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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ TERESINA

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2
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ TERESINA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
ALEXANDRA PATRÍCIA VAZ SOARES 
BYANCA IOHANA CARDOSO DE LIMA 
ELANE MARA DO NASCIMENTO SILVA 
FLAVIANA LEITE E SILVA 
MARIA THATIELLY DA SILVA COSTA
MARIA VALÉRIA RODRIGUES SILVA 
MARIA VICTÓRIA PEREIRA CRUZ REIS
MARIA VITÓRIA TEODORO SILVA 
MARIANA VITÓRIA NAPOLEÃO CAVALCANTE DE SOUSA
MARYNA DO NASCIMENTO SOUSA 
SILVANA BARROS DA SILVA 
VANYELLE BORGES TAVARES 
PROJETO DE EXTENSÃO: 
EXPLORANDO A SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA: EDUCAÇÃO, RESPEITO E AUTONOMIA.
 
 TERESINA - PI
 2024
ALEXANDRA PATRÍCIA VAZ SOARES 
BYANCA IOHANA CARDOSO DE LIMA 
ELANE MARA DO NASCIMENTO SILVA 
FLAVIANA LEITE E SILVA 
MARIA THATIELLY DA SILVA COSTA 
MARIA VALÉRIA RODRIGUES SILVA 
MARIA VICTÓRIA PEREIRA CRUZ REIS
MARIA VITÓRIA TEODORO SILVA 
MARIANA VITÓRIA NAPOLEÃO CAVALCANTE DE SOUSA
MARYNA DO NASCIMENTO SOUSA 
SILVANA BARROS DA SILVA 
VANYELLE BORGES TAVARES
PROJETO DE EXTENSÃO:
EXPLORANDO A SEXUALIDADE NA ADOLESCENCIA: EDUCAÇÃO, RESPEITO E AUTONOMIA.
Relatório Final apresentado à disciplina Assistência 
de Enfermagem Saúde da Criança e Adolescente como requisito obrigatório para obtenção de aprovação.
Orientadora: Prof. Mestre Maria Tamires Alves Ferreira
TERESINA – PI
2024
 Sumário
1	INTRODUÇÃO	3
2	OBJETIVOS	4
2.1.Objetivo geral	4
2.2 Objetivos específicos	4
3	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
3.1 Gravidez precoce	6
3.2 Infecções sexualmente transmissíveis	6
	SIFILIS	7
	GONORREIA	8
	AIDS	8
	PAPILOMA VIRUS HUMANO (HPV)	8
4	METODOLOGIA	9
4.1 Plano de ação	9
4.2 Público-alvo	10
4.3 Plano de ação	10
5	RESULTADOS E DISCURSSÃO	11
6	CONCLUSÃO	13
7	REFERÊNCIAS	14
8	ANEXOS	16
INTRODUÇÃO 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a adolescência corresponde a faixa etária entre 10 e 19 anos, e juventude a população dos 15 a 24 anos (Carvalho; Carvalho, 2021). São um período crucial para o desenvolvimento que marca a transição da infância para a vida adulta, caracterizado por mudanças físicas, emocionais e sociais significativas. No entanto, essa fase da vida também apresenta desafios significativos, como a vulnerabilidade a Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e a gravidez precoce. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a taxa de gravidez na adolescência no Brasil ainda é alarmante, e a incidência de IST entre jovens continua preocupante (BRASIL, 2020).
Nesse contexto, a exploração da sexualidade desempenha um papel central na vida dos jovens, influenciando sua identidade, relacionamentos e saúde. No entanto, o referido tema é cercado por tabus, desinformação e estigmatização, o que pode dificultar o acesso dos adolescentes a informações precisas e apoio adequado. O Perante o exposto, faz-se de grande importância que os pais, educadores e profissionais de saúde estejam preparados para dialogar com os adolescentes sobre sexualidade de forma acolhedora e respeitosa, oferecendo apoio e orientação adequados às suas necessidades e demandas. A criação de espaços seguros e livres de julgamento para discussões sobre sexualidade é essencial para que os adolescentes possam expressar suas dúvidas, preocupações e experiências de forma saudável e construtiva (World Health Organization, 2020).
