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Cuidados de enfermagem na administração de medicamentos

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Questões resolvidas

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

a) Medicamento certo, Dose certa, Paciente certo, Via certa, Hora certa.
b) A ação do fármaco no organismo, A dosagem e os fatores que a modificam, As vias de administração, Absorção e eliminação (Farmacocinética).
c) Os antiflamatórios são medicamentos capazes de reduzir ou curar uma inflamação.

Quais são os efeitos adversos dos corticoides?

Síndrome de Cushing iatrogênica;
Aumento da incidência de cataratas/glaucoma para predispostos geneticamente;
Hiperglicemia com possibilidade de desenvolvimento de diabetes;
Supressão da resposta a infecções, com possível agravamento de infecções oportunistas.

Quais são as contra-indicações e efeitos colaterais dos corticoides?

A descontinuação abrupta pode precipitar recidiva do quadro de base ou sintomas de retirada, por isso a suspensão do tratamento prolongado deve ser lenta e gradual.
Os sintomas associados à retirada do GC são hipotensão postural, anorexia, náusea e vômitos, mialgia e artralgia, febre e descamação cutânea.

Quais são as interações medicamentosas dos corticoides?

Se usado juntamente com fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteroides, reduzindo o efeito da terapia.
Os glicocorticoides associados a AINEs ou álcool podem aumentar a incidência/gravidade de úlceras gastrointestinais.
Com diuréticos que reduzem a concentração de potássio pode intensificar a hipocalemia, assim como o uso com glicosídeos cardíacos pode aumentar os eventos arrítmicos e intoxicação digitálica associada a hipocalemia.

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Questões resolvidas

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

a) Medicamento certo, Dose certa, Paciente certo, Via certa, Hora certa.
b) A ação do fármaco no organismo, A dosagem e os fatores que a modificam, As vias de administração, Absorção e eliminação (Farmacocinética).
c) Os antiflamatórios são medicamentos capazes de reduzir ou curar uma inflamação.

Quais são os efeitos adversos dos corticoides?

Síndrome de Cushing iatrogênica;
Aumento da incidência de cataratas/glaucoma para predispostos geneticamente;
Hiperglicemia com possibilidade de desenvolvimento de diabetes;
Supressão da resposta a infecções, com possível agravamento de infecções oportunistas.

Quais são as contra-indicações e efeitos colaterais dos corticoides?

A descontinuação abrupta pode precipitar recidiva do quadro de base ou sintomas de retirada, por isso a suspensão do tratamento prolongado deve ser lenta e gradual.
Os sintomas associados à retirada do GC são hipotensão postural, anorexia, náusea e vômitos, mialgia e artralgia, febre e descamação cutânea.

Quais são as interações medicamentosas dos corticoides?

Se usado juntamente com fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteroides, reduzindo o efeito da terapia.
Os glicocorticoides associados a AINEs ou álcool podem aumentar a incidência/gravidade de úlceras gastrointestinais.
Com diuréticos que reduzem a concentração de potássio pode intensificar a hipocalemia, assim como o uso com glicosídeos cardíacos pode aumentar os eventos arrítmicos e intoxicação digitálica associada a hipocalemia.

Prévia do material em texto

Farmacologia Aplicada à Enfermagem
Professora: Esp. Roseli Monteiro
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
A responsabilidade em administrar medicamentos é um 
dos maiores pesos sobre a equipe de enfermagem.
Deve-se conhecer:
ü A ação do fármaco no organismo;
ü A dosagem e os fatores que a modificam;
ü As vias de administração;
ü Absorção e eliminação ( Farmacocinética);
Medicamento certo 
Dose certa
Paciente certo
Via certa 01
02
03
04
 Regra do 5 C
Hora certa05
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
ANTIFLAMATÓRIOS
ANTIFLAMATÓRIOS 
• A inflamação é uma resposta normal de proteção às lesões 
teciduais causadas por trauma físico, agentes químicos 
ou microbiológicos nocivos. 
• Exclusiva de tecido conjuntivo, tecido ósseo e 
cartilaginoso,vasos sanguíneos e linfáticos e do tecido 
muscular.
Seus objetivos são os seguintes:
• Eliminar a causa inicial do dano/lesão
• Remover restos celulares
• Iniciar o reparo tecidual
ANTIFLAMATÓRIOS 
• As alterações presentes englobam os sinais cardiais 
(calor, rubor, dor, edema e perda de função), 
derivada de eventos vasculares (vasodilatação) e 
eventos celulares (migração leucocitária).
ANTIFLAMATÓRIOS 
Os antiflamatórios são medicamentos capazes de reduzir ou 
curar uma infamação.
Tipos
Antiflamatórios 
não esteróides 
(AINEs)
São utilizados para inibir as 
prostaglandinas (COX) atuando na 
cascata inflamatória,diminuindo 
o processo de inflamação.
Antiflamatórios 
esteróides (AIEs)
São análogos sintéticos do 
cortisol. Que inibem Ação 
fosfolipase A2.Hormônio que 
apresenta potente ação anti-
inflamatória e imunossupressora 
e anti-alérgica. 
ANTIFLAMATÓRIOS (EICOSANÓIDES) 
Inflamação aguda: quebra as cadeias 
por enzimas 
• Lipooxigenase
• Forma os metabólitos, 
chamam as células para o 
fenômenos inflamatórios
• Vasoconstrição, 
broncoespasmo e aumento da 
permeabilidade
• Ciclo-Oxigenase
• Produz prostaglandina 
(modificam os fenômenos 
inflamatórios e fazem os 
mesmos aumentarem) 
• Formam a PGE2 =causa a dor, 
e o tromboxano (metabólito)
• Fazem vasoconstrição para 
diminuir a hemorragia. 
• Causa vasodilatação, inibe 
a agregação plaquetária e 
evita as células 
inflamatórias de se 
expandirem muito. 
Tecido lesionado/ Mediadores inflamatórios
Fosfolipídios da membrana celular (Ação fosfolipase A2)
Ácido Araquidônico
Via da Lipoxigenase
5 - HIPETE
Leucotrieno A (LTA)
Leucotrieno B 
(Quiotaxia)
Leucotrieno C (LTC)
Leucotrieno D (LTD)
Leucotrieno E (LTE)
Via da Cicloxigenase (COX)
Prostaglandina G2 (PGG2)
Prostaglandina H2(PGH2)
Prostaciclina 
(PGI2)
COX- 1, constitutiva (fisiológica)e 
COX- 2 indutiva(Patológica)
PGD2 PGE2 PGF2a
Tromboxano 
(TXA2)
ANTIFLAMATÓRIOS 
ANTIFLAMATÓRIOS 
• As prostaglandinas, que tem ação no aumento da 
permeabilidade capilar e atuam como fatores quimiotáticos, 
atraindo leucócitos em direção ao local da lesão ou 
infecção.São sintetizadas, sendo rapidamente metabolizadas 
em produtos inativos em seus locais de ação.
• Têm seu papel principal na modulação da dor, da 
inflamação e da febre.
• Secreção ácida e a produção de muco no TGI.
• Contração uterina e o fluxo de sangue nos rins. 
• Mediadores químicos liberados nos processos alérgicos e 
inflamatórios.
ANTIFLAMATÓRIOS 
ANTIFLAMATÓRIOS 
• PGD2 (induzida por COX-1) – Broncoconstrição, 
termorregulação, vasodilatação renal, promove sono, evita a 
agregação plaquetária.
• PGE2 (induzida por COX-1): Broncoconstrição,vasodilatação 
sistémica (não inibe a agregação plaquetária), 
vasodilatação renal, inibição da secreção gástrica de HCl, 
aumento da secreção de muco pela mucosa gástrica, inibição 
da lipólise, aumento da contractilidade do músculo liso 
uterino (indutor do parto).
ANTIFLAMATÓRIOS 
• PGI2 (induzida por COX-1) – ativa receptores de 
prostaciclina (IP) e causa vasodilatação, inibe a 
proliferação celular e agregação plaquetária.
• TXA2 (induzida por COX-1) – produzido por plaquetas 
ativadas, estimula a ativação de outras plaquetas, 
aumentando a agregação plaquetária.
• PGE2 (induzida por COX-2) – estímulo inflamatório 
(vasodilatação – formação de edema), hiperalgesia, aumento 
da produção de histamina e bradicinina.
Antiflamatórios Não 
Esteróides(AINEs)
ANTIFLAMATÓRIOS 
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios não esteróides (AINEs):
Agem inibindo a Enzima Ciclo-OXigenase(COX)
ü Os AINEs são um grupo de fármacos quimicamente heterogêneos 
que se diferenciam na sua atividade antipirética, analgésica, 
anti-inflamatória e antitrombose.
ü Antipirética: redução de febre
ü Analgésica: redução de dor
ü Anti-inflamatória: redução da inflamação
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios não esteróides (AINEs):
Antipirética: redução de 
febre
Regulação térmica via 
hipotalâmica.
Reajustam o 
“termostato” 
hipotalâmico.
Inibição das 
Prostaglandinas de 
ação hipotalâmica 
(PGE2)
Analgésica: redução de dor
São eficazes contra a 
dor. 
Diminuem a produção de 
prostaglandinas que 
sensibilizam os 
nociceptores. 
Utilizados nas 
cefaléias como 
objetivo de diminuir a 
vasodilatação cerebral
Anti-inflamatória: redução 
da inflamação
Variam muito em 
potencial de ação: 
Indometacina, 
Piroxicans (fortes); 
Ibuprofeno (média); 
Paracetamol (pouca). 
Reduzem: Vasodilatação, 
Edema (vasogênico) e 
Dor. 
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios não esteróides (AINEs):
Agem inibindo a Enzima Ciclo-OXigenase(COX)
COX-1 
• Está presente nas células em 
condições fisiológicas, 
principalmente nos vasos 
sanguíneos, plaquetas, estômago e 
rins. 
• Broncoconstrição, termorregulação, 
vasodilatação renal, promove sono, 
evita a agregação plaquetária. 
COX-2
• Sua produção pode ser induzida 
na presença de citocinas(IL1 e 
IL2, e FTN),produzida por 
células envolvidas no processo 
inflamatório.
ANTIFLAMATÓRIOS 
AINEs,inclui derivados:
ü Ácido salicílico:(ácido acetilsalicílico [AAS],diflunisal e 
salsalato)
ü Ácido propiônico:(ibuprofeno, fenoprofeno,flurbiprofeno, 
cetoprofeno,naproxeno e oxaprozina)
ü Ácido Fenilacético:(diclofenaco, etodolaco, indometacina, 
cetorolaco, nabumetona, sulindaco e tolmetina)
ü Fenamatos:(ácido mefenâmico e meclofenamato) 
ü Ácido enólico (OXICAM):(meloxicam e piroxicam)
ü Inibidor COX-2 seletivo:(celecoxibe)e nimesulida 
N
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s
 
