Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FERRAMENTAS BIM ENGENHARIA 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
CONCEITO BIM ......................................................................................................... 4 
AS POTENCIALIDADES DE UM MODELO BIM ....................................................... 7 
AS DIMENSÕES DO BIM .......................................................................................... 8 
ELEMENTOS PARAMÉTRICOS ............................................................................. 11 
INTEROPERABILIDADE E OPEN BIM .................................................................... 12 
BIM NO BRASIL ....................................................................................................... 16 
MODELOS DE NEGÓCIOS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO .......................... 19 
PRINCIPAIS APLICAÇÕES INFORMÁTICA BIM .................................................... 20 
ESTÁGIOS DE MATURIDADE BIM ......................................................................... 21 
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO BIM EM CONSTRUTORAS E 
INCORPORADORAS BRASILEIRAS ...................................................................... 23 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BIM ............................................................ 24 
BARREIRAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO BIM .................................................... 26 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS .................................................................... 28 
BIM VERSUS CAD................................................................................................... 29 
REVIT ....................................................................................................................... 30 
REFERENCIAS ........................................................................................................ 32 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
3 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia-se com a ideia visionária e da realização do sonho de 
um grupo de empresários na busca de atender à crescente demanda de cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. E assim foi criado o Instituto, como uma entidade capaz 
de oferecer serviços educacionais em nível superior. 
O Instituto tem como objetivo formar cidadão nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em diversos setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e assim, colaborar na sua 
formação continuada. Também promover a divulgação de conhecimentos científicos, 
técnicos e culturais, que constituem patrimônio da humanidade, transmitindo e 
propagando os saberes através do ensino, utilizando-se de publicações e/ou outras 
normas de comunicação. 
Tem como missão oferecer qualidade de ensino, conhecimento e cultura, de 
forma confiável e eficiente, para que o aluno tenha oportunidade de construir uma 
base profissional e ética, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. E dessa forma, conquistar o espaço de uma 
das instituições modelo no país na oferta de cursos de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
4 
CONCEITO BIM 
 
BIM, é uma sigla inglesa para Building Information Modeling, traduzida como 
Modelagem da Informação da Construção, remete a uma metodologia cujo conceito, 
segundo Manzione (2013), baseia-se na compreensão de informações sobre o 
edifício e seus componentes e contém informações sobre suas propriedades como 
fundações, forma, materiais e processos. Pode ser descrito como a construção de um 
edifício virtual em que uma única base (modelo 3D) contém todas as informações de 
todo processo de produção. 
Credita-se o uso inicial da sigla a Charles M. Eastman (Chuck Eastman)1, que 
conceituou o sistema BIM como “um modelo digital que representa um produto, que, 
por sua vez, seria o resultado do fluxo de informações do desenvolvimento do seu 
projeto”. (CBIC, 2016) Devido a seu crescente uso e aplicação na construção civil, 
outros autores e instituições também apresentam seus conceitos para a sigla 
supracitada, complementando a visão de Eastman e ampliando seu significado. 
O conceito BIM (Building Information Modeling) ou Modelagem da Informação 
da Construção é baseado na construção de um edifício virtual, contendo toda a 
geometria, materiais e componentes da edificação. Ele organiza em uma mesma base 
de informações, um banco de dados de toda a obra, acessível a todas as equipes 
envolvidas, durante todo o ciclo de vida da construção, sendo considerado uma 
importante ferramenta para a prática da gestão integrada. Desse mesmo banco são 
extraídas automaticamente as representações, documentações, especificações dos 
materiais, análises físicas, etc. (DELATORRE, 2011, p. 2-3) 
O BIM é um objeto de estudo que vem ganhando cada vez mais visibilidade 
pela comunidade científica na área de gestão em engenharia e arquitetura 
(MACHADO; RUSCHEL; SCHEER, 2016), e possui diversas definições na literatura, 
como mostrado no Quadro 1. 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
5 
 
Quadro 1: Definições de BIM 
 
Esse trabalho utiliza a definição de que o BIM é uma representação digital de 
um ativo físico a ser construído, que engloba informações relevantes para as diversas 
etapas do processo de desenvolvimento de produto, o que possibilita que diversas 
análises sejam feitas ainda na fase de projetos, dentre elas a compatibilização de 
projetos e detecção automática de interferências. A possibilidade de antecipar tais 
análises termina por impactar diretamente o ciclo de vida do empreendimento, desde 
a fase de projeto, construção e operação. As definições acima versam sobre o escopo 
mais abrangente do BIM, sendo que a implementação do mesmo acontece em 
estágios, assim como sugere Succar (2009). 
Pode-se dizer, então que, na tecnologia BIM, através do modelo 3D digital 
gerado, tem-se uma base de dados sólida e confiável, que proporciona suporte à 
tomada de decisões durante todo ciclo de vida de um edifício, desde a concepção até 
a demolição, caso ocorra, permitindo planejar, testar, coordenar, quantificar, verificar 
interferências e recuperar informações virtualmente a qualquer momento da vida do 
empreendimento (ADDOR et al., 2010). Ele se torna um banco de dados acessível a 
todas as equipes envolvidas, durante todo o ciclo de vida da construção 
(DELATORRE, 2011). 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
6 
Com todas as informações associadas a um único modelo, reduz-se a 
possibilidade de erros no processo e permite a maior troca de informações e 
compatibilizações entre todas as áreas envolvidas, uma necessidade identificada na 
cadeia da construção civil. (DELATORRE, 2011). 
A mudança de paradigma resultante da adoção do BIM faz com que haja uma 
mudança no fluxo de trabalho, onde enquanto no fluxo de trabalho tradicional grande 
parte do esforço é gasto na fase de documentação, onde todos os documentos 
técnicos são gerados (projetos, pranchas, quantitativos, orçamentos, etc), sendo eles 
baseados em desenhos em 2D, no fluxo de trabalho BIM, os esforços são antecipados 
para a fase de detalhamento de projeto, onde é feito o detalhamento do modelo digital, 
com informações e geometria precisas, e de onde são gerados de forma automática 
os documentos técnicos. Vale lembrar que na fase onde os maiores esforços são 
realizados no fluxo de trabalho BIM, ainda se têm um grande controle de impactar 
custo e performance, e os custos de mudanças no projeto ainda são baixos quando 
comparados aos do fluxo de trabalho convencional (CBIC, 2016). 
Entre essas soluções (para dificuldades presentes no setor da Construção 
Civil), pode-se enumerar a valorização da fase de projeto e a integração das partes 
como meio de se evitar desperdícios e otimizar os processos em obras; a melhoria 
da qualidade dos projetos; a inovação tecnológica que permite um melhor controle da 
construção e automatização de etapas; controlemais preciso de orçamento e mais 
segurança no cumprimento de prazos, entre outras. (SANTOS, 2016, p.16) 
Porém, para que essa troca de informações seja completa e assertiva, faz-se 
necessário que haja o envolvimento de todos os agentes, a fim de criar um ambiente 
comunicativo e de colaboração chamado de interoperabilidade, conceito que será 
abordado mais à frente neste trabalho. O ambiente colaborativo somente se mostra 
efetivo de forma ampla se todos os agentes participarem permanentemente do 
processo de projeto. A colaboração é um processo interdependente, e seu sucesso 
depende da interação constante e participação de todos os agentes envolvidos. 
(STEHLING, 2012, p. 54) 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
7 
AS POTENCIALIDADES DE UM MODELO BIM 
 