Nesse contexto, a educação em saúde desempenha um papel fundamental na promoção de hábitos saudáveis e na prevenção de doenças e outras consequências como a gravidez precoce. A enfermagem, como parte integrante da equipe de saúde, desempenha um papel crucial na entrega dessa educação, atuam como facilitadores, capacitando os pacientes a assumirem um papel ativo em sua própria saúde, promovendo a autonomia e a responsabilidade.
Diante desse cenário, o presente projeto de extensão tem como objetivo oferecer uma abordagem educativa e inclusiva sobre sexualidade na adolescência. Através de atividades interativas e materiais educativos baseados em evidências cientificas, pretendemos fornecer um espaço acolhedor para que o público possa discutir sobre contracepção, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, consentimento e respeito mútuo, contribuindo para a promoção saúde e capacitando-os a tomar decisões conscientes e responsáveis sobre sua vida sexual.
OBJETIVOS
2.1.Objetivo geral
· Realizar educação em saúde com adolescentes, visando fornecer informações, promover o autocuidado e desenvolver habilidades de tomada de decisão saudável relacionadas a sexualidade.
2.2 Objetivos específicos
· Conscientizar os adolescentes acerca dos métodos contraceptivos e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis;
· Fomentar discussões abertas e inclusivas sobre sexualidade, gênero e identidade, criando um ambiente seguro e respeitoso para que o público expresse suas dúvidas, preocupações e experiências;
· Desenvolver atividades relacionadas à saúde mental por meio de roda de conversa e dinâmicas;
· Orientar os adolescentes sobre habilidades de comunicação para ajudá-los a estabelecer limites saudáveis.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Compreende-se adolescência como uma fase repleta de descobertas, durante a qual os jovens experimentam mudanças físicas, emocionais e sociais significativas. Infelizmente, esse período também é marcado por desafios relacionados à saúde sexual e reprodutiva, incluindo a ocorrência de gravidez na adolescência e infecções por IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis). A sexualidade é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo o contexto cultural, social e familiar, bem como o acesso a informações e serviços de saúde sexual e reprodutiva (Santelli et al., 2017). A falta de educação sexual abrangente a presença de tabus em torno do assunto pode contribuir para comportamentos sexuais de risco. 
Dados recentes indicam que a gravidez na adolescência continua sendo um problema global de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2019), aproximadamente 11% de todos os nascimentos no mundo são de mães adolescentes, com as taxas mais altas registradas em países de baixa e média renda. A gravidez na adolescência está associada a uma série de riscos para a saúde das jovens mães e de seus filhos, incluindo complicações durante a gestação e parto, baixo peso ao nascer e maior probabilidade de abandono escolar (Chandra-Mouli et al., 2018). É essencial oferecer suporte adequado as adolescentes grávidas, incluindo acesso a cuidados pré-natais de forma correta, orientação sobre paternidade/maternidade responsável e oportunidades educacionais e profissionais.
Além disso, as infecções por IST representam outra preocupação significativa para a saúde dos adolescentes. Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas são infectadas com uma IST todos os dias em todo o mundo, sendo os jovens (15-24 anos) especialmente vulneráveis (OMS, 2020). A falta de acesso a informações precisas sobre saúde sexual, resistência ao uso de preservativos e relações sexuais desprotegidas contribuem para a propagação dessas infecções entre os adolescentes, aumentando o risco de complicações de saúde a longo prazo, como infertilidade e câncer (UNAIDS, 2019). Ressaltando ainda que esse é um tema frequentemente rodeado por mitos e desinformação, o que pode contribuir para a propagação dessas infecções e para o estigma associado a elas. É crucial esclarecer esses equívocos e disseminar informações corretas para promover a prevenção e o cuidado adequado.
É importante que os pais, educadores e profissionais de saúde estejam preparados para dialogar com os adolescentes sobre sexualidade de forma acolhedora e respeitosa, oferecendo apoio e orientação adequados às suas necessidades e demandas. A criação de espaços seguros e livres de julgamento para discussões sobre sexualidade é essencial para que os adolescentes possam expressar suas dúvidas, preocupaçõese experiências de forma saudável e construtiva.
