendimento pré-hospitalar móvel: “O atendimento que procura chegar 
precocemente à vítima de agravo de saúde, de natureza traumática, não traumática ou 
psiquiátrica, seguido de transporte adequado ao serviço de saúde. 
Entendido como uma atribuição da área da saúde, o serviço de atendimento pré-
hospitalar móvel é organizado e constituído por uma central reguladora, equipe e frota de 
veículos, além de contar com a retaguarda da rede de serviços de saúde”. (Ministério da Saúde). 
 Nessa modalidade de atendimento o fator tempo é fundamental, pois o tratamento 
precoce maximiza as chances de sobrevivência, por meio de avaliação rápida das condições do 
cliente, com estabilização das condições de risco à vida, seguida de transporte ágil para a 
instituição que oferecerá o tratamento definitivo. 
 Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos específicos, tripulado por 
profissionais com diferentes atribuições que compõem as equipes, segundo o tipo de 
atendimento destinado a prestar: Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado à Vida 
(SAV). 
 
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE 
As redes de atenção à saúde tiveram sua origem na década de 20, no Reino Unido. No 
início dos anos 90, a atenção à saúde toma forma com os sistemas integrados nos Estados 
Unidos e, a partir daí, com as adaptações necessárias, em sistemas de saúde públicos e privados 
de outros países. 
 Em 200 0, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe critérios para o desenho 
das redes de atenção à saúde, sob a denominação de “integração do sistema”. Em sentido 
ampliado, a a finalidade de coordenar suas interdependências e permitir cooperação para a 
realização de um projeto coletivo. 
Nessa perspectiva, integram-se diferentes subsistemas, relacionando a clínica e a 
governança a valores coletivos. Essas dimensões da integração correspondem, na tipologia 
proposta por Mendes (2001), à gestão da clínica e a dos pontos de atenção. As redes são 
conjuntas de pontos de atenção à saúde que se articulam, pela via das tecnologias de gestão da 
clínica, numa rede capaz de prestar atenção contínua à população adscrita. 
 Mendes (2002) afirma que a atenção primária à saúde deve cumprir, nas redes de 
atenção à saúde, três funções: resolução, coordenação e responsabilização. A função de 
resolução consiste em solucionar a maioria dos problemas de saúde; a função de coordenação 
consiste em organizar os fluxos e contrafluxos das pessoas e coisas pelos diversos pontos de 
atenção à saúde na rede; e a função de responsabilização consiste em se corresponsabilizar pela 
saúde dos usuários em quaisquer pontos de atenção em que estejam sendo atendidos. Na 
organização de redes de resposta às condições agudas, a atenção primária tem funções de 
resolução nos casos que lhe cabem (baixo risco) e de responsabilização, mas a função de 
coordenação passa a ser de outra estrutura (no caso, o complexo regulador). 
 Para a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 200 0), a atenção primária à 
saúde deve ser parte integral dos sistemas de saúde e o melhor enfoque para produzir melhoria 
sustentável e equitativa na saúde dos povos das Américas. 
 O Ministério da Saúde, pela Portaria 1.169/GM (BRASIL, 2004), instituiu a Política 
Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade. Trata-se, na realidade, da 
proposição de uma rede de ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação 
e cuidados paliativos a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as 
competências das três esferas de governo. 
 