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C
o
x
ANTIFLAMATÓRIOS 
Não seletivos de Cox
Ácido 
salicílico:(ácido 
acetilsalicílico 
[AAS],diflunisal e 
salsalato)
Indicações: 
Antinflamatório, 
Antitérmico, 
Antiagtrgante 
plaquetário e 
queratolílitico
Analgésico: dores 
leves e moderadas
Contra-indicações:
Crianças - Síndrome de 
Reye
Gestsntes
Insivíduos gastrite
Ácido 
propiônico:(ibupro
feno, 
fenoprofeno,flurbi
profeno, 
cetoprofeno,naprox
eno e oxaprozina)
Indicações: 
antinflamatório
Analgésicos: 
dores leves e 
moderadas
Ácido 
Fenilacético:(di
clofenaco, 
etodolaco, 
indometacina, 
cetorolaco, 
nabumetona, 
sulindaco e 
tolmetina)
Indicações: 
antinflamatório
Artrite 
reumatoide e 
Osteoartrite
Espondilite 
anquilosante
Analgésicos de 
uso prolongado: 
Fenamatos:(ácido 
mefenâmico e 
meclofenamato). 
Ponstan
Indicações: 
Antinflamatório 
e Analgésicos
Ácido enólico 
(OXICAM):(meloxic
am e piroxicam)
Indicações: 
antinflamatório
Analgésico de 
uso prolongado
Seletivos de Cox
Inibidor COX-2 
seletivo:(celec
oxibe)e 
nimesulida 
Indicações: 
antinflamatório,
Artrite 
reumatoide e 
Osteoartrite, 
dor aguda e
Analgésicos.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Farmocinética:
• A maioria dos AINES são administrados oralmente, com as 
exceção do cetorolaco e do parecoxibe (administração 
intravenosa), e do diclofenaco (administração oral, 
intravenosa e retal).
• Sua absorção é rápida (entre 1 a 4 horas) e completa no 
sistema gastrointestinal, depois da administração oral. 
• Não atravessam imediatamente a barreira hematoencefálica 
e são metabolizados principalmente pelo fígado.• Todos AINEs são convertidos em metabólitos inativos pelo 
fígado e são, predominantemente, excretados pela urina
ANTIFLAMATÓRIOS 
Escolha do AINEs:
• Perfil de toxicidade x Quadro clínico
• Intervalos entre doses
• Experiência prévia do paciente
• Custo
ANTIFLAMATÓRIOS 
 Indicações:
ü Doenças musculoesqueléticas como osteoartrite, artrite 
reumatoide, gota e espondilite anquilosante, lombalgia, dor 
ciática e dor pós-operatória e dismenorreia.
ü Todos os AINEs têm eficácia anti-inflamatória similar; assim, 
a escolha deve ser feita de acordo com a tolerância aos 
efeitos adversos, com a idade posológica, com a experiência 
de uso e com os custos.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios não esteróides (AINEs):
Inibidores da COX-1 
• Ácido acetilsalicílico;
• Ibuprofeno;
• Piroxicans;
• Diclofenaco de sódio;
• Fenoprofeno cálcico;
• Cetoprofeno;
• Naproxeno.
Inibidores da COX-2
• Celecoxibe
• Etoricoxibe
• Parecoxibe
• Lumiracoxibe
• Nimesulida
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios não esteróides (AINEs):
ANTIFLAMATÓRIOS 
Efeitos adversos:
• Inibidores da COX-1 
• Irritação Gástrica
• Erosão Gástrica
• Sangramento (Inibição plaquetária)
• Lesão Renal
• Inibidores da COX-2
• Riscos cardiovasculares e os benefícios (gastrintestinais) 
dos Coxibs devem ser levados em consideração, e sua 
indicação deve ser individualizada a cada paciente. 
ANTIFLAMATÓRIOS 
 Contra - Indicações e efeitos colaterais:
ü Os AINEs não são recomendados na gestação, pois estão 
associados a efeitos teratogênicos e ao fechamento precoce 
do dueto arterioso no 3ºtrimestre de gestação. Mas, se os 
riscos superarem os benefícios, o paracetamol é 
provavelmente o mais seguro e AAS. 
ü Os idosos estão mais predispostos aos seus efeitos adversos, 
devendo ser utilizados com cautela nessa faixa etária. 
ü A principal limitação dos AINEs é a toxicidade 
gastrintestinal(Irritação da mucose e/ou úlcera).
ü Indicar ingerir com alimentos
ANTIFLAMATÓRIOS 
 Contra - Indicações e efeitos colaterais:
ü Aumento do risco de sangramentos (efeito antiplaquetário)
ü Ação sobre os rins: retenção de sódio e água e, pode causar 
edema em alguns pacientes.
ü Efeitos cardíacos:o aumento do risco de eventos 
cardiovasculares é associado a todos os AINEs, com exceção 
do AAS.
ü Pacientes com asma: a inibição da síntese de PGs pode causar 
desvio em direção à produção de leucotrienos e,aumentando as 
manifestações de asma. 
ü Toxicidade
ANTIFLAMATÓRIOS 
Aula 2
Antiflamatórios 
Esteróides(AIEs)
ANTIFLAMATÓRIOS 
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios esteróides (AIEs):
• A glândula suprarrenal consiste do córtex e da medula. 
• Córtex: secreta dois tipos de corticosteroides 
(glicocorticoides e mineralocorticoides).
• Medula: secreta epinefrina.
• .
Epinefrina
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios esteróides (AIEs):
• Os corticosteroides ligam-se a receptores intracelulares 
citoplasmáticos específicos nos tecidos-alvo. 
• As propriedades terapêuticas mais importantes dos 
glicocorticoides são suas potentes atividades anti-
inflamatórias e imunossupressoras.
• Inibem a habilidade dos leucócitos e dos macrófagos de 
responder a mitógenos e antígenos (Supressora).
• Diminuem a produção e a liberação de citocinas pró-
inflamatórias.
ANTIFLAMATÓRIOS 
ANTIFLAMATÓRIOS (EICOSANÓIDES) 
Inflamação aguda: quebra as cadeias 
por enzimas 
• Lipooxigenase
• Forma os metabólitos, 
chamam as células para o 
fenômenos inflamatórios
• Vasoconstrição, 
broncoespasmo e aumento da 
permeabilidade
• Ciclo-Oxigenase
• Produz prostaglandina 
(modificam os fenômenos 
inflamatórios e fazem os 
