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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE SANTO 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
Praça Prof. Salgado, nº 188, Centro - Monte Santo – Ba 
CEP 48.800-000 CGC(MF) 13.698.766/0001-33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTE SANTO-BA 
2014 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Wv83LXI4-ATm7M&tbnid=p2-r6miI9nGTfM:&ved=0CAUQjRw&url=http://tecciencia.ufba.br/educacao-fisica-escolar&ei=mJVeUq_-HLS-4AOFsIDwDg&psig=AFQjCNExUJycgsIZc7iunLAYea_zX1h4Nw&ust=1382016562898819
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
Introdução........................................................................................................04 
 
I UNIDADE 
Contexto histórico da Educação Física no Brasil ..............................................06 
Ginástica ...........................................................................................................08 
Desporto ...........................................................................................................09 
Atividade prática: Handebol e boleado – nível II ..............................................11 
 
II UNIDADE 
Elementos da cultura corporal (dança e luta) ...................................................27 
Habilidades físicas e coordenação motora .......................................................29 
Atividade prática: Atletismo – nível II ................................................................35 
 
III UNIDADE 
Exercícios aeróbios e anaeróbios .....................................................................68 
Quanto às lesões durante a atividade física .....................................................70 
Atividade prática: Futsal/futebol/society – nível II .............................................72 
 
IV UNIDADE 
O corpo máquina...............................................................................................84 
Puberdade e adolescência ...............................................................................85 
Atividade prática: Voleibol – nível II ..................................................................87 
Referências........................................................................................................95 
Anexos...............................................................................................................96 
 
 
 
 
4 
 
Introdução 
Educação Física é o estudo das possibilidades do uso do corpo e de 
suas ações frente a um contexto sócio-histórico-econômico em que faz uso o 
ser humano. Estudo este que visa entender o movimento humano na sua 
amplitude e dinâmica sócio-educativa, compreendendo desde a sua fase inicial 
a fase final do ser humano. Buscando conhecer novas práticas corporais que 
facilitem o processo em que este ser se insere, cuja manutenção varia, ora 
para seu desenvolvimento ou para seu entrave. 
Contudo, a Educação Física ainda está aquém do seu devido valor, pois 
muitos profissionais ainda se limitam a prática do esporte (e acima de tudo 
tecnicista) negando ou desconhecendo outras possibilidades que a Educação 
Física pode oferecer. 
Assim sendo, a Educação Física embora tenha atendido a lógica de 
cada período na história e de suas sociedades políticas e economicamente 
estabelecidades, pouco parece ser de interesse educativo, tanto para a 
sociedade que burla por meio do discusso midiático, a escola que efetivamente 
não tem superado a prática obsoleta da “bola”. 
Ao contrário disso, esse material de cunho didático (módulos de 
Educação Física Escolar) é uma proposta pedagógica, que nasce a partir da 
elaboração de uma proposta curricular, constituída por profissionais da 
Educação Física Escolar, a qual busca compreender as necessidades dos 
alunos nas suas limitações e potencialidades ludomotoras, afetiva-sociais e 
cognitivas, possibilitando aos alunos conhecerem e praticarem atividades da 
escola e não as atividades na escola como vem sendo historicamente 
constituído no contexto escolar brasileiro. 
Portanto, a Secretaria Municipal de Educação de Monte Santo, 
sensibilizada com as necessidades materiais e profissionais no tocante a 
Educação Física Escolar, bem como ciente da relevância socioeducativa da 
cultura corporal de movimento, incentiva a elaboração e difusão desse material 
nas escolas de séries finais do ensino fundamental e médio, no intuito de que 
seja um subsídio teórico/prático aos professores de Educação Física Escolar 
que dele venham fazer uso. 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Contexto histórico da Educação Física no Brasil 
 
A Educação Física no Brasil nos leva à época do desenvolvimento, 
os portugueses, quando aqui chegaram, encontram indígenas habituados à 
prática de exercícios físicos, pois os mesmos necessitavam para sua 
sobrevivência nadar, lançar, correr, saltar, entre outros movimentos. 
No Brasil Colônia (1500-1822) – apenas os índios praticavam a 
Educação Física, através de sua vida natural e livre. Na época da escravidão 
uma cultura foi introduzida pelos escravos africanos: a capoeira. Esta mistura 
de dança, jogo e competição demonstrava o sentimento de emoção e 
saudades de um povo. 
A elite desta época dividia o trabalho em manual e intelectual. 
Baseada nesta postura insistia na inclusão da Ginástica nas escolas pela 
semelhança com o trabalho manual, trabalho este destinado aos escravos. 
No Brasil Imperial, tivemos um documento que norteia os princípios 
da Educação Física, a Carta Régia de 1810, que introduzia a Ginástica 
Alemã(uma tentativa de equipar no mesmo grau de importância o intelecto e o 
físico do homem) na Academia Militar. Nesse momento instaura-se a função 
higienista, pois era importante termos homens fortes, sadios, robustos com 
condutas morais e intelectuais para o desenvolvimento do Brasil. 
Consequentemente, temos o primeiro livro brasileiro de Educação Física em 
1828, “Tratado de Educação Física – Moral dos Meninos”, escrito por Joaquim 
Jerônimo Serpa, que englobava a saúde do corpo e a cultura do espírito. Em 
1867, surge “Estatutos Higiênicos” sobre educação física, intelectual e moral do 
soldado, escrito pelo Dr. Eduardo Pereira de Abreu, que colocava o valor da 
Educação Física para o soldado, tratando do exercício sobre a moral das 
tropas. 
Um dos fatos mais notáveis durante o Brasil Império, foi o Parecer 
de Rui Barbosa de 1882, sobre o projeto” Reforma do Ensino Primário”, onde 
ele coloca a Educação Física como elemento indispensável à formação integral 
da juventude e mostra a evolução da Educação Física nos países mais 
avançados do mundo, defendendo a Educação Física como elemento de 
formação intelectual, moral e espiritual da juventude. 
7 
 
No Brasil República em uma primeira fase, encontramos o Ginásio 
Nacional com a prática de tiro ao alvo, ginástica, saltos, excursões, peteca, 
futebol, tênis, corridas, etc. em 1891 é fundada a ACM do Rio de Janeiro, que 
assim como nos Estados Unidos deu uma grande contribuição aos desportos. 
Após a Revolução de 1930, em 1931, a Reforma Francisco Campos, torna a 
Educação Física obrigatória no ensino secundário. Surgem as primeiras 
escolas superiores de Educação Física. Getúlio Vargas cria o Estado Novo e a 
Constituição outorgada é a primeira a ter a Educação Física inserida em seu 
contexto. 
Após a 2ª Guerra Mundial e a queda de Getúlio Vargas, o povo 
cansado da opressão, deixou de lado os desfiles, paradas, demonstrações de 
ginástica, disciplina, etc.. Após alguns anos, a Educação Física Escolar passou 
a ser praticada por milhares de alunos, sendo desvinculada de seu caráter 
militar e político. 
 
Década de 70 
 
Os valores da sociedade são usualmente estabelecidos por uma 
classe dominante, minoria privilegiada que de certa forma controlae domina as 
manifestações dos indivíduos da massa popular. É esta forma de dominação 
exercida por aqueles que detém o poder, basicamente estruturada em favor de 
seus próprios interesses e privilégios, que acaba influenciando a consciência 
geral. 
Podemos facilmente evidenciar este fato na década de 70, por 
exemplo, onde presenciou-se a existência de um regime autoritário de poder: a 
Ditadura Militar. Em função desta nova perspectiva política, o sistema 
educacional foi totalmente reformulado e a partir daí, as consequências desta 
reforma desencadearam inúmeras mudanças em nossa sociedade. 
A educação baseou-se na Pedagogia Tecnicista, que tinha como 
princípios a racionalidade e a eficiência. Foi um período marcado pela meta da 
produtividade. E com a privatização do ensino (sobretudo das universidades 
que deveriam reservar-se às elites) foram criadas inúmeras instituições 
universitárias. 
8 
 
Se por um lado o Regime Militar favoreceu a expansão da Educação 
Física, pois houve um aumento significativo de suas escolas, por outro, a 
qualidade do ensino ficou seriamente comprometida. Principalmente devido ao 
comportamento dos professores e profissionais da área que, influenciados 
pelas características da política educacional vigente e com uma postura 
totalmente autoritária, apresentavam uma forte tendência em valorizar o 
rendimento físico, a perfeição e o domínio dos movimentos adquiridos através 
da aplicação de métodos rígidos de automatização e adestramento, para se 
atingir uma melhor performance esportiva. 
Nos tempos atuais, apesar de muitos progressos obtidos no setor 
educacional, através de inúmeros movimentos, debates, discussões e 
realizações, a Educação Física ainda necessita de mudanças. Principalmente 
mudanças que possam contribuam para a formação do homem consciente e 
crítico que nunca existiram. Sobretudo no sentido de convencer a sociedade e 
até mesmo todo o corpo docente, constituído por profissionais de outras áreas, 
quanto ao seu real valor, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos 
indivíduos, por meio de uma educação relevante, responsável e realmente 
comprometida com o momento histórico evolutivo. 
 
 
Ginástica 
 
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e 
não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de 
força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de 
aperfeiçoamento físico e mental. Durante o curso da 
história as interpretações de ginástica variaram. 
Atualmente o termo está perdendo seu uso e tem 
sido substituído por exercício. Dessa forma, 
ginástica também pode ser conceituada como a 
“arte de exercitar o corpo”, traz em si uma 
movimentação corporal cuja construção se deu a 
partir das relações sociais. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora
9 
 
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos 
realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar 
e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a executadas em um circo, 
como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, os ginastas praticavam o 
exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados 
pelo deus Apolo. A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e 
militar - no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques 
Rousseau, do posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn - 
de movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força - e da escola sueca, 
de Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do 
esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora 
subdividida. 
Anos mais tarde, a Federação Internacional de Ginástica foi 
fundada, para regulamentar, sistematizar e organizar todas as suas 
ramificações surgidas posteriormente. Já as práticas não competitivas, 
popularizaram-se e difundiram-se pelo mundo de diferentes formas e com 
diversas finalidades e praticantes. 
 
 
Desporto 
 
Desporto ou esporte é toda a forma de praticar atividade física que, 
através de participação ocasional ou organizada, visa equilibrar a saúde ou 
melhorar a aptidão física e proporcionar entretenimento aos participantes. Pode 
ser competitivo, onde o vencedor ou 
vencedores podem ser identificados 
por obtenção de um objetivo e pode 
exigir um grau de habilidade, 
especialmente em níveis mais 
elevados. São centenas os tipos de 
desportos existentes, incluindo 
aqueles para um único participante, 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apolo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Militar
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII
http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Jacques_Rousseau
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Jacques_Rousseau
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Ludwig_Jahn
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pehr_Henrik_Ling
http://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Gin%C3%A1stica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exerc%C3%ADcio_f%C3%ADsico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Entretenimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Competitividade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habilidade
10 
 
até aqueles com centenas de participantes simultâneos, em equipes ou 
individualmente. 
Uma definição precisa de esporte é impossível devido a grande 
variedade de significados. Quase tudo é entendido sob o termo esporte é 
menos determinado por análises científicas em seus domínios do que pelo uso 
diário e desenvolvimento histórico e transmitido pelas estruturas sociais, 
econômicas, políticas e judiciais. Para os sociólogos do esporte uma definição 
bastante aceita é que o mesmo é uma atividade competitiva, institucionalizada, 
que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades motoras 
relativamente complexas, por indivíduos cuja participação é motivada pela 
combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos. 
Desportos são normalmente geridos por um conjunto de regras ou 
costumes. Eventos físicos, tais como marcar golos ou cruzar uma linha em 
primeiro muitas vezes definem o resultado de um desporto. No entanto, o grau 
de habilidade e desempenho em alguns desportos, como Salto ornamental, 
Adestramento e Patinagem no gelo é julgado de acordo com critérios bem 
definidos. 
Os desportos são na maioria das vezes jogados apenas por diversão 
ou pelo simples fato que as pessoas precisarem de exercício para se 
manterem em boas condições físicas. No entanto, o desporto e em especial o 
profissional é muito competitivo e uma importante fonte de rendimento 
econômico e de entretenimento. 
 
 
ATIVIDADE 
 
1. Quais foram os documentos que nortearam os prinípios da Educação Física 
no Brasil? Comente sobre cada um deles. 
2. Qual era o regime político no Brasil na década de 70, em que se baseou a 
Educação Física neste período e qual a postura dos professores de 
Educação Física nesta neste período? 
3. Nos dias atuais, a Educação Física ainda precisa de mudanças? 
4. Coneitue ginástica e desporto? 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equipe
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_ornamental
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adestramento_(hipismo)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patina%C3%A7%C3%A3o_art%C3%ADstica_no_gelo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desporto
11 
 
5. Observe as imagens e diga que tipo de ginástica cada uma representa: 
 imagem(1) imagem (2) 
 
 
 
 
 
 
6. Observe as imagens abaixo e identifique dez modalidades esportivas: 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade prática: Handebol e boleado 
 
Histórico do handebol 
 
Criado por Karl Schellenz em 28 de outubro de 1917, na Alemanha, 
o handebol começou a ser praticado inicialmente em campos. Somente em 8 
de março de 1935, foi realizado o primeiro jogode handebol de salão. 
No Brasil, acredita-se que os imigrantes alemães foram os 
responsáveis por introduzir o handebol de campo entre os anos de 1920 e 
1930. Desde então, o handebol de salão foi se popularizando no Brasil. 
Atualmente é o esporte mais praticado nas escolas. O órgão que coordena a 
modalidade desse esporte no país é a Confederação Brasileira de Handebol. 
12 
 
Os países europeus detêm a hegemonia do esporte no mundo. 
Destacam-se no handebol masculino as seleções da Suécia, Alemanha, 
Espanha e Rússia. No feminino, os destaques ficam por conta da Dinamarca, 
Áustria, Noruega, Rússia e atualmente a seleção brasileira. No continente 
americano, o Brasil tem muita força, com destaque para a seleção feminina, 
considerada a melhor da América Latina e do mundo. No caso do handebol 
masculino, Argentina e Cuba igualam-se ao Brasil em termos de condições 
técnicas. 
 
 
Pega-fichas 
MATERIAL: fichas de duas cores diferentes e um apito. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: ao primeiro sinal de comando, os alunos devem 
deslocar-se, driblando a bola e juntando o maior número de fichas da cor 
correspondente à sua equipe. Ao segundo sinal de comando, todos eles devem 
levar as fichas para a contagem. Os alunos não podem parar de driblar a bola 
para pegar as fichas. A equipe vencedora é aquela que somar o maior número 
de fichas da cor que lhe foi estipulada. 
 
Bola na trave 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes tem a posse da 
bola. O objetivo da equipe está com a posse da bola é, por meio do passe, 
aproximar-se da baliza adversária e acertar a bola na trave. A bola não pode 
ser driblada, apenas passada. O arremesso contra a baliza deve ser feito 
respeitando a área dos seis metros, específica do handebol (área do goleiro). 
As equipes jogam sem goleiro e cada bola acertada na trave vale dois pontos. 
Vence o jogo a equipe que somar mais pontos. 
 
Handebol de progressão 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes compostas de sete jogadores cada uma. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes terá posse de bola. 
O objetivo do jogo é fazer o gol na baliza adversária. Os jogadores não podem 
driblar a bola e o passe de um jogador para o outro deve ser em progressão de 
um arremesso com salto. Essa deve ser feita um (01), dois (02) ou três (03) 
passos. O arremesso contra a baliza deve ser feito também por meio de 
13 
 
arremesso com salto, com um, dois ou três passos. Para passar e arremessar 
a bola é obrigatório usar a progressão do arremesso com salto. Cada equipe 
deve ter um goleiro e o arremesso deve ser feito respeitando a linha dos seis 
metros (área do goleiro). Vence a equipe que tiver convertido mais gols ao final 
do jogo. 
 
Handebol passes picados 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes com goleiro cada. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes terá a posse de 
bola. O objetivo do jogo é fazer o gol na baliza adversária. Os jogadores não 
podem driblar a bola e o passe de um jogador para o outro deve 
obrigatoriamente ser picado. O arremesso contra a baliza deve ser feito 
respeitando a área dos seis metros, específicos do handebol (área do goleiro). 
Vence a equipe que tiver convertido mais gols ao final do jogo. 
 
Jogo dos dez passes 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes tem a posse de 
bola. Ao sinal do professor, a equipe que está com a posse de bola deve 
executar dez passes sem deixá-la cair no chão, enquanto a equipe adversária 
tenta impedir a movimentação. Quando a bola cai no chão, ela passa a 
pertencer à equipe adversária. A equipe que conseguir os dez passes obtém 
um ponto no placar, vencendo a equipe que ao final do jogo somar mais 
pontos. A contagem dos passes deve ser feita em voz alta pelo grupo. Em vez 
de contar os passes de um até dez, possível fazer a contagem usando as 
tabuadas dos 2, 3, 5, etc. 
 
Derrubada de pinos 
 
MATERIAL: vinte pinos ou vinte garrafas de plástico descartáveis e quatro 
bolas de borracha. 
FORMAÇÃO: duas equipes compostas de 10 jogadores cada uma. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe deve ser organizada em duas colunas de 
cinco jogadores cada uma, a seis metros dos alvos. Os jogadores que estão na 
frente das colunas têm a posse da bola. Ao sinal do professor, os jogadores 
que estão com a posse da bola executam o arremesso com o objetivo de 
derrubar os pinos. O jogador que arremessa a bola deve ir, em velocidade, 
buscar a bola arremessada e entregar ao companheiro que está no começo da 
coluna. Vence a equipe que derrubar antes seus dez alvos (pinos ou garrafas). 
 
14 
 
O conjunto 
MATERIAL: uma bola de handebol, duas medicine balls de cinco quilos ou 
duas cadeiras. 
FORMAÇÃO: duas equipes compostas de sete jogadores cada uma. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe escolhe um aluno para ser o pivô da 
equipe. Cada pivô fica em cima de uma cadeira ou medicine Ball, uma de cada 
lado da quadra. Após um sorteio, uma das equipes tem a posse da bola. A 
equipe que está com a posse da bola tem como objetivo fazê-la chegar a seu 
pivô. A condição essencial para que a bola seja lançada ao pivô e que todos os 
jogadores da equipe tenham tocado na bola. É permitido passá-la e driblá-la. 
Quando a equipe faz a bola chegar a seu pivô, é marcado um ponto a seu 
favor. Vence a equipe que somar mais pontos ao final do jogo. 
 
Bola torre 
MATERIAL: uma bola de handebol e dois bancos suecos. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe escolhe um aluno para ser a torre, 
devendo ficar em cima do banco sueco, os bancos suecos são colocados, um 
de cada lado, em cima da linha dos seis metros, específica do handebol. Após 
um sorteio, uma das equipes tem a posse da bola. A equipe que está com a 
posse da bola tem como objetivo fazê-la chegar a sua torre por meio de 
passes, enquanto a equipe adversária tenta impedi-la. Quando a bola cai no 
chão, ela passa a pertencer imediatamente à equipe adversária. A equipe que 
faz a bola chegar a sua torre marca um ponto a seu favor. Após cada ponto, o 
jogo é reiniciado no centro da quadra, vencendo a equipe que somar mais 
pontos ao final do jogo. 
 
Buscar a bola 
MATERIAL: uma bola por jogador. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: dois times, um de cada lado, posicionados nas linhas 
de fundo da quadra de vôlei. No centro da quadra, ficam todas as bolas, 
enquanto as equipes mantêm-se sentadas no chão. Ao sinal do professor, os 
alunos devem levantar ir até o centro da quadra em velocidade, pegar uma 
bola e voltar driblando o mais rápido possível até a linha de fundo. Vence a 
equipe cujos componentes estiverem sentados na linha de fundo primeiro. 
 
Hand-rugby-bol 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes tem posse da bola. 
O objetivo da equipe que está com a posse da bola é por meio de passes, 
15 
 
cruzar a linha de fundo da equipe adversária. O jogador pode dar no máximo 
três passes com a bola na mão. Se o jogador que está com a bola for tocado 
por um adversário, perde a posse da bola. Não é permitido o drible, apenas o 
passe. Se durante os passes a bola. Não é permitido o drible, apenas o passe. 
Se durante os passes abola cair no chão, ela passa a pertencer à equipe 
adversária. 
 
Cabeçobol 
MATERIAL: uma bola de borracha. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: a equipe que vence o sorteio pode iniciar o jogo com a 
posse de bola. Após o sinal do professor, a equipe deve trabalhar passes com 
o objetivo de fazer gols. O gol somente deve ser feito com a cabeça, após o 
lançamento feito por outro jogador. Qualquer aluno pode defender, não 
havendo goleiro definido e nem área de gol. A bola não pode ser driblada, 
somente passada. Após cada gol, a bola deve sair da linha de fundo da equipe 
que sofreu o gol. Se durante os passes a bola cairno chão, ela passa a 
pertencer à equipe adversária. 
 
Pontaria 
MATERIAL: várias bolas de handebol, seis medicine balls de dois e três quilos 
e um banco sueco. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: as equipes devem ficar frente a frente, cada uma na 
linha de fundo da quadra de vôlei, enquanto as medicine balls são colocadas 
em cima do banco sueco, no centro da quadra. Cada equipe recebe um 
número igual de bolas, arremessa-as tendo como alvo as medicine balls, 
tentando derrubá-las. Vence a equipe que, em um tempo predeterminado, 
derrubar maior quantidade de medicine balls. 
 
Rouba-bola 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe deve escolher um aluno para ficar no gol. 
Sentadas no chão, as equipes são colocadas de frente uma para a outra, 
mantendo-se entre elas uma distância de mais ou menos cinco metros. Cada 
participante das equipes recebe um número enquanto a bola é colocada no 
centro. O professor chama um número e os alunos de cada equipe 
correspondentes a esse número devem levantar rápido e tentar pegar a bola. O 
aluno que pega a bola deve se deslocar em drible de velocidade, executar o 
arremesso contra o gol adversário, enquanto o aluno da outra equipe deve 
tentar recuperá-la. Vence a equipe que fizer mais gols. 
 
16 
 
Zig-zag 
MATERIAL: duas bolas de handebol e doze cones. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe fica com uma bola e forma uma coluna. 
São enfileirados 6 cones à frente da coluna. O objetivo é que cada equipe 
passe pelos cones em zig-zag, batendo a bola tanto na ida como na volta. 
Terminado o percurso, a bola é entregue ao companheiro seguinte, que faz a 
mesma coisa. O jogador que completa o percurso vai para o final da fila. Vence 
a equipe que em primeiro estiver com sua coluna em forma inicial. 
 
