Prévia do material em texto
Análise de Sistemas Elétricos de Potência 2023 1 Sumário • Conteúdo • Bibliografia • Datas 2 Conteúdo – Parte 1 • Análise de Circuitos Elétricos e Eletromagnetismo • Linhas de Transmissão CA • Transformadores em Sistemas de Potência 3 Conteúdo – Parte 2 • Geradores Síncronos • Cálculo de Redes • Fluxo de Potência • Sistemas de transmissão em corrente contínua 4 Conteúdo – Parte 3 • Despacho Econômico • Componentes Simétricas • Faltas Simétricas • Faltas Assimétricas • Estabilidade de sistemas de potência • Sobretensões, proteções e coordenação 5 Bibliografia • W. D. Stevenson, Elements of Power System Analysis, 4th edition, McGraw-Hill, 1982. • N. Mohan. Sistemas Elétricos de Potência, 1ª ed, LTC, 2016. • C.C.B. Oliveira. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência: Componentes Simétricas, 2ª ed, Blucher, 2000. 6 Datas e Conteúdos • Provas (Avaliações): • 1ª AP – 22/03/2023 – Parte 1 – Stevenson – caps. 2, 3, 4, 5 e 6 • 2ª AP – 12/04/2023 – Parte 2 - Stevenson – caps. 6, 7 e 8 • VF – 26/04/2022 – Parte 3 - Stevenson – caps. 9 a 14 • As notas serão a média: • 40% * Trabalhos + 60% * Provas. • Feriados: • 01/05/2023 – Dia do Trabalho 7 Cap.2 – Conceitos básicos Cap.3 – Indutância em série de LT Cap.4 – Capacitância de LT Cap.5 – Relações de tensão e corrente em LT Cap.6 – Simulação de Sistemas Cap.7 – Cálculo de redes Cap. 8 – Soluções e controle de fluxo de carga Cap. 9 – Operação econômica em SEP Cap. 10 – Faltas Trifásicas Simétricas Cap. 11 – Componentes Simétricos Cap. 12 – Faltas Assimétricas Cap. 13 – Proteção de Sistemas Cap. 14 – Estabilidade em SEP Fundamentos de Circuitos Elétricos e Eletromagnetismo 8 Representação Fasorial em Regime Permanente Senoidal • Em circuitos lineares com tensões e correntes senoidais, de frequências f, aplicadas por um longo tempo até alcançar o regime permanente, todas as correntes e tensões do circuito estão em frequência f (= w/2π). • No domínio fasorial, as variáveis temporais v(t) e i(t) são transformados em fasores, que são representados pelas variáveis complexas V e I. • Observe que esses fasores são expressos por letras maiúsculas com uma barra "-" na parte superior. • No plano complexo (real e imaginário), esses fasores podem ser desenhados com uma magnitude e um ângulo. em que V e I são os valores RMS (root mean square) - valor eficaz - da tensão e da corrente. 9 Representação Fasorial em Regime Permanente Senoidal • Para calcular a corrente nesse circuito, no domínio do tempo, é necessário resolver a seguinte equação diferencial: • No circuito domínio fasorial, a impedância Z dos elementos conectados em série é obtida pelo triângulo de impedâncias: 10 Exemplo 1 • Calcule a impedância e a admitância vistas dos terminais do circuito abaixo em regime permanente senoidal na frequência f = 60 Hz. 11 Exemplo 2 • Calcule a corrente 𝐼1 e i(t) no circuito abaixo se a tensão aplicada tiver um valor RMS de 120 V e frequência de 60 Hz. Assuma que 𝑉1 é o fasor de referência. 12 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência • Cada subcircuito, na figura ao lado, pode consistir de elementos passivos (R-L-C) e fontes ativas de tensão e corrente. • Com base na escolha arbitrária da polaridade da tensão e da direção da corrente, a potência instantânea p(t) = v(t)*l(t) é entregue pelo subcircuito I e absorvida pelo subcircuito 2. • No subcircuito 1, a corrente definida como positiva sai pelo terminal de polaridade positiva (igual a um gerador). • Por outro lado a corrente definida positiva entra no terminal positivo no subcircuito 2 (igual a uma carga). Um valor negativo de p(t) inverte as regras dos subcircuitos 1 e 2. 13 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência • Sob condição de regime permanente senoidal em frequência f, a potência complexa S, a potência reativa Q e o fator de potência expressam quão "efetivamente" a potência ativa (média) P é transferida de um subcircuito para o outro. • Se v(t) e i(t) estão em fase, a potência instantânea p(t) = v(i)*i(t) pulsa com o dobro da frequência do regime permanente: 14 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência • Nesse caso, em qualquer tempo, p(t) > 0, por conseguinte a potência sempre flui em uma mesma direção: do subcircuito 1 para o subcircuito 2. • O valor médio em um ciclo do segundo termo no lado direito da equação acima é zero e, portanto, a potência média é P = VI 15 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência • Considere agora as formas de onda da figura b, em que a forma de onda de i(t) está atrasada em relação à forma de onda de v(t) por um ângulo de fase 𝜑(t). • Aqui, p(t) chega a ser negativa durante um intervalo de tempo de (𝜑 / w) durante cada meio-ciclo, conforme equação abaixo: 16 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência • Uma potência instantânea negativa implica um fluxo de potência na direção oposta. • Esse fluxo de potência em ambas as direções indica que a potência ativa (média) não é transferida otimamente de um subcircuito para o outro como no caso da Figura a. • Portanto, a potência média P(= VI cos 𝝋) na Figura b é menor que na Figura a. 17 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência • Os fasores da tensão e corrente são definidos por suas magnitudes e ângulos de fase como: • A potencia complexa S é definida como: • Icos é a componente da corrente que está em fase com o fasor da tensão e resulta na potência ativa transferida P • Isen é a componente da corrente que está a um ângulo de 90° do fasor da tensão e resulta na potência reativa Q, mas sem potência ativa média. 18 Potência, Potência Reativa e Fator de Potência As quantidades acima têm as seguintes unidades: P: W (Watts); Q: VAR (Volt-Ampere Reativo); lSl: Ve (Volt-Amperes); O fator de potência é uma medida de quão efetivamente a carga absorve potência ativa: • Uma carga indutiva absorve potência com fator de potência atrasado em que a corrente fica atrasada em relação à tensão. • Contrariamente, uma carga capacitiva absorve potência com fator de potência adiantado, em que a corrente fica adiantada em relação à tensão da carga. 19 Soma das Potências Ativa e Reativa em um Circuito • Em um circuito, a potência ativa total fornecida é igual à soma de todas as potências ativas fornecidas aos vários componentes: • De forma similar, a potência reativa total fornecida é igual à soma de todas as potências reativas fornecida aos vários componentes: • em que Xk é negativa e, assim, Qk, é negativa se é um componente capacitivo. 20 Exemplo 3 • Calcule P, Q, S e o fator de potência de funcionamento nos terminais do circuito ao lado. • A tensão aplicada possui um valor RMS de 120 V e frequência de 60 Hz • No circuito ao lado, calcule P e Q associados a cada elemento e as potências totais ativa e reativa fornecida aos terminais. 