mesmos aumentarem) 
• Formam a PGE2 =causa a dor, 
e o tromboxano (metabólito)
• Fazem vasoconstrição para 
diminuir a hemorragia. 
• Causa vasodilatação, inibe 
a agregação plaquetária e 
evita as células 
inflamatórias de se 
expandirem muito. 
Tecido lesionado/ Mediadores inflamatórios
Fosfolipídios da membrana celular (Ação fosfolipase A2)
Ácido Araquidônico
Via da Lipoxigenase
5 - HIPETE
Leucotrieno A (LTA)
Leucotrieno B 
(Quiotaxia)
Leucotrieno C (LTC)
Leucotrieno D (LTD)
Leucotrieno E (LTE)
Via da Cicloxigenase (COX)
Prostaglandina G2 (PGG2)
Prostaglandina H2(PGH2)
Prostaciclina 
(PGI2)
COX- 1, constitutiva (fisiológica)e 
COX- 2 indutiva(Patológica)
PGD2 PGE2 PGF2a
Tromboxano 
(TXA2)
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios esteróides (AIEs):
• Inibem a fosfolipase A2, que bloqueia a liberação de 
ácido araquidônico (o precursor de prostaglandinas e 
leucotrienos)dos fosfolipídeos ligados à membrana. 
• Acredita-se que a diminuição da produção de 
prostaglandinas e leucotrienos é fundamental à ação anti-
inflamatória. 
• Influenciam a resposta inflamatória estabilizando 
membranas de mastócitos e basófilos, o que resulta em 
menor liberação de histamina.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Antiflamatórios esteróides (AIEs):
Classificação se deve em função de sua duração de efeito
AÇÃO CURTA 
(< 12 horas)
AÇÃO INTERMEDIÁRIA
(18 - 36 horas) 
AÇÃO LONGA
(36 - 54 horas) 
Hidrocortisona Prednisona Betametasona
Cortisona Prednisolona Dexametasona 
Metilprednisolona Parametasona
Triancinolona
ANTIFLAMATÓRIOS 
Indicações:
• Artrite reumatoide e osteoartrite
• Condições inflamatórias da pele, incluindo vermelhidão, 
inchaço, calor e sensibilidade.
• Controle os sintomas de asma persistente.Rinite alérgica 
e das reações alérgicas por fármacos,soro e transfusões. 
• Doença intestinal inflamatória ativa. 
• Doença de Addison e Suprarrenal
• Diagnóstico da Síndrome de Cushing;
• Aceleração de maturação pulmonar em prematuros.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Farmacocinética:
• Absorção e destino: As preparações de corticosteroides 
administrados por via oral são facilmente absorvidas. 
• Compostos selecionados também podem ser administrados por 
via intravenosa(IV), IM, intra-articular (p. ex., em 
articulações artríticas), topicamente, por inalação ou 
aplicação intranasal.
• O fármaco se liga às proteías plasmáticas, chamadas de 
globinas de ligação dos glicocorticóides (CGB) no sangue. 
Estas penetram nas células por difusão e serão 
metabolizadas no fígado.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Mecanismo de ação:
• O principal mecanismo de ação anti-inflamatória dos 
corticoides é o bloqueio duplo da cascata do ácido 
araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age 
inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs, que 
possuem papel crucial na mediação da inflamação ao 
produzir prostaglandinas e prostaciclinas.
• Inibem a síntese e liberação de TNF-α, interleucinas de 
1 a 8, interferon γ e a ativação de células T por 
citocinas. 
ANTIFLAMATÓRIOS 
Principais ações metabólicas dos corticoides
• Carboidratos: reduz a captação e utilização da glicose. 
Aumenta a gliconeogênese;
• Proteínas: aumento do catabolismo e redução do anabolismo;
• Lipídios: efeito permissivo sobre os hormônios 
lipolíticos e redistribuição da gordura (Síndrome de 
Cushing).
ANTIFLAMATÓRIOS 
Efeitos adversos:
• Os efeitos adversos em geral são dose-dependentes. 
• Osteoporose é o efeito adverso mais comum, devido à 
propriedade dos glicocorticoides de suprimir a absorção 
intestinal de Ca2+, inibir a formação do osso e diminuir 
a síntese de hormônios sexuais. 
• Os pacientes são orientados a tomar suplementos de cálcio 
e vitamina D.
• Contraindicados em pacientes com infecções fúngicas 
sistêmicas ou hipersensibilidade à corticosteroides.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Efeitos adversos:
• Síndrome de Cushing iatrogênica;
• Aumento da incidência de cataratas/glaucoma para 
predispostos geneticamente;
• Hiperglicemia com possibilidade de desenvolvimento de 
diabetes;
• Supressão da resposta a infecções, com possível 
agravamento de infecções oportunistas.
ANTIFLAMATÓRIOS 
Contra - Indicações e feitos colaterais:
• A descontinuação abrupta pode precipitar recidiva do 
quadro de base ou sintomas de retirada, por isso a 
suspensão do tratamento prolongado deve ser lenta e 
gradual. 
• Os sintomas associadosà retirada do GC são hipotensão 
postural, anorexia,náusea e vômitos, mialgia e artralgia, 
febre e descamação cutânea.
ANTIFLAMATÓRIOS 
• Interações medicamentosas:
• Se usado juntamente com fenobarbital, fenitoína, 
rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos 
corticosteroides, reduzindo o efeito da terapia. 
• Os glicocorticoides associados a AINEs ou álcool podem 
aumentar a incidência/gravidade de úlceras 
gastrointestinais.
• Com diuréticos que reduzem a concentração de potássio 
pode intensificar a hipocalemia, assim como o uso com 
glicosídeos cardíacos pode aumentar os eventos arrítmicos 
e intoxicação digitálica associada a hipocalemia.
ANTIFLAMATÓRIOS 
ANTIFLAMATÓRIOS 
Obrigada!!!!
Aula 3 - Resolução de 
Exercício
Aula 4
Analgésicos Narcóticos
Introdução
Diferenças
Analgesia Sedação
 
