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Governança de TI Aula 1: Fundamentos de Governança de TI Vladimir Ferraz de Abreu Objetivos Trazer para os alunos aspectos fundamentais de Governança de TI, continuando com uma visão geral acerca de dois de seus modelos mais difundidos no mercado: a ITIL® V3 2011 e o CobiTTM 5. A disciplina está dividida em 4 aulas, com o seguinte conteúdo: • Fundamentos de Governança de TI. • ITIL®: Estratégia e Desenho do Serviço. • ITIL®: Transição, Operação e Melhoria Continuada do Serviço. • CobiT®: Visão Geral do Modelo. 1. Introdução à Governança de TI Fatores Motivadores Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Governança De modo geral, pode-se conceituar a governança como processos para obtenção e tratamento de informações para tomada de decisão e identificação de responsabilidade, para atingir objetivos estratégicos do negócio. Fonte: Torres, 2012. Conceito de Governança de TI Consiste em um ferramental para a especificação dos direitos de decisão e responsabilidade, visando encorajar comportamentos desejáveis no uso da TI. Fonte: Weill & Ross, 2004. Governança de TI é o sistema pelo qual o uso atual e futuro da TI são dirigidos e controlados. Significa avaliar e direcionar o uso da TI para dar suporte à organização e monitorar seu uso para realizar planos. Inclui a estratégia e as políticas de uso da TI dentro da organização. Fonte: ABNT, 2009 (ISO/IEC 38500). Conceito de Governança Governança ≠ Gerenciamento Governança: assegura que as necessidades, condições e opções das partes interessadas sejam avaliadas para determinar objetivos corporativos balanceados e acordados a serem atingidos, estabelecendo prioridades, tomando decisões e monitorando o desempenho e a conformidade em relação à direção e aos objetivos acordados. Gerenciamento: planeja, constrói, executa e monitora atividades de forma alinhada com a direção estabelecida pelo grupo de Governança, visando ao atingimento dos objetivos corporativos. Adaptado de: Isaca, 2012a (Cobit 5). Responsabilidade: Corpo Diretivo da Empresa Gerência Executiva, sob a liderança do CEO da Empresa Objetivos da Governança de TI TI com posicionamento mais claro e consistente frente às demais áreas de negócio. Iniciativas de TI alinhadas e priorizadas de acordo com a estratégia do negócio. Alinhamento da arquitetura, infraestrutura e aplicações de TI. Implantação e melhoria dos processos operacionais e de gestão de TI. Estrutura de processos viabilizando a gestão de riscos e de compliance. Regras claras para as responsabilidades sobre decisões e ações no âmbito da TI na organização. Minimização da exposição do negócio aos riscos de TI. Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Ciclo da Governança de TI Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Decisão, Compromisso, Priorização e Alocação de Recursos Estrutura, Processos, Operações e Gestão Gestão do Valor e do Desempenho Alinhamento Estratégico e Compliance O Ciclo da Governança de TI Componentes da Governança de TI ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E COMPLIANCE DECISÃO, COMPROMISSO, PRIORIZAÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS ESTRUTURA, PROCESSOS, OPERAÇÃO E GESTÃO GESTÃO DO VALOR E DO DESEMPENHO Alinhamento estratégico Princípios de TI Necessidades de aplicações Arquitetura de TI Infraestrutura de TI Objetivos de desempenho Capacidade Sourcing Segurança da informação Competências Processos e organização Plano de TI Mecanismos de decisão Portfolio de TI Projetos Relacionamento com usuários Relacionamento com fornecedores Gestão do desempenho da TI DOMÍNIOS E COMPONENTES DA GOVERNANÇA DE TI Gestão do valor da TI Serviços Inovações Critérios de priorização Gestão da demanda Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Final do primeiro tema. 2. Governança Corporativa e Recomendações de Compliance Conceito de Governança Corporativa Consiste no sistema pelo qual as sociedades são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle interno. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade. Fonte: IBGC, 2009. Princípios da Governança Corporativa Adaptado de: IBGC, 2009. Transparência Equidade Prestação de Contas Responsabilidade Corporativa Controles Internos Controle interno é um processo efetuado pelo conselho de administração, executivos ou qualquer outro funcionário de uma organização, com a finalidade de possibilitar o máximo de garantia nas seguintes categorias de objetivos: Eficiência e eficácia das operações: salvaguarda de seus ativos e prevenção e detecção de fraudes e erros. Confiabilidade das demonstrações financeiras: exatidão, integridade e confiabilidade dos registros financeiros e contábeis. Conformidade com as leis e regulamentos vigentes: aderência às normas administrativas, às políticas da empresa e à legislação à qual está subordinada. Fonte: Coso, 1992 apud Fernandes & Abreu, 2014. Governança Corporativa X Governança de TI Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Comitês Corporativos (Direitos Decisórios) Sistema de Controle Interno (Auditorias) Sistema de Gestão de Riscos GOVERNANÇA DE TI Governança Corporativa Decisões sobre Políticas e Investimentos em TI Auditorias em Controles de TI Monitoramento dos Riscos de TI Projetos de TI Serviços de TI Controles de TI Processos de TI Exemplos de Marcos de Regulação Lei Sarbanes-Oxley (SOX) Protege os investidores do mercado de capitais norte-americano contra fraudes contábeis e financeiras das companhias abertas. Foco no controle interno sobre relatórios financeiros. Eficiência e eficácia das operações: salvaguarda de seus ativos e prevenção e detecção de fraudes e erros. Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Acordo da Basileia II Estipula requisitos de capital mínimo para instituições financeiras, em função dos seus riscos de crédito e operacionais. Risco de crédito: Perda econômica pela incapacidade do tomador de crédito de honrar suas obrigações. Risco operacional: Perdas financeiras resultantes de processos internos inadequados ou falhos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Resolução 3380 BCB Instituições autorizadas pelo Banco Central devem implementar sua própria estrutura de gerenciamento de riscos. Requisitos de Qualidade da Informação (SOX) O conteúdo da informação deve ser apropriado. A informação deve estar disponível no momento em que for necessária. A informação é atual ou, pelo menos, a última disponível. Os dados e as informações estão corretos. A informação é acessível aos usuários interessados. Há um sistema de controle interno sobre relatórios financeiros que garante todos os demais itens anteriores. Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Impactos dos Marcos de Regulação na Governança de TI Questões regulatórias no Plano de TI. Implantação de novas aplicações e de funcionalidades de controle nas aplicações legadas. Criação, ajuste e melhoria de processos de TI para mitigar riscos. Mudanças na estrutura organizacional de TI. Novos indicadores de desempenho. Monitoração constante dos riscos de TI. Planos de continuidade de negócio e de TI. Gerenciamento de riscos dos fornecedores de serviços. Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Final do segundo tema. 3. Um Modelo Proposto para Governança de TI Por que um modelo? Modelos são representações simplificadas da realidade. Modelos permitem visualização. Modelos podem ser comparados entre si. Modelos podem servir como referência. Modelos podem guiar métodos de planejamento, execução, controle e aprendizado. Modelos podem servir como ponto de partida para ações de melhoria contínua. Modelostrazem em seu DNA a experiência prática aplicada a muitos estudos de caso. Visão do Modelo de Governança de TI Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Alinhamento Estratégico Entrega do Valor Comunicação Gestão da Mudança Organizacional Gestão do Desempenho Avaliação Independente Gerenciamento de Recursos v E st ra té g ia d o N eg ó ci o E st ra té g ia d e T I P la n o d e T I – N eg ó ci o s Priorização Mecanismos de Decisão Projetos Serviços Inovação Alinhamento Decisão Priorização Estrutura, Processos, Operações e Gestão Clientes/ Usuários Fornecedores Orçamento Investimentos R es u lt ad o s d e T I R es u lt ad o s p ar a o N eg ó ci o C o m u n ic aç ão e R ep o rt e d e R es u lt ad o s Gestão do Valor e do Desempenho da TI Riscos e Compliance D ire tr iz es D ire tr iz es O p er aç õ es d e S er vi ço s P la n o d e T I – In te rn o s Portfolio de TI Alinhamento Estratégico de TI Processo de transformar a estratégia do negócio em estratégias e ações de TI que garantam que os objetivos de negócio sejam apoiados. Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Estratégia do Negócio Estratégia de TI Alinhamento Estático Alinhamento Dinâmico Plano Estratégico do Negócio Fatores Críticos de Sucesso Ações da Empresa Planos Táticos Funcionais Balanced Scorecard de TI O Plano de TI Análise do Portfolio de TI Atual Análise Estratégica da Organização Entendimento da Dinâmica do Negócio Análise e Definição das Necessidades do Negócio Definição da Estratégia de Serviços Análise e Definição da Arquitetura de TI Definição da Estratégia de Sourcing Definição da Arquitetura de Processos de TI e Organização Definição da Estratégia de Segurança da Informação Definição do Orçamento Consolidação do Portfolio Preliminar de TI Priorização dos Investimentos Portfolio Aprovado Plano de TI - Negócios Plano de TI - Internos Definição de objetivos e metas de TI Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Balanced Scorecard de TI Fonte: Kaplan, 2001 apud Fernandes & Abreu, 2014. Gerenciar as unidades de custo de TI Maximizar o retorno para os acionistas Maximizar a criação de valor para as unidades de negócio Demonstrar custos competitivos Entregar serviços com qualidade Fazer as coisas certas no tempo certo Atender às estratégias das unidades de negócio Otimizar os processos internos de TI Gerenciar a qualidade dos serviços Realizar economias de escala Padronizar plataformas e arquiteturas Melhorar a produtividade da unidade de negócio Propor e entregar soluções capacitadoras Fornecer suporte efetivo aos usuários Entender aplicações de tecnologias emergentes Entregar no prazo Entender as estratégias das unidades de negócio Atrair e reter pessoal com habilidades chaves Foco no desenvolvimento de carreira Promover cultura de inovação Sustentar habilidades em tecnologias capacitadoras CONTRIBUIÇÃO CORPORATIVA CLIENTE PROCESSOS INTERNOS POTENCIAL Competência Credibilidade Contribuição Excelência Operacional Aliança com a Unidade de Negócio Liderança em Soluções Mecanismos de Decisão Decisões relativas a: Princípios de TI. Arquitetura de TI. Estratégia de infraestrutura de TI. Necessidades de aplicações. Investimento e priorização. Adaptado de: Weill & Ross, 2004 apud Fernandes & Abreu, 2014. Padrões (Arquétipos) Quem decide? Monarquia do negócio Executivos seniores de negócio Monarquia de TI Profissionais de TI Feudal Cada área da empresa, isoladamente Federal Matriz, holding, board, unidades de negócio, juntos Duopólio de TI Acordos entre executivos de TI e grupos de negócio Anarquia Indivíduos e pequenos grupos, localmente A Entrega de Valor – Gerenciar… Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Projetos Serviços Inovação Clientes/ Usuários Fornecedores Orçamento Investimentos O p e ra ç õ e s d e S e rv iç o s Portfolio de TI Agrupamento de objetos de interesse como programas de investimentos, serviços de TI, projetos de TI ou outros serviços e recursos, gerenciados e monitorados para otimizar o valor para o negócio. Mudanças. Escopo. Uso de recursos. ROI. Desempenho. Impacto nas demandas. A Entrega de Valor – Gerenciar… Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Projetos Serviços Inovação Clientes/ Usuários Fornecedores Orçamento Investimentos O p e ra ç õ e s d e S e rv iç o s Portfolio de TI Projetos de várias naturezas. Serviços a usuários e clientes. Compliance. Níveis de serviço. Processos. Conhecimento. Competências. Divisão do trabalho. Projetos com características diferentes. Mais duradouros. Algumas vezes são de P&D. A Entrega de Valor – Gerenciar… Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Projetos Serviços Inovação Clientes/ Usuários Fornecedores Orçamento Investimentos O p e ra ç õ e s d e S e rv iç o s Portfolio de TI Como solicitar. Quem solicita. Priorização. Canais de comunicação. Responsabilidades. Regras claras. Catálogo de serviços de negócio. Central de serviços. Modelos de sourcing. OLAs e Contratos de Apoio. Processos de contratação (RFI, RFP). Desempenho. Processos e padrões. Planos de transição. Final do terceiro tema. Gerenciamento de Recursos Assegura que: Recursos necessários para projetos, serviços e inovações estejam presentes. As necessidades do negócio atendidas por projetos, serviços e inovações estejam presentes no portfólio de TI. Supervisiona a avalia investimentos e o uso/aplicação dos recursos. Recursos de TI: Sistemas Aplicativos. Informação. Infraestrutura. Pessoas. Recursos Financeiros. Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Gerenciamento de Recursos Projetos Serviços Inovação Clientes/ Usuários Fornecedores Orçamento Investimentos O p e ra ç õ e s d e S e rv iç o s Portfolio de TI Gestão do Desempenho Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Resultados para o negócio, que representam o impacto dos resultados da TI em termos de agregação de valor para o negócio. Resultados da TI que compreendem medições e indicadores para: execução e gerenciamento de processos e serviços de TI, gerenciamento de níveis de serviços, gerenciamento da estratégia, de projetos e do portfólio de TI. Direcionadores Gestão do Desempenho Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Definir objetivos de desempenho Criar indicadores Monitorar indicadores Tomar decisões Realizar ações de melhoria Exemplo de Dashboard Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Comunicação: O que comunicar, quando e para quem? Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. Para os Executivos de Negócio: ROI. Níveis de serviço. Benefícios dos projetos e serviços. Produtividade da TI. Situação de incidentes críticos. Situação de projetos prioritários. Para o Comitê de Governança: Níveis de serviço. Satisfação de clientes e usuários. Alinhamento estratégico. Monitoração dos projetos e serviços. Indicadores do portfólio de TI. Valor da TI para o negócio. Compliance. Para os Gestores de TI: Níveis de serviço. Incidentes e problemas. Gestão da estratégia. Recursos humanos. Fornecedores. Produtividade e custos. Qualidade e inovação. Para o CIO: Todos os temas. Gestão da Mudança Organizacional Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Comunicação Visão Motivação Competência Recursos Plano de Ação EFEITO Mudança Consistente Desconfiança Visão Motivação Competência Recursos Plano de Ação Comunicação Motivação Competência Recursos Plano de Ação Confusão Comunicação Visão Competência Recursos Plano de Ação Mudança Lenta Comunicação Visão Motivação Recursos Plano de Ação Ansiedade Comunicação Visão Motivação Competência Plano de Ação Frustração Comunicação Visão MotivaçãoCompetência Recursos Indecisão Avaliação Independente Conformidade com: Leis e regulamentos relevantes. Políticas, padrões e procedimentos operacionais. Práticas geralmente aceitas. Um efetivo e eficiente desempenho de TI. Fonte: ITGI, 2007 apud Fernandes & Abreu, 2014. Adaptado de: ITGI, 2007. Escopo: Tudo o que está no sistema de controle interno da organização Riscos e Compliance Gestão de Riscos: Alinhar Riscos de TI x Riscos da Organização. Estabelecer contexto do risco. Identificar eventos. Avaliar risco. Responder ao risco. Manter e aprimorar o plano de ação para riscos. Adaptado de: Fernandes & Abreu, 2014. * Associação Brasileira de Bancos Internacionais Gestão de Compliance: Compliance: “Dever de cumprir, estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos impostos às atividades da instituição”. (ABBI,* 2009). Monitorar os riscos de não atendê-los. Testar controles. Comunicar resultados por meio de indicadores e relatórios de desempenho. Modelos de Melhores Práticas ALINHAMENTO ESTRATÉGICO E COMPLIANCE DECISÃO, COMPROMISSO, PRIORIZAÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS ESTRUTURA, PROCESSOS, OPERAÇÃO E GESTÃO GESTÃO DO VALOR E DO DESEMPENHO Alinhamento estratégico Princípios de TI Necessidades de aplicações Arquitetura de TI Infraestrutura de TI Objetivos de desempenho Capacidade Sourcing Segurança da informação Competências Processos e organização Plano de TI Mecanismos de decisão Portfolio de TI Projetos Relacionamento com usuários Relacionamento com fornecedores Gestão do desempenho da TI Gestão do valor da TI Serviços Inovações Critérios de priorização Gestão da demanda COBIT Gestão de Portfolio - PMI COBIT ISO/IEC 27000 ITIL USMBOK BABOK BPM CBOK TOGAF eSCM SFIA BSC COBIT ITIL USMBOK Seis Sigma PMBOK PRINCE2 ITIL USMBOK eSCM CMMI SCRUM MPS.br CobiT BPM CBOK BABOK ISO/IEC 20000 ISO/IEC 27000 Seis Sigma SAS70 ISO DMBOK Fonte: Fernandes & Abreu, 2014. Final do quarto tema. 100% Vamos Pensar! Como está a maturidade da sua organização em relação à Governança de TI? Sua organização está conduzindo iniciativas de Governança de TI? Se estiver, de que forma você está contribuindo ou poderia contribuir? Se não estiver, como você venderia a ideia de iniciar um programa de Governança de TI? Encerramento da Aula 1 Você estudou alguns dos principais fundamentos da Governança de TI, aplicados a um modelo proposto para implementá-la em uma organização. Na próxima aula você terá uma visão da ITIL®, um modelo de referência para Gerenciamento de Serviços de TI, focando nas etapas iniciais do ciclo de vida de serviços. Referências Bibliográficas [ABBI 2009] ABBI. Função de Compliance. Associação Brasileira de Bancos Internacionais, 2009. [ABNT 2009] ABNT. NBR ISO/IEC 38500:2009: Governança Corporativa de Tecnologia da Informação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2009. [COSO 1992] COSO. Internal Control – Integrated Framework. The Comission of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission, 1992. [Fernandes & Abreu 2014] FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a Governança de TI: da Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços. 4ª. Edição. Brasport, 2014. [IBGC 2009] IBGC. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 4ª. Edição, 1ª. Reimpressão. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, 2009. [ISACA 2012a]. ISACA. CobiT 5. A Business Framework for the Governance and Management of Enterprise IT. Rolling Meadows, 2012. [ITGI 2007] ITGI. CobiT® 4.1. IT Governance Institute, Rolling Meadows, 2007. [Kaplan & Norton 2001] KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. The Strategy Focused Organization – How Balanced Scorecard Companies Thrive in the New Business Environment. Harvard Business School Press, 2001. [Torres 2012] TORRES, Renato Cristiano. Governança em T.I. ITIL e COBI, p. 1-82, 2012. Disponível em: www.anhanguera.edu.br/cead. [Weill & Ross 2004] WEILL, Peter; ROSS, Jeanne. IT Governance – How Top Performers Manage IT Decision Rights for Superior Results, Harvard Business School Press, 2004. http://www.anhanguera.edu.br/cead Governança de TI Aula 2: Visão Geral da ITIL® 1ª parte Vladimir Ferraz de Abreu Tema 1: Alguns Conceitos de Gerenciamento de Serviços de TI Serviço Meio de entregar valor aos clientes, facilitando o atingimento dos resultados que os clientes desejam, tirando deles a propriedade dos custos e riscos específicos. Conjuntos de funções relacionadas fornecidas por sistemas de TI que suportam uma ou mais áreas de negócio. Podem ser compostos por vários itens (hardware, software, componentes de comunicação etc.). São percebidos como entidades coerentes e independentes (fim a fim). Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Valor de um Serviço Tem capacidade suficiente? Suficientemente disponível? Restrições ao desempenho minimizadas ou removidas? Suporta o desempenho necessário? Valor Criado E E OU Garantido (Serve para o uso) Útil (Serve para o objetivo de negócio) Continuidade satisfatória? Tem segurança suficiente? Resultados Preferências Percepções Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Gerenciamento de Serviços de TI É o gerenciamento de todos os processos que cooperam entre si para assegurar a qualidade dos serviços de TI ativos, de acordo com os níveis de serviço acordados com o cliente. Foca o uso eficiente, eficaz e com custo justificado de: Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Objetivos e Motivações Objetivos: Foco no cliente. Atendimento das metas de custo e desempenho (SLAs). Redução do Custo Total de Propriedade. Resposta rápida às mudanças do negócio. Motivações: Melhor qualidade de serviço. Visão mais clara da capacidade atual da TI. Maior flexibilidade para o negócio. Maior satisfação do cliente. Maior flexibilidade e adaptabilidade dos serviços. Equipe mais motivada, pelo maior entendimento da sua capacidade e gerenciamento das expectativas. Maior margem de lucro devido à receptibilidade dos serviços. 2. Visão Geral da ITIL® O que é a ITIL® ? Sigla para “Information Technology Infrastructure Library”. Conjunto de boas práticas para Gerenciamento de Serviços de TI. Promove um entendimento comum e uma abordagem de qualidade. Visa efetividade e eficiência dos negócios e da utilização dos serviços e sistemas de informação. Não é uma metodologia! Surgiu nos anos 1980, na Agência Central de Computadores e Telecomunicações do governo do Reino Unido, e nos anos 1990 já era um padrão de fato para o Gerenciamento de Serviços. A Versão 2 tornou a ITIL altamente conhecida no mercado de TI. Com a Versão 3 (2007 e 2011), o enfoque na gestão e na integração com o negócio a coloca em destaque entre os frameworks do mercado. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Clientes e Usuários Usuário: aquele que solicita e utiliza os serviços. Cliente: aquele que contrata os serviços. Ger. Segurança Service Support Service Delivery Central de Serviços Ger. Incidentes Ger. Problemas Ger. Mudanças Ger. Configura -ção Ger. Liberações Ger. Capacidade Ger. Disponibi- lidade Ger. Níveis de Serviço Ger. Continuidade dos Serviços Ger. Financeiro Usuários Clientes Ger. Eventos Adaptado de: OGC, 2000a. ITIL® V3 – O Ciclo de Vida do Serviço Fonte: Fernandes; Abreu, 2014. Melhoria de Serviço Continuada M el ho ri a de S er vi ço C on tin u ad a M elhoria de S erviço C ontinu ada Transição de Serviço D e s e n h o d e S e rv iç o O p e ra ç ã o d e S e rv iç o Estratégia de Serviço ITIL® V3 – O Ciclo de Vida do Serviço Melhoria de Serviço Continuada M el ho ri a de S er vi ço C on tin u ad a M elhoria de S erviço C ontinu ada Transição de Serviço D e s e n h o d e Se rv iç o O p e ra ç ã o d e S e rv iç o Estratégia de Serviço Fonte: Fernandes; Abreu, 2014. Tema 2: A Estratégia de Serviço 3. A Fase de Estratégia de Serviço Questões da Estratégia de Serviço Quais serviços oferecer e para quem? Como se diferenciar dos competidores? Como criar o conceito de valor de serviço, de forma efetiva para todas as partes interessadas? Como gerenciar os aspectos financeiros dos serviços? Como definir e melhorar a qualidade dos serviços? Como alocar recursos de forma eficiente através de um portfólio de serviços? Adaptado de: Fernandes; Abreu, 2014. Questões da Estratégia de Serviço Focar no futuro ou no presente? Como buscar vantagens competitivas? Investir na eficiência operacional ou melhorar as funcionalidades dos serviços? Buscar valor logo após o lançamento ou durante a operação contínua? Como fazer da TI e de seus serviços ativos estratégicos? Adaptado de: Fernandes; Abreu, 2014. Sistema Fechado Serviço Ex.: Monitoração de Ativos, Solução de Incidentes de Segurança. Provedor de Serviço Ativos de Serviço (capacitações e recursos) Cliente Ativos do Cliente (capacitações e recursos) + potencial do serviço + potencial de desempenho + Demanda - capacidade ociosa - riscos + custos Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Passos para Definir um Serviço Definir o mercado e identificar os clientes. Compreender os clientes. Quantificar os resultados desejados. Classificar e visualizar o serviço. Compreender as oportunidades (espaços de mercado). Definir os serviços. Criar modelos para os serviços. Definir unidades e pacotes para os serviços. Adaptado de: Fernandes; Abreu, 2014. Exemplos de Pacotes de Serviços Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Disponibilidade • 24x7x365 • Alta disponibilidade • Notebooks • Suporte a tablets e smartphones • Wireless 3G • Mobilidade em território nacional • 24x7x365 • Alta disponibilidade • Notebooks • Suporte a tablets e smartphones • Wireless 3G • Acesso via VPN • Mobilidade global • 9x5 (Dias da Semana) • Disponibilidade padrão • PCs Desktop • Telefones Desktop • Wireless padrão • Locação Fixa Capacidade • Mailbox grande • Banda larga com prioridade Mailbox extragrande Banda larga com altíssima prioridade Mailbox básica Banda larga básica Serviço de impressão massiva Continuidade • Backup e suporte nível 2 • Suporte em viagens nacionais Backup e recuperação Nível 3 Suporte para viagens globais Backup e recuperação nível 1 Suporte on-site Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Os Processos da Estratégia de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Gerenciamento Financeiro Gerenciamento do Portfólio de Serviços Gerenciamento da Demanda Gerenciamento do Relacionamento com o Negócio Gerenciamento Estratégico para Serviços de TI Definição e acompanhamento da estratégia. Estabelecimento dos serviços de forma adequada. Análise do ecossistema onde o provedor de serviços está inserido. Gestão de oportunidades e riscos. Desdobramento da estratégia em planos táticos e operacionais. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Os Processos da Estratégia de Serviço Gerenciamento Financeiro Gerenciamento do Portfólio de Serviços Gerenciamento da Demanda Valor do Serviço = Nível de Serviço + Ativos do Cliente + Resultados Esperados. Portfólio de Serviços X Mercado. Planejamento confiável. Contabilização. Análise de Impacto no Negócio. Cobrar? Como? ROI. Gerenciamento do Relacionamento com o Negócio Gerenciamento Estratégico para Serviços de TI Os Processos da Estratégia de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Gerenciamento Financeiro Gerenciamento do Portfólio de Serviços Gerenciamento da Demanda Gerenciamento do Relacionamento com o Negócio Gerenciamento Estratégico para Serviços de TI Visão dos serviços do ponto de vista do negócio. Quais os diferenciais? Quais os serviços do negócio atendidos pelos serviços de TI? Pontos fortes e fracos. Alocação de recursos. Onde investir? Quando parar de investir? Os Processos da Estratégia de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Gerenciamento Financeiro Gerenciamento do Portfólio de Serviços Gerenciamento da Demanda Gerenciamento do Relacionamento com o Negócio Gerenciamento Estratégico para Serviços de TI Demanda X Capacidade. Padrões de Atividades de Negócio. Perfis de Usuários. Pacotes de Serviços. Os Processos da Estratégia de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011a. Gerenciamento Financeiro Gerenciamento do Portfólio de Serviços Gerenciamento da Demanda Gerenciamento do Relacionamento com o Negócio Gerenciamento Estratégico para Serviços de TI Alinhamento Provedor X Clientes. Satisfação dos clientes. Requisitos para serviços novos e modificados. Fatores que podem influenciar o relacionamento. Tema 3: O Desenho de Serviço – Parte I 4. A Fase de Desenho de Serviço Interdependências de um Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Novo Serviço ou Serviço Modificado como uma Solução Completa Requisitos do Negócio Alto grau de aderência Portfólio de Serviços Arquiteturas Tecnológicas e Sistemas de Gestão Processos de TI, Papéis e Responsabilidades Métricas e Métodos de Medição Ferramentas de Gerenciamento Suporte Análise de impacto Operação Consistente Operação, manutenção, suporte e integração Suporte Estágios de um Serviço no Portfólio Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Estratégia / Transição de Serviço Operação de Serviço Transição de Serviço Desenho de ServiçoRequisitos Solicitado Definido Requisitos de Nível de Serviço Criados Analisado Priorizado Aprovado Autorizado Formalizado Planejado Desenhado Criado ou Adquirido Desenvolvido Componentes desenvolvidos ou customizados Construído Serviço pronto para teste Testado Serviço validado Liberado Operação autorizada Operacional Em operação contínua Descontinuado Retirado da operação P R O J E T O Restrições que Devem Ser Consideradas Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Limitações dos recursos, incluindo cronogramas Valores e ética Limitações tecnológicas Conformidade com regulações e padrões Outras restrições Patentes, marcas registradas, direitos autorais Capacidade Capacitações e habilidades Custos unitários Compromissos atuais Serviço Aceitável Requisitos de utilidade e garantia Serviço Desejado Os Processos do Desenho de Serviço Catálogo de Serviços Nível de Serviço Capacidade Disponibilidade Continuidade do Serviço de TI Segurança da Informação Fornecedores Coordenação do Desenho Gerenciamento do Catálogo de Serviços Catálogo de Serviços: Uma base de dados ou documento estruturado com informações sobre todos os serviços de TI ativos. Única parte do Portfólio de Serviços visível para os clientes. Serve como apoio à venda e à entrega dos serviços de TI. Processo de Negócio 1 Processo de Negócio 2 Processo de Negócio N... Serviço A Serviço B Serviço C Serviço D Serviço E Serviços de Apoio Hardware Software Aplicações Dados Visão dos Clientes sobre os Serviços Catálogo de Serviços de Negócio Visão da TI sobre os Serviços e seus relacionamentos Catálogo de Serviços Técnico Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Gerenciamento do Catálogo de Serviços Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Conteúdo Típico de um Catálogo de Serviços: Definição do serviço (descrição, tipo etc.). Processos e áreas de negócio atendidas. Responsáveis pelo serviço (internos e do cliente). Horários de disponibilidade. Acordos de nível de serviço. Matriz de escalonamento (interna e com o cliente). Itens de configuração e componentes que suportam o serviço. Relatórios do serviço. Serviços de suporte (OLAs e Contratos de Apoio relacionados). Relacionamentocom outros processos/serviços. O Catálogo de Serviços deve estar sob controle do processo de Gerenciamento de Mudanças. Para cada serviço. Gerenciamento de Nível de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Nível de Serviço: conjunto de metas atribuída a um serviço. Acordo de Nível de Serviço (SLA): acordo documentado entre um provedor de serviço e os seus clientes, que define as metas- chave de um ou mais serviços e as responsabilidades de ambas as partes. Acordo de Nível Operacional (OLA): acordo documentado entre um provedor de serviço e uma área interna da empresa, que o apoia na entrega dos serviços. Contrato de Apoio (CA): o mesmo que OLA, mas firmado com um fornecedor externo. Gerenciamento de Nível de Serviço Adaptado de: OGC, 2000b; The Cabinet, Office 2011b. Atenção para os Requisitos de Nível de Serviço! Cuidado ao definir OLAs e Contratos de Apoio: Devem estar vinculados aos SLAs. Os Acordos de Nível de Serviço devem estar sob controle do processo de Gerenciamento de Mudanças. P la n e ja m e n to Im p le m e n ta ç ã o Estabelecimento do Processo Implementação dos SLAs C a ta lo g a ç ã o d o s S e rv iç o s E s b o ç o N e g o c ia ç ã o R e v is ã o O L A s e U C s C o n c o rd â n c ia e F e c h a m e n to Processo Contínuo M o n it o ra ç ã o R e p o rt e A n á li s e C rí ti c a Revisões Periódicas R e v is a r S L A s , O L A s e U C s R e v is a r o P ro c e s s o d e S L M Gerenciamento de Nível de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Conteúdo Típico de um Acordo de Nível de Serviço (orientado a serviço): Descrição do serviço. Escopo (o que está dentro/fora). Janelas/níveis de disponibilidade. Confiabilidade (tolerância a falhas). Como contatar o suporte. Matriz de escalonamento. Desempenho esperado. Relacionamento com processos de Gerenciamento de Mudanças e Continuidade e com a política de segurança da informação. Matriz de responsabilidades. Detalhes de cobrança (se aplicável). Eventuais penalidades/bonificações. Etc. Para cada serviço. Gerenciamento da Capacidade Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. A capacidade da TI deve ser justificável em seu custo. Deve estar compatível com as necessidades atuais e futuras do negócio (demanda), em tempo hábil. Demanda X Capacidade Excesso de capacidade Custo sem valor Capacidade insuficiente Impacto no crescimento e na Qualidade do Serviço Gerenciamento da Capacidade Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Negócio Serviços Componentes de TI Plano de Capacidade: Serviços, recursos e a tecnologia existentes. Níveis atuais de capacidade para cada serviço, em termos do uso de recursos. Prováveis cenários de negócio para o futuro. Previsão futura para os serviços, em termos do uso dos recursos. Sugestões para melhoria dos processos e serviços. Previsão de custos, considerando as previsões feitas para os serviços e recursos. Avaliação de riscos e impactos em outros serviços. Atividades do Processo: Monitoração da utilização dos recursos. Ajuste e otimização (tuning). Gerenciamento e controle de thresholds. Pesquisa de novas tecnologias. Modelagem. Dimensionamento de aplicativos. Tema 4: O Desenho de Serviço – Parte II Gerenciamento da Disponibilidade Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Objetivo: assegurar que a disponibilidade real de todos os serviços atinja ou exceda as necessidades atuais e futuras do negócio, conforme acordado, com efetividade de custo. Deve ser gerado um Plano de Disponibilidade para a infraestrutura da organização, para atender as Funções Vitais do Negócio, em termos de: Disponibilidade Confiabilidade Sustentabilidade Resiliência Habilidade de realizar o serviço acordado sempre que