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3ANO
Maria Clara Medeiros
ENSINO FUNDAMENTAL
MANUAL DO 
EDUCADOR
CIÊNCIAS
o
FORMAÇÃO CONTINUADA
FC_ME_CIEN 3F_UN 1.indd 1 09/07/2020 14:45:09
Manual do Educador
Ciências
3o ano - Ensino Fundamental
Maria Clara Medeiros
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos, 
das ilustrações e dos textos contidos neste livro. 
A Formando Cidadãos Editora pede desculpas se houve alguma omissão e, 
em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
ISBN: 978-85-8207-687-3
4a edição
EDITORAS
Isabela Nóbrega
Márcia Regina Silva
REVISÃO DE TEXTO
Elenita Maciel 
PROJETO GRÁFICO, ILUSTRAÇÕES,
CAPA E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Mirai Assessoria em Comunicação Ltda.
CNPJ: 07.209.351/0001-56
COORDENAÇÃO EDITORIAL
IMAGENS VETORIAIS
Freepik.com
Shutterstock.com
FC_ME_CIEN 3F_UN 1.indd 2 15/06/2020 16:09:00
Apresentação
Caro Educador,
Este Manual foi elaborado e organizado com a finalidade de auxiliá-lo 
em suas aulas de Ciências e está estruturado de forma prática, funcional 
e didática, dinamizando sua atuação pedagógica. Nele, você encontrará 
dinâmicas, fundamentações, orientações didáticas e pedagógicas que 
ajudam no despertar do interesse dos alunos pelos estudos.
A você, um maravilhoso ano de trabalho e que o seu empenho e a sua 
dedicação proporcionem a formação de saberes aos novos cidadãos. 
A autora
FC_ME_CIEN 3F_UN 1.indd 3 15/06/2020 16:09:00
Sumário
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09
11
12
13
Conhecendo o Manual
Estrutura do livro do aluno
Sumário do livro do aluno
Planejamento de aulas
Fundamentação
Unidade 1
Conteúdos da unidade e a BNCC
1a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Jogo da convivência 
Fundamentação: Os elementos de uma aula
2a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Bolo dos sentimentos bons 
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Por que ensinar Ciências Natu-
rais no Ensino Fundamental: Ciências Naturais 
e cidadania
3a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Sol e Lua 
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: E quanto a nós, docentes?
4a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Do país ao Universo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Lição de casa para o professor 
5a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Jogo: Procure seu par 
Semana de revisão
Fundamentação: Gratidão aos sentidos
6a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Ajudando meu amigo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Um por todos... 
A escola ideal só depende de você
7a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Final feliz
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: 10 coisas que você 
não deve fazer em sala de aula
8a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Bola imaginária
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Educação sem limites
9a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Caixinha de surpresa
Páginas do livro do aluno
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24
26
27
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30
31
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45
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48
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63
64
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72
74
75
76
79
80
81
82
84
Dinâmica: Sementes de luz
10a Semana – Grade semanal
Dinâmica para trabalhar o socioemocional
Semana de avaliação
Fundamentação: A importância das relações 
afetivas e sociais no desenvolvimento do auto-
conceito em crianças
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Unidade 2
Conteúdos da unidade e a BNCC
11a Semana – Grade semanal
Dinâmica: A água conta o segredo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Motivos para não abandonar 
a carreira
12a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Desenho em dupla
Página do livro do aluno
Fundamentação: Revelando talentos
13a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Movimento em grupo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Só ensina bem quem sabe fazer 
14a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Falar frases positivas
Projeto: Dia de Gincana
Fundamentação: A importância de se avaliar 
a competência de quem ensina
15a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Bota o chapéu
Semana de revisão
Fundamentação: Inquieto ou hiperativo?
16a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Pense antes de decidir
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Responsabilidade do professor
17a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Trabalhando em equipe
Página do livro do aluno
Fundamentação: Ensinar a criança a agir natu-
ralmente com respeito
18a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Reaproveitamento do lixo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Algumas dimensões do 
pensamento de Edgar Morin
19a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Aprender a escutar
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: O que fazer e o que não fazer 
em sala de aula
20a Semana – Grade semanal
Dinâmica para trabalhar o socioemocional
Semana de avaliação
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195
198
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202
204
205
206
208
Unidade 3
Conteúdos da unidade e a BNCC 
21a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Um abraço animal
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Teu tempo não é dinheiro, é vida
22a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Animal-irmão
Projeto: Animais vertebrados
23a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Surpresa!
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Prática docente
24a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Mensagens positivas
Página do livro do aluno
Fundamentação: Esforço criativo
25a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Dinâmica do robô
Semana de revisão
Fundamentação: É possível provar a diversi-
dade cerebral?
26a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Balão do desejo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Princípios educacionais que 
sempre se deve levar em conta
27a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Gentileza na floresta
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Oito maneiras de estimular 
 a criatividade
28a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Painel coletivo
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Como ajudar os filhos nas 
tarefas escolares 
29a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Animais nas mãos
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Risque do seu caderno
30a Semana – Grade semanal
Dinâmica para trabalhar o socioemocional
Semana de avaliação
Fundamentação: O desafio de ser professor
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Unidade 4
Conteúdos da unidade e a BNCC 
31a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Quebra-cabeça de união
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: 10 dicas para ser um professor 
excelente
32a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Enchendo de carinho
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: O aprendizado do trabalho 
em grupo
33a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Pesquisando gentileza
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Para uma grande educadora, 
com carinho
34a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Dificuldades que ensinam 
Página do livro do aluno
Fundamentação: Autoconfiança
35a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Direito à vida e à saúde
Semana de revisão
Fundamentação: ...lidar com a diversidade
36a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Ouvir e não ouvir
Páginas do livro do aluno
Fundamentação: Docência, a que será 
que se destina?
37a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Mutirão do obrigado(a)
Páginas do livro do aluno
38a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Barco de valores
Páginas do livro do aluno
39a Semana – Grade semanal
Dinâmica: Direito à paz 
Página do livro do aluno
Fundamentação: O ciclo da desigualdade
40a Semana – Grade semanal
Dinâmica para trabalhar o socioemocional
Semana de avaliação
Fundamentação: Sem tempo a perder 
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Conhecendo o Manual
Estrutura do livro do aluno
São apresentadas informações sobre a estrutura do livro do aluno, apontando tudo que é necessário para o 
professor explorá-lo da melhor maneira.
Sumáriodo livro do aluno
É apresentada a página de sumário do livro do aluno para que o professor possa ter acesso ao conteúdo anual 
que será proposto para as crianças.
Planejamento de aulas
O planejamento de aulas foi pensado para 40 se-
manas com cinco dias letivos, totalizando 200 dias. 
Cada semana tem uma estrutura própria: grade se-
manal, dinâmica, páginas do livro do aluno e suporte 
por meio de orientações didáticas, pedagógicas e 
sugestões de atividades. São apresentadas funda-
mentações ao longo do Manual, e, nas semanas de 
revisão e avaliação, sugestões de atividades para 
serem trabalhadas com os alunos.
Conteúdos da unidade e a BNCC
Antes da abertura de cada unidade, serão apresen-
tados os conteúdos didáticos, os objetos de conhe-
cimento e as habilidades de cada unidade. Assim, o 
educador poderá identificar os objetos e as habilida-
des que as crianças deverão demonstrar ao final do 
trabalho em cada unidade.
Grade semanal
Traz o planejamento semanal dos momentos em que 
cada área de conhecimento deverá ser trabalhada. 
Inclusive, apresenta breves orientações de atividades 
que poderão ser realizadas em sala de aula e a indi-
cação das páginas do livro do aluno que deverão ser 
trabalhadas. Além disso, há espaço para registrar as 
datas correspondentes às semanas.
Dinâmica
São apresentadas sugestões de atividades para explo-
rar a integração e a socialização das pessoas por meio 
de propostas que focam na ludicidade e no conheci-
mento de seus próprios limites e possibilidades.
Páginas do livro do aluno
São apresentadas as páginas do livro do 
aluno propostas para serem trabalhadas ao 
longo da semana. Esta seção acompanha as 
orientações didáticas, orientações pedagó-
gicas, além de sugestões de atividades em 
algumas semanas.
Este Manual foi concebido para ser um material pedagógico que auxilie o trabalho de professores em sala de 
aula. Por isso apresenta, além de fundamentações, planejamento de aulas em grades semanais e dinâmicas, a 
estrutura e o sumário do livro do aluno.
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Atividades de avaliação: Nas semanas de avaliação, 
preparamos sugestões de avaliação para que cada 
aluno reflita sobre o que estudou e como fez isso. A re-
flexão sobre o próprio desempenho é um meio eficiente 
para o aluno aprender a identificar e corrigir seus erros, 
e para isso, o papel do professor é fundamental.
Atividades de revisão: Nas semanas de revisão são 
apresentadas algumas atividades referentes aos 
conteúdos trabalhados. Há, também, as sugestões 
de atividades para o professor trabalhar em sala de 
aula, caso queira aprimorar os conteúdos com seus 
alunos.
Fundamentação : Os textos apresentados, em 
geral, têm caráter de formação, ou seja, foram 
selecionados para dar embasamento e segu-
rança ao professor em relação ao seu trabalho 
diário com as crianças.
Todo o Manual contém páginas do livro do aluno 
reduzidas. Abaixo de cada página reduzida, serão 
apresentadas orientações didáticas, pedagógicas ou 
sugestões de atividades relacionadas ao conteúdo da 
página.
Assim, materiais complementares com informações 
preciosas serão disponibilizados para o educador.
Inserimos também um boxe com as habilidades de 
aprendizagem e desenvolvimento da Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) nas páginas que são con-
templadas com tais conteúdos.
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Textos didáticos
São textos explicativos que abordam os as-
suntos de maneira simples, clara e objetiva.
Título
Localiza-se, em geral, antes da apresenta-
ção de algum conteúdo específico que será 
trabalhado.
Comandos
No início de cada atividade, são apresenta-
dos comandos que, em geral, se iniciam com 
o verbo que orienta a realização da atividade 
proposta. Isso porque, ao ouvir ou ler o co-
mando, a criança deverá identificar qual é a 
ação que se espera dela para que faça a ativi-
dade corretamente.
Atividades
Seção com propostas de atividades relaciona-
das aos conteúdos e assuntos que estão sendo 
trabalhados, de maneira que a construção de 
conhecimento possa acontecer por meio de su-
gestões literais, inferenciais e de opinião própria.
O livro do aluno está organizado com elementos gráficos específicos: 
títulos, textos didáticos, atividades, comandos, boxes e imagens.
Estrutura do livro do aluno
9
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Livro Atividades de Reforço
Esse livro é composto de atividades extras que 
servem para reforçar os conteúdos trabalhados 
nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemá-
tica, Ciências, História e Geografia.
A Coleção Formando Cidadãos, pensando em 
dinamizar suas aulas, preparou este mate-
rial complementar para você. Trata-se de um 
recurso visual que ajudará seus alunos na 
compreensão e na memorização dos conteúdos 
propostos. A apresentação do material pode ser 
feita no início da aula, para despertar a curio-
sidade e a atenção do aluno para o que será 
trabalhado; pode ser em um momento interme-
diário, para explorar o que já foi mencionado; 
ou pode ser no final da aula, para reforçar todo 
o conteúdo abordado. Como cada educador(a) 
tem a sua própria dinâmica, você também pode 
criar outras possibilidades, da maneira mais 
adequada a cada turma.
Páginas do aluno
As páginas do aluno aparece-
rão, ao longo do Manual, com 
as respostas.
Boxes
Não têm localização predetermina-
da na página, mas são destacados 
por cores e, em geral, seu conteúdo 
corresponde aos temas e assuntos 
complementares e vinculados ao 
conteúdo principal, podendo apre-
sentar curiosidades e dicas.
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Sumário do livro do aluno
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Planejamento de aulas
Dividimos o planejamento de todos os livros em 40 semanas: 32 semanas com aulas, 4 semanas para 
revisões e 4 semanas para avaliações. 
Assim, sugerimos que as atividades sigam a seguinte sequência:
1a
3a
2a
4a
4 semanas
4 semanas
4 semanas
4 semanas
1 semana
1 semana
1 semana
1 semana
4 semanas
4 semanas
4 semanas
4 semanas
1 semana
1 semana
1 semana
1 semana
Este Manual foi pensado para ser um facilitador do seu trabalho, educador(a).
AvaliaçãoAulaRevisãoAulaUnidade
JeniFoto / Shutterstock.com
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Fundamentação
Base Nacional Comum Curricular
A área de Ciências da Natureza
A sociedade contemporânea está fortemente 
organizada com base no desenvolvimento científico e 
tecnológico. Da metalurgia, que produziu ferramentas 
e armas, passando por máquinas e motores automa-
tizados, até os atuais chips semicondutores, ciência 
e tecnologia vêm se desenvolvendo de forma integra-
da com os modos de vida que as diversas socieda-
des humanas organizaram ao longo da história.
No entanto, o mesmo desenvolvimento científi-
co e tecnológico que resulta em novos ou melhores 
produtos e serviços também pode promover desequi-
líbrios na natureza e na sociedade.
Para debater e tomar posição sobre alimentos, 
medicamentos, combustíveis, transportes, comuni-
cações, contracepção, saneamento e manutenção da 
vida na Terra, entre muitos outros temas, são im-
prescindíveis tanto conhecimentos éticos, políticos e 
culturais quanto científicos. Isso por si só já justifica, 
na educação formal, a presença da área de Ciências 
da Natureza, e de seu compromisso com a formação 
integral dos alunos.
Portanto, ao longo do Ensino Fundamental, a 
área de Ciências da Natureza tem um compromisso 
com o desenvolvimento do letramento científico, que 
envolve a capacidade de compreender e interpretar o 
mundo (natural, social e tecnológico), mas também 
de transformá-lo com base nos aportes teóricos e 
processuais das ciências.
Em outras palavras, apreender ciência não é a 
finalidade última do letramento, mas, sim, o desen-
volvimento da capacidade de atuação no e sobre o 
mundo, importante ao exercício pleno da cidadania. 
Nessa perspectiva, a área de Ciências da Natu-
reza,por meio de um olhar articulado de diversos 
campos do saber, precisa assegurar aos alunos 
do Ensino Fundamental o acesso à diversidade de 
conhecimentos científicos produzidos ao longo da 
história, bem como a aproximação gradativa aos 
principais processos, práticas e procedimentos da 
investigação científica.
Espera-se, desse modo, possibilitar que esses 
alunos tenham um novo olhar sobre o mundo que os 
cerca, como também façam escolhas e intervenções 
conscientes e pautadas nos princípios da sustentabi-
lidade e do bem comum.
Para tanto, é imprescindível que eles sejam 
progressivamente estimulados e apoiados no pla-
nejamento e na realização cooperativa de atividades 
investigativas, bem como no compartilhamento dos 
resultados dessas investigações. Isso não significa 
realizar atividades seguindo, necessariamente, um 
conjunto de etapas predefinidas, tampouco se restrin-
gir à mera manipulação de objetos ou à realização de 
experimentos em laboratório. Ao contrário, pressupõe 
organizar as situações de aprendizagem partindo de 
questões que sejam desafiadoras e, reconhecendo a 
diversidade cultural, estimulem o interesse e a curio-
sidade científica dos alunos e possibilitem definir 
problemas, levantar, analisar e representar resultados; 
comunicar conclusões e propor intervenções.
(...)a área de Ciências da Na-
tureza tem um compromisso 
com o desenvolvimento do 
letramento científico(...)
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Dessa forma, o processo investigativo deve ser 
entendido como elemento central na formação dos 
estudantes, em um sentido mais amplo, e cujo de-
senvolvimento deve ser atrelado a situações didáti-
cas planejadas ao longo de toda a educação básica, 
de modo a possibilitar aos alunos revisitar de forma 
reflexiva seus conhecimentos e sua compreensão 
acerca do mundo em que vivem. Sendo assim, o en-
sino de Ciências deve promover situações nas quais 
os alunos possam:
Definição de problemas
• Observar o mundo a sua volta e fazer perguntas.
• Analisar demandas, delinear problemas e planejar 
investigações.
• Propor hipóteses.
Comunicação
• Organizar e/ou extrapolar conclusões.
• Relatar informações de forma oral, escrita
ou multimodal.
• Apresentar, de forma sistemática, dados e 
resultados de investigações.
• Participar de discussões de caráter científico 
com colegas, professores, familiares e comuni-
dade em geral.
• Considerar contra-argumentos para rever pro-
cessos investigativos e conclusões.
Levantamento, análise e representação
• Planejar e realizar atividades de campo 
(experimentos, observações, leituras, visitas, 
ambientes virtuais, etc.).
• Desenvolver e utilizar ferramentas, inclusive 
digitais, para coleta, análise e representação 
de dados (imagens, esquemas, tabelas, grá-
ficos, quadros, diagramas, mapas, modelos, 
representações de sistemas, fluxogramas, ma-
pas conceituais, simulações, aplicativos, etc.).
• Avaliar informação (validade, coerência e 
adequação ao problema formulado).
• Elaborar explicações e/ou modelos.
• Associar explicações e/ou modelos à evolu-
ção histórica dos conhecimentos científicos 
envolvidos.
• Selecionar e construir argumentos com base 
em evidências, modelos e/ou conhecimentos 
científicos.
• Aprimorar seus saberes e incorporar, gra-
dualmente, e de modo significativo, o conheci-
mento científico.
• Desenvolver soluções para problemas coti-
dianos, usando diferentes ferramentas, inclu-
sive digitais.D
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Intervenção
• Implementar soluções e avaliar sua eficácia 
para resolver problemas cotidianos.
• Desenvolver ações de intervenção para me-
lhorar a qualidade de vida individual, coletiva 
e socioambiental.
Considerando esses pressupostos, e em articula-
ção com as competências gerais da BNCC, a área 
de Ciências da Natureza – e, por consequência, 
o componente curricular de Ciências –, devem 
garantir aos alunos o desenvolvimento de compe-
tências específicas.
Competências específicas de Ciências da Natureza para o 
Ensino Fundamental
1. Compreender as ciências da natureza como 
empreendimento humano, e o conhecimento cien-
tífico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estru-
turas explicativas das Ciências da Natureza, bem 
como dominar processos, práticas e procedimen-
tos da investigação científica, de modo a sentir 
segurança no debate de questões científicas, 
tecnológicas e socioambientais e do mundo do 
trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, democrática 
e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar característi-
cas, fenômenos e processos relativos ao mundo 
natural, social e tecnológico (incluindo o digital), 
como também as relações que se estabelecem 
entre eles, exercitando a curiosidade para fazer 
perguntas e buscar respostas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com base nos conheci-
mentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, 
socioambientais e culturais da ciência e de suas 
tecnologias para propor alternativas aos desafios 
do mundo contemporâneo, incluindo aqueles rela-
tivos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, 
evidências e informações confiáveis e negociar e 
defender ideias e pontos de vista que promovam a 
consciência socioambiental e o respeito a si próprio 
e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade 
de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos 
de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais 
de informação e comunicação para se comunicar, 
acessar e disseminar informações, produzir conheci-
mentos e resolver problemas das Ciências da Natu-
reza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo 
e bem-estar, compreendendo-se na diversidade 
humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, 
recorrendo aos conhecimentos das Ciências da 
Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, recorrendo aos conhecimentos das 
Ciências da Natureza para tomar decisões frente a 
questões científico-tecnológicas e socioambien-
tais e a respeito da saúde individual e coletiva, com 
base em princípios éticos, democráticos, sustentá-
veis e solidários.
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Ciências
Ao estudar Ciências, as pessoas aprendem a res-
peito de si mesmas, da diversidade e dos processos 
de evolução e manutenção da vida, do mundo ma-
terial – com os seus recursos naturais, suas trans-
formações e fontes de energia –, do nosso planeta 
no Sistema Solar e no Universo e da aplicação dos 
conhecimentos científicos nas várias esferas da vida 
humana. Essas aprendizagens, entre outras, possi-
bilitam que os alunos compreendam, expliquem e 
intervenham no mundo onde vivem.
Para orientar a elaboração dos currículos de 
Ciências, as aprendizagens essenciais a serem asse-
guradas nesse componente curricular foram organi-
zadas em três unidades temáticas que se repetem ao 
longo de todo o Ensino Fundamental.
A unidade temática Matéria e Energia contempla 
o estudo de materiais e suas transformações, fon-
tes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na 
perspectiva de construir conhecimento sobre a natu-
reza da matéria e dos diferentes usos da energia.
Dessa maneira, nessa unidade, estão envolvi-
dos estudos referentes à ocorrência, à utilização e 
ao processamento de recursos naturais e energéti-
cos empregados na geração de diferentes tipos de 
energia e na produção e uso consciente de materiais 
diversos. Discute-se, também, a perspectiva histórica 
da apropriação humana desses recursos, com base, 
por exemplo, na identificação do uso de materiais em 
diferentes ambientes e épocas e sua relação com a 
sociedade e a tecnologia.Nos anos iniciais, as crianças já se envolvem com 
uma série de objetos, materiais e fenômenos em sua 
vivência diária e na relação com o entorno. Tais expe-
riências são o ponto de partida para possibilitar a 
construção das primeiras noções sobre os materiais, 
seus usos e propriedades, bem como suas intera-
ções com luz, som, calor, eletricidade e umidade, 
entre outros elementos. Além de prever a construção 
coletiva de propostas de reciclagem e reutilização de 
materiais, estimula-se ainda a construção de hábi-
tos saudáveis e sustentáveis por meio da discussão 
acerca dos riscos associados à integridade física 
e à qualidade auditiva e visual. Espera-se também 
que os alunos possam reconhecer a importância, por 
exemplo, da água, em seus diferentes estados, para a 
agricultura; o clima, a preservação do solo; a geração 
de energia elétrica, a qualidade do ar atmosférico e o 
equilíbrio dos ecossistemas.
Em síntese, valorizam-se, nessa fase, os ele-
mentos mais concretos e os ambientes que o cer-
cam (casa, escola e bairro), oferecendo aos alunos a 
oportunidade de interação, compreensão e ação no 
seu entorno.
Por sua vez, nos anos finais, a ampliação da rela-
ção dos jovens com o ambiente possibilita que se es-
tenda a exploração dos fenômenos relacionados aos 
materiais e à energia ao âmbito do sistema produtivo 
e ao seu impacto na qualidade ambiental. Assim, o 
aprofundamento da temática dessa unidade, que 
envolve inclusive a construção de modelos explicati-
vos, deve possibilitar aos estudantes fundamentar-se 
no conhecimento científico para, por exemplo, avaliar 
vantagens e desvantagens da produção de produtos 
sintéticos a partir de recursos naturais, da produção 
e do uso de determinados combustíveis, bem como 
da produção, da transformação e da propagação de 
diferentes tipos de energia e do funcionamento de 
artefatos e equipamentos que possibilitam novas for-
mas de interação com o ambiente, estimulando tanto 
a reflexão para hábitos mais sustentáveis no uso dos 
recursos naturais e científico-tecnológicos quanto a 
produção de novas tecnologias e o desenvolvimento 
de ações coletivas de aproveitamento responsável 
dos recursos.
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A unidade temática Vida e Evolução propõe o 
estudo de questões relacionadas aos seres vivos 
(incluindo os seres humanos), suas características 
e necessidades, e a vida como fenômeno natural e 
social, os elementos essenciais à sua manutenção 
e à compreensão dos processos evolutivos que 
geram a diversidade de formas de vida no plane-
ta. Estudam-se características dos ecossistemas, 
destacando-se as interações dos seres vivos com 
outros seres vivos e com os fatores não vivos do 
ambiente, com destaque para as interações que 
os seres humanos estabelecem entre si e com os 
demais seres vivos e elementos não vivos do am-
biente. Abordam-se, ainda, a importância da pre-
servação da biodiversidade e como ela se distribui 
nos principais ecossistemas brasileiros.
Nos anos iniciais, as características dos seres 
vivos são trabalhadas a partir das ideias, represen-
tações, disposições emocionais e afetivas que os 
alunos trazem para a escola. Esses saberes dos alu-
nos vão sendo organizados a partir de observações 
orientadas, com ênfase na compreensão dos seres 
vivos do entorno, como também dos elos nutricionais 
que se estabelecem entre eles no ambiente natural.
Nos anos finais, a partir do reconhecimento das 
relações que ocorrem na natureza, evidencia-se a 
participação do ser humano nas cadeias alimenta-
res e como elemento modificador do ambiente, seja 
evidenciando maneiras mais eficientes de usar os re-
cursos naturais sem desperdícios, seja discutindo as 
implicações do consumo excessivo e descarte inade-
quado dos resíduos. Contempla-se, também, o incen-
tivo à proposição e adoção de alternativas individuais 
e coletivas, ancoradas na aplicação do conhecimento 
científico, que concorram para a sustentabilidade 
socioambiental. Assim, busca-se promover e incen-
tivar uma convivência em maior sintonia com o meio 
ambiente, por meio do uso inteligente e responsável 
dos recursos naturais, para que estes se recompo-
nham no presente e se mantenham no futuro.
Outro foco dessa unidade é a percepção de que 
o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, e 
que a manutenção e o funcionamento harmonioso 
deste conjunto dependem da integração entre as 
funções específicas desempenhadas pelos diferentes 
sistemas que o compõem. Além disso, destacam-
-se aspectos relativos à saúde, compreendida não 
somente como um estado de equilíbrio dinâmico do 
corpo, mas como um bem da coletividade, abrindo 
espaço para discutir o que é preciso para promover 
a saúde individual e coletiva, inclusive no âmbito das 
políticas públicas.
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Nos anos iniciais, pretende-se que, em continui-
dade às abordagens na Educação Infantil, as crianças 
ampliem os seus conhecimentos e o apreço pelo seu 
corpo, identifiquem os cuidados necessários para a 
manutenção da saúde e integridade do organismo 
e desenvolvam atitudes de respeito e acolhimento 
pelas diferenças individuais, tanto no que diz respei-
to à diversidade étnico-cultural quanto em relação à 
inclusão de alunos da educação especial.
Nos anos finais, são abordados também temas 
relacionados à reprodução e à sexualidade humana, 
assuntos de grande interesse e relevância social nes-
sa faixa etária, assim como são relevantes, também, 
o conhecimento das condições de saúde, do sanea-
mento básico, da qualidade do ar e das condições 
nutricionais da população brasileira.
Pretende-se que os estudantes, ao terminarem o 
Ensino Fundamental, estejam aptos a compreender a 
organização e o funcionamento de seu corpo, assim 
como a interpretar as modificações físicas e emocio-
nais que acompanham a adolescência e a reconhecer 
o impacto que elas podem ter na autoestima e na se-
gurança de seu próprio corpo. É também fundamen-
tal que tenham condições de assumir o protagonis-
mo na escolha de posicionamentos que representem 
autocuidado com seu corpo e respeito com o corpo 
do outro, na perspectiva do cuidado integral à saúde 
física, mental, sexual e reprodutiva. Além disso, os 
estudantes devem ser capazes de compreender o 
papel do Estado e das políticas públicas (campanhas 
de vacinação, programas de atendimento à saúde da 
família e da comunidade, investimento em pesquisa, 
campanhas de esclarecimento sobre doenças e veto-
res, entre outros) no desenvolvimento de condições 
propícias à saúde.
Na unidade temática Terra e Universo, busca-se 
a compreensão de características da Terra, do Sol, 
da Lua e de outros corpos celestes – suas dimen-
sões, composição, localizações, movimentos e forças 
que atuam entre eles. Ampliam-se experiências de 
observação do céu, do planeta Terra, particularmen-
te das zonas habitadas pelo ser humano e demais 
seres vivos, bem como de observação dos principais 
fenômenos celestes. Além disso, ao salientar que a 
construção dos conhecimentos sobre a Terra e o céu 
se deu de diferentes formas em distintas culturas ao 
longo da história da humanidade, explora-se a rique-
za envolvida nesses conhecimentos, o que permite, 
entre outras coisas, maior valorização de outras for-
mas de conceber o mundo, como os conhecimentos 
próprios dos povos indígenas originários.
Assim, ao abranger com maior detalhe caracte-
rísticas importantes para a manutenção da vida na 
Terra, como o efeito estufa e a camada de ozônio, 
espera-se que os estudantes possam compreender 
também alguns fenômenos naturais, como vulcões, 
tsunamis e terremotos, bem como aqueles mais 
relacionados aos padrões de circulação atmosféri-
ca e oceânica e ao aquecimento desigual causado 
pela forma e pelos movimentos da Terra, em uma 
perspectiva de maior ampliação de conhecimentos 
relativos à evolução da vida e do planeta, ao climae à 
previsão do tempo, entre outros fenômenos.
Os estudantes dos anos iniciais se interessam 
com facilidade pelos objetos celestes, muito por 
conta da exploração e da valorização dessa te-
mática pelos meios de comunicação, brinquedos, 
desenhos animados e livros infantis. Dessa forma, 
a intenção é aguçar ainda mais a curiosidade das 
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crianças pelos fenômenos naturais e desenvolver 
o pensamento espacial a partir das experiências 
cotidianas de observação do céu e dos fenômenos a 
elas relacionados. A sistematização dessas obser-
vações e o uso adequado dos sistemas de referên-
cia permitem a identificação de fenômenos e regu-
laridades que deram à humanidade, em diferentes 
culturas, maior autonomia na regulação da agricul-
tura, na conquista de novos espaços, na construção 
de calendários, etc.
Nos anos finais, há uma ênfase no estudo de solo, 
ciclos biogeoquímicos, esferas terrestres e interior 
do planeta, clima e seus efeitos sobre a vida na Terra, 
no intuito de que os estudantes possam desenvolver 
uma visão mais sistêmica do planeta com base em 
princípios de sustentabilidade socioambiental.
Além disso, o conhecimento espacial é ampliado 
e aprofundado por meio da articulação entre os co-
nhecimentos e as experiências de observação viven-
ciadas nos anos iniciais, por um lado, e os modelos 
explicativos desenvolvidos pela ciência, por outro. 
Dessa forma, privilegia-se, com base em modelos, a 
explicação de vários fenômenos envolvendo os as-
tros Terra, Lua e Sol, de modo a fundamentar a com-
preensão da controvérsia histórica entre as visões 
geocêntrica e heliocêntrica.
A partir de uma compreensão mais aprofundada 
da Terra, do Sol e de sua evolução, da nossa galáxia e 
das ordens de grandeza envolvidas, espera-se que os 
alunos possam refletir sobre a posição da Terra e da 
espécie humana no Universo.
Essas três unidades temáticas devem ser con-
sideradas sob a perspectiva da continuidade das 
aprendizagens e da integração com seus objetos de 
conhecimento ao longo dos anos de escolarização. 
Portanto, é fundamental que elas não se desenvol-
vam isoladamente.
Essa integração se evidencia quando temas im-
portantes, como a sustentabilidade socioambiental, o 
ambiente, a saúde e a tecnologia são desenvolvidos 
nas três unidades temáticas. Por exemplo, para que 
o estudante compreenda saúde de forma abrangen-
te, e não relacionada apenas ao seu próprio corpo, 
é necessário que ele seja estimulado a pensar em 
saneamento básico, geração de energia, impactos 
ambientais, além da ideia de que medicamentos são 
substâncias sintéticas que atuam no funcionamento 
do organismo.
De forma similar, a compreensão do que seja 
sustentabilidade pressupõe que os alunos, além de 
entenderem a importância da biodiversidade para a 
manutenção dos ecossistemas e do equilíbrio dinâ-
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mico socioambiental, sejam capazes de avaliar há-
bitos de consumo que envolvam recursos naturais 
e artificiais e identifiquem relações dos processos 
atmosféricos, geológicos, celestes e sociais com as 
condições necessárias para a manutenção da vida 
no planeta.
Impossível pensar em uma educação científica 
contemporânea sem reconhecer os múltiplos pa-
péis da tecnologia no desenvolvimento da socieda-
de humana. A investigação de materiais para usos 
tecnológicos, a aplicação de instrumentos óticos 
na saúde e na observação do céu, a produção de 
material sintético e seus usos, as aplicações das 
fontes de energia e suas aplicações e, até mesmo, 
o uso da radiação eletromagnética para diagnós-
tico e tratamento médico, entre outras situações, 
são exemplos de como ciência e tecnologia, por 
um lado, viabilizam a melhoria da qualidade de vida 
humana, mas, por outro, ampliam as desigualdades 
sociais e a degradação do ambiente. Dessa forma, 
é importante salientar os múltiplos papéis desem-
penhados pela relação ciência-tecnologia-socie-
dade na vida moderna e na vida do planeta Terra 
como elementos centrais no posicionamento e na 
tomada de decisões frente aos desafios éticos, cul-
turais, políticos e socioambientais.
As unidades temáticas estão estruturadas em um 
conjunto de habilidades cuja complexidade cresce 
progressivamente ao longo dos anos. Essas habili-
dades mobilizam conhecimentos conceituais, lingua-
gens e alguns dos principais processos, práticas e 
procedimentos de investigação envolvidos na dinâ-
mica da construção de conhecimentos na ciência.
Assim, quando é utilizado um determinado verbo 
em uma habilidade, como “apresentar” ou “relatar”, 
estes se referem a procedimentos comuns da ciência, 
neste caso relacionado à comunicação, que envolve 
também outras etapas do processo investigativo. A 
ideia implícita está em relatar, de forma sistemática, 
o resultado de uma coleta de dados e/ou apresentar 
a organização e a extrapolação de conclusões, de tal 
forma a considerar os contra-argumentos apresenta-
dos, no caso de um debate, por exemplo.
Da mesma forma, quando é utilizado o verbo “ob-
servar”, tem-se em mente o aguçamento da curiosi-
dade dos alunos sobre o mundo, em busca de ques-
tões que possibilitem elaborar hipóteses e construir 
explicações sobre a realidade que os cerca.
Cumpre destacar que os critérios de organização 
das habilidades na BNCC (com a explicitação dos 
objetos de conhecimento aos quais se relacionam e 
do agrupamento desses objetos em unidades temá-
ticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). 
Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser 
tomados como modelo obrigatório para o desenho 
dos currículos.
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Ciências no Ensino Fundamental – anos iniciais: unidades temáticas, 
objetos de conhecimento e habilidades
Antes de iniciar sua vida escolar, as crianças já 
convivem com fenômenos, transformações e com 
aparatos tecnológicos de seu dia a dia. Além disso, 
na Educação Infantil, como proposto na BNCC, elas 
têm a oportunidade de explorar ambientes e fenô-
menos e também a relação com seu próprio corpo e 
bem-estar, em todos os campos de experiências.
Assim, ao iniciar o Ensino Fundamental, os alunos 
possuem vivências, saberes, interesses e curiosida-
des sobre o mundo natural e tecnológico que devem 
ser valorizados e mobilizados. Esse deve ser o ponto 
de partida de atividades que assegurem a eles cons-
truir conhecimentos sistematizados de Ciências, 
oferecendo-lhes elementos para que compreendam 
desde fenômenos de seu ambiente imediato até te-
máticas mais amplas.
Nesse sentido, não basta que os conhecimentos 
científicos sejam apresentados aos alunos. É pre-
ciso oferecer oportunidades para que eles, de fato, 
envolvam-se em processos de aprendizagem nos 
quais possam vivenciar momentos de investigação 
que lhes possibilitem exercitar e ampliar sua curiosi-
dade, aperfeiçoar sua capacidade de observação, de 
raciocínio lógico e de criação, desenvolver posturas 
mais colaborativas e sistematizar suas primeiras 
explicações sobre o mundo natural e tecnológico, e 
sobre seu corpo, sua saúde e seu bem-estar, tendo 
como referência os conhecimentos, as linguagens e 
os procedimentos próprios das Ciências da Natureza.
É necessário destacar que, em especial nos dois 
primeiros anos da escolaridade básica, em que se 
investe prioritariamente no processo de alfabetiza-
ção das crianças, as habilidades de Ciências buscam 
propiciar um contexto adequado para a ampliação 
dos contextos de letramento.
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Ciências - 3o ano
Unidades temáticas Objetos 
de conhecimento Habilidades
Matéria e Energia
Produção de som
Efeitos da luz nos 
materiais
Saúde auditiva e visual
(EF03CI01) Produzir diferentes sonsa partir da vibração de varia-
dos objetos e identificar variáveis que influem nesse fenômeno.
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passa-
gem da luz através de objetos transparentes (copos, janelas 
de vidro, lentes, prismas, água etc.), no contato com superfí-
cies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos 
(paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários para a manutenção 
da saúde auditiva e visual considerando as condições do am-
biente em termos de som e luz.
Vida e Evolução
Características e 
desenvolvimento dos 
animais
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida 
(o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) 
dos animais mais comuns no ambiente próximo.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem 
desde o nascimento em animais de diferentes meios terres-
tres ou aquáticos, inclusive o homem.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com 
base em características externas comuns (presença de penas, 
pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).
Terra e Universo
Características da 
Terra
Observação do céu
Usos do solo
(EF03CI07) Identificar características da Terra (como seu 
formato esférico, a presença de água, solo etc.), com base na 
observação, manipulação e comparação de diferentes formas 
de representação do planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar os períodos diários 
(dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas 
estão visíveis no céu.
(EF03CI09) Comparar diferentes amostras de solo do entorno 
da escola com base em características como cor, textura, chei-
ro, tamanho das partículas, permeabilidade etc.
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e 
extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhe-
cendo a importância do solo para a agricultura e para a vida.
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Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental 
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico 
como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como 
dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no 
debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar apren-
dendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
Base Nacional Comum Curricular – BNCC
O que vamos estudar:
• O Universo
• O Sistema Solar
• A Terra e suas características
• Os movimentos da Terra
• A orientação pelo Sol
• A Lua
• As camadas da Terra
• Dinâmica para trabalhar 
o socioemocional
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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 1
Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
O Universo • Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI07) Identificar características 
da Terra (como seu formato esférico, a 
presença de água, solo etc.), com base na 
observação, manipulação e comparação 
de diferentes formas de representação do 
planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
O Sistema 
Solar
• Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar 
os períodos diários (dia e/ou noite) em 
que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas 
estão visíveis no céu.
A Terra e suas 
características
• Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI07) Identificar características 
da Terra (como seu formato esférico, a 
presença de água, solo etc.), com base na 
observação, manipulação e comparação 
de diferentes formas de representação do 
planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
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Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
Os movimen-
tos da Terra
• Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI07) Identificar características 
da Terra (como seu formato esférico, a 
presença de água, solo etc.), com base na 
observação, manipulação e comparação 
de diferentes formas de representação do 
planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
A orientação 
pelo Sol
• Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar 
os períodos diários (dia e/ou noite) em 
que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas 
estão visíveis no céu.
A Lua • Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI08) Observar, identificar e registrar 
os períodos diários (dia e/ou noite) em 
que o Sol, demais estrelas, Lua e planetas 
estão visíveis no céu.
As camadas da 
Terra
• Terra e 
Universo
• Características da Terra
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI07) Identificar características 
da Terra (como seu formato esférico, a 
presença de água, solo etc.), com base na 
observação, manipulação e comparação 
de diferentes formas de representação do 
planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
Dinâmica para 
trabalhar o so-
cioemocional — —
NOTA: A Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) define o conjunto de competên-
cias gerais que servem como um guia 
para o aprendizado das crianças e que 
devem ser desenvolvidas de forma inte-
grada ao currículo.
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1a Semana - Grade semanal
1o dia
Semana de adaptação.
2o dia
Semana de adaptação.
3o dia
Semana de adaptação.
4o dia
Semana de adaptação.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Africa Studio / Shutterstock.com
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Dinâmica
Jogo da convivência 
1. Coloque cadeiras em pares, formando um círculo. 
2. Debaixo do assento de algumas cadeiras, coloque 
um papel descreven do alguma atividade que deve ser 
assumida pelo ocupante da cadeira: oferecer carinho 
a uma criança, cuidar de um doente, ajudar um idoso 
a atravessar a rua, expressar amor por um colega, 
conversar com uma pessoa triste, auxiliar um colega 
que está com dificuldades, etc. 
3. Quando todos estiverem sentados, peça-lhes 
que procurem os papéis debaixo de suas cadeiras. 
Os alunos formam duplas, que vão realizar as tare-
fas descritas. 
4. Para concluir, proponha uma discussão: “Como se 
sentiram?”, “Em ocasiões mais tristes, procuramos 
ajuda ou isolamento?”, “No dia a dia, qual é a nossa 
tendência: manifestamos amor com os outros ou só 
queremos receber amor?” 
Revista Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I. 
São Paulo: Oceano.
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Fundamentação
Os elementos de uma aula
Qual é a diferença entre uma boa refeição e uma 
aula bem-sucedida? Nenhuma, pois ambas devem 
incluir ingredientes frescos, bem balanceados, sele-
cionados de acordo com as preferências e as neces-
sidades dos consumidores.
Aulas bem-sucedidas incorporam vários ingre-
dientes essenciais ao processo de aprendizagem. 
O equilíbrio desses ingredientes determina a quali-
dade da aula — o que, por sua vez, determina o nível 
de aprendizagem e a consequente satisfação dos 
alunos. Por isso, devemos examinar, com frequência, 
como os elementos de nosso trabalho se entrosam.
Decisões concernentes à preparação, à passa-
gem de instruções, à linguagem na sala, às técnicas 
de apresentação e ao ritmo são numerosas, e cada 
uma merece reflexão. É essencial considerar como 
todas as possíveis opções podem afetar nossas au-
las — e nossos alunos — antes de, realmente, entrar 
na sala.
Não há fórmulas mágicas para a realização de 
aulas eficazes o tempo todo. O processo de reflexão 
poderia parecer bastante evasivo,sobretudo para 
professores novatos. No entanto, ele é altamente be-
néfico, pois nos torna mais capazes de predizer o que 
poderia ocorrer na sala e, com isso, prevenir algumas 
áreas potencialmente problemáticas.
NIKOLIC, Vesna; CABAJ, Hanna. Estou ensinando bem? Estraté-
gias de autoavaliação para professores. São Paulo: Loyola, 2001, 
p. 143.
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Pensamento
Educação não transforma o 
mundo. Educação muda as 
pessoas. Pessoas mudam 
o mundo.
Paulo Freire
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1o dia
Ciências: O Universo – página 6 
Orientação didática:
• Realize uma roda de conversa com seus alunos 
para discutir com eles que somos parte do Universo. 
É importante que o aluno se sinta integrante do mun-
do no Universo. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: O Universo – página 7
Orientação didática:
• Realize, com os alunos, uma pesquisa, em jornais, 
em revistas e na Internet, dos astros luminosos e 
iluminados e monte um painel interativo.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
2a Semana - Grade semanal
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Dinâmica
Bolo dos sentimentos bons 
Os educandos recebem um papel em forma de 
círculo e material de desenho. O educador esclarece 
que eles desenharão um bolo de sen timentos. Terão 
de, primeiro, criar um bolo com todos os enfeites e, a 
seguir, cortarão as fatias. O educador dá um tempo 
para desenharem o bolo e, depois, ajuda-os a corta-
rem as fatias. Informa que, atrás de cada uma dessas 
fatias, eles escreverão um sentimento bom. Quando 
finaliza rem a escrita, o educador pede que distribuam 
as fatias para os colegas. Cada um fala ao grupo qual 
sentimento está escrito em cada fatia que pegou. 
Conversa-se sobre o significado de doar sentimentos 
bons para as pessoas. Ao final, o educador explica 
que as fatias que restaram poderão ser doadas para 
alguém em casa ou na rua. 
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza na sala de aula. Recife: 
Prazer de Ler, 2012.
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Orientação didática
Realize uma roda de conversa com seus alunos para 
discutir com eles que somos parte do Universo. É 
importante que o aluno sinta-se integrante do mun-
do no Universo.
Oriente seus alunos a montar, com sucatas, a repre-
sentação do Universo, se possível, pendurada no teto 
da sala com fio de náilon.