Uma construção BIM é feita através de um modelo que não corresponde 
apenas à representação da edificação, como ocorre atualmente em plataformas 2D. 
Ele é a própria construção, feita de maneira virtual, mas com todas as informações 
embutidas, o que torna este modelo um instrumento inteligente e passível de 
simulações e de modificações, tanto na arquitetura como nos projetos especiais, de 
maneira rápida e antecipada, evitando que problemas e incompatibilidades sejam 
identificados apenas em estágios mais avançados como na fase da obra. Isso 
favorece a produtividade, a economia de tempo, custo e materiais, auxiliando assim 
também na sustentabilidade do produto (CARDOSO et al, 2012-2013). 
Segundo Eastman et al (2014), o BIM tem suas raízes nas pesquisas sobre 
projeto auxiliado pelo computador de décadas atrás, mas ainda não possui uma 
definição única e amplamente aceita. Para ele, o BIM pode ser definido “como uma 
tecnologia de modelagem e um conjunto associado de processos para produzir, 
comunicar e analisar modelos de construção”. De acordo com Eastman et al (2014), 
a Construtora M. A. Morteson Company que usa frequentemente as ferramentas BIM 
em seus projetos define o BIM como “uma simulação inteligente da arquitetura”. De 
acordo com a Mortenson, esta simulação deve exibir seis características principais 
para que haja uma implementação integrada. Para que essas possibilidades sejam 
viáveis e assertivas, é indispensável a produção de um modelo rico de informações, 
no qual possam ser observadas as seguintes características: 
 DIGITAL: não ser uma mera representação gráfica, ser paramétrica, 
tridimensional. 
 ESPACIAL: ter três ou mais dimensões, para simular o processo. 
 MENSURÁVEL: ser quantificável, dimensionável. 
 ABRANGENTE: conter o máximo de informações da edificação, tais 
como comportamento dos sistemas, sequência executiva no espaço e 
no tempo, custos do projeto. 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
8 
 ACESSÍVEL: a toda a cadeia produtiva, projetistas, construtoras, 
usuários, facilities, proprietários. Ser interoperável entre plataformas de 
softwares e hardwares. 
 DURÁVEL: que possa ser usada em todas as fases do 
empreendimento, projeto e planejamento, fabricação e construção, 
operação e manutenção. (EASTMAN et al., 2008 apud ADDOR et al., 
2010, p. 108-109). 
Além das características de modelagem citadas, o bom uso de um modelo BIM 
prevê a aplicação de conceitos como dimensões BIM e interoperabilidade. 
O BIM é uma representação digital das características físicas e funcionais de 
uma construção. Como tal, essa representação digital serve como um recurso de 
conhecimento partilhado para obter informações sobre a construção, permitindo a 
criação de uma base confiável para decisões durante o seu ciclo de vida, desde a 
concessão até a manutenção. BIM poderá também ser entendido de forma ampla 
para a criação e utilização de modelos digitais e processos de colaboração 
relacionados entre empresas para promover o valor dos modelos (FREITAS, 2014). 
De acordo com a National BIM Standart o conceito BIM envolve a geração e 
gestão de uma representação digital de características físicas e funcionais de uma 
edificação. O modelo BIM criado resulta num recurso de conhecimento confiável 
partilhado que apoia a tomada de decisões desde os primeiros estágios conceptuais 
do projeto até ao final o seu período de vida útil (TARRAFA, 2012). 
 
AS DIMENSÕES DO BIM 
 
O processo BIM possui camadas de informações, conhecidas como 
dimensões. Estas podem ser infinitas (nD) sendo cada uma atribuída de acordo com 
o contexto de sua utilização (COELHO, 2017). Nos últimos anos, desde que os BIM 
e os seus conceitos começaram a fazer parte da indústria de edificação, detectou-se 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
9 
uma crescente expansão da sua utilização a todo o ciclo de vida dos edifícios. (...) Na 
sua dimensão, os modelos BIM mais ousados dizem-se “nD” e qualificam o sector 
dimensional que vai além das vulgares três dimensões do espaço euclidiano. 
(CARDOSO et al., 2013, p. 5) 
Atualmente, classificam-se 7 dimensões (CALVET, 2013 apud COELHO, 
2017), conforme demonstrado na Figura 01. Alguns autores ainda apontam a inclusão 
da dimensão 8D, referente à segurança e à prevenção de acidentes, prevendo e 
corrigindo riscos no processo construtivo (MASOTTI, 2014). 
Figura 01: As 7 dimensões BIM. 
 
Fonte: ENGENHARIA DE PROJETOS, 2016. 
Masotti (2014) afirma que o BIM possui diversas camadas de informação, 
conhecidas como dimensões. Um modelo pode ser 4D, 5D, 6D, 7D, até nD, conforme 
o contexto da utilização. Segundo a análise de Neil Calvert (2013 apud MASOTTI, 
2014), as 6 principais dimensões do BIM podem ser classificadas como: 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
10 
 2D Gráfico – são as dimensões do plano, onde estão 
representadas graficamente as plantas do empreendimento. 
 3D Modelo – adiciona a dimensão espacial ao plano, onde é 
possível visualizar os objetos dinamicamente. Um modelo 3D 
pode ser utilizado na visualização em perspectiva de um 
empreendimento, na pré-fabricação de peças, em simulações 
de iluminação. No caso do BIM, cada componente em 3D 
possuí atributos e parametrização que os caracterizam como 
parte de uma construção virtual de fato, não apenas 
visualmente representativa. 
 4D Planejamento – adiciona a dimensão tempo ao modelo, 
definindo quando cada elemento será comprado, armazenado, 
preparado, instalado, utilizado. Organiza também a disposição 
do canteiro de obras, a manutenção e movimentação das 
equipes, os equipamentos utilizados e outros aspectos que 
estão cronologicamente relacionados. 
 5D Orçamento – adiciona a dimensão custo ao modelo, 
determinando quanto cada parte da obra vai custar, a alocação 
de recursos a cada fase do projeto e seu impacto no 
orçamento, o controle de metas da obra de acordo com os 
custos. 
 6D Sustentabilidade – adiciona a dimensão energia ao 
modelo, quantificando e qualificando a energia utilizada na 
construção, a energia a ser consumida no seu ciclo de vida e 
seu custo, em paralelo a 5º dimensão. A energia, neste caso, 
pode estar diretamente relacionada ao impacto físico do projeto 
no meio em que este está inserido. 
 7D Gestão de Instalações – adiciona a dimensão de operação 
ao modelo, onde o usuário final pode extrair informações de 
como o empreendimento como um todo 15 funciona, suas 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
11 
particularidades, quais os procedimentos de manutenção em 
caso de falhas ou defeitos. 
 
