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DESENVOLVIMENTO
NEUROPSICOMOTOR
P R O F . A N D R E A M A K S S O U D I A N
Estratégia
MED
Prof. Andrea Makssoudian | Desenvolvimento Neuropsicomotor 2PEDIATRIA
PROF. ANDREA
MAKSSOUDIAN
APRESENTAÇÃO:
Querido(a) Estrategista,
Neste resumo, vou apresentar o tema DESENVOLVIMENTO
NEUROPSICOMOTOR (DNPM).
É um tema quente, que faz parte dos TOP 10 da Pediatria,
ocupando o 8º lugar.
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Estratégia
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Prof. Andrea Makssoudian | Desenvolvimento Neuropsicomotor 3PEDIATRIA
Dentro desse assunto, o que é mais cobrado é o DNPM normal, no primeiro ano de vida. Veja:
20
30
0
Até 12 meses
Maiores d
e 12 meses
Reflexos
Corre
ção da idade gesta
cio
nal
Plastic
idade neuronal
Âmbito do desenvolvim
ento
Estim
ulação precoce
Craniossin
osto
se
Sequência
dos m
arco
s
10
40
50
60
70
Agora, vamos começar!
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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 7
2.0 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR 8
2.1 CONCEITOS IMPORTANTES 8
2.2 DIVISÃO POR ÁREAS 8
2.3 ESCALAS 9
2.4 ANAMNESE 12
2.5 FATORES DE RISCO 13
2.6 ABORDAGEM INICIAL 13
2.7 CORREÇÃO DA IDADE EM PREMATUROS 14
3.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DE ZERO A 2 MESES 15
3.1 AVALIAÇÃO DO TÔNUS E DA MOVIMENTAÇÃO 15
3.2 REFLEXOS PRIMITIVOS 15
3.3 AVALIAÇÃO SENSORIAL 19
3.4 LINGUAGEM 19
3.5 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL 19
3.6 SINAIS DE ALERTA 20
4.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DE 2 A 4 MESES 20
4.1 AVALIAÇÃO MOTORA 20
4.2 REFLEXO 21
4.3 AVALIAÇÃO SENSORIAL 21
4.4 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM 21
4.5 AVALIAÇÃO COGNITIVA 21
4.6 SINAIS DE ALERTA 22
5.0 AVALIAÇÃO DO BEBÊ DOS 4 AOS 6 MESES 22
5.1 REVIRAVOLTA DO TÔNUS 22
5.2 AVALIAÇÃO MOTORA 22
5.3 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL 23
5.4 REFLEXOS 23
5.5 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM 23
5.6 SINAIS DE ALERTA 24
6.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 6 AOS 9 MESES 24
6.1 AVALIAÇÃO MOTORA 24
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6.2 REFLEXOS 24
6.3 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL 26
6.4 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM 26
6.5 SINAIS DE ALERTA 26
7.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 9 AOS 12 MESES 26
7.1 AVALIAÇÃO MOTORA 26
7.2 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM E PSICOSSOCIAL 27
7.3 SINAIS DE ALERTA 28
8.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 12 AOS 18 MESES 28
8.1 AVALIAÇÃO MOTORA 28
8.2 DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL 29
8.3 LINGUAGEM 29
8.4 SINAIS DE ALERTA 29
9.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 18 AOS 24 MESES 29
9.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR 29
9.2 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL 30
9.3 LINGUAGEM 30
9.4 SINAIS DE ALERTA 30
10.0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 2 A 5 ANOS 31
10.1 TRÊS ANOS 31
10.2 QUATRO ANOS 32
10.3 CINCO ANOS 32
10.4 SEIS ANOS 32
11.0 TABELAS E QUADROS 33
11.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR GROSSEIRO 33
11.2 TÔNUS CERVICAL DO LACTENTE JOVEM 34
11.3 DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO 35
11.4 DESENVOLVIMENTO SOCIAL 36
11.5 LINGUAGEM 37
12.0 LISTA DE QUESTÕES 38
13.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39
14.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 39
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1.0 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento caracteriza-se pelo processo de maturação neurológica, comportamental, cognitiva,
social e afetiva que a criança desenvolve desde a concepção, o que lhe permite a realização de funções cada vez
mais complexas.
O DNPM é resultado da interação de fatores genéticos,
biológicos, socioculturais e individuais. Esse processo vai desde
a concepção até o segundo ano de vida, mas os primeiros 1000
dias de vida são cruciais. É nessa fase que a arquitetura básica
e a função do cérebro se estabelecem. Caso o desenvolvimento
Um dado interessante é que a criança apresenta uma notável plasticidade neuronal, que permite
que o sistema nervoso central reorganize as conexões neuronais em resposta a estimulações positivas ou
negativas. Isso ocorre pois, durante os primeiros anos de vida, as sinapses de vias neuronais que são mais
utilizadas são preservadas, enquanto outras menos utilizadas sofrem atrofia. Dessa forma, dependendo
do tipo de estímulo, ocorrem mudanças no número e na intensidade de sinapses com reorganização
de alguns circuitos neuronais. Essa adaptação desempenha um papel fundamental na plasticidade do
cérebro infantil.
O atraso de DNPM tem sido cada vez mais observado nos dias de hoje, provavelmente, como consequência da maior sobrevida que
observamos em unidades neonatais de prematuros extremos, que conseguem sobreviver aos agravos da prematuridade, mas apresentam
sequelas neurológicas consideráveis.
Caro(a) aluno(a),
Para fins didáticos, vamos dividir o estudo do DNPM por idades. Assim poderemos
sistematizar nosso aprendizado e compreender melhor a evolução esperada em cada idade.
Pronto para começar? Venha comigo!
CAPÍTULO
inicial sofra algum prejuízo, haverá comprometimento da saúde da
criança, de seu comportamento e aprendizado.
Dessa forma, os principais fatores que influenciam o DNPM
são os genéticos, a integridade de órgãos e sistemas (biológicos) e
os ambientais (estimulação adequada).
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CAPÍTULO
2.0 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
NEUROPSICOMOTOR
2.1 CONCEITOS IMPORTANTES
Existe um padrão evolutivo de DNPM que podemos esperar?
Alguns conceitos iniciais são importantes para compreendermos a evolução do DNPM. Veja:
1º CONCEITO
O desenvolvimento do tônus ocorre de forma craniocaudal, ou seja, o bebê adquire primeiro o tônus
cervical, depois de tronco e, por fim, dos membros.
2º CONCEITO
Quando avaliamos o DNPM, encontramos funções que aparecem ou desaparecem, de acordo com a
progressão da mielinização do sistema nervoso central (SNC).
3º CONCEITO O desenvolvimento motor fino ocorre de forma proximal para distal.
4º CONCEITO Em casos de atraso de DNPM, a intervenção precoce é fundamental.
5º CONCEITO
Em caso de lactentes prematuros, a idade deve ser corrigida para 40 semanas até os dois anos de
vida.