BNCC
(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
6
Oralidade
1. Você já observou o céu durante o dia e a noite?
2. Conte o que você vê no céu durante o dia.
3. Conte o que você vê no céu à noite.
4. Na sua opinião, os elementos que você vê no céu 
estão perto ou distantes?
5. Você consegue ver os planetas? Explique por quê.
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1. Procure, no diagrama, as palavras que completam 
cada frase ao lado.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
7
 Q C O R P O S * C E L E S T E S
 G P N G C E Y I O V C A D E A P
 Á N B V U N I V E R S O L M B O
 S U B M A Q P E C Z X A O I U E
 A E S P A Ç O * S I D E R A L I
 A C F L O Y U A M C X Z L U I R
 X S M U E X P L O S Ã O D S P A
a. O         é o conjunto de tudo o que existe.
b. Em um certo momento, houve uma grande     
       .
c. Após a explosão, espalharam-se várias partículas 
no              .
d. No princípio, havia uma imensa quantidade de    
e        .
e. Essas partículas começaram a emitir luz e a se mo-
vimentar, formando os               .
Universo
explosão
espaço sideral
poeira
gás
corpos celestes
33
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Fundamentação
Por que ensinar Ciências Naturais 
no Ensino Fundamental: Ciências 
Naturais e cidadania
Numa sociedade em que se convive com a su-
pervalorização do conhecimento científico e com a 
crescente intervenção da tecnologia no dia a dia, não 
é possível pensar na formação de um cidadão crítico 
à margem do saber científico.
Mostrar a Ciência como um conhecimento que 
colabora para a compreensão do mundo e suas 
transformações, para reconhecer o homem como 
parte do universo e como indivíduo é a meta que se 
propõe para o ensino da área na escola fundamental. 
A apropriação de seus conceitos e procedimentos 
pode contribuir para o questionamento do que se vê 
e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos 
fenômenos da natureza, para a compreensão e valo-
ração dos modos de intervir na natureza e de utilizar 
seus recursos, para a compreensão dos recursos 
tecnológicos que realizam essas mediações, para a 
reflexão sobre questões éticas implícitas nas rela-
ções entre Ciência, Sociedade e Tecnologia.
É importante que se supere a postura “cientificis-
ta” que levou durante muito tempo a considerar-se 
ensino de Ciências como sinônimo da descrição de 
seu instrumental teórico ou experimental, divorciado 
da reflexão sobre o significado ético dos conteúdos 
desenvolvidos no interior da Ciência e suas relações 
com o mundo do trabalho.
Durante os últimos séculos, o ser humano foi con-
siderado o centro do Universo. O homem acreditou 
que a natureza estava à sua disposição. Apropriou-
-se de seus processos, alterou seus ciclos, redefiniu 
seus espaços. Hoje, quando se depara com uma crise 
ambiental que coloca em risco a vida no planeta, in-
clusive a humana, o ensino de Ciências Naturais pode 
contribuir para uma reconstrução da relação homem-
-natureza em outros termos.
O conhecimento sobre como a natureza se com-
porta e a vida se processa contribui para o aluno se 
posicionar com fundamentos acerca de questões 
bastante polêmicas e orientar suas ações de forma 
mais consciente. São exemplos dessas questões: a 
manipulação gênica, os desmatamentos, o acúmulo 
na atmosfera de produtos resultantes da combustão, 
o destino dado ao lixo industrial, hospitalar e domés-
tico, entre muitas outras.
Também é importante o estudo do ser humano 
considerando-se seu corpo como um todo dinâmico, 
que interage com o meio em sentido amplo. Tanto 
os aspectos da herança biológica quanto aqueles de 
ordem cultural, social e afetiva refletem-se na arqui-
tetura do corpo. O corpo humano, portanto, não é uma 
máquina e cada ser humano é único como único é 
seu corpo. Nessa perspectiva, a área de Ciências pode 
contribuir para a formação da integridade pessoal 
e da autoestima, da postura de respeito ao próprio 
corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde 
como um valor pessoal e social, e para a compreen-
são da sexualidade humana sem preconceitos.
A sociedade atual tem exigido um volume de 
informações muito maior do que em qualquer época 
do passado, seja para realizar tarefas corriqueiras e 
opções de consumo, seja para incorporar-se ao mun-
do do trabalho, seja para interpretar e avaliar infor-
mações científicas veiculadas pela mídia, seja para 
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interferir em decisões políticas sobre investimentos 
à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias e 
suas aplicações.
Apesar de a maioria da população fazer uso 
e conviver com incontáveis produtoscientíficos e 
tecnológicos, os indivíduos pouco refletem sobre os 
processos envolvidos na sua criação, produção e 
distribuição, tornando-se, assim, indivíduos que, pela 
falta de informação, não exercem opções autônomas, 
subordinando-se às regras do mercado e dos meios 
de comunicação, o que impede o exercício da cidada-
nia crítica e consciente.
O ensino de Ciências Naturais também é espa-
ço privilegiado em que as diferentes explicações 
sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as 
transformações produzidas pelo homem podem ser 
expostos e comparados.
É espaço de expressão das explicações espon-
tâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários 
sistemas explicativos. Contrapor e avaliar diferentes 
explicações favorece o desenvolvimento de postu-
ra reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, 
de não aceitação a priori de ideias e informações. 
Possibilita a percepção dos limites de cada modelo 
explicativo, inclusive dos modelos científicos, cola-
borando para a construção da autonomia de pensa-
mento e ação.
Ao se considerar ser o Ensino Fundamental o 
nível de escolarização obrigatório no Brasil, não se 
pode pensar no ensino de Ciências como um ensino 
propedêutico, voltado para uma aprendizagem efetiva 
em momento futuro. A criança não é cidadã do futu-
ro, mas já é cidadã hoje, e, nesse sentido, conhecer 
ciência é ampliar a sua possibilidade presente de 
participação social e viabilizar sua capacidade plena 
de participação social no futuro.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais/ Ministé-
rio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3. Ed. 
Brasília. A secretaria, 2001.
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a
1o dia
Ciências: O Sistema Solar – página 8
Orientação didática:
• Realize, com seus alunos, uma pesquisa sobre os 
movimentos de rotação e de translação e confeccio-
ne um mural com imagens e informações obtidas.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: O Sistema Solar – página 9
Orientação didática:
• Apresente jogos, como o jogo da memória dos pla-
netas ou o dominó dos planetas.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
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Dinâmica
Sol e Lua 
“Brilhe e transmita esse brilho em todos os lugares 
onde não se foi possível brilhar.” 
Passo a passo:
1. Escolha dois voluntários. Divida o resto do gru-
po em quatro fileiras iguais. Se o grupo for grande, 
aumentam-se as fileiras. É importante ter, ao menos, 
quatro pessoas por fileira. 
2. Já organizados em filas, o coordenador orienta 
que, quando ele falar Sol, as pessoas da fila abram 
os braços para frente, de forma horizontal; quando 
disser Lua, abram os braços lateralmente, na vertical. 
3. Após um pequeno ensaio, para o grupo se inteirar 
e entrar em sintonia, começa-se o jogo. 
4. Pode-se denominar os voluntários de: gato e rato, 
um e dois, conforme quiserem. Um participante deve 
correr atrás do outro, por entre as filei ras, e, após 
alguns segundos, o outro é quem pega. 
5. O coordenador vai falando Sol e Lua e as pessoas 
da fileira vão mudan do a posição dos braços, como 
na brincadeira “vivo ou morto”. Os parti cipantes não 
podem quebrar as fileiras entre os braços, devendo 
correr pelos corredores, de frente, de costas. É conve-
niente, para que não haja reclamações, que o coor-
denador fique de costas. Ele pode falar Sol e Lua de 
forma aleatória, até para testar o grupo. 
6. Após o participante ser capturado, ele é trocado.
 
MEIRELES, Mário. Dinâmicas, gincanas e jogos: atividades para 
brincar e aprender. São Paulo: Paulinas, 2001.
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Orientação didática
Monte, com os alunos, um quadro-mural e mante-
nha-o sempre atualizado com as notícias e imagens 
do Universo emitidas por telescópios ou satélites 
que estão em órbita no espaço sideral. São válidas 
informações de qualquer natureza, desde que tra-
gam novidades sobre descobertas científicas feitas 
no cosmos.
Exiba vídeos sobre as viagens à Lua e sobre outras 
viagens espaciais, mostrando não apenas o Univer-
so que vai sendo desvendado, mas também a vida 
do astronauta fora da gravidade terrestre.
BNCC
(EF03CI08)
Observar, identifi-
car e registrar os 
períodos diários (dia 
e/ou noite) em que o 
Sol, demais estrelas, 
Lua e planetas estão 
visíveis no céu.
8
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
Construa um planetário com botões coloridos de 
roupas de tamanhos diferentes. Cole em uma folha 
guache e realize uma exposição em sala de aula.
Proponha aos alunos que se organizem em grupos, 
elaborem questões sobre os assuntos já trabalhados, 
e realize o jogo do passa ou repassa entre os grupos.
BNCC
(EF03CI08)
Observar, identifi-
car e registrar os 
períodos diários (dia 
e/ou noite) em que o 
Sol, demais estrelas, 
Lua e planetas estão 
visíveis no céu.
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Oralidade
1. Em que período do dia você percebe o Sol?
2. O que você imagina que acontece com o Sol 
durante a noite?
3. Por que o Sol é importante para a vida humana?
4. Na sua opinião, o que acontecerá se o Sol parar 
de iluminar os astros do Sistema Solar?
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Fundamentação
Ao pensar na educação no século XXI, uma encren-
ca muito séria se anuncia. Algumas escolas e alguns 
educadores, vez ou outra, deixam-se levar por uma ar-
madilha: acham que já sabem, que já conhecem, que a 
melhor maneira de fazer é como já fazem, e deixam de 
lado algo que alerta. A arrogância é um elemento muito 
perigoso na educação. Nossa área é muito complexa 
para que achemos que ela possa ser simplificada.
Conhece professor arrogante? Sabe gente que 
acha que já sabe, que já conhece, que não precisa 
mais aprender? Gente arrogante costuma dizer o 
seguinte: “Existem dois modos de fazer as coisas, o 
meu e o errado, você escolhe”.
Gente arrogante não tem dúvida.
Cuidado com gente que não tem dúvida. Gente 
que não tem dúvida não inova, não cresce, não avan-
ça, só repete. Gente que não tem dúvida é incapaz de 
fazer o novo.
É gente que cai no risco de repetir o velho.
Por isso, cuidado com professor velho. Não 
confunda idoso com velho; idoso é quem tem bas-
tante idade, enquanto velho é quem acha que já está 
pronto e não precisa ou não conseguirá mais mudar. 
Há colegas com mais de 60 anos de idade que não 
envelheceram, enquanto alguns, em meados de car-
reira, já estão vetustos.
O docente velho tem uma característica: passa 
o tempo todo tentando mostrar que algo não vai dar 
certo, em vez de usar o mesmo tempo para que aqui-
lo dê certo.
Aliás, o professor velho, de maneira geral, é pessi-
mista. E o pessimismo é o refúgio de quem não quer 
ter muito trabalho.
Afinal de contas, o pessimista tem duas “vanta-
gens” sobre o otimista: ele não precisa fazer esforço 
algum, a única coisa que tem de fazer é sentar e 
esperar dar errado e, consequentemente, também 
quase não tem cansaço.
O otimista, por sua vez, tem uma “desvantagem”: 
ele tem de levantar, ir atrás, juntar-se com outros, ir à 
atividade no sábado de manhã, ir ao encontro, estu-
dar, participar de um seminário.
E quanto a nós, docentes?
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Aliás, o professor velho e a professora velha, as-
sim como o aluno velho e a aluna velha, colidem com 
uma importanteregra da Ordem dos Beneditinos, 
fundada por São Bento no século VI. A regra 34, que 
enuncia: “É proibido resmungar”. Toda escola deveria 
ter esse lema exposto bem na entrada. Não é proi-
bido reclamar, não é proibido debater, não é proibido 
discordar, mas é proibido resmungar. Em latim está 
escrito: “É proibido murmurar”. Gente que murmura, 
em vez de fazer, fica resmungando. Em vez de acen-
der vela, fica amaldiçoando a escuridão. Em vez de 
partir e fazer o que precisa ser feito, fica dizendo: 
“Assim não dá”, “Onde já se viu?”, “Alguém tem de 
fazer alguma coisa”.
“É proibido resmungar”, olha que coisa boa! No 
século XXI, educadores e educadoras têm de enten-
der isso. Do contrário, vão ficar repetindo a frase:
“Os de hoje não são mais os mesmos”.
Quando comecei a dar aula, nos anos 1970, na 
PUC-SP, os alunos, obviamente, eram outros. Já 
imaginou como tudo mudou de lá para cá? E se eu 
continuasse a fazer como fazia? Já imaginou o im-
pacto de continuar a fazer do mesmo jeito, do mesmo 
modo, esquecendo o contexto em que estamos?
O aluno que entrou este ano na universidade com 
17, 18 anos não chegou a ver um filme antigo, cha-
mado Titanic, que é de 1997. Ele pode até ter ouvido 
falar do afundamento do Titanic há mais de um sé-
culo, mas o filme, em si, está muito distante da vida 
dele. E muitos educadores que têm o Titanic como 
uma obra cinematográfica recente ainda se emocio-
nam. Os alunos que entraram agora na universidade 
não conheceram os Mamonas Assassinas.
Outro dia, eu estava dando aula na universidade, 
falei dessa banda, e um aluno perguntou:
— Mamonas o quê, professor? O que eles faziam?
— Eram um conjunto, eles cantavam.
— Cantavam o quê?
— Aquela música Brasília Amarela.
— Brasília?
— É, aquele carro com dois carburadores.
— Carburador?
Num mundo de mudança veloz, nós, nascidos no 
século XX, estamos no século XXI usando métodos 
que vinham do século XIX.
E quando dá errado em sala de aula, qual o nosso 
argumento? “Esses alunos não sabem nada” ou “Eles 
não querem saber de nada”.
Cuidado, o comandante do Titanic achou que 
estava seguro. Ele não deu atenção ao iceberg que 
estava se aproximando. Por que estou dizendo isso? 
Pela necessidade de prestarmos atenção. O profes-
sor velho acha que já sabe, que já conhece, e, quando 
vai atrás, muitas vezes é da novidade, porque o novo 
o incomoda. A novidade é passageira, o novo é aquilo 
que vem, muda e entra no circuito. Por isso, cau-
tela: “É proibido resmungar”. Nessa hora vale essa 
ideia. Retomemos: há colegas nossos que passam o 
tempo falando: “Os alunos de hoje não são mais os 
mesmos”. Claro que não são. Então, como podemos 
continuar a fazer do mesmo modo?
O aluno que está na universidade ou no Ensino 
Médio não conheceu Ayrton Senna e menos ainda 
o que está em etapas anteriores. Já imaginou uma 
escola que organiza o material, o projeto todo em 
cima da Fórmula 1? Inclusive os mais jovens nem 
imaginam por que nós, os mais idosos, assistimos a 
corridas de Fórmula 1.
A última vez em que o Brasil venceu um campeo-
nato de F-1 foi em 1991, com o próprio Ayrton Sen-
na. O presidente da República era Fernando Collor, a 
União Soviética ainda existia, e a seleção brasileira 
era tricampeã de futebol.
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O aluno não entende por que assistimos a cor-
ridas de F-1. Tanto que as tevês, que não são tolas, 
estão migrando da F-1, que já não tem tanto público, 
para as lutas do tipo MMA, modalidade que está se 
tornando mais próxima dessa geração. Assim como 
as grandes companhias de telefonia móvel estão mu-
dando o modo de fazer negócio, com o lucro migran-
do da cobrança de pulso para a de SMS, de torpedo. 
Se eu falasse isso há 10 anos, considerariam-me 
louco. Isto é, a área de telefonia ia deixar de ganhar 
dinheiro com a ligação para ganhar com a mensagem.
Até o uso dos aparelhos mudou radicalmente! 
Durante séculos, nós, humanos, quisemos um tele-
fone. Tele + fone: algo para falar a distância. Usamos 
tambor, fumaça, o que deu. Na metade do século XIX, 
inventamos o telégrafo.
Não falávamos, mas escrevíamos e líamos a 
distância. No final do século XX, inventamos o tele-
fone de verdade, que é o telefone móvel. Pois bem, 
seu aluno, seu filho, seu neto não utilizam mais esse 
equipamento para falar. Eles usam para escrever. 
Eles reinventaram o telégrafo. Você está dirigindo o 
carro, seus dois filhos no banco de trás, um conver-
sando com o outro por mensagens.
As pessoas com menos de 18 anos não usam 
celular para falar, usam para escrever. Elas acham, 
inclusive, que quem usa esse aparelho para falar é 
idoso. Usam para escrever e ainda fazem algo inacre-
ditável: acionam somente o polegar para fazer todas 
as coisas. Você sabe que alguém é idoso quando este 
segura o aparelho com uma mão e digita com a outra.
Nesse contexto, qual a chance que a escola 
perde? Essa geração com menos de 18 anos voltou 
a escrever. A minha geração — eu sou dos anos 1950 
— cresceu, nos anos 1960, com o telefone. Nossos 
pais ficavam irritadíssimos porque passávamos um 
tempão pendurados no telefone. Mas, de vez em 
quando, escrevíamos cartas. Meus pais cultivavam 
esse hábito. E era preciso aprender a escrever bem.
Eu usava parte o telefone, parte a carta, mas o 
telefone era muito caro, e o meu pai ficava bravo. 
Depois, a geração dos meus filhos passou a usar 
só o telefone, e não se escrevia mais. Essa geração 
que está entrando nas escolas voltou a escrever, nas 
redes sociais, como no Twitter... Pode-se argumen-
tar: “Mas são 140 caracteres só”. A diferença entre 
zero e 140 é de 140. Se a Escola não prestar atenção a 
essa dinâmica, no material didático, na leitura, vamos 
perder essa condição de interação e de aproximação. 
“Voltaram a escrever!”, dizem uns. “Ah, mas eles 
escrevem errado...”, “Ah, em vez de escreverem ‘você’, 
eles escrevem vc”. Cuidado! Há 300 anos, eu diria 
vossa mercê; há 200 anos, diria vosmecê; há 100 
anos, diria você.
E hoje eles escrevem vc.
Não estou afirmando que vale qualquer coisa, 
mas que a língua, sendo viva e dinâmica, vai sofren-
do alterações. Essa nova geração voltou a escrever, 
e pode ser que nós consigamos encantá-la também 
para a leitura. Porque as duas coisas, evidentemente, 
são conexas.
Esse é um novo paradigma, e parte das escolas 
ainda não entendeu isso. Quem escreve precisa ler 
para escrever melhor e não passar ridículo.
A geração atual retornou à comunicação por 
intermédio da “telefonia escrita”, e não mais “vocal”. 
Num primeiro momento, essa comunicação veio com 
caracteres mais reduzidos, no Twitter ou no torpedo, 
mas eles voltaram a ler.
Voltaram a falar melhor. Eles se comunicam 
melhor verbalmente, oralmente? Não. Por quê? 
Porque houve uma redução da comunicação oral. A 
tecnologia faz com que pessoas estejam no mesmo 
ambiente e estabeleçam uma comunicação verbal 
por meio da mensagem. Isso significa que tive-
mos um rareamento da comunicação oral, que foi 
a grande marca das gerações anteriores, X e Y, dos 
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anos 1970 para cá. Esta agora é, em grande medi-
da, verbal sem ser oral. E esse oral é extremamente 
telegráfico e sintético.
Um grande indício disso é que as pessoas não 
têm mais nome completo. Hoje é “Má”, “Fê”, “Alê”, 
“Lê”, “Dé”... O sincopamento nesse modo de chamar 
o outro faz com que haja uma economia oral muito 
grande, mas não necessariamente vocabular. Porque 
o vocabulário persiste no escrito.
Os alunos podem voltar a escrever bem? Sim, 
alguns blogs são muito bem escritos por gente 
jovem. Até os anos 1960 e 1970, pessoas, especial-
mente as meninas, por conta da cultura machista, 
mantinham o diário com cadeadinho. Hoje esse 
diário é público, com o blog e a página nas redes 
sociais. O diário é tão público que os pais estão 
lendo. E, portanto, vigiando e controlando. Isso 
preocupa parte dosjovens, que está migrando para 
tecnologias mais privativas.
A comunicação escrita está numa melhor hoje. 
As pessoas, ao manter seus blogs, procuram poe-
sias, textos, citações — ainda que muitas vezes não 
verdadeiras de Pessoa, Veríssimo, Borges, mas isso é 
inerente à própria rede.
Essa melhoria não acontece tão acentuadamente 
na oralidade. Há uma restrição vocabular e um modo 
de comunicação que trouxeram uma mudança muito 
acelerada para a sintaxe, tanto que algumas escolas 
estão elaborando atividades para que o aluno vol-
te a se expressar oralmente, como a leitura em voz 
alta, algo que é antigo, mas não é velho. No passado, 
essa tarefa cumpria a função de mostrar o domínio 
da leitura; no entanto, havia também uma intenção 
recôndita, que era aferir se o aluno fazia alterações 
na gramática, seja em pontuação, seja em acentua-
ção. Isso era levado tão a sério por alguns que as 
crases eram enfatizadas com uma espécie de eco 
dentro do “a”. Isso hoje até carrega certo humor, não 
faz sentido. A leitura em voz alta aprimora a capaci-
dade de pronunciar os vocábulos com clareza e de se 
apropriar de um mundo de oralidade que ultrapasse a 
linguagem sincopada e restrita.
A tecnologia também confere a possibilidade de 
ganho de repertório, de conteúdo. Não é casual que 
as grandes redes de livraria tenham montado espa-
ços para jovens e crianças e que as grandes edito-
ras tenham carreado parte da literatura para o que 
interessa à criança e ao jovem, como as histórias de 
Harry Potter, os livros ligados ao vampirismo (a nova 
forma de lidar com os hormônios, aquilo que é alta-
mente sexualizado), que despertam interesse e são 
lidos. E isso aproxima crianças e jovens dos livros, 
estejam em plataforma digital ou em papel.
Docentes que somos, ou entendemos e apren-
demos a ter tudo isso como referência ou ficamos 
apenas com um grande passado pela frente...
CORTELLA, Mario Sergio. Educação, escola e docência: novos 
tempos, novas atitudes. São Paulo: Cortez, 2014.
espies / Shutterstock.com
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1o dia
Ciências: A Terra e suas características – página 10
Orientação didática:
• Proponha atividades em que as crianças possam 
utilizar o planisfério como ferramenta de identifica-
ção dos elementos do globo terrestre.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A Terra e suas características – página 11 
(primeira coluna)
Orientação didática:
• Confeccione, com a turma, um globo terrestre a par-
tir das informações vistas e estudadas no conteúdo.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
4a Semana - Grade semanal
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Dinâmica
Do país ao Universo
Cada educando recebe um papel com o nome de um país. Esses 
papéis são divididos em cinco cores diferentes, que são os continentes.
O educador esclarece que eles cuidam agora desse país. Cada um 
deve pensar que sentimento bom daria ao país neste momento. Os edu-
candos falam o nome de seu país e o sentimento escolhido. O educador 
pede que se reúnam pelas cores e revela que o azul é o continente das 
Américas; o vermelho, o continente da África; o verde, o continente da 
Europa; o amarelo, o continente da Ásia; e o laranja, o continente da 
Oceania. Os membros de cada grupo decidem juntos que sentimento 
bom darão ao continente. Cada grupo fala o nome do continente e o 
sentimento definido. Depois, os grupos se reúnem em círculos con-
cêntricos. Primeiro, a África; depois, as Américas, a Ásia, a Europa e a 
Oceania. O educador afirma que agora eles formam o planeta inteiro. 
Pergunta qual sentimento doariam para o planeta inteiro. Cada um fala. 
O educador pede para eles se espalharem pela sala e abrirem os bra-
ços. Avisa que agora eles formam vários planetas no Universo pergun-
ta qual sentimento dariam ao Universo, e eles falam para o grupo. O 
educador convida-os para dialogar perguntando o que aprenderam ao 
doarem sentimentos bons para os países, depois para os continentes, 
para o planeta Terra e para vários outros planetas. O professor valoriza 
o olhar dos educandos para o local e o global sabendo que os senti-
mentos bons de uns interferem nos outros.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
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Orientação didática
Leve, à sala de aula, um globo para apresentar 
sua primeira aula sobre o planeta Terra. Essa 
forma de representação do planeta é importante, 
porque desperta a curiosidade dos alunos, além 
de fixar a aprendizagem.
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Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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Orientação didática
Realize uma maratona de perguntas e respostas. 
Divida a turma em dois grandes grupos – grupo 1 
e grupo 2. Solicite aos alunos que elaborem quatro
questões sobre o tema em estudo. Cada grupo 
vai responder à pergunta do outro grupo. Ganha a 
equipe que acertar mais questões.
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(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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Fundamentação
1. Orientar os pais de que não devem fazer as tarefas 
escolares no lugar de seus filhos, no entanto devem 
acompanhar, orientar, trocar ideias e estar informa-
dos sobre os deveres, sua regularidade e se realmen-
te estão sendo interessantes.
2. A lição não deve ser vista como obrigação pelo 
estudante. Para isso, é preciso criar um envolvimento 
com os temas trabalhados, estabelecendo elos entre 
os conceitos e as ideias expostos com a realidade 
dos estudantes.
3. Os próprios alunos sabem que as tarefas escolares 
ajudam a fixar e a concretizar o aprendizado, mas, 
mesmo assim, não gostam de cumpri-Ias. Então, é 
preciso criar atividades que os desafiem, que os colo-
quem em situação de busca e pesquisa de respostas.
4. Utilizar a tecnologia é válido, desde que não se 
restrinja simplesmente ao tradicional “copiar e colar” 
executado por alunos de todas as idades. Softwares, 
sites e portais são muito úteis para pesquisas.
5. Associar os conteúdos à cultura em geral, como 
música, cinema, artes plásticas, dança, artesanato, li-
teratura, histórias em quadrinhos, teatro, entre outros, 
sempre dá bons resultados.
Lição de casa para o professor 
João Luís Almeida Machado, pesquisador e doutorando em Educação, 
dá dez dicas para ajudá-lo a estimular seus alunos nessa empreitada.
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6. Pedir a leitura semanal de jornais e revistas, com 
a seleção de artigos que possam ser trazidos para 
as salas de aula e comparados ou equiparados aos 
temas trabalhados nas disciplinas também é uma 
ótima forma de dar aos estudantes mais argumento, 
força e criatividade à composição de respostas, aos 
deveres escolares e até mesmo às atividades de sala 
de aula.
7. Compartilhar projetos, trabalhos e tarefas com 
outras matérias escolares faz muito bem para todos.
8. Projetos e tarefas a serem executados em casa 
devem ser sempre bem explicados, paraque não 
fiquem dúvidas quanto à sua execução pelos alunos.
9. Trabalhos em pequenos grupos devem ocorrer 
com certa frequência, até mesmo para que os alu-
nos aprendam a cooperar uns com os outros, trocar 
ideias e debater.
10. Corrigir tarefas em sala de aula não é aconselhável. 
O melhor a ser feito é recolher as produções e corrigi-
-las depois.
PERISSÉ, Gabriel. In: Revista Profissão Mestre. Curitiba: Humana 
Editorial.
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a
1o dia
Semana de revisão.
2o dia
Semana de revisão.
3o dia
Semana de revisão.
4o dia
Semana de revisão.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
5a Semana - Grade semanal
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Dinâmica
Jogo: Procure seu par 
Local: quadra, pátio ou espaço similar. 
Desenvolvimento: o jogo é dividido em três partes, todas explicadas a seguir.
Revista Guia Prático para Professores de Educação Infantil. São Paulo: Oceano.
Parte III 
Nesta parte do jogo, você deverá juntar duas duplas. Por exem plo: uma dupla que 
movimentou os pés e outra que movimentou as mãos. 
O quarteto terá um tempo para criar um novo movimento ou uma posição corporal 
que utilize ambas as partes. 
Por exemplo, neste caso elas precisarão usar mãos e pés. 
Dica para variar a parte III: 
Com maiores de 5 anos, aumente mais uma dupla, formando grupos de 6 pessoas.
Parte II 
Assim que as duplas se unirem, elas poderão inventar outros movimentos com 
a mesma parte do corpo. Cada dupla terá um tempinho para criar os movimentos e, 
depois, abre-se uma roda em que cada dupla vai se apresentar (ou melhor, apresentar 
o mo vimento criado). 
Parte I 
• Leve todas as crianças para o espaço a ser utilizado e peça-lhes que se espalhem 
por ele. 
• Depois, explique que chamará uma por uma e falará ao ouvido o nome de uma parte 
do corpo. Ao ouvir, a criança deverá voltar ao seu lugar e, assim por diante, até todos 
os alunos terem sido chama dos. A regra é: ninguém pode falar ou mostrar a ninguém 
que parte do corpo é a sua, somente quando o professor apitar. 
• Ao apito do professor, as crianças começam a movimentar a parte do corpo falada 
ao seu ouvido ao mesmo tempo em que todas começam a procurar no grupo quem 
movimenta uma parte igual à sua. Ao encontrar, deve formar dupla. Por exemplo: para 
uma criança foi falado “perna” e para a outra também. Ao sinal do apito, elas come-
çam a movimentar a mesma parte. Mas, atenção: os movi mentos podem ser diferen-
tes, pois cada criança cria o seu. É preciso observar a parte do corpo que está sendo 
movimentada, e não que movimento está sendo feito. 
Dica: professor, tome cuidado para sempre falar a mesma parte do corpo para 
cada duas crianças.
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Semana de revisão
1. Escreva resumidamente como você percebe a 
dimensão do Universo.
2. Complete as afirmativas, escrevendo, nas lacunas, 
as palavras ou os números que formam a frase correta.
Unidade 1
• O Universo 
• O Sistema Solar
• A Terra e suas características
Resposta pessoal
a. A energia do Sol chega à Terra por meio dos     
     solares, que trazem      e      . 
b. A energia do Sol é essencial para a       .
c. Acredita-se que o             , como 
o conhecemos hoje, só durará o tempo em que o Sol 
conseguir          .
d. Acredita-se ainda que o Sol queima há      
bilhões de anos.
e. Acredita-se que o Sol ainda queimará por cerca de 
     bilhões de anos.
f. Depois, o Sol começará a          , e é 
provável que suas camadas          caiam 
no          .
raios luz calor
vida
Sistema Solar
queimar
5
4,6
esfriar
externas
espaço
3. Observe os desenhos e complete as frases abaixo 
com o nome correspondente.
a. As        são astros luminosos.
b. A     faz parte do Universo.
c. O     e os astros que giram ao seu redor formam 
o Sistema Solar.
d. O Sol é a estrela mais próxima do nosso       .
a. c. 
b. d. 
estrelas
Sol
Lua
planeta
4. Com suas palavras, explique o que foi o Big Bang.
5. Pesquise o que são os satélites artificiais e como 
esses satélites são enviados pelo homem ao espaço.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Fundamentação
Gratidão aos sentidos
O educador coloca nas paredes cinco desenhos 
grandes, representando os cinco sentidos, com um 
outro papel vazio ao lado. Cada grande cartaz traz uma 
destas imagens: nariz, boca, olhos, orelhas e mãos.
Os educandos são convidados a falar sobre a im-
portância desses cinco sentidos para a vida. Depois 
do diálogo, o educador pede para que cada um escre-
va por que é tão importante cada um desses sentidos 
em sua vida. Por exemplo, eles devem escrever por 
que a audição é fundamental para sua convivência 
com os outros. Em seguida, o educador divide o gru-
po em cinco equipes, e cada uma delas fica com um 
dos sentidos.
A equipe pegará o papel com as frases escritas 
e organizará uma leitura criativa desses textos. Eles 
podem, por exemplo, declamar juntos, cantar ou ler as 
frases como personagens. Separa-se um tempo para 
eles prepararem a apresentação. Cada grupo mostra 
o que elaborou em frente à imagem dos sentidos. 
Depois que finalizarem, o educador pergunta aos edu-
candos o que eles aprenderam com essa dinâmica.
WENDELL, Ney. Praticando a gratidão em sala de aula. Recife: 
Prazer de Ler, 2015.
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a
1o dia
Ciências: Os movimentos da Terra – página 11 (se-
gunda coluna)
Orientação didática:
• Apresente imagens dos Hemisférios Norte e Sul e 
identifique em qual deles está localizado o Brasil.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os movimentos da Terra – páginas 12 e 13 
(primeira coluna)
Orientação didática:
• Discuta sobre a formação dos anos bissextos e 
descubra quando acontecerá o próximo.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
6a Semana - Grade semanal
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Dinâmica
1. Divida a turma em duplas e peça aos alunos que 
formem um grande círculo. 
2. Peça-lhes que tirem seus sapa tos, coloquem-nos 
em um único monte no centro do círculo e retor nem 
aos seus lugares. 
3. Misture os calçados. 
4. Ao seu sinal, as crianças devem se dirigir ao monte 
e procurar os próprios sapatos e os do parceiro. 
5. A dupla que encontrar os dois pares primeiro, cal-
çar e amarrar os cadarços será a vencedora. 
6. Aqueles que terminarem a dinâmica com sapatos 
que não são seus nas mãos devem entregá-los aos 
donos, favorecendo, assim, a interação.
7. Verbalize o momento vivido com o grupo. 
Revista Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I. 
São Paulo: Oceano.
H
ugo Felix / Shutterstock.com
Ajudando meu amigo
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Orientação didática
Introduza o assunto com atividades lúdicas no pátio 
da escola. As crianças rodam imitando um pião. 
Converse com as crianças, tirando conclusões sobre 
a brincadeira.
Trace um círculo e proponha a uma criança que fique 
no centro, enquanto as demais giram como um pião 
em torno dela.
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Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
Objetivo específico: Apresentar os movimentos da Terra.
Utilizando-se da representação do Universo depen-
durada no teto da sala, ilumine-a com luz artificial 
(lanterna), mostrando aos alunos corpos que ficaram
iluminados e de que forma: parcial, total...
Sugestão:
Utilize-se de um globo, uma lanterna caseira (para 
ser o Sol) e vá mostrando aos alunos como se dá a 
iluminação da Terra. Depois, fixando a lanterna, movi-
mente o globo em torno dela para explicar os movi-
mentos do nosso planeta.
Organize a turma em quatro grupos (1º grupo: verão; 
2º grupo: outono; 3º grupo: inverno; 4º grupo: prima-
vera) e trabalhe com eles as características de cada 
estação do ano por meio de pesquisa na biblioteca. A 
culminância se dará com a apresentação dos grupos 
em plenária. Utilize-se de colagem, de pintura, entre 
outras possibilidades de atividade, para a montagem 
das apresentações.
BNCC
(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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Orientação didática
Solicite aos alunos que façam, individualmente, uma 
lista das comidas, das roupas e das atividades carac-
terísticas de cada estação. Apresente essa lista em 
plenária, verificando os pontos em comum, e pendu-
re-a em um varal: O varal das estações.
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(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
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(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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Fundamentação
Um por todos... A escola ideal 
só depende de você
Talvez você não saiba que, no dia 15 de março, 
come mora-se o Dia da Escola. Em um momento 
como esse, fica difícil não perguntar: o que você 
tem feito para cuidar da sua escola? Vale qualquer 
resposta: pintura recente, melhora na instalação 
elétrica, aumento do espaço físico, compra de novas 
carteiras, mas, princi palmente, o tratamento dado às 
pessoas que fazem uso desse ambiente. 
Você tem cuidado da saúde física e emocional 
dos pro fessores? Tem dado ouvidos aos conselhos 
da associa ção de pais e mestres? Tem convidado 
a comunidade a entrar na escola para bate-papos 
ou participação em jogos? E quanto a seus alunos, 
você tem prestado atenção ao aprendizado e à 
motivação deles? 
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Infraestrutura
Quando se fala em escola, a primeira coisa que 
vem à cabeça pode ser o espaço físico, mas não é só 
de car teiras bonitas e jardins bem cuidados que se 
faz um bom ambiente escolar. Um espaço de apren-
dizagem harmonioso é aquele no qual os professores 
e os alu nos gostam de estar. A comunidade respeita, 
cuida e ajuda no que é preciso. 
A gestão – ou o cuidado com a escola – não é só 
res ponsabilidade sua, diretor, mas cabe a você aceitar 
os auxílios prestados por outras pessoas. Um pai de 
aluno pode não ter condições de pagar a mensalida-
de, mas, se ele souber ensinar judô para as crianças, a 
troca está feita. Um aluno pode pichar as portas, mas 
voltar no final de semana para limpar os banheiros.
Com negociação, tudo se ajeita. Mas cabe a você 
to mar a frente e propor algo. A professora Sandra 
Costa Ulsan, do colégio Dona Branca do Nascimento 
Miranda, enfrentou – por muito tempo – o problema 
da violência e do desrespeito na escola. “Discutimos 
com os professores como eles agiam perante os alu-
nos e chegamos à conclusão de que, antes de cobrar 
ou exigir o cumprimento do regimento escolar, eles 
deveriam dar exemplo de união entre a equipe e ter a 
mesma postura perante os alunos”, relembra.
Convivência 
“Assim, conseguimos uma diminuição signifi-
cativa do desrespeito mútuo, havendo mais diálogo, 
inclusive com a participação dos pais”. Segundo a 
diretora, isso possibilitou uma melhor compreensão 
sobre os atos agressivos de alguns alunos e resul-
tou em uma melhora significativa no relacionamento 
professor-aluno. 
Essa preocupação com o bem-estar dos alunos 
também é crescente no dia a dia do professor Eduar-
do Costa Mielke, que leciona Matemática e Economia 
para alunos do Ensino Fundamental, Médio e Supe-
rior. “No decorrer do ano, a distância entre professor 
e aluno tem de diminuir, você tem de sair do pedestal 
e mostrar para os alunos que é acessível, que eles 
podem falar com você, dizer que estão com essa ou 
aquela dificuldade, que você não vai cobrar que eles 
saibam, vai ajudar também”, afirma Mielke.
“Acredito que, principalmente, na área de exatas, 
o aprendizado está diretamente ligado ao professor”, 
declara. “Se eu sei que um aluno tem mais dificul-
dade que outro, paro ao lado dele, falo bem baixinho 
com ele, pergunto se entendeu a explicação, faço 
outro exercício e digo: ‘Eu sei que os outros estão 
fazendo diferentes exercícios, mas eu quero que você 
faça esse aqui para mim’. E acompanho a resolução 
para saber se ele aprendeu”.
Outra dica do professor é fazer com que os alu-
nos aprendam a respeitar uns aos outros. “Eu peço 
para arrumarem as carteiras de modo que todas 
fiquem em forma de U. Assim eles são obrigados a se 
ver, assistem à aula, trocam ideia se acostumam uns 
com os outros, discutem, interagem”, explica.
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Recursos da comunidade
Foi esse segundo ponto que conquistou o in-
teresse de todos. Agora a escola é mantida com o 
dinheiro arrecadado e a diretora não precisa mais se 
preocupar com pichações. “Se houver uma discus-
são com todos e forem eleitas prioridades antes de 
gastar o dinheiro, os recursos são suficientes para 
manter e até fazer melhorias necessárias”, acredita. 
Mesmo assim, para provar aos alunos e funcioná-
rios que todos são responsáveis pela manutenção da 
escola, a diretora organizou um projeto segundo o qual, 
no início de cada ano, os pais de alunos e as pessoas da 
comunidade recebem carnês para doações voluntárias 
que podem ser feitas no decorrer do ano. “Fazemos uma 
lista de prioridades e a aplicação dos recursos arrecada-
dos é discutida amplamente com todos”, conta. “Esses 
recursos têm nos possibilitado efetuar as despesas com 
a segurança do colégio, contratação de estagiário para 
auxiliar no laboratório de informática e viabilização de 
Internet 24 horas, além de melhorias do espaço físico”. 
Sandra afirma ainda que todos têm acesso facilmente à 
prestação de contas desses recursos. 
Ideias novas, criatividade, um pingo de loucura, 
muito desprendimento, um imenso amor pela educa-
ção. Não existe fórmula pronta nem um lugar ideal, 
muito menos o “momento certo” para fazer o que é 
necessário. Existem apenas necessidades que devem 
ser sanadas. Como e quando isso vai acontecer, só 
depende de você.
Limites
Um método parecido precisou ser cultivado pela 
escola Maria Madalena Santana de Lima. Lá os 
problemas eram brigas de gangues que começavam 
nos corredores da escola e se estendiam para a sala 
de aula. A saída encontrada pela direção, segundo 
relatos no livro Escolas Inovadoras, publicado pela 
Unesco em 2003, foi abrir os portões e deixar a co-
munidade entrar.
Sem os muros que separavam os estudantes 
de sua própria comunidade, o respeito começou a 
nascer e hoje a escola conta até com voluntários 
e pessoas da comunidade que se disponibilizam 
a ajudar nos cursos e encontros que são realiza-
dos no contraturno escolar e nos finais de semana. 
“Agora que as pessoas frequentam a escola e se 
conscientizaram da importância dela no bairro, não 
existem mais problemas de brigas nem de vandalis-
mos”, diz relatório.
A professoraSandra sabe bem o que é encontrar 
uma escola à beira da ruína. Há dois anos, quando 
tomou a frente da direção, o caos estava instalado 
em todos os lugares. O jeito foi se mudar com a famí-
lia para a casa do caseiro e mostrar aos moradores 
do bairro que a escola estadual é um bem público. Ou 
seja, cabe a toda sociedade pagar pela construção 
dela e por quantas reconstruções se fizerem neces-
sárias, mas também há a possibilidade de se usufruir 
de tudo o que ela fornece.
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1o dia
Ciências: A orientação pelo Sol – página 13 (segunda 
coluna)
Orientação didática:
• Proponha atividades em que as crianças possam 
reconhecer a importância de saber localizar-se.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
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Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A orientação pelo Sol – página 14
Orientação didática:
• Leve os alunos ao pátio ou à quadra da escola e de-
senhe uma grande rosa dos ventos no chão. É impor-
tante que você indique apenas o Leste (ponto cardeal 
onde o Sol nasce) e proponha desafios aos alunos: 
“Dirijam-se ao ponto cardeal oposto ao do nascimen-
to do Sol” (resposta: Oeste). “Onde está o Sul?”, etc.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
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Dinâmica
Final feliz
O educador lê para a turma três pedaços de 
histórias diferentes, mas sem fim. Elas acabam no 
momento em que as coisas estão complicadas e 
prestes a chegar a uma solução. Pode-se escolher 
histórias comuns, mas recortadas do meio para o 
fim. Esclarece aos educandos que eles esco lherão 
uma das três histórias para construir um final feliz. O 
educador lê novamente, pedindo a atenção do grupo 
e que cada um faça sua esco lha entre as três histó-
rias. O educando define em qual ele quer colocar um 
final feliz. Quando acaba a leitura, pergunta a cada 
um qual história escolheu e qual o final feliz que ele 
criou. Depois que cada um falar, o educador conver-
sa um pouco sobre o que é construir histórias com 
finais felizes, destacando as diferenças de interpreta-
ção da felicidade. 
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Reci-
fe: Prazer de Ler, 2013.
Al
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Orientação didática
Localize, com as crianças, a direção dos pontos 
cardeais na sala de aula e em outros locais da 
escola. Assim, as crianças poderão ter maior 
noção de como se localizar espacialmente.
BNCC
(EF03CI08)
Observar, identifi-
car e registrar os 
períodos diários (dia 
e/ou noite) em que o 
Sol, demais estrelas, 
Lua e planetas estão 
visíveis no céu.
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kw
anchai.c / Shutterstock.com
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1. Observe a imagem e complete as frases. 
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI08)
Observar, identifi-
car e registrar os 
períodos diários (dia 
e/ou noite) em que o 
Sol, demais estrelas, 
Lua e planetas estão 
visíveis no céu.