21 Exemplo: Correção do FP • No circuito ao lado, a potência complexa absorvida pela impedância da carga foi calculada como; • Calcule a capacitância reativa em paralelo que resultará em um fator de potência global unitário. • A tensão aplicada possui um valor RMS de 120 V e frequência de 60 Hz 22 Tabela – Ação motora e Geradora 23 Circuitos Trifásicos • Os circuitos trifásicos CA estão conectados em estrela ou triângulo. 24 Análise por Fase em Circuitos Trifásicos Balanceados • Um circuito trifásico pode ser analisado com base em uma das fases, desde que esse circuito tenha um conjunto balanceado de fontes de tensão e impedâncias iguais em cada fase. 25 Análise por Fase em Circuitos Trifásicos Balanceados • Nesse circuito, o neutro da fonte n e o neutro da carga N estão no mesmo potencial. • Portanto, conectando hipoteticamente esses neutros com um cabo de impedância zero, como mostrado abaixo, não muda o circuito original trifásico, que agora pode ser analisado em forma monofásica. 26 Exercício 27 Em um circuitotrifásico equilibrado, a tensão 𝑉𝑎𝑏 é 173∟0° V. Determine todas as tensões e as correntes numa carga em conexão Y tendo 𝑍𝐿 = 10∟20° Ω. Suponha que a sequência de fase é abc. Exercício 28 A tensão terminal de uma carga conectada em Y consistindo de três impedâncias iguais de 20∟30° é 4,4 kV linha a linha. A impedância em cada uma das três linhas que conectam a carga ao barramento numa subestação é 𝑍𝐿 = 1,4∟75°. Achar a tensão entre linhas na barra da subestação. Potência, Potência Reativa e Fator de Potência em Circuitos Trifásicos • A análise por fase é válida para circuitos trifásicos balanceados em regime permanente senoidal. Isto implica que as potências absorvidas ativa e reativa por cada fase são as mesmas que se a carga fosse monofásica. • Portanto, a potência ativa média total e a potência reativa em circuitos trifásicos são: 29 Transferência de Potência Ativa e Reativa entre Sistemas CA • Sistemas CA simplificados podem ser representados por duas fontes de tensão CA de mesma frequência conectados por uma reatância X em série, como mostrado na figura abaixo, em que a resistência série foi negligenciada por simplificação. 30 Transferência de Potência Ativa e Reativa entre Sistemas CA 𝛿 = 0 31 Valores de Base e Valores por Unidade • Os parâmetros de um equipamento são especificados em "por unidade" como uma fração dos valores de base apropriados. • Geralmente, a tensão nominal e a corrente nominal são escolhidas como valores de base. • Há varias razões para especificar os parâmetros dos equipamentos em "por unidade": • Independentemente do tamanho do equipamento, os valores por unidade baseados nos valores nominais da tensão e corrente do equipamento ficam restritos a uma faixa estreita e por isso são fáceis de serem verificados ou estimados, e • Os sistemas de potência envolvem vários transformadores e por isso um sistema apresenta várias tensões e correntes nominais. Em tal sistema, um conjunto de valores de base é escolhido de modo que seja comum para o sistema inteiro. Utilizando os parâmetros em "por unidade" calculados por meio das bases em comum, as análises tornam-se profundamente simplificadas, já que as transformações de tensão e corrente devido à relação de espiras dos transformadores são eliminadas dos cálculos. 32 Valores de Base e Valores por Unidade – Sistemas Monofásicos 33 Valores de Base e Valores por Unidade – Sistemas Trifásicos 34 Lei de Ampère • Quando uma corrente i passa através de um condutor um campo magnético é produzido. • A direção do campo magnético depende da direção da corrente. • Como mostrado na Fig. a, a corrente através do condutor, perpendicular e "entrando" no plano do papel, é representada por "X"; esta corrente produz um campo magnético em sentido horário. • Contrariamente, a corrente "saindo" do plano do papel, representada por um ponto, produz um campo magnético em sentido anti-horário, como mostrado na Fig. b. 35 Lei de Ampère • A intensidade de campo magnético H produzida por condutores conduzindo uma corrente pode ser obtida por meio da Lei de Ampère, a qual, em sua forma mais simples, enuncia que, em qualquer tempo, a integral de linha (contorno) da intensidade de campo magnético ao longo de qualquer trajetória fechada é igual à corrente total delimitada por essa trajetória. 36 A Densidade de Fluxo • Em qualquer instante t, para um dado campo H, a densidade de linhas de fluxo, chamada densidade de fluxo B (unidades [T], de Tesla) depende da permeabilidade µ do material no qual H está atuando. • No ar: • Em que 𝜇0 é a permeabilidade do ar no espaço livre. 37 Materiais Ferromagnéticos • Os materiais magnéticos orientam campos magnéticos e, devido a sua alta permeabilidade, requerem valores baixos de ampère-espiras (pouca corrente para um determinado número de espiras) para produzir certo valor de densidade de fluxo. 38 Materiais Ferromagnéticos • Esses materiais apresentam comportamento não linear de múltiplos valores, como mostrado na curva característica B-H na Fig. a. • A consequente perda de potência é chamada perda por histerese. 39 Materiais Ferromagnéticos • Pala valores baixos de campo magnético, a característica a B-H é considerada linear, com uma inclinação constante, tal que: • em 𝜇𝑚 que é a permeabilidade do material magnético. Tipicamente, o de um material é expresso em termos de uma permeabilidade 𝜇0 relativa à permeabilidade do ar: • Em materiais ferromagnéticos o valor de 𝜇𝑚 pode ser milhares de vezes maior que 𝜇0 . 40 O Fluxo Ø • As linhas de fluxo formam trajetórias fechadas, conforme apresentado no núcleo magnético toroidal da figura ao lado, que é cercado pelo enrolamento que conduz a corrente. • O fluxo no toróide pode ser calculado selecionando-se uma área Am em um plano perpendicular à direção das linhas de fluxo. • em que Bm é a densidade das linhas do fluxo no núcleo. • Assim, supondo que Bm, é uniforme o fluxo Øm pode ser calculado como: • em que a unidade do fluxo é o Weber (Wb). 41 O Fluxo Ø • em que Ni é igual às ampère-espiras (ou força magneto motriz F) aplicada ao núcleo e o termo entre parêntesis no lado direito é denominado relutância R do núcleo magnético. 42 Fluxo Concatenado • Se todas as espiras de uma bobina, por exemplo, são enlaçadas pelo mesmo fluxo Ø logo a bobina tem um fluxo concatenado λ, em que: • Em qualquer instante, o fluxo de enlace da bobina (devido a linhas do fluxo inteiramente no núcleo) é relacionado à corrente i por um parâmetro definido como a indutância Lm: • em que a indutância Lm (= λm/i) é constante se o material do núcleo está operando na legião linear. 43 Fluxo Concatenado • A indutância da bobina na região linear magnética do material pode ser calculada como: 44 Lei de Faraday: a Tensão Induzida em uma Bobina Devido à Variação Temporal do Fluxo de Enlace • A Lei de Faraday estabelece que a variação temporal do fluxo do enlance é igual à tensão na bobina em qualquer instante: • Pode-se estabelecer a polaridade da tensão e a direção do fluxo , a fim de aplicar a Lei de Faraday. • Se a direção do fluxo é dada pode-se definir a polaridade da tensão como se segue: Primeiro, determine a direção de uma corrente hipotética que produzirá fluxo na mesma direção que a dada. Em seguida, a polaridade positiva para a tensão é a do terminal em que essa corrente hipotética está entrando. • Ao contrário, no entanto, se a polaridade da tensão é dada, imagine uma corrente hipotética entrando no terminal de polaridade positiva. 