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BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Aluno: Luiz Marçal da Cruz Góes Junior Matrícula: 1230100019 Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Tributária Tutor: Paulo Roberto Isensee TRABALHO DA DISCIPLINA AVA 1 RIO DE JANEIRO 2024 SITUAÇÃO HIPOTÉTICA – ENTREVISTA DE EMPREGO Primeira Parte Organização dos tributos por suas competências tributárias: a) Federal: · Taxa de autorização para estrangeiro conduzir veículo; · CSLL; · FGTS; · COFINS; · IE; · ITR; · IOF; · IPI; · II. b) Municipal: · Taxa de limpeza urbana · Taxa de localização e funcionamento · IPTU; · ISS; · ITBI c) Estadual: · IPVA · ITCMD · ICMS · Taxa de prevenção e extinção de incêndios · Taxa de troca de categoria de CNH No que tange ao que é competência tributária, pode-se afirmar que é a atribuição conferida pela Constituição Federal aos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) para instituir, arrecadar e fiscalizar os tributos, na qual dispõe que tais entes podem instituir os seguintes tributos: impostos, taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à disposição, e também contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Segundo a teoria, ‘’Competência tributária é a aptidão conferida pela Constituição ao ente político para instituir tributos’’ (CARVALHO, 2018, p. 56). No Brasil, a Constituição de 88 distribuiu tal competência de forma hierarquizada entre os entes federativos, estabelecendo as bases para a instituição dos tributos. Segunda Parte Tributos considerados indiretos COFINS, IOF, ICMS, IPI e ISS. Tais tributos são considerados indiretos pois suas cargas tributárias são repassadas para o preço final do produto ou serviço, incidindo sobre a produção, circulação ou consumo. Uma característica mais clara sobre os impostos indiretos é o fato de não ser considerada a renda do contribuinte, mas sim o que ele consome, sendo cobrado de forma indireta à pessoa, tendo como foco as transações de mercadoria e serviços. Como exemplo prático, pode-se citar a compra de um pacote de arroz no supermercado por R$ 5,00. Dentro deste valor, estão embutidos diversos tributos indiretos, tais como o ICMS. Terceira Parte Cálculo do IPI: Valor total da venda x Alíquota = = 9.000 x 5% IPI = R$ 450,00 Cálculo ICMS: Valor total da venda + IPI x Alíquota ICMS = = 9.000 + 450 x Alíquota ICMS = 9.450 x 18% = R$ 1.701,00 A Base de cálculo para o ICMS é o valor da operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, conforme previsto na Constituição Federal e na legislação tributária. Tendo em vista isso, o valor do ICMS incide sobre o valor total da operação que, no caso, é a venda dos chocolates brancos, incluindo o valor do produto/ ou serviço e quaisquer outros acréscimos previstos em lei. No caso mencionado, o cálculo foi feito com base no valor total da venda (quantidade de produtos multiplicada pelo valor de venda), acrescentando em cima deste valor a alíquota do ICMS, que no caso do Rio de Janeiro, tal alíquota é de 18%. O IPI integra a base de cálculo do ICMS, devido a venda ser feita para o consumidor final. Quarta Parte Receita Bruta ........................ 275.000 Descontos obtidos ................ 2.000 Devolução vendas ................ (8.000) Descontos incondicionais ..... (3.000) Descontos concedidos ......... (15.000) Portanto, base de cálculo = R$ 277.000 Cálculo PIS: 277.000 x 0,65% = R$ 1.800,50 Cálculo COFINS 277.000 x 3% = R$ 8.310,00 A legislação referente a PIS e à COFINS, tanto nos regimes cumulativos quanto nos não cumulativos, estabelece uma série de situações em que não há incidência dessas contribuições, bem como regras para inclusão e exclusão de valores na base de cálculo. Para determinar essas contribuições, são consideradas tanto aplicações gerais quanto direcionadas a atividades específicas. Dentre as exclusões da receita bruta para o cálculo do PIS e da COFINS, destacam-se: Vendas canceladas, que ocorrem quando um cliente retorna com mercadorias; descontos incondicionais concedidos no momento da venda, ou seja, descontos aplicados sem exigência de condições específicas; parcelas redutoras do preço de venda quando expressas na nota fiscal de venda; descontos concedidos, que representam reduções no valor final da venda oferecidos pela empresa. Essas exclusões visam ajustar a base de cálculo das contribuições, garantindo que apenas a receita líquida efetivamente auferida seja considerada para efeitos de tributação. REFERÊNCIAS: FACHINI, Tiago. Competência Tributária: tipos, classificações e limites. Projuris, 2022. Disponível em: https://www.projuris.com.br/blog/competencia-tributaria/#:~:text=Conclus%C3%A3o-,O%20que%20%C3%A9%20compet%C3%AAncia%20tribut%C3%A1ria%3F,determinados%20tributos%20em%20seu%20territ%C3%B3rio. Acesso em: 21 mar. 2024. TORRES, Vitor. ICMS: o que é e como calcular este imposto? Contabilizei, 2022. Disponível em: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/icms/. Acesso em: 21 mar. 2024. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 31. Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. PÊGAS, P. H. (2017). Manual de contabilidade tributária. São Paulo: Atlas image1.jpeg