 
1.2- Atenção Primária em Saúde 
A atenção primária em saúde é um conjunto abrangente de ações e procedimentos de 
assistência, prevenção e promoção de saúde realizadas na rede pública pelas Unidades Básicas 
de Saúde (UBS) e pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). 
No Brasil cerca de um terço dos enfermeiros atua na atenção primária, onde grande 
parte da população utiliza a rede para suplementar as ações de promoção e prevenção de saúde. 
Na rede pública, as Equipes de ESF e as UBS devem garantir o acesso à Atenção 
Primária, com princípios, elementos e características abaixo: 
• Ser porta de entrada preferencial do sistema de saúde e contato inicial 
dos usuários com a rede assistencial; 
• Cada Unidade Básica de Saúde ou Equipe ESF tem sobre seus cuidados 
um território adscrito delimitado e com uma população definida e devidamente 
cadastrada; 
• Continuidade e integralidade da atenção e coordenação da assistência 
dentro do sistema de saúde; 
• Cuidado humanizado com cada usuário, mas centrado na família e focado 
na comunidade; 
• Busca de um equilíbrio adequado das ações curativas com as preventivas, 
de promoção em saúde; 
• Boa resolutividade com recursos de avaliação clínica cuidadosa, exame 
físico detalhado, procedimentos básicos bem executados, bom vínculo com os 
usuários, gestão eficiente dos recursos; com maior necessidade de tecnologia 
sofisticada, cara ou de recursos de maior nível de complexidade. 
• Dentro da estrutura de recursos e capacidade de assistência disponível 
para os casos mais complexos, organização de lista de espera por prioridade e 
critérios de risco, vulnerabilidade, resiliência e imperativos éticos. 
Estratégia de Saúde da Família e Unidade Básica de Saúde: As diretrizes da Política 
Nacional de Atenção Básica (PNAB/SUS) determinam que a Estratégia de Saúde da Família 
seja o modelo e a estratégia prioritária da expansão e consolidação de Atenção Primária de 
Saúde e ser implantado preferencialmente com caráter substitutivo ao trabalho feito antes nos 
Postos de Saúde, Centros de Saúde, ambulatórios ou em outros serviços de saúde, 
compartilhando os espaços de infraestrutura física e administrativa. Nesse sistema misto, cada 
Unidade Básica de Saúde pode coordenar o trabalho de três ou quatro equipes de Saúde da 
Família, mas esse número varia com a estratégia específica adotada em cada município. 
 
1.3- Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino - CPA I Cuiabá-MT 
A Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino, foi inaugurada em 05 de 
novembro de 2013, com a proposta de realizar cerca de 25 mil atendimentos mensais, 
abrangendo os bairros CPA I, CPA II, Morada do Ouro, Centro América e Tancredo Neves. 
Consta com um Núcleo de Apoio à Saúde da Família, tendo como foco principal levar 
a saúde para mais perto das famílias e, diante disso, uma melhora na qualidade de vida da 
população. 
A Unidade conta também conta com a Estratégia do Programa Saúde da Família onde 
a prioridade é o foco nas ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde. 
Fica evidente sua importância da Unidade para toda comunidade local, pois além dos 
25 mil atendimentos mensais, a Unidade realiza a dispensação de mais de 100 medicamentos 
psicotrópicos. 
Seu funcionamento se dá em horário estendido para gerar atendimentos aqueles 
usurário que trabalham durante o dia, hoje a Unidade realiza atendimentos em livre demanda. 
O horário de atendimento se dá das 07:00as 21:00 horas. 
 
 
2- LOCALIZAÇÃO DA PRÁTICA 
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino situada a Rua Óbidos, S/N no 
bairro CPA I Cuiabá no Estado de Mato Grosso Brasil. 
 
3- ESTRUTURA FÍSICA DA UNIDADE 
As UBS devem ser projetadas, construídas ou reformadas seguindo as normas da 
Vigilância Sanitária e usando como referência o Manual de Infraestrutura do Departamento de 
Atenção Básica do SUS. O projeto deve cuidar do conforto e acesso dos clientes e funcionários 
e da funcionalidade (ventilação, iluminação, temperatura, facilidade de limpeza, fluxo de 
pessoas com deficiências, telefonia, rede de computadores, acesso a internet, etc.). O número 
de consultórios precisa ser suficiente para as atividades de todos os profissionais da UBS e das 
equipes ESF existentes, inclusive dos consultórios com banheiros e estrutura para atendimento 
ginecológico. 
A estrutura física da Unidade Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino 
contém: 
Hall de entrada Atendimento de portaria 
Sala de espera Sanitários públicos 
Recepção Sala da Coordenação 
Consultório para cada equipe médica (5 
equipes) 
Consultório para cada equipe de 
enfermagem (5 equipes) 
Consultório com banheiro para exame 
ginecológico (3 salas) 
Sala de espera para vacinas 
Sala de vacinas Sala de curativos 
Sala de reunião Sala Administrativa 
Sala de Triagem Sala de Enfermagem 
Sala de acolhimento Sala para realização de Testes Covid-19 
Copa e cozinha Banheiro para funcionários (4 banheiros) 
Dispensação de medicamentos Coleta de exames 
Farmácia Consultório Odontológico para cada 
equipe (5 consultórios) 
Depósito de materiais de limpeza Copa dos funcionários 
Almoxarifado Expurgo 
Lixo e resíduos Sala de reunião 
Sala administração CME 
Sala dos ACS Sala da Equipe multidisciplinar de 
Atenção domiciliar (EMAD) 
 
A Unidade conta com atendimento em dias úteis das 07:00 as 17:00 horas, com 
intervalo para descanso das 07:00 as 21:00 horas. 
 
