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O processo de desconcentração industrial, no entanto, envolveu outros setores 
e ocorreu em todas as regiões brasileiras. Porém, o fenômeno foi mais marcante no 
Sudeste do Brasil. Além disso, é preciso destacar que, apesar de ter havido amplia-
ção das unidades de produção no interior da Região Sudeste e em outras regiões 
do país, as empresas industriais e seus escritórios centrais, onde são tomadas as 
decisões estratégicas sobre produção, inovação e novos investimentos, continuaram, 
sobretudo, nas regiões metropolitanas do Sudeste.
Esse processo de desconcentração das instalações industriais foi intensificado, 
também, graças ao desenvolvimento e à ampliação das redes de transporte, que 
facilitaram o fluxo de matérias-primas, máquinas e equipamentos industriais e o 
escoamento da produção das indústrias para mercados mais distantes, e às novas 
tecnologias de comunicação. Acrescenta-se, ainda, a maior oferta de energia e a 
mão de obra mais barata nas pequenas e nas médias cidades do Sudeste e em 
outras regiões do país.
*Instalação anunciada para os próximos anos.
Fonte: elaborado com base em informações disponibilizadas pelas montadoras de veículos. Dados até outubro de 2015.
D
A
C
O
S
T
A
 M
A
P
A
S
EQUADOR
0°0°
TRÓPICO D
E CAPRICÓÓ
RNIO Ó
50° O 
OCEANO
ATLÂNTICO 
OCEANO
PACÍFICO 
Ford, Jac Motors*
Chevrolet
BMW
Troller
Fiat
Fiat
Hyundai
Toyota
Toyota*
Toyota
Renault, Audi
Mitsubishi
Iveco
Mercedez-Benz*
Mercedez-Benz*
Land Rover*
Volkswagen, Nissan
Peugeot, Citroën
Ford, Volkswagen
Chevrolet
Chevrolet
Volkswagen
Chery
Hyundai
Honda
Honda
Horizonte
Goiana
Betim
Juiz de Fora
Sete Lagoas
São José dos Campos
São José dos Pinhais
São Caetano do Sul
São Bernardo do Campo
Indaiatuba
Piracicaba
Sorocaba
Sumaré
Camaçari
Catalão
Anápolis
Gravataí
Araquari
Itatiaia
Resende
Porto Real
Itirapina
Porto Feliz
Taubaté
Jacareí
Iracemápolis
SÃO PAULO
MACEIÓRIO BRANCO
BOA VISTA
MANAUS
MACAPÁ
PALMAS
BELÉM
SÃO LUÍSSÃ
TERESINA
FORTALEZA
NATAL
JOÃO
PESSOA
RECIFE
ARACAJU
SALVADOR
RIO DE JANEIRORIO DE JRIO DE J
VITÓRIA
BELO
HORIZONTE
PORTO
VELHO
CUIABÁ
GOIÂNIA
CAMPO
GRANDE
CURITIBACURITIBA
FLORIANÓPOLIS
PORTO
ALEGRE
BRABRASÍLIABRABRABRA
RR
AM
AP
PA
RO
MT
GO
DF
TO
AC
MS
SP
PR
SC
RS
RJ
ES
MG
BA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
N
0 280 km
Figura 7. Brasil: a indústria automobilística ruma para outras regiões – 2015.
Tradicionalmente instaladas 
em São Paulo, muitas empre-
sas automobilísticas passaram 
a se instalar fora das metró-
poles do Sudeste brasileiro. 
Mesmo as que permaneceram 
na região buscaram muni-
cípios onde pudessem obter 
maiores lucros. 
234 Unidade 4 | Espaço e produção 
TS_V2_U4_CAP10_225_243.indd 234 17/05/16 19:37
1. Diferencie a primeira fase da industrialização brasi-
leira (a partir de 1930) da iniciada em 1950.
2. Quais foram os argumentos do governo para promover 
a privatização das empresas estatais brasileiras? Que 
críticas podem ser feitas a esse processo?