45 Indutâncias de Magnetização e de Dispersão • Nos circuitos elétricos, a condutividade do cobre é aproximadamente 10^20 vezes maior que do ar, garantindo que as correntes de dispersão sejam desprezíveis em CC ou em baixas frequências, tais como 6O Hz. • Em circuitos magnéticos, entretanto, a permeabilidade dos materiais magnéticos é apenas cerca de 10^4 vezes maior que do ar. • Por causa dessa baixa relação, nem todo o fluxo é confinado ao núcleo na estrutura da Fig. abaixo, e a "janela" do núcleo também tem linhas de fluxo que são chamadas de dispersão. • Na prática, a bobina consiste em múltiplas camadas e o núcleo é projetado para encaixar o enrolamento da bobina do modo mais perfeito possível e assim minimizar a área da “janela” não utilizada. 46 Indutâncias de Magnetização e de Dispersão • Pode-se dividir o fluxo total Ø em duas partes: • o fluxo magnético Øm, que é completamente confinado ao núcleo e enlaça todas as N espiras, e • o fluxo de dispersão que está parcialmente ou inteiramente fechado no ar e é representado pelo fluxo disperso Øl, que também enlaça todas as espiras da bobina, mas não segue a trajetória magnética inteira, conforme mostrado na Fig. b. • Assim: • em que Ø é o fluxo equivalente que enlaça todas as N espiras. Portanto, o fluxo total de enlace da bobina é: • A indutância total (denominada autoindutância) pode ser obtida pela divisãoda Eq. Anterior pela corrente i: • em que Lm é frequentemente denominada indutância de magnetização devido ao fluxo Øm no núcleo magnético e Ll é denominada indutância de dispersão devido ao fluxo Øl. 47 Indutâncias de Magnetização e de Dispersão • O fluxo total de enlace da bobina pode ser reescrito como: 48 • a queda de tensão devido à indutância de dispersão pode ser mostrada separadamente, assim a tensão induzida na bobina dá-se somente devido ao fluxo de magnetização. • A resistência da bobina R pode ser adicionada em série para completar a representação da bobina. Correntes de linha e fase em carga conectada em triângulo sob condições balanceadas • A Figura abaixo mostra uma carga balanceada conectada em triângulo sendo alimentada por uma fonte trifásica balanceada. Da Lei das Correntes de Kirchhoff: 49 Transformações entre impedâncias conectadas em estrela e triângulo • Para chegar à transformação apropriada, considere que o nó c seja desconectado do resto do circuito, isto é Ic = 0. • Como ambas as configurações são equivalentes, no que se refere ao circuito externo, a impedância entre os nós a e b deve ser a mesma. Assim, 50 • De forma similar, considerando abertos os nós a e b, respectivamente. Transformações entre impedâncias conectadas em estrela e triângulo • Resolvendo as equações anteriores simultaneamente: 51 Transformações entre impedâncias conectadas em estrela e triângulo 52 • Somando as três equações de anteriores: 53 Impedância em Série de Linhas de Transmissão 2022 Sumário • Introdução; • Tipos de condutores; • Resistência; • Indutância; • Indutância de um condutor devido ao fluxo interno; • Indutância de uma linha monofásica a 2 fios; • Indutância de linhas com condutores compostos; • Indutância de linhas trifásicas com espaçamento equilátero e assimétrico; • Linhas trifásicas com circuitos em paralelo; Introdução • Parâmetros de uma Linha de Transmissão: • resistência, • indutância, • capacitância e • condutância • A condutância entre condutores ou entre condutor e terra -> a corrente de fuga nos isoladores das linhas aéreas de transmissão. • A condutância entre condutores de uma linha aérea = 0 • A fuga nos seus isoladores é desprezível. Introdução • Uma variação de corrente nos condutores induz uma variação do número de linhas de fluxo magnético concatenadas com o circuito. • Variação do fluxo concatenado induz uma tensão que é proporcional à taxa de variação do fluxo. • A indutância relaciona a tensão induzida por variação de fluxo com a taxa de variação da corrente. • Já a capacitância entre condutores é a carga nos condutores por unidade de diferença de potencial. • A impedância em série é formada pela resistência e pela indutância uniformemente distribuídas ao longo da linha. • A admitância em derivação é formada pela capacitância existentes entre condutores de uma linha monofásica ou entre o condutor e o neutro de uma linha trifásica. Tipos de Condutores • Antigamente os condutores de cobre eram usados na transmissão, devido ao custo e ao peso o cobre foi substituído pelo alumínio. • O condutor de alumínio custa e pesa menos do que o de cobre, considerando um valor fixo de resistência. • O condutor de alumínio também apresenta um diâmetro maior do que um condutor de cobre equivalente. Isto favorece que o condutor de alumínio tenha uma densidade de fluxo elétrico superfície do condutor de alumínio menor do que um condutor de cobre para a mesma tensão. • Desta forma, o condutor de alumínio possui um gradiente de potencial na superfície menor e tende menos à ionização do ar em volta do condutor. • A ionização do ar pode produzir o efeito corona. Tipos de Condutores • Os símbolos identificando os tipos de condutores de alumínio são: CA condutores de alumínio puro AAAC condutores de liga de alumínio pura CAA condutores de alumínio com alma de aço ACAR condutores de alumínio com alma de liga de alumínio • Os condutores formados por liga de alumínio possuem maior resistência à tração do que os condutores constituídos apenas por alumínio. • O CAA é constituído por um núcleo central (alma) de fios de aço, envolvido por coroas de fios de alumínio. • O ACAR possui um núcleo central de fios de liga de alumínio de maior resistência mecânica, envolvido por coroas de fios de alumínio para fins elétricos. Resistência • A resistência em corrente contínua é dada pela fórmula : • onde 𝜌 = resistividade do condutor 𝑙 = comprimento A = área da seção transversal 𝑅 = 𝜌𝑙 𝐴 Ω Indutância • A tensão induzida numa espira: • A variação de corrente num circuito influi na variação de campo magnético causado por esta corrente. • Caso a permeabilidade do meio seja constante, ou seja, a o fluxo concatenado varia de maneira linear com a corrente: • Indutância mútua entre 2 circuitos: 𝑒 = 𝑑𝜏 𝑑𝑡 = 𝐿 𝑑𝑖 𝑑𝑡 𝐿 = 𝑑𝜏 𝑑𝑖 𝐿 = 𝜏 𝑖 𝑀12 = 𝜓12 𝐼2 A corrente 𝐼2 produz no circuito 1 o fluxo concatenado 𝜓12 Indutância de um condutor devido ao Fluxo Interno 𝐹𝑀𝑀 = ර𝐻 ∙ 𝑑𝑠 = 𝐼𝑒𝑛𝑣 ර𝐻𝑋 ⋅ 𝑑𝑆 = 𝐼𝑋 𝐻𝑋 ⋅ 2𝜋𝑥 = 𝐼𝑋 𝐼𝑋 = 𝜋𝑥2 𝜋𝑟2 ∙ 𝐼 𝐻𝑋 = 𝑥 2𝜋𝑟2 ∙ 𝐼 𝐵𝑋 = 𝜇𝐻𝑋 = 𝜇𝑥 2𝜋𝑟2 ∙ 𝐼 𝑑∅ = 𝜇𝑥𝐼 2𝜋𝑟2 𝑑𝑥𝑑∅ = 𝐵𝑋 ∙ 𝑑𝑥 𝐻𝑋 -> intensidade de campo a uma distância de x metros do centro do condutor; 𝐼𝑋 -> corrente envolvida; Wb/m Wb/m² Indutância de um condutor devido ao Fluxo Interno 𝐹𝑀𝑀 = ර𝐻 ∙ 𝑑𝑠 = 𝐼𝑒𝑛𝑣 ර𝐻𝑋 ⋅ 𝑑𝑆 = 𝐼𝑋 𝑑𝜓 = 𝜋𝑥2 𝜋𝑟2 𝑑∅ 𝑑𝜓 = 𝜇𝐼𝑥3 2𝜋𝑟4 ∙ dx 𝜓𝑖𝑛𝑡 = න 0 𝑟 𝑑𝜓 = 𝜇𝐼 8𝜋 