 
ELEMENTOS PARAMÉTRICOS 
 
Em um projeto paramétrico, ao invés de se desenhar uma instância de um 
elemento do edifício tal como uma parede ou pilar, o projetista primeiro define a 
Classe ou a Família do elemento com geometria tanto quanto fixa como paramétrica 
e uma série de regras para controlar os parâmetros e relações pelas quais um 
elemento é criado. Os objetos e suas faces podem ser definidos usando relações 
envolvendo distâncias, ângulos e regras de comportamento tais como: anexado a, 
paralelo a, e deslocado de (EASTMAN et al., 2014 apud NETTO, 2016). 
O conceito de parametria é fundamentalpara o entendimento do BIM. Eastman 
et al., (2014) define objetos BIM paramétricos da seguinte maneira: 
 Consistem em definições geométricas e dados e regras 
associadas. 
 A geometria é integrada de maneira não redundante e não 
permite inconsistências. Quando um objeto é mostrado em 3D, 
a forma não pode ser representada internamente de maneira 
redundante, por exemplo, como múltiplas vistas 2D. Uma 
planta e uma elevação de dado objeto devem sempre ser 
consistentes. As dimensões não podem ser “falsas”. 
 As regras paramétricas para os objetos modificam 
automaticamente as geometrias associadas quando inseridas 
em um modelo de construção ou quando modificações são 
feitas em objetos associados. Por exemplo, uma porta se ajusta 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
12 
imediatamente a uma parede, um interruptor se localizará 
automaticamente próximo ao lado certo da porta, uma parede 
automaticamente se redimensionará para se juntar a um teto 
ou telhado, etc. 
 Os objetos podem ser definidos em diferentes níveis de 
agregação, então podemos definir uma parede, assim como 
seus respectivos componentes. Os objetos podem ser 
definidos e gerenciados em qualquer número de níveis 
hierárquicos. Por exemplo, se o peso de um subcomponente 
de uma parede muda, o peso de toda a parede também deve 
mudar. 
 As regras dos objetos podem identificar quando determinada 
modificação viola a viabilidade do objeto no que diz respeito a 
tamanho, construtibilidade, etc. 
 Os objetos têm a habilidade de vincular-se a ou receber, 
divulgar ou exportar conjuntos de atributos, por exemplo, 
materiais estruturais, dados acústicos, dados de energia, etc. 
para outras aplicações e modelos. 
Moreira (2008) afirma que modelos paramétricos permitem o relacionamento 
entre elementos que podem ser identificados visualmente. Quando uma variável é 
mudada, seu efeito é visto nos elementos relacionados. 
 
INTEROPERABILIDADE E OPEN BIM 
 
Embora o advento tecnológico do BIM tenha recebido mais projeção nos 
últimos anos, ele data da década de 1980, quando a empresa húngara Graphicsoft 
lançou o ArchiCad, primeiro software contendo ferramentas BIM, e período em que 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
13 
Jerry Laiserin, realizava pesquisas na área de TI e interoperabilidade (ADDOR et al., 
2010) 
A interoperabilidade pode ser entendida como uma característica que se refere 
à capacidade de diversos sistemas e organizações trabalharem em conjunto 
(interoperar) de modo a garantir que pessoas, organizações e sistemas 
computacionais interajam para trocar informações de maneira eficaz e eficiente. 
(MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO, s.d) 
Processos da construção civil envolvem diversas áreas e especialistas, que 
utilizam, na realização de suas atividades, diferentes ferramentas e sistemas, o que 
faz com que haja a necessidade de um formato de intercâmbio, que proporcione o 
reconhecimento e a leitura multidisciplinar entre esses sistemas. 
Open BIM é uma aproximação universal ao design colaborativo, à realização e 
operação de edifícios baseadas em normas e fluxos de trabalho abertos. (...) O único 
objectivo do movimento Open BIM é promover fluxos de trabalho de colaboração 
aberta para conseguir projectos melhor coordenados. Este objectivo é primariamente 
atingido através de um “branding” Open BIM globalmente comum, publicamente 
alcançável, suportado em definições claras, requisitos específicos e melhores 
práticas para ajudar a implementação. (INFOR BIM, 2018) 
Para o CBIC (2016), a troca de dados ou de modelos entre diferentes 
plataformas de softwares continua sendo um dos maiores desafios da indústria da 
construção civil, apesar dos esforços para se estabelecerem padrões. Segundo 
GOES (2011), Eastman identifica extensões que proporcionam essa troca entre 
diferentes ferramentas BIM, sendo que a autora considera o IFC como uma alternativa 
de padrão neutro e de domínio público adequada ao BIM na construção civil. 
O IFC (Industry Foundation Classes) é um protocolo de padrão internacional 
criado especificamente para o intercâmbio de arquivos entre ferramentas BIM (...). 
Para Fu et al. (2006), é um tipo de linguagem que prioriza a modelagem do produto e 
os processos da indústria da construção civil. (GOES, 2011, p. 57) 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
14 
Segundo ADDOR et al. (2010), trata-se um formato de arquivo não proprietário, 
de uma linguagem comum, utilizada para a troca entre modelos de diversos 
fornecedores a fim de melhorar a interoperabilidade na indústria da construção civil, 
conforme observado na Figura 02. 
Apesar das potencialidades da interoperabilidade, encontrar o equilíbrio certo 
na flexibilidade do modelo BIM sem que isto prejudique a fluidez do trabalho dos 
projetistas é uma grande dificuldade. Por razões como estas, é importante que a 
implementação do modelo BIM em uma empresa seja uma perspectiva global. 
A decisão pela implementação da plataforma BIM em empresa de projeto 
pressupõe que sua direção tenha a consciência de que esse passo envolverá 
mudança de cultura, investimentos em infraestrutura, treinamentos e revisão de 
processos de trabalho. Para o seu sucesso, é importante a participação não só da 
alta gerência na decisão, bem como o envolvimento e conscientização de toda a 
equipe no processo, principalmente quando se trata de uma equipe heterogênea, com 
diferentes níveis de experiência profissional e de aptidão para novas tecnologias. 
(AsBEA, 2013, p. 7) 
Figura 02: Esquema de interoperabilidade viabilizadas pelo IFC 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
15 
Fonte: WBDG s.d apud ADDOR et al., 2010. 
Um processo BIM pressupõe o envolvimento de vários integrantes ao longo de 
todo o ciclo de vida da edificação. O BIM pressupõe comunicação entre os vários 
sistemas de análise do modelo tridimensional. Sendo assim, interoperabilidade, é um 
conceito importante, é a condição básica para que os modelos conversem entre si 
(ADDOR et al., 2010). 
Nenhuma aplicação pode suportar sozinha todas as tarefas associadas ao 
projeto e à produção de uma construção. A interoperabilidade representa a 
necessidade de passar dados entre aplicações, permitindo que múltiplos tipos de 
especialistas e aplicações contribuam para o trabalho em questão. A 
interoperabilidade baseia-se tradicionalmente em intercâmbio de formatos de 
arquivos, como o DXF (Drawing eXchange Format) e o IGES, que intercambiam 
somente a geometria (EASTMAN et al., 2014). 
IFC é um formato de arquivo de dados voltado para o objeto, baseado na 
definição de classes que representam elementos, processos, aparências, etc. 
utilizados pelos softwares aplicativos durante o processo de construção de um modelo 
ou projeto. O IFC é um formato não proprietário, de arquitetura aberta, uma linguagem 
comum, utilizada para a troca entre modelos de diversos fabricantes (ADDOR et al., 
2010). 
O Industry Foundation Classes (IFC) foi desenvolvido para criar um grande 
conjunto de representações de dados consistentes de informações da construção 
para intercâmbio entre softwares de AEC. Ele se baseia nos conceitos e linguagens 
ISSO-STEP EXPRESS para sua definição, com pequenas restrições na linguagem. 
Enquanto a maioria dos outros esforços ISSO-STEP focaram em intercâmbios 
detalhados de software dentro de domínios de engenharia específicos, pensou-se 
que na indústria de construção isso poderia levar a resultados fragmentados e a um 
conjunto de padrões incompatíveis. 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
16 
O IFC foi projetado com uma estrutura extensível, ou seja, seu 
desenvolvimento inicial pretendia fornecer definições gerais amplas dos objetos e 
dados a partir das quais modelos mais detalhados e para tarefas especificas, 
suportando intercambio de fluxos de dados particulares poderiam ser definidos. 
Nesse sentido, o IFC foi projetado para tratar todas as informações da construção, 
sobretodo o seu ciclo de vida, da viabilidade e planejamento, por meio do projeto 
(incluindo análise e simulação), construção, até a ocupação e a operação 
(KHEMLANI, 2004 apud EASTMAN, et al, 2014). 
 