4- RECURSOS HUMANOS (EQUIPE MULTIPROFISSIONAL) 
A Estratégia Saúde da Família é o modelo mais importante de Atenção Primária de 
Saúde que vem sendo implantada no Brasil desde a década de 90 como estratégia básica para a 
reforma setorial. A Estratégia Saúde da Família no Brasil já conta com cerca de 40000 equipes 
em mais de 500 municípios com uma população atendida estimada em cerca de 120 milhões de 
pessoas (DATASUS, 2014). 
Para a Política Nacional de Atenção Básica, a existência de equipe multiprofissional 
deve ser composta, por no mínimo, médico generalista ou especialista em Saúde da Família ou 
médico da Família e Comunidade, enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, 
auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. 
A equipe que presta atendimentos e cuidados aos usuários é composta por 1 médico, 
1 enfermeiro, 2 técnicos de enfermagem e 5 agentes comunitário de saúde. 
O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com 
um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não 
ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe (MS, 2014). 
 
Enfermeiras responsáveis pela Unidade. 
CARGO HORÁRIO 
Enfermeira Juliane 08:00 as 17:00 hrs 
Enfermeira Sandra 08:00 as 17:00 hrs 
Enfermeira Dayana 12:00 as 21:00 hrs 
Enfermeira Janaina 12:00 as 21:00 hrs 
 
 
5- TERRITORIZAÇÃO (UBS) 
Na ESF cada equipe de saúde fica responsável por uma comunidade de cerca de 3.000 
a 4.000 pessoas ou 600 a 1.000 famílias dentro de um território com limites definidos. Essa 
proporção é uma referência básica, pois o número de clientes deve ser adequado à carga de 
demanda de trabalho assistencial, considerando o grau de risco e vulnerabilidade da população 
adscrita e o percentual dessas famílias que depende ou usa o sistema de saúde público. A 
população da área adscrita deve ser cadastrada e as famílias de maior risco devem ser visitadas 
pelo menos uma vez por mês por um ACS da equipe. Precisam saber que estão vinculados a 
uma equipe específica. 
O Artigo 3 da Lei 11.350, de 05 de outubro de 2006 diz que, o “Agente Comunitário 
de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção de doenças e promoção 
da saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas (...)”, 
ratificando em seu parágrafo quinto a realização de visitas domiciliares periódicas para 
monitoramento de situações de risco à família. 
Ter território adstrito sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a 
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com 
impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde das coletividades que 
constituem aquele território, sempre em consonância com o princípio da equidade. 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE,2012). 
 
 
6- ESCALA DO PESSOAL DE ENFERMAGEM 
 
As ações de saúde precisam ser planejadas e sistematizadas com a participação de 
todos os profissionais, com o estabelecimento de rotinas e metas coletivas dentro das normas 
da portaria 2488 de 2011 e das diretrizes definidas pelo gestor local. 
Conseguir que a equipe trabalhe como um time (integração, interação, 
corresponsabilidade, visão e articulação da função e cada um dentro de planos e objetivos 
comuns, comunicação, trabalho conjunto, etc.) é um grande desafio. O trabalho com grupo de 
usuários com presença de todos os profissionais da equipe é uma boa oportunidade de troca de 
saberes e experiências, melhorando a coordenação e a dinâmica das ações. 
A equipe deve ter uma postura proativa com ações planejadas e sistematizadas, 
trabalhando de forma integrada com a comunidade na escolha de prioridade, respeitando os 
planos e programas de saúde. 
As escalas dos profissionais de enfermagem devem ser desenvolvidas de acordo com 
as principais ações e serviços assistenciais típicos da unidade como exemplo podemos citar: 
 
✓ Atendimento de casos agudos; 
✓ Consultas de puericultura; - Consultas de pré-natal; - Consultas 
de saúde da mulher; - Reuniões de grupo para promoção de saúde; 
✓ Atividades de grupo de treinamento e capacitação para 
autocuidado de doenças crônicas; 
✓ Vigilância epidemiológica, da saúde do trabalhador e saúde 
ambiental; 
✓ Curativos; -Vacinas; - Exames preventivos; - Eletrocardiograma; 
✓ - Coleta de exames 
 
