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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA – FACEG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA MARCOS MATEUS MATUSALEM CANEDO FILHO RENATO VALBER ROSA DOS SANTOS ESTUDO DO USO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA EM UMA EMPRESA SIDERÚRGICA PUBLICAÇÃO N°: GOIANÉSIA 2023 MARCOS MATEUS MATUSALEM CANEDO FILHO RENATO VALBER ROSA DOS SANTOS ESTUDO DO USO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA EM UMA EMPRESA SIDERÚRGICA PUBLICAÇÃO N°: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Departamento de Engenharia Mecânica, da Faculdade Evangélica de Goianésia - FACEG, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Graduação em Engenharia Mecânica. Orientador: Dr. Davi Bernhard de Souza GOIANÉSIA 2023 FICHA CATALOGRÁFICA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Filho, M.M.M.C, Santos, R.V.S.D Estudo do uso de manutenção preditiva em uma empresa siderúrgica. Trabalho de conclusão Curso (Graduação em Engenharia mecânica) – Faculdade Evangélica de Goianésia, Goianésia-GO, 2023. CESSÃO DE DIREITOS NOME: Marcos Mateus Matusalém Canedo Filho GRAU: BACHAREL ANO: 2023 NOME: Renato Valber Rosa dos Santos GRAU: BACHAREL ANO: 2023 É concedida à Faculdade Evangélica de Goianésia permissão para reproduzir cópias desta Monografia de Graduação, única e exclusivamente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva para si os outros direitos autorais de publicação. Nenhuma parte desta Monografia pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. Citações são estimuladas, desde que citada a fonte. ___________________________________________________ Nome: Marcos Mateus Matusalem Canedo Filho CPF: 058.582.071.62 Endereço: Rua 32 Entre a Goias e a 29 N°333 Email: Powermokito22@gmail.com ___________________________________________________ Nome: Renato Valber Rosa dos Santos CPF: 053.127.781.09 Endereço: Rua jabuticaba n°38 setor nova fiica Email: renatovalver@gmail.com F237e Filho, Marcos Mateus Matusalem Canedo., Santos, Renato Valber Souza dos Estudo do uso de manutenção preditiva em uma empresa siderúrgica / Marcos Mateus Matusalem Canedo Filho, Renato Valber Souza dos Santos – Goianésia: Faculdade Evangélica de Goianésia, 2021 – Faceg, 2023. . Orientador: Profa. Dra. Lauriane Gomes Santin. 1. Equipamentos. 2. Falhas. 3. Conservação Preditiva. I. Filho, Marcos Mateus Matusalem Canedo., Santos, Renato Valber Souza dos. II. Estudo do uso de manutenção preditiva em uma empresa siderúrgica. MARCOS MATEUS MATUSALEM CANEDO FILHO RENATO VALBER ROSA DOS SANTOS ESTUDO DO USO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA EM UMA EMPRESA SIDERÚRGICA Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Departamento de Engenharia Mecânica, da Faculdade Evangélica de Goianésia - FACEG, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Graduação em Engenharia Mecânica. Goianésia, ______ de ______________ de 2022. BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Prof. Dr. Davi Bernhard de Souza - Orientador Faculdade Evangélica de Goianésia ____________________________________ Prof. Dra. Lauriane Gomes Santin - Avaliador Faculdade Evangélica de Goianésia ____________________________________ Prof. Me. Ariane Martins Caponi Lima- Avaliador Faculdade Evangélica de Goianésia Dedicatória ou Epígrafe: Inserir texto conforme escolha do autor. AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradecemos а Deus, qυе fez com que nossos objetivos fossem alcançados, durante todos os nossos anos de estudos, agradecemos por ter permitido que eu tivéssemos saúde е determinação para não desanimar durante a realização deste trabalho, e por permitir ultrapassar todas as dificuldades encontrados ao longo da realização deste trabalho. Agradecemos também vida, e por toda ajuda a ultrapassar os obstáculos encontrado ao longo do curso, nossos pais e irmãos, que incentivaram nos momentos mais difíceis e compreenderam a minha ausência enquanto nos dedicávamos a realização deste trabalho. Aos professores, pelas correções e ensinamento que nos permitiram realizar e apresentar um melhor desempenho no processo de formação profissional. ESTUDO DO USO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA EM UMA EMPRESA SIDERÚRGICA STUDY ON THE USE OF PREDICTIVE MAINTENANCE IN A STEEL COMPANY MARCOS MATEUS MATUSALEM CANEDO FILHO 1 RENATO VALBER ROSA DOS SANTOS 2 Me. Ivandro José de Freitas Rocha 3 RESUMO O estudo apresentado busca compreender o uso da manutenção preditiva em siderúrgica e a importância de tal processo para melhor qualidade de produção e correto uso do maquinário. A justificativa do estudo é a compreensão dos principais pontos essenciais para a manutenção e análise de sua importância. O objetivo geral do estudo é fazer o estudo da manutenção de uma empresa siderúrgica e propor um plano de manutenção preventiva em substituição ao modelo corretivo adotado atualmente. A metodologia do estudo é de tipo fenomenológico, sendo pesquisa de natureza básica, de objetivos descritivos, com procedimento documental e pesquisa ação. O estudo apresenta a ideia de que a manutenção preditiva é essencial e deve ser aplicada com maestria e técnicas corretas para garantir seus objetivos e impedir processos extremamente dispendiosos. O estudo conclui que há uma necessidade de manutenção preditiva, devendo ser utilizada de técnicas de análise, valoração e estudo técnico que suportem a tomada de decisão no processo de escolha do melhor tipo de manutenção. Palavras-Chave: Equipamentos. Falhas. Conservação Preditiva. ABSTRACT The present study seeks to understand the use of predictive maintenance in steelworks and the importance of such a process for better production quality and correct use of machinery. The justification of the study is the understanding of the main essential points for the maintenance and analysis of its importance. The general objective of the study is to study the maintenance of a steel company and propose a preventive maintenance plan to replace the corrective model currently adopted. The study methodology is of a phenomenological type, being research of a basic nature, with descriptive objectives, with documental procedure and action research. The study presents the idea that predictive maintenance is essential and must be applied with mastery and correct techniques to guarantee its objectives and prevent extremely costly processes. The study concludes that there is a need for predictive maintenance, and analysis, valuation and technical study techniques should be used to support decision-making in the process of choosing the best type of maintenance. Keywords: Equipment. Failures. Predictive Conservation. 1 Última Titulação (curso, Instituição, País). Filiação (Instituição, País). E-mail 2 Última Titulação (curso, Instituição, País). Filiação (Instituição, País). E-mail 3 Última Titulação (curso, Instituição, País). Filiação (Instituição, País). E-mail INTRODUÇÃO As profundas mudanças políticas, econômicas e sociais quais o Brasil passou nos últimos anos aliadas ao desenvolvimento tecnológico industrial forçaram as empresas a modernizar suas produções. Como essa modernização está relacionada aos equipamentos que possibilitam o andamento da produção e metas desafiadoras, grandes volumes de produção são estabelecidos. Tal fato deve-se também ao alto custo financeiro para o acompanhamento dessa modernização. Entretanto, muitas vezes esses equipamentos não conseguem desempenhar suas funções de forma a acompanhar o ritmo desse desenvolvimento devido a problemas de baixa confiabilidade ou mau funcionamento (XENOS,1998). Nota-se que uma manutenção passa a ser essencial para a garantia de funcionamento de uma indústria e de todo o maquinário desta, sendo necessário garantir um funcionamento pleno e evitando diversos possíveis erros inesperados que possam suspender a indústria. É certo que a manutenção seja de grande importância e aplicada desde que se conhecem processos de industrialização. Neste sentido surge a dúvida de como devem ser feitas tais manutenções, sendo esta a problemática que se visa solucionar na presente pesquisa. Assim, o estudo busca propor soluções completas que proporciona uma experiencia e melhor suporte em manutenção a uma empresa siderúrgica de acordo com o perfil apresentado. Diante de tais intenções, apresenta-se o objetivo geral do trabalho sendo: fazer o estudo da manutenção de uma empresa siderúrgica e propor um plano de manutenção preventiva em substituição ao modelo corretivo adotado atualmente. Já os objetivos específicos do trabalho dividem-se em: realizar um levantamento teórico acerca das concepções de Manutenção Industrial; averiguar na literatura as proposições de manutenção preventiva; caracterizar os procedimentos de manutenção adotados pela indústria objeto de estudo; desenvolver um modelo de manutenção industrial preventiva adequado as características da indústria objeto de pesquisa. REFERENCIAL TEÓRICO Historicamente as atividades de manutenção foram reconhecidas como um mal necessário por várias funções de gerenciamento de uma organização. Porém, recentemente essa atitude tem sido intensamente substituída pelo reconhecimento da manutenção como função estratégica. Os fatores que contribuíram para essa mudança incluem: preocupações ambientais, questões