BIM NO BRASIL 
 
Tendo em vista tais benefícios e o fato de o BIM já ser uma realidade no setor 
da construção civil e estar em expansão por todo mundo, as empresas brasileiras têm 
atentado para a agregação de valor na qualidade do processo de projeto que esta 
tecnologia propicia (RUSCHEL, 2014). 
O panorama atual do uso do BIM no Brasil é descrito por diversos autores e 
entidades do ramo da indústria da construção civil. Segundo o CBIC (2016), o uso da 
tecnologia BIM no Brasil encontra-se ainda em estágio inicial. MANZIONE (2013) 
considera que a adoção do BIM no Brasil tem sido lenta. COELHO (2017) aponta que 
investir na evolução deste dado é uma mudança necessária para o setor. 
Assim como em outros países, no Brasil são identificadas necessidades de 
ampla reformulação. A tecnologia do Building Information Modeling (BIM) e o trabalho 
colaborativo têm sido considerados o estágio superior a ser alcançado nessa linha de 
evolução (…). (MANZIONE, 2013, p.3) 
Apesar da evidente vantagem, no Brasil o potencial do uso dos modelos de 
informação ainda não é utilizado em sua totalidade. Segundo DELATORRE (2011), 
isso se deve à não adaptação completa de ferramentas e de metodologias de trabalho 
ao mercado brasileiro e a falta de mão de obra especializada, o que faz com que cada 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
17 
empresa que decida adotar a tecnologia, crie seus próprios mecanismos e processos. 
Esse processo, ao ser tão específico, pode onerar os custos e tornar particulares 
processos que deveriam ser cada vez mais padronizados e colaborativos. 
Devido à complexidade de informações e processos envolvidos, ainda não é 
encontrado, em um único software, recursos suficientes para satisfazer todas as 
necessidades de uma empresa. Muitas vezes, para alcançar os objetivos definidos 
para o uso do BIM, é necessário investir na integração entre eles. (DELATORRE, 
2011, p. 8). 
Outro entrave a se apontar no mercado nacional para o uso do sistema, é, 
segundo RODRIGUES (2018), o fato de que muitos tendem a usar o BIM como uma 
inovação tecnológica e não como um processo integrado e inteligente. As empresas 
e profissionais da área tendem ao uso de plataformas BIM apenas como uma 
substituição de softwares e programas, a exemplo de arquitetos, engenheiros e 
projetistas que, em sua rotina, substituíram a ferramenta CAD pelo Revit ou Archicad 
apenas como ferramenta de desenho, não extraindo do modelo suas reais 
potencialidades e nem o utilizando como colaboração multidisciplinar. 
Somava-se a essa perspectiva a falta de regulamentação e de incentivos 
governamentais, cuja realidade tem se modificado apenas muito recentemente. Isso 
porque, ao se comparar com países asiáticos, europeus e norte-americanos, onde o 
uso do BIM já está mais consolidado, houve grande iniciativas de implementação não 
só por parte dos setores privados como também dos públicos (COELHO, 2017). 
Segundo CATELANI e SANTOS (2016) apenas em 2009 criou-se a Comissão 
de Estudo Especial de Modelagem de Informação da Construção, ABNT/CEE-134, 
incumbida do desenvolvimento de normas técnicas sobre BIM, por iniciativa do MDIC 
(Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Atualmente, as 
normas brasileiras referentes ao assunto são: 
- NBR ISO 12006-2:2018 - Construção de edificação – organização da 
informação da construção parte 2: Estrutura para classificação; 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
18 
- GT Componentes BIM – diretrizes para desenvolvimento de bibliotecas de 
componentes; 
- NBR 15965-1:2011 Sistema de classificação da informação da construção 
parte 1: Terminologia e estrutura; 
- NBR 15965-2:2012 Sistema de classificação da informação da construção. 
Parte 2: Características dos objetos da construção. 
Mesmo que recente, autores já observam a mudança no cenário brasileiro. 
RODRIGUES (2018) reconhece que o setor público principia seus esforços para que 
aconteça o fomento do BIM na indústria da construção civil. COELHO (2017) 
considera a estrutura regulatória brasileira limitada mas expõe algumas ações 
nacionais de fomento ao BIM: 
- Caderno BIM ou termo de referência para desenvolvimento de projetos 
(2014): Desenvolvido pelo Governo do Estado de Santa Catarina como parte da 
documentação de licitação para elaboração do projeto de um hospital; 
- GTBIM/CAU: Grupo de trabalho que realiza ações junto às instituições de 
ensino; 
- AGESC (Associação e Gestores e Coordenadores de Projeto) que oferece 
cursos de capacitação aos profissionais em questão; 
- CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) que produziu a 
“Coletânea - Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras do CBIC” 
em 2016; 
- AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura): lançamento dos 
“Guia AsBEA de Boas Práticas em BIM: Fascículo I e II”, em 2013 e 2015, 
respectivamente. 
O CBIC (2016) é outro que cita as iniciativas tomadas pelo Banco do Brasil, a 
Caixa Econômica Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte 
(DNIT). O exército brasileiro, por meio da OPUS (Sistema Unificado do Processo de 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
19 
Obras) também tem adotado o BIM em seu gerenciamento de projeto e, mais 
recentemente, o decreto nº 9.377/2018 da Presidência da República instituiu a 
estratégia nacional de disseminação e investimento do BIM no país, prevendo a 
exigência do uso da tecnologia em obras federais já em 2021. 
Mesmo com o fomento governamental e com a possibilidade crescente de 
investimento no processo, é importante que ocorra a abertura de profissionais e 
empresas à mudança de paradigmas que o BIM representa. Sem a disposição 
profissional dos envolvidos pode-se não apreciar os retornos esperados. 
 