 
7- NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (USF) 
 
A informação em saúde deve ser entendida como um instrumento de apoio decisório 
para o conhecimento da realidade socioeconômica, demográfica e epidemiológica, para o 
planejamento, gestão, organização e avaliação nos vários níveis que constituem o SUS (Saúde 
e Cidadania, 1990). 
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais 
de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a 
ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública. 
A notificação compulsória pode ser imediata, semanal, negativa e vigilância de 
sentinela. Cada uma respeitando os prazos e responsabilidades. 
O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência 
de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um 
indicador de eficiência do sistema de informações. 
Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória 
devem obedecer a alguns critérios como potencial de disseminação (transcendência, 
vulnerabilidade, compromissos internacionais) e magnitude (ocorrência de emergência de 
saúde pública, epidemias e surtos). 
O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela 
Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da 
Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da 
Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informaçãoda Atenção Básica 
(SIAB). 
O SISAB integra a estratégia do Departamento de Saúde da Família (DESF/SAPS/MS) 
denominada e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS), que propõe o incremento da gestão da 
informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de infraestrutura e a melhoria 
dos processos de trabalho. 
Além do SISAB, temos os sistemas e-SUS APS para captar os dados, que é composto 
por dois sistemas de software que instrumentalizam a coleta dos dados que serão inseridos no 
SISAB. São eles: 
1) Coleta de Dados Simplificado (CDS); 
2) Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) e 
3) Aplicativos (App) para dispositivos móveis, como o e-SUS Território e Atividade 
Coletiva. 
Nesse sentido, os sistemas e-SUS APS foram desenvolvidos para atender os processos 
de trabalho da Atenção Primária para a gestão do cuidado em saúde, podendo ser utilizado por 
profissionais de todas as equipes e unidades da APS, Atenção Domiciliar (AD), além dos 
profissionais que realizam ações no âmbito de programas como o Saúde na Escola (PSE) e a 
Academia da Saúde. 
Com o SISAB, será possível obter informações da situação sanitária e de saúde da 
população do território por meio de relatórios de saúde, bem como de relatórios de indicadores 
de saúde por estado, município, região de saúde e equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Unidade Concedente: Clínica da Saúde Da Família Dr. Henrique de Aquino -Cuiabá 
PERMANÊNCIA 
PROCEDIMENTOS REALIZADOS 
Visto do 
Supervisor 
 
 
 Data Entrada 
 
Saída 
 
Local 
 
 
1 03/04 09:30 10:30 Fasipe 
Reunião para orientações de saída de Campo e divisão do 
cronograma conforme calendário escolar, paramentação e 
materiais de bolso. 
2 09/05 13:00 17:00 
C
Clínica 
da 
Família 
Prática no campo de estágio – Clínica da Saúde da Família 
Dr. Henrique Aquino – CPA I 
 
3 10/05 13:00 17:00 
C
Clínica 
da 
Família 
Prática no campo de estágio – Clínica da Saúde da Família 
Dr. Henrique Aquino – CPA I 
 
4 15/05 13:00 17:00 
C
Clínica 
da 
Família 
Prática no campo de estágio – Clínica da Saúde da Família 
Dr. Henrique Aquino – CPA I 
 
5 18/05 13:00 17:00 
Clínica 
da 
Família 
Construção do estudo de caso 
 
6 13/07 Entrega dos relatórios 
 
 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
FICHA DE CONTROLE DE PROCEDIMENTOS 
REALIZADOS 
 
PLANO BÁSICO 
 
Práticas de Enfermagem em Urgência e Emergência 
Aluno: Patrícia da Silva Conde 
 
Curso: Enfermagem Semestre Letivo: 2023.1 
Carga horária total realizada: 30 horas Período de estágio previsto: 03/04 a 18/05/2023 
 
9 - RELATÓRIO DA PRÁTICA 
 
DATA ATIVIDADE DESENVOLVIDA 
03/04 Reunião sobre saída de Campo, para aulas práticas de Assistência em enfermagem em 
Urgência e Emergência na faculdade, sob orientação da professora Virginia Costa, 
abordando sobre consulta de enfermagem, orientações sobre o cronograma da escala 
dos alunos, assim como os Cadernos de atenção a ser estudados. 
 