relacionadas à segurança, garantia e fatores de responsabilidade, envelhecimento das instalações e equipamentos antigos e a impulsão da redução de custos de uma organização. Com isso, atividades de manutenção que não contribuem com a preservação ou restauração das funções pretendidas dos ativos devem ser eliminadas (TSANG, 1995). Para Kardec e Nascif (2001) a manutenção, para ser estratégica, deve estar voltada para os resultados. Não basta estar somente fadada a reparos em equipamentos, deve existir um planejamento das ações, garantindo funcionamento e disponibilidade do maquinário, evitando assim paradas não planejadas. Apesar de passar despercebida, a manutenção está presente na história há várias eras, desde o acontecimento do início do manuseio dos instrumentos de produção mais básicos. Contudo, a manutenção industrial ocorre de forma efetiva ainda no século XVI, como função do organismo produtivo, através da aparição dos primeiros teares mecânicos, o que representou o fim da produção artesanal (VIANA, 2002). Desta forma, considerando seu contexto histórico, esta passou por inúmeras fases de evolução. Porém, de acordo com Moubray (1997) foi apenas a partir dos anos 30 que tais avanços começaram a ser retratados de maneira mais pontual, dividindo a evolução histórica da manutenção em três fases: a primeira geração, a segunda geração e a terceira geração Ainda de acordo com Moubray (1997), a primeira geração corresponde ao período anterior a Segunda Guerra Mundial, momento em que a indústria possuía poucos recursos mecanizados, com equipamentos menos complexos, geralmente superdimensionados. Neste momento, considerando o contexto econômico vivido na época, vale ressaltar que a questão de produtividade não era considerada uma prioridade, o que não demandava o acontecimento de uma manutenção sistematizada, onde eram realizados apenas simples serviços de manutenção corretiva. Estabelecido o conceito de manutenção preventiva, ainda na década de 60, este consistia na realização de intervenções no maquinário sob intervalos fixos. Com isso, os custos de manutenção começaram a elevar-se significativamente em relação aos demais custos operacionais. Logo, buscou-se alternativas que pudessem diminuir tais custos elevados, mas que ainda prezassem a realização deste tipo de manutenção, o que estimulou a realização de sistemas de planejamento e de controle de manutenção dentro das indústrias da época, de acordo com Moubray (1997). Como prova da relevância deste acontecimento, tanto a questão de planejamento quanto o controle da manutenção fazem parte atualmente da manutenção moderna. Alcançados inúmeros avanços (muito em razão do crescente aumento na demanda daquele período), o processo de mudanças nas indústrias seguiu aumentando. Já na década de 70, a paralização na fabricação de produtos e a diminuição de sua qualidade era um fator preocupante, visto o enorme aumento de custos atrelados a esta situação. Porém, o crescimento da automação e da mecanização que continuavam ocorrendo significavam uma segurança quanto a confiabilidade e disponibilidade no oferecimento dos mais variados artigos, e esta situação era refletida em todo o setor industrial, dentre estes a saúde, a comunicação, o setor de obras, e outros. Este período diz respeito a terceira geração da manutenção (KARDEC e NASCIF, 2001). O aumento da automação na indústria não está relacionado apenas a progressos no oferecimento e produção dos mesmos, mas também a cada vez mais frequentes falhas que podem afetar o padrão de qualidade dos produtos oferecidos. Estes acontecimentos (falhas), de acordo com Kardec e Nascif (2001), provocam sérias consequências em relação à natureza e ao ambiente, áreas onde os padrões de exigência seguem aumentando. Desta forma, consolida-se o conceito e a realização de manutenção preditiva, um dos mais importantes acontecimentos que caracterizam a terceira geração em relação a manutenção. Desde então, até a atualidade, inúmeras técnicas continuam sendo desenvolvidas e implantadas no setor industrial a partir do notável progresso vivido pela manutenção no decorrer da história. O conceito de manutenção, de acordo com a norma designada para formalizar os termos relacionados ao assunto, é definido como “a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida”(ABNT NBR 5462, 1994, p. 6).Desta forma, a manutenção também pode ser entendida como o conjunto de ações que quando operadas de maneira correta podem possibilitar um item de operar conforme sua projeção, com o mínimo de interrupções relacionados à falhas e demais problemas. Para Xenos (1998, p. 19), a manutenção de equipamentos pode estar associada a inclusão de