Diante desses desafios, é crucial implementar estratégias abrangentes e baseadas em evidências para promover a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes. Educação em saúde abrangente não apenas aspectos biológicos, mas também sociais, comportamentais e culturais, acesso a serviços, distribuição de contraceptivos, promoção do uso de preservativos e a promoção da autonomia dos mesmos para tomarem decisões assertivas e responsáveis, são elementos-chave para prevenir gravidez não planejada e infecções por IST entre esse público. (World Health Organization, 2020). Por fim salientando a importância do envolvimento dos diversos atores sociais, incluindo famílias, escolas, profissionais de saúde e organizações da sociedade civil, na promoção de uma cultura de respeito, saúde e direitos entre os jovens (UNFPA, 2015).
 3.1 Gravidez precoce
A gravidez na adolescência é um fenômeno complexo que traz consigo uma série de desafios e consequências tanto para os adolescentes quanto para a sociedade como um todo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil, a taxa de gravidez na adolescência tem se mantido elevada, entre adolescentes de 15 e 19 anos, representando um problema de saúde pública que requer atenção e ações preventivas. (IBGE, 2020)
Um dos principais fatores associados à gravidez na adolescência é a falta de acesso à educação sexual e contraceptivos. Estudos têm demonstrado que adolescentes que recebem educação sexual abrangente e têm acesso a métodos contraceptivos têm menos chances de engravidar precocemente. Portanto, investimentos em programas de educação sexual nas escolas e acesso gratuito a contraceptivos são fundamentais para reduzir as taxas de gravidez precoce. (BRASIL, 2019)
Além dos desafios físicos e emocionais enfrentados pelas adolescentes grávidas, a gravidez na adolescência está associada a uma série de consequências sociais, econômicas e de saúde. As adolescentes grávidas têm maior probabilidade de abandonar a escola, o que limita suas oportunidades educacionais e profissionais no futuro. Além disso, a gravidez na adolescência está relacionada a um maior risco de complicações durante a gestação e parto, bem como a uma maior incidência de depressão pós-parto (OMS, 2020).
Em resumo, a gravidez na adolescência é um desafio multifacetado que exige uma abordagem abrangente e integrada. Somente por meio do fornecimento de educação, acesso a contraceptivos, apoio social e cuidados de saúde adequados podemos ajudar os adolescentes a evitar gravidezes não planejadas.
3.2 Infecções sexualmente transmissíveis 
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) representam um importante problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente entre os adolescentes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência de ISTs entre os jovens tem aumentado nas últimas décadas, destacando a necessidade urgente de intervenções eficazes de prevenção e conscientização. (OMS, 2020) 
Dados do Ministério da Saúde indicam que, no Brasil, os adolescentes e jovens são especialmente vulneráveis às ISTs, com uma alta taxa de diagnóstico entre os grupos etários de 15 a 24 anos. (BRASIL, 2019) Isso é preocupante, pois as ISTs podem ter sérias consequências para a saúde a longo prazo, incluindo infertilidade, complicações na gravidez e podem levar ao óbito. 
A falta de educação sexual abrangente e o uso inconsistente de preservativos são fatores que contribuem significativamente para a propagação das ISTs entre os adolescentes. Portanto, é fundamental investir em programas de educação sexual nas escolas, que abordem não apenas informações sobre anatomia e fisiologia sexual, mas também enfatizem a importância do uso de preservativos e o respeito mútuo nos relacionamentos. 
Além disso, é essencial garantir o acesso universal a serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo testes de detecção de ISTs, aconselhamento e tratamento adequado (BRASIL, 20219). Os adolescentes devem ser incentivados a realizar exames regularmente, mesmo na ausência de sintomas, a fim de detectar precocemente qualquer infecção e evitar complicações futuras. 
A conscientização pública também desempenha um papel crucial na prevenção das ISTs entre os adolescentes. Campanhas de mídia, palestras educativas e eventos comunitários podem ajudar a dissipar mitos e tabus em torno da sexualidade e das ISTs, promovendo uma cultura de responsabilidade e cuidado com a saúde sexual.
 Em resumo, a prevenção e conscientização sobre infecções sexualmente transmissíveis na adolescência exigem uma abordagem integrada que envolva educação, acesso a serviços de saúde e conscientização pública. Somente por meio de esforços coordenados e colaborativos podemos reduzir a incidência de ISTs entre os adolescentes e promover uma vida sexual saudável e responsável.
