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PRÉ-TESTE – 2º Ano / 2ª Avaliação (3,0 pontos) 1ª) (Ameosc – adaptado) Sobre a civilização Maia, é incorreto afirmar: a) Desenvolveu-se na América Central. b) Dividia-se em cidades-estado. c) Era uma sociedade com religião monoteísta. d) Sua economia era baseada na agricultura. 2ª) (Fundatec) Quando o território da América foi invadido pela primeira vez pelos espanhóis, era densamente povoado. No entanto, a distribuição da população era desigual, pois a maior parte dos habitantes se concentrava na Mesoamérica e nos Andes centrais. Nesses locais as sociedades americanas nativas haviam atingido altos níveis de organização econômica, social, política e cultural. Uma das muitas consequências do encontro entre invasores e invadidos foi o declínio da população nativa. A respeito dessa temática, assinale a alternativa correta. a) A proporção do declínio da população a partir da invasão dos espanhóis foi a mesma nas terras mais abaixo ao longo do golfo, nas costas do Pacífico e nas montanhas. b) Entre os morticínios de guerra, deve-se incluir aqueles que resultaram de conflitos entre os próprios nativos. Índios rebeldes e nômades fizeram guerra contra os assentamentos dos que já haviam sido colonizados. c) O colapso populacional pode ser explicado pela violência que os conquistadores infligiram à população nativa exclusivamente pela guerra, que provocou uma devastação de longo prazo da população. d) Apesar de os espanhóis confiscarem com frequência as reservas de alimentos dos nativos, essa opressão foi facilmente compensada pela organização produtiva que existia nas cidades pré-colombianas. 3ª) (Acafe) Astecas, incas, siouxs, apaches, guaranis e araucanos eram alguns dos muitos povos indígenas que viviam na América e foram dominados, cristianizados ou mesmo exterminados quando da chegada dos europeus. Sobre esse capítulo violento e muitas vezes pouco lembrado da história americana, todas as alternativas estão corretas, exceto a: a) Astecas e Incas habitavam, respectivamente, o que são hoje o México e a região andina. A principal estratégia espanhola para vencer esses dois poderosos povos foi iniciar uma violenta guerra entre eles. Após seu enfraquecimento, as duas civilizações foram dominadas. b) Apesar de na atualidade ser uma democracia, os EUA agiram de forma muito violenta com os povos que encontraram no caminho de sua expansão. Guerras, extermínios e confinamentos forçados em reservas foram práticas muito comuns do estado norte-americano com seus indígenas, entre eles, os Sioux e os Apaches. c) O Brasil, apesar das inúmeras violências do passado, ainda possui na atualidade grande contingente de povos indígenas. Há várias reservas espalhas pelo país, mas a condição de boa parte dos povos ainda existentes é precária, com doenças, falta de demarcação de terras e preconceito social. d) As doenças trazidas pelos europeus, e para as quais os povos da América não possuíam defesas imunológicas adequadas, mataram milhões de indígenas. 4ª) (Cespe – Seduc-PA) A conquista da América ocorre no contexto mais amplo de grandes transições na Europa. Na América, a existência de sociedades mais evoluídas, como os astecas e os incas, fez que o processo colonial levasse em conta as heranças de tais forças sociais, políticas e culturais anteriores à chegada dos colonos. A respeito de tais sociedades, assinale a opção correta. a) Astecas e incas, embora se encontrassem em estágios sociais e econômicos relativamente desenvolvidos aos olhos dos seus colonizadores, não ofereceram qualquer resistência à ocupação colonial. b) Nos Andes sul-americanos, a realidade pré-colonial dos astecas era marcada pela ausência da noção de Estado. c) Antes de os espanhóis desembarcarem na América, a vida social e cultural incaica era de relativo desenvolvimento, conforme se observa, ainda hoje, nas ruínas de antigas cidades incas, nos Andes. d) A tradição política dos povos pré-colombianos na América, como a dos astecas e a dos incas, era a de aceitar plenamente o estrangeiro com admiração e subordinação natural. 5ª) De qual forma os incas se referiam a seu império: a) Império das Quatro Direções b) Império em que o Sol não se Põe c) Império das Alturas d) Serpente dos Deuses 6ª) A expansão marítima e comercial empreendida pelos portugueses nos séculos XV e XVI está ligada: a) aos interesses mercantis voltados para as "especiarias" do Oriente, responsáveis inclusive, pela não exploração do ouro e do marfim africanos encontrados ainda no século XV; b) à tradição marítima lusitana, direcionada para o "mar Oceano" (Atlântico) em busca de ilhas fabulosas e grandes tesouros; c) à existência de planos meticulosos traçados pelos sábios da Escola de Sagres, que previam poder alcançar o Oriente navegando para o Ocidente; d) ao caráter sistemático que assumiu a empresa mercantil, explorando o litoral africano, mas sempre em busca da "passagem" que levaria às Índias. 