14
a. Com o braço direito apontado para o nascente, 
você descobre a        no Leste.
b. Com o braço esquerdo apontado na direção do 
poente, você descobre o        no Oeste.
c. À sua frente, fica a        no Norte.
d. Atrás de você, fica a        no Sul.
praça
igreja
edifício
escola
65
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Fundamentação
1. Amigos demais, cedo demais
Você é uma pessoa alegre, divertida, simpática, 
cheia de amigos que o adoram. Você quer que seus 
alunos conheçam esse seu lado. Mas, acredite: por 
mais que doa, é melhor mostrar a eles, em primeiro 
lugar, que você sabe comandar e pode ser bastante 
exigente. Assim que eles souberem que quem man-
da na sala é você, sua vida vai ficar muito mais fácil. 
Um professor amigo que não consegue controlar a 
sala acaba se tornando um alvo fácil de críticas de 
pais, colegas e dos próprios alunos, que mais cedo 
ou mais tarde vão perceber que estão perdendo. Por 
isso, aperte o nó desde o começo e vá soltando aos 
poucos. Assim, respeito e amizade vão caminhar de 
mãos dadas em sua sala de aula.
2. Ensinar pelos motivos errados
“É tão fácil ser professor... Professores têm férias 
mais longas, trabalham menos horas por dia, só 
ficam mandando nas crianças... Marmelada!”.
Quem pensava assim quando escolheu a pro-
fissão, enganou-se redondamente. Ser professor dá 
muito trabalho — além das horas em sala de aula, 
o mestre tem uma imensa carga de tarefas a fazer 
em casa, corrigindo provas, preparando lições, estu-
dando e se aprimorando. Se você não ama ensinar, 
se não se sente realizado quando vê que os alunos 
entenderam a matéria, está na profissão errada. Seus 
alunos vão perceber a sua falta de entusiasmo.
3. Chegar à aula despreparado
Depois de algum tempo dando aula, você percebe 
que as coisas seguem uma certa rotina. Mas alguma 
coisa sempre pode mudar; nem sempre seu dia vai ser 
tão previsível quanto você gostaria, e nem sempre o 
plano de aula vai seguir da forma como você imaginou. 
Tenha sempre um plano B para emergência, interrup-
ções, problemas, falta de tempo ou tempo de sobra.
4. Não admitir quando está errado
Perder a paciência com um aluno desbocado é 
muito comum e pode acontecer com qualquer profes-
sor. Todos têm um dia ruim... Agora, se você perceber 
que foi injusto ou excessivamente grosseiro com um 
aluno, peça desculpas, de preferência diante de toda a 
sala. Isso não vai fazer com que eles percam o respei-
to por você – pelo contrário, você estará ensinando 
uma lição de humildade que eles jamais esquecerão.
5. Agir primeiro, pensar depois
Não importa que você esteja lidando com crianças. 
Sua postura deve ser sempre absolutamente profis-
sional e controlada. Quando enfrentar uma daquelas 
situações em que o que você quer realmente fazer é 
gritar, bater o pé ou sair chorando da sala, pare, feche 
os olhos, respire, concentre-se. Você não é o primeiro a 
lidar com um aluno difícil e não será o último, e nin-
guém vai respeitá-lo se você não mostrar autocontrole.
10 coisas que você não deve fazer em sala de aula
Todo mundo erra, e os professores não estão livres de cometer enganos – alguns mais sérios 
do que outros. Alguns erros, porém, geram problemas que são mais difíceis de resolver. E você, 
sabe o que deve evitar em sala de aula?
Confira estas dicas do professor americano Michael Kelley e avalie-se...
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6. Descuidar da aparência
Na sala de aula, você é o show. Todos vão estar 
prestando absoluta atenção ao que você faz, ao que 
está vestindo e em sua aparência. Não dê motivos 
para risos ou desrespeito: vista-se apropriadamente, 
sem mostrar pele demais. Use sapatos confortáveis, 
evite maquiagem pesada e exagero no perfume. O 
que mais importa é o seu conteúdo, mas a primeira 
impressão é a que fica.
7. Afastar-se dos outros professores
Manter um bom relacionamento com os colegas 
é essencial em qualquer tipo de trabalho. Você não 
precisa virar melhor amigo de ninguém, mas partici-
pe das conversas e não se esconda. Dê sua opinião 
sobre os assuntos que atingem a todos. Mas não 
se envolva em fofocas e brigas internas. Tente ficar 
alheio a esse tipo de confusão, que nunca acaba bem 
e pode sujar sua imagem.
8. Imaturidade
O trabalho de um professor inclui tornar seus 
alunos pessoas maduras, que saibam como tratar 
diferentes tipos de pessoa, de acordo com a autori-
dade. É claro que eles têm que gostar de você, mas 
isso tem que ser resultado da sua personalidade e 
do seu método de ensino, não de uma aproximação 
excessiva. Você não é um colega, é professor, e deve 
ser respeitado pela posiçãoque ocupa.
9. Inocência
Cuidado com o famoso “faça o que eu digo, não 
faça o que eu faço”. Como você se sentiria se tives-
se um professor que adorasse fazer piadinhas com 
você, mas não deixasse que você brincasse com ele 
também? Respeito é mútuo, e os alunos vão lutar 
pela dignidade de direitos. Em resumo: não faça nada 
em sala de aula que seus alunos não possam fazer 
também.
10. Esquecer que eles são só crianças
Por mais que você faça tudo por eles e seja 
realmente um excelente professor, seus alunos são 
apenas crianças (ou jovens). Eles nem sempre agem 
como achamos que deveriam agir, e podem ser mal-
-educados ou desrespeitosos sem motivo aparente. 
Mas todo bom professor sabe que mesmo o aluno 
mais difícil merece uma segunda chance. Afinal, eles 
são apenas crianças.
Revista Profissão Mestre, Ano 10, n. 109, out. Curitiba: Humana 
Editorial, 2008.
Luis Louro / Shutterstock.com
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a
1o dia
Ciências: A Lua – página 15
Orientação didática:
• Promova uma exposição de imagens da Lua em 
suas diferentes fases.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A Lua – página 16
Orientação didática:
• Solicite uma pesquisa sobre as consequências das 
fases da Lua. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
8a Semana - Grade semanal
bloodua / Depositphotos.com
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Dinâmica
Revista 
Guia Prático 
para Professores 
de Ensino Fun-
damental I. São 
Paulo: Oceano.
Ao final, 
quando todas as 
duplas tiverem par-
ticipado, verbalize a 
experiência com o 
grupo.
Estabeleça um 
tempo para que “ar-
remessem” a bola ima-
ginária entre si. Explique 
que todas as partes do 
corpo podem ser usa-
das, exceto as mãos 
e os pés.
Chame a 
primeira dupla e 
peça a cada um que 
fique de um lado da 
sala, de frente um 
para o outro.
Solicite ao 
grupo que crie 
uma bola imaginária, 
definindo suas carac-
terísticas: de plástico, 
de tecido, grande, 
pequena, etc.
Peça 
aos alunos 
que se or-
ganizem em 
duplas.
Bola imaginária
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Orientação didática
Explique aos alunos o que são corpos iluminados e 
luminosos. Use uma lanterna ou luminária represen-
tando o Sol e quaisquer outros objetos para repre-
sentar a Lua e a Terra. Esses objetos não deverão 
ter luz e a lanterna não poderá ser apagada na hora 
da explicação.
BNCC
(EF03CI08)
Observar, identifi-
car e registrar os 
períodos diários (dia 
e/ou noite) em que o 
Sol, demais estrelas, 
Lua e planetas estão 
visíveis no céu.
15
Trabalhar com a oralidade
1. Você já observou a Lua? Conte como é a Lua 
para você.
2. Em alguns dias do mês, podemos ver a Lua, em 
outros dias a Lua não aparece na região onde você 
mora. Por que será que isso acontece?
3. Você gosta mais do Sol ou da Lua? Por quê?
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1. Marque, apenas, a frase correta.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI08)
Observar, identifi-
car e registrar os 
períodos diários (dia 
e/ou noite) em que o 
Sol, demais estrelas, 
Lua e planetas estão 
visíveis no céu.
16
 A Lua é maior do que a Terra.
 A Lua é do mesmo tamanho que o Sol.
 A Lua é menor do que a Terra.X
2. Represente, por meio de desenho, como a Lua está no céu esta 
semana. Depois, escreva o nome da fase em que ela se encontra.
Resposta pessoal
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Fundamentação
Educação sem limites
Armando Correa de Siqueira Neto
A coisa mais difícil que existe nessa vida é educar 
um ser humano, o que demanda a nossa atenção por 
um determinado tempo, depois do qual deixamos de 
perceber que, até o último momento, podemos dar e 
receber educação.
Alguns fatores apontam as causas da falta de 
limites na educação das crianças de um modo geral, 
destacando os valores morais que sumiram do nosso 
cenário, haja vista o enorme número de casos de cor-
rupção ininterrupta; na política, nas empresas, igre-
jas, etc., apresentados na mídia, em que dificilmente, 
a lei consegue ser cumprida; ademais, instaurou-se 
na cultura a ideia de que ser esperto é a grande joga-
da; o contrário, uma tremenda burrice; então, por qual 
razão seguir regras?
Outro ponto importante vem a ser a ausência dos 
pais na vida da criança, em virtude da carga horária de-
dicada ao trabalho, deixando a convivência educacional 
aos cuidados da escola, desde os primeiros momentos, 
nas creches e nas instituições educacionais, do gover-
no ou particulares. Essa necessidade familiar gerou um 
sentimento de culpa nos pais, que, para compensar tais 
circunstâncias, acabam sendo permissivos em demasia 
com os seus filhos, impedindo, por conseguinte, momen-
tos de se educar e proporcionar os valores que devem 
ser seguidos, derivados dos próprios valores existentes 
nos pais e na constituição da personalidade da criança.
Contudo, abre-se nova polêmica nesse rastro de 
educação sem limites, ao lembrarmos que muitos 
pais com filhos hoje adolescentes e outros adultos 
vêm de uma geração a qual pregou, por muitos anos, 
a ideia de que a liberdade total era a melhor saída, 
contrapondo à ideia de repressão sócio-histórica 
vivida por eles em sua juventude, o que acarretou em 
juízo de valores distorcidos, vindo de um radicalismo 
social para outro, sem fazer escola dessa forma de se 
educar. Não houve ponderação, consequentemente 
faltando um plano mediano que fosse sendo ajustado 
à medida que as demandas surgissem. Simplesmen-
te, foi-se estabelecendo esse modelo de educação 
até o momento em que se evidenciaram os desas-
trosos resultados. Outra condição a ser pensada é o 
exagero que os pais têm com relação aos traumas 
que poderão causar, caso venham a ser mais enérgi-
cos na educação dos seus filhos.
Usar o bom senso e algumas regras para estabe-
lecer limites na Educação Infantil não arranca pedaço 
de ninguém.
Faz-se necessária a consciência de que, para 
educar, é preciso esforço, dedicação, perseverança e 
paciência; muita paciência.
Nas escolas, a relação entre o aluno e o profes-
sor chegou a uma condição muito favorável, quando 
entendemos que a participação do aluno está maior, 
diferentemente de outras épocas quando o papel se 
restringia apenas a ouvir e a guardar as informações 
que chegavam. A criança de hoje está mais bem es-
timulada e responde com maior agilidade ao meio, o 
que lhe confere a boa posição de ser participante nos 
grupos sociais na casa e na escola especialmente. 
Todavia, dada a falta de condução por conta da edu-
cação sem limites, a criança acaba se tornando um 
Jacek Chabraszewsk / Shutterstock.com
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canhão sem direção, que atira para vários lados ao 
acaso e acerta em quem estiver na trajetória.
Para ilustrar esse contexto da educação sem 
limites, relata-se uma cena vista na sala de diretoria 
de uma escola do governo. De um lado, encontrava-
-se a vice-diretora dessa instituição, a qual descrevia 
o descaso de um aluno com relação aos estudos, seu 
comportamento rebelde e desrespeitador mediante 
as regras daquela escola, exaltando o fato de que 
esse menino, de aproximadamente onze anos, já ha-
via “bombado” em ano anterior e que, em seu boletim, 
constavam muitas faltas.
De outro lado, a mãe, estupefata com aquelas 
faltas, tentando compreender aquele furacão que lhe 
apresentavam. Ao lado da mãe, que estava sentada, 
encontrava-se sua filha menor, à frente do referido 
estudante, e, ao lado dele, outra irmã, presumivelmente 
mais velha. O quadro estava formado; o garoto perma-
neceu imóvel entre as pessoas de sua família e apenas 
comentou em tom humildeque a direção da escola o 
perseguia há muito tempo e que ele era bonzinho.
Apesar da postura de cobrança por parte da dire-
toria da escola, é quase impossível obter do aluno um 
comportamento adequado, uma vez que lhe falta o dire-
cionamento educacional, sutilmente revelado pela mãe 
quando alegou não ter tempo de poder criar o próprio 
filho, permanecendo ausente em virtude do trabalho.
Tal situação é comum e é clara quanto às di-
ficuldades existentes para todas as partes: para o 
aluno, que precisa da educação primordial de ser 
acompanhado em casa por seus responsáveis, 
mas não a tem; para os pais, que não têm tempo e 
sentem a dificuldade de ampliar conforme o tempo 
passa, desestimulando-se, cada vez mais, a ter de 
mexer com essa situação; e para a escola, que acaba 
arcando com tal responsabilidade sem ter estru tura 
para isso. A situação dessas várias crianças e de 
suas famílias é caótica, não existindo meio-termo 
para classi ficar o que se passa nessa inversão de 
valores, em que inexiste a educação pautada em 
acompanhamento e com limites. Muitos pais creem 
que o tempo dará jeito na questão, deixando à sorte 
o futuro de seus filhos. 
O exercício do viver só é realizável vivendo-se, na 
prática, e o mesmo ocorre com a educação. Portan-
to, é preciso arregaçar as mangas e assu mir o papel 
de orientador, de guia, de educador. Começar, antes 
tarde do que nunca, a se envolver nesse pro cesso im-
portante e determinador da vida do ser humano, ca-
vando tempo e espaço para esta empreitada. Sem pre 
que desejamos muito alguma coisa, damos um jeito 
no tempo e espaço para alcançá-la. O que nos impe-
de de lutar por essa causa mais do que nobre? Qual 
medo existe em tentar educar os próprios filhos? 
Como em qualquer situação da vida, haverá 
tropeços, que darão lugar ao adequado proceder 
confor me a prática e a persistência dessa convivên-
cia. Os rumos poderão ser diferentes e certamente 
o serão. Ou tros benefícios virão naturalmente, como 
um maior sentimento de amor próprio e, em muitos 
casos, a unida de familiar. Mas é preciso começar, 
tentar fazer acontecer. Confie em si mesmo e mude o 
cenário, assumindo as responsabili dades e transmi-
tindo muitos valores aos seus filhos, por via de uma 
educa ção que dá segurança e conforto, pois todos 
nós sempre desejamos isso.
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a
1o dia
Ciências: As camadas da Terra – páginas 17 e 18
Orientação didática:
• Explore a origem das palavras que dão nome às 
camadas da Terra. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: As camadas da Terra – página 19
Orientação didática:
• Por meio de ilustrações, identifique as camadas da 
Terra. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
9a Semana - Grade semanal
Diana Taliun / Shutterstock.com
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Dinâmica
Caixinha de surpresa
Materiais:
• canetas;
• pequenos pedaços de papel;
• uma caixa vazia.
Passo a passo:
Preparar uma caixinha contendo tarefas engraçadas.
A dinâmica continua enquanto houver tarefas.
Quando parar a música, quem estiver com a caixinha 
na mão tira uma tarefa e a executa para o grupo.
O coordenador coloca uma música ou pode contar 
uma história, enquanto faz circular a caixinha de mão 
em mão.
Pedir aos participantes do grupo que se sentem em 
círculo.
MEIRELES, Mário. Dinâmicas, gincanas e jogos: atividades para 
brincar e aprender. São Paulo: Paulinas, 2001.
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Julia Kuznetsova / Shutterstock.com
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Orientação didática
Entregue a seus alunos três pedaços de massa de 
modelar com cores variadas. De acordo com o seu 
comando, as crianças deverão escolher uma cor e 
formar uma bola; depois, fazer uma bola maior e 
amassá-la, igual a uma pizza, e colocá-la em volta da 
primeira bola. Por último, elas devem fazer o mesmo 
procedimento com a massa que sobrou e cobrir as 
demais, formando uma única bola, que representa-
rá a Terra. Depois, peça a elas que cortem a bola ao 
meio para que possam observar as camadas da Terra 
(crosta terrestre, manto e núcleo).
BNCC
(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
17
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
Explique aos alunos o motivo de a Terra ser o ter-
ceiro planeta mais próximo do Sol, o mais denso e o 
quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar.
Justifique que este planeta é o lar de milhões de 
espécies de seres vivos e o único corpo celeste onde 
é conhecida a existência de vida.
Converse com eles sobre as diferenças entre: litosfe-
ra, atmosfera e hidrosfera.
18
BNCC
(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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Orientação didática
Divida a turma em equipes, distribua uma folha de 
papel 40 kg para cada equipe, peça a cada uma que 
confeccione um painel com as camadas da Terra 
(atmosfera, hidrosfera e litosfera) e que registre, no 
painel, um pequeno texto sobre o conteúdo explora-
do. Exponha na sala de aula para que haja a sociali-
zação entre os alunos.
BNCC
(EF03CI07)
Identificar caracterís-
ticas da Terra (como 
seu formato esférico, 
a presença de água, 
solo etc.), com base 
na observação, ma-
nipulação e compa-
ração de diferentes 
formas de repre-
sentação do planeta 
(mapas, globos, 
fotografias etc.).
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EllenMol / Depositphotos.com
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Dinâmica
Sementes de luz
A sala deve estar com o centro esvaziado e com 
vários papéis ou tapetes para os educandos poderem 
se deitar. O educador fala para eles que vão fazer 
uma pequena dramatização de uma semente que se 
transformará numa grande árvore. Essa semente é 
diferente, pois ela é de luz e se transformará numa 
árvore de luz com a cor que cada um vai escolher. Os 
educandos se dirigem para qualquer ponto na sala, 
ficando distribuídos uniformemente. O educador 
guia-os para inspirar e expirar algumas vezes, rela-
xando os ombros e os braços. Pede para esticarem 
o corpo o máximo possível e, depois, diminuírem, 
apertando a si mesmos. Faz isso algumas vezes. É 
somente expandir e contrair o corpo.
Após essa sequência, o educador explica que 
colocará uma música calma e que todos vão deitar e 
se transformar em uma semente, como um pequeno 
ponto de luz, contraindo ao máximo o corpo. Pede 
que imaginem que são uma luz brilhante e que es-
colham a cor para essa luz, que é bastante pequena. 
Pede aos educandos que escolham também um sen-
timento bom para a luz transmitir. Aos poucos, bem 
lentamente, a semente começa a se desenvolver. É 
importante que o movimento seja muito lento. Cres-
ce, abrindo o corpo; depois, levantando-se calma-
mente, abrindo os braços e dedos ao máximo. Essa 
sequência tem de ser falada aos poucos, e alguma 
outra orientação pode ser acrescentada. Quando eles 
estiverem em pé, o educador pede que imaginem a 
árvore de luz que brilha forte e ilumina toda a nature-
za e as pessoas, transmitindo o sentimento bom. Ao 
finalizarem, guia-os para inspirar e expirar e solicita 
que deixemo corpo normal, em pé. Orienta-os para 
se espreguiçarem, abrirem os olhos, conversarem 
sobre as sensações que tiveram e o que é ser uma 
árvore de luz e transmitir sentimentos bons.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade na sala de aula. Reci-
fe: Prazer de Ler, 2013.
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a
1o dia
Semana de avaliação.
2o dia
Semana de avaliação.
3o dia
Semana de avaliação.
4o dia
Semana de avaliação.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
10a Semana - Grade semanal
Viktoriia Hnatiuk / Shutterstock.com
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20
Trabalho e projeto de vida
O que: Valorizar e apropriar-se de conhecimentos e 
experiências.
Para: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas 
alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com 
liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.
Promover uma educação voltada para o desenvolvi-
mento das competências socioemocionais é formar-
mos seres humanos que consigam compreender o 
todo em vez das partes, saibam resolver conflitos, 
tenham criatividade para se reinventar diante de 
crises e conseguir superá-las.
FONTE, Paty. Competências socioemocionais na escola. Rio de 
Janeiro: Wak Editora, 2019.
Competências Gerais - BNCC
NOTA:
A Base Nacional 
Comum Curricular 
(BNCC) define um 
conjunto de compe-
tências gerais que 
servem como um guia 
para o aprendizado 
das crianças, e que 
devem ser desenvol-
vidas de forma inte-
grada ao currículo. 
DINÂMICA PARA TRABALHAR O SOCIOEMOCIONAL
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Semana de avaliação
 T R A N S L A Ç Ã O Z F
 V A N T A J O Ç O S U E
 E J U H Y T F V D E S S
 T H E N O R M E H F R C
 O O Z I A W L R O D E A
 B W R O T A Ç Ã O B I S
 V A N T A J O O O S A S
 C X C P R I M A V E R A
 O O L K U Ã G T R Ç E A
 I N V E R N O T G B I S
 V O U T O N O Ç O S A S
Unidade 1
• O Universo 
• O Sistema Solar
• A Terra e suas características
• Os movimentos da Terra
• A orientação pelo Sol
• A Lua
• As camadas da Terra
1. Explique o que foi o Big Bang.
2. Marque a imagem que melhor representa a órbita 
que os planetas fazem ao redor do Sol.
Foi uma grande explosão que espalhou as partículas 
de gás e de poeira por todo o espaço sideral. Essas 
partículas começaram a emitir luz e a se movimentar. 
Daí os corpos celestes que conhece mos hoje surgi-
ram. Após um certo tempo, essa enorme quantidade 
de gás e poeira co meçou a unir-se em quantidades 
menores de massa, mas ainda muito grandes. Foi aí 
que começaram a surgir as estrelas, os planetas, a 
Lua e os asteroides.
X
3. Como é o formato da Terra?
A Terra tem formato semelhante ao de uma esfera, 
porém ela possui um pequeno achatamento nos po-
los. Essa forma especial é chamada de geoide.
4. Observe e complete as questões abaixo.
5. Encontre, no caça-palavras, o nome dos movimen-
tos da Terra e das estações do ano.
a. Quando a Terra gira em torno do Sol, realiza o mo-
vimento de            . 
b. Para completar esse movimento, a Terra leva     
dias e    horas, ou seja,    ano. 
c. Esse movimento determina as quatro estações do 
ano, que são a          , o         , 
o          e o          .
translação
primavera
6
outono
365
verão
1
inverno
82
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6. Observe a imagem e complete.
a. Ao apontar o braço direito para a direção na qual o 
Sol surge, a criança indica o            .
b. Apontando o braço esquerdo para a direção em 
que ele desaparece, ela indica o           .
Leste, ou Nascente
Oeste, ou Poente
7. Identifique a fase em que a Lua representada abai-
xo está e escreva o seu tempo de duração.
A Lua representada é a minguante. Cada fase da Lua 
dura aproximadamente 7 a 8 dias.
8. O que é a litosfera?
É a camada sólida mais externa do planeta Terra, 
constituída de rochas e solos. É nela que nós, seres 
humanos, habitamos e plantamos para nos alimentar, 
ou seja, tiramos dela os meios para sobreviver.
N
at
ur
sp
or
ts
 /
 S
hu
tt
er
st
oc
k.
co
m
9. Quais são os planetas do Sistema Solar?
10. Explique, com as suas palavras, o que você en-
tendeu sobre as camadas da Terra.
11. Desenhe, no espaço abaixo, o Sistema Solar.
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano 
e Netuno
Resposta pessoal
Resposta pessoal
83
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Fundamentação
O desenvolvimento psicológico do ser humano 
acontece durante toda a sua vida, mas é na infância 
que as principais aquisições referentes à organização 
da personalidade são consolidadas. Quando nos re-
ferimos ao autoconceito, remetemos à ideia de como 
a criança se vê. Esta autopercepção é formada pelas 
diversas experiências que ela vai estabelecendo nas 
interações com as outras pessoas, em especial os 
adultos, que têm o papel de sinalizar durante todo o 
tempo as dificuldades e potencialidades da criança. 
As informações vindas das figuras significativas, 
geralmente os pais, são essenciais no processo de 
formação da autopercepção.
O autoconceito é construído ao longo de toda a in-
fância e os ambientes em que a criança convive, como 
a família, a escola e outros ambientes sociais, assim 
como as experiências que ela tem de sucesso e fracas-
so durante todo o processo de seu desenvolvimento.
Podemos definir como autoconceito as atribui-
ções cognitivas que o sujeito vai formando sobre si 
mesmo, do seu comportamento em diversas situa-
ções e das suas características pessoais.
O autoconceito é construído ao longo de toda a 
infância e é influenciado pelas pessoas e os ambien-
tes em que a criança convive, como a família, a esco-
la e outros ambientes sociais, assim como as expe-
riências que ela tem de sucesso e fracasso durante 
todo o processo de seu desenvolvimento.
Podemos definir como autoconceito as atribui-
ções cognitivas que o sujeito vai formando sobre si 
mesmo, do seu comportamento em diversas situa-
ções e das suas características pessoais.
O início da vida escolar tem uma importância 
significativa para o desenvolvimento da criança, pois 
é neste momento que ela estreita vínculos afetivos 
com os pares e com o professor, sendo este uma fi-
gura muito valiosa em sua vida. A relação afetiva que 
deve ser estabelecida entre crianças e professores 
é fundamental para que elas possam enfrentar com 
maior motivação as situações de aprendizagem.
A criança que tiver uma percepção positiva dos 
seus atributos cognitivos e pessoais terá maiores 
chances de aprender os conteúdos escolares e ob-
ter sucesso.
O olhar afetuoso do professor para a criança, sua 
disponibilidade de perceber dificuldades e potenciali-
dades, sua capacidade de acolher a família, que mui-
tas vezes se encontra angustiada por não saber lidar 
com o filho, todos esses quesitos são facilitadores 
no processo de formação do autoconceito da crian-
ça, oferecendo possibilidades de superação para os 
momentos de encruzilhadas que ela possa enfrentar 
durante sua vida escolar. 
Pensemos sobre isso, caros educadores!
Ana Cristina Bragheto é psicóloga e doutora em Ciências pela 
Universidade de São Paulo (USP) – Ribeirão Preto. Site: www.
revistaonline.com.br
A importância das relações afetivas e sociais no desenvolvimento 
do autoconceito em crianças
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Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, 
social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exer­
citando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) 
com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecno­
logias para propor alternativas aos desafios do mundocontemporâneo, incluindo aqueles relativos ao 
mundo do trabalho.
Base Nacional Comum Curricular – BNCC
O que vamos estudar:
• A água
• As doenças transmitidas pela 
água contaminada
• O saneamento básico
• O solo
• Descartando o lixo
• Dinâmica para trabalhar 
o socioemocional
85
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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 2
Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
A água • Terra e Universo • Características da Terra 
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI07) Identificar características 
da Terra (como seu formato esférico, a 
presença de água, solo etc.), com base na 
observação, manipulação e comparação 
de diferentes formas de representação do 
planeta (mapas, globos, fotografias etc.).
As doenças 
transmitidas 
pela água 
contaminada
― –
A BNCC não define o estudo de: As 
doenças transmitidas pela água conta-
minada como competência a ser de­
senvolvida na disciplina de Ciências do 
3o ano – Ensino Fundamental, porém 
consideramos ser este conteúdo de 
gran de importância para a formação 
estudantil, por isso, as páginas a seguir 
abordam este objeto de conhecimento.
O saneamento 
básico
― –
A BNCC não define o estudo de: O sanea-
mento básico como competência a ser 
desenvolvida na disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino Funda mental, porém 
considera mos ser este conteúdo de gran­
de importância para a formação estudan­
til, por isso, as páginas a seguir abordam 
esse objeto de conhecimento.
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Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
O solo • Terra e 
Universo
• Características da Terra 
• Observação do céu
• Usos do solo
(EF03CI09) Comparar diferentes amos­
tras de solo do entorno da escola com 
base em características, como: cor, 
textura, cheiro, tamanho das partículas, 
permeabilidade etc.
(EF03CI10) Identificar os diferentes usos 
do solo (plantação e extração de mate­
riais, dentre outras possibilidades), reco­
nhecendo a importância do solo para a 
agricultura e para a vida.
Descartando 
o lixo
― –
A BNCC não define o es tudo de: Des-
cartando o lixo como compe tência a ser 
desenvolvida na disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino Fun damental, porém 
conside ramos ser este conteúdo de gran­
de importância para a formação estudan­
til, por isso, as páginas a seguir abordam 
esse objeto de conhecimento.
Dinâmica para 
trabalhar o 
socioemocional
― –
A Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) define o conjunto de competên­
cias gerais que servem como um guia 
para o aprendizado das crianças e que 
devem ser desenvolvidas de forma inte­
grada ao currículo.
87
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a
1o dia 
Ciências: A água – páginas 22 e 23
Orientação didática:
• Confeccione um círculo em uma cartolina cuja parte 
referente à quantidade de água em nosso planeta 
esteja pintada. Mostre o gráfico aos alunos e ques­
tione­os sobre o que ele representa.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A água – página 24
Orientação didática:
• Confeccione um painel coletivo mostrando o ciclo 
da água na natureza. Utilize, para esta atividade, dife­
rentes materiais. Após a confecção, exponha o painel 
em sala.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
11a Semana - Grade semanal
katemlk023 / Depositphotos.com
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
88
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Dinâmica
A água conta o segredo
Para começar, recorte papéis com este formato:
Divida a classe em grupos de cinco. O grupo decide a 
ordem em que cada um vai jogar e se reúne ao redor de 
uma bacia com água. Quem começa escolhe um de seus 
três papéis dobrados para jogá­Io dentro da bacia. Só o 
verso da parte onde está a palavra deve tocar na água.
Quando o papel se abre e a palavra aparece, o segun­
do jogador começa a contar uma história com ela. Depois 
será a vez de ele escolher um de seus papéis para jogá­lo 
na água.
Quando o segundo papel se abre e a palavra aparece, o 
terceiro jogador continua a história, incluindo nela a segun­
da palavra. O jogo prossegue assim até que o último parti­
cipante dê um final à história. Devem­se fazer três rodadas, 
até que terminem os papéis.
MARQUES, Francisco. O Chico dos Bonecos. In: Revista Nova Escola. 
São Paulo: Abril, Set, 1999.
Qualquer papel serve, mas prefira os mais porosos, 
como jornal. Os papéis porosos absorvem água depressa, 
assim as dobraduras abrem­se rápido, o que dá agilidade 
ao jogo. Você pode usar as bordas em branco dos jornais. 
Cada aluno deve receber três papéis recortados e escrever, 
na parte central deles, um substantivo qualquer. Ninguém 
pode contar que palavra escreveu. Aproveite para discutir 
as classes morfológicas. Depois, todos dobram seus pa­
péis da seguinte forma:
oo
co
sk
un
 /
 D
ep
os
itp
ho
to
s.
co
m
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Orientação didática
Faça, com os alunos, uma rodada musical. Cada um 
deverá trazer uma música que fale da água e fazer 
uma ilustração para a música que trouxe. Essas 
ilustrações e respectivas músicas deverão ser des-
tacadas no mural da sala.
BNCC
(EF03CI07)
Identificar carac-
terísticas da Terra 
(como seu formato 
esférico, a presença 
de água, solo etc.), 
com base na obser-
vação, manipulação 
e comparação de 
diferentes formas de 
representação do pla-
neta (mapas, globos, 
fotografias etc.).
22
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
90
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Orientação didática
Explore o esquema do ciclo da água, enfatizando a noção 
de movimento. Ressalte que as nuvens, formadas pela 
evaporação da água de rios, mares e lagos, podem se des-
locar pelo vento. Dessa forma, a chuva nem sempre cai no 
mesmo local onde ocorreu a evaporação de água.
Trabalhe a música Planeta Água, de Guilherme Arantes. 
Cante com os alunos e faça a interpretação da letra, pois 
facilitará o entendimento do ciclo da água na natureza.
BNCC
(EF03CI07)
Identificar carac-
terísticas da Terra 
(como seu formato 
esférico, a presença 
de água, solo etc.), 
com base na obser-
vação, manipulação 
e comparação de 
diferentes formas de 
representação do pla-
neta (mapas, globos, 
fotografias etc.).
23
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
91
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Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI07)
Identificar carac-
terísticas da Terra 
(como seu formato 
esférico, a presença 
de água, solo etc.), 
com base na obser-
vação, manipulação 
e comparação de 
diferentes formas de 
representação do pla-
neta (mapas, globos, 
fotografias etc.).
24
1. Marque, com um x, as afirmativas verdadeiras. 2. Explique a seguinte afirmação:
“A água das nuvens pode cair 
também em estado sólido”.
Em temperaturas baixas, a água pode cair em forma 
de neve ou granizo.
Todos os seres vivos precisam de água.
A água do organismo humano é eliminada atra-
vés da urina e do suor.
Água potável é a água em condições ideais para 
ser consumida.
Toda água mineral tem um cheiro de rosas.
É necessário ferver a água para matar bactérias, 
vírus e fungos.
x
x
x
x
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Fundamentação
Motivos para não abandonar 
a carreira
Há muitos. O mais forte deles: os professores são 
os verdadeiros protagonistas das mudanças, pois 
podem transformar a realidade da escola.
Esta coluna tem comunicação direta com profes­
sores em condições bem diversas, pois Nova Escola 
fala com quem chega à escola de metrô, ônibus, 
barco,carro e bicicleta; com aqueles que carecem de 
materiais básicos e com quem acessa a Internet em 
classe; com quem ainda não se formou e quem já se 
especializou. Por e-mail e em visitas a escolas, os 
diálogos que travo com docentes dão lições de espe­
rança e de superação, mas também mostram por que 
alguns pensam em deixar a escola.
Entre o fim do ano de 2011 e o começo de 2012, 
correspondi­me com um professor disposto a mudar 
de profissão. Desanimado, ele se queixava da carrei­
ra, mal estruturada e mal remunerada, da dificuldade 
de tratar com estudantes inquietos e famílias ausen­
tes e da falta de políticas para apoiar seu trabalho. 
Cada uma das razões tem fundamento e, quando se 
somam, parecem justificar o desânimo de quem tra­
balha demais, ganha de menos e ainda leva a culpa 
por insucessos causados por razões estruturais.
Como não concordo com a desistência diante 
dessas adversidades, tentei mostrar a ele que, a des­
peito disso tudo, vale a pena prosseguir. Portanto, vou 
tratar de cada um desses aspectos, pois podem servir 
de alento para professores que, à semelhança desse 
leitor, estejam cogitando abandonar a profissão.
Começo pelo mais difícil: carreira. É fato que a 
ampliação do atendimento escolar no Brasil deman­
dou enorme aumento no número de professores, 
com perda de status e salário. No entanto, a exigên­
cia da formação superior para todos os educadores 
e do piso nacional para sua remuneração, mesmo 
que não totalmente cumprida, já sinaliza um novo 
entendimento sobre o trabalho docente. Hoje, por 
exemplo, valorizamos quem trabalha na Educação 
Infantil, o que antes nem sequer era considerado 
profissão. Esse é ainda um caminho acidentado, que 
estamos pavimentando.
Segundo problema: o atendimento a alunos 
inquietos. Lecionar para esse público requer difíceis 
mudanças de estratégia. Aliás, essas novas maneiras 
de ensinar — bem diferentes do que vimos em nos­
sa formação — são necessárias para acompanhar o 
novo mundo do trabalho, que exige pessoas autôno­
mas. Essa tarefa tem tornado o trabalho de educar 
muito mais criativo e estimulante.
Por último, trato das políticas públicas.
Os professores têm sido os reais protagonistas da 
reinvenção da escola. Afinal, o ensino deixou de ser li­
nha de transmissão. O desejado, agora, é promover si­
tuações de aprendizagem e, para isso, os educadores 
precisam se aperfeiçoar. Nesse sentido, contam com 
o apoio de programas governamentais que facilitam o 
acesso à formação superior e às especializações.
Já as políticas de avaliação escolar, apesar de 
estimularem discutíveis classificações de escolas, 
protegem os docentes de julgamentos, por vezes, arbi­
trários ao darem critérios de aferição do aprendizado.
Enfim, há um difícil caminho ainda por percorrer, 
mas estamos no rumo certo. Os argumentos aqui 
reunidos retomam minha correspondência com leito­
res, suas conquistas e seus desencantos. No entan­
to, há outras dezenas de razões para continuarmos 
nossa tarefa. Muitas delas estão por trás de cada par 
de olhos que nos acompanham em aula.
Ignorá­las seria abandonar as perspectivas de 
todos os nossos jovens, algo bem mais difícil do que 
contestar meus argumentos. Felizmente, eles foram 
aceitos pelo leitor que me escreveu. Eu me alegro 
em dizer que ele continua em sala de aula, desempe­
nhando suas funções.
MENEZES, Luiz Carlos. In: Revista Nova Escola. Maio, 2012.
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a
1o dia 
Ciências: A água – página 25
Orientação didática:
• Peça aos alunos que coloquem em um copo alguns 
cubos de gelo, observem o que acontece, registrem 
nos seus cadernos e escrevam um texto explicando 
como a água pode passar do estado sólido para o 
estado líquido.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
12a Semana - Grade semanal
3o dia
Ciências: A água
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que pesquisem figuras que 
apresentem a água em diversos ambientes. Depois, 
pegue as figuras e, junto com eles, organize um pai­
nel mostrando para todos a água no meio ambiente.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Holmes Su / Shutterstock.com
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Dinâmica
Desenho em dupla
O educador divide a turma em duplas e explica­lhes que eles 
farão um desenho conjuntamente. Para isso, são distribuídos 
os materiais para o desenho e a regra vai ser “um faz e outro 
completa”. O educador elucida que, cada vez que ele der o 
sinal, o que está fazendo o desenho para e o outro continua. 
É importante ficar muito atento ao que o outro está fazendo 
e construir algo que seja sempre uma complementação. O 
tema é livre e, para decidir quem vai começar, será feito um 
sorteio entre os dois. Inicia­se o trabalho e, em um interva­
lo de 1 minuto, o educador vai dando o sinal para trocarem. 
Passado um tempo, quando o educador perceber que estão 
finalizando, ele solicita­lhes que encerrem o desenho e colo­
quem o nome dos dois na parte de baixo da folha. Cada dupla 
mostra e explica o seu desenho para o grupo. O educador vai 
perguntando­lhes sobre as dificuldades de se trabalhar com o 
outro, o que foi mais interessante, como foi esperar, completar 
e o que eles aprenderam com esta atividade.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: Prazer de 
Ler, 2012.
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Orientação didática
BNCC
(EF03CI07)
Identificar carac­
terísticas da Terra 
(como seu formato 
esférico, a presença 
de água, solo etc.), 
com base na obser­
vação, manipulação 
e comparação de 
diferentes formas de 
representação do pla­
neta (mapas, globos, 
fotografias etc.).
25
Solicite aos alunos que pesquisem 
figuras que apresentem a água em 
diversos ambientes. Depois, pegue 
as figuras e, junto com eles, orga­
nize um painel mostrando a pre­
sença da água no meio ambiente.
Fotos: Peter Bocklandt, Milosz Maslanka, egd, Brett Allen / Shutterstock.com
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Fundamentação
Revelando talentos
Com as rapidíssimas mudanças verificadas em 
todos os segmentos da sociedade humana atual, a 
nova organização familiar merece alguma análise. 
Antes, a mulher era “do lar”. Agora, ela passou a ter 
duas jornadas de trabalho: em casa e fora de casa.
A escola, por sua vez, passou a ser correspon­
sável pela educação das crianças. Nesse cenário, o 
papel das instituições educacionais tornou­se não 
só o de mero transmissor de conhecimentos formais, 
mas, muito mais, assumiu parte fundamental na edu­
cação não formal.
Com a Constituição Federal de 1988 (Art. 5º ­ I), 
o Brasil resgatou o lugar justo da mulher. “Homens e 
mulheres são iguais perante a lei em direitos e obriga­
ções”. Com isso, o homem deixou de ter a responsa­
bilidade de ser o único provedor da família. A mulher 
passou a ajudar no sustento da casa. Na maioria das 
vezes, passou a trabalhar, também, fora de casa.
Se a mulher passa menos tempo dentro de sua 
casa, alguém tem que ajudar substancialmente na 
educação de seus filhos. Esse papel foi repassado 
à escola. Houve uma “terceirização” da educação 
familiar. A criança, ainda pequena, vai — ou deveria ir 
— para a creche em horário integral.
Os educadores permanecem mais tempo com as 
crianças. Para isso, receberam capacitação. Repen­
saram seus planos de aula. Até por força da lei, inte­
graram aos currículos os temas transversais como 
a ética, a educação para a saúde, o cuidado com o 
meio ambiente, o respeito pela pluralidade cultural. 
Passaram a cuidar da educação sexual.
A lei educacional (LDB 9394/96) atualizou e flexi­
bilizou os currículos. Conferiu maior enfoqueà parte 
prática dos conteúdos. Além do enfoque conceitual, 
os conteúdos passaram a valorizar o fazer e o ser.
A escola ficou mais sensível. Passou a cuidar 
do desenvolvimento abrangente e multifacetado da 
criança e do adolescente. Como princípios funda­
mentais da nova lei, a estética da sensibilidade, a 
política da igualdade e a ética da identidade dão aos 
professores maior autonomia na transmissão de 
conhecimentos e de valores. Na prática, as escolas 
passaram, também, a oferecer aulas de teatro, jorna­
lismo, esportes... muitas escolas criaram uma rádio 
interna para veicular informações. Assim, talentos 
foram sendo revelados.
A escola repensou o seu papel junto aos pais. 
Antes, convocava a família para lhe informar o não 
sucesso ou a indisciplina de seus filhos. Agora, con­
vida os pais a virem à escola para lhes mostrar os 
talentos e as potencialidades que o(a) filho(a) detém. 
Passou a valorizar o aluno e a cultivar sua autoesti­
ma. Busca revelar talentos e desenvolver competên­
cias que, a seu tempo, poderão desabrochar em uma 
futura profissão do educando.
WEBER, Marly Maria. In: Revista Profissão Mestre. Curitiba: Hu­
mana Editorial, jun, 2008.
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a
1o dia 
Ciências: As doenças transmitidas pela água conta­
minada – páginas 26 e 27 
Orientação didática:
• Solicite à sua turma que colete informações sobre 
as doenças que são transmitidas pela água, expon­
do­as em um painel em sala de aula.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
13a Semana - Grade semanal
3o dia
Ciências: As doenças transmitidas pela água conta­
minada – página 28
Orientação didática:
• Solicite à sua turma que pesquise e liste alguns sinto­
mas das doenças provocadas pela água contaminada.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Halfbottle / Shutterstock.com
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Peça às crianças que 
se espalhem em um 
espaço amplo.
Solicite que todos res­
pirem lentamente, de 
mãos dadas. Sente com 
as crianças em um cír­
culo para refletir sobre 
os seguintes pontos:
Pare a música várias vezes. A cada vez 
que a música parar, os alunos devem 
formar grupos maiores (trios, quartetos, 
e assim sucessivamente, até que todos 
estejam se movimentando junto ao 
ritmo da música).
Dinâmica
Movimento em grupo
Revista Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I. 
São Paulo: Oceano.
Quais as facilidades e dificuldades 
encontradas?
Como foi se movimentar em duplas, trios, 
quartetos e em grupo? Como se sentiram 
durante a dinâmica?
Coloque uma música e peça­
­lhes que se movimentem.
Explique que, ao parar a 
música, elas devem formar 
duplas com o colega mais 
próximo. De braços dados, 
devem continuar se movi­
mentando quando a música 
for retomada.
