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RHEMABRASIL
MÓDULO 1AAL
IA
NÇ
A 
DE
 S
AN
GU
E
3
aliança de sangue
A palavra “Aliança” é uma palavra que tem perdido o sig-
nificado e a importância na sociedade atual. Nos tempos bí-
blicos, essa mesma palavra envolvia promessa, compromis-
so, fidelidade e lealdade constante até a morte. Uma Aliança 
era sagrada e não era ligeiramente iniciada pelas partes 
envolvidas. Além disso, uma pessoa era boa conforme suas 
palavras de Aliança. Em uma sociedade em que acordos na-
cionais, contratos de negócios e contratos de casamentos 
estão debaixo de pressão e ataque, na qual pessoas estão 
quebrando contratos, traz grande alegria e conforto saber 
que Deus é um Deus que faz Aliança e que a mantém e a 
guarda (ver Romanos 1:31).
A Bíblia revela vários tipos de alianças, feitas por vá-
rios motivos: para proteção, por lealdade e até mesmo para 
delimitar a forma de servidão que seria estabelecida. Igual-
mente, eram feitas alianças entre homens, entre famílias e 
entre nações.
Nesta apostila estudaremos as alianças entre Deus e o 
homem, e como elas se relacionam conosco. Visto que a nos-
sa Bíblia é dividida em Antiga e Nova Aliança e o conheci-
mento de que Jesus veio para estabelecer uma Nova e Eterna 
Aliança, entendemos ser vital o conhecimento das alianças 
para compreendermos o plano de Deus para a humanidade 
ao longo das eras (ver Lucas 22:20 e Hebreus 8:6).
Romanos 1:31 – “... 
insensatos, pérfidos, sem 
afeição natural e
sem misericórdia.”
Lucas 22:20 – “Se-
melhantemente, depois 
de cear, tomou o cálice, 
dizendo: Este é o cálice 
da nova aliança no meu 
sangue derramado em 
favor de vós.”
Hebreus 8:6 –”Agora, 
com efeito, obteve Jesus 
ministério tanto mais exce-
lente, quanto é ele também 
Mediador de superior 
aliança instituída com base 
em superiores promessas.”
ALIANÇA DE SANGUE
4
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
DEFINIÇÕES
Berith (Hebraico): cortar; acordo, aliança, compromisso — 
Referência Strong.
Entre outras formas de linguagem antropomórfica nas Es-
crituras, encontramos o termo “pacto”. A palavra é usada 
para designar a maneira de Deus tratar com o homem e de 
entrar em alianças com ele; ou então somente entre seres 
humanos. O termo hebraico envolvido é berith, que signi-
fica “corte”. Como o sentido de pacto deriva-se desse verbo, 
não é bem claro. Talvez se deva ao costume de compartilhar 
alimentos, em uma refeição, por ocasião do estabelecimen-
to de um pacto, nos dias antigos. Porém, também se con-
jectura que o termo hebraico envolvido esteja relacionado 
às ideias de “algemas”, de “decidir”, de “aquinhoar”, median-
te diversas conjecturas etimológicas. Ou então “cortar um 
acordo” era simplesmente uma expressão idiomática para 
“estabelecer um acordo”.
— R. N. Champlin
O fato é que, muitas vezes, ao se “cortar uma aliança” um 
animal era imolado, seu sangue derramado e seu corpo divi-
dido em duas partes.
Diatheke (grego): disposição; arranjo de qualquer natureza 
que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz 
de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou von-
tade; pacto, acordo, testamento — Referência Strong.
O QUE É ALIANÇA
A palavra “aliança” na Bíblia refere-se a um acordo ou 
contrato entre homens ou entre Deus e o homem. Nas Escri-
turas, descobrimos que os homens por várias vezes fizeram 
alianças uns com os outros em relação a várias matérias (ver 
Gênesis 21:27, 31-32 e Lucas 22:5).
De fato em muitas culturas ainda se vê essa prática. Nor-
malmente acompanhada por vários rituais que evidenciam o 
que se está contratando. Algumas dessas práticas são encon-
tradas também nas Escrituras, mas não temos como estabe-
lecer uma doutrina da necessidade de todas elas. São elas:
Gênesis 21:27, 31-
32 – “Tomou Abraão 
ovelhas e bois e deu-os 
a Abimeleque; e fizeram 
ambos uma aliança... Por 
isso, se chamou aquele 
lugar Berseba, porque 
ali juraram eles ambos. 
Assim, fizeram aliança 
em Berseba; levantaram-
se Abimeleque e Ficol, 
comandante do seu 
exército, e voltaram para 
as terras dos filisteus.”
Lucas 22:5 – “Então, 
eles se alegraram e 
combinaram em lhe 
dar dinheiro.”
5
aliança de sangue
• Trocando capas – Significando um oferecimento da 
própria vida (ver 1 Samuel 18:3-4).
• Trocando os cintos das armas – Significando um ofe-
recimento da força (Idem).
• Cortando a aliança – Um animal era sacrificado e 
dividido em duas partes. Então os contratantes da 
aliança andavam em forma de oito em volta das par-
tes (ver Gênesis 15:17).
Tendo Deus como testemunha, assumem a responsabi-
lidade de serem feitos como aquele animal caso falhem em 
cumprir a promessa da aliança.
• Cortando o braço ou da palma da mão, com as mãos 
dos contratantes unidas para que corra sangue e 
haja mistura, então o sangue misturado era bebido 
por ambos (não há paralelo claro nas Escrituras).
• Trocando os Nomes (ver Gênesis 17:15).
• Fazendo uma cicatriz permanente como testemunho 
da aliança (Gênesis 17:10).
• Dando os termos da aliança; oferecendo os próprios 
bens, trocam promessas por juramentos (ver Gênesis 
22:16 e Salmos 105:9).
“Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não 
tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mes-
mo, dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei. 
E assim, depois de esperar com paciência, obteve Abraão a 
promessa. Pois os homens juram pelo que lhes é superior, e 
o juramento, servindo de garantia, para eles, é o fim de toda 
contenda. Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firme-
mente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu 
propósito, se interpôs com juramento, para que, median-
te duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus 
minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o 
refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual 
temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra 
além do véu, onde Jesus, como precursor, entrou por nós, 
tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a 
ordem de Melquisedeque” (Hebreus 6:13-20).
1 Samuel 18:3-4 – 
“Jônatas e Davi fizeram 
aliança; porque Jônatas 
o amava como à sua 
própria alma. Despojou-
-se Jônatas da capa que 
vestia e a deu a Davi, 
como também a armadu-
ra, inclusive a espada, o 
arco e o cinto.”
Gênesis 15:17 – “Su-
cedeu que, posto o sol, 
houve densas trevas; e eis 
um fogareiro fumegante 
e uma tocha de fogo que 
passou entre
aqueles pedaços.”
Gênesis 17:15 – “Disse 
também Deus a Abraão: 
A Sarai, tua mulher, já 
não lhe chamarás Sarai, 
porém Sara.”
Gênesis 17:10 – “Esta 
é a minha aliança, que 
guardareis entre mim e 
vós e a tua descendência: 
todo macho entre vós
será circuncidado.”
Gênesis 22:16 – “... 
e disse: Jurei, por mim 
mesmo, diz o Senhor, 
porquanto fizeste isso e 
não me negaste o teu
único filho.”
Salmos 105:9 – “... 
da aliança que fez com 
Abraão e do juramento 
que fez a Isaque.”
6
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
• Comendo a ceia da celebração com pão e vinho, que 
representam o corpo e o sangue, que naquela cultura 
fala da vida que mantém a carne (ver Gênesis 14:18).
“Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, 
o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto 
é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado gra-
ças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque 
isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado 
em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos 
que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videi-
ra, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no 
reino de meu Pai. E, tendo cantado um hino, saíram para o 
monte das Oliveiras” (Mateus 26:26-30).
• Erigindo um memorial (pode ser uma árvore ou um 
altar de pedras):
“... e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, 
que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por 
semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o 
cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; 
fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de 
mim” (1 Coríntios11:24,25).
“Vem, pois; e façamos aliança, eu e tu, que sirva de teste-
munho entre mim e ti. Então, Jacó tomou uma pedra e a 
erigiu por coluna. E disse a seus irmãos: Ajuntai pedras. 
E tomaram pedras e fizeram um montão, ao lado do qual 
comeram. Chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; Jacó, porém, 
lhe chamou Galeede. E disse Labão: Seja hoje este montão 
por testemunha entre mim e ti; por isso, se lhe chamou 
Galeede” (Gênesis 31:44-48).
Em todo caso na Bíblia, quando uma Aliança era instituí-
da entre Deus e o Homem, Deus é visto como o iniciador. O 
homem não veio para Deus com uma proposta de buscar a 
aprovação Dele, ao contrário, Deus veio para o homem decla-
rando Sua vontade e buscando a sua aderência.
Uma Aliança é um contrato entre Deus e o homem, re-
digido por Deus e oferecido ao homem. O homem pode ou 
aceitá-la ou rejeitá-la, mas não pode mudá-la. Contudo, o uso 
de “Aliança” na Bíblia nem sempre contém a ideia de obriga-
ções associadas, mas pode significar uma obrigação compro-
metida por uma pessoa só (ver Romanos 15:8).
Gênesis 14:18 – 
“Melquisedeque, rei 
de Salém, trouxe pão e 
vinho; era sacerdote do 
Deus Altíssimo;”
Romanos 15:8 – “Digo, 
pois, que Cristo foi 
constituído ministro da 
circuncisão, em prol da 
verdade de Deus, para 
confirmar as promessas 
feitas aos nossos pais.”
7
aliança de sangue
“E digo isto; uma aliança já anteriormente confirmada por 
Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não 
a pode ab-rogar, de forma que venha desfazer a promes-
sa. Porque, se a herança provém da lei, já não decorre de 
promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu” 
(Gálatas 3:17-18).
Contrato
Contrato (do latim – contractus) é o acordo de vontades 
entre duas ou mais pessoas, sobre objeto lícito e possível, com 
o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos.
Deus Propõe, Faz e Guarda as Alianças (ver 
Salmos 89:28, 34)
Sendo um acordo interpessoal, as Alianças entre Deus e 
o homem têm sua origem em Deus. E só Ele tem o entendi-
mento, a autoridade e habilidade para torná-las efetivas. E o 
que sempre o motivava a iniciar as Alianças com o Homem 
era Seu coração e Sua natureza. As Alianças são as maiores 
manifestações do amor, da graça e misericórdia de Deus.
Deus estabeleceu sua Aliança com Noé (Gênesis 6:18). 
Ele fez uma Aliança com Abraão (Gênesis 15:18; 17.2). Deus 
fez uma Aliança com Davi (2 Samuel 23:5). Ele prometeu fa-
zer uma Nova Aliança com a Casa de Israel e com a Casa de 
Judá (Jeremias 31:31-34). Sempre por iniciativa própria.
Deus revela Sua fidelidade guardando a Aliança que Ele 
faz. Quando Ele faz uma Aliança, Ele mesmo não a esquece 
nem se torna negligente, pois sempre cumpre os compromis-
sos que faz (ver 2 Crônicas 6:14; Deuteronômio 7:9; Números 
23:19 e 2 Timóteo 2:13).
“Dá sustento aos que o temem; lembrar-se-á sempre 
da sua aliança. Manifesta ao seu povo o poder das suas 
obras, dando-lhe a herança das nações. As obras de suas 
mãos são verdade e justiça; fiéis, todos os seus preceitos. 
Estáveis são eles para todo o sempre, instituídos em fide-
lidade e retidão. Enviou ao seu povo a redenção; estabele-
ceu para sempre a sua aliança; santo e tremendo é o seu 
nome” (Salmos 111:5-9).
Salmos 89:28, 34 – 
“Conservar-lhe-ei para 
sempre a minha graça e, 
firme com ele, a minha 
aliança... Não violarei 
a minha aliança, em 
modificarei o que os meus 
lábios proferiram.”
2 Crônicas 6:14 – “E 
disse: Ó Senhor, Deus de 
Israel, não há Deus como 
tu, nos céus e na terra, 
como tu que guardas a 
aliança e a misericórdia 
a teus servos que de todo 
o coração andam diante 
de ti.”
Deuteronômio 7:9 – 
“Saberás, pois, que o 
Senhor, teu Deus, é Deus, 
o Deus fiel, que guarda a 
aliança e a misericórdia 
até mil gerações aos que 
o amam e cumprem os 
seus mandamentos.”
Números 23:19 – “Deus 
não é homem, para que 
minta; nem filho de 
homem, para que se arre-
penda. Porventura, tendo 
ele prometido (aliança), 
não o fará? Ou, tendo 
falado, não o cumprirá?”
2 Timóteo 2:13 – “Se 
somos infiéis, ele perma-
nece fiel, pois de maneira 
nenhuma pode negar-se a 
si mesmo.”
8
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
Três Razões Para se Fazer Uma Aliança
• Proteção – Onde o mais fraco busca proteção do 
mais forte:
“Porque Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a 
Ramá, para que a ninguém fosse permitido sair de junto de 
Asa, rei de Judá, nem chegar a ele. Então, Asa tomou toda 
a prata e ouro restantes nos tesouros da Casa do Senhor 
e os tesouros da casa do rei e os entregou nas mãos de 
seus servos; e o rei Asa os enviou a Ben-Hadade, filho de 
Tabrimom, filho de Heziom, rei da Síria, e que habitava em 
Damasco, dizendo: Haja aliança entre mim e ti, como houve 
entre meu pai e teu pai. Eis que te mando um presente, 
prata e ouro; vai e anula a tua aliança com Baasa, rei de 
Israel, para que se retire de mim. Ben-Hadade deu ouvidos 
ao rei Asa e enviou os capitães dos seus exércitos contra as 
cidades de Israel; e feriu a Ijom, a Dã, a Abel-Bete-Maaca 
e todo o distrito de Quinerete, com toda a terra de Naftali. 
Ouvindo isso, Baasa deixou de edificar a Ramá e ficou em 
Tirza” (1 Reis 15:17-21).
• Igualdade – Para se assegurar que haverá respeito 
mútuo:
“Então, respondeu Labão a Jacó: As filhas são minhas filhas, os 
filhos são meus filhos, os rebanhos são meus rebanhos, e tudo 
o que vês é meu; que posso fazer hoje a estas minhas filhas ou 
aos filhos que elas deram à luz? Vem, pois; e façamos aliança, 
eu e tu, que sirva de testemunho entre mim e ti. Então, Jacó 
tomou uma pedra e a erigiu por coluna. E disse a seus irmãos: 
Ajuntai pedras. E tomaram pedras e fizeram um montão, ao 
lado do qual comeram. Chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; 
Jacó, porém, lhe chamou Galeede. E disse Labão: Seja hoje 
este montão por testemunha entre mim e ti; por isso, se lhe 
chamou Galeede e Mispa, pois disse: Vigie o Senhor entre mim 
e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro. 
Se maltratares as minhas filhas e tomares outras mulheres 
além delas, não estando ninguém conosco, atenta que Deus é 
testemunha entre mim e ti. Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui 
este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti. Seja o 
montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para 
mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o mon-
tão e a coluna para cá. O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o 
Deus do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de 
Isaque, seu pai” (Gênesis 3:43-53).
9
aliança de sangue
• Amor e Devoção – Para estabelecer a devoção e o 
amor, assegurando a amizade ou o casamento (ver 1 
Samuel 18:3).
O propósito geral para se fazer (cortar) uma alian-
ça é prover um firme senso de compromisso para com um 
relacionamento interpessoal. A força das alianças huma-
nas é percebida na aliança de Josué com os Gibeonitas
(Josué 9:1-27) e na aliança de Zedequias com Nabucodonosor 
(Ezequiel 17:11-21).
“Palavra que do Senhor veio a Jeremias, depois que o rei 
Zedequias fez aliança com todo o povo de Jerusalém, para 
lhes apregoar a liberdade: e cada um despedisse forro o seu 
servo e cada um, a sua serva, hebreu ou hebréia, de maneira 
que ninguém retivesse como escravos hebreus, seus irmãos. 
Todos os príncipes e todo o povo que haviam entrado na 
aliança obedeceram, despedindo forro cada um o seu servo 
e cada um a sua serva, de maneira que já não os retiveram 
como escravos; obedeceram e os despediram. Mas depois 
se arrependeram, e fizeram voltar os servos e as servas que 
haviam despedido forros, e os sujeitaram por servos e por 
servas. Veio, pois, a palavra do Senhor a Jeremias, da parte 
do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu 
fiz aliança com vossos pais, no dia em que os tirei da terra 
do Egito, da casa da servidão, dizendo: Ao fim de sete anos, 
libertareis cada um a seu irmão hebreu, que te for vendido 
a ti e te houver servido seis anos, e despedi-lo-ás forro; mas 
vossos pais não me obedeceram, nem inclinaram os seus 
ouvidos a mim. Não hámuito, havíeis voltado a fazer o que 
é reto perante mim, apregoando liberdade cada um ao seu 
próximo; e tínheis feito perante mim aliança, na casa que 
se chama pelo meu nome; mudastes, porém, e profanastes 
o meu nome, fazendo voltar cada um o seu servo e cada um, 
a sua serva, os quais, deixados à vontade, já tínheis despe-
dido forros, e os sujeitastes, para que fossem vossos servos 
e servas. Portanto, assim diz o Senhor: Vós não me obede-
cestes, para apregoardes a liberdade, cada um a seu irmão 
e cada um ao seu próximo; pois eis que eu vos apregoo a 
liberdade, diz o Senhor, para a espada, para a peste e para 
a fome; farei que sejais um espetáculo horrendo para to-
dos os reinos da terra. Farei aos homens que transgrediram 
a minha aliança e não cumpriram as palavras da aliança 
que fizeram perante mim como eles fizeram com o bezerro 
que dividiram em duas partes, passando eles pelo meio das 
duas porções” (Jeremias 34:8-18).
1 Samuel 18:3 –”Jô-
natas e Davi fizeram 
aliança; porque Jônatas 
o amava como à sua 
própria alma.”
10
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Dize 
agora à casa rebelde: Não sabeis o que significam estas 
coisas? Dize: Eis que veio o rei da Babilônia a Jerusalém, 
e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo 
para a Babilônia; tomou um da estirpe real e fez alian-
ça com ele; também tomou dele juramento, levou os po-
derosos da terra, para que o reino ficasse humilhado e 
não se levantasse, mas, guardando a sua aliança, pudesse 
subsistir. Mas ele se rebelou contra o rei da Babilônia, 
enviando os seus mensageiros ao Egito, para que se lhe 
mandassem cavalos e muita gente. Prosperará, escapará 
aquele que faz tais coisas? Violará a aliança e escapará? 
Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, no lugar em que 
habita o rei que o fez reinar, cujo juramento desprezou e 
cuja aliança violou, sim, junto dele, no meio da Babilônia 
será morto. Faraó, nem com grande exército, nem com nu-
merosa companhia, o ajudará na guerra, levantando tran-
queiras e edificando baluartes, para destruir muitas vidas. 
Pois desprezou o juramento, violando a aliança feita com 
aperto de mão, e praticou todas estas coisas; por isso, não 
escapará. Portanto, assim diz o Senhor Deus: Tão certo 
como eu vivo, o meu juramento que desprezou e a minha 
aliança que violou, isto farei recair sobre a sua cabeça. 
Estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu 
laço; levá-lo-ei à Babilônia e ali entrarei em juízo com ele 
por causa da rebeldia que praticou contra mim. Todos os 
seus fugitivos, com todas as suas tropas, cairão à espada, 
e os que restarem serão espalhados a todos os ventos; e 
sabereis que eu, o Senhor, o disse” (Ezequiel 17:11-21).
Aqueles que entram em aliança obrigam a si mesmos 
a se relacionarem como provedores, e isso com um forte 
senso de segurança. Isso é nitidamente ilustrado na Alian-
ça de Casamento que foi instituída por Deus para ser um 
modelo de suas Alianças. Deus odeia o divórcio porque 
anula uma aliança, destrói o propósito dela e não reflete 
precisamente o caráter irrevogável das alianças pelo qual 
o homem está redimido:
“E perguntais: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha da 
aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu 
foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da 
tua aliança. Não fez o Senhor um, mesmo que havendo nele 
um pouco de espírito? E por que somente um? Ele busca-
va a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós 
mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua 
11
aliança de sangue
mocidade. Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o 
repúdio e também aquele que cobre de violência as suas 
vestes, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, cuidai de vós 
mesmos e não sejais infiéis” (Malaquias 2:14-16).
O propósito específico das Alianças Divinas é que elas se-
jam o veículo da expressão da vontade e do propósito gracio-
so de Deus para o homem. Elas constituem também o modo 
eficaz pela qual Sua vontade e propósito são cumpridos.
Três Bases Para o Estabelecimento
de Uma Aliança
• Pelo Chamar – Deus é quem chama.
“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua paren-
tela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; 
de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engran-
decerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te 
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti 
serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:1-3).
“Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir 
para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem 
saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa 
como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque 
e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque 
aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus 
é o arquiteto e edificador. Pela fé, também, a própria Sara 
recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de 
sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a 
promessa” (Hebreus 11:8-11).
“Então, lhe perguntou o sumo sacerdote: Porventura, é 
isto assim? Estêvão respondeu: Varões irmãos e pais, ouvi. 
O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, quando 
estava na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, e lhe 
disse: Sai da tua terra e da tua parentela e vem para a 
terra que eu te mostrarei. Então, saiu da terra dos caldeus 
e foi habitar em Harã. E dali, com a morte de seu pai, 
Deus o trouxe para esta terra em que vós agora habitais. 
Nela, não lhe deu herança, nem sequer o espaço de um pé; 
mas prometeu dar-lhe a posse dela e, depois dele, à sua 
descendência, não tendo ele filho. E falou Deus que a sua 
descendência seria peregrina em terra estrangeira, onde 
12
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
seriam escravizados e maltratados por quatrocentos anos; 
eu, disse Deus, julgarei a nação da qual forem escravos; e, 
depois disto, sairão daí e me servirão neste lugar. Então, 
lhe deu a aliança da circuncisão; assim, nasceu Isaque, e 
Abraão o circuncidou ao oitavo dia; de Isaque procedeu 
Jacó, e deste, os doze patriarcas” (Atos 7:1-8).
“Tu és o Senhor, o Deus que elegeste Abrão, e o tiraste de 
Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão. Achas-
te o seu coração fiel perante ti e com ele fizeste aliança, 
para dares à sua descendência a terra dos cananeus, dos 
heteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos jebuseus e dos 
girgaseus; e cumpriste as tuas promessas, porquanto és 
justo” (Neemias 9:7-8).
• Pelo entrar – O homem faz a escolha de aceitar. Ou 
seja, Deus mesmo entrou em uma Aliança, Ele pode 
requerer ao homem que entre naquela Aliança. O ho-
mem não pode fazer o que só Deus pode fazer, mas 
Deus não fará o que o homem deve fazer. O homem 
tem a responsabilidade de se comprometer comple-
tamente com a Aliança que Deus o chama a entrar, 
isto ele faz pela fé e obediência. Israel falhou em en-
trar na Aliança da terra por causa da incredulidade 
e desobediência (ver Deuteronômio 20:12; Hebreus 
11:8; Jeremias 34:10 e Ezequiel 16:8).
“Quando saíres à peleja contra os teus inimigos e vires 
cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, não 
os temerás; pois o Senhor, teu Deus, que te fez sair da terra 
do Egito, está contigo. Quando vos achegardes à peleja, 
o sacerdote se adiantará, e falará ao povo, e dir-lhe-á: 
Ouvi, ó Israel, hoje, vos achegais à peleja contra os vossos 
inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais 
medo, não tremais, nem vos aterrorizeis diante deles, pois 
o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por 
vós contra os vossos inimigos, para vos salvar. Os oficiais 
falarão ao povo, dizendo: Qual o homem que edificou casa 
nova e ainda não a consagrou? Vá, torne-se para casa, 
para que não morra na peleja, e outrem a consagre. Qual 
o homem que plantou uma vinha e ainda não a desfru-
tou? Vá, torne-se para casa, para que não morra na peleja, 
e outrem a desfrute. Qual o homem que está desposado 
com alguma mulher e ainda não a recebeu? Vá, torne-se 
para casa, paraque não morra na peleja, e outro homem a 
receba. E continuarão os oficiais a falar ao povo, dizendo: 
Deuteronômio 20:12 – 
“Porém, se ela não fizer 
paz contigo, mas te fizer 
guerra, então, a sitiarás.”
Hebreus 11:8 – “Pela 
fé, Abraão, quando 
chamado, obedeceu, a 
fim de ir para um lugar 
que devia receber por 
herança; e partiu sem 
saber aonde ia.”
Jeremias 34:10 – 
“Todos os príncipes e 
todo o povo que haviam 
entrado na aliança 
obedeceram, despedindo 
forro cada um o seu 
servo e cada um a sua 
serva, de maneira que já 
não os retiveram como 
escravos; obedeceram e 
os despediram.”
Ezequiel 16:8 – 
“Passando eu por junto 
de ti, vi-te, e eis que o 
teu tempo era tempo de 
amores; estendi sobre ti 
as abas do meu manto e 
cobri a tua nudez; dei-te 
juramento e entrei em 
aliança contigo, diz o 
Senhor Deus; e passaste a 
ser minha.”
13
aliança de sangue
Qual o homem medroso e de coração tímido? Vá, torne-
-se para casa, para que o coração de seus irmãos se não 
derreta como o seu coração. Quando os oficiais tiverem 
falado ao povo, designarão os capitães dos exércitos para 
a dianteira do povo. Quando te aproximares de alguma 
cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz. Se a 
sua resposta é de paz, e te abrir as portas, todo o povo que 
nela se achar será sujeito a trabalhos forçados e te servi-
rá. Porém, se ela não fizer paz contigo, mas te fizer guerra, 
então, a sitiarás. Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, 
a morte e o mal; se guardares o mandamento que hoje 
te ordeno, que ames o Senhor, teu Deus, andes nos seus 
caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus es-
tatutos, e os seus juízos, então, viverás e te multiplicarás, 
e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra à qual passas 
para possuí-la. Porém, se o teu coração se desviar, e não 
quiseres dar ouvidos, e fores seduzido, e te inclinares a 
outros deuses, e os servires, então, hoje, te declaro que, 
certamente, perecerás; não permanecerás longo tempo 
na terra à qual vais, passando o Jordão, para a possuíres. 
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, 
que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; 
escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendên-
cia, amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à sua voz 
e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a 
tua longevidade; para que habites na terra que o Senhor, 
sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e 
Jacó” (Deuteronômio 20:1-12; 30:15-20).
“Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os 
meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam 
a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus 
muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e 
filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca 
se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para 
o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste 
modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não 
o profanando, e abraçam a minha aliança” (Isaías 56:4-6).
Pelo guardar – As duas partes se comprometem em cum-
prir os termos (mais adiante veremos isso nos juramentos e 
termos da aliança). Deus é um Deus que guarda a aliança, 
e assim requer que o homem “guarde a aliança”. Guardar a 
aliança é lembrá-la e continuamente cumprir os seus termos. 
Isso é o que Deus faz e também deve o homem fazer (ver 
Jeremias 31:32; Hebreus 8:9 e Salmos 111:5).
Jeremias 31:32 – “Não 
conforme a aliança que 
fiz com seus pais, no dia 
em que os tomei pela 
mão, para os tirar da 
terra do Egito; porquanto 
eles anularam a minha 
aliança, não obstante eu 
os haver desposado, diz 
o Senhor.”
Hebreus 8:9 – “Não se-
gundo a aliança que fiz 
com seus pais, no dia em 
que os tomei pela mão, 
para os conduzir até 
fora da terra do Egito; 
pois eles não continua-
ram na minha aliança, e 
eu não atentei para eles, 
diz o Senhor.”
Salmos 111:5 – “Dá 
sustento aos que o temem; 
lembrar-se-á sempre da 
sua aliança.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Guardai, pois, as palavras desta aliança e cumpri-as, para 
que prospereis em tudo quanto fizerdes... Aquele que disse 
a seu pai e a sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus 
irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardou a tua pa-
lavra e observou a tua aliança” (Deuteronômio 29:9, 33:9).
“Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternida-
de, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos 
dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para 
com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem” 
(Salmos 103:17-18).
“... então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre 
mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as 
águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda 
carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da 
aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda 
carne que há sobre a terra” (Gênesis 9:15-16).
Ou seja, uma aliança é uma convenção expressa (acor-
do); consiste em palavras que são verbalizadas e escritas por 
ambas as pessoas. Comprometidos com as palavras de cada 
um da aliança estão os termos e as promessas. Também com 
a possibilidade de um juramento e um Livro.
AS ALIANÇAS DIVINAS
• Aliança Edênica – Feita com o homem no Éden antes 
da queda
• Aliança Adâmica – Primeira aliança após a queda
• Aliança Noética
• Aliança Abraâmica
• Aliança Mosaica
• Aliança Palestínica
• Aliança Davídica
• Nova Aliança
Promessa (ver Efésios 2:12 e Hebreus 8:6)
Como vimos anteriormente, o apóstolo Paulo chama as 
alianças de “alianças da promessa”, e a Nova Aliança foi ba-
Efésios 2:12 – “Naquele 
tempo, estáveis sem 
Cristo, separados da 
comunidade de Israel e 
estranhos às alianças 
da promessa, não tendo 
esperança e sem Deus
no mundo.”
Hebreus 8:6 – “Agora, 
com efeito, obteve Jesus 
ministério tanto mais 
excelente, quanto é 
ele também Mediado 
de superior aliança 
instituída com base em 
superiores promessas.”
15
aliança de sangue
seada nas suas superiores promessas. Todo o ritual e com-
prometimento que a aliança traz visa assegurar as promessas 
feitas. Deus quis prometer coisas aos homens, e para mostrar 
a seriedade do Seu propósito em cumprir essa promessa Ele 
fazia então as alianças.
Algo que temos de entender também é que as alianças 
e dispensações revelam a evolução da revelação de Deus no 
relacionamento com o homem. Essa evolução vai da Queda 
no Éden até a plena redenção no Reino Milenar de Jesus 
Cristo. A cada aliança Deus dispensava uma nova promessa 
ao homem.
Mas Deus também chamava o homem a uma responsabi-
lidade maior fazendo eventualmente promessas de maldição, 
caso a aliança fosse violada. Vale lembrar que o homem já es-
tava debaixo de maldição por causa do pecado, e as alianças 
davam ao homem a chance de quebrar esse processo, mas se 
ele violasse a aliança voltaria a estar na maldição e poderia 
perder coisas conquistadas pela aliança feita. Por assim dizer, 
a aliança permitia e obrigava Deus a abençoar cada vez mais 
a humanidade. Vejamos algumas promessas de aliança:
• O descendente de Mulher (ver Gênesis 3:15)
• A não destruição (ver Gênesis 9:11)
• Proteção e galardão (Gênesis 15:1)
• Posse da terra prometida (Deuteronômio 8:1)
• Reino eterno (2 Samuel 7:16-17)
JURAMENTO
A consolidação de uma aliança está nos juramentos fei-
tos, nos sacrifícios de sangue e também nos dados termos 
de como se cumpriria a aliança. Quando os homens faziam 
aliança, chamavam Deus para ser testemunha entre eles da 
mesma e assumiam o compromisso de que Deus poderia fa-
zer o que quisesse com eles caso falhassem em guardá-la 
(ver 1 Reis 2:23).
Gênesis 3:15 – “Porei 
inimizade entre ti (ser-
pente) e a mulher, entre 
a tua descendência e o 
seu descendente. Este te 
ferirá a cabeça, e tu lhe 
ferirás o calcanhar.”
Gênesis 9:11 – “Esta-
beleço a minha aliança 
convosco: não será mais 
destruída toda carne por 
águas de dilúvio, nem 
mais haverá dilúvio para 
destruir a terra.”
Gênesis 15:1 – “Depois 
destes acontecimentos, 
veio a palavra do Senhor a 
Abrão,numa visão, e disse: 
Não temas, Abrão, eu sou 
o teu escudo, e teu galardão 
será sobremodo grande.”
Deuteronômio 8:1 – 
“Cuidareis de cumprir 
todos os mandamentos 
que hoje vos ordeno, 
para que vivais, e vos 
multipliqueis, e entreis, 
e possuais a terra que 
o Senhor prometeu sob 
juramento a vossos pais.”
2 Samuel 7:16-17 – 
“Porém a tua casa e o teu 
reino serão firmados para 
sempre diante de ti; teu 
trono será estabelecido 
para sempre. Segundo 
todas estas palavras e 
conforme toda esta visão, 
assim falou Natã a Davi.”
1 Reis 2:23 – “Então, 
jurou o rei Salomão pelo 
Senhor, dizendo: Deus me 
faça o que lhe aprouver se 
não falou Adonias esta pa-
lavra contra a sua vida.”
16
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
É por esse motivo que em algumas alianças existe a prá-
tica de se imolar um animal e dividir o seu corpo em duas 
partes, pois no momento do juramento os contratantes di-
ziam, enquanto contornavam as metades do animal diante de 
Deus, que seriam como aquele animal morto caso descum-
prissem a aliança (ver Mateus 14:9).
Um juramento é uma solene confirmação em apoio a alguma 
declaração, ou então uma promessa, reforçada por um apelo 
a Deus, a alguma coisa sagrada, a alguma elevada autori-
dade, a alguma testemunha que garanta a sinceridade e a 
intenção de quem jurou que cumprirá a sua declaração.
— Dicionário Champlin
“Eis as coisas que deveis fazer: falai a verdade cada um 
com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, se-
gundo a verdade, em favor da paz; Nenhum de vós pense 
mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o ju-
ramento falso, porque a todas estas coisas eu aborreço” 
(Zacarias 8:16-17).
“Dali subiu para Berseba. Na mesma noite, lhe apareceu o 
Senhor e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não te-
mas, porque eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei 
a tua descendência por amor de Abraão, meu servo. Então, 
levantou ali um altar e, tendo invocado o nome do Senhor, 
armou a sua tenda; e os servos de Isaque abriram ali um 
poço. De Gerar foram ter com ele Abimeleque e seu amigo 
Ausate e Ficol, comandante do seu exército. Disse-lhes Isa-
que: Por que viestes a mim, pois me odiais e me expulsas-
tes do vosso meio? Eles responderam: Vimos claramente 
que o Senhor é contigo; então, dissemos: Haja agora jura-
mento entre nós e ti, e façamos aliança contigo. Jura que 
nos não farás mal, como também não te havemos tocado, 
e como te fizemos somente o bem, e te deixamos ir em 
paz. Tu és agora o abençoado do Senhor. Então, Isaque lhes 
deu um banquete, e comeram e beberam. Levantando-se de 
madrugada, juraram de parte a parte; Isaque os despediu, 
e eles se foram em paz. Nesse mesmo dia, vieram os servos 
de Isaque e, dando-lhe notícia do poço que tinham cavado, 
lhe disseram: Achamos água. Ao poço, chamou-lhe Seba; 
por isso, Berseba é o nome daquela cidade até ao dia de 
hoje” (Gênesis 26:23-33).
Mateus 14:9 – 
“Entristeceu-se o rei, 
mas, por causa do 
juramento e dos que 
estavam com ele à mesa, 
determinou que
lha dessem.”
17
aliança de sangue
Na passagem de Gênesis 31:44-55, Labão e Jacó fazem 
uma aliança com a promessa de não agressão mútua. Para tal 
Jacó erigiu um montão de pedras que serviriam de testemu-
nho e eles chamaram Deus para servir de testemunha entre 
eles de que cumpririam aquilo que prometeram.
“O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, 
julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu 
pai. E ofereceu Jacó um sacrifício na montanha e convidou 
seus irmãos (de aliança) para comerem pão; comeram pão 
e passaram a noite com na montanha” (Gênesis 31:53-54).
Observe que até este momento, Jacó e Labão não confia-
vam um no outro, mas após prometerem e jurarem em alian-
ça, sacrificaram e comeram juntos, tinham paz para passarem 
a noite juntos na montanha.
Quebrar um juramento significa atrair maldição para sua 
vida; quebrar o juramento é quebrar a aliança, e lembre-se 
sempre de que uma aliança é feita é para ser irrevogável (ver 
Ezequiel 16:58-59; Daniel 9:11 e Deuteronômio 28:15).
Um fato impressionante é que Deus, muito embora sendo 
fiel e Sua Palavra sendo a verdade, não abre mão de também 
jurar, como vimos nos textos acima. Os homens juram pelo 
que lhes é superior, Deus não tem ninguém superior por isso 
jura por si mesmo, mas também fez alguns rituais, deu termos 
e assumiu compromissos nas alianças que Ele fez com o ho-
mem (ver Salmos 110:4).
• Noé (Isaias 54:9-10) – “Porque isto é para mim como as 
águas de Noé; pois jurei que as águas de Noé não mais 
inundariam a terra, e assim jurei que não mais me iraria 
contra ti, nem te repreenderia. Porque os montes se reti-
rarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha mise-
ricórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz 
não será removida, diz o Senhor que se compadece de ti.”
• Moisés e Israel (Deuteronômio 6:10) – “Havendo-te, 
pois o Senhor, teu Deus, introduzido na terra que, SOB 
JURAMENTO, prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, 
te daria, grandes e boas cidades, que tu não edificastes.”
• Davi (Salmos 89:3) – “Fiz aliança com o meu escolhi-
do e jurei a Davi, meu servo: para sempre estabelece-
rei a tua posteridade e firmarei o teu trono de geração 
em geração.”
Ezequiel 16:58-59 – 
“As tuas depravações e 
as tuas abominações tu 
levarás, diz o Senhor. 
Porque assim diz o 
Senhor Deus: Eu te farei 
a ti como fizeste, pois 
desprezaste o juramento, 
invalidando a aliança.”
Daniel 9:11 – “Sim, 
todo o Israel transgrediu 
a tua lei, desviando-se 
para não obedecer à tua 
voz; por isso, a maldição 
e as imprecações que 
estão escritas na Lei de 
Moisés, servo de Deus, 
se derramaram sobre 
nós, porque temos pecado 
contra ti.”
Deuteronômio 28:15 – 
“Será, porém, que, se não 
deres ouvidos à vós do 
Senhor, teu Deus, não cui-
dando em cumprir todos 
os seus mandamentos e os 
seus estatutos que, hoje, 
te ordeno, então, virão to-
das estas maldições sobre 
ti e te alcançarão.”
Salmos 110:4 – “O 
Senhor jurou e não se ar-
rependerá; Tu és sacerdote 
para sempre, segundo a 
ordem de Melquisedeque.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
• Nova Aliança (Hebreus 6:13-20) – “Pois, quando Deus 
fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém 
superior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: 
Certamente, te abençoarei e te multiplicarei. E assim, 
depois de esperar com paciência, obteve Abraão a pro-
messa. Pois os homens juram pelo que lhes é superior, e 
o juramento servindo de garantia, para eles, é o fim de 
toda contenda. Por isso, Deus, quando quis mostrar mais 
firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade 
do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, 
mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível 
que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já cor-
remos para o refúgio a fim de lançar mão da esperança 
proposta; a qual temos pó âncora da alma, segura e firme 
e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor, 
entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para 
sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”
De todas as alianças feitas por Deus, foi na aliança fei-
ta com Abraão que vemos o maior número de elementos do 
juramento. Mais a frente, vamos detalhar melhor o objetivo 
dessa aliança, por hora vamos atentar para a questão da ga-
rantia e do juramento dados por Deus.
“Depois destes acontecimentos, veio a palavra do Senhor a 
Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu 
escudo, e teu galardão será sobremodo grande. Respondeu 
Abrão: Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo 
sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Elié-
zer? Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descen-
dência, e um servo nascido na minha casa será o meu her-
deiro” (Gênesis 15:1-3).
No capítulo 12 e 13 de Gênesis, Deus já havia prometido 
uma descendência a Abrão e se comprometido a fazer uma 
aliança com ele; depois disso Abrão experimentou algum ní-
vel da bênção de Deus, mas agora ele chega ousadamente 
diante de Deus e pede provas das promessasque Ele vinha 
fazendo. Então, Deus disse:
“A isto respondeu logo o Senhor, dizendo: Não será esse o teu 
herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro. 
Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta 
as estrelas, se é que o podes. E lhes disse: Será assim a tua 
posteridade. Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para 
justiça. Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos 
caldeus, para dar-te por herança está terra” (Gênesis 15:4-7).
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aliança de sangue
Vemos Deus reafirmando Sua promessa e Abrão fielmen-
te crendo naquilo que o Senhor dizia (Romanos 10:17), então 
o Senhor faz uma ratificação (Gênesis 12:7) da promessa da 
terra que pertenceria aos seus descendentes, e ousadamente 
Abrão exige: “Perguntou-lhe Abrão: Senhor Deus, como saberei 
que hei de possuí-la?” (Gênesis 15:8).
Ao que o Senhor responde: “Respondeu-lhe: Toma-me uma 
novilha, uma cabra e um cordeiro, cada qual de três anos, uma 
rola e um pombinho” (Gênesis 15:9).
Abrão sabia o que estava para acontecer, isso já era co-
mum em sua cultura, Deus estava vindo até o nível que Abrão 
podia entender (ver Gênesis 15:10-11).
Então o Senhor entrou em cena:
“Ao pôr-do-sol, caiu profundo sono sobre Abrão, e grande 
pavor e cerradas trevas o acometeram; então, lhe foi dito 
(termos): Sabe, com certeza que a tua posteridade será pe-
regrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será 
afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a 
gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com gran-
des riquezas. Tu irás para os teus pais em paz; serás sepul-
tado em ditosa velhice. Na quarta geração, tornarão para 
aqui; porque não se encheu ainda a medida da iniquidade 
dos amorreus. E sucedeu que, porto o sol, houve densas 
trevas; e eis um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo 
que passou entre aqueles pedaços. Naquele mesmo dia, fez 
o Senhor aliança com Abrão, dizendo (promessa): À tua des-
cendência dei esta terra, desde o rio do Egito até o grande 
rio Eufrates” (Gênesis 15:12-18).
Ao fazer o juramento Deus se obriga a cumprir as promessas.
TERMOS
Em qualquer acordo entre duas partes envolvidas são 
necessárias certas condições sobre as quais as promessas se-
rão cumpridas na parte da aliança e daquele que é aliançado. 
Quando olhamos a seriedade dos textos sobre juramento fica 
evidente que obediência é algo que não pode ser ignorado, 
ao olharmos mais a fundo perceberemos também que a obe-
diência é um resultado da fé nas promessas e juramentos 
feitos. Como já dissemos, as alianças entre Deus e o homem 
são sempre iniciadas em Deus. Ele graciosamente vem, pro-
Gênesis 15:10-11 – 
“Ele, tomando todos 
estes animais, partiu-os 
pelo meio e lhes pôs em 
ordem as metades, umas 
defronte das outras; e não 
partiu as aves. Aves de 
rapina desciam sobre os 
cadáveres, porém Abrão 
as enxotava.”
20
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
mete e jura coisas aos homens, o homem pode ou não entrar 
na aliança, mas entrando deve se submeter aos termos dela 
com obediência e fé para com a promessa de Deus.
O caminho para introduzir-se na relação pactual é tam-
bém o caminho pelo qual ela é mantida, isto é, fé e obe-
diência (ver Hebreus 5:9; Hebreus 4:11; Gênesis 22:18; 26:5; 
Êxodo 19:5 e Deuteronômio 11:27).
“O Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o cora-
ção de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus, 
de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas. 
O Senhor, teu Deus, porá todas estas maldições sobre os 
teus inimigos e sobre os teus aborrecedores, que te per-
seguiram. De novo, pois, darás ouvidos à voz do Senhor; 
cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te orde-
no” (Deuteronômio 30:6-8).
“Porque nada falei a vossos pais, no dia em que os tirei da 
terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de ho-
locaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai 
ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o 
meu povo; andai em todo o caminho que eu vos ordeno, para 
que vos vá bem. Mas não deram ouvidos, nem atenderam, 
porém andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do 
seu coração maligno; andaram para trás e não para diante. 
Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até 
hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os 
dias; começando de madrugada, eu os enviei. Mas não me 
destes ouvidos, nem me atendestes; endurecestes a cerviz e 
fizestes pior do que vossos pais. Dir-lhes-ás, pois, todas estas 
palavras, mas não te darão ouvidos; chamá-los-ás, mas não 
te responderão. Dir-lhes-ás: Esta é a nação que não atende 
à voz do Senhor, seu Deus, e não aceita a disciplina; já pere-
ceu, a verdade foi eliminada da sua boca... Palavra que veio 
a Jeremias, da parte do Senhor, dizendo: Ouve as palavras 
desta aliança e fala aos homens de Judá e aos habitantes de 
Jerusalém; dize-lhes: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: 
Maldito o homem que não atentar para as palavras desta 
aliança, que ordenei a vossos pais, no dia em que os tirei 
da terra do Egito, da fornalha de ferro, dizendo: dai ouvidos 
à minha voz e fazei tudo segundo o que vos mando; assim, 
vós me sereis a mim por povo, e eu vos serei a vós outros por 
Deus; para que confirme o juramento que fiz a vossos pais 
de lhes dar uma terra que manasse leite e mel, como se vê 
neste dia. Então, eu respondi e disse: amém, ó Senhor! Tor-
Hebreus 5:9 – “E, 
tendo sido aperfeiçoado, 
tornou-se o Autor da 
salvação eterna para 
todos os que
lhe obedecem.”
Hebreus 4:11 – 
“Esforcemo-nos, pois, 
por entrar naquele 
descanso, a fim de que 
ninguém caia, segundo 
o mesmo exemplo de 
desobediência.”
Gênesis 22:18; 26:5 
– “Nela serão benditas 
todas as nações da terra, 
porquanto obedeceste 
à minha voz ... porque 
Abraão obedeceu à minha 
palavra e guardou os 
meus mandados, os meus 
preceitos, os meus estatutos 
e as minhas leis.”
Êxodo 19:5 – “Agora, 
pois, se diligentemente 
ouvirdes a minha voz 
e guardardes a minha 
aliança, então, sereis 
a minha propriedade 
peculiar dentre todos 
os povos; porque toda a 
terra é minha.”
Deuteronômio 
11:27 – “A bênção, 
quando cumprirdes 
os mandamentos do 
Senhor, vosso Deus, que 
hoje vos ordeno.”
21
aliança de sangue
nou-me o Senhor: Apregoa todas estas palavras nas cidades 
de Judá e nas ruas de Jerusalém, dizendo: Ouvi as palavras 
desta aliança e cumpri-as. Porque, deveras, adverti a vossos 
pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, até ao dia 
de hoje, testemunhando desde cedo cada dia, dizendo: dai 
ouvidos à minha voz. Mas não atenderam, nem inclinaram 
o seu ouvido; antes, andaram, cada um, segundo a dureza 
do seu coração maligno; pelo que fiz cair sobre eles todas as 
ameaças desta aliança, a qual lhes ordenei que cumprissem, 
mas não cumpriram. Disse-me ainda o Senhor: Uma conspi-
ração se achou entre os homens de Judá, entre os habitantes 
de Jerusalém. Tornaram às maldades de seus primeiros pais, 
que recusaram ouvir as minhas palavras; andaram eles após 
outros deuses para os servir; a casa de Israel e a casa de 
Judá violaram a minha aliança, que eu fizera com seus pais” 
(Jeremias 7:22-28; 11:1-10).
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado 
no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte 
passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque 
até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado 
não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, rei-
nou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles 
que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, 
o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é 
assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofen-
sa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus 
e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram 
abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como 
no caso em que somente um pecou; porque o julgamento 
derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça 
transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela 
ofensa de um e pormeio de um só, reinou a morte, muito 
mais os que recebem a abundância da graça e o dom da 
justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus 
Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo so-
bre todos os homens para condenação, assim também, por 
um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens 
para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobe-
diência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, 
assim também, por meio da obediência de um só, muitos 
se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a 
ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a gra-
ça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim 
também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, 
mediante Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 5:12-21).
22
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
Antes de vermos os variados termos que Deus exigiu em 
aliança com os homens precisamos primeiro entender os ti-
pos de aliança feitos entre Deus e os homens:
Tipos de Aliança
Quando falamos de “tipos” de aliança, estamos abordan-
do basicamente duas abrangências, que são: eterna ou tem-
poral e condicional ou incondicional.
• Eternas – Por aliança eterna ou irrevogável se entende 
que ela dura para sempre. Essas alianças podem ter ele-
mentos temporais, como por exemplo, a circuncisão, que 
durou até Cristo, mas a aliança feita com Abraão é eterna 
(leia também Gênesis 15):
“Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja 
meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga 
ou lhe acrescenta alguma coisa. Ora, as promessas foram 
feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos des-
cendentes, como se falando de muitos, porém como de um 
só: E ao teu descendente, que é Cristo. E digo isto: uma 
aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que 
veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-ro-
gar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se 
a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas 
foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a 
Abraão. Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada 
por causa das transgressões, até que viesse o descendente 
a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de 
anjos, pela mão de um mediador. Ora, o mediador não é 
de um, mas Deus é um. É, porventura, a lei contrária às 
promessas de Deus? De modo nenhum! Porque, se fosse 
promulgada uma lei que pudesse dar vida, a justiça, na ver-
dade, seria procedente de lei. Mas a Escritura encerrou tudo 
sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse 
a promessa concedida aos que creem. Mas, antes que viesse 
a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para 
essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se. De maneira 
que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim 
de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, 
já não permanecemos subordinados ao aio. Pois todos vós 
sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque 
todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos re-
vestistes” (Gálatas 3:15-29).
23
aliança de sangue
“Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segun-
do a carne? Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem 
de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz 
a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado 
para justiça. Ora, ao que trabalha, o salário não é consi-
derado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não 
trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé 
lhe é atribuída como justiça. E é assim também que Davi 
declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atri-
bui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados 
aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados 
são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor 
jamais imputará pecado. Vem, pois, esta bem-aventuran-
ça exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre 
os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a 
Abraão para justiça. Como, pois, lhe foi atribuída? Estando 
ele já circuncidado ou ainda incircunciso? Não no regime 
da circuncisão, e sim quando incircunciso. E recebeu o sinal 
da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando 
ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que 
creem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse 
imputada a justiça, e pai da circuncisão, isto é, daqueles 
que não são apenas circuncisos, mas também andam nas 
pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser cir-
cuncidado” (Romanos 4:1-12).
• Uma aliança eterna também pode ter elementos condi-
cionais, em que descendentes daquele que fez a aliança 
não cumprem condições estabelecidas na aliança, anu-
lando-as assim em sua vida, mas não anulando o cumpri-
mento da promessa de uma forma geral. Em outras pala-
vras, a desobediência pode anular as bênçãos na vida de 
alguém, mas a promessa não foi revogada. Nesse ponto, 
vemos que a aliança feita com o povo de Israel para a 
posse da terra da palestina foi anulada por um tempo 
pela desobediência do povo, mas será plenamente cum-
prida em Cristo (leia 2 Reis 25).
“Assim como o Senhor se alegrava em vós outros, em fa-
zer-vos bem e multiplicar-vos, da mesma sorte o Senhor se 
alegrará em vos fazer perecer e vos destruir; sereis desar-
raigados da terra à qual passais para possuí-la. O Senhor 
vos espalhará entre todos os povos, de uma até à outra 
extremidade da terra. Servirás ali a outros deuses que não 
conheceste, nem tu, nem teus pais; servirás à madeira e à 
pedra. Nem ainda entre estas nações descansarás, nem a 
24
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
planta de teu pé terá repouso, porquanto o Senhor ali te 
dará coração tremente, olhos mortiços e desmaio de alma. 
A tua vida estará suspensa como por um fio diante de ti; 
terás pavor de noite e de dia e não crerás na tua vida. Pela 
manhã dirás: Ah! Quem me dera ver a noite! E, à noitinha, 
dirás: Ah! Quem me dera ver a manhã! Isso pelo pavor que 
sentirás no coração e pelo espetáculo que terás diante dos 
olhos. O Senhor te fará voltar ao Egito em navios, pelo ca-
minho de que te disse: Nunca jamais o verás; sereis ali 
oferecidos para venda como escravos e escravas aos vossos 
inimigos, mas não haverá quem vos compre...
Quando, pois, todas estas coisas vierem sobre ti, a bênção 
e a maldição que pus diante de ti, se te recordares delas 
entre todas as nações para onde te lançar o Senhor, teu 
Deus; e tornares ao Senhor, teu Deus, tu e teus filhos, de 
todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos 
à sua voz, segundo tudo o que hoje te ordeno, então, o 
Senhor, teu Deus, mudará a tua sorte, e se compadecerá 
de ti, e te ajuntará, de novo, de todos os povos entre os 
quais te havia espalhado o Senhor, teu Deus. Ainda que 
os teus desterrados estejam para a extremidade dos céus, 
desde aí te ajuntará o Senhor, teu Deus, e te tomará de lá.
O Senhor, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais pos-
suíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do 
que a teus pais” (Deuteronômio 28:63-68, 30:1-5).
“Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilô-
nia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para 
convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para 
este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso res-
peito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para 
vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis 
a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me acha-
reis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei 
achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; 
congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares 
para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao 
lugar donde vos mandei para o exílio” (Jeremias 29:10-14).
• Uma Aliança Incondicional é aquela em que Deus obriga 
a si mesmo a cumprir as promessas da aliança sem fazer 
caso da resposta do homem. Ela permanece em efeito 
quer o homem cumpra ou não as condições dela. A força 
da aliança irrevogável está fundada nas palavras-chave 
“eu quero (vontade)”.25
aliança de sangue
• Temporais – Outras das Divinas Alianças foram apresen-
tadas para serem temporais (Gálatas 3:19, Hebreus 9:10). 
Elas foram feitas para serem limitadas no tempo e não 
permanentes. Talvez o maior exemplo tenha sido a Alian-
ça Mosaica. Os serviços do Tabernáculo, o sistema sacrifi-
cial, o sacerdócio e as festas ocasionais compreendendo 
uma forma externa e temporal da Lei. Esses elementos 
temporais continuaram a existir em efeito até Cristo os 
cumprir e os abolir. Porém o conhecimento espiritual e 
a verdade contida na forma são eternos e permanecem 
para sempre (Romanos 2:20). Mas tendo implicações 
eternas e espirituais, as Alianças Temporais são legal-
mente limitadas por certo período de tempo.
• Árvore do Conhecimento – Obediência.
“E o Senhor lhe deu esta ordem: De toda árvore do jar-
dim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento 
do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela 
comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17).
• Adão – Fé e Obediência (ver Gênesis 3:21 e Hebreus 11:4).
“Então, lhe disse o Senhor; por que andas irado, e porque 
descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo 
que será aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o peca-
do jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre 
dominá-lo” (Gênesis 4:6-7).
• Noé – Fé e Obediência (ver Hebreus 11:7).
“Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede 
fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra... Carne, porém, 
com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Certa-
mente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; 
de todo animal o requererei, como também da mão do ho-
mem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida 
do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo 
homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem se-
gundo a sua imagem” (Gênesis 9:1, 4-6).
• Abraão – Fé e Obediência (ver Hebreus 11:8; Romanos 
4:3; Gênesis 15:6; Salmos 106:31; Gálatas 3:6).
Gênesis 3:21 – “Fez o 
Senhor Deus vestimenta 
de peles para Adão e sua 
mulher e os vestiu.”
Hebreus 11:4 – “Pela fé, 
Abel ofereceu a Deus mais 
excelente sacrifício do que 
Caim; pelo qual obteve teste-
munho de ser justo, tendo a 
aprovação de Deus quanto 
às suas ofertas. Por meio 
dela, também mesmo depois 
de morto, ainda fala”
Hebreus 11:7 – “Pela fé, 
Noé, divinamente instruído 
acerca de acontecimentos 
que ainda não se viam 
e sendo temente a Deus, 
aparelhou uma arca para a 
salvação de sua casa; pela 
qual condenou o mundo 
e se tornou herdeiro da 
justiça que vem da fé.”
Hebreus 11:8 – “Pela fé, 
Abraão, quando chamado, 
obedeceu, a fim de ir para 
um lugar que devia rece-
ber por herança; e partiu 
sem saber aonde ia.”
Romanos 4:3 – “Pois 
que diz a Escritura? 
Abraão creu em Deus, 
e isso lhe foi imputado 
para justiça.”
Gênesis 15:6 – “Ele 
creu no Senhor, e isso lhe 
foi imputado
para justiça.”
Salmos 106:31 – “Isso 
lhe foi imputado por 
justiça, de geração em 
geração, para sempre.”
Gálatas 3:6 – “É o caso 
de Abraão, que creu em 
Deus, e isso lhe foi impu-
tado para justiça.”
26
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto 
obedeceste à minha voz... porque Abraão obedeceu à minha 
palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, 
os meus estatutos e as minhas leis” (Gênesis 22:18; 26:5).
“Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir 
para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem 
saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa 
como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque 
e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque 
aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus 
é o arquiteto e edificador. Pela fé, também, a própria Sara 
recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de 
sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a 
promessa. Por isso, também de um, aliás já amortecido, 
saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do 
céu e inumerável como a areia que está na praia do mar. 
Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; 
vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando 
que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os 
que falam desse modo manifestam estar procurando uma 
pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde 
saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram 
a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se 
envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto 
lhes preparou uma cidade. Pela fé, Abraão, quando posto à 
prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu 
unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a 
quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descen-
dência; porque considerou que Deus era poderoso até para 
ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figurada-
mente, o recobrou” (Hebreus 11:8-19).
“Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé 
sem as obras é inoperante? Não foi por obras que Abraão, 
o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar 
o próprio filho, Isaque? Vês como a fé operava juntamente 
com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se 
consumou, e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão 
creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi 
chamado amigo de Deus. Verificais que uma pessoa é jus-
tificada por obras e não por fé somente” (Tiago 2:20-24).
• Moisés – Lei dos Mandamentos, Levítico.
• Palestina – Obediência, amor e zelo pela terra.
27
aliança de sangue
“Chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhe: Ouvi, ó Israel, 
os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que 
os aprendais e Cuideis em os cumprirdes. O Senhor, nosso 
Deus, fez aliança conosco em Horebe. Não foi com nossos 
pais que fez o Senhor esta aliança, e sim conosco, todos os 
que, hoje, aqui estamos vivos” (Deuteronômio 5:1-3).
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos 
que mandou o Senhor, teu Deus, se te ensinassem, para que 
os cumprisses na terra a que passais a possuir... Amarás, 
pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a 
tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te 
ordeno estarão no teu coração” (Deuteronômio 6:1, 4-6).
Já havia na Lei de Moisés, na aliança mosaica, regras so-
bre o descanso da terra, que eram compostas de duas:
• O ano sabático (a cada 7 anos):
“Disse o Senhor a Moisés, no monte Sinai: Fala aos filhos de 
Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, 
então, a terra guardará um sábado ao Senhor. Seis anos 
semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e 
colherás os seus frutos. Porém, no sétimo ano, haverá sába-
do de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; 
não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. O que 
nascer de si mesmo na tua seara não segarás e as uvas da 
tua vinha não podada não colherás; ano de descanso sole-
ne será para a terra. Mas os frutos da terra em descanso vos 
serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao 
teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo; e ao 
teu gado, e aos animais que estão na tua terra, todo o seu 
produto será por mantimento” (Levítico 25:1-7).
• O ano do jubileu (a cada 49 anos):
“Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de ma-
neira que os dias das sete semanas de anos te serão quaren-
ta e nove anos. Então, no mês sétimo, aos dez do mês, farás 
passar a trombeta vibrante; no Dia da Expiação, fareis passar 
a trombeta por toda a vossa terra. Santificareis o ano quin-
quagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos os seus 
moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua 
possessão, e cada um à sua família. O ano quinquagésimo vos 
será jubileu; não semeareis, nem segareis o que nele nascer 
de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das vinhas não po-
28
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
dadas. Porque é jubileu, santo será para vós outros; o produto 
do campo comereis. Neste Ano do Jubileu, tornareis cada umà 
sua possessão. Quando venderes alguma coisa ao teu próximo 
ou a comprares da mão do teu próximo, não oprimas teu ir-
mão. Segundo o número dos anos desde o Jubileu, comprarás 
de teu próximo; e, segundo o número dos anos das messes, ele 
venderá a ti. Sendo muitos os anos, aumentarás o preço e, sen-
do poucos, abaixarás o preço; porque ele te vende o número 
das messes. Não oprimais ao vosso próximo; cada um, porém, 
tema a seu Deus; porque eu sou o Senhor, vosso Deus. Obser-
vai os meus estatutos, guardai os meus juízos e cumpri-os; 
assim, habitareis seguros na terra” (Levítico 25:8-18).
• Davi – Fé e Obediência (ver Atos 13:22).
“O Senhor jurou a Davi com firme juramento e dele não 
se apartará. Um rebento da tua carne farei subir para o 
teu trono. Se os teus filhos guardarem a minha aliança e o 
testemunho que eu lhes ensinar, também os teus filhos se 
assentarão para sempre no teu trono” (Salmos 132:11-12).
• A Nova Aliança – Arrependimento, Fé e Obediência (ver 
Marcos 1:15; Atos 17:30; Atos 19:4; Gálatas 3:11; Efésios 
2:8; Hebreus 10:38; 1 João 2:17).
“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e per-
guntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos. 
Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja 
batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos 
pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:37-38).
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos 
os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é 
agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos 
em o nome de seu filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos 
outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele 
que guarda os seus, mandamentos permanece em Deus, e 
Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, 
pelo Espírito que nos deu” (1 João 3:22-24).
“Mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jeru-
salém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se 
arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras 
dignas de arrependimento. Por causa disto, alguns judeus 
me prenderam, estando eu no templo, e tentaram matar-
-me” (Atos 26:20-21).
Atos 13:22 – “E, tendo 
tirado a este, levantou-
lhes o rei Davi, do 
qual também, dando 
testemunho, disse: Achei 
Davi, filho de Jessé, 
homem segundo o meu 
coração, que fará toda a 
minha vontade.”
Marcos 1:15 – “Dizendo: 
O tempo está cumprido, 
e o reino de Deus está 
próximo; arrependei-vos e 
crede no evangelho.”
Atos 17:30 – “Ora, não 
levou Deus em conta os 
tempos da ignorância; 
agora, porém, notifica 
aos homens que todos, 
em toda parte, se 
arrependam...”.
Atos 19:4 – “Disse-
lhes Paulo: João 
realizou batismo de 
arrependimento, dizendo 
ao povo que cresse 
naquele que vinha depois 
dele, a saber, em Jesus.”
Gálatas 3:11 – “E é 
evidente que, pela lei, 
ninguém é justificado 
diante de Deus, porque o 
justo viverá pela fé.”
Efésios 2:8 – “Porque pela 
graça sois salvos, mediante 
a fé; e isto não vem de vós; 
é dom de Deus.”
Hebreus 10:38 – 
“Todavia, o meu justo 
viverá pela fé; e: Se 
retroceder, nele não se 
compraz a minha alma.”
1 João 2:17 – “Ora, o 
mundo passa, bem como 
a sua concupiscência; 
aquele, porém, que 
faz a vontade de Deus 
permanece eternamente.”
29
aliança de sangue
“Por isso, pondo de parte os princípios elementares da dou-
trina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, 
não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras 
mortas e da fé em Deus, o ensino de batismos e da imposi-
ção de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno” 
(Hebreus 6:1-2).
“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé 
em fé, como está escrito: O justo viverá por fé... Justificados, 
pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nos-
so Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos 
igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos 
firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” 
(Romanos 1:17, 5.1-2).
MEMORIAL
O memorial, ou selo da aliança, é um sinal visível da alian-
ça para testemunho e memória da aliança feita. Os memoriais 
eram importantes para manter os contratantes lembrados e 
conscientes da aliança, além de atingir as próximas gerações, 
para que a aliança fosse guardada perpetuamente. Já vimos 
nos textos anteriores muitos dos memoriais feitos nas alianças 
entre os homens, mas também nas alianças entre Deus e os 
homens, Deus estabeleceu alguns memoriais. Vejamos.
• Arco-íris
“Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós 
e entre todos os seres viventes que estão convosco, para 
perpétuas gerações, porei nas nuvens o meu arco; será por 
sinal da aliança entre mim e a terra. Sucederá que, quando 
eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, 
então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim 
e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas 
ao mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne” 
(Gênesis 9:12-15).
• Circuncisão
“Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu 
e a tua descendência no decurso das suas gerações. Esta 
é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua 
descendência: todo macho entre vós será circuncidado. 
Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por si-
30
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
nal de aliança entre mim e vós. O que tem oito dias será 
circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, 
tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qual-
quer estrangeiro, que não for da tua estirpe. Com efeito, 
será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por 
teu dinheiro, a minha aliança estará na vossa carne e será 
aliança perpétua. O incircunciso que não for circuncidado 
na carne de prepúcio, essa vida será exterminada do seu 
povo; quebrou a minha aliança” (Gênesis 17:9-14).
“E, finda esta fala com Abraão, Deus se retirou dele, elevan-
do-se. Tomou, pois, Abraão a seu filho Ismael, e a todos os 
escravos nascidos em sua casa, e a todos os comprados por 
seu dinheiro, todo macho dentre os de sua casa, e lhes cir-
cuncidou a carne do prepúcio de cada um, naquele mesmo 
dia, como Deus lhe ordenara. Tinha Abraão noventa e nove 
anos de idade, quando foi circuncidado na carne do seu 
prepúcio” (Gênesis 17:22-24).
“Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é 
circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aque-
le que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, 
no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede 
dos homens, mas de Deus...” (Romanos 2:28-29).
“Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os 
circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que 
dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça. Como, 
pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda 
incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando 
incircunciso. E recebeu o sinal da circuncisão como selo da 
justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a 
ser o pai de todos os que creem, embora não circuncidados, 
a fim de que lhes fosse imputada a justiça, e pai da circun-
cisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas 
também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso 
pai, antes de ser circuncidado” (Romanos 4:9-12).
• Páscoa (e festas)
Foi o acontecimento que se deu com a saída do povo do 
Egito, quando cada família deveria comer um cordeiro de um 
ano, de acordo com as instruções de Deus, e deveria passar 
o sangue nos umbrais das portas (Êxodo 12). Na cruz, Jesus 
cumpre a Páscoa sendo o cordeiro Pascal (ver 1 Coríntios 5:7).
1 Coríntios 5:7 – 
“Lançai fora o velho 
fermento, para que sejais 
nova massa, como sois, 
de fato, sem fermento. 
Pois também Cristo, 
nosso Cordeiro pascal,
foi imolado.”
31
aliança de sangue
E assim como o povo foi liberto da autoridade de Faraó, 
em Cristo somos libertos da autoridade de Satanás.
Quando a Lei de Moisés foi estabelecida, a Páscoa foi 
consolidada como festa regular na cultura judaica. Além da 
páscoa, outras seis celebrações foram estabelecidas por Deuspara que servissem de memorial da obra Dele no meio do 
povo. Além disso, todas as Festas Judaicas têm um cumpri-
mento profético em Cristo. Veja na tabela que virá a seguir 
(leia Levítico 23).
• Ceia
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entre-
guei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, 
tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto 
é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória 
de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, 
tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova 
aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o 
beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes 
que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a 
morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que 
comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, 
será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, 
pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba 
do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, 
come e bebe juízo para si” (1 Coríntios 11:23-29).
“Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, 
o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; 
isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo 
dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele 
todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] 
aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de 
pecados” (Mateus 26:26-28).
“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, 
dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em 
memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou 
o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu 
sangue derramado em favor de vós” (Lucas 22:19-20).
• “Em memória de mim”
Em primeiro lugar, a ceia é para memória da obra de Cris-
to, até que Ele venha e estabeleça o Seu Reino.
32
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
• “Discernir o corpo”
Discernir o corpo fala da comunhão dos santos. Ao co-
mer o pão e beber o cálice, que são representações do corpo 
e do sangue de Cristo — elementos que estudaremos mais 
profundamente adiante — nos tornamos conscientes de que 
de fato Ele foi moído por nós e derramou Sua vida para 
nos restaurar. No entanto, hoje, a Igreja como um todo é 
o Seu corpo, ou seja, discernimos o corpo físico e o corpo 
espiritual de Cristo (ver Efésios 1:22-23; Romanos 12:5;
1 Coríntios 12:27 e Efésios 4:16).
REGISTRO
Quando lemos nossa Bíblia hoje talvez não nos demos 
conta de que estamos de posse de um Livro da Aliança. Duas 
alianças entre Deus e o homem foram sistematicamente re-
gistradas em livro. A Bíblia hoje é o livro que registra todas 
essas alianças e toda a revelação de Deus através dos sécu-
los, mas ela é dividida em Antiga e Nova Aliança, ou Lei e Gra-
ça. Esses dois sistemas foram gravados de formas diferentes 
para que aqueles que deles participam tenham o registro das 
promessas, juramentos e termos da aliança.
“O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova 
aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, 
mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, grava-
do com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto 
de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, 
por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, 
como não será de maior glória o ministério do Espírito!” 
(2 Coríntios 3:6-8).
• Tábuas (ver Êxodo 24:12)
• Livro da Lei
“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se 
levantado pela manhã de madrugada, erigiu um altar ao 
pé do monte e doze colunas, segundo as doze tribos de 
Israel. E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, os quais 
ofereceram ao Senhor holocaustos e sacrifícios pacíficos de 
novilhos. Moisés tomou metade do sangue e o pôs em ba-
cias; e a outra metade aspergiu sobre o altar. E tomou o 
livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o 
Efésios 1:22-23 – “E pôs 
todas as coisas debaixo 
dos pés e para ser o cabeça 
sobre todas as coisas, o 
deu à igreja, a qual é o seu 
corpo, a plenitude daquele 
que a tudo enche em todas 
as coisas.”
Romanos 12:5 – “... 
assim também nós, 
conquanto muitos, somos 
um só corpo em Cristo e 
membros uns dos outros.”
1 Coríntios 12:27 
– “Ora, vós sois 
corpo de Cristo; e, 
individualmente, 
membros desse corpo.”
Efésios 4:16 – “De 
quem todo o corpo, bem 
ajustado e consolidado 
pelo auxílio de toda 
junta, segundo a justa 
cooperação de cada 
parte, efetua o seu 
próprio aumento para a 
edificação de si mesmo 
em amor.”
Êxodo 24:12 – “Então, 
disse o Senhor a Moisés: 
Sobe a mim, ao monte, e 
fica lá; dar-te-ei tábuas 
de pedra, e a lei, e os 
mandamentos que escrevi, 
para os ensinares.”
33
aliança de sangue
que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou 
Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: 
Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a 
respeito de todas estas palavras” (Êxodo 24:4-8).
• Nos corações (ver 1 João 2:20)
“E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Se-
nhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a 
casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, 
no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até 
fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha 
aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque 
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois 
daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as 
minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e 
eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará 
jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, 
dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, 
desde o menor deles até ao maior” (Hebreus 8:8-11).
DISPENSAÇÕES
Definição: Oikonomos – Administração de um lar ou afa-
zeres do lar; a administração, direção, gerência da proprieda-
de de outro; administração, dispensação – Referência Strong.
Apesar de a palavra dispensação só aparecer no Novo 
Testamento, o entendimento desse conceito está em toda a 
Bíblia. Por dispensação se entende aquilo que Deus está con-
cedendo ou “dispensando” de Seus recursos em determinado 
período de tempo. Ao mesmo tempo em que as expressões 
“era” e “século” falam de períodos de tempo, dispensação fala 
do que Deus disponibiliza nesses períodos. Ao compreender 
as dispensações compreenderemos que a Bíblia é uma re-
velação progressiva, na qual Deus progressivamente, através 
das dispensações e alianças, revelou Seu plano e também 
disponibilizou bênçãos e responsabilidades aos povos com 
os quais tratava.
Cada Aliança feita com o homem permitiu a Deus dispen-
sar algum novo recurso à humanidade e revelar algo novo do 
plano eterno que Ele propôs em Cristo (ver Efésios 1:9-10).
1 João 2:20 – “E vós 
possuís unção que vem do 
Santo e todos
tendes conhecimento.”
Efésios 1:9-10 – “Des-
vendando-nos o mistério 
da sua vontade, segundo 
o seu beneplácito que 
propusera em Cristo, de 
fazer convergir nele, na 
dispensação da plenitude 
dos tempos, todas as coi-
sas, tanto as do céu, como 
as da terra.”
34
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como 
prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil proce-
dimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso 
sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, san-
gue de Cristo, conhecido com efeito, antes da fundação do 
mundo, porém manifestado no fim dos tempos por amor 
de vós” (1 Pedro 1:18-20).
• Revelação Progressiva
O judeu, o gentio e a Igreja (ver 1 Coríntios 10:32)
Quando lemos a Bíblia percebemos que Deus lidou com 
diferentes povos de forma específica ao longo do tempo. Ao 
estudarmos a cronologia bíblica, veremos que Deus tratou 
por 2 mil anos com os homens e as nações de forma geral, 
chamadas posteriormente na Bíblia de “nações gentílicas”.
Em determinado momento Deus passa a ter um trata-
mento específico com os descendentes de Abraão, os israe-
litas ou os judeus. Os judeus se tornaram os representantes 
oficiais de Deus e Sua Palavra, por outros 2 milanos. Vale 
salientar que em muitos momentos Deus trouxe tratativas 
específicas para outras nações, e algumas vezes elas serviram 
de meio pelo qual Deus tratou com Israel.
Depois do advento da cruz de Cristo e Sua ressurreição, 
outro povo passa a ser o representante oficial da Palavra de 
Deus sobre a terra, a Igreja (ver Gênesis 9:1 e Mateus 16:18).
“Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Pode-
roso (El Shadday) mas pelo meu nome, O Senhor (Yahwe), 
não lhes fui conhecido. Também estabeleci a minha aliança 
com eles, para dar-lhes a terra de Canaã, a terra em que 
habitaram como peregrinos” (Êxodo 6:3-4).
“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na car-
ne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam 
circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, 
estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e 
estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e 
sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que 
antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de 
Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; 
e, tendo derribado a parede da separação que estava no 
meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos manda-
mentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, 
1 Coríntios 10:32 – 
“Não vos torneis causa de 
tropeço nem para judeus, 
nem para gentios, nem 
tampouco para a igreja 
de Deus.”
Gênesis 9:1 – 
“Abençoou Deus a Noé 
e a seus filhos e lhes 
disse: Sede fecundos, 
multiplicai-vos e enchei 
a terra.”
Mateus 16:18 – 
“Também eu te digo que 
tu és Pedro, e sobre esta 
pedra edificarei a minha 
igreja, e as portas do 
inferno não prevalecerão 
contra ela.”
35
aliança de sangue
em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconci-
liasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da 
cruz, destruindo por ela a inimizade. E, vindo, evangelizou 
paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que 
estavam perto, porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai 
em um Espírito. Assim, já não sois estrangeiros e peregri-
nos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” 
(Efésios 2:11-19).
(Para um maior aprofundamento deste tópico consulte a aposti-
la da matéria Escatologia.)
As Sete Dispensações
Esses períodos, como já afirmamos, são separados na Bí-
blia por alguma mudança no método de Deus lidar com o 
gênero humano ou parte dele. Em relação a estas duas ques-
tões, pecado e responsabilidade do homem, em cada uma das 
dispensações há um novo recurso de Deus sendo oferecido 
que não o era anteriormente; elas também podem ser consi-
deradas como um novo teste da natureza humana, cada uma 
terminando em julgamento do homem. Cinco dessas dis-
pensações ou períodos foram cumpridos; estamos vivendo a 
sexta, provavelmente próximos de seu final, e temos à nossa 
frente a sétima e última dispensação: o milênio.
• Inocência. Esta dispensação se estende desde a criação 
de Adão em Gênesis 2:7, até a expulsão do Éden (ver Gê-
nesis 1:26; Gênesis 1:16,17 e Gênesis 3:6).
“Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou 
como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que 
não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e 
coma, e viva eternamente. O Senhor Deus, por isso, o lan-
çou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que 
fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao 
oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que 
se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida” 
(Gênesis 3:22-24).
• Consciência. O resultado da dispensação da consciência 
(do bem e do mal), do Éden até o dilúvio (enquanto não 
havia nenhuma instituição de governo e de lei) foi que 
“toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a 
terra” e que “a maldade do homem se multiplicara so-
bre ela e que toda a imaginação dos pensamentos de 
Gênesis 1:26 – “Tam-
bém disse Deus: Faça-
mos o homem à nossa 
imagem, conforme a 
nossa semelhança; tenha 
ele domínio sobre os 
peixes do mar, sobre as 
aves dos céus, sobre os 
animais domésticos, 
sobre toda a terra e so-
bre todos os répteis que 
rastejam pela terra.”
Gênesis 1:16,17 – “Fez 
Deus os dois grandes 
luzeiros: o maior para 
governar o dia, e o menor 
para governar a noite; e 
fez também as estrelas. E 
os colocou no firmamento 
dos céus para alumiarem 
a terra.”
Gênesis 3:6 – “Vendo 
a mulher que a árvore 
era boa para se comer, 
agradável aos olhos e 
árvore desejável para 
dar entendimento, 
tomou-lhe do fruto e 
comeu e deu também ao 
marido, e ele comeu.”
36
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
seu coração era só má continuamente”. E Deus encerrou 
a segunda prova do homem natural com julgamento: o 
dilúvio (ver Gênesis 7:22).
“Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multipli-
cado na terra e que era continuamente mau todo desígnio 
do seu coração... A terra estava corrompida à vista de Deus 
e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava cor-
rompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu 
caminho na terra” (Gênesis 6:5,11, 12).
“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias 
do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes 
do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram. E 
houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias 
e quarenta noites... Assim, foram exterminados todos os 
seres que havia sobre a face da terra; o homem e o ani-
mal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; 
ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca” 
(Gênesis 7:11, 12, 23).
• Governo Humano. Do terrível julgamento do dilúvio, 
Deus salvou oito pessoas, para as quais, depois que as 
águas foram serenadas, deu a terra purificada e amplo 
poder para governá-la. Assim, Noé e seus descendentes 
eram responsáveis por fazê-lo. A dispensação do governo 
humano resultou na tentativa dos ímpios de se tornarem 
independentes de Deus e terminou com o julgamento da 
confusão das línguas (Leia Gênesis 9:1-2).
“Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os 
filhos dos homens edificavam; e o Senhor disse: Eis que o 
povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas 
o começo; agora não haverá restrição para tudo que inten-
tam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua lin-
guagem, para que um não entenda a linguagem de outro. 
Destarte, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; 
e cessaram de edificar a cidade” (Gênesis 11:5-8).
• Promessa. Depois da dispensação dos construtores da 
torre de Babel, Deus chamou um homem, Abrão, com o 
qual fez uma aliança. Algumas das promessas feitas a 
Abrão e a seus descendentes são puramente gratuitas e 
incondicionais. Elas também foram ou serão literalmente 
cumpridas. Outras promessas são condicionadas à fé e à 
obediência dos israelitas. Cada uma dessas condições foi 
Gênesis 7:22 – “Tudo 
o que tinha fôlego de 
vida em suas narinas, 
tudo o que havia em 
terra seca, morreu.”
37
aliança de sangue
violada, e a dispensação da promessa resultou no fracas-
so de Israel e terminou com o julgamento do cativeiro no 
Egito (ver Gênesis 15:5 e Gênesis 26:3).
“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua paren-
tela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; 
de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engran-
decerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te 
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti 
serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:1-3).
“Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se separou dele: 
Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o 
sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra 
que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. 
Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira 
que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará 
também a tua descendência. Levanta-te, percorre essa terra 
no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei” 
(Gênesis 13:14-17).
“E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atin-
gia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciampor ela. 
Perto dele estava o Senhor e lhe disse: Eu sou o Senhor, 
Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que 
agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência” 
(Gênesis 28:12-13).
“... então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos 
de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura ser-
vidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no 
campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam” 
(Êxodo 1:13-14).
• Lei. No deserto do Sinai, Deus lhes apresentou a Lei.
A história de Israel no deserto é um longo registro da 
violação flagrante e persistente da Lei e, no final, depois 
de muitas advertências, Deus encerrou essa prova com 
julgamento: primeiro Israel e depois Judá foram retirados 
de sua terra em uma dispersão que ainda perdura. Um re-
manescente retornou em Esdras e Neemias, de quem, no 
seu devido tempo, veio Cristo: “Nascido de mulher, nas-
cido sob a lei”. Tanto judeus quanto gentios conspiraram 
para crucificá-lo (ver Romanos 10:5 e Gálatas 3:10).
Gênesis 15:5 – “Então, 
conduziu-o até fora e 
disse: Olha para os céus e 
conta as estrelas, se é que 
o podes. E lhe disse: Será 
assim a tua posteridade.”
Gênesis 26:3 – “Habita 
nela, e serei contigo e te 
abençoarei; porque a ti e 
a tua descendência darei 
todas estas terras e con-
firmarei o juramento que 
fiz a Abraão, teu pai.”
Romanos 10:5 – “Ora, 
Moisés escreveu que o 
homem que praticar a 
justiça decorrente da lei 
viverá por ela.”
Gálatas 3:10 – “Todos 
quantos, pois, são das 
obras da lei estão debaixo 
de maldição; porque está 
escrito: Maldito todo 
aquele que não perma-
nece em todas as coisas 
escritas no Livro da lei, 
para praticá-las.”
38
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do 
Egito, no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do Si-
nai. Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai, 
no qual se acamparam; ali, pois, se acampou Israel em fren-
te do monte. Subiu Moisés a Deus, e do monte o Senhor o 
chamou e lhe disse: Assim falarás à casa de Jacó e anun-
ciarás aos filhos de Israel: Tendes visto o que fiz aos egíp-
cios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a 
mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e 
guardardes a minha aliança, então, sereis a minha proprie-
dade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra 
é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. 
São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Veio 
Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles 
todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado. En-
tão, o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou 
faremos. E Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo” 
(Êxodo 19:1-8).
“No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar 
Oséias, filho de Elá; e reinou sobre Israel, em Samaria, 
nove anos. Fez o que era mau perante o Senhor; contudo, 
não como os reis de Israel que foram antes dele. Contra 
ele subiu Salmaneser, rei da Assíria; Oséias ficou sendo 
servo dele e lhe pagava tributo. Porém o rei da Assíria 
achou Oséias em conspiração, porque enviara mensagei-
ros a Sô, rei do Egito, e não pagava tributo ao rei da As-
síria, como dantes fazia de ano em ano; por isso, o rei da 
Assíria o encerrou em grilhões, num cárcere. Porque o rei 
da Assíria passou por toda a terra, subiu a Samaria e a si-
tiou por três anos. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria 
tomou a Samaria e transportou a Israel para a Assíria; e 
os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas 
cidades dos medos. Tal sucedeu porque os filhos de Israel 
pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os fizera subir da 
terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; 
e temeram a outros deuses. Andaram nos estatutos das 
nações que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel 
e nos costumes estabelecidos pelos reis de Israel. Os fi-
lhos de Israel fizeram contra o Senhor, seu Deus, o que não 
era reto; edificaram para si altos em todas as suas cida-
des, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada. 
Levantaram para si colunas e postes-ídolos, em todos os 
altos outeiros e debaixo de todas as árvores frondosas. 
Queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações 
que o Senhor expulsara de diante deles; cometeram ações 
39
aliança de sangue
perversas para provocarem o Senhor à ira e serviram os 
ídolos, dos quais o Senhor lhes tinha dito: Não fareis estas 
coisas. O Senhor advertiu a Israel e a Judá por intermé-
dio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: 
Voltai-vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus 
mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a Lei 
que prescrevi a vossos pais e que vos enviei por intermé-
dio dos meus servos, os profetas. Porém não deram ouvi-
dos; antes, se tornaram obstinados, de dura cerviz como 
seus pais, que não creram no Senhor, seu Deus. Rejeitaram 
os estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como 
também as suas advertências com que protestara contra 
eles; seguiram os ídolos, e se tornaram vãos, e seguiram 
as nações que estavam em derredor deles, das quais o 
Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem. Des-
prezaram todos os mandamentos do Senhor, seu Deus, e fi-
zeram para si imagens de fundição, dois bezerros; fizeram 
um poste-ídolo, e adoraram todo o exército do céu, e ser-
viram a Baal. Também queimaram a seus filhos e a suas 
filhas como sacrifício, deram-se à prática de adivinhações 
e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era 
mau perante o Senhor, para o provocarem à ira. Pelo que 
o Senhor muito se indignou contra Israel e o afastou da 
sua presença; e nada mais ficou, senão a tribo de Judá”
(2 Reis 17:1-18).
“Sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, aos 
dez dias do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, 
veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acam-
param contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em 
redor. A cidade ficou sitiada até ao undécimo ano do rei 
Zedequias. Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade 
se via apertada da fome, e não havia pão para o povo da 
terra, então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de 
guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está 
entre os dois muros perto do jardim do rei, a despeito de os 
caldeus se acharem contra a cidade em redor; o rei fugiu 
pelo caminho da Campina, porém o exército dos caldeus 
perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas campinas de 
Jericó; e todo o exército deste se dispersou e o abandonou. 
Então, o tomaram preso e o fizeram subir ao rei da Babilô-
nia, a Ribla, o qual lhe pronunciou a sentença. Aos filhos de 
Zedequias mataram à sua própria vista e a ele vazaram os 
olhos; ataram-no com duas cadeias de bronze e o levaram 
para a Babilônia. No sétimo dia do quinto mês, do ano déci-
mo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, 
40
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Je-
rusalém. E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como 
também todas as casas de Jerusalém; também entregou 
às chamas todos os edifícios importantes. Todo o exército 
dos caldeus que estava com o chefe da guarda derribou os 
muros em redor de Jerusalém. O mais do povo que havia 
ficado na cidade, e os desertores que se entregaram ao rei 
da Babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, o chefe da 
guarda, levou cativos” (2 Reis 25:1-11).
“Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Naza-
reno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, 
prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por in-
termédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo 
este entregue pelo determinado desígnio e presciência de 
Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” 
(Atos 2:22-23).
“Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de 
ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como 
fizeram vossos pais, também vós o fazeis. Qual dos profetas 
vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que ante-
riormenteanunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora 
vos tornastes traidores e assassinos” (Atos 7:51-52).
“Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na 
lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja 
culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado 
diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o 
pleno conhecimento do pecado” (Romanos 3:19-20).
• Igreja. A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo intro-
duziu a dispensação da Igreja, a graça pura, que signifi-
ca favor imerecido, ou seja, Deus oferece virtude em vez 
de exigir virtude, como de direito. Salvação perfeita e 
eterna é agora oferecida liberalmente a judeus e gen-
tios mediante o reconhecimento do pecado ou arrepen-
dimento, com fé em Cristo. O resultado previsto dessa 
prova do homem sob a graça é o julgamento sobre um 
mundo incrédulo e uma igreja apóstata (ver Lucas 18:8 
e Apocalipse 3:15-16).
“Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do 
Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em 
casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio 
o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias 
Lucas 18:8 – “Digo-vos 
que, depressa, lhes fará 
justiça. Contudo, quando 
vier o Filho do Homem, 
achará, porventura, fé
na terra?”
Apocalipse 3:15-16 – 
“Conheço as tuas obras, 
que nem és frio nem 
quente. Quem dera fosses 
frio ou quente! Assim, 
porque és morno e nem 
és quente nem frio, estou 
a ponto de vomitar-te da 
minha boca...”.
41
aliança de sangue
de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e 
edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu 
do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia 
em que o Filho do Homem se manifestar” (Lucas 17:26-30).
“Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda 
somente que seja afastado aquele que agora o detém; en-
tão, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus 
matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela mani-
festação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é se-
gundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e pro-
dígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que 
perecem, porque não acolheram o amor da verdade para 
serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda 
a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim 
de serem julgados todos quantos não deram crédito à ver-
dade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”
(2 Tessalonicenses 2:7-12).
O primeiro evento no fim dessa dispensação será o re-
gresso do Senhor dos céus, quando os santos que já dormi-
ram serão ressuscitados e, juntamente com os que estiverem 
vivos, arrebatados para “encontrar o Senhor nos ares; e assim 
estaremos sempre com o Senhor”.
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de or-
dem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de 
Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão 
primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos 
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o en-
contro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre 
com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16,17).
Então se seguirá o breve período chamado “grande tribu-
lação” (ver Daniel 12:1):
“Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de te-
mor e não de paz. Perguntai, pois, e vede se, acaso, um 
homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada ho-
mem com as mãos na cintura, como a que está dando 
à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? 
Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante!
É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela” 
(Jeremias 30:5-7).
Daniel 12:1 – “Nesse 
tempo, se levantará Mi-
guel, o grande príncipe, 
o defensor dos filhos do 
teu povo, e haverá tempo 
de angústia, qual nunca 
houve, desde que houve 
nação até àquele tempo; 
mas, naquele tempo, será 
salvo o teu povo, todo 
aquele que for achado 
inscrito no livro.”
42
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Aquele dia é dia de indignação, dia de angústia e dia de 
alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de 
nuvens e densas trevas, dia de trombeta e de rebate contra 
as cidades fortes e contra as torres altas. Trarei angústia so-
bre os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram 
contra o Senhor; e o sangue deles se derramará como pó, 
e a sua carne será atirada como esterco. Nem a sua prata 
nem o seu ouro os poderão livrar no dia da indignação do 
Senhor, mas, pelo fogo do seu zelo, a terra será consumida, 
porque, certamente, fará destruição total e repentina de to-
dos os moradores da terra” (Sofonias 1:15-18).
“Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como des-
de o princípio do mundo até agora não tem havido e nem 
haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, 
ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais 
dias serão abreviados” (Mateus 24:21,22).
Depois disso, ocorrerá o regresso do povo do Senhor à 
terra, em poder e grande glória, e os julgamentos que intro-
duzirão a sétima e a última dispensação.
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos 
os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua gló-
ria; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele 
separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos 
as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, 
à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua di-
reita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino 
que vos está preparado desde a fundação do mundo. Por-
que tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes 
de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me 
vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. 
Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vi-
mos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te de-
mos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospeda-
mos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou 
preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em 
verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes 
meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então, o Rei dirá 
também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de 
mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo 
e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; 
tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não 
me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-
-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe pergun-
43
aliança de sangue
tarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, 
forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, 
lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o 
deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o 
deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém 
os justos, para a vida eterna” (Mateus 25:31-46).
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escure-
cerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do 
firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, 
aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os 
povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem 
vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” 
(Mateus 24:29-30).
(Para maior detalhamento deste tópico, consultar as apostilas 
das matérias “Doutrinas Básicas” e “Escatologia”.)
• Reino. Depois dos julgamentos purificadores que acom-
panharão o retorno pessoal de Cristo à terra, Ele reinará 
sobre Israel restaurada e sobre a terra por mil anos. Esse 
é o período normalmente chamado de milênio. A sede de 
Seu poder será Jerusalém, e os crentes, inclusive os que 
foram salvos na dispensação da graça, isto é, a Igreja, irão 
associar-se a Ele e Sua glória.
“Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a res-
peito de Judá e Jerusalém. Nos últimos dias, acontecerá que 
o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos 
montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão 
todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e suba-
mos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para 
que nosensine os seus caminhos, e andemos pelas suas 
veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, 
de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas 
nações; estas converterão as suas espadas em relhas de 
arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levan-
tará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a 
guerra” (Isaías 2:1-4).
“Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um 
renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espíri-
to de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho 
e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do 
Senhor. Deleitar-se-á no temor do Senhor; não julgará se-
gundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o 
44
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres e 
decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a 
terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios 
matará o perverso. A justiça será o cinto dos seus lombos, 
e a fidelidade, o cinto dos seus rins. O lobo habitará com 
o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o be-
zerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um 
pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as 
suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o 
boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o 
já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se 
fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, por-
que a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como 
as águas cobrem o mar. Naquele dia, recorrerão as nações 
à raiz de Jessé que está posta por estandarte dos povos; a 
glória lhe será a morada. Naquele dia, o Senhor tornará a 
estender a mão para resgatar o restante do seu povo, que 
for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de 
Elão, de Sinar, de Hamate e das terras do mar. Levanta-
rá um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados 
de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro 
confins da terra. Afastar-se-á a inveja de Efraim, e os ad-
versários de Judá serão eliminados; Efraim não invejará a 
Judá, e Judá não oprimirá a Efraim. Antes, voarão para sobre 
os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos, despojarão os 
filhos do Oriente; contra Edom e Moabe lançarão as mãos, 
e os filhos de Amom lhes serão sujeitos. O Senhor destruirá 
totalmente o braço do mar do Egito, e com a força do seu 
vento moverá a mão contra o Eufrates, e, ferindo-o, dividi-
-lo-á em sete canais, de sorte que qualquer o atravessará 
de sandálias. Haverá caminho plano para o restante do seu 
povo, que for deixado, da Assíria, como o houve para Israel 
no dia em que subiu da terra do Egito” (Isaías 11).
“Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gen-
tios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu 
nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como 
está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei 
o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruí-
nas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o 
Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido 
invocado o meu nome” (Atos 15:14-17).
“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se 
chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus 
olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; 
45
aliança de sangue
tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo 
.Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome 
se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há 
no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho 
finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, 
para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro 
de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira 
do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um 
nome inscrito: REI DOS REIS E Senhor DOS SenhoreS. En-
tão, vi um anjo posto em pé no sol, e clamou com grande voz, 
falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, 
reuni-vos para a grande ceia de Deus, para que comais carnes 
de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes 
de cavalos e seus cavaleiros, carnes de todos, quer livres, quer 
escravos, tanto pequenos como grandes. E vi a besta e os reis 
da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem 
contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu 
exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta 
que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que rece-
beram a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. 
Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde 
com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que 
saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas 
as aves se fartaram das suas carnes” (Apocalipse 19:11-21).
“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do 
abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a an-
tiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil 
anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para 
que não mais enganasse as nações até se completarem os 
mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco 
tempo. Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos 
quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos 
decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como 
por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram 
a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a 
marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo 
durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até 
que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressur-
reição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na 
primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem 
autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de 
Cristo e reinarão com ele os mil anos” (Apocalipse 20:1-6).
(Para maior detalhamento deste tópico, consultar a apostila da 
matéria “Escatologia”.)
46
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
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A VELHA E A NOVA ALIANÇA
De todas as alianças feitas por Deus, todas caem em 
duas categorias, por assim dizer, que são a Lei ou a Graça.
As Alianças da Graça podem ser identificadas como a Adâ-
mica, a Noética, a Abraâmica, a Davídica e a Nova Aliança.
As Alianças da Lei podem ser identificadas como a Mosaica e 
a Aliança Palestínica.
A Bíblia enfatiza duas alianças dominantes, que são:
(1) A Aliança Mosaica, A Aliança da Lei, e...
(2) A Nova Aliança, A Aliança da Graça.
A Bíblia foi dividida em “O Antigo Testamento” e “O Novo 
Testamento”, embora existam, como temos visto, outras Alian-
ças nas Escrituras.
A humanidade está no campo da Lei ou no campo da 
Graça! Se o homem sai da Graça, então ele cai no campo da 
Lei e em conformidade com os procedimentos de Deus.
Promessas da Nova Aliança
A Aliança da Lei, conhecida como a “Velha Aliança”, foi 
feita por Deus com Israel no Monte Sinai cerca de 1500 anos 
antes de Cristo vir. Era uma aliança de Lei e Obras. “Faça e 
Viva” — era a soma de toda ela. Deus estava comprometido 
com a nação de Israel pelas mãos de Moisés, o Mediador da 
Velha Aliança.
Por causa da fraqueza da carne e as tendências pecami-
nosas de Israel, Deus usou a Lei como um aio para levar o 
povo a Cristo (ver Gálatas 3:24-25).
Ninguém pode ser justificado pelas obras da Lei. Era 
um ministério da morte. A Lei funciona com o julgamento 
de todos os que não conseguem guardá-la perfeitamente. 
Ela exigiu que Deus viesse em graça e fizesse uma NOVA 
Aliança com o povo; esta seria uma aliança que dependia 
das Suas promessas e da graça através da fé, não uma alian-
ça, que dependia das promessas das pessoas e das obras de 
esforço próprio!
Gálatas 3:24-25 – “De 
maneira que a lei nos ser-
viu de aio para nos con-
duzir a Cristo, a fim de 
que fôssemos justificados 
por fé. Mas, tendo vindo a 
fé, já não permanecemos 
subordinados ao aio.”
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Promessas da Nova Aliança Anunciadas
Pelos Profetas do Antigo Testamento (ver 
Jeremias 31:31; Jeremias 50:5 e Isaías 54:10)
“O meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um 
só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus 
estatutos e os observarão. Habitarão na terra que dei a 
meu servo Jacó, na qual vossos pais habitaram; habitarão 
nela, eles e seus filhos e os filhos de seus filhos, para 
sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamen-
te. Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua.
Estabelecê-los-ei, e os multiplicarei, e porei o meu santuá-
rio no meio deles, para sempre. O meu tabernáculo estará 
com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” 
(Ezequiel 37:24-27).
Tudo isso encontra cumprimento na Nova Aliança, a 
Aliança eterna no sangue do Senhor Jesus Cristo: “Ora, o 
Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nos-
so Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna 
aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua 
vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por 
Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!” 
(Hebreus 13:20-21) .
Haveria um só rebanho para judeus e gentios crentes em 
Cristo no relacionamento da Nova Aliança (ver Oséias 1:10-11).
“A fim de que também desse a conhecer as riquezas da 
sua glória em vasos de misericórdia, que para glória pre-
parou de antemão, os quais somos nós, a quem também 
chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os 
gentios? Assim como também diz em Oséias: Chamarei 
povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não 
era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não 
sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus 
vivo” (Romanos 9:23-26).
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, 
povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de procla-
mardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas 
para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis 
povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis al-
cançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericór-
dia” (1 Pedro 2:9-10).
Jeremias 31:31 – 
“Eis aí vem dias, diz o 
Senhor, em que firmarei 
nova aliança com a casa 
de Israel e com a casa 
de Judá.”
Jeremias 50:5 – 
“Perguntarão pelo 
caminho de Sião, de 
rostos voltados para 
lá, e dirão: Vinde, e 
unamo-nos ao Senhor, 
em aliança eterna que 
jamais será esquecida.”
Isaías 54:10 – “Porque 
os montes se retirarão, 
e os outeiros serão 
removidos; mas a minha 
misericórdia não se 
apartará de ti, e a aliança 
da minha paz não será 
removida, diz o Senhor, 
que se compadece de ti.”
Oséias 1:10-11 – 
“Todavia, o número dos 
filhos de Israel será como 
a areia do mar, que se não 
pode medir, nem contar; e 
acontecerá que, no lugar 
onde se lhes dizia: Vós 
não sois meu povo, se 
lhes dirá: Vós sois filhos 
do Deus vivo. Os filhos 
de Judá e os filhos de 
Israel se congregarão, e 
constituirão sobre si uma 
só cabeça, e subirão da 
terra, porque grande será 
o dia de Jezreel.”
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aliança de sangue
“Porque assim diz o Senhor Deus: Eu te farei a ti como fi-
zeste, pois desprezaste o juramento, invalidando a aliança. 
Mas eu me lembrarei da aliança que fiz contigo nos dias da 
tua mocidade e estabelecerei contigo uma aliança eterna. 
Então, te lembrarás dos teus caminhos e te envergonha-
rás quando receberes as tuas irmãs, tanto as mais velhas 
como as mais novas, e tas darei por filhas, mas não pela tua 
aliança. Estabelecerei a minha aliança contigo, e saberás 
que eu sou o Senhor” (Ezequiel 16:59-62).
“Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: 
Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse prega-
da a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós 
mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos 
volvemos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo de-
terminou: Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que 
sejas para salvação até aos confins da terra. Os gentios, 
ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do 
Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para 
a vida eterna” (Atos 13:46-48).
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para 
que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio en-
durecimento em parte a Israel, até que haja entrado a ple-
nitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como 
está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó 
as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu 
tirar os seus pecados” (Romanos 11:25-27).
Hebreus: só podemos fornecer breves citações da Epís-
tola aos Hebreus — o Livro da Nova Aliança em contraste 
com a Antiga Aliança. O escritor aos crentes hebreus abun-
dantemente confirma que a Nova Aliança tenha sido feita. 
Ela está disponível para todos entrarem em suas promessas 
e bênçãos através da fé em Cristo Jesus. Observe as seguin-
tes citações:
Jesus é a “garantia de um melhor testemunho” (ver
Hebreus 7:22),
Ele também é o “mediador de um melhor pacto, estabele-
cido em melhores promessas” (ver Hebreus 8:6).
O primeiro pacto tinha seus defeitos, e exigiu a segundaaliança (ver Hebreus 8:7).
Hebreus 7:22 – “Por 
isso mesmo, Jesus se tem 
tornado fiador de supe-
rior aliança.”
Hebreus 8:6 – “Agora, 
com efeito, obteve Jesus 
ministério tanto mais 
excelente, quanto é ele 
também Mediador de su-
perior aliança instituída 
com base em
superiores promessas.”
Hebreus 8:7 – “Por-
que, se aquela primeira 
aliança tivesse sido 
sem defeito, de maneira 
alguma estaria sendo 
buscado lugar para 
uma segunda.”
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A Melhor Aliança
O livro de Hebreus nos diz que a Nova Aliança é “a me-
lhor Aliança”, essa é a palavra-chave na epístola aos Hebreus. 
A Antiga Aliança era “boa”, mas a Nova Aliança é “melhor”.
Observe a lista de “coisas melhores” concernentes à Nova 
Aliança em Hebreus.
• Jesus tem um “nome melhor” do que os anjos (ver 
Hebreus 1:4).
• O escritor estava persuadido das “coisas melhores” dos 
crentes hebreus do que um retorno à Antiga Aliança e 
aos seus cerimoniais abolidos (ver Hebreus 6:9).
• Melquisedeque é “melhor” do que Abraão, pois é um 
“melhor sacerdócio” (ver Hebreus 7:7).
• O Evangelho provê uma “melhor esperança” (ver
Hebreus 7:19).
• A Nova Aliança é um “melhor Testamento” (ver
Hebreus 7:22).
• “A Nova Aliança tem um “melhor Mediador” do que 
Moisés ou Arão (ver Hebreus 7:22).
• É uma “melhor aliança”, estabelecida em “melhores 
promessas” (ver Hebreus 8:6).
• A Nova Aliança tem um “sacrifício melhor” do que os 
sacrifícios da Antiga Aliança:
“Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de 
uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santi-
ficam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue 
de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu 
sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras 
mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é 
o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a mor-
te para remissão das transgressões que havia sob a primei-
ra aliança, recebam a promessa da eterna herança aque-
les que têm sido chamados. Porque, onde há testamento, 
é necessário que intervenha a morte do testador; pois um 
testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que 
Hebreus 1:4 – “Tendo-
se tornado tão superior 
aos anjos quanto herdou 
mais excelente nome do 
que eles.”
Hebreus 6:9 – 
“Quanto a vós outros, 
todavia, ó amados, 
estamos persuadidos 
das coisas que são 
melhores e pertencentes 
à salvação, ainda que 
falamos desta maneira.”
Hebreus 7:7 – 
“Evidentemente, é fora 
de qualquer dúvida que 
o inferior é abençoado 
pelo superior.”
Hebreus 7:19 – “... 
(pois a lei nunca 
aperfeiçoou coisa 
alguma), e, por outro 
lado, se introduz 
esperança superior, 
pela qual nos chegamos 
a Deus.”
Hebreus 7:22 – “Por 
isso mesmo, Jesus se 
tem tornado fiador de 
superior aliança.”
Hebreus 8:6 – “Agora, 
com efeito, obteve Jesus 
ministério tanto mais 
excelente, quanto é 
ele também Mediador 
de superior aliança 
instituída com base em 
superiores promessas.”
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aliança de sangue
de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o 
testador. Pelo que nem a primeira aliança foi sancionada 
sem sangue; porque, havendo Moisés proclamado todos os 
mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue 
dos bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, 
e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também 
sobre todo o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança, a 
qual Deus prescreveu para vós outros. Igualmente também 
aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os utensílios do 
serviço sagrado. Com efeito, quase todas as coisas, segundo 
a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de 
sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as 
figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem 
com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com 
sacrifícios a eles superiores” (Hebreus 9:13-23).
• Os crentes têm uma “melhor herança” (ver Hebreus 10:34).
• Os crentes, como os patriarcas, esperam um “melhor 
país” do que a Palestina (ver Hebreus 11:16).
• Os crentes morrem na fé de uma “melhor ressurrei-
ção” (ver Hebreus 11:35).
• Deus proveu “melhores coisas” para nós do que coi-
sas apenas materiais (ver Hebreus 11:40).
• O sangue de Jesus fala “melhores coisas” do que o 
sangue de Abel (ver Hebreus 12:24).
CONTRASTES ENTRE A ANTIGA E A
NOVA ALIANÇA
Nova Aliança
1. Graça e Verdade. João 1:17 – “Porque a lei foi dada por 
intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por 
meio de Jesus Cristo.”
2. É o Espírito que dá vida. Romanos 7:6 – “Agora, porém, 
libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que es-
távamos sujeitos, de modo que servimos em novidade 
de espírito e não na caducidade da letra.”
Hebreus 10:34 – “Por-
que não somente vos 
compadecestes dos encar-
cerados, como também 
aceitastes com alegria o 
espólio dos vossos bens, 
tendo ciência de possuir-
des vós mesmos patrimô-
nio superior e durável.”
Hebreus 11:16 – “Mas, 
agora, aspiram a uma 
pátria superior, isto é, ce-
lestial. Por isso, Deus não 
se envergonha deles, de 
ser chamado o seu Deus, 
porquanto lhes preparou 
uma cidade.”
Hebreus 11:35 – “Mu-
lheres receberam, pela 
ressurreição, os seus 
mortos. Alguns foram 
torturados, não aceitando 
seu resgate, para obterem 
superior ressurreição.”
Hebreus 11:40 – “Por 
haver Deus provido coisa 
superior a nosso respeito, 
para que eles, sem nós, não 
fossem aperfeiçoados.”
Hebreus 12:24 – “E 
a Jesus, o Mediador da 
nova aliança, e ao sangue 
da aspersão que fala coi-
sas superiores ao que fala 
o próprio Abel.”
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3. Celestial. Hebreus 9:24 – “Porque Cristo não entrou em 
santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém 
no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante 
de Deus.”
4. Pode nos tornar justos. Romanos 5:19 – “Porque, como, 
pela desobediência de um só homem, muitos se torna-
ram pecadores, assim também, por meio da obediência 
de um só, muitos se tornarão justos”. Ver também Ro-
manos 3:21,22.
5. Graça reina pela justiça para a vida eterna, por Jesus 
Cristo nosso Senhor. Romanos 5:21 – “A fim de que, 
como o pecado reinou pela morte, assim também rei-
nasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante 
Jesus Cristo, nosso Senhor.”
6. Sacrifícios espirituais. Hebreus 13:15 – “Por meio de 
Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de 
louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu 
nome”. Ver também 1 Pedro 2:5.
7. Lei do Espírito da Vida. Romanos 8:1-4 – “Agora, pois, 
já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo 
Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, 
te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que 
fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, 
isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em seme-
lhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; 
e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim 
de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não 
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.”
8. Selada com o sangue precioso de Cristo. Hebreus 
9:9,26 – “É isto uma parábola para a época presente; e, 
segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, 
embora estes, no tocante à consciência, sejam inefica-
zes para aperfeiçoar aquele que presta culto... Ora, nes-
te caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas 
vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se 
cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, 
para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado”. 
Ver também 1 Pedro 1:19.
Romanos 3:21,22 – 
“Mas agora, sem lei, 
se manifestou a justiça 
de Deus testemunhada 
pela lei e pelos profetas; 
justiça de Deus mediante 
a fé em Jesus Cristo, para 
todos [e sobre todos] os 
que creem; porque não
há distinção.”
1 Pedro 2:5 – “Também 
vós mesmos, como 
pedras que vivem, 
sois edificados casa 
espiritual para serdes 
sacerdócio santo, a fim 
de oferecerdes sacrifícios 
espirituais agradáveis a 
Deus por intermédio de 
Jesus Cristo.”
1 Pedro 1:19 – “... mas 
pelo precioso sangue,como de cordeiro sem 
defeito e sem mácula, o 
sangue de Cristo.”
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aliança de sangue
9. “Quase feita”. Hebreus 12:22 – “Mas tendes chegado 
ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém 
celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal 
assembleia”. Ver também Efésios 2:13.
10. Jugo leve de liberdade. Gálatas 6:2 – “Levai as cargas 
uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. Ver 
também Mateus 11:30.
11. Permanente luz de glória na face de Jesus Cristo.
2 Coríntios 4:6-11 – “Porque Deus, que disse: Das trevas 
resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso 
coração, para iluminação do conhecimento da glória de 
Deus, na face de Cristo. Temos, porém, este tesouro em 
vasos de barro, para que a excelência do poder seja de 
Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém 
não angustiados; perplexos, porém não desanimados; 
perseguidos, porém não desamparados; abatidos, po-
rém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer 
de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em 
nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre 
entregues à morte por causa de Jesus, para que também 
a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.”
12. Agora, a substância. Hebreus 10:34 – “Porque não so-
mente vos compadecestes dos encarcerados, como tam-
bém aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, 
tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio 
superior e durável”. Ver também Hebreus 9:23-24.
13. Perfeito aceitável. Hebreus 8:8-13 – “E, de fato, re-
preendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e fir-
marei nova aliança com a casa de Israel e com a casa 
de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, 
no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até 
fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na 
minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. 
Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Is-
rael, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente 
imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração 
as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o 
meu povo. E não ensinará jamais cada um ao seu pró-
ximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao 
Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor 
deles até ao maior. Pois, para com as suas iniquida-
Efésios 2:13 – “Mas, 
agora, em Cristo Jesus, 
vós, que antes estáveis 
longe, fostes aproximados 
pelo sangue de Cristo.”
Mateus 11:30 – “Porque 
o meu jugo é suave, e o 
meu fardo é leve.”
Hebreus 9:23-24 – 
“Era necessário, por-
tanto, que as figuras das 
coisas que se acham nos 
céus se purificassem com 
tais sacrifícios, mas as 
próprias coisas celes-
tiais, com sacrifícios a 
eles superiores. Porque 
Cristo não entrou em 
santuário feito por mãos, 
figura do verdadeiro, po-
rém no mesmo céu, para 
comparecer, agora, por 
nós, diante de Deus...”
54
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
des, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais 
me lembrarei. Quando ele diz Nova, torna antiquada a 
primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhe-
cido está prestes a desaparecer”. Ver também Hebreus 
7:19. Ver também Hebreus 7:19.
Nunca decairá ou envelhecerá, mas é eterna.
14. Sacerdócio Melquisedeque. Poder da vida eterna. 
Hebreus 7:16 – “... constituído não conforme a lei de 
mandamento carnal, mas segundo o poder de vida in-
dissolúvel.”
15. Memorial – o pão e o cálice de Cristo. Lucas 22:20 – 
“Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizen-
do: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derra-
mado em favor de vós”. Ver também 1 Coríntios 11:25.
16. Cristo veio. Hebreus 9:11, 12 – “Quando, porém, veio 
Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, me-
diante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito 
por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio 
de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio 
sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, 
tendo obtido eterna redenção.”
17. O segundo pacto “estabelecido”. Hebreus 10:9 – “En-
tão, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua 
vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo.”
18. Eternamente presente. Romanos 7:1-6 – “Porventura, 
ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que 
a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida? Ora, 
a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquan-
to ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará 
da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera 
se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; 
porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não 
será adúltera se contrair novas núpcias. Assim, meus 
irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por 
meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a 
saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de 
que frutifiquemos para Deus. Porque, quando vivíamos 
segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em 
realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de 
frutificarem para a morte. Agora, porém, libertados da 
Hebreus 7:19 – “... 
(pois a lei nunca 
aperfeiçoou coisa 
alguma), e, por outro 
lado, se introduz 
esperança superior, 
pela qual nos chegamos 
a Deus.”
1 Coríntios 11:25 – 
“Por semelhante modo, 
depois de haver ceado, 
tomou também o cálice, 
dizendo: Este cálice é 
a nova aliança no meu 
sangue; fazei isto, todas 
as vezes que o beberdes, 
em memória de mim.”
55
aliança de sangue
lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujei-
tos, de modo que servimos em novidade de espírito e 
não na caducidade da letra.”
A Antiga Aliança
1. Lei (ver João 1:17).
2. Da letra que mata (ver 2 Coríntios 3:6).
3. Terrena:
“Porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos 
segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos bezerros e 
dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e as-
pergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo, 
dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu 
para vós outros. Igualmente também aspergiu com sangue o 
tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado. Com efeito, 
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, 
sem derramamento de sangue, não há remissão. Era necessário, 
portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se 
purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celes-
tiais, com sacrifícios a eles superiores” (Hebreus 9:19-23).
4. Só pode condenar (ver Gálatas 2:21 e Romanos 3:20).
5. Ofensa; na Lei abunda o pecado, reina para a morte 
(ver Romanos 5:20).
6. Ordenanças carnais e mandamento:
“Constituído não conforme a lei de mandamento carnal, 
mas segundo o poder de vida indissolúvel ... Os quais não 
passam de ordenanças da carne, baseadas somente em co-
midas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tem-
po oportuno de reforma” (Hebreus 7:16, 9:10).
7. Selada com o sangue de touros e bodes:
“Porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamen-
tos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos bezer-
ros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo 
e aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo 
o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus 
prescreveu para vós outros” (Hebreus 9:19,20).
João 1:17 – “Porque a 
lei foi dada por intermé-
dio de Moisés; a graça e a 
verdade vieram por meio 
de Jesus Cristo.”
2 Coríntios 3:6 – “O 
qual nos habilitou para 
sermos ministros de uma 
nova aliança, não da 
letra, mas do espírito; 
porque a letra mata, mas 
o espírito vivifica.”
Gálatas 2:21 – “Não 
anulo a graça de Deus; 
pois, se a justiça é me-
diante a lei, segue-se que 
morreu Cristo em vão.”
Romanos 3:20 – “Vis-
to que ninguém será 
justificado diante dele por 
obras da lei, em razão de 
que pela lei vem o pleno 
conhecimento do pecado.”
Romanos 5:20 – “So-
breveio a lei para que 
avultasse a ofensa; mas 
onde abundou o pecado, 
superabundou a graça.”
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8. “Não chegará” (ver Hebreus 12:20).
9. Jugo de servidão (ver Atos 15:10).
10. Desvanecimento da Glória sobre a peledo rosto de 
Moisés (ver 2 Coríntios 3:13).
11. Apenas uma sombra de coisas boas do futuro:
“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não 
a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar per-
feitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano 
após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não 
teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam 
culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais 
teriam consciência de pecados? Entretanto, nesses sacrifí-
cios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque 
é impossível que o sangue de touros e de bodes remova 
pecados... Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, 
a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os 
mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pe-
cados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um úni-
co sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” 
(Hebreus 10:1-4, 11-12).
12. Fraca e impotente:
“Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava en-
ferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Fi-
lho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao 
pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, 
a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que 
não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” 
(Romanos 8:3, 4).
13. Defeituosa, decadente, envelhecida, pronta para de-
saparecer:
“... (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro 
lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chega-
mos a Deus... Porque, se aquela primeira aliança tivesse 
sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado 
lugar para uma segunda” (Hebreus 7:19; 8:7).
Hebreus 12:20 – “... 
pois já não suportavam 
o que lhes era ordenado: 
Até um animal, se tocar o 
monte, será apedrejado.”
Atos 15:10 – “Agora, 
pois, por que tentais 
a Deus, pondo sobre a 
cerviz dos discípulos 
um jugo que nem nossos 
pais puderam suportar, 
nem nós?”
2 Coríntios 3:13 – “E 
não somos como Moisés, 
que punha véu sobre a 
face, para que os filhos de 
Israel não atentassem na 
terminação do que
se desvanecia.”
57
aliança de sangue
14. Sacerdócio levítico — ordenanças carnais:
“Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacer-
dócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), 
que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro 
sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não 
fosse contado segundo a ordem de Arão? (...) Portanto, por 
um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua 
fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa 
alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, 
pela qual nos chegamos a Deus” (Hebreus 7:11, 18-19).
15. Memorial – Páscoa – Cordeiro (ver Êxodo 12:3).
16. Lei apenas preparatória até que a semente estivesse 
permanente – Cristo devia vir:
“Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa 
das transgressões, até que viesse o descendente a quem se 
fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela 
mão de um mediador” (Gálatas 3:19).
17. O primeiro pacto “tirado” (ver Hebreus 10:9).
18. Totalmente abolida (ver 2 Coríntios 3:14).
A Nova Aliança está agora presente. Ela transcende e su-
pera permanentemente todas as alianças anteriores que se 
cumpriram agora.
DESENVOLVIMENTO DAS ALIANÇAS
E PREPARAÇÃO PARA A NOVA E
ETERNA ALIANÇA
Porque as Alianças de Deus para o homem são senão 
fragmentos do todo e cada uma é parte da revelação pro-
gressiva, há inter-relação entre elas. Elas são entrelaçadas e 
juntas do início ao fim.
A Aliança Edênica em um sentido se levanta sozinha e úni-
ca, porque ela é a Aliança que envolveu o homem antes da en-
trada do pecado. É essa que indistintamente declara o propósi-
to de Deus na criação do homem. A entrada do pecado semeou 
a frustração do plano e do propósito de Deus para o homem, 
Êxodo 12:3 – “Falai a 
toda a congregação de 
Israel, dizendo: Aos dez 
deste mês, cada um toma-
rá para si um cordeiro, 
segundo a casa dos pais, 
um cordeiro para
cada família.”
Hebreus 10:9 – “Então, 
acrescentou: Eis aqui 
estou para fazer, ó Deus, 
a tua vontade. Remove o 
primeiro para estabelecer 
o segundo.”
2 Coríntios 3:14 – 
“Mas os sentidos deles 
se embotaram. Pois até 
ao dia de hoje, quando 
fazem a leitura da antiga 
aliança, o mesmo véu 
permanece, não lhes 
sendo revelado que, em 
Cristo, é removido.”
58
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
mas Deus previu a queda do mesmo e estava preparado para 
ela. Ele imediatamente levantou a proposta de uma série de 
Alianças revelando o plano da Redenção. Seria, portanto, pe-
las Alianças da Redenção que a Aliança da Criação encontraria 
cumprimento. Deus não deixaria o pecado anular Seus propó-
sitos criativos para o homem como na Aliança Edênica.
As primeiras duas Alianças da Redenção de Deus foram 
as Alianças Adâmica e Noética. Ambas estavam vitalmente li-
gadas com a linguagem pactual que cada uma revela. Ambas 
foram dadas aos patriarcas; a primeira a Adão o pai de toda 
a raça humana, e a seguinte a Noé, o pai de toda a raça de-
pois do dilúvio. As maiores promessas dessas alianças são as 
que falam da Redenção pela Semente Messiânica. Na Aliança 
Noética particularmente, o propósito criativo de Deus como 
estabelecido na Aliança Edênica está confirmado, além da 
garantia de não destruição.
Originada fora da Aliança Adâmica e Noética está a Alian-
ça Abraâmica. Ela foi uma extensão e uma amplificação das 
Alianças prévias. Inclui basicamente aquilo que estava nes-
sas alianças, mas profetizou a nação escolhida, Israel, através 
da qual o Messias viria. Junto das promessas naturais e na-
cionais para Israel, está a maior promessa que foi aquela que 
dizia respeito a todas as famílias da terra sendo abençoadas 
através da semente Messiânica.
As duas alianças subsequentes foram dadas, sendo es-
tas a Aliança Davídica e a Nova Aliança. Um estudo dessas 
alianças mostra que elas eram de fato uma parte da Alian-
ça Abraâmica. A Aliança Davídica envolve os reis na casa de 
Davi, da tribo de Judá, sendo a completa manifestação da pro-
messa de reis como dada na Aliança Abraâmica, consumada 
no Senhor Jesus Cristo, o filho de Davi, que é o Rei dos Reis e 
o Senhor dos Senhores. A Nova Aliança é o cumprimento e a 
mais completa expressão da promessa na Aliança Abraâmi-
ca com respeito à sua semente abençoando todas as nações 
da terra. Isso incluía tanto israelitas crentes quanto gentios 
crentes vindos à salvação através do Senhor Jesus Cristo.
A Aliança Davídica e a Nova Aliança estavam na Aliança 
Abraâmica. A Adâmica, a Noética, a Abraâmica, a Davídica e 
a Nova Aliança, como Alianças da Redenção, estão todas in-
ter-relacionadas e as extensões e os cumprimentos de cada 
uma consumam a Nova Aliança. Essas Alianças da Redenção 
foram designadas para trazer o homem de volta para o cum-
primento da Aliança da criação, a Aliança Edênica.
59
aliança de sangue
Duas Alianças que são vitalmente ligadas, entrelaçadas 
e juntas são as Alianças Mosaica e Palestínica. Essas duas 
alianças são excepcionais porque dizem respeito estritamen-
te à nação de Israel. A Aliança Mosaica foi expressa em leis 
morais, civis e cerimoniais que governavam a vida do povo de 
Israel. A Aliança Palestínica dizia respeito às leis e condições 
para a vida de Israel na terra de Canaã.
Uma análise das Alianças Mosaica e Palestínica revela 
sua ligação com a Aliança Abraâmica. Envolvidas na Aliança 
Abraâmica estavam as promessas da semente de Abraão e da 
possessão pela semente da terra prometida. A Aliança Mo-
saica dizia respeito ao povo, à semente de Abraão. A Aliança 
Palestínica dizia respeito à terra prometida na Aliança Abraâ-
mica. Mas a Abraâmica foi caracterizada pela fé e graça, en-
quanto a Aliança Mosaica e Palestínica foram caracterizadas 
pela Lei e pelas obras. Esse conjunto de fato mostra a mara-
vilhosa inter-relação das Alianças da Criação e da Redenção.
ÉDEN
Apesar de em sua narrativa bíblica não acharmos a 
palavra aliança (berith) o relacionamentode Deus com o 
homem na criação é evidentemente um relacionamento 
de aliança. A chamada Aliança Edênica revela a nós, como 
dissemos resumidamente, o plano perfeito de Deus para a 
humanidade. Esse plano fala de um Reino de reis que go-
vernam sobre toda a criação sendo submissa a Deus e re-
produzindo (multiplicando) o estilo de vida divino sobre a 
terra, em um sistema de justiça, paz e alegria (ver Romanos 
14:17). Essa aliança é diferente de todas as outras, visto não 
ter nela um elemento de redenção.
• Reino e Regência – “Tenha ele domínio”.
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, 
conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os 
peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais 
domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que 
rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua ima-
gem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 
E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multipli-
cai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes 
do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que 
rasteja pela terra” (Gênesis 1:26-28).
Romanos 14:17 – 
"Porque o reino de Deus 
não é comida nem bebida, 
mas justiça, e paz, e ale-
gria no Espírito Santo."
60
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
Leia também: Salmo 8.
• A imagem de Deus (ver Gênesis 5:1-2).
• Abundância (ver Gênesis 1:29).
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do 
Oriente, e pôs nele o homem que havia formado. Do solo 
fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis 
à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida 
no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e 
do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se 
dividia, repartindo-se em quatro braços. O primeiro chama-
-se Pisom; é o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro.
O ouro dessa terra é bom; também se encontram lá o bdélio 
e a pedra de ônix. O segundo rio chama-se Giom; é o que 
circunda a terra de Cuxe. O nome do terceiro rio é Tigre; é 
o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates. 
Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jar-
dim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gênesis 2:8-15).
• Falha (quebra da aliança) (ver Oseias 6:6-7).
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváti-
cos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim 
que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 
Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim 
podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio 
do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, 
para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher:
É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em 
que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, 
sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a 
árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore 
desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e co-
meu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gênesis 3:1-6).
Ao pecar o homem se torna inimigo de Deus e sepa-
rado Dele. Não existe mais comunhão (Gênesis 3:8-10) e 
o homem se tornou maldito, pecador e inimigo de Deus.
A terra foi amaldiçoada pela queda e a Vida de Deus (Ár-
vore da vida – Palavra de Deus) foi proibida aos homens
(Gênesis 3:17-24).
Gênesis 5:1-2 – “Este 
é o livro da genealogia 
de Adão. No dia em que 
Deus criou o homem, à 
semelhança de Deus o 
fez; homem e mulher os 
criou, e os abençoou, e 
lhes chamou pelo nome 
de Adão, no dia em que 
foram criados.”
Gênesis 1:29 – “E disse 
Deus ainda: Eis que vos 
tenho dado todas as ervas 
que dão semente e se 
acham na superfície de 
toda a terra e todas as 
árvores em que há fruto 
que dê semente; isso vos 
será para mantimento.”
Oseias 6:6-7 – “Pois 
misericórdia quero, 
e não sacrifício, e o 
conhecimento de Deus, 
mais do que holocaustos. 
Mas eles transgrediram 
a aliança, como Adão; 
eles se portaram 
aleivosamente
contra mim.”
61
aliança de sangue
“Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jar-
dim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Se-
nhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do 
jardim. E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: 
Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, por-
que estava nu, tive medo, e me escondi” (Gênesis 3:8-10).
“E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e 
comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, mal-
dita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sus-
tento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também 
cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor 
do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela 
foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. E deu o 
homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos 
os seres humanos. Fez o Senhor Deus vestimenta de peles 
para Adão e sua mulher e os vestiu. Então, disse o Senhor 
Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhe-
cedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, 
e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eterna-
mente. O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do 
Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso 
o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden 
e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o 
caminho da árvore da vida” (Gênesis 3:17-24).
(Para maior aprofundamento deste tópico, consultar a apostila 
da matéria “As Realidades da Nova Criação”.)
Como um ser santo e justo, Deus está impedido por Sua 
natureza de operar neste ambiente maldito e ter comunhão 
com este ser caído, a não ser que ele esteja comprometido 
pela Sua Palavra. Neste ambiente é que surge a primeira 
aliança (promessa com juramento) redentiva.
• O descendente de mulher (ver Gênesis 3:15).
Apesar de parecer uma maldição, essa é na verdade a 
grande promessa da Aliança Adâmica. Enquanto Deus lidava 
com a consequência da quebra da primeira aliança, o plano 
eterno da redenção começa a ser revelado (ver Tito 1:2).
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata 
ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que 
vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de 
cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhe-
cido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifes-
tado no fim dos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1:18-20).
Gênesis 3:15 – “Porei 
inimizade entre ti e a mu-
lher, entre a tua descen-
dência e o seu descenden-
te. Este te ferirá a cabeça, 
e tu lhe ferirás
o calcanhar.”
Tito 1:2 – “... na es-
perança da vida eterna 
que o Deus que não pode 
mentir prometeu antes 
dos tempos eternos.”
62
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
A partir de agora a humanidade vai passar a aguardar 
o descendente da mulher que vai livrá-los do cativeiro da 
serpente (diabo) que os enganou. Essa expectativa fica evi-
denciada no louvor de Eva diante do nascimento de seu filho 
(ver Gênesis 4:1).
ALIANÇA ADÂMICA – INÍCIO DO
SISTEMA SACRIFICIAL
Como vimos, o plano da redenção estava eternamente na 
mente de Deus. Então, separado do homem, mas já comprome-
tido com Sua promessa, Deus estabelece uma forma de o ho-
mem buscá-lo e de alguma forma aproximar-se Dele. Através 
de um animal inocente sacrificado o homem teria uma forma 
de aplacar a vergonha da sua condição (ver Gênesis 3:21).
É importante que se diga que isso foi apenas o início do 
plano de Deus; essa aliança iniciou a dispensação da cons-
ciência na qual o homem consciente do bem e do mal deveria 
aprender a controlar seus impulsos carnais e buscar a Deus 
através do derramamento de sangue (sacrifício) de animais 
inocentes (ver Hebreus 11:4 e Gênesis 4:6-7).
É impossível não perceber que a atitude de Abel, que foi 
reconhecida como fé e obediência, veio da experiência de 
seus pais. Vale lembrar que a fé no sistema sacrificial garan-
tiu a Abel ser aceito, assim como sua oferta.
“Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu 
e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o 
auxíliodo Senhor. Depois, deu à luz a Abel, seu irmão. Abel 
foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador. Aconteceu que no 
fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta 
ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu 
rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e 
de sua oferta...” (Gênesis 4:1-4).
O sistema sacrificial e a Aliança Adâmica não livraram o 
homem da maldição, pelo contrário, foi nesse momento que 
ela foi estabelecida.
• Maldição da serpente. Gênesis 3:14 – “Então, o Senhor 
Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és 
entre todos os animais domésticos e o és entre todos 
os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e 
comerás pó todos os dias da tua vida.”
Gênesis 4:1 – “Coabitou 
o homem com Eva, sua 
mulher. Esta concebeu e 
deu à luz a Caim; então, 
disse: Adquiri um varão 
com o auxílio do Senhor.”
Gênesis 3:21 – “Fez o 
Senhor Deus vestimenta 
de peles para Adão e sua 
mulher e os vestiu.”
Hebreus 11:4 – “Pela 
fé, Abel ofereceu a Deus 
mais excelente sacrifício 
do que Caim; pelo qual 
obteve testemunho de ser 
justo, tendo a aprovação 
de Deus quanto às suas 
ofertas. Por meio dela, 
também mesmo depois de 
morto, ainda fala.”
Gênesis 4:6-7 – “Então, 
lhe disse o Senhor; por 
que andas irado, e porque 
descaiu o teu semblante? 
Se procederes bem, não 
é certo que será aceito? 
Se, todavia, procederes 
mal, eis que o pecado jaz 
à porta; o seu desejo será 
contra ti, mas a ti
cumpre dominá-lo.”
63
aliança de sangue
• Maldição do diabo (ver Gênesis 3:15).
• Julgamento da mulher (Gênesis 3:16).
• Julgamento do homem (Gênesis 3:19).
• Morte espiritual (ver Romanos 5:12).
• Expulsão do Éden. Gênesis 3:23-24 – “O Senhor Deus, 
por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de la-
vrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, 
colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o 
refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o 
caminho da árvore da vida.”
• A terra e a criação ainda estão debaixo dessa mal-
dição, aguardando a sua redenção. Romanos 8:20-22 
– “Pois a criação está sujeita à vaidade, não volunta-
riamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na 
esperança de que a própria criação será redimida do 
cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos 
filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a 
um só tempo, geme e suporta angústias até agora.”
No capítulo 5 de Gênesis vemos o desenvolvimento da 
humanidade, e algo é facilmente notado: todos seguiam o 
curso da vida de forma muito semelhante, com exceção de 
um único homem, Enoque. Mesmo naquela condição difícil e 
árida, Enoque andou com Deus. Em Hebreus entendemos que 
foi a fé em Deus que livrou Enoque daquela condição (ver 
Hebreus 11:5).
“Depois que gerou a Enoque, viveu Jarede oitocentos anos; 
e teve filhos e filhas. Todos os dias de Jarede foram no-
vecentos e sessenta e dois anos; e morreu. Enoque viveu 
sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. Andou Eno-
que com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu 
trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de 
Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou 
Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para 
si” (Gênesis 5:19-24).
Contudo, a humanidade de uma forma geral seguiu um 
caminho de degradação e chegou a um ponto insuportável, 
atraindo o juízo de Deus.
Gênesis 3:15 – “Porei 
inimizade entre ti e a mu-
lher, entre a tua descen-
dência e o seu descenden-
te. Este te ferirá a cabeça, 
e tu lhe ferirás
o calcanhar.”
Gênesis 3:16 – “E à 
mulher disse: Multiplica-
rei sobremodo os sofri-
mentos da tua gravidez; 
em meio de dores darás 
à luz filhos; o teu desejo 
será para o teu marido, e 
ele te governará.”
Gênesis 3:19 – “No 
suor do rosto comerás o 
teu pão, até que tornes 
à terra, pois dela foste 
formado; porque tu és pó 
e ao pó tornarás.”
Romanos 5:12 – “Por-
tanto, assim como por 
um só homem entrou o 
pecado no mundo, e pelo 
pecado, a morte, assim 
também a morte passou a 
todos os homens, porque 
todos pecaram.”
Hebreus 11:5 – “Pela 
fé, Enoque foi trasladado 
para não ver a morte; 
não foi achado, porque 
Deus o trasladara. Pois, 
antes da sua trasladação, 
obteve testemunho de 
haver agradado a Deus.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes 
nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos 
homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, 
entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o Senhor: 
O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois 
este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, 
naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, 
quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, 
as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões 
de renome, na antiguidade. Viu o Senhor que a maldade 
do homem se havia multiplicado na terra e que era con-
tinuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se 
arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso 
lhe pesou no coração. Disse o Senhor: Farei desaparecer 
da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, 
os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os 
haver feito” (Gênesis 6:1-7).
No entanto, em meio a essa corrupção, um homem andou 
de forma justa (fé) e foi obediente a Deus, mesmo tendo re-
cebido um desafio gigantesco (ver 2 Pedro 2:5 e Hebreus 6:7).
“Porém Noé achou graça diante do Senhor. Eis a história de 
Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contem-
porâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, 
Cam e Jafé. A terra estava corrompida à vista de Deus e 
cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava cor-
rompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu 
caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo 
de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos 
homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. 
Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás comparti-
mentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora. 
Deste modo a farás: de trezentos côvados será o compri-
mento; de cinquenta, a largura; e a altura, de trinta. Farás 
ao seu redor uma abertura de um côvado de altura; a porta 
da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: 
um em baixo, um segundo e um terceiro. Porque estou para 
derramar águas em dilúvio sobre a terra para consumir 
toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus; tudo 
o que há na terra perecerá” (Gênesis 6:8-17).
2 Pedro 2:5 – “E não 
poupou o mundo antigo, 
mas preservou a Noé, 
pregador da justiça, e 
mais sete pessoas, quando 
fez vir o dilúvio sobre o 
mundo de ímpios.”
Hebreus 6:7 – “Porque a 
terra que absorve a chuva 
que frequentemente cai 
sobre ela e produz erva 
útil para aqueles por 
quem é também cultivada 
recebe bênção da parte
de Deus.”
65
aliança de sangue
NOÉ
Anunciada antes do dilúvio e consolidada ao final dele, 
a Aliança Noética começa a trazer aos homens algumas bên-
çãos a serem vivenciadas além da antiga expectativa do des-
cendente de mulher. Essa expectativa é evidenciada pela ati-
tude de Noé de sacrificar ao Senhor assim que Deus lhe fez 
o anúncio profético do dilúvio e também assim que saiu da 
arca. A essa expectativa agora se soma a segurança de que 
não haverá outro dilúvio destruidor (ver Gênesis 6:8, 18).
“Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais 
limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. 
E o Senhor aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: 
Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, por-
que é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua moci-
dade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz. Enquanto 
durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e 
calor, verão e inverno, dia e noite” (Gênesis 8:20-22).
“Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede 
fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra. Pavor e medo 
de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas 
as aves dos céus; tudo o quese move sobre a terra e todos 
os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues. Tudo o 
que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei 
a erva verde, tudo vos dou agora. Carne, porém, com sua 
vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Certamente, re-
quererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo 
animal o requererei, como também da mão do homem, 
sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do 
homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo 
homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem 
segundo a sua imagem. Mas sede fecundos e multiplicai-
-vos; povoai a terra e multiplicai-vos nela. Disse também 
Deus a Noé e a seus filhos: Eis que estabeleço a minha 
aliança convosco, e com a vossa descendência, e com to-
dos os seres viventes que estão convosco: tanto as aves, os 
animais domésticos e os animais selváticos que saíram da 
arca como todos os animais da terra. Estabeleço a minha 
aliança convosco: não será mais destruída toda carne por 
águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a 
terra. Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço 
entre mim e vós e entre todos os seres viventes que es-
tão convosco, para perpétuas gerações: porei nas nuvens 
o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra. 
Gênesis 6:8, 18 – 
“Porém Noé achou graça 
diante do Senhor... Conti-
go, porém, estabelecerei a 
minha aliança; entrarás 
na arca, tu e teus filhos, e 
tua mulher, e as mulheres 
de teus filhos.”
66
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, 
e nelas aparecer o arco, então, me lembrarei da minha 
aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes 
de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio 
para destruir toda carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-
-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos 
os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. Disse 
Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida entre 
mim e toda carne sobre a terra” (Gênesis 9:1-17).
• Noé e sua família, abençoados.
• Noé se torna o novo pai de todos os homens.
• Diferente do domínio do Éden, agora os animais têm 
pavor do homem.
• Quatro estações.
• Não haverá mais dilúvio.
ABRAÃO
A mais abrangente das alianças do Antigo Testamento e 
que serve de pano de fundo para todas as que virão após ela, 
a Aliança Abraâmica é aquela em que finalmente a condição 
de maldito pode ser revertida na humanidade.
Os relacionamentos de alianças eternas e misericordio-
sas feitas entre Deus e os homens podem ser graficamente 
demonstrados da seguinte maneira:
67
aliança de sangue
A ALIANÇA GERAL E BÁSICA COM ABRAÃO AS OUTRAS ALIANÇAS
1. A promessa de uma terra nacional.
Gn 12:1 – “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua 
terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para 
a terra que te mostrarei.”
Gn 13:14, 15, 17 – “Disse o SENHOR a Abrão, depois 
que Ló se separou dele: Ergue os olhos e olha desde 
onde estás para o norte, para o sul, para o oriente 
e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, 
eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre... 
Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e 
na sua largura; porque eu ta darei.”
1. A Aliança Palestínica deu a Israel garantia par-
ticular da restauração permanente e definitiva
à terra.
Dt 30:3-5 – “Então, o SENHOR, teu Deus, mudará a 
tua sorte, e se compadecerá de ti, e te ajuntará, de 
novo, de todos os povos entre os quais te havia es-
palhado o SENHOR, teu Deus. Ainda que os teus des-
terrados estejam para a extremidade dos céus, desde 
aí te ajuntará o SENHOR, teu Deus, e te tomará de 
lá. O SENHOR, teu Deus, te introduzirá na terra que 
teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te 
multiplicará mais do que a teus pais.”
Ez 20:33-37 – “Tão certo como eu vivo, diz o SEN-
HOR Deus, com mão poderosa, com braço estendido 
e derramado furor, hei de reinar sobre vós; tirar-vos-
ei dentre os povos e vos congregarei das terras nas 
quais andais espalhados, com mão forte, com braço 
estendido e derramado furor. Levar-vos-ei ao deserto 
dos povos e ali entrarei em juízo convosco, face a face. 
Como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da 
terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz 
o SENHOR Deus. Far-vos-ei passar debaixo do meu 
cajado e vos sujeitarei à disciplina da aliança.”
Ez 20:42-44 – “Sabereis que eu sou o SENHOR, 
quando eu vos der entrada na terra de Israel, na ter-
ra que, levantando a mão, jurei dar a vossos pais. 
Ali, vos lembrareis dos vossos caminhos e de todos 
os vossos feitos com que vos contaminastes e tereis 
nojo de vós mesmos, por todas as vossas iniquidades 
que tendes cometido. Sabereis que eu sou o SEN-
HOR, quando eu proceder para convosco por amor 
do meu nome, não segundo os vossos maus camin-
hos, nem segundo os vossos feitos corruptos, ó casa 
de Israel, diz o SENHOR Deus.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
A ALIANÇA GERAL E BÁSICA COM ABRAÃO AS OUTRAS ALIANÇAS
2. A promessa da redenção nacional e universal.
Gn 12:3 – “Abençoarei os que te abençoarem e amal-
diçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão bendi-
tas todas as famílias da terra.”
Gn 22:18 – “Nela serão benditas todas as nações da 
terra, porquanto obedeceste à minha voz.”
Gl 3:16 – “Ora, as promessas foram feitas a Abraão 
e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, 
como se falando de muitos, porém como de um só: E 
ao teu descendente, que é Cristo.”
2. A Nova Aliança está particularmente relacio-
nada à bênção espiritual e à redenção.
Jr 31:31-40 – “Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que 
firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a 
casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus 
pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar 
da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha 
aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o 
SENHOR. Porque esta é a aliança que firmarei com a 
casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: 
Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também 
no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e 
eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um 
ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: 
Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, 
desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. 
Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus peca-
dos jamais me lembrarei. Assim diz o SENHOR, que 
dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às 
estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz 
bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu 
nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz 
o SENHOR, deixará também a descendência de Israel 
de ser uma nação diante de mim para sempre. As-
sim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus 
lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá 
embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência 
de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR. 
Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que esta cidade 
será reedificada para o SENHOR, desde a Torre de 
Hananel até à Porta da Esquina. O cordel de medir 
estender-se-á para diante, até ao outeiro de Garebe, 
e virar-se-á para Goa. Todo o vale dos cadáveres e da 
cinza e todos os campos até ao ribeiro Cedrom, até à 
esquina da Porta dos Cavalos para o oriente, serão 
consagrados ao SENHOR. Esta Jerusalém jamais será 
desarraigada ou destruída.”
69
aliança de sangue
A ALIANÇA GERAL E BÁSICA COM ABRAÃO AS OUTRAS ALIANÇAS
Hb 8:6-13 – “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério 
tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador 
de superior aliança instituída com base em superiores 
promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse 
sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo 
buscado lugar para uma segunda. E, de fato, repreen-
dendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei 
nova aliança com a casa de Israel e com a casa de 
Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, 
no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir 
até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram 
na minha aliança, e eu nãoatentei para eles, diz o 
Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a 
casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na 
sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre 
o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e 
eles serão o meu povo. E não ensinará jamais cada 
um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizen-
do: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, 
desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as 
suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus 
pecados jamais me lembrarei. Quando ele diz Nova, 
torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna 
antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.”
70
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
A ALIANÇA GERAL E BÁSICA COM ABRAÃO AS OUTRAS ALIANÇAS
3. A promessa de numerosos descendentes que 
formariam uma grande nação. 
Gn 12:2 – “... de ti farei uma grande nação, e te aben-
çoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!”
Gn 13:16 – “Farei a tua descendência como o 
pó da terra; de maneira que, se alguém puder 
contar o pó da terra, então se contará também 
a tua descendência.
Gn 17:2-6 – “Farei uma aliança entre mim e ti e te 
multiplicarei extraordinariamente. Prostrou-se Abrão, 
rosto em terra, e Deus lhe falou: Quanto a mim, será 
contigo a minha aliança; serás pai de numerosas na-
ções. Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; 
porque por pai de numerosas nações te constituí. Far-
-te-ei fecundo extraordinariamente, de ti farei nações, 
e reis procederão de ti.”
3. A Aliança Davídica está relacionada a promes-
sas de dinastia, nação e trono.
2 Sm 7:11, 13, 16 – “... desde o dia em que mandei 
houvesse juízes sobre o meu povo de Israel. Dar-te-
-ei, porém, descanso de todos os teus inimigos; tam-
bém o SENHOR te faz saber que ele, o SENHOR, te 
fará casa... Este edificará uma casa ao meu nome, e 
eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino... 
Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para 
sempre diante de ti; teu trono será estabelecido 
para sempre.”
Jr 33:20, 21 – “... Assim diz o SENHOR: Se puder-
des invalidar a minha aliança com o dia e a minha 
aliança com a noite, de tal modo que não haja nem 
dia nem noite a seu tempo, poder-se-á também in-
validar a minha aliança com Davi, meu servo, para 
que não tenha filho que reine no seu trono; como 
também com os levitas sacerdotes, meus ministros.”
Jr 31:35-37 – “Assim diz o SENHOR, que dá o sol 
para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas 
para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as 
suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. 
Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SE-
NHOR, deixará também a descendência de Israel de 
ser uma nação diante de mim para sempre. Assim 
diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá 
em cima e sondados os fundamentos da terra cá em-
baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de 
Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR.”
Dessa maneira, podemos dizer que as promessas de terra da Aliança Abraâmica são 
desenvolvidas na Aliança Palestínica, as promessas de semente são desenvolvidas na 
Aliança Davídica e as promessas de bênção são desenvolvidas na Nova Aliança.
A aliança firmada com Abraão em Gênesis 12:1-3 e confirmada e ampliada em Gênesis 
12:1-3, 12:6,7; 13:14-17; 15:1-21; 17:1-14; 22:15-18 envolvia certas promessas básicas. 
Elas foram assim resumidas:
71
aliança de sangue
“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua paren-
tela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; 
de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engran-
decerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te 
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti 
serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:1-3).
“Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de 
Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. Apa-
receu o Senhor a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendên-
cia esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe 
aparecera” (Gênesis 12:6, 7).
“Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se separou dele: 
Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o 
sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra 
que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. 
Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira 
que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará 
também a tua descendência. Levanta-te, percorre essa terra 
no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei” 
(Gênesis 13:14-17).
“Depois destes acontecimentos, veio a palavra do Senhor a 
Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu 
escudo, e teu galardão será sobremodo grande. Respondeu 
Abrão: Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo sem 
filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? 
Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, 
e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro. 
A isto respondeu logo o Senhor, dizendo: Não será esse o 
teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu 
herdeiro. Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os 
céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será 
assim a tua posteridade. Ele creu no Senhor, e isso lhe foi 
imputado para justiça. Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor que 
te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te por herança esta ter-
ra. Perguntou-lhe Abrão: Senhor Deus, como saberei que hei 
de possuí-la? Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha, uma 
cabra e um cordeiro, cada qual de três anos, uma rola e um 
pombinho. Ele, tomando todos estes animais, partiu-os pelo 
meio e lhes pôs em ordem as metades, umas defronte das 
outras; e não partiu as aves. Aves de rapina desciam so-
bre os cadáveres, porém Abrão as enxotava. Ao pôr-do-sol, 
caiu profundo sono sobre Abrão, e grande pavor e cerradas 
trevas o acometeram; então, lhe foi dito: Sabe, com certe-
72
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
za, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e 
será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos 
anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujei-
tar-se; e depois sairão com grandes riquezas. E tu irás para 
os teus pais em paz; serás sepultado em ditosa velhice. Na 
quarta geração, tornarão para aqui; porque não se encheu 
ainda a medida da iniquidade dos amorreus. E sucedeu que, 
posto o sol, houve densas trevas; e eis um fogareiro fume-
gante e uma tocha de fogo que passou entre aqueles pe-
daços. Naquele mesmo dia, fez o Senhor aliança com Abrão, 
dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do 
Egito até ao grande rio Eufrates: o queneu, o quenezeu, o 
cadmoneu,o heteu, o ferezeu, os refains, o amorreu, o cana-
neu, o girgaseu e o jebuseu” (Gênesis 15:1-21).
“Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, 
apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Po-
deroso; anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma 
aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinaria-
mente. Prostrou-se Abrão, rosto em terra, e Deus lhe falou: 
Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de 
numerosas nações. Abrão já não será o teu nome, e sim 
Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí. 
Far-te-ei fecundo extraordinariamente, de ti farei nações, e 
reis procederão de ti. Estabelecerei a minha aliança entre 
mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gera-
ções, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descen-
dência. Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas pe-
regrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, 
e serei o seu Deus. Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a 
minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas 
gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim 
e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será cir-
cuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será 
isso por sinal de aliança entre mim e vós. O que tem oito 
dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas ge-
rações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a 
qualquer estrangeiro, quenão for da tua estirpe. Com efeito, 
será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por 
teu dinheiro; a minha aliança estará na vossa carne e será 
aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado 
na carne do prepúcio, essa vida será eliminada do seu povo; 
quebrou a minha aliança” (Gênesis 17:1-14).
73
aliança de sangue
“Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do Senhor 
a Abraão e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, por-
quanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que 
deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua des-
cendência como as estrelas dos céus e como a areia na 
praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos 
seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, 
porquanto obedeceste à minha voz” (Gênesis 22:15-18).
As coisas prometidas por Deus são as seguintes:
1. O nome de Abraão será grande (ver Gênesis 12:2).
2. Uma grande nação dele se originará (ver Gênesis 12:2).
3. Abraão será uma bênção tão grande que nele todas as 
famílias da terra serão abençoadas (ver Gênesis 12:3).
4. A Abraão pessoalmente (“a ti”) e à semente dele será 
dada a Palestina como herança para sempre (ver Gê-
nesis 12:7 e Gênesis 13:15).
5. A multidão da semente abraâmica será como o pó da 
terra (ver Gênesis 13:16).
6. Quem o abençoar será abençoado, e quem o amaldi-
çoar será amaldiçoado (ver Gênesis 12:3).
7. Abraão será o pai de muitas nações (ver Gênesis 17:4).
8. Reis viriam a partir dele: “Far-te-ei fecundo extraordi-
nariamente, de ti farei nações, e reis procederão de ti” 
(Gênesis 17:6).
9. A aliança será perpétua, “uma aliança eterna”:
“Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua 
descendência no decurso das suas gerações, aliança 
perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência” 
(Gênesis 17:7).
10. A terra de Canaã será uma “possessão eterna”: “Por-
que toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua 
descendência, para sempre” (Gênesis 13:15).
“Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrina-
ções, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei 
o seu Deus” (Gênesis 17:8).
Gênesis 12:2 – “... de ti 
farei uma grande nação, 
e te abençoarei, e te en-
grandecerei o nome. Sê tu 
uma bênção!”
Gênesis 12:3 – “Aben-
çoarei os que te abençoa-
rem e amaldiçoarei os 
que te amaldiçoarem; em 
ti serão benditas todas as 
famílias da terra.”
Gênesis 12:7 – “Apa-
receu o Senhor a Abrão 
e lhe disse: Darei à tua 
descendência esta terra. 
Ali edificou Abrão um 
altar ao Senhor, que
lhe aparecera.”
Gênesis 13:15 – “... 
porque toda essa terra 
que vês, eu ta darei, a ti e 
à tua descendência,
para sempre.”
Gênesis 13:16 – “Farei 
a tua descendência como 
o pó da terra; de maneira 
que, se alguém puder 
contar o pó da terra, 
então se contará também 
a tua descendência.”
Gênesis 12:3 – “Aben-
çoarei os que te abençoa-
rem e amaldiçoarei os 
que te amaldiçoarem; em 
ti serão benditas todas as 
famílias da terra.”
Gênesis 17:4 – “Quanto 
a mim, será contigo a 
minha aliança; serás pai 
de numerosas nações.”
74
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
11. Deus será seu Deus e da sua semente (ver Gênesis 17:7).
12. Sua semente possuirá a porta de seus inimigos.
Gênesis 22:17 – “... que deveras te abençoarei e cer-
tamente multiplicarei a tua descendência como as es-
trelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua 
descendência possuirá a cidade dos seus inimigos.”
13. Em sua semente todas as nações serão abençoadas 
(ver Gênesis 12:3 e Gênesis 22:18).
A Aliança Abraâmica funda a nação de Israel, sendo ele, 
Abraão, o pai de todo israelita, mas do que isso, dele descen-
de o Cristo que é por meio de quem todas as promessas se 
cumprirão, especialmente a de que todas as famílias serão 
abençoadas. Paulo afirma que essa promessa era o pré-anún-
cio do evangelho.
“É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi impu-
tado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos 
de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justifi-
caria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: 
Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os 
da fé são abençoados com o crente Abraão” (Gálatas 3:6-9).
“... para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em 
Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito 
prometido. Irmãos, falo como homem. Ainda que uma alian-
ça seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a 
revoga ou lhe acrescenta alguma coisa. Ora, as promessas 
foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos 
descendentes, como se falando de muitos, porém como de 
um só: E ao teu descendente, que é Cristo” (Gálatas 3:14-16).
Areia do mar versus Estrelas do céu
Deus deu duas figuras a Abraão do tamanho e da exten-
são dos seus descendentes:
• Areia do mar – descendência terrena – Israel
• Estrelas do céu – descendência espiritual – todas as 
nações em Cristo – Igreja
Gênesis 17:7 - 
“Estabelecerei a minha 
aliança entre mim e ti 
e a tua descendência 
no decurso das suas 
gerações, aliança 
perpétua, para ser 
o teu Deus e da tua 
descendência.”
Gênesis 12:3 – 
“Abençoarei os que 
te abençoarem e 
amaldiçoarei os que te 
amaldiçoarem; em ti 
serão benditas todas as 
famílias da terra.”
Gênesis 22:18 – “... nela 
serão benditas todas as 
nações da terra, porquanto 
obedeceste à minha voz.”
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aliança de sangue
Abraão, Isaque e Jacó – Manutenção e confirmação da 
aliança (ver Gênesis 26:3 e Gênesis 28:13).
MOISÉS
Já comentamos como essa aliança foi suplantada pela 
Nova Aliança, mas na Lei foi dada à semente terrena de 
Abraão, para guiá-los a Cristo, mas também manteve o povo e 
a identidade por séculos (ver Gálatas 3:24).
Passados aproximadamente três meses da saída do Egi-
to, Deus falou ao Seu povo por meio de Moisés, ao sopé do 
monte Sinai, para, basicamente, renovar e relembrar os ter-
mos do concerto com Abraão, Isaque e Jacó:
• A terra de Canaã seria deles.
• Deus seria o único Deus de Israel; o povo assumiria 
o compromisso de guardar suas leis e mandamentos.
• Seriam castigados em caso de desobediência (Ler 
Êxodo 6:3-8; 19:4-6; 23:20-25).
Uma promessa que deve ser guardada no coração: “Ago-
ra, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a mi-
nha aliança, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos 
os povos...vós me sereis reino sacerdotal e nação santa” (Êxodo 
19:5-6). O pacto foi fechado quando o povo declarou: “Tudo 
o que o Senhor falou, faremos” (Êxodo 24:3). Deus requer de 
nós o firme propósito de acatarmos os termos da Sua alian-
ça. As leis que deveriam ser obedecidas eram compostas da 
lei moral (aqui incluídos os Dez Mandamentos), a lei civil, a 
lei cerimonial.
“Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Po-
deroso; mas pelo meu nome, O Senhor, não lhes fui co-
nhecido. Também estabeleci a minha aliança com eles, 
para dar-lhes a terra de Canaã, a terra em que habitaram 
como peregrinos. Ainda ouvi os gemidos dos filhos de Is-
rael, os quais os egípcios escravizam, e me lembrei da 
minha aliança. Portanto, dize aos filhos de Israel: eu sou 
o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e 
vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço 
estendido e com grandes manifestações de julgamento. 
Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis 
Gênesis 26:3 – “Habita 
nela, e serei contigo e te 
abençoarei; porque a ti e 
a tua descendência darei 
todas estas terras e con-
firmarei o juramento que 
fiz a Abraão, teu pai.”
Gênesis 28:13 – “Perto 
dele estava o Senhor e lhe 
disse: Eu sou o Senhor, 
Deus de Abraão, teu 
pai, e Deus de Isaque. A 
terra em que agora estás 
deitado, eu ta darei, a ti e 
à tua descendência.”
Gálatas 3:24 – “De ma-
neira que a lei nos serviu 
de aio para nos conduzir 
a Cristo, a fim de que 
fôssemos justificados
por fé.”
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que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo 
das cargas do Egito. E vos levarei à terra a qual jurei dar 
a Abraão, a Isaque e a Jacó; e vo-ladarei como possessão. 
Eu sou o Senhor” (Êxodo 6:3-8).
“Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre 
asas de águia e vos cheguei a mim. Agora, pois, se dili-
gentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha 
aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre 
todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis 
reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras 
que falarás aos filhos de Israel” (Êxodo 19:4-6).
“Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para que te guar-
de pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado. 
Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não te rebeles 
contra ele, porque não perdoará a vossa transgressão; pois 
nele está o meu nome. Mas, se diligentemente lhe ouvires 
a voz e fizeres tudo o que eu disser, então, serei inimigo dos 
teus inimigos e adversário dos teus adversários. Porque o 
meu Anjo irá adiante de ti e te levará aos amorreus, aos 
heteus, aos ferezeus, aos cananeus, aos heveus e aos jebu-
seus; e eu os destruirei. Não adorarás os seus deuses, nem 
lhes darás culto, nem farás conforme as suas obras; antes, 
os destruirás totalmente e despedaçarás de todo as suas 
colunas. Servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o 
vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso meio as enfer-
midades” (Êxodo 23:20-25).
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e 
guardardes a minha aliança, então, sereis a minha pro-
priedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a 
terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação 
santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Is-
rael” (Êxodo 19:5-6).
Ler também Êxodo 24.
Moisés, o Mediador
A figura do mediador (apontando para Cristo) é eviden-
ciada nessa aliança mais do que em qualquer outra: “Qual, 
pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das trans-
gressões, até que viesse o descendente a quem se fez a pro-
messa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um 
mediador” (Gálatas 3:19).
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aliança de sangue
Mediador (mesites) – Alguém que fica entre dois, seja a 
fim de estabelecer ou restaurar a paz e amizade, ou para fir-
mar um pacto, ou para ratificar um acordo; um mediador de 
comunicação, arbitrador – Referência Strong.
Qualquer sacrifício necessita um sacrificador, alguém 
que é o mediador celebrante da cerimônia de ratificação da 
aliança. A Aliança da Lei, como já dissemos, estabeleceu uma 
forma certa de adorar, um sistema de adoração e sacrifícios 
fundamentados no tabernáculo.
• Tabernáculo – figura de Cristo – Êxodo 25
A Aliança Mosaica estabeleceu uma forma ritual de ado-
ração e relacionamento com Deus que até então não exis-
tia, havia apenas os sacrifícios de sangue voluntários. Esses 
sacrifícios são consolidados para os mais variados motivos 
na Lei Mosaica – em um tópico mais adiante abordaremos 
detalhadamente o aspecto dos sacrifícios.
O mais importante é ver que Deus veio habitar no meio 
do povo com o tabernáculo e a arca da aliança. Jesus “taberna-
culou” quando se fez carne e habitou entre nós (ver João 1:14).
(Para um maior detalhamento deste tópico, consultar a apostila 
da matéria “Vida de Louvor”.)
PALESTINA (VER DEUTERONÔMIO 29:1)
“Ainda que os teus desterrados estejam para a extremidade 
dos céus, desde aí te ajuntará o Senhor, teu Deus, e te toma-
rá de lá. O Senhor, teu Deus, te introduzirá na terra que teus 
pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplica-
rá mais do que a teus pais. O Senhor, teu Deus, circuncidará 
o teu coração e o coração de tua descendência, para ama-
res o Senhor, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua 
alma, para que vivas. O Senhor, teu Deus, porá todas estas 
maldições sobre os teus inimigos e sobre os teus aborrece-
dores, que te perseguiram. De novo, pois, darás ouvidos à 
voz do Senhor; cumprirás todos os seus mandamentos que 
hoje te ordeno. O Senhor, teu Deus, te dará abundância em 
toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto 
dos teus animais e no fruto da tua terra e te beneficiará; 
porquanto o Senhor tornará a exultar em ti, para te fazer 
bem, como exultou em teus pais; se deres ouvidos à voz 
do Senhor, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os 
João 1:14 – “E o Verbo 
se fez carne e habitou 
entre nós, cheio de graça 
e de verdade, e vimos a 
sua glória, glória como 
do unigênito do Pai.”
Deuteronômio 29:1 – 
“São estas as palavras 
da aliança que o Senhor 
ordenou a Moisés fizesse 
com os filhos de Israel na 
terra de Moabe, além da 
aliança que fizera com 
eles em Horebe.”
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seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se te converteres 
ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua 
alma” (Deuteronômio 30:4-10).
Nos capítulos finais do livro de Deuteronômio, os filhos de 
Israel — a semente física de Abraão — enfrentam uma crise na-
cional. Estão prestes a passar da liderança comprovada de Moi-
sés para a liderança iniciante de Josué. Estão na entrada da terra 
que lhes foi prometida por Deus, reafirmando, a Israel, claramen-
te, o título de posse da terra prometida. Apesar da infidelidade 
e da descrença manifestadas tão frequentemente na história de 
Israel desde a promessa a Abraão até então, a aliança não foi 
anulada. A terra ainda era deles por promessa. Além disso, a in-
trodução de uma aliança condicional, sob a qual Israel estava 
então vivendo, não podia desprezar nem havia posto de lado a 
promessa original e misericordiosa referente ao propósito de 
Deus. Esse fato é a base do argumento de Paulo ao escrever: 
“Uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio 
quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma 
que venha a desfazer a promessa” (Gálatas 3:17).
Essa aliança é uma confirmação e uma ampliação da alian-
ça original feita com Abraão. A Aliança Palestínica estende as 
características da terra da Aliança Abraâmica. A ampliação, vin-
da após a descrença e a desobediência intencionais na vida da 
nação, apoia a tese de que a promessa original seria cumprida 
a despeito da desobediência posterior dos descendentes.
DAVI
Nesta aliança, a promessa do Reino de reis restaurado 
é estabelecida. Esse Rei dos reis será da linhagem de Davi.
É importante ver que Salomão não cumpriu todas as promes-
sas feitas a Davi, mas Jesus as cumprirá.
“Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o 
Senhor dos Exércitos: Tomei-te da malhada, de detrás das 
ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo, sobre 
Israel. E fui contigo, por onde quer que andaste, eliminei os 
teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só 
os grandes têm na terra. Prepararei lugar para o meu povo, 
para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar e 
não mais seja perturbado, e jamais os filhos da perversi-
dade o aflijam, como dantes, desde o dia em que mandei 
houvesse juízes sobre o meu povo de Israel. Dar-te-ei, po-
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aliança de sangue
rém, descanso de todos os teus inimigos; também o Senhor 
te faz saber que ele, o Senhor, te fará casa. Quando teus 
dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, fa-
rei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá 
de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa 
ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do 
seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se 
vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com 
açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se 
não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de 
diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados 
para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para 
sempre” (2 Samuel 7:8-16).
Leia também: Salmo 89.
A promessa da descendência presente na Aliança Abraâ-
mica é agora posta no centro da Aliança Davídica. As promes-
sas da descendência geral e da linhagem de descendência 
de Davi, com seu reino, sua casa e seu trono, são ampliadas:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o go-
verno está sobre os seus ombros; eo seu nome será: Mara-
vilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe 
da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz 
sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o 
estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde 
agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará 
isto” (Isaías 9:6-7).
NOVA ALIANÇA
A promessa de uma nova aliança foi feita ainda na Velha 
Aliança:
“Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança 
com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a 
aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela 
mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anula-
ram a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, 
diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a 
casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na men-
te, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas 
inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” 
(Jeremias 31:31-33).
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A nova aliança foi selada com o sangue de Jesus, com 
Seu sacrifício voluntário, com Sua morte expiatória (ver 
Mateus 26:28).
A nova aliança é superior à antiga (ver Hebreus 8:6).
E as melhores promessas são:
• Os que se arrependem têm seus pecados totalmente 
perdoados (Hebreus 8:12).
• Um novo coração e uma nova natureza recebem 
aqueles que verdadeiramente amam e obedecem a 
Deus (Ezequiel 11:19-20).
• São recebidos como filhos de Deus (Romanos 8:15-16).
• Têm experiência maior em relação ao Espírito Santo 
(Joel 2:28; Atos 1:5,8).
Como vimos, de aliança em aliança, Deus prosseguiu na 
execução do Seu plano de salvação dos homens, sempre ofe-
recendo novas oportunidades. A primeira manifestação desse 
plano está em Gênesis (ver Gênesis 3:15).
Para isso, “Deus mandou o seu Filho unigênito, para que 
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-
na” (João 3:16). Já não é mais necessário sacrifício de ani-
mais para reparar nossas culpas, como no antigo concerto. 
O sangue do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” 
manifestou-se por um ato único, perfeito e eficaz: o sacrifício 
voluntário de uma pessoa sem pecado — Jesus Cristo — que 
abriu o caminho da reconciliação do pecador com Deus.
• Graça sobre graça.
Como temos visto, em todas as alianças a graça de Deus 
está de alguma forma manifestada. Até mesmo na Lei, vemos 
Deus graciosamente tomando a iniciativa, trazendo e tole-
rando Israel. Mas a graça de Deus atinge o status de abundan-
te na Nova Aliança (ver Tito 2:11).
“Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça 
sobre graça. Porque a lei foi dada por intermédio de Moi-
sés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. 
Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no 
seio do Pai, é quem o revelou” (João 1:16-18).
Mateus 26:28 – Isto é 
o meu sangue, o sangue 
da nova aliança, que é 
derramado por muitos, 
para remissão de 
pecados.
Hebreus 8:6 – “Mas 
agora alcançou ele 
ministério tanto mais 
excelente, quanto é 
mediador de um melhor 
concerto, que está 
confirmado em melhores 
promessas.”
Gênesis 3:15 – “E 
porei inimizade entre 
ti e a mulher, e entre a 
tua descendência e o seu 
descendente; este te ferirá 
a cabeça, e tu lhe ferirás 
o calcanhar.”
Tito 2:11 – “Porquanto 
a graça de Deus se 
manifestou salvadora a 
todos os homens.”
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aliança de sangue
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por 
meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem 
obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual 
estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de 
Deus... Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a 
morte, muito mais os que recebem a abundância da graça 
e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a 
saber, Jesus Cristo” (Romanos 5:1-2, 17).
• Revelação plena e definitiva de Deus.
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas 
maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos 
falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as 
coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o res-
plendor da glória e a expressão exata do seu Ser, susten-
tando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de 
ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da 
Majestade, nas alturas” (Hebreus 1:1-3).
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a 
vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivés-
seis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde ago-
ra o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, 
mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, 
há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? 
Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o 
Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? 
As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; 
mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Cre-
de-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos 
por causa das mesmas obras. Em verdade, em verdade vos 
digo que aquele que crê em mim fará também as obras que 
eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do 
Pai” (João 14:6-12).
• Cumprimento de todas as outras:
 – Filho de Davi, Filho de Abraão (ver Mateus 1:1).
 – Cumprimento da Lei (ver Mateus 5:17).
 – O descendente de mulher (Isaías 7:14).
Mateus 1:1 – “Livro da 
genealogia de Jesus Cris-
to, filho de Davi, filho
de Abraão.”
Mateus 5:17 – “Não 
penseis que vim revogar 
a Lei ou os Profetas; não 
vim para revogar, vim 
para cumprir.”
Isaías 7:14 – “Portanto, 
o Senhor mesmo vos dará 
um sinal: eis que a virgem 
conceberá e dará à luz 
um filho e lhe
chamará Emanuel.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
• Escrita nos corações – Relacionamento no espírito.
A Nova Aliança instaura o novo nascimento e o relacio-
namento no espírito com Deus; uma nova natureza viva é 
concedida ao homem.
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão 
em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo 
Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o 
que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, 
isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança 
de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, 
condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito 
da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a 
carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:1-4).
“Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Se-
nhor, aí há liberdade. E todos nós, com o rosto desvendado, 
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos 
transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, 
como pelo Senhor, o Espírito... Porque Deus, que disse: Das 
trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em 
nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória 
de Deus, na face de Cristo. Temos, porém, este tesouro em 
vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus 
e não de nós” (2 Coríntios 3:17-18; 4.6-7).
• Dispensação plena – Plenitude de Deus.
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas 
maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos 
falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as 
coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o res-
plendor da glória e a expressão exata do seu Ser, susten-
tando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de 
ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da 
Majestade, nas alturas” (Hebreus 1:1-3).
“Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de 
quem toma o nome toda família, tanto no céu como so-
bre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos 
conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu 
Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso 
coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em 
amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, 
qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundi-
83
aliança de sangue
dade e conhecer o amor de Cristo,que excede todo enten-
dimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de 
Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente 
mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme 
o seu poder que opera em nós...” (Efésios 3:14-20).
• Abençoados (ver Efésios 1:3).
• Salvação.
“... como escaparemos nós, se negligenciarmos tão gran-
de salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente 
pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouvi-
ram... Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas 
coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o 
Autor da salvação eterna para todos os que lhe obede-
cem” (Hebreus 2:3, 5.8-9).
• Perdão (ver Atos 10:43).
• Justificação (ver 2 Coríntios 5:21).
• Regeneração (ver 1 Pedro 1:23).
• Garantia:
“... em quem também vós, depois que ouvistes a pala-
vra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo 
nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito 
da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até 
ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória” 
(Efésios 1:13-14).
“Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vos-
so trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu 
nome, pois servistes e ainda servis aos santos. Desejamos, 
porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, 
a mesma diligência para a plena certeza da esperança...” 
(Hebreus 6:10-11).
• Santificação (ver 1 Tessalonicenses 5:23).
• Adoção:
Efésios 1:3 – “Bendito 
o Deus e Pai de nosso Se-
nhor Jesus Cristo, que nos 
tem abençoado com toda 
sorte de bênção espiritual 
nas regiões celestiais
em Cristo...”.
Atos 10:43 – “Dele 
todos os profetas dão 
testemunho de que, por 
meio de seu nome, todo 
aquele que nele crê recebe 
remissão de pecados.”
2 Coríntios 5:21 – 
“Aquele que não conhe-
ceu pecado, ele o fez 
pecado por nós; para 
que, nele, fôssemos feitos 
justiça de Deus.”
1 Pedro 1:23 – “Pois 
fostes regenerados não de 
semente corruptível, mas 
de incorruptível, median-
te a palavra de Deus, a 
qual vive e
é permanente.”
1 Tessalonicenses 5:23 
– “O mesmo Deus da paz 
vos santifique em tudo; e 
o vosso espírito, alma e 
corpo sejam conservados 
íntegros e irrepreensíveis 
na vinda de nosso Senhor 
Jesus Cristo.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são 
filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escra-
vidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas rece-
bestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: 
Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito 
que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos 
também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com 
Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos 
glorificados. Porque para mim tenho por certo que os so-
frimentos do tempo presente não podem ser comparados 
com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa 
da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a 
criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas 
por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a 
própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, 
para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sa-
bemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta 
angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, 
que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos 
em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a reden-
ção do nosso corpo” (Romanos 8:14-23).
• Bênção aos gentios (todas as famílias) (ver João 
1:11-12).
“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na car-
ne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam 
circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, 
estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e 
estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e 
sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que 
antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de 
Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; 
e, tendo derribado a parede da separação que estava no 
meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos manda-
mentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, 
em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconci-
liasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da 
cruz, destruindo por ela a inimizade. E, vindo, evangelizou 
paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que 
estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai 
em um Espírito. Assim, já não sois estrangeiros e peregri-
nos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, 
edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, 
sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual 
todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedica-
João 1:11-12 – “Veio 
para o que era seu, e os 
seus não o receberam. 
Mas, a todos quantos 
o receberam, deu-lhes 
o poder de serem feitos 
filhos de Deus, a saber, 
aos que creem no
seu nome...”
85
aliança de sangue
do ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo 
edificados para habitação de Deus no Espírito...
Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, 
por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito 
da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós 
outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhe-
cer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente; 
pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discer-
nimento do mistério de Cristo, o qual, em outras gerações, 
não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, ago-
ra, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no 
Espírito, a saber, que os gentios são coerdeiros, membros do 
mesmo corpo e coparticipantes da promessa em Cristo Je-
sus por meio do evangelho; do qual fui constituído ministro 
conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segun-
do a força operante do seu poder. A mim, o menor de todos 
os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o 
evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifes-
tar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, 
oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela 
igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, 
agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, 
segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Je-
sus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com 
confiança, mediante a fé nele” (Efésios 2:11-22, 3:1-12).
• Derramamento do Espírito Santo:
“No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e 
exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem 
crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão 
rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito 
que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito 
até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia 
sido ainda glorificado” (João 7:37-39).
“E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausen-
tassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a 
qual, disse ele, de mim ouvistes. Mas recebereis poder, ao descer 
sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto 
em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins 
da terra.
Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos 
no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um 
vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assenta-
86
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
dos. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, 
e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do 
Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o 
Espírito lhes concedia que falassem (...) Da Frígia, da Panfília, do 
Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e roma-
nos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e 
arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as 
grandezas de Deus? (...) Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, 
e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para re-
missão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 
Pois para vós outrosé a promessa, para vossos filhos e para 
todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, 
nosso Deus, chamar” (Atos 1:4,8; 2:1-4, 10-11, 38-39).
• Curados (ver Atos 10:38).
“E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto ho-
mens como mulheres, agregados ao Senhor, a ponto de 
levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre 
leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua 
sombra se projetasse nalguns deles. Afluía também muita 
gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e 
atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados” 
(Atos 5:14-16).
• Libertos (ver Colossenses 1:13-14).
• Garantia da ressurreição:
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com 
respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes 
como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos 
que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, me-
diante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. 
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: 
nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de 
modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o 
Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a 
voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá 
dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 
depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebata-
dos juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro 
do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com 
o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas 
palavras” (1 Tessalonicenses 4:13-18).
Atos 10:38 – “... como 
Deus ungiu a Jesus de 
Nazaré com o Espírito 
Santo e com poder, o qual 
andou por toda parte, 
fazendo o bem e curando 
a todos os oprimidos do 
diabo, porque Deus era 
com ele.”
Colossenses 1:13-14 
– “Ele nos libertou do 
império das trevas e nos 
transportou para o reino 
do Filho do seu amor, no 
qual temos a redenção, a 
remissão dos pecados.”
87
aliança de sangue
“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre 
os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não 
há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de 
mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não res-
suscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos 
tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asse-
verado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele 
não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. 
Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não 
ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e 
ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os 
que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança 
em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais in-
felizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou 
dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. 
Visto que a morte veio por um homem, também por um 
homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, 
em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivifi-
cados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: 
Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua 
vinda” (1 Coríntios 15:12-23).
• Vida eterna (ver João 3:16).
Leia também: Apocalipse 21.
SANGUE, SACRIFÍCIO E MORTE
Quando meditamos em todas essas passagens e verda-
des nos deparamos constantemente com as expressões “san-
gue”, “sacrifício” e “morte”. Existe obviamente uma intrínseca 
relação entre essas práticas na Bíblia e o relacionamento de 
aliança entre Deus e os homens.
Antes de estudarmos mais a fundo algumas passagens 
específicas, faz-se necessário alguns entendimentos gerais:
1. Limitação da revelação. Quando lemos a Bíblia 
hoje, depois de Cristo, do estabelecimento da Nova 
Aliança e da Igreja, temos já séculos de progres-
são na revelação de Deus, que teve seu ápice na 
pessoa de Cristo. Precisamos nos lembrar de que 
os personagens das primeiras alianças não tinham 
esse entendimento.
João 3:16 – “Porque 
Deus amou ao mundo de 
tal maneira que deu o seu 
Filho unigênito, para que 
todo o que nele crê não 
pereça, mas tenha a
vida eterna.”
88
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e 
inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós ou-
tros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião 
ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espí-
rito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão teste-
munho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as 
glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para 
si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, 
agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito 
Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas 
essas que anjos anelam perscrutar” (1 Pedro 1:10-12).
2. Limitação da língua, cultura e época. Seguindo o pri-
meiro argumento temos ainda outra limitação que 
os heróis do Antigo Testamento enfrentavam: a lín-
gua hebraica e também essa cultura não lida bem 
com conceitos abstratos. Alma, espírito e fé são con-
ceitos muito mais compreendidos na língua grega 
e no Novo Testamento. Essas palavras, mesmo que 
usadas por Moisés e outros profetas, carregam sem-
pre em primeiro lugar um sentido concreto, que se 
pode ver ou pegar, como por exemplo: respiração, 
vento e fidelidade.
Dessas duas situações surge a necessidade de se usar 
sombras e figuras tangíveis que simbolizem princípios es-
pirituais e eternos e que conduziriam os homens a agir de 
forma que agradasse a Deus, nas alianças e dispensações 
em que viviam.
Derramamento de Sangue
Dito isso, ao olharmos para as mais variadas formas de 
derramamento de sangue na Bíblia precisamos buscar a aju-
da do Espírito Santo e também lançar mão da revelação ple-
na do Novo Testamento para entendermos os princípios nelas 
escondidos. Vale lembrar que esse é o caminho inverso ao da 
mente de Deus, pois para Ele, Cristo foi imolado e Seu sangue 
derramado antes da fundação do mundo, e para que os homens 
entendessem o que estava se passando no calvário da Judéia, 
Deus foi lançando figuras variadas e limitadas para que quando 
o verdadeiro chegasse, eles entendessem (ver Hebreus 10:1).
Não existe uma só razão para se derramar sangue ou 
realizar um sacrifício na Bíblia. Elas são variadas e podem 
ser para:
Hebreus 10:1 – 
“Ora, visto que a lei 
tem sombra dos bens 
vindouros, não a imagem 
real das coisas, nunca 
jamais pode tornar 
perfeitos os ofertantes, 
com os mesmos 
sacrifícios que, ano após 
ano, perpetuamente,
eles oferecem.”
89
aliança de sangue
• Comunhão
• Gratidão
• Adoração
• Arrependimento de pecado
• Cortar a aliança
Mesmo assim, todas carregam a ideia de expiação (ver 
Levítico 17:11 e Hebreus 9:22).
• Expiação
No dicionário da Língua Portuguesa, a palavra expiação é 
definida como um ritual que apazigua um deus irado.
A palavra usada no Antigo Testamento é a palavra “ka-
phar”, que a Concordância Strong traz como sendo: cobrir, pu-
rificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume. 
Dá ideia de cobrir o pecado e a vergonha. No Novo Testamen-
to, a palavra “hilasterion” tem o mesmo sentido.
Nas mais variadas culturas antigas e modernas os sa-
crifícios sangrentos assumiram a forma de fazer com que o 
ofertante seja aceito pela divindade, mas nosso foco não é 
estudar antropologia, mas entender quando isso começou a 
ser usado na Palavra de Deus.
Vestimenta de peles
Como vimos, foi na aliança adâmica que o sistema sacri-
ficial começou: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, per-
cebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram 
cintas para si... Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, por-
que estava nu, tive medo, e me escondi... Fez o Senhor Deus ves-
timenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gênesis 
3:7, 10, 21).
Vemos claramente Deus “cobrindo” a vergonha causada 
pelo pecado após prometer que o descendente de mulher os 
livraria (redimiria) daquela condição. Um animal é morto para 
que sua pele cubra a vergonha e dessa formao homem possa 
se aproximar de Deus. Essa atitude foi repetida por Abel, Noé 
e Abraão.
Apesar de ser uma revelação limitada, o animal fala de 
dois princípios:
Levítico 17:11 – “Por-
que a vida da carne está 
no sangue. Eu vo-lo tenho 
dado sobre o altar, para 
fazer expiação pela vossa 
alma, porquanto é o san-
gue que fará expiação em 
virtude da vida.”
Hebreus 9:22 – “Com 
efeito, quase todas as 
coisas, segundo a lei, se 
purificam com sangue; 
e, sem derramamento de 
sangue, não há remissão.”
90
RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
1. Um substituto que não se opõe – Cristo não se opôs, 
mas como ovelha muda foi entregue aos seus tos-
quiadores.
2. Não tem nenhum pecado – Cristo nunca pecou, era 
puro e por isso capaz de nos justificar.
“Carne Com A Sua Vida”
Dentro da aliança Noética, é ampliada a revelação do 
sangue e do sacrifício. Posteriormente amplificada pela Lei, é 
nessa aliança que nasce a proibição de comer o sangue com 
o entendimento de que o sangue é a vida do corpo.
“Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não 
comereis. Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue 
da vossa vida; de todo animal o requererei, como também 
da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um 
requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue 
do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus 
fez o homem segundo a sua imagem” (Gênesis 9:4-6).
Sobre essa passagem apresentamos duas importantes 
observações.
1. Comer animais vivos e matar um homem.
A palavra traduzida por vida nessa palavra é a pala-
vra “nephesh”, muitas vezes traduzida por alma no 
Antigo Testamento, mas fala mais sobre o corpo es-
tar vivo, respirando. Os antigos israelitas pensavam 
que o sangue era o princípio vital (a vida invisível) 
dos animais e dos seres humanos. Portanto, a proibi-
ção de comer carne sem sangrar era uma forma de 
afirmar que a vida pertence exclusivamente a Deus, 
o doador de toda vida.
2. O elemento que mantém a vida é (naquele nível de 
revelação) o sangue. Desse ponto em diante, “derra-
mar sangue” ou “pelo sangue” vai significar especi-
ficamente matar ou imolar alguém ou um animal, 
derramar a vida.
91
aliança de sangue
Vemos costumeiramente dois elementos concretos do 
Antigo Testamento assumindo a função do espírito humano 
no Novo Testamento, são eles:
• Fôlego (ver Gênesis 6:17; Gênesis 7:15 e Isaías 42:5)
• Sangue
“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho 
dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, 
porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da 
vida. Portanto, tenho dito aos filhos de Israel: nenhuma 
alma de entre vós comerá sangue, nem o estrangeiro que 
peregrina entre vós o comerá. Qualquer homem dos filhos 
de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós 
que caçar animal ou ave que se come derramará o seu 
sangue e o cobrirá com pó. Portanto, a vida de toda carne 
é o seu sangue; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: 
não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida 
de toda carne é o seu sangue; qualquer que o comer será 
eliminado” (Levítico 17:11, 14).
Mas o Novo Testamento diz: “Porque, assim como o corpo 
sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”.
"Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim 
também a fé sem obras é morta" (Tiago 2:26).
Páscoa
Imediatamente antes de sair do Egito o povo de Israel 
celebrou a Páscoa. Essa cerimônia revela que a morte sacri-
ficial nos protege da destruição. Um cordeiro sem defeito foi 
imolado e tostado totalmente e o sangue (a vida da carne) 
foi aspergido sobre a porta da casa e então o devorador não 
pôde entrar naquela casa. Logo após essa cerimônia o povo 
sai liberto do Egito carregando grande riqueza (Êxodo 12). 
Ver Hebreus 11:28.
• Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do 
mundo (ver João 1:29).
• Depois de Sua morte, Sua vida veio a nós (ver Efésios 
2:1-8).
• Fomos libertos do cativeiro do pecado e do diabo 
(ver Colossenses 1:13-14).
Gênesis 6:17 – “Porque 
estou para derramar 
águas em dilúvio sobre a 
terra para consumir toda 
carne em que há fôlego 
de vida debaixo dos céus; 
tudo o que há na
terra perecerá.”
Gênesis 7:15 – “De toda 
carne, em que havia fôlego 
de vida, entraram de dois 
em dois para Noé na arca.”
Isaías 42:5 – “Assim diz 
Deus, o Senhor, que criou 
os céus e os estendeu, 
formou a terra e a tudo 
quanto produz; que dá 
fôlego de vida ao povo 
que nela está e o espírito 
aos que andam nela.”
Hebreus 11:28 – “Pela 
fé, celebrou a Páscoa e o 
derramamento do sangue, 
para que o exterminador 
não tocasse nos primogê-
nitos dos israelitas.”
João 1:29 – “No dia se-
guinte, viu João a Jesus, que 
vinha para ele, e disse: Eis 
o Cordeiro de Deus, que tira 
o pecado do mundo!”
Efésios 2:8 – “Porque 
pela graça sois salvos, me-
diante a fé; e isto não vem 
de vós; é dom de Deus”
Colossenses 1:13-14 
– “Ele nos libertou do 
império das trevas e nos 
transportou para o reino 
do Filho do seu amor, no 
qual temos a redenção, a 
remissão dos pecados.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
• Nele temos uma herança (ver Romanos 8:17).
Lei Cerimonial
Como vimos, a Aliança Abraâmica foi consolidada com o 
sacrifício de alguns animais, mas o pleno uso do sistema de 
sacrifício foi estabelecido por Moisés na Lei. De fato a própria 
aliança foi sancionada com aspersão do sangue sobre cada 
um dos elementos dela (Êxodo 24).
A Lei também instituiu um sistema de culto e sacrifícios.
• Ofertas pacíficas
• Oferta de aroma suave
• Oferta pela culpa
• Oferta pelo pecado
• Sacerdote
A figura do sacerdote é estabelecida neste momento para 
ser o mediador das ofertas. Aqui se estabelece o sacerdócio 
levítico (Êxodo 28 e 29).
“Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram 
contados entre eles, porquanto o Senhor falara a Moisés, 
dizendo: Somente não contarás a tribo de Levi, nem levan-
tarás o censo deles entre os filhos de Israel; mas incumbe 
tu os levitas de cuidarem do tabernáculo do Testemunho, 
e de todos os seus utensílios, e de tudo o que lhe perten-
ce; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; 
eles ministrarão no tabernáculo e acampar-se-ão ao redor 
dele. Quando o tabernáculo partir, os levitas o desarma-
rão; e, quando assentar no arraial, os levitas o armarão; 
o estranho que se aproximar morrerá. Os filhos de Israel 
se acamparão, cada um no seu arraial e cada um junto ao 
seu estandarte, segundo as suas turmas. Mas os levitas se 
acamparão ao redor do tabernáculo do Testemunho, para 
que não haja ira sobre a congregação dos filhos de Israel; 
pelo que os levitas tomarão a si o cuidar do tabernáculo do 
Testemunho” (Números 1:47-53).
“Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os ho-
mens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a fa-
vor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios 
pelos pecados, e é capaz de condoer-se dos ignorantes e 
Romanos 8:17 – “Ora, 
se somos filhos, somos 
também herdeiros, 
herdeiros de Deus e 
coerdeiros com Cristo; 
se com ele sofremos, 
também com ele 
seremos glorificados.”
93
aliança de sangue
dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de 
fraquezas. E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos 
pecados, tanto do povo como de si mesmo. Ninguém, pois, 
toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado 
por Deus, como aconteceu com Arão. Assim, também Cristo 
a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, 
mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu 
hoje te gerei; como em outro lugar também diz: Tu és sa-
cerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” 
(Hebreus 5:1-6).
• Dia da expiação
E é no grande dia da expiação que temos o principal 
evento relacionado aos sacrifícios. Note que os sacrifícios 
não são repetições da aliança, que foi consolidada uma única 
vez, mas o dia a dia de quem guarda a aliança e se reconcilia 
com Deus.
“Disse mais o Senhor a Moisés: Mas, aos dez deste mês sétimo, 
será o Dia da Expiação; tereis santa convocaçãoe afligireis a 
vossa alma; trareis oferta queimada ao Senhor. Nesse mesmo 
dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para 
fazer expiação por vós perante o Senhor, vosso Deus. Porque 
toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do 
seu povo. Quem, nesse dia, fizer alguma obra, a esse eu des-
truirei do meio do seu povo. Nenhuma obra fareis; é estatuto 
perpétuo pelas vossas gerações, em todas as vossas moradas. 
Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa 
alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebra-
reis o vosso sábado” (Levítico 23:26-32).
Mais conhecido hoje como Yon Kippur, o dia da expiação 
era o único dia do ano em que um homem adentrava na pre-
sença de Deus confinada no Santo dos Santos. Mas ele não 
poderia fazer isso de qualquer forma, havia a necessidade de 
quatro animais:
• Um bode expiatório no qual o sacerdote impunha as 
mãos e ele era solto no deserto (ver Hebreus 13:13).
• Um bode para ser queimado em oferta para o peca-
do (ver Hebreus 10:10).
• Um novilho que era ofertado pelos pecados do pró-
prio sacerdote.
Hebreus 13:13 – “Saia-
mos, pois, a ele, fora do 
arraial, levando o
seu vitupério.”
Hebreus 10:10 – “Nessa 
vontade é que temos sido 
santificados, mediante a 
oferta do corpo de Jesus 
Cristo, uma vez
por todas.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
“Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os ho-
mens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a fa-
vor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios 
pelos pecados, e é capaz de condoer-se dos ignorantes e 
dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de 
fraquezas. E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos 
pecados, tanto do povo como de si mesmo. Ninguém, pois, 
toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado 
por Deus, como aconteceu com Arão. Assim, também Cristo 
a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, 
mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu 
hoje te gerei; como em outro lugar também diz: Tu és sa-
cerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 
Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte 
clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar 
da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, 
embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas 
que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor 
da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, tendo 
sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem 
de Melquisedeque” (Hebreus 5:1-10).
• Um cordeiro como oferta de aroma suave (ver 
Efésios 5:2).
Os três animais restantes eram então imolados, seus 
sangues eram derramados e sua carne queimada no altar de 
sacrifício.
“Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Naza-
reno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, 
prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por in-
termédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo 
este entregue pelo determinado desígnio e presciência de 
Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; 
ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da 
morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela. 
Porque a respeito dele diz Davi: Diante de mim via sempre 
o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não 
seja abalado. Por isso, se alegrou o meu coração, e a minha 
língua exultou; além disto, também a minha própria car-
ne repousará em esperança, porque não deixarás a minha 
alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrup-
ção. Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, encher-me-
-ás de alegria na tua presença. Irmãos, seja-me permitido 
Efésios 5:2 – “... e 
andai em amor, como 
também Cristo nos amou 
e se entregou a si mesmo 
por nós, como oferta e 
sacrifício a Deus, em 
aroma suave.”
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aliança de sangue
dizer-vos claramente a respeito do patriarca Davi que ele 
morreu e foi sepultado, e o seu túmulo permanece entre nós 
até hoje. Sendo, pois, profeta e sabendo que Deus lhe havia 
jurado que um dos seus descendentes se assentaria no seu 
trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que 
nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou 
corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós 
somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo 
recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou 
isto que vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas 
ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assen-
ta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos 
por estrado dos teus pés. Esteja absolutamente certa, pois, 
toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificas-
tes, Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:22-36).
Então o sacerdote entrava no santo dos santos com o 
sangue (a vida) desses animais e o aspergia sobre o propi-
ciatório para que a presença do homem fosse aceita diante 
de Deus.
Leia também Hebreus 9 e 10.
Como vimos, Cristo assumiu todas as posições do dia da 
expiação. Ele é o sacerdote de uma nova lei (Espírito e Vida). 
Ele é também representativamente cada um dos animais. Ele 
se fez pecado na cruz, foi imolado quando morreu, foi con-
sumado quando foi ao inferno, entrou no santo dos santos e 
fez a propiciação por nossos pecados e nos mantém aceitos 
por Deus, por continuar sendo homem perfeito diante do pai 
como nosso intercessor (ver Hebreus 2:14; Romanos 3:25; 
Romanos 5:9; Efésios 1:7 e Hebreus 12:24).
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como 
prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedi-
mento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso san-
gue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue 
de Cristo” (1 Pedro 1:18-19).
“Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus 
Cristo; não somente com água, mas também com a água e 
com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque 
o Espírito é a verdade” (1 João 5:6).
Hebreus 2:14 – “Visto, 
pois, que os filhos têm 
participação comum de 
carne e sangue, destes 
também ele, igualmente, 
participou, para que, por 
sua morte, destruísse 
aquele que tem o poder da 
morte, a saber, o diabo.”
Romanos 3:25 – “A quem 
Deus propôs, no seu san-
gue, como propiciação, me-
diante a fé, para manifestar 
a sua justiça, por ter Deus, 
na sua tolerância, deixado 
impunes os pecados ante-
riormente cometidos.”
Romanos 5:9 – “Logo, 
muito mais agora, sendo 
justificados pelo seu 
sangue, seremos por ele 
salvos da ira.”
Efésios 1:7 – “No qual 
temos a redenção, pelo 
seu sangue, a remissão 
dos pecados, segundo a 
riqueza da sua graça.”
Hebreus 12:24 – “... e 
a Jesus, o Mediador da 
nova aliança, e ao sangue 
da aspersão que fala coi-
sas superiores ao que fala 
o próprio Abel.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
Sacrifícios da Nova Aliança
Como temos visto, Cristo cumpriu todos os sacrifícios de 
sangue, de forma que hoje nosso relacionamento com Ele é 
baseado no Espírito.
• Adoração é no espírito
“Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis 
que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Je-
sus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste 
monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não 
conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação 
vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os ver-
dadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; 
porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é 
espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito 
e em verdade” (João 4:20-24).
• Controle do corpo, culto racional (Romanos 12:1)
• Vida no espírito
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e 
pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste 
mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito 
que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais 
também todos nós andamos outrora, segundo as inclina-
ções da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pen-
samentos; e éramos, por natureza, filhosda ira, como tam-
bém os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por 
causa do grande amor com que nos amou” (Efésios 2:1-4).
• Selados no espírito (ver Efésios 1:13)
• Unidos com Deus no espírito (1 Coríntios 6:17)
Ceia
A ceia é a celebração da Nova Aliança, além de um me-
morial, como já vimos. Nela celebramos a morte de Cristo e 
anunciamos Sua segunda vinda.
Ao participarmos do pão e do vinho somos apresentados 
à carne de Cristo sendo moída por nós e ao Seu sangue der-
ramado que representa Sua vida indo até o inferno para nos 
Romanos 12:1 – “Rogo-
vos, pois, irmãos, pelas 
misericórdias de Deus, 
que apresenteis o vosso 
corpo por sacrifício vivo, 
santo e agradável a Deus, 
que é o vosso
culto racional.”
Efésios 1:13 – “Em 
quem também vós, depois 
que ouvistes a palavra 
da verdade, o evangelho 
da vossa salvação, tendo 
nele também crido, fostes 
selados com o Santo 
Espírito da promessa.”
1 Coríntios 6:17 – 
“Mas aquele que se une 
ao Senhor é um espírito 
com ele.”
97
aliança de sangue
resgatar. Além disso, essa vida sela uma nova e eterna Aliança 
que não está baseada em nossa obediência, mas na Dele.
Comprometemo-nos, portanto, a seguir Suas pegadas e a 
zelarmos uns pelos outros como corpo Dele que somos (ver 
1 Coríntios 11:23-24).
1 Coríntios 11:23-24 
– “Porque eu recebi do 
Senhor o que também vos 
entreguei: que o Senhor 
Jesus, na noite em que 
foi traído, tomou o pão; 
e, tendo dado graças, o 
partiu e disse: Isto é o 
meu corpo, que é dado 
por vós; fazei isto em 
memória de mim.”
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RHEMABRASIL - MÓdulO 1a
PERGUNTAS
1. Quais são as três bases para se fazer uma aliança?
2. Defina aliança.
3. Quais são as oito alianças entre Deus e o homem?
4. Qual elemento dá sentido à aliança?
5. Por que jurar em aliança?
6. Quais são os termos básicos das alianças entre Deus 
e o homem?
7. Liste alguns memoriais.
8. Onde deve ser registrada a Nova Aliança?
9. O que é uma dispensação?
10. Quais são as sete dispensações?
11. Diferencie Aliança da Lei de Aliança da Graça.
12. Discorra sobre o objetivo de cada aliança.
13. Por que a Aliança Edênica não tem necessidade de 
derramamento de sangue?
14. Qual era o objetivo dos sacrifícios na Velha Aliança?
15. Defina expiação.

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