Anestesia
Introdução
Diferenças
Analgesia
Alívio da dor, sem 
afetar os níveis de 
consciência dos 
pacientes.
Sedação
 Técnica que permite 
a diminuição dos 
níveis de consciência 
do paciente, não 
afetando a sua 
habilidade de 
respirar e responder 
apropriadamente aos 
estímulos.
Anestesia
Refere-se à cessação 
induzida da percepção 
dolorosa. Implica na 
perda reversível e 
controlada da 
consciência (O 
paciente não consegue 
sentir, ouvir ou 
lembrar de nada) 
Analgésicos 
Tipos:
• Analgésicos não narcóticos: 
• Inibem a produção de determinadas substâncias e, com isso, 
diminuem a sensação de dor.Exemplo: AINEs e AIEs.
• Analgésicos narcóticos: 
• Reduzem a percepção da dor e diminuem a atividade 
cerebral, provocando sono. São os analgésicos mais fortes, 
utilizados em dores de maiores intensidades.Exemplo: 
Analgégicos opioides.
Analgésicos narcóticos
Analgésicos opioides:
• São substâncias com grande potência 
para diminuir a dor , que agem a 
nível de sistema nervoso central. 
• Podem causar dependência, devendo 
ser utilizadas com cautela.
• Os alcalóides derivados, mais 
utilizados: Morfina, Codeína, e 
Papaverina. 
São derivados do ópio 
(Naturais ou sintéticos)
Papaver somniferum
Analgésicos opioides
Tipos:
• Sulfato de Morfina;
• Fosfato de Codeína;
• Cloridrato de Meperidina;
• Sistema Fentanil Transdêrmico;
• Oxicodona;
• Cloridrato de Oximorfona;
• Cloridrato de Tramadol;
• Cloridrato de Sulfentamil;
• Tartarato de Butorfanol
Analgésicos opioides
Tipos:
Opioides naturais
Produzidos a partir da 
resina do ópio. 
Exemplos: morfina, 
codeína, tebaína ou 
papaveverina.
Opioides 
semissintéticos
Produzido através de 
modificações parciais na 
molécula de morfina ou 
codeína.
Exemplos:oxicodona, 
oximorfona,buprenorfina, 
hidrocodona, diidrocodeína 
ou diamorfina.
Ilegal: heroína.
Opioides sintéticos
Produzidos a partir da 
replicação da estrutura 
química do opiáceos.
Exemplo: 
Fentanil,metadona,tramadol, 
sulfentanil,butofarnol, 
pentazocina, ou 
dextropropoxifeno.
Analgésicos opioides
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que os 
opioides sejam utilizados no controle da dor de intensidade 
moderada a grave, sendo que alguns preceitos devem ser 
seguidos:
• 1. Os opioides devem ser administrados com cautela, e o 
esquema, individualizado para cada paciente. 
• 2. A via oral deve ser utilizada sempre que possível pelo 
baixo custo e fácil administração. 
• 3. Horários regulares, e não o esquema "se necessário'', 
devem ser utilizados. 
Analgésicos opioides
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que os 
opioides sejam utilizados no controle da dor de intensidade 
moderada a grave, sendo que alguns preceitos devem ser 
seguidos:
• 4. A seleção de acordo com as propriedades farmacológicas 
e a situação clínica a ser abordada.
• 5. Deve-se prescrever fármacos coadjuvantes que 
potencializam os seus efeitos ou controlem os efeitos 
colaterais. 
Analgésicos opioides
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que os 
opioides sejam utilizados no controle da dor de intensidade 
moderada a grave, sendo que alguns preceitos devem ser 
seguidos:
• 6. Deve-se reavaliar constantemente o esquema terapêutico. 
O objetivo é encontrar uma dose que propicie alívio total 
da dor ou desconforto mínimo. 
• 7. O uso parenteral dos opioides pode ser endovenoso, 
subcutâneo ou intramuscular, sendo essa última via 
desencorajada por ser irritante, dolorosa e de absorção 
variável.
Analgésicos opioides
Receptores fisiológicos:
• Os 3 tipos clássicos de receptores opióides: μ(mu),δ 
(delta) e κ (kapa)
O corpo humano também produz opioides naturais, chamados opioides endógenos, como as 
endorfinas ou encefalinas
Analgésicos opioides
Receptores fisiológicos:
• μ(mu): A propriedade analgésica dos opioides é mediada 
primariamente pelos receptores μ, que modulam respostas 
nociceptivas térmicas, mecânicas e químicas. 
• κ (kapa): Os receptores κ no corno dorsal também 
contribuem para a analgesia modulando a resposta à 
nocicepção química e térmica. 
• δ (delta): As encefalinas interagem mais seletivamente 
com os receptores δna periferia. 
Analgésicos opioides
Receptores fisiológicos:
• Os três receptores opioides são membros da família de 
receptores acoplados à proteína G e inibem a 
adenilatociclase.
• Estão associados a canais iônicos, aumentando o efluxo 
pós-sináptico de K+ (hiperpolarização) ou reduzindo o 
influxo pré-sináptico de Ca2+, impedindo, assim, o 
disparo neuronal e a liberação do transmissor.
Analgésicos opioides
Mecanismo de ação:
Analgésicos opioides
Mecanismo de ação:
• Os opioides agem 
ligando-se aos 
receptores opioides 
que se encontram 
principalmente no 
sistema nervoso 
central e periférico 
e no trato 
gastrointestinal. 
• Ativando 
Analgésicos opioides
Mecanismo de ação:
• Todos os opioides agem ligando-se a receptores 
opioides específicos no SNC para produzir efeitos 
que imitam a ação de neurotransmissores peptídeos 
endógenos (p. ex., endorfinas, encefalinas e 
dinorfinas).
Analgésicos opioides
Entre os principais opioides utilizados na terapêutica 
encontram-se:
• Agonista opioide forte (potente): morfina,metadona, 
oxicodona, fentanila,hidrocodona,hidromorfona,meperidina 
e oximorfona.São empregados em dores intensas. 
• Agonista opioide fraco: codeína e tramadol.São 
empregados em dores menos intensas.
• Antagonista opioide: naloxona, naltrexona e naloxegol
Os antagonistas dos receptores opioides, naloxona e naltrexona, são 
úteis na reversão da intoxicação pelos agonistas desses receptores e 
podem precipitar síndrome de abstinência.
Analgésicos opioides
Indicação de uso terapêutico:
• Alívio da dor intensa aguda e crônica;
• Controle da dor pós-operatória;
• Suplementar a anestesia geral, regional ou local.
• Dor crônica sem câncer
Analgésicos opioides
Indicação de uso terapêutico:
Analgésicos opioides
• Tratamento da dor
Analgésicos opioides
Kraychete DC, Siqueira JT, Garcia JB. Recomendações para uso de opioides no Brasil: 
parte I. Revista Dor. 2013;14:295-300.
Analgésicos opioides
Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols.
Analgésicos opioides
Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols.
Analgésicos opioides
Principais efeitos adversos:
• Sedação ou sonolência
• Náuseas e vômitos
• Depressão respiratória
• Constipação
• Hipotensão ortostática
• Alterações de humor
• Alterações hormonais: diminuição dos níveis hormonais
Analgésicos opioides
Principais efeitos adversos:
Analgésicos opioides
Tolerância ou aumento dos efeitos adversos:
• É feita Rotação opioide: mudança de fármaco ou de via de 
administração com o objetivo de melhorar os resultados, 
ou seja, é a troca de um opioide por outro quando a 