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Orientação didática
Procure trabalhar com as crianças as formas de 
transmissão, os sintomas e o tratamento de doenças 
adquiridas por meio da água contaminada.
Solicite aos alunos que pesquisem as doenças que são 
transmitidas pela água contaminada e façam cartazes 
para informar à população sobre como se prevenir.
NOTA:
A BNCC não define o 
estudo de: As doenças 
transmitidas pela 
água contaminada 
como competência a 
ser desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, as 
páginas a seguir abor-
dam esse objeto de 
conhecimento.
26
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
27
Solicite a seus alunos que pesquisem, no bairro 
onde vivem, se algum morador já contraiu doenças 
transmitidas pela água poluída, e anotem o nome da 
doença, os sintomas e como foi a recuperação. O re­
sultado da pesquisa deve ser apresentado para toda 
a turma em uma tabela.
ANOTAÇÕES
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28
Sugestão de atividade 
1. Encaixe, na cruzadinha, as principais doenças 
transmitidas pela água contaminada de acordo com 
sua característica.
a. Causada por bactéria.
b. Chamada de doença do caramujo.
c. Existe dos tipos A, B, C, D e E.
d. É comum em crianças.
e. Seu agente causador é o vibrião colérico.
d.
a.
b.
c.
e.
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Fundamentação
Só ensina bem quem sabe fazer
Não é só o aluno que tem de desenvolver competências.
O professor precisa dominar seu ofício.
A professora Tatiana conseguiu despertar em sua 
turma de 3o ano o gosto pela leitura: a mudança só 
ocorreu depois que ela própria começou a ter prazer 
em aprender com os livros.
No início da carreira, Tatiana Almeida Vieira sofria 
para despertar o interesse de sua turma de 3o ano 
pela leitura. Ela já tinha concluído e frequentava o 
curso de Pedagogia, quando percebeu que era parte 
do problema. “Eu não gostava de ler”, reconhece. “Eu 
trabalhava a leitura apenas por obrigação.” Tatiana 
tem 24 anos, leciona na Escola Cenecista São José 
da Mata, interior da Paraíba, e conseguiu reverter a 
situação. Na verdade, ela enfrentava um problema 
que atinge milhares de colegas, principalmente ago­
ra, que a sociedade cobra cada vez mais, exige que o 
professor ensine de uma maneira que ele mesmo não 
aprendeu. “Quem não adquiriu determinada compe­
tência jamais vai conseguir desenvolvê­la nos alu­
nos”, afirma Gisela Wajkop, diretora do Curso Normal 
Superior do Instituto Singularidades, de São Paulo.
Essa dificuldade é comum porque a maioria dos 
docentes foi formada apenas para transmitir informa­
ções, sem desenvolver as habilidades dos estudantes. 
Só que a escola mudou. “Portanto, cabe a nós, edu­
cadores, mudar também”, afirma Marcos Masetto, do 
Programa de Pós­Graduação em Educação da Pon­
tifícia Universidade Católica de São Paulo. No dia a 
dia, isso inclui dominar competências básicas, como 
buscar informações ou ler com desenvoltura.
No caso de Tatiana, a euforia por ter passado no ves­
tibular foi um estímulo para estudar mais. “Eu queria 
crescer”, lembra. Em conversas com professores, ela 
pedia sugestões de textos e livros. Com base nessas 
leituras, foi modificando a forma de pensar. “Sonho 
em ser uma profissional atualizada e percebi que ler é 
o caminho para chegar lá.” A determinação provocou 
um efeito colateral. Na sala de aula, começou a criar 
situações para fazer da leitura algo útil e agradável – 
exatamente como havia se tornado para ela. Como?
“Procuro entender os interesses da turma”, ensina.
As crianças adoravam música. Tatiana, então, en­
sinou que era possível aprender as letras lendo os 
encartes dos CDs. Além disso, os gibis, verdadeira 
paixão da moçada, passaram a frequentar as aulas.
Ela conta, orgulhosa, que a leitura deixou de ser obri­
gação para grande parte dos estudantes. “Eles sabem 
buscar as informações de que necessitam e se diver­
tem com textos, tanto na escola como em casa”, diz. 
“Percebi que, quando você gosta de algo, transmite 
isso para a classe naturalmente”.
Para garantir esse aprimoramento, um passo foi 
fundamental: a autoavaliação. “O professor precisa 
ter consciência das capacidades que possui e das 
que lhes faltam”, afirma Masetto. NOVA ESCOLA sele­
cionou seis competências essenciais para todo edu­
cador e meios para que você comece a desenvolvê­
­las já, caso ainda não as possua. Avalie sua situaçãoe, se perceber dificuldades, não se aflija. Tanto Ma­
serro como Gilesa garantem que sua formação pode 
ser feita junto com a dos alunos.
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Ler e escrever
Para ser um bom leitor, é preciso ler muito e recor­
rer a fontes variadas – jornais diários, revistas e livros.
Gisela Wajkop lembra que é importante estabele­
cer um critério de escolha do texto (por prazer ou obri­
gação, por exemplo). “Assim, fica mais fácil emitir uma 
opinião sobre o material. Isso é fundamental”, garante.
No que se refere à escrita, frequência e avaliação 
também são pontos básicos. Escreva bastante, leia e 
releia em voz alta. Para praticar, a consultora Odonir 
Araújo de Oliveira, de São Paulo, sugere o seguinte 
exercício: experimente escrever a própria biogra­
fia. “Além de nos permitir repensar a vida pessoal e 
profissional, essa tarefa nos leva a redigir em estilo 
muito diferente do que usamos nos planejamentos e 
relatórios com os quais estamos acostumados.”
Apreciar a cultura
Veja os filmes e as peças em cartaz, vá a shows 
e espetáculos de dança, conheça bailes de forró, 
karaokês e festas populares. Para Miriam Celes­
te Martins, do Departamento de Artes Plásticas do 
Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista 
(Unesp), em São Paulo, é preciso opinar sobre o que 
não agradou à primeira visita.
“Se o espetáculo provoca estranhamento, procure 
mais informações sobre o tema”, sugere. Segundo 
ela, há obras que não existem para ser amadas, mas 
para fazer pensar. A quem reclama da falta de dinhei­
ro, Miriam destaca: “A TV tem material de qualidade.” 
Além disso, praças, igrejas e cemitérios refletem a 
cultura local. “Um bom trabalho é refletir sobre o ar­
tesanato de sua cidade. Será que ele é criativo?”.
Está lançado o desafio.
Tornar-se criativo
É necessário viver diferentes experiências e ter 
vários modelos para poder criar. Você se torna mais 
inventivo experimentando coisas e sensações. Isso 
vale até na hora de resolver um problema cotidiano.
Antes de optar por uma solução, abra um leque 
de possibilidades, evitando repetir as atitudes. Na 
opinião de Miriam, é importante ficar atento para 
observar fatos que ocorrem o tempo todo ao nosso 
redor e estabelecer relações. A receita dela é buscar 
o estranho no familiar. “Ouse, procure alternativas 
para os ingredientes do café da manhã, para o itine­
rário a seguir em direção ao trabalho ou mesmo na 
combinação das roupas.”
Nanette Grebe / Shutterstock.com
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Localizar informações
Seja curioso e passe a olhar tudo com 
mais atenção.
Assim, você vai localizar diferentes fontes de pes­
quisa, muito além da Internet, dos livros, das revistas, 
dos jornais e vídeos. Não hesite em consultar um 
morador antigo da cidade ou o padre da igreja matriz.
“O professor é professor 24 horas por dia”, avalia 
Ricardo Ribeiro, da Faculdade de Ciências e Letras da 
Unesp, em Araraquara, interior da São Paulo. Tudo o 
que vê, ou mesmo as histórias que lhe são contadas, 
servem para alimentar o acervo pedagógico. Seus 
alunos nunca vão aprender a recorrer a diferentes 
fontes se você se vale apenas do livro didático.
Trabalhar em grupo
Saber pedir ajuda e ouvir são fundamentais para 
quem quer trabalhar em grupo. Para Gisela, é pre­
ciso aprender a escutar o que outros falam e sele­
cionar o que interessa. “Assim, você mantém sua 
individualidade”, ensina. Da mesma forma, esteja 
disposto a ajudar quando necessário, oferecendo as 
informações de que os colegas necessitam e não 
aquelas que você quer dar. Lembre­se: as trocas só 
acontecem quando há objetivos comuns e a respon­
sabilidade pelo ensino é coletiva. O que você acha de 
começar a conversa com quem deu aulas para seus 
alunos no ano passado e com quem vai receber sua 
antiga turma?. “Solidão é garantia de frustração”, 
alerta Ricardo Ribeiro.
Ser ético
Um caminho para se tornar ético passa pela re­
flexão sobre ações de ordem moral e atitudes do dia 
a dia, o que inclui os conflitos entre os estudantes.
Busque também ter coerência e introduza cri­
térios e avaliações juntos na sua prática cotidiana. 
Além disso, procure entender pressupostos éticos, 
como a solidariedade e a generosidade. “Alguns 
princípios e valores essenciais para dar base à 
competência ética estão presentes na Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, um documento de 
referência”, diz Ulisses Araújo, da Faculdade de Edu­
cação de Universidade Estadual de Campinas.
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a
1o dia 
Realização do projeto.
2o dia
Realização do projeto.
3o dia
Realização do projeto.
4o dia 
Realização do projeto.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
14a Semana - Grade semanal
Ana Blazic Pavlovic / Shutterstock.com
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Dinâmica
Falar frases positivas
O educador leva para a sala uma frase positiva para cada educando. Frases 
que tragam mensagens sobre coragem, amor, alegria de viver, família, agir 
para a paz, etc. São frases simples. Ele distribui e solicita aos educandos 
que leiam a frase para o grupo. Depois disso, explica à turma que ela terá, no 
máximo, 10 minutos para memorizar a frase. Nesse momento, o educador 
vai de um em um, ajudando­o. Depois de memorizadas, o educador esclare­
ce que eles andarão pela sala, e, ao sinal dado, cada um fala sua frase para 
um colega. Repete isso algumas vezes. Depois faz uma roda, e cada um vai 
ao meio e fala a frase para todos. Pede que prestem atenção ao sentido de 
cada texto. Ao final, conversa com a turma sobre como é falar frases que 
trazem coisas boas para si e para os outros. 
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
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Projeto
Dia de Gincana 
As crianças aprendem a se organizar, trabalhar em 
grupo e identificar suas próprias potencialidades e as 
de seus colegas 
Por Mônica Krausz 
Objetivos: 
• Socialização e trabalho em equipe
• Elaboração e organização de estratégias 
• Identificação de líderes 
• Identificação de potencialidades
• Faixa etária: do 1o ao 5o ano 
No Colégio Santo Américo, em São Paulo, as 
gincanas são realizadas semanalmente nas aulas 
de Educação Física porque estimulam o trabalho em 
grupo e a socialização das crianças, ao mesmo tem-
po em que lhes apresentam possibilidades de brin-
cadeiras com movimentos muito parecidas com as 
brincadeiras de rua realizadas no passado. As ginca-
nas incluem tarefas que exigem habilidades diversas, 
como força, equilíbrio, velocidade e raciocínio rápido. 
“As crianças hoje são muito presas a atividades 
individuais e sedentárias, devido às questões de falta 
de segurança nas cidades e de facilidade de acesso 
aos eletrônicos, como TV, computador e videogame”, 
considera Gedeon Piller, coordenador de esportes do 
colégio. “Precisamos fazer com que elas descubram 
as suas potencialidades e as habilidades motoras 
que antigamente eram exercitadas na rua”, explica 
o professor. Segundo ele, as gincanas provam que 
ninguém nunca será o melhor em tudo. “No cabo de 
guerra, por exemplo, aqueles alunos mais fortes e 
até mais gordinhos podem ser mais importantes que 
aqueles mais magrinhos e rapidinhos”, comenta. 
Assim, com as gincanas, a criança que se sentia 
péssima nas aulas de Educação Física pode des-
cobrir que é importante para o grupo e começa a se 
gostar muito mais, ao passo que aquela que se sen-
tia o máximo e era até individualista demais percebe 
que precisa dos outros. Aproveite as sugestões a 
seguir para criar o Dia da Gincana na sua escola. 
“Numa gincana, a criança que tem alguma dificul-
dade consegue dividi-la com alguém que tem mais 
habilidade naquela área, ao mesmo tempo em que 
demonstra outras facilidades que os colegas talvez 
não tenham”. 
Professor Gedeon Piller
Assoprar a bolinha 
Haja fôlego! Além de divertida, esta atividadeexercita a noção de espaço, a coordenação e a resis-
tência respiratória. 
1. Divida a turma em equipes e determine um alvo no 
espaço da quadra. 
2. As crianças têm de assoprar uma bolinha de 
pingue-pongue até aquele determinado lugar. 
3. Em cada equipe, duas crianças de cada vez asso-
pram a bolinha em direção ao alvo, pois assim eles 
têm de combinar como vão assoprar. 
4. Cada vez que a equipe leva uma bolinha ao alvo, 
ganha um ponto. 
Bola ao cesto 
Esta brincadeira exercita as habilidades com a 
bola de basquete e o espírito de equipe. Os alunos 
têm de se organizar para definir quem vai arremessar 
e de onde e quem vai ser o apanhador.
1. A equipe recebe uma bola de basquete e tem um 
tempo exato para fazer com que essa bola seja arre-
messada para a tabela. 
2. A bola não pode cair no chão, então a equipe esco-
lhe um apanhador e os outros vão ser arremessado-
res. Cada um tem direito a apenas um arremesso. 
3. Sempre que a bola for arremessada para a tabela, 
o apanhador deve estar atento para apanhá-la e não 
deixar que caia no chão. Cada cesta vale um ponto, 
cada bola que cai no chão é um ponto a menos.
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Encontrar o par 
Os mais observadores e rápidos sairão na frente 
nesta brincadeira típica de gincanas. 
1. Peça que todos tirem os tênis e coloquem no cen-
tro da quadra. 
2. Misture os tênis para que os pares não fiquem juntos. 
3. As equipes se dividem, formando três ou quatro 
fileiras de frente para o centro da quadra. 
4. O professor dá o sinal e um aluno de cada equipe 
corre para o centro da quadra para procurar um par 
de tênis. Quando encontrar, amarra um no outro e vai 
para a final da sua fileira. 
5. Quem está na frente da fileira corre para o centro 
para procurar outro par e repete a operação do cole-
ga anterior, e assim por diante. 
6. O jogo acaba quando todos os pares de tênis tive-
rem sido encontrados. 
7. Cada equipe recebe a pontuação de acordo com o 
número de pares que conseguiu apanhar. 
Pontuação 
Preocupe-se em pontuar todos os alunos ou grupos: 
o primeiro recebe a maior pontuação, mas o segundo 
recebe uma pontuação um pouco menor e o terceiro 
e o quarto também. Numa gincana, todas as crianças 
pontuam mais ou menos nas diferentes atividades e 
assim percebem que podem não ser tão boas aqui, 
mas muito fortes ali. 
Feijão no canudinho 
Esta atividade é interessante porque foge do uso das 
bolas esportivas e do espírito de competição típicos das 
aulas de Educação Física, dando a alunos menos desen-
voltos a oportunidade de mostrar suas habilidades. 
1. Distribua um canudinho de refrigerante para 
cada criança
2. Coloque alguns punhados de feijão nas extremi-
dades da quadra e, no centro da quadra, um copinho 
plástico para cada equipe (aumente ou diminua a 
distância entre os feijões e o copinho de acordo com 
a idade dos participantes). 
3. As crianças devem sugar o feijão para que fique 
preso na outra extremidade do canudinho e levar o 
feijão até o copinho da sua equipe. Se a criança não 
conseguir sugar o tempo todo, o feijão cai. 
4. Elas também têm de se organizar, porque apenas 
um de cada vez pode colocar o feijão no copinho da 
sua equipe. Isso desenvolve a noção espacial e de 
tempo, pois eles têm de estar atentos ao tempo que os 
seus colegas levam para colocar o feijão no copinho. 
Limpeza da piscina
As escolas que tiverem piscina podem incluir 
gincanas aquáticas em sua programação. No Colé-
gio Santo Américo, esta é uma das provas preferidas 
pelos alunos. Eles são divididos em duas equipes.
1. Jogue bolas, espaguetes e todos os apetrechos 
de piscina no centro dela. 
2. Estipule um tempo para as equipes recolherem 
tudo da piscina e colocarem num determinado lugar. 
3. Deixe que eles decidam se todos vão ficar dentro 
da água e sair para levar as peças ou se uma parte da 
equipe fica dentro da piscina e outra parte fica fora, 
para levar os objetos até o local mais rapidamente. 
Assim, eles vão definir estratégias, observar quem 
nada melhor, quem corre melhor, etc. 
4. Vence a equipe que colocar mais peças no local 
determinado em um tempo determinado. 
KRAUSZ, M. Revista Guia Prático para Professores de Ensino Fun-
damental I. Ano 7. N°75, Junho de 2010. São Paulo: Editora Escala Pa
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A importância de se avaliar a competência de quem ensina
Primeiro, é importante avaliar o professor, porque 
seria contraditório ao extremo avaliar e evitar ser 
avaliado. Tais contradições são, porém, comuns em 
nossa vida concreta.
Por exemplo, não se pode contestar e impedir 
que nos contestem nem podemos querer inovar 
os outros sem que nós mesmos nos inovemos. Os 
lógicos chamam a essa contradição de “contradição 
performativa”, sugerindo que, com ela, desfazemos 
o que propomos, por ser contraditório. Assim, um 
professor que foge de ser avaliado não pode avaliar, 
porque nega para si o que pretende fazer com os 
alunos. Hipocrisia grossa! Quando questionamos os 
outros e impedimos que os outros nos questionem, 
não estamos propriamente molestando os outros; 
estamos, mais propriamente, anulando nossa condi­
ção de questionar. É um bumerangue: volta contra a 
nossa própria cara.
Segundo, fugindo da avaliação, o professor tenta 
ignorar — muito inutilmente — que chegou a ser reco­
nhecido como professor, porque, entre outras coisas, 
foi sistematicamente avaliado durante seu período 
formal de formação. Por isso mesmo, não “elegemos” 
o professor em assembleia, por exemplo, pois valori­
zamos nele a competência técnica própria, amealha­
da no processo de estudo bem avaliado.
O professor não se reduz à competência técni­
ca (há outras muito decisivas, como competência 
emocional, política, pedagógica), mas é referência 
fundamental. Um alfabetizador que, por acaso, não 
soubesse alfabetizar teria sido reconhecido como 
professor sem devida avaliação, assim como um 
cirurgião que não soubesse fazer cirurgia.
Fundamentação
Nanette Grebe / Shutterstock.com
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Na verdade, a autoridade reconhecida para avaliar 
provém, em grande parte, de ter sido bem avaliado. 
Quando se convida um palestrante, esse convite está 
proximamente vinculado à avaliação que se faz dele. 
Seria procedimento estranho e incorreto convidar um 
palestrante sem avaliar se merece ser convidado.
Terceiro, observando os dados de rendimento 
escolar produzidos sistematicamente, por exemplo, 
pelo Saeb (Inep/MEC), e que são muito amargos — 
sugerem que a aprendizagem é péssima —, somos 
induzidos fortemente a não só lamentar o baixíssimo 
desempenho dos alunos, mas principalmente a ques­
tionar o desempenho dos professores. Quando quase 
20% dos alunos, estando já no 4º ano, não sabem 
ainda quase nada, duas coisas vêm à cabeça: nunca 
foram avaliados minimamente e o professor não dá 
conta da sua tarefa de alfabetização.
Por certo, a baixa aprendizagem não depende 
apenas da escola ou do professor. Seria absurdo co­
locar isso apenas nos ombros da comunidade esco­
lar. Há fatores externos poderosíssimos, como pobre­
za das famílias e das suas crianças, neoliberalismo, 
políticas educacionais ineptas, desvio de recursos da 
educação, etc. Entretanto, se o aluno frequentar os 
200 dias de aula previstos desde 1997, não poderia, 
mesmo sendo muito pobre, chegar ao 4º ano não 
sabendo quase nada. Aí há um problema também 
com os professores alfabetizadores. Isso precisa ser 
aberto e sistematicamente avaliado, não encoberto.
Os dados produzidos pelo Saeb são, como todos 
os dados, questionáveis. Eles não refletem direta­
mente a realidade, mas apenas um olhar interpretati­
vo limitado e contextualizado. Por isso, os dados do 
Saeb são ilustrativos, não compulsórios.
Avaliar o professor é indispensável por uma ra­
zão muito maior: cuidar do professor. Não se avalia 
para humilhar, excluir, maltratar, mas cuidar tanto 
mais e melhor.
Compreende­seo medo da avaliação, porque pode 
facilmente desandar em arma contra o professor.
Todavia, se o objetivo é garantir a aprendizagem dos 
alunos, a avaliação do professor insere­se nesse mesmo 
objetivo. É feita em favor, não em desfavor do professor.
DEMO, Pedro. In: Revista ABC EDUCATIO. São Paulo: CriArp, ano 
7, n. 57, Jul. 2006.
Nanette Grebe / Shutterstock.com
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a
1o dia 
Semana de revisão.
2o dia
Semana de revisão.
3o dia
Semana de revisão.
4o dia 
Semana de revisão.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
15a Semana - Grade semanal
Africa Studio / Shutterstock.com
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Dinâmica
Bota o chapéu
Número de jogadores: de 15 a 30.
Idade: de 6 a 13 anos.
Material: Três chapéus ou gorros e três vendas para cobrir 
os olhos.
Descrição
Todo o grupo senta­se formando um círculo, menos dois 
alunos, escolhidos pelo orientador do jogo, que vão para o 
centro do círculo, onde também se sentam, e serão os prota­
gonistas da primeira rodada do jogo. Os dois são vendados 
e têm de encontrar três chapéus ou gorros espalhados de 
forma aleatória pelo chão; quando encontram um, precisam 
colocá­lo na cabeça de qualquer dos colegas que formam 
o círculo e, depois, continuar procurando outro chapéu para 
colocá­lo em mais um colega. Vence quem conseguir colo­
car dois chapéus.
Regras penalidades
Os jogadores do círculo não podem deixar que os dois do 
centro saiam do perímetro e também não podem orientá­los.
Variações
1) O número de jogadores dentro do círculo poderá ser mu­
dado, assim como o número de chapéus ou gorros, conforme 
o total de jogadores (começando por apenas um).
2) É possível substituir os chapéus por lenços, que devem ser 
amarrados no pulso de um colega.
3) Outra forma de jogar poderia ser não vendando os alunos 
do centro do círculo. Espalham­se 10 a12 lenços que, como 
na variação anterior, devem ser amarrados em alguma parte 
do corpo de um colega. Quando os lenços acabarem, conta­
biliza­se o número que cada jogador amarrou nos colegas 
para se definir o vitorioso.
4) Os jogadores só podem colocar o chapéu em determina­
dos colegas designados a cada um deles e sentados separa­
dos entre si no círculo. A dinâmica é igual à explicada ante­
riormente, mas é permitido tirar o chapéu colocado em uma 
cabeça pelo adversário e deixá­lo no chão novamente. Se um 
jogador coloca o chapéu por engano na cabeça de um colega 
designado ao seu adversário, o ponto vale mesmo assim.
JURADO, Juan José. 101 jogos para motricidade limitada e espaços redu-
zidos – Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
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Semana de revisão
O ciclo da         é o movimento circular 
que a água faz na         . Esse movimento 
ocorre por meio do processo de          das 
águas da superfície do nosso           e 
também pela            e respi ração dos 
          e das plantas.
Unidade 2
• A água
• As doenças transmitidas pela água contaminada
1. Faça um desenho que represente o uso da água 
com responsabilidade.
2. Sublinhe a expressão que melhor define o signifi-
cado de desperdício.
Resposta pessoal
a. É a forma correta de se economizar água.
b. É não utilizar de forma adequada, é gastar em 
exagero.
3. Organize as sílabas e descubra palavras que com-
pletam corretamente o texto abaixo.
4. Responda.
a. O que é cólera?
b. Quais são os seus sintomas?
É uma infecção intestinal aguda causada 
pelo vibrião colérico, que é uma bactéria.
São diarreia e vômito.
Andando descalça ou ingerindo água 
contaminada.
planeta
planeta
evaporação
evaporação
transpiração
transpiração
natureza
natureza
animais
animais
água
água
c. Como uma pessoa se contamina com 
diarreia infecciosa?
5. Cite três cuidados que devemos ter para evitar 
doenças transmitidas pela água.
Sugestão de resposta: Beber somente 
água potável, podendo ser filtrada ou 
fervida, ter sistema de esgoto, evitando 
a contaminação das águas, ter siste-
ma de distribuição e de tratamento da 
água eficiente.
ta
mais
pla
a
ne
ni
e
gua
ra
á
va ção po
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tu
trans
re
ção
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Fundamentação
Inquieto ou hiperativo?
Qual a diferença entre a agitação natural das crianças 
e o transtorno de déficit de atenção?
Sintomas de desatenção e hiperatividade ansiosa 
podem ser considerados normais em crianças que 
acabaram de passar por situações traumáticas, como 
a perda de uma pessoa querida. Nesses casos, em ge­
ral, as manifestações são passageiras. O que os dife­
rencia do transtorno de déficit de atenção é a duração 
do problema. Fique atento e verifique se a inquietude 
é insistente — mais de cinco ou seis meses. Pode ser 
sinal de que a desatenção é provocada não por ques­
tões pontuais, mas por distúrbios mais profundos.
A consultora Iza Locatelli diz que a principal 
característica dos alunos que possuem transtorno 
de déficit de atenção é a dificuldade de se concen­
trar, de manter o foco. “Eles não param quietos e são 
confusos na organização das ideias e dos trabalhos. 
Fogem das tarefas que exigem esforço mental e se 
esquecem de cumprir atividades diárias. Em sala de 
aula, causam a impressão de que não escutam uma 
palavra do que é dito, pois estão sempre dispersos, 
‘no mundo da Lua’. Em geral, passam de uma ativida­
de a outra sem se concentrar em nenhuma delas — e 
sem terminá­las.”
Como lidar:
Verifique se o aluno tem problemas auditivos ou vi­
suais que prejudicam a atenção.
Ao falar com ele, olhe­o nos olhos e leve suas dúvi­
das em consideração.
Coloque­o sentado em uma cadeira próxima a você.
Ajude­o a organizar cadernos, pesquisas e ativida­
des em sala. Divida o trabalho em pequenas tarefas 
e ensine a utilizar de forma sistemática agendas e 
cronogramas.
Sem ferir as regras da escola, permita que ele saia da 
sala em pequenos intervalos de tempo.
Faça com que participe de atividades físicas.
Estimule e elogie pequenos avanços, para melhorar 
sua autoestima.
Mantenha o ambiente organizado e sem focos de 
distração.
Tenha paciência e simplifique as instruções das ati­
vidades.
Estabeleça regras e limites e repita as diretrizes sem­
pre que possível.
Encaminhe­o à avaliação psicológica.
SILVA, Reginaldo da. Revista Escola. Ano XVIII, n. 162. São Paulo: 
Abril. Maio, 2003.
Alunos que apresentam essa síndrome distraem­
­se com qualquer estímulo, como uma buzina de 
automóvel ou uma pessoa que passa. Em brincadei­
ras e jogos, não dão atenção às regras, remexem­se 
na cadeira, falam demais e interrompem quem está 
falando. Enfim, estão sempre “a mil”. É comum esses 
estudantes serem excluídos do grupo e os profes­
sores perderem a paciência com eles. Por isso, não 
espere resolver o problema sozinho. Você vai precisar 
da ajuda dos pais, de um psicólogo ou psiquiatra e de 
colegas mais experientes. 
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1o dia 
Ciências: O saneamento básico – página 29
Orientação didática:
• Solicite a seguinte atividade: Pesquise diversas 
formas de melhorar o ambiente incluindo o problema 
do lixo. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
16a Semana - Grade semanal
3o dia
Ciências: O saneamento básico – página 30
Orientação didática:
• Organize uma campanha para conscientizar a so­
ciedade da necessidade do saneamento básico em 
todas as localidades. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
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Pense antes de decidir
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Inicie perguntando como cada um se 
sente participando das atividades.
Organize o grupo em círculo, com 
todos sentados.
Peça­lhes que reflitam: “Vale a 
pena dizer SIM ao que é bom para 
nós e NÃO ao que nos prejudica?”
Destaque com o grupo situações 
que, em um primeiro momento, pa­
recem boas, mas que podem causar 
arrependimento depois, como, por 
exemplo, aceitar balas de estranhos.Solicite às crianças que respondam às 
questões com sinceridade, preenchen­
do dois cartazes presos na parede. No 
primeiro, deve estar escrito: “Vale a 
pena dizer SIM porque...” e, no segun­
do: “Vale a pena dizer NÃO porque...”
Abra um plenário analisando todas 
as colocações.
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Orientação didática
Ressalte com os alunos que medidas de saneamento básico (rede de tratamento 
de água e esgoto), além de medidas de higiene, do consumo de água tratada e
filtrada, podem reduzir o número de casos de doenças transmitidas pela água.
Proponha à turma que escreva uma carta conscientizando a população em geral 
sobre a importância do saneamento básico para a prevenção de muitas doenças.
Organize uma exposição das cartas dos alunos em sala de aula a fim de que outras 
pessoas que visitem a sala percebam o envolvimento da turma com o assunto.
NOTA:
A BNCC não defi-
ne o estudo de: O 
saneamento básico 
como competência a 
ser desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
29
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
30
Apresente às crianças características rela­
cionadas à poluição do meio ambiente, ao 
desperdício e ao lixo. 
Solicite às crianças que escrevam, em 
cartelas, nome de materiais que podem ser 
reciclados e peça­lhes que montem uma 
exposição com objetos feitos com mate­
riais recicláveis. M
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Fundamentação
Responsabilidade do professor
Analisando fatores que intervêm na qualidade do 
processo educativo
Vivemos um momento no qual muitas críticas 
são feitas à escola: aulas desmotivadoras, má quali­
dade de ensino, autoritarismo por parte dos profes­
sores, dentre outras.
Por sua vez, professores também se queixam da 
falta de disciplina, falta de interesse e de respeito de 
parte de seus alunos.
É comum ouvir­se a frase: “A escola é legal, as au­
las é que são chatas!” sendo proferida por adolescen­
tes que apontam nesse dizer que a escola é um espa­
ço socializador, onde amigos e amigas se encontram, 
onde as relações se tecem, onde se aprende a viver 
com o outro. Por outro lado, a frase sinaliza que a sala 
de aula não possui atrativos, que os alunos ali estão 
por obrigação, que ensinar e aprender são processos 
desinteressantes que nada ou muito pouco acrescen­
tam à formação da personalidade do aluno.
Tornar esse espaço agradável, não apenas fora 
da sala, mas especialmente dentro dela, é um de­
safio para professores e alunos. Podemos pensar 
que muitos fatores estão contribuindo para que tal 
aconteça, como a dificuldade em aplicar a justiça, 
a ausência de diálogo, a falta de solidariedade, o 
desrespeito reinante.
Piaget e seus seguidores entendem que a relação 
da criança com o adulto caminha do respeito unila­
teral, da obediência cega da criança em relação ao 
adulto, para um outro tipo de respeito, o mútuo, que 
acontece na medida em que a criança cresce e co­
meça a perceber que as regras estabelecidas não são 
imutáveis e podem ser negociadas, a fim de servir 
a todas as partes envolvidas em um acordo, de que 
elas devem ser obedecidas por todos quantos estão 
envolvidos no processo.
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É importante, então, analisarmos como está a 
qualidade do respeito entre educandos e educado­
res. Como um professor, em seu fazer pedagógico, 
pode demonstrar respeito aos seus alunos? Questão 
bastante complexa essa. Mas poderíamos começar 
a refletir, por exemplo, a partir da questão da ava­
liação. Avaliar alguém é complexo e bastante sério, 
exigindo muito respeito por parte daquele que faz o 
julgamento. Como estão ocorrendo as avaliações em 
nossas escolas? Professores usam da avaliação para 
rever as lacunas do processo de ensinar e aprender, 
para verificar as dificuldades dos alunos e, então, 
poder ajudá­los a crescer em seu saber, ou usam da 
avaliação como instrumento de punição ou, ainda, 
como forma de coação, para que alunos assistam às 
suas aulas? A avaliação devidamente utilizada é, em 
verdade, fator de influência positiva sobre os atos de 
aprender e ensinar, que respeita as individualidades, 
ao mesmo tempo em que considera o contexto global 
e coletivo. Para que se instaure o respeito mútuo, é 
preciso criar os canais de mão­dupla, atingindo em 
igual intensidade alunos e professores.
Outro ponto que pode nos ajudar a refletir sobre 
a questão do respeito é a metodologia usada em sala 
de aula. Será que nossos alunos estão podendo dia­
logar sobre os conteúdos propostos pelos professo­
res, estimulando assim a coletividade à participação? 
Os momentos de interação em sala de aula estão 
sendo oferecidos, ou será que o abuso do método 
frontal (aula expositiva) continua prevalecendo nas 
escolas sobre estratégias mais significativas?
Não que esse método não possa, eventualmente, 
ser aplicado, mas deve sê­Io com parcimônia, ceden­
do espaço para outros mais modernos. O professor 
deve atuar como articulador entre o seu saber, cul­
turalmente acumulado, e os saberes em desenvolvi­
mento de seus alunos, quebrando assim com a edu­
cação bancária, termo usado por Paulo Freire, para 
designar aquela forma de ensinar, em que o aluno, 
ser passivo no processo, assimila o saber do mestre, 
sem que se instale um processo intelectivo.
Muitas outras questões ainda poderiam ser 
levantadas. Muitas críticas também poderiam ser 
feitas para justificar o mal­estar docente: salários 
insuficientes, tempo exíguo para planejar, excesso de 
burocracia, turmas lotadas, problemas sociais (como 
situações de risco, crianças na rua, fome), falta de 
interesse político para mudar a situação.
Esses poderiam ser apenas os primeiros de 
uma lista infindável de motivos que justificam o não 
fazer melhor. Porém não podemos deixar que esses 
motivos interfiram na qualidade de nossas aulas. A 
responsabilidade do educador é muito grande. Re­
solvamos nossos conflitos, sim, mas fora da sala de 
aula, de forma a não prejudicar nossos alunos, para 
que possamos ter a certeza de que estamos contri­
buindo para a formação de cidadãos éticos, compro­
missados com a justiça, com a solidariedade entre os 
povos, com a igualdade de direitos, enfim, compro­
missados com o humano!
RUIZ, Maria José Ferreira. In: Revista do professor. Porto Alegre: 
CPOEC, jul/set. 2004.
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1o dia 
Ciências: O saneamento básico – página 31
Orientação didática:
• Apresente e responda com eles a exercícios sobre 
a importância da observação e dos cuidados com 
os ambientes.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
17a Semana - Grade semanal
3o dia
Ciências: O saneamento básico
Orientação didática:
• Promova, com os alunos, uma conversa sobre o sa-
neamento básico do município em que residem, qual 
é a opinião deles em relação ao tema e se há algo 
para ser melhorado.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Diareservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
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Dinâmica
Trabalhando em equipe
Material: bexigas (uma para cada participante).
Espaço necessário: sala ampla, quadra ou pátio.
Disposição:
Inicia­se o jogo com as pessoas em círculo com uma bexiga para 
cada participante.
Desenvolvimento:
Cada pessoa pega e enche a sua bexiga e, após amarrá­la, é pro­
posto o desafio para o grupo que será manter as bexigas voando. 
O professor deverá, então, ir retirando os participantes lentamente, 
um por vez. O número de bexigas continuará o mesmo, porém o 
número de pessoas será cada vez menor, até chegar ao momento 
em que quem fica não consegue manter as bexigas no ar.
SOLER, Reinaldo. 110 jogos cooperativos com balões: voando com os sonhos. Rio 
de Janeiro: Sprint, 2009.
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Orientação didática
Faça uma campanha por toda a escola intitulada 
“Lixo no lixo” a fim de envolver todos os alunos, 
e produza, com eles, as lixeiras próprias para 
coleta seletiva.
Pesquise a importância da reciclagem, produ­
zindo objetos com sucatas. Realize uma exposi­
ção para visitação das outras turmas.
NOTA:
A BNCC não defi­
ne o estudo de: O 
saneamento básico 
como competência a 
ser desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
31
ANOTAÇÕES
124
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Fundamentação
Ensinar a criança a...
agir naturalmente com respeito
O QUE É...
Uma fina linha de sutil diferença parece separar 
os conceitos de “autoritário” e de “respeito”, levando 
muitas pessoas a confundi­los. Alguém autoritá­
rio é respeitado pelo medo que transmite ou impõe, 
conquistando alguma veneração pela força; dessa 
forma, é completamente diferente de algum outro, 
respeitado pela coerência entre suas palavras e seus 
atos, pela verdade simples de sua forma de viver, pela 
segurança que a todos oferece, sem se preocupar 
em anunciá­la. Hitler foi um político extremamente 
autoritário e despertava verdadeira veneração pela 
arrogância de seus discursos e pelos atos satânicos 
que perpetrou contra a humanidade. Quem o via po­
deria supor que era respeitado, mas a subserviência 
nascia da imposição, jamais da admiração. Gandhi, 
ao contrário, não precisou de exércitos ou lacaios 
e, com mostras de verdadeira valentia, persistência, 
coerência e tolerância, dobrou diante de sua verdade 
a colossal força do Império Britânico.
Frequentemente ouvimos por toda parte que vive­
mos tempos de desrespeito, que os jovens já não res­
peitam seus pais, seus professores, os mais velhos, 
e que a arrogância os leva a ironizar os valores da 
religião e da família. Há uma ponta de verdade nessa 
afirmação. Apenas uma ponta porque nem todos os 
jovens se encaixam nessa generalização e também 
porque passamos, em relativamente pouco tempo, de 
uma sociedade fortemente hierarquizada, em que as 
pessoas eram respeitadas pelo lugar que ocupavam 
na família e na sociedade, para outra sociedade, mais 
democrática e autêntica, pagando o preço dessa tran­
sição com a quebra da figura de qualquer autoridade. 
A mudança social se radicalizou e não houve nuança 
entre a hipocrisia de ontem e a permissividade de 
hoje. Isso não significa, entretanto, que o respeito 
perdeu seu valor e menos ainda que clamar por ele 
seja sinal de querer viver agora os tempos de antes. 
É consenso que o respeito é um valor inestimável e 
que é possível associarmos uma educação para a 
liberdade com uma educação com respeito.
Existem pessoas que conquistam o respeito por sua fama ou fortuna, outras que 
procuram impor respeito valendo­se de sua posição ou força. Essas são formas torpes e 
equivocadas de respeito, pois o verdadeiro e autêntico respeito é o que se conquista com 
a imensa grandeza da simplicidade e da percepção do outro em si.
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COMO FAZER...
Uma das primeiras coisas que importa mos­
trar a uma criança é nossa grande dependência em 
relação ao universo das profissões. Podemos ser 
muito eficientes em tudo quanto fazemos profissio­
nalmente, mas estamos à mercê do mecânico, do 
encanador, do marceneiro e de outros prestadores 
de serviço, pois, por mais humilde que seja o ofício 
de cada um, eles nos são essenciais. Isso não deve 
ser expresso na forma de discurso em uma noite 
qualquer antes do jantar, mas manifestar­se coti­
dianamente em nossa relação com a criança, fazen­
do­a descobrir que existe uma divisão de ofícios e 
de saberes essencial e que o respeito por todos eles 
não constitui apenas uma necessidade social, mas 
uma harmonia na forma de viver com os outros a 
fim de que faça parte de nós. Muitas vezes, o des­
respeito nasce do não reconhecimento da impor­
tância e do valor do outro. Esse exercício pode ser 
uma ponte para levar essa criança a compreender 
que na família também existem posições e que, por 
mais democráticas e abertas que sejam as relações 
familiares, é essencial que cada um cumpra coeren­
te e verdadeiramente seu papel.
O pai não é apenas aquele que provê, a mãe não 
é apenas aquela que consola; pais e mães possuem 
funções e papéis fundamentais, assim como os 
irmãos, os primos, os avós e os outros familiares, 
concretizando a maneira de ensinar o essencial para 
o desenvolvimento. De forma paciente, esperando 
os momentos certos, não esquecendo as sanções, 
os cuidados, os conselhos e o carinho necessários, 
é possível levar a criança a descobrir seu papel na 
família e a respeitar os demais papéis. Amar um filho 
jamais pode justificar envolvê­lo na febre de relações 
igualitárias: a criança pode rolar com o pai pelo piso 
da sala, mas deverá sempre saber que nesse ato de 
ternura existe o respeito pela diferença de papéis. 
Compreender e aceitar essa diferença revela a apren­
dizagem do respeito.
Fazer a criança descobrir o respeito é etapa 
essencial de sua educação, mas não etapa única. 
Segue­lhe a aprendizagem das formas de manifes­
tar o respeito, aprendendo a cumprimentar, a ce­
der, às vezes, o lugar, a agradecer. É fácil para uma 
criança “decorar” frases respeitosas, mas essa me­
morização não a conduz ao respeito verdadeiro, pois 
ela necessita compreender que ele nasce na cons­
ciência e se externa nos atos. Essa diferença não 
se descobre sozinho, mas pode ser demonstrada 
por meio do exemplo, exercitando­a em “pequenas 
dramatizações” que assumem ares de brincadeira. 
Respeita­se quem se ama, mas o respeito vai muito 
além do amor. A criança não deve negar o beijo para 
a tia distante apenas porque não a sente em seu 
coração. Essa tia, assim como as outras pessoas, 
deve ser respeitada pelo que é, como é. Afinal , o 
mais importante é aprender a respeitar o distante e 
o diferente — como gente de outros países, culturas 
ou costumes —, pois o que e aqueles a quem ama­
mos já respeitamos espontaneamente.
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E AINDA MAIS...
O desenvolvimento do sentimento de respeito 
começa com sua legitimação, isto é, a criança neces­
sita aprender que o ser humano possui sentimentos 
diferentes, que são expressos mesmo sem palavras, 
e que é essencial que saibamos diferenciá­los. Res­
peitar o outro é também respeitar seus sentimentos. 
Com o passar do tempo, os adultos aprendem a dife­
rença entre tristeza e alegria, felicidade e frustração, 
orgulho e vergonha, euforia e mágoa, preocupação 
e ansiedade, abandono e acolhida, energia e tédio, 
rejeição e afeto e um mundo imenso de outras pa­
lavras que expressamos sentimentos, mas, para as 
crianças, essa descoberta é lenta.
Experimente fazer uma relação de sentimentos, 
escrevê­los em um pedacinho de papel e depois 
recorte de revistas velhas uma porção de rostos 
de pessoas. Proponha à(s) criança(s) uma espécie 
de jogo em que elas deve(m) colocar, em cada ex­
pressão encontrada, o sentimento correspondente. 
Isso a(s) ajudará a descobrir a associação entre as 
expressões corporal e facial e a palavra que melhor 
designa o sentimento vivido. Faça desse jogo uma 
oportunidade para um bate­papo e pergunte pelos 
sentimentos que a(s) criança(s) aprecia(m) e dos 
quais não gosta(m). Se for possível, depois abra um 
álbum de fotografias e transfira para personagens 
familiares a busca dos sentimentos expressos pela 
fisionomia. Nesse bate­papo, destaque que o bom 
respeito é a compreensão dos sentimentos alheios. 
O jogo é uma boa oportunidade para perguntas 
interessantes: O que você gosta que eu faça quando 
está triste? O que você acha que eu gosto quando 
estou triste? O que seria bom fazer para as pessoas 
tristes? O que podemos fazer para diminuir a triste­
za do mundo? Continuando a brincadeira, ajude a(s) 
criança(s) a descobrir como manifestar, de forma 
apropriada, o que sentimos.