MODELOS DE NEGÓCIOS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 
 
Antes que se possa entender melhor como funciona a metodologia BIM e como 
ela pode ser aplicada, se faz necessário conhecer os principais modelos de negócios 
da indústria da construção, que são descritos por Eastman (2014) como Projeto-
Concorrência-Construção e Projeto & Construção. 
O primeiro modelo, Projeto-Concorrência-Construção (Design-Bid-Build) 
funciona da seguinte forma. O dono do futuro empreendimento contrata uma equipe 
de projetos (que será responsável por elaborar e/ou contratar os projetos necessários) 
e uma construtora para executar a obra (que por sua vez contrata as empresas 
terceirizadas para realizar serviços específicos). 
Por outro lado, no modelo Projeto & Construção (Design-Build), o dono do 
empreendimento contrata uma única empresa, que fica responsável por elaborar e 
contratar os projetos, além de construir o empreendimento, sendo responsável 
também pela contratação das empresas terceirizadas que se façam necessárias. A 
metodologia BIM pode ser aplicada nesses dois modelos de negócios, em diversos 
níveis, como será visto a seguir. 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
20 
PRINCIPAIS APLICAÇÕES INFORMÁTICA BIM 
 
As ferramentas BIM atuais variam de muitas maneiras: na sofisticação de seus 
objetos base predefinidos; na facilidade com que usuários podem definir novas 
famílias de objetos; nos métodos para atualizar os objetos; na facilidade de uso, nos 
tipos de superfícies que podem ser utilizados; nas capacidades de geração de 
desenhos; na habilidade de manipular um grande número de objetos e em suas 
interfaces com outros softwares (EASTMAN et al., 2014). 
Cada plataforma BIM de projetos é apresentada em termos de sua herança, 
organização corporativa, família de produtos da qual faz parte, se usa um único 
arquivo ou vários arquivos por projeto, suporte para uso simultâneo, interfaces 
suportadas, tamanho da biblioteca de objetos, classe geral de preço, sistema declassificação da construção suportado, escalabilidade, facilidade de geração de 
desenhos, suporte a cortes 2D, tipos de objetos e atributos derivados, e facilidade de 
uso (EASTMAN et al., 2014). 
A necessidade de melhorar os processos de trabalho da indústria AEC e a 
competitividade existente entre as várias empresas informáticas aplicadas à indústria 
AEC levou ao desenvolvimento de várias plataformas BIM nos últimos anos 
(TARRAFA, 2012). Segundo ele, entre as empresas mais disseminadas no mercado 
encontram-se: 
 Autodesk – A Autodesk tem investido na produção de aplicações BIM com 
o desenvolvimento do Revit (a Autodesk comprou o Revit à “Revit Technology 
Corporation” em 2002, lançando em 2004 a sua primeira versão Autodesk Revit). Esta 
aplicação apresenta vários módulos para diferentes especialidades. Para Arquitetura 
o “Revit Architecture”, para Engenharia o “Revit Structure” e para instalações 
Mecânicas, Elétricas e Hidráulicas o “Revit MEP”. Desde 2012 é vendido também o 
20 Revit Suite que junta as capacidades de todos os módulos do Revit numa só. Para 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
21 
o dimensionamento e análise estrutural é usado o “Robot Structural Analysis”, 
existindo relação direta entre este e o “Revit Structure”. 
 Bentley – Apresenta também aplicações BIM para a indústria AEC, 
salientando-se, para Arquitetura o “Bentley Architecture”, para Engenharia estrutural 
o “Bentley Structural Modeler”, para Mecânica e Elétrica respetivamente, o “Bentley 
Mechanical” e “Bentley Electrical”. No que respeita a aplicações dedicadas à análise 
e dimensionamento estrutural, refere-se o “STAAD.pro” e o “Bentley RAM Structural 
System”. 
 Graitec – Os seus programas informáticos BIM são orientados para 
Engenheiros e incluem, “Advance Steel”, “Advance Concrete” e “Advance Design”, 
sendo este último o programa de cálculo estrutural. 
 Graphisoft – Desenvolve o “ArchiCAD”, aplicação BIM orientada para 
Arquitetos. Não possui nenhum programa dedicado ao projeto de estruturas, contudo 
a interoperabilidade com aplicações estruturais é possível. 
 Nemetschek – Produz o “Allplan Architecture” destinado a Arquitetos, o 
“Allplan Engineering” para os Engenheiros, bem como o programa de modelação e 
cálculo “Scia Engineer”, que permite também a obtenção de desenhos. 
 Tekla Corporation – Comercializa o “TEKLA Structures”, aplicação BIM 
orientada para o projeto de estruturas de aço e betão. Não possui programa de cálculo 
estrutural, no entanto é possível a interoperabilidade com programas informáticos 
com essa finalidade, tais como, o Robot, SAP2000, STAAD.pro, entre outros. 
 