atividades relacionadas ao tratamento de falhas (detecção, reparo, investigação das causas fundamentais e estabelecimento de medidas para sua reincidência). Contudo, tais atividades devem ser esporádicas, não devendo transformar-se no meio de vida de equipes de manutenção. Ainda segundo Xenos (1998), eventuais falhas certamente poderão reduzir a capacidade funcional dos equipamentos em função da geração de produtos defeituosos ou mesmo pelo tempo de interrupção da produção. Por este motivo, o objetivo da manutenção em suma é prevenir a ocorrência de falhas nestes equipamentos. Desta forma, por tratar-se de um termo amplo, a manutenção pode acontecer de várias maneiras dentro de uma indústria. Para melhor compreender sobre o tema e suas variações, é importante fazer uma caracterização de seus diversos tipos, que são: Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva. Segundo Xenos (1998, p. 23) “a manutenção corretiva é feita depois que a falha ocorreu”. Assim é possível associar então este tipo de manutenção a uma situação onde não há conhecimento do real estado do componente até a interrupção do funcionamento do mesmo. Ou seja, os custos envolvidos quando se deixa a manutenção ao acaso são relevantes, não sendo indicado realizar exclusivamente este tipo demanutenção Em relação à manutenção preventiva, entende-se todos os procedimentos que venham a reduzir ou evitar o acontecimento de falhas no maquinário, atuando de maneira a evitar esta situação (MARQUES, 2009) baseado em intervalos de tempo. Diferentemente da manutenção corretiva, a preventiva procura sempre evitar o acontecimento de falhas, de maneira à preveni-las. É importante ressaltar que a manutenção preventiva está diretamente aliada a um cronograma de atividades, realizando assim, intervenções periódicas em componentes específicos. Para Niebel (1994), a manutenção preventiva inclui inspeções e ações regulares de manutenção como lubrificação, limpeza de filtros e troca de óleos, de maneira a evitar que o equipamento venha a falhar de repente. Também este irá por consequência operar de maneira satisfatória. Segundo (Niebel, 1994) a manutenção preditiva utiliza a combinação de ferramentas economicamente viáveis para a obtenção das condições de operação de um equipamento da planta crítica, e a partir desses dados recolhidos é possível prever o tempo até a falha de maneira precisa. Segundo Almeida (2007, p. 4) “a manutenção preditiva usa a condição operacional real do equipamento e sistemas da planta industrial para otimizar a operação total da planta industrial”. Isso ocorre devido as informações reais obtidas com as intervenções trazendo certeza para o gerenciamento da manutenção dos equipamentos da planta fabril. Essa figura tem como função dar uma melhor explicação visual de como e feito a escolha de qual estilo de manutenção deve-se utilizar na fábrica e mostra quando e trocada de uma para outra. Figura 1. Relação Tipo de Falha x Tipo de Manutenção. Fonte: Adaptado de Fogliatto e Ribeiro (2009). Ainda com intuito de reduzir gastos, o planejamento e o controle da manutenção são práticas de suma importância para este processo, uma vez que possibilitam, no caso do planejamento, a organização em todos os níveis destes procedimentos, gerando uma “base de dados” com informações que servirão de apoio para a realização de um controle de manutenção, através da análise das informações disponíveis, traduzindo-as à mensurabilidade do panorama da manutenção de determinado local. Segundo Reis (2009, p. 63), o planejamento e o controle da manutenção são atividades processuais, que tem como objetivo coordenar de forma eficiente os recursos envolvidos na manutenção, sendo possível então atender suas demandas. Desta forma, o PCM visa manter o funcionamento do maquinário em condições mais próximas do ideal o quanto for possível, considerando o ambiente de cada empresa e buscando sempre maior desempenho dos processos. Para tal, é necessário planejamento, execução e avaliação deste desempenho. A manutenção constitui-se de um processo que pode/deve servir de apoio para o alcance dos objetivos da produção, adequado às suas necessidades. Com isso, o equilíbrio entre as ações de manutenção e os objetivos da produção pode ser alcançado com o auxílio de um bom planejamento de manutenção (CAMPOS JUNIOR, 2006). De acordo com Fabro (2003), o planejamento é resultado do processo de manutenção, que deve ser desenvolvido baseado nas estratégias de produção, e assim, consequentemente no planejamento estratégico da empresa. Ainda, seu processo de gestão precisa ser constantemente revisto e readequado para o atendimento de necessidades cada vez mais flexíveis