09/05 Primeiro dia de prática em Assistência de Enfermagem Em Urgência e Emergência na 
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique Aquino – CPA I, foi realizada uma 
abordagem temática entre os acadêmicos sobre os atendimentos de Urgência e 
Emergência com a finalidade em aprimorar nossos conhecimentos para que assim 
nossos atendimentos aos clientes sejam com o máximo de excelência. 
 
Atendimento em Urgências e Emergências 
Com o intuito de qualificar o atendimento em situações de urgência e emergência, 
foram desenvolvidos protocolos específicos aplicáveis em diversas situações, visando à 
padronização e ordenação da sequência das ações e das intervenções. No atendimento em 
emergência, as prioridades podem ser estabelecidas a partir da abordagem inicial, adotando as 
medidas de segurança, principalmente na assistência pré-hospitalar, pois as condições e locais 
de atendimento geralmente costumam ser adversas. 
 
 
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM 
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada 
SESU/MEC 1069 de 27/12/07 
 
 
 
 
NOME: PATRÍCIA DA SILVA CONDE R.A.: 914100427 
 
CURSO: ENFERMAGEM TELEFONE (contato): 65 99800-0046 
 
 
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE: Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique Aquino – CPA I 
 
 
 
 
 
PROFESSOR SUPERVISOR: Virginia Costa 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
 
 
 
DATA DE INÍCIO: 03/ 04/2023 DATA DE TÉRMINO: 18/05/2023 
 
HORÁRIO DE ESTÁGIO: ( ) Matutino (X ) Vespertino 
Entretanto, as ações no ambiente hospitalar não estão isentas de riscos. Por isso, é 
fundamental que os profissionais fiquem atentos quanto às seguintes etapas: 
Segurança da cena: Antes de iniciar a assistência é preciso certificar-se quanto à 
segurança para a realização das intervenções, pois algumas condições podem significar risco 
aos profissionais envolvidos no atendimento, sendo fundamental a observação de três aspectos 
(3 S): 
1. Segurança da cena: avaliar as condições locais ANTES de se aproximar da área 
onde está o paciente; 
2. Segurança do profissional: avaliar se não há risco ANTES de iniciar o atendimento. 
3. Segurança da vítima: certificar-se que não há risco ao paciente durante o 
atendimento. Considere inclusive a segurança das pessoas que estão ao redor do local, seja em 
área pública ou no hospital. 
Avaliação primária: Uma vez certificada à segurança para iniciar o atendimento é 
realizada a aproximação para a avaliação primária do paciente. É recomendável, quando 
possível, apresentar-se ao cliente e aos familiares, obtendo a permissão para iniciar o 
atendimento. Quando o indivíduo já recebeu os primeiros atendimentos prestados pela equipe 
do serviço móvel de atendimento préhospitalar, a continuidade da assistência no hospital é 
extremamente favorecida, pois em geral os fatores de instabilidade do quadro já foram 
identificados e controlados. 
A avaliação primária fornece uma impressão geral quanto ao estado do cliente, aos 
riscos potenciais e necessidades imediatas para a estabilização do quadro. Consiste na 
identificação e tratamento imediato dos problemas que envolvem risco iminente à vida, 
relacionados ao nível de consciência, capacidade respiratória e atividade cardíaca. 
 Avaliação secundária: Após a realização da avaliação primária e tratamento 
imediato das alterações que colocam a vida do paciente em risco inicia-se a avaliação 
secundária. Consiste na realização de exame físico cuidadoso, em sentido céfalopodal, com 
exposição de cada segmento corporal, visando identificar outras lesões não visualizadas na 
primeira avaliação (primária). Lembre-se de promover a exposição parcial, apenas da área a ser 
visualizada, preservando a privacidade do cliente e prevenindo o risco de hipotermia. 
A avaliação inclui a entrevista AMPLA, procurando-se conversar com o cliente ou 
familiar, quando possível, para buscar informações complementares. 
 A avaliação se complementa com a monitorização dos parâmetros vitais e a avaliação 
neurológica aplicando-se a escala de coma de Glasgow. 
 Os procedimentos previstos nessa etapa incluem: 
✓ Monitorização cardíaca e avaliação dos parâmetros vitais, oximetria, 
capnometria/capnografia; 
 ✓ Oxigenoterapia; 
✓ Punção venosa, infusão de fluidos e fármacos necessários; Cateterismo gástrico e 
vesical, quando indicado; 
 ✓ Coleta de material, encaminhamento do cliente para exames complementares ou 
cirurgia; 
✓ Colaboração em outros procedimentos 
 