ESTÁGIOS DE MATURIDADE BIM 
 
De acordo com Succar (2009), existem diferentes estágios de implementação 
do BIM na gestão de projetos. Cada um desses níveis trará diferentes vantagens e 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
22 
desafios de implementação. O nível que antecede a implementação do BIM (Pré-
BIM), é como a maior parte das empresas trabalha atualmente, com um sistema de 
gestão altamente fragmentado (pouca interação entre equipes de projeto e 
construtores) e sempre se baseando em documentação em 2D, o que gera 
orçamentos e cronogramas desconexos com a realidade, além de incompatibilidades 
de projeto que só serão resolvidos no decorrer da construção. 
No primeiro nível de implementação do BIM, o de modelagem baseada em 
objetos, é desenvolvido um modelo digital em 3D unidisciplinar do empreendimento, 
para que se possa automatizar a geração da documentação técnica em 2D a partir 
do modelo em 3D. Além disso, o modelo também é utilizado para que se extraiam 
informações relevantes para quantitativos de materiais, o que facilita o levantamento 
de materiais para pedidos e orçamentos. Nesse nível, a cooperação entre as equipes 
envolvidas ainda não sofre grandes mudanças. 
A partir do momento em que as empresas adotam o primeiro nível de 
implementação BIM, as vantagens ficam mais evidentes e elas procuram adicionar 
outras disciplinas ao 4 modelo digital. No segundo nível de implementação, o de 
modelo baseado em colaboração, os projetistas envolvidos trocam informações entre 
si à medida em que realizam seus projetos, todos utilizando ferramentas BIM, o que 
possibilita a fácil análise de incompatibilidades e a procura de melhores soluções de 
design e engenharia ainda no início da fase de projetos. 
Nessa fase também são iniciadas outras análises do projeto, como por 
exemplo a simulação 4D através da análise conjunta do cronograma da obra com o 
modelo em 3D, o que possibilita simulação de construção e correção de eventuais 
falhas de cronograma ainda na fase de projeto. Além disso, também pode ser feita 
uma análise 5D que alia a análise 4D aos gastos previstos no orçamento para os itens 
executados, o que possibilita que a empresa tenha uma ideia mais precisa de todos 
os gastos ao longo da construção do empreendimento. 
No terceiro estágio, o de integração baseada em rede, as empresas adotam 
um modelo de software como sendo um serviço. Nesse modelo de gestão, todos os 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
23 
modelos e dados relacionados ao projeto ficam disponíveis na nuvem através de 
servidores, o que possibilita que as diversas partes envolvidas no projeto trabalhem 
de forma integrada, sempre de posse do modelo e das informações mais atuais. Esse 
modelo de gestão necessita que sejam reavaliadas as responsabilidades contratuais 
das partes envolvidas, de modo que a dinâmica de trabalho das mesmas possa 
ocorrer de forma simultânea e integrada. 
Por fim, temos o último estágio, o de desenvolvimento integrado de projetos 
(Integrated Project Delivery, IPD). Esse estágio representa um método de gestão de 
projetos onde o BIM é utilizado em todas as fases (desde a concepção inicial até a 
operação/demolição), e onde todas as tecnologias, processos, contratos e políticas 
estão completamente adaptadas ao trabalho com a metodologia. O objetivo maior é 
promover uma integração total entre todos os envolvidos (donos, arquitetos, 
engenheiros, projetistas, construtores) onde todos possam atingir altos níveis de 
colaboração, visando maximizar a eficiência de todas as fases de projeto, fabricação 
e construção. 
 
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO BIM EM CONSTRUTORAS E 
INCORPORADORAS BRASILEIRAS 
 
De acordo com o CBIC (2016), a implementação do BIM em construtoras e 
incorporadoras pode não obedecer a um único padrão, mas a instituição considera 
que, majoritariamente, pode ser dividido em dez passos principais, resumidos 
conforme a Figura 03. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
24 
Figura 03: Principais passos para um projeto de implementação BIM. 
 
Fonte: CBIC, 2016. 
A localização, na figura que representa o ciclo de vida de um empreendimento 
(...), é uma das principais fases de atuação da empresa ou organização que deseja 
realizar uma implementação BIM, pois ajuda muito na definição dos objetivos e na 
identificação dos principais processos que deverão ser mapeados e revistos. Esse é 
o primeiro principal passo indicado para um projeto de implementação e deverá 
nortear todo o processo. (CBIC, 2016, p. 30) 
 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BIM 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
25 
Segundo Freitas, (2014), com a implementação da metodologia BIM são várias 
as vantagens esperadas, de forma sucinta, as principais são: 
 
 Facilidade nas modificações de projeto as quais são realizadas 
automaticamente em todo o modelo; 
 Construção mais económica e consistente; 
 Mais ajustes na execução; 
 Quantitativos de materiais mais precisos; 
 Visualização 3D da estrutura; 
 Melhor compreensão visual do projeto; 
 Melhor preparação do projeto; 
 Modelação de objetos com definição das suas propriedades 
físicas; 
 Facilidade na obtenção de documentos de construção (plantas, 
cortes, detalhes, 
 alçados, entre outros); 
 A estrutura é modelada uma única vez, podendo serusada nas 
várias especialidades 
 e fases do projeto; 
 Consolidação da informação do projeto apenas num único 
ficheiro informático; 
 Elevado nível da produtividade; 
 Facilidade de concepção e percepção das várias fases de 
construção; 
 Simplifica intervenções futuras no projeto 
A ideia de um único repositório se torna mais acessível a todos os usuários, a 
questão resume-se à guarda e controle sobre os dados do produto, como ele é criado 
e atualizado. Cada item é descrito apenas uma vez, usando qualquer ferramenta de 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
26 
modelagem. Mesmo que a extração automática das quantidades possa ser alcançada 
pela maioria dos sistemas, o problema reside com a utilização da extração de 
quantitativos especialmente em situações onde os orçamentistas são omitidos do 
processo de projeto. É inevitável que a documentação e os dados sejam cada vez 
mais automatizados a ponto da quantificação e de outros processos técnicos exigirem 
a mínima intervenção humana (MATIPA, 2008 apud SANTOS et al., 2009). 
Um dos principais benefícios do Building Information Modeling (BIM) é, sem 
dúvida, o desenvolvimento de projetos completos e confiáveis, exigindo um 
aprofundamento ainda maior no planejamento, a fim de garantir precisão em 
especificações e demais documentações. As correções realizadas pelos profissionais 
são movimentadas em tempo real, isso faz com que os dados dos demais projetos 
correlacionados sejam atualizados de forma simultânea. Assim, evitam-se 
interferências ou conflitos na mudança. Ou seja, na mesma hora, pode-se solucionar 
problemas e garantir a compatibilização antes da construção. 
Segundo Eastman et al., (2014), esta tecnologia pode dar suporte e 
incrementar muitas práticas do setor da construção civil. Freitas (2014) afirma que as 
desvantagens existentes na adoção desta metodologia passam basicamente por: 
 Necessidade de aquisição de software; 
 Mudança de mentalidades; 
 Necessidade de formação dos futuros utilizadores; 
 Necessidade de computadores mais potentes e com mais 
memória. 
 
BARREIRAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO BIM 
 
Apesar de todas as vantagens citadas, a implementação de BIM demanda 
planejamento, treinamento e recursos, e assim como na introdução de uma nova 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
27 
tecnologia, existem barreiras à sua implementação, sendo elas de origem cultural, 
financeira, legal e tecnológicas. As principais barreiras documentadas na literatura 
podem ser categorizadas conforme o Quadro 2 (LIU, 2015). 
 
 
 
Quadro 2: Barreiras de implementação de BIM 
 
Fonte: Liu, 2015 
No Brasil, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, coloca como 
principais obstáculos à implementação do BIM a inércia e resistência às mudanças, 
dificuldades de entendimento e compreensão, barreiras culturais e particularidades 
do ambiente brasileiro (falta de valorização de planejamento, busca de soluções 
rápidas e baratas, falta de interesse em colaboração, ensino deficiente do assunto 
nas universidades, etc), além de especificidades e aspectos intrínsecos ao BIM 
(CBIC, 2016). 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
28 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS 
 