da produção. Viana (2002, p. 87) afirma que “os planos de manutenção são o conjunto de informações necessárias, para orientação perfeita da atividade de manutenção preventiva”. Com isso, a elaboração destes planos se baseia em informações disponíveis, sejam estas técnicas dos equipamentos ou do histórico da realização de manutenção. Na prática, a partir de tais planos é possível obter o detalhamento da estratégia de manutenção de um respectivo ambiente. O reporte destas respectivas informações referentes aos serviços de manutenção é de grande valia para o gerenciamento de um processo produtivo, uma vez que um banco de dados organizado torna possível o acompanhamento de toda a trajetória de um equipamento bem como os problemas que o cercam; assim, a análise com rigorosidade dos dados que servem de base para projetos de engenharia, estudos de troca de fornecedores, melhorias de mantenabilidade e consequentes tomadas de decisões podem concretizar-se baseando-se em fatos mensuráveis (VIANA, 2002). De forma a organizar estes planos de manutenção, o autor (VIANA, 2002) ainda sugere uma divisão dos mesmos em categorias, para obtenção de uma maior eficiência na detecção de falhas e defeitos, além de alocação dos recursos de maneira otimizada. Estas categorias referem-se a: plano de inspeções visuais, que torna possível detectar visualmente falhas de fácil resolução em equipamentos; roteiros de lubrificação, para redução do atrito em superfícies ajustadas entre si, diminuindo assim o atrito interno e evitando maiores desgastes e temperaturas indesejáveis de trabalho; monitoramento de características dos equipamentos e/ou manutenção de troca de itens de desgaste, analisando a necessidade de uma possível troca de equipamentos já em estado de desgaste; e plano de intervenção preventiva, visando manter o maquinário em seu melhor estado operacional. Em suma, o que pode caracterizar um bom planejamento podem ser resultados que foram antecipadamente previstos, em que foram traçadas metas que posteriormente puderam ser atingidas. Para um setor de planejamento, a disponibilidade de máquinas e equipamentos para o setor produtivo refletem o acontecimento de seus trabalhos com eficácia, uma vez que manter o setor produtivo em condições operacionais bem como manter os equipamentos aptos à produção é ainda é objetivo do planejamento de manutenção (MELO, 2016). Ainda tratando-se dos resultados alcançados através de planejamento adequado de manutenção, de acordo com Branco Filho (2005), melhores níveis de disponibilidade de equipamentos e consequentemente do processo produtivo tornam- se visíveis, constituindo a disponibilidade operacional um importante indicador da excelência da manutenção e assim, de garantia de produtividade. Buscando socializar todos os processos que interagem para acontecimento da manutenção, a existência de um sistema de controle faz-se crucial. Conforme informações de Kardec e Nascif (2001), este permite identificar claramente: quais e quando os serviços serão feitos; que recursos serão necessários para a execução destes; quanto tempo será gasto em cada serviço; qual o custo de cada um destes respectivamente, bem como o custo por unidade e custo global; que tipo de materiais serão aplicados; e quais equipamentos, dispositivos e ferramentas serão necessários. Ainda, este sistema poderá possibilitar: o nivelamento de recursos e mão-de-obra; a programação de máquinas de operação ou elevação de carga; registro para fins de consolidação de histórico e alimentação de sistemas especialistas; e, por fim, a priorização adequada dos trabalhos. Para Viana (2002, p. 132), o controle do processo de manutenção consiste na auditoria do PCM, verificando através dos índices de manutenção a eficiência do planejamento e execução da ação mantenedora, desta forma fechando o ciclo com a realimentação do processo, através da autocrítica, que possibilita a inserção, a revisão ou a extinção de tarefas ou procedimentos de um plano. No entanto, os autores destacam a importância de realizar pesquisas sobre a situação real do sistema de manutenção de uma empresa, refletindo suas reais necessidades, para então, neste caso, traçar o possível perfil do sistema de controle mais adequado para PCM. Quando você começa a monitorar as informações de uma organização, os controles são necessários. Os dados obtidos podem ser compreendidos a partir daimplementação do conceito técnico e do monitoramento das informações. Informações antes desconhecidas tornam-se um indicador de desempenho e também são utilizadas para orientar as ações da empresa na busca de atingir níveis ótimos em suas instalações Para implementar efetivamente o