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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURITIBA
2021
O papel do enfermeiro na gestão do bloco cirúrgico (PROJETO DE PRÁTICA)
Introdução
Antes de mas nada é preciso saber, o que é um centro cirúrgico? 
Basicamente o centro cirúrgico é uma área especializada dentro de uma unidade hospitalar, destinada a todo tipo de procedimento que envolve uma intervenção cirúrgica, seja ela eletiva quanto emergencial , sendo também responsáveis pela recuperação pós anestésica e pós operatório. O enfermeiro no centro cirúrgico pode exercer uma função tanto assistencial, quanto administrativo.
Funções assistencial que o enfermeiro desenvolve no CC
Realiza plano de cuidados e supervisiona a continuidade da assistência
Supervisionar as ações da equipe de enfermagem e conferir escala diária de atividade dos funcionários
Conferir os materiais implantáveis necessários para cirurgia orientar montagem e desmontagem de SO. Checar a programação cirúrgica manter um ambiente seguro para o paciente profissionais
Realizar inspeção física do paciente, conferir diagnóstico de enfermagem e a implementação dos cuidados
Realizar a visita pré-operatória, realizar os diagnósticos de enfermagem para o período pré-operatório e intraoperatório.
Ao recepcionar o paciente no CC conferir prontuários, pulseira de identificação, exames e preencher os impressos relativos admissão
Conduzir O paciente até o SO, auxiliar a transferência do paciente da marca para mesa cirúrgica e auxiliar no posicionamento do paciente.
Realizar curativo cirúrgico ou ajudar na execução, auxiliar a transferência do paciente da mesa cirúrgica para maca, verificar cateter, sondas e drenos e encaminhar o paciente para RPA.
Avaliar as condições clínicas do paciente ao passar para enfermeiro da RPA.
Função que o enfermeiro desenvolve na coordenação e gerenciamento do CC
Elaboração de instrumentos administrativos como normas rotinas e procedimentos do setor
-Prever a necessidade de materiais e instrumental cirúrgico e prover o setor de tais elementos.
-Elaboração de normas, rotinas e procedimentos do setor.
Orientar, supervisionar e avaliar o uso adequado de materiais e equipamentos com o objetivo de garantir o uso correto.
Quando necessário solicitar novos equipamentos ou instrumental cirúrgico
Controle administrativo
ELaborar escalas mensais e diárias de atividade do funcionários
Conferência de equipamentos através de escala previamente elaborada
Administrativa e assistenciais com respaldo científico
Prever e prover recursos humanos, materiais equipamentos e instrumental cirúrgico em condições adequados para cirurgias sejam realizadas
Avaliação de desempenho da equipe conforme as normas da instituição e define o perfil profissional do centro cirúrgico
Participar dos treinamentos de novos funcionários planejar o treinamento junto com a educação continuada
A educação permanente em saúde 
Proporcionar recursos humanos para realizar ato anestésico-cirúrgico e zelar pela qualidade da assistência.
O relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem
Identificar problemas e gerar soluções
Elaborar relatórios mensais de produção indicadores e apresentar quando solicitado
Sempre atualizado quanto as normas de alvará de (EAS) da vigilância sanitária
Colaborar com a comissão de controle de infecção hospitalar.
Decisões administrativas e assistenciais baseado em evidências científicas.
O enfermeiro na gestão do bloco cirúrgico, ele se torna responsável por todo o processo que envolve o procedimento cirúrgico. Planejar, organizar, executar e avaliar todos as etapas que envolve o CC. Afim de Promover a qualidade e a segurança do serviço prestado, e assim assegurar uma assistência de enfermagem de qualidade e garantir o bom funcionamento da unidade hospitalar. É importante que o enfermeiro frente a gestão do bloco cirúrgico , seja agiu em tomar decisões, dominar conhecimentos técnico-científico , ter uma boa comunicação com a equipe para poder organizar e planejar as atividades a serem cumpridas. 