6º CONCEITO
Geralmente, a sequência das aquisições não varia entre os indivíduos, mas a velocidade pode ser
modificada, de acordo com os estímulos recebidos.
7º CONCEITO
O DNPM depende da mielinização do sistema nervoso, que atinge por volta de 90% entre três e
quatro anos de vida. O restante desse processo termina no final da adolescência.
2.2 DIVISÃO POR ÁREAS
Quais são as áreas a serem avaliadas?
O desenvolvimento infantil se dá em vários âmbitos, que devem ser avaliados a cada consulta. Observe:
• Motor: grosseiro e fino,
• Sensorial,
• Adaptativo,
• Linguagem,
• Social,
• Emocional,
• Cognitivo.
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2.3 ESCALAS
Quais são as ferramentas para avaliar o DNPM, professora?
Existem várias escalas para a avaliação do DNPM, como as apresentadas no quadro abaixo, mas, em nosso meio, utilizamos
rotineiramente a caderneta de saúde da criança, que apresenta um panorama completo do desenvolvimento infantil. Veja algumas escalas
utilizadas e suas funcionalidades:
Teste de Gesell
• Utilizado para crianças de 4 semanas a 36 meses.
• Avaliação direta e observação da qualidade e integração de comportamento.
• Divisão por áreas de comportamento: adaptativo, motor grosseiro e fino, linguagem, pessoal-
social.
Escala de Bayley
(BSID)
• Utilizada para crianças de 1 a 42 meses.
• Dividida em três tipos: Bayley I, II e II.
• É considerada uma escala muito completa, contudo, devido à dificuldade de execução, é
utilizada somentepor especialistas treinados.
• Utilizada com limitações em nosso meio.
Teste de Denver
II
• Utilizado de zero a seis anos.
• Composto por 125 itens.
• Avalia os riscos, classificando em “normal” e “em risco”.
• Áreas: motricidade ampla e fina, comportamento pessoal-social e linguagem.
• Fácil execução.
• Desvantagem: não serve para diagnosticar atrasos, mas para indicar os cuidados necessários,
apresentando pouco valor em relação ao prognóstico.
Além dessas escalas, em nosso meio, a Caderneta de Saúde da Criança sistematiza a avaliação do desenvolvimento, por meio do
acompanhamento dos principais marcos de desenvolvimento esperados para cada idade. Por meio da caderneta, o profissional de saúde tem
acesso às orientações a respeito das técnicas de estimulação adequadas por faixa etária. Observe as figuras abaixo:
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Imagens disponíveis em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menino_2ed.pdf
2.4 ANAMNESE
• Intercorrências maternas durante a gestação: assistência ao pré-natal, uso de álcool e drogas,
doenças maternas, consanguinidade;
• Condições do parto, idade gestacional, peso de nascimento, prematuridade, intercorrências no
período neonatal;
• História familiar: com o objetivo de identificar doenças genéticas;
• História médica pós-natal;
• Observação do vínculo mãe-filho: observar o comportamento da mãe em relação à criança durante a
consulta.
Quais são os dados importantes na anamnese?
A anamnese deve caracterizar o contexto familiar e social em que a criança está inserida. É necessário investigar situações que possam
interferir no desenvolvimento, como:
Querido futuro Residente, os marcos esperados por faixa etária que constam nos instrumentos de
avaliação da caderneta de saúde precisam ser memorizados. Tenha especial atenção para os marcos até os
18 meses, pois são os mais cobrados nas provas!
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menino_2ed.pdf
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Os fatores de risco para o DNPM que devem ser investigados são:
2.5 FATORES DE RISCO
• Ausência ou pré-natal incompleto,
• Prematuridade,
• Consanguinidade entre os pais,
• Doença mental na família,
• Baixo peso ao nascimento,
• Restrição de crescimento intrauterino,
• Hospitalização no período neonatal,
• Infecções congênitas,
• Icterícia grave,
• Anoxia neonatal,
• Meningite,
• Crises convulsivas,
• Necessidade de ventilação mecânica prolongada,
• Baixo nível socioeconômico,
• Mãe adolescente,
• Depressão materna,
• Violência doméstica,
• Drogas ou alcoolismo entre os moradores da casa,
• Suspeita de abuso sexual.
2.6 ABORDAGEM INICIAL
Caro aluno, algumas questões podem exigir a classificação e a conduta recomendadas pelo AIDIPI.
Em um primeiro momento devemos verificar o perímetro cefálico, observar o desenvolvimento da criança de acordo com sua faixa
etária e determinar se há fatores de risco ou alterações no exame físico.
De acordo com as informações extraídas,vamos classificar, veja o quadro abaixo:
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAR
Todos os marcos para a faixa etária
estão presentes.
NORMAL
Elogiar a mãe.
Orientar a mãe para a promoção do desenvolvimento infantil
saudável.
Retornar para acompanhamento, conforme rotina do serviço.
Informar à mãe quando retornar imediatamente informando
os sinais de alerta.
Todos os marcos para a faixa etária
estão presentes, mas existem um
ou mais fatores de risco.
DESENVOLVIMENTO
NORMAL COM
FATORES DE RISCO
Orientar para promoção do desenvolvimento infantil saudável.
Marcar consulta de retorno em 30 dias.
Informar sobre os sinais de alerta para retornar antes de 30
dias.
Ausência de um ou mais marcos
para sua faixa etária.
ALERTA PARA O
DESENVOLVIMENTO
Ausência de um ou mais marcos
para a faixa etária anterior OU
Perímetro cefálico <-2ZS ou >+2ZS
E/OU
Presença de três ou mais alterações
fenotípicas.
PROVÁVEL
ATRASO NO
DESENVOLVIMENTO
Referir para avaliação neuropsicomotora.
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2.7 CORREÇÃO DA IDADE EM PREMATUROS
É considerado ideal quando a idade gestacional atinge as 40 semanas. Assim, ao avaliarmos o DNPM de um recém-nascido prematuro,
devemos descontar de sua idade as semanas que faltaram para que ele alcançasse as 40 semanas, desta forma:
Por exemplo: um lactente de 4 meses ou 16 semanas de vida, que tenha nascido com 35 semanas de idade
gestacional, deve ter sua idade corrigida para:
• 16 semanas – (40 – 35) = 11 semanas.
Assim, esperamos que seu DNPM seja compatível com um lactente de 11 semanas.
Como deve ser feito o cálculo de correção da idade para prematuros?
Idade corrigida = idade cronológica – [40 semanas – idade gestacional (IG) em semanas].
Caro(a) Estrategista,
Vamos agora estudar a evolução do DNPM por faixas etárias, começando pelo recém-nascido e lactente.
Vamos lá!