Mãe-linha 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: num primeiro momento, o professor corre com os 
jogadores sobre as linhas da quadra de handebol para um reconhecimento 
prévio. A seguir, todos devem se colocar de forma aleatória sobre as linhas de 
handebol. O professor escolhe um aluno para ser a “mãe”, que tem como 
missão pegar os outros, correndo sobre as linhas até encostar-se ao corpo de 
um deles. Como o jogo em andamento, o professor pode escolher mais uma ou 
duas “mães” para tornar a brincadeira mais dinâmica. Elas só podem se 
movimentar em cima das linhas da quadra de handebol. Para que possa 
“pegar”, ela deve encostar a mão no corpo do companheiro. A criança que for 
pega se tornará “mãe”. 
 
Mãe-drible 
MATERIAL: várias bolas de borracha. 
FORMAÇÃO: os jogadores devem ser reunidos em grupo. 
DESENVOLVIMENTO: os jogadores devem movimentar-se pelo espaço de 
meia quadra de handebol, driblando a bola de borracha. Dois ou mais alunos 
que não têm a posse de bola devem perseguir os colegas. Os alunos sem 
posse de bola são as “mães” ou pegadores. O aluno que está com a bola, ao 
ser tocado pela “mãe”, perde a posse da bola e passa a ser a nova “mãe”. 
 
Bolichebol 
MATERIAL: uma bola de handebol, quatro cones. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes tem a posse de 
bola. Os jogadores que estão com a posse da bola devem rolá-la um para o 
outro. O objetivo do jogo consiste em se aproximar da baliza adversária e 
derrubar os cones colocados dentro do gol e ao lado das traves laterais. Os 
cones só podem ser derrubados com um arremesso estilo boliche. Na hora de 
derrubar o cone, o jogador não pode ultrapassar a linha dos seis metros (área 
17 
 
do goleiro). Este jogo também pode ser feito com passes e arremessos 
normais. Vence a equipe que derrubar antes os dois cones da equipe 
adversária. 
 
Vários gols 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: utilizando meia quadra de handebol, devem ser feitos 
vários “golzinhos” com dois cones cada um. A equipe que sai com a bola a 
posse da bola tem como objetivo aproximar-se dos “golzinhos” e fazer com que 
a bola seja passada, por entre os cones, de um jogador para o outro, por meio 
de passe picado, cabendo à equipe adversária tentar impedir a ação. Toda vez 
que se esse for feito com êxito, é marcado um ponto para a equipe e o jogo é 
reiniciado pela equipe adversária, no centro da meia quadra de handebol. Não 
é permitido o drible, somente o passe, além de não ser permitido dar mais que 
três passos com a bola. Os passes para se aproximar dos “golzinhos” podem 
ser feitos de qualquer maneira. Somente o passe para executar o ponto deve 
ser picado. Vence o jogo a equipe que somar mais pontos. 
 
Caçador-handebol 
MATERIAL: uma bola de voleibol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: após um sorteio, uma das equipes inicia o jogo no 
centro da quadra, enquanto a equipe adversária se posiciona na linha de fundo 
da quadra de handebol. O objetivo da equipe que está com posse de bola é, 
por meio de passes, aproximarem-se da linha de fundo, não podendo invadir a 
linha de seis metros (área do goleiro) e realizar o arremesso tentando acertar o 
adversário. Se algum jogador for atingido após o arremesso tentando acertar o 
adversário. Se algum jogador for atingido após o arremesso, ele perde uma 
vida. O jogo segue a dinâmica de um jogo de handebol, em que os jogadores 
da equipe que não saiu com a bola, por meio de passes, se deslocam tentando 
acertar a equipe que iniciou o jogo. Cada jogador possui duas vidas e a 
queimada pode ser feita na transição de uma quadra para a outro, ou quando 
os jogadores já estiverem posicionados no fundo da quadra. Não se pode 
invadir a linha dos seis metros para realizar a queimada. Não é permitido o 
drible, somente o passe, além de não se poder dar mais que três passos com a 
bola na mão. 
 
Mãe-bola quente 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: todos os alunos devem ser dispostos aleatoriamente dentro de 
um espaço previamente determinado. 
18 
 
DESENVOLVIMENTO: utiliza-se meia quadra de handebol ou a quadra toda se 
a quantidade de alunos for grande. Um dos alunos começa com a bola, 
fazendo um passe qualquer de seus colegas e assim sucessivamente, até que 
o professor dê um sinal (apito ou assobio), paralisando a atividade. “O aluno 
que permanece com a “bola quente” na mão é o “mãe-bola quente” e deve 
roubar a bola dos demais. A atividade continua até a próxima paralisação pelo 
professor, o que vai originar outra “mãe-bola quente” e assim por diante. 
Quando o aluno rouba a bola, ele volta a ser um “passador”, enquanto o aluno 
de quem ele roubou a bola passa a ser a “mãe”. Cabe ao professor decidir o 
número de “mães-bola quente” por jogo. 
 
Handearco 
MATERIAL: uma bola de handebol, além de um arco para cada dupla. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe se organiza em duplas e cada dupla deve 
ficar dentro de um arco. Em cada lada, nas traves de handebol, coloca-se um 
goleiro. Após um sorteio, a equipe que está com a posse da bola tem como 
objetivo fazer o gol na baliza adversária. O deslocamento pode ser feito por 
meio de passe ou drible, respeitando as regras do handebol. Após cada gol. O 
jogo é reiniciado no meio da quadra, vencendo a equipe que somar mais gols 
ao final do jogo. 
 
Handebol bandeiras 
MATERIAL: bolas de borracha (uma para cada integrante) e dois pedaços de 
pano. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe tem como campo a metade da quadra na 
qual ficou posicionando. Dentro da área dos seis metros (área do goleiro) é 
colocada uma bandeira (pedaço de pano). O objetivo das equipes é a 
atravessar o campo adversário e conquistar a bandeira. Para conquistá-la, os 
integrantes da equipe precisam realizar a condução correta da bola, por meio 
de drible e não podem ser tocados pelos adversários, se isso ocorrer ficarão 
“colados”, e somente poderão ser salvos por seus colegas de equipe que ainda 
não foram pegos. Após o jogador cruzar a linha dos seis metros, ondeestá à 
bandeira a ser conquistada, não pode ser “colado”. A equipe só conquista a 
bandeira quando todos os seus integrantes conseguem chegar a ela. Se numa 
determinada investida algum integrante sair pela linha lateral, ficará “colado” ao 
lado dessa linha. Quando a equipe resgata a bandeira, é marcado um ponto ao 
seu favor. Após cada conquista da bandeira, o jogo é reiniciado no centro da 
quadra, sendo considerada vencedora a equipe que conquistar mais vezes a 
bandeira. 
 
Independence Ball 
MATERIAL: uma bola de handebol e dois bambolês. 
19 
 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: a equipe que está com posse de bola tenta, por meio 
de passes, acertar a bola no arco que deve estar pendurado no gol do 
handebol, enquanto a equipe adversária tenta impedir a ação, interceptando os 
passes. Os jogadores devem ficar espalhados pela quadra no início do jogo e 
só podem se movimentar enquanto a bola estiver no ar. Quando a bola chega a 
um dos jogadores todos na quadra devem parar, o mesmo acontecendo se a 
bola cai no chão. Após cada ponto, a posse de bola passa para a equipe 
adversária cabendo ao professor estipular o número máximo de passes de 
acordo com a dificuldade desejada. A área dos seis metros não deve ser 
invadida (área do goleiro) e vence o jogo a equipe que fizer mais pontos. 
 
Handebol par e ímpar 
MATERIAL: uma bola de handebol. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada aluno recebe um número e formam-se duas 
equipes, a dos números pares e a dos números ímpares. A equipe que está 
com a posse de bola tem como objetivo fazer o gol por meio de passes, 
respeitando a sequência numérica 1, 3, 5, 7, 9,... ou 2, 4 , 6, 8, ... ao ganhar a 
posse da bola, a equipe deve iniciar a sequência a partir do número que está 
com a bola. Após cada gol, o jogo é reiniciado no centro da quadra pelo 
primeiro número da equipe. Os alunos devem dizer em voz alta o seu 
respectivo número no momento de receber a bola. Caso exista algum erro na 
sequência de passes, a equipe perda a posse da bola. Vence a equipe que 
somar mais gols ao término do jogo. 
 
Handebol resgate 
MATERIAL: uma bola de handebol ou de borracha e oito cones. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: cada time deve ficar sem sua metade da quadra, com 
os alunos distribuídos aleatoriamente. Colocam-se os oitos cones, quatro de 
cada lado, em cima da linha de gol, no espaço da trave de handebol. Escolhe 
quem começa com a posse da bola e o objetivo do jogo consiste em derrubar 
os cones, sem ultrapassar a linha dos seis metros. Os jogadores, por meio de 
passes, têm de se locomover, sem andar com a bola na mão. Se andarem, a 
posse de bola vai para a equipe adversária. O jogador que derrubar o cone tem 
de pegá-lo e levá-lo para o outro lado, colocando-o na sua linha de gol 
defensiva, junto com os outros cones. Vence o jogo a equipe que ao final do 
tempo estipulado, estiver com mais cones em seu poder ou a equipe que não 
tiver mais cones para derrubar. 
 
Alerta 
MATERIAL: uma bola de borracha. 
20 
 
FORMAÇÃO: os alunos devem ser colocados aleatoriamente na quadra. 
DESENVOLVIMENTO: atribuir um número a cada aluno e escolher um deles 
para dar início à brincadeira. O aluno escolhido deve gritar um número e jogar 
a bola para cima, enquanto os outros se deslocam. O aluno que tiver o número 
chamado deve pegar a bola e gritar “alerta”. Nesse momento, todos os 
participantes param de correr, enquanto ele tenta acertar o colega que estiver 
mais perto. Está fora da brincadeira quem desvia da bola, quem pegá-la e 
soltá-la e quem não acertar o colega. Para acertar o colega devem ser usados 
os três passos e o arremesso do handebol. 
 
Guarda-costas 
MATERIAL: duas bolas de borracha. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIENTO: cada equipe deve escolher um aluno, para que seja a 
vítima. Por meio de passes, as equipes devem encostar a bola na vítima que 
pertence à equipe adversária. No começo do jogo cada equipe recebe uma 
bola, sendo que uma delas pode vir a ficar com duas bolas no decorrer do jogo. 
As vítimas podem correr livremente pela quadra. Não é permitido o drible, 
sendo possível, entretanto, dar três passos com a bola na mão. A bola não 
pode ser arremessada contra a vítima, que somente pode ser capturada 
quando a bola for encostada nela pela equipe adversária. Quando a vítima é 
capturada, o professor escolhe alguém para substituí-la. Cada vez que a 
equipe captura a vítima adversária marca um ponto a seu favor, sendo 
considerada vencedora a equipe que marcar mais pontos. 
 
Bola mira 
MATERIAL: uma bola de handebol, quatro arcos e quatro cones. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: os arcos são arrumados nos ângulos superiores da 
trave de handebol e os cones, colocados nos ângulos inferiores. Faz-se um 
sorteio para decidir qual das equipes sai com a posse da bola. Essa equipe tem 
como objetivo arremessar a bola para acertar os cones ou arremessá-la para 
que ela passe por dentro dos arcos. O arremesso só pode ser feito 
respeitando-se a área dos seis metros (área do goleiro). Pode-se passar e 
driblar a bola livremente, seguindo as regras do handebol. Se a bola passar por 
dentro dos arcos, vale dois pontos e se atingir o cone, vale um ponto. Após 
cada ponto, o jogo é reiniciado no centro da quadra, vencendo a equipe que 
marcar mais pontos. 
 
Tomada da cidade 
MATERIAL: uma bola de borracha e dois cones. 
FORMAÇÃO: duas equipes. 
21 
 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe deve ocupar uma metade da quadra para 
o início do jogo. No final de cada metade da quadra, marca-se um círculo e 
coloca-se um cone no centro. Cada equipe escolhe um aluno que fica dentro 
do círculo, protegendo o cone da sua equipe. A bola é lançada para o alto, 
entre as duas equipes e quem conseguir apanhá-la tem como objetivo, por 
meio de passes, chegar próximo ao círculo oposto e derrubar o cone 
adversário, cabendo ao guarda tentar impedir a ação. Não é permitido o drible, 
somente o passe. Os jogadores não podem invadir o círculo para arremessar a 
bola no cone. Cada vez que o cone é derrubado, marca-se um ponto para a 
equipe que o derrubou. Após cada ponto, o jogo é reiniciado no centro da 
quadra. Sai vencedora a equipe que marcar mais pontos. 
 
 
Histórico do boleado (queimada) 
 
Queimada ou jogo do mata ou ainda queimado é um jogo desportivo 
, muito usada, em versão similar, como brincadeira infantil. Não há notícias de 
competições esportivas oficiais deste esporte no Brasil, porém em escolas é 
muito praticado. Nos Estados Unidos existem ligas de queimada, ou dodgeball, 
como a variante do esporte é conhecida por lá. 
Na história da Queimada talvez o Egito não seja lá uma força nos 
esportes com bola, mas o uso delas em práticas recreativas e esportivas vem 
de muito longe. Algumas referências datam da 11ª dinastia (2130-1983 a.C.). 
No Egito antigo a bola não era confeccionada como hoje em dia. Elas eram 
sólidas, feitas de couro, junco e outros materiais. O preenchimento poderia ser 
de papiro e elas não eram grandes, medindo entre 3 e 9 cm de diâmetro. Ao 
que parecem, as bolas eram usadas em jogos de mulheres. 
As referências de jogo com bola foram encontradas somente no 
Reino Novo (1550-1070 a.C.). Elas possuíam um caráter ritualístico que só 
reapareceu no período ptolomaico (aproximadamente entre 302-30 a.C.). 
Esses jogos recreativos com bola não estavam restritos às crianças. É provável 
que adolescentes e jovens adultos também tenham participado. 
O jogo Queimada é um jogo esportivo que foi muito usado como 
brincadeira infantil. É usado hoje como esporte de preparação para outras 
modalidades esportivas e também como esporte de competição, nela é usada 
uma bola de iniciação ao handebol. O local é um terreno plano ou quadra de 
forma retangular, demarcado por linhas que devem ter 18 m de comprimento 
22 
 
por 9 m de largura, ou seja, é o mesmo tamanho da quadra de voleibol e por 
isso que essa quadra é utilizada nas escolas, sendodividido em dois campos 
iguais, por uma linha reta e bem visível traçado no solo. 
O jogo de Queimada também pode ser conhecido por outras 
denominações, como: Barra Bola; Bola Queimada; Cemitério; Mata-mata; 
Mata-soldado; Queimado; Caçador no estado do Paraná e Rio Grande do Sul; 
Carimba no estado do Ceará; Baleado no estado da Bahia. 
 
 
Queimada maluca 
MATERIAL: uma bola de meia e giz. 
FORMAÇÃO: pode ser jogado com diferentes números de jogadores, sendo 
maior que 10 para maior motivação. Caso seja um grupo muito grande (40) 
pode-se usar duas (02) bolas. 
DESENVOLVIMENTO: o jogo consiste queimar, não ser queimado e salvar 
seus colegas. Os jogadores terão oportunidades de jogar tentando manter o 
jogo vivo. Para isso poderão ou não. 
 
Alerta 
MATERIAL: uma bola leve. 
FORMAÇÃO: os alunos devem ser dispostos em círculo, ficando um deles no 
centro, com uma bola nas mãos. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno do centro lança a bola para o alto e fala o nome 
de um dos colegas. O aluno chamado deve correr e pegar a bola, gritando para 
os demais colegas; “alerta” todos devem parar no lugar onde se encontram, 
não podendo mover os pés do chão. O aluno que está com a bola olha em 
torno de si, procura o colega que está mais próximo e dá três passos em sua 
direção, lança-a, tentando acertar esse colega. Se o fizer, o colega “perde uma 
vida”, se errar, quem “perde a vida” é o aluno que lançou a bola. Os alunos não 
podem mover-se do lugar, porém podem esquivar-se da bola abaixando-se ou 
curvando-se pra os lados. 
VARIAÇÕES: 
 A bola não pode tocar o chão entre o lançamento do aluno chamado e 
aquele que deseja fazer com que “perca sua vida”. 
 O aluno que perdeu a vida fica uma jogada sem participar. 
 O aluno que perdeu a vida tem uma chance de recuperá-la, caso 
consiga converter um arremesso na cesta de basquete. 
 
Bola errante 
MATERIAL: uma bola. 
23 
 
FORMAÇÃO: os alunos devem ser dispostos num círculo, havendo um grande 
espaço entre eles. Um dos alunos deve ficar no centro do círculo. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos do círculo jogam a bola uns para os outros, 
enquanto o aluno do centro procura tocá-la. Quando conseguir, será 
substituído pelo último a ter tocado na bola antes do aluno que está no centro. 
VARIAÇÕES: 
 Os passes entre os alunos devem ser feitos com os pés. 
 Os passes devem ser feitos somente para o colega que estiver à 
esquerda ou à direita. 
 O passe deve ser executado com um quique no chão, antes de chegar 
ao receptor. 
 O aluno deve driblar com a bola no centro do círculo até entregá-la a 
outro colega. O aluno que está no centro do círculo deve roubar-lhe a 
bola. 
 O aluno não pode ficar mais de três segundos com a bola nas mãos. 
 
Derrubar a torre 
MATERIAL: uma garrafa plástica e giz escolar para marcação do círculo. 
FORMAÇÃO: os alunos devem ficar dispostos em círculo, atrás de uma linha 
marcada no chão. Um dos alunos deve estar no centro do círculo, protegendo a 
garrafa plástica para que ela não caia. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos que estão no círculo arremessam a bola, 
tentando derrubar a garrafa plástica, cabendo ao aluno que está no centro do 
círculo protegê-la. Portando-se como um goleiro na defesa da bola. Não é 
necessário que o arremesso seja feito por ordem de colocação no círculo. O 
aluno para cujo lado a bola naturalmente rolar, tem a oportunidade de jogá-la. 
O aluno que conseguir derrubar a garrafa plástica deve ocupar o lugar do aluno 
que está no centro do círculo. 
VARIAÇÕES: 
 Substituir a garrafa plástica por cones, tarugos, maçãs, etc. 
 Os alunos arremessam a bola, tentando fazer com que ela ultrapasse os 
pés de uma cadeira. 
 Se o aluno que está no centro do círculo conseguir segurar a bola 
arremessada sem quicá-la no chão, o aluno que a arremessou deve ser 
excluído do círculo. 
 
OBSERVAÇÃO: estar atento com a segurança durante o jogo, fazendo uma 
grande circunferência para evitar que a bola seja arremessada com muita 
velocidade ao aluno que está no centro do círculo. 
 
Evitar a bola 
MATERIAL: uma bola e giz escolar para marcar a linha do círculo. 
FORMAÇÃO: os alunos devem estar dispostos do lado de fora de um círculo 
desenhado no chão, um aluno no centro do círculo. 
24 
 
DESENVOLVIMENTO: o objetivo dos alunos que estão fora do círculo é 
“queimar” o aluno que está dentro, bastando, para isso, acertá-lo com a bola. 
Quem conseguir arremessar a bola no colega que está no centro do círculo 
deve ocupar o seu lugar. 
VARIAÇÕES: 
 Um número maior de alunos deve ocupar o centro do círculo. Aqueles 
que forem atingidos pela bola, devem deixar o círculo. 
 Quem acertar um colega que está no centro do círculo, deve trocar de 
posição com ele. 
 Deve ser traçada uma linha dividindo o círculo ao meio. Os alunos que 
estão no centro do círculo podem fugir, utilizando somente meio círculo. 
À medida que conseguirem agarrar a bola no ar, sem ela caia de suas 
mãos, ganham o direito de fugir pelo círculo inteiro. 
 
Bola-pega 
MATERIAL: uma bola leve. 
FORMAÇÃO: os alunos devem ficar espalhados livremente, permanecendo um 
dos alunos com uma bola nas mãos. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno que está com a bola nas mãos tenta 
arremessá-la contra qualquer aluno que esteja próximo, não podendo deslocar-
se com a bola. Se acertar a bola em um colega, este deve permanecer 
sentado. Se ao arremessar a bola, um aluno segurá-la, este aluno pode 
arremessá-la repetindo a movimentação. Ninguém pode andar com a bola. 
Quem for “queimado” pela bola, deve sentar-se no chão e somente retornar à 
atividade quando conseguir tocar na bola novamente. É permitido a um colega 
salvar o outro, lançando lhe a bola, como também o aluno que foi “queimado” 
pode tocar a bola quando essa passe perto de si, devendo permanecer sempre 
sentado. 
VARIAÇÕES: 
 O aluno que esta com a posse da bola pode deslocar-se, quicando a 
bola no chão. 
 Pode haver pegadores fixos. Exemplo: todas as meninas de cabelo 
preso devem ser as pegadoras, enquanto os demais alunos os fugitivos. 
 O aluno que foi “queimado” não pode retornar à atividade. 
 Colocar duas bolas de cores diferentes no jogo. Para salvar-se o aluno 
deve tocar a bola que o ”queimou”. 
 
OBSERVAÇÃO: quando a atividade for realizada com alunos menores, é 
possível utilizar dados de espuma em lugar de bolas. 
 
Acerte a bola 
MATERIAL: bola de borracha de diferentes tamanhos. 
FORMAÇÃO: duas equipes, cada equipe fica em fileira em cima da linha de 
uma quadra de voleibol, uma fileira colocada paralela a outra. É colocada a 
25 
 
bola no centro, bem no meio das equipes, então estão divididas em números 
iguais as bolas. 
DESENVOLVIMENTO: o objetivo é jogar a bola e acertar a bola de borracha e 
consequentemente empurrá-la para o campo da equipe adversária marca o 
ponto quem conseguir empurrar à bola de borracha jogando as outras nela. A 
bola de borracha pode ser evitada a vim para o campo da equipe menos com 
as mãos e os pés. 
 
Queimada Gigante 
MATERIAL: bolas de tamanhos diferentes. 
FORMAÇÃO: número ilimitado onde cada um individualmente busca acertar a 
bola em seu adversário. 
DESENVOLVIMENTO: É uma queimada, cada um por si. Quem vai sendo 
queimado senta e pode continuar queimando desde que sentado. O vencedor é 
o último a ser queimado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Elementos da cultura corporal (luta e dança) 
 
Luta 
A luta é uma das mais antigas formas de combate, tão antigas 
quanto a Ilíada de Homero, que narra a Guerra de Tróia, nos século XIII e 12 
a.C.. As origens da luta podem ser rastreadas 
até 15.000 anos através de desenhos em 
cavernas na França. Desenhos babilônicos e 
egípcios mostram lutadores usando a maioria 
das pegadas conhecidas no esporte atual. 
Existem desenhos de lutadores nas cavernas 
dos sumérios-acadianos, datados de 3000 
a.C.. No Egito, também existem estes tipos de desenhosem pinturas murais 
datados de 2400 a.C.. 
Na Grécia antiga, a luta ocupou um lugar de destaque nas lendas e 
na literatura; competições de lutas brutais foram introduzidas como esporte nos 
Jogos Olímpicos da Antiguidade em 708 a.C., através da prática do estilo 
pancrácio, pouco depois da data histórica do início dos Jogos Olímpicos, em 
776 a.C.. Os antigos romanos tiveram fortes influências da luta grega, mas 
eliminaram grande parte da sua brutalidade. 
Durante a Idade Média (do século V ao século XV), a luta 
permaneceu popular e apreciado com o patrocínio de várias famílias reais, 
incluindo as da França, Japão e Inglaterra. 
Atualmente, percebemos que em boa parte dos filmes a que 
assistimos sobre lutas de origem oriental é preservada a imagem do mestre, o 
qual, por sua vez, possui uma postura de educador, e ensina aos 
seus “discípulos” vários preceitos que vão além da própria prática da luta, ou 
seja, lições que serviriam para a vida. 
 A seleção das lutas como conhecimento a ser ensinado e 
discutido na escola ainda é recente, e muitas discussões surgem em relação à 
forma ideal que o assunto deve ser tratado. Mas as lutas apresentam 
muitas possibilidades para o seu desenvolvimento na escola, mediante uma 
abordagem intencional, de caráter pedagógico, já que esse é um dos espaços 
http://www.google.com.br/imgres?start=344&hl=pt-BR&biw=1280&bih=675&tbm=isch&tbnid=Fuy1lDut0EdJkM:&imgrefurl=http://www.zoclub.com.br/2012/03/01/509/&docid=Z4pMT2yULA5qXM&imgurl=http://www.zoclub.com.br/wp-content/uploads/2012/03/judo.gif&w=283&h=227&ei=RapOUqS3K46Y9gSh3YFY&zoom=1&ved=1t:3588,r:66,s:300,i:202&iact=rc&page=17&tbnh=167&tbnw=209&ndsp=25&tx=128&ty=65
http://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%ADada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Tr%C3%B3ia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sum%C3%A9rios
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acadianos
http://pt.wikipedia.org/wiki/3000_a.C.
http://pt.wikipedia.org/wiki/3000_a.C.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito
http://pt.wikipedia.org/wiki/2000_a.C.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_da_Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=708_a.C.&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pancr%C3%A1cio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/776_a.C.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_V
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XV
28 
 
onde os alunos experimentam, vivenciam, criticam, compreendem e atribuem 
significados às suas experiências no âmbito da cultura de movimento. 
 Esses conhecimentos variam, mas existem conceitos que são 
iguais em todas elas, como os conceitos de esquiva, ataque, defesa, rounds, 
entre outros. Cada luta possui uma época e um local onde se originou, bem 
como uma evolução histórica própria. 
 
Dança 
Dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao 
lado do teatro e da música. São movimentos cadenciados incluindo passos e 
saltos, executados ao som e ao compasso da 
música. A dança é uma atividade que utiliza o corpo 
em movimento como um meio de expressão, 
comunicação e criação. O ritmo é um elemento 
fundamental presente em todas as formas de vida, no 
movimento humano, na natureza, no universo. 
No antigo Egito já se realizava as 
chamadas danças astroteológicas em homenagem a 
Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em 
especial aos olímpicos.[1] A dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo 
movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança 
livre).[2] Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é 
acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de 
sentimentos potenciados por ela. 
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de 
divertimento ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos 
de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que 
ao longo do tempo foi se desvinculando das particularidades do teatro. 
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como 
"Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em 
qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico. 
A Dança é uma manifestação artística que se perpetua por milênios 
adequando-se às mudanças sociais sendo praticada por diferentes povos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_c%C3%AAnicas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os%C3%ADris
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a#cite_note-1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coreografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a#cite_note-2
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica
29 
 
Durante o seu percurso contribuiu para estabelecer padrões estéticos e de 
comportamento das diferentes classes sociais, reforçando a diferenciação das 
classes dominantes e das classes dominadas e foi canal de superação dos 
limites do ser humano. Como fenômeno social demonstrou potencial no 
processo de renovação, transformação e significação do ser humano e da 
sociedade. 
A dança certamente contribuiu para a constituição, perpetuação e 
disseminação da cultura de todos os povos que dançaram e que ainda dançam 
permitindo conhecermos a diversidade cultural que se espalha pelo mundo em 
todas as épocas e contextos históricos acompanhando a evolução da 
humanidade. 
 
 
As qualidades físicas e habilidades motoras 
 
Valências físicas, também chamadas de qualidades físicas, 
capacidades motoras, capacidades físicas entre outras denominações, são 
aptidões potenciais físicas de uma pessoa, definindo os pressupostos dos 
movimentos desde os mais simples aos mais complexos. Conceituadas como 
todo atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são 
todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento, comumente 
classificadas em diversos tipos: força, resistência, velocidade, agilidade, 
coordenação, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio. 
As valências físicas são determinadas geneticamente, todos os seres 
humanos nascem aptos a desenvolver estas capacidades (por isso aptidões 
em potencial), algumas com maior potencial que outras para os limites desse 
desenvolvimento. Portanto, todos nascem com uma capacidade de gerar força, 
resistência, por exemplo. 
Força é qualidade física que permite a um músculo ou grupo 
muscular opor-se a uma resistência. É qualquer ação que cause uma mudança 
no estado de movimento de um objeto. Do ponto de vista fisiológica, é a 
capacidade de exercer tensão contra uma resistência que ocorre por meio de 
diferentes ações. 
30 
 
Existem vários tipos de força, porém as mais conhecidas são a força 
estática: ocorre quando a força muscular se iguala a resistência não havendo, 
portanto movimento e a força dinâmica: tipo de qualidade na qual a força 
muscular se diferencia da resistência produzindo movimentos. 
Flexibilidade é a qualidade expressa pela maior amplitude possível 
do movimento natural de uma articulação ou combinação de articulações num 
determinado sentido, dentro dos limites morfológicos e sem provocar lesão. É a 
capacidade de realizar movimentos em certas articulações com apropriada 
amplitude de movimento. A flexibilidade é composta dos seguintes 
componentes da flexibilidade: mobilidade, elasticidade, plasticidade e 
maleabilidade. 
A flexibilidade pode ser influenciada por diversos fatores (fatores 
determinantes), entre eles: superfície óssea, músculos, ligamentos, tendões, 
idade (quanto mais velho, menos flexível), sexo ( as mulheres em geral são 
mais flexíveis), aquecimento, temperatura ambiente ( o frio reduz e calor 
aumenta a elasticidade muscular), hora do dia ( varia de indivíduo para 
indivíduo), composiçãocorporal e estado de treinamento (quanto mais treinado, 
mais flexível). 
A flexibilidade é de suma importância na realização de determinados 
gestos desportivos e movimentos que de outra forma, seriam impossíveis de 
serem realizados sem essa capacidade física. Ela aumenta a eficiência 
mecânica dos movimentos, fazendo com que o atleta tenha um desperdício 
menor de energia na execução de suas atividades, além de auxiliar na 
profilaxia (medidas preventivas contra doenças) de lesões e de vícios 
posturais, reduzirá tensões musculares e auxiliará na melhoria da contratilidade 
muscular. 
Resistência é a capacidade do esportista de resistir à fadiga. É a 
qualidade física que permite ao corpo suportar um esforço de uma determinada 
intensidade durante certo tempo. Significa também sustentar uma determinada 
carga de trabalho o mais longo tempo possível sem fadiga. 
A resistência pode ser dividida em resistência aeróbia: é aquela cuja 
principal característica é apresentar uma intensidade pequena e um volume 
grande, ou seja, um longo tempo de execução da atividade (é de manifestação 
global do organismo) e em resistência anaeróbia: é aquela observada na 
31 
 
realização de exercícios de alta intensidade e por consequência, de pequena 
duração. Não é de manifestação global do organismo. 
Nosso corpo se mantém em equilíbrio, e graças a isso conseguimos 
desenvolver movimentos, sejam eles bruscos ou delicados. A essa capacidade 
de realizar esses movimentos chamamos de coordenação motora. 
Nosso cérebro manda informações às partes de nosso corpo, e a 
capacidade que o corpo tem de desenvolver aquele movimento nós chamamos 
de coordenação motora. Pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que 
exijam maior habilidade, como pegar em um lápis, bordar, desenhar, recortar, 
tudo isso exige de nós coordenação motora. 
A coordenação motora nos permite realizar os mais diversos 
movimentos coordenados. Na coordenação motora ocorre participação de 
alguns sistemas do corpo humano, como sistema muscular, sistema 
esquelético e sistema sensorial. Com a interação desses sistemas obtêm-se 
reações e ações equilibradas. A velocidade e a agilidade com que a pessoa 
responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora. Podemos 
classificar a coordenação motora de duas maneiras: coordenação motora 
grossa e a coordenação motora fina. 
Na coordenação motora grossa verificamos o uso de grupos de 
músculos maiores e o desenvolvimento de habilidades como correr, pular, 
chutar, subir e descer escadas, que podem ser desenvolvidas a partir de um 
plano sistemático de exercícios e atividades esportivas. Quando se tem déficit 
nessas habilidades, verificamos dificuldades, por parte principalmente de 
crianças, em praticar atividades esportivas, o que acaba gerando baixa 
autoestima. 
Na coordenação motora fina verificamos o uso de músculos 
pequenos, como das mãos e dos pés. Ao desenhar, pintar, manusear 
pequenos objetos, a criança realiza movimentos mais precisos, delicados, e 
desenvolve habilidades que a acompanharão por toda a vida. 
É possível observar a coordenação motora de um indivíduo desde 
pequeno. A criança responde aos estímulos de várias formas e cabe ao 
professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade da criança. Ao aprender 
a pintar dentro de espaços delimitados a criança já começa a desenvolver sua 
32 
 
coordenação, à medida que ela for sendo alfabetizada, aumentará a sua 
capacidade motora. 
Mas não é somente em crianças que se desenvolve a motricidade. 
Em pessoas idosas ou pessoas que tenham certas limitações físicas, também 
é preciso trabalhar a coordenação motora. Com o auxílio do profissional a 
pessoa desenvolve os grupos musculares e exercita o cérebro, para conseguir 
manter o equilíbrio e realizar atividades que requerem movimentos precisos, 
fortes e rápidos. 
As consequências do não desenvolvimento da coordenação motora 
são principalmente a noção espacial prejudicada, lateralidade precária e 
o tempo de reação defasado. Crianças que apresentam sintomas de transtorno 
do desenvolvimento da coordenação (''TDC'') aos sete anos de idade podem 
correr maior risco de sofrer depressão e outros problemas de saúde mental a 
partir dos dez anos. Crianças com ''TDC'' têm problemas de habilidade motora 
e encontram dificuldades em realizar atividades do cotidiano, como amarrar os 
cadarços, andar de bicicleta, escrever e praticar esportes. 
Agilidade é a capacidade de alterar a posição do corpo de forma 
eficiente e requer a integração de competências de movimentos isolados 
utilizando uma combinação de equilíbrio, coordenação, velocidade, reflexos, 
resistência e força. Agilidade é um componente neuro-motor caracterizado 
pela troca rápida de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de 
gravidade e de todo corpo ou parte dele, necessitando de força e coordenação. 
(Matsudo, 1980). 
O desenvolvimento da agilidade se dá através de quatro fatores: 
manejo do centro de gravidade em relação à altura; manejo do centro de 
gravidade em relação à distância; troca na direção do movimento do corpo e 
troca de ritmo. As duas primeiras variáveis são de força e as duas últimas são 
de coordenação. 
Agilidade é uma das variáveis mais importantes na Educação Física 
e em quase todas as baterias de testes de aptidão física estão incluídos testes 
de agilidade. Nos esporte a agilidade é fundamental, bem na vida cotidiana. 
Velocidade é uma qualidade física que permite ao indivíduo a ação 
no menor tempo. Velocidade é uma capacidade inata. Depende das conexões 
neurológicas e da quantidade de fibras de contração rápida presentes na 
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=No%C3%A7%C3%A3o_espacial&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lateralidade
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tempo_de_rea%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%27%27TDC%27%27&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=%27%27TDC%27%27&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Habilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cotidiano
33 
 
musculatura. Estas qualidades são determinadas geneticamente. Todos podem 
melhorar significativamente a sua velocidade, porém, somente o indivíduo bem 
dotado nesse sentido conseguirá obter resultados superiores. 
A velocidade pode ser definida como: velocidade de reação: 
observada entre um estímulo e a resposta correspondente (exemplo: o tiro de 
saída). E ainda de velocidade de movimento expressa pela rapidez de 
execução de uma contração muscular. Essa é uma capacidade que nos 
permite movimentar os membros (superiores ou inferiores) o mais rápido 
possível. 
A importância da velocidade para o desempenho varia 
consideravelmente, dependendo do esporte, da disciplina e do campo de 
aplicação. Por exemplo, ela é relativamente sem importância para atividades 
de condicionamento físico para á saúde, quando comparada a fatores como 
capacidade aeróbia, força e características do movimento. No entanto, o 
esporte de lazer, em geral, exige pelo menos certo nível básico de algumas 
formas de velocidade, como a velocidade de reação. A importância da 
velocidade para os esportes de elite não pode ser avaliada de forma geral, 
porque as exigências da velocidade são determinadas por requerimentos 
específicos do esporte ou disciplina em questão. 
Todos os desportistas necessitam desenvolver esta valência física 
em maior ou menor intensidade conforme a atividade central que se quer 
desenvolver no atleta. Os treinamentos são direcionados para os movimentos 
de maior necessidade de precisão. Um corredor de provas de velocidade tem 
que treinar muito para que sua resposta de reação aos estímulos seja 
satisfatória, um décimo de segundo perdido na largada pode significar a 
derrota. Já para um corredor de provas de fundo ( corrida de longa distância) 
esta não será uma questão tão importante. 
Equilíbrio é a qualidade física conseguida por uma combinação de 
ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma 
base, contra a lei da gravidade. Consiste na manutenção da projeção do centro 
de gravidade dentro da área da superfície de apoio. Pode ser de 3 tipos: 
dinâmico, estático e recuperado. 
34 
 
Quando falamos em equilíbrio estamos nos referindo aqui à 
capacidade física que nos permite sustentar o corpo em diferentes posições 
estáticas ou dinâmicas, contra a gravidade. 
 É um sistema complexo, que envolve a captação de informações 
externas e feedbacks internos do sistema nervoso e do sistema osteomuscular 
em constante adaptação para manter os movimentos coordenados e 
sincronizados. 
 Equilíbrio é uma capacidade física que, como qualquer outra, 
precisa ser treinada e, quase sempre, é negligenciada pelos atletas, que 
acreditam que ela estará naturalmente presente. 
 À medida que envelhecemos, todas as capacidades físicas 
sofrem um declínio, e aliada à diminuição da acuidade visual, força e audição, 
estabelece-se um quadro perfeito para diminuir o rendimento e principalmente 
provocar quedas e lesões. 
 É necessário incluir nos treinos, desde a juventude, exercícios 
específicos de equilíbrio que vão melhorar não só a propriocepção do atleta 
como irão fortalecer os pequenos músculos que estabilizam as articulações, 
garantindo assim maior controle e precisão nos movimentos. 
 Cada vez fica mais claro para os atletas o quão importante é ir 
além do treinamento específico para se atingir um bom desempenho. Mais 
ainda, a atividade física tem como fator de maior importância a manutenção da 
saúde em qualquer fase da vida. 
 Incluir uma rotina de exercícios de equilíbrio em seus treinos trará 
não só benefícios físicos tornará sua vida mais segura e fará de você uma 
pessoa muito mais confiante e preparada para agir de forma mais consciente e 
assertiva. 
 
 
ATIVDADE 
 
1. Conceitue luta e dança apresentando suas principais características. 
2. Quais são as habilidades físicas e motoras e como elas se aplicam ao 
handebol e o boleado? 
35 
 
3. Observe a cruzadinha e localize os seguintes tipos de luta e dança: 
Luta: kung fu, jiu jitsu, taekwondo, capoeira, esgrima, caratê, sumô e judô. 
Dança: axé, maculelê, samba de roda, frevo, pagode, forró, xaxado e balé. 
 
 J I U J I T S U U K U N G F U J K A M H 
 Q U I H K O L Ç O P K J L A F O R R O L 
 T A E K W O N D O P T N B A A S E R R I 
 K B C R I O H G A E A V G X D Z S H J K 
 O P J K O M U H F U N K U I H I I H B B 
 K O S U M O N G B B G V C D R A A U H L 
 A P A G O D E E O I O B A B A L E Z S A 
 E E M I L H G R E C O, R O M A N A A F E 
 J O B O A F R E V O R A X E E R I U O P 
 J H A C A P O E I R A L A K O O L Ç U R 
 I O D Ç J K L Ç Y T F L X G F D S C V A 
 I O E O M A C U L E L E A P O J U G I O 
 L Ç R P O G J F G J U D O S A S A L L B 
 O A O H J V I O N M V T O Y T V V H J K 
 O O D L J N J T L Ç O I U H G F D C T J 
 K L A L J G D C R E E S I Y O P O P Y G 
 J O L C A R A T E H F D S B N I K J U E 
 K J T R E S G R I M A H A A B O X E O K 
 U H I B F D H T Y L O Ç P K U Y B U R A 
 
 
Atividade prática: Atletismo 
 
Histórico do atletismo 
 
Segundo Homero, no ano de 1496, a.C. foi realizada a primeira 
prova de corrida considerada atlética. Ela foi organizada por Hércules. 
Segundo a lenda, Hércules, depois de peregrinar pelo mundo, realizando 
36 
 
proezas incríveis, radicou-se na ilha de Creta e construiu um estádio neste 
local. Nele, eram realizadas competições de corridas com outros simpatizantes. 
O estádio de Hércules possuía apenas uma pista de corrida, que era 
percorrida em um só sentido. Mais tarde foi instituída a prova do Diaulo, com 
percurso de ida e volta. Então, o percurso das provas de corridas foi 
aumentando gradativamente para quatro, oito, doze e vinte e quatro vezes 
duzentas jardas. 
Os jogos Olímpicos, na Antigamente, eram realizados em um dia, 
por contarem somente com uma modalidade de competição: a corrida. Depois, 
houve um aumento das modalidades e os jogos passaram a ser realizados em 
cinco dias. A cada quatro anos os gregos eram motivados a realizarem o 
grandioso espetáculo. 
As corridas são uma atividade praticada pela maioria das pessoas. A 
sua prática não requer profundos conhecimentos sobre o assunto, por isso 
muitas pessoas a escolhem. Além disso, a corrida traz muitos benefícios à 
saúde, melhorando o desempenho dos aparelhos circulatório e respiratório. A 
corrida é utilizada em quase todos os jogos e desportos que envolvem 
movimentos e velocidade. 
 
SALTO EM ALTURA 
Algumas sugestões de atividades que envolvem salto em altura 
 
Salto da escada 
MATERIAL: escada com no máximo cinco degraus e colchões. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos devem subir a escada e pular sobre os 
colchões. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem subir na escada e pular sobre os 
colchões. 
VARIAÇÕES: 
 Apoiar a escada em um muro baixo, numa posição bem inclinada. Os 
alunos devem subir o muro pela escada e quando o alcançarem deve 
sair da escada, andar sobre ele e depois saltar sobre os colchões. 
 Traçar algumas marcas no colchão. Os alunos devem saltar procurando 
cair exatamente sobre as marcas. 
 Os alunos devem iniciar os saltos pulando livremente da escada sobre o 
colchão. Depois, o professor traça linhas (com distâncias 
37 
 
gradativamente maiores) que deverão ser ultrapassadas e em seguida, 
os alunos cairão sobre o colchão. 
 
Salto do banco 
MATERIAL: banco sueco e colchões. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em coluna. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem subir no banco e saltar o mais alto 
que conseguirem sobre os colchões. 
VARIAÇÕES: 
 Apoiar um dos lados do banco sobre um muro baixo, deixando-o 
inclinado em relação ao chão. Os alunos devem escalar o banco 
engatinhando, arrastando-se, escorregando-se e quando chegarem ao 
ponto mais alto do banco, eles devem se levantar e saltarem sobre os 
colchões. 
 Os alunos devem saltar por cima do banco, caindo sobre os colchões. 
 Os alunos devem correr pisar sobre o banco com um dos pés que 
servirá de impulso para um salto e cair sobre os colchões. 
 
Cordas à vista 
MATERIAL: cordas e cones. 
FORMAÇÃO: alunos formando duas ou três colunas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr e saltar a 
corda e depois voltar para bater na mão do colega seguinte, liberando-o para a 
corrida. 
VARIAÇÕES: 
 A atividade pode ser realizada em forma de competição. 
 Colocar outros obstáculos para serem saltados, explorando as diferentes 
alturas. 
 
OBSERVAÇÃO: é importante o professor deixar o aluno escolher as primeiras 
alturas que deverá saltar, para que gradativamente conquiste sua confiança. 
Inclusive nas atividades com obstáculos, é interessante colocar dois ou três 
obstáculos, um ao lado do outro, para que o aluno escolha um deles. 
 
A corda vai subindo 
MATERIAL: corda. 
FORMAÇÃO: alunos próximos a uma corda. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem saltar (como desejarem) a corda, 
iniciando com um movimento rasteiro e gradativamente, eleva-se a altura. 
VARIAÇÕES: 
 A atividade pode ser realizada em forma de competição. Vence o aluno 
que conseguir saltar a corda mais alta sem esbarrar nela. 
38 
 
 Pode colocar mais cordas para realizar a brincadeira, uma em frente da 
outra. Os alunos devem saltá-las, uma em seguida da outra. Variar as 
alturas da corda. 
 Colocar várias cordas com certa distância entre uma e outra. A alturada 
corda em relação o chão deve ser cada vez maior. 
 
Elástico 
MATERIAL: cordas elásticas amarradas nas pontas. 
FORMAÇÃO: alunos em trios ou quartetos. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem pular o elástico na altura dos 
tornozelos, dos joelhos e abaixo do bumbum. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem pular sobre o elástico, fora do elástico, puxar a perna 
e sair do elástico. Os três alunos fazem revezamento, ora um pula e ora 
outro segura o elástico. 
 