Invente também uma tabela de crescimento emo­
cional. Faça, em folhas de papel coladas, uma tabela 
da altura da criança com espaços separados a cada 
dez centímetros. Diga que, cada vez que você perce­
ber a prática do respeito autêntico — na rua, em casa, 
no carro, na escola —, você irá pintar um quadradinho 
na tabela. Combine que, quando a tabela chegar à 
altura da criança, haverá uma comemoração. Não 
importa que essa comemoração seja apenas um 
doce ou um refrigerante, mas, para a criança, a tabela 
representa uma forma engraçada de materializar e 
valorizar suas ações de respeito.
Invente uma lousa de sentimentos e escreva no 
alto: “Hoje estou...”. Deixe em um vidro ao lado, peda­
ços de papel em que haja previamente escritas pa­
lavras expressando sentimentos diferentes. Vez por 
outra, vá com a criança verificar essa pequena lousa. 
Pergunte a ela o que poderia ser feito para melhorar 
seus sentimentos e tornar pessoas conhecidas mais 
felizes. Ajude­a a imaginar que, em cada casa, atrás da 
porta, existiria uma lousa como essa e peça ajuda para 
descobrir boas palavras para que sejam escritas nessa 
lousa imaginária de pessoas amigas e conhecidas.
ANTUNES, Celso. – A linguagem do afeto: como ensinar virtude e 
transmitir valores. Campinas, SP: Papirus, 2005.
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1o dia 
Ciências: O solo – páginas 32 e 33
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que escrevam um texto sobre a 
seguinte afirmação: “O solo é muito importante para 
os seres vivos”. Em seguida, eles deverão discutir 
oralmente, expressando as ideias formuladas ante­
riormente.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: O solo – páginas 34 e 35
Orientação didática:
• Monte um catálogo com as crianças com diversos 
tipos de solo existentes na região onde moram. Se 
possível, seria interessante que elas também cole­
tassem amostras de solo de outras regiões. Depois, é 
imprescindível fazer a comparação entre os diferen­
tes tipos de solo.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
18a Semana - Grade semanal
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
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Livre para atividades complementares da sua turma.
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Dinâmica
Reaproveitamento do lixo
Primeira tarefa:
Antes de iniciar as atividades, discuta com os 
alunos sobre a importância de reaproveitar os materiais 
descartados pelo ser humano. Se possível, leve à sala de 
aula reportagens, artigos ou histórias relacionados com o tema 
”Lixo“. Siga os seguintes passos:
• Peça aos alunos que recolham, no colégio, lixos secos, como copos descartá­
veis, latinhas de refrigerante, tampinhas de plástico, garrafas de vidro.
• Reúna a turma formando uma grande roda e deposite os materiais recolhidos pelos alunos 
no centro.
• Cada aluno vai escolher um objeto. Forme, então, grupos de acordo com a semelhança de material que 
cada um tem em mãos.
• Oriente cada grupo a pesquisar os seguintes temas relacionados ao material escolhido: o tempo de de­
composição, o impacto no meio ambiente causado pela produção da embalagem, qual seria a opção para 
reutilizar o material.
• Organize uma dinâmica na qual cada grupo vai expor os resultados obtidos.
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Orientação didática
Realize uma atividade a longo prazo com os alunos. 
Plante, com eles, algumas mudas no solo ao redor 
da escola ou em vasos preparados por você, e peça-
-lhes que, com o decorrer do tempo, documentem as 
características das plantas nesses solos, estabele-
cendo uma relação.
BNCC
(EF03CI09)
Comparar diferen-
tes amostras de 
solo do entorno da 
escola com base em 
características como 
cor, textura, cheiro, ta-
manho das partículas, 
permeabilidade etc.
(EF03CI10)
Identificar os dife-
rentes usos do solo 
(plantação e extração 
de materiais, dentre 
outras possibilida-
des), reconhecendo a 
importância do solo 
para a agricultura e 
para a vida.
32
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
BNCC
(EF03CI09)
Comparar diferen­
tes amostras de 
solo do entorno da 
escola com base em 
características como 
cor, textura, cheiro, ta­
manho das partículas, 
permeabilidade etc.
(EF03CI10)
Identificar os dife­
rentes usos do solo 
(plantação e extração 
de materiais, dentre 
outras possibilida­
des), reconhecendo a 
importância do solo 
para a agricultura e 
para a vida.
33
Explique aos alunos a diferença entre solo e subsolo. 
Para facilitar a compreensão deles, utilize gravuras 
para que observem essas diferenças.
Solicite aos alunos que confeccionem cartazes iden­
tificando o solo e o subsolo. Depois, comente com 
eles a função de cada camada.
ANOTAÇÕES
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Sugestão de atividade
1. Escolha a palavra que completa corretamente 
cada frase.
2. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
BNCC
(EF03CI09)
Comparar diferen­
tes amostras de 
solo do entorno da 
escola com base em 
características como 
cor, textura, cheiro, ta­
manho das partículas, 
permeabilidade etc.
(EF03CI10)
Identificar os dife­
rentes usos do solo 
(plantação e extração 
de materiais, dentre 
outras possibilida­
des), reconhecendo a 
importância do solo 
para a agricultura e 
para a vida.
34
a. O solo é a parte       da crosta      .
b. O subsolo está       do solo.
interna
acima das
rochas
externa 
abaixo dos
lagos
terrestre terrenaxx
x
abaixo
externa terrestre
1 Solo arenoso
2 Solo argiloso
3 Solo humífero
2
1
3
Rico em argila, apresenta 
partículas muito pequenas.
Permite que o ar e a água 
penetrem com facilidade.
Solo de coloração es­
cura, rico em restos de 
animais e vegetais em 
decomposição.
132
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Orientação didática
BNCC
(EF03CI09)
Comparar diferen­
tes amostras de 
solo do entorno da 
escola com base em 
características como 
cor, textura, cheiro, ta­
manho das partículas, 
permeabilidade etc.
(EF03CI10)
Identificar os dife­
rentes usos do solo 
(plantação e extração 
de materiais, dentre 
outras possibilida­
des), reconhecendo a 
importância do solo 
para a agricultura e 
para a vida.
35
Monte um catálogo, com as crianças, com 
diversos tipos de solo existentes na região 
onde moram. Se possível,seria interessan­
te que elas também coletassem amostras 
de solo de outras regiões. Depois, é im­
prescindível fazer a comparação entre os 
diferentes tipos de solo.
domnitsky / Shutterstock.com
133
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Fundamentação
Algumas dimensões do pensamento de Edgar Morin
O pensamento complexo compreende o princípio 
da incerteza, tal como formulado pelo físico Werner 
Heisenberg, um dos fundadores da Mecânica Quânti­
ca. Esse princípio tem sua base assentada na falibili­
dade lógica, no surgimento da contradição e na inde­
terminabilidade da verdade científica. O pensamento 
complexo é desprovido de fundamentos de certezas 
absolutas e permeia os diversos aspectos do real.
A estrutura de seu pensamento é baseada na 
complexidade que presume a interação de saberes os 
mais diversos. A verdade da Ciência não está em um 
único saber adquirido e oficializado, como presume a 
racionalidade moderna, mas em um caráter aberto à 
complexidade do real, com o objetivo de construir um 
conhecimento multidimensional, em detrimento do 
pensamento simplista e reducionista; não há certe­
zas absolutas e, consequentemente, não pode haver 
um saber total — o conhecimento se constrói conti­
nuamente e nunca se esgota.
O todo é uma unidade complexa e não se reduz 
à soma das partes isoladas que o constituem. Na 
verdade, cada parte específica, em contato com as 
outras, modifica a si própria e também o todo. É ne­
cessária a superação de toda fragmentação nos mais 
variados aspectos do conhecimento e, paralelamente, 
tornar, simultaneamente, o sujeito do conhecimento 
em objeto do conhecimento. Como o conhecimento e 
a ação são inseparáveis, se o pensamento for redu­
cionista e fragmentado, as ações também o serão, 
tornando o saber simplista e incompleto.
Edgar Morin entende que as características par­
ticulares do indivíduo, que o singularizam, ao mesmo 
tempo o diferenciam como autor de seu projeto orga­
nizador. Isso o torna sujeito, um ser complexo, capaz 
de se auto­organizar e de estabelecer relações com 
o outro, e é nessa relação que o sujeito, interferindo 
e modificando o seu meio em um processo de “auto­
­eco­organização”, a partir de sua dimensão ética, 
reflete seus valores, suas escolhas e suas percep­
ções do mundo.
A noção de sujeito, para Morin, compreende a 
inseparabilidade das concepções humanística, bioló­
gica e metafísica, configurando um ser único, no seu 
aspecto subjetivo maior que as diferenças genéticas, 
psicológicas e morfológicas.
Dessa forma, o indivíduo está presente na so­
ciedade que, por sua vez, está contida no indivíduo. 
Ou seja, o total das normas, linguagem e cultura que 
representam uma comunidade está inserido parti­
cularmente em cada sujeito que a compõe, sujeitos 
esses responsáveis pela produção e manutenção 
desses mesmos elementos normativos, linguísticos 
e culturais.
E há ainda uma outra distinção do ser humano, 
extremamente importante para Morin: a sua capa­
cidade reflexiva e de consciência, que lhe permite ir 
além de si mesmo e questionar­se, determinando 
seus princípios de lógica e ética. Associada à ética 
está a solidariedade, a única arma de que dispomos 
para, efetivamente, transformar a humanidade.
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Em conjunto com as mudanças, torna­se in­
dispensável uma educação crítica que, ao valorizar 
todos os saberes, ensine às novas gerações, em vez 
de ações rígidas e padronizadoras, atitudes mais 
abrangentes e emancipatórias, nesse contexto de 
complexidade e contradições. Sob esse ponto de vis­
ta, “pode­se incluir as reflexões de Edgar Morin, que 
critica a razão produtivista e a racionalização moder­
nas, propondo uma lógica do vivente. Esses paradig­
mas [holonômicos] sustentam um princípio unifi­
cador do saber, do conhecimento, em torno do ser 
humano, valorizando o seu cotidiano, o seu vivido, o 
pessoal, a singularidade, o entorno, o acaso e outras 
categorias, como: decisão, projeto, ruído, ambigui­
dade, finitude, escolha, síntese, vínculo e totalidade.” 
(GADOTTI, 2006, p. 9)
Perspectivas para a Educação, segundo Edgar Morin
As mudanças que vêm ocorrendo nas metodo­
logias de ensino­aprendizagem estão intimamente 
relacionadas às discussões que acontecem no plano 
epistemológico.
O pensamento complexo é, ao mesmo tempo, 
antagônico e complementar, em constante trans­
formação e assim também são o ensino e a apren­
dizagem. A escola deve incentivar a comunicação 
entre as diversas áreas do saber, desmoronando as 
fronteiras que reprimem a aprendizagem como um 
todo. Transdisciplinaridade é a prática do que une 
(e não separa) o múltiplo e o diverso no processo de 
construção do conhecimento.
Viver sob a égide da incerteza é o grande desafio 
da condição humana na atualidade, e a escola deve­
ria preparar o sujeito para conviver com essa ambi­
valência. Tal como a vida humana, a busca de conhe­
cimento é uma aventura incerta. As escolas precisam 
transmitir a compreensão dessa diversidade para o 
aprendizado da aceitação do outro como diferente, 
garantindo a afirmação da solidariedade que envolve 
o respeito à liberdade.
Martin Allinger / Shutterstock.com
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Trata­se não só de mudanças em níveis da 
escola e do aluno, mas, também, de uma colossal 
transformação das posturas frente ao mundo e à 
sua apreensão e compreensão, em que os sujeitos 
tornam­se seres mais abrangentes, “planetários”, no 
dizer de Morin, renovados e a caminho de uma refor­
ma do pensamento.
Em “Os Sete Saberes Necessários à Educação do 
Futuro”, Edgar Morin expõe os tópicos necessários à 
Educação no século XXI:
1. Cegueira do conhecimento: a educação deve 
preparar­se para o enfrentamento dos riscos perma­
nentes de erro e ilusão.
2. Princípios do conhecimento pertinente: é necessá­
rio substituir o saber fragmentado por um modo de 
conhecimento capaz de aprender os objetos em seu 
contexto, em sua complexidade.
3. Ensinar a condição humana: ensinar a unidade e 
a complexidade do ser humano, restaurando­a, de 
modo que cada indivíduo tome consciência de sua 
identidade complexa e, ao mesmo tempo, comum a 
todos os homens.
4. Ensinar a identidade terrena: todos os seres hu­
manos enfrentam os mesmos problemas de vida e 
de morte, da mesma forma que partilham um mesmo 
destino comum na era planetária.
5. Enfrentar as incertezas: o caráter desconhecido da 
evolução humana exige que a educação prepare as 
mentes para lidar com o inesperado e para enfrentá­lo.
6. Ensinar a compreensão: a reforma das mentalidades 
para uma educação para a compreensão implica no es­
tudo da incompreensão em todas as suas modalidades.
7. A ética do gênero humano: a educação deve levar 
em conta o caráter ternário da condição humana: in­
divíduo/sociedade/espécie. As mentes devem ser for­
madas com base no fato de que o ser humano é parte 
da sociedade e, ainda, da humanidade planetária.
Em seu artigo publicado recentemente para “O 
Suplemento Especial de Memórias da Pedagogia, 
Desafios para a Era do Conhecimento”, Moacir Ga­
dotti (2006, p.10) fala do resgate da “totalidade do 
sujeito, valorizando a sua criatividade, valorizando 
o micro, a complementaridade, a convergência, a 
complexidade [...] todos os elementos da complexi­
dade da vida e do real”.
As dimensões sociais, políticas e ideológicas 
fazem­se necessárias quando se afirma que a edu­
cação tem como um dos seus objetivos preparar as 
novas gerações para o futuro. Levando em consi­
deração as postulações dos analistas que expõem 
a situação de risco em que se encontra a educação 
na atualidade, o contexto efervescente de debates, 
polêmicas e incertezas deve ser utilizado como ma­
terial propulsor (tanto para os educadores como para 
os educandos), para a revisão e reconstrução tanto 
da estrutura organizacional educativa, como dos 
conteúdos e procedimentos didáticos, bem como as 
relações entre educadorese alunos.
Estamos diante de um mundo singularmente 
novo, em meio às importantes evoluções ocorridas 
nas últimas décadas, que ocasionaram uma revo­
lução radical na nossa visão de espaço, tempo, da 
evolução humana e, também, do papel da educação.
Possuímos, hoje, a representação de novos 
mundos e novas maneiras de pensar o ser humano; 
ao nos apropriarmos dela, não é possível deixar que 
permaneça fora desse contexto. A representação 
deve pretender um conhecimento pertinente, comple­
xo, que reúna, contextualize, globalize as informações 
e os saberes, garantindo a existência de uma unidade 
em toda a pluralidade e, da mesma maneira, uma 
pluralidade em toda a unidade.
Revista ABC Educatio. Ano 8, n. 64, março, 2007. Ed. Criarp.
zelenka68 / Depositphotos.com
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zelenka68 / Depositphotos.com
Pensamento
Educação gera conhecimento; 
conhecimento, sabedoria; e só 
um povo sábio pode mudar 
seu destino.
Samuel Lins
137
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a
1o dia 
Ciências: Descartando o lixo – página 36
Orientação didática:
• Apresente os tipos de doença causados pelo lixo.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
19a Semana - Grade semanal
3o dia
Ciências: Descartando o lixo – página 37
Orientação didática:
• Confeccione, com os alunos, cartazes alertando 
sobre a necessidade do descarte adequado do lixo.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Chones copy / Shutterstock.com
138
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Dinâmica
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O educador pergunta o que os educandos 
estão ouvindo na sala, identificando a maioria 
dos sons que chegam ao ambiente. Enquanto 
eles falam, o educador anota algumas respostas 
na lousa. A partir dessas anotações, informa que 
eles irão construir uma lista de sons dos variados 
espaços. Todos passeiam pelos diversos ambien­
tes da instituição e anotam todos os tipos de som 
que ouvirem. Cada um pega o seu caderno e um 
lápis e sai seguindo o educador. Para cada som 
que ouvirem, devem escrever uma explicação do 
seu jeito. O educador passeia por lugares diferen­
tes e que possam ter sons os mais variados pos­
síveis. Ao retornarem à sala, solicita que cada um 
leia o que anotou. Após as leituras, o educador 
avalia com a turma o que essa atividade trouxe de 
aprendizagem. É interessante dar valor à capaci­
dade de escutar.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade na sala de aula. 
Recife: Prazer de Ler, 2013.
Aprender a escutar
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Sugestão de atividade
1. Descreva os locais onde devemos descartar: 
2. Pesquise e escreva o significado de:
3. Numere corretamente. 
NOTA:
A BNCC não define o 
estudo de: Descar-
tando o lixo como 
competência a ser 
desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
36
a. incinerar – 
b. isolar – 
a. pilhas e baterias – 
 
b. óleo de cozinha – 
 
c. cascas de frutas e verduras – 
 
queimar, reduzir a cinzas.
entregar em locais onde vendem 
utilizar como adubo.
entregar em postos de coleta.
1
2
3
colocar à parte, separar.
Reduzir
Reutilizar
Reciclar
1
2
3 Diminuir
Transformar
Reaproveitar
eletrônicos.
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Orientação didática
37
Peça aos alunos que recolham, no colégio, lixos 
secos, como copos descartáveis, latinhas de refri-
gerante, tampinhas de plástico, garrafas de vidro. 
Reúna a turma, formando uma grande roda e depo-
site os materiais recolhidos pelos alunos no centro. 
Cada aluno vai escolher um objeto. Forme, então, 
grupos de acordo com a semelhança do material 
que cada um tem em mãos e peça-lhes que expli-
quem a importância da reciclagem.
Solicite aos alunos que produzam, no caderno, um 
texto abordando o lixo como um grande problema 
para a população. Depois, peça-lhes que listem al-
gumas medidas que podemos tomar para descartar 
o lixo de maneira a não prejudicar a natureza nem 
poluir o ambiente.
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Fundamentação
O que fazer e o que não fazer em sala de aula
O que fazer: 
Exponha os trabalhos para que as crianças 
vejam a sua produção e a dos demais cole­
guinhas, seja em casa ou na escola. Assim 
a criança reforça o conhecimento, faz com­
parações e até descobre novas possibilida­
des, enriquecendo seu repertório.
Dê o tempo necessário para que a criança 
explore os materiais, faça suas próprias 
descobertas e satisfaça seus sentimentos 
internos. Enquanto os adultos partem do 
geral para o particular, elas fazem o inverso.
Respeite a forma de seu aluno ver e expres­
sar o mundo, pois cada um tem o seu jeito 
de perceber e manifestar­se, e o tempo de 
reação da criança nessa faixa etária é muito 
longo, ela não reage diretamente.
Coloque­se no lugar da criança, realizando, 
você mesmo, previamente, as atividades 
planejadas para a aula, assim você con­
segue se libertar dos pré­conceitos e fica 
mais aberto para as certezas, inseguranças 
e assertividade da criança.
Preocupe­se com os espaços e com os 
materiais, pois são eles que vão servir de 
estímulo para os sentidos dos pequenos.
O que NÃO fazer:
Não faça um planejamento rígido, ele 
deve ser aberto e compartilhado com 
as crianças.
Não se preocupe com o produto final do 
trabalho, mas sim com o processo.
Não faça correções nas produções das 
crianças, como a árvore não é azul, o céu 
não é vermelho e outras desse tipo, pois a 
expressão artística é da criança e deve­se 
respeitar a forma de ela ver, perceber 
e expressar o mundo.
Não se preocupe com a informação, 
como história da arte, leitura de obras, 
etc., mas sim com a vivência, a expe­
riência e a fruição. 
Não ofereça muitas opções de materiais 
ao mesmo tempo, pois a criança pode 
perder o foco. No caso de tintas, por 
exemplo, três a quatro cores são suficien­
tes para ela explorar.
Revista Projetos Escolares: Creche. São Paulo: 
On Line Editora, 2007, ano 2, n. 6.
142
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Pensamento
Há três métodos para ganhar 
sabedoria: primeiro, por reflexão, 
que é o mais nobre; segundo, 
por imitação, que é o mais fácil; 
e, terceiro, por experiência, que 
é o mais amargo.
Confúcio
143
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a
1o dia 
Semana de avaliação.
2o dia
Semana de avaliação.
3o dia
Semana de avaliação.
4o dia 
Semana de avaliação.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
20a Semana - Grade semanal
Tom Wang / Shutterstock.com
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Autoconhecimento e autocuidado
DINÂMICA PARA TRABALHAR O SOCIOEMOCIONAL
NOTA:
A Base Nacional 
Comum Curricular 
(BNCC) define um 
conjunto de compe-
tências gerais que 
servem como um guia 
para o aprendizado 
das crianças, e que 
devem ser desenvol-
vidas de forma inte-
grada ao currículo. 
38
O que: Conhecer-se, compreender-se na diversidade 
humana e apreciar-se.
Para: Cuidar de sua saúde física e emocional, reco-
nhecendo suas emoções e as dos outros, com auto-
crítica e capacidade para lidar com elas.
• Educação socioemocional é a habilidade de identifi-
car e gerenciar emoções, estabelecer relacionamen-
tos saudáveis e contornar comportamentos destruti-
vos – qualquer ação que a pessoa realize em prejuízo 
de si mesma.
• Para educar, é preciso sentir, impregnar-se de emoção.
• A palavra emoção vem o Latim movere, mover-se parafora, externalizar-se. É a máxima intensidade do afeto.
• Na prática, devemos instigar a curiosidade e o 
interesse do aluno a partir das suas paixões e pro-
mover o sujeito autônomo. Permitir o fazer, o desper-
tar, favorecer situações de aprendizagem, promover 
situações-problema valorizar cada aluno e sua forma 
de pensar, exercitar a ludicidade e empoderar o pen-
sar da criança. 
FONTE, Paty. Competências socioemocionais na escola. Rio de 
Janeiro: Wak Editora, 2019.
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Semana de avaliação
1. Observe a imagem.
Unidade 2
• A água
• As doenças transmitidas pela água contaminada
• O saneamento básico
• O solo
• Descartando o lixo
2. E você?
a. Como utiliza a água?
b. O que faz para evitar o desperdício em casa?
c. Já presenciou uma situação de desperdício de 
água? Descreva-a e, em seguida, escreva uma possí-
vel solução para ela.
3. Pesquise e escreva o nome dos órgãos abaixo, em 
seguida, pinte o órgão que pode desenvolver a hepatite.
Resposta pessoal
Clara deve consertar o vazamento.
cérebro
intestino
fígado
rins
Resposta pessoal
4. Use V, para as frases verdadeiras, e F, para as falsas.
5. Sublinhe, de vermelho, as alternativas falsas.
6. Marque a resposta que explica o sentido de coleta 
seletiva.
a. As queimadas ajudam a melhorar a qualidade 
do solo.
b. Encontramos, na superfície terrestre, diversos 
tipos de solo.
c. Na superfície terrestre, existem apenas dois tipos 
de solo.
d. O solo é formado por pedaços de rochas e restos 
de plantas e animais.
x
F
F
V
V
É a forma adequada de guardar o lixo.
É onde se joga o lixo.
É reciclar o material.
É levar o lixo separado de acordo com o 
material com o qual foi fabricado.
Saneamento básico engloba apenas um 
procedimento que visa proporcionar uma 
situação higiênica.
Nos locais onde não há água tratada, a 
água poderá ser utilizada sem que haja um 
tratamento.
Todo cidadão tem direito ao saneamento 
básico.
No Brasil, muitas cidades ainda sofrem com 
a falta de saneamento básico.
O que Clara deve fazer para evitar o desperdício?
Resposta pessoal
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Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental 
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defen-
der ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao 
outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de 
qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, 
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natu-
reza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 
Base Nacional Comum Curricular – BNCC
O que vamos estudar:
• Os animais
• Reprodução dos animais
• Animais ameaçados de extinção
• Dinâmica para trabalhar o so-
cioemocional
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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 3
Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
Os animais • Vida e 
evolução
• Características e desenvolvi-
mento dos animais
(EF03CI04) Identificar características so-
bre o modo de vida (o que comem, como 
se reproduzem, como se deslocam etc.) 
dos animais mais comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e 
organizar grupos com base em caracterís-
ticas externas comuns (presença de pe-
nas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, 
patas etc.).
Reprodução 
dos animais
• Vida e 
evolução
• Características e desenvolvi-
mento dos animais
(EF03CI04) Identificar características so-
bre o modo de vida (o que comem, como 
se reproduzem, como se deslocam etc.) 
dos animais mais comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI05) Descrever e comunicar as al-
terações que ocorrem desde o nascimento 
em animais de diferentes meios terrestres 
ou aquáticos, inclusive o homem.
Animais 
ameaçados de 
extinção
• Vida e 
evolução
• Características e desenvolvi-
mento dos animais
(EF03CI04) Identificar características so-
bre o modo de vida (o que comem, como 
se reproduzem, como se deslocam etc.) 
dos animais mais comuns no ambiente 
próximo.
Dinâmica para 
trabalhar o so-
cioemocional — —
NOTA: A Base Nacional Comum Curricu-
lar (BNCC) define um conjunto de com-
petências gerais que servem como um 
guia para o aprendizado das crianças, e 
que devem ser desenvolvidas de forma 
integrada ao currículo. 
148
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a
1o dia
Ciências: Os animais – páginas 40 e 41
Orientação didática:
• Mostre aos alunos algumas gravuras de animais. 
Peça-lhes que escolham alguns exemplos de ani-
mais. Em seguida, eles deverão classificá-los de 
acordo com alguns critérios escolhidos, pode ser 
tamanho, cobertura do corpo, etc. Elabore cartazes 
com a atividade que os alunos realizaram.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os animais – página 42
Orientação didática:
• Pesquise diferentes animais vertebrados. É impor-
tante que os alunos tentem encontrar os mais diver-
sos animais.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
21a Semana - Grade semanal
Fotoksa / Shutterstock.com
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Dinâmica
Um abraço animal
Antes que a “Confraternização dos Bichinhos” 
comece, tome alguns cuidados. Afinal, as crianças 
vão estar de olhos vendados! Na sala de aula, afaste 
mesas e cadeiras, isole degraus e proteja janelas. Na 
quadra, retire as traves e impeça a passagem para es-
cadas. Local arrumado, faça papeizinhos com o nome 
de seis animais, de modo que a turma fique distribuí-
da por grupos com um número aproximado de mem-
bros. Dobre os papéis e coloque-os em um saco.
Cada aluno pega um papel para identificar o 
bicho que será. Para evitar confusão, peça às crian-
ças que imitem os sons dos seis animais. Vendadas, 
elas saem à procura dos membros de sua equipe 
guiando-se só por esses sons. Quando dois cachor-
ros, por exemplo, encontram-se, eles se abraçam e 
continuam procurando, juntos, o restante do grupo. O 
jogo termina quando todos os grupos se completam. 
Sugira, então, um grande abraço entre as crianças.
Revista Nova Escola. Ano XIV. N. 120. Se
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Orientação didática
Inicie a aula pedindo aos alunos que desenhem o 
seu animal preferido em uma folha de papel sulfi-
te. Depois, no verso da folha, eles deverão escrever 
algumas características desse animal.
Faça um trabalho interdisciplinar com Matemática 
construindo uma tabela e um gráfico de barras a 
partir dos dados levantados sobre o animal preferido 
dos alunos.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar caracterís-
ticas sobre o modo de 
vida (o que comem, 
como se reproduzem, 
como se deslocam 
etc.) dos animais 
mais comuns no 
ambiente próximo.
40
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
Os assuntos sobre animais são, na maioria das ve-
zes, envolventes. Nessa oportunidade, a partir de tex-
tos, pesquisas e outras atividades, explore bastante a 
oralidade e a imaginação das crianças.
É importante que a criança compreenda que o ho-
mem, embora sendo um animal racional, é parte 
integrante do ambiente, estando sujeito às mesmas 
regras naturais.
Promova uma visita ao zoológico de sua cidade para 
as crianças terem mais contato com o mundo ani-
mal. Depois, solicite-lhesque façam uma produção 
de texto sobre a visita.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
41
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
Converse com os alunos a fim de que reconheçam 
os aspectos semelhantes e diferentes entre todos 
os animais. Faça um levantamento de hipóteses a 
respeito dos critérios de classificação dos animais 
vertebrados. Peça aos alunos que classifiquem os 
grupos dos animais vertebrados (aves, mamíferos, 
répteis, anfíbios e peixes) segundo suas característi-
cas quanto ao meio ambiente onde vivem, às formas 
de locomoção, ao revestimento do corpo e à forma de 
reprodução.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
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Fundamentação
Teu tempo não é dinheiro, é vida
A vida está tão corrida que não temos tempo nem mesmo para aprender a poupá-
-lo. Antes de mais nada, saber gerenciar o tempo é conseguir diferenciar o que é im-
portante do que é emergencial. Para fazer esse bem tão precioso render, fique atento 
às seguintes dicas:
• Planeje seu dia. Planos são corrimões que o guiam por meio das distrações do dia e 
o mantêm no curso. Planeje, logo no começo, o que fará durante o dia, avalie o pro-
gresso durante intervalos regulares e meça os resultados no final.
• Programe suas tarefas. Os trabalhos da lista “para fazer” mostram apenas sua in-
tenção em lidar com eles, mas programar tarefas importantes revela um compromis-
so para terminá-las. Empenhe-se nas atividades de sua prioridade e mantenha suas 
obrigações.
• Organize sua área de trabalho. Um local de trabalho bem organizado não é sinal de 
uma mente doentia, e sim organizada. As pessoas são mais produtivas no trabalho 
quando tudo está arranjado de maneira ordeira e de fácil acesso.
• Mantenha seus arquivos em ordem. Quanto mais papelada se tem, mais difícil en-
contrar qualquer coisa. Não mantenha cópias de documentos que podem ser encon-
trados em outro lugar. Arquive temporariamente, marcando um “jogar fora no dia...” 
nos papéis que você poderá necessitar no futuro. Na dúvida, guarde-os em local 
separado. Faça uma “limpeza” em seu material regularmente.
• Não se apresse. Os erros ocorrem mais frequentemente quando um trabalho é feito 
com pressa. Se você não puder terminar tudo, eleja prioridades e finalize as tarefas 
mais importantes.
• Na dúvida, pergunte. Comunicação inadequada é um verdadeiro “ralo” por onde o 
tempo escoa. Tenha orgulho de um trabalho bem-feito e não da capacidade de adivi-
nhar o que é requerido. Perguntar é bem mais rápido que tentar remendar.
• Ponha no papel. Nós todos precisamos de ajuda (lembretes) para impedir que uma 
enxurrada de tarefas essenciais morra por negligência.
Revista Profissão Mestre. ano 10. n. 110. Curitiba: Humana Editorial, novembro, 2008.
154
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PENSAMENTO
Roberto Shinyashiki
Vencer não é competir 
com o outro.
É derrotar seus inimigos 
interiores.
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a
1o dia
Realização do projeto.
2o dia
Realização do projeto.
3o dia
Realização do projeto.
4o dia
Realização do projeto.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
22a Semana - Grade semanal
verkoka / Depositphotos.com
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Dinâmica
Animal-irmão
O educador coloca um crachá com o nome de um 
animal na metade da turma. Esclarece que eles vão 
ser esse animal durante toda a atividade.
A outra metade fica sem crachá. O educador já 
terá espalhado no meio da sala desenhos de dez 
grandes linhas (ou mais) com dois pontos.
É um ponto de início e outro de final, e em cada 
um deles está escrita a palavra “irmãos”. Os que não 
têm crachá devem se posicionar em uma das pontas 
das linhas, e os que têm crachá com o nome de um 
animal devem ficar na outra ponta. Os sem crachá 
devem ficar parados nos pontos, e os que são ani-
mais deverão mudar sempre ao sinal do educador.
Quando estes chegarem à outra linha, devem falar: 
“Eu sou o animal (diz o nome), eu sou seu irmão(ã), 
obrigado(a) por você existir”. Depois que este fala, o 
outro educando deve dizer: “Eu sou (seu nome) e eu 
sou seu(sua) irmão(ã), obrigado(a) por você existir 
também”. O educador solicita que o educando “ani-
mal” mude, fazendo isso algumas vezes; e todos 
devem efetivar as devidas falas. Depois de um tempo, 
o educador inverte os educandos e repete a mesma 
dinâmica. Ao final, todos avaliam como é ser irmão 
dos animais e a necessidade de agradecer-lhes.
WENDELL, Ney. Praticando a gratidão em sala de aula. Recife: 
Prazer de Ler, 2015.
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Projeto
Animais vertebrados 
O que eles têm em comum?
Incentive a pesquisa sobre os animais vertebra-
dos e desperte a curiosidade dos alunos! 
Ano: 1° e 2° anos 
Disciplinas: Ciências; e Língua Portuguesa. 
Objetivos: observar, registrar e comunicar semelhan-
ças e diferenças entre os animais; avançar no conhe-
cimento sobre o sistema de escrita; ler para localizar 
informações e desenvolver o comportamento de lei-
tor e escritor; ampliar o conhecimento sobre a diver-
sidade entre os animais; interessar-se pela pesquisa; 
e estimular a curiosidade e o desejo pelo desafio. 
Orientação pedagógica: Valquíria Miguel Luchezi, 
professora do Ensino Fundamental, consultora peda-
gógica e formadora de professores. 
Redação: Gabriela Meschini 
Toda criança gosta de pesquisar e buscar infor-
mações. Ainda mais se for assunto de seu interesse. 
Pensando nisso, preparamos esse interessante pro-
jeto com seis atividades que estimulam a curiosidade 
e o desafio de buscar informações. Ainda é possível 
aguçar o interesse em produzir textos sobre os ani-
mais pesquisados. Preparados? Vamos nessa! 
Registrando os animais vertebrados 
Materiais: folha sulfite; imagens de animais vertebra-
dos; lápis preto; livros e revistas para consulta. 
Colocando em prática: Na primeira parte dessa ativi-
dade, os alunos irão realizar uma pesquisa sobre os 
animais. Leve livros, revistas e as imagens de animais 
vertebrados para a sala de aula. Agrupe as crianças 
em duplas, solicite que leiam as informações dos 
livros e que interpretem as imagens com o objetivo de 
verificar as características desses animais. É impor-
tante que você explique como funciona o índice de 
livros e revistas, a fim de facilitar a pesquisa. 
Converse com cada dupla e aguce o olhar dos 
alunos. Entregue uma folha de papel sulfite por dupla 
e solicite aos alunos que escrevam uma lista de 
animais vertebrados. Faça uma roda de apresenta-
ção com os nomes que as duplas colheram. Depois, 
oriente cada aluno para que volte ao texto e justifique 
suas escolhas. O objetivo é fazer com que a turma 
desenvolva os procedimentos utilizados para ler, 
escrever e associar as respostas. 
Registrando informações 
Materiais: canetas hidrográficas; a papel kraft (opcional) 
Colocando em prática: Esta atividade tem como obje-
tivo sintetizar as descobertas feitas sobre os animais 
vertebrados. Para isso, os alunos deverão registrar as 
observações e informações encontradas. 
Explique a função social que a escritapossui para 
essas anotações. É importante que essa atividade 
seja feita coletivamente, pois servirá de modelo para 
as próximas etapas. 
Escolha uma criança para ser o escriba. No in-
tuito de aguçar a curiosidade dos alunos, proponha 
perguntas, como: “No tema que estamos estudando, 
o que pareceu ser muito importante?”. Enquanto eles 
respondem, o escriba fica responsável por escrever o 
que é ditado na lousa no papel kraft. Faça interven-
ções, como: “Vocês estão dizendo que existem ani-
mais que não possuem ossos. Então, quem lembra 
qual foi a palavra que utilizei?”. 
Todos os animais possuem ossos? 
Materiais: livros e revistas para consulta.
Colocando em prática: Inicie a aula explicando aos 
alunos que eles irão estudar as semelhanças e as dife-
renças presentes nos animais. Aguce o interesse deles 
com algumas perguntas, como: “Todos os animais têm 
ossos?”, “A cobra possui coluna vertebral?”, “Como é 
formado o corpo dos animais grandes?”, “Animais pe-
quenos possuem ossos?”, “Quais as diferenças entre 
animais que possuem coluna vertebral daqueles que 
não a possuem?” e “No que eles se assemelham?”. 
Verifique na biblioteca da classe ou da escola 
se existem livros com figuras e informações sobre 
diversos animais. Disponibilize esse material aos 
alunos e os instigue a procurar informações sobre os 
animais que consideram semelhantes e diferentes. 
Verbalmente, leve-os a classificar os animais 
com hábitos noturnos e diurnos, domésticos e sel-
vagens, grandes e pequenos, entre outros. Quanto 
maior a diversidade observada, melhores serão as 
possibilidades de agrupamentos e mais ricas serão 
as discussões. Ao fim desse momento, socialize as 
informações descobertas em uma roda de conversa. 
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Aperfeiçoando o nosso mascote
Materiais: canetas hidrográficas; livros e revistas 
para consulta e papel kraft 
Colocando em prática: O objetivo dessa atividade é 
produzir um texto coletivo sobre o animal mais vota-
do anteriormente. Certamente os alunos levantarão 
características, como tamanho, tipo de alimentação 
e hábitos. Estimule-os a voltar ao acervo da classe, 
para verificar outros dados, e tentar coletar várias 
informações, como no texto lido no início da ativida-
de passada. As crianças terão o desafio de compor 
o texto, tomar decisões sobre o que escrever e como 
organizar a linguagem escrita. 
Aqui, seu papel como professor é ser o escriba da 
turma, apenas intermediando informações e as regis-
trando. Portanto, a função dos alunos não é apenas 
de dar ideias, mas transformar essas ideias em um 
texto informativo. 
Auxilie-os no modelo da escrita e compartilhe as 
etapas desse processo. Discuta as diversas formas 
de se expressar, argumentar e textualizar. Auxilie na 
revisão do texto escrito. 
Após terminar o registro, leia o texto para os 
alunos e o quanto ampliaram o seu repertório sobre 
diferentes tipos de animal. Note se são capazes de 
agrupá-los de acordo com os critérios trabalhados. 
Analise o quanto cada aluno avançou em relação 
ao sistema de escrita e na aquisição da leitura e da 
escrita convencional. Avalie também o desenvolvi-
mento do comportamento leitor e escritor durante as 
atividades da leitura e escrita.
Revista Projetos Escolares Ensino Fundamental. Ano 6, N°59. São 
Paulo: Editora On line.
Vamos escolher um mascote
Materiais: lápis preto; livros e revistas para consulta; 
papel kraft; e texto trazido pelo professor. 
Colocando em prática: Selecione alguns textos sobre 
animais vertebrados a que os alunos ainda não tive-
ram acesso, mas que tenham curiosidade e interesse 
em estudar, como um texto sobre gorilas. 
A intenção é ampliar as informações e aproximá-
-los de um material informativo de divulgação cientí-
fica. Antes de iniciar a leitura, comente como e onde 
encontrar o material. 
É interessante que cada criança tenha uma cópia 
do texto em mãos para poder acompanhar a leitura. 
Ao realizar esta atividade, espera-se que os alu-
nos aprofundem a compreensão sobre vertebrados, 
identificando semelhanças e diferenças com outros 
animais, ao mesmo tempo que interagem com a lin-
guagem escrita desses textos. 
Feita a leitura, pergunte aos alunos se com-
preenderam o que foi lido. Explique quais são os há-
bitos dos gorilas, por exemplo. Auxilie-os a estabe-
lecer relações entre o que foi lido e o que já sabem 
sobre os gorilas e releia fragmentos do texto para 
confirmar interpretações e para relacionar informa-
ções do texto. 
Aprofunde o conhecimento sobre as particularidades 
de outros vertebrados com revistas, gravuras e livros que 
retratem outros animais com características semelhan-
tes, neste prego, entre outros. Faça uma roda de conver-
sa e discuta os critérios para incluir esses animais no 
estudo dos vertebrados, analisando essa categoria. 
Proponha uma votação sobre o animal a ser 
escolhido como mascote da classe. Use papel kraft 
para registrar o nome dos animais pesquisados e 
estudados. Durante as anotações, faça intervenções 
que valorizem o avanço da escrita dos alunos. Em 
seguida, deixe exposta a lista e realize a votação. 
Escrever e aprender 
Materiais: folhas de sulfite; imagens de animais 
vertebrados; lápis para colorir; lápis preto; livros e 
revistas para consulta. 
Colocando em prática: Deixe ao alcance de todos as 
letras do alfabeto, livros, revistas e as imagens sobre 
os animais estudados. Então, solicite a cada dupla que 
escolha um dos animais presentes na lista da ativida-
de anterior e encontre uma imagem correspondente. 
Entregue a cada dupla uma folha de papel sulfite 
e proponha que façam uma ilustração desse animal 
com uma legenda informativa. Incentive-os a escre-
ver da melhor forma que puderem. Para aqueles que 
não leem convencionalmente, mas que já conhecem 
o valor sonoro das letras, selecione páginas com uma 
informação específica do animal em estudo. Leia o tí-
tulo da página e comente o que as imagens revelam.
Em seguida, proponha que busquem onde está es-
crito “animal vertebrado”, por exemplo. Nesse momen-
to, esses alunos lançarão mão da disposição gráfica 
do texto, dos índices e do valor sonoro convencional 
que conhecem. Ou seja, colocarão em jogo tudo o que 
sabem sobre o sistema de escrita para descobrir o que 
ainda não dominam. Enquanto as crianças escrevem, 
circule pelas duplas e auxilie a escrita. 
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a
1o dia
Ciências: Os animais – página 43
Orientação didática:
• Faça com os alunos um levantamento dos alimen-
tos dos animais vertebrados e classifique-os quanto 
à sua origem e aos grupos aos quais pertencem.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os animais – páginas 44 e 45
Orientação didática:
• Solicite que os alunos pesquisem imagens de ani-
mais vertebrados recém-nascidos e escrevam infor-
mações sobre eles, como tempo de gestação.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
23a Semana - Grade semanal
Africa Studio / Shutterstock.com
160
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Dinâmica
Surpresa!
Um jeito simples de movimentar a turma e traba-
lhar o seu cérebro para fazer sempre mais por você é 
surpreender. Antes de cada aula, faça uma atividade 
diferente com a sua turma. Algumas possibilidades:
• Coloque, na lousa, uma imagem de pessoa, ambiente 
ou objeto. Esse material deve estar de ponta-cabeça. 
Os alunos, no entanto, devem desenhá-lo de cabeça 
para cima. Para isso, a imagem precisa ser bastante 
simples, só com traços, sem pintura nenhuma.
• Convide um palestrante ou ator para fazer uma 
apresentação para os alunos no decorrer da aula. 
Mas não chegue com ele à sala de aula,explican-
do tudo direitinho: “Esse é o ator tal, ele vai fazer 
tal coisa”. Inicie a aula como se nada demais fosse 
acontecer e depois receba o ator ou palestrante com 
naturalidade, deixando que ele, por meio de seu tra-
balho, faça os alunos descobrirem que é o convidado 
especial da aula.
• Tenha, em seus arquivos, o nome e a data de ani-
versário de seus alunos, mas sem que eles saibam! 
Escolha algumas datas e celebre os aniversários dos 
estudantes. Lembre-se de que eles só devem ser 
informados sobre a festa e seu objetivo na hora mar-
cada. Essa é uma maneira de mostrar aos estudantes 
que eles são importantes, que você os conhece e que 
eles são especiais.
Revista Profissão Mestre. ano 10, n. 110. Curitiba: Humana Edito-
rial, novembro, 2008.
Leve uma música que tenha a ver com o conteú-
do que você estiver ministrando e cante-a na sala 
junto aos alunos. Providencie alguns instrumentos 
musicais e pessoas que saibam tocá-los. Dessa for-
ma, sua aula ganha ares de recital, o clima fica leve, 
os alunos interagem, relaxam e aprendem.