𝐿𝑖𝑛𝑡 = 𝜓𝑖𝑛𝑡 𝐼 𝐿𝑖𝑛𝑡 = 4𝜋 ∙ 10−7 8𝜋 𝐿𝑖𝑛𝑡 = 1 2 ∙ 10−7 𝐻/𝑚 Fluxo concatenado, por metro de comprimento, causando pelo elemento tubular. Para uma permeabilidade relativa unitária. Fluxo concatenado total no interior do condutor [Wb/m] Indutância por unidade de comprimento devida apenas ao fluxo magnético interno ao condutor. Fluxo concatenado entre dois pontos externos de um condutor isolado 2𝜋𝑥𝐻𝑋 = 𝐼 𝐻𝑋 = 𝐼 2𝜋𝑥 𝐵𝑋 = 𝜇𝐼 2𝜋𝑥 𝑑∅ = 𝜇𝐼 2𝜋𝑥 𝑑𝑥 𝜓12 = න 𝐷1 𝐷2 𝜇𝐼 2𝜋𝑥 𝑑𝑥 𝜓12 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝐼 ∙ ln 𝐷2 𝐷1 [Wb/m] 𝐿12 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln 𝐷2 𝐷1 [H/m] [Wb/m²] [Wb/m] Indutância de uma Linha Monofásica a 2 fios 𝐿1,𝑒𝑥𝑡 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln 𝐷 𝑟1 H/m 𝐿𝑖𝑛𝑡 = 1 2 ∙ 10−7 𝐻/𝑚 𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = (0,5 + 2 ∙ ln 𝐷 𝑟1 ) ∙ 10−7 H/m 𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ (ln(𝑒1/4) + ln 𝐷 𝑟1 ) ∙ 10−7 𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝑙𝑛 𝐷 𝑟1𝑒−1/4 𝐿1,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝑙𝑛 𝐷 𝑟1 ′ 𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐿1 + 𝐿2 = 4 ∙ 10−7 ∙ 𝑙𝑛 𝐷 √𝑟1 ′𝑟2 ′ [H/m] 𝐷 ≫ 𝑟1 𝐷 ≫ 𝑟2 𝐿2,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝑙𝑛 𝐷 𝑟2 ′ O fluxo produzido pelo condutor 1 enlaça toda a corrente I I -I O raio r1’ corresponde a um condutor fictício, sem fluxo interno, porém com a mesma indutância do condutor real, de raio r1. Fluxo Concatenado com um Condutor em um Grupo de Condutores 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +⋯+ 𝐼𝑛 = 0 𝜓1𝑃1 = 𝐼1 2 + 2𝐼1 ln 𝐷1𝑃 𝑟1 ∙ 10−7 = 2 ∙ 10−7𝐼1 ln 𝐷1𝑃 𝑟1 𝜓1𝑃2 = 𝐼2 2 + 2𝐼2 ln 𝐷2𝑃 𝐷12 ∙ 10−7 = 2 ∙ 10−7𝐼2 ln 𝐷2𝑃 𝐷12 • Fluxo concatenado com o condutor 1 devido à corrente I1, incluindo o fluxo interno e excluindo todo o fluxo além do ponto P: • Fluxo concatenado com o condutor 1 devido à corrente I2, incluindo o fluxo interno e excluindo todo o fluxo além do ponto P: Fluxo Concatenado com um Condutor em um Grupo de Condutores 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +⋯+ 𝐼𝑛 = 0 𝜓1𝑃 = 2 ∙ 10−7(𝐼1 ln 𝐷1𝑃 𝑟1 ′ + 𝐼2 ln 𝐷2𝑃 𝐷12 + 𝐼3 ln 𝐷3𝑃 𝐷13 +⋯+ 𝐼𝑛 ln 𝐷𝑛𝑝 𝐷1𝑛 ) = 2 ∙ 10−7(𝐼1 ln 1 𝑟1 ′ + 𝐼2 ln 1 𝐷12 +⋯+ 𝐼𝑛 ln 𝐷𝑛𝑝 𝐷1𝑛 + • Fluxo concatenado com o condutor 1 devido a todos os condutores do grupo, excluindo todo o fluxo além do ponto P: +𝐼1 ln 𝐷1𝑃 + 𝐼2 ln 𝐷2𝑃 +⋯++𝐼𝑛 ln 𝐷𝑛𝑃 ) 𝐼𝑛 = −(𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 +⋯+ 𝐼𝑛−1) 𝜓1𝑃 = 2 ∙ 10−7 𝐼1 ln 1 𝑟1 ′ + 𝐼2 ln 1 𝐷12 +⋯+ 𝐼𝑛 ln 1 𝐷1𝑛 + 𝐼1 ln 𝐷1𝑃 𝐷𝑛𝑝 + 𝐼2 ln 𝐷2𝑃 𝐷𝑛𝑝 +⋯+ 𝐼𝑛−1 ln𝐷 𝑛−1 𝑃 𝐷𝑛𝑝 𝜓1 = 2 ∙ 10−7 𝐼1 ln 1 𝑟1 ′ + 𝐼2 ln 1 𝐷12 +⋯+ 𝐼𝑛 ln 1 𝐷1𝑛 Fluxo Concatenado com um Condutor em um Grupo de Condutores = 2 ∙ 10−7(𝐼1 ln 1 𝑟1 ′ + 𝐼2 ln 1 𝐷12 +⋯+ 𝐼𝑛 ln 𝐷𝑛𝑝 𝐷1𝑛 + +𝐼1 ln 𝐷1𝑃 + 𝐼2 ln 𝐷2𝑃 +⋯++𝐼𝑛 ln 𝐷𝑛𝑃 ) Admitindo o ponto P longe dos condutores: 1 1 1 Indutância de Linhas com Condutores Compostos 𝑛 𝑓𝑖𝑜𝑠 𝑚 𝑓𝑖𝑜𝑠 I/n −𝐼/𝑚 𝑟𝑎 ′ = 𝑟𝑎𝑒 −1/4 𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 ∙ 𝐼 𝑛 (ln 1 𝑟𝑎 ′ + ln 1 𝐷𝑎𝑏 + ln 1 𝐷𝑎𝑐 + ... + ln 1 𝐷𝑎𝑛 ) − 2 ∙ 10−7 ∙ 𝐼 𝑚 (ln 1 𝐷𝑎𝑎′ + ln 1 𝐷𝑎𝑏′ + ... + ln 1 𝐷𝑎𝑚 ) 𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7𝐼 ∙ ln 𝑚 𝐷𝑎𝑎′𝐷𝑎𝑏′ …𝐷𝑎𝑚 𝑛 𝑟′𝑎𝐷𝑎𝑏 …𝐷𝑎𝑛 Wb/m • Fluxo concatenado do fio A do condutor X: 𝐿𝑎 = 𝜓𝑎 Τ𝐼 𝑚 = 2𝑛 ∙ 10−7 ∙ ln 𝑚 𝐷𝑎𝑎′𝐷𝑎𝑏′ …𝐷𝑎𝑚 𝑛 𝑟′𝑎𝐷𝑎𝑏 …𝐷𝑎𝑛 𝐿𝑏 = 𝜓𝑏 Τ𝐼 𝑛 = 2𝑛 ∙ 10−7 ∙ ln 𝑚 𝐷𝑏𝑎′𝐷𝑏𝑏′ …𝐷𝑏𝑚 𝑛 𝑟′𝑏𝐷𝑏𝑏 …𝐷𝑏𝑛 ... 𝐿𝑛 = ⋯ 𝐿𝑚𝑒𝑑 = 𝐿𝑎 + 𝐿𝑏 +⋯+ 𝐿𝑛 𝑛 𝐿𝑒𝑞,𝑥 = 𝐿𝑎 + 𝐿𝑏 +⋯+ 𝐿𝑛 𝑛2 Indutância de Linhas com Condutores Compostos 𝐿𝑥 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln 𝑚𝑥𝑛 𝐷𝑎𝑎′𝐷𝑎𝑏′ …𝐷𝑎𝑚 … 𝐷𝑛𝑎′𝐷𝑛𝑏′ …𝐷𝑛𝑚 𝑛2 𝐷𝑎𝑎𝐷𝑎𝑏 …𝐷𝑎𝑛 … 𝐷𝑛𝑎𝐷𝑛𝑏 …𝐷𝑛𝑛 𝐷𝑀𝐺 = 𝐷𝑚 = 𝐷𝑎𝑎′𝐷𝑎𝑏′ …𝐷𝑎𝑚 …(𝐷𝑛𝑎′𝐷𝑛𝑏′ …𝐷𝑛𝑚) 𝑅𝑀𝐺 = 𝐷𝑠 = 𝐷𝑎𝑎𝐷𝑎𝑏 …𝐷𝑎𝑛 …(𝐷𝑛𝑎𝐷𝑛𝑏 …𝐷𝑛𝑛) 𝐷𝑎𝑎 = 𝑟𝑎 ′ = 𝑟𝑎 ∙ 𝑒 −1/4 X -> n fios Y -> m fios 𝐿𝑥 = 2 ∙ 10−7 ∙ ln 𝐷𝑚 𝐷𝑠 𝐿𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 𝐿𝑥 + 𝐿𝑦 Indutância de Linhas com Condutores Compostos Exemplo 1 Uso de Tabelas • Os valores de RMG são disponíveis para certos tipos de condutores. • Reatância Indutiva para 1 pé de espaçamento ou Xa • Fator de espaçamento da reatância indutiva ou Xd. ln 𝑎 𝑏 = ln 𝑎 − ln 𝑏 = ln 𝑎 + ln(1/𝑏) 𝑋𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 𝑋𝑎 + 𝑋𝑑 𝑋 = 𝑊𝐿 = 2π𝑓𝐿 𝑋 Ω 𝑚 = 2π𝑓 ∙ 2 ∙ 10−7 ln 𝐷𝑚 𝐷𝑠 𝑋𝐿 Ω 𝑚𝑖 = 2,022 ∙ 10−7 ∙ 𝑓 ∙ ln 1 𝐷𝑠 + +2,022 ∙ 10−3𝑓𝑙𝑛(𝐷𝑚) 𝐷𝑚 → 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 Uso de Tabelas 74 𝑋𝐿 Ω 𝑚𝑖 = 2,022 ∙ 10−7 ∙ 𝑓 ∙ ln 1 𝐷𝑠 +2,022 ∙ 10−3𝑓𝑙𝑛(𝐷𝑚) Xd – Fator de espaçamento da reatância indutiva. Xa – Fator de espaçamento para 1 pé de espaçamento. 𝑋𝐿 = 𝑋𝑑 + 𝑋𝑎 [Ω/m] 75 Exemplo • Determine a reatância indutiva por milha de uma linha monofásica, que opera na frequência de 60 Hz. • Os cabos são do tipo Patridge e a distância entre os centros dos cabos é de 25 pés. Indutância de Linha Trifásica com Espaçamento Equilátero r r r 𝐼𝑎 + 𝐼𝑏 + 𝐼𝑐 = 0 𝐼𝑏 + 𝐼𝑐 = −𝐼𝑎 𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln 1 𝐷𝑠 + 𝐼𝑏 ln 1 𝐷 + 𝐼𝑐 ln 1 𝐷 𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7∙ 𝐼𝑎 ∙ ln 𝐷 𝐷𝑆 𝐿𝑎 = 2 ∙ 10−7∙ ln 𝐷 𝐷𝑆 [𝐻/𝑚] Indutância de uma Linha Trifásica com Espaçamento Assimétrico 1 2 3 a -> 1 B c a -> 2 B c a -> 3 B c 𝜓𝑎1 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln 1 𝐷𝑠 + 𝐼𝑏 ln 1 𝐷12 + 𝐼𝑐 ln 1 𝐷31 𝜓𝑎2 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln 1 𝐷𝑠 + 𝐼𝑏 ln 1 𝐷23 + 𝐼𝑐 ln 1 𝐷12 𝜓𝑎3 = 2 ∙ 10−7 𝐼𝑎 ln 1 𝐷𝑠 + 𝐼𝑏 ln 1 𝐷31 + 𝐼𝑐 ln 1 𝐷23 𝐿𝑎 = 𝜓𝑎 𝐼𝑎 = 2 ∙ 10−7 ln 𝐷𝑒𝑞 𝐷𝑠 [𝐻/𝑚] 𝜓𝑎 = 𝜓𝑎1 +𝜓𝑎2 + 𝜓𝑎3 3 𝜓𝑎 = 2 ∙ 10−7𝐼𝑎 ln 3 𝐷𝑒𝑞 𝐷𝑆 𝐷𝑒𝑞 = 𝐷12𝐷23𝐷31 𝐿𝑎 = 2 ∙ 10−7∙ ln 3 𝐷𝑒𝑞 𝐷𝑆 Exemplo • A figura abaixo mostra uma linha trifásica de circuito simples para operação em 60 Hz. • Os condutores são do tipo CAA tipo Drake. • Determine a reatância indutiva por milha por fase. 79 Cabos Múltiplos • As perdas nas linhas de transmissão aumentam consideravelmente nas tensões acima de 230 kV devido ao efeito corona. • Condutores em paralelo por fase podem reduzir as consequências do efeito corona. Além disso, a redução da resistência também reduz as perdas. • Devido a distância dos condutores, o valor de DMG não é significativamente alterado. Mas o aumento no número de condutores aumenta o valor do RMG. • O cálculo é realizado da mesma forma que condutores encordoados. • Cada condutor de um cabo duplo é tratado como um fio de condutor a dois fios. 80 𝐷𝑠 𝑏 = 4 𝐷𝑠 × 𝑑 2 = 𝐷𝑠 × 𝑑 𝐷𝑠 𝑏 = 9 𝐷𝑠 × 𝑑 × 𝑑 3 = 3 𝐷𝑠 × 𝑑2 𝐷𝑠 𝑏 = 16 𝐷𝑠 × 𝑑 × 𝑑 × 𝑑 × 21/2 4 = 1,09× 4 𝐷𝑠 × 𝑑3 𝐷𝑠 𝑏 − 𝑅𝑀𝐺 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝐷𝑠 − RMG dos condutores individuais do cabo Exemplo 1 • Cada condutor da linha múltipla da figura abaixo é CAA do tipo Pheasant. • Determine a reatância indutiva em ohms por km (e por milha) por fase para d = 45 cm. • Determine a reatância em série em p.u. se a linha tem 160 km e uma base de 100 MVA, 345 kV. 81 Capacitância de Linhas de Transmissão 82 Capacitância de LT’s • A diferença de potencial entre os condutores é modelada por uma capacitância; • A capacitância entre os condutores em paralelo é a carga por unidade de diferença de potencial entre os mesmos; • A capacitância entre os condutores em paralelo é uma constante que depende das dimensões e do afastamento dos condutores. • O efeito da capacitância é mais pronunciado para linhas maiores do que 80 km. • A corrente de carregamento de uma linha é o movimento de cargas devido a uma corrente alternada na linha e existe mesmo a linha estando em vazio. 83 Campo Elétrico de um Condutor Linear 84 K -> permissividade elétrica 𝐷 = 𝑞 2𝜋𝑥 [𝑐/𝑚²] 𝐸 = 𝐷 𝐾 = 𝑞 2𝜋𝐾𝑥 [𝑉/𝑚] 𝐾0 = 8,85 ∙ 10−12 𝐹/𝑚 𝐾 = 𝐾𝑟𝐾0Equipotenciais Densidade de fluxo elétrico. Campo Elétrico. Permissividade elétrica do vácuo. Diferença de potencial entre 2 pontos devido a uma carga 85 𝑉12 = න 𝐷1 𝐷2 𝐸𝑑𝑥 = න 𝐷1 𝐷2 𝑞 2𝜋𝐾𝑥 𝑑𝑥 = 𝑞 2𝜋𝐾 ln 𝐷2 𝐷1 [𝑉] - Queda de tensão entre as duas equipotenciais contendo P1 e P2: Capacitância de uma linha a 2 fios 86 a 𝑞𝑎 b 𝑞𝑏 𝐶 = 𝑞 𝑉 [𝐹/𝑚] 𝑉𝑎𝑏 = 𝑞𝑎 2𝜋𝐾 ln 𝐷 𝑟𝑎 + 𝑞𝑏 2𝜋𝐾 ln 𝑟𝑏 𝐷 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑞𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑞𝑏 𝑉𝑎𝑏 = 𝑞𝑎 2𝜋𝐾 ln 𝐷2 𝑟𝑎𝑟𝑏 𝐶𝑎𝑏 = 𝑞𝑎 𝑉𝑎𝑏 = 2𝜋𝐾 ln 𝐷2 𝑟𝑎𝑟𝑏 𝑠𝑒 𝑟 = 𝑟𝑎 = 𝑟𝑏 𝐶𝑎𝑏 = 𝜋𝐾 ln( Τ𝐷 𝑟) [F/m] Capacitância por unidade de comprimento da linha. q -> carga sobre a linha, em Coulombs V -> diferença de potencial entre os condutores, em V. 𝑞𝑎 = −𝑞𝑏 Capacitância entre os condutores, em F/m. Capacitância ao Neutro 87 𝑉𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑏 2 𝐶𝑎𝑛 = 𝑞𝑎 𝑉𝑎𝑛 = 2 ∙ 𝐶𝑎𝑏 𝑋𝑐𝑛 = 1 2𝜋𝑓𝐶 = 2,862 𝑓 ∙ 109 ∙ ln 𝐷 𝑟 [Ω𝑚] 𝑋𝑐𝑛 = 1,779 𝑓 ∙ 106 ∙ ln 𝐷 𝑟 [Ω ∙ 𝑚𝑖] = 1,779 𝑓 ∙ 106 ∙ ln 1 𝑟 + 1,779 𝑓 ∙ 106 ∙ ln 𝐷 𝑋′𝑎 𝑋′𝑑 Reatância Capacitiva para 1 pé de espaçamento Fator de espaçamento de reatância capacitiva - Reatância capacitiva entre um condutor e o neutro: Exemplo • Determine a susceptância capacitiva por milha de uma linha monofásica que opera a 60 Hz. • O condutor é o Partridge, e o espaçamento entre centros é de 20 pés. 88 89 90 Capacitância de uma linha trifásica com espaçamento equilátero 91 𝑉𝑎𝑏 = 3 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ (0,866 + 0,5𝑗) 𝑉𝑎𝑐 = −𝑉𝑐𝑎= 3 ∙ 𝑉𝑎𝑛 ∙ (0,866 − 0,5𝑗) 𝑉𝑎𝑏 + 𝑉𝑎𝑐 = 3 ∙ 𝑉𝑎𝑛 Capacitância de uma linha trifásica com espaçamento equilátero 92 𝑉𝑎𝑏 = 1 2π𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷 𝑟 + 𝑞𝑏 ln 𝑟 𝐷 𝑉𝑎𝑏 = 𝑞𝑐 2π𝐾 ln 𝐷 𝐷 𝑉𝑎𝑐 = 1 2𝜋𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷 𝑟 + 𝑞𝑐 ln 𝑟 𝐷 𝑉𝑎𝑏 + 𝑉𝑎𝑐 = 1 2𝜋𝐾 2𝑞𝑎 ln 𝐷 𝑟 + 𝑞𝑏 + 𝑞𝑐 ln 𝑟 𝐷 𝑞𝑎 + 𝑞𝑏 + 𝑞𝑐 = 0 = 3𝑉𝑎𝑛 𝑉𝑎𝑛 = 𝑞𝑎 2𝜋𝐾 ln 𝐷 𝑟 [𝑉] 𝐶𝑛 = 𝑞𝑎 𝑉𝑎𝑛 = 2𝜋𝐾 ln( Τ𝐷 𝑟) [𝐹/𝑚] Devido a qa e qb Devido a qc Capacitância de uma trifásica com espaçamento assimétrico 93 𝑉𝑎𝑏 = 1 2𝜋𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷𝑒𝑞 𝑟 + 𝑞𝑏 ln 𝑟 𝐷𝑒𝑞 𝐷𝑒𝑞 = 3 𝐷12𝐷23𝐷31 r rr a – 1 b – 2 c – 3 a – 2 b – 3 c – 1 a – 3 b – 1 c – 2 𝑉𝑎𝑏 = 1 2𝜋𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷12 𝑟 + 𝑞𝑏 ln 𝑟 𝐷12 + 𝑞𝑐 ln 𝐷23 𝐷31 𝑉𝑎𝑏 = 1 2𝜋𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷23 𝑟 + 𝑞𝑏 ln 𝑟 𝐷23 + 𝑞𝑐 ln 𝐷31 𝐷12 𝑉𝑎𝑏 = 1 2𝜋𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷31 𝑟 + 𝑞𝑏 ln 𝑟 𝐷31 + 𝑞𝑐 ln 𝐷12 𝐷23 𝐶𝑛 = 𝑞𝑎 𝑉𝑎𝑛 = 2𝜋𝐾 ln( Τ𝐷𝑒𝑞 𝑟) [𝐹/𝑚] 𝑉𝑎𝑐 = 1 2𝜋𝐾 𝑞𝑎 ln 𝐷𝑒𝑞 𝑟 + 𝑞𝑐 ln 𝑟 𝐷𝑒𝑞 Exemplo • Determine a capacitância e a reatância capacitiva por milha de umalinha trifásica de circuito simples, 60 Hz, mostrada abaixo. • Os condutores são de CAA do tipo Drake. • Se o comprimento da linha for de 175 milhas e a tensão nominal de operação de linha for de 220 kV, determine a reatância capacitiva ao neutro para toda a linha. 94 Efeito da terra sobre a capacitância de linhas de transmissão trifásicas 95 𝑉𝑎𝑏 = 1 2𝜋𝐾 [𝑞𝑎 ln 𝐷12 𝑟 − ln 𝐻12 𝐻1 +𝑞𝑏 ln 𝑟 𝐷12 − ln 𝐻2 𝐻12 +𝑞𝑐 ln 𝐷23 𝐷31 − ln 𝐻23 𝐻31 ] 𝑉𝑎𝑛 = 𝑉𝑎𝑏 + 𝑉𝑎𝑐 3 𝐶𝑛 = 2𝜋𝐾 ln 𝐷𝑒𝑞 𝑟 − ln 3 𝐻12𝐻23𝐻31 𝐻1𝐻2𝐻3 96 Relações de Tensão e Corrente em Linhas de Transmissão 97 Tipos de Linhas • Linhas Curtas; • Até 80 km • Linhas Médias; • De 80 até 240 km • Linhas Longas; • Acima de 240 km 98 • Normalmente, as linhas de transmissão funcionam com cargas trifásicas equilibradas. • Embora as linhas não possuam espaçamento equilátero e não sejam transpostas, a assimetria resultante é pequena e as fases podem ser consideradas equilibradas. Tipos de Linhas – Linha Média – Parâmetros Concentrados 99 Linha de Transmissão Curta 100 Vazio Plena carga Barra transmissora Barra receptora Linha de Transmissão Média 101 R XL I1 I2 𝐼𝑆 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼𝑅 𝑉𝑆𝑌 2 𝑉𝑅𝑌 2 𝐼𝑆 = 𝑉𝑅𝑌 1 + 𝑍𝑌 4 + 1 + 𝑍𝑌 4 𝐼𝑅 𝑉𝑆 𝐼𝑆 = 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 𝑉𝑅 𝐼𝑅 Entrada Const. Generaliz. Do Circuito Recep. PI- NOMINAL: 𝑉𝑆 = 𝑉𝑅 𝑌 2 + 𝐼𝑅 𝑍 + 𝑉𝑅 𝑉𝑆 = 𝑍𝑌 2 + 1 𝑉𝑅 + 𝑍𝐼𝑅 Linha de Transmissão Longa (> 240 km) 102 𝑥 = 0 → ቊ 𝑉 0 = 𝑉𝑅 𝐼 0 = 𝐼𝑅 𝑉 𝑥 = 𝐴1 exp 𝛾𝑍𝑥 + 𝐴2exp(− 𝛾𝑍𝑥) 𝛾𝑍 → 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡. 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑎𝑔𝑎çã𝑜 ref ቊ 𝑧Δ𝑥 𝛾Δ𝑥 Δ𝑉 = 𝐼𝑧Δ𝑥 → 𝐼𝑧 = Δ𝑉 Δ𝑥 = 𝑑𝑉 𝑑𝑥 Δ𝐼 = 𝑉𝛾Δ𝑥 → 𝑉𝛾 = Δ𝐼 Δ𝑥 = 𝑑𝐼 𝑑𝑥 𝑑2𝑉 𝑑𝑥² = 𝑧 𝑑𝐼 𝑑𝑥 = 𝑧𝑉𝛾 𝑑2𝐼 𝑑𝑥² = 𝛾 𝑑𝑉 𝑑𝑥 = 𝛾𝐼𝑧 𝑉 𝑥 = 𝐴1 exp 𝑘𝑥 + 𝐴2exp(−𝑘𝑥) 103 𝐼 𝑥 = 1 Τ𝑧 𝛾 𝐴1 exp 𝛾𝑧𝑥 − 1 Τ𝑧 𝛾 𝐴2 exp 𝛾𝑧𝑥 𝑍𝐶 → 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑎 Υ → 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑔𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑎 𝐴1 + 𝐴2 = 𝑉𝑅 𝐴1 𝑍𝐶 − 𝐴2 𝑍𝐶 = 𝐼𝑅 𝐴1 = 𝑉𝑅 + 𝐼𝑅𝑍𝐶 2 𝐴2 = 𝑉𝑅 − 𝐼𝑅𝑍𝐶 2 Υ = 𝛼 + 𝑗𝛽 Υ– Const. de propagação 𝛼 – Const. de atenuação 𝛽 – Const. de fase 𝑒𝑗𝛽𝑥 = cos(𝛽𝑥) + 𝑗 sin(𝛽𝑥) 𝑉 𝑥 = 𝑉𝑅 + 𝐼𝑅𝑍𝐶 2 𝑒𝛼𝑥𝑒𝑗𝛽𝑥 + 𝑉𝑅 − 𝐼𝑅𝑍𝐶 2 𝑒−𝛼𝑥𝑒−𝑗𝛽𝑥 𝑒Υ𝑥 𝑒−Υ𝑥 Incidente Refletida 𝐼 𝑥 = Τ𝑉𝑅 𝑍𝐶 + 𝐼𝑅 2 𝑒𝛼𝑥𝑒𝑗𝛽𝑥 + Τ𝑉𝑅 𝑍𝐶 − 𝐼𝑅 2 𝑒−𝛼𝑥𝑒−𝑗𝛽𝑥 Linha de Transmissão Longa (> 240 km) 104 𝑉𝑆 𝐼𝑆 = 𝐴 𝐶 𝐵 𝐷 𝑉𝑅 𝐼𝑅 sinh𝜃 = 𝑒𝜃 − 𝑒−𝜃 2 cosh 𝜃 = 𝑒𝜃 + 𝑒−𝜃 2 Const. Generalizadas 𝑉 𝑥 = 𝑉𝑅 cosh Υ𝑥 + 𝐼𝑅𝑍𝐶 sinh(Υ𝑥) 𝐼 𝑥 = 𝐼𝑅 cosh Υ𝑥 + 𝑉𝑅 𝑍𝐶 sinh(Υ𝑥) 𝑥 = 𝑙 𝑣 𝑙 = 𝑉𝑆 𝑖 𝑙 = 𝐼𝑆 𝑉𝑆 = 𝑉𝑅 cosh Υ𝑥 + 𝐼𝑅𝑍𝐶 sinh(Υ𝑥) 𝐼𝑆 = 𝐼𝑅 cosh Υ𝑥 + 𝑉𝑅 𝑍𝐶 sinh(Υ𝑥) LinhaFase cosh(Υ𝑙) = cosh(𝛼𝑙 + 𝑗𝛽𝑙) = cosh(𝛼𝑙) cos(𝛽𝑙) + 𝑗 sinh(𝛼𝑙) sin(𝛽𝑙) rad sinh(Υ𝑙) = sinh(𝛼𝑙 + 𝑗𝛽𝑙) = sinh(𝛼𝑙) cos(𝛽𝑙) − 𝑗 cosh(𝛼𝑙) sin(𝛽𝑙) Linha de Transmissão Longa (> 240 km) 105 106 107 Exemplo 108 • Uma linha de transmissão de 60 Hz de circuito simples tem um comprimento de 370 km (230 milhas). • Os condutores são do tipo Rook com espaçamento horizontal plano de 7,25 m (23,8 pés) entre os condutores. • A carga na linha é de 125 MW, a 215 kV, com fator de potência de 100%. • Determine a tensão, a corrente e a potência na barra transmissora e a regulação de tensão da linha. • Determine também o comprimento de onda e a velocidade de propagação da linha. Circuito π - equivalente 109 𝐼𝑆 = 𝑉𝑅𝑌′ 1 + 𝑍′𝑌′ 4 + 1 + 𝑍′𝑌′ 4 𝐼𝑅 𝑉𝑆 𝐼𝑆 = 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 𝑉𝑅 𝐼𝑅 𝑉𝑆 = 𝑍′𝑌′ 2 + 1 𝑉𝑅 + 𝑍′𝐼𝑅 Y’ Z’ cosh(Υ𝑙) 𝑍𝑐senh(Υ𝑙) 𝑍′ = 𝑍𝑐𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 = 𝑧𝑙 𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 Υ𝑙 = 𝑍 𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 Υ𝑙 𝑧 𝑦 = 𝑧 𝑧𝑦 Υ 𝑍′𝑌′ 2 + 1 = cosh(Υ𝑙) 𝑍𝑐𝑠𝑒𝑛ℎ Υ𝑙 𝑌′ 2 + 1 = cosh(Υ𝑙) 𝑌′ 2 = 1 𝑍𝑐 cosh Υ𝑙 − 1 𝑠𝑒𝑛ℎ(Υ𝑙) 𝑡𝑎𝑛𝑔ℎ Υ𝑙 2 = cosh Υ𝑙 − 1 𝑠𝑒𝑛ℎ(Υ𝑙) 𝑌′ 2 = 1 𝑍𝑐 cosh Υ𝑙 − 1 𝑠𝑒𝑛ℎ(Υ𝑙) = 𝑌 2 tanh(Υ𝑙/2) Υ𝑙/2 Exemplo • Determine o circuito π equivalente para a linha descrita no exemplo anterior: 110 111 112 113 Exercício 2 • Uma linha trifásica de circuito simples a 60 Hz, com 18 km é composta de condutores Partridge com espaçamento equilátero com 1,6 m entre centros. • A linha fornece 2500 kW a 11 kV para uma carga equilibrada. • Determine a impedância série da linha. • Qual deve ser a tensão na barra transmissora quando o fator de potencia for de (a) 80% atrasado; (b) unitário; (c) 90% avançado. • Admita uma temperatura de 50° nos condutores. • Determine a regulação de tensão para as 3 situações anteriores e desenhe os digramas fasoriais. 