OBSERVAÇÃO: nesta atividade podem ser utilizados elásticos de costura, 
meia fina, tiras de malha ou qualquer outro material que tenha uma certa 
elasticidade. 
 
Salta-salta 
MATERIAL: corda. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em uma coluna. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem saltar a corda estendida no chão, 
fazendo a impulsão em uma perna e caindo nos dois pés. 
VARIAÇÕES: 
 Saltar várias cordas organizadas pelo espaço destinado à atividade. 
 Saltar as cordas com alturas diferentes. 
 Os alunos devem correr da diagonal (em relação á corda) e saltar a 
corda estendida no chão, fazendo a impulsão em uma perna e caindo 
com os dois pés. 
 Os alunos devem correr na diagonal e saltar a corda no chão, fazendo a 
impulsão com uma perna e caindo no outro pé (do outro lado da corda). 
 Os alunos devem correr na diagonal e saltar a 40/50 cm do chão, 
fazendo a impulsão em uma perna e caindo no outro pé (do outro lado 
da corda). 
 Os alunos devem saltar as cordas, fazendo a impulsão em uma perna e 
caindo no outro pé, invertendo os pés cada vez que saltarem uma corda. 
 
Três apoios 
MATERIAL: corda. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma coluna, uma corda a 40/50 cm do chão. 
39 
 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem correr de frente para a corda, fazendo 
três passadas, saltar com a impulsão na perna forte e cair no outro pé, além 
das duas mãos ocasionarem a inclinação do tronco para frente. Assim, a perna 
de impulsão termina elevada. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem correr em diagonal, fazendo três passadas, saltar a 
corda com a impulsão da perna forte e cair no outro pé, além das duas 
mãos ocasionarem a inclinação do tronco para frente. Assim, a perna de 
impulsão termina elevada. 
 
OBSERVAÇÃO: o corpo deve ficar paralelo à corda. 
 
Queda boa 
MATERIAL: um colchão grosso ou vários colchões finos. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em coluna. A corda na altura do colchão. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem correr, em diagonal, saltar a corda e 
cair como desejarem no colchão. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem correr em diagonal, saltar a corda e cair de frente no 
colchão. 
 Os alunos ficam de costas para o colchão e devem saltar e cair de 
costas. 
 Os alunos ficam de costas para o colchão sobre o plinto e devem saltar 
e cair de costas. 
 Os alunos devem correr em diagonal, saltar a corda de costas e cair de 
costas no colchão. 
 Os alunos devem correr em diagonal, virar de costas para o colchão, 
elevar os joelhos e saltar a corda de costas, consequentemente, caindo 
de costas no colchão. 
 
Salto sobre a tábua 
MATERIAL: tábua, pneus e colchões. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em uma coluna. A tábua ficará sobre os pneus, 
de frente para os colchões. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem aproximar-se da tábua correndo e 
saltar com os dois pés sobre ela. Depois, devem apoiar-se nela e fazer uma 
impulsão vertical e horizontal e cair sobre os colchões. 
 
VARIAÇÕES: 
 Deve-se fazer a impulsão somente com um dos pés. 
 A queda pode ser feita de frente para a tábua. Neste caso, o aluno deve 
dar meio giro no ar antes de tocar os colchões. 
 
40 
 
Educativo para o salto 
MATERIAL: uma cadeira. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em uma coluna, em frente a uma cadeira. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos, um a um, devem colocar as duas mãos 
sobre o assento da cadeira, passar uma perna pelo encosto, sentar e passar a 
outra perna, indo adiante. 
VARIAÇÃO: 
 Utilizar uma cadeira mais baixa e fazer o movimento em maior 
velocidade. 
 
Caindo no colchão 
MATERIAL: vários colchões. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em uma coluna, de frente para os colchões 
empilhados. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos ficam de costas para os colchões, bem 
próximos deles e fazem um arco entre os braços estendidos longitudinalmente 
e as pernas, impulsionando o corpo para trás. Elevar o quadril. 
 
Salto nas alturas 
MATERIAL: um bastão, uma bola e uma corda. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em uma coluna. A bola será amarrada na ponta 
do bastão com a corda. 
DESENVOLVIMENTO: o professor segura o bastão elevando a bola presa na 
sua extremidade. Os alunos devem saltar tentando tocar a bola com as mãos. 
Aumenta-se gradativamente a altura da bola. 
 
OBSERVAÇÃO: é importante o professor ressaltar a importância da corrida de 
aproximação e impulsão com apenas um dos pés. É importante também que o 
aluno execute o salto impulsionando com um dos pés e depois com o outro, 
para averiguar particularmente qual o seu pé de apoio. 
 
Girando a corda 
MATERIAL: uma corda para cada grupo de cinco alunos. 
FORMAÇÃO: um dos alunos segura a corda e os outros ficam espalhados em 
volta deste aluno, formando um círculo grande. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno de posse da bola deve girar, arrastando a 
corda no solo e os outros alunos devem pular. O aluno que encostar-se à 
corda será eliminado. Eleva-se a altura da corda gradativamente. 
VARIAÇÕES: 
 O aluno que for tocado pela corda será o responsável por girar com ela. 
41 
 
 Amarra-se uma boia inflável ou uma bola na ponta da corda. 
 Os alunos devem pular por cima da corda em duplas de mãos dadas. 
 
Saltar a corda inclinada 
MATERIAL: uma corda e um pneu. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em uma coluna. A corda será amarrada numa 
das extremidades em um ponto alto (poste ou árvore) e a outra extremidade 
será presa em um pneu, estendendo a corda num sentido inclinado. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem saltar de um lado para o outro 
livremente, passando por cima da corda. 
VARIAÇÃO: 
 O aluno que saltar a corda e não encostar-se a ela poderá saltar 
novamente, fazendo uma marca no ponto mais alto que conseguir saltar 
sem encostar-se à corda. 
 
Saltando pneus 
MATERIAL: pneus. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em colunas, frente ao circuito de saltos feitos 
de pneus. Organiza-se o circuito com pneus, mantendo certa distância entre 
eles. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem saltar os pneus de várias alturas e 
distâncias, dispostos pelo percurso. 
VARIAÇÕES: 
 Pode-se variar a disposição dos pneus: dois a dois, sendo um pneu 
deitado sobre o chão e outro sobre ele na mesma posição; dois a dois, 
sendo um pneu em pé encaixado sobre um pneu deitado no chão, três 
pneus, sendo dois pneus deitados e um pneu em pé sobre eles, etc. 
 
 
SALTO EM DISTÂNCIA 
Algumas sugestões de atividades que envolvem salto em distância 
 
Mãe pedra 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo espaço destinado à atividade. Um aluno 
é escolhido para ser o pegador e os outros alunos devem fugir. 
DESENVOLVIMENTO: o pegador corre perseguindo os fugitivos. O aluno que 
for pego deve “virar pedra” (deve abaixar-se e ficar bem encolhido. Para 
descolá-lo, os fugitivos devem saltar sobre as “pedras”. Troca-se o pegador 
após algum tempo. 
VARIAÇÃO: 
42 
 
 Os alunos que “viraram pedra” só podem retornar à atividade quando 
dois colegas diferentes saltarem sobre eles. 
 
Só nas pedras 
MATERIAL: arcos. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em três ou quatro colunas. Em frente de cada 
coluna estarão espalhados vários arcos, em colunas, com certa distância entre 
um e outro. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem saltar com pé dentro de cada arco, na 
ida e na volta tocando na mão do colega seguinte para autorizar a sua saída. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos podem saltar apenas com um dos pés dentro dos arcos. 
 Os alunos devem saltar com um pé e depois com o outro, caindo 
somente dentro dos arcos. 
 Os alunos devem saltar com um pé dentro dos arcos e com os dois pés 
no espaço que intercaladois arcos. 
 Os alunos devem saltar com os dois pés juntos de um arco para o outro. 
 
Olha a corda 
MATERIAL: corda. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em duas ou três colunas. Uma corda será 
colocada a certa altura no lado oposto das colunas. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem correr em linha reta e saltar a corda. 
Na volta, devem tocar na mão do colega seguinte para autorizar a sua saída. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem correr e saltar a corda com os pés unidos. Na volta, 
devem bater na mão do colega seguinte para autorizar a sua saída. 
 Colocar duas cordas paralelas. Os alunos devem fazer a corrida de 
aproximação e saltar as duas cordas, sem pisar no espaço entre ela. 
Aumentar gradativamente o espaço entre as cordas. 
 Colocar o maior número de jogadores de corda (uma corda em frente da 
outra com certa distância entre elas) e os alunos devem saltar todas 
sem pisar nos intervalos entre uma corda e outra. 
 Aumentar o espaço entre as duas cordas paralelas, fazendo com que os 
alunos façam uma passada no intervalo entre uma corda e outra, 
aumentar gradativamente o espaço entre as duas cordas. 
 
Treinando o salto 
MATERIAL: plinto. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma ou duas colunas, de frente para o plinto. 
43 
 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem bater um dos pés no chão na frente 
do plinto e cair sobre ele com ambos os pés, amortecendo a queda com a 
semiflexão dos joelhos. 
 
Pra areia 
MATERIAL: cordas, plinto e caixa de areia. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma coluna, tendo a sua frente duas cordas, o 
plinto e a caixa de areia, distantes de acordo com a faixa etária dos alunos. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem fazer a corrida de aproximação, com 
a média de cinco passadas, impulsionar com o pé de impulsão antes das 
cordas, passar sobre elas, apoiar novamente o pé impulsão sobre o plinto e 
saltar com os pés unidos na caixa de areia. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem fazer a corrida de aproximação, impulsionar com o pé 
de impulsão sobre o plinto, saltar elevando o quadril bem alto e cair com 
os pés unidos na caixa de areia. 
 
Salto na areia 
MATERIAL: caixa de areia e giz escolar. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma coluna, em sua frente duas linhas 
traçadas com giz e na sequência uma caixa de areia. Determina-se a distância 
de acordo com a faixa etária dos alunos. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem fazer uma corrida de aproximação, 
com a média de cinco passadas, impulsionar com o pé de impulsão a primeira 
passada, fazer a segunda passada e saltar com os pés unidos na caixa de 
areia. 
 
Salto em distância 
MATERIAL: caixa de areia. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma coluna, tentando a sua frente uma caixa 
de areia. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem fazer uma corrida de aproximação e 
saltar com os pés unidos, caindo dentro da caixa de areia, mantendo as pernas 
semiflexionadas. 
 
OBSERVAÇÃO: a atividade pode ser realizada em forma de composição. 
Pode marcar os saltos dos alunos e depois verificar qual deles saltou mais 
distante. 
 
Saltando com arcos 
MATERIAL: um arco para cada aluno. 
44 
 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo local destinado à atividade, cada um de 
posse de um arco. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos farão várias evoluções com o arco, 
trabalhando o salto em altura e em distância. 
VARIAÇÕES: 
 Apostar uma corrida com o arco. 
 Lançar o arco rolando para frente, ultrapassá-la na corrida e deixar que 
ele passe sob suas pernas. 
 Lançar o arco rolando para frente, ultrapassá-lo na corrida e realizar um 
salto sobre ele no sentido contrário ao rolamento do arco. 
 Alunos formando pequenos grupos, dispostos numa coluna. Um colega 
fica em frente da coluna de posse de todos os arcos. Este aluno lança 
os arcos rolando um a um, para que os colegas saltem por cima deles. 
 Alunos dispostos em duplas. Um aluno de posse de dois arcos. Este 
aluno lança os arcos em direção ao colega e este deve saltá-los e 
depois alcançá-los. 
 
CORRIDAS DE REVEZAMENTO 
Algumas sugestões de atividade que envolve corrida de revezamento 
 
Um de cada vez 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos formando círculos, com 3 ou 4 componentes. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem contornar o círculo e voltar ao seu 
local de partida. Escolhe um aluno para iniciar o jogo e este, ao retornar a sua 
posição, toca a mão do seu colega da direita, o qual deve fazer o mesmo até 
que todos tenham realizado o percurso. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem passar um material de mão em mão. 
 Os alunos devem sair do seu lugar e além de contornar o círculo, devem 
correr até determinado ponto da quadra para depois retornar ao seu 
lugar. 
 
Colunas velozes 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos formando quatro colunas, duas colunas frente a frente. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os primeiros alunos das duas 
colunas devem correr em direção à coluna respectiva frente a sua coluna, bater 
nas mãos do primeiro aluno e postar-se no final desta coluna. O aluno que foi 
tocado faz o mesmo procedimento e entra na coluna que estava a sua frente. 
Repete-se o procedimento até que todos os alunos voltem as suas posições de 
partida. 
 
45 
 
VARIAÇÕES: 
 O aluno que iniciar a corrida deve estar de posse de um bastão. Ele 
deve correr em direção à coluna da frente, entregar o bastão para o 
primeiro aluno e postar-se no final desta coluna. O aluno que receber o 
bastão faz o mesmo procedimento e entra na coluna que estava a sua 
frente. Repete-se o procedimento até que todos os alunos voltem aos 
seus lugares de partida. 
 Deslocar-se driblando uma bola com as mãos ou com os pés. 
 Deslocar-se pulando corda. 
 
Busca seu grupo 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupo, dispostos em colunas. Um aluno de 
cada coluna deve posicionar-se a certa distância frente ao seu grupo. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o aluno que está distante da sua 
coluna deve correr em direção a ela, dar as mãos para o primeiro aluno da 
coluna e os dois devem correr em direção ao local de partida. Depois, o aluno 
corre para buscar o segundo aluno, faz o mesmo procedimento e assim 
sucessivamente. Vence o primeiro aluno que trouxer todo o seu grupo para o 
local de partida. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos da coluna podem oferecer resistências na corrida. 
 Coloca uma marca dois metros antes da coluna. Quando o aluno chegar 
a esta marca, o primeiro aluno da coluna foge e deve ser apanhado. Em 
seguida, deve se encaminhá-la ao ponto de partida. 
 
Pega aí 
MATERIAL: bastões. 
FORMAÇÃO: alunos formando colunas, em quartetos. Um deles (o último da 
coluna) de posse de um bastão. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos correm em velocidade moderada. O último 
aluno da coluna passa o bastão para o companheiro a sua frente. O qual deve 
estender a mão para trás para recebê-lo (sem olhar) e passá-lo da mesma 
forma ao colega da frente e assim por diante, até chegar às mãos do primeiro 
aluno da coluna. Este aluno posiciona-se por último na coluna e reinicia 
atividade. 
 
VARIAÇÕES: 
 Executar a corrida com elevação das pernas, com elevação dos 
calcanhares, etc. 
 Pode-se substituir o bastão por outros objetos (uma bola pequena, uma 
caneta, uma caixa de fósforo, etc.). 
 Determina-se uma área para cada aluno percorrer, havendo uma 
distância entre um aluno e outro. 
46 
 
Atenção, galera! 
MATERIAL: bastões. 
FORMAÇÃO: alunos em quartetos, posicionados em linha reta, distantes três 
metros aproximadamente um do outro. 
DESENVOLVIMENTO: o primeiro aluno da coluna entrega o bastão para o 
segundo aluno e volta ao seu lugar. Este o entrega para o terceiro aluno e volta 
para o seu lugar. O terceiro entrega o bastão para o quarto aluno e volta para 
seu lugar. Este último, pega o bastão, bate-o duas vezes no chão e inverte-se a 
operação até o bastão voltar ao ponto de partida. 
VARIAÇÕES: 
 Depois que o primeiro aluno passar o bastão, ele ocupa o lugar do 
colegaque o recebeu. O último aluno que receber o bastão deve 
posicionar-se no lugar do primeiro aluno da coluna. 
 O aluno de posse do bastão deve correr em direção ao final da coluna, 
contornar um cone, retornar e deslocar-se até o início da coluna. 
Quando o aluno passar pelo seu lugar, deve entregar o bastão ao colega 
da frente. Este repete a movimentação. Todos os alunos saem do seu 
lugar e passam pelo início e fim da coluna e entregam o bastão ao 
colega que está a sua frente. 
 Fazer todo o percurso driblando uma bola, rolando um pneu ou um arco, 
pulando corda, etc. 
 Ao chegar aos cones, o aluno deve executar uma atividade (arremessar 
em um alvo, encestar uma bola, encontrar um grão de feijão num pacote 
de arroz, executar um rolamento sobre o colchão, vestir e tirar uma 
roupa, etc. 
 
Corrente elétrica 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em duas fileiras, de mãos dadas. Uma coluna de costas 
para a outra. 
DESENVOLVIMENTO: o primeiro aluno da fileira aperta a mão do segundo e 
assim por diante até chagar ao último aluno da fileira. Este, ao sentir o aperto 
da mão levanta-se, corre até a linha demarcada e volta para sua fileira, 
sentando-se no início, para reiniciar a atividade. Vence a fileira que terminar a 
tarefa por primeiro. Todos os alunos devem correr. 
VARIAÇÕES: 
 Substituir o aperto de mão pela passagem de outro material, como: um 
bastão, uma bola, um saquinho de areia, uma peteca, etc. 
 Coloca-se na frente do primeiro aluno um balde com água e na linha 
demarcada, coloca-se uma garrafa plástica. Ao sinal do professor, o 
primeiro aluno da fileira enche o copo com água e passo-o aos outros 
alunos, até chegar ao último colega. Este deve correr até a linha 
demarcada e esvaziar o copo colocando a água dentro da garrafa 
plástica. 
47 
 
 Colocar obstáculos pelo caminho (saltar alturas e distâncias, fazer 
rolamentos em colchões, ziguezaguear cones, etc.) para que o aluno 
que estão correndo ultrapasse-os. 
 
Organização 
MATERIAL: medicinebol. 
FORMAÇÃO: alunos formando duas ou três colunas. Em frente de cada coluna 
uma bola de medicinebol. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna 
deve correr contornar o medicinebol, voltar para sua coluna, bater as suas 
mãos na do próximo colega e postar-se em último lugar na coluna. Vence a 
equipe que terminar por primeiro a tarefa. 
VARIAÇÕES: 
 Colocar obstáculos pelo caminho (saltar alturas e distâncias, fazer 
rolamentos em colchões, ziguezaguear cones, etc.) para que o aluno 
que está correndo ultrapasse-os. 
 O primeiro aluno de cada coluna deve estar com um copo plástico com 
furos nas mãos e um balde com água a sua frente. Ao sinal do 
professor, o aluno deve encher o copo com água e correr em direção à 
medicinebol, onde encontrará uma garrafa plástica. Em seguida, deve 
colocar a água na garrafa plástica e retornar a sua coluna. Vence o 
grupo que encher a sua garrafa com mais água. 
 Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna (de posse do 
bastão) deve correm contornar a medicinebol, voltar para sua coluna, 
entregar o bastão para o próximo colega e postar-se em último lugar na 
coluna. Vence a equipe que terminar a tarefa por primeiro. 
 O aluno que receber o bastão deve correr lentamente, antes que o 
próximo aluno se aproxime. Para isso, haverá uma marca no chão. 
Quando o aluno que estiver de posse do bastão ultrapassar esta marca 
no chão, o primeiro aluno da coluna deve sair correndo e o aluno que 
estiver com o bastão deve dar uma volta por trás da coluna e depois 
alcançar o colega, o qual passará o bastão. 
 
Pegue e corra 
MATERIAL: bastões. 
FORMAÇÃO: alunos formando quatro colunas (1-2; 3-4). Duas colunas frente a 
frente, distantes aproximadamente 20 metros uma da outra. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna 
(1-2; 3-4) deve correr, entregar o bastão ao primeiro colega da coluna a sua 
frente e posicionar-se no final desta coluna. Vence a equipe que terminar o 
percurso por primeiro. 
VARIAÇÕES: 
 As colunas que trocam devem estar na diagonal (coluna 1 X coluna 4; 
coluna 2 X coluna 3). Os alunos da coluna, ao correrem, devem cruzar o 
caminho com os alunos do grupo adversário. 
48 
 
 Na metade do percurso haverá um obstáculo (saltar certa distância, 
saltar alturas, ziguezaguear cones, etc.) que os alunos devem 
ultrapassar. 
 O aluno que receber o bastão deve ficar de costas. Ao recebê-lo, deve 
contornar uma coluna e correr na direção da coluna a sua frente. 
 
Preto X branco 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos formando duas equipes, posicionados sobre as linhas 
paralelas, distantes dois metros um do outro. 
DESENVOLVIMENTO: nomeiam-se as equipes: uma será a preta e a outra 
será a branca. O professor diz o nome de uma equipe. Esta, obedecendo à 
combinação feita anteriormente, deve fugir dos colegas da outra equipe ou 
pegá-los, dentro das linhas de fundo da quadra. Os alunos que forem pegos 
dão pontos à equipe que os capturou. Após várias repetições e conforme a 
pontuação define a equipe vencedora. 
VARIAÇÕES: 
 O professor lança um bastão para cima. Será o pegador o grupo que 
ficar mais próximo do local onde cair o bastão. 
 
Fugindo da bola 
MATERIAL: bola. 
FORMAÇÃO: alunos enfileirados sobre a terceira linha paralela. 
DESENVOLVIMENTO: o professor posiciona-se sobre a primeira linha paralela 
e lança a bola em direção aos alunos. Estes devem fugir assim que a bola 
ultrapasse a segunda linha, impedindo que ela alcance-os. 
VARIAÇÕES: 
 O professor pode lançar mais bolas aos alunos. 
 Os alunos que forem tocados pela bola ou que a perderem na corrida, 
devem pagar uma multa (prenda). 
 Os alunos devem partir para a corrida em determinada posição 
(agachados, deitados, sentados de frente para o professor, etc.). 
 
Passando de baixo para cima 
MATERIAL: bastão. 
FORMAÇÃO: alunos em duplas; cada aluno da dupla posicionando numa das 
linhas, frente a frente. O aluno da primeira linha deve estar de posse de um 
pequeno bastão. 
DESENVOLVIMENTO: após a explicação do professor, os alunos que estão na 
linha de trás saem para fazer a passagem ascendente (de baixo para cima) do 
bastão. Em seguida, invertem-se as posições. 
 
49 
 
VARIAÇÕES: 
 Dividir os alunos em trios. Cada aluno deve ficar numa das três fileiras. 
O primeiro grupo sai ao encalço do segundo grupo, o qual está de posse 
do bastão. Este grupo deve fugir do primeiro até que consiga passar o 
bastão ao terceiro grupo. Este grupo só estará salvo do primeiro quando 
conseguir ultrapassar a quarta linha demarcada. 
 O aluno, após passar o bastão para o parceiro, deve ocupar o seu lugar. 
O colega de posse do bastão deve correr até determinado ponto, bater o 
bastão sobre uma marca no chão ou parede e retornar entregando 
novamente o bastão ao parceiro que fará o mesmo procedimento, 
correndo até seu lugar inicial. Dá-se continuidade à atividade até que 
todos tenham fixado o movimento de passagem do bastão. 
 Realizar a atividade em forma de competição. Os alunos levam o bastão 
até o parceiro e ficam no lugar dele. O aluno de posse do bastão deve 
correr em direção a uma marca determinada, bater o bastão nesta 
marca e retornar, entregando-o ao parceiro novamente. Este deve correr 
para o seu lugar inicial. O aluno que chegar por primeiro será o 
vencedor. 
 Repetir todas as movimentações fazendo a passagem descendente (de 
cima para baixo) do bastão. 
 
Passa e corre 
MATERIAL: bastão. 
FORMAÇÃO: alunos em duplas, enfileirados em duas linhas. Um aluno de 
cada dupla posicionado em uma linha. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos que estão na linha de trás ficam de posse do 
bastão e saem para fazer a passagem deste. Enquanto isto, o aluno que 
recebeu o bastão troca no seu no seu lugar. O aluno que passou o bastão 
ultrapassa seu colega para esperar novamente a passagem/recebimento do 
bastão. 
VARIAÇÕES: 
O aluno que recebeu o bastão deve correr até a primeira linha, enquanto 
o seu parceiro avança uma linha a sua frente. O aluno de posse do 
bastão alcança seu parceiro e os dois fazem a mesma movimentação; a 
cada passagem do bastão, os alunos avançam uma linha a sua frente. 
Vence a dupla que chegar por primeiro ao final do percurso. 
 O aluno que receber o bastão deve executar um determinado exercício 
(dez saltos afastando e unindo as pernas, saltar alternadamente com 
dois e um pé dez vezes, etc. 
 
Agora é pra valer 
MATERIAL: bastões e giz escolar. 
FORMAÇÃO: alunos em quartetos. O professor risca uma pista similar a de 
atletismo. 
50 
 
DESENVOLVIMENTO: conforme o espaço disponível para realização da 
atividade, duas ou três equipes devem competir por vez. O professor posiciona 
os alunos nos respectivos lugares e dá o sinal de partida. As equipes devem 
passar o bastão até completarem o percurso. 
 
Revezamento na coluna 
MATERIAL: pequenos bastões ou um material menor (bola, saquinho de areia, 
etc.) 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos, dispostos em colunas. Cada coluna 
de posse de um bastão. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos formam uma coluna. O último aluno da 
coluna passa o material para frente até chegar às mãos do primeiro aluno da 
coluna. Este sai correndo em direção a um cone, contorna-o e volta à coluna, 
entrando no lugar do último aluno. Depois, repete-se toda movimentação. 
Vence o grupo que executar a movimentação completa mais rápido. 
 
Revezamento em grupo 
MATERIAL: arcos, banco, cones, corda, corda elástica, pequenos bastões, etc. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos de quatro elementos. Monta-se um 
pequeno circuito com os materiais em forma de obstáculos para serem 
saltados ou ultrapassados. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, um aluno de cada grupo sai 
correndo pelo circuito ultrapassando os materiais, faz a volta completa e volta 
ao ponto inicial, onde rapidamente tocará nas mãos do próximo companheiro 
do grupo que executará o percurso. Vence o primeiro grupo que terminar o 
percurso. 
VARIAÇÃO: 
 Colocar um aluno de cada grupo após um dos obstáculos do percurso. 
Vence o grupo que voltar à posição inicial primeiro. 
 
Revezamento em cruz 
MATERIAL: quatro bastões pequenos e quatro cones. 
FORMAÇÃO: aos alunos divididos em quatro colunas, dispostas frente a 
frente, formando uma cruz. O primeiro aluno de cada grupo de posse de um 
bastão. Os cones ficam de “esquinas”, entre um grupo e outro. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o aluno de posse do bastão sai 
correndo, dá a volta no circuito, passando por trás dos cones, retorna ao seu 
grupo e entrega o bastão ao próximo aluno que fará a mesma movimentação. 
Vence o grupo que finalizar a passagem dos bastões para todos os seus 
integrantes. 
 
51 
 
VARIAÇÕES: 
 O último aluno da coluna inicia o jogo com o bastão. Ao sinal do 
professor, este aluno deve passá-lo ao colega da frente e assim por 
diante, até chegar ao primeiro aluno. Este, de posse o bastão, sai 
correndo para fazer o percurso. Ao retornar ao seu grupo, entra no lugar 
do último aluno da coluna e o grupo fará toda a movimentação de 
passagem do bastão de um em um até chegar ao primeiro aluno 
novamente. Repete-se a movimentação até que todos tenham feito o 
percurso. 
 Os alunos da coluna podem passar uma bola de mãos em mãos por 
baixo das pernas, por cima da cabeça, etc. 
 
Gato e rato com bastão 
MATERIAL: um bastão. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo espaço destinado à atividade. Um aluno 
será o fugitivo e estará de posse do bastão e o outro será o pegador. 
DESENVOLVIMENTO: o pegador corre perseguindo o aluno que estiver de 
posse do bastão. Quando este sentir ameaçado, deve passar o bastão a um 
aluno qualquer. Se o fugitivo for tocado antes de passar o bastão, troca de 
lugar com o pegador. 
VARIAÇÕES: 
 O fugitivo estará de posse de uma bola. 
 O pegador conta até dez e se o fugitivo não passar o bastão, deve 
entregá-lo ao colega, tornando-se o pegador. 
 
Revezamento em círculo 
MATERIAL: um bastão para cada grupo. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos, disposto sem um grande círculo. 
Cada grupo de posse de um bastão. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o aluno de posse do bastão sai 
correndo, contornando o círculo do seu grupo e quando chegar passa o bastão 
ao colega do lado. Este aluno repete a movimentação assim como todos os 
integrantes do grupo. Vence o grupo que terminar a tarefa por primeiro. 
 
VARIAÇÕES: 
 Todos os grupos estarão organizados no mesmo círculo, intercalando-
se. Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada grupo sai correndo 
dando a volta no círculo entrega o bastão ao próximo integrante do seu 
grupo e permanece em seu lugar. Vence o grupo que passar primeiro o 
bastão para todos os seus integrantes. 
 Substitui-se o bastão por outros materiais, como: arcos, bola, saquinho 
de areia, etc. 
 
 
52 
 
CORRIDAS DE VELOCIDADE 
Algumas sugestões de atividade que envolve corrida de velocidade. 
 
O último pega 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em quartetos, espalhados pelo espaço destinado à 
atividade. 
DESENVOLVIMENTO: um dos alunos toca nas mãos estendidas dos outros 
três colegas, o último a levar a palmada sai correndo, tentando pegar o colega 
que o tocou. Depois, troca-se o aluno responsável por tocar nas mãos dos 
colegas. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem ficar de costas e um colega os toca nas costas. O 
último colega que for tocado deve girar e correr atrás do colega que o 
tocou. 
 Pode-se variar a posição da saída dos alunos que pegam: sentados, 
ajoelhados, deitados, etc. 
 Aumentar o número de integrantes dos grupos. 
 Um aluno ameaça tocar nas mãos dos outros alunos e aquele que 
realmente for tocado pelo colega deve correr para fugir dos demais até 
chegar a um “pique”. 
 Os alunos podem combinar duas palavras: uma delas significa que o 
colega deve ficar imóvel e outra significa que o colega deve persegui-lo. 
O aluno que tocar os outros alunos o mesmo instante que fizer o 
movimento, diz a palavra. 
 
Fuga correndo 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em duplas, espalhados pelo espaço destinado à 
atividade. 
DESENVOLVIMENTO: as duplas saem correndo lentamente. O aluno que está 
à frente tenta escapar do colega que está atrás, dando piques e fazendo fintas 
de corpo. 
 
VARIAÇÕES: 
 Os dois alunos correm no mesmo ritmo, lentamente. Ao sinal do 
professor, o primeiro aluno deve fugir do segundo. 
 Os dois alunos correm no mesmo ritmo, lentamente. Quando o colega 
da frente correr, dá um sinal para o parceiro correr atrás. 
 Os dois alunos correm no mesmo ritmo, lentamente. O colega de trás 
deve fugir aumentando a velocidade da sua corrida, passando na frente 
do parceiro. 
53 
 
 Os dois alunos correm no mesmo ritmo, lentamente. Ao sinal do 
professor, o aluno da frente deve abaixar-se e o colega de trás deve 
saltá-lo e sair correndo, fugindo do colega que está se levantando e sair 
ao encalço do parceiro. 
 
Desequilibrando 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos enfileirados sobre uma linha. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem elevar-se nas pontas dos pés e deixar 
que se desequilibrem para frente. Depois, devem sair correndo, utilizando 
passadas curtas e rápidas. 
VARIAÇÕES: 
 Pode marcar com giz os locais em que os alunos devem pisar, para 
forçar uma passada mais larga ou mais curta. 
 Marcar o tempo das corridas individuais, fazendo com que o aluno 
compare as suas marcas e tente melhorar o seu tempo. 
 Contar o número de passadas que o aluno faz entre uma linha e outra 
do espaço. Estipular que o aluno tente reduzir e aumentar o número das 
passadas. 
 Variar o tipo da corrida: com elevação dos joelhos, com elevação dos 
calcanhares, com passadas gigantes, corrida lateral, corrida lateral 
cruzando os pés, etc. 
 
Alcance a bola 
MATERIAL: bolas de borracha.FORMAÇÃO: alunos em tiros (A, B e C) sobre uma linha. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno “A” deve jogar a bola para frente e o aluno “B” 
sai correndo para pegá-la. Em seguida, devolve para o aluno “A”, que joga 
novamente a bola para que o aluno “C” possa pegá-la, observando dessa 
forma quem é o mais veloz. Depois, troca-se o aluno “A”: o lançador. 
VARIAÇÕES: 
 O aluno “A” joga as duas bolas ao mesmo tempo, para que os alunos “B” 
e “C” corram atrás delas. Vence o aluno que apanhar a sua bola e 
entregá-la nas mãos do aluno “A” novamente o mais rápido. 
 O aluno “A” apanha as bolas que os alunos “B” e “C” lançaram uma de 
cada vez, porém em um curto intervalo de tempo, fazendo com que o 
aluno “A” mova-se rapidamente para apanhá-las. 
 
No tempo certo 
MATERIAL: giz escolar. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em grupos de três. Cada aluno posicionado 
sobre uma das marcas que formam um triângulo (desenhado pelo professor. 
54 
 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os três alunos do primeiro grupo 
trocam de vértice, buscando aproximar-se do tempo estipulado pelo professor. 
Em seguida, o trio seguinte faz o mesmo e ao final, o professor anuncia qual 
dos trios aproximou-se mais do tempo predeterminado. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos, enfileirados sobre uma das linhas laterais da quadra devem 
correr para o lado oposto, tentando aproximar-se o máximo possível do 
tempo estipulado pelo professor. 
 O professor estipula o tempo e os alunos devem correr pelo espaço 
livremente. Voltando ao seu ponto inicial quando acharem ter acertado o 
tempo estipulado. Depois, o professor anuncia o tempo gasto pelo 
grupo. 
 Alunos enfileirados. Ao sinal do professor, eles saem correndo pelo 
espaço livremente, observando o tempo predeterminado pelo professor. 
Quando os alunos acharem que o tempo venceu, devem retornar aos 
seus lugares. Depois, o professor anuncia quais foram os alunos que 
mais se aproximaram do tempo estipulado. 
 
Leva e traz 
MATERIAL: bolas e cones. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em três ou quatro grupos, espalhados pelo 
espaço destinado à atividade, uma bola equilibrada sobre um cone em frente 
de cada coluna. 
DESENVOLVIMENTO: os primeiros alunos de cada coluna devem buscar a 
bola no cone e entregá-la para o segundo aluno da coluna. Este deve levar a 
bola novamente até o cone e assim sucessivamente, até o último da coluna. 
VARIAÇÕES: 
 Os alunos devem fazer o percurso de ida e volta e trazer a bola até uma 
determinada marca em frente da coluna. Depois, eles devem correr 
novamente em direção ao cone, contorná-la e buscar a bola para 
colocá-la novamente sobre o cone. 
 Os alunos devem fazer o percurso de ida e volta com o maior número 
possível de materiais. 
 Marca-se o percurso até o cone com linhas transversais. O aluno que 
sair da coluna deve correr até a primeira linha e retornar à coluna, 
tocando nas mãos do segundo colega. Este, continua correndo, vai até a 
segunda linha e retorna para tocar nas mãos do colega. Este, continua 
correndo, vai até a terceira linha, retorna à coluna e finalmente, vai até o 
cone pegar a bola. Depois, volta a sua coluna e entrega a bola ao 
próximo aluno que fará a mesma movimentação com a bola nas mãos. 
 Os alunos, distribuídos pelo percurso, posicionados a certa distância um 
do outro. Na coluna, apenas dois alunos. Ao sinal do professor, o 
primeiro aluno leva uma bola (ou outro material qualquer) e entrega-a ao 
segundo aluno que está a certa distância a sua frente, ocupando o seu 
lugar. O segundo aluno sai em direção ao terceiro e assim por diante. O 
último aluno que receber a bola deve retornar ao lugar onde está o 
55 
 
primeiro aluno na coluna e repetir a movimentação. Vence o grupo que 
retornar primeiro ao lugar onde iniciou. 
 
Lenço atrás 
MATERIAL: um lençol. 
FORMAÇÃO: alunos sentados em círculo. 
DESENVOLVIMENTO: um aluno deve circular pelos colegas segurando um 
lençol. Este aluno deixa o lençol atrás de um colega e sai correndo em torno do 
círculo. O aluno que pegar o lençol deve perseguir o colega que o deixou atrás 
dele. 
VARIAÇÕES: 
 Separar os grupos em pares e ímpares. Cada equipe com 20 
alunos. 
 Cada pegador marca seus fugitivos. Estes podem fugir somente 
deste pegador e este pode correr somente atrás destes colegas. 
 O fugitivo que for pego pelo pegador deve ficar sentado no local 
onde foi pego. Para o fugitivo ser salvo, um colega que for 
fugitivo deve soltá-lo. 
 Para o pegador realmente pegar um fugitivo, ele deve encostar as 
mãos nas costas dele ou na sua nuca, colocar um saquinho de 
areia dentro da camisa, grudar um pedaço de fita adesiva na 
camiseta, etc. Se isto não acontecer o fugitivo pode continuar 
foragido. 
 
Elefante colorido 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo espaço destinados à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: o professor diz: “elefante colorido” e os alunos 
respondem: “que cor?”. Então, o professor diz uma cor e os alunos devem 
tocá-la. Em seguida, o professor repete o procedimento e assim por diante. 
VARIAÇÃO: 
 Os alunos que localizarem por último a cor escolhida pelo professor 
devem pagar uma multa (fazer um exercício, cantar, dançar, etc.). 
 
Se liga, amigão! 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: dois alunos em pé e os outros sentados, espalhados pelo 
espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: um dos alunos “A” que está em pé sai perseguindo o 
colega “B” que deve fugir. Quando o fugitivo “B” sentar ao lado de algum outro 
colega “C”, este levanta e sai perseguindo o aluno “A” que estava perseguindo 
o colega anterior. 
56 
 
VARIAÇÕES: 
 Para deixar de ser fugitivo, o aluno deve saltar por cima das pernas de 
um colega. 
 Para deixar de ser fugitivo, o aluno deve passar por baixo das pernas 
afastadas de um colega. 
 Para deixar de ser fugitivo, o aluno deve saltar por cima de um colega. 
 Os alunos podem sentar em duplas. Para deixar de ser fugitivo, o aluno 
senta atrás da dupla e sai o primeiro aluno da coluna para perseguir o 
novo fugitivo. 
 Pode dispor os alunos em círculo e a fuga será por fora do círculo. 
 Alunos em duplas. O fugitivo senta-se atrás de um dos alunos da dupla. 
O aluno que está mais próximo do fugitivo fica sentado, formando uma 
nova dupla. O aluno que ficou mais distante daquele que sentou, será o 
novo pegador. 
 
Sou mais rápido 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em equipes, sentados um de frente para o 
outro, em uma das laterais da quadra. 
DESENVOLVIMENTO: determina-se previamente o grupo que irá fugir. Ao 
sinal do professor, o grupo pegador deve perseguir a equipe adversária antes 
que seus componentes cruzem a linha lateral oposta. Em seguida, invertem-se 
os grupos. 
VARIAÇÕES: 
 Escolhem outras posições para a saída: em decúbito dorsal, decúbito 
ventral, ajoelhados, agachados, sentados com as pernas alongadas, etc. 
 Alunos das duas equipes numerados. O professor diz um número e os 
representantes deste número (um de cada equipe) começam a 
movimentar-se. Um aluno será o pegador e tentará impedir que o outro 
aluno atravesse o espaço, atingindo a outra lateral da quadra. 
 
Olha o semáforo! 
MATERIAL: três figuras confeccionadas em cartolinas, sendo uma vermelha, 
uma amarela e uma azul. 
FORMAÇÃO: alunos enfileiramento sobre uma linha de fundo da quadra. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem movimentar-se conforme o cartão 
apresentado pelo professor (vermelho = pare, amarelo = ande bem devagar, 
azul = corra). O objetivo do jogo é fazer com que o aluno chegue por primeiro 
na outra extremidade da quadra. 
VARIAÇÕES: 
 Pode variar as formas de locomoção: imitando animais, meios de 
transporte, etc. 
 O deslocamento pode ser feito de costas. 
 
57 
 
Ziguezague 
MATERIAL: cones ou pinos. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas ou três colunas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem sair em 
ziguezague pelos cones evoltar para sua coluna, liberando a saída do próximo 
colega. Vence a coluna que terminar a tarefa por primeiro. 
VARIAÇÕES: 
 Pode colocar alguns obstáculos no percurso para os alunos vencerem, 
como: saltar pequenas alturas, passar por baixo dos degraus de uma 
escada, passar por baixo de cordas estendidas, etc. 
 A corrida pode ser duplas. 
 O professor pode variar os movimentos da saída: em pé, de costas, 
ajoelhado, com cinco apoios (pé e joelho direito, pé esquerdo e as duas 
mãos no chão), deitado, etc. 
 
Corre e pula 
MATERIAL: cones e cordas. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas ou três colunas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr, saltar a 
corda (pendurada nos cones) e voltar para sua coluna liberando a saída do 
próximo colega. Vence a coluna que terminar a tarefa por primeiro. 
 
Abaixa, moçada! 
MATERIAL: cones e cordas 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas ou três colunas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr, passar 
por baixo da corda (pendurada nos cones) e voltar para sua coluna liberando a 
saída do próximo colega. Vence a coluna que terminar a tarefa por primeiro. 
 
Aula na praça 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: um grupo de alunos na praça. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr primeiro 
em velocidade moderada, dando uma volta na praça. Em seguida, os alunos 
devem correr dois a dois ou três a três aumentando a velocidade. 
 
VARIAÇÕES: 
 Promover competições, marcando o tempo que cada aluno levou para 
completar a volta na praça. 
 Promover competições entre os grupos. 
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 Em cada esquina da praça haverá uma tarefa que os alunos devem 
executar para poder continuar a corrida. Exemplo: pular corda, 
escorregar num brinquedo, chutar uma bola no gol, etc. 
 
Carrocinha 
MATERIAL: cordas elásticas ou cordas comuns. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em duplas, de posse de uma corda. 
DESENVOLVIMENTO: um aluno deve ficar em frente do outro. O aluno que 
está atrás segura às duas pontas da corda que enlaça o colega e passa a 
corda na altura dos quadris dele. Em seguida, o aluno da frente corre com toda 
a velocidade, sendo segurado (freiado) pelo companheiro que segura à corda 
com toda a força. Depois, alterna-se o condutor. 
VARIAÇÕES: 
 Promover uma competição entre os dois alunos. Ganha o aluno que 
levar menos tempo para atravessar certa distância. 
 Dois alunos seguram (freiam) o colega da frente. Cada aluno segura 
uma ponta da corda. 
 Repetir a movimentação sem utilizar a corda. O aluno que está atrás 
segura o colega pela cintura. 
 
Reboque 
MATERIAL: um cone para cada coluna de alunos. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em colunas. O primeiro aluno da coluna com um 
cone, posicionado aproximadamente 15 metros a sua frente. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna 
corre em direção ao cone, contorna-o e retorna em direção a sua equipe. Ao 
chegar, estende a mão ao segundo aluno da coluna que o acompanha fazendo 
o mesmo percurso. Quando ele chegar até a coluna novamente, o primeiro 
aluno vai para o final da coluna e o segundo estende a mão ao terceiro. Ao 
retornarem, o segundo aluno fica por último e o terceiro estende a mão ao 
quarto e assim por diante, até que todos sejam rebocados pelo colega da 
frente. Vence a equipe que terminar por primeiro. 
 
VARIAÇÕES: 
 O primeiro aluno da coluna faz movimentação, pega o segundo pela 
mão e faz o percurso. Em seguida, pega o terceiro aluno pelas mãos e 
fazem o percurso. Depois, pegam o quarto aluno pelas mãos, fazem o 
percurso e assim sucessivamente, até formar uma corrente. 
 O primeiro aluno da coluna dá uma volta sozinho fazendo o percurso, 
volta, pega o segundo aluno e faz o percurso em dupla. O segundo 
aluno dá uma volta sozinho, faz o percurso e depois pega o terceiro 
aluno. Cada um dá uma volta sozinho e outra puxando o colega da 
coluna. 
 
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Reação rápida 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em pé, enfileirados sobre uma linha da quadra. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr até a 
outra extremidade da quadra. 
VARIAÇÕES: 
 O professor pode dar ênfase às saídas, organizando a posição de 
partida da corrida de velocidade em cinco apoios (pé e joelho direito, pé 
esquerdo e as duas mãos no chão). 
 Jogadores dispostos em uma fileira. Por trás deles estende-se uma 
corda que, ao tocá-los nos quadris, lhes dará o sinal de saída (saída 
baixa). 
 
Mais rápido 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos joelhados, enfileirados sobre uma linha da quadra. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem levantar e 
correr até a outra extremidade da quadra. 
 
Levanta voando 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em decúbito ventral, enfileirados sobre uma linha da 
quadra. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem levantar e 
correr até a outra extremidade da quadra. 
 
Saindo corretamente – I 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em pé, enfileirados sobre uma linha da quadra. 
DESENVOLVIMENTO: o professor explica aos alunos as vozes de comando 
para a posição de partida da corrida de velocidade. Em seguida, sem sair do 
lugar cada aluno treina um pouco: coloca um joelho no chão, eleva o quadril e 
corre. 
VOZES DE COMANDO: 
 Aos seus lugares ou às suas marcas – o aluno deve apoiar-se com as 
duas mãos, os dois pés e um joelho. 
 Prontos – o aluno eleva o quadril e projeta os ombros para frente. O 
aluno aguarda o “tiro” (sinal auditivo). 
 Sinal auditivo (tiro) – sinal de partida. 
 
