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Aula 2 - Consignação em pagamento 
 
O Código de Processo Civil de 2015, em seus artigos 539 a 549, disciplina a ação de 
consignação em pagamento. Essa demanda consiste em um instrumento jurídico-
processual que permite ao terceiro interessado ou ao devedor de uma obrigação encerrar o 
vínculo jurídico existente com o credor, seja por dar a coisa objeto de litígio, seja por pagar 
quantia certa. Qualquer espécie de prestação pode ser objeto da consignação em 
pagamento, não apenas obrigações pecuniárias. No entanto, quando se tratar de prestação 
em dinheiro, o devedor pode, inclusive, se valer de depósito extrajudicial. Contudo, em 
ambas as modalidades, há procedimentos específicos que devem ser respeitados. Porém, 
quando a obrigação se referir a aluguéis e locações, é necessário atentar às distinções que 
esses procedimentos apresentam em seus dispositivos do Código de Processo Civil. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá como ocorre a ação de consignação em 
pagamento, quais são os procedimentos adequados às fases extrajudicial e judicial, quem 
são os legitimados a propor a demanda e qual é o foro competente para análise. Ainda, você 
compreenderá como esse procedimento se aplica aos aluguéis e locações e quais são as 
diferenças nos ajuizamentos de demandas. 
 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
 Definir as noções gerais da ação de consignação em pagamento. 
 Descrever o procedimento de consignação em pagamento. 
 Explicar a ação consignatória de aluguéis e outros encargos locatícios. 
 
O Direito Romano foi o berço da ação de consignação em pagamento. Naquela época, já 
se observavam traços da demanda que se conhece hoje, isto é, o pagamento em 
consignação era uma das formas de extinguir as obrigações. Atualmente, o pagamento por 
consignação é judicializado em nosso país como uma das formas de extinguir o vínculo 
obrigacional. Assim, para se liberar de dívida, o devedor passou a depender da realização 
do depósito judicial. 
Com o capítulo Consignação em pagamento da obra Direito Processual Civil IV, base teórica 
desta Unidade de Aprendizagem, compreenda como funciona a ação de consignação em 
pagamento, quais são suas especificidades e distinções, no que tange à consignatória de 
aluguéis e locações, bem como seus procedimentos nas esferas judicial e extrajudicial. 
 
 
 
 
 
DESAFIO 
A consignação em pagamento pode ser utilizada por diversas áreas do Direito. Sendo assim, 
você já pensou como são pagas as verbas rescisórias de um trabalhador após o seu 
falecimento? A quem a empresa deve destinar tais verbas? Acompanhe o Desafio. 
Você é advogado e tem como cliente fixo a Escola Maria Imaculada. Certo dia, a diretora da 
instituição entra em contato com você, pois uma de suas professoras havia falecido. Ela 
relata que, alguns dias após o enterro, conversou com uma prima da professora e descobriu 
que ainda não havia certidão de dependentes habilitados à pensão por morte tempestiva, 
pois a professora era solteira, não tinha filhos, e seus pais já eram falecidos. Assim, ela 
gostaria de saber como realizar o pagamento das verbas rescisórias e para quem. 
Como advogado consultado, que sugestão você daria à diretora da escola? 
 
Padrão de resposta esperado 
A escola deve entrar com uma ação de consignação em pagamento na Justiça do 
Trabalho para quitar as verbas rescisórias e se desincumbir dessa obrigação. Como não 
se sabe quem são os legitimados a receber os valores devidos ao de cujus, a ação 
permitirá que os verdadeiros legitimados sejam declarados em juízo, evitando que a 
empresa seja responsabilizada por mau pagamento por destinar o dinheiro aos herdeiros 
errados. 
É importante salientar que, em caso de falecimento, são devidas as seguintes verbas: 
- Saldo do salário. 
- Salários atrasados (caso existam). 
- Férias, tanto integrais quanto proporcionais. 
- 13.º salário proporcional. 
- Salário-família. 
- FGTS. 
- PIS. 
- Imposto de Renda. 
- Valores depositados em conta bancária. 
 