114 Exercício 3 • Determine as constantes ABCD de um circuito pi com um resistor de 600 Ω no ramo em paralelo junto à barra transmissora, um resistor de 1 kΩ no ramo em derivação junto à barra receptora, e um resistor de 80 Ω no ramo em série. 115 Exercício 4 • Uma linha de transmissão trifásica de 100 milhas fornece 55 MVA com fator de potência 0,8 atrasado com tensão de 132 kV na carga. • A linha é composta de condutores Drake com espaçamento horizontal tendo 11,9 pés entre condutores adjacentes. • Determine a tensão, a corrente e a potência na barra transmissora. • Admita uma temperatura de 50°C nos condutores. 116 117 Transformadores Introdução • Um transformador é um dispositivo que converte, por meio da ação de um campo magnético, a energia elétrica CA de uma dada frequência e nível de tensão em energia elétrica CA de mesma frequência, mas outro nível de tensão. • Ele consiste em duas ou mais bobinas de fio enroladas em torno de um núcleo ferromagnético comum. • Essas bobinas (usualmente) não estão conectadas diretamente entre si. • A única conexão entre as bobinas é o fluxo magnético comum presente dentro do núcleo. 119 Introdução • Um dos enrolamentos do transformador é ligado a uma fonte de energia elétrica CA e o segundo (e possivelmente um terceiro) enrolamento do transformador fornece energia às cargas. • O enrolamento do transformador ligado à fonte de energia é denominado enrolamento primário ou enrolamento de entrada e o enrolamento conectado às cargas é denominado enrolamento secundário ou enrolamento de saída. • Se houver um terceiro enrolamento, ele será denominado enrolamento terciário. 120 História • O primeiro sistema de distribuição de energia elétrica dos Estados Unidos foi um sistema CC de 120 V inventado por Thomas A. Edison para fornecer energia a lâmpadas incandescentes. • A primeira estação geradora de energia elétrica de Edison entrou em operação na cidade de Nova York em setembro de 1882. • Na década de 1880, as usinas geradoras estavam localizadas a poucos quarteirões umas das outras para superar esse problema. • O fato de que, usando sistemas de energia CC de baixa tensão, a energia não podia ser transmitida para longe significava que as usinas geradoras deveriam ser pequenas e localizadas pontualmente sendo, portanto, relativamente ineficientes. 121 História • A invenção do transformador e o desenvolvimento simultâneo de estações geradoras de energia CA eliminaram para sempre essas restrições de alcance e de capacidade dos sistemas de energia elétrica. • Idealmente, um transformador converte um nível de tensão CA em outro nível de tensão sem afetar a potência elétrica real fornecida. 122 Tipos e construção de transformadores • Os transformadores de potência são construídos com um núcleo que pode ser de dois tipos. • Um deles consiste em um bloco retangular laminado simples de aço com os enrolamentos do transformador envolvendo dois lados do retângulo. • O outro tipo consiste em um núcleo laminado de três pernas com os enrolamentos envolvendo a perna central. Esse tipo de construção é conhecido como núcleo envolvente 123 O Transformador Ideal • Um transformadorideal é um dispositivo sem perdas com um enrolamento de entrada e um enrolamento de saída. 124 O Transformador Ideal 125 Polaridade • Se fosse dado que a tensão do circuito primário é positiva em um terminal específico da bobina, qual seria a polaridade da tensão do circuito secundário? Resp: a convenção do ponto ou da marca. 126 Potência em um transformador ideal 127 • A potência ativa de entrada Pentrada fornecida ao transformador pelo circuito primário é dada pela equação • em que P é o ângulo entre a tensão primária e a corrente primária. • A potência ativa Psaída fornecida pelo circuito secundário do transformador à sua carga é dada pela equação • em que θs é o ângulo entre a tensão secundária e a corrente secundária. • Como em um transformador ideal os ângulos entre tensão e corrente não são afetados, então temos θp= θs= θ. • Os enrolamentos primário e secundário de um transformador ideal têm o mesmo fator de potência. Potência em um transformador ideal 128 Transformação de impedância em um transformador • A impedância de um dispositivo ou de um elemento de circuito é definida como a razão entre a tensão fasorial no dispositivo e a corrente fasorial que está através dele: 129 Transformação de impedância em um transformador • Uma das propriedades interessantes de um transformador é que, como ele altera os níveis de tensão e corrente, ele altera também a razão entre a tensão e a corrente e, portanto, a impedância aparente de um elemento. • Se a corrente secundária for denominada IS e a tensão secundária, VS, então a impedância da carga é dada por: 130 Transformação de impedância em um transformador 131 Teoria de operação dos transformadores 132 Teoria de operação dos transformadores 133 Relação de tensão num transformador 134 Relação de tensão num transformador 135 Relação de tensão num transformador 136 A corrente de magnetização em um transformador real • Quando uma fonte CA é conectada a um transformador, uma corrente circula no primário, mesmo quando secundário está aberto. • Essa é a corrente requerida para produzir fluxo em um núcleo ferromagnético real. Ela consiste em duas componentes: - A corrente de magnetização iM, que é a corrente necessária para produzir o fluxo no núcleo do transformador e - A corrente de perdas no núcleo ih+p, que é a corrente responsável pelas perdas por histerese e por corrente parasita no núcleo. 137 Observe os pontos considerando a corrente de magnetização: 1. A corrente de magnetização no transformador não é senoidal. As componentes de frequência mais elevadas da corrente de magnetização se devem à saturação magnética do núcleo do transformador. 2. Uma vez que o fluxo de pico tenha atingido o ponto de saturação do núcleo, um pequeno aumento no fluxo de pico exigirá um aumento muito grande na corrente de magnetização de pico. 3. A componente fundamental da corrente de magnetização está atrasada em relação à tensão aplicada em 90°. 