analgesia é inadequada e/ou os efeitos colaterais 
relacionados devidos ao opioide são incontroláveis.
• Dose equianalgésica ou equipotente de um opioide: é a 
dose que produz analgesia equivalente em relação ao 
composto de referência, que geralmente é a morfina, 
permitindo obter uma relação de dose de modo que os dois 
opioides proporcionem aproximadamenteo mesmo alívio da 
dor. 
Analgésicos opioides
Síndrome da abstinência aos opioides 
• obrigaada!!
Aula 4 -
Anestésicos
Anestésicos
Anestésicos Locais: 
 Induzem a anestesia a nível 
local sem produzir 
inconsciência. 
Anestésicos Gerais: 
Produzem a inconsciência. 
São drogas depressoras do 
SNC.
Anestésicos Locais
Mecanismo de ação
Anestésicos
Os anestésicos 
locais bloqueiam a 
condução dos 
impulsos 
sensoriais, e, em 
concentrações mais 
alta, os impulsos 
motores da 
periferia ao SNC.
Os canais de sódio 
são bloqueados, 
prevenindo o 
aumento 
transitório na 
permeabilidade da 
membrana do nervo 
ao sódio, o que é 
necessário para o 
potencial de ação. 
Quando a 
propagação dos 
potenciais de ação 
é bloqueada, a 
sensação não pode 
ser transmitida 
desde a fonte do 
estímulo até o 
cérebro. 
Anestésicos locais 
Cloridrato de: 
• Lidocaína
• Mepivacaína
• Procaína
• Bupivacaína
• Cloroprocaína
• Etidocaína
• Prilocaína
• Ropivacaína 
• Tetracaína
• O início e a duração do efeito dos 
anestésicos locais são 
influenciados por vários fatores, 
incluindo pH do tecido, morfologia 
dos nervos, concentração e 
lipossolubilidade do fármaco. 
Destes, o pH do tecido é o fator 
mais importante
Anestésicos locais 
Aminoamidas
Bupivacaína
Ropivacaína 
Lidocaína
Etidocaína
Mepivacaína
Prilocaína
Fígado (Sistema P50)
Raras reações alérgicas
Aminoésteres 
Procaína
Cloroprocaína
Tetracaína
Pseudocolinesterase 
plasmática
Reações alérgicas frequentes
Anestésicos
As técnicas de administração incluem:
• Via tópica
• Infiltração
• Bloqueio de nervo periférico 
• Bloqueio neuraxial (espinal, epidural ou caudal). 
• As fibras não mielinizadas, pequenas, para a dor, 
temperatura e atividade autônoma, são mais sensíveis aos 
anestésicos locais. 
Anestésicos
As técnicas de administração incluem:
• Anestesia tópica:
• É uma anestesia superficial sem extensão para estruturas 
mais profundas. 
• A anestesia das mucosas com lidocaína, com efeito 
anestésico máximo dentro de 2 a 5 minutos e a anestesia 
dura cerca de 30 a 45 minutos. 
• O uso de anestésicos nas mucosas tem o risco de reações 
tóxicas sistêmicas, pela rápida absorção na circulação.
Anestésicos
As técnicas de administração incluem:
• Anestesia por infiltração: 
• Anestesia que atua na pele e 
tegumentos, usada para sutura de 
ferimentos. 
• É importante a observação das doses 
clínicas seguras preconizadas para 
não haver risco de neuro e 
cardiotoxicidade.
Anestésicos
As técnicas de administração incluem:
• Anestesia por bloqueio regional: 
• O anestésico é injetado para atuar em um ponto distal ao 
local da aplicação, como no bloqueio axilar para cirurgia 
de mão. 
Anestésicos locais 
Anestésicos
Anestésicos
• Indicações e ações
• Causam vasodilatação, levando à rápida difusão para fora 
do local de ação e diminuindo a duração quando esses 
fármacos são administrados sozinhos. 
• Acrescentando um vasoconstritor, a velocidade de 
absorção e de difusão do anestésico local diminui. 
• Isso minimiza a toxicidade sistêmica e aumenta a duração 
da ação. 
Anestésicos
• Indicações e ações
• A função hepática não afeta a duração de ação da 
anestesia local, que é determinada pela redistribuição, 
e não por biotransformação. 
• Alguns anestésicos locais têm outros usos terapêuticos, 
por exemplo, a lidocaína, que pode ser usada com um 
antiarritímico.
Anestésicos
• Efeitos adversos
• As reações adversas mais importantes dos anestésicos 
locais são as reações alérgicas. 
• Seu uso deve ser cauteloso em crianças e idosos. 
• Antes de administrar um anestésico local em uma criança, 
deve ser calculada a dose máxima com base na sua massa 
corporal para prevenir dosagem excessiva acidental. 
Anestésicos
• Efeitos adversos 
• É prudente ficar bem abaixo da dosagem máxima 
recomendada em pacientes idosos, que com frequência têm 
comprometimento da função hepática. 
• Como pode haver certo grau de comprometimento 
cardiovascular em pacientes idosos, pode ser prudente 
reduzir a dose de epinefrina. 
• Os anestésicos locais são seguros para pacientes 
suscetíveis à hipertermia maligna.
Anestésicos Gerais
Anestésicos
Anestésicos
• A anestesia geral é um estado reversível de depressão do sistema 
nervoso central; causa perda da percepção e de resposta a estímulos. 
Oferece cinco vantagens importantes para os pacientes submetidos à 
cirurgia e a outros procedimentos médicos: 
• Sedação e diminuição da ansiedade.
• Perda da consciência e amnésia.
• Relaxamento da musculatura esquelética.
• Supressão dos reflexos indesejados.
• Analgesia
Anestésicos
Tipos: 
Anestésicos IV (intravenoso):
• Tiopental sódico
• Cloridrato de Quetamina
• Cloridrato de midazolam
• Diazepam
Anestésicos Voláteis: 
• Halotano
• Enflurano
• Éter, éter vinílico
• Metoxiflurano
• Óxido nitroso
• Nenhum fármaco sozinho provoca todos os efeitos desejados, várias 
classes de fármacos são associadas para produzir uma anestesia ideal. 
Anestésicos
• MPA: A medicação pré-anestésica ajuda a 
acalmar o paciente, aliviar a dor e 
prevenir os efeitos indesejados do 
anestésico administrado na sequência ou 
do próprio procedimento cirúrgico.
• Bloqueadores neuromusculares facilitam a 
intubação e a cirurgia.
• Anestésicos gerais potentes são administrados 
por inalação e/ou por injeção intravenosa. 
• Com exceção do óxido nitroso, os anestésicos 
inalatórios são hidrocarbonetos halogenados e 
voláteis. 
• Anestésicos IV consistem em vários tipos de 
fármacos, comumente usados para induzir 
rapidamente a anestesia.
Anestésicos
Exemplo:
• Pré-oxigenação para preencher os pulmões com oxigênio e 
permitir um período mais longo de apneia durante a 
intubação sem afetar os níveis de oxigênio no sangue.
• Lidocaína para sedação e analgesia sistêmica para 
intubação.
• Fentanila para analgesia sistêmica e intubação.
• Propofol para sedação e intubação.
Anestésicos
Anestésicos
Estágios e profundidade da anestesia
• Indução é o tempo desde a administração de um anestésico potente até 
a instalação de anestesia efetiva.
• A indução da anestesia depende de quão rapidamente a concentração 
efetiva do anestésico alcança o cérebro.
• Manutenção assegura anestesia sustentada.
• Recuperação é o tempo desde a interrupção do anestésico até o 
retor_x0002_no da consciência e dos reflexos protetores. 