planejamento de manutenção, são necessárias ferramentas que possam colocar em prática os conceitos discutidos. As ferramentas serão usadas para organizar, priorizar e analisar equipamentos e realizar manutenção em um formato com bons resultados. Para iniciar a organização dos equipamentos, será utilizada a prática de rotulagem e a execução de ordens de serviço. A Tag de um equipamento significa sua etiqueta de identificação. O tagueamento representa a identificação dos equipamentos presentes nas áreas operacionais de uma indústria. É extremamente importante para a organização da manutenção, e é pertinente para localização de setores e equipamentos, devido ao controle industrial setorizado. Ainda, o tagueamento de forma estruturada possibilita o planejamento e a programação da manutenção de forma rápida, permitindo a estratificação das informações por Tag (VIANA, 2002, p.21). Nesse sentido, o tagueamento tem o objetivo de mapear a unidade fabril, desde equipamentos a processos possibilitando ganho de tempo quando as manutenções tiverem de ser realizadas. É importante ressaltar que para uma empresa de porte médio ou grande é possível se optar por cinco níveis de Tag para estruturar seu tagueamento (VIANA, 2002), sendo o nível mais alto para as Gerências, o segundo para as áreas das gerências, o terceiro aos sistemas, o quarto aos aglutinadores e por último a posição dos equipamentos O sistema de ordem de serviço é possivelmente a ferramenta mais importante que o setor de manutenção pode possuir. Esta ferramenta permite o controle das operações de manutenção. Um sistema de ordens de serviço opera como um método formal de solicitar e registrar o trabalho feito na fábrica. De maneira simplificada para entendimento, havendo o desejo de algum trabalho de manutenção específico, deve-se preencher um documento específico. O respectivo responsável deve encaminhar esse documento para o setor de manutenção que, em seguida, usa o documento para acompanhar o trabalho até sua execução. O documento é conhecido como Ordem de Serviço (OS) e o processo do uso do documento é o Sistema de Ordem de Serviço. À medida que um sistema se torna mais desenvolvido, o próprio documento pode existir apenas no computador e a ordem de serviço acaba se tornando a identificação do trabalho (PALMER, 2006). MATERIAL E MÉTODOS Para o processo planejado e desenvolvido na presente pesquisa, apresentam- se os seguintes materiais e métodos que evidenciam os planejamentos, materiais e ideais desenvolvidos de acordo com o planejamento e a atuação de pesquisa em geral. Em primeiro momento é essencial apresentar o tempo de manutenção dos principais componentes analisados que estão presentes em uma empresa siderúrgica. Considerando especialmente os principais itens que devem passar por uma manutenção preditiva. Em sequência apresenta-se uma tabela com o tempo de manutenção para cada parte do principal equipamento analisado durante o desenvolvimento do estudo. Evidenciando que estes são valores aproximados baseados na experiência aplicada do estudo e da média das manutenções. Tabela 1 – Tempo de manutenção4 Componentes Recuperação Cura Planejamento Correção Rolamento 3 a 4 horas 1 a 2 horas 2 horas 2 a 5 dias Torno 5 a 6 horas 3 horas 2 horas 2 a 5 dias Capacitor 1:30 horas 1 hora 2 horas 2 a 5 dias Rebobinar 2 horas 2 a 5 dias Fonte: Do autor Rolamento é um componente que permite movimento rotativo (controlado ou não) entre dois ou mais elementos. Serve principalmente para reduzir o atrito ou fricção de deslizamento entre as superfícies de contato (eixos, polias ou mancais de rolamento, por exemplo). Torno, quando se diz torno estou falando dos equipamentos que podem ser danificados e levado para o torno e esses equipamentos seriam o induzido e tampa. Capacitor basicamente tem como principal característica adiantar a corrente em relação à tensão no motor, afinal de contas, ele precisa carregar todas suas placas para que haja tensão. Assim, a corrente acontece antes. Já o Rebobinar nada mais é que como disse o próprio nome, você simplesmente irá fazer o motor outra vez. Os cálculos a serem usados terão essa formula como base para saber o quanto será o prejuízo dado pela má escolha de qual manutenção se deve aderir Custo= (valor recebido*hora de troca) /tempo de trabalho. Assim restando a seguinte equação: 𝐶 = 𝑉𝑟 ∗ 𝐻𝑡 𝑇𝑡 4 1- Recuperação (Tempo de troca sem queima e sem profissional qualificado) 2- Cura (tempo de troca sem queima e com profissional qualificado) 3-planejado (tempo de troca com motor reserva) 4-correção (tempo de troca com queima de motor) Onde C é o custo, Vr é o valor recebido, Ht é a hora de troca e Tt sendo o tempo de trabalho. Essa forma tem como seus dados sendo o custo(o valor que a firma perdera durante o período que o motor estará parado ou em sua manutenção), o dado do valor recebido(e a quantidade de dinheiro que o motor da de lucro para a firma no seu tempo de funcionamento), hora de troca(e o tempo necessário para fazer as substituições de peças ou fazer o seu rebobinamento), hora de trabalho( e o tempo mínimo de funcionamento do motor para gerar um quantidade razoável de dinheiro no caso o tempo mínimo para se obter um bom resultado e de 1hora) local de estudo conta atualmente com manutenção realizada de maneira centralizada, possuindo um funcionário responsável especificamente pelas ações corretivas e preventivas da empresa. Todas as trocas de componentes, bem como lubrificações, são anotadas em um livro de maneira simples, contendo a data, a descrição do serviço realizado e o nome do responsável pela ação, conforme a Figura2. Figura 2. Modelo de anotações referentes a troca de componentes e lubrificações Fonte: Acervo do autor A partir das intervenções realizadas, o mecânico responsável pela manutenção alerta o setor administrativo da necessidade de itens de reposição. A empresa não possui uma cultura de manutenção, e os itens não estão contabilizados, registrados ou codificados. Os itens de reposição são alocados em uma área específica do barracão, onde também são efetivadas as manutenções nos equipamentos (Figura 3). Figura 3: Área de alocação de itens de reposição e realização de manutenções. Fonte: Acervo do autor. Em relação ao comportamento da empresa em relação à sua manutenção, muitas vezes isso pode ser considerado reativo, pois geralmente acontece de esperar um problema específico em um dos dispositivos antes de intervir de alguma forma. . No entanto, também são observadas medidas de precaução geralmente associadas a lubrificantes e medidas preditivas associadas a transformadores de tensão. Desta forma, a partir de um panorama praticamente observado, podem ser definidos os estados críticos dos equipamentos existentes na indústria de fundição para o planejamento da manutenção. De acordo com o que pôde ser observado nas dependências da empresa estima-se, por meio de observações, que as manutenções corretivas desta se encontram com uma porcentagem de em média 60%, indicando um valor considerado elevado, visto que Viana (2002) ressalta que um Índice de Corretiva de acima de 50% irá causar um descontrole do setor de manutenção. Vale ressaltar, ainda segundo o autor, que um patamar aceitável de corretivas deve manter-se abaixo de 25% do total de horas de manutenção. Assim sendo, são notados alguns pontos negativos relacionados a manutenção que podem ser aprimorados a curto prazo de modo a garantir maior confiabilidadee segurança, sendo estes: • Levantamento dos equipamentos a serem mantidos e definição de prioridades; • Organização de manuais das máquinas mais novas e coleta de informações técnicas dos equipamentos que não o possuam; • Cadastro dos equipamentos individualmente; • Realização do cadastro dos fornecedores de peças de reposição, se possível com possíveis prazos de entrega; • Organização do almoxarifado e peças de reposição em estoque; • Realização dos Planos de Manutenção. Figura 4. Motor de geração de energia com reparo Fonte: Acervo do autor Caso seja necessária a troca do Rolamento, o custo da Recuperação será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) na Cura será de R$ 3.000,00 (três mil reais) no Planejado R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e na Correção será de R$ 144.000,00 (cento e quarenta e quatro mil reais). Caso seja necessária a troca do Torno, o custo da Recuperação será de R$ 11.000,00 reais na Cura será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) no Planejado R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e na Correção será de R$ 144.000,00 (cento e quarenta e quatro mil reais). Caso seja necessária a troca do Capacitor, o custo da Recuperação será de R$ 3.000,00 (três mil reais) reais na Cura será de R$ 2.000,00 no Planejado R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e na Correção será de R$ 144.000,00 (cento e quarenta e quatro mil reais). Caso seja necessária a troca do Rebobinar, o custo da no Planejado R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e na Correção será de R$ 144.000,00 (cento e quarenta e quatro mil reais). As manutenções corretivas da indústria em análise aparentemente apresentaram uma porcentagem elevada dentro da totalidade das manutenções realizadas, o que evidencia a necessidade de um plano de manutenção preventiva para a indústria. A indústria realiza em geral práticas de