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DIREITOS AUTORAIS: 
Esse material está protegido por leis de direitos autorais. 
Você não tem permissão para vender, distribuir gratuitamente, ou copiar e reproduzir 
integral ou parcialmente esse conteúdo em sites, blogs, jornais ou quaisquer 
veículos de distribuição e mídia. 
Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeito a ações legais. 
 
 
ORIENTAÇÕES: 
 
Neste módulo falaremos sobre Comportamento Verbal, de acordo com os preceitos 
da Análise do Comportamento Aplicada. Comportamento este, compreendido como 
um comportamento operante, que modifica ou é modificado pelo meio. E, 
consequentemente, pode ser compreendido, analisado através da análise funcional. 
 
Será disponibilizada apostila e vídeos-aulas referentes a este módulo e artigos 
científicos como sugestão para leitura complementar. No final do módulo, será 
necessário executar a atividade solicitada pelo orientador, que deverá ser 
encaminhada conforme orientações disponibilizadas no documento da avaliação. 
 
 
 
Bons estudos! 
EU me dirijo ao 
bebedouro; 
EU encho copo 
comágua; 
EU bebo a 
água. 
SENSAÇÃO DE 
SEDE 
(privado de água) 
SEDEACABA 
Maria, me dá 
um copo 
d’água,por 
favor? 
Maria dirige-se 
aobebedouro; 
Maria enche o 
copocomágua 
Maria me 
entrega o copo 
comágua 
 
EU bebo a 
água 
COMPORTAMENTO VERBAL 
 
 
Podemos dizer que o comportamento verbal é um comportamento operante, na 
medida em que ele afeta ou também é afetado pelo meio. De acordo com Skinner 
(1957/1978), é um comportamento mantido por consequências mediadas por um ouvinte 
que foi especialmente treinado pela comunidade verbal para operar como tal. 
O comportamento verbal só costuma ocorrer na presença de um ouvinte. O ouvinte, 
como parte essencial da situação na qual o comportamento verbal é observado, é por sua 
vez um estímulo de discriminação. O ouvinte atua como um estímulo discriminativo na 
presença do qual verbalizações ocorrem (assim como também, provavelmente, outras 
formas de comportamento, que, no entanto, ocorrem também em outros ambientes, ao 
contrário do verbal). 
O comportamento verbal pode ser analisado e compreendido pela identificação das 
variáveis antecedentes e consequentes que compõem a análise funcional deste. E também, 
considerar as variáveis falante, ouvinte, ambiente e aspectos sociais. Neste caso, segundo 
Barros (2003), a unidade de análise é a contingência de reforçamento. Englobando qualquer 
resposta controlada por estímulos antecedentes, podendo ser um fonema, uma palavra ou 
frase, cujo reforço seja mediado. 
No comportamento verbal, na análise funcional, não importa a topografia e sim, o 
efeito sobre o ouvinte. Para determinar se é ou não comportamento verbal, é necessário a 
intermediação de um ouvinte. Não esquecer disto. Pode ser por frase direta, indireta, gestos 
e expressões faciais. O importante é que haja uma resposta do ouvinte e, 
consequentemente, alteração do meio. 
 
Comportamento Não-Verbal 
“O comportamento altera o meio através de ações mecânicas, e suas propriedades ou 
dimensões se relacionam frequentemente, de uma forma simples, com os efeitos produzidos. 
Quando um homem caminha em direção a um objeto, ele se vê mais próximo deste; quando 
procura alcançá-lo, é provável que se siga um contato físico; se ele o segura, levanta, empurra 
ou puxa, o objeto costuma mudar de posição, de acordo com as direções apropriadas. Tudo 
isso decorre de simples princípios geométricos e mecânico” 
(Barros, 2003) 
 
 
Comportamento Verbal 
 
“Muitas vezes, porém, um homem age apenas indiretamente sobre o meio do qual emergem 
os homens consequências últimas de seu comportamento. Seu primeiro efeito é sobre outros. 
Um homem sedento, por exemplo, em vez de dirigir-se a uma fonte, pode simplesmente "pedir 
um copo d'água", isto é, pode produzir um comportamento constituído por certo padrão 
sonoro, o qual por sua vez induz alguém a lhe dar um copo d'água”. 
(Barros, 2003) 
 