Triagem de Enfermagem 
Paciente José F. S., 78 anos, casado, natural de Cuiabá-MT, aposentado, veio a Unidade 
acompanhado da esposa Gerci F. S., para consulta de rotina. Seu José foi diagnosticado a 10 
anos com HAS e DM, faz uso de insulina NPH 20 UI e insulinaRegular 10 3x ao dia ( as 6:00, 
as 13:00 e as 20:00 hr), para HAS faz uso de hidroclorotiazida 25 mg 1 cp pela manhã e 
maleato de enalapril 10 mg de 12 em 12 horas. Seu José relata que nos últimos dias tem sentido 
dor na região torácica, sua boca tem ficado mais seca que o costume, está com dificuldade em 
seguir a dieta e tem exagerado na alimentação, tem sentido forte dor de cabeça , sua evacuação 
tem sido a cada 3 dias na semana, tem se sentido mais estressado que o costume. 
Sinais Vitais: 
Tax: 36,7 ºC 
FR: 10 irpm 
FC: 120 bpm 
PA: 200/130 mmHg 
SatO² : 88 % 
GC: 397 mg/Dl 
EVA: 7 
 
No ato da triagem seu Jose apresenta-se normotérmico, dor moderada, dispneico com 
amplitude superficial e ritmo irregular, predominantemente abdominal, taquicardia com 
amplitude cheio e ritmo irregular, hipertenso e com índices hiperglicêmicos. 
 
➔ Diagnóstico de Enfermagem 
 
• Dor: relacionada ao conforto físico, com características definidoras de autorrelato da 
intensidade usando escala padronizada da dor. 
• Boca seca: relacionada a fatores de estresse excessivo, e condições associadas a agente 
farmacêutico. 
• Risco de constipação: relacionado a incapacidade de defecar e fatores na alteração nos 
hábitos alimentares. 
 
Após seu José consultar com a médica da Unidade, foi medicado com: 
• 2 cp de captopril sublingual de 25 mg; 
• 12 UI regular; 
• Oxigenoterapia via cateter tipo óculos com 05ml/min 
 
➔ Planejamento: 
 
• Verificar PA e glicemia a cada 1 hora. 
• Encaminhar para avaliação com a nutrição. 
 
 
Seu Jose foi orientado a estar indo a Unidade de Saúde próxima a sua residência para fazer 
aferições da PA e o teste de glicemia capilar durante 10 dias 2x ao dia. Com a realização deste 
mapa de anotações após 10 dias seu José deve comparecer novamente nesta Unidade para 
consulta de enfermagem e conforme o resultado solicitaremos uma avaliação médica. 
 
10/05 Segundo dia de prática em Assistência de Enfermagem Em Urgência e Emergência na 
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique Aquino – CPA I, realizamos um estudo 
sobre do tema RAU (Rede de Atenção a Urgência) e logo após fiquei na triagem de 
enfermagem. 
 
A Rede de Atenção às Urgências tem como objetivo reordenar a atenção à saúde em situações 
de urgência e emergência de forma coordenada entre os diferentes pontos de atenção que a 
compõe, de forma a melhor organizar a assistência, definindo fluxos e as referências adequadas. 
É constituída pela Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde; Atenção Básica; SAMU 192; 
Sala de Estabilização; Força Nacional do SUS; UPA 24h; Unidades Hospitalares e Atenção 
Domiciliar. 
Sua complexidade se dá pela necessidade do atendimento 24 horas às diferentes condições de 
saúde: agudas ou crônicas agudizadas; sendo elas de natureza clínica, cirúrgica, traumatológica 
entre outras. 
Assim, para que a Rede oferte assistência qualificada aos usuários, é necessário que seus 
componentes atuem de forma integrada, articulada e sinérgica. Sendo indispensável a 
implementação da qualificação profissional, da informação, do processo de acolhimento e da 
regulação de acesso a todos os componentes que a constitui. 
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) após 
avaliação do perfil epidemiológico e demográfico brasileiro, evidencia –se que os principais 
problemas de saúde dos usuários na área de urgência e emergência estão relacionados a alta 
morbimortalidade de doenças do aparelho circulatório, como o Infarto Agudo do Miocárdio – 
IAM e o Acidente Vascular Cerebral – AVC, além do aumento relativo às violências e aos 
acidentes de trânsito. 
Desta forma, a Rede de Urgência e Emergência tem como prioridade a reorganização das linhas 
de cuidados prioritárias de traumatologia, cardiovascular e cerebrovascular no âmbito da 
atenção hospitalar e sua articulação com os demais pontos de atenção. 
 