• A recuperação é, essencialmente, o reverso da indução e depende da 
velocidade com que o anestésico difunde do cérebro. 
• Profundidade da anestesia é o grau ao qual o SNC é deprimido.
Anestésicos
Estágios da anestesia
• Estágio I – Analgesia: A perda da sensação de dor resulta da 
interferência na transmissão sensorial no trato espinotalâmico. 
• O paciente passa da consciência e da capacidade de conversar para a 
sonolência. A amnésia e a redução da percepção da dor ocorrem à 
medida que se aproxima o estágio II.
• Estágio II – Excitação: O paciente apresenta delírio e 
possivelmente comportamento combativo. 
• Ocorre aumento e irregularidade na pressão arterial e na respiração, 
bem como risco de laringoespasmo. 
• Para diminuir ou eliminar este estágio, são administrados fármacos 
de ação rápida, IV, antes de administrar anestesia por inalação.
Anestésicos
Estágios da anestesia
• Estágio III – Anestesia cirúrgica: Há perda gradual do tônus 
muscular e dos reflexos conforme o SNC vai sendo deprimido. 
• Ocorre respiração regular e relaxamento dos músculos esqueléticos 
com eventual perda dos movimentos espontâneos. 
• Este é o estágio ideal para a cirurgia. Monitoração cuidadosa é 
necessária para evitar o avanço indesejado ao estágio IV.
• Estágio IV – Paralisia bulbar: Ocorre grave depressão da respiração 
e dos centros vasomotores. Ventilação e/ou circulação devem receber 
atenção, para prevenir a morte.
Anestésicos
Fatores do paciente na seleção da anestesia
• Os fármacos são escolhidos para obter a anestesiasegura e eficiente 
baseada no tipo de procedimento e nas características do paciente, 
como função dos órgãos, condições médicas e medicações concomitantes.
• Sistema cardiovascular: suprimem
• Sistema respiratório: deprimem a respiração, mas também atuam 
como broncodilatadores.
• Fígado e rins:influenciam a distribuição de longo prazo e a 
depuração dos fármacos e são também alvos orgânicos para os 
efeitos tóxicos
• Sistema nervoso: presença de distúrbios neurológicos
• Gestação:efeitos na organogênese fetal
Anestésicos
• Os agentes anestésicos podem ser administrados por várias vias, 
incluindo inalação, injeção (intravenosa, intramuscular ou 
subcutânea), oral e retal. 
• Uma vez que entram no sistema circulatório, os agentes são 
transportados para os seus sítios bioquímicos de ação nos sistemas 
nervoso central e autônomo. 
• A maioria dos anestésicos gerais são induzidos por via intravenosa ou 
por inalação. 
• OBs: A injeção intravenosa funciona mais rapidamente do que a 
inalação, levando cerca de 10 a 20 segundos para induzir 
inconsciência total. Isso minimiza a fase excitatória (estágio 2) e, 
portanto, reduz as complicações relacionadas à indução da anestesia.
Anestésicos
• Anestésicos inalatórios
• É um composto químico que possui 
propriedades anestésicas gerais que 
podem ser administradas por inalação.
• 
• São administrados por máscara de 
anestesia ou tubo traqueal conectado a 
um vaporizador anestésico e a um 
sistema de entrega anestésica. 
Anestésicos
• Anestésicos inalatórios
• Incluem agentes anestésicos voláteis, como isoflurano, sevoflurano, 
desflurano e halotano, bem como certos gases anestésicos, como o 
óxido nitroso.
Anestésicos
Anestésicos
• Anestésicos intravenosos
• Causam indução rápida, dentro do “tempo 
de circulação braço-cérebro”, ou seja, o 
tempo que o fármaco gasta para ir do 
local de injeção (geralmente o braço) até 
o cérebro, onde tem seu efeito. 
• Podem ser usados como agentes únicos para 
procedimentos curtos ou administrados 
como infusão para manter a anestesia 
durante procedimentos longos. 
• Em dosagens baixas, podem ser usados para 
sedação.
Anestésicos
• Anestésicos intravenosos
• Os anestésicos intravenosos incluem:
• Barbitúricos (amobarbital, metohexital, tiamilal e tiopental)
• Benzodiazepinas (diazepam, lorazepam e midazolam)
• Etomidato
• Propofol
• Ketamina (dissociativo) (Venda Ilícita)
OBRIGADA!!
AULA 5
FÁRMACOS QUE ATUAM NO 
TRATO RESPIRATÓRIO
Introdução
Anatomia do Trato respiratório
Introdução
Introdução
• As principais doenças que afetam o trato respiratório são a asma, a 
rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 
• Cada uma dessas condições pode estar associada à tosse incoercível, 
que pode ser a única queixa do paciente. 
Introdução
Asma: Doença 
crônica 
caracterizada 
por vias aéreas 
hiperresponsivas 
Rinite 
alérgica: 
Caracterizada 
por olhos 
lacrimejantes, 
prurido, 
rinorreia e 
tosse não 
produtiva,e que 
diminui a 
qualidade de 
vida. 
DPOC: Inclui 
enfisema e 
bronquite 
crônica.
Tosse: Defesa 
respiratória 
importante 
contra os 
agentes 
irritantes. 
A tosse coercível pode representar diversas etiologias, como 
resfriado, sinusite ou doença respiratória crônica subjacente.
 Antiasmáticos
Introdução
• Asma
• Doença crônica com fisiopatologia 
inflamatória subjacente, que, se não 
tratada, pode evoluir para remodelação das 
vias aéreas, resultando em agravamento e 
incidência de exacerbações e/ou morte.
• Caracterizada por episódios de 
broncoconstrição aguda, causando 
encurtamento da respiração, tosse, tensão 
torácica, respiração ruidosa e rápida. 
• Não é uma doença progressiva (ou seja, não 
evolui para a degradação das vias aéreas 
inevitavelmente). 
• Esses sintomas agudos podem ser 
resolvidos espontaneamente, com 
exercícios de relaxamento não 
farmacológico ou com fármacos de 
“alívio rápido”, como um 
agonista beta-2 adrenérgico de 
ação curta. 
Introdução
• Asma
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Podem ser aplicados:
• Topicamente na mucosa nasal
• Inalados 
• Administrados por via oral 
• Parenteral para a absorção sistêmica. 
• Os métodos de aplicação local, como 
nebulizadores ou inaladores, são os 
preferidos, pois o fármaco atinge o 
tecido-alvo e minimiza os riscos 
sistêmicos. 
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Os objetivos do tratamento da asma são:
• Diminuir a intensidade 
• Frequência dos sintomas 
• Grau de limitações que o paciente apresenta devido a esses sintomas.
• Todos os pacientes necessitam de medicação de alívio rápido para 
tratar de sintomas agudos. 
• O tratamento farmacológico para controle de longo prazo objetiva 
reverter e prevenir a inflamação das vias aéreas.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
• As principais classes terapêuticas estão listadas a seguir:
• Beta-2 agonistas adrenérgicos
• Modificadores de leucotrieno
• Cromolina
• Antagonistas colinérgicos
• Teofilina
• Omalizumabe
• Corticosteroides
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Beta-2 agonistas adrenérgicos: 
Classe terapêutica é divida em fármacos de alívio rápido e 
fármacos para controle a longo prazo. 
Alívio rápido