 
Comportamento Verbal x Não Verbal 
De acordo com Barros (2003), a diferença básica entre o comportamento verbal e os outros 
operantes (não verbais) está no fato de que o comportamento verbal é um operante cujas 
consequências não guardam relações mecânicas com a resposta a que são contingentes.” 
Podemos também dizer, de acordo com Passos (2003), que “O que individualiza o 
comportamento verbal frente aos outros operantes é que, em seu caso, as relações entre a 
consequência provida pelo ambiente e a resposta são reguladas por práticas culturais. A 
consequência é apresentada pelo ouvinte cujo comportamento conseqüenciador já foi, no 
passado, instalado por sua comunidade verbal”. 
 
 
Análise de Operantes Verbais 
 
 
✓ Fontes de controle: condições antecedentes 
✓ Efeitos sobre o ouvinte: consequências 
✓ Correspondência formal: “Quando o estímulo discriminativo e o produto da 
resposta verbal correspondem a um padrão físico semelhante, dizemos que há 
correspondência formal entre eles” (Passos, 2003) 
✓ Correspondência Ponto a Ponto: “Há correspondência ponto a ponto entre 
estímulo discriminativo e resposta quando ambos têm dois ou mais componentes, e 
o primeiro componente do estímulo controla o primeiro componente da resposta, o 
segundo componente do estímulo controla segundo componente da resposta, etc.” 
(Passos, 2003) 
 
 
 
 
Classes de Operantes Verbais 
 
 
A identificação e a classificação das unidades do comportamento verbal baseiam-se na 
relação funcional que a resposta guarda com suas variáveis de controle. Segundo Lear 
(2004), Skinner acreditava que a unidade não era a palavra em si mesma, mas a 
combinação da palavra e das circunstâncias sob as quais a palavra é apresentada. 
 
• MANDO (pedir): 
• TATO (nomear) 
• ECOICO (repetir) 
• TEXTUAL 
• TRANSCRIÇÃO – Cópia 
• TRANSCRIÇÃO – Ditado 
• INTRAVERBAL (saber manter conversa) 
• AUTOCLÍTICO (Unidades de comportamento verbal que comentam, qualificam, 
enfatizam, ordenam, coordenam e alteram a função de outros comportamentos 
verbais) 
 
MANDO: 
O mando é um operante verbal cujas respostas verbais ocorrem sob controle de uma 
operação motivadora (estados motivacionais ou afetivos), nas quais o falante determina 
especificamente qual o reforçador desejado e a obtenção desse reforço específico é a 
consequência que altera a ocorrência futura de respostas da mesma classe. No mando não 
há correspondência ponto-a-ponto e nem similaridade formal. Exemplos: pedidos, ordens. 
Para que o mando ocorra é necessário uma OPERAÇÃO MOTIVADORA. 
“Quando há correspondência formal, há correspondência ponto a ponto, exceto nos 
casos em que estímulo e resposta têm apenas um componente. Quando há 
correspondência ponto a ponto, nem sempre há correspondência formal, dado que a 
natureza do estímulo e a modalidade da resposta podem não ser semelhantes” 
 
Peterson, 1978 apud Passos, 2003 
 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
MANDO Condição 
Motivadora 
O reforço 
esperado e a 
ação do 
ouvinte são 
específicos e 
pré- 
determinados 
Específica. 
Diminui ou 
extingue o 
estado de 
privação que 
gerou a 
operação 
motivadora. 
Não Não 
 
Se estou com sede e peço água a alguém e este alguém me dá a água, acaba a minha 
privação de água. (Teve um ouvinte e o meio foi modificado) 
 
 
TATO: 
Operante Verbal cujas respostas vocais ou motoras são controladas por estímulos 
discriminativos não-verbais e mantidas por consequências sociais quando existe 
correspondência entre o estímulo discriminativo e a resposta. 
 