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1. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base em 
características
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
43
a. Peixes 
b. Mamíferos 
c. Répteis 
d. Aves 
e. Anfíbios 
 vivem na terra e na água.
 alimentam-se pelo bico.
 rastejam no solo.
 geralmente, respiram por brânquias.
 mamam quando são pequenos.
e
d
c
a
b
paulaphoto / Shutterstock.com
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1. Responda às seguintes questões. 
2. Desembaralhe as letras e descubra como os ani-
mais vertebrados são classificados.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
44
a. De qual outro nome podemos chamar a coluna 
vertebral?
b. Como chamamos os ossos que formam a coluna 
vertebral?
Espinha dorsal.
Vértebras.
A F M M O S Í E R
T E R P S I É
E P I E X S
A F N B O I Í S
E S V A
Mamíferos
Anfíbios
Répteis
aves
Peixes
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1. Leia a informação e complete os quadrinhos. 2. Leia e complete.
Sugestão de atividade
45
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
Sou um animal que possui
coluna vertebral e crânio.
Como sou chamado?
V ER R DE BT A O
a. Mamífero que vive no deserto:        .
b. Único mamífero que voa:        .
c. Ave que vive nas regiões geladas:        .
d. Único réptil que não tem patas:        .
camelo
pinguim
morcego
cobra
164
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Fundamentação
Prática docente
Autor americano Doug Lemov defende que o engaja-
mento é a essência do sucesso dos estudantes
Na sala de aula é que ocorre a maior parte do 
processo de ensino e aprendizagem, sob a respon-
sabilidade do docente. O professor estadunidense 
Doug Lemov, diretor-executivo da rede Uncommon 
Schools, formada por escolas que atendem a jovens 
pobres nos Estados Unidos, analisou durante cin-
co anos como os professores poderiam aperfeiçoar 
suas técnicas didáticas para melhorar o desempenho 
do aluno e concluiu que o engajamento é a essência 
do sucesso dos estudantes.
Os alunos dessa rede normalmente tiveram uma 
formação deficiente nos primeiros anos de escolariza-
ção, o que os coloca em desvantagem com os alunos 
mais abastados quando concorrem a vagas na uni-
versidade, sinônimo de sucesso e ascensão social nos 
Estados Unidos. Por isso, o professor Lemov voltou 
sua pesquisa ao melhor aproveitamento do tempo em 
sala, para reduzir essa distância social de aprendiza-
gem, o que torna essencial o engajamento do aluno.
As técnicas propostas por Lemov foram conso-
lidadas no livro “Aula Nota 10 – 49 técnicas para se 
tornar um professor campeão de audiência”, lança-
do no Brasil em 2010 pela editora Da Boa Prosa, em 
parceria com a Fundação Lemann. Na obra, o enga-
jamento do aluno é considerado um dos cinco prin-
cípios básicos necessários ao professor para cons-
truir uma forte cultura escolar propícia ao ensino e à 
aprendizagem (os outros quatro são: disciplina, que 
é ensinar os alunos a serem alunos; gestão, entendi-
da como o reforço de comportamentos com base na 
consciência de suas consequências; controle, ou seja, 
convencer os alunos a realizarem o que se pede; e 
influência, sendo um inspirador para os estudantes).
Para Lemov, é comum os alunos mudarem de 
dentro para fora. “A aparência prosaica de suas inte-
rações diárias define aquilo em que acreditam e que 
valorizam em sua vida escolar, mais do que o contrá-
rio. As pessoas agem (ou são levadas a agir) de certa 
maneira e, depois, explicam seus atos com ideolo-
gia”, defende. Para eles, se engajados, os estudantes 
pensarão que são bons alunos, o que se tornarão 
efetivamente, estando, de fato, aplicados na própria 
aprendizagem. Nesse sentido, a primeira ação em 
sala de aula é criar altas expectativas acadêmicas, o 
que, segundo o autor, “pode servir como motor para 
o sucesso escolar”. Nesse caso, o professor deve, 
de acordo com Lemov, considerar que os alunos são 
capazes de realizar as atividades e o trabalho cogni-
tivo proposto e estimulá-los a oferecer sempre mais 
no desempenho em aula.
As aulas também devem ser estruturadas para 
transferir para o aluno a responsabilidade pelo seu 
conhecimento e pelo uso da própria capacidade de 
aplicá-lo. Começa-se com uma fase em que o pro-
fessor passa as informações-chave da maneira mais 
direta possível, depois acompanha o aluno na execu-
ção de tarefas para construção do conhecimento e, 
finalmente, oferece ao estudante múltiplas oportuni-
dades de praticar autonomamente.
Outras observações do autor são evitar, na moti-
vação dos alunos, desempenhos performáticos des-
providos de conteúdo, construir valores de autocon-
fiança, estimular os alunos a pensarem criticamente 
e ensiná-los a tirar o máximo da leitura [...].
XiXinXing / Depositphotos.com
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Técnicas didáticas motivacionais
Entre as 49 técnicas didáticas propostas por 
Doug Lemov, seis são voltadas a estimular os 
alunos e a buscar o engajamento nas aulas. O 
autor, contudo, alerta: a melhor forma de engajar 
o aluno é fazê-lo acreditar que precisa dos conhe-
cimentos e das competências trabalhadas nas 
atividades da aula.
Plumas e paetês
Realização de curtas apresentações ou ativida-
des lúdicas, geralmente de viés artístico, performá-
tico ou audiovisual, seguindo um programa especí-
fico de aprendizado e com cuidados para que não 
se torne um evento tratado com desdém, displi-
cência ou que se desvie dos objetivos da aula.
Todo mundo escreve
Também tem por objetivo fazer com que o 
aluno organize suas ideias antes de responder. 
Consiste em pedir que as respostas sejam primei-
ramente redigidas para, depois, uma vez bem pen-
sadas e elaboradas, serem apresentadas à turma.
Tempo de espera
Após fazer uma pergunta, aguardar alguns 
segundos para que os alunos pensem na respos-
ta antes de pedir aos voluntários ou até mesmo 
escolheralguém para participar. Esse interstício 
ajuda na organização das ideias do aluno antes de 
falar perante a turma.
Bate-rebate
Usar um tempo no início da aula com jogos 
de perguntas e respostas rápidas para exercitar 
a cognição, retomar e reforçar conteúdos, com o 
objetivo de fixar o conhecimento de aulas anterio-
res e, por consequência, facilitar a introdução de 
novos temas.
Todos juntos
A turma toda responde em coro, desde que 
não seja para repetição de aforismos ou refrãos. É 
indicada pelo autor como ferramenta para repe-
tição de tópicos comportamentais acadêmicos, 
relatar resultados de tarefas concluídas, reforço de 
novas informações, revisão de conteúdo e resolu-
ção de problemas.
De surpresa
Garantir que todos tenham a expectativa de 
ser chamados para responder a uma pergunta a 
qualquer momento da aula, mesmo os que não 
levantaram a mão indicando voluntariedade. Para 
tanto, o critério do professor sobre quem chamar 
deve ser sistemático e garantidor da equidade.
paulista / Shutterstock.com
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Impulsionando o engajamento
No Brasil, os professores de Física Josimeire 
Júlio, Arnaldo Vaz e Alexandre Fagundes defendem 
que o engajamento do aluno atualmente é concen-
trado no aspecto cognitivo, gerando o desinteresse. 
Contudo, a aprendizagem pode se dar pelo incentivo 
ao envolvimento do aluno em práticas investigativas. 
Os pesquisadores analisaram um grupo de alunos do 
Ensino Médio na investigação em sala de aula sobre 
o tema “Atividade das estrelas variáveis”, com os 
resultados publicados no artigo científico “Atenção: 
alunos engajados – análise de um grupo de apren-
dizagem em atividade e investigação”. Eles partiram 
do princípio de que a relação que os alunos desen-
volvem com uma atividade é influenciada por fatores 
contextuais, como o estilo de atividade, as interações 
com os colegas, a postura do professor e as expe-
riências anteriores. O engajamento, no caso, seria um 
constructo que se refere justamente a essa relação 
entre indivíduos e atividade, atrelada ao contexto no 
qual ela ocorre. “O caráter aberto e desafiador das 
atividades de investigação potencializa o engaja-
mento dos alunos nos níveis comportamental, emo-
cional e cognitivo. Em uma mesma atividade, pode 
haver momentos de engajamento pautado pelas 
proposições do professor, engajamento pautado pelo 
interesse dos próprios alunos ou, mesmo, falta de 
engajamento. A maneira como a atividade é propos-
ta, portanto, é uma das componentes do contexto”, 
explicam os professores.
Os pesquisadores defendem que a consciência 
do professor quanto à dinâmica do engajamento dos 
alunos durante uma atividade é necessária para que 
ele julgue se cabe modificar o desenvolvimento das 
atividades que propõe no sentido de buscar o envol-
vimento dos estudantes.
Revista Gestão Educacional: Prática docente. Ano 9. n. 99. Curiti-
ba: Humana Editorial.
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a
1o dia
Ciências: Os animais – página 46
Orientação didática:
• Apresente perguntas referentes aos animais e suas 
relações com outros de sua espécie e de espécies 
diferentes.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os animais 
Orientação didática:
• Continuação do trabalho com o assunto “Os animais”.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
24a Semana - Grade semanal
Samuel Borges Photography / Shutterstock.com
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Dinâmica
Mensagens positivas
O educador traz uma caixa pequena com vários 
papéis com mensa gens positivas sobre amor, paz, 
alegria, etc. São frases simples e que os educandos 
entendem rapidamente. Explica que cada um deve-
rá escolher a frase de que mais gostou. Depois de 
escolhidas, ele explica que os educandos deverão 
gravar essa mensagem para a turma em um apare-
lho de gravação (pode ser um celular). O elemento 
importante é que essa mensagem será dire cionada 
para um colega sorteado pelo educador. Ele pede 
que peguem um papel com o nome e guardem-no 
para ninguém ver. Depois, pede que esperem na sala, 
pois vai gravar com cada um numa sala ao lado ou 
no corredor. Chama de um em um e grava. No mo-
mento da gravação, orienta que falem no início: “Esta 
mensagem é para... (nome do colega)”. Ao termina-
rem de gravar, o educador liga o aparelho no som e 
todos irão ouvir para identificar quem é e, principal-
mente, o que a mensagem traz de importante. Ao 
final, todos conversam sobre como foi falar o texto, 
ouvir seu nome, sua voz, etc. O educador pergunta o 
que acharam de receber uma mensagem positiva.
Paz no mundo!
Viva a alegria!
Amizade verdadeira!
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade na sala de aula. Recife: 
Prazer de Ler, 2013.
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1. Escreva, na cruzadinha, 
os cinco grupos em que 
se classificam os animais 
vertebrados.
a.
c.
b.
d.
e.
Sugestão de atividade
46
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
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Fundamentação
Esforço criativo
É relativamente comum as pessoas dizerem “eu 
estava esperando uma inspiração para fazer esse 
texto, para começar essa obra, para pensar na orga-
nização de um jantar, para refletir sobre um projeto”... 
Ora, existe um esforço imenso para ser criativo e, 
mais do que isso, para que essa inspiração possa ter 
o seu lugar. 
Vale citar aqui Igor Stravinsky (1882-1971), um 
compositor russo que morreu em Nova York, uma 
personalidade inesquecível da música sinfônica, com 
uma influência imensa em toda a música contempo-
rânea. Alguém que, com seus grandes balés e peças, 
deixou um legado extremamente criativo. 
Mas ele mesmo dizia: “Um leigo pensaria que, 
para criar, é preciso aguardar uma inspiração. É um 
erro. Não que eu queira negar a importância da inspi-
ração. Pelo contrário, considero-a uma força motriz, 
que encontramos em toda a atividade humana e que, 
portanto, não é apenas um monopólio dos artistas. 
Essa força, porém, só desabrocha quando algum 
esforço a põe em movimento”.
O que Stravinsky chamava de trabalho é o esfor-
ço a ser feito para que a inspiração seja colocada em 
movimento. A capacidade de fazer a inspiração desa-
brochar, emergir, vir à tona quando nós conseguimos, 
com esforço, fazer com que ela se desate. 
Não é sentar e aguardar, não é repousar e, então, 
seremos possuídos por um momento de grande movi-
mento cerebral. Não é só isso, é colocar-se no esforço. 
CORTELLA, Mario Sergio. Pensar nos faz bem!: 4. Vivência fa-
miliar, vivência profissional, vivência intelectual, vivência moral. 
Petrópolis, RJ : Vozes, 2015.
monkeybusiness / Depositphotos.com
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1o dia
Semana de revisão.
2o dia
Semana de revisão.
3o dia
Semana de revisão.
4o dia
Semana de revisão.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
25a Semana - Grade semanal
Early Spring / Shutterstock.com
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Dinâmica
Dinâmica do robô
• Sorteie um aluno para sero robô e outro para 
aguardar fora da sala de aula enquanto você dá algu-
mas orientações ao grupo. 
• Combine com os alunos quais partes do corpo do 
robô serão os botões para ligá-lo e desligá-lo. Exem-
plo: liga no nariz e desli ga na orelha esquerda. 
• Chame o aluno que estava fora da sala e explique 
que ele terá de encontrar os “botões” de ligar e desli-
gar o robô. As outras crianças podem ajudar dizendo 
“está quente”, quando o colega estiver próximo de 
acertar ou “está frio” quando estiver longe do objetivo. 
• Faça um fechamento da atividade, contando para 
o grupo o que você observou durante a brincadeira 
(houve cooperação? Eles estavam atentos?, etc.). 
Revista Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I. 
São Paulo: Oceano.
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Semana de revisão
1. Pense e responda às perguntas abaixo.
2. Quantos e quais são os grupos em que os animais 
vertebrados estão divididos?
São cinco grupos: mamíferos, aves, peixes, anfíbios e 
répteis.
Unidade 3
• Os animais
a. Você é mamífero? Justifique sua resposta. 
b. Cite alguns mamíferos úteis para o homem. 
Sugestão de resposta: Sim, porque mamei quando 
era bebê, possuo pelos e fui gerado na barriga da 
minha mãe. 
Resposta pessoal.
3. Observe a imagem e depois responda às perguntas.
a. Que animal aparece na imagem?
b. Faça um desenho representando o esqueleto do 
animal acima e escreva o nome do grupo de vertebra-
dos ao qual ele pertence.
Sapo/rã
Resposta pessoal
anfíbios.
Podemos encontrar em ambientes aquáticos.
É coberto por escamas.
São os órgãos de respiração dos peixes.
As nadadeiras.
4. Responda ao que se pede.
a. Em que ambientes podemos encontrar peixes?
d. Que parte do corpo dos peixes ajuda a controlar a 
direção dos seus movimentos?
c. De que é coberto o corpo da maioria dos peixes?
b. O que são as brânquias?
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Fundamentação
Claro que sim! E de inúmeras maneiras: simples, 
mas convincentes. Uma delas é observar que não 
existem ou existiram gênios com inteligências iguais. 
Alguns deles, reconhecidos pela humanidade pelo 
fantástico poder mental, mostravam-se espetacu-
lares em talento matemático, como por exemplo: 
Einstein, Pitágoras, Euclides e muitos outros. 
Outros talentos, não menos geniais, e entre eles 
Mozart, Strauss ou Beethoven, encantaram o mundo 
com seu talento musical. Nesta relação, também é 
importante incluir gênios que não lidavam muito bem 
com números ou com notas musicais, mas eram 
verdadeiros “craques” na fértil imaginação e no uso 
de palavras, e nesse time se incluiriam Camões, Cer-
vantes, Machado de Assis e tantos outros de agora 
e do passado. A relação prossegue, e mesmo raros 
gênios em quase tudo, como Michelângelo e Goethe, 
diferenciavam-se nisto ou naquilo, e nem por isso 
eram menos geniais. Mas, é claro, além dessas ainda 
existem outras, inúmeras outras provas sobre essa 
diversidade cerebral.
Veja, por exemplo, o caso de afecções cerebrais 
agudas que causam doenças limitadoras, como 
acidentes vasculares cerebrais ou traumas violentos, 
produto de acidentes. Suas vítimas perdem capa-
cidades cerebrais específicas às áreas atingidas e, 
assim, alguns são afetados em sua fala, outros são 
atingidos em seu poder de memorização e existem 
os que comportam limitações motoras ou inúmeras 
outras. Se todos os cérebros fossem iguais, causas 
idênticas gerariam limitações iguais, e não é, absolu-
tamente, o que acontece.
Além dessas, outras razões e que dependem de 
estudos e análises científicas específicas confirmam 
a diversidade mental. Exames feitos por aparelhos 
rastreadores da mente destacam essa diversidade, 
e isso tudo garante que você tem uma mente muito 
especial, diferente de outras mentes. Essa diversida-
de, entretanto, não impede que melhor conhecimento 
e maneiras inteligentes de estimulá-la não sejam 
benéficos para todos. O cérebro humano é único, di-
ferente em cada pessoa, mas todas elas respondem 
positivamente a quem quer que aprenda maneiras 
simples de saber utilizá-lo. Você tem muito a ganhar. 
Basta querer.
ANTUNES, Celso. O poder do foco: o cérebro e seu papel essen-
cial para uma carreira de sucesso. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
É possível provar a diversidade cerebral?
Pressmaster / Shutterstock.com
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a
1o dia
Ciências: Os animais – Animais invertebrados – 
páginas 47 (segunda coluna) e 48
Orientação didática: 
• Crie, com seus alunos, um painel mostrando os 
animais invertebrados que transmitem doenças ao 
homem. Cole figuras desses animais e, embaixo de-
las, escreva o nome de cada um deles.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os animais – Animais invertebrados – 
página 49
Orientação didática:
• Em uma ficha informativa contendo figuras de 
animais invertebrados, escreva os seguintes itens: 
nome popular, nome científico, hábitos alimentares, 
doenças que transmitem, ambiente em que vivem. 
Exponha esse quadro na escola.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
26a Semana - Grade semanal
Patrick Foto / Shutterstock.com
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Dinâmica
Balão do desejo
Finalidade: levantar as expectativas por meio do simbólico. 
Materiais: papel, caneta e balão. 
Descrição:
1. Distribua, entre os participantes, um balão (cada um deve escolher a cor que qui-
ser), três tiras pequenas de papel e uma caneta. 
2. Peça que todos escrevam nas tiras de papel as perguntas: 
• Quais as qualidades que você admira nas pessoas? 
• O que você deseja para os seus colegas? 
• O que você está disposto a nos dar? 
3. Pede-se para cada um responder às perguntas. 
4. Cada um escreve o nome em cada tira depois de responder às pergun tas, em seguida, 
enrole-as bem fino. 
5. Coloque, então, as três tiras dentro do balão, encha-o e amarre-o. 
6. Todos ficam em pé e jogam os balões para o alto, sem deixá-lo cair por um minuto. 
7. Depois, cada um pega um balão qualquer, desde que não seja o seu. Estoura-o e 
fica com as tiras que estão dentro dele. 
8. Em círculo, sentados, cada um começa a ler as perguntas e respostas que têm. 
Comentário: Essa técnica serve para o autoconhecimento; para que todas as pessoas 
de um grupo se expressem; para o grupo levantar suas expectativas; e para delimitar 
as possibilidades e os limites do grupo e da atividade proposta.
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1. Assinale, com um x, o nome dos animais abaixo que são vertebrados.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
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 Leão Mosca Vaca
 Besouro Minhoca Cobra
 Rato Pomba CentopeiaX X
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PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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Orientação didática
Solicite às crianças que levem figuras de insetos 
para a sala de aula. Depois, junto com elas, analisan-
do cada espécie apresentada, procure identificar as 
características desses animais. Assim, as crianças 
poderão aprender que os insetos são os animais 
invertebrados que têm o corpo dividido em cabeça, 
tórax e patas; a cabeçatem um par de antenas; o 
tórax, geralmente, tem um par de asas; e apresentam 
seis patas em três pares.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
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1. Compare cada dupla de animais e escreva uma 
semelhança e uma diferença entre eles.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
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CANÁRIO MORCEGO
Semelhança
Diferença
vertebrado que voa vertebrado que voa
tem penas tem pelos
COBRA MINHOCA
Semelhança
Diferença
rasteja rasteja
vertebrado invertebrado
BALEIA PIRANHA
Semelhança
Diferença
vertebrado que 
vive na água
vertebrado que 
vive na água
é mamífero é ovíparo
BEIJA-FLOR BORBOLETA
Semelhança
Diferença
voa voa
vertebrado invertebrado
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1. Um grande mestre é sempre o bom exemplo. 
Crianças e adolescentes, mesmo quando não de-
monstram, são capazes de perceber a contradição 
entre o que se diz e o que se faz. Se não resistir à 
tentação de fazer algo diferente do que prega, faça-
-o longe dos olhos da criança ou, com sinceridade, 
“abra o jogo” e confesse sua fraqueza e prometa 
esforço para mudar.
2. Jamais compare a capacidade de aprendizagem 
de um filho com outro ou com seus colegas e ami-
gos. No cérebro humano, existem cerca de duzentos 
bilhões de neurônios que recebem de mil a dez mil 
sinapses, emitindo axônios que se ramificam e co-
municam uns neurônios com os outros. Imaginar que 
existam dois cérebros iguais é absolutamente im-
plausível, por isso não percam de vista as limitações 
naturais de qualquer pessoa, nunca acreditando que 
uma aprende tal como outra ou avaliando crianças 
diferentes com instrumentos comuns.
3. Saiba “ler e interpretar” a maneira e o jeito próprio 
de ser das crianças e dos adolescentes que tem em 
casa. Perceba, observando e conversando sobre suas 
facilidades e suas dificuldades, veja-as lidando com 
suas palavras ou com a experiência proporcionada, 
descobrindo o quanto se sentem frustrados ou se 
revelam orgulhosos com seus feitos.
Princípios educacionais que sempre se deve levar em conta
Débora Corigliano
Nunca fomos muito amigos de conselhos generalistas, por saber que cada criança e 
cada adolescente é único e que, desta maneira, o que vale para alguns pode não valer para 
outros. Mas, mesmo fugindo dessas “regras gerais”, a vida e a experiência ajudaram-nos a 
relacionar alguns princípios educativos, que, devidamente adaptados à condição específica 
de cada família, podem ser de significativa validade. Leia, com atenção, estes princípios e se 
fixe nos que mais se ajustam à educação que você desenvolve ou pretende desenvolver:
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Fundamentação
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4. Não se deixe levar pela ilusão de que tudo que um 
filho aprende seja capaz de expressar com palavras. 
Faça-se um “educador de sentimentos” e, portanto, 
não se preocupe se seu filho pode ou não repetir com 
palavras os ensinamentos assimilados. Valorize mais 
as ações geradas pela aprendizagem que uma nota.
5. Conheça muito bem a si mesmo para não fazer 
dos filhos alguém com sua imagem e semelhança. 
Aprenda a descobrir a beleza que existe em sermos 
únicos e jamais faça de um filho o que a vida e a ex-
periência não fizeram em você.
6. Considere sempre o “estilo” de aprendizagem de 
cada filho e nunca generalize ações comparativas. 
Algumas crianças se sensibilizam mais com histó-
rias do que com jogos, outras preferem o caminho do 
humor do que da bronca. Uma boa educação no lar 
consegue ser “única”, mesmo que para muitos.
7. Jamais deixe de levar em conta o ambiente e o 
“clima emocional” em que se desenvolvem as ativi-
dades de estudo e lazer. O que vale nem sempre é 
sala cheia de brinquedos e jogos eletrônicos — men-
sagens vazias —, mas a capacidade emocional de 
fazer de cada cantinho, em todos os momentos, um 
mundo encantado repleto de boas surpresas.
8. Não se preocupe em restringir o ato de educar a 
horários fixos. É importante que a criança e o adoles-
cente percebam que existem momentos para brincar 
e momentos para comer, como existem momentos 
para dormir e outros para passear e, assim, é impor-
tante reservar um tempo diário para estudos e lições. 
No entanto, também nos passeios, nos bate-papos 
ou em outras oportunidades, é sempre válido o refor-
ço do bom conselho por meio do comentário amigo, 
da observação atenta, da boa anedota na hora certa.
9. Não creia que o bom castigo deseduca. É inaceitá-
vel, sejam quais forem as razões, o uso da força para 
obrigar uma criança a fazer ou não fazer algo, mas se 
qualquer palmada constitui agressão injustificável, 
é importante que os filhos descubram que a vida é 
cheia de regras e que o não cumprimento desta ou 
daquela envolve sanções, tal como ocorre na prática 
de qualquer jogo esportivo. Perder, por exemplo, uma 
festa porque não se agiu corretamente não faz com 
que o filho cresça odiando o pai ou a mãe, e ensina 
que a vida é formada de causas e de consequências 
e que boas ações merecem elogios ou recompensas. 
As atitudes negativas e contrárias ao que se combi-
nou implicam algum tipo de preço.
10. Procure sempre ser um bom ouvinte e não espere 
que os filhos demonstrem “vontade” de falar. Tenha 
sempre uma porção de desafios e os coloque em 
todas as oportunidades possíveis, provoque bate-
-papos, faça-os falar de seu dia, seus amigos, sua 
escola e seus sonhos.
ANTUNES, Celso. Educar em um mundo interconectado: um livro 
para pais e professores: Petrópolis, RJ. Editora: Vozes, 2016.
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PENSAMENTO
George Duhamel
Quando um livro é lido, se-
gundo o estado de ânimo, 
nesse livro são encontradas 
interpretações desse estado.
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1o dia
Ciências: Os animais – Animais invertebrados – 
páginas 50 e 51 (primeira coluna)
Orientação didática:
• Apresente imagens de animais vertebrados e inver-
tebrados e compare-os, destacando suas principais 
características.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
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Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os animais – Animais invertebrados 
Orientação didática:
• Continuação do trabalho com o assunto “Os ani-
mais – Animais invertebrados”.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
27a Semana - Grade semanal
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Dinâmica
Gentileza na floresta
O educador leva, para a sala, doze crachás com nome de doze animais, que serão usados pelos 
educandos. Ele distribui os cartões para toda a turma e explica-lhe que os animais são personagens 
que irão realizar uma ação de faz de conta, em um espaço na sala que representará a floresta.
Quando o educador chamar cada dupla de animais, os educandos deverão se dirigir a esse es-
paço e executar a ação que será dita por ele, como se fossem os animais, com seu jeitocorporal e, 
também, com a respectiva fala deles:
Algumas regras devem ficar claras: é importante ter diálogo, agradecer a ajuda e não fazer a 
ação de forma rápida.
Depois que todos fizerem as pequenas cenas, o educador conduz uma conversa sobre como foi 
representar o animal, de que eles mais gostaram, o que se aprendeu com essas situações, etc.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: Prazer de ler, 2012.
A raposa está correndo e cai em uma armadilha. Vem um urso, destrói a armadilha, e 
a raposa fica solta. 
O peixe está nadando e se prende no anzol. Vem um ganso, tira-o de lá, e o peixe volta 
a nadar.
O coelho está comendo uma cenoura e aparece uma zebra e rouba-a. O coelho chora 
e a zebra devolve o alimento.
O elefante está andando e cai. Vem um leão e o levanta.
O gato sobe em uma árvore alta e não consegue descer. Vem um macaco e o salva de lá.
O pombo cai em um buraco. Vem a águia e o tira de lá do fundo.
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 A F V G A F A N H O T O S T A
 E O V E A V A I S I L A T O B
 R R E T E E B I B U N E P V E
 E M I N H O C A S E E R U E L
 T I D R P I O L H O S O L N H
 M G A B R A I S J O O J G T A
 O A V D B O R B O L E T A S R
 R S A N O S E S P I Ç O S N O
 R E L A G A R T A S S S E S X
1. Encontre, no diagrama, o nome de oito invertebra-
dos e complete as frases.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
50
a. A maioria das        não voa como os 
       , mas ambos destroem as plantações.
b. As        cavam túneis na terra e facilitam a 
entrada de ar para as plantas.
c. Andando nas cabeças mal cuidadas, os        
provocam coceira e doenças.
d. Dos ovos das         , nascem as 
       , que fazem o casulo.
e. A       voa e produz mel, enquanto as      
pulam ou saltam e não fazem bem ao homem.
formigas
minhocas
borboletas
gafanhotos
piolhos
lagartas
abelha pulgas
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1. Numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
Sugestão de atividade
51
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI06)
Comparar alguns 
animais e organizar 
grupos com base 
em características 
externas comuns 
(presença de penas, 
pelos, escamas, bico, 
garras, antenas, 
patas etc.).
1  Invertebrados terrestres que voam. 
2  Invertebrados que vivem na água. 
3  Invertebrados terrestres. 
 Aranha e minhoca.
 Barata e abelha.
 Água-viva e camarão.
3
1
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Fundamentação
Oito maneiras de estimular a criatividade
A chave para aumentar a criatividade em qualquer organização é ajudar as pes-
soas a começarem a agir criativamente como um grupo. Mas como? Suponha que 
você queira ser um artista. Você pode começar a comportar-se como um artista 
pintando todos os dias, por exemplo. Você pode não tornar-se um Van Gogh, mas 
provavelmente vai tornar-se muito mais artista que qualquer outra pessoa que não 
tenha tentado. Da mesma maneira, as pessoas numa empresa podem tornar-se mais 
criativas e começarem a se comportar criativamente. Michael Michalko, autor do livro 
Thinkertoys (sem tradução no Brasil), diz que existem 16 maneiras de estimular a 
criatividade numa empresa. Vamos citar oito delas, veja qual pode ser aplicada à sua 
realidade (seja criativo):
1. Melhore todos os dias:
Peça para os membros de sua equipe me-
lhorarem um aspecto de seus trabalhos todos 
os dias, focando nas áreas que estejam sob 
seu controle. Ao final do dia, faça com que se 
reúnam e pergunte o que fizeram de maneira 
diferente ou melhor do que no dia anterior. As 
melhores histórias podem ser aproveitadas 
pelo resto da equipe.
2. Pendure um edital de brainstorming:
Coloque um quadro de avisos numa área 
central e encoraje as pessoas a participarem 
com ideias. Escreva um tema ou problemas 
numa cartolina colorida e cole-a no centro do 
quadro. Providencie notas do tipo Post-it (auto-
colantes) para que as pessoas possam escre-
ver e colar suas ideias no quadro.
3. Promova uma loteria de ideias:
• Dê um cartão numerado para cada pessoa 
que tiver uma ideia criativa.
• No final do mês, compartilhe todas as ideias 
com sua equipe.
• Faça um sorteio e dê um prêmio para quem 
tiver o cartão premiado.
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8. Organize a Semana de Ideias Estúpidas:
Faça com que ter ideias seja divertido. 
Organize uma “Semana das Ideias Estúpidas” 
e promova um concurso. Coloque as ideias em 
um lugar visível, e depois faça uma votação 
e premie a ideia mais estúpida apresentada. 
Todos vão se divertir e, no processo, você vai 
descobrir que algumas ideias não eram tão 
estúpidas assim...
4. Crie um Cantinho da Criatividade:
Crie na sua escola um local (de preferên-
cia, uma sala) onde as pessoas possam ir para 
pensar criativamente. Coloque no local livros, 
vídeos e jogos que estimulem a criatividade. 
Algumas empresas chegam a decorar esse tipo 
de área com fotos de funcionários quando eram 
bebês, reforçando a ideia de que todos nasce-
mos espontâneos e criativos.
5. Inspire através de ícones:
Peça às pessoas que coloquem em suas 
mesas objetos que representem sua própria 
interpretação pessoal do que é criatividade no 
trabalho. Por exemplo, uma bola de cristal para 
representar o planejamento do futuro, pilhas ou 
baterias novas para simbolizar energia criado-
ra, etc.
6. Almoce com propósito:
Encoraje almoços semanais, com no máximo 
cinco pessoas, só para fazer um brainstorming. 
Primeiro, peça que leiam alguma coisa sobre 
criatividade. Se for um livro, peça que cada um 
leia um capítulo diferente. Assim, cada pessoa 
vai ter uma perspectiva diferente sobre como 
aplicar a criatividade na empresa. Convide pes-
soas criativas da sua cidade para almoçar com 
o grupo. Peça-lhes que sugiram como ser mais 
criativo no que vocês fazem na empresa.
7. Use agendas de ideias brilhantes:
Dê a todos uma “agenda de ideias brilhan-
tes” e peça que escrevam três ideias por dia, 
durante um mês. No final do mês, recolha as 
agendas e categorize as ideias. Discuta-as 
depois, decidindo quais as melhores e como 
implantá-las.
CANDELORO, Raúl. In: Revista Profissão Mestre. Curitiba: 
Humana Editorial, mar. 2009.
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a
1o dia
Ciências: Reprodução dos animais – páginas 51 
(segunda coluna) e 52
Orientação didática:
• Converse, com os alunos, sobre como os animais se 
reproduzem. Apresente imagens para tornar o assun-
to mais lúdico de ser abordado.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Reprodução dos animais – página 53
Orientação didática:
• Leve imagens de animais para sala de aula e per-
gunte aos alunos a forma de reprodução de cada 
animal, à medida em que você mostra as ilustrações.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
28a Semana - Grade semanal
pressmaster / Depositphotos.com
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Dinâmica
Painel coletivo
Esta atividade propõe a construção de um gran-
de painel coletivo. O educador estende, no chão, 
um papel grande e explica à turmaque cada um vai 
construir um painel, com tintas e pincéis, seguindo a 
imaginação livre.
Haverá quatro regras: escolher um lugar e co-
meçar a fazer o seu desenho; ajudar no desenho do 
outro, se a pessoa quiser, e também, pedir ajuda; 
respeitar sempre o colega; e, quem atrapalhar a ativi-
dade será convidado a sentar-se e apenas observar. 
O educador explica quais são os materiais e a quan-
tidade máxima que cada um poderá pegar, deixando 
os alunos livres para a confecção. Esta atividade 
pode ser realizada com outros tipos de material, 
como cola, papel, tesoura com ponta arredondada, 
elementos de reciclagem, etc., para serem usados 
pelos educandos da forma como quiserem no painel. 
É importante não interromper a atividade, pois tudo 
que vai acontecer, mesmo parecendo caótico, será 
um aprendizado, e o educador deve ficar atento à 
atividade e anotar tudo.
Ao final, todos vão apreciar o que fizeram e deixar 
o trabalho exposto no espaço escolar.
Os educandos podem fazer uma reflexão sobre 
o que aconteceu de bom, de ruim, o que os deixou 
felizes ou tristes e podem argumentar sobre o que 
aprenderam com essa experiência.
Pode-se repetir a atividade dias depois, expli-
cando aos educandos que, dessa vez, será diferente, 
pois eles já aprenderam o que devem e o que não 
devem fazer em um trabalho coletivo e como seguir 
as regras.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: 
Prazer de Ler, 2012.
StockLite / Shutterstock.com
Photographee.eu / Shutterstock.com
Rawpixel.com / Shutterstock.com
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Orientação didática
Reprodução dos animais
Leve um ovo de galinha para a sala de aula e mostre-
-o aos alunos. Faça perguntas, como:
O que é isto?
Para que serve?
Explique que muitos animais nascem do ovo, como 
o pintinho. Diga, ainda, que há outros animais que 
nascem de maneira diferente.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI05)
Descrever e comu-
nicar as alterações 
que ocorrem desde 
o nascimento em 
animais de diferentes 
meios terrestres ou 
aquáticos, inclusive o 
homem.
51
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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1. Responda:
a. O que são animais vivíparos?
2. Pesquise e descreva, no espaço abaixo, como fun-
ciona a reprodução de alguns animais.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI05)
Descrever e comu-
nicar as alterações 
que ocorrem desde 
o nascimento em 
animais de diferentes 
meios terrestres ou 
aquáticos, inclusive o 
homem.
52
Animais vivíparos são aqueles cujos filhotes se for-
mam dentro da barriga da mãe.
Gestação é o período em que o animal se desenvolve 
dentro da barriga da mãe antes de nascer.
Ovíparos são animais que põem ovos que se desen-
volvem fora da fêmea.
c. O que é gestação?
b. O que são ovíparos? 
Nome do animal: Reprodução:
Resposta pessoal
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Orientação didática
Promova um “Dia do Mascote” e peça aos alunos que 
têm animaizinhos que levem fotografias deles para 
a escola. A partir daí, converse com a turma sobre 
as formas de reprodução dos animais e traga para a 
conversa animais que não foram apresentados pelos 
alunos, de diferentes espécies e que tenham proces-
sos reprodutores distintos.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
(EF03CI05)
Descrever e comu-
nicar as alterações 
que ocorrem desde 
o nascimento em 
animais de diferentes 
meios terrestres ou 
aquáticos, inclusive o 
homem.
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Samuel Borges Photography / Shutterstock.com
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Fundamentação
Como ajudar os filhos nas tarefas escolares
Ganhe um amigo para toda a vida e alguns minu-
tos por dia de felicidade, ouvindo dos seus filhos as 
informações sobre o dia deles na escola.
Pergunte-lhes sobre o que aprenderam, faça-os 
falar de seus professores e de suas atividades, inda-
gue sempre sobre seus amigos. É sempre importante 
criar um clima amistoso e agradável nessas con-
versas, algo como um alegre “bate-papo”, nada que 
possa se assemelhar a um interrogatório.
Além disso, não esqueça:
Mostre interesse por suas lições. Peça para ver 
seus livros e seus cadernos, não para “fiscalizar” seu 
trabalho, mas para se interessar pelo que faz, para 
aplaudir seus desenhos e seus trabalhos. Manifes-
te significativo interesse pelo que os filhos estão 
apreendendo, não escondendo a sensação de autên-
tico orgulho por seus progressos. Pergunte sobre as 
aulas assistidas, peça que falem de seus professores 
e que comentem fatos apreendidos; isso representa 
incontestável estímulo.
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Com paciência e com ternura, proponha que ele 
apresente a você uma aula, pelo menos uma vez a 
cada semana.
Invente uma brincadeira de “faz de conta” em que 
você é o aluno e o filho ou a filha, o(a) professor(a); 
interesse-se por uma aula de mentirinha sobre qual-
quer assunto que a criança deseje ensinar.
Interesse-se em conhecer as brincadeiras com 
que seu filho gosta de brincar e, quando possível, 
brinque da forma como a criança faz com seus 
amigos. Nunca assuma o “comando” da brincadeira, 
deixe que a criança faça as regras e seja árbitro de 
sua participação. Vez por outra, jogue seus jogos, 
ainda que por pouco tempo.
Jamais esconda a sensação de orgulho que sente 
pelo fato de os filhos estarem estudando e manifeste 
apreço por seus acertos ou compreensão por suas 
dificuldades.
Coloque-se como verdadeiro coadjuvante da 
situação, mostrando críticas quando imprescindível 
e elogios sempre que possível. Tais atitudes consti-
tuem verdadeiros “tônicos” estimulantes e necessá-
rios. Uma das mais frequentes causas do insucesso 
ou até mesmo abandono da escola é a indiferença 
dos pais.
Não perca a oportunidade de pedir aos filhos 
pequenos que expliquem duas vezes a mesma coisa, 
mudando as palavras empregadas na primeira e na 
segunda explicação.
Essa atividade não apenas estimula a ampliação 
do vocabulário, como sugere desafios para formas 
diferentes de pensar.
Evite ensinar para a criança tudo quanto ela pode 
aprender sozinha. Ao invés de apresentar respostas, 
anime-a a consultar um dicionário, ajude-a a fazer 
uma pesquisa em livros ou na Internet.
Em conversas com os filhos, não mostre sua 
escola e seus estudos como “obrigação”, mas como 
oportunidade para crescimento pessoal e futuro su-
cesso profissional.
Faça referência a amigos, colegas e pessoas 
conhecidas que estudam, e mostre a admiração que 
sente por seu esforço e sua dedicação.
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Converse com os filhos sobre a escola, sobre 
seus professores, sobre professores que admirou em 
seu tempo de estudante. Insista para que falem de 
seus colegas, sobre as estratégias de aula, sobre os 
conteúdos passados.
Ajude-os a perceber que tudo quanto aprendem 
sempre pode estar ligado aos seus momentos, às no-
tícias do dia a dia e aos seus anseios e expectativas.
Mostre entusiasmo sobre as amizades da criança. 
Pergunte sempre sobre seus amigos, saiba seus no-
mes, indague sobre algo de que gostam e de que não 
gostam e desperte na criança o apreço e a admiração 
por descobrir que a amizade pode ser forte, mesmo 
entre pessoas com hábitos e com gostos diferentes.
Cuide para que a criança aprenda a conservar 
seu materialescolar. Elogie uma lição bem-feita, um 
caderno ou livro bem-cuidado, um estojo arrumado 
e em ordem e sempre guardado após seu uso. Não 
guarde nada para a criança, acompanhe-a em sua ta-
refa de guardar. Não se esqueça de aplaudir seu zelo 
sobre a maneira como cuida de seus livros e cader-
nos. Peça aos filhos para, vez por outra, olhar seus 
apontamentos. Insista em perguntar sobre o que 
sabem e sobre o que buscam saber.
Colecione os desenhos da criança. Construa um 
álbum de recortes que, como verdadeiro diário, vai 
mostrando os desenhos feitos em cada etapa da 
vida. Anime a criança a explicar os desenhos que faz 
e quando possível faça, no verso deles, uma síntese 
sobre as explicações dadas.
Mostre interesse sobre a agenda de seus filhos, 
informe-se sobre datas festivas na escola, sobre reu-
niões de pais. Ajude os filhos a sentirem a importância 
de uma agenda e de seu cumprimento e converse so-
bre suas metas e seus objetivos semanais e mensais.
Essas medidas não custam muito tempo, não en-
volvem custos e, além de despertar nos filhos a au-
têntica sensação de orgulho pelo que fazem, ajudam 
os pais a intervir sobre problemas que devem sempre 
ser evitados.
ANTUNES, Celso. Educar em um mundo interconectado: um livro 
para pais e professores/ Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
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a
1o dia
Ciências: Animais ameaçados de extinção – página 54
Orientação didática:
• Solicite aos alunos que busquem informações sobre 
diversas espécies de animais ameaçadas de extin-
ção. Converse com eles sobre a pesquisa realizada. 
É necessário esclarecer as informações que foram 
pesquisadas para que haja uma regularidade na reto-
mada e a socialização dessas informações. Confec-
cione, com os alunos, um fichário ou caderno com o 
nome dos animais que foram pesquisados.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Animais ameaçados de extinção – página 55
Orientação didática:
• Junto às crianças, confeccione um fichário com 
informações sobre diversas espécies ameaçadas de 
extinção. Distribua o nome dos animais para cada 
criança e indique as informações que ela deverá 
pesquisar sobre cada animal. É necessário indicar 
as informações para que haja uma regularidade na 
retomada e na socialização dessas informações.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
4o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
29a Semana - Grade semanal
Garsya / Depositphotos.com
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Dinâmica
Animais nas mãos
O educador distribui uma venda de olhos para todos os edu-
candos. Explica que vai colocar um som e que eles deverão ficar 
em pé e de olhos vendados, escutando o que for reproduzido. 
Todos colocam as vendas nos olhos; o educador põe um som de 
animais durante 2 ou 3 minutos (esses sons estão disponíveis 
na Internet) e pede que eles percebam quais são os animais, 
concentrando ao máximo a atenção na escuta. Depois de um 
tempo, pede que posicionem as mãos juntas em forma de con-
cha e começa a entregar um pequeno pedaço de papel. Ele fala 
que é um papel que tem algo escrito e que eles são responsáveis 
por cuidar dele com muito carinho. Avisa que tirem as vendas 
lentamente e vejam o que está escrito. É o nome de um animal 
que foi distribuído para cada educando. O educador cessa o som 
e explica que eles vão andar na sala entregando o papel recebido 
uns para os outros, sempre segurando-o em forma de concha, 
simbolizando o cuidado. No momento que entre garem o papel 
ao outro, os educandos devem falar: “Cuide bem deste ser vivo. É 
um animal muito importante para o nosso planeta”. O edu cador 
dá o sinal para andarem e pararem em frente a outro. Eles falam 
e trocam os papéis. Seguem repetindo o mesmo movimento 
algumas vezes. Em seguida, ficam em círculo e dizem qual foi 
o animal que ficou em suas mãos, qual a sua importância para 
o planeta e qual a responsa bilidade que têm para com ele. Ao 
final, dialogam sobre a necessidade de agradecer e reconhecer a 
importância da existência de cada animal. Essa mesma técnica 
pode ser repetida, utilizando-se outros elementos escritos no 
papel, como elementos da flora e minerais, organizando a mes-
ma sequência e mudando o som no início. 