SIFILIS 
 A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Seus sinais e sintomas variam em três estágios: primário, secundário e terciário (CDC,2023). No estágio primário, pode ocorrer uma ferida chamada de cancro duro no local de inoculação. No estágio secundário, podem surgir erupções cutâneas, lesões nas mucosas e linfadenopatia generalizada. No estágio terciário, se não tratada, a sífilis pode levar a complicações graves, como lesões cardiovasculares e neurológicas. A transmissão geralmente ocorre por contato sexual, incluindo sexo oral, anal e vaginal. O tratamento é feito com antibióticos, geralmente penicilina. É importante realizar exames de triagem para sífilis, especialmente para pessoas sexualmente ativas, mulheres grávidas e indivíduos em risco (BRASIL,2020).
GONORREIA 
 A gonorreia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Seus sinais e sintomas incluem dor ao urinar, secreção purulenta nos órgãos genitais, dor abdominal e sangramento vaginal anormal em mulheres (CDC,2022). Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática. A transmissão ocorre principalmente por contato sexual desprotegido, incluindo sexo oral, anal e vaginal. O tratamento é geralmente feito com antibióticos, mas a resistência aos medicamentos está aumentando, tornando o tratamento mais desafiador. É importante buscar tratamento adequado para prevenir complicações e interromper a transmissão. (BRASIL,2019)
AIDS 
 A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que compromete o sistema imunológico, tornando o organismo vulnerável a diversas infecções e doenças oportunistas. A transmissão do HIV ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação (BRASIL,2018). Atualmente, a AIDS não tem cura, mas o tratamento com terapia antirretroviral pode controlar a replicação do vírus, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e reduzindo significativamente a transmissão do HIV. Além disso, a prevenção é fundamental, envolvendo o uso de preservativos em todas as relações sexuais, o acesso a seringas esterilizadas e a realização de testes de HIV regulares para diagnóstico precoce e tratamento imediato. É essencial promover a conscientização, a educação e o acesso a serviços de saúde para prevenir a propagação da AIDS e garantir o apoio adequado às pessoas que vivem com HIV/AIDS, visando a uma sociedade mais saudável e inclusiva.
PAPILOMA VIRUS HUMANO (HPV) 
 O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção viral comum que pode causar verrugas genitais e, em alguns casos, câncer cervical, vulvar, vaginal, peniano, anal e orofaríngeo. Muitas vezes, o HPV não apresenta sintomas, mas quando presentes, podem incluir verrugas genitais, coceira, desconforto e sangramento. O HPV é transmitido principalmente por contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral, e pode ser transmitido mesmo quando não há sinais visíveis de infecção. Não há cura para o HPV, mas as verrugas podem ser tratadascom medicamentos ou procedimentos médicos. A vacinação é a melhor forma de prevenir a infecção por HPV e as doenças relacionadas a ele (CDC,2023).
METODOLOGIA 
 4.1 Plano de ação
Trata-se de um projeto de extensão, que iniciou em 26 de fevereiro de 2024 em sala de aula da Faculdade Estácio de Teresina, com acadêmicos do curso de Enfermagem na disciplina de Assistência de Enfermagem Saúde da Criança e Adolescente. Nessa mesma data decidiu-se o tema, público-alvo e local, no qual o projeto baseou-se em instruir e discutir com os adolescentes sobre sexualidade e seus tabus.
Com objetivo de ensino em saúde à jovens adolescentes, o projeto extensionista teve foco em repassar métodos de prevenção à gravidez e as infecções sexualmente transmissíveis, bem como o autoconhecimento e desmitificação da sexualidade, de maneira didática e dinâmica. Já elaborado, o plano de ação se tornou em comum consenso entre os alunos, que por meio de reuniões no presencial e online, decidiram que a ação será realizada na instituição Fundação Bradesco, bairro Dirceu Arcoverde, zona sudeste de Teresina, tendo como público duas turmas de Ensino Médio, com a faixa etária de 16 a 18 anos, totalizando 80 alunos.