3. Caracterize a evolução industrial brasileira entre o 
final do século XIX e o início do século XX em relação:
a) à origem do capital majoritário.
b) à localização do principal parque industrial.
c) aos tipos de indústria predominantes.
4. Observe o gráfico e responda às questões.
Fontes: IBGE. Censos industriais, 1970. Disponível em: <www.ibge.gov.br>; 
Banco Central do Brasil. Boletim Regional – outubro/2015, p. 95. Disponível 
em: <www.bcb.gov.br>. Acessos em: fev. 2016.
100
80,7
62,7
12,0
18,5
9,5
0,8 0,8
3,4
90
70
60
50
40
30
20
10
0
80
Sudeste
(%)
Regi›es
Sul Nordeste Norte Centro-Oeste
1970 2014
5,95,7
Brasil: valor da transformação industrial, por regiões 
– 1970 e 2014
a) Identifique e explique o processo registrado no 
gráfico.
b) Quais as duas regiões que registraram as maiores 
taxas de crescimento? 
1. (UFJF-MG 2012) Leia o texto a seguir.
 “A Rua Teresa se rendeu aos chineses. Pressiona-
das pela competição dos produtos importados e 
pelo surgimento de outros polos de moda, algumas 
confecções da tradicional rua do varejo de roupas 
de Petrópolis já estão importando da China até 
20% do que vendem em suas lojas.
 [...] Se as próprias confecções estão importando, a 
tendência é maior entre os que são apenas varejis-
tas. As etiquetas de ‘Fabricado no Brasil’ disputam 
espaço com as de ‘Fabricado na China’. Algumas 
indústrias, no entanto, admitem até mesmo a 
Faça no 
caderno
prática de trocar etiquetas chinesas por aquelas 
da marca própria.
 [...] Além da importação de peças prontas, as 
confecções investem em máquinas mais moder-
nas para reduzir os custos e aumentar a produ-
tividade.”
Lucianne Carneiro. Rua Teresa “made in China”. O Globo, 
Rio de Janeiro, p. 27, 8 abr. 2012. Adaptado.
 O processo descrito no texto tem ocorrido em todo 
o país. Esse processo é denominado: 
a) inflação. 
b) privatização. 
c) flexibilização. 
d) desregulamentação. 
e) desindustrialização. 
2. (Unicamp-SP 2012)
 “O Brasil experimentou, na segunda metade 
do século 20, uma das mais rápidas transições 
urbanas da história mundial. Ela transformou 
rapidamente um país rural e agrícola em um país 
urbano e metropolitano, no qual grande parte da 
população passou a morar em cidades grandes. 
Hoje, quase dois quintos da população total resi-
dem em uma cidade de pelo menos um milhão 
de habitantes.”
Adaptado de George Martine e Gordon McGranahan. 
“A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições 
aprendidas.” In: Rosana Baeninger (org.). População e cidades: 
subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. 
Campinas: Nepo / Brasília: UNFPA, 2010. p. 11.
 Considerando o trecho acima, assinale a alternativa 
correta. 
a) A partir de 1930, a ocupação das fronteiras 
agrícolas (na Amazônia, no Centro-Oeste, no 
Paraná) foi o fator gerador de deslocamentos 
de população no Brasil. 
b) Uma das características mais marcantes da 
urbanização no período 1930-1980 foi a dis-
tribuição da população urbana em cidades de 
diferentes tamanhos, em especial nas cidades 
médias. 
c) Os últimos censos têm mostrado que as grandes 
cidades (mais de 500 mil habitantes) têm tido 
crescimento relativo mais acelerado em compa-
ração com as médias e as pequenas. 
d) Com a crise de 1929, o Brasil voltou-se para 
o desenvolvimento do mercado interno através 
de uma industrialização por substituição de 
importações, o que demandou mão de obra 
urbana numerosa. 