Salbutamol e levossalbutamol
Os beta-2 agonistas de curta duração 
(BACAs) têm rápido início de ação (5 
minutos) e proporcionam alívio 
durante 4 horas. 
Controle a longo prazo
Salmeterol e formoterol
São beta-2 agonistas de longa duração 
(BALAs) e são parecidos quimicamente 
com o salbutamol. Promovem 
broncodilatação por 12 horas. 
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Beta-2 agonistas adrenérgicos: 
• Alívio rápido
• Salbutamol e levossalbutamol: Os beta-2 agonistas de curta duração 
(BACAs) têm rápido início de ação (5 minutos) e proporcionam alívio 
durante 4 horas. 
• Mecanismo de ação: esses fármacos promovem broncodilação 
significativa com poucos efeitos indesejáveis de estimulação dos 
outros receptores adrenérgicos. 
• Indicação: os BACAs não têm efeitos anti-inflamatórios, são usados 
no tratamento sintomático do broncoespasmo e dão alívio rápido na 
broncoconstrição aguda. Todos os pacientes asmáticos devem fazer uso 
de um BACA. 
• Efeitos adversos: taquicardia, hiperglicemia, hippotassemia, 
hipomagnesemia e tremores dos músculos esqueléticos.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Beta-2 agonistas adrenérgicos: 
• Controle a longo prazo 
• Salmeterol e formoterol: São beta-2 agonistas de longa duração 
(BALAs) e são parecidos quimicamente com o salbutamol. 
• Promovem broncodilatação por 12 horas. 
• Mecanismo de ação: são semelhantes aos BACAs, possuem apenas tempo 
de meia-vida maior. 
• Indicação: não devem ser empregados como monoterapia e nem para 
alívio rápido durante o ataque de asma aguda. 
• São considerados úteis como tratamento auxiliar para esse controle. 
• Efeitos adversos: são similares aos efeitos adversos dos BACAs.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Modificadores de leucotrieno: 
• Montelucaste e o Zafirlucaste. 
• Os leucotrienos são produzidos a partir do 
ácido araquidônico pela via da 5-
lipoxigenase e parte da cascata 
inflamatória. 
• Os leucotrienos atuam no recrutamento dos 
eosinófilos e neutrófilos, além de gerar a 
contração dos músculos lisos dos 
bronquíolos, podem aumentar a 
permeabilidade endotelial e promover a 
secreção de muco. 
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Modificadores de leucotrieno: 
• Montelucaste e o Zafirlucaste. 
• Mecanismo de ação: atuam como antagonistas seletivos do receptor de 
leucotrieno. 
• Indicação: esses fármacos são aprovados para prevenir os sintomas da 
asma. Eles não devem ser utilizados em situações em que é necessária 
a broncodilatação imediata. 
• Os antagonistas de leucotrieno também podem atuar na prevenção do 
broncoespasmo induzido pelo exercício. 
• Efeitos adversos: ocorre elevação das enzimas hepáticas, exigindo 
monitorização periódica e interrupção do tratamentose houver 
aumento de mais que três vezes dos valores normais das enzimas 
hepáticas no soro. Outros efeitos incluem cefaleia e dispepsia.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Cromolina
• Mecanismo de ação: é um anti-inflamatório profilático que inibe a 
desgranulação e a liberação de histaminas dos mastócitos. 
• Indicação: é um tratamento alternativo contra a asma leve 
persistente. Contudo, não é útil no manejo dos ataques agudos da 
asma, pois não é broncodilatador.
• Efeitos adversos: são mínimos, mas podem surgir tosse, irritação e 
gosto desagradável.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Antagonistas colinérgicos
• Ipratrópio e o tiotrópio:
• Mecanismo de ação: os anticolinérgicos bloqueiam a contração dos 
músculos lisos das vias aéreas e a secreção de muco mediadas pelo 
nervo vago. 
• Indicação: são indicados para pacientes que possuem baixa tolerância 
a outros broncodilatadores durante os episódios de asma. 
• Oferecem vantagens terapêuticas sobre os demais broncodilatadores 
durante o tratamento de crises agudas de asma em emergências. 
• Efeitos adversos: xerostalmia e gosto amargo. Esses efeitos estão 
relacionados a efeitos locais.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Teofilina
• Mecanismo de ação: a teofilina é um broncodilatador que promove o 
alívio das vias aéreas na asma crônica. 
• Possui atividade anti-inflamatória, embora o mecanismo ainda não 
esteja esclarecido. 
• Indicação: antigamente, a teofilina foi a base do tratamento da asma, 
sendo amplamente substituída pelos agonistas adrenérgicos e 
corticosteroides devido à janela terapêutica estreita. 
• Efeitos adversos: os principais efeitos adversos relatados são 
convulsões e arritmias potencialmente fatais. 
• Apresenta numerosas interações medicamentosas.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Omalizumabe
• Mecanismo de ação: este fármaco é um anticorpo monoclonal que se 
liga seletivamente à imunoglobulina E (IgE), diminuindo a ligação do 
IgE ao seu receptor na superfície dos mastócitos e basófilos. 
• A ligação do omalizumabe ao IgE impede, portanto, a liberação de 
histamina e de outros mediadores inflamatórios. 
• Indicação: é indicado para o tratamento de asma persistente, de 
moderada a grave, em pacientes que são mal controlados com o 
tratamento convencional. 
• Efeitos adversos: seu uso é limitado devido ao alto custo e à 
administração subcutânea. 
• Os efeitos adversos mais prevalentes são artralgias e urticárias.
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Corticosteroides (CSIs): 
• Fármacos de escolha para controle de longo prazo em pacientes com 
algum grau de asma persistente (prednisolona, metilprednisolona, 
prednisona, beclometasona, budesonida, mometasona e fluticasona). 
• Mecanismo de ação: 
• Inibem a liberação de ácido araquidônico por meio da inibição da 
fosfolipase A2, produzindo assim efeito anti-inflamatório direto nas 
vias aéreas. 
• Não afetam diretamente o músculo liso das vias aéreas, ao contrário, 
os CSIs inalados visam diretamente à inflamação subjacente das vias 
aéreas, diminuindo a cascata inflamatória, revertendo o edema da 
mucosa, diminuindo a permeabilidade dos capilares e inibindo a 
liberação de leucotrienos. 
Fármacos utilizados no tratamento da asma
Corticosteroides (CSIs): 
• Após algum período de administração, os CSIs diminuem a 
responsividade das vias aéreas aos alérgenos, como irritantes, ar 
frio e exercício. 
• Indicação: nenhuma outra medicação é tão eficaz no tratamento da 
asma crônica em longo prazo que os CSIs, tanto em crianças como em 
adultos. Devem ser usados regularmente para obter a máxima eficácia. 
A asma grave e persistente pode exigir o uso de glicocorticoides 
oral. 
• Efeitos adversos: candidíase orofarígea e rouquidão. Podem 
apresentar efeitos sistêmicos semelhantes a outros CSIs.
 Antialérgicos
Anti-histamínicos 