O primeiro contato com a instituição deu-se através de mensagens com a Diretora Marcia Maria, para ser marcado o primeiro contato com a instituição para entrega da carta de apresentação com a proposta de trabalho e solicitação de autorização, bem como alinhamento da data de execução, sendo definido dia 11 de maio, com duas turmas de ensino médio e tendo como local de execução a sala de eventos da escola 
No encontro aconteceu uma roda de conversa, na qual foi questionado ao público seus conhecimentos empíricos e de senso comum, acerca do tema. Realizou-se a dinâmica de Mitos e Verdades, na qual foi colocado situações relacionadas ao tema e os adolescentes foram convidados a responder. Esse exercício serviu para incentivar os jovens a participarem de forma mais ativa da execução do projeto.
No mesmo encontro, dia 11 de maio, houve um momento de explicações e demonstrações acerca do tema, por meio de slides. Durante toda a apresentação os alunos ficaram livres para tirarem suas dúvidas de forma pessoal ou coletiva. O intuito dessa dinâmica foi que eles pudessem se sentir seguros para tomarem decisões de forma assertiva, respeitando seu corpo e ciente das consequências futuras. Ao fim do encontro foi realizada a entrega de um folheto explicativo, que sintetizou todas as informações passadas pelo grupo aos estudantes, a fim de que, as informações explicitadas durante a palestra possam fazer diferença em suas vidas, e, repassá-las a comunidade onde eles estão inseridos, fazendo-se cumprir os objetivos deste projeto, que é levar informação para além do meio acadêmico.
Ao fim da execução do projeto, será marcado uma reunião com o grupo de discentes no intuito de recolher informações e anexos, para a elaboração do relatório final com as experiências e resultados do trabalho.
 4.2 Público-alvo
Jovens adolescentes, que cursam o Ensino Médio em situação de vulnerabilidade socioeconômica, na faixa etária de 15 a 18 anos.
 4.3 Plano de ação
Perguntas abertas e fechadas em forma de Quiz preservando a identidade dos jovens. Será aplicado o questionário no encontro com os adolescentes na escola.
	O QUE? 	Comment by MARIA TAMIRES ALVES FERREIRA: identifiquem como plano de ação
	POR QUÊ? 
	ONDE? 
	QUANDO? 
	QUEM? 
	COMO? 
	QUANTO? 
	Escolha do tema, local e público-alvo
	Tema
relevante
atualmente e por proximidades da instituição
	Na faculdade
Estácio de
Teresina, em sala de aula
	26 de fevereiro de 2024
	 
Todos os acadêmicos do grupo 
	 
Reunião em sala de aula 
	 
	Decisões acerca do 
projeto como um todo
	Decisões acerca do 
projeto como um todo
	Na faculdade 
Estácio de 
Teresina, em sala de aula
	11 de março de 2024
	Todos os acadêmicos do grupo
	 Reunião em sala de aula 
	
	Reunião
	Elaboração do projeto para a execução
	Através do 
Microsoft 
Teams
	16 de março de 2024
	Todos os acadêmicos do grupo
	Por meio de uma ligação
	
	Reunião
	Elaboração do projeto parte 2
	Em sala de aula 
	25 de março de 2024
	Todos os acadêmicos do grupo
	Em sala de aula
	
	Primeira visita ao local
	Entrega do ofício e 
definição das datas
	Fundação Bradesco 
	07 de março de 2024
	Victória, 
Vitoria Teodoro e Silvana
	Com a presença da 
diretora
	
	1° dia da execução do projeto
	Realizar educação em saúde para 
adolescentes
	 Fundação Bradesco 
	11 de maio de 2024
	
	
	
RESULTADOS E DISCURSSÃO
 No desenvolvimento do presente projeto, foi realizado um dia de atividade de educação em saúde voltada para jovens cursando o primeiro e segundo ano do ensino médio da instituição Fundação Bradesco, no município de Teresina - Piauí. Os temas trabalhados na extensão, foram relacionados à saúde sexual dos participantes, prevenção de IST´s e gravidez na adolescência. Observou-se que o trabalho foi bem aceito pelos estudantes e equipe da escola, que participaram ativamente de todos os processos do trabalho, demonstrando interesse por cada etapa. Em pleno século XXI, a era da modernidade, de grandes mudanças de valores morais e de comportamentais, a educação sexual ainda é um assunto pouco discutido nas escolas e nas famílias brasileiras. No entanto, a vida sexual está começando cada vez mais cedo e com o passar dos anos essa iniciação torna-se ainda mais precoce.