necessário. Habilidade de realizar o serviço acordado sem interrupções. Habilidade de restaurar as condições normais de trabalho após uma falha. Habilidade de resistir a falhas sem ser interrompido. E quanto aos fornecedores? O Ciclo de Vida Expandido do Incidente Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Incidente Detecção Diagnóstico Reparo Recuperação Restauração Incidente Tempo de Detecção Tempo de Reparo TMEF (Tempo Médio Entre Falhas) / Tempo de “uptime” / Tempo em Serviço / MTBF Tempo de Recuperação Tempo de Resposta TMEIS (Tempo Médio Entre Incidentes do Sistema) / MTBSI TMPR (Tempo Médio Para Reparo) / Tempo de “downtime” / Fora de Serviço / MTTR Gerenciamento da Disponibilidade Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Atividades Reativas: Monitorar, medir, analisar e reportar a disponibilidade dos componentes e serviços. Analisar todos os eventos e incidentes que causam indisponibilidades. Ciclo de vida expandido do incidente: Detecção, Diagnóstico, Reparo, Recuperação, Restauração. Análise de Falhas no Serviço. Atividades Proativas: Funções Vitais do Negócio. Desenhar o serviço com foco na disponibilidade. Desenvolver ou adquirir produtos e componentes. Desenho de alta disponibilidade. Soluções especiais com redundância total. Análise de Falhas. Análise e Gerenciamento de Riscos: Ativos x Ameaças x Vulnerabilidades = Contramedidas. Manutenções planejadas e preventivas. Documentação das paradas programadas dos serviços. Revisão e melhoria contínua. Gerenciamento da Continuidade dos Serviços de TI Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Objetivos: Apoiar o Gerenciamento da Continuidade do Negócio. Garantir que os recursos e serviços necessários de TI possam ser recuperados dentro dos prazos requeridos e acordados. Opções de Recuperação Ações de contorno manuais Acordos recíprocos (instalações similares em outras organizações) Recuperação gradual (dias ou semanas) Recuperação intermediária (máx. 72h) Recuperação imediata Recuperação rápida (máx. 24h) Criticidade para o negócio, Custo ($) Gerenciamento da Continuidade dos Serviços de TI Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Educação, conscientização e treinamento Revisão e auditoria Teste Gerenciamento de mudanças Iniciação Requisitos e Estratégia Implementação Operação Contínua Ciclo de Vida Criação de planos de continuidade dos serviços de TI Criação de planos e procedimentos de recuperação Planejamento organizacional Estratégia de testes Análise de Impacto no Negócio (BIA) Avaliação de riscos Estratégia de Continuidade dos Serviços de TI Definição de políticas Definição do escopo Iniciação de um projeto Estratégia de Continuidade do Negócio Planos de Continuidade do Negócio Gerenciamento da Continuidade do Negócio Invocação Gerenciamento da Continuidade dos Serviços de TI Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Plano de Continuidade de Serviços de TI: Estratégia de recuperação. Relação de riscos cobertos pelo plano. Quem pode invocar o plano. Interfaces e dependências com outros planos, sistemas, itens de infraestrutura, áreas, empresas. Diretrizes genéricas para as pessoas. Listas de contatos. Equipe de recuperação. Checklist para a equipe de recuperação. Procedimento de recuperação. Diretrizes para teste. Alternativas para o caso de falhas na recuperação. Gerenciamento da Segurança da Informação Fonte: The Cabinet Office, 2011b. Objetivos: Garantir a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade das informações relacionadas aos serviços. Atender a requisitos externos e internos de segurança. Na prática: garantir a segurança da informação frente a eventos desconhecidos ou inesperados ou de acessos não autorizados. Confidencialidade: Proteção contra a violação de dados confidenciais por acessos não autorizados. Integridade: Garantia da precisão, completeza e atualização da informação. Disponibilidade: Garantia de que a informação está disponível durante as janelas de tempo acordadas. Gerenciamentoda Segurança da Informação Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. Conteúdo Típico de uma Política de Segurança da Informação: Utilização de ativos de TI. Controle de acesso. Controle de senhas. Utilização de e-mail. Utilização da internet. Combate a vírus e arquivos maliciosos. Classificação da informação. Acesso remoto. Acesso de fornecedores e parceiros a serviços, informações e componentes de TI. Descarte de ativos. Controles de Segurança: Prevenção/redução de ameaças. Direcionamento/repressão a incidentes de segurança. Correção/recuperação de danos causados. Gerenciamento da Segurança da Informação Adaptado de: The Cabinet Office, 2011b. SLAs, OLAs, Contratos de Apoio Políticas Documentadas Planejar Criar conscientização Classificação e registro Segurança do pessoal Segurança física Direitos de acesso Procedimentos (incidentes) Implementar Auditorias Autoavaliações Incidentes de segurança Avaliar Aprender Melhorar Planejar Implementar Manter Organizar Estruturar Responsabilidades Controlar Fonte: The Cabinet Office, 2011b. Gerenciamento de Fornecedores O processo envolve: Implementação de uma política para fornecedores e parceiros. Manutenção de um banco de dados de fornecedores e contratos. Categorização e avaliação de riscos para fornecedores e contratos. Avaliação e seleção de fornecedores. Elaboração, negociação e fechamento de contratos. Revisão, renovação e rescisão de contratos. Gerenciamento do desempenho dos fornecedores (Contratos de Apoio). Participação nos planos de melhoria de serviços dos fornecedores. Manutenção de contratos, termos e condições padrões. Gerenciamento da resolução de disputas contratuais. Gerenciamento de fornecedores subcontratados. Qual o primeiro passo que sua organização toma quando decide prestar um novo serviço de TI aos clientes? Quais aspectos estão sendo considerados pela sua organização quando este novo serviço é desenhado e especificado? De que forma você pode contribuir para a melhoria desses processos dentro de sua organização? Vamos Pensar! Encerramento da Aula 2 Você estudou alguns dos principais aspectos das duas primeiras fases do ciclo de vida de serviços da ITIL® V3 (Estratégia e Desenho de Serviço). Na próxima aula você terá uma visão das três fases restantes (Transição, Operação e Melhoria Continuada de Serviços, complementando a visão geral dos princípios e processos preconizados pela ITIL ® V3. Referências Bibliográficas • ABNT NBR ISO/IEC 20000:2011: Tecnologia da Informação – Gerenciamento de Serviços – Parte 1: Especificação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2011. • FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a Governança de TI: da Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços. 4ª edição. Brasport, 2014. • OGC. ITIL® Service Support. Office for Government Commerce, The Stationery Office, 2000a. • OGC. ITIL® Service Delivery. Office for Government Commerce, The Stationery Office, 2000b. • THE CABINET Office. ITIL® Service Strategy (2011 Edition). The Cabinet Office, 2011a. • THE CABINET Office. ITIL ® Service Design (2011 Edition). The Cabinet Office, 2011b. Governança em T.I. Aula 3: Visão Geral da ITIL® 2ª. parte Vladimir Ferraz de Abreu Tema 1 - A Fase de Transição de Serviço (Parte 1) ITIL® V3 – O Ciclo de Vida do Serviço Fonte: Fernandes; Abreu, 2014. Melhoria de Serviço Continuada M el ho ri a de S er vi ço C on tin u ad a M elhoria de S erviço C ontinu ada Transição de Serviço D e s e n h o d e S e rv iç o O p e ra ç ã o d e S e rv iç o Estratégia de Serviço 1. A Fase de Transição de Serviço Entradas e Saídas da Transição Estratégia do Serviço Transição do Serviço Desenho do Serviço Portfólio de Serviços; Políticas; Estratégias; Restrições; Arquiteturas; Requisitos para Transição. Pacote aprovado da liberação do serviço e pacotes de distribuição associados; Pacote de serviço atualizado; Portfólio e catálogo de serviços atualizados; Portfólio de Contratos atualizado; Documentação do serviço novo ou modificado. Essa fase tem características de um projeto. (podem ser utilizadas práticas de modelos como PMBOK, Prince2 etc.) Definição e estrutura do serviço; Modelos de desenho; Especificação do serviço e das interfaces; Desenho da liberação; Plano de distribuição; Critérios de aceitação; Requisições de mudança. Visão Geral da Transição de Serviço Transição do Serviço Gerenciamento da Liberação e da Distribuição Estratégia do Serviço Planejar e preparar liberação Teste e pilotos de serviço Desenho do Serviço Melhoria Contínua do Serviço Operação do Serviço Montar e testar Planejar e preparar para distribuição Transferir, distribuir, retirar de circulação Revisar e encerrar a transição do serviço Suporte no início da vida do serviço Planejamento e Suporte à Transição do Serviço Supervisionar o gerenciamento da mudança organizacional e dos stakeholders Avaliação de uma Mudança ou Serviço Validação e Teste do Serviço Gerenciamento do Conhecimento Gerenciamento dos Ativos de Serviço e da Configuração Gerenciamento de Mudanças Requisições de Mudança Pontos de Captura de Baselines Pontos de Avaliação do Desenho do Serviço Fonte: Fernandes; Abreu, 2014. Os Processos da Transição de Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Planejamento e Suporte à Transição Liberação e Distribuição Mudanças Ativos de Serviço e Configuração Validação e Teste do Serviço Avaliação Conhecimento Planejamento e Suporte à Transição Planejamento Incorporar os requisitos de desenho e de operação nos planos de transição. Planejar a capacidade e os recursos adequados para criar um pacote de liberação. Criar um plano de transição integrado com os planos de empacotamento, liberação e teste. Suporte Garantir a integridade dos ativos do cliente e do serviço durante e após a transição. Gerenciar a transição do serviço, em termos de progresso, mudanças, problemas, riscos e desvios do plano, prevendo ações de contingência. Manter comunicação estruturada com o cliente, os usuários e demais partes interessadas. Monitorar e melhorar continuamente o desempenho do processo de transição. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Gerenciamento de Mudanças Mudança: • A adição, modificação ou remoção autorizada de um serviço ou componente de serviço e de sua documentação associada. Escopo do Gerenciamento de Mudanças: • Ativos e itens de configuração controlados ao longo do ciclo de vida dos serviços. Mudança <> Requisição de Serviços: • Mudanças-padrão podem ser solicitadas por meio de Requisições de serviço. Registro (RdM) Filtragem Autorização Fechamento Planejamento/ Programação Avaliação Comitê Revisão avaliação de eficácia Coordenação da Implementação (inclui integração e teste) Gerenciamento de Liberações e Implantações (Execução da Mudança) Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Gerenciamento da Liberação e da Distribuição G e re n c ia m e n to d e M u d a n ç a s (C o o rd e n a ç ã o d a M u d a n ç a ) Planejamento Preparação para integração, teste e implantação Integração e Teste Testes e Pilotos de Serviço Plano e Preparação para Implantação Execução de transferências, implantações e remoções Verificação da Implantação Operação Assistida Revisão e Fechamento Liberação: Conjunto de mudanças implantadas no ambiente de produção. Gerenciamento de Liberações: Processo que visa integrar, testar e implantar uma liberação no ambiente de produção, de forma a colocar em operação um serviço novo ou modificado desenhado e implementado anteriormente, protegendo a integridade dos serviços existentes. Liberação <> Mudança: As mudanças são a base para as liberações. Toda mudança necessariamente é implantada por meio de uma liberação. A liberação implementa efetivamente uma mudança. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Gerenciamento de Ativos de Serviço e da Configuração • Ativo de Serviço: Item que contribui para a entrega dos serviços. • Item de Configuração (IC): Qualquer componente que precisa ser gerenciado no contexto da entrega de um serviço. Exemplos: hardware, software, serviços, documentação formal. • Gerenciamento da Configuração: Processo responsável por manter íntegras as informações sobre os itens de configuração e os seus relacionamentos. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Itens de Configuração X Ativos ? Hosts (sistemas finais –bordas da rede): Roteadores; Switches; Firewalls; Hubs; Access Points; Modems; Servidores; Estações de Trabalho / Notebooks; Telefones digitais; PDAs; Periféricos compartilhados; Links de comunicação; Sistemas de Informação; Documentação; Informação; Software (aplicativos e componentes); Etc. Ativos de Serviços Itens de Configuração (ICs) = Representados com seus relacionamentos entre si, e também com as pessoas e demais itens que deles dependem dentro da organização. BDGC(s) Ativos de Serviços (BDGC – Banco de Dados de Gerenciamento da Configuração) Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Gerenciamento de Ativos de Serviço e da Configuração Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Final do primeiro tema. Tema 2 – A Fase de Transição de Serviço (Parte 2) + A Operação de Serviço (Parte 1) Validação e Teste do Serviço Definição dos Requisitos do Cliente/Negócio Definição dos Requisitos do Serviço Desenho da Solução do Serviço Desenho da Liberação do Serviço Desenvolvimento da Solução do Serviço Montagem e Teste dos Componentes do Serviço Validação dos Pacotes de Serviços, Ofertas e Contratos Teste de Aceitação do Serviço Teste de Prontidão Operacional do Serviço Teste do Pacote de Liberação do Serviço Teste de Componentes e de Integração Planos e critérios para testes de liberação Planos e critérios para operação Modelo do Serviço; Planos de Capacidade, Continuidade, Disponibilidade e Recursos; Planos e critérios para Aceitação do Serviço; Requisitos de Nível de Serviço, SLA Preliminar Planos e critérios para Revisão do Serviço; Contrato, Pacote de Serviço, Pacote de Nível de Serviço etc. Exemplo de Modelo V para Testes de Serviços Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Avaliação de Mudança Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. Gerenciamento de Conhecimento Objetivo do Processo: Garantir que a informação correta seja direcionada às pessoas e/ou locais corretos no tempo certo, de forma a permitir tomadas de decisão embasadas. Quem, o que, quando, onde ? Como ? Por quê ? Entendimento Contexto Adaptado de: The Cabinet Office, 2011c. 2. A Fase de Operação de Serviço Objetivos da Operação de Serviço Coordenar e executar as atividades e processos requeridos para entregar e gerenciar serviços dentro dos níveis acordados, para os clientes e usuários do negócio. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Balanceamento de Prioridades • Visão Focada em TI – Risco de não atender os requisitos do negócio. versus • Visão Focada no Negócio – Risco de prometer demais e falhar na entrega. • Estabilidade – Risco de ignorar os requisitos de mudança do negócio. • Tempo de Resposta – Risco de ter custos excessivos relativos à capacidade e ao atendimento às mudanças. • Qualidade do Serviço – Risco de gastar muito procurando níveis altíssimos de entrega, maiores que os estritamente necessários. • Custo do Serviço – Risco de perder a qualidade do serviço devido a cortes severos de custos. • Reatividade – Risco de não conseguir suportar a estratégia do negócio. • Proatividade – Risco de consertar serviços sem necessidade, alta quantidade de mudanças. versus versus versus Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Processos e Funções Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Funções da Operação Grupos de profissionais capacitados. Foco na utilização de processos para viabilizar as capacitações da infraestrutura para atender as necessidades do negócio. Central de Serviços Ponto único de contato. Local, Centralizado ou Virtual. “Follow the Sun”. Tarefas de atendimento, registro, acompanhamento remoto e comunicação com outros processos. Gerenciamento Técnico Mantém em custódia o conhecimento e expertise técnica relacionados ao gerenciamento da infraestrutura de TI. Provê os recursos reais para suportar o ciclo de vida do gerenciamento de serviços. Gerenciamento de Operações de TI Responsável por executar as atividades operacionais do dia a dia da operação. Ex.: gerenciamento de centros de distribuição e frota de veículos (logística), backup e recuperação, programação de jobs etc. Gerenciamento de Aplicações Gerenciamento de requisitos. Desenvolver internamente ou comprar fora? Possui relações com todos os processos de Ger. Serviços TI. Ciclo de vida específico para aplicações. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Final do segundo tema. Tema 3 – A Operação de Serviço (Parte 2) Service Desk Interações e Benefícios do Service Desk ClientesUsuários Notificações sobre os chamados. Escaladas hierárquicas. Recebimento dos relatórios de serviços. Informações gerenciais e métricas. BENEFÍCIOS DE UM SERVICE DESK BEM ESTRUTURADO: Ponto único de contato. Padronização do atendimento. Ponto de integração entre os processos de Gerenciamento de Serviços de TI. Melhoria da comunicação entre a TI e as áreas de negócio. TI demonstra mais profissionalismo – é proprietária dos incidentes e requisições. Auxiliar na identificação de iniciativas de melhoria (treinamento, serviços adicionais etc.). Menor tempo de resolução de incidentes e requisições – uso de procedimentos-padrão. Maior satisfação dos usuários. Maior controle sobre os serviços. Fonte de informações gerenciais e métricas para outros departamentos. Menor tempo e esforço dos usuários para resolver as questões de TI – menor custo dos serviços. Redução da burocracia. Melhoria da qualidade de vida para os usuários e grupos solucionadores. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Registros de incidentes e requisições de serviços. Registros de Requisições de Mudança. Acompanhamento da situação dos chamados. Notificações sobre os chamados. Resolução e fechamento dos chamados. Pesquisa de satisfação. Os Processos de Operação Incidente Evento Exceção Tipo Advertência Informação Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Mudanças Intervenção Humana Resposta Automática Registro Filtro Problema Mudança Alerta Cumprimento de Requisições / Gerenciamento de Acesso Requisição de Serviço Fonte: Fernandes; Abreu, 2014. Gerenciamento de Eventos Objetivo: monitorar todos os eventos que ocorrem através da infraestrutura de TI, visando permitir a operação normal do serviço e detectar e escalar condições de exceção. Eventos são tipicamente criados por um serviço de TI, um item de configuração ou ferramenta de monitoração. Ocorrência Notificação Detecção Filtro Fechamento Análise de significância informativo, advertência, exceção Correlação ICs, outros eventos, categorização, priorização Seleção e Disparo da Ação de Resposta log, autorresposta, intervenção humana, incidente, requisição de mudança, registro de incidente / problema etc. Revisão avaliação de sucesso Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Gerenciamento de Incidentes Incidente: qualquer interrupção não planejada ou redução da qualidade de um serviço de TI. Objetivo do processo: restaurar a operação normal do serviço o mais rápido possível e minimizar o impacto adverso nas operações de negócio, assegurando que os melhores níveis possíveis de qualidade e disponibilidade sejam mantidosconforme acordado. Incidentes maiores (mais graves) devem ter tratamento diferenciado. Identificação Registro Priorização Fechamento Diagnóstico Inicial Escalada Funcional / Hierárquica Investigação e Diagnóstico Resolução e Recuperação Categorização padrão, maior, emergencial etc. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Cumprimento de Requisições Requisições de Serviço: termo genérico usado para vários tipos de demandas que são direcionadas a uma área de TI pelos usuários. Várias dessas demandas são pequenas mudanças de baixo custo e risco que ocorrem com frequência. Exemplos: Troca/reinicialização de senha. Instalação de software em uma estação de trabalho. Relocação física de estações de trabalho. Solicitação de informação. Outras aprovações Aprovação Financeira Execução do Serviço Fechamento Seleção do Serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Gerenciamento de Problemas Problema: causa não identificada de um (ou mais) incidentes. Objetivos do processo: Prevenir a ocorrência de problemas e de incidentes deles resultantes. Eliminar a recorrência de incidentes. Minimizar o impacto de incidentes que não podem ser prevenidos. Base de Dados de Erros Conhecidos: Armazena dados sobre incidentes e problemas previamente resolvidos, para permitir diagnósticos e resoluções mais rápidas. O Gerenciamento de Problemas pode ser reativo ou proativo. Detecção Registro Priorização Fechamento Solução de Contorno Problema para o qual já foi identificada a causa raiz. Erro Conhecido Resolução Definitiva Categorização Investigação e Diagnóstico Técnicas: Ishikawa, Pareto, Brainstorming, Análise cronológica etc. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Gerenciamento de Acesso Objetivos do processo: Garantir o direito de uso de um serviço a usuários autorizados. Impedir o acesso de usuários não autorizados. Representa a execução efetiva do Gerenciamento da Disponibilidade e da Segurança da Informação: gerencia a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dos dados, assim como a sua propriedade intelectual. Verificação de Identidade e Legitimidade Registro e Rastreamento de Acesso Remoção / Restrição de Acesso Conforme a política Concessão de Direitos Monitoração do status da Identidade, Papéis e Grupos Mudanças comuns: promoções, transferências, mudanças de atividades, ações disciplinares, demissão etc. Requisição de Acesso Requisição de serviço Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Atividades Comuns na Operação de Serviço Monitoração e controle. Operações de TI (gerenciamento de console, programação de jobs, backup e recuperação, impressão). Gerenciamento do mainframe. Gerenciamento e suporte a servidores. Gerenciamento de redes. Armazenamento de dados. Administração de banco de dados. Gerenciamento de serviços de diretório. Suporte a desktops. Gerenciamento de middleware. Gerenciamento da internet/web. Gerenciamento de facilidades e data centers etc. Fonte: Fernandes; Abreu, 2014. Monitoração e Controle Monitorar: observar uma situação para detectar mudanças ao longo do tempo. Controlar: gerenciar a utilização de um dispositivo, sistema ou serviço. Conformidade com um padrão ou norma. Condições definidas, entendidas e confirmadas. Ação definida, aprovada e apropriada para tais condições. Tipos de Monitoração: Ativa (polling). Passiva (agentes). Reativa (a partir de um evento/falha). Proativa (detecção de padrões/tendências). Medição contínua (real time). Medição baseada em exceções (utilizada para sistemas menos críticos ou onde a redução de custos é prioritária). Relatórios/Ações posteriores/Auditorias. Controlar Comparar Monitorar Atividade Padrão Adaptado de: The Cabinet Office, 2011d. Final do terceiro tema. Tema 4 – A Melhoria Continuada de Serviço 3. A Fase de Melhoria Continuada de Serviço Objetivos da Melhoria Contínua Você não pode gerenciar o que você não pode controlar. Você não pode controlar o que você não pode medir. Você não pode medir o que você não pode definir. Garantir o alinhamento e a integração às necessidades do negócio, durante todo o ciclo de vida do serviço. Revisar e analisar os resultados dos SLAs. Melhorar a qualidade dos serviços de TI e o desempenho dos processos de gerenciamento. Equilibrar custo efetivo e satisfação do cliente. Aplicar métodos de gerenciamento da qualidade para suportar as atividades de melhoria de serviço continuada. Interação entre as Fases do Ciclo de Vida Adaptado de: The Cabinet Office, 2011e. Princípios de Melhoria Contínua Esse programa deve ter um “dono” e uma definição clara dos papéis e responsabilidades. Adoção do processo de Gerenciamento do Nível de Serviço. Ciclo de Melhoria Contínua. As melhorias devem ser conduzidas por uma equipe que tenha representatividade e autoridade para promovê-las. As fontes de melhorias podem ser: Externas: Regulações, concorrência, requisitos de clientes, benchmarkings etc. Internas: Cultura, capacidade, estrutura organizacional, análise SWOT. Processos: Gerenciamento do Nível de Serviço, Problemas e Conhecimento. Adaptado de: The Cabinet Office, 2011e. Afinal, o que é “melhorar um serviço” ? Qual é a visão? Visão do negócio, missão, metas e objetivos Onde estamos agora? Avaliações da baseline (referência inicial) Onde queremos estar? Alvos mensuráveis Como chegaremos lá? Melhoria do serviço e do processo Conseguimos? Medições/métricas Adaptado de: The Cabinet Office, 2011e. Medição de Serviços Métricas de Componentes Individuais • Disponibilidade. • Desempenho. • Capacidade. • Falhas. • Mudanças. Métricas por Serviço/Cliente • Qualidade do Serviço (QoS). • Pesquisas de Satisfação. • Reclamações. • Funcionalidade do Serviço. Métricas do Processo • Progresso. • Conformidade. • Eficácia. • Eficiência. Scorecard de TI • Financeira: desempenho financeiro. • Clientes: satisfação dos clientes. • Inovação: resposta a mudanças. • Processos: desempenho. Balanced Scorecard Métricas Agregadas de Serviços/ Clientes Dashboards para visualização Adaptado de: The Cabinet Office, 2011e. Relato de Serviços Pontos importantes para a criação de relatórios de serviço: Qual será o público-alvo? Com que finalidade o relatório será usado? Qual deve ser o formato desse relatório? Quem será o responsável pela coleta de informações para o relatório? Quais serão as fontes dos dados dos relatórios? Qual o escopo do relatório (o que estará dentro e fora)? Como o relatório será gerado? Qual será a frequência de geração do relatório? Quais informações serão geradas para o relatório, para serem compartilhadas ou trocadas? Adaptado de: OGC, 2007e. Processo de Melhoria em 7 Passos 1. Identificar: • Visão. • Estratégia. • Metas Táticas. • Metas Operacionais. 2. Definir o que será medido. 3. Obter os dados: • Quem? • Como? • Quando? • Integridade dos dados? 4. Processar os dados: • Frequência? • Formato? • Sistemas? • Acurácia? 5. Analisar os dados: • Relacionamentos? • Tendências? • De acordo com o plano? • Alvos atingidos? • Ação corretiva? 6. Apresentar e utilizar a informação, sumário de avaliação, planos de ação etc. 7. Implementar ação corretiva. Metas Adaptado de: The Cabinet Office, 2011e. Final do quarto tema. 100% Vamos Pensar! Quais aspectos são considerados pela sua organização quando um serviço novo ou modificado é colocado em produção? Como você avalia a qualidade dos serviços de TI prestados pela sua organização, considerando o dia a dia da operação? Como sua organização mede os serviços de TI prestados? De que forma você pode contribuir para a melhoria desses serviços dentro de sua organização? Encerramento da Aula 3 Você estudou alguns dos principais aspectos das três últimas fases do ciclo de vida de serviços da ITIL® V3 (Transição, Operaçãoe Melhoria Continuada de Serviços). Na próxima aula você terá uma visão geral do CobiT® 5, complementando a visão geral dos modelos de referência escolhidos como exemplos para esta disciplina. Referências Bibliográficas • ABNT NBR ISO/IEC 20000-1:2011: Tecnologia da Informação – Gerenciamento de Serviços – Parte 1: Especificação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2011. • FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a Governança de TI: da Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços. 4ª. edição. Brasport, 2014. • OGC. ITIL® - Continual Service Improvement. Office for Government Commerce, The Stationery Office, 2007e. • THE CABINET Office. ITIL® - Service Transition (2011 Edition). The Cabinet Office, 2011c. • THE CABINET Office. ITIL ® - Service Operation (2011 Edition). The Cabinet Office, 2011d. • THE CABINET Office. ITIL® - Continual Service Improvement (2011 Edition). The Cabinet Office, 2011e. Governança de TI Aula 4: Visão Geral do CobiT® Vladimir Ferraz de Abreu Tema1: Introdução ao CobiT® +ESTRUTURA DO COBIT (Parte I) Histórico do CobiT® 1996 COBIT® 1 (focado na auditoria) COBIT® 2 (focado no controle) 1998 COBIT® 3 (focado no gerenciamento) 2000 2005 COBIT® 4 (focado na Governança de TI, maior alinhamento com outros modelos) 2002 Lei Sarbanes-Oxley 2007 COBIT® 4.1 (atualização incremental) 2012 COBIT® 5 (framework de negócio completo para governança e gerenciamento da TI) Propósito do CobiT® Fonte: ISACA, 2012a. Premissas: A informação é um recurso-chave para todas as empresas. A tecnologia tem um papel fundamental durante todo o ciclo de vida da informação. A TI tem se tornado cada vez mais um órgão vital nas empresas, assim como em todos os ambientes sociais, públicos e de negócio. Necessidade de adoção de uma abordagem onde a governança e o gerenciamento atuam juntos. O COBIT®: Auxilia as empresas a atingir seus objetivos de governança e gerenciamento da TI em âmbito corporativo, assim como a otimizar o valor da sua TI, balanceando os riscos versus os benefícios. Habilita a TI a ser gerenciada e governada de forma holística por toda a Empresa (incluindo áreas de negócio, áreas funcionais da TI e partes interessadas internas e externas). Pode ser utilizado por empresas de qualquer natureza, mercado ou tamanho. É genérico o bastante para representar todos os processos normalmente encontrados nas funções de TI. É compreensível para a operação e a camada de gestão. Cria uma ponte entre as equipes operacionais (execução) e a visão executiva (governança). Propósito do CobiT® Fonte: [Fernandes & Abreu 2014] Propósito do CobiT® Fonte: [Fernandes & Abreu 2014] Partes interessadas (dentro e fora da organização): Geradores de valor a partir dos investimentos em TI (Executivos e Alta Direção, tomadores de decisão, fontes de requisitos, usuários de serviços de TI). Gestores de Negócios e de TI (fornecedores de serviços de TI, gestores da organização e de processos de TI, responsáveis pela capacitação, operadores dos serviços). Responsáveis por verificações (profissionais de avaliação/auditoria, envolvidos em controles, gerenciamento de riscos e segurança). Mudanças do CobiT® 4.1 para o CobiT® 5 Fonte: [ISACA 2012a] COBIT® não é mais um acrônimo, mas um nome. Antes, significava “Control Objectives for Information and related Technology”. Objetivos de Controle -> Práticas-Chave. Práticas de Controle -> Atividades. 34 processos -> 37 processos. 5 áreas-foco de governança -> 5 princípios de governança e gerenciamento empresarial da TI. Foco nos “habilitadores da TI”. Processos são apenas um dos habilitadores. 2. A Estrutura do CobiT® Princípios do Modelo (Estrutura do CobiT®) Fonte: [Fernandes & Abreu 2014] Princípio 1 Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Satisfazer as necessidades das partes interessadas: Criação de valor por meio de Objetivos de Governança (balanceados): Realização de benefícios. Otimização de riscos. Otimização do uso dos recursos. 17 metas corporativas. 17 metas relacionadas à TI. Perspectivas do Balanced Scorecard: agrupadores das metas. Habilitadores são importantes para o atingimento das metas corporativas. Sistema de Metas em Cascata Fonte: [Fernandes & Abreu 2014] Metas Corporativas Adaptado de: [ISACA 2012a] Perspectiva BSC Metas Corporativas Financeira 1. Valor dos investimentos do negócio para a parte interessada. 2. Portfólio de produtos e serviços competitivos. 3. Risco do negócio gerenciado (salvaguarda dos ativos). 4. Compliance com leis e regulações externas. 5. Transparência financeira. Clientes 6. Cultura de serviço orientada aos clientes. 7. Continuidade e disponibilidade dos serviços de negócio. 8. Respostas ágeis a um ambiente de negócios dinâmico. 9. Tomada de decisões estratégicas baseadas em informação. 10. Otimização dos custos da entrega dos serviços. Processos Internos 11. Otimização da funcionalidade dos processos de negócio. 12. Otimização dos custos dos processos de negócio. 13. Programas de mudança no negócio gerenciado. 14. Produtividade operacional e da equipe. 15. Compliance com políticas externas. Aprendizado e Crescimento 16. Pessoas habilitadas e motivadas. 17. Cultura de inovação de produtos e do negócio. Metas Relacionadas à TI Adaptado de: [ISACA 2012a] Perspectiva BSC Metas Relacionadas à TI Financeira 1. Alinhamento da TI com a estratégia do negócio. 2. Compliance de TI e suporte à compliance do negócio com leis e regulações externas. 3. Comprometimento da gestão executiva com a tomada de decisões de TI. 4. Riscos de negócio relacionados à TI gerenciados. 5. Benefícios realizados a partir de investimentos habilitados por TI e do portfólio de serviços. 6. Transparência de custos, benefícios e riscos de TI. Clientes 7. Entrega de serviços de TI alinhada com os requisitos de negócio. 8. Uso adequado de aplicações, informação e soluções tecnológicas. Processos Internos 9. Agilidade da TI. 10. Segurança da informação, infraestrutura de processamento e aplicações. 11. Otimização de ativos, recursos e capacidades de TI. 12. Habilitação e suporte a processos de negócio pela integração com aplicações e tecnologia. 13. Entrega de benefícios dos programas dentro do prazo e do custo, atendendo a requisitos e padrões de qualidade. 14. Disponibilidade de informação útil e confiável para tomada de decisão. 15. Compliance da TI com políticas internas. Aprendizado e Crescimento 16. Pessoas da TI do negócio competentes e motivadas. 17. Conhecimento, experiência e iniciativas para inovação no negócio. Princípio 2 Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Cobrir a empresa de ponta a ponta: Foco na governança e no gerenciamento da informação e da tecnologia: Não somente na área de TI. Onde quer que estejam! Integra a Governança Empresarial de TI à Governança Corporativa. Sistema de Governança formado por: Habilitadores da Governança (recursos organizacionais). Escopo da Governança (ativo, entidade ou a empresa inteira). Papéis, atividades e relacionamentos (das partes interessadas). Princípio 3 Aplicar um framework integrado único: Base de Conhecimento do CobiT 5 Modelos Legados da ISACA (CobiT 4.1, Val IT, Risk IT etc.) Novos modelos da ISACA Outros modelos e frameworks (ITIL, ISO, TOGAF etc.) Habilitadores Família de Produtos do CobiT 5 CobiT 5 Guias para Habilitadores do CobiT 5 Guias profissionais do CobiT 5 CobiT 5 Online – Ambiente Colaborativo Adaptado de: [ISACA 2012a] Tema 2: ESTRUTURA DO COBIT (Parte II) + MODELO DE PROCESSOS DO COBIT Princípios do Modelo (Estrutura do CobiT®) Fonte: [Fernandes & Abreu 2014] Princípio 4 Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Permitir uma Visão Holística: Habilitadores de TI: Recursos organizacionais utilizados para a governança, através dos (ou para os) quais são conduzidas ações e atingidos objetivos. Habilitadoresde TI Processos Cultura, Ética, Comportamento Estruturas Organizacionais Informação Princípios, Políticas e Modelos Pessoas, Habilidades e Competências Serviços, Infraestrutura e Aplicações Habilitadores de TI Adaptado de: [ISACA 2012a] Habilitador Definição Princípios, políticas e modelos Auxiliam a traduzir comportamentos desejados em um guia prático para o dia a dia. Processos Descrevem práticas e atividades para atingir objetivos específicos e também apoiam o atingimento das metas globais relacionadas à TI. Estruturas organizacionais Entidades de tomada de decisões-chave em uma empresa. Cultura, ética e comportamento dos envolvidos Geralmente muito subestimados como fatores críticos de sucesso para as atividades de governança e gerenciamento. Informação Gerada e utilizada pela empresa, que a mantém em funcionamento e que, no nível operacional, é parte integrante do seu produto principal. Serviços, infraestrutura e operações Apoiam a organização com processamento e serviços de TI. Pessoas, habilidades e competências Presentes nas pessoas e requeridas para a execução das atividades relacionadas ao escopo em questão. Habilitadores de TI (relação com o COBIT 4.1) Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Habilitadores de TI Processos Cultura, Ética, Comportamento Estruturas Organizacionais Informação Princípios, Políticas e Modelos Pessoas, Habilidades e Competências Serviços, Infraestrutura e Aplicações 7 critérios de informação (CobiT 4.1) 15 metas (CobiT 5) Recursos de TI (CobiT 4.1): Sistemas Aplicativos/Infraestrutura Recursos de TI (CobiT 4.1): Pessoas Estrutura dos Habilitadores Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Veja Exemplo de Habilitador na seção de Slides Complementares Princípio 5 Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Separar Governança de Gerenciamento: Conceitos Definição Responsabilidade Governança Assegura que as necessidades, condições e opções das partes interessadas sejam avaliadas para determinar objetivos corporativos balanceados e acordados a serem atingidos, estabelecendo prioridades, tomando decisões e monitorando o desempenho e a conformidade em relação à direção e aos objetivos acordados. Corpo diretivo da Empresa. Gerenciamento Planeja, constrói, executa e monitora atividades de forma alinhada com a direção estabelecida pelo grupo de governança, visando o atingimento dos objetivos corporativos. Gerência executiva, sob a liderança do CEO da empresa. 3. O Modelo de Processos do CobiT® Domínios de Processos 37 processos Fonte: [Fernandes & Abreu 2014] Processos por Domínio Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Domínio EDM – Avaliar, Dirigir e Monitorar: Define práticas de avaliação, direção e monitoração. 5 processos: EDM01 Assegurar o estabelecimento e a manutenção do framework de Governança. EDM02 Assegurar a entrega dos benefícios. EDM03 Assegurar a otimização dos riscos. EDM04 Assegurar a otimização dos recursos. EDM05 Assegurar a transparência para as partes interessadas. Processos por Domínio Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Domínio APO – Alinhar, Planejar e Organizar: Abrangência estratégica e tática. Identifica as formas através das quais a TI pode contribuir melhor para o atendimento dos objetivos de negócio. Envolve planejamento, comunicação e gerenciamento em diversas perspectivas. 13 processos: APO01 Gerenciar o Framework de Gestão de TI. APO02 Gerenciar a estratégia. APO03 Gerenciar a arquitetura corporativa. APO04 Gerenciar a inovação. APO05 Gerenciar o portfólio. APO06 Gerenciar orçamento e custos. APO07 Gerenciar recursos humanos. APO08 Gerenciar relacionamentos. APO09 Gerenciar acordos de serviço. APO10 Gerenciar fornecedores. APO11 Gerenciar a qualidade. APO12 Gerenciar riscos. APO13 Gerenciar a segurança. Processos por Domínio Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Domínio BAI – Construir, Adquirir e Implementar: Cobre a identificação, o desenvolvimento e/ou a aquisição de soluções de TI para executar a estratégia de TI estabelecida, assim como a sua implementação e integração junto aos processos de negócio. Mudanças e manutenções em sistemas existentes também estão cobertas por esse domínio, para assegurar a continuidade dos respectivos ciclos de vida. 10 processos: BAI01 Gerenciar programas e projetos. BAI02 Gerenciar a definição de requisitos. BAI03 Gerenciar a identificação e a construção de soluções. BAI04 Gerenciar disponibilidade e capacidade. BAI05 Gerenciar a habilitação da mudança organizacional. BAI06 Gerenciar mudanças. BAI07 Gerenciar o aceite e a transição das mudanças. BAI08 Gerenciar o conhecimento. BAI09 Gerenciar ativos. BAI10 Gerenciar a configuração. Processos por Domínio Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Domínio DSS – Entregar, Reparar e Suportar: Cobre a entrega propriamente dita dos serviços requeridos. Inclui atividades como gerenciamento de segurança e continuidade, reparo de equipamentos e demais itens relacionados, suporte aos serviços para os usuários, gestão dos dados e da infraestrutura operacional. 6 processos: DSS01 Gerenciar operações. DSS02 Gerenciar requisições de serviços e incidentes. DSS03 Gerenciar problemas. DSS04 Gerenciar a continuidade. DSS05 Gerenciar os serviços de segurança. DSS06 Gerenciar controles de processos de negócios. Processos por Domínio Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Domínio MEA – Monitorar, Avaliar e Medir: Visa assegurar a qualidade dos processos de TI, assim como a sua governança e conformidade com os objetivos de controle, através de mecanismos regulares de acompanhamento, monitoração de controles internos e de avaliações internas e externas. 3 processos: MEA01 Monitorar, avaliar e medir o desempenho e a conformidade. MEA02 Monitorar, avaliar e medir o sistema de controles internos. MEA03 Monitorar, avaliar e medir a conformidade com requisitos externos. Conteúdo da Descrição de um Processo Processo • Identificação do processo (código, nome, área-chave e domínio). • Descrição do processo. • Propósito geral do processo. • Metas em cascata relacionadas: • Metas relacionadas à TI suportadas primariamente. • Métricas sugeridas para medi-las. • Metas e exemplos de métricas específicas do processo. • Matriz de responsabilidades (modelo RACI), associando os papéis às tarefas. • Descrição detalhada das práticas do processo: • Entradas, título e descrição. • Saídas, origens e destinos. • Detalhamento das atividades. • Orientações relacionadas, referenciando outros modelos e padrões, além de documentação adicional. Fonte: [ISACA 2012b]Veja Exemplo de Descrição de Processo na seção de Slides Complementares Tema 3: DIRETRIZES DE IMPLEMENTAÇÃO DO COBIT 4. Diretrizes de Implementação do CobiT® Diretrizes de Implementação Adaptado de: [ISACA 2012c] O que é recomendado fazer para implementar melhorias na Governança Corporativa de TI? Criação de um Ambiente Apropriado Abordagem de Ciclo de Vida de Melhoria Contínua Identificação das Razões para Agir (Pontos Fracos e Gatilhos) Identificação dos Papéis e Requisitos das Partes Interessadas Implementação CobiT® 5 Diretrizes de Implementação Adaptado de: [ISACA 2012c] Criando um Ambiente Apropriado: Compreender o contexto atual da organização. Cada função tem seu próprio papel na criação de condições favoráveis à implementação do programa de melhoria. Corpo de Executivos Gestores de Negócio Gestores de TI Auditores Internos Gestores de Riscos, Compliance e Regulações Diretrizes de Implementação Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Adotando uma Abordagem de Ciclo de Vida de Melhoria Contínua: 7 fases. 3 camadas: Núcleodo Ciclo de Melhoria Contínua. Viabilização da Mudança (aspectos culturais e comportamentais). Gestão do Programa. Iniciar Programa Estabelecer o Desenho de Mudança Reconhecer a Necessidade de Agir Quais são os Direcionadores? Definir Problemas e Oportunidades Formar a Equipe de Implementaçao Avaliar a Situação Atual Onde estamos agora? Definir Trilha a ser Seguida Comunicar as Saídas Definir a Situação Futura Onde queremos estar? Planejar o Programa Identificar Responsáveis Construir Melhorias O que precisa ser feito ? Executar o Plano Operar e Utilizar Implementar Melhorias Como chegaremos lá? Obter Benefícios Incluir Novas Abordagens Operar e Medir Chegamos lá? Revisar a Eficácia Manter a Sustentabilidade Monitorar e Avaliar Como manter a inércia? Gestão do Programa Viabilização da Mudança Ciclo de Melhoria Contínua Diretrizes de Implementação Fase Pontos relevantes 1. Quais os direcionadores? • Consciência da necessidade de implementação ou melhoria (pontos fracos ou “pontos de dor”, eventos que podem ser gatilhos). • Criação de um business case para a mudança. • Iniciação do programa. 2. Onde estamos agora? • Alinhamento e priorização das metas (corporativas e TI). • Baseline da situação dos processos de TI. • Definição do escopo (processos mais críticos). 3. Onde queremos estar? • Análise de gaps. • Ganhos rápidos X Soluções de médio e longo prazos. • Priorização e estratégia de entrega dos projetos. 4. O que precisa ser feito? • Planejamento detalhado dos projetos. 5. Como chegaremos lá? • Medições, monitoramento, engajamento, comprometimento, senso de “propriedade” para o negócio. 6. Chegamos lá? • Transição para a operação contínua e monitoração. 7. Como manter a inércia? • Revisão do sucesso geral da iniciativa. As 7 Fases do Ciclo de Vida de Melhoria Contínua: Adaptado de: [ISACA 2012c] Diretrizes de Implementação Adaptado de: [ISACA 2012c] Internas Externas Identificando os papéis e requisitos das partes interessadas: Corpo de Executivos Gestores de Negócio Gestores de TI Auditores Internos Gestores de Riscos, Compliance e Regulações Provedores de Serviços Órgãos Reguladores Clientes Auditores Externos Parceiros e Fornecedores Acionistas Tema 4: O MODELO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS DO COBIT 5. Modelo de Capacidade de Processos do CobiT® Modelo de Capacidade de Processos Adaptado de: [ISACA 2012a] Onde estamos (qual a situação atual da capacidade de cada processo)? Qual é a estratégia da organização? Que melhorias no processo são necessárias para atender à estratégia? Qual a situação da capacidade do processo em cada passo das melhorias? 0 Incompleto 1 Executado 2 Gerenciado 3 Estabelecido 4 Previsível 5 Em Otimização 0. Processo não implementado ou não atinge seu objetivo. 1. Processo atinge seu objetivo. 2. Processo planejado, monitorado e ajustado/Produtos de trabalho estabelecidos, controlados e mantidos. 3. Processo implementado de forma definida. 4. Processo operando dentro de limites definidos. 