Assim, teremos alguns cenários:
• Todos os marcos da faixa etária presentes: DNPM normal;
• Ausência de um ou mais marcos para sua faixa etária: nesse caso, devemos investigar se os marcos da faixa etária anterior
encontram-se presentes. Se houver a falta de um ou mais marcos para a faixa etária anterior, há provável atraso no desenvolvimento
e devemos encaminhar para avaliação neuropsicomotora. Caso contrário, indicamos estimulação e retorno precoce, em 30 dias;
• Presença de perímetro cefálico alterado e ou três ou mais alterações fenotípicas também consistem em situações que necessitam
de avaliação neuropsicomotora;
• Presença de fatores de risco: orientar estimulação e sinais de alerta e retorno precoce.
O fluxograma abaixo facilita a tomada de conduta, veja:
Conhecer os marcos
DNPM para a faixa
etária
Existe algum marco
atrasado para a faixa
etária?
DNPM normal
Alerta para o DNPM - orientar
estímulo e retornar em 30 dias
para reavaliar
Provável atraso DNPM -
encaminhar para rede
especializada - neuropediatria
Existe algum marco
atrasado para a faixa
etária anterior?
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3.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DE ZERO A 2 MESES
A postura do recém-nascido (RN) é a de flexão de membros,
que se encontram hipertônicos com as mãos fechadas, e hipotonia
axial (de musculatura paravertebral). Geralmente, sua postura é
assimétrica, com a cabeça lateralizada. Na posição prona, o RN
mantém a cabeça levantada por alguns segundos.
CAPÍTULO
3.1 AVALIAÇÃO DO TÔNUS E DA MOVIMENTAÇÃO
Observe a figura abaixo:
Aos 2 meses, o bebê abre as mãos espontaneamente em
50% do tempo e consegue sustentar a cabeça na posição prona por
mais tempo, levantando uma parte do tórax. Ocorre movimentação
intensa de membros, sobretudo dos inferiores.
Vamos memorizar:
CARACTERÍSTICAS DO RECÉM-NASCIDO:
• Hipertonia de membros,
• Hipotonia de tronco (paravertebral),
• Cabeça lateralizada e postura assimétrica, e
• Na posição prona: levanta a cabeça por alguns segundos.
3.2 REFLEXOS PRIMITIVOS
Caro(a) aluno(a),
Os reflexos que serão apresentados são muito cobrados em provas, e os examinadores adoram
perguntar até quando esses reflexos permanecem.
Os reflexos primitivos caracterizam o funcionamento cerebral subcortical, sendo considerados fisiológicos nos primeiros meses de
vida. São movimentos estereotipados, desencadeados por algum tipo de estímulo. Eles são encontrados em todos os RN nascidos a termo e
vão desaparecendo, sendo substituídos por movimentos voluntários, de acordo com a evoluçãoda mielinização do sistema nervoso central.
Na tabela abaixo vamos descrever esses reflexos:
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MED
REFLEXO CARACTERÍSTICAS EVOLUÇÃO REPRESENTAÇÃO
MORO
Está presente em neonatos, a
partir de 37 semanas. Avaliação:
bater palmas próximo à criança,
fazer um movimento de queda
brusca no braço do examinador
ou puxar bruscamente o lençol
abaixo dela. É esperado que o
RN apresente uma extensão
seguida de abdução dos membros
superiores, como se fosse um
abraço.
Desaparece
até o 6º mês
de vida.
TÔNICO-
CERVICAL
ASSIMÉTRICO
(MAGNUS-
KLEIJN)
O RN é posicionado em decúbito
dorsal, e o examinador coloca
uma mão sobre o tórax da criança
e, com a outra, faz uma rotação da
cabeça em 90°, mantendo-a por
15 segundos. A resposta esperada
é de extensão dos membros
voltados para a face e flexão dos
membros do lado occipital.
Desaparece
no 2º ou 3°
mês de vida.
MARCHA
REFLEXA
Avaliação: seguramos o bebê pelas
axilas e permitimos o contato
da planta dos pés com uma
superfície. Quando o lactente é
inclinado para a frente, ele realiza
a marcha reflexa.
Desaparece
entre 1 e 2
meses de
vida.
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VORACIDADE
OU PONTOS
CARDEAIS
Avaliação: estimular a pele
nos cantos da boca do RN, os
lábios deslocam-se em busca do
estímulo.
Desaparece
por volta de
3 a 4 meses
de vida.
PREENSÃO
PALMAR
Avaliação: coloca-se o dedo do
examinador na palma das mãos
do bebê, e este flexiona os dedos.
Desaparece
entre 2 a 4
meses.
PREENSÃO
PLANTAR
Avaliação: coloca-se o dedo do
examinador na planta dos pés do
bebê, e este flexiona os dedos.
Desaparece
por volta
de 12 a 15
meses.
CUTÂNEO-
PLANTAR EM
EXTENSÃO
Avaliação: o examinador deve
estimular a parte lateral do pé
e deve observar se ocorre a
extensão do hálux.
Mantido até
18 meses.
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CUTÂNEO-
PLANTAR EM
FLEXÃO
Substitui o cutâneo-plantar em
extensão a partir dos 18 meses.
Mantém-se
por toda a
vida.
SUCÇÃO
Avaliação: ao estimularmos
os lábios do recém-nascido,
é esperado que ocorra uma
sucção vigorosa. Esse reflexo está
presente desde a 33ª semana
de idade gestacional. Quando
ausente, indica alguma disfunção
neurológica grave.
Desaparece
por volta
dos 3 a 4
meses em
vigília e aos
6 meses
durante o
sono.
COLOCAÇÃO
OU PLACING
Avaliação: estímulo tátil no dorso
do pé com o bebê seguro pelas
axilas. É esperado que ele eleve
seu pé, realizando o movimento
de subir um degrau.
Permanece
até 2 meses
de vida.
GALANT
Avaliação: colocamos o lactente
em posição prona sobre o
antebraço do examinador, que
deve estimular por meio de um
movimento linear, na região lateral
e dorsal, desde o ombro até a
região glútea. O esperado é que o
bebê curve seu tronco em direção
ao lado que foi estimulado.
Permanece
até 2 a 4
meses de
vida.
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OLHOS DE
BONECA
Os olhos do recém-nascido
permanecem fixos durante a
rotação da cabeça do bebê de
um lado para o outro, e não
acompanham a rotação da
cabeça.
Presente
apenas no
período
neonatal.
3.3 AVALIAÇÃO SENSORIAL
Em relação à visão, o neonato tem preferência pela face humana. Nessa fase, a melhor distância para visualização é de 20 a 30 cm.
Durante o segundo mês de vida, ele já é capaz de identificar o contorno de alguns objetos e segui-los com o olhar.
Desde o nascimento, o neonato reage aos sons e o lactente se acalma com a voz da mãe.
Durante a consulta, é recomendado que se utilize algum objeto que emita som, ou chocalho, a uma distância de 30 cm do pavilhão
auricular, para que se observe a expressão na face da criança em reação ao som.
3.4 LINGUAGEM
O recém-nascido só consegue expressar-se por meio do choro alto. No segundo mês de vida, o bebê consegue emitir alguns sons além
do choro.