manutenção corretiva principalmente para itens de pequeno valor, manutenções preventivas geralmente no que se refere a lubrificação de elementos rolantes e práticas preditivas na análise do óleo isolante dos transformadores. Os planos de manutenção foram elaborados para as máquinas de maior criticidade das três áreas do setor de fundição. No que se refere a criticidade, a gasadora e o conjunto motor redutor apresentaram um nível classificado como Indesejável, enquanto o forno de indução eletromagnética foi classificado como inaceitável, o que reflete um alto índice de ocorrências e/ou severidade. Ainda, considerando o histórico de baixo índice da empresa quanto a realização da manutenção preventiva de uma forma organizada, os planos elaborados poderão auxiliar no que se refere a implementação de uma cultura de manutenção, norteando os funcionários e otimizando as intervenções, além de elevar o grau de confiabilidade dos equipamentos. Será possível assim iniciar um histórico de manutenção do maquinário, dando então o primeiro passo para estabelecimento de parâmetros e indicadores de desempenho. RESULTADOS E DISCUSSÕES Inicialmente, sob a direção de uma equipe de trabalho composta pelos sócios- proprietários da empresa e pelos engenheiros mecânicos responsáveis pela mesma, através de uma reunião, foram estabelecidas diretrizes para orientar a coleta de dados deste estudo, e a melhor forma de organizá-lo. Neste momento, todos concordaram que é necessário selecionar o principal departamento de pesquisa da empresa e escolher o departamento de fundição porque é uma indústria da siderurgia. Feita essa definição, inicialmente visitamos as instalações locais para acompanhar os processos industriais e de construção de máquinas da indústria, além de consultar os operadores responsáveis pelas indústrias de produção e manutenção, buscando o alinhamento com as práticas dos dois setores. Desta forma, os 3 subdepartamentos do departamento de fundição podem ser definidos após cada visita, sob a supervisão do engenheiro mecânico, para posterior planejamento de manutenção. Após o estudo dos principais subsetores, estes subsetores e os equipamentos que o compõem são pesquisados na empresa com o objetivo de chegar aos seus equipamentos e realizar o plano de inspeção destes itens. Além disso, os processos produtivos da empresa são acompanhados detalhadamente, principalmente no departamento de manutenção. Como parte da elaboração, também foram realizadas entrevistas com profissionais responsáveis pela execução das operações de manutenção, engenheiros mecânicos da indústria e gerentes de produção, o que permitiu um melhor entendimento das operações mais relevantes do setor. O processo de manutenção preditiva demonstra como há a necessidade constante de todo um sistema de análise do escopo da empresa, compreensão do maquinário, observação das formas de uso e especialmente um planejamento para desenvolver a manutenção ou o apoio para a correção de maquinário. CONCLUSÕES É evidente em como um processo de manutenção preditiva seja essencial em uma indústria, sendo até mesmo um item recomendado e necessário para manter a garantia de certos equipamentos. Tendo ainda mais a necessidade de se aplicar um planejamento par que a manutenção preditiva seja aplicada com técnicas corretas e o conhecimento necessário que garantam os objetivos da manutenção. Nota-se da pesquisa aplicada que o desenvolvimento da indústria, seus espaços e maquinários são os itens de grande influência na forma de manutenção. É necessário que a manutenção tenha apoio dos funcionários, dos comandantes das empresas e seus gestores. O grande ponto observado na manutenção preditiva é o processo de tomada de decisão de recuperação, cura, planejamento ou correção. Saber o que fazer diante de um problema é essencial e demanda a aplicação das técnicas de engenharia e do conhecimento do profissional, vez que uma ação equivocada pode gerar maior desgaste do maquinário ou até mesmo sua inutilização. Assim, diante da experiência angariada, das técnicas empenhadas e da descrição dos itens descritos no estudo, é evidente em como a metodologia de manutenção preditiva seja o principal processo para uma devida conservação de maquinário. Como sugestão do autor para trabalhos futuros estão a implementação e o acompanhamento dos planos de manutenção desenvolvidos, com atenção principalmente ao como isto será desenvolvido, visto que, a indústria objeto de pesquisa atualmente possui um panorama de manutenção bastante simplório quando comparado ao proposto, ou seja, a mudança cultural deve ser realizada de maneira gradativa. 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