Como resultado da fragmentação do processo tradicional (Pré-BIM) a 
comunicação ocorre de forma centralizada, onde a construtora e/ou incorporadora 
contrata separadamente os projetos arquitetônico e complementares, e os 
profissionais envolvidos trabalham com pouca ou nenhuma colaboração. Como 
resultado, os projetos de diferentes disciplinas geralmente possuem diversas 
interferências, e se faz de extrema importância que construtoras, incorporadoras e 
escritórios de projetos unam esforços para compatibilizar os mesmos. 
A compatibilização de projetos consiste no processo de localizar e solucionar 
incompatibilidades entre projetos de diferentes disciplinas, respeitando as restrições 
de outros subsistemas, e levando em consideração aspectos de construção, 
operação e manutenção (KORMAN; TATUM, 2000). O maior benefício da 
compatibilização de projetos é a redução das incertezas na fase de obras (RILEY; 
HORMAN, 2001), prevenindo custos não orçados e atrasos de cronograma. 
Da forma tradicional, os esforços de compatibilização se dão através da 
sobreposição de projetos de diferentes disciplinas, seja de forma física (projetos 
impressos sobrepostos) ou digital (desenhos em CAD sobrepostos digitalmente em 
softwares CAD). Esse processo é completamente manual e depende da atenção, 
capacidade de visualização e experiência do profissional responsável. Muitas vezes 
o processo não é eficiente, e muitas incompatibilidades somente são percebidas na 
fase de obras, trazendo custos extras além de atrasos no prazo de entrega do 
empreendimento. 
Nesse contexto, o uso de ferramentas BIM se apresenta como uma alternativa 
mais eficiente, à medida em que elas impossibilitam incompatibilidades entre 
pranchas de um mesmo projeto (Ex: planta baixa e vista frontal de projeto 
arquitetônico), já que é elaborado um modelo virtual em 3D e não mais desenhos 
técnicos isolados, os quais apenas representam partes do objeto tridimensional, no 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
29 
caso o empreendimento. Além disso, o uso dessas ferramentas possibilita a detecção 
automática de interferências entre projetos de diferentes disciplinas, por meio de 
programas específicos como o Autodesk® Navisworks®. 
 
BIM VERSUS CAD 
 
As melhorias tecnológicas, ligadas aos processos de construção, estão em 
constante evolução, passando desde os desenhos desenvolvidos em lápis e papel, 
até às representações virtuais tridimensionais com a inclusão de sistemas complexos 
de produção e desenvolvimento dos projetos (FREITAS, 2014). 
O conceito BIM prevê a construção em ambiente 3D virtual de objetos 
característicos e não da sua representação. Tais objetos chamados de objetos 
inteligentes (objetos paramétricos de construção), apresentam, além das 
propriedades espaciais associadas à sua representação, propriedades intrínsecas 
aos mesmos. Se utilizarmos o objeto “porta” a título de exemplo, teremos nos 
softwares CAD a representação geométrica do objeto em ambiente 2D e/ou 3D 
através de linhas. No conceito BIM, a porta em questão é uma entidade única que 
tem os seus elementos geométricos e propriedades intrínsecas definidas (FREITAS, 
2014). 
A implementação dos softwares CAD, em substituição ao lápis e papel, trouxe 
uma melhor metodologia de trabalho e eficiência no tratamento dos projetos, seja no 
que diz respeito à criação do desenho ou na sua edição. Por meio dos sistemas CAD 
os elementos (linhas, pontos, textos, etc.) são inseridos em um espaço virtual através 
de vetores de coordenadas com precisão matemática. Inicialmente com objetos 2D 
(duas dimensões) os sistemas CAD evoluíram ao oferecer elementos 3D para a 
construção de superfícies e sólidos em um espaço tridimensional. Apesar desta 
significativa evolução, a forma de projetar em sistemas CAD não pode ser 
considerada uma mudança de paradigma, visto que apenas as ferramentas de 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
30 
desenho foram transferidas para o computador, diminuindo erros, tempo de 
dedicação e proporcionando maior facilidade para a aplicação de alterações 
necessárias, ou seja a modelagem ficou mais eficiente, mas o resultado final 
manteve-se para fim de representação (FREITAS, 2014). 
A diferença do BIM e do CAD é a elaboração do projeto, pelo usuário, usando 
objetos ao invés de apenas as linhas. O BIM contém propriedades predefinidas, ou 
propriedades definidas pelo usuário, que completam quantidades de material 
(ALDER, 2006 apud SANTOS et al., 2009). 
 
REVIT 
 
Segundo Netto, (2016) o nome Revit vem das palavras em inglês “Revise 
Instantly”, que significa Revise instantaneamente, ou seja, ao desenhar no Revit, as 
alterações de um objeto se dão instantaneamente em todos os objetos iguais de 
maneira simultânea e em todasas vistas do desenho em que ele aparece, de forma 
imediata. 
Netto (2016) afirma que o Revit é uma ferramenta que utiliza um novo conceito, 
o BIM (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Construção), 
com o qual os edifícios são criados de uma nova maneira. Os arquitetos não estão 
mais desenhando vistas em 2D de um edifício 3D, mas projetando um edifício em 3D 
virtualmente. Segundo a autora supracitada, essa nova forma de projetar traz vários 
benefícios, tais como: 
 Examinar o edifício de qualquer ponto. 
 Testar e analisar o edifício. 
 Verificar interferências entre as várias disciplinas atuantes na 
construção. 
 Quantificar os elementos necessários à construção. 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
31 
 Simular a construção e analisar os custos em cada uma das 
fases. 
 Gerar uma documentação vinculada ao modelo que seja fiel a 
ele. 
Por se tratar de um modelo virtual, é possível utilizar informações reais para 
analisar conflitos de projeto, realizar estudo de insolação, uso de energia, entre outras 
facilidades. Os construtores do projeto têm a facilidade de simular várias opções de 
construção, economizando material e tempo de obra (NETTO, 2016). 
O Revit Architecture completa a solução BIM junto com o Revit Structure 
(projeto de estrutura) e o Revit MEP (Projeto de instalações elétricas, hidráulicas e ar-
condicionado). A interoperabilidade deles garante a solução completa do protótipo 
digital do edifício (NETTO, 2016). 
Todos os objetos do Revit pertencem a uma família e essas famílias pertencem 
a categorias ou classes. As categorias (classes) são os elementos construtivos 
(paredes, vigas, pilares etc.) ou os objetos de anotação do desenho (texto, cotas, 
símbolos etc.) (NETTO, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
32 
REFERENCIAS 
 
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492:1994 – 
Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. 53 Portal BIM 
Paraná. BIM no Brasil. Disponível em: 
http://www.bim.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=22. Acesso 
em: 22 de março de 2017. 
 
ADDOR, Miriam. BIM – Building Information Modeling. ASBEA – Associação 
Brasileira dos Escritórios de Arquitetura. Encontro Regional, 2009. 
 
ADDOR, Miriam Roux A. et al. Colocando o “i” no BIM. 2010. Disponível em: < 
http://www.usjt.br/arq.urb/numero_04/arqurb4_06_miriam.pdf>. Acesso em: 26 ago. 
2018. 
 
BIM - um salto na engenharia de projetos. Blog da engenharia. 16 de nov. 2016. 
Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2018. 
 
BIM - Building Information Modeling no Brasil e na União Europeia. Disponível 
em: http://sectordialogues.org/sites/default/files/acoes/documentos/bim.pdf. Acesso 
em: 23 de março de 2017. 
 
