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eliminam-se automaticamente as outras opções da questão. 4. B. Ainda que o narrador manifeste comiseração (“ escurinho, de seis ou sete anos, não mais”), certa revolta (“ vinte e cinco milhões de menores – um dado abstrato, que a imaginação não alcança”), desprezo (“ Imagino que ele venha a ser um desses que se esgueiram como ratos em trono aos botequins e lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve – gesto que nos desperta mal contida irritação”) e tristeza (“ Para entender, só mesmo imaginando meu filho largado no mundo...”), o tom predominante no texto, que aparece fortemente ao final do texto é o de remorso (“ Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua, exposto ao frio da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi com um monte de lixo.”). 5. A. Pergunta retórica é aquela que não busca resposta por parte do interlocutor, muitas vezes por ser esta óbvia, que é o que ocorre com a letra A. As outras perguntas não são retóricas por suscitarem reflexão por parte do leitor do texto – suas respostas são importantes para a compreensão da mensagem do texto. Texto IV 1. D. O título do texto apresenta tom irônico. O autor, com o uso das aspas, já indica sua opinião – o ato de pichar é mais um comportamento vândalo do que um ato de livre manifestação. 2. A. O texto IV é dissertativo polêmico, pois apresenta duas formas de se encarar a mesma questão: o ato de pichar como resultado da liberdade de expressão ou como vandalismo. Quanto à letra B, o que se tem é a inversão das características: a liberdade de expressão é legal e o vandalismo é ilegal. Já a letra C não está correta porque só o primeiro argumento é a favor do aparecimento das pichações, não os dois. No entanto, a letra D extrapola o texto, pois não se tratou do pensamento das autoridades sobre as pichações. E a letra E está errada, pois não são duas realidades que ocorrem simultaneamente: pelo contrário – elas se excluem. 3. D. Ainda que o autor manifeste claramente sua crítica a respeito do tema, o texto é dissertativo polêmico, pois apresenta duas visões do mesmo assunto. Textos V e VI Letra A – Ambos os textos são dissertativos. Assertiva errada. Letra B – Assertiva certa. O primeiro texto fala das fronteiras das nações-estados e as fronteiras da empresa moderna, tema mais específico, menos amplo do que o do segundo texto, que trata das estruturas políticas mundiais. Letra C – Assertiva errada. Ambos os textos trazem a tecnologia sob uma visão positiva. Letra D – Assertiva errada. O texto V é que fala da alteração das políticas atuais. Letra E – Assertiva errada. Ambos os textos são dissertativos. Das nações-estados e o alcance da empresa moderna. Já o segundo texto trata de um âmbito mais amplo, de nível mundial. Texto VII 1. A. A primeira linha do texto é reescrita na letra A, pois, ao se falar em “ recente documento”, está se falando em “ atualidade” e ao mencionar “ elaborado pelo IBGE”, quer-se dizer “ credibilidade”. 2. C. As letras A e D são eliminadas por falarem em “ criticar” e “ mostrar soluções”, características do texto argumentativo, e não informativo. A letra B extrapola o problema apresentado pelo texto ao mencionar “ poluição ambiental”. Da mesma forma, a letra E extrapola, pois o texto não trata dos principais problemas do país. Por ser informativo, o texto tem como meta aumentar o conhecimento do leitor sobre o assunto em questão – o lixo. 3. B. O texto é informativo, tem como função prioritária denunciar um grave problema. As outras alternativas devem ser eliminadas, pois o texto não é argumentativo, com valor de conselho, acusação, crítica ou elogio. Texto VIII 1. C. Ao se falar da “ marca da morte”, alude-se aos males produzidos pelo fumo; além disso, a expressão “ marca nos cigarros” alude às embalagens do cigarro. A letra A omite a informação sobre as embalagens dos cigarros, presente no título. A letra B extrapola o título. A letra D contradiz o texto. A letra E, embora seja condizente com o texto, não é a reescritura do seu título. 2. E. O que se depreende do texto é que o jornalista, ao citar por extenso o significado da forma abreviada ANVS, pretendia esclarecer eventuais dúvidas por parte de algum leitor. A letra A não é verdadeira porque a tradução de uma abreviatura não transforma um texto algo mais ou menos resumido. A letra B é uma generalização excessiva – os textos informativos podem ou não usar abreviaturas. A letra C é uma extrapolação, pois explicitar uma abreviatura não significa direcionar um texto para uma classe não culta. Já a letra D vai além do objetivo do autor do texto, pois esclarecer uma abreviatura não pode significar a intenção do autor de enfatizar o poder de uma lei. 3. C. A resolução da ANVS é um texto normativo, pois estabelece regulamento, norma. Já o texto-imagem é publicitário, pois procura convencer o leitor a aderir a uma ideia: fumar prejudica a saúde. 