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58 EXEMPLO magnifìcus, -a, -um → magnificentĭor, -ĭus → magnificentissĭmus, -a, -um. maledĭcus, -a, -um → maledicentĭor, -ĭus → maledicentissĭmus, -a, -um. beneuŏlus, -a, -um → beneuolentĭor, -ĭus → beneuolentĭssimus, -a, -um. Seguirão as mesmas normas desse último egēnus, -a, -um (“indigente”) e prouĭdus, -a, -um (“providente”), que tomam o radical -egent (de egens, -ēntis) e prouident (de prouĭdens, -ēntis). EXEMPLO donĕus, -a, -um → magis idonĕus, -a, -um → maxĭme idonĕus, -a, -um. exigŭus, -a, -um → magis idonĕus, -a, -um → maxĭme idonĕus, -a, -um. noxìus, -a, -um → magis noxĭus, -a, -um → maxĭme noxĭus, -a, -um. O adjetivo antīquus, -a, -um não segue o modelo acima: antiquĭor, -ĭus; antiquissĭmus, -a, -um. Os adjetivos que terminam em -ficus, -dicus, -uolus (v.g.: magnifìcus, maledĭcus, beneuŏlus) receberão um outro radical (-ficent-, -dicent-, -uolent-) não só para o superlativo como também para o comparativo: Os adjetivos terminados em -us, precedido de vogal (vg.: idonĕus, exigŭus, noxĭus), não possuem formas sintéticas para o comparativo nem para o superlativo: no comparativo antepõe-se-lhes o advérbio “magis” e no superlativo “maxĭme”: Devemos estar atentos ainda para muitos outros adjetivos terminados em -imus, -inus, -orus e - ulus que não possuem flexão gradual sintética: legitĭmus, -a, -um; matutīnus, -a, um; canōrus, -a, -um; sedŭlus, -a, -um. Outros superlativos aparecem em latim com o prefixo per ou præ antepostos – em vez dos sufixos vistos acima: perdifficĭlis, -e; præclārus, -a, -um. É muito comum, além disso, encontrarmos em latim os superlativos irregulares de bonus, malus, magnus e paruus, assim como serão irregulares seus comparativos. EXEMPLO nobĭlis, -e → nobilissĭmus, -a, -um. utĭlis, -e → utilissĭmus, -a, -um 2. -UM² O adjetivo imbecīllis, -e, porém, pode ter ambas as formas: imbecilissīmus, -a, -um e imbecillīmus, -a, -um.