Quando um terceiro interessado ou um devedor quer se exonerar de uma obrigação que 
tenha com um credor, seja de dar coisa ou de pagar quantia certa, o meio processual 
adequado para isso é a ação de consignação em pagamento. Com essa demanda, é 
possível resolver a obrigação assumida, encerrando o vínculo jurídico até então existente 
entre o credor e o devedor. 
Você sabe como ocorre o procedimento na via judicial? Confira no Infográfico a seguir. 
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – VIA JUDICIAL 
A consignação em pagamento é entendida como o meio 
judicial ou extrajudicial que pode se adotado por devedor 
ou por terceiro interessado par se ver liberado de um 
obrigação, depositando a coisa devida de maneira 
consoante as forma legais. 
 
VAMOS ENTENDER, DE FORMA ESQUEMATIZADA, 
COMO FUNCIONA O PROCEDIMENTO JUDICIAL. 
PETIÇÃO INICIAL – O juiz intima o autor para efetivar o 
depósito no prazo de 5 dias. Se o autor não fizer o 
deposito o processo será extinto sem resolução de mérito, 
mas e o autor fizer o depósito, o réu será citado – CITADO 
O RÉU, ELE PODE: 
1º seguir inerte, o que acarretará revelia, poderá levantar o 
deposito, o que extinguirá a obrigação. Oferecer resposta 
dentro do prazo de 15 dias – O RÉU PODE ALEGAR AS 
HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 544 do cpc – Se não 
houver necessidade de julgamento antecipado, passa-se á 
instrução – as partes fazem a produção de provas – A 
INTRUÇÃO É ENCERRADA – que pode ser SENTENÇA 
DECLARATÓRIA – Caso a alegação seja de insuficiência 
do deposito e em 10 dias o autor não complementar o 
mantante: O JUIZ CONDENARÁ O AUTOR A PAGAR A 
DIFERENÇA. OU SER: SENTENÇA CONDENATÓRIA – 
Em que o juiz acolhe ou não o pedido feito pelo autor. 
 
A ação consignatória, em matéria tributária, tem uma sistemática diferenciada da ação de 
consignação em pagamento do Código de Processo Civil. É uma das medidas que geram a 
extinção do crédito tributário e é cabível quando houver recusa infundada das autoridades 
fiscais em receber o pagamento do crédito tributário ou quando ocorrer dúvida quanto ao 
credor da obrigação. 
Na Dica do Professor, veja mais sobre a ação consignatória em matéria tributária. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. 
A ação de consignação em pagamento é um meio processual adequado que 
possibilita a exoneração de uma obrigação a qual pode ser de dar coisa ou de pagar 
quantia. Qual é o objetivo dessa ação? 
A. 
O objetivo é resolver obrigação ora assumida. 
A ação de consignação em pagamento pode ser descrita como um meio processual 
adequado utilizado por terceiro interessado ou por devedor com o intuito de se exonerar de 
uma obrigação em favor de seu credor, a qual pode ser de dar coisa ou de pagar quantia. O 
objetivo é resolver obrigação ora assumida, ou seja, o ajuizamento da ação permite encerrar 
o vínculo jurídico até então existente entre o credor e o devedor. A ação de consignação em 
pagamento é disciplinada nos arts. 539 a 549 do Código de Processo Civil de 2015. 
 
 
2. 
Na ação de consignação em pagamento, além de o credor ter o direito de exigir o 
cumprimento da obrigação, o devedor também tem o direito do adimplemento. 
Assinale, dentre as opções a seguir, aquela que apresenta uma hipótese possível de 
consignação em pagamento. 
C. 
Se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar 
incerto ou de acesso perigoso ou difícil. 
As hipóteses em que é possível consignar o pagamento estão previstas no Código Civil, art. 
335: a) se o credor não puder ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento ou dar 
quitação na devida forma; b) se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, 
tempo e condição devidos; c) se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, 
declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; d) se ocorrer 
dúvida sobre quem deve legitimamente receber o objeto do pagamento; e e) se pender litígio 
sobreo objeto do pagamento. 
 
3. 
Os efeitos gerados pelo depósito extrajudicial se igualam aos do depósito judicial, ou 
seja, eliminam ou impedem a incidência dos efeitos da mora. Entretanto, quando 
passam a valer os efeitos do depósito? 
A. 
Quando o valor da obrigação for depositado de forma integral. 
O depósito extrajudicial tem os mesmos efeitos gerados pelo depósito judicial, ou seja, de 
eliminar ou impedir que incidam os efeitos da mora. Dessa forma, quando o devedor realiza 
o depósito, não será mais submetido aos juros de mora ou a eventuais prejuízos que 
decorram do adimplemento da prestação. Para tanto, não é necessária a aceitação do 
credor; o próprio depósito da quantia devida já provoca o corte nos efeitos a que o devedor 
está sujeito. Contudo, para que esses efeitos passem a valer, o valor deve ser depositado 
na integralidade, observando pessoa, objeto, modo e tempo, ou seja, todos os requisitos 
exigíveis para efetivar o pagamento (art. 336 do CC). Havendo depósito parcial, os efeitos 
da mora serão evitados somente até o limite da quantia consignada. 
 