 A iniciação sexual precoce e desregrada pode conter grandes riscos, como Infecções Sexualmente Transmissíveis e gravidez precoce, esta que na maioria das vezes implica negativamente no relacionamento familiar e na vida escolar, afastando a adolescente da escola e restringindo possivelmente o seu futuro profissional. Esses fatores frequentemente provocam consequências como o abandono dos estudos e dificuldades em permanecer na escola durante e/ou após o período da gravidez, uma vez que a adolescente mãe terá o desafio de associar as responsabilidades maternais às atividades escolares (RODRIGUES et al, 2019). Observa-se que a enfermagem, neste contexto, tem papel fundamental na educação sexual dos adolescentes, além de fornecer orientações e apoio psicossocial.
 Durante a execução do projeto, percebeu-se a condição de vulnerabilidade individual, falta de conhecimento dos métodos contraceptivos e a ausência de participação em programas de educação sexual. Assim, a execução das práticas educativas em saúde entre profissionais e da educação no ambiente escolar visa agregar conhecimento sobre aspectos da sexualidade na adolescência, com vistas à redução de vulnerabilidades e fatores de risco que envolvam a vida sexual do jovem (RIOS et al, 2023)
 No projeto o grupo teve a oportunidade de discutir acerca da conscientização sobre a saúde sexual dos adolescentes, um tema fundamental para promover uma transformação significativa, no que se refere à educação, respeito e autonomia dos mesmos. Ao longo desde projeto, exploramos e debatemos as complexidades e nuances desse fenômeno, destacando suas ramificações sociais, culturais e emocionais. Por meio de uma palestra expositiva, buscamos sensibilizar os jovens sobre a importância do respeito aos direitos reprodutivos, consentimento informado e a autonomia. Nossa missão foi desafiar e desconstruir estigmas e preconceitos, impulsionando-os a buscar fontes confiáveis de informação e a cuidarem a própria saúde, visando garantir um ambiente seguro e acolhedor, onde pudessem expor suas dúvidas sem medo de serem repreendidos. Este projeto, portanto, não apenas expandiu o conhecimento, mas também abriu caminho para mudanças significativas na abordagem da saúde infantojuvenil, visando sempre promover o bem-estar integral dos mesmo durante o processo de mudanças físicas, mentais e sociais que passam durante a adolescência. Violência é a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis (ZANARDO, et al, 2017)
 Concluiu-se que através das práticas desenvolvidas no que tange cuidados com a saúde sexual, prevençãode IST´s e gravidez precoce foram de fundamental importância pois os estudantes se mostraram interessados em participar das dinâmicas, interagindo com os acadêmicos em cada fase do projeto. E, apesar dos contratempos o processo de ensino-aprendizagem dos extensionistas foi bem-sucedido visto que, além de transmitir seus conhecimentos acerca de conteúdos relevantes ao público-alvo, houve também novas descobertas e experiências, que estão além da sala de aula.
CONCLUSÃO
 O projeto de extensão "Explorando a Sexualidade na Adolescência: Educação, Respeito e Autonomia", realizado na Escola Fundação Bradesco de Teresina, para jovens adolescentes do Ensino Médio, teve como objetivo central promover uma educação sexual abrangente e inclusiva e esclarecedora acerca do tema. Focamos em proporcionar aos estudantes, na faixa etária de 15 a 18 anos, informações claras e acessíveis sobre sexualidade, enfatizando a importância do respeito mútuo e da autonomia.
 Durante o projeto, foi realizada uma apresentação em forma de slide detalhada que abordou temas essenciais como a fatores que influência a vida sexual, os ricos de um ato sexual sem proteção, transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e prevenção da gravidez precoce. A metodologia adotada buscou não apenas informar, mas também engajar os adolescentes de maneira interativa e dinâmica, promovendo um ambiente seguro para discussões abertas e esclarecimentos de dúvidas. Contamos também com a distribuição de panfletos confeccionados por nós mesmos que abordavam métodos contraceptivos e forneciam informações sobre ISTs. A finalização do projeto com um quiz interativo foi extremamente eficaz no reforço dos conhecimentos adquiridos. A iniciativa de premiar os alunos que acertaram serviu de incentivo à participação ativa e à aprendizagem, tornando o processo educativo mais estimulante e memorável.