7ª) Foi fator relevante para o pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV e XVI: a) a precoce centralização política, somada à existência de um grupo mercantil interessado na expansão e à presença de técnicos e sábios, inclusive estrangeiros; b) a posição geográfica de Portugal – na entrada do Mediterrâneo, voltado para o Atlântico e próximo do Norte da África –, sem a qual, todas as demais vantagens seriam nulas; c) o poder da nobreza portuguesa, inibindo a influência retrógrada da Igreja Católica, que combatia os avanços científicos e tecnológicos como intervenções pecaminosas nos domínios de Deus; d) a descentralização político-administrativa do Estado português, possibilitando a contribuição de cada setor público e social na organização estratégica da expansão marítima; 8ª)"As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a segunda metade do século XV levam a crer na possibilidade de chegar-se, contornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode afirmar, contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula presidissem as navegações do período henriquino, animada por objetivos estritamente mercantis. (...) Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) Da mesma viagem procede o primeiro ouro em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, cujo comércio se achava até então em mãos de mercadores árabes, começam a transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de 1447." (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos descobrimentos portugueses.) Assinale a alternativa que melhor resume o conteúdo do trecho acima: a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e depois, por portugueses, revela o grande anseio dos navegadores ibéricos por chegar às riquezas do Oriente através de uma rota pelo Ocidente. b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente através do Atlântico, visto que lhes bastavam as riquezas alcançadas na África, ou seja, ouro, marfim e escravos. c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse para os portugueses, algo cada vez mais realizável em razão dos avanços técnicos, foi a exploração comercial da costa africana o que, de fato, impulsionou as viagens do período. d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima de tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedicavam-se os portugueses ao comércio de escravos, ouro e marfim, sobretudo na costa africana. 9ª) "Sem dúvida, a atração para o mar foi incentivada pela posição geográfica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa da África. Dada a tecnologia da época, era importante contar com correntes marítimas favoráveis, e elas começavam exatamente nos portos portugueses... Mas há outros fatores da história portuguesa tão ou mais importantes." Assinale aalternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa na expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica: a) O apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do primeiro rei de Portugal, já visava tanto à expansão econômica quanto à religiosa, que a expansão marítima iria concretizar. b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial e aumentava os negócios, superando a crise do século. Para o Estado, trazia maiores rendas; para a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja Católica, maior cristianização dos "povos bárbaros". c) O pioneirismo português deve-se mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos em disputas dinásticas, do que a fatores próprios do processo histórico, econômico, político e social de Portugal. d) Desde o seu início, a expansão marítima, embora contasse com o apoio entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietários agrícolas, para quem os dispêndios com o comércio eram perdulários. 10ª) (MACKENZIE) “Desde cedo, aprendemos, em casa ou na escola, que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, em abril de 1500. Esse fato constitui um dos episódios da expansão marítima portuguesa, iniciada em princípios do século XV. Para entendê-la, devemos começar pelas transformações ocorridas na Europa Ocidental, a partir de uma data situada em torno de 1150.” Entre as transformações citadas no texto, e que se encontram entre as causas da expansão marítima europeia no século XV, podemos, corretamente, citar: a) o conflito religioso resultante da Reforma na Europa, o que fez com que missionários luteranos desembarcassem na América Ibérica, convertendo milhares de nativos à fé protestante, em detrimento do Catolicismo. b) o estudo das atividades marítimas e técnicas de navegação desenvolvidas na Espanha medieval, principal - mente em relação à exploração do litoral africano, o que fez deste país o pioneiro na navegação do Oceano Atlântico no século XV. c) a precoce centralização do poder na Inglaterra – garantida pela união da monarquia plantageneta com a rica burguesia comercial –, possibilitando, aos ingleses, investimentos na compra de navios portugueses entre os séculos XIII e XV. d) a contradição entre o crescimento populacional nesse período e a baixa produção feudal, gerando a necessidade de se procurar novas áreas geográficas para exploração europeia, aumentando, assim, a quantidade de recursos materiais e alimentícios na Europa.