➔ Triagem de Enfermagem 
 
Paciente 1 : Maria L. S. C., 67 anos, casada, natural de Cuiabá-MT, comparece a Unidade para 
consulta de rotina, hipertensa, diabética tipo Mellitus 2, faz uso de hidroclorotiazida cp de 25 
mg pela manhã, losartana potássica cp de50 mg 2x ao dia, metformina cp de 500 mg 3x ao dia 
(depois das principais refeições). 
 
 
 
 
 
Sinais Vitais 
PA: 150/90 mmHg; 
FR: 20 ipm; 
FC: 80 bpm; 
SPO²: 98%; 
Est 1,56 mt; 
 
P 60 kg; 
IMC 24,7 kg/m²; 
GC 130 mgDL; 
Tax 36,6º C. 
 
 
 
Paciente 2: Kenia K. M., 33 anos, solteira, natural de Várzea Grande - MT, compareceu a 
Unidade para atendimento com consulta de rotina, nega doença crônica não transmissível. 
Sinais Vitais 
PA: 120/80 mmHg; 
FR: 18 ipm; 
FC: 83 bpm; 
SPO²: 99%; 
Est 1,58 mt; 
 
P 68 kg; 
IMC 27,2 kg/m²; 
GC 100 mgDL; 
Tax 36,6º C. 
 
 
Paciente 3: Jonas F., 65 anos, casado, natural de Cassilândia – MS, veio a Unidade para 
consulta de rotina. Jonas foi diagnosticado com HAS há 1 ano e faz acompanhamento médico 
nesta Unidade. 
Sinais Vitais 
PA: 130/90 mmHg; 
FR: 20 ipm; 
FC: 92 bpm; 
SPO²: 99%; 
 Est 1,80 mt; 
 
P 80 kg; 
IMC 24,7 kg/m²; 
GC 99 mgDL; 
Tax 36,5º C. 
 
 
 
15/05 Terceiro dia de prática em Assistência de Enfermagem Em Urgência e Emergência na 
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique Aquino – CPA I, realizamos uma 
abordagem temática sobre o tema Serviço de atendimento Móvel (SAMU). 
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) tem como objetivo chegar 
precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência que possa 
levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. São urgências situações de natureza clínica, 
cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras. 
O Ministério da Saúde vem concentrando esforços no sentido de implementar a Política 
Nacional de Atenção às Urgências, da qual o SAMU 192 é componente fundamental. Tal 
Política prioriza os princípios do SUS, com ênfase na construção de redes de atenção integral 
às urgências regionalizadas e hierarquizadas que permitam a organização da atenção, com o 
objetivo de garantir a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a 
integralidade na atenção prestada. 
O SAMU 192 realiza os atendimentos em qualquer lugar e conta com equipes que reúne 
médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores socorristas. 
 
Paciente: Leticia C. S., 25 anos, solteira, natural de Cuiabá-MT, portadora de DM 2, há 4 anos, 
trazida a Unidade pelo SAMU após os vizinhos ter a encontrada caída no chão sem consciência. 
Leticia apresenta lesão em membro inferior direito pé diabético e necessita de cuidados de 
enfermagem. Faz uso de insulina NPH 22 UI de manhã/noite 
 
 
 
Sinais Vitais 
PA: 120/80 mmHg; 
FR: 16 ipm; 
FC: 80 bpm; 
SPO²: 99%; 
 Est 1,80 mt; 
 
P 75 kg; 
IMC 23,1 kg/m²; 
GC 180 mgDL; 
Tax 36,5º C. 
 