 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
TATO Estímulo 
discriminativo 
não-verbal 
Vocal ou 
Motora. 
Possui 
identidade 
funcional 
com o Sd. 
Social Não Não 
 
ECOICO: Operante Verbal cujas respostas são vocais ou motoras e controladas por 
estímulos discriminativos verbais auditivos, e mantidas por reforçadoressociais desde que 
haja identidade estrutural entre a resposta e o estímulo. 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
ECOICO Estímulo 
discriminativo 
verbal 
auditivo 
Vocal. 
Possui 
identidade 
estrutural 
com o Sd. 
Social Sim Sim 
 
 
 
TEXTUAL: São respostas verbais vocais (oralização) controlados por estímulos 
discriminativos verbais visuais (texto escrito) e mantidas por reforçamento social. 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
TEXTUAL Estímulo 
discriminativo 
verbal 
visual 
Vocal. 
Possui 
identidade 
estrutural 
com o Sd. 
Social Sim Sim. Com 
exceções 
 
Exemplo: Escrevo algo no quadro negro, um aluno repete em forma de pergunta e eu reforço 
socialmente. 
 
TRANSCRIÇÃO, CÓPIA: Na cópia, o estímulo discriminativo verbal é visual, a resposta é 
escrita e há correspondência ponto a ponto entre os dois. 
 
 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
TRANSCRIÇÃO 
CÓPIA 
Estímulo 
Discriminativo 
Visual Verbal 
Escrita. 
Possui 
identidade 
estrutural 
com o Sd. 
Social Sim. Com 
exceções 
Sim 
 
TRANSCRIÇÃO – DITADO: No ditado, o estímulo discriminativo é auditivo e a resposta é 
escrita, havendo correspondência ponto a ponto entre eles. 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
TRANSCRIÇÃO 
DITADO 
Estímulo 
Discriminativo 
Verbal 
Auditivo 
Escrita. 
Possui 
identidade 
estrutural 
com o Sd. 
Social Não Sim. Com 
exceções 
 
 
 
INTRAVERBAL: São respostas vocais ou motoras controladas pelo próprio comportamento 
verbal do emitente (ou pelo comportamento verbal de outra pessoa, cujo fluxo o emitente 
esteja acompanhando), e mantidas por reforçamento social. Consiste em conectar 
elementos verbais de modo correspondente às conexões que a cultura particular ou o 
mundo físico fazem entre os elementos verbais e não verbais. 
 
 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
INTRAVERBAL Estímulo 
Discriminativo 
Verbal 
Auditivo ou 
Visual 
Acompanha o 
fluxo do 
próprio 
comportamento 
verbal ou de 
outra pessoa. 
Social Não Não 
 
AUTOCLÍTICO: O operante verbal de segunda ordem, denominado autoclítico, foi 
caracterizado em termos do comportamento verbal sob controle de outro comportamento 
verbal do próprio falante (relacionando, descrevendo, qualificando ou quantificando as 
relações de controle da emissão do comportamento verbal de primeira ordem). Esse 
operante é descrito como secundário, pois sua função depende dos operantes primários. 
 
 
Operante Antecedente Resposta Conseq. Corresp. 
Formal 
Corresp. 
Ponto a 
Ponto 
AUTOCLÍTICO Estímulo 
discriminativo 
verbal da 
própria 
pessoa 
Unidades de 
comportamento 
verbal que 
comentam, 
qualificam, 
enfatizam, 
ordenam, 
coordenam e 
alteram a 
função de outros 
comportamentos 
verbais 
Efeitos 
na 
audiência 
Não Não 
Para que haja comportamento verbal, é primordial que a pessoa tenha também o 
comportamento de ouvinte. Atuar como Ouvinte também é um tipo de comportamento, 
portanto, também pode ser ensinado! 
 
RESPOSTA DE OUVINTE: 
 
 
Criança deve ser preparada para atuar como ouvinte em sua comunidade verbal. Ser 
Ouvinte significa ser o mediador de consequências para outras pessoas. 
✓ Seguir ordens 
✓ Auxiliar pessoas 
✓ Oferecer informações pessoais (Nome, idade, onde estuda etc.) 
✓ Fornecer dados históricos de sua própria vida (o que aconteceu na escola) 
 