4. 
O procedimento das prestações locatícias para a consignatória apresenta algumas 
distinções daquele regulado pelo Código de Processo Civil. Sendo assim, qual é o 
foro competente para a demanda? 
D. 
O foro competente é no lugar de situação da coisa. 
A ação consignatória de aluguéis e encargos de locação tem sua competência disciplinada 
no art. 58, inciso II da Lei n.° 8.245/1991, o qual prevê que o foro competente será no lugar 
de situação da coisa, desde que não haja cláusula de eleição de foro. Ou seja, as partes 
podem pactuar livremente sobre a comarca ou a seção judiciária competente para dirimir a 
demanda. Em caso de ausência desse acordo expresso, o foro competente será no local da 
coisa locada. 
 
 
5. 
Caso a alegação do réu seja de insuficiência do depósito inicial, haverá intimação do 
autor para complementar o depósito. No entanto, na consignação de aluguéis e 
encargos de locação, deve-se atentar a três particularidades. Assinale, dentre as 
opções a seguir, aquela que apresenta uma dessas particularidades. 
 
D. 
O prazo para complementação é de 5 dias. 
Caso a alegação do réu seja de insuficiência do depósito inicial, haverá intimação do autor 
para complementar o depósito. Esse direito à complementação é previsto no art. 545 do 
CPC/2015. No entanto, quando falamos de consignação de aluguéis e encargos de locação, 
três particularidades devem ser analisadas, conforme o art. 67, inciso VII da Lei n.° 
8.245/1991: a) o prazo para complementação é de 5 dias; b) ao valor da complementação 
haverá acréscimo de 10% sobre o valor da diferença; e c) a complementação acarreta o 
julgamento de procedência do pedido, mas o autor será condenado ao pagamento das 
verbas de sucumbência, estando expressamente previsto que, em relação aos honorários 
advocatícios, a condenação será de 20% sobre o valor dos depósitos. 
 
 NA PRÁTICA 
 
A ação de consignação em pagamento não serve somente como um meio adequado para 
que devedor ou terceiro interessado consiga extinguir sua obrigação. Muitas vezes, 
ela serve como demonstração de que um dolo foi cometido devido à falta de seu 
ajuizamento. 
Veja como isso acontece Na Prática. 
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO EVITA 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA. 
Ex. O ex-prefeito de BH, Adão, enquanto ainda era 
vereador do município, FOI ACUSADO DE SE 
APROPRIAR DE UM MONTANTE DE NO MÍNIMO 15 
MILHÕES, de propriedade de produtores rurais, ao efetuar 
cobrança de contribuição sindicais devidas a Farsul. Os 
delitos alegados teriam ocorrido ao logo de 2003. 
Conforme o acordo estabelecido, os pagamentos foram 
feitos entre os produtores rurais e o diretor financeiro da 
Farsul. 
Tais valores referiam-se a contribuição sindical obrigatória 
que ficaria isenta de juros, multas e correção monetária se 
os pagamentos fossem feitos até 20/08/2003, reduzindo 
cerca de 50% do valor total da dívida. 
O então vereador foi autorizado a receber os valores para 
repassá-los posteriormente à entidade. Contudo, alegou-se 
que esse repasse não foi realizado, e os agricultores 
ficaram sem o ressarcimento do dinheiro entregue, 
inclusive permanecendo no cadastro de inadimplentes da 
Fasul. 
 O TCE entrou com ação de apropriação indébita contra o 
ex-vereador. 
Entretanto, a defesa do ex-vereador alegou que ele foi 
vítima de uma armação e que não havia dolo em sua ação, 
visto que este somente tentou ajudar os produtores rurais 
de BH. 
A Defesa referiu, ainda, que o denunciado repassou o 
dinheiro aos produtores depositando-o em juízo por meio 
de consignação em pagamento com a devida 
comprovação, e a demora se deu pelo grande número de 
contribuições, posto que muitas foram pagas de forma 
fracionada. 
 O desembargado, relator responsável pelo caso, entendeu 
que o ex-vereador não agiu com dolo, visto ter 
demonstrado que não tinha intenção de se apropriar dos 
valores, tendo os depositado em juízo mediante ação de 
consignação em pagamento em favor das vítimas. 
Por unanimidade, a 4ª Câmara criminal do TJMG, absolveu 
o ex-prefeito de BH da acusação de apropriação indébita. 
 
https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistr
ados/paginas/series/10/processocivil_155.pdf 
https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/10/processocivil_155.pdf
https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/10/processocivil_155.pdf
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/N
oticias-antigas/2018/2018-06-22_08-39_Juizado-especial-
tem-competencia-para-acao-de-cobranca-de-taxas-de-
manutencao-proposta-por-associacao.aspx 
 
 
 
 
Aula 3 - Ação de exigir contas e embargos de terceiros 
 
Tanto a ação de exigir contas quanto os embargos de terceiros são institutos processuais 
abordados na seção dos procedimentos especiais, do Código de Processo Civil. Com 
relação à ação de exigir contas, considera-se que ela tem por finalidade obrigar o 
administrador de bens ou interesses alheios a prestar contas sobre sua administração. Já 
os embargos de terceiro servem – em essência – como instrumento processual 
para assegurar a alguém a possibilidade de ingressar com demanda judicial, quando sofrer 
constrição ou ameaça de constrição sobre os bens que possua, em virtude de decisão 
judicial em processo do qual não é parte. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer a ação de exigir contas e diversas 
características dos embargos de terceiro, entre elas 
a questão da legitimação, a competência e o seu procedimento. 
 
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes 
aprendizados: 
 Analisar a ação de exigir contas 
 Conceituar embargos de terceiro 
 Explicar a legitimação nos embargos de terceiro 
 
 
O ordenamento jurídico brasileiro prevê diversas hipóteses que, por alguma razão, alguém 
venha a administrar bens ou interesses de outrem. Quando isso acontece, é natural haver 
uma prestação de contas acerca de tal gestão. Porém, é importante você considerar 
que pode ocorrer de o administrador se recusar a fazer tal prestação de contas, ou mesmo 
que haja desconfiança com relação aos números apresentados. Se esse é o caso, quem 
teve os bens administrados não estará juridicamente desamparado, pois é possível 
ingressar com a ação de exigir contas. 
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-06-22_08-39_Juizado-especial-tem-competencia-para-acao-de-cobranca-de-taxas-de-manutencao-proposta-por-associacao.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-06-22_08-39_Juizado-especial-tem-competencia-para-acao-de-cobranca-de-taxas-de-manutencao-proposta-por-associacao.aspx
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-06-22_08-39_Juizado-especial-tem-competencia-para-acao-de-cobranca-de-taxas-de-manutencao-proposta-por-associacao.aspxhttps://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-06-22_08-39_Juizado-especial-tem-competencia-para-acao-de-cobranca-de-taxas-de-manutencao-proposta-por-associacao.aspx
No capítulo Ação de exigir contas e embargos de terceiros, da obra Direito Processual Civil 
IV, você estudará a ação de exigir contas, aprenderá sobre o instituto processual dos 
embargos de terceiro, conhecendo, entre outras coisas, seus requisitos de admissibilidade 
e legitimados. 
 
Embora seja considerada uma ação autônoma, por versar sobre assunto que está em 
debate em outro processo judicial, os embargos de terceiro serão distribuídos por 
dependência ao processo principal. Saiba que, a propósito da competência, eles devem ser 
protocolados no mesmo foro responsável pelo julgamento da causa principal. 
Considere que a ação de embargos de terceiro é importante por 
uma série de razões. Entre elas, destaca-se o fato de que, por meio dele, garante-se que 
quem tiver seus bens ameaçados, em virtude 
de decisão judicial em processo do qual não foi parte, poderá se 
valer de tal remédio processual para defender seus direitos. 
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer detalhes sobre os embargos de terceiros, o seu 
conceito e os requisitos de admissibilidade. 
 
 
DESAFIO – 
A ação de exigir contas é o instituto processual adequado para aqueles que tiveram seus 
bens ou interesses administrados por outrem e não tiveram as suas contas prestadas pelo 
seu gestor. Acerca disso, leia o Desafio a seguir. 
Ex. Júlio procurou você, um conceituado adv que atua, 
sobretudo, em matérias ligadas ao Direito de Família, para 
um atendimento. Ele contou que, após o falecimento dos 
sues pais, há alguns anos, quando ainda era relativamente 
INCAPAZ, teve os BENS REFERENTES A SUA HERANÇA 
ADMINSTRADOS PELO TIO. 
Recentemente, o rapaz atingiu a MAIORIDADE e assumiu 
o controle sobre seus bens. Porém, ao fazer isso, começou 
suspeitar que o tio não prestou as devida contas de sua 
gestão dos bens. 
Ao indaga-lo por mensagens telefônicas – sobre os 
valores, o parente lhe disse que estava tudo correto e que 
não havia qualquer conta a ser prestada. 
Sabendo que Júlio deseja que a prestação das contas da administração do tio sobre os 
seus bens seja realizada, como você explicaria para seu cliente em que consiste a ação de 
exigir contas, fazendo referência à natureza dúplice da ação de exigir contas? Qual é 
o impacto prático que ele traz, tanto para a legitimidade da demanda quanto para os 
limites da sentença? 
Padrão de resposta esperado 
Aquele que administra bens ou interesses de outrem tem a obrigação de prestar contas 
sobre sua gestão. Se ele se recusa a fazer ou há dúvidas sobre as contas 
prestadas, aquele que teve os bens administrados pode ingressar com ação de exigir 
contas para que elas sejam devidamente prestadas. Com efeito, sua finalidade é dupla: de 
um lado, ela serve para que haja transparência sobre a administração dos bens alheios; de 
outro, tem por finalidade de, após a apuração dos valores, aquele que tem saldo a receber 
possa recebê-lo. 
Dito isso, um importante aspecto da ação de exigir contas é aquilo que a doutrina chama 
de sua natureza dúplice. Quanto a isso, é verdade que, via de regra, apenas o autor pode 
ter suas demandas atendidas em juízo no contexto do processo ajuizado; o réu, quando 
deseja requerer algo, precisa ingressar com reconvenção, no caso de ações dúplices – 
como a de exigir contas –. Assim, o réu pode formular seus pedidos em sede de 
contestação. 
Apesar da natureza dúplice, a legitimidade para ingressar com ação de exigir contas se 
restringe apenas a quem teve as contas administradas ou geridas por outrem. Assim, não 
cabe ao administrador ingressar com ação de exigir contas. E, caso deseje, deverá 
procurar outros meios processuais para poder prestar as contas de sua administração. 
A despeito da ilegitimidade do administrador figurar no polo ativo da demanda, como dito, 
em função da natureza dúplice da ação de exigir contas, é possível que eventuais saldos 
apurados após a exibição das contas venham a ser executados, tanto em nome do autor 
quanto no do réu. 
 
INFÓGRAFO – 
 
É possível que alguém fique ciente de algum bem, seu por direito, 
esteja sendo objeto de demanda judicial da qual não faz parte. 
Nesse caso, essa pessoa não estará desabrigada pelo Direito. 
Isso porque, para proteger seus bens, existe o instituto processual 
dos embargos de terceiro. 
Os embargos de terceiro têm como função assegurar àquele que 
tenha, em virtude de processo judicial do qual não fez parte, seus bens constritos ou 
ameaçados de constrição, podendo se opor, com vistas a assegurar o direito sobre eles. 
Assim, garante-se que, nos casos em que a ordem judicial constritiva foi indevida, o 
proprietário ou o possuidor não seja prejudicado. 
Neste Infográfico, você vai conhecer detalhes dos procedimentos dos embargos de terceiro, 
cuja importância prática se revela quando alguém precisa defender o direito sobre seus bens 
em face de processo judicial do qual não faz parte. 
EMBARGOS DE TERCEIRO – é um instituto processual, 
cuja previsão legal se encontra nos art. 674 a 681 do CPC. 
A compreensão do instituto processual em questão passa 
por uma série de tópicos. Entre eles, os mais importantes 
são LEGITIMIDADE, COMPETENCIA, REQUISITOS DA 
PETIÇÃO INICIAL, CITAÇÃO, CONTESTAÇÃO e 
SENTENÇA. Confira a seguir cada um deles. 
PROCEDIMENTO DOS EMBARGOS DE TERCEIRO 
LEGITIMIDADE: Consiste na aptidão para ingressar com a 
ação de embargos de terceiro e contempla: 
Aquele que, não fazendo parte da relação processual, 
sofrer em virtude dela constrição ou ameaça de constrição 
sobre seus bens (art. 674). 
O cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de 
bens próprios ou de sua meação. 
O adquirente de bens, cuja constrição decorreu de decisão 
que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à 
execução. 
Quem sofre constrição judicial de seus bens por força de 
desconsideração da personalidade jurídica, de cujo 
incidente não fez parte. 
O credor com garantia real para obstar expropriação 
judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha 
sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios 
respectivos. 
COMPETENCIA: Trata da questão do juízo responsável 
por julgar a causa. Sobre isso: 
A questão da competência para opor embargos de terceiro 
esta disciplinada no art. 676 do CPC, que diz: os embargos 
serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a 
constrição e autuados em apartado. 
REQUISTOS DA INICIAL: A petição inicial é o instrumento 
utilizado para ingressar uma certa demanda em juízo. No 
caso dos embargos de terceiro: 
Deverão satisfazer os requisitos gerais elencados nos arts. 
319 e 320 do CPC. 
O embargante deverá fazer prova sumária de sua posse ou 
de seu domínio e da qualidade de terceiro, oferecendo 
documentos e rol de testemunhas (art. 677) 
CITAÇÃO: É o instrumento utilizado para informar o réu 
da existência de uma demanda judicial. Nesse contexto, 
sobre os embargos de terceiro. 
Será pessoal, se o embargo não tiver procurador 
constituído nos autos da ação principal (art. 677, § 3º) 
Nos casos em que o embargado tiver procurador 
constituído, o embargado não será citado de modo pessoal, 
devendo essa citação ser realizada mediante o advogado 
constituído para a causa principal. 
CONTESTAÇÃO: É o modo utilizado para o réu se 
defender de alegações afirmadas pelo autor em sua 
petição inicial. Nesse contexto: 
Após a citação do réu, abra-se prazo de 15 (quinze) dias 
para contestação. 
O prazo é contado em dias úteis. Ademais, o dia do 
começo não faz parte do prazo, no entanto a data do fim é 
incluída no computo do prazo. 
SENTENÇA: É o instrumento utilizado pelo juiz para decidir 
a causa. Nos casos em que o pedido inicial for acolhido, 
duas coisas ocorrerão (art. 681): 
O ato constritivo judicial serácancelado. 
Será dado o reconhecimento do domínio, da manutenção 
ou da reintegração definitiva do bem ou do direito ao 
embargante. 
 
EXERCÍCIOS 
1. 
A ação de exigir contas é utilizada para esclarecer os efeitos resultantes da gestão 
dos bens de alguém por parte do seu administrador. 
Levando isso em consideração, é correto afirmar que a ação 
de exigir contas: 
C. 
é considerada pela doutrina um instituto processual de natureza dúplice. Isso ocorre porque 
se admite que o réu veicule seus pedidos contrapostos na própria petição de contestação, 
independentemente de reconvenção. 
Graças ao ato de prestar contas, é possível auferir a existência ou a inexistência de algum 
saldo devedor, tanto do administrador quanto daquele que tem seus bens ou interesses 
administrados. Nesse contexto, a ação de exigir contas é considerada pela doutrina um 
instituto processual de natureza dúplice. Isso ocorre quando se admite que o réu 
veicule seus pedidos contrapostos na própria petição de contestação, independentemente 
de reconvenção. 
A doutrina considera que tal ação possui natureza dúplice, de modo que o réu também pode 
veicular pedidos contrapostos em sua contestação. No caso da ação de exigir contas, não 
se admite reconvenção, devendo o pedido contraposto ser formulado na própria 
contestação. 
 
2. 
Entre os principais casos que ensejam o ajuizamento de ação de exigir contas, pode-
se citar a administração do espólio do de cujus por parte do inventariante. 
A partir dessa informação, a propósito da competência para 
o julgamento da ação de exigir contas, é correto dizer que, 
nos casos de ação da exibição de contas em face do inventariante 
de um determinado espólio, o foro competente será: 
D. 
o mesmo que julgou a ação de inventário. Nesse caso, por se tratar de competência 
funcional, ela será considerada absoluta. 
Tenha em mente que, quando a exigência de prestação de contas estiver fundada em 
alguma determinação que foi emanada em processo judicial, o foro competente para 
julgamento da ação de exigir contas será o mesmo da ação originária. Depreende-se disso 
que, nos casos de ação de exibição de contas em face do inventariante de um determinado 
espólio, o foro competente será o mesmo que julgou a ação de inventário. Nesse caso, por 
se tratar de competência funcional, ela será considerada absoluta. 
É incorreto considerar que o foro competente para julgar a ação de exigir contas é o domicílio 
dos herdeiros ou do inventariante. A ação deve tramitar no foro que julgou a ação de 
inventário. 
 
 
 
3. 
Embora não seja tão comum, é possível que alguém venha a ser obrigado a arcar 
patrimonialmente em função de uma decisão 
judicial desfavorável em um processo que sequer fazia parte. 
Para dar conta de tal possibilidade, o legislador processual 
desenvolveu o instituto processual dos embargos de terceiro. 
Com relação a esses embargos, marque a alternativa correta. 
C. 
Têm natureza de processo autônomo e não podem ser ajuizados por alguém que faz parte 
da relação que ensejou a constrição ou a ameaça de constrição de bens ou interesses. 
Muito embora os embargos de terceiro estejam intimamente relacionados a uma decisão 
veiculada em um processo judicial, sua interposição tem natureza de processo autônomo. 
Ademais, ressalta-se que eles não podem ser ajuizados por alguém que fazia parte da 
relação processual que ensejou a constrição ou a ameaça de constrição de bens ou de 
interesses. Além disso, você pode considerar que aquele que está sob ameaça ou na 
iminência de perder algum bem não pode ser – ele mesmo – responsável pela obrigação ou 
pela dívida que ensejou a apreensão do seu bem. 
 
 
4. 
Se alguém tem os seus bens constritos ou ameaçados de constrição por decisão 
judicial em processo do qual não é parte, poderá ingressar com embargos de terceiro. 
A propósito da legitimidade para se valer de tal remédio processual, considera-se 
terceiro legitimado a ingressar com embargos de terceiro: 
4. 
Se alguém tem os seus bens constritos ou ameaçados de constrição por decisão 
judicial em processo do qual não é parte, poderá ingressar com embargos de terceiro. 
A propósito da legitimidade para se valer de tal remédio processual, considera-se 
terceiro legitimado a ingressar com embargos de terceiro: 
A. 
o proprietário, inclusive fiduciário ou possuidor. Além dele, pode ingressar com tal remédio 
processual o cônjuge ou o companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de 
sua meação. 
Conforme a legislação processual, considera-se terceiro legitimado a ingressar com 
embargos de terceiro o proprietário, inclusive o fiduciário ou o possuidor. Ademais, 
considera-se legitimado o cônjuge ou o companheiro, quando defende a posse de bens 
próprios ou de sua meação. Também é o adquirente de bens, cuja constrição decorreu de 
decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução. Poderá 
igualmente se valer de tal instituto processual aquele que sofre constrição judicial de seus 
bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez 
parte. Além dos mencionados, saiba que poderá se valer de tal remédio processual o credor 
com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso 
não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios correspondentes. 
 
 
5. 
Os embargos de terceiro são um instituto processual que assegura àquele 
prejudicado em algum de seus bens por decisão 
em processo do qual não fez parte possa questionar tal decisão. 
Depois de ingressado com embargos de terceiro e recebida a demanda pelo juiz, este: 
C. 
mandará citar pessoalmente o réu, caso não tenha advogado constituído no processo 
principal. 
Após o ajuizamento da inicial, tendo ou não concedido o pedido liminar, o juiz 
ordenará citar o réu. Via de regra, isso será realizado na figura do advogado constituído nos 
autos da ação principal, salvo se a parte não tiver advogado constituído. Nesse caso, a 
citação será realizada de modo pessoal. 
É equivocado referir que o réu deverá ser intimado. Nesse caso, por se tratar de ato que dá 
ciência da existência de processo, o instrumento processual adequado é a citação, não a 
intimação. Da mesma forma, é errôneo dizer que o réu deverá ser citado pessoalmente, 
mesmo quando tiver advogado constituído: no caso, quando houver advogado constituído, 
a pessoa será citada pelo seu representante legal. Ainda é incorreto informar que o réu será 
considerado revel quando não possuir advogado constituído nos autos do processo 
principal: nesse caso, a pessoa será citada de modo pessoal. 
 
 NA PRÁTICA – 
É possível verificar duas fases bem definidas no procedimento da ação de exigir contas: na 
primeira, apura-se a existência ou a inexistência da necessidade de se prestar contas por 
parte do administrador ou gestor dos bens ou interesses de terceiros; na segunda, caso 
tenha sido definida a necessidade de prestar contas, apura-se a existência ou a inexistência 
de saldo devedor. 
Confira, Na Prática a seguir, um caso no qual, além de ser 
necessária a prestação de contas, foi apurada a existência 
de saldo em nome do réu. 
 
CASO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS EM QUE HOUVER 
NECESSIDADE DE PAGAMETNO DE SALDO EM NOME 
DO RÉU. 
Ex. Em vida, Jose teve muito sucesso financeiro, o que lhe 
garantiu acumular posses. Após seu falecimento, todos o 
seu patrimônio foi herdado por Mariana, sua filha única. 
Mas, como ela era relativamente incapaz, a herança 
passou a ser administrada pelo tio Afranio. 
Embora esforçado, diferentemente do seu falecido irmão, 
Afraio não tinha a disciplina e organização necessárias 
para gerir o complexo de bens herdado pela sobrinha. Em 
função disso, ele não possuía o devido controle sobre o 
fluxo de caixa das diversas operações que realizava. 
Após atingir a maioridade e assumir efetivamente a 
administração dos bens que herdara, por conhecer a 
imperícia negocialde seu tio, Marina começou a passar a 
limpo todas as operações realizadas. 
Certo dia, ela pediu todos os extratos de negócios 
realizados com o patrimônio dela, mas o tio disse que não 
faria isso, pois acreditava que tudo estava dentro dos 
conformes. 
Então, Marina procurou um adv que a aconselhou a 
ingressar com AÇÃO DE EXIGIR CONTAS contra o 
parente. Para isso, ela juntou todas as provas que tinha 
entregou para o adv, que confeccionou a inicial, explicando 
as razões pelas quais exigia a prestação de contas. 
Recebida a Inicial pelo juiz, ele mando citar Afronio para 
que ele pudesse prestar as contas ou apresentar 
contestação. 
Após ser devidamente citado, Afronio procurou sua adv, 
verificando que MARINA AJUIZOU A AÇÃO EM FORO 
DISTINTO DAQUELE CUJOS BENS FORMA 
ADMINISTRADOS. 
Em função disso, ela informou que tal caso poderia ser 
questionado em preliminar de contestação. Porém, caso 
não desejasse, por se tratar de competência relativa, 
poderia deixar o processo seguir em foro diferente. 
Nesse caso, a questão do foro não poderia ser mais 
questionada em momento futuro. 
Afranio disse que não tinha qualquer problema com relação 
ao foro escolhido por sua sobrinha para a tramitação do 
processo. Além disso, entregou todos os documentos que 
possuía para a prestação de contas. 
Ciente disso, a adv de Afranio notou um saldo, apresentou 
as contas e requereu que o cliente recebesse eventual 
SALDO QUE LHE ERA DEVIDO. Recebidas as contas, o 
juiz mandou intimar Maria para que se manifestasse sobre 
as conta prestadas. 
Verificando a prestação de contas e que tudo parecia estas 
nos conformes, MARIANA NÃO AS IMPUGNOU. Em 
função disso, o PROCESSO FOI PARA A SEGUNDA 
FASE, na qual apurou-se que a despeito da imperícia na 
administração dos bens, José havia efetivamente feito um 
serviço satisfatório. Inclusive, sem se dar conta, 
INVESTIDNO DINHEIRO PROPRIO EM ALGUMAS 
OPERAÇÕES e rendendo mais lucros os quais lhe 
pertencia 
Verificando isso, o juiz definiu que o saldo deveria ser pago 
em nome de Afranio. 
Após receber intimação para entregar o saldo para seu tio, 
Marina resolveu cumprir a obrigação de pronto. 
Depois disso, coletou os comprovantes de pagamento e 
entregou para o seu adv que os juntou ao processo 
Após receber intimação para entregar o saldo para seu tio, 
Marina resolveu CUMPRIR A OBRIGAÇÃO DE PRONTO. 
Depois disso coletou os comprovantes de pagamento e 
entregou para o seu adv, que os juntou ao processo. 
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https://blog.sajadv.com.br/novo-cpc-embargos-de-terceiro/ 
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Após a resolução da causa, Marina e Afranio se 
reconciliaram em ambos perceberam a importância 
daquele processo. 
 
 
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