B
IS
235Capítulo 10 – Indústria no Brasil 
TS_V2_U4_CAP10_225_243.indd 235 17/05/16 19:37
3 PRINCIPAIS CENTROS INDUSTRIAIS
Historicamente, a indústria concentra-se na 
Região Sudeste do país, fato que não se modificou 
mesmo com a desconcentração industrial observada 
nas últimas décadas. Atualmente, a região concentra 
cerca de metade de todas as unidades industriais do 
país. Veja o mapa (figura 8).
Quando se analisa o total gerado pela indústria 
de transformação por região, o Sudeste responde por 
62,7% do total, seguido pelas regiões Sul (18,5%), 
Nordeste (9,5%), Norte (5,9%) e Centro-Oeste 
(3,4%)7. Apesar desse cenário, a participação da 
Região Sul no conjunto da produção industrial bra-
sileira nas últimas décadas foi a que mais aumentou 
quantitativamente, e as regiões Norte e Centro-Oeste 
vêm obtendo o maior crescimento relativo8.
REGIÃO SUDESTE
A indústria concentrou-se no Sudeste brasileiro 
em razão da acumulação de capital proveniente da 
lavoura cafeeira, do desenvolvimento das cidades 
e da infraestrutura criada com a economia do café 
(portos, ferrovias, rodovias, energia elétrica etc.). 
Nessa região, as maiores concentrações indus-
triais estão situadas no estado de São Paulo, que 
responde por 29,8% do PIB industrial nacional. A organização industrial da cidade 
de São Paulo espalhou-se pela área metropolitana e ao redor das grandes rodovias 
que cortam o estado.
Ao longo da Rodovia PresidenteDutra, na região do Vale do Paraíba, que se 
estende de São Paulo ao Rio de Janeiro, formou-se a maior concentração industrial 
do país. Nesse trecho, a cidade de São José dos Campos (SP), onde está situado o 
ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e a Embraer, forma um dos principais 
polos tecnológicos do Brasil (figura 9, na próxima página).
As rodovias Anchieta e dos Imigrantes, além de cruzarem a região fortemente 
industrializada, conhecida como ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano 
e Diadema), na área metropolitana de São Paulo, atingem o polo petroquímico e 
siderúrgico situado no município de Cubatão, no litoral.
Próximo à Rodovia Castelo Branco, a 80 km da capital do estado, vale destacar 
a cidade de Sorocaba, que possui um parque industrial diversificado: produção de 
componentes para o setor aeronáutico e eletrônico e indústrias mecânica, metalúrgica, 
de cimento, têxtil, alimentícia e outras.
Também no interior, ligada à capital pelas vias Anhanguera e dos Bandeirantes, 
fica a cidade de Campinas, outro importante tecnopolo do país, formado em torno 
da Universidade de Campinas (Unicamp). A partir de Campinas, estrutura-se um 
importante eixo de industrialização do estado, que se subdivide em dois: um, pela 
Rodovia Washington Luís, até a cidade de São José do Rio Preto, e outro, pela via 
Anhanguera, até Ribeirão Preto. No eixo da Washington Luís, destaca-se o polo 
tecnológico de São Carlos.
7 Banco Central do Brasil. Boletim Regional – Outubro/2015. p. 95. Disponível em: <www.bcb.gov.br>. Acesso em: 
fev. 2016. 
8 CNI. Perfil da Indústria nos Estados 2014. p. 127. Disponível em: <www.portaldaindustria.com.br>. Acesso em: fev. 2016.
S
O
N
IA
 V
A
Z
Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: 
Moderna, 2013. p. 145.
Figura 8. Brasil: indústria – 2011
EQUADOR
TRÓPICO DE
CAPRICÓRNIO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
0°
50° O
N
0 530 km
AM
RO
RR
AP
AC
PA
PI
CE
MA
GO
DF
TO
BA
MG
ES
RJ
RN
PB
PE
SE
AL
SP
PR
SC
RS
MT
MS
Nœmero de empresas
60.000
20.000
10.000
5.000
1.000
236 Unidade 4 | Espaço e produção 
TS_V2_U4_CAP10_225_243.indd 236 17/05/16 19:37

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