WENDELL, Ney. Praticando a gratidão em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2015.
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Orientação didática
Leia, com seus alunos, algumas atitudes que pode-
mos praticar para ajudar a preservar os animais.
• Não destrua ou modifique o hábitat dos animais.
• Não compre animais silvestres, pois, assim, você 
incentiva o tráfico.
• Não medique ou alimente os animais com comidas 
impróprias para o seu consumo.
• Procure sempre a ajuda de um veterinário.
• Evite caçar ou pescar na época em que os animais 
estão se reproduzindo.
Forme grupos com os alunos e, em seguida, entregue 
folhas de A3 solicitando-lhes que façam cartazes 
com uma propaganda em defesa dos animais em ex-
tinção. Identifique, junto com os alunos, as espécies 
de animais brasileiros em extinção.
Se possível, consulte um profissional que conheça a 
legislação sobre o crime de tráfico de animal, inclu-
sive sobre as penalidades. Será interessante que 
esse trabalho de pesquisa seja exposto no mural da 
escola. Com isso, você incentivará os seus alunos a 
realizarem e exporem os trabalhos manuais.
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente 
próximo.
54
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
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1. O que significa extinção?
2. Substitua os símbolos por vogais e descubra o que 
provoca a extinção de espécies.
Sugestão de atividade
BNCC
(EF03CI04)
Identificar carac-
terísticas sobre o 
modo de vida (o que 
comem, como se 
reproduzem, como 
se deslocam etc.) 
dos animais mais 
comuns no ambiente
próximo.
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Desaparecimento definitivo de uma espécie ou táxon.
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Fundamentação
Risque do seu caderno
É muito comum perguntarem a nós, educadores, 
como é possível formar pessoas com uma concepção 
ética, honesta e solidária e, depois, essas mesmas 
pessoas terem de se deparar com o “mundo real” das 
empresas, da competitividade e das leis inclementes 
de mercado. Aliás, a afirmação é mais direta ainda, 
especialmente quando feita por pais e mães aflitos: 
“Sei que devo dar a meu filho uma formação voltada 
para a cooperação, mas, o mundo lá fora não é as-
sim e, quando ele for trabalhar, vai ter de entrar em 
uma ‘guerra’ diária para vencer os outros e sobreviver 
como um vencedor”. Outro dia, fui novamente inter-
rogado sobre esse difícil dilema. A seguir, recupero 
quatro reflexões gerais que respondi, antes que nos 
curvemos, subservientes à perigosa aceitação do 
destino supostamente inescapável.
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4. Há um movimento organizado, do qual fazem parte 
corporações sérias e nada cínicas, em direção a uma 
mudança significativa nos padrões de comportamen-
to empresarial. É ainda incipiente, sem deixar de ser 
importante; aumenta hoje o número de empresas que 
entende que a prática de uma ética que eleve, prote-
ja e preserve as comunidades nas quais se insere, é 
uma postura que precisa ir para além da cosmética, 
da fachada, da ostentação transitória. Como lembra-
vam com razão os latinos da Antiguidade,nemo dat 
quod non habet, isso é, “ninguém dá o que não tem”.
1. A ética é, antes de mais nada, a compreensão que 
cada um e cada uma de nós tem sobre as possibi-
lidades, os limites, as restrições e as conveniências 
da ação humana individual e coletiva na convivência 
social e com a natureza. Isso significa que a ética é a 
“reflexão prévia” que dá sustentação à resposta pes-
soal e livre para as três grandes questões que devem 
anteceder qualquer ação: Quero? Devo? Posso? Há 
coisas que quero, mas não devo; outras, devo, mas 
não posso; outras ainda, posso, mas não quero, e 
assim por diante. É preciso ressaltar: a ética é uma 
dimensão exclusivamente humana, pois, por pressu-
por a capacidade de decisão, escolha, opção e julga-
mento, está na dependência direta da liberdade.
2. Uma empresa é uma instituição presen-
te em comunidades reais. Nesse sentido, o 
modo como se comporta pública e priva-
damente afeta essa inserção e, com maior 
vigor, a consolidação de futuro que precisa 
ter. Credibilidade é garantia de futuro, e uma 
empresa da qual se ausentem os valores da 
lealdade, honestidade, solidariedade e inte-
gridade pode, até, obter sucesso eventual; 
no entanto, tal trajetória se esboroa com o 
tempo. Afinal, como escreveu Ary Barroso 
na canção Risque: “Creia, toda quimera se 
esfuma/ Como a brancura da espuma/ Que 
se desmancha na areia”.
3. A ética que se apoie no princípio do “fazemos 
qualquer negócio” é uma perspectiva deletéria, ma-
léfica. O “jeitinho” não é sempre atitude exemplar de 
flexibilidade e, muitas vezes, sinaliza mero descom-
promisso e atuação desregrada e utilitarista. Porém, 
embora nos refiramos sempre ao “jeitinho” brasilei-
ro, ele não é exclusividade da nossa nacionalidade 
— está presente em qualquer lugar e circunstância 
nas quais se fragilize o compromisso recíproco com 
a transparência no convívio. Podemos, sim, aspirar 
e procurar em nosso País por uma sociedade mais 
eticamente verdadeira e moralmente sincera.
CORTELLA, Mario Sergio. Risque do seu caderno. Educação. 
Ano 9, n.94, fevereiro, 2005
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a
1o dia
Semana de avaliação.
2o dia
Semana de avaliação.
3o dia
Semana de avaliação.
4o dia
Semana de avaliação.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
30a Semana - Grade semanal
photastic / Shutterstock.com
204
FC_ME_CIEN 3F_UN 3.indd 204 15/06/2020 14:14:09
O que: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de 
conflitos e a cooperação.
Para: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao 
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e 
valorização da diversidade, sem preconceitos de 
qualquer natureza.
Cabe considerar que Vygotsky e Wallon (1992) afir-
mam que a relação entre afetividade e inteligência 
possui um caráter social e fundamental para todo o 
processo de desenvolvimento do ser humano. E cabe 
ao educador integrar o que amamos com o que pen-
samos, trabalhando razão e emoção, de modo que 
todo indivíduo tenha condições de usar tanto a razão 
quanto os sentimentos e aprenda a conhecer-se a si 
mesmo e a seus semelhantes. 
FONTE, Paty. Competências socioemocionais na escola. Rio de 
Janeiro: Wak Editora, 2019.
Empatia e cooperação
56
NOTA:
A Base Nacional 
Comum Curricular 
(BNCC) define um 
conjunto de compe-
tências gerais, a que 
servem como um 
guia para o aprendi-
zado das crianças, 
e que devem ser 
desenvolvidas de 
forma integrada ao 
currículo. 
DINÂMICA PARA TRABALHAR O SOCIOEMOCIONAL
205
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Semana de avaliação
Unidade 3
• Os animais
• Reprodução dos animais
• Animais ameaçados de extinção
1. Observe as ilustrações e faça a correspondência 
correta.
2. O que é, o que é?
3. Qual é a principal diferença entre um animal verte-
brado e um animal invertebrado?
4. Os animais ilustrados abaixo servem para nossa ali-
mentação e são invertebrados. Escreva o nome deles.
Têm escama
Rastejam no solo
Todas possuem bico
A pele é úmida e lisa
Têm o corpo coberto de pelos
peixes
répteis
aves
anfíbios
mamíferos
Os animais vertebrados possuem crânio e coluna 
vertebral, e os invertebrados não possuem essas 
estruturas.
1  Mamíferos 
2  Aves 
3  Peixes 
1
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4  Anfíbios 
5  Répteis 
206
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 Leão
 Boi
 Jacaré
 Tartaruga
 Cobra
 Cavalo
 G A L I N H A C E H U E
 A R U H Y T P O R C O S
 T A E N O R A E H F R C
 O R L K U N T L R D E A
 B A D C X S A H O M E M
 V A N T A J O O O S A S
 F O R M I G A K I U Y O
 C X C A B E L H A U Y O
 C A C H O R R O O S A S
5. Leia o nome dos animais e coloque cada um no 
lugar correto.
6. Desenhe um animal invertebrado.
V
V
O
O
O
V
Resposta pessoal
7. Encontre, no diagrama, o nome de dez animais e 
escreva-os no quadro abaixo, indicando como eles 
nascem.
8. Escreva V, para os animais vivíparos e, O, para os 
ovíparos.
9. Quando um ser vivo pode estar ameaçado de 
extinção?
10. Escreva que sugestões você daria para proteger 
os animais silvestres.
Quando corre o risco de desaparecer.
Resposta pessoal
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leão   besouro   golfinho   tigre   escorpião
tucano   borboleta   caranguejo
animais vertebrados animais invertebrados
tucano
leão
golfinho
tigre
escorpião
besouro
caranguejo
borboleta
Ovíparos Vivíparos
galinha
pata 
formiga 
arara
abelha
cachorro
coelho
porco
homem
gato
207
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Fundamentação
O desafio de ser professor
Ana Paula J. de Sousa e Rosângela A. F. Cabrera Caymel
Nos últimos anos, uma avalanche de informações 
tem tomado conta de nossa vida. As informações 
deixaram de ser buscadas e vieram até nós, fazendo 
parte do dia a dia. Os alunos, hoje, estão mais ágeis, 
conseguem fazer mais de uma coisa ao mesmo 
tempo e, ainda, lidam de uma maneira descompro-
missada com o conhecimento, pois este acontece de 
diferentes maneiras e, na maioria das vezes, de um 
modo mais atrativo (TV, CD-ROM e canais por assina-
tura) ou interativo (Internet), propiciando ao aprendiz 
a estimulação em todos os sentidos (visual, auditivo e 
sinestésico). Crianças e adolescentes passam horas 
na frente de um computador em “salas de bate-papo”, 
e isso tem refletido diretamente na sala de aula. Não 
precisam mais ir à escola para tomar posse da infor-
mação. Mas como o professor deve reagir a tal situa-
ção? Cabe a ele captar o maior número possível de 
informações, transpô-las para a sala de aula de modo 
atrativo e relacioná-las com a matéria que leciona. 
Porém, esse não é o único desafio do educador nos 
dias atuais. Ele ainda tem de estar apto a lidar com os 
adventos tecnológicos e acompanhar como os alunos 
fazem uso de tais adventos. Por exemplo, a Internet 
trouxe, além da agilidade das informações, a criação 
de uma nova comunidade — a comunidade virtual. E 
esta foi, aos poucos, tomando diferentes identidades 
de acordo com os grupos de usuários.
Hoje, temos tribos virtuais, com linguagens e inte-
resses próprios. Facebook, Whatsapp, blog são termos 
que separam os que têm acesso à tecnologia daqueles 
que não têm. Para acompanhar tais adventos, o pro-
fissional tem de estar o tempo todo acompanhando as 
informações, adequando-se e desenvolvendo novas 
habilidades e competências, que hoje vão além do 
domínio técnico do conteúdo que leciona.
Criatividade, dinamismo, capacidade de análise e 
síntese, habilidade para trabalhar em equipe, espírito 
empreendedor, carisma e dedicação passarama ser 
condição para o professor, que deve fazer uso de tais 
habilidades e competências associadas às novas 
tecnologias para manter o processo de ensino-
-aprendizagem prazeroso. Lembrando, é claro, de 
adequá-las ao público-alvo, sem perder as relações 
humanas. Não é pouca coisa.
Tornando o aprendizado mais prazeroso
Considerando as habilidades e competências 
hoje esperadas do profissional de educação, relacio-
namos algumas sugestões que podem ser aplicadas 
em todos os níveis, adequando-se à faixa etária que 
se pretende atingir: Conheça seu público-alvo: ouça 
mais os alunos, procure saber de quais escolas são 
provenientes, seu histórico familiar e social, qual(is) 
seu(s) objetivo(s) com o ensino, se eles têm visão 
do que querem ou se necessitam de uma orientação 
vocacional e/ou profissional. Desenvolva atividades 
que abordem o conteúdo de modo claro e objeti-
vo, mostrando a aplicabilidade do conhecimento e 
permitindo ao aluno vivenciar a teoria; ou seja, torne 
o aprendizado significativo. Faça uso de recursos 
diferenciados, desde os mais simples, como sucatas, 
jornais e revistas, aos mais aprimorados. Dentre eles, 
podemos destacar:
• Recursos audiovisuais (filmes, slides, transparên-
cias, músicas, datashow);
• Ferramentas computacionais (CD-ROM, games);
• Jogos, desafios, atividades em grupo, dramatiza-
ções, simulações profissionais, trabalhos com a co-
munidade, projetos disciplinares e interdisciplinares;
• Softwares educacionais;
• Ferramentas virtuais (alguns professores têm cons-
truído sites, utilizado e-mails e salas de bate-papo 
para dar suporte à matéria, passar e corrigir exer-
cícios, receber trabalhos, apresentar resumos, e os 
mais conectados dão aulas de reforço a distância).
Há necessidade de se resgatar valores, incentivar 
o trabalho em equipe e o prazer pelas descobertas 
que o ensino pode trazer.
208
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Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade 
humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da 
Natureza e às suas tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente 
a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com 
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Base Nacional Comum Curricular – BNCC
O que vamos estudar:
• Os recursos naturais
• A matéria e a energia
• A luz
• O som e a vibração da matéria
• A tecnologia no cotidiano
• As novas tecnologias
• Dinâmica para trabalhar 
o socioemocional
209
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Conteúdos da unidade e a BNCC
Unidade 4
Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
Os recursos 
naturais
― –
A BNCC não define o estudo de Os re-
cursos naturais como competên cia a ser 
desenvolvida na disciplina de Ciências 
do 3º ano – Ensino Funda mental, porém 
considera mos ser esse conteúdo de gran-
de importância para a formação estudan-
til, por isso, as páginas a seguir abordam 
esse objeto de conhecimento.
A matéria e a 
energia
― –
A BNCC não define o estudo de A maté-
ria e a energia como competên cia a ser 
desenvolvida na disciplina de Ciências 
do 3º ano – Ensino Funda mental, porém 
considera mos ser esse conteúdo de gran-
de importância para a formação estudan-
til, por isso, as páginas a seguir abordam 
esse objeto de conhecimento.
A luz • Matéria e 
energia
• Produção de som
• Efeitos da luz nos materiais
• Saúde auditiva e visual
(EF03CI02) Experimentar e relatar o que 
ocorre com a passagem da luz através de 
objetos transparentes (copos, janelas de 
vidro, lentes, prismas, água etc.), no con-
tato com superfícies polidas (espelhos) 
e na intersecção com objetos opacos 
(paredes, pratos, pessoas e outros objetos 
de uso cotidiano).
O som e a 
vibração da 
matéria
• Matéria e 
energia
• Produção de som
• Efeitos da luz nos materiais
• Saúde auditiva e visual
(EF03CI01) Produzir diferentes sons a 
partir da vibração de variados objetos e 
identificar variáveis que influem nesse 
fenômeno.
(EF03CI03) Discutir hábitos necessários 
para a manutenção da saúde auditiva e 
visual considerando as condições do am-
biente em termos de som e luz.
210
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Conteúdo Unidades 
temáticas
Objetos 
de conhecimento Habilidades
A tecnologia 
no cotidiano
― ―
A BNCC não define o estudo de: A tecno-
logia no cotidiano como compe tência a 
ser desenvolvida na disciplina de Ciências 
do 3º ano – Ensino Fun damental, porém 
conside ramos ser esse conteúdo de gran-
de importância para a formação estudan-
til, por isso, as páginas a seguir abordam 
esse objeto de conhecimento.
As novas tec-
nologias
― ―
A BNCC não define o estudo de: As no-
vas tec nologias como competên cia a ser 
desenvolvida na disciplina de Ciências 
do 3º ano – Ensino Funda mental, porém 
considera mos ser esse conteúdo de gran-
de importância para a formação estudan-
til, por isso, as páginas a seguir abordam 
esse objeto de conhecimento.
Dinâmica para 
trabalhar o so-
cioemocional
― –
Nota: A Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) define o conjunto de competên-
cias gerais que servem como um guia 
para o aprendizado das crianças e que 
devem ser desenvolvidas de forma inte-
grada ao currículo.
211
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a
1o dia 
Ciências: Os recursos naturais – páginas 58 e 59
Orientação didática:
• Represente, por meio de desenhos, materiais elabo-
rados a partir de recursos naturais.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: Os recursos naturais – página 60 (primeira 
coluna)
Orientação didática:
• Demonstre, por meio de imagens, exemplos de trans-
formações de recursos naturais em produtos finais.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
31a Semana - Grade semanal
B-D-S Piotr Marcinski / Shutterstock.com
212
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Dinâmica
Quebra-cabeça de união
O educador realiza uma atividade junto aos outros educadores da ins-
tituição. Ele programa para, num mesmo dia, os educadores distribuí-
rem um pedaço de quebra-cabeça com a palavra “união” entre as 
turmas. Essa distribuição se dará em duas ou três salas. A ideia é 
entregar aos educandos um pedaço de um quebra-cabeça que tem o 
pedaço de uma letra e, embaixo, a numeração, por exemplo, colocar 1. 
Eles são infor mados que, durante o intervalo, terão de buscar todos os 
que tenham o número 1 das outras salas e formar o quebra-cabeça. 
Os educadores distribuem os pedaços e, após o intervalo, pergunta se 
eles conseguiram e o que descobriram. Conversam sobre o que é união 
quando se trabalha em equipe.
WENDELL, Ney. Praticando a generosidade em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2013.
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Sugestão de atividade
NOTA:
A BNCC não defi-
ne o estudo de: Os 
recursos naturais 
como competência a 
ser desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
58
1. O que significa a expressão recurso natural? 
2. Uma coisa que percebemos em nossa vida prática 
é o ciclo de produção das coisas que utilizamosem 
nosso dia a dia. Realize uma pesquisa sobre produ-
tos e preencha a tabela abaixo desde a origem do 
produto até o seu descarte.
É tudo que os seres vivos retiram da natureza 
para satisfazer às suas necessidades.
Resposta pessoal
Produtos Matéria-prima Insumos Descarte
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
214
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59
Faça uma sondagem sobre os conhecimentos prévios 
dos alunos sobre a importância das florestas e a ne-
cessidade de lutarmos por sua preservação. Questio-
ne-os sobre o desmatamento e a exploração intensa 
dos minérios. Analise, também, a extinção de alguns 
animais e o gasto abusivo de água no planeta.
Orientação didática
ANOTAÇÕES
215
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Sugestão de atividade
60
1. Use a sigla abaixo para classificar os seguintes 
recursos.
2. Explique a frase.
A água é um recurso natural não renová-
vel, por isso não devemos desperdiçá-la.
Espera-se que a criança explique que não devemos 
desperdiçar a água, pois ela pode acabar.RR
RR
RR
RNR
RNR
Recurso não renovável Recurso renovável
R N R R R
     Sol
     Peixe
     Madeira
     Pedra
     Petróleo
216
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Estudantes aprendem quan-
do os professores mostram o 
quanto eles precisam aprender.
Os alunos não têm a ideia exata do que é 
realmente importante e o que poderão ter de 
benefício com a aprendizagem. Será seu papel 
mostrar, dividir, ensinar e praticar com eles.
Fundamentação
10 dicas para ser um professor 
excelente
Não seja o centro das atenções.
Os melhores professores são aque-
les que guiam, dividem o que sabem, 
e não se tornam o centro das aten-
ções. Os estudantes é que são o 
objetivo final de tudo.
Estude os seus alunos.
Você precisa conhecer o seu grupo, 
saber quem são as pessoas a 
quem você vai ensinar. Os talentos, 
os defeitos, as riquezas.
Mantenha o seu programa claro e simples. 
Uma das grandes funções de um mestre 
é fazer as coisas complicadas parecerem 
simples. A grande ação de um grande líder é 
exatamente fazer com que seus seguidores 
o entendam.
1
8
9
6
2
4
5
3
Alunos podem procurar desafios desde 
que você dê segurança a eles.
A aprendizagem, às vezes, determina 
alguns riscos. Se você for capaz de dar 
segurança e confiança a seus alunos, 
eles poderão seguir e correr estes ris-
cos. Os alunos precisam saber que você 
confia neles e que eles podem confiar 
em você.
Excelentes professores 
são aqueles que ensinam 
com paixão.
A diferença entre um bom professor e um 
excelente professor está exatamente na paixão 
com que eles atuam, e não no conhecimento 
ou experiência. Paixão pelo material, pelo pro-
grama, pelo ensino. O desejo é contagioso.
Aprenda com os alunos.
Algumas vezes, a melhor resposta que você 
pode dar a seus alunos é “não sei”. Ao invés de 
perder credibilidade, você mostrará humildade e 
reconhecimento.
Mas não se esqueça de pesquisar com eles e 
sanar a dúvida.
O ensinamento começa no coração.
A melhor forma de ensinar não é uma fórmula, 
é algo pessoal. Diferentes pessoas ensinam 
a mesma matéria de forma diferente porque 
são diferentes e veem o mundo de forma 
diferente. Nós ensinamos o que somos. O ato 
de ensinar requer coragem para explorar o 
sentimento de identidade.
Pare de falar, comece a escutar.
Dê espaço para seus alunos se manifesta-
rem. Isso mostra o valor que você dá a eles. 
A linguagem do escutar é muito importante 
e dá a você um feedback do seu programa.
Deixe seus alunos ensinarem uns aos outros.
Você não é a única pessoa com quem eles podem 
aprender. Eles também podem ajudar uns aos outros. 
Mantenha um ambiente propício para a troca.
Fonte: Informe “A Gazeta na Sala de Aula”. Maio/2004. Ed. 58. Vitória – ES.
7
10
217
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a
1o dia 
Ciências: A matéria e a energia – páginas 60 (segun-
da coluna) e 61
Orientação didática:
• Peça a turma que pesquise imagens dos três esta-
dos da matéria, como, por exemplo: as rochas, a água 
e a presença do ar em diversas situações.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
32a Semana - Grade semanal
3o dia
Ciências: A matéria e a energia – páginas 62 e 63
Orientação didática:
• Solicite a seguinte atividade: construa, em equipes, 
textos relacionados ao assunto: matéria e energia. 
Depois, faça apresentações das suas construções. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Somchai Som / Shutterstock.com
218
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Dinâmica
Enchendo de carinho
O educador desenha uma grande espiral na sala e, no meio, coloca uma 
caixa com diversos envelopes fechados e coloridos. O educador avisa que os 
envelopes trazem um presente muito especial para cada educando. Explica 
que eles deverão andar na espiral até o meio, pegar um envelope e pensar em 
alguém da sala a quem eles o dariam.
Os educandos voltam lentamente pela espiral com o envelope encostado no 
coração, inspirando e expirando calmamente. O educador diz para eles imagi-
narem que estão enchendo o envelope de carinho para a pessoa escolhida.
Ao final da espiral, vão até a pessoa, entregam-no e a abraçam. A pessoa 
que o recebeu faz agora o caminho dentro da espiral, escolhe um envelope e 
volta, também, inspirando e expirando. O educador lembra-lhes que sempre es-
tão enchendo o envelope de carinho. Ao final, entregam-no e abraçam o colega 
escolhido. Assim vão seguindo até chegar ao ponto em que todos já tenham 
sido entregues. O educador coloca, então, uma música calma e pede para eles 
sentarem e abrirem lentamente o envelope, lendo a frase que está escrita. A 
frase é: “Você é uma pessoa muito especial em minha vida. Obrigado(a) por sua 
amizade e seu carinho fraterno. Hoje eu aprendi com você a agradecer a um(a) 
amigo(a) de quem gosto muito”.
O educador solicita que se levantem e, com calma, abracem novamente o 
colega que lhes deu o envelope. Ao final, dialogam sobre o que sentiram com a 
atividade e como essa experiência pode se repetir com outros amigos.
WENDELL, Ney. Praticando a gratidão em sala de aula. Recife: Prazer de ler, 2015.
Hugo Felix / Shutterstock.com
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Orientação didática
NOTA:
A BNCC não define o 
estudo de: A matéria 
e a energia como 
competência a ser 
desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
60
Antes de iniciar o assunto, sonde seus alunos sobre o 
que eles compreendem por matéria e energia, e peça-
-lhes que citem exemplos de um e do outro, anotando 
suas respostas na lousa. O objetivo dessa ação é 
fazer com que os alunos estabeleçam, mentalmente, 
a ligação entre a impressão que eles têm desse con-
ceito e o assunto a ser abordado.
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
220
FC_ME_CIEN 3F_UN 4.indd 220 09/07/2020 15:02:57
Orientação didática
Solicite aos alunos que façam uma pesquisa com os 
pais ou parentes sobre quais alimentos ingeriram du-
rante o dia em que foram entrevistados. As crianças de-
vem anotar todas as informações e calcular o valor ca-
lórico da alimentação do entrevistado, os alimentos que 
fortalecem os ossos, que fornecem energia e protegem 
contra doenças. Além disso, devem projetar, a partir da 
informação, qual o valor calórico da semana e do mês. 
Essa atividade será interessante para que os alunos 
percebam aprodução de energia dentro do corpo.
61
ANOTAÇÕES
221
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Orientação didática
Solicite aos seus alunos que se reúnam em grupo e 
escolham um tipo de fonte de energia utilizado no 
dia a dia. Em seguida, peça-lhes que pesquisem, em 
jornais, em revistas e na Internet, outras informações 
sobre a fonte escolhida e identifiquem:
- tipo de energia;
- forma de extração;
- prejuízos causados ao meio ambiente em 
decorrência de sua utilização.
Utilizando imagens, esquemas e vídeos, peça-lhes 
que façam uma síntese do que descobriram e apre-
sentem o resultado em sala de aula.
Faça uma discussão com os alunos para que digam 
quais são, na opinião deles, as melhores fontes de 
energia.
62
222
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Sugestão de atividade
1. Responda.
63
a. Quais os objetos existentes em sua sala de aula? 
2. Leia as afirmações e escreva certo ou errado.
b. Agora, escreva de que elementos esses objetos são 
feitos e em que estado físico a matéria se encontra.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Certo
Errado
Certo
Errado
a. As fontes renováveis são as formas 
naturais que nos ajudam a obter energia.
b. Para a folha de uma árvore balançar, 
não é necessária a energia do vento.
c. Energia é a capacidade que os corpos 
têm de realizar um trabalho.
d. Na natureza, só podemos encontrar a 
energia eólica.
223
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Fundamentação
O aprendizado do trabalho em grupo
O professor pode ensinar a turma a cooperar, escolher e decidir ao 
mesmo tempo em que dá conta dos conteúdos das disciplinas
Por Luis Carlos de Menezes
Na família e na vida profissional e social, é preciso saber se 
expressar, consultar, questionar, fazer planos, tomar decisões, esta-
belecer compromissos e partilhar tarefas. Essas ações, envolvendo 
aspectos práticos, éticos e estéticos, podem ser relativamente sim-
ples, como é o caso de escolher o que preparar para uma refeição 
ou qual trajeto percorrer. Outras vezes, são complexas, como esta-
belecer prioridades em um orçamento e atribuir responsabilidades 
na realização de um projeto. Na escola, atividades em grupo quali-
ficariam para desafios como esses, tão necessários na vida social. 
Mas isso, frequentemente, esbarra em obstáculos.
Quem acha que o papel do professor é só “passar” conhecimen-
tos talvez veja a aprendizagem ativa e interativa como um devaneio 
teórico ou como ilusões de certas propostas pedagógicas. Isso, na 
prática, reduz o ensino à instrução individual em massa, quando as 
classes não são coletivos de trabalho cooperativo. Essa visão leva a 
uma prática em que só o professor tem a palavra e a interação dos 
estudantes é desprezada. Por isso, as turmas são simplesmente 
reunidas — não se pensa em construí-las. Atitudes dessa natureza, 
aliás, têm o respaldo de famílias que veem um convite à diversão 
quando se abre espaço à participação dos filhos.
Já quem reconhece a importância dessa participação ativa e 
interativa e se dispõe a promovê-la em situações reais enfrenta 
bem o desafio de colocá-la em prática, mesmo em classes nume-
rosas. Para promover a autonomia, não bastam materiais didáti-
cos e um professor protagonista. É preciso propor à classe ativi-
dades coletivas mais estruturadas do que as aulas expositivas, 
pois todos devem estar motivados e conscientes do sentido delas.
Hugo-Felix / Shutterstock.com
224
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Para isso, cabe ao professor atuar com 
seus colegas e com a coordenação pedagógi-
ca, aliás, com a mesma dinâmica que pretende 
propor em sala de aula. Além de se perguntar 
“De que forma a atividade em grupo melhora 
o ensino da minha disciplina?”, é necessário 
formular outra pergunta: “De que forma minha 
disciplina pode promover, nos grupos, a apren-
dizagem cooperativa?” Sim, é possível também 
ter a disciplina a serviço dessa formação cole-
tiva e não apenas o inverso. Com isso, tem-se o 
foco na aprendizagem e no desenvolvimento da 
turma, não somente no ensino de conteúdos.
É claro que nem tudo deve ser feito de for-
ma coletiva, pois são igualmente essenciais a 
exposição do professor e as tarefas individuais 
de crianças e jovens, mas é preciso compor 
esses momentos articulando com coerência 
as ações pessoais e coletivas.
Essa construção conceitual e afetiva de-
pende do trabalho em grupo, em que se desen-
volvem afinidade e confiança, identificam-se 
potencialidades e aprende-se com os demais. 
Com a diversificação do planejamento, são 
contempladas as diferentes necessidades e 
propensões dos alunos. Não só na rede públi-
ca, mas especialmente nela, os mais benefi-
ciados por essa construção são os que vêm de 
contexto cultural limitado, sem outras opor-
tunidades que não as da escola para a sua 
emancipação.
As boas escolas desenvolvem práticas 
apropriadas a cada faixa etária. Isso porque 
é bem diferente desenvolver conteúdos de 
instrução em atividades cooperativas, quer 
seja em uma classe de alfabetização com 
professora única, ou em uma sala de adoles-
centes com vários professores de disciplinas 
diferentes. Mas a prática faz sentido desde a 
Educação Infantil até a pós-graduação. Aliás, 
logo mais estarei com quase 40 mestrandos, 
que não esperam minha chegada para come-
çar a aula. Já estarão discutindo as leituras da 
semana em seus grupos de referência. Atitu-
des semelhantes podem ser encontradas em 
diferentes cursos, famílias e empresas, mas 
sempre em coletivos que valorizem a autono-
mia e a cooperação.
Revista Nova Escola. Ano XXIV. n. 222. Maio, 2009.
225
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a
33a Semana - Grade semanal
1o dia 
Ciências: A luz – páginas 64 e 65
Orientação didática:
• Solicite à turma a seguinte atividade: Observe ima-
gens e indique se houve reflexão ou refração da luz. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A luz – página 66
Orientação didática:
• Solicite à turma seguinte atividade: Pesquise sobre 
a influência do Sol nos corpos.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Quang Ho / Shutterstock.com
226
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Dinâmica
Por meio de vários questionamentos, estimule os 
educandos a pensar sobre a gentileza.
Pode-se perguntar a eles sobre qual o significado 
de “gentileza” em uma palavra, quais são as atitudes 
gentis, o que é ser gentil com o outro, como fazer para 
ser gentil, se eles se consideram pessoas gentis, etc. 
Depois desse diálogo, explique que eles, agora, vão ser 
pesquisadores sobre a gentileza.
Para isso, eles receberão um cartão com a pergun-
ta: “O que é gentileza?” e deverão levá-lo para casa.
No caminho, em casa, na rua, com os familiares e 
amigos, vão fazer essa pergunta às pessoas e ouvir as 
respostas. No outro dia, conduza uma conversa sobre 
o que os educandos conseguiram aprender por meio 
das respostas das pessoas pesquisadas.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: 
Prazer de Ler, 2012.
Pesquisando gentileza
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Orientação didática
BNCC
(EF03CI02)
Experimentar e relatar 
o que ocorre com 
a passagem da luz 
através de objetos 
transparentes (copos, 
janelas de vidro, 
lentes, prismas, água 
etc.), no contato com 
superfícies polidas 
(espelhos) e na inter-
secção com objetos 
opacos (paredes, 
pratos, pessoas e 
outros objetos de uso 
cotidiano).
64
Faça, com os alunos, experimentos com objetos de 
diferentes materiais – transparentes, opacos, trans-
lúcidos – e uma lanterna para que eles visualizem, 
na prática, o comportamento da luz. Será importante,também, que você trabalhe com ângulos diversos e 
estruturas mais complexas, como caixas com espe-
lhos, etc.
ANOTAÇÕES
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
228
FC_ME_CIEN 3F_UN 4.indd 228 09/07/2020 15:03:06
Orientação didática
Realize, com os alunos, experimentos com o ângulo de 
refração da luz. Mesmo que superficialmente, será interes-
sante as crianças verem, conscientemente, como a luz se 
comporta em um copo com água e uma colher, por exem-
plo, observando a impressão de que a colher está torta 
dentro do copo.
65
BNCC
(EF03CI02)
Experimentar e relatar 
o que ocorre com 
a passagem da luz 
através de objetos 
transparentes (copos, 
janelas de vidro, 
lentes, prismas, água 
etc.), no contato com 
superfícies polidas 
(espelhos) e na inter-
secção com objetos 
opacos (paredes, 
pratos, pessoas e 
outros objetos de uso 
cotidiano).
Gelpi / Depositphotos.com
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Sugestão de atividade
1. Leia e responda às questões abaixo.
66
BNCC
(EF03CI02)
Experimentar e relatar 
o que ocorre com 
a passagem da luz 
através de objetos 
transparentes (copos, 
janelas de vidro, 
lentes, prismas, água 
etc.), no contato com 
superfícies polidas 
(espelhos) e na inter-
secção com objetos 
opacos (paredes, 
pratos, pessoas e 
outros objetos de uso 
cotidiano).
a. Quando a luz atinge um objeto, o que pode acontecer? 
b. Como é chamado o raio de luz que chega a um 
espelho? 
c. Como se chama o raio que rebate do espelho?
d. O que é ponto de incidência?
Raio incidente.
Raio refletido.
É o ponto em que o raio de luz atinge uma superfície.
Dependendo do material de que é feito o objeto, a luz 
pode ser refletida, absorvida ou pode atravessar o 
objeto.
230
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Fundamentação
Para uma grande educadora, com carinho
Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos 
alerta. Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor. É preciso ter graça. 
É preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca pos-
sui a estranha mania de ter fé na vida....
Milton Nascimento
Quem são os grandes educadores? Será que todos são famosos? Como 
é possível reconhecer um grande educador? Os grandes educadores não são 
apenas aqueles que estão nos livros e vivem sendo estudados nos cursos de 
Educação. Existem milhões de profissionais espalhados pelo País que realizam 
um trabalho essencial para a vida daqueles que deles precisam, podendo ser 
reconhecidos pela sua maneira habilidosa de enfrentar e solucionar os conflitos e 
desafios que aparecem, bem como pelo seu altruísmo, que os fazem ter a capacida-
de de se colocar no lugar do outro para sentir melhor o que este vive. Há grandes edu-
cadores neste País, espalhados pelas escolas que pensam e olham a Educação como 
algo que evolui, sabendo reavaliar e transformar o próprio discurso. O mundo não os 
conhece, mas eles são parte integrante do cotidiano de muita gente e, nesse lugar 
que frequentam diariamente, saem do anonimato para fazer brilhar a humildade, a 
generosidade e a afetividade, destruindo barreiras e criando pontes. Os grandes 
educadores, desconhecidos da maioria, não são donos de teorias, pois carre-
gam consigo o dom do discernimento, que aponta o melhor caminho a seguir 
e as melhores palavras a serem proferidas.
studiovin / Shutterstock.com
231
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Depois de se aposentar da sala de aula, Fátima 
Porfírio permanece contribuindo para a Educação. 
Agora, coordenando professores e alunos. Sua 
postura ética e flexível serve de exemplo tanto para 
docentes como para discentes; uma lição de amabi-
lidade, tolerância e honestidade perante as situações 
da vida. O diálogo sempre age como o seu principal 
instrumento de trabalho; isso representa escutar o 
outro, apurar os fatos como eles verdadeiramente 
ocorreram e apontar condutas inadequadas, com 
a ternura de quem quer comunicar para o bem, e 
não criticar, a fim de abalar a autoestima alheia. A 
bondade das palavras e das atitudes abre canais de 
comunicação entre essa educadora e os estudantes. 
Mesmo fazendo parte da boa idade, ela é figura de 
destaque entre os adolescentes, quando o assunto é 
Educação. Fátima Porfírio permanece sendo a es-
colhida por esses jovens para orientá-los em seus 
conflitos estudantis e conduzir o trabalho pedagógi-
co que os impulsionará em seu crescimento pessoal 
e intelectual.
Fátima Porfírio está no universo dos grandes 
educadores. Desde cedo, quando ainda era crian-
ça, começou a lecionar. Na sua casa simples, com 
poucos recursos, juntava o que tinha e atraía alguns 
pequeninos para ensiná-los a ler e escrever em troca 
de receber alguns trocados para ajudar no sustento 
da família. Conforme Fátima Porfírio crescia, ganhava 
grandes proporções também a sua vocação, e, um 
dia, ela estava formada em Pedagogia. Muitos foram 
os alunos que por ela passaram e, mesmo depois 
de adultos, sempre se lembravam da fisionomia 
dela quando a encontravam na rua. Dessa geração 
de alunos, outra nasceu, e lá estava Fátima Porfírio 
para orientá-la. Muitos afirmavam que ela tinha sido 
professora do pai ou da mãe deles. O prestígio dessa 
educadora continuava o mesmo, apesar dos vários 
anos dedicados à Educação, pois ela soube usar a 
afetividade para conquistar os seus alunos e tornar 
valorativos os seus ensinamentos.
Syda Productions / Shutterstock.com
232
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No contato diário com os professores, Fátima 
Porfírio procura mostrar o valor dessa profissão e o 
poder transformador que ela tem quando exercida 
com amor e esperança. Ela é persistente e insiste 
para que seus colegas professores reflitam constan-
temente sobre a maneira deles de ensinar e de se re-
lacionar com os alunos. Essa educadora não se can-
sa de buscar a inovação, mesmo com tantos anos de 
profissão. Acompanha as mudanças com vontade de 
realizá-las e acredita na alegria do docente para des-
pertar os melhores sentimentos nos alunos. Sempre 
prega que o professor, ao entrar na sua escola, deve 
sorrir e deixar em casa os seus problemas, pois os 
estudantes percebem seu ânimo e são contagiados 
por ele, influenciando o ambiente da sala de aula e 
todo o trabalho que nele é desenvolvido.
Fátima Porfírio é uma grande educadora por-
que não se deixou vencer pelo cansaço de anos na 
mesma realidade árdua de sua profissão e continuou 
a firmar os pés e fixar o olhar em novas maneiras de 
educar. Ideias nunca lhe faltaram para dinamizar o 
processo de aprendizagem, e disposição sempre foi 
o seu combustível para levar adiante a luta por uma 
Educação que contemple não só conteúdos, mas 
principalmente experiências que retratem os desafios 
da vida. Nem sempre foi compreendida por aqueles 
que também navegavam no seu barco, pois muitos 
profissionais acreditam que uma Educação autoritá-
ria é a melhor solução para encarar a falta de forma-
ção doméstica dos jovens e agem como se vivessem 
em uma ditadura. Porém, Fátima Porfírio nunca dei-
xou de combater as atitudes de intolerância e insen-
satez dos professores que tiveram a oportunidade de 
aprender algo com a larga experiência profissional 
dela. Sobretudo, essa fiel educadora zelou pela justi-
ça no cotidiano escolar porque ela caminha de mãos 
dadas com tantos outros valores que contribuem 
para a formação do cidadão ético. Fátima Porfírio 
frequentemente afirma que, se tivesse que começar 
outra vez, escolheria novamente a mesma profissão 
e atuaria com a mesma paixão.
ANDRADE, Fabiana. A pedagogia do afeto na sala de aula; – 2ª ed 
– Recife: Prazer de Ler, 2014.
Syda Productions / Shutterstock.com
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a
34a Semana - Grade semanal
1o dia 
Ciências: A luz – página 67 (primeira coluna)
Orientação didática:
• Solicite à turma a seguinte atividade:Pesquise e de-
senhe objetos translúcidos, opacos e transparentes.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A luz 
Orientação didática:
• Continuação do trabalho com o assunto “A luz”.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
234
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Dinâmica
Para começar a atividade, o educador já deve ter organizado 
um aglomerado de cadeiras no meio da sala, formando uma bar-
reira que a dividiu ao meio. Ele terá colocado, debaixo do acento, 
algumas frases que falam de agradecer pelas dificuldades na vida 
(esses textos serão lidos pelos educandos durante o exercício). O 
educador pede para que a turma fique apenas de um lado da sala. 
Explica que cada educando terá que passar por debaixo das cadei-
ras e ir para o outro lado. No momento em que passarem, devem 
ler algumas das frases que estão debaixo delas. Quando chegarem 
ao outro lado, ficam em silêncio, esperando os outros passarem. 
Depois que todos terminarem de passar, o educador mostra um 
vídeo que fala de superação das dificuldades (são vídeos facilmente 
encontrados na Internet). Em seguida, pede para que eles articulem 
pensamentos a partir do que vivenciaram com as cadeiras e com o 
que viram no vídeo. Focaliza a discussão no saber agradecer pelas 
dificuldades, que acabam trazendo um aprendizado.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 2012.
Dificuldades que ensinam 
235
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Orientação didática
67
BNCC
(EF03CI02)
Experimentar e relatar 
o que ocorre com 
a passagem da luz 
através de objetos 
transparentes (copos, 
janelas de vidro, 
lentes, prismas, água 
etc.), no contato com 
superfícies polidas 
(espelhos) e na inter-
secção com objetos 
opacos (paredes, 
pratos, pessoas e 
outros objetos de uso 
cotidiano).
Converse com seus alunos sobre a importância da 
luz para a nossa vida e peça-lhes que façam, livre-
mente, desenhos representando a utilização da luz 
no cotidiano deles. Sabemos que há muitas maneiras 
de propagação da luz, é importante que eles tenham 
consciência desse processo.
ANOTAÇÕES
236
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Fundamentação
Autoconfiança
Débora Corigliano
Para alcançar o sucesso, é necessária a autoconfiança.
Para ter certeza do sucesso, você precisa acreditar em si. No 
entanto, isso só vai acontecer se os outros também acreditarem em 
você, e os outros só vão acreditar em você se fizer por merecer.
Se hoje todos os seus conhecidos lhe disserem que parece 
doente, é provável que você se sinta doente, de fato, e consulte um 
médico antes do anoitecer.
Por outro lado, se todos comentarem que você é uma pessoa 
digna de admiração, se o seu patrão elogiar todo dia o seu trabalho, 
se os colegas disserem que o seu desempenho está melhorando, 
isso vai contribuir para a sua autoconfiança.
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237
FC_ME_CIEN 3F_UN 4.indd 237 15/06/2020 14:15:56
Todos precisamos de quem acredite em 
nós e nos incentive.
Já se disse que, para lançar o marido ao sucesso, 
a mulher deve despedir-se todo dia, quando ele sair 
para o trabalho, com um sorriso e uma palavra de 
encorajamento. O homem que descobriu o caminho 
para o sucesso credita boa parte do sucesso que 
alcançou à sua mulher. Todo dia, ao sair de casa, ele 
a ouvia dizer:
– Você vai fazer um bom trabalho hoje!