4. E. Todas as alternativas representam características do texto informativo, exceto a última: o autor procura ser objetivo e impessoal, daí não serem comuns trechos interativos com o leitor. Texto IX 1. A. O início do 2º parágrafo é a chave para essa resposta, pois afirma que o anúncio de revista é “ fantástico para um sujeito que dispõe desse tempo...”. A letra B apresenta uma generalização excessiva. Quanto à letra C, o texto não afirma que somente o texto rico em informações é capaz de convencer o leitor a comprar um produto; no entanto, a letra D confunde quantidade de informações com gosto estético e a letra E extrapola o texto. 2. C. O texto que explica, expõe dados, é o texto informativo. Já aquele que trata do funcionamento de algum objeto é o texto instrucional, que instrui o leitor a realizar algum tipo de ação. Eliminam-se, portanto, as outras alternativas. 3. A. Mais explicitamente no quarto parágrafo, o autor deixa clara a sua intenção de “ vender uma ideia” – o outdoor (“ Ótimo para anúncios institucionais ou promocionais de qualquer produto ou serviço”). Excluem-se automaticamente as outras opções. 4. E. O horóscopo, por ser um texto preditivo, é rico em previsões; o livro didático possui como meta ensinar; o dicionário é um texto que apresenta definições, conceitos; a bula de remédio, por ser um texto informativo, é rica em informações. Entretanto, o outdoor possui como característica principal a ausência de detalhes. A letra E contradiz o texto. Texto X 1. E. O texto deve ser classificado como dissertativo didático – seu objetivo é ensinar o leitor como se processa uma entrevista. O único parágrafo que não apresenta tal tom didático, por veicular uma opinião do leitor, é o último: ele é o único parágrafo com características argumentativas. Texto XI 1. B. Ao se falar em água insalubre, o autor antecipa a conotação negativa da água, que será tratada no texto, daí eliminarmos as letras A e C. Quanto à letra D, o título só anuncia um problema, não tendo, portanto, conteúdo trágico. A letra E é falsa, pois o assunto da Aids é mencionado no texto, não no título. 2. B. O texto tem como meta informar, acrescentar informações ao leitor acerca de um grave problema – a água. Texto XII 1. B. O texto “ Raízes” é um texto narrativo, composto de duas histórias – uma narrativa que se inicia na linha 3, que é secundária, sobre uma pedreira – e uma narrativa principal, que é a base do texto, sobre uma inglesa de origem afegã. É a essa narrativa que o autor alude na 3ª linha, quando anuncia “ a história que eu vou contar”. Texto XIII 1. C. O texto XIII é informativo, sua principal finalidade é informar sobre uma época em que o ser humano não sabia contar. Texto XIV 1. B. O texto XIV é expositivo – ele expõe fatos, problemas. Além disso, o autor manifesta, ao longo de sua exposição, um tom de crítica. Entretanto, não podemos considerar o texto argumentativo, pois ele não vem defender uma tese – ele somente expõe evidências. Texto XV 1. D. Ao solicitar segmento do texto em que o autor interfira no seu conteúdo, oque se pretende é um trecho que seja responsável pela organização da argumentação do texto, que é “ fico então com as desvantagens”. Aqui, o autor organiza o conteúdo textual, anunciando que a base argumentativa do texto é falar sobre as desvantagens do mundo virtual. 2. E. O texto é dissertativo argumentativo. Sua meta é defender a tese, devidamente explicitada em seu último parágrafo do texto: “ Viver plugado a uma corrente de pessoas e informações...agride o que o ser humano tem de melhor e insubstituível...”. Textos XVI e XVII 1. A. Segundo o texto, o pai não chega a aprovar o comportamento do filho, apenas o aceita “ ponderei o fato de meu filho não ser um veículo para que eu coloque em prática o meu projeto de ser humano”. No entanto, a postura do filho é de aprovação, já que o piercing foi sua escolha. 2. E. Ambos os texto são narrativos – relatam acontecimentos. Texto XVIII 1. A. O texto é dissertativo – nele o autor utiliza-se de abstrações, conceitos. Sua meta é falar sobre “ a linha tênue e imprecisa que divide realidade e sonho, sanidade e loucura”. Sendo assim, sua narrativa caracteriza-se como uma estratégia de discurso – seu objetivo é ilustrar o pensamento do autor. Texto XIX 1. D. Ainda que o texto apresente muitas informações – dados estatísticos resultantes de pesquisas – sua meta é defender a urgência de “ fazer o turista se sentir mais seguro no Rio”. Texto XX