 É fundamental destacar a importância da divulgação contínua dessas informações entre os adolescentes. Em um contexto de vulnerabilidade socioeconômica, a falta de acesso a informações corretas e seguras pode acarretar sérias consequências. Portanto, a continuidade de projetos como este é crucial para empoderar os jovens, promovendo saúde, bem-estar e uma tomada de decisões mais consciente e responsável. Acreditamos que a educação sexual deve ser uma prioridade dentro do currículo escolar, pois contribui significativamente para a formação de cidadãos informados e responsáveis. Agradecemos a todos os envolvidos na realização deste projeto e esperamos que este seja apenas o início de muitas outras iniciativas voltadas para a educação e o bem-estar dos adolescentes. Juntos, podemos construir um futuro mais consciente e saudável para todos.
 REFERÊNCIAS
CARVALHO, Caio; CARVALHO, Thiago. Repercussões na saúde mental da gravidez na adolescência. UNICEPLAC. Brasília, v. 1, p. 4, junho de 2021. Disponível em: https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1399/1/Caio%20Aguiar%20Carvalho_0006470_Thiago%20Aguiar%20Carvalho_0008754.pdf.
 Acesso em: 16 de março de 2024. 
American Nurses Association. (2020). Nursing’s Role in Health Promotion https://www.nursingworld.org/practice-policy/nursing-excellence/official-position-statements/id/nursings-role-in-health-promotion/ Acesso em: 01 de abril de 2024. 
Centers for Disease Control and Prevention. (2021). Health Education. https://www.cdc.gov/healtheducation/index.htm Acesso em: 01 de abril de 2024. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico - Sífilis. Brasília, DF, 2020. Disponível em: <link>. Acesso em: 16 de março de 2024.
 
World Health Organization. (2020). Sexually transmitted infections (STIs) among adolescents. Disponível em:
https://sti.bmj.com/pages/authorsutm_source=google&utm_medium=search&utm_campaign=submissions&utm_term=call_for_papers&gad_source=1&gclid=CjwKCAjw48vBhBbEiwAzqrZVJTfW4MQioV5awZonnIY3JefoEJrBzaPrmr9fsZJ_xZW79DN8TvgARoC2ygQAvD_BwE Acesso em: 16 de março de 2024.
Chandra-Mouli, V., et al. (2018). Contraception for adolescents in low and middle-income countries: needs, barriers, and access. Reproductive Health, 15(1), 186.
Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/1742-4755-11-1 Acesso em: 16 de março de 2024
OMS (Organização Mundial da Saúde). (2019). Gravidez na Adolescência. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescent-pregnancy. Acesso em: 16 de março de 2024.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - https://www.ibge.gov.br
Acesso em: 02 de abril de 2024.
OMS (Organização Mundial da Saúde). (2020). Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/sexually-transmitted-infections-(stis).
 Acesso em: 16 de março de 2024.
Gravidez na adolescência: saiba os riscos para mães e bebês e os métodos contraceptivos disponíveis no SUS. Ministério da saúde, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/as untos/noticias/2023/fevereiro/gravidez-na-adolescencia-saiba-os-riscos-para-maes-e-bebes-e-os-metodos-contraceptivos-disponiveis-no-sus. Acesso em 12 de setembro de 2023.
Sancionada lei que institui Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Ministério da saúde, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2019/janeiro/sancionada-lei-que-institui-semana-nacional-de-prevencao-da-gravidez-na-adolescencia. Acesso em 13 de setembro de 2023.
Sífilis - Enfermedades de transmisión sexual - CDC (Centro de controle e prevenção de doenças). Disponível em: https://www.cdc.gov/std/syphilis/default.htm . Acesso em 16 de maio de 2024.
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ANEXOS
Dia da Execução 11/05
Reunião 06/05
Primeira Visita a escola 07/03
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