 
ENSINO DE HABILIDADES VERBAIS PARA A PESSOA NO ESPECTRO 
AUTISTA 
 
PRÉ-REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA HABILIDADES VERBAIS 
 
 
✓ Contato visual 
✓ Comportamentos de sala de aula: sentar-se, atenção, seguir instruções 
✓ Imitação 
✓ Comportamento de ouvinte: Matching auditivo-visual, 
✓ Matching visual-visual 
✓ Aprender com o outro 
 
 
COMPORTAMENTO VERBAL 
1. Comportamento verbal não vocal 
2. Comportamento verbal (conceitos) vocal – trabalhando com transferência de controle dos 
operantes verbais 
3. Trabalhando a linguagem através da função 
 
 
TRANSFERINDO FUNÇÕES: 
 
 
• Ecóico para Mando 
• Ecóico para Tato 
• Mando para Intraverbal 
 
 
 
• Comportamento verbal vocal – trabalhando com transferência de controle dos 
operantes verbais 
• Diferenças nos estímulos antecedentes e consequentes caracterizam diferentes tipos 
de operantes verbais 
 
ECOICO PARA MANDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECOICO PARA TATO 
 
 
 
MANDO PARA INTRAVERBAL 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES DE ENSINO PARA PESSOAS COM TEA 
• A instalação de um novo comportamento, seja verbal ou outro, sempre exigirá o 
reforçamento de respostas que se aproximem gradualmente do comportamento 
• É provável que seja necessário fornecer ajudas para que o comportamento seja 
emitido. 
• As ajudas serão esvanecidas conforme a resposta em treinamento se estabilize dentro 
do critério estabelecido. 
 
Uma tentativa discreta acontece em três momentos: 
ANTECEDENTE: organização do ambiente, apresentação de estímulos e instrução. Dever 
ser apresentada de maneira clara que favoreça a ocorrência do comportamento em 
treinamento. 
RESPOSTA: ação do indivíduo em treinamento correspondente à contingência 
estabelecida. Deve ocorrer até, no máximo, 5 segundos após a instrução. Pode ser 
apresentada com diferentes tipos e níveis de ajuda. 
CONSEQUENCIA: entrega imediata do reforçador previamente identificado. 
 
 
ENSINO DOS OPERANTES VERBAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS 
DE 
AJUDA 
 
• Modelo Verbal Completo: apresentar a resposta completa ao aluno. 
• Modelo Verbal Parcial: apresentar uma parte da resposta 
• Som inicial: apresentar apenas o som que inicia a resposta correta. 
 
ENSINO DE MANDO - RESPOSTA VOCAL 
 
 
MANDO 
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUENCIA 
 
 
Dificultar o acesso a 
itens de preferencia / 
reforçadores 
 
Dizer o nome do 
item desejado 
(independente ou 
com ajuda) 
 
Entregar o item diante da resposta 
+ reforçamento social 
+ descrição do 
comportamento 
 
 
 
 
 
 
 
ENSINO DE TATO 
 
 
TATO 
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUENCIA 
Apresentar um item à 
pessoa (objeto ou foto) 
 
Perguntar: "O que é 
isso?" 
 
 
Dizer o nome do 
item. 
 
 
Fornecer reforçador arbitrário 
+ reforçamento social 
+ confirmação da resposta 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
Modelo Verbal Completo: apresentar a resposta completa ao aluno. 
Modelo Verbal Parcial: apresentar uma parte da resposta 
Som inicial: apresentar apenas o som que inicia a resposta correta. 
TIPOS 
DE 
AJUDA 
TIPOS 
DE 
AJUDA 
• Ajuda física total: orientação manual (mão sobre a mão) 
• Ajuda física parcial: leve toque 
 
ENSINO DE TEXTUAL 
 
 
TEXTUAL 
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUENCIA 
Apresentar uma letra 
impressa 
 
Perguntar: "O que está 
escrito aqui?" 
 