CATELANI, Wilton Silva. SANTOS, Eduardo Toledo. Normas Brasileiras sobre 
BIM. Concreto & construções, São Paulo, v. 84, p. 54-59, out/dez. 2016. 
 
CARDOSO, Andreia. et al. BIM: O que é?. 2011-2013. Disponível em: < 
https://paginas.fe.up.pt/~projfeup/bestof/12_13/files/REL_12MC08_01.PDF>. 
Acesso em: 10 out. 2018. 
 
CBIC, Coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras, 
Câmara Brasileira da Insústria e da Construção. Disponível em 
http://cbic.org.br/bim/, acesso novembro 2016. 
 
CMAA, Construction Management Association of America, “An Owner’s Guide to 
Project Delivery Methods, 2012,” CMAA, Internet, Disponível em 
http://cmaanet.org/files/Owners%20 Guide%20to% 
20Project%20Delivery%20Methods%20Final.pdf, accesso em 17 Outubro 2016. 
 
COELHO, Karina Matias. A Implementação e o Uso da Modelagem da 
Informação da Construção em Empresas de Projeto de Arquitetura. 289 f. 
Dissertação – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
33 
DELATORRE, Joyce. BIM na prática: Como uma empresa construtora pode fazer 
uso da tecnologia BIM. 2011. Disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2018. 
 
DELATORRE, Joyce Paula Martin. SANTOS, Eduardo Toledo. Introdução de 
novas tecnologias: o caso do bim em empresas de construção civil. Disponível em: 
< https://doi.org/10.17012/enatec2014.135>. Acesso em: 05 nov. 2018. 
 
EASTMAN, Chuck et al. Manual de BIM: Um guia de modelagem da informação da 
construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. 
Bookman Editora, 2014. 
 
ERNSTROM, Bill et al. The contractors' guide to BIM. Associated General 
Contractors of America, Arlington, VA, 2006. 
 
EASTMAN, C. et al. Manual de BIM. Um guia de modelagem da informação da 
construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. 
Editora Bookman, Porto Alegre, 2014. 
 
FREITAS, João A. G. Metodologia BIM: Uma nova abordagem, uma nova 
esperança. Dissertação de Mestrado, Universidade da Madeira. 2014, 123p. 
 
GUIA AsBEA BOAS PRÀTICAS EM BIM, Fascículo I. Disponível em: 
http://www.asbea.org.br/userfiles/manuais/a607fdeb79ab9ee636cd938e0243b012.p
d f. Acesso em: 26 ago. 2018. 
 
GOES, Renata Heloisa de Tonissi e Buschinelli de. Compatibilização de projetos 
com a utilização de ferramentas BIM. 142 f. Dissertação – Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas do Estado de São Paulo, São Paulo, 2011. 
 
KORMAN, Thomas M.; TATUM, C. B. Computer Tool for Coordinating MEP 
Systems. In: Proceedings of the Computing in Civil and Building Engineering (2000). 
ASCE California, United States, 2000. p. 1172-1179. 
 
LEITE, Fernanda et al. Identification of data items needed for automatic clash 
detection in MEP design coordination. In: 2009 Construction Research 
Congress. 2009. p. 416-425. 
 
LIU, Shijing et al. Critical Barriers to BIM Implementation in the AEC Industry. 
International Journal of Marketing Studies, v. 7, n. 6, p. 162, 2015. 
 
MACHADO, Fernanda A.; RUSCHEL, Regina C.; SCHEER, Sergio. Análise 
bibliométrica da produção brasileira de artigos científicos na área de BIM. In: 
ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 16., 
2016, São Paulo. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2016. 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
34 
MASOTTI, Luís Felipe Cardoso. Análise da Implementação e do Impacto do BIM 
no Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Santa 
Catarina, UFSC. 2014, 79p. 
 
MENEZES, G. L. B. B. Breve histórico de implantação da plataforma BIM. 
Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Departamento de Arquitetura e Urbanismo 
da PUC Minas. v. 18, n. 22, p-153-171, Belo Horizonte 2011. 
 
MOREIRA, Thomaz P. F. A influência da parametrização dos softwares CADD 
arquiteturais no processo de projetação arquitetônica. Dissertação de Mestrado, 
Universidade de Brasília, UnB. 2008, 180p. 
 
MANZIONE, Leonardo. Proposição de uma Estrutura Conceitual de Gestão do 
Processo de Projeto Colaborativo com o uso do BIM. 343 f. Tese - Universidade 
de São Paulo, São Paulo, 2013. 
 
MARKO, Rafael. SindusCon-SP mostra gestão de licenciamentos em 
Singapura. 2017. Disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2018. 
 
MASOTTI, Luís Felipe Cardoso. Análise da implementação e do impacto do BIM 
no Brasil. 79 f. Monografia – Universidade Federal de Santa Catariana, 
Florianópolis, 2014. 
 
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO: Brasília, 
s.d. disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2018. 
 
NETTO, Cláudia Campos. Autodesk Revit Architecture 2016 – Conceitos e 
Aplicações. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
 
OLOFSSON, T. et al. Benefits and lessons learned of implementing building 
virtual design and construction (VDC) technologies for coordination of 
mechanical, electrical, and plumbing. 2007. 
 
RILEY, D. R.; HORMAN, M. J. Effects of design coordination on project 
uncertainty. In: Proceedings of the 9th Annual Conference of the International 
Group for Lean Construction (IGLC-9), Singapore. 2001. 
 
RODRIGUES, Ana Raquel Silvério. Grau de Maturidade em BIM: Estudos de Caso 
em empresas projetistas de Arquitetura na cidade de São Paulo. 182 f. Monografia - 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. 
 
SANTOS, William Rodrigues Estudos de Caso de Implementaçãoda Modelagem 
da Informação da Construção em Microescritórios de Arquitetura. 159 f. 
Dissertação - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, São 
Paulo, 2016. 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
35 
 
SILVA, T.F.; COELHO, K.M.; MELHADO, S.. Projetos industriais – barreiras para 
a implementação da Modelagem da Informação da Construção. In: ENCONTRO 
BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA 
CONSTRUÇÃO, 7., 2015, Recife. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2015. 
 
SUCCAR, Bilal. Building information modelling framework: A research and 
delivery foundation for industry stakeholders. Automation in construction, v. 18, n. 3, 
p. 357-375, 2009. 
 
SOUZA, Livia L. Alves de. AMORIM, Sérgio R. Leusin. LYRIO, Arnaldo de 
Magalhães. Impactos do uso do bim e escritórios de arquitetura: oportunidades 
no mercado imobiliário. Disponível em: < 
http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/50958/55043>. Acesso: 05 
nov. 2018. 
 
STEHLING, Miguel Pereira. A Utilização de Modelagem da Informação da 
Construção em Empresas de Arquitetura e Engenharia de Belo Horizonte. 153 
f. Dissertação – Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, 2012. 
 
TARRAFA, Diogo Gonçalo Pinto. Aplicabilidade prática do conceito BIM em 
projeto de estruturas. Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra, 
Departamento de Engenharia Civil. 2012, 69p.

Mais conteúdos dessa disciplina