Ela nunca se impacientou. Nunca o criticou. Nun-
ca reclamou dos atrasos dele. Sempre deixou claro 
que o considerava um homem brilhante. Certa vez, 
teve uma atitude pouco comum: escreveu uma espé-
cie de oração para o marido assinar e afixou diante 
da mesa de trabalho, de modo que ele a tivesse dian-
te dos olhos durante o dia todo. Leia:
“Acredito em mim. Acredito nos que trabalham 
comigo. Acredito no meu patrão. Acredito nos meus 
amigos. Acredito na minha família. Acredito que Deus 
vai me dar todos os recursos de que preciso para 
alcançar o sucesso, se eu fizer por merecer oferecen-
do um serviço confiável, honesto e eficiente. Acredito 
na oração e jamais fecharei os olhos para dormir sem 
pedir a Deus orientação, paciência e tolerância com 
os que pensam de modo diferente do meu. Acredito 
que o sucesso resulta de esforços inteligentes e não 
depende da sorte, de esperteza, de cumplicidade, dos 
colegas nem do empregador.
Acredito que vou receber da vida exatamente o 
que dou.
Assim, terei o cuidado de agir em relação aos 
outros como gostaria que agissem comigo. Não vou 
maldizer aqueles de quem não gosto. Não vou negli-
genciar o meu trabalho, ainda que veja alguém fazer 
isso. Vou prestar o melhor serviço possível, pois 
me comprometi a ser uma pessoa bem-sucedida, e 
sei que o sucesso sempre resulta do esforço cons-
ciente. Finalmente, vou perdoar os que me ofendem 
porque sei que posso vir a ofender alguém e preci-
sar de perdão.”
Ao ler essa profissão de fé, que foi assinada e 
cumprida, você consegue imaginar por que aquele 
jovem, que começou como trabalhador de minas de 
carvão, conquistou sucesso e riqueza?
Uma boa sugestão é copiar essa profissão de fé 
e afixar no local de trabalho, onde você e as outras 
pessoas possam ver todos os dias. De início, talvez 
ache difícil cumprir, mas tudo que vale a pena tem um 
preço. E o preço da autoconfiança é o esforço cons-
ciente para cumprir a profissão de fé.
Se você é casado – ou casada - mostre o texto 
da Sra. Hill para a sua mulher – ou marido. Se não, 
escolha alguém com quem queira estabelecer uma 
parceria na vida e peça que ajude no cumprimento do 
que diz a profissão de fé.
Para que os outros acreditem em você, acredite 
em si. Para que os outros contem com o seu suces-
so, conte com o sucesso para si. O mundo aceita a 
avaliação que fazemos de nós. Valorize-se, portanto.
A maioria das pessoas bem-sucedidas começou 
de uma posição muito inferior à que você ocupa ago-
ra. Elas se encontraram, conheciam-se bem e sabiam 
do poder daquele que diz “eu vou”. As oportunidades 
só chegam para quem se acredita suficientemente 
forte para agarrá-las.
Você não nasceu para ficar no mesmo lugar. Se 
quiser subir, vai encontrar espaço acima. A escalada 
também é prazerosa. Cabe a nós fazermos do traba-
lho um prazer. Não existe trabalho penoso para quem 
tem um objetivo na vida.
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Disponha-se a fazer um trabalho melhor.
Mostre que é capaz de produzir mais, com menos gasto 
de energia física e mental.
Desempenhe bem o trabalho que vai aparecer – melhor 
do que o atual – e se prepare para o próximo. O mundo 
precisa de gente que se tenha em alta conta e se dignifique 
pelo cumprimento eficiente de tarefas, com resultados que 
causem orgulho. Para merecer e alcançar a posição melhor 
que está à sua espera, cumpra as tarefas atuais de modo 
que a sua capacidade pareça transbordar. Alguém vai per-
ceber e vai querer aproveitar.
Se vale a pena ter, vale a pena trabalhar para ter. Não 
se irrite nem se martirize por causa do sucesso dos outros. 
Dedique-se aos seus objetivos, às suas tarefas imediatas, 
sem se preocupar com os resultados. Eles virão. É inevitá-
vel. É a lei.
Valorize-se. Exija muito de si, como se fosse o chefe 
mais exigente.
Você é o que há de mais importante. Aja certo. Tenha 
opiniões positivas a seu respeito. Trabalhe duro. Outros 
se beneficiarão do processo; não procure impedir. Tenha a 
certeza de que a sua recompensa é certa. Tão certa quanto 
o trabalho que você faz para merecê-la.
Não tenha pena de si.
Não se desvalorize.
Confie em si.
Você é a pessoa mais importante do mundo, e pode ser 
o que quiser. Não existe quem faça mais por você do que 
você faz.Está tudo nas suas mãos.
As dúvidas são traidoras e nos fazem perder, por medo de 
tentar, coisas boas que poderíamos obter.
Abraham Lincoln começou em uma cabana de madeira 
e acabou na Casa Branca – porque acreditou em si. Napo-
leão Bonaparte começou como um menino pobre nascido 
na Córsega e chegou a ter a metade da Europa aos seus 
pés – porque acreditou em si. Henry Ford começou como 
empregado de uma fazenda e fez girar mais rodas do que 
qualquer pessoa sobre a face da Terra – porque acreditou 
em si. Eles alcançaram o que queriam porque confiaram 
na própria capacidade. A pergunta é: POR QUE VOCÊ NÃO 
DECIDE O QUE QUER, VAI LÁ E PEGA?
HILL, Napoleon. Só tem sucesso quem quer. 1. ed. São Paulo: Funda-
mento Educacional Ltda., 2014.
m
ic
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Sh
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a
35a Semana - Grade semanal
1o dia 
Semana de revisão.
2o dia
Semana de revisão.
3o dia
Semana de revisão.
4o dia 
Semana de revisão.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Vitaly Korovin / Shutterstock.com
240
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Dinâmica
Direito à vida e à saúde
Srs. Responsáveis 
Em sala de aula, realizamos atividades para prevenir pequenos acidentes, 
partindo do autoconhecimen to e de situações vivenciadas pelos alunos. 
Foi uma experiência muito valiosa. Propomos, agora, um momento em 
família para complementar os nossos estudos.
Revista Guia prático para Professores Ensino Fundamental.
Desenvolvimento: 
1o passo: Atividade de autoconhecimento
Eu me chamo 
Gosto de ser chamado por 
Gosto muito de 
Do que eu mais gosto em mim é 
Minha brincadeira predileta é 
Gosto de passear em lugares 
No recreio, brinco de
2o passo: Solicite às crianças que observem situações que ofere-
cem riscos de pequenos acidentes na escola, como andar com o 
tênis desamarrado, correr com piruli to na boca, etc. 
3o passo: Fotografe, filme ou acompanhe cenas que ocorrem na 
escola e que podem causar acidentes. O registro também pode 
ser feito por meio de desenhos. 
4o passo: Reúna o grupo e comente as observações registradas. 
5o passo: Forme subgrupos e peça aos alunos que escolham um 
dos temas trabalhados. 
6o passo: Proponha que confeccionem cartazes com orientações 
para prevenir pequenos acidentes.
7o passo: Cada grupo apresenta seu cartaz. 
8o passo: Coloque os cartazes nos lugares indicados, por exem-
plo, “Subir e descer a escada com atenção” próximo à escada. 
9o passo: Semanalmente, avalie com os alunos a ação e se os 
resultados foram atingidos satisfatoriamente. 
10o passo: Peça às crianças que conversem com os pais sobre a 
prevenção de acidentes e registrem no caderno. Envie um comu-
nicado/formulário aos pais.
241
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Semana de revisão
Unidade 4
• Os recursos naturais
• A matéria e a energia
• A luz
1. Leia as palavras e organize-as no lugar correto.
2. Relacione a resposta a cada frase. Depois, copie a 
resposta correta abaixo da frase.
3. Responda às perguntas.
a. Quais aparelhos eletroeletrônicos que utilizam 
energia elétrica você conhece? Cite alguns.
b. E na sua escola?
c. Há pouco mais de 150 anos, não existia, no Bra-
sil, energia elétrica nas casas. Imagine-se vivendo 
naquela época. Descreva como seria a sua vida sem 
a energia elétrica.
Sugestão de resposta: Bebedouros, lâmpadas, 
fotocopiadoras, ventiladores, etc.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
petróleo 
metais
energia solar 
água 
madeira
A energia de movimento se transformou em energia 
térmica.
Recursos naturais não renováveis
Recursos naturais
Recursos naturais renováveis
Sugestão de resposta: Eletrodomésticos em geral, 
lâmpadas, computadores, televisão, etc.
4. Leia a informação abaixo.
5. Pesquise e desenhe:
Carlos estava com muito frio e movimentou suas 
mãos uma contra a outra para aquecê-las.
Que transformação de energia ocorreu na situação 
descrita?
Objeto
translúcido
Objeto 
opaco
Objeto
transparente
Recursos
renováveis
Recursos
não-renováveis
energia solar – madeira
petróleo – água – metais
a. Explorados continuamente, podem se esgotar e 
acabar.
 b. Tudo o que os seres vivos retiram da natureza 
para satisfazer às suas necessidades.
c. Após seu uso, renovam-se.
Recursos naturais
Recursos naturais renováveis
Recursos naturais não renováveis
242
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Fundamentação
...lidar com a diversidade
Na mesma proporção em que, felizmente, aumen-
ta o acesso das crianças brasileiras à escola, cresce 
a diversidade nas salas de aula. Uma turma pode 
reunir crianças de diferentes classes, regiões, cultu-
ras, crenças. Elas respondem, de modos distintos, a 
conteúdos, objetivos e exigências — planejados para 
serem iguais para todos. O desafio, portanto, é não 
mascarar essas diferenças, mas valer-se delas para 
enriquecer o aprendizado e a vivência do grupo.
A diversidade entre os indivíduos é uma condi-
ção da natureza humana e está sempre presente em 
qualquer abordagem pedagógica. Isso não signifi-
ca que lidar com ela seja simples. "Ainda estamos 
aprendendo a conviver com a diversidade", diz Roseli 
Fischmann, professora da Faculdade de Educação da 
Universidade de São Paulo. Segundo ela, o caminho é 
"refletir em grupo, partilhar, buscar se compreender". 
O que você deve ter em mente é encontrar um equilí-
brio entre objetos comuns e necessidades pessoais 
de cada estudante. 
A busca desse equilíbrio não é fácil. Primeira-
mente, é preciso saber até que ponto todos os envol-
vidos, da equipe escolar aos pais de alunos, estão de 
acordo em aceitar que cada aluno tem direito a um 
ensino adaptado, na maior medida possível, às suas 
possibilidades e limitações.
Nem toda diversidade, no entanto, significa de-
sigualdade. É o caso das diversidades culturais e de 
aptidões específicas. Esses são aspectos individuais 
que enriquecem a convivência coletiva. A você, cabe 
ter sensibilidade para detectá-las e lidar com elas 
sem transformá-las em estigmas. "Trabalhar com a 
diversidade é normal; querer fomentá-la é discutível; 
regular toda a variabilidade nos indivíduos é perigoso", 
escreve o educador espanhol José Gimeno Sacristán.
Viva a diferença
Para lidar com a diversidade, é essencial:
• definir o que é comum a todos e o que é particular 
em cada aluno;
• criar diferentes ambientes de aprendizagem;
• conhecer as particularidades dos alunos para esti-
mular o interesse de cada um;
• diversificar o material didático;
• acompanhar a aprendizagem de cada estudante;
• trocar informações e opiniões com outros 
professores;
• não tentar mascarar nem destacar em excesso 
as diferenças dentro da turma.
Currículo e avaliação flexíveis
Quando as respostas da turma são desiguais em 
relação aos padrões de aprendizagem exigidos, é 
recomendável, além da revisão dos métodos de ava-
liação, adotar currículos flexíveis. Para isso, é preciso 
definir claramente o que deve ser comum a todos os 
alunos e quais podem ser os conteúdos diferencia-
dos. Finalmente, cabe a você cultivar conceitos como 
flexibilidade e tolerância. Eles são pré-requisitos 
para a boa convivência e a adaptação de pessoas 
diferentes a ambientes e objetivos comuns. "O mais 
importante é não ficar no discurso, mas adotá-lo na 
prática", diz a educadora Roseli Fischmann.
Revista Nova Escola. Ano 18. n. 164. São Paulo: Abril, agosto 
2003.
243
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a
36a Semana - Grade semanal
1o dia 
Ciências: O som e a vibração da matéria – páginas 
67 (segunda coluna) e 68
Orientação didática:
• Confeccione com a turma instrumentos musicais 
com sucata. 
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: O som e a vibração da matéria – páginas 
69 e 70
Orientação didática:
• Leve diferentes objetos para sala de aula e reprodu-
za vibraçõescom eles.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
jbryson / Depositphotos.com
244
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Dinâmica
Os educandos são convidados a assistir a um vídeo de um 
clipe musical que está na moda. No primeiro momento, o edu-
cador coloca o clipe sem áudio, apenas a imagem. Pede aos 
alunos que prestem atenção, mesmo achando estranho sem 
som. Num segundo momento, passa o mesmo clipe com áudio. 
Depois, o educador pergunta ao grupo o que ele sentiu ao ver 
o vídeo das duas formas e guia a discussão para focalizar no 
tema do escutar. Em seguida, distribui um papel com diferentes 
mensagens para cada educando. São mensagens que falam do 
saber agradecer ao corpo, à própria saúde e aos sentidos sau-
dáveis do corpo. A turma é dividida em duplas, e o educador 
solicita que se separem em “1” e “2”. Os que são número “1” 
devem se espalhar pela sala e ficar parados. Eles irão apenas 
ficar de olhos fechados e escutar. Os outros, que são o número 
“2”, vão andar pela sala e, ao sinal do educador, devem parar 
do lado de um educando “1” e ler a mensagem baixinho perto 
do seu ouvido. Voltam a andar, e logo o educador dá outro sinal 
para pararem e falarem a mensagem a outro colega. Seguem 
por alguns instantes e, depois, inverte-se o papel dos educan-
dos, ficando o “2” parado e o “1” andando e falando ao ouvido. 
Após terem executado o exercício algumas vezes, o educador 
pede que fiquem no círculo e conversem sobre a importância 
da escuta e da orelha como órgão fundamental a que sempre 
se deve agradecer pela oportunidade de poder ouvir.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 
2015.
Ouvir e não ouvir
245
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Orientação didática
BNCC
(EF03CI01)
Produzir diferen-
tes sons a partir da 
vibração de variados 
objetos e identificar
variáveis que influem 
nesse fenômeno.
67
Realize atividades com músi-
ca e peça aos alunos que ob-
servem as características de 
determinados instrumentos e 
o comportamento do som no 
ambiente. 
Aproveite para pergun-
tar-lhes sobre hábitos 
de saúde auditiva rela-
cionados à música alta.
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
246
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Orientação didática
Pergunte aos alunos se eles têm algum instrumento musical e, em seguida, solicite 
que quem o tiver traga-o para a aula prática que você deverá elaborar.
Leve você também um instrumento musical e proporcione uma aula diferente, obser-
vando as características de cada instrumento e o modo como o som é produzido.
Para trabalhar a propagação das ondas sonoras, proponha para a turma a formação 
de “bandas” musicais. Oriente os grupos para que façam os instrumentos com mate-
riais alternativos.
68
BNCC
(EF03CI01)
Produzir diferen-
tes sons a partir da 
vibração de variados 
objetos e identificar
variáveis que influem 
nesse fenômeno.
(EF03CI03)
Discutir hábitos 
necessários para a 
manutenção da saúde 
auditiva e visual con-
siderando as condi-
ções do ambiente em 
termos de som e luz.
247
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Sugestão de atividade
1. Pesquise e complete.
2. Troque os números pelas sílabas correspondentes 
e forme uma frase.
69
O ruído pode causar danos permanentes à audição.
BNCC
(EF03CI01)
Produzir diferen-
tes sons a partir da 
vibração de variados 
objetos e identificar
variáveis que influem 
nesse fenômeno.
a. O galo        .
b. O gato        .
c. O lobo        .
d. O tigre        .
canta
mia
uiva
ruge
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ru nos po ma di do tes cau per
10 11 12 13 14 15 16 17 18
sar da í ção à O nen au de
15 1 12 6 3 18 8 10 11
2 9 4 16 7 14 17 5 13
248
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Orientação didática
70
BNCC
(EF03CI01)
Produzir diferen-
tes sons a partir da 
vibração de variados 
objetos e identificar
variáveis que influem 
nesse fenômeno.
Incentive e auxilie seus alunos a produzirem folders 
indicando algumas medidas que podem ser tomadas 
no dia a dia para amenizar a poluição sonora. Depois, 
reproduza e compartilhe esse material criado por sua 
turma com as demais turmas da escola.
ANOTAÇÕES
249
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Fundamentação
Docência, a que será que se destina?
A docência é uma forma de desdobramento… 
Piegas? Não; verdadeiro. Ser professor (ou professo-
ra, claro) é ser aquele que, antes de tudo, se compraz 
no encontro, na junção, na relação. É ser aquele que 
tem como mote algo que é extremamente românti-
co – e por isso bonito, jamais descartável: termos 
uma humanidade que viva em confraternização, com 
fraternos, irmanados.
Não há nenhum risco em assumir essa amo-
rosidade. Fernando Pessoa já dizia que todas as 
cartas de amor são ridículas, mas mais ridículo é 
quem não as escreve. Quem não ama é incapaz de 
se desdobrar.
Em tempos egonarcísicos como os nossos (nos 
quais a palavra de ordem continua sendo acumular o 
máximo possível de bens e aumentá-los a qualquer 
custo, em benefício individual), a docência parece 
caminhar na contramão dessa lógica: sempre que 
pudermos, queremos é aumentar o que de melhor 
temos para poder repartir ainda mais. Quanto mais 
aquilo que acumulamos (conhecimentos, valores, 
emoções) puder ser partilhado, mais nos sentimos 
bem. Somos incontidos; parece que não cabemos em 
nós mesmos e é preciso, sempre, transbordar.
É fundamental valorizar a atividade docente como 
um ato de amorosidade. Há quem diz que, em se 
tratando da realidade brasileira, isso é praticamente 
impossível. Como adotar uma postura de amorosida-
de quando se tem de dar aula em salas repletas, sem 
carteiras suficientes, sem material suficiente, sem 
salário suficiente? Mas é exatamente em condições 
absolutamente difíceis que a amorosidade aparece e 
é imprescindível.
Só se desiste de algo quando se deixou de amá-
-lo. O mesmo serve para o ato docente: não se pode 
desistir. É preciso alimentar essa amorosidade, colo-
cá-la em conjunto, debatê-la, lutar por ela. Educação 
e atividade docente não se fazem isoladamente. A 
briga que vale a pena ser brigada é a briga coleti-
va, ensinou Paulo Freire. Organizar-se e reivindicar 
condições dignas de trabalho servem para fortalecer 
esse amor; estudar, aperfeiçoar-se, refletir sobre a 
docência também ajuda a manter sadia a amorosi-
dade. Porque ela tem que ser competente; senão, é 
mera boa disposição.
mirtmirt / Shutterstock.com
wavebreakmedia / Shutterstock.com
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Há alguns professores hoje que, se pudessem, 
escolheriam o dia 2 de novembro, Finados, como Dia 
do Professor; ora, Finados é a desistência. Fico ten-
tado a nos colocar em 1º de novembro, Dia de Todos 
os Santos, não porque santos sejamos, mas porque, 
dos santos, partilhamos a sã loucura, que é fazer o 
que precisa ser feito, e que pareceria um contrassen-
so fazer. Claro que muitas políticas públicas, de uma 
maneira geral, quase colocam o Dia do Professor em 
31 de outubro, Dia das Bruxas. Esotéricas ou pedago-
gicamente dissimuladas, a verdade é que, na maioria 
das vezes, as políticas hegemônicas para a Educação 
vêm sendo assustadoras.
O dia 19 de setembro, em que nasceu Paulo Frei-
re, também poderia ser um belo Dia do Professor (e 
da Professora, como ele exigiria), não?
Afinal, o que fez nosso Mestre foi engravidar mi-
lhares de homens e mulheres pelo mundo afora com 
sonhos e ideias, entre as quais a principal é que a 
finalidade da Educação é proteger e manter a vida.
No entanto, como sempre ele nos lembrava, é 
preciso estar vigilante a respeito da própria amorosi-
dade e não permitir o enfraquecimento da esperança. 
Por isso, quando fazemosuma lista das razões pelas 
quais somos docentes, a coluna dos “apesar de” não 
pode ficar maior do que a dos “por causa de”…
Pensatas pedagógicas: nós e a escola: agonias e alegrias. CORTEL-
LA, Mario Sergio. 2. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
Blaj Gabriel / Shutterstock.com
251
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a
37a Semana - Grade semanal
1o dia 
Ciências: A tecnologia no cotidiano - páginas 71 e 72
Orientação didática:
• Construa, coletivamente, um texto sobre a utilização 
dos recursos tecnológicos no cotidiano.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: A tecnologia no cotidiano – páginas 73 e 74
Orientação didática:
• Colete informações sobre tecnologias sustentáveis.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
Duplass / Shutterstock.com
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Dinâmica
O educador lança o desafio para o grupo. A sala deverá 
ficar sem nenhuma cadeira. Para tirá-las, o grupo deve-
rá se organizar em uma fila, que começa dentro da sala e 
finaliza na área externa. Um passará a cadeira para o outro. 
Aquele que receber a cadeira de alguém deve sempre di-
zer “Obrigado(a)”. A proposta é nunca se esquecer de dizer 
“Obrigado(a)” ao outro no momento de pegar a cadeira. 
Organizam-se a fila e o lugar onde ficarão, e começa-se o 
trabalho até esvaziar a sala.
Em seguida, todos se reúnem, e o educador comunica 
que agora eles terão que limpar juntos o espaço. O educa-
dor divide as equipes e as tarefas (limpar os armários e as 
janelas, varrer o chão, pegar o lixo, etc.). Disponibiliza os 
materiais e começa a limpeza. Avisa que, sempre que al-
guém lhes ajudar ou que receberem algo, etc., devem dizer 
“Obrigado(a)”.
Depois de tudo limpo, ele explica que agora farão a mes-
ma fila do início para recolocar as cadeiras de volta no lugar, 
recordando-se de dizer “Obrigado(a)”. Cumprem a última 
tarefa e se sentam juntos para avaliar o que aprenderam 
com o mutirão.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: Prazer de 
Ler, 2015.
Mutirão do obrigado(a)
Oleksii M
ishchenko / Shutterstock.com
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Orientação didática
NOTA:
A BNCC não define o 
estudo de: A tecno-
logia no cotidiano 
como competência a 
ser desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
71
Em uma roda de conversa, apresente aos alunos ima-
gens de alguns recursos naturais, como o petróleo e, 
em seguida, imagens de produtos que são gerados a 
partir dessa matéria-prima, como batons, plásticos 
e combustíveis, por exemplo. A ideia é ressaltar a 
importância da tecnologia para a sociedade produtiva 
como um todo.
michaeljung / Depositphotos.com
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Orientação didática
Construa, com os alunos, um painel com imagens das tecnologias mais presentes no 
dia a dia deles. É provável que os alunos tragam imagens de computadores, celulares, 
tablets, etc.
Solicite aos alunos que pesquisem sobre tecnologias sustentáveis e debatam entre si 
sobre as que acharam mais interessantes.
Em uma roda de conversa, aborde a questão da exploração excessiva dos recursos 
naturais, alertando os alunos para a necessidade do uso consciente desses recursos.
72
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Sugestão de atividade
1. Marque as frases corretas.
2. Faça a correspondência.
73
A tecnologia nos ajuda em nosso cotidiano.
A retirada, em excesso, de recursos naturais 
não prejudica a natureza.
Os seres humanos extraem da natureza 
diversos recursos para sua sobrevivência.x
x
Recursos retirados da 
natureza
Tecnologia
Conjunto de processos 
construídos pelo homem 
para produção em geral.
Tratores, colhei-
tadeiras, trans-
portes, etc.
Tecnologias cons-
truídas pelo homem.
Metais, água, 
alimentos, etc.
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Sugestão de atividade
74
1. Você acha que a tecnologia facilita a vida das pes-
soas? Por quê?
2. Observe as figuras abaixo. Em relação ao recurso 
que foi retirado da natureza, esses alimentos:
Resposta pessoal
1 122
Não sofreram
transformações.
Sofreram
transformações.1 2
Fotos: mexrix, Kompor, Nattika / Shutterstock.com; lucielang / Depositphotos.com
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a
38a Semana - Grade semanal
1o dia 
Ciências: As novas tecnologias – páginas 75 e 76
Orientação didática:
• Proponha a seguinte atividade: Elabore, em grupo, 
uma apresentação sobre as novas tecnologias de-
senvolvidas em uma área de conhecimento específi-
ca, a ser indicada pelo professor para cada equipe.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: As novas tecnologias – páginas 77 e 78
Orientação didática:
• Continuação do trabalho com o assunto “As novas 
tecnologias”.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
pathdoc / Shutterstock.com
258
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Dinâmica
Primeiramente, os educandos veem um mapa do plane-
ta que mostra os oceanos. O educador guia os olhares para 
observarem a integração das águas e realiza questões sobre o 
que acontece na atualidade com ela.
É importante se lembrar da rede dos rios que se integram 
com a maioria desses mares e como eles se interligam comple-
tamente. Após o diálogo, o educador distribui papéis e orienta 
os educandos para a construção de um barquinho. Depois de 
pronto, o educador explica que esse barquinho passará por to-
das essas águas e levará mensagens positivas para as pessoas 
sobre a importância de agradecer as águas. Pede que escrevam, 
no barquinho, algumas frases que façam as pessoas refletirem 
e também agradecerem as águas. Após a escrita, o educador 
solicita que todos se levantem e coloquem cada um seu barqui-
nho na mão, como se estivessem navegando, movimentando 
a mão em várias direções. O educador esclarece que eles irão 
andar pela sala mostrando seu barco navegando e, quando for 
dado um sinal, eles param em frente a um colega para ler as 
frases do barco. Dá-se o sinal, e eles andam; outro sinal é dado 
para eles pararem e lerem o que está escrito no barco do colega. 
Segue a atividade, pedindo para pararem algumas vezes. Por 
fim, convida-os para ficarem em círculo e falarem o que mais 
leram e qual o aprendizado que tiveram nessas leituras.
WENDELL, Ney. Praticando a gentileza em sala de aula. Recife: Prazer de Ler, 
2015.
Barco de valores
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Orientação didática
NOTA:
A BNCC não define o 
estudo de: As novas 
tecnologias como 
competência a ser 
desenvolvida na 
disciplina de Ciências 
do 3o ano – Ensino 
Fundamental, porém 
consideramos ser 
esse conteúdo de 
grande importância 
para a formação 
estudantil, por isso, 
as páginas a seguir 
abordam esse objeto 
de conhecimento.
75
Estimule a imaginação dos alunos: divida-os em 
grupos de até cinco pessoas e peça-lhes que pensem 
em uma tecnologia de que gostariam que existis-
se no mundo, mas que ainda não foi criada, como o 
teletransporte, por exemplo. Deixe-os livres para que 
pensem em cada detalhe, elaborem croquis ou façam 
montagens com recortes de revistas, jornais,etc. Em 
seguida, cada grupo deverá apresentar a tecnologia 
na qual pensou para o restante da turma.
ANOTAÇÕES
PROFESSOR(A), UTILIZE NOSSO 
MATERIAL DE APOIO COMO UM 
RECURSO VISUAL PARA A 
MEMORIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO.
260
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Orientação didática
Apresente aos alunos imagens de diversas máqui-
nas modernas, explicando a utilidade de cada uma 
delas. Depois, solicite-lhes que desenvolvam textos 
individuais, descrevendo aquela de que mais gosta-
ram e justificando a escolha. Em uma roda de con-
versa, leve-os a refletir sobre como seria o mundo 
sem as máquinas.
76
wavebreakmedia / Shutterstock.com
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Orientação didática
Para trabalhar a temática da robótica, exiba, em sala de aula, o filme Robôs.
Solicite a cada aluno que, com ajuda, construa um robô com material de 
sucata: caixas de papelão, tampinhas de garrafas, etc. Cada robô deve ter 
uma fichinha de identificação, informando seu nome, o que ele faz e a data 
em que foi criado.
Combine com a direção da escola um dia para expor todos os robôs que 
foram construídos.
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Sugestão de atividade
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1. Observe as imagens e escreva o nome de cada 
uma delas abaixo.
2. O que você acha sobre a importância dessas 
máquinas nos dias atuais?
3. Sublinhe as frases verdadeiras.
Celular, impressora, tablet e televisão.
Resposta pessoal
a. O computador tem ocupado cada vez mais espaço 
no cotidiano das pessoas.
b. As máquinas não trouxeram benefícios à sociedade.
c. Atualmente, usamos muitas máquinas no dia a dia.
Fo
to
s:
 B
lo
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 M
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a
39 a Semana - Grade semanal
1o dia 
Ciências: As novas tecnologias – página 79
Orientação didática:
• Peça aos alunos que levem imagens de aparelhos 
tecnológicos. Divida-os em grupos e peça-lhes que 
construam um painel com as imagens levadas e 
falem um pouco sobre as novas tecnologias. Depois, 
exponha todos os painéis na sala de aula.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa e 
Matemática.
2o dia
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Geografia.
3o dia
Ciências: As novas tecnologias
Orientação didática:
• Em uma roda de conversa, promova uma discus-
são com seus alunos sobre o lado bom e o lado 
ruim das novas tecnologias. Escute-os e esclareça 
possíveis dúvidas.
Reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática e Geografia.
4o dia 
Dia reservado para atividades de Língua Portuguesa, 
Matemática, História e Cidadania Moral e Ética.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
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Direito à paz 
Objetivos:
Motivar os alunos a construírem um mundo melhor, com dedicação e entusiasmo. 
Mostrar ao grupo que são as pequenas coisas que compõem um clima agradável, 
que animam as pessoas a trabalharem com cooperação e respeito mútuo.
Desenvolvimento:
Proponha ao grupo a montagem do “Espaço da Paz”. Veja como fazê-lo.
Coloque para o grupo os 
seis pontos do Manifesto 
2000: respeitar a vida, 
rejeitar a violência, ser 
generoso, redescobrir a 
solidariedade, preservar 
o planeta e ouvir para 
compreender.
Em seguida, os alunos pre-
param um painel de papel 
para desenhar ou escolhem 
uma parede da escola que 
será personalizada com 
uma pintura. Cada aluno 
poderá representar como 
quiser o que entende por 
cultura da paz.
A criança começa traba-
lhando em um pedaço 
do painel e, depois, todas 
podem interagir e com-
plementar os desenhos 
feitos pelos colegas.
Fechamento – Como se 
deram as interações? 
Houve conflito por causa 
do espaço? Como cada 
um percebeu a paz? O 
que falta na nossa vida 
pessoal e coletiva para 
alcançar essa paz?
Variação: 
Proponha um “Espaço da Paz” feito com dobraduras, que podem ser confeccionadas 
pelas crianças. O grupo se reúne para criar, trocar experiências e ajudar uns aos outros.
• Antes de oferecer modelos prontos, peça àqueles que sabem fazer alguma dobra-
dura que ensinem aos demais. Distribua papéis e deixe os alunos livres para criarem 
suas dobraduras.
• Estimule a troca de experiências entre os alunos. Todos ensinam o que sabem fazer.
• Faça uma exposição dos trabalhos, assim outras pessoas terão a oportunidade de 
receber as mensagens de paz.
Dinâmica
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Sugestão de atividade
1. Escreva V, para verdadeiro e F, para falso nas afirmações. 
79
NOTA:
A BNCC não defi-
ne o estudo de: As 
novas tecnologias 
como competência 
a ser desenvolvida 
na disciplina de 
Ciências do 3o ano 
– Ensino Funda-
mental, porém con-
sideramos ser esse 
conteúdo de grande 
importância para a 
formação estudan-
til, por isso, aborda-
mos esse objeto de 
conhecimento.
2. Complete as frases com as palavras do quadro.
a. O ser humano transforma os 
 para fabricar objetos.
b. Por meio da          os materiais voltam 
a ser matéria-prima para novos produtos.
c.           os materiais é uma boa manei-
ra de poupar matéria-prima.
materiais
reciclagem
Reaproveitar
Reaproveitar - materiais – reciclagem
V
V
F
A tecnologia é o conjunto de conhecimentos 
e técnicas utilizados para transformar os 
materiais.
O excesso de extração dos recursos naturais 
afeta o meio ambiente.
A tecnologia não é importante nos dias atuais.
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Fundamentação
Professores com menor formação e remune-
ração estão despreparados para promover quem 
mais precisa da educação, que é o aluno do ensino 
público. Em muitos aspectos de nossa vida social 
e econômica, a desigualdade, mais do que um pro-
blema crônico, parece ser um problema histórico. O 
orçamento nacional, por exemplo, é um permanente 
concentrador de riquezas, pois usa recursos subtraí-
dos de investimentos sociais para pagar a dívida pú-
blica e remunerar aplicações financeiras. A educação 
vive semelhante círculo vicioso, regido pela lógica 
de mercado, que amplia continuamente as dispa-
ridades. A profissão de professoras e professores, 
sua formação e sua condição de trabalho deveriam 
ser estratégicas, se quisermos romper esse ciclo de 
desigualdade crescente: quem tem melhor condição 
social obtém educação com mais qualidade e quem 
recebe essa educação boa avança socialmente.
A seleção socioeconômica no acesso às carreiras 
mais competitivas nas universidades públicas reflete 
um dos sentidos dessa desigualdade, pois escolas 
privadas de elite proveem melhor formação que a 
média das públicas. Reequilibrar essa disparidade 
implica aperfeiçoar as escolas e as oportunidades 
de acesso à cultura e, para tanto, é essencial dar boa 
formação aos educadores.
Isso, no entanto, colide com o outro sentido da 
desigualdade, como é fácil demonstrar.
O desprestígio e a expectativa de baixa remune-
ração do trabalho de professor fazem com que os 
cursos de Pedagogia e as licenciaturas estejam, de 
acordo com dados oficiais, entre os menos disputa-
dos, o que contribui para uma inversão na seleção de 
entrada. Os dados também mostram que isso resulta 
em cursos mais fracos nas instituições privadas e 
em altas taxas de abandono nas públicas, reduzin-
do, assim, o número dos que recebem boa formação 
teórica e prática.
O ciclo da desigualdade
Acompanho o trabalho magnífico feito na rede 
pública por professoras e professores e defendo que, 
por sua qualificação e dedicação, eles deveriam ser 
contratados como tutores na formação prática de 
novos colegas. No entanto, nessa lógica perversa, 
eles não são reconhecidos nem pagos por seu em-
penho ou excelência, já que são “funcionários públi-
cos como os demais”. Assim, muitos dos que têm 
melhor qualificaçãocultural e técnico-pedagógica 
acabam atraídos pelas escolas particulares (que já 
atendem a alunos de melhor condição econômica e 
oferecem um ensino um pouco mais qualificado). O 
círculo, mais uma vez, fecha-se. Que fazer, então? No 
curto prazo, é preciso reforçar propostas de aperfei-
çoamento da formação docente, baseadas no apoio 
direto ao trabalho feito nas salas de aula e comple-
mentadas com oportunidade de mais vida cultural 
para alunos e professores. As redes públicas de 
ensino, até por serem grandes, podem pôr em prática 
essas propostas com baixo custo unitário. Mas es-
sas são ações compensatórias, que não substituem 
um programa que foque a formação e as condições 
de trabalho.
É preciso tornar a formação de professores mais 
atraente e eficaz, disponibilizando bolsas de estudos 
vinculadas ao desempenho e subsidiando centros 
que, associados a escolas fundamentais e médias, 
disponham-se a formar uma vanguarda de profis-
sionais. Ao mesmo tempo, é essencial difundir uma 
nova lógica de reconhecimento do trabalho docen-
te, especialmente dos que ensinam nas condições 
sociais mais carentes, por meio de avaliação dos 
alunos no início e no fim do ano, premiando e promo-
vendo os responsáveis pela evolução dos que mais 
precisam da escola.
MENEZES, Luis Carlos de. In: Revista Nova Escola. São Paulo: 
Abril, setembro, 2007.
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a
40a Semana - Grade semanal
1o dia 
Semana de avaliação.
2o dia
Semana de avaliação.
3o dia
Semana de avaliação.
4o dia 
Semana de avaliação.
5o dia
Livre para atividades complementares da sua turma.
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Responsabilidade e cidadania
80
NOTA:
A Base Nacional 
Comum Curricular 
(BNCC) define um 
conjunto de compe-
tências gerais que 
servem como um guia 
para o aprendizado 
das crianças, e que 
devem ser desenvol-
vidas de forma inte-
grada ao currículo. 
DINÂMICA PARA TRABALHAR O SOCIOEMOCIONAL
O que: Agir, pessoal e coletivamente, com autono-
mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação.
Para: Tomar decisões com base em princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
É preciso compreender que, tanto no âmbito familiar 
quanto no escolar, deve haver uma relação de afeto, 
pois é isso que nos ajudará a construir um ser 
humano psicologicamente saudável. O ato de cuidar 
é maravilhoso – é o sentimento que vai tornar o outro 
importante. O pai e o professor, educadores que são, 
devem entender que têm uma missão: construir um 
ser humano. Isso somente acontecerá pela obra do 
amor, amor esse que cobra, que é duro, que traz sofri-
mento e preocupação, mas, por outro lado, traz muito 
prazer e a realização do ato humano mais criador – 
fazer nascer um ser de verdade.
FONTE, Paty. Competências socioemocionais na escola. Rio de 
Janeiro: Wak Editora, 2019.
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Semana de avaliação
Unidade 4
• Os recursos naturais
• A matéria e a energia
• A luz
• O som e a vibração da matéria
• A tecnologia no cotidiano
• As novas tecnologias
1. Explique com as suas palavras a importância dos 
recursos naturais abaixo para a existência dos seres 
vivos.
2. Quais atitudes você tem na sua casa que podem ser 
consideradas falta de cuidado com o meio ambiente?
3. Observe as imagens e escreva quais transforma-
ções de energia estão ocorrendo em cada uma.
4. Observe a imagem abaixo. Depois, responda.
5. Desenhe um arco-íris com as sequências de suas 
cores e explique o fenômeno.
A energia elétrica é 
transformada em 
energia térmica.
A energia elétrica é 
transformada em 
energia luminosa.
Na TV, a energia elétrica é transformada em energia 
sonora, térmica e luminosa.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
A TV aqueceu porque é um aparelho elé trico que, 
além de transformar a energia elétrica em energia 
sonora e luminosa, também libera energia térmica.
a. Qual(is) tipo(s) de energia ocorre(m) enquanto a 
TV está ligada?
b. A TV já está ligada há algum tempo, por que ela 
está quente?
“Com o azul, eu vou sentir tranquilidade. 
O laranja tem sabor de amizade.
Com o verde, eu tenho a esperança 
que existe em qualquer criança 
e enfeitar o céu nas cores do amor.” 
Xuxa
água
ar
solo
Sol
Resposta pessoal
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Olha, pai! 
A TV ficou 
quente.
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6. Relacione.
A perda gradativa de nossa audição.
7. Pesquise e responda.
8. O que a exposição a barulhos muito altos pode 
causar?
9. Pesquise e escreva exemplos de recursos naturais 
com as características indicadas.
11. Escreva o que você acha que poderia ser inven-
tado para melhorar a qualidade de vida dos seres 
humanos.
12. Faça uma análise sobre o uso das novas tecnolo-
gias e escreva-a abaixo.
a. O         é o som do sapo.
b. A galinha        .
c. O burro        .
d. O som da vaca é o        .
e. O som do cão é o         .
coaxar
cacareja
mugido
zurra
 latido
10. Escreva o que é tecnologia sustentável.
É um processo tecnológico com equipa-
mentos, roupas, mobiliário, comidas, enfim, 
tudo que consumimos sendo feito de forma 
útil e eficaz, mas que, ao mesmo tempo, 
garanta os recursos naturais em quantida-
de e qualidade suficientes para as próximas 
gerações.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Escassos
Intensamente extraídos
Não podemos enxergar com nitidez através deles.
 Não é possível ver através deles.
 Podemos ver os objetos através deles.
Materiais transparentes1
2
3
Materiais translúcidos
Materiais opacos
2
3
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Ollyy / Shutterstock.com
Fundamentação
Sem tempo a perder 
Férias! Sonho de vários: aproveitar o tempo livre! 
Então, vai ao fast-food... Para que serve o fast-food? 
Ele deveria ser uma opção de alimento, não um sinal 
de exclusiva qualidade. Parece que muitas crian-
ças são dotadas de um sistema de comunicação de 
massa que as impulsiona a dizer o tempo todo: “Se 
você não come lá, você é menos”. Esse é um siste-
ma, mas há um outro, que é a pressão do dia a dia. É 
mais prático levar as crianças para comer no fast-
-food porque lá elas não dão tanto trabalho. Além 
disso, adoram. Sabe por que elas adoram? O que 
podem lá não podem em casa? Escolher a comida e, 
atenção, escolhe-se pelo número. Você para, olha e 
aponta, como qualquer primata não hominídeo faria. 
A combinação é a mesma; você não precisa racioci-
nar, já está pronto. É a mesma comida, com o mesmo 
gosto, em qualquer lugar.
É por isso que as pessoas são capazes de ir a 
Paris ou a Caruaru e, em vez de experimentar o novo 
e aprender, vão atrás do familiar, procuram aquilo que 
já conhecem, o que significa uma redundância: ficam 
onde estavam, no lugar de aumentar a experiência de 
saborosidade. Por que crianças gostam de restau-
rante fast-food? Primeiro: Elas podem escolher e não 
precisam pensar. Segundo: não demora. Terceiro: o 
que pode fazer lá? Sujar. Pode sujar à vontade, derru-
bar, fazer o que quiser, não precisa cuidar. Aliás, tudo 
é descartável.
No restaurante fast-food também pode-se (e 
deve-se) comer com as mãos. A humanidade passou 
séculos tentando não comer com a mão, milênios 
para desenvolver talheres e pratos. Lá você ganha a 
comida num saco de papel. Quem ganhava a comida 
num saco de papel até 20 anos atrás era cachorro. 
E você ainda acha que aquilo é qualidade, porque o 
saco de papel é colorido e está escrito que ele é re-
ciclado. Você pega a sua comida, que murcha dentro 
daquele saco – porque fica abafado e com o mesmo 
cheiro –, tanto faz o que você come, o sabor será o 
mesmo, mas é reciclável, é natural e ainda por cima 
não precisa mastigar. Olha que delícia!Em casa, você 
é obrigado a mastigar. No fast-food não precisa por-
que aquilo é tão mole que você põe na boca e engole.
Vamos ao fast-food para conversar? Não, porque 
você entra, olha a placa, escolhe, paga, o vendedor 
entrega a comida em 40 segundos numa bandeja, 
você pega aquilo e procura um lugar para sentar. 
Nunca a cadeira e a mesa são compatíveis. Não pode 
ser confortável porque, se for confortável, você fica 
e fast-food não é para ficar e, sim, sair logo, fazendo 
girar o movimento.
Agora, o ápice da modernidade e da “qualidade de 
vida”: o drive-thru. A lógica é essa: você entra com o 
carro, fala com uma máquina, dá uma volta, e, quan-
do chega ao lado de lá, a pessoa entrega para você 
um saco de comida, um saco com bebida e você sai 
comendo, bebendo, guiando e falando ao celular ao 
mesmo tempo. Ganhando tempo. Tempo para quê? 
Essa é uma questão. Está ganhando tempo para quê? 
CORTELLA, Mario Sergio. Pensatas pedagógicas: nós e a escola: 
agonias e alegrias. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 
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