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Saindo corretamente – II 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos em pé, em duas ou três colunas. 
DESENVOLVIMENTO: respeitando as vozes de comando do professor, os 
alunos devem sair correndo até o local previamente estipulado. Vence o aluno 
que chegar por primeiro neste local. 
VARIAÇÃO: 
 Os alunos que forem vencendo podem ficar na espera e competir 
novamente só com os vencedores, até que seja definido o aluno mais 
veloz da turma. 
 
Bate e volta 
MATERIAL: cones e giz. 
FORMAÇÃO: alunos em pé, formando duas ou três colunas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr de frente 
até o cone, voltar de costas até a linha riscada no meio da quadra e correr 
novamente até o cone antes de voltar para a sua coluna. 
 
Amarrados 
MATERIAL: barbante. 
FORMAÇÃO: alunos em dupla, com um dos pés amarrados no pé do colega, 
posicionados sobre uma linha lateral da quadra. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr de frente 
até a linha oposta. Vence a dupla mais veloz. 
VARIAÇÕES: 
 A atividade pode ser realizada em trios. 
 Cada aluno da dupla coloca um pé dentro de um saco, formando uma 
dupla com três pés. 
 
OBSERVAÇÃO: o barbante pode ser substituído por elástico de costura. 
 
Trio no chinelão 
MATERIAL: chinelões. 
FORMAÇÃO: alunos formando dois grupos, subdivididos em trios e cada trio 
sobre um chinelão. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem contornar o 
cone, voltar para a coluna e entregar o chinelão para o trio seguinte. 
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VARIAÇÕES: 
 O primeiro aluno da coluna realiza uma parte o percurso com o chinelão. 
O segundo aluno entra em ação e o acompanha até a próxima marca. 
Em seguida, entra o terceiro colega e todos retornam até a sua coluna. 
 O primeiro aluno da coluna deve realizar todo o percurso com um copo 
de água nas mãos. No final do percurso ele encontrará uma garrafa 
plástica, na qual será armazenada a água. Vence o grupo que encher 
com mais água a garrafa. 
 
Pique no arco 
MATERIAL: arcos. 
FORMAÇÃO: alunos formando três ou quatro colunas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem correr até o 
arco, dar um “pique” (corrida rápida) contando até dez e voltar até asua 
coluna, liberando a saída do próximo colega. 
 
Cronometrando 
MATERIAL: cronômetro. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma coluna. 
DESENVOLVIMENTO: respeitando as vozes de comando para a saída da 
corrida de velocidade, os alunos devem correr até o local previamente 
combinado. O professor cronometrará o tempo de cada aluno. 
VARIAÇÃO: 
 Monta-se um percurso para realizar a atividade. Um aluno de cada vez o 
percorrerá e seu tempo será cronometrado. Depois, os alunos devem 
repetir o percurso, tentando melhorar o seu tempo. 
 
Eu ou você 
MATERIAL: apito. 
FORMAÇÃO: aluno em duplas, espalhados pelo espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: um aluno foge e o outro tenta pegá-lo. Quando o 
professor apitar, invertem-se as posições: o pegador passa a ser o fugitivo e 
este passa a ser o pegador. 
 
VARIAÇÕES: 
 Sempre que o fugitivo for pego, imediatamente ele passa a ser o 
pegador. 
 Sempre que o fugitivo for pego, imediatamente ele passa a ser o 
pegador, porém para capturá-lo, o pegador deve pagar uma multa 
(deitar e levantar, fazer um rolamento num colchão, encestar uma bola, 
etc.). 
 
62 
 
Nunca três 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: metade da turma em duplas e uma fileira sobre uma linha da 
quadra. 
DESENVOLVIMENTO: cada aluno da dupla pega o outro colega. Quando o 
fugitivo cansar. Aproxima-se de um colega que está sobre a linha da quadra e 
este sai perseguindo o colega que era o pegador. 
VARIAÇÕES: 
 Para deixar de ser fugitivo, o aluno deve saltar por cima das pernas de 
um colega que está sobre a linha lateral. 
 Para deixar de ser fugitivo, o aluno deve passar por baixo das pernas 
afastadas de um colega que está sobre a linha lateral. 
 Para deixar de ser fugitivo, o aluno deve saltar por cima de um colega 
que está sobre a linha lateral. 
 Os alunos podem formar um círculo. A fuga será por fora do círculo. 
 Alunos em duplas. O fugitivo senta-se atrás de um dos colegas da dupla. 
O aluno que está mais próximo do fugitivo fica sentado, formando uma 
nova dupla e o aluno que ficou mais distante daquele que sentou, será o 
novo pegador. 
 
Pega ou foge 
MATERIAL: um cartão com um desenho de cada lado. 
FORMAÇÃO: alunos formando duas colunas, distantes mais ou menos dois 
metros. 
DESENVOLVIMENTO: cada coluna representa um desenho do cartão. O 
professor mostra o desenho e o grupo que o representa deve fugir do outro 
grupo, que sairá em disparada para pegá-lo. 
VARIAÇÃO: 
 Pode variar as posições da saída: alunos sentados, ajoelhados, 
deitados, etc. 
 
Ruas e avenidas 
 
MATERIAL: apito. 
FORMAÇÃO: alunos formando cinco colunas ou fileiras, de mãos dadas com 
os colegas de ambos os lados (formando ruas ou avenidas). Dois alunos (um 
pegador e outro fugitivo) soltos nas extremidades das “ruas”. 
DESENVOLVIMENTO: o pegador tenta pegar o fugitivo. Cada vez que o 
professor apitar, os alunos devem dar ¼ de giro (sempre para o lado esquerdo) 
e dar novamente as mãos para os colegas ao lado, modificando-se assim a 
formação das ruas, transformando-as em avenidas e vice-versa. 
 
63 
 
Velozes 
MATERIAL: apito. 
FORMAÇÃO: alunos formando três ou quatro fileiras, posicionados atrás de 
uma linha. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada fileira 
deve correr até o local previamente determinado, voltar e bater na mão do seu 
colega, liberando sua saída e assim sucessivamente, até que todos os alunos 
da fileira tenham participado. Vence a fileira mais veloz. 
VARIAÇÃO: 
 Pode variar as tarefas: correr e tocar um sino, correr e contornar o cone, 
correr e colocar um pé em cada arco ( posicionados em frente dos 
grupos), etc. 
 
Vai e vem 
MATERIAL: apito. 
FORMAÇÃO: alunos formando quatro fileiras (duas fileiras frente a frente). 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem trocar de lugar 
até que cheguem ao ponto de partida. Eles devem sair em várias posições: em 
pé, sentados, deitados, etc. 
 
Reúnam-se 
MATERIAL: apito. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem correr livremente pelo espaço 
destinado à atividade. Quando o professor apitar, os alunos devem escutar a 
ordem e reunir-se em duplas, trios, quartetos, etc. 
 
Corrida numerada 
MATERIAL: uma bola. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: um aluno de cada vez (por ordem alfabética), deve fugir 
dos outros colegas que tentarão acertá-lo com a bola. Assim que o aluno 
número um da chamada for pego, o número dois inicia sua fuga e assim 
sucessivamente, até que o último aluno da chamada seja pego. 
 
Corra senão te pego 
MATERIAL: a atividade não requer o uso de material. 
FORMAÇÃO: alunos formando uma coluna, posicionados sobre uma linha 
lateral da quadra. 
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DESENVOLVIMENTO: o primeiro aluno da coluna deve sair correndo. Ao sinal 
do professor, o próximo aluno da fileira sai perseguindo o primeiro e ao novo 
sinal, o terceiro aluno sai perseguindo o segundo e assim sucessivamente, até 
que o último aluno da coluna saia perseguindo o seu colega da frente. 
Guerra dos sexos 
MATERIAL: cronômetro. 
FORMAÇÃO: alunos formando dois grupos: um de meninos e outro de 
meninas. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, as meninas devem prender os 
meninos no local previamente estipulado anteriormente pelo professor (ou 
pelos próprios alunos). Em seguida, o professor cronometra o tempo que as 
meninas levaram para fazê-lo. Depois, invertem-se as posições. 
 
 
LANÇAMENTOS 
Algumas sugestões de atividades de lançamento 
 
Tiro ao alvo 
MATERIAL: bolas de basquete e giz escolar. 
FORMAÇÃO: alunos em colunas. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem lançar a bola nos diferentes alvos 
desenhados pelo professor na parede. 
VARIAÇÕES: 
 Utilizar bolas grandes, pequenas, leves e pesadas (voleibol, handebol, 
tênis de campo, beisebol). 
 Lançar saquinhos de areia. 
 Colocar garrafas plásticas, latas ou maçãs como alvo para que sejam 
atingidos quando os alunos lançarem as bolas. 
 O lançamento deve ser feito sem deslocamento. 
 Para fazer o lançamento, o aluno deve fazer de três a cinco passadas. 
 
OBSERVAÇÃO: é importante que o professor facilite o movimento do aluno, 
pedindo a ele que coloque o pé contrário à mão de lançamento na frente, ao 
realizar o lançamento. 
 
Tiro ao alvo móvel 
MATERIAL: bolas de vários tamanhos e arcos pendurados. 
FORMAÇÃO: alunos em colunas. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem lançar as bolas nos arcos 
pendurados. 
 
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Aviãozinho 
MATERIAL: folhas de papel sulfite. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo local destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem fazer um aviãozinho de papel e lançá-
lo tentando atingir distâncias cada vez maiores. 
 
OBSERVAÇÃO: pode-se explorar a atividade promovendo uma competição. 
Ganha o aluno que lançar o aviãozinho mais longe. 
 
Bolas de papel 
MATERIAL: folhas de papel sulfite. 
FORMAÇÃO: alunos espalhados pelo local destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem fazer uma bolinha de papel e lançá-la 
livremente: tipo boliche e o lançamento deve ser feito sobre o ombro. 
VARIAÇÕES: 
 Desenham-se alvos nas paredes para que sejam atingidos pelas 
bolinhas. 
 Dividir os alunos em dois grupos. Um grupo representará os atacantes e 
o outro os defensores. Os alunos que representam os atacantes devem 
lançar as bolinhas tentando acertar nas costas dos alunos que 
representam os defensores. 
 O aluno deve lançar a bolinha para o alto e recuperá-la antes que ela 
toque o chão. 
 Os alunos realizam uma competição. Vence o aluno que conseguir jogar 
a bolinha mais longe possível. 
 Estabelece-se certa distância para que os alunos arremessem a bolinha 
de papel na cesta de basquete. 
 
Lançamento de peso 
MATERIAL: bola de medicinebol (peso moderado). 
FORMAÇÃO: alunos organizados em colunas. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem arremessar a bola de medicinebol 
primeirocom o auxílio das duas mãos e em seguida, só com uma mão. 
VARIAÇÕES: 
 Lançar uma bola de medicinebol em um determinado alvo. Exemplo: 
uma figura desenhada com giz escolar. 
 Lançar-se a bola com o objetivo de derrubar um alvo. Exemplo: maçãs, 
garrafas plásticas, etc. 
 
 
66 
 
OBSERVAÇÃO: pode-se explorar a atividade promovendo uma competição. 
Ganha o aluno que lançar a bola mais longe. 
 
Na mão 
MATERIAL: pelota. 
FORMAÇÃO: alunos em duplas. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem arremessar a pelota para seu 
companheiro, aumentando-se gradativamente a distância entre eles. 
VARIAÇÕES: 
 Lançar para o companheiro uma bola, posicionando-se com um pé na 
frente (contrário à mão de lançamento). 
 Lançar a pelota posicionando-se de lado para o companheiro. 
 Lançar a pelota flexionando a perna do mesmo lado da mão de 
lançamento. 
 O aluno fica de costas para o seu parceiro. Para fazer o lançamento, 
deve fazer meio giro. 
 
Fica dentro 
MATERIAL: pelota e caixa. 
FORMAÇÃO: alunos em uma fileira. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem arremessar a pelota tentando acertá-
la na caixa. Aumenta-se a distância entre os objetos gradativamente. 
 
OBSERVAÇÃO: pode-se explorar a atividade promovendo-se uma 
competição. Vence o aluno que acertar a caixa de certa distância maior. 
 
Pelota 
MATERIAL: pelota, campo de areia ou gramado. 
FORMAÇÃO: alunos em colunas. 
DESENVOLVIMENTO: após a explicação do professor, os alunos devem 
arremessar a pelota. Empunhando-a sobre o ombro e elevando o braço oposto 
na linha do ombro. 
 
OBSERVAÇÃO: pode-se explorar a atividade promovendo uma competição. 
Ganha o aluno que arremessar a pelota mais distante. 
 
 
 
 
 
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Exercícios aeróbios e anaeróbios 
 
Todo mundo fala sobre exercícios aeróbios e anaeróbios, mas o 
que significam esses termos? Aeróbio ou anaeróbio está ligado ao tipo de 
metabolismo energético que está sendo utilizado preferencialmente. Isto não 
tem relação com os efeitos salutares (bom para a saúde) dos exercícios e 
ambos os tipos de exercícios podem ser de intensidade leve, moderados ou 
forte. 
Basicamente a diferença está na quantidade do metabolismo 
aeróbio e anaeróbio envolvido na produção de energia para determinada 
atividade. Existe um percentual de contribuição de energia aeróbia e anaeróbia 
para praticamente todas as atividades, o que caracterizará uma ou outra, será 
um maior percentual no fornecimento de energia. Pode-se dizer que aeróbio 
significa com oxigênio e anaeróbio sem oxigênio. 
No exercício aeróbio o oxigênio funciona como fonte de queima dos 
substratos que produzirão a energia transportada para o músculo em atividade. 
O exercício aeróbio é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e 
moderada intensidade. Estimula a função dos sistemas cardiorrespiratório e 
vascular e também o metabolismo, porque aumenta a capacidade cardíaca e 
pulmonar para suprir de energia o músculo a partir do consumo do oxigênio 
(daí o nome aeróbio). São os mais adequados para os adultos não atletas e 
para a população em geral. Melhoram o condicionamento cardiorrespiratório, 
envolvem a movimentação cadenciada, rítmica e prolongada ( média de 30 a 
60 minutos) de grandes grupos musculares, associada a um ritmo respiratório 
adequado. 
Nas atividades aeróbias o trabalho se caracteriza por um período 
longo de tempo com intensidade de média para baixa, a variação da frequência 
deve ser a menor possível, para assim, atingir um estado de equilíbrio entre a 
produção de energia e o consumo de oxigênio. Exercícios aeróbios como a 
corrida, ciclismo ou o remo, por exemplo, são realizadas através de 
movimentos cíclicos (repetitivos), o que torna fácil a manutenção da frequência 
cardíaca ( FC estável na intensidade ideal). 
69 
 
São exemplos de exercícios aeróbios: Caminhar, correr, andar, 
pedalar, nadar, dançar. Estes exercícios utilizam vários grupos musculares ao 
mesmo tempo. Nestes exercícios, a duração dos movimentos influencia mais 
do que a velocidade para caracterizar se a atividade é suave, moderada ou 
exaustiva. 
O exercício anaeróbio utiliza uma forma de energia que independe 
do uso do oxigênio, daí o termo anaeróbio. É um exercício de alta intensidade e 
curta duração, o que não permite que o sistema cardiorrespiratório consiga 
suprir a quantidade de oxigênio que se faz necessária ( alta intensidade = alto 
produção de energia). Este sistema só pode ser usado por um período de 
tempo muito limitado, de 10 segundos a 1 minuto aproximadamente, pois 
envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos o 
que aumenta a produção de ácido lático. 
São exemplos de exercícios anaeróbios os exercícios de velocidade 
com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de cem 
metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou 
exercícios resistidos, com peso como a musculação também é considerada 
um exercício anaeróbio. 
Os movimentos que realizamos no nosso dia-a-dia são um misto de 
atividades físicas aeróbicas e anaeróbicas. 
Sempre citamos que um programa completo de exercícios deve 
apresentar os dois tipos de atividade física, para melhorar a resistência 
cardiorrespiratória, fortalecer músculos, desacelerar a perda de massa 
muscular e evitar a perda de massa óssea, além de muito alongamento para 
manter e melhorar a flexibilidade muscular. 
Para perda de gordura corporal, ambos os exercícios (aeróbios e 
anaeróbios) produzem efeitos, pois ambos irão acelerar o metabolismo. Mas, o 
ideal é associar estes dois tipos de exercícios a dieta alimentar. 
Os exercícios físicos terão a função de acelerar o metabolismo. A 
dieta, de produzir um pequeno déficit calórico, obrigando o organismo a 
metabolizar as reservas de gordura. 
Do ponto de vista de substratos energéticos metabolizados durante 
o exercício, apenas o exercício aeróbio pode metabolizar gorduras para a 
produção de energia necessária ao esforço físico. Entretanto, esta quantidade 
http://maisequilibrio.com.br/vamos-dancar-3-1-2-60.html
http://maisequilibrio.com.br/afinal-a-musculacao-emagrece-ou-nao-3-1-2-15.html
70 
 
é extremamente baixa em vista das quantidades necessárias em um processo 
de perda de gordura corporal. 
Além disso, a maior queima de gorduras ocorre durante o período 
pós-exercício, fenômeno chamado after burning (após a queima), que 
representa a queima de calorias que temos após o exercício. Tanto o exercício 
aeróbio, quanto o anaeróbio acarretam o after burning. Mas este processo 
tem maior amplitude após sessões anaeróbias. 
 
 
Quanto às lesões decorrentes das atividades físicas 
 
Quando se fala da saúde do indivíduo, convém lembrar que a 
procura da obtenção de objetivos irreais quase sempre conduz a frustração. 
Programas mal estabelecidos, orientados e conduzidos erroneamente exporão 
progressivamente o praticante a lesões. Comparando a caminha com as 
corridas, os percentuais de incidências de lesão são menores, fato este 
explicado em função do maior impacto, os riscos de lesões estão presentes, 
principalmente com o aumento da idade do praticante. 
Dentre as lesões mais comumente observadas estão às 
relacionadas com os pés, tornozelos e joelhos. Tanto o aparelho passivo (osso 
e cartilagem) quanto o aparelho ativo (músculos e outros tecidos moles) são 
acometidos. As miosites, tendinites e contrações musculares por acúmulo de 
resíduos metabólicos estarão refeitas num prazo de uma a três semanas, 
quando devidamente atendidas. As dores localizadas nos pés (podalgias), 
quase sempre são resolvidas domiciliarmente, realizando-se banhos de 
imersão em água morna durante trinta minutos, alongando-se e massageando-
se planta dos pés. Realizar deslizamentos suaves dos pés sobre uma bola 
macia, podendo ser uma bola de tênis de campo,usada, apertá-la com a ponta 
do pé estrando o calcanhar apoiado no solo e apertá-la com o calcanhar 
estando com a ponta do pé apoiada no solo tem demonstrado na prática 
grande eficiência em resolver a maioria dos casos de podalgia adquirida em 
consequência de esforço físico demasiado. 
71 
 
O indivíduo percebendo os primeiros sintomas de lesão, o que 
normalmente ocorre com o aparecimento de um quadro doloroso localizado, 
deverá realizar uma reavaliação criteriosa de alguns fatores: tipo de calçado 
em uso, subidas ou decidas muito acentuadas no trajeto, compactação do solo, 
volume, intensidade e frequência das atividades. De imediato, se faz 
necessária diminuição do volume e da intensidade do esforço como forma de 
alívio das sobrecargas nas estruturas acometidas. Persistindo os sintomas, a 
interrupção temporária das atividades e uma consulta ao fisioterapeuta ou 
médico de sua confiança tornam-se indispensáveis. 
Ao ausentar-se das atividades por algum tempo, o seu retorno às 
caminhadas não deverá, jamais, ser realizado no mesmo estágio em que foram 
paralisadas. O retorno deve ser gradativo e seguro, lembrando que o período 
de convalescença reduz o condicionamento físico geral e local. O reinício fugaz 
e apressado das atividades físicas, quase sempre acarreta uma recidiva da 
lesão primária. Um trabalho eficiente de alongamento muscular e de facilitação 
neuromuscular proprioceptiva antes do retorno, é necessário e pode ser 
desenvolvido facilmente por fisioterapeutas experientes em traumas de 
esforços. Uma consulta a este profissional pode representar a diferença entre a 
dor e o prazer de voltar se exercitar o mais breve possível com segurança. 
 