Dizer o que está 
escrito no estímulo 
apresentado 
 
 
Fornecer reforçador arbitrário 
+ reforçamento social 
+ confirmação da resposta 
 
 • Modelo Verbal Completo: apresentar a resposta completa ao aluno. 
• Modelo Verbal Parcial: apresentar uma parte da resposta 
• Som inicial: apresentar apenas o som que inicia a resposta correta 
TIPOS 
DE 
AJUDA 
 
 
 
 
 
 
 
ENSINO DE CÓPIA 
 
 
CÓPIA 
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUENCIA 
 
Apresentar uma 
letra/sílaba/palavra impressa 
 
Solicitar: "Copiees.58 
letra/sílaba/palavra" 
 
Resposta motora 
que corresponda à 
letra/silaba/palavra 
apresentada 
 
Fornecer reforçador 
arbitrário 
+ reforçamento social 
+ descrição do 
comportamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSINO DE AUTOCLÍTICO: Por se tratar de um operante verbal de segunda ordem, ele 
será treinado junto com outros operantes verbais, como o mando e o tato, conforme a 
pessoa atingir critérios de domínio nesses operantes. 
Ex: uso de preposições, advérbios, pronomes, etc. 
No caso de treino de prosódia (acentuação tônica, duração, tons), é bastanteútil realizar o 
treino de forma incidental. 
Pesquisas que compararam a efetividade entre ensino incidental e tentativas discretas 
quanto ao ensino de habilidades verbais, sugerem que há uma pequena diferença na 
aquisição e retenção entre os dois procedimentos de ensino, mas as tentativas discretas 
auxiliam no aumento da aquisição inicial rápida. (Neef, Walters, & Egel, 1984; Miranda-Linné 
& Melin, 1992). 
 
Ainda, o ensino por tentativas discretas tem sido encontrado como o mais rápido 
temporalmente do que em relação ao incidental. No entanto, o ensino incidental tende a 
promover uma melhor generalização de habilidades (Neef, Walters, & Egel, 1984; Mcgee, 
Krantz, & Mcclannahan, 1985; Miranda-Linné & Melin, 1992) 
 
 
 
Guerra & Almeida-Verdu, 2016 
PRÉ-REQUISITOS GERAIS: 
 
• O professor / terapeuta deve ter o controle instrucional sobre a pessoa em treinamento. 
Investir no treino de COMPORTAMENTO DE OUVINTE. 
• O COMPORTAMENTO DE IMITAÇÃO MOTORA deve estar bem desenvolvido para 
auxiliar na modelação dos comportamentos em treinamento. 
 
 
 
 
 
BENEFÍCIOS DO ENSINO DE OPERANTES VERBAIS: 
• Ameniza os déficits de comunicação; 
• Facilita a interação social; 
• Melhora qualidade de vida do indivíduo, da família e daqueles que convivem com ele; 
• Auxilia na redução de problemas de comportamento. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
Barros, R. S. (2003). Uma introdução ao comportamento verbal. Revista Brasileira de Terapia 
Comportamental e Cognitiva, 5, 1, 73-82. 
 
Carr, E. G.; Durand, V. M. (1985). Reducing behavior problems through functional 
communication training. Journal of Applied Behavior Analysis, 2, 18, 111-126. 
 
Cornelius Habarad, S. M. (2015). The power of the mand: Utilizing the mand repertoire to 
decrease problem behavior. Behavioral Development Bulletin, 20, 2, 158-162. 
 
Guerra, B. T.; Almeida-Verdu, A. C. M. (2016). Ensino de operantes verbais em pessoas com 
transtorno do espectro autista no The Analysis of Verbal Behavior: revisão sistemática. 
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 18, 2, 73-85. 
 
Lear, K. (2004). Ajude-nos a aprender: um programa de treinamento em ABA em ritmo 
autoestabelecido (Trad. Windholz et al, 2006). 
 
Lovaas, O. I. (1987). Behavioral Treatment and Normal Educational and Intellectual 
Functioning in Young Autistic Children. Journal of Consulting & Clinical Psychology, 55, 3-9. 
 
Moreira, M. B.; Medeiros, C. A. (2007). Princípios Básicos de Análise do Comportamento. 
Porto Alegre: Artmed. 
 
Passos, M. L. R. F. (2003). A análise funcional do comportamento verbal em Verbal Behavior 
(1957) de B.F. Skinner. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 5, 2, 195- 
213. 
 
Skinner, B. F. (2007). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes. (Obra 
publicada originalmente em 1953). 
 
Skinner, B.F. (1957). Verbal behavior. New York: Appleton-Century-Crofts. Skinner, B.F. 
(1981). Selection by consequences. Science, 213, 501-504.

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