3.5 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL
No início, o bebê é muito sonolento e torna-se progressivamente mais alerta. Entre o primeiro e o segundo mês de vida, surge o sorriso
social.
O sorriso social surge entre o primeiro e o segundo mês de vida.
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3.6 SINAIS DE ALERTA
• Falta de sorriso social aos 2 meses,
• Movimento dos olhos de boneca aos 2 meses,
• Mãos constantemente fechadas aos 2 meses,
• Não eleva o tórax aos 2 meses e não acompanha objetos.
4.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DE 2 A 4 MESES
CAPÍTULO
4.1 AVALIAÇÃO MOTORA
Essa fase marca a perda dos reflexos primitivos, que vão
sendo substituídos por movimentos voluntários. Aos 2 meses,
o bebê consegue abrir a mão espontaneamente e, aos 4 meses,
agarra um objeto.
Em relação ao tônus cervical, aos 2 meses, ele segura a
cabeça na posição prona a 45° e, aos 4 meses, consegue sustentar
também o tórax a 90°.
Aos 2 meses, quando o lactente se encontra deitado
na posição supina, ao ser levantado pelos braços, sua cabeça
acompanha o tronco com algum atraso. Já, aos 4 meses, a cabeça
acompanha o tronco, sem atrasos.
Nessa idade, a postura é simétrica, isto é, a cabeça é alinhada
ao tronco.
Fonte: Shutterstock.
MARCOS DE DESENVOLVIMENTO:
• 2 meses: sustenta a cabeça em posição prona a 45°, mãos na linha média, alcança objetos.
• 4 meses: sustenta tronco a 90° em posição prona, apoiando-se nos cotovelos, agarra objetos.
• Postura a partir dos 2 meses: simétrica.
Para memorizar:
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4.2 REFLEXO
Por volta dos dois a três meses, surge o reflexo de Landau, que consiste em levantar o lactente em suspensão ventral com uma das
mãos e, com a outra mão, o examinador flexiona rapidamente a cabeça do bebê. O resultado esperado é a flexão de todo o corpo. Observe:
4.3 AVALIAÇÃO SENSORIAL
Aos 2 meses, já deve estar presente o sorriso social, que representa a interação entre o bebê e outras pessoas. Caso esse comportamento
não seja observado nessa fase, é preciso estar alerta, orientar a estimulação e reavaliar precocemente.
O lactente de 4 meses consegue acompanhar um objeto que se desloca à sua frente, na altura da linha de seus olhos, por um ângulo
de até 180°.
Aos 4 meses, o lactente acompanha um objeto com o olhar por 180°.
Na parte auditiva, o bebê entre 2 e 4 meses consegue localizar a origem do som e desvia a face em direção a ele.
4.4 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM
Espera-se que um lactente de 2 meses consiga emitir alguns sons além do choro e, aos 4 meses, expressar alegria ou desapontamento.
4.5 AVALIAÇÃO COGNITIVA
Essa é uma fase de grande aprendizado, na qual os lactentes começam a descobrir algumas partes do corpo. Exploram os objetos,
colocando-os na boca, chupam o dedo, brincam com a língua. Entre 2 e 4 meses, o lactente observa a própria mão e leva a mão à boca com
frequência.
Além disso, eles são muito ativos e sua comunicação é mais elaborada.
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4.6 SINAIS DE ALERTA
• Não sustentar a cabeça,
• Falta de interação e sorriso social,
• Não consegue agarrar objetos aos 4 meses,
• Não acompanha com o olhar.
5.0 AVALIAÇÃO DO BEBÊ DOS 4 AOS 6 MESES
No segundo trimestre de vida, ocorre um fenômeno muito interessante, denominado reviravolta
fisiológica do tônus. Ele caracteriza-se pela troca da hipertonia dos membros inferiores e hipotonia do
tronco, pela hipotonia de membros e aumento do tônus no tronco. Dessa forma, os bebês conseguem
colocar os pés na boca e, também, conseguem evoluir em suas funções motoras, como sentar-se,
engatinhar e andar.
CAPÍTULOVamos passar para o estudo de uma faixa etária em que o lactente é muito sociável e ativo. Ele adora explorar o ambiente à sua volta,
o choro diminui e aumentam os momentos de sorriso.
5.1 REVIRAVOLTA DO TÔNUS
5.2 AVALIAÇÃO MOTORA
Como vimos, a preensão palmar é mais fraca aos 4 meses
e permite que o lactente agarre os objetos. Aos 6 meses, o bebê
consegue rolar da posição prona para supina, leva objetos à boca
e é capaz de sentar-se com o apoio das mãos na frente de seu
corpo (em tripé), como na figura ao lado.
Fonte: Shutterstock.
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5.3 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL
O bebê interage muito com as pessoas nessa idade, sorriem ativamente e choram quando são contrariados.
Aos 4 meses, eles tentam “conversar” quando são estimulados, gostam de dar gargalhadas e trazer objetos até a linha média. Aos 6
meses, o bebê busca objetos ativamente e passa-os de uma mão para a outra, levando-os à boca.
O bebê começa a dar gargalhadas aos 4 meses!
5.4 REFLEXOS
Nessa fase, os reflexos primitivos estão quase ausentes e o de Moro desaparece até o sexto mês. Se os reflexos primitivos forem
observados nessa idade, como o tônico-cervical, a preensão palmar e a voracidade, pode haver uma disfunção cerebral subjacente.
Um dado interessante é que os reflexos de sucção e busca, associados à deglutição, fazem com que
o lactente consiga mamar. Conforme a criança vai amadurecendo, ela perde o reflexo de sucção (entre 3 e
6 meses), e tem início o movimento mastigatório, com diminuição do movimento de extrusão da língua
(ele evita que o lactente aspire alimentos ou objetos). Todas essas adaptações possibilitam a ingestão de
alimentos pastosos e sólidos.
5.5 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM
Aos 6 meses, os bebês conseguem falar algumas sílabas, como “ba” e “da”, localizam o som e conhecem o próprio nome.
MARCOS DE DESENVOLVIMENTO:
• 4 meses: segura objetos e leva-os até a boca e consegue levantar a cabeça em decúbito ventral, apoiando-se
nos braços.
• 6 meses: consegue rolar de prona para supino, leva objetos à boca e é capaz de sentar-se com apoio.
Memorize:
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5.6 SINAIS DE ALERTA
• Hipotonia de segmento cefálico e tronco;
• Olhar inexpressivo;
• Não sorri;
• Não reage a sons;
• Não observa movimentos de objetos e não tenta pegar os objetos;
• Não rola;
• Irritabilidade; e
• Reflexos primitivos presentes.
6.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 6 AOS 9 MESES
O lactente após os 6 meses de idade é capaz de sentar-se
sozinho, ficando por algum tempo sem cair para o lado. Gosta
de explorar os objetos com a boca e consegue colocar alguns
alimentos na boca. Nessa fase, ele ainda não realiza o movimento
de pinça com precisão.