ATIVIDADE 
 
1. O que são exercícios aeróbios e anaeróbios? 
2. Para que os exercícios aeróbios são mais indicados? 
3. Cite exemplos de exercícios aeróbios e anaeróbios? 
4. Ao comparar uma caminha com uma corrida, qual é a atividade que 
expõe a maior incidência de lesão? Justifique. 
5. Quais sãos lesões mais frequentes durantes as atividades físicas? 
6. Ao perceber os primeiros sintomas de uma lesão, o indivíduo deverá 
realizar uma reavaliação criteriosa de alguns fatores. Cite quais são 
esses fatores. 
7. Se uma pessoa precisou se ausentar das atividades físicas por causa de 
uma lesão, como é que deve ser o seu retorno as atividades? 
72 
 
Atividade prática: Futsal/futebol/society 
 
Histórico do futsal 
 
O futsal é o esporte mais popular do mundo. No Brasil, é 
considerado um fator de identidade nacional. Sua origem é remota, advinda da 
antiguidade. 
Charles Miller, brasileiro, filho de ingleses, estudou na Inglaterra e ao 
voltar ao Brasil trouxe em sua bagagem bolas e equipamentos para a prática 
do futebol. Ele começou a difundi-lo em São Paulo. Na época, o esporte era 
considerado uma forma de lazer apenas para as elites. Depois, as camadas 
populares o conheceram. 
Provavelmente, o futebol de salão começou a ser praticado no Brasil 
em 1940, por jovens frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São 
Paulo. Eles enfrentaram dificuldades para encontrar campos de futebol para 
divertir-se nas horas de lazer. Então, improvisaram “peladas” nas quadras de 
basquete e hóquei, aproveitando as traves usadas na prática deste último 
esporte. 
No início, as equipes variavam o número de jogadores: de cinco a 
sete, sendo aos poucos fixado o limite de cinco. As bolas eram de crina vegetal 
ou serragem, depois foram modificadas, utilizando-se inclusive cortiça 
granulada. Logo, o esporte recém-criado ganhou adeptos em outros Estados e 
foram estabelecidas regras elementares, procurando normalizar sua prática. 
Em pouco tempo organizaram-se times que disputavam torneios abertos. 
Devido à facilidade para a formação de equipes, o esporte ganhou adeptos 
rapidamente, sendo introduzido em todas as capitais, que já o praticavam 
utilizando as regras dos outros. 
Até o início da década de 1960, havia divergência de regras nos 
jogos praticados no Rio de Janeiro e São Paulo. Esses Estados disputavam a 
primazia do novo esporte, procurando impor seus pontos de vista. Com isso a 
Confederação Brasileira de Desportos resolveu oficializar a sua prática, 
uniformizando as regras e promovendo competições entre os Estados filiados à 
Confederação. 
73 
 
Adaptação à bola 
MATERIAL: Uma bola para cada aluno. 
FORMAÇÃO: Alunos dispostos pelo espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: Os alunos farão várias evoluções com a bola para 
adaptar-se com ela. 
VARIAÇÕES: O professor sugere aos alunos que realizem os exercícios a 
seguir: 
 Alunos sentados deverão deslizar a bola pelo corpo e em torno dele. 
 Alunos sentados com as pernas estendidas, passar a bola por baixo 
dos pés com as mãos, levantando as pernas alternadamente. 
 Alunos sentados devem semiflexionar às pernas, com uma bola 
entre elas. Eles devem fazer com que a bola toque alternadamente 
nas faces internas do pé 
 Alunos em pé com uma bola entre as pernas. Eles devem fazer com 
que a bola toque alternadamente nas faces internas do pé. 
 Alunos em pé devem quicar a bola no chão e rebatê-la com um dos 
pés. Em seguida, devem segurá-la com as mãos. 
 Alunos em pé devem rolar a bola, correr em sua direção e segurá-la 
com os pés. 
 Os alunos devem jogar a bola para o alto e rebatê-la antes que ela 
caia no chão. 
 Os alunos devem jogar a bola para o alto e rebatê-la antes que ela 
caia no chão, segurando-a com as mãos. 
 Alunos em pé, com um dos pés sobre a bola, deverão movimentá-la 
para frente e para trás utilizando o solado, sem perder o contato com 
ela. 
 Alunos em pé, distantes dois metros um do outro, em frente a uma 
parede. Eles devem efetuar passes utilizando as diferentes faces de 
contato do pé com a bola. Alternar o uso do pé direito e esquerdo. 
 
OBSERVAÇÃO: Devem ser utilizados diferentes tipos de bola, inclusive as 
confeccionadas com material alternativo, como bolinha de jornal. O professor 
deve estimular os alunos a executarem o passe com o pé direito e com o pé 
esquerdo, utilizando os passes básicos com a parte interna ou externa dos pés, 
com o peito do pé, com a sola do pé e com o bico do pé. 
 
Exercícios em deslocamento 
MATERIAL: uma bola para cada aluno. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos pelo espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos farão várias evoluções, deslocando-se com a 
bola. 
VARIAÇÕES: 
 Deslocar-se saltando com a bola presa entre aos pés. 
74 
 
 Deslocar-se conduzindo a bola sobre as linhas que demarcam o campo 
de jogo ou sobre as linhas traçadas com giz. Trabalhar a condução com 
o pé direito e com o esquerdo. 
 Deslocar-se conduzindo a bola por cones ou garrafas plásticas 
espalhados pelo espaço destinado à atividade. 
 Deslocar-se conduzindo a bola e contornando os cones espalhados pelo 
espaço destinado à atividade. 
 Propor aos alunos a realização de uma competição. Ao sinal do 
professor, dois alunos saem ao mesmo tempo, passando pelos cones e 
retornando ao lugar de origem. 
 Alunos em pé devem conduzir a bola deslocando-se por um circuito de 
objetos como fazer ziguezague entre os cones. 
 
OBSERVAÇÃO: devem ser utilizados diferentes tipos de bola, inclusive as 
confeccionadas com material alternativo, como a bolinha feita de jornal. O 
professor deve estimular o uso do passe com o pé direito e com o pé esquerdo, 
utilizando os passes básicos com a parte interna ou externa dos pés, com o 
peito do pé, com a sola do pé e com o bico do pé. O aluno deve trabalhar o 
passe com precisão. Para isso, ele deve ter um objetivo ao tocar a bola e 
procurar adequar sua força à distância que a bola deve percorrer. 
 
Habilidades no drible 
MATERIAL: uma bola para cada aluno. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos pelo local destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos farão várias evoluções com a bola, 
conduzindo-a em deslocamentos. 
VARIAÇÕES: 
 Conduzir abola à vontade, em qualquer direção. Aosinal do professor, 
os alunos devem parar e estar de posse da bola, sem deixá-la escapar 
dos pés. 
 Alunos em um determinado local, conduzindo sua bola em 
deslocamento. Eles tentam chutar a bola dos colegas, protegendo a sua. 
Depois, diminui-se o espaço destinado à atividade. O aluno que deixar a 
bola sair desse local é eliminado. 
 Um aluno conduz a bola e outro tenta roubá-la. Quando um aluno roubar 
a do outro, invertem-se as posições. 
 Uma coluna de alunos numa das extremidades do campo de jogo e 
outra coluna no meio campo oposto, deve lançar a bola em direção a 
uma das extremidades. O primeiro aluno de cada coluna deve sair em 
direção à bola. O aluno que a receber deve conduzi-la em direção ao gol 
para finalizar a jogada. Enquanto isso, o outro aluno deve tentar roubá-la 
 Deslocar-se conduzindo a bola, tocando-a alternadamente com a parte 
interna e com a parte externa dos pés. 
 Deslocar-se conduzindo a bola em direções preestabelecidas e parar 
bruscamente em determinadas marcas, para em seguida mudar de 
direção. 
75 
 
 Cada aluno com uma bola, conduzindo-a livremente pelo campo de jogo. 
Ao sinal do professor, todos devem trocar de bola com o colega mais 
próximo, para em seguida continuar conduzindo a bola até o novo 
comando. 
 
OBSERVAÇÃO: devem ser utilizados diferentes tipos de bola, inclusive as 
confeccionadas com material alternativo, como a bolinha feita de jornal. O 
professor deve estimular a condução de bola com o pé direito e com o 
esquerdo, com as várias partes do pé, (parte interna, externa, peito do pé e 
sola do pé). O aluno deve trabalhar o passe com precisão. Para isso, ele deve 
ter um objetivo ao tocar a bola e procurar adequar sua força à distância que ela 
deve percorrer. 
 
Passes em duplas 
MATERIAL: uma bola para cada dupla de alunos. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos pelo espaço destinado à atividade. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos farão várias evoluções com a bola, 
trabalhando o passe parado e em deslocamento. 
VARIAÇÕES: 
 Alunos parados, um de frente para o outro. Eles devem trocar passes 
curtos, variando as formas de execução, utilizando as diferentes partes 
do pé para manter o contato com a bola. 
 Alunos parados, um de frente para o outro, com alguns cones ou 
garrafas entre os dois. Eles trocam passes e a bola deve passar entre os 
objetos. Os alunos devem evitar o contato da bola com os cones ou 
garrafas ou procurar derrubá-los. 
 Em duplas, um aluno em cada lado do campo. Eles devem trocar passes 
passando a bola entre uma coluna de cones dispostos no meio do 
campo de jogo. 
 Um aluno posicionado ao lado do outro, distantes dois metros um do 
outro, em frente a uma parede. Um deles efetua um passe contra a 
parede e o outro deve rebater a bola em direção a ela. Repetir o 
movimento até que cada um dê um toque na bola alternadamente. 
 Um aluno de frente para o outro para formar um retângulo com os 
alunos, coloca-se uma marca ou objeto à mesma distância. Os alunos 
devem efetuar a troca de passes. Após o toque na bola, eles devem 
deslocar-se até a marca e retornar ao seu lugar para recebê-la 
novamente e tocá-la ao companheiro. 
 Um aluno de frente para o outro, eles devem deslocar-se lateralmente 
trocando passes com a bola. 
 Os alunos saem de um dos lados do campo de jogo, trocando passes e 
deslocando-se para frente. A cada passe executado, os alunos 
aproximam-se um pouco. Quando eles se encontram no meio do campo, 
voltam a se afastar até chagarem novamente à lateral do campo de jogo. 
 Alunos parados, frente a frente. Eles devem trocar passes sobre um 
objeto colocado entre os dois, exigindo que a bola tenha uma trajetória 
parabólica. 
76 
 
 Fazer golzinhos com dois cones para cada aluno. O parceiro fica a sua 
frente, a certa distância, na mesma disposição. Eles chutam a bola com 
a parte interna do pé (treinar a direção do passe). 
 
OBSERVAÇÃO: devem ser utilizados tipos de bola, inclusive as 
confeccionadas com material alternativo, como a bolinha feita de jornal. O 
professor deve estimular o passe com o pé direito e com o esquerdo, utilizando 
os passes básicos com a parte interna ou externa dos pés, com o peito do pé, 
com a sola do pé e com o bico do pé. O professor pode trabalhar alguns 
passes, como o calcanhar, de cabeça, de joelho e de peito, para que os alunos 
pratiquem a habilidade de passar a bola. O aluno deve trabalhar o passe com 
precisão (se possível). Para isso, ele deve ter um objetivo ao tocar a bola e 
procurar adequar sua força à distância que a bola deve percorrer. È importante 
iniciar as atividades fazendo com que os alunos tenham primeiramente o 
domínio da bola, para depois passá-la de primeira. 
 
Habilidades no domínio da bola 
MATERIAL: uma bola para cada dupla de alunos. 
FORMAÇÃO: alunos em duplas, dispostos frente a frente, de posse de uma 
bola. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem recepcionar a bola de diferentes 
maneiras. 
VARIAÇÕES: 
 Um aluno lança a bola numa trajetória rasteira para que seu colega 
recepcione com a sola do pé. 
 Um aluno lança a bola para a direita ou para a esquerda e o colega deve 
deslocar-se atrás dela, para fazer sua recepção. 
 Um aluno lança a bola ao alto e o outro deve recepcioná-la, rebatendo-a 
com o joelho. 
 Um aluno lança a bola à meia altura e o seu colega recebe com o dorso 
do pé. 
 Um aluno lança a bola e o outro a recepciona com o peito. 
 Um aluno fica de costas e ao virar-se de frente para seu colega, este 
lança a bola para o outro fazer a recepção com a sola dos pés. 
 
OBSERVAÇÃO: O professor solicita aos alunos que mantenham o domínio da 
bola, após recebê-la e permaneçam equilibrados para terem condições de dar 
prosseguimento às ações do jogo. 
 
Exercícios para o chute 
MATERIAL: uma bola para cada aluno. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos de diferentes maneiras, com uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos executam as atividades procurando trabalhar 
o chute em direção a uma meta ou como forma de defesa. 
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VARIAÇÕES: 
 Utilizando diferentes tipos de bolas, os alunos devem executar a 
movimentação do chute. 
 Os alunos ficam em frente a uma parede, onde será desenhada uma 
meta. Eles chutam a bola tentando acertá-la, aumentando 
gradativamente a distância do aluno em relação à meta. 
 Frente a uma meta, o aluno lança ao alto e após o primeiro quique no 
chão, deve tentar chutá-la para acertá-la na meta. 
 Alunos em duplas e depois em grupos. Eles devem combinar 
movimentos de passe, recepção e chute. 
 Combinar movimentos de condução de bola e chute. 
 Um aluno de frente para o outro com dois cones entre a dupla, formando 
uma trave de gol. Um aluno lança bola por cima do gol e o colega que a 
receber, tenta devolvê-la chutando-a pela trave de gol. 
 Um aluno em frente a uma trave de gol, com três ou mais bolas paradas 
a sua frente, uma ao lado da outra. O aluno deve deslocar-se chutando 
uma bola de cada vez para o gol. 
 Alunos distribuídos em colunas. Cada coluna em uma extremidade do 
campo de jogo e uma no meio. Cada coluna terá uma bola. O primeiro 
aluno de cada coluna deve estar de posse de uma bola, conduzi-la até 
uma marca próxima do gol e chutá-la. 
 Um aluno sai da coluna em direção a um cone, driblando-o e depois 
chuta a bola. 
 Uma coluna de alunos numa lateral do campo de jogo e um aluno no 
centro. O primeiro aluno da coluna faz um passe ao aluno do centro e 
este devolve mais à frente, fazendo com que o colega se desloque. 
Após recepcionar a bola, o aluno a conduz e chuta-a para o gol. Utilizar 
as duas laterais do campo ao mesmo tempo. 
 Uma coluna de alunos numa lateral do campo de jogo e um aluno em 
frente da coluna. O primeiro aluno da coluna passa a bola ao colega que 
está a sua frente e corre para o meio da quadra. O colega que recebeu a 
bola passa-a em direção ao meio e o aluno que correu, deve chutá-la 
para o gol. 
 
OBSERVAÇÃO: o professor pode auxiliar no trabalho esclarecendo aos alunos 
as formas de chute (de bico, de peitode pé, de voleio, bate-pronto, etc.). 
 
Jogo gigante 
MATERIAL: uma bola e giz para marcar as linhas. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes, espalhados entre dois cones 
de cada lado da quadra. Os cones servem como traves. Cada aluno receberá 
um número. Dois alunos, um de cada equipe, receber o mesmo número. 
DESENVOLVIMENTO: o professor diz um número e os alunos que 
correspondem a esse número devem correr até o centro, dando início ao jogo. 
Se um dos alunos defenderem o chute, reinicia-se o jogo passando a bola para 
o aluno do seu time. O aluno que fizer o gol marca um pronto para a sua 
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equipe. Se os alunos não fizerem o gol, o professor libera o jogo por um tempo 
até chamar outro número. 
VARIAÇÕES: 
 Chamar dois números de cada vez, ficando o jogo dois contra dois. 
 Chamar três números de cada vez, ficando o jogo três contra três. 
 O aluno que defender o chute do adversário pode ajudar seu colega, 
ficando o jogo dois contra um e não pode participar novamente. Se o 
aluno defender outro chute, deve passar a bola para um colega. 
 
Estafetas de fundamentos 
MATERIAL: uma bola e um cone para cada grupo. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos, dispostos em colunas. O primeiro 
aluno de cada coluna de posse de uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada grupo 
desloca-se conduzindo a bola em direção ao cone, do lado oposto do campo 
de jogo. Depois, retorna fazendo o mesmo procedimento. O primeiro aluno que 
chagar no seu grupo marca um ponto para sua equipe. 
VARIAÇÕES: 
 Deslocar-se driblando a bola entre os cones. 
 Deslocar-se conduzindo a bola e em determinado local, chutá-la em 
direção a uma meta. O aluno que fizer primeiro o gol, marca um ponto 
para seu grupo. 
 
OBSERVAÇÃO: com criatividade, o professor pode variar as formas de 
condução, drible e chute da bola. 
 
Boliche 
MATERIAL: maças ou pinos (que podem ser substituídos por garrafas 
plásticas), bolas de diferentes tamanhos. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe disposta em 
fileira, ao longo de uma linha, numa das extremidades do campo. No centro 
das duas linhas, ficarão os pinos, um ao lado do outro. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos que estão de posse da 
bola chutam-na em direção aos pinos, tentando derrubá-los com a bolada. 
Ganha a equipe que conseguir derrubar os pinos para o lado do adversário. 
VARIAÇÕES: 
 Dispor os pinos sobre bancos, exigindo um chute a meia altura. 
 Dispor as bolas de mecidinebol sobre o banco ou sobre a linha. Os 
alunos devem chutar a bola com mais força, procurando passá-la para o 
lado adversário e só poderão voltar com o toque de outra bola para o 
seu campo. Designa-se um tempo para a realização da atividade. 
 Vence a equipe que conseguir derrubar menos pinos ao realizar o 
trajeto. 
79 
 
 A atividade pode ser executada contando-se somente o número de 
bolas encontradas em cada equipe ao final do tempo determinado, não 
sendo necessário apontar para os pinos. Vence a equipe que tiver 
menos bolas. 
 
Chute ao alvo 
MATERIAL: uma bola para cada aluno e uma bola de futsal para adulto ou 
basquete no centro da quadra. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes, posicionados na lateral da 
quadra de voleibol. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos chutam suas bolas 
tentando acertar a bola do centro. O objetivo do jogo é fazer com a bola do 
centro ultrapasse a linha lateral adversária. Se a bola ultrapassar esta linha, o 
aluno marca um gol para sua equipe. A bola do centro só pode ser defendida 
se for atingida com as bolas menores. 
VARIAÇÕES: 
 Distribuir as equipes nos quatro lados de um quadrado. Dois para cada 
equipe. 
 Colocar mais bolas no centro da quadra. 
 Variar os fundamentos: passe com o lado do pé, chute de peito de pé, 
chute de bico. 
 Defender a bola do centro com a cabeça ou com o bumbum. 
 
 
Quem passa mais 
MATERIAL: duas bolas 
FORMAÇÃO: alunos formando duas equipes. Uma equipe em círculo e a outra 
em coluna de frente para o círculo. Cada equipe com uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno da coluna sai 
conduzindo a bola, em volta do círculo e entrega-a para o próximo aluno da 
coluna. Ao mesmo tempo os alunos do círculo trocam passes à vontade, 
procurando passar para quem ainda não recebeu a bola. Os passes devem ser 
contados em voz alta. Quando todos os alunos da coluna já tiverem 
participado, trocam-se as posições. Vence a equipe que fizer mais passes. 
VARIAÇÕES: 
 Fazer o exercício com a perna contrária. 
 Inverter o sentido do aluno que conduz a bola. 
 O aluno que terminar de conduzir a bola em volta do círculo entra nele 
como bobinho. 
 Determinar um tipo de passe (com a sola do pé, com a parte interna ou 
externa do pé). 
 Trocar as bolas. Usar bolas de borracha, de futebol de campo ou de 
voleibol. 
 
80 
 
Bate-pronto 
MATERIAL: uma bola. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: após o sinal do professor, a equipe deve trabalhar 
passes com o objetivo de fazer gols. O gol somente deve ser feito após o 
lançamento feito por outro jogador. Qualquer aluno pode defender, não 
havendo goleiro definido e nem área de gol. A bola não pode ser driblada, 
somente passada. Após cada gol, a bola deve sair da linha de fundo da equipe 
que sofreu o gol. Se durante os passes a bola cair no chão, ela passa a 
pertencer à equipe adversária. 
 
Voleibol 
MATERIAL: uma formação 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. 
DESENVOLVIMENTO: o procedimento do jogo é o mesmo utilizado para o 
bate-pronto. Só vale fazer gol de voleio. 
 
Jogo de passes 
MATERIAL: uma bola. 
FORMAÇÃO: alunos formando equipes com no mínimo três alunos e no 
máximo seis. 
DESENVOLVIMENTO: o objetivo do jogo é fazer com que a equipe consiga 
fazer mais passes. Cada jogador só pode dar dois ou três toques na bola. 
VARIAÇÃO: 
 Realizar o jogo utilizando meia quadra, para aumentar a dificuldade e os 
alunos aprimorarem os passes. 
 
Jogo das 6 traves 
MATERIAL: uma bola e doze cones. 
FORMAÇÃO: alunos formando duas equipes com no mínimo três alunos para 
cada lado e no máximo seis. 
DESENVOLVIMENTO: três traves em uma lateral e três traves na outra lateral 
da quadra. Uma equipe faz o gol em uma das laterais e a outra faz gol na outra 
lateral. Vence a equipe que fizer mais gols. 
 
VARIAÇÃO: 
 Os alunos devem fazer gol nas diagonais, reduzindo o número de traves 
para quatro (4). Depois, inverte o local onde faz gol. 
 
81 
 
Jogo da trave móvel 
MATERIAL: uma bola e um pedaço de cano ou madeira. 
FORMAÇÃO: duas equipes com no mínimo três jogadores para cada lado e no 
máximo seis. 
DESENVOLVIMENTO: dois ficam com uma trave feita de madeira ou cano nos 
ombros, andando pela quadra, tentando fugir da boa. O jogo desenvolve-se 
normalmente e os alunos devem fazer gol na trave móvel. 
 
Mãe-cola 
MATERIAL: uma bola para cada aluno. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos livremente em meia quadra de futsal, com as 
bolas nos pés. Um dos alunos deve ter a bola nas mãos. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno que estiver com a bola nas mãos deve colocar 
os alunos que estão fugindo com a bola nos pés, encostando a bola neles. 
Estes devem conduzir suas bolas, não sendo permitido abandoná-las. O aluno 
que for pego está colado. 
VARIAÇÕES: 
 Para deslocar o aluno que foi pego, deve-se passar a bola entre as 
pernas dele. 
 A mãe-cola deve colar, quicando sua bola. 
 
Mãe-pega 
MATERIAL: uma bola para cada aluno. 
FORMAÇÃO: alunos dispostos livremente em meia quadra de futsal, tanto 
aqueles que estão com as bolas nos pés, como aquele que está sem a bola. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno que está sem bola deve roubar a bola dos 
colegas. O aluno que ficar sem a bola passa a ser o pegador. 
 
VARIAÇÕES: 
 Aumentar o número de pegadores. 
 Diminuir o espaço destinado à atividade. 
 
Minifutsal 
MATERIAL: bolas, cones ou garrafas plásticas. 
FORMAÇÃO: alunos divididosem equipes de quatro componentes. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem jogar a bola nos golzinhos feitos de 
cones ou garrafas, dois contra dois. Um deles será o goleiro e o outro o 
jogador. Depois de um tempo de jogo, invertem-se os papeis. 
VARIAÇÕES: 
 Pode-se jogar também um contra um. 
82 
 
 Podem-se jogar três contra três. 
 Mudar as equipes. 
 Promover um torneio. 
 