A histamina é um aminoácido em muitos tecidos, quando entra em contato 
comuma substância tóxica, ocorre uma resposta tecidual, acredita-se 
que a resposta tecidual libera a Histamina que provoca sinais e 
sintomas de reação alérgica(urticária, erupções cutâneas, espirros, 
coriza lacrimejamento ocular com vermelhidão da esclera, constrição 
dos brônquios, podendo levar a anafilaxia ou choque anafilático, 
levando o paciente ao risco iminente de morte. 
Os anti-histamínicos inibem essa reação.
Classes terapêuticas 
Primeira geração são:
• Prometazina (Fenergan ou Profergan);
• Dexclorfeniramina(Polaramine ou Histamin);
• Hidroxizina(Hixizine ou Pruri-gran);
• Clemastina(Emistin);
• Difenidramina (Difenidrin).
Segunda geração são:
• Loratadina(Claritin, Histadin ou Loratamed);
• Cetirizina(Zyrtec ou Reactine);
• Bilastina (Alektos);
• Ebastina (Ebastel);
• Epinastina(Talerc ou Relestat).
Terceira geração são:
• Levocetirizina(Zyxem, Zina ou Rizi);
• Desloratadina(Desalex, Leg ou Esalerg);
• Fexofenadina(Allegra, Fexx ou Allexofedrin).
Antagonistas dos receptores H1 de histamina 
Introdução
Rinite alérgica
• Inflamação no nariz que ocorre quando o sistema imune reage em 
excesso aos alérgenos no ar. 
• Sinais e sintomas incluem um nariz entupido, espirros, olhos 
vermelhos, pruridos e inchaço ao redor dos olhos. O líquido do nariz 
geralmente é claro. 
• O início dos sintomas é geralmente em poucos minutos após a 
exposição e pode afetar o sono, a capacidade de trabalhar e a 
capacidade de se concentrar na escola. Aqueles cujos sintomas são 
devidos ao pólen geralmente desenvolvem sintomas durante épocas 
específicas do ano. 
• Muitas pessoas com rinite alérgica também têm asma, conjuntivite 
alérgica ou dermatite atópica.
Classes terapêuticas 
• Anti-histamínicos
• Corticosteroides intranasais
• Agonistas alfa adrenérgicos
Classes terapêuticas 
Anti-histamínicos
• Loratadina, desloratadina, cetirizina, fexofenadina e azelastina. 
• Mecanismo de ação: são antagonistas dos receptores H1 de histamina 
que estão constitutivamente distribuídos pelo organismo. Dessa forma, 
a histamina liberada pelos mastócitos durante a crise alérgica não 
produzirá os efeitos histamínicos da inflamação. 
• Indicação: os anti-histamínicos são úteis no manejo dos sintomas de 
rinite alérgica causada pela liberação de histamina (espirros, 
rinorreia aquosa e prurido nasal e ocular). Contudo, são menos 
eficazes na prevenção dos sintomas do que no tratamento após o 
aparecimento dos sintomas. A combinação de anti-histamínicos com 
descongestionantes nasais tem uma eficácia maior. 
• Efeitos adversos: os efeitos mais comuns são sedação e efeitos 
anticolinérgicos.
Classes terapêuticas 
Corticosteroides intranasais 
• Beclometasona, budesonida, fluticasona, ciclesonida, mometasona e 
triancinolona. 
• Mecanismo de ação: inibem a liberação de ácido araquidônico por meio 
da inibição da fosfolipase A2, produzindo assim efeito anti-
inflamatório direto nas vias aéreas. 
• Indicação: são os medicamentos mais eficazes no tratamento da rinite 
alérgica, contudo, há um período de latência antes que os efeitos 
terapêuticos sejam notados pelos pacientes. 
• Efeitos adversos: a absorção sistêmica deve ser evitada para não 
apresentar os efeitos adversos sistêmicos típicos dos 
corticosteroides, portanto, o paciente deve ser instruído a não 
aspirar profundamente as soluções. As principais reações adversas 
locais são sangramento, irritação e dor de garganta.
Classes terapêuticas 
Agonistas alfa adrenérgicos
• Descongestionantes nasais e incluem a fenilefrina e a oximetazolina. 
• Mecanismo de ação: os alfas agonistas adrenérgicos atuam na 
contração das arteríolas dilatadas na mucosa nasal e na redução da 
resistência das vias aéreas. 
• Indicação: são eficazes no tratamento da rinite alérgica. Podem ser 
classificados como de longa duração (oximetazolina) ou de curta 
duração (fenilefrina) e, quando administrados como aerossol, esses 
fármacos apresentam um início de ação rápido e poucos efeitos 
sistêmicos. 
• Efeitos adversos: infelizmente,as formulações intranasais de 
agonistas alfa adrenérgicos não devem ser usadas por mais de três 
dias devido ao risco de congestão nasal de rebote (rinite 
medicamentosa)
Antitussígenos
Introdução 
• A tosse é um mecanismo de defesa importante do sistema respiratório 
contra os agentes irritantes e é uma causa comum para a procura por 
cuidados médicos. 
• Tosse incoercível tem diversas etiologias, como resfriado comum, 
sinusite e/ou doença respiratória crônica subjacente. 
• É a presença ou não de muco que estabelece a diferença. 
• Tosse produtiva: a secreção se movimenta e é eliminada; 
• Tose seca: a secreção parece não existir. 
• É importante avaliar se a tosse é, realmente, seca ou se a secreção 
não flui por desidratação ou tratamento incorreto.
Introdução 
Antitussígenos e expectorantes
• São medicamentos utilizados para o alívio da tosse, podem estar 
associados a expectorantes que liqüefazem o muco nos brônquios e 
facilitam a expulsão de secreçãodo sistema respiratório.
• Expectorante de reflexo: Iodeto de potássio e Guaifenesina.
• Mucolíticos
• São medicamentos utilizados para tratar doenças respiratórias que 
envolvem a produção excessiva de muco. 
• Atuam reduzindo a viscosidade e facilitando a eliminação do muco 
das vias aéreas.
• Incluem: Acetilcisteína, bromexina, carbocisteína e erdosteína.
Introdução 
Tipos:
• Codeína, dextrometadona, levodropropizina, levopropoxifeno..
Broncodilatadores: Promovem a dilatação brônquica , promovendo melhor 
oxigenação.
• Anticolinérgico de curta duração: Brometo de ipratrópio
• Anticolinérgico de longa duração: Brometo de tiotrópio
• Beta2-agonista de curta duração: Fenoterol; Salbutamol; Terbutalina
• Beta2-agonista de longa duração: Formoterol; Salmeterol
• Xantinas de curta duração: Aminofilina; Teofilina
• Xantinas de longa duração: Bamifilina
Introdução 
Tratamento da tosse:
Introdução 
Opioides 
• Codeína e dextrometorfano 
• Mecanismo de ação: a codeína diminui a sensibilidade do centro da 
tosse no sistema nervoso central aos estímulos periféricos e diminui 
a secreção da mucosa. 
• Esse efeito terapêutico ocorre em dosagens menores do que as 
necessárias para causar analgesia. 
• Indicação: são utilizados para diminuir os reflexos e estímulos da 
tosse.
Introdução 
Benzonatato
• Mecanismo de ação: suprime o reflexo da tosse por ação periférica.
• Age anestesiando os receptores de estiramento localizados nas 
passagens respiratórias, nos pulmões e na pleura. 
• Indicação: é indicado para alívio de tosse. 
• Efeitos adversos: tonturas, dormência da língua, da boca e da 
garganta.
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