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AULA_19_-_SÃO_PAULO_-_EXTENSIVO_2023 (1)

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Rian Sama

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 19 
Profª. Priscila Lima 
SÃO PAULO 
Nesta aula estudaremos os aspectos naturais e socioeconômicos do 
estado de São Paulo 
 
 
EXTENSIVO
 
Exasiu 
Exasiu 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
2 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
SÃO PAULO: ASPECTOS FÍSICOS 3 
CLIMA 3 
VEGETAÇÃO 4 
RELEVO 7 
HIDROGRAFIA 9 
QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS 12 
SÃO PAULO: ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS 13 
INDUSTRIALIZAÇÃO 14 
URBANIZAÇÃO – SÃO PAULO, SP 19 
AGROPECUÁRIA 25 
COMÉRCIO 25 
ENERGIA 26 
TRANSPORTE 27 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 29 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 29 
 
 
27 DE AGOSTO DE 2021 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
3 
SÃO PAULO: ASPECTOS FÍSICOS 
CLIMA 
 Predomina o clima tropical, chuvas concentradas no verão e inverno mais ameno e seco. Todavia, 
as temperaturas variam conforme a latitude, quanto mais ao Sul do estado, mais baixa será a temperatura. 
No extremo Sul, temos clima subtropical que é influenciado pela massa Polar atlântica (mPa), fazendo 
com que a temperatura caia e a chuva seja mais bem distribuída ao longo do ano. Nessa área, a amplitude 
térmica é mais elevada, podendo ocorrer geada. 
Topografias mais elevadas apresentam médias térmicas mais baixas (clima tropical de altitude) 
como por exemplo na Serra da Mantiqueira com destaque para Campos do Jordão (média térmica em 
torno de 9° C) que recebe inúmeros turistas todos os anos, a temperatura média anual é amena, entre 18 
°C e 26 °C. 
A Serra do Mar (barlavento) contribui com um índice pluviométrico em torno de 5.000 mm/ano 
na Costa Atlântica do Litoral Norte Paulista, sendo a maior média do nosso país (clima tropical úmido). A 
maritimidade também deve ser destacada, pois as regiões litorâneas apresentam baixa amplitude 
térmica, diferentemente do interior que ela é mais elevada (continentalidade). 
 
Figura 01 – Temperatura média anual em 2018 
Fonte: BRUNINI, O; CARVALHO, J. P. Zoneamento Agroambiental para o Setor Florestal 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
4 
 
Figura 02 – Precipitação média anual em 2018 
Fonte: BRUNINI, O; CARVALHO, J. P. Zoneamento Agroambiental para o Setor Florestal 
 
VEGETAÇÃO 
 Basicamente, o território paulista é marcado pela Mata Atlântica, Mangue, Restinga, Cerrado e 
Araucária. 
O Domínio Morfoclimático dos Mares de Morros (Meia Laranja) é a Mata Atlântica, situa-se no 
litoral desde o Sul do país até o estado da Paraíba. Área de intenso desmatamento. Intemperismo químico 
frequente, movimentos de massa e solos arenosos e argilosos. Clima tropical quente e úmido com chuvas 
concentradas no verão (começo e fim de ano). Índice pluviométrico em torno de 1.500 mm/ano e no 
litoral Norte Paulista pode chegar a 5.000 mm/ano. Entre outras características, podemos citar: 
 
▪ Estratificada – predomínio arbóreo (árvore) e arbustivo (arbusto), mas existem herbáceas; 
▪ Temperatura – megatérmica (espécies que se adaptam à zona intertropical); 
▪ Radiação Solar – heliófila (necessitam de grande exposição à luz solar para realizar fotossíntese) 
e esciófila (a mata fica tão fechada que algumas espécies sobrevivem na sombra); 
▪ Umidade – hidrófila (espécies que vivem dentro d’água doce) e higrófila (espécies que se 
adaptam em ambientes muito úmidos); 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
5 
▪ Folhas – predomínio de latifoliadas (as folhas são largas, porque as condições climáticas 
favorecem à evapotranspiração intensa), mas existem aciculifoliadas (folhas em forma de 
“agulha”). Perenifólia (indecídua – reposição constante de folhas) e semidecídua (nem todas 
as folhas caem); 
▪ Raízes – tabulares (afloram na superfície devido à falta de nutrientes no subsolo), graças ao 
impacto da gota da chuva no solo, os nutrientes se espalham, ficando numa área mais 
superficial. Assim, as raízes não precisam penetram tanto para buscar sedimentos, 
estrangulante e sugadora (semelhante à estrangulate, mas essa não mata a outra planta, 
apenas absorve água e nutrientes); 
▪ Heterogênea – elevado número de espécies, biodiversa. 
 