Aos 9 meses, ele rola com mais facilidade e utiliza esse
movimento para se locomover. Alguns bebês engatinham nessa
fase, mas é importante que você saiba que esse marco não é
considerado essencial, pois muitos bebês “pulam” essa etapa.
Entre 6 a 9 meses começa a se sentar sem apoio e faz a
transição de deitado para a posição de gato. Nessa idade o lactente
segura objetos e os transfere de uma mão para a outra.
CAPÍTULO
Chegamos ao terceiro trimestre de vida do lactente, e, com ele, a interação com as pessoas intensifica-se, é uma fase de muitas risadas
e aprendizado!
6.1 AVALIAÇÃO MOTORA
Observamos que um bebê de 9 meses consegue fazer o movimento de pinça entre o polegar e o indicador,
contudo ele será mais refinado por volta de 12 meses de vida, quando conseguirá segurar objetos pequenos com as
pontas dos dedos polegar e indicador.
Fonte: Shutterstock.
O movimento de pinça começa por volta de 9 meses!
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6.2 REFLEXOS
Nessa fase, surgem alguns reflexos de proteção. Vou citar os dois mais importantes:
• Apoio lateral
Por volta dos 6 aos 8 meses de vida, surge um reflexo de proteção, que é o apoio lateral. Quando colocamos um lactente dessa idade
na posição sentada e lateralizamos seu tronco, ele estende o braço ipsilateral, apoiando a palma de sua mão sobre a superfície. Veja na figura
abaixo:
• Reflexo do paraquedas
Esse reflexo surge por volta dos 8 meses, pode ser encontrado quando o examinador segura o lactente pelo abdome e o aproxima
bruscamente da maca, simulando uma queda. O bebê tem a impressão de que está caindo, estende os braços e apoia as mãos com o intuito
de se proteger. É um reflexo que permanece por toda a vida. Observe:
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6.3 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL
Aos 6 meses, a criança consegue expressar a sensação
de fome ou sede, reconhece membros da família e desenvolve
algumas preferências.
Entre 8 e 9 meses, surge a brincadeira do esconde-achou.
Os lactentes percebem a permanência do objeto, isto é, eles
conseguem saber que um objeto existe, mesmo que eles não
consigam enxergá-lo. Por esse motivo que as brincadeiras de
esconde-achou são tão divertidas e trazem boas gargalhadas.
Eles passam a estranhar as pessoas que não conhecem e
ficam ansiosos quando se afastam dos seus cuidadores.
6.4 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM
Aos 6 meses, os lactentes compreendem o próprio nome e reconhecem ruídos, como telefone, animais, entre outros. Aos 7 meses, a
lalação tem início. Nessa fase, eles repetem sílabas em sequência, e, aos 9 meses, a criança é capaz de compreender o “NÃO” e procura a
origem do som.
MARCOS DE DESENVOLVIMENTO DE 6 A 9 MESES:
• Brinca de esconde-achou
• Transfere objetos de uma mão para a outra
• Lalação começa aos 7 meses
• Senta-se sem apoio
6.5 SINAIS DE ALERTA
• Não senta sem apoio após 9 meses;
• Hipertonia de membros inferiores;
• Não suporta o peso das pernas com apoio;
• Não responde ao próprio nome;
• Não localiza o som;
• Não se interessa pela leitura de um livro feita por um adulto;
• Não se interessa pelo “esconde-achou”;
• Não olha para onde você aponta;
• Mãos constantemente fechadas; e
• Sorriso pobre.
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7.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 9 AOS 12 MESES
CAPÍTULO
7.1 AVALIAÇÃO MOTORA
O bebê de 9 meses muda de decúbito com facilidade e passa da posição deitada para a posição sentada.
Aos 10 meses, fica em pé com apoio e anda com ajuda dos 11 aos 12 meses. Com 1 ano, levanta-se, fica em pé e consegue segurar
um copo ou uma mamadeira.
A preensão em pinça, que se inicia aos 9 meses, refina-se nessa fase do lactente. Aos 9 meses, a
preensão é denominada em pinça inferior, ou seja, o polegar opõe-se aos outros dedos, pela polpa digital.
Já aos 12 meses, é esperada a preensão em pinça superior, isto é, as pontas do polegar e indicador unem-se
para segurar os objetos pequenos. Observe a figura abaixo:
O lactente de 10 meses é capaz de combinar e montar 2 cubos e, aos 12 meses, ele vira várias páginas de um livro. Segura um lápis e
rabisca.
Até os 12 meses, ele entrega um objeto quando pedido.
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7.2 AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM E PSICOSSOCIAL
Até os 9 meses, o bebê compreende o “NÃO”, aos 10 meses, atende quando é chamado pelo nome, fala “mama, papa”, imita gestos,
bate palmas e dá “tchau”. Além disso, um bebê de 10 meses começa a comer com as mãos.
Aos 12 meses, a criança fala 1 ou 2 palavras com sentido.
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DE 9 A 12 MESES:
• Imita gestos,
• Faz pinça,
• Dá tchau,
• Compreende o “não”,
• Anda com apoio.
7.3 SINAIS DE ALERTA
• Criança que não explora objetos ao seu redor;
• Não ficar de pé com apoio;
• Não procurar objetos;
• Não aprender gestos como: balançar acabeça dizendo não, dar tchau;
• Não tentar dialogar;
• Perder habilidades que já havia alcançado;
• Irritabilidade, pouca receptividade;
• Criança que não sorri;
• Falta de sinergia entre mãos e pés; e
• Quando está em pé, mantém as mãos paradas.
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8.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 12 AOS 18 MESES
CAPÍTULO
O bebê já completou seu primeiro ano de vida. Seu crescimento somático sofre uma desaceleração, mas o cérebro continua crescendo
e passando por um processo acelerado de mielinização. A evolução é muito rápida nessa fase.
Como vimos, um lactente de 12 meses permanece em pé,
caminha com ajuda e, aos 13 meses, sobe escadas de joelhos,
como na figura ao lado. Aos 15 meses, ele caminha sozinho, com a
base alargada e os braços fletidos.
8.1 AVALIAÇÃO MOTORA
Fonte: Shutterstock.
O desenvolvimento motor fino evolui, permitindo que, aos
12 meses, ele consiga segurar um copo ou uma mamadeira.
Aos 18 meses, o lactente corre com os braços soltos e cai
com frequência. Consegue subir e descer escadas na posição ereta
segurado por uma mão e consegue andar para trás. Ele é capaz de
rabiscar, imitar uma linha e aos 15 meses, faz uma torre com dois
cubos.
O lactente anda sozinho aos 15
meses.
8.3 LINGUAGEM
Após os 12 meses, o lactente adquire a capacidade de falar uma ou duas palavras com sentido. Aos 14 meses são capazes de dizer o
nome de objetos simples que conhecem (bola, boneca). Aos 15 meses, consegue obedecer a comandos simples, nomeia objetos simples e
responde com seu nome. Até os 18 meses, fala até 10 palavras com significado e identifica partes do corpo.