Pique bandeira 
MATERIAL: duas bolas. 
FORMAÇÃO: duas equipes em cada um dos lados da quadra (meia quadra 
para cada) de futsal e uma bola na linha de fundo de cada equipe. 
DESENVOLVIMENTO: cada equipe deve entrar na quadra adversária para 
pegar a bola que está na linha de fundo. O aluno que invadir a quadra 
adversária poderá ser colado, devendo ficar parado no lugar. O aluno que 
conseguir pegar a bola deve passá-la para seu campo, conduzindo-a. o aluno 
que estiver com a bola não poderá ser colado. A bola só volta ao seu lugar se 
for tirada com os pés, incentivando o drible e a marcação. 
VARIAÇÕES: 
 Levar a bola para o seu campo fazendo passes. 
 O aluno que estiver colado e receber a bola será descolado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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84 
 
O corpo máquina 
 
O corpo humano é uma máquina perfeita, muitos acreditam que, 
com o avanço da tecnologia, podemos um dia ser capazes de superar as 
limitações humanas. Mas será que algumas pessoas já atingiram um estado 
sobre-humano? Acordar no meio da noite e descobrir que suas pernas estão 
correndo não é incomum para Dean Karnazes, conhecido por muitos como o 
“Homem da Ultramaratona”. As limitações físicas que impedem uma pessoa 
média de correr incansavelmente por horas a fio não parecem afetá-lo. Na 
verdade Karnazes já provou ser uma máquina de correr – corre, urina e até 
dorme enquanto percorre centenas de quilômetros sem esforço. 
Outro que parece ser dotado de incríveis capacidades de resistência 
é Wim Hof, o “Homem de Gelo”, pode suportar temperaturas extremas de frio, 
ultrapassando os limites que a maioria poderia suportar antes de entrar em 
hipotermia grave. Descalço e vestindo apenas um short curto, Hof correu mais 
de 19 quilômetros a uma temperatura frígida de -15ºC. Ele também escalou o 
Mont Blanc, na França, e passou para a conquista do Monte Everest, vestindo 
as mesmas roupas. Como Karnazes, Hof quebrou muitos recordes mundiais e 
pretende continuar a fazê-lo. 
No entanto, mesmo esses homens têm seus limites. As pernas 
aparentemente incansáveis de Karnazes uma hora precisam descansar, e o 
Homem de Gelo enfrentou temperaturas extremas que nem mesmo ele 
conseguiu suportar. Então, até que limites extremos um organismo humano 
pode sobreviver? O que determina esses limites? Por que algumas pessoas 
aguentam mais do que outras? E esses que são extraordinariamente 
resistentes entre nós, nascem assim ou são criados? 
Um estado super-humano como os de Karnazes, Hof, Usain Bolt ou 
Michael Phelps podem representar os limites da capacidade humana 
celebrados atualmente, mas a nossa anatomia dita que apenas conseguimos ir 
até aqui. Apesar do treinamento mais rigoroso, os músculos de um halterofilista 
só podem suportar um tanto. Da mesma forma, devido às limitações físicas das 
pernas humanas, talvez nunca ultrapassemos o limite de 9 segundos na corrida 
de 100 metros. O corpo físico está, no fim das contas, preso às mesmas regras 
85 
 
que regem qualquer outro corpo do universo físico. Embora alguns indivíduos 
tenham sido capazes de alcançar um foco mental que lhes permitiu ir além do 
que é esperado do organismo humano. 
Para serem estudados com precisão, esses casos podem exigir 
outro tipo de ciência. Nesse sentido, precisamos saber sentir e entender estes 
sinais para conservar a saúde e o bem-estar dessa máquina, que é fascinante 
e complexa, capaz de sobreviver e adaptar-se aos climas e às condições mais 
rudes, mesmo diante da frágil aparente resistência (hoje amparada por tanta 
tecnologia) que a acompanha e que lhe é inseparável. 
 
Puberdade e adolescência 
 
 De todas as reflexões e estudos sobre infância e adolescência, se 
alguma coisa pode ser mais ou menos consensual é que, crescentemente, as 
crianças estão mais sozinhas ou mais na convivência com seus pares da rua 
do que no seio de suas famílias. O pai, a mãe, ou qualquer outra figura de 
ligação familiar está se tornando vazia. 
Embora dentro de sua casa, mas distante do convívio doméstico e 
familiar, o adolescente ou a criança está solitariamente assistindo à tevê, na 
internet ou está fora de casa, em bandos perambulando pelas ruas, nos 
shoppings, nos lugares de lazer. 
Por outro lado, parece razoável atenuar o peso atribuído à 
hegemonia da televisão, tendo em mente a redução das oportunidades de 
convivência e brincadeiras ao ar livre. Isso porque os espaços livres das ruas, 
antes utilizados pelas crianças e adolescentes para brincadeiras, já não estão 
mais disponíveis, estão intensamente habitados por carros, prédios, marginais, 
ladrões. A rua perdeu seu lugar de expressão coletiva dos jogos e das 
brincadeiras. 
Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas 
as sociedades possuam este conceito. Cada cultura possui um conceito de 
adolescência, baseando-se sempre nas diferentes idades para definir este 
período. No Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase 
como característica dos 12 aos 18 anos de idade. 
86 
 
A puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada 
que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos 
pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, 
desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas 
mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria 
um ato biológico ou da natureza. 
Crianças e adolescentes já não são mais os mesmos. Eles 
participam avidamente do mundo dos adultos e se transformam nos novos 
convidados da realidade do consumo e dos prazeres. 
As crianças, tendo nascido no seio de uma família e considerados 
como "pertencendo" a esta família, encontram-se, paradoxalmente, cada vez 
mais solitários e à mercê de seus pares da rua, da escola e do apelo cultural 
para que se tornem, rapidamente, adultos esbeltos, ricos, formosos, na moda e 
plenamente sexualizados. 
Isso tudo acontece enquanto seus pais se ocupam diuturnamente 
com suas próprias vidas, se preocupam em ganhar dinheiro, em sobreviver, em 
não perder tempo. 
A adolescência, por sua vez, é uma atitude cultural. A Adolescência 
é uma atitude ou postura do ser humano durante uma fase de seu 
desenvolvimento, que deve refletir as expectativas da sociedade sobre as 
características deste grupo. A adolescência, portanto, é um papel social. 
No adolescente, especificamente, a Educação Física engloba um 
esforço de adaptação ao corpo e uma reflexão de comportamento corporal. 
Assim, ela não deve se limitar ao desenvolvimento muscular, e sim levar ao 
reconhecimento da importância da forma, da dinâmica e do estilo do 
movimento. O corpo não pode ser considerado apenas um conjunto de ossos e 
músculos a serem treinados, mas como a totalidade do indivíduo que se 
expressa através de movimentos, sentimentos e atuações no mundo. 
Assim, a Educação Física deve levar o adolescente a um dispêndio 
de energia em atividades prazerosas e recreativas, permitindo o relaxamento, a 
possibilidade de perceber o corpo e saber controlá-lo, a convivência em grupo 
e um relacionamento intenso com seus pares. As atividades devem ser 
motivantes e participativas e o corpo um instrumento de contato com os outros. 
A Educação Física deve permitir, além disso, a aprendizagem sistemática dos 
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esportes, que lhe será útil inclusive na sua vida em sociedade, ajudando-o a 
descobrir a pluralidadee a riqueza de movimentos que o seu corpo lhe 
possibilita. Por fim, deve aliar o cognitivo ao afetivo-vivencial, permitindo a 
continuidade de seu desenvolvimento global. 
 
 
ATIVIDADE 
1. Observe a imagem abaixo e escreva o que você consegue entender. 
 
2. O ser humano pode ser entendido como uma máquina. Explique. 
3. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre adolescência, produza 
um texto relatando a sua adolescência. 
4. Qual a contribuição da Educação Física na adolescência. 
 
 
Atividade prática: Voleibol 
 
Histórico do voleibol 
 
O vôlei foi criado em 9 de fevereiro de 1895, por William George 
Morgan nos Estados Unidos. O objetivo de Morgan, que trabalhava na 
"Associação Cristã de Moços" (ACM), era criar um esporte de equipes sem 
contato físico entre os adversários, de modo a minimizar os riscos de lesões. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/William_George_Morgan
http://pt.wikipedia.org/wiki/William_George_Morgan
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Crist%C3%A3_de_Mo%C3%A7os
88 
 
Inicialmente jogava-se com uma câmara de ar da bola de basquetebol e foi 
chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome 
de volleyball. O criador do voleibol faleceu em 27 de dezembro de 1942 aos 72 
anos de idade. 
Em 1947 foi fundada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). 
Dois anos mais tarde foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Voleibol. 
Na ocasião só houve o evento masculino. Em 1952, o evento foi estendido 
também ao voleibol feminino. No ano de 1964 o voleibol passou a fazer parte 
do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até a atualidade. 
O voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol, tem obtido 
grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil e nos Estados 
Unidos. Nos esportes coletivos, a primeira medalha de ouro olímpica 
conquistada por um país lusófono foi obtida pela equipe masculina de vôlei do 
Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão de 1992. A proeza repetiu-se nos Jogos 
Olímpicos de Verão de 2004 e nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, onde foi 
à vez da seleção brasileira feminina ganhar a sua primeira medalha de ouro em 
Olimpíadas. 
 
Jogar a bola 
MATERIAL: uma bola de voleibol para cada grupo. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos de seis a oito componentes, 
dispostos em círculo. Cada grupo com uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: cada aluno que passar a bola deve lançá-la para cima 
e rebatê-la com um toque por cima em direção a um colega do círculo. O aluno 
que receber a bola deve segurá-la e rebatê-la com um toque por cima 
novamente. 
 
Quem faz mais 
MATERIAL: uma bola para cada grupo. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos de seis a oito componentes, 
dispostos em círculo. Cada grupo com uma bola. Os grupos devem iniciar o 
jogo ao mesmo tempo e a contagem dos pontos a partir do zero. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem lançar para cima e dar um toque 
(levantamento), sem deixá-la cair no chão. Toda vez que a bola cair no chão, à 
contagem deve ser reiniciada. Vence a equipe que ganhar mais vezes a 
sequência de pontos, durante 2 minutos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol
http://pt.wikipedia.org/wiki/1942
http://pt.wikipedia.org/wiki/1947
http://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Voleibol
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Mundial_de_Voleibol
http://pt.wikipedia.org/wiki/1952
http://pt.wikipedia.org/wiki/1964
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol_de_praia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Voleibol_Masculino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Voleibol_Masculino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_1992
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2004
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2004
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2008
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Voleibol_Feminino
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VARIAÇÕES: 
 Rebater a bola apenas com manchete. 
 Não rebater a bola com o mesmo fundamento (ex.: toque por cima + 
toque por cima - incorreto, toque por cima + manchete - correto). 
 
Toque e troca 
MATERIAL: uma bola para cada aluno. 
 FORMAÇÃO: alunos espalhados livremente pela quadra de voleibol. Cada 
aluno com uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos, ao sinal do professor, devem dar um toque 
por cima bem alto e correr para pegar a outra bola antes que ela toque o chão 
pela segunda vez. 
 
Estafetas com bola 
MATERIAL: bolas de diferentes pesos e tamanhos. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em equipes, organizadas em colunas, em frente 
à linha de saída, distantes aproximadamente nove metros de um cone. As 
equipes devem ter o mesmo número de elementos. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna 
deve executar a primeira tarefa: contornar o cone, voltar correndo até a sua 
coluna e dar o sinal de partida para o próximo aluno assim que ele receber a 
bola. O segundo aluno deve executar a segunda tarefa estipulada pelo 
professor. Vence a equipe que cumprir todas as tarefas em menos tempo. 
 
Errou, sentou 
MATERIAL: uma bola para cada grupo. 
FORMAÇÃO: grupos de 6 alunos, todos em pé, formando um círculo e de 
posse de uma bola. Um dos alunos permanece no centro do círculo (agachado 
ou sentado). 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem trocar toques por cima (passes). O 
aluno que estiver no centro tenta interceptar a bola que está em jogo. Quando 
ele conseguir interceptá-la, troca de lugar com o aluno que tocou a bola por 
último, antes da interceptação. 
 
Esquiva-loca 
MATERIAL: uma bola 
FORMAÇÃO: alunos dispostos em círculo. Um deles fica no centro e os outros 
ficam de posse da bola. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos que formam o círculo devem passar a bola 
aos colegas, tentando acertá-la no aluno que está no centro. O aluno que 
conseguir acertar o colega do centro deve substituí-lo. Para esquivar-se da 
90 
 
bola, o aluno que está no centro pode deslocar-se para qualquer lado da 
quadra. Vence o aluno que conseguir permanecer mais vezes sem ser atingido 
pela bola. 
VARIAÇÕES: 
 O aluno que está no centro do círculo pode rebater a bola com as mãos. 
 O aluno que está no centro do círculo pode rebater a bola com um toque 
ou uma manchete. 
 
Arremessobol 
MATERIAL: bolas de voleibol e uma rede. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe posicionada 
num dos lados da quadra de voleibol. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, os alunos devem fazer o passe 
da cortada e arremessar as bolas por cima da rede de voleibol, em direção à 
quadra oposta. Quando o professor der um novo sinal, as equipes devem parar 
de arremessar as bolas e será feita a contagem delas em cada lado da quadra. 
Marca um ponto a equipe que estiver com menos bolas. Esse procedimento 
deve ser repetido várias vezes. 
 
Passa e troca 
MATERIAL: duas bolas de voleibol. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe deve organizar-
se em duas colunas, uma de frente para a outra, posicionadas na linha dos três 
metros da quadra de voleibol, com uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: ao sinal do professor, cada equipe deve trocar toques 
(passes) por cima com sua respectiva coluna. O aluno que fizer o toque por 
cima irá para o fim da coluna. Vence a equipe que realizar essa tarefa mais 
vezes, sem a bola cair no chão. 
VARIAÇÕES: 
 Executar o exercício com manchete. 
 Executar o exercício variando os fundamentos (ex.: toque por cima + 
manchete; manchete + toque por cima). 
 
Relógio 
MATERIAL: uma bola de voleibol. 
FORMAÇÃO: alunos formando um círculo. Um aluno fica no centro do círculo 
com uma bola. 
DESENVOLVIMENTO: o aluno que está no centro do círculo passará a bola e 
a receberá dando umtoque no sentido horário do círculo. Quando completar a 
volta do círculo, troca-se o aluno que está no centro. 
VARIAÇÕES: 
 Realizar o exercício com manchete. 
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 Realizar o exercício com dois toques. 
 
Beisebol de saque 
MATERIAL: uma bola. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Uma equipe deve organizar-
se em coluna, de frente para a meia quadra de voleibol. O primeiro aluno da fila 
deve estar com uma bola. A outra equipe deve espalhar-se pela outra meia 
quadra de voleibol. 
DESENVOLVIMENTO: o primeiro aluno da coluna deve sacar a bola por baixo 
em direção à quadra dos adversários. Em seguida, esse aluno sai correndo e 
dá uma volta em torno de toda quadra. Ao mesmo tempo, a equipe que está 
espalhada pela outra metade da quadra recebe a bola vinda do saque, faz três 
passes e tenta atingir o aluno que sacou a bola e está correndo. Os alunos que 
arremessarem a bola devem fazê-lo sem sair de sua respectiva quadra. Se o 
aluno conseguir chegar ao lugar de onde partiu, sem ser atingido pela bola, a 
equipe que sacou ganhará um ponto. O próximo aluno deve repetir o 
procedimento, sacando a bola. Se a bola for sacada e atingir o aluno, a equipe 
que recebeu o saque ganha o ponto e recebe a posse da bola. 
 
Saque e some 
MATERIAL: bola de voleibol, uma rede, arcos e giz. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe deve posicionar-
se atrás da linha de fundo de um dos lados da quadra de voleibol. Os arcos 
ficarão espelhados pela meia quadra oposta. Dentro deles haverá um número 
escrito com giz. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos, posicionados atrás da linha de fundo, devem 
sacar a bola tentando acertar os arcos que estão do lado da quadra. Toda vez 
que os alunos acertarem um arco, soma-se o número correspondente a ele. 
VARIAÇÕES: 
 Iniciar o saque na linha dos três metros da quadra de voleibol. 
 Distribuir os arcos em linha reta. 
 Distribuir os arcos aleatoriamente (não em linha reta). 
 Executar os saques por cima. 
 
Guerra dos saques 
MATERIAL: duas bolas de voleibol ou mais, uma rede e arcos. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe posicionada em 
meia quadra de voleibol. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos das duas equipes espalham os arcos do 
modo que julgarem mais difícil para os adversários acertarem. Depois, o 
primeiro componente de cada equipe deve sacar procurando acertar um dos 
arcos espalhados pela equipe adversária. À medida que as equipes acertarem 
92 
 
os arcos, os pontos serão somados. Cada vez que a equipe acertar o arco, terá 
permissão para trocá-lo de lugar antes que o adversário saque novamente. 
 
Caçador 
MATERIAL: uma bola de voleibol vazia. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Uma equipe se posicionará 
em um lado da quadra de voleibol e a outra do lado da quadra de voleibol e a 
outra do lado oposto. As equipes devem escolher um aluno que será o jogador 
da base, localizada atrás da quadra adversária. 
DESENVOLVIMENTO: o objetivo do jogo é atingir os alunos da equipe 
adversária, arremessando a bola com as duas mãos. O aluno que for atingido 
pela bola e não conseguir segurá-la, deixando-a cair no chão, será considerado 
caçador e terá que ocupar imediatamente o lugar do aluno que está na base da 
sua equipe. Este deve deslocar-se até a meia quadra, onde se encontra a sua 
equipe jogando. O aluno que for queimado não poderá voltar novamente para a 
sua quadra. O jogo terminará quando uma das equipes tiver todos os seus 
componentes e sua base inicial caçados ou quando o tempo estipulado pelo 
professor estiver esgotado. Vence o grupo que tiver um número maior de 
componentes salvos (não caçados) em sua área de jogo. 
 
Carangavôlei 
MATERIAL: uma bola e uma rede de voleibol. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe ocupará metade 
da quadra de voleibol. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem colocar-se na posição de caranguejo, 
ou seja, com as mãos e pés tocando o chão e de barriga para cima. O aluno 
que iniciar o jogo deve estar em pé até enviar a bola à quadra adversária com 
um toque por cima. Os alunos da quadra adversária guardarão a bola na 
posição de caranguejo. Eles só poderão levantar-se quando perceberem que a 
bola está vindo em sua direção. Nesse momento, os alunos deverão retê-la 
com as duas mãos, enviá-la para o outro lado da quadra com um toque por 
cima e retomar a sua posição inicial. Cada vez que uma equipe deixar cair à 
bola na sua quadra, será reduzido um ponto dela. As duas equipes iniciam o 
jogo com quinze pontos. A equipe que zerar o placar por primeiro será 
considerada a perdedora. 
 
Minivoleibol 
MATERIAL: uma bola e uma rede de voleibol para cada grupo. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em pequenos grupos. 
DESENVOLVIMENTO: o jogo deve obedecer às mesmas regras estabelecidas 
para o jogo de voleibol adaptado faixa etária dos seus praticantes. Deve-se 
realizá-lo em quadras de7m X 3m ou 9m X 4,5m. 
 
93 
 
Voleibol gigante 
MATERIAL: uma bola de plástico grande e uma rede de voleibol. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe posicionada em 
um dos lados da quadra de voleibol. Cada aluno terá um lugar fixo na quadra. 
DESENVOLVIMENTO: uma equipe fica com a bola e terá de lançá-la por cima 
da rede em direção à outra quadra. A equipe que recepcionar a bola deve 
passá-la a seus integrantes dando três toques e depois devolvê-la à quadra 
adversária. Quando os integrantes de uma equipe deixar cair à bola na sua 
quadra ou a equipe errar o passe ao enviá-la á equipe adversária, esta ganha 
um ponto. Ganha o jogo a equipe que conquistar doze pontos primeiro. 
VARIAÇÕES: 
 Quando a bola for enviada para a quadra adversária, todos os 
integrantes da equipe devem trocar de posição, ou seja, o aluno que 
estiver próximo da rede troca de lugar com o aluno do fundo da quadra. 
 
Voleibol de casais 
MATERIAL: uma bola de voleibol, uma rede e um rolo de barbante. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe posicionada em 
um lado da quadra de voleibol. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos jogarão voleibol em duplas, amarrados pelos 
pés com um barbante. Eles terão lugares fixo durante o jogo. 
 
VARIAÇÕES: 
 As duplas devem deslocar-se somente após o contato com a bola. 
 Amarrar as mãos em vez dos pés. 
 Variar as dimensões da quadra. 
 
 
Punhobol 
MATERIAL: uma bola de voleibol e uma corda elástica. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe de um lado da 
quadra, separada da outra por uma corda elástica suspensa. 
DESENVOLVIMENTO: os alunos devem trocar passes com os colegas. O 
terceiro passe deve ser feito em direção à equipe adversária, passando por 
cima da corda elástica. A cada toque de bola (com os punhos fechados) ela 
pode quicar uma vez no chão. Os alunos ficarão posicionados na quadra, 
organizados de tal forma que cada um ocupe uma determinada área dela. 
Haverá um rodízio toda vez que uma das equipes estiver em vantagem no 
jogo. Toda vez que a bola tocar na quadra adversária por duas ou mais vezes 
consecutivas ou a equipe errar o passe da bola ao enviá-la à quadra 
adversária, perde um ponto. 
 
94 
 
Peteca 
MATERIAL: petecas, uma rede de voleibol ou uma corda elástica. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em grupos de três ou quatro componentes. 
DESENVOLVIMENTO: cada grupo posicionado num dos lados da quadra. Os 
alunos iniciam o jogo golpeando a peteca com uma das mãos. Toda vez que a 
peteca atingir o solo da quadra em que o aluno está jogando ou ultrapassar os 
limites estipulados pelo professor, a equipe adversária ganha um ponto. A 
cada três pontos marcados, trocam-se os grupos pelo que estão aguardando 
ao lado da quadra. 
VARIAÇÕES: 
 Jogar peteca em duplas. 
 Jogar peteca individualmente. 
 
Câmbio 
MATERIAL: uma bola e uma rede de voleibol. 
FORMAÇÃO: alunos divididos em duas equipes. Cada equipe posicionada em 
um dos lados da quadra de voleibol. Os alunos ficarão posicionados na quadra, 
formando um círculo. Um deles ficará no centro e os demaisde frente para a 
rede. 
DESENVOLVIMENTO: uma equipe inicia o jogo lançando a bola em direção à 
equipe adversária. O aluno que recepcionar a bola deve segurá-la e passá-la a 
um de seus companheiros, menos para o aluno que está no centro do círculo. 
O aluno que receber a bola do seu círculo. Este envia a bola para a quadra 
adversária. Assim que a bola passar para a quadra adversária, o aluno do 
centro deve gritar em voz alta: câmbio. Então, todos trocam de lugar com o 
companheiro a sua direita (sentido horário) e o último troca com o aluno que 
estava no centro e este entra no círculo. 
VARIAÇÕES: 
 Liberar o uso da manchete durante o jogo. 
 Orientar os alunos a enviarem a bola para a quadra adversária com um 
toque em suspensão. 
 Se o aluno do centro receber a primeira bola, ele poderá enviá-la direto 
para a quadra adversária. 
 
 
 
 
 
 
 
95 
 
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(coordenador). Curitiba: Expoente, 2003. 
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Handebol/Adauto de Paula Pinto Jr. (coordenador). Curitiba: Expoente, 2003. 
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ANEXOS

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