O Mangue é uma zona de transição entre o ambiente marinho e o ambiente fluvial. É típico das 
regiões tropicais e subtropicais. É um bioma muito rico em nutrientes, por causa da matéria orgânica 
abundante em decomposição. O solo possui pouca oxigenação, fazendo com que as raízes sejam 
pneumatóforas. A urbanização e o turismo prejudicam demais os manguezais. Os mangues apresentam 
viviparidade (as sementes germinam quando ainda estão presas à planta mãe) e propágulo (grande 
reserva de nutrientes, permitindo a sobrevivência até a semente encontrar um local para se fixar). 
A Restinga é uma vegetação resistente à salinidade que acompanha a costa praiana. Possui solo 
arenoso, podendo ser de topografia baixa (praia) ou elevada (duna). Quanto mais próxima do mar, mais 
rasteira é a vegetação. Assim, podemos encontrar herbáceas, arbustos e árvores. Esse bioma é muito 
prejudicado pela expansão urbana. 
O Domínio Morfoclimático dos Cerrados abrange a Região Central do Brasil. Clima tropical, estação 
chuvosa no verão e seca no inverno. Média de 24º C com precipitações em torno de 1.500 mm/ano. 
Predomínio de planaltos, planícies e chapadas (abordarei esses assuntos na Aula 03). Conforme a 
concentração de água, a vegetação será mais ou menos densa, sendo classificada em campo limpo, campo 
sujo, campo cerrado, cerrado e cerradão. Os solos possuem grande concentração de alumínio, o que 
aumenta a chance de ocorrer laterização nele. Entre outras características, podemos citar: 
 
▪ Clima – tropical (verão chuvoso e inverno seco); 
▪ Estratificada – arbustiva (normalmente possuem espinhos), arbórea e herbácea (vegetação 
rasteira). O bioma é considerado complexo, pois existem locais com maior concentração de 
gramas, arbustos e/ou árvores e locais com menor concentração; 
▪ Temperatura – megatérmica; 
▪ Radiação Solar – heliófila; 
▪ Umidade – mesófila (apesar de viverem em ambiente de umidade moderada, suportam 
períodos de baixa pluviosidade), xerófila (o xeromorfismo é uma espécie de “óleo” que protege 
a vegetação da evapotranspiração. Além disso, o tronco e os galhos são retorcidos e possuem 
uma casca grossa e dura para não perderem água) e tropófila (se adaptam à chuva concentrada 
em um período do ano); 
▪ Folhas – aciculifoliadas. Perenifólia, semidecídua e decídua ou caducifólia (perde as folhas 
durante o outono e inverno); 
▪ Raízes – pivotante ou axiais (possui condições de buscar água e nutrientes em grandes 
profundidades); 
▪ Heterogênea – mas menos biodiversa do que a floresta pluvial. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
6 
O Domínio Morfoclimático das Araucárias (ou Mata de Pinhais) abrange desde o Sul de São Paulo 
até o Norte do Rio Grande do Sul. Também encontrado em regiões serranas de Minas Gerais, Rio de Janeiro 
e São Paulo. Ocorreu um extrativismo descontrolado do Pinheiro do Paraná (Brasileiro). Vegetação 
aciculifoliada. Solo de terra roxa. E há também solo tipo brunizem, rico em matéria orgânica. Predomina 
o clima subtropical com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Entre outras características, podemos 
destacar: 
 
▪ Estratificada – predomínio arbóreo (pinheiros); 
▪ Temperatura – mesotérmica (se adapta à zona temperada); 
▪ Radiação Solar – intermediária; 
▪ Umidade – mesófila; 
▪ Folhas – aciculifoliadas (as folhas possuem forma de agulha para não segurar a neve). 
Perenifólia (apesar da baixa temperatura, as folhas das araucárias não caem); 
▪ Raízes – tabulares; 
▪ Homogênea – basicamente pinheiro. 
 
A cobertura vegetal foi intensamente devastada pelo extrativismo madeireiro, pela agropecuária e 
pela construçãoe ampliação das zonas urbanas. Para tanto, foram criadas áreas de preservação e de 
conservação ambiental. 
 
 
Figura 03 – Vegetação Remanescente 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
7 
 
 
Figura 04 – Área de Preservação Ambiental, Reserva Legal, Vegetação Excedente, Unidade de Conservação e Tribos Indígenas 
Fonte: EMBRAPA 
RELEVO 
A costa litorânea é composta por uma planície, isto é, deposição maior do que a remoção. A Oeste 
dessa região marítima, encontramos uma faixa de terras mais altas como a Serra do Mar. A Oeste dessa 
elevada topografia, temos uma área rebaixada conhecida como Depressão Periférica Paulista. No interior 
do estado encontramos uma geomorfologia mais ou menos uniforme, composta por planaltos. 
Cerca de 90% do território é marcado por uma altimetria entre 300 e 900 metros. O ponto mais 
alto do estado é a Pedra da Mina, com aproximadamente 2.800 m de altitude. Podemos dividir o relevo 
nas seguintes formas geomorfológicas: 
 
▪ Planície Costeira: estende-se de Norte a Sul, abrange o litoral, os morros, as serras (Serra do 
Mar, Serra Paranapiacaba e Serra Itatins) e o Vale do Ribeira; 
▪ Planalto Atlântico: envolve o Sul, parte do Vale do Paraíba, o Leste e o Nordeste paulista, 
possui rochas cristalinas; 
▪ Depressão Periférica: formada por sedimentos da Bacia do Paraná; 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
8 
▪ Cuestas Basálticas: encontradas desde o Sudoeste até o extremo Nordeste do estado, contém 
sedimentos provenientes de rochