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enlace perceberá o erro e provavelmente, descartará o quadro defeituoso e o enviará novamente. A divisão do fluxo de bits em quadros é necessário para que, o receptor encontre o início de novos quadros usando pouca largura de banda. Para isso, existem quatro métodos, que são: • contagem de caracteres: utiliza um campo no cabeçalho para especificar o numero de bytes no quadro. Através desta contagem, a camada de enlace sabe quantos bytes serão transmitidos e quando terminará a transmissão do quadro. Esse algoritmo pode ter a sua contagem adulterada se houver erros de transmissão, a figura 18 (a), possui quatro quadros com os tamanhos 5, 5, 8 e 8 respectivamente, estes tamanhos referem-se a quantidade de bytes de cada quadro, incluindo o byte com o tamanho do quadro, ou seja, um quadro de tamanho 5 possui 1 byte que informa o tamanho e mais 4 bytes de dados, a figura 18 (b), mostra que, no quadro 2 houve um erro e o tamanho do bit foi alterado de 5 para 7, em virtude deste erro, o destino perderá a sincronização e não será capaz de localizar o próximo quadro. Quando acontece erros como esse, mesmo que o detector de erro mostre para o destino que o quadro está defeituoso, o destino ainda não saberá onde começa e termina o próximo quadro, e pedir que a origem retransmitir o quadro não é viável, pois o destino não sabe a quantidade de caracteres que deverão ser ignorados para chegar o início da retransmissão. Por esta razão, este método de contagem não é muito usado. • bytes de flag com inserção de bytes: este método insere bytes especiais no começo e término de cada quadro, esses bytes especiais são chamados de byte de flag, e foi criado para tentar resolver o problema do método de contagem de caracteres. Normalmente, o mesmo byte de flag é usado como delimitador de início e fim, onde dois bytes de flag consecutivos indicam o fim de um quadro e o início do próximo, assim, se o receptor perder a sincronização, ele pode procurar por dois bytes de flag para encontrar o final do quadro e o início do próximo quadro. Porém, ainda pode ocorrer de o byte de flag ocorrer nos próprios dados, interferindo o enquadramento. Para resolver este problema, quando o byte de flag ocorre nos próprios dados, é necessário que o transmissor insira um caractere de escape especial (ESC) antes de cada byte de flag acidental. A camada de Enlace da extremidade receptora remove o byte ESC antes de entregar os dados a camada de rede. Esta técnica é chamada de Inserção de Bytes (byte stuffing) e a figura 19 mostra alguns exemplos desta técnica. a) b) Figura 18: Fluxo de caracteres. a) Sem erros. b) Com erros