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ATIVIDADE 1 – IMERSÃO PROFISSIONAL: A EXECUÇÃO PENAL E A FINALIDADE DA PENA - 53_2024 (21) 99887-9815 ASSESSORIA NOS SEUS TRABALHOS (21) 99887-9815 (21) 99887-9815 TÍTULO: EXECUÇÃO DA PENA, SUPERPOPULAÇÃO DE PRESÍDIOS E O TRÁFICO DE DROGAS Vejamos a notícia abaixo: MJSP promove reflexões sobre o perfil de encarcerados no país pela Lei de Drogas (www.gov.br). Segundo a pesquisa da Senad/MJSP e Ipea, lançada nesta sexta-feira (22), o perfil de processados no Brasil por tráfico de drogas são de pessoas não brancas, com até 30 anos e com baixa escolaridade Brasília, 22/09/2022 - A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) promoveu nesta última sexta- feira (22) o evento “Um olhar sobre os processos criminais de tráfico no Brasil: desafios na aplicação da Lei de Drogas". Além do lançamento da pesquisa sobre o "Perfil do proces- sado e produção de provas nas ações criminais por tráfico de drogas", realizado pela Senad e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o evento contou com a realização de painéis para o aprofundamento da problemática do encarceramento em massa no país. Na abertura do encontro, a secretária da Senad, Marta Machado, destacou a importância da pesquisa, que é inédita no Brasil. O estudo teve uma amostra de mais de cinco mil proces- sos criminais tanto no âmbito da Justiça Federal quanto estadual, com decisões terminati- vas no primeiro semestre de 2019. "São dois relatórios referentes à primeira pesquisa inédita de abrangência nacional sobre processos criminais de tráfico de drogas. O financiamento de pesquisas dessa natureza pela Senad visa estreitar o diálogo e promover a reflexão e a cooperação com setores que consideramos imprescindíveis para o planejamento e execução de políticas sobre drogas", destacou Marta Machado. Racismo institucional Em seu discurso, Marta Machado chamou atenção para a lacuna nas informações em pro- cessos criminais de tráfico de drogas quando se trata de raça, cor e o nível de escolaridade dos réus. Além disso, reforçou que o caráter racial e social podem ser determinantes para o encarceramento de pessoas pela Lei de Drogas no país. "A cada ano, a Lei de Drogas tem gerado no Brasil o encarceramento de centenas de milha- res de jovens e mulheres negras das periferias brasileiras, em situação de uso ou de peque- nas modalidades de tráfico, amplificando o racismo institucional sobre as trajetórias pesso- ais, familiares e sociais dessa parcela significativa da população brasileira", esclareceu Marta. Na oportunidade, a titular da Senad apresentou dados significativos que ilustram a realidade das pessoas encarceradas por tráfico de drogas no Brasil: Estudo mostra também que hoje o Brasil mantêm mais de 800 mil pessoas encarceradas. Destas, um quarto, ou seja 201.829 respondem por tipificações penais relacionadas aos cri- mes de associação ao tráfico, tráfico de drogas e tráfico internacional. Como representante da Presidência do Ipea, a diretora Luseni Maria Cordeiro de Aquino, reforçou a necessidade de um olhar do Poder Judiciário voltado para a garantia dos direitos fundamentais às pessoas encarceradas por tráfico de drogas. "Precisamos discutir a garan- tia de direitos fundamentais a todas as pessoas que estão envolvidas nesses casos, de modo que elas sejam tratadas com equidade, independentemente da sua cor e raça ou da sua classe social". Por fim, a diretora do Ipea enfatizou a oportunidade única do evento. "Acredito que hoje te- mos um momento raro, uma oportunidade única para compreender melhor o contexto em que essas informações se inserem. Os rumos possíveis para aprimorarmos a política de drogas e o seu desenvolvimento no país", finalizou. Urgência na reformulação da Lei de Drogas Já o secretário de Acesso à Justiça (Saju) do MJSP, Marivaldo Pereira, lembrou do papel fundamental das Defensorias Públicas "na linha de frente de toda essa luta pela concretiza- ção dos direitos básicos, fundamentais, previstos na Constituição". Ele ainda enfatizou que "pelo resultado que a gente tem hoje do encarceramento, percebemos que estamos per- dendo a Lei de Drogas. Isso significa muito sofrimento às famílias que perdem os seus en- tes, significa muito recurso público sendo gasto. A Lei aplicada hoje não reduz a violência e não protege a saúde pública. É urgente o debate sobre esse tema com bases científicas". A presidente da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade de Minas Gerais, Maria Tereza dos Santos, trouxe ao debate o olhar de quem vive de perto a realidade das periferias e do encarceramento de familiares por tráfico de drogas. Ela refor- çou a urgência na mudança de critérios na aplicação da legislação. "A Lei de Drogas foi criada para o povo preto e periférico. Queremos que a lei seja cumprida, mas que seja para todos". Maria ainda cobrou mais investimentos na educação e na ressocialização de jovens negros da periferia. "Precisamos de leis que mudem a nossa realidade. A gente quer vaga no Se- nai, no Sesc, em minicursos de qualificação profissional. Aqueles que forem para a cadeia, devem ser ressocializados. Na primeira infância, a gente quer que o jovem tenha tudo que está garantido no Estatuto do Adolescente e da Criança. Quando o país começar a fazer isso, a gente começa a esvaziar o cárcere, porque as pessoas terão acesso a trabalho e renda", finaliza. A mesa de abertura também foi composta pelo diretor de Gestão e Integração de Informa- ções da Secretaria Nacional de segurança Pública (Senasp/MJSP), Felipe Oscar Sampaio Gomes de Almeida; pelo representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luis Lan- fredi; pelo defensor público de Sergipe, representando o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), Saulo Lamartine Macedo; pelo chefe de Gabinete da Secretaria-Geral do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Rafael Meira Luz; e pela secretária-Geral da Defensoria Pública da União, Isabella Karen Araújo Simões. Fonte: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/mjsp-promove-reflexoes-sobre-o-perfil- de-encarcerados-no-pais-pela-lei-de-drogas A partir desses dados entreviste um agente penitenciário de seu estado, delegado respon- sável pela Delegacia Estadual de Narcóticos ou advogado da Defensoria Pública de sua re- gião e indague a ele as seguintes questões sobre a Lei 11.343 de 2006 (Lei Antidrogas): a) Quais são os principais objetivos da Lei 11.343/2006? Ela cumpre este objetivo de forma eficaz em sua opinião? b) Como a lei antidrogas aborda a questão da prevenção ao uso de drogas? Você acredita que ela é abrangente neste sentido? c) Quais são as políticas de reabilitação e reinserção social para traficantes de drogas? Existe alguma alternativa à prisão, ou a Execução da Pena sempre acarreta prisão? d) Como a legislação antidrogas influencia as políticas de segurança pública? e) Quais são as implicações da Lei Antidrogas para a saúde pública? f) Quais são as implicações da Lei Antidrogas para a segurança pública? g) Quais são os impactos da Lei Antidrogas na superlotação do sistema prisional? Bons estudos! OLÁ! SOMOS A HELP EDUCACIONAL! ELABORAMOS ESSE TRABALHO POR UM PREÇO ACESSÍVEL. ENTRE EM CONTATO CONOSCO (21) 99887-9815