8.2 DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Bebês de 12 meses imitam gestos, dão tchau e batem palmas. Aos 15 meses, obedecem a comandos simples e indicam o que querem,
apontando com o dedo.
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MARCOS DO DESENVOLVIMENTO:
• Anda sem apoio,
• Começa a correr,
• Obedece a comandos simples,
• Identifica partes do corpo,
• Usa colher ou garfo para se alimentar,
• Movimento de pinça refinado.
8.4 SINAIS DE ALERTA
• Pobre interação com os pais;
• Não reconhece seu nome;
• Não imita;
• Não percebe sons;
• Não aponta objetos, não conhece a utilidade dos objetos;
• Não possui jogo simbólico;
• Não consegue articular palavras;
• Não procura por ajuda; e
• Não se mantém em pé.
9.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 18 AOS 24 MESES
CAPÍTULO
9.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR
Aos 18 meses, a criança anda com maior desenvoltura, corre por pouco tempo, sobe degraus sozinha e gosta de imitar seus familiares
em suas atividades diárias, como atender a um telefone.
Ela consegue alimentar-se sozinha com uma colher.
Os avanços motores das crianças a partir dos 2 anos são notáveis. Elas ficam na ponta dos pés, chutam, brincam com bola, ficam na
ponta dos pés, correm por mais tempo e sobem escadas com um passo de cada vez, segurando no corrimão. Além disso, conseguem pular
com os dois pés, subir nos móveis, sentar em pequenas cadeiras, tirar alguma peça de roupa e abrir a porta. Esses movimentos dão muita
independência à criança.
Nessa faixa etária, a criança consegue maior habilidade para virar as páginas de um livro uma a uma e começa mostrar preferência por
utilizar uma das mãos. Ela consegue desenhar linhas retas e circulares de forma grosseira.
O controle vesical diurno tem início nessa época.
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9.2 AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL
9.3 LINGUAGEM
Com a melhor elaboração dos sentimentos e da sensação de posse, a criança de 1 ano e 6 meses manifesta sua vontade, fala “não”
com frequência e fala em torno de 6 a 10 palavras. Aos 18 meses, obedece ordens simples e é capaz de apontar fotos, pessoas e partes do
corpo, além de objetos
Aos 2 anos, consegue falar, formar pequenas frases com duas palavras, conhece cores e animais e ampliam o vocabulário para cerca
de 50-200 palavras, formando frases com 1 substantivo e 1 verbo.
Por volta de 2 anos começa a se chamar pelo próprio nome, completa algumas frases, repete rimas e passa a diferenciar cores, formas
e animais.
• Aos 18 meses, não anda sozinha;
• Aos 2 anos, cai muito e não consegue pular ou correr;
• Não imita os adultos;
• Não conhece a função dos objetos;
• Recusa-se a brincar com outras crianças;
• Não faz contato visual;
• Não tem atenção compartilhada;
• Aponta algum objeto ao invés de pedir; e
• Não obedece a comandos.
Esse momento é o da “posse”! As crianças de 18 meses aprendem o sentido de possuir algo. Repetem as palavras NÃO e MEU. Nessa
fase, reconhecem-se no espelho e apreciam brincar sozinhas, utilizando brinquedos, ou com outras crianças. Começa o início do pensamento
simbólico: quando não conseguem expressar o que sentem, fazem “birras” e testam os limites.
Entre 18 e 24 meses os lactentes podem apresentar um comportamento desafiador, caracterizando comportamentos de BIRRA, que
consiste em uma tentativa de atingir algum objetivo e mostra que a criança entende-as, mas reluta em aceitá-las.
Aos 2 anos, os sentimentos começam a ser mais elaborados e podem manifestar-se como tristeza, vergonha e culpa. Elas começam a
brincar de faz de conta e passam a manifestar alguma empatia pelos outros.
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO:
• Tira a roupa,
• Chuta a bola,
• Sobe escadas segurando o corrimão, sem alternar as pernas,
• Pensamento simbólico e contos de fadas,
• Vocabulário entre 50-200 palavras.
9.4 SINAIS DE ALERTA
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10.0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 2 A 5 ANOS
CAPÍTULO
Entre 2 e 5 anos, a linguagem desenvolve-se muito rapidamente, quando o vocabulário aumenta para cerca de 2000 palavras.
10.1 TRÊS ANOS
As principais características do DNPM de uma criança de três
anos são:
MOTOR:
✓ Subir escadas alternando os pés,
✓ Corre facilmente, anda em linha reta com um pé atrás
do outro;
✓ Chuta a bola, mantendo o equilíbrio;
✓ Pula com os dois pés;
✓ Construir torre com 6 cubos;
✓ Veste-se com supervisão;
✓ Pedala um triciclo;
✓ Controlar o esfíncter vesical (principalmente diurno);
✓ Copia uma linha e um círculo;
Fonte: Shutterstock.
Fonte: Shutterstock.
A disfluência (gagueira) é uma alteração que pode ser
observada no ritmo da fala e, geralmente, tem início por volta dos
2 a 3 anos de idade, sendo comum na faixa etária pediátrica. Ela
tende a desaparecer espontaneamente, contudo é necessário
acompanhar a criança com disfluência, pois, caso permaneça
por um período maior de 6 meses, é preciso uma investigação
diagnóstica.
Crianças com atraso na aquisição da fala devem ser
submetidas à avaliação multidisciplinar que inclua avaliação
fonoaudiológica especializada e teste auditivo, mesmo que não
tenham sido encontradas alterações nos testes auditivos neonatais.
A lateralidade das mãos estabelece-se por volta do terceiro
ano de vida. O controle vesical diurno está maduro por volta de
três anos, porém o controle noturno somente se estabelece aos
5 anos.
As brincadeiras envolvem atividades físicas, aprendizado,
socialização e imitação dos gestos dos adultos.
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COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM AUDIÇÃO:
✓ Aumenta o tempo de atenção e concentração,
✓ Compreende conceitos de números e de espaço,
✓ É muito curiosa,
✓ Começa a entender a relação entre causa e efeito,
✓ É capaz de revezar em brincadeiras,
✓ Gosta de brincar com outras crianças;
✓ Segue as instruções com 2 ou 3 etapas,
10.2 QUATRO ANOS
Aos quatro anos de idade, observamos que as crianças são capazes de:
MOTOR:
✓ Equilibra-se em um pé por alguns segundos;
✓Desenha uma pessoa com três partes diferentes;
✓ Serve-se com líquidos em um copo, corta com supervisão;
✓ Pula em um pé só;
✓ Risca dentro do limite de linhas;
COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM AUDIÇÃO:
✓ Usa o banheiro sozinha;
✓ Emparelha cores;
✓ Estabelece a dominância manual;
✓ Apresenta controle completo do esfíncter anal;
✓ No banho, precisa de pouca ajuda;
✓ Conta estórias, relata fatos e canta músicas;
✓ Usa os tempos verbais, mas com certa confusão;
✓ Pode apresentar trocas fonológicas que não impedem a compreensão;
✓ Desenha uma pessoa com 2 ou 4 partes;
✓ Usa a tesoura;
✓ Brinca de mamãe papai;
✓ Cumpre bem as regras;
✓ É colaborativa.