138 A corrente de perdas • A outra componente da corrente sem carga, ou a vazio, do transformador é a corrente requerida para fornecer potência para a histerese e as perdas por corrente parasita no núcleo. • Essa é a corrente de perdas no núcleo. • Assuma que o fluxo no núcleo é senoidal. • Como as correntes parasitas no núcleo são proporcionais a dΦ/dt, as correntes parasitas são máximas quando o fluxo no núcleo está passando por 0 Wb. • Portanto, a corrente de perdas no núcleo é máxima quando o fluxo passa por zero. 139 Está em fase com Vp (t) - proporcionais a dΦ/dt A corrente de excitação • A corrente total sem carga no núcleo é denominada corrente de excitação do transformador. • É dada pela soma da corrente de magnetização e a corrente de perdas no núcleo: • Em um transformador de potência bem projetado, a corrente de excitação é muito menor do que a corrente a plena carga do transformador. 140 O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM TRANSFORMADOR • Os principais itens que devem ser considerados na construção do modelo de um transformador são : 1. Perdas no cobre (I2R). As perdas no cobre são as perdas devido ao aquecimento resistivo nos enrolamentos primário e secundário do transformador. Elas são proporcionais ao quadrado da corrente nos enrolamentos. 2. Perdas por corrente parasita. As perdas por corrente parasita são perdas devidas ao aquecimento resistivo no núcleo do transformador. Elas são proporcionais ao quadrado da tensão aplicada ao transformador. 3. Perdas por histerese. As perdas por histerese estão associadas à alteração da configuração dos domínios magnéticos no núcleo durante cada semi-ciclo. Elas são uma função não linear, complexa, da tensão aplicada ao transformador. 4. Fluxo de dispersão. Os fluxos que escapam do núcleo e passam através de apenas um dos enrolamentos do transformador são fluxos de dispersão. Esses fluxos que se dispersaram produzem uma indutância de dispersão nas bobinas primária e secundária. Seus efeitos devem ser levados em consideração. 141 O circuito equivalente exato de um transformador real • A corrente de magnetização im é uma corrente proporcional (na região não saturada) à tensão aplicada ao núcleo e está atrasada em relação à tensão aplicada em 90°, de modo que ela pode ser modelada por uma reatância XM conectada à fonte de tensão do primário. • A corrente de perdas no núcleo ih+p é uma corrente proporcional à tensão aplicada ao núcleo que está em fase com a tensão aplicada. Desse modo, ela pode ser modelada por uma resistência RC conectada à fonte de tensão do primário. 142 O circuito equivalente exato de um transformador real 143 Circuitos equivalentes aproximados de um transformador 144 Determinação dos valores dos componentes do modelo de transformador • É possível determinar experimentalmente os valores das indutâncias e resistências do modelo de transformador. • Uma aproximação adequada desses valores pode ser obtida com apenas dois testes ou ensaios, o ensaio a vazio e o ensaio de curto-circuito. 145 Regulação de tensão e eficiência nos transformadores Regulação de tensão a plena carga é uma variável que compara a tensão de saída do transformador a vazio (vz) com a tensão de saída a plena carga (pc). Ela é definida pela equação: 146 Regulação de tensão e eficiência nos transformadores 147 Regulação de tensão e eficiência nos transformadores 148 Regulação de tensão e eficiência nos transformadores 149 Eficiência de um transformador 150 O autotransformador – Relações de V e I 151 𝑉𝐶 𝑉𝑆𝐸 = 𝑁𝐶 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝐶𝐼𝐶 = 𝑁𝑆𝐸𝐼𝑆𝐸 𝑉𝐵 = 𝑉𝐶 𝑉𝐴 = 𝑉𝐶 + 𝑉𝑆𝐸 𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝑆𝐸 𝐼𝐴 = 𝐼𝑆𝐸 𝑉𝐴 = 𝑉𝐶 + 𝑉𝑆𝐸 𝑉𝐴 = 𝑉𝐶 + 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝐶 𝑉𝐶 𝑉𝐵 = 𝑉𝐶 𝑉𝐴 = 𝑉𝐵 + 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝐶 𝑉𝐵 𝑉𝐵 𝑉𝐴 = 𝑁𝐶 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶 𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝑆𝐸 𝐼𝐶 = 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝐶 𝐼𝑆𝐸 𝐼𝐵 = 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝐶 𝐼𝑆𝐸 + 𝐼𝑆𝐸 𝐼𝐴 = 𝐼𝑆𝐸 𝐼𝐵 = 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝐶 𝐼𝐴 + 𝐼𝐴 𝐼𝐵 𝐼𝐴 = 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶 𝑁𝐶 O autotransformador – Vantagem de potência 152 𝑆𝐸𝑁𝑇𝑅𝐴𝐷𝐴 = 𝑉𝐵𝐼𝐵 𝑆𝑆𝐴Í𝐷𝐴 = 𝑉𝐴𝐼𝐴 𝑆𝐸𝑁𝑇𝑅𝐴𝐷𝐴 = 𝑆𝑆𝐴Í𝐷𝐴 = 𝑆𝐸𝑆 𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑉𝐶𝐼𝐶 = 𝑉𝑆𝐸𝐼𝑆𝐸 𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑉𝐶𝐼𝐶 = 𝑉𝐵 𝐼𝐵 − 𝐼𝐴 = 𝑉𝐵𝐼𝐵 − 𝑉𝐵𝐼𝐴 𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑉𝐵𝐼𝐵 − 𝑉𝐵𝐼𝐵 𝑁𝐶 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶 𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑆𝐸𝑆 𝑁𝑆𝐸 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶 𝑆𝐸𝑆 𝑆𝐸𝑁𝑅 = 𝑁𝑆𝐸 + 𝑁𝐶 𝑁𝑆𝐸 Exemplo • Um transformador de 100 VA e 120/12 V deve ser conectado de forma que opere como um autotransformador elevador. Uma tensão primária de 120 V é aplicada ao transformador. (a) Qual é a tensão secundária do transformador? (b) Qual é a máxima especificação nominal de volts-ampères nesse modo de operação? (c) Calcule qual é a vantagem de potência aparente nominal dessa conexão como autotransformador sobre a potência aparente nominal do transformador quando está operando de forma convencional em 120/12 V. 153 Transformadores Trifásicos 154 Ligações em um transformador trifásico155 • Um transformador trifásico consiste em três transformadores, separados ou combinados em um núcleo. • Os primários e os secundários de qualquer transformador trifásico podem ser ligados de forma independente nas configurações estrela (Y) ou triângulo (Δ). • Um banco de transformadores trifásicos pode ser montado em quatro configurações possíveis de ligação: 1. Estrela-estrela (Y-Y) 2. Estrela-triângulo (Y-Δ ) 3. Triângulo-estrela (Δ-Y) 4. Triângulo-triângulo (Δ-Δ) A ligação estrela-estrela 156 • A ligação Y–Y tem 2 problemas: 1. Se as cargas no circuito do transformador estiverem desequilibradas, as tensões nas fases do transformador podem se tornar gravemente desequilibradas. 2. As tensões das terceiras harmônicas podem ser elevadas. A ligação estrela-estrela 157 • Se um conjunto de tensões trifásicas for aplicado a um transformador Y–Y, a tensão de cada fase está distanciada 120° das tensões das demais fases. • Nos transformadores, o surgimento das componentes de terceira harmônica se deve a não linearidade do núcleo. A ligação estrela-estrela 158 • Os problemas de desequilíbrio e de terceira harmônica podem ser resolvidos utilizando uma das técnicas seguintes: • Aterrar solidamente os neutros dos transformadores, especialmente o neutro do enrolamento primário. • Acrescentar um terceiro enrolamento (terciário) ligado em ao banco de transformadores. A ligação estrela-triângulo • A ligação Y– Δ não apresenta problemas com as componentes de terceira harmônica em suas tensões, porque elas são suprimidas por uma corrente que circula no lado Δ. • Essa ligação também é mais estável em relação a cargas desequilibradas, porque o lado Δ redistribui parcialmente qualquer desequilíbrio que possa ocorrer. • A tensão secundária é deslocada de 30° em relação à tensão primária do transformador. 159 A ligação triângulo-estrela • Essa ligação tem as mesmas vantagens e o mesmo deslocamento de fase que o transformador Δ-Y . 160 A ligação triângulo-triângulo 161 • Esse transformador não apresenta nenhum deslocamento de fase e não tem problemas de cargas desequilibradas ou harmônicas. O sistema por unidade para transformadores trifásicos • O sistema por unidade de medidas aplica-se igualmente bem aos transformadores trifásicos como aos trifásicos monofásicos. 162 163 Slide 1: Análise de Sistemas Elétricos de Potência Slide 2: Sumário Slide 3: Conteúdo – Parte 1 Slide 4: Conteúdo – Parte 2 Slide 5: Conteúdo – Parte 3 Slide 6: Bibliografia Slide 7: Datas e Conteúdos Slide 8 Slide 9: Representação Fasorial em Regime Permanente Senoidal Slide 10: Representação Fasorial em Regime Permanente Senoidal Slide 11: Exemplo 1 Slide 12: Exemplo 2 Slide 13: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 14: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 15: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 16: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 17: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 18: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 19: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência Slide 20: Soma das Potências Ativa e Reativa em um Circuito Slide 21: Exemplo 3 Slide 22: Exemplo: Correção do FP Slide 23: Tabela – Ação motora e Geradora Slide 24: Circuitos Trifásicos Slide 25: Análise por Fase em Circuitos Trifásicos Balanceados Slide 26: Análise por Fase em Circuitos Trifásicos Balanceados Slide 27: Exercício Slide 28: Exercício Slide 29: Potência, Potência Reativa e Fator de Potência em Circuitos Trifásicos Slide 30: Transferência de Potência Ativa e Reativa entre Sistemas CA Slide 31: Transferência de Potência Ativa e Reativa entre Sistemas CA Slide 32: Valores de Base e Valores por Unidade Slide 33: Valores de Base e Valores por Unidade – Sistemas Monofásicos Slide 34: Valores de Base e Valores por Unidade – Sistemas Trifásicos Slide 35: Lei de Ampère Slide 36: Lei de Ampère Slide 37: A Densidade de Fluxo Slide 38: Materiais Ferromagnéticos Slide 39: Materiais Ferromagnéticos Slide 40: Materiais Ferromagnéticos Slide 41: O Fluxo Ø Slide 42: O Fluxo Ø Slide 43: Fluxo Concatenado Slide 44: Fluxo Concatenado Slide 45: Lei de Faraday: a Tensão Induzida em uma Bobina Devido à Variação Temporal do Fluxo de Enlace Slide 46: Indutâncias de Magnetização e de Dispersão Slide 47: Indutâncias de Magnetização e de Dispersão Slide 48: Indutâncias de Magnetização e de Dispersão Slide 49: Correntes de linha e fase em carga conectada em triângulo sob condições balanceadas Slide 50: Transformações entre impedâncias conectadas em estrela e triângulo Slide 51: Transformações entre impedâncias conectadas em estrela e triângulo Slide 52: Transformações entre impedâncias conectadas em estrela e triângulo Slide 53 Slide 54: Impedância em Série de Linhas de Transmissão Slide 55: Sumário Slide 56: Introdução Slide 57: Introdução Slide 58: Tipos de Condutores Slide 59: Tipos de Condutores Slide 60: Resistência Slide 61: Indutância Slide 62: Indutância de um condutor devido ao Fluxo Interno Slide 63: Indutância de um condutor devido ao Fluxo Interno Slide 64: Fluxo concatenado entre dois pontos externos de um condutor isolado Slide 65: Indutância de uma Linha Monofásica a 2 fios Slide 66: Fluxo Concatenado com um Condutor em um Grupo de Condutores Slide 67: Fluxo Concatenado com um Condutor em um Grupo de Condutores Slide 68: Fluxo Concatenado com um Condutor em um Grupo de Condutores Slide 69: Indutância de Linhas com Condutores Compostos Slide 70: Indutância de Linhas com Condutores Compostos Slide 71: Indutância de Linhas com Condutores Compostos Slide 72: Exemplo 1 Slide 73: Uso de Tabelas Slide 74: Uso de Tabelas Slide 75 Slide 76: Exemplo Slide 77: Indutância de Linha Trifásica com Espaçamento Equilátero Slide 78: Indutância de uma Linha Trifásica com Espaçamento Assimétrico Slide 79: Exemplo Slide 80: Cabos Múltiplos Slide 81: Exemplo 1 Slide 82 Slide 83: Capacitância de LT’s Slide 84: Campo Elétrico de um Condutor Linear Slide 85: Diferença de potencial entre 2 pontos devido a uma carga Slide 86: Capacitância de uma linha a 2 fios Slide 87: Capacitância ao Neutro Slide 88: Exemplo Slide 89 Slide 90 Slide 91: Capacitância de uma linha trifásica com espaçamento equilátero Slide 92: Capacitância de uma linha trifásica com espaçamento equilátero Slide 93: Capacitância de uma trifásica com espaçamento assimétrico Slide 94: Exemplo Slide 95: Efeito da terra sobre a capacitância de linhas de transmissão trifásicas Slide 96 Slide 97 Slide 98: Tipos de Linhas Slide 99: Tipos de Linhas – Linha Média – Parâmetros Concentrados Slide 100: Linha de Transmissão Curta Slide 101: Linha de Transmissão Média Slide 102: Linha de Transmissão Longa (> 240 km) Slide 103: Linha de Transmissão Longa (> 240 km) Slide 104: Linha de Transmissão Longa (> 240 km) Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108: Exemplo Slide 109: Circuito π - equivalente Slide 110: Exemplo Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114: Exercício 2 Slide 115: Exercício 3 Slide 116: Exercício 4 Slide 117 Slide 118: Transformadores Slide 119: Introdução Slide 120: Introdução Slide 121: História Slide 122: História Slide 123: Tipos e construção de transformadores Slide 124: O Transformador Ideal Slide 125: O Transformador Ideal Slide 126: Polaridade Slide 127: Potência em um transformador ideal Slide 128: Potência em um transformador ideal Slide 129: Transformação de impedância em um transformador Slide 130: Transformação de impedância em um transformador Slide 131: Transformação de impedância em um transformador Slide 132: Teoria de operação dos transformadores Slide 133: Teoria de operação dos transformadores Slide 134: Relação de tensão num transformador Slide 135: Relação de tensão num transformador Slide 136: Relação de tensão num transformador Slide 137: A corrente de magnetização em um transformadorreal Slide 138 Slide 139: A corrente de perdas Slide 140: A corrente de excitação Slide 141: O CIRCUITO EQUIVALENTE DE UM TRANSFORMADOR Slide 142: O circuito equivalente exato de um transformador real Slide 143: O circuito equivalente exato de um transformador real Slide 144: Circuitos equivalentes aproximados de um transformador Slide 145: Determinação dos valores dos componentes do modelo de transformador Slide 146: Regulação de tensão e eficiência nos transformadores Slide 147: Regulação de tensão e eficiência nos transformadores Slide 148: Regulação de tensão e eficiência nos transformadores Slide 149: Regulação de tensão e eficiência nos transformadores Slide 150: Eficiência de um transformador Slide 151: O autotransformador – Relações de V e I Slide 152: O autotransformador – Vantagem de potência Slide 153: Exemplo Slide 154: Transformadores Trifásicos Slide 155: Ligações em um transformador trifásico Slide 156: A ligação estrela-estrela Slide 157: A ligação estrela-estrela Slide 158: A ligação estrela-estrela Slide 159: A ligação estrela-triângulo Slide 160: A ligação triângulo-estrela Slide 161: A ligação triângulo-triângulo Slide 162: O sistema por unidade para transformadores trifásicos Slide 163