O enfermeiro deve manter sua equipe alinhada com normas e rotinas de procedimentos da empresa, deve avaliar desempenho da equipe (de acordo com as normas da instituição), assim poder desenvolver treinamento para novos funcionários, planejar treinamentos de educação continuada e também utilizar a educação permanente em saúde. Assim como garantir todos os procedimentos técnico para assegurar sua equipe e Pacientes. 
A comunicação é uma das principais ferramentas utilizadas pelo o enfermeiro, por trabalhar com uma equipe grande e multidisciplinar, é importante saber se comunicar e transmitir para a equipe todo o planejamento e informações necessárias, além disso, leva se em consideração todas as anotações escritas no prontuário e no relatório de enfermagem do cc, todas as anotações se tornam documentações legal e possível fonte de pesquisa. 
Na saúde a segurança do Paciente está sempre em foco e possuem leis que garantem ao paciente não ser lesado ao buscar o serviço de saúde, e os profissional da saúde estão sujeitos a responderem judicialmente se algo ocorrer fora do previsto ao prestar assistência ao paciente, por isso o ministério da saúde criou o programa nacional de segurança do Paciente (PNSP) , para assim estabelecer protocolos que garantem a segurança na assistência ao paciente.
O conjunto de protocolos básicos definidos pela OMS deve ser elaborados e implantados; realizar a higienização das mãos em estabelecimentos de saúde, cirurgia segura, segurança na prescrição uso e administração de medicamentos, identificação do paciente, comunicação no ambiente dos estabelecimentos de saúde, prevenção de quedas, úlceras por pressão, transferência de paciente entre pontos de cuidados, e o seguro de equipamentos e , esses protocolos são protocolos recomendados pela OMS
 Também foi elaborado um protocolo básico específico para o período perioperatorio para poder reduzir os riscos de eventos adversos que pode ocorrer antes, durante e depois de uma cirurgia.
Protocolo de cirurgia segura 
-paciente certo
-Procedimento certo
-lateralidade (lado a ser operado, quando aplicável) certo
-posicionamento certo
-equipamento materiais e medicamentos certo
Esses são os cinco certos que deve ser seguidos.
Além disso toda a assistência de enfermagem e individualizada e documentada em todas as fases perioperatorio, com a realização dos registros de ações em cada uma dessas fases.
O centro cirúrgico deve ter acesso restrito e possui uma estrutura física que atenda a legislação sanitária vigente.
A estrutura física básica do centro cirúrgico deve conter; vestiários masculinos e femininos com duplo acesso ( área interna e externa do CC), posto de enfermagem, copa, sala de espera para acompanhante , área de troca de marcas, arsenal de materiais esterilizados, área de (lavabos) com torneiras automáticas ou que possam ser manobrada sem o uso das mãos, acesso fácil as demais áreas de assistências como ambulatórios, emergências, unidade de internação, unidade de terapia intensiva e unidade de suporte, sala de expurgo, sala de depósito de materiais de limpeza, sala de conforto, sala de guarda de equipamentos, sala de guarda e preparo de anestésicos e/ou farmácia satélite, sala operatória.
Também são dividas em três áreas 
 áreas não restritas- áreas de circulação livre não sendo necessário o uso de roupa privativa 
Áreas semi restritas- permite a circulação de equipamentos e pessoal de modo a não interferir na rotina de controle manutenção da assepsia da Área restrita
 Área restrita- possui limites definidos de circulação de pessoal e equipamentos com rotina próprias para controle de manutenção da social e privativa pessoal com os de fórmico o topo e máscara de cirurgia .
O fluxo do centro cirúrgico tem por objetivo principalmente impedir que que aconteça qualquer tipo de contaminação no ambiente cirúrgico.
Referencias bibliográfica
Possari JF, Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. São Paulo: Iátria, 2009. Silvia MDAA, Rodrigues AL, Cesaretti IUR. Enfermagem na unidade de centrocirúrgico. São Paulo: EPU, 1997.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde, SOBECC, 7ª edição. São Paulo 2017.
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