✓ É capaz de falar o primeiro nome, idade e sexo,
✓ É compreendida por estranhos,
✓ Mantém uma conversa com 2 a 3 frases.
✓ Responder a perguntas simples; e
✓ Dizer sua idade e contar até três.
✓ Consegue usar a linguagem para se expressar e
os comportamentos de birra sofrem uma redução
significativa.
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COGNITIVO:
✓ Usa conjunções, dar recados;
✓ Compreende adjetivos.
✓ Conhece as cores e alguns números;
✓ Brinca de jogos de tabuleiro ou cartas;
✓ Antecipa os acontecimentos das histórias.
10.3 CINCO ANOS
Fonte: Shutterstock.
A criança de 5 anos está na fase do “por quê”, é nessa fase
que tem início o pensamento lógico. Ela é capaz de:
MOTOR:
✓ Pular com os dois pés;
✓ Brinca de balanço;
✓ Dá cambalhotas;
✓ Usa o banheiro sozinha;
✓ Pula para frente (dez vezes) sem cair;
FUNÇÃO MANUAL:
✓ Copiar uma cruz;
✓ Conhecer e nomear todas as cores;
✓ Vestir-se e escovar os dentes sem ajuda;
✓ Compreender regras de jogos;
✓ Controlar esfíncter vesical durante a noite; e
✓ Contar até 10 e identificar as cores.
COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM AUDIÇÃO:
✓ Comunicação clara, sem trocas fonológicas;
✓ Uso de frases complexas;
✓ Vocabulário entre 1500 e 3000 palavras;
✓ Obedece a três ordens;
✓ Narra história;
✓ Entre 5-6 anos gosta de conversar durante as refeições, e faz questionamentos (fase dos porquês), utiliza o plural, pronomes e
tempos verbais;
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✓ Mais autonomia e independência;
✓ Canta, dança, atua;
✓ Imita os amigos;
✓ Procura agradar os amigos.
✓ Apresenta grande interesse pela linguagem e muita curiosidade , faz muitas perguntas, usa conjunções e compreende algumas
preposições.
COGNITIVO:
✓ É capaz de escrever letras e números;
✓ Copia formas geométricas;
✓ Desenha uma pessoa com cabeça, corpo, braços e pernas.
10.4 SEIS ANOS
Temos agora crianças mais independentes, com o seu círculo de amizades e que entendem bem as regras dos jogos e brincadeiras. São
crianças que já têm habilidade intelectual e motora para o início da alfabetização. Observe as principais habilidades esperadas:
✓ Desenha pessoa com 6 partes;
✓ Marcha na ponta do calcanhar;
✓ Usa o plural, pronomes e tempos verbais corretamente;
✓ Faz analogias;
✓ Brinca de faz de conta com outras crianças;
✓ Copia um quadrado;
✓ Equilibra-se em cada pé por 7 segundos;
✓ Define 7 palavras;
✓ Aceita e segue as regras de jogos de mesa.
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Caro(a) Estrategista,
Agora vou apresentá-lo algumas tabelas e quadros que reforçam nosso aprendizado até aqui:
11.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR GROSSEIRO
• Desenvolvimento motor grosseiro de zero a 15 meses:
11.0 TABELAS E QUADROS
CAPÍTULO
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• Desenvolvimento motor grosseiro de 18 meses a 5 anos:
DESENVOLVIMENTO MOTOR
18 meses Corre rigidamente - com braços e pernas separadas e cai várias vezes.
24 meses Corre bem; sobe e desce escadas um passo de cada vez, apoiando-se no corrimão.
30 meses Sobe e desce escadas, alternando os pés.
3 anos Anda de triciclo.
4 anos Pula em um pé só.
5 anos Pula com 2 pés.
11.2 TÔNUS CERVICAL DO LACTENTE JOVEM
RECÉM - NASCIDO Cabeça pende durante a suspensão ventral
1 MÊS
Cabeça cai quando puxada para sentar
Cabeça alinha-se momentaneamente com o corpo durante a suspensão ventral
2 MESES
Cabeça cai quando é puxada para sentar
Cabeça sustentada no plano do corpo na suspensão ventral
3 MESES
Cabeça fica acima do plano do corpo na suspensão ventral
Cabeça tenta buscar o equilíbrio quando puxada para sentar
4 MESES
Quando em prona, levanta cabeça e tórax
Cabeça não pende para trás quando puxada para se sentar
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DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO
RN Fixa o olhar momentaneamente em um rosto a uma distância de 20 a 30 cm.
1 MÊS Segue objeto até a linha média.
2 MESES Segue até mais que a linha média.
3 MESES
Leva a mão até a linha média;
Acompanha objeto até 180º.
4 MESES Alcança os objetos e leva-os à boca
6 MESES Transfere objetos de uma mão para outra.
7 MESES Pega objetos com polegar e mais 3 dedos.
8 MESES Bate um objeto no outro.
8 A 9 MESES Movimento de pinça.
10 MESES Combina 2 cubos.
12 MESES Vira páginas de um livro.
15 MESES Faz torre de 3 cubos, coloca objetos dentro de um frasco.
11.3 DESENVOLVIMENTO MOTOR FINO
• Zero a 15 meses
18 MESES Imita uma linha, faz torre de 4 cubos.
2 ANOS Imita uma linha circular.
3 ANOS Desenha uma cruz.
5 ANOS
Desenha um quadrado.
Veste-se sozinho.
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11.4 DESENVOLVIMENTO SOCIAL
• Zero a 18 meses
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
1 mês Olha a face das pessoas, reage ao som.
2 meses Sorriso social.
4 meses Descobre as mãos.
7 meses Brinca com os pés e brinquedos, toca sua imagem no espelho.
8-9 meses Brinca de “esconde-achou”, permanência do objeto, estranha desconhecidos.
10 meses Dá tchau, bate palmas.
12 meses Ajuda a se vestir.
15 meses Aponta o que deseja.
18 meses
Come sozinho, reclama se a fralda estiver suja, brinca sozinho - início do pensamento simbólico
(conto de fadas), imita tarefas simples de casa.
SOCIAL
24 meses
Fala sobre seu cotidiano, eventos que acabaram de acontecer.
Ajuda a se despir.
30 meses Capaz de criar/fingir brincadeiras.
4 anos
Conta estórias (consegue usar conjunções).
Usa o banheiro sozinha.
5 anos
Brinca em grupos.
Veste-se sozinha.