5. Processo melhorado continuadamente. Estágio atual do processo Meta para o processo (de acordo com a estratégia da empresa) Modelo de Capacidade de Processos Adaptado de: [ISACA 2012a] Modelo de Capacidade (CobiT 5) X Modelo de Maturidade (CobiT 4.1): 0 Incompleto 1 Executado 2 Gerenciado 3 Estabelecido 4 Previsível 5 Em Otimização C O B IT 5 C O B IT 4 .1 0 Inexistente 1 Inicial / Ad Hoc 2 Repetível, porém intuitivo 3 Definido 4 Gerenciado e Mensurável 5 Otimizado Modelo de Capacidade de Processos Adaptado de: [ISACA 2012a] Baseado na Norma ISO/IEC 15504 (avaliação de capacidade de processos): Níveis de capacidade definidos pelo atendimento a um conjunto de 9 atributos de processos. Nível de Capacidade Atributos Genéricos de Processos Correspondência com Objetivos Genéricos do CobiT 4.1 0. Inexistente Não aplicável. 1. Executado PA1.1 – Desempenho do processo. 2. Gerenciado PA2.1 – Gerenciamento do desempenho. Todos exceto PC3 (Repetibilidade dos processos). PA2.2 – Gerenciamento dos produtos de trabalho. 3. Estabelecido PA3.1 – Definição do processo. PC3 (Repetibilidade). PA3.2 – Implantação do processo. PC4 (Papéis e Responsabilidades). 4. Previsível PA4.1 – Medição do processo. PA4.2 – Controle do processo. 5. Em otimização PA5.1 – Inovação do processo. PA5.2 – Otimização do processo. PC6 (Melhoria do desempenho dos processos). Modelo de Capacidade de Processos Adaptado de: [ISACA 2012a] Baseado na Norma ISO/IEC 15504 (avaliação de capacidade de processos): Escala de pontuação que define em que grau cada objetivo do processo é atingido. Pode ser aplicado também às práticas-chaves dos processos. Um nível de capacidade de processo somente é atingido quando todos os atributos de processos relativos àquele nível estiverem atendidos. Pode-se aplicar esta avaliação a cada atributo de processo, em separado. Escala da ISO/IEC 15504 Percentual de atingimento N (Não atingido) 0% a 15% P (Parcialmente atingido) 15% a 50% L (Largamente atingido) 50% a 85% F (Totalmente atingido) 85% a 100% Maturidade (4.1) X Capacidade (5) Adaptado de: [ISACA 2012a] Quais são as principais diferenças e benefícios? Em geral, a pontuação no CobiT ® 5 será menor do que era no CobiT ® 4.1. O nível 0 (incompleto) do CobiT ® 5 é mais restritivo do que o nível 0 (inexistente) do CobiT® 4.1 . Antes, um processo poderia estar em um nível de maturidade mesmo que alguns de seus atributos de maturidade não estivessem totalmente satisfeitos. Agora, um nível de capacidade de processo somente é atingido quando todos os atributos de processos relativos àquele nível estiverem atendidos. Maior simplicidade e flexibilidade (cada atributo de processo pode ser avaliado separadamente). Simplificação do modelo (o modelo de maturidade dependia de objetivos de controle, controles de processos de um modelo genérico de maturidade para funcionar). Maior confiabilidade e repetibilidade dos resultados das avaliações. 6. CobiT® – Aplicabilidade e Benefícios Aplicabilidade Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Avaliação dos Habilitadores de TI: Checklist para avaliar os pontos fortes e pontos fracos dos habilitadores. Atuação na Governança em vários níveis: Toda a empresa, áreas ou processos, ativos específicos. Auditoria dos Riscos Operacionais da TI: Desvios em relação aos padrões podem representar riscos para a empresa. Implementação Modular da Governança de TI: Mapeamento de práticas e padrões do modelo para os processos reais da empresa. Realização de Benchmarking: Comparação com outras empresas do mercado, com base em um padrão mundialmente aceito. Qualificação de Fornecedores de TI: Critérios de avaliação padronizada para contratação de fornecedores ou para o estabelecimento de níveis de serviço. Aplicável tanto em pequenas quanto em grandes empresas. Melhor se aplicado como um conjunto de princípios e como ponto de partida para a melhoria dos processos de TI, em vez de uma solução pronta para todos os problemas. Benefícios Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] Responsabilidades e protocolos de comunicação bastante claros. Visão clara acerca da situação atual dos habilitadores de TI e de seus pontos de vulnerabilidade. Redução da exposição a riscos/planejamento mais sólido e assertivo. Maior solidez e assertividade no planejamento encadeado das ações de melhoria. Alta visibilidade acerca do impacto dos esforços de melhoria nos habilitadores de TI e dos seus reflexos nos processos de negócio, através das medições de resultados e dos indicadores de desempenho. Redução dos custos operacionais e de propriedade do acervo de TI. Aumento do grau de satisfação e da confiabilidade em relação aos serviços de TI. Melhoria da imagem perante os clientes. Vamos Pensar! Como suaOrganização de TI trata os aspectos relacionados aos 5 domínios: Avaliar, Direcionar e Monitorar? Alinhar, Planejar e Organizar? Construir, Adquirir e Implementar? Entregar, Reparar e Suportar? Monitorar, Avaliar e Medir? Faça o download do CobiT® 5 (www.isaca.org) e analise a capacidade atual de alguns dos processos de sua Organização de TI. http://www.isaca.org/ Encerramento da Aula 4 Você estudou alguns dos principais aspectos do CobiT®, como um dos modelos mais abrangentes no contexto da Governança de TI. Espero que este conteúdo, assim como as exposições e discussões tenham atingido o objetivo fundamental de acrescentar valor, não somente em relação ao aprendizado da disciplina, mas sim à habilidade que cada um possui de fazer a diferença onde quer que esteja. Sucesso e um forte abraço! Referências Bibliográficas FERNANDES, Aguinaldo Aragon; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a Governança de TI: da Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços. 4ª. Edição. Brasport, 2014. ISACA. CobiT® 5 – A Business Framework for the Governance and Management of Enterprise IT. ISACA, Rolling Meadows, 2012a. ISACA. CobiT® 5 – Enabling Processes. ISACA, Rolling Meadows, 2012b. ISACA. CobiT® 5 – Implementation. ISACA, Rolling Meadows, 2012c. ISACA. CobiT® 5 – Enabling Information. ISACA, Rolling Meadows, 2013. Slides Complementares A Estrutura do CobiT® Conteúdo da Descrição de um Habilitador (Princípio 4) Habilitador • Partes interessadas. • Metas: • Saídas esperadas do habilitador. • Aplicação ou operação cotidiana do próprio habilitador. • Categorização (Qualidade intrínseca, qualidade contextual, acesso e segurança). • Ciclo de vida: • Planejar, Desenhar, Implementar, Utilizar/operar, Avaliar/monitorar, Atualizar/descartar. • Boas práticas: • Do CobiT® ou de outros frameworks. • Relacionamento com outros habilitadores. • Gestão do desempenho. Monitorar e responder periodicamente: • KPIs (lag indicators): • As necessidades das partes interessadas estão endereçadas? • As metas do habilitador foram atingidas? • KGI (lead indicators): • O ciclo de vida está gerenciado? • As boas práticas foram aplicadas? Adaptado de: [ISACA 2012a] Políticas: Partes interessadas: Internas/externas à empresa. Alta Direção, gestores de risco e compliance, auditores, provedores de serviço, clientes, agências regulatórias. Alguns definem políticas, outros precisam se alinhar a elas ou cumpri-las. Objetivos e métricas: Eficazes, eficientes, acessíveis, não intrusivas (parecer lógicas para quem deve cumpri-las, para não criar resistências desnecessárias). Ciclo de vida: Criadas, implantadas, atualizadas, desativadas. Boas práticas: Devem conter informações como escopo e validade, consequências de não seguir a política, tratamento de exceções, como será verificada e mensurada etc. Alinhadas com o apetite por riscos da organização. Revalidadas ou revisadas periodicamente. Políticas são também informações (valem também as características das informações como habilitadores). Exemplo de Habilitador (Princípio 4) Adaptado de: [ISACA 2012a] Slides Complementares O Modelo de Processos do CobiT® Exemplo da Descrição de um Processo Processo: DSS02 – Gerenciar Requisições de Serviço e Incidentes • Descrição do processo • Responder a requisições de serviço e resolver incidentes de forma efetiva e dentro do tempo acordado. Restaurar a normalidade do serviço; registrar e executar requisições; registrar, investigar, diagnosticar, escalar e resolver incidentes. • Propósito geral do processo • Aumentar a produtividade e minimizar interrupções através da resolução rápida de solicitações de usuários e incidentes. • Metas relacionadas à TI suportadas primariamente • 4 (Riscos de negócio relacionados à TI gerenciados). • 7 (Entrega dos serviços de TI em linha com os requisitos de negócio). • Métricas sugeridas para medi-las • % processos de negócios críticos, serviços de TI e programas habilitados por TI cobertos pela análise de riscos. • Qtd. incidentes relacionados à TI relevantes que não foram identificados na análise de riscos. • Frequência de atualização do perfil de risco. • Qtd. interrupções do negócio devidas a incidentes de serviços. • Satisfação das partes interessadas com os serviços. • Satisfação dos usuários dos serviços. Fonte: [ISACA 2012b] Exemplo da Descrição de um Processo (cont.) Processo: DSS02 – Gerenciar Requisições de Serviço e Incidentes • Metas específicas do processo • Serviços relacionados à TI estão disponíveis para uso. • Incidentes são resolvidos de acordo com os SLAs. • Requisições de serviço são tratadas de acordo com os SLAs e visando a satisfação dos usuários. • Métricas específicas do processo • Incidentes que causaram interrupções no negócio. • Tempo médio entre incidentes (para cada serviço). • % incidentes resolvidos dentro de um tempo aceitável. • Satisfação dos usuários com o atendimento às requisições. • Tempo médio para tratar cada categoria de requisição de serviço. • Práticas- chave • DSS02.01 – Definir esquemas de classificação de incidentes e requisições de serviço. • DSS02.02 – Registrar, classificar e priorizar incidentes ou requisições de serviço. • DSS02.03 – Verificar, aprovar e executar requisições de serviço. • DSS020.4 – Investigar, diagnosticar e escalar incidentes. • DSS02.05 – Resolver incidentes e restaurar o serviço. • DSS02.06 – Fechar requisições de serviço e incidentes. • DSS02.07 – Acompanhar o status e gerar relatórios. Fonte: [ISACA 2012b] Exemplo da Descrição de um Processo (cont.) Processo: DSS02 – Gerenciar Requisições de Serviço e Incidentes • Para cada prática-chave: • Matriz RACI. • Título e descrição. • Entradas, saídas, origens e destinos. • Detalhamento das atividades. • Orientações relacionadas, referenciando outros modelos e padrões, além de documentação adicional. Fonte: [ISACA 2012b] Slides Complementares CobiT® – Família de Produtos Publicações na Família do CobiT® Adaptado de: [Fernandes & Abreu 2014] COBIT® 5 – Enabling Processes Guia de referência detalhado para os processos definidos no Modelo de Referência de Processos do CobiT 5. COBIT® 5 – Implementation: Boas práticas para implementar a Governança Corporativa de TI, com base em um ciclo de melhoria contínua adaptável às necessidades de cada empresa. COBIT® 5 – Enabling Information: Fornece uma forma estruturada de pensar sobre questões de governança e gerenciamento de informações em qualquer tipo de organização. COBIT® 5 – Assessment Programme: Base para avaliar ou auditar os processos de uma empresa em relação à governança e ao gerenciamento da TI e dos serviços relacionados. Diretrizes para disciplinas específicas: COBIT® 5 for Information Security. COBIT® 5 for Assurance. COBIT® 5 for Risk. 1.pdf (p.1-45) 2.pdf (p.46-96) 3.pdf (p.97-145) 4.pdf (p.146-205)