 
O termo curativo pode ser definido como procedimento de limpeza e cobertura de uma ferida 
com o objetivo de proporcionar a adequada cicatrização ou prevenir a contaminação dos locais 
de inserção de dispositivos invasivos, como por exemplo, cateteres, drenos, fixadores e 
estomas. É importante o profissional enfermeiro deve estar atento aos conhecimentos relativos 
as características da lesão e os aspectos clínicos do indivíduo que motivaram a necessidade do 
curativo. As diversas etiologias das feridas e comorbidades demandam uma avaliação criteriosa 
e holística antes de determinar o cuidado a ser prestado. Em virtude da ampla diversidade e dos 
constantes lançamentos de coberturas e opções terapêuticas, o enfermeiro precisa compreender 
a fisiopatologia e os fatores que interferem no processo de cicatrização dos diferentes tipos de 
ferida, a fim de indicar o produto mais apropriado. Os tipos de procedimentos adotados para a 
limpeza do ferimento podem ser tanto a técnica limpa quanto a técnica estéril (com luvas 
estéreis ou pinças), a depender dascondições da lesão, tempo de ocorrência e o ambiente em 
que o paciente se encontra. Sugere-se que em ambiente hospitalar, a técnica estéril seja mantida 
em qualquer curativo para assegurar menor risco de contaminação da ferida. 
✓ Cobertura Primária: a cobertura primária é aquela que cobre diretamente a ferida, 
ela é a base do tratamento local; 
✓ Cobertura Secundária: é aquela que recobre a cobertura primária. Age dando 
sustentação, proteção e estética ao curativo. 
Cabe ao enfermeiro a avaliação do paciente e das características da ferida, visando a limpeza e 
à promoção do processo de recuperação tecidual, considerando as diferentes etapas desse 
processo de cicatrização. 
 
Realizamos o seguinte procedimento 
➔ Curativo: entendemos que o curativo é o conjunto de cuidados dispensados a uma 
lesão, visando proporcionar segurança e conforto ao doente e favorecer a cicatrização. 
Tem como objetivos: - tratar e prevenir infecções; - eliminar os fatores desfavoráveis 
que retardam a cicatrização e prolongam a convalescença, aumentando os custos de 
tratamento; - observar exsudatos; - promover hemostasia; diminuir infecções cruzadas, 
através de técnicas e procedimentos corretos. 
➔ Limpeza da Lesão: a limpeza, como parte integrante do curativo, visa eliminar os 
fatores desfavoráveis presentes na ferida e promover a rápida cicatrização. Pode ser 
realizada com gaze umedecida ou por irrigação, utilizando sempre soro fisiológico, de 
preferência aquecido (temperatura corporal – 36,5ºC) para evitar perda de calor. A 
limpeza mecânica é realizada com gazes umedecidas com soro fisiológico. Já a 
irrigação é promovida por jato de soro fisiológico gerado por seringa de 20ml e agulha 
de grosso calibre (40x12 ou 25x8). 
➔ Alginato de Cálcio: 
• Composição: fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido 
manurônico) extraído das algas marinhas marrons. Contém também 
íons de cálcio e sódio; 
• Ação: promove a hemostasia, através da troca iônica, pois os íons livre 
de cálcio amplifica a cascata de coagulação; possui alta capacidade de 
absorver exsudato, formando um gel que mantém a umidade, promove 
a granulação e auxilia o debridamento autolítico. 
• Indicação: feridas cavitarias; feridas com ou sem infecção, com 
exsudação moderada interna, com ou sem tecido necrótico e com ou 
sem sangramento. 
• Contraindicação: feridas com pouca drenagem de exsudato, 
superficial ou queimaduras. 
• Aplicação e troca: pode ser recortado, mas deve utilizar tesoura 
estéril, manusear com luvas e pinças estéreis. Na forma de placa, deve 
ser recortado do tamanho certo da ferida para evitar maceração na área 
perilesional. Em todas as apresentações irá requerer cobertura 
secundária. 
 
 
18/05 Construção do estudo de caso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Política Nacional de Atenção Básica, DF. 2012. 
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Cadernos de Atenção Básica, V.39, Núcleo de Apoio à Saúde da 
Família, DF. 2012. 
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Cadernos de Atenção Básica, V.13, Controle dos Cânceres do Colo 
do Útero e da Mama, DF. 2006 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PERNAMBUCO (UMA-SUS), Atenção Integral à Saúde da 
Criança, Recife. 2016 
FUNASA, junho/2001 – Vacinação 
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Acolhimento, DF. 2009 
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Política Nacional de Humanização, DF. 2013 
SPAGESP – Sociedade de Psicoterapia Analíticas Grupais do Estado de São Paulo, Revista da 
SPAGESP, 17 (1), 14-27. 
Oliveira, Reynaldo Gomes de. Enfermagem na Atenção Primária, 2019.

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