• 2 a 5 anos
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LINGUAGEM
1 MÊS Sons guturais.
2 MESES Ri.
3 MESES Grita.
4 MESES Vocalização.
7 MESES Lalação.
9 MESES Compeende o NÃO.
10 MESES Atende ao próprio nome, junta 2 consoantes (ma-ma).
12 MESES Época do jargão, fala 1 ou 2 palavras com sentido.
18 MESES Fala aproximadamente 10 palavras.
21 MESES Compreende 2 frases simples consecutivas.
24 MESES Obedece ordens. Consegue formar frases.
11.5 LINGUAGEM
• Zero a 24 meses
LINGUAGEM
30 MÊS Refere a si mesmo com o ponome “eu”, conhece seu nome completo.
3 ANOS Responde a perguntas simples, diz a sua idade, conta até 3.
4 ANOS Usa conjunções, dá recados, conta histórias, conhece 4 cores.
5 ANOS Fase do por quê? Conta até 10, identifica cores.
• 30 meses a 5 anos
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12.0 LISTA DE QUESTÕES
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13.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO
CAPÍTULO
1. AITES, J.; SCHONWALD, A. Vigilância comportamental e desenvolvimento e triagem na atenção primária. UpToDate, abr., 2021.
2. CARVALHO, M.F.P.P. Desenvolvimento normal. Tratado de Pediatria, 4ª ed., cap.3.
3. ROTTA, N.T; PEDROSO, F.S. Desenvolvimento neurológico: avaliação evolutiva. Revista AMRIGS. Porto Alegre, 48 (3), 175-179, jul./set.,
2004.
4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso comportamental. 2016.
5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Resgate do pediatra geral. Fev., 2004.
6. COMITÊ CIENTÍFICO – NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA. Funções executivas e desenvolvimento na primeira infância: habilidades necessárias
para a autonomia.
7. GREEN, C.M.; GADOMSKI, A.M.; WISSOW, L. Strategies for Health Behavior Change. Nelson Textbook of Pediatrics. Chapter 17, 21st ed.
8. Growth, Development, and Behavior
9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Guia Prático de Atualização da Sociedade Brasileira de Pediatria. Caderneta de Saúde da Criança.
Instrumento e promoção do desenvolvimento: como avaliar e intervir em crianças (zero a 2 meses). Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016-
2018.
10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Guia Prático de Atualização da Sociedade Brasileira de Pediatria. Campanha da Caderneta da
Criança. Avaliação do desenvolvimento dos 2 aos 4 meses. 2019-2021.
11. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Guia Prático de Atualização da Sociedade Brasileira de Pediatria. Caderneta de Saúde da Criança.
Instrumento de promoção do desenvolvimento (4 a 6 meses). 2016-2018.
12. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Guia Prático de Atualização da Sociedade Brasileira de Pediatria. Caderneta de Saúde da Criança.
Instrumento de promoção do desenvolvimento (6 a 9 meses). 2016-2018.
13. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Documento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria. Campanha da Caderneta da Criança.
Avaliação do desenvolvimento de 18 a 24 meses. 2020.
14. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Manual para Vigilância do Desenvolvimento Infantil no Contexto da AIDPI.
15. RUGOLO, L.M.S.S. Crescimento e desenvolvimento a longo prazo do prematuro extremo. J. Pediatr. (Rio J.). Vol. 2005-81 (suppl.101-110).
16. SILVA, N.D.S.H.; FILHO, F.L.; GAMA, M.E.A.; LAMY, Z.C.; PINHEIRO, A.L.; SILVA, D.N. Instrumentos de avaliação do desenvolvimento infantil
de recém-nascidos prematuros. Vol. 21, São Paulo, 2011.
17. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica, nº 33. Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento. 2012.
18. SICES, L.; AUGUSTYN, M. Expressive language delay ("late talking") in young children. UpToDate, abr., 2021.
19. Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para profissionais de saúde e educação- MINISTÉRIO
DA SAÚDE - INSTITUTO DO CÂNCER INFANTIL E PEDIATRIA ESPECIALIZADA HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR 2023.
20. Tratado de Pediatria 5a edição: Seção 2- Vigilância do desenvolvimento.
14.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro(a) Estrategista.
Preparei este resumo com muito carinho, pensando nos assuntos mais prováveis de caírem em sua prova. Espero que as informações
apresentadas tenham sido claras.
Sugiro que você memorize os quadros de destaque, pois são pontos importantes para sua prova.
Caso você fique com alguma dúvida, não hesite em me procurar no fórum de dúvidas, estaremos juntos neste processo.
Grande abraço,
Andrea Makssoudian
Prof. Andrea Makssoudian | Resumo Estratégico | 2024 42
Desenvolvimento NeuropsicomotorPEDIATRIA Estratégia
MED
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1.0 INTRODUÇÃO
2.0 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
2.1 Conceitos importantes
2.2 Divisão por áreas
2.3 Escalas
2.4 Anamnese
2.5 Fatores de risco
2.6 Abordagem inicial
2.7 Correção da idade em prematuros
3.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DE ZERO A 2 MESES
3.1 Avaliação do tônus e da movimentação
3.2 Reflexos primitivos
3.3 Avaliação sensorial
3.4 Linguagem
3.5 Avaliação psicossocial
3.6 Sinais de alerta
4.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DE 2 A 4 MESES
4.1 Avaliação motora
4.2 Reflexo
4.3 Avaliação sensorial
4.4 Avaliação da linguagem
4.5 Avaliação cognitiva
4.6 Sinais de alerta
5.0 AVALIAÇÃO DO BEBÊ DOS 4 AOS 6 MESES
5.1 Reviravolta do tônus
5.2 Avaliação motora
5.3 Avaliação psicossocial
5.4 Reflexos
5.5 Avaliação da linguagem
5.6 Sinais de alerta
6.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 6 AOS 9 MESES
6.1 Avaliação motora
6.2 Reflexos
6.3 Avaliação psicossocial
6.4 Avaliação da linguagem
6.5 Sinais de alerta
7.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 9 AOS 12 MESES
7.1 Avaliação motora
7.2 Avaliação da linguagem e psicossocial
7.3 Sinais de alerta
8.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 12 AOS 18 MESES
8.1 Avaliação motora
8.2 Desenvolvimento psicossocial
8.3 Linguagem
8.4 Sinais de alerta
9.0 AVALIAÇÃO DO LACTENTE DOS 18 AOS 24 MESES
9.1 Desenvolvimento motor
9.2 Avaliação psicossocial
9.3 Linguagem
9.4 Sinais de alerta
10.0 DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 2 A 5 ANOS
10.1 TRÊS ANOS
10.2 QUATRO ANOS
10.3 CINCO ANOS
10.4 SEIS ANOS
11.0 TABELAS E QUADROS
11.1 Desenvolvimento motor grosseiro
11.2 Tônus cervical do lactente jovem
11.3 Desenvolvimento motor fino
11.4 Desenvolvimento social
11.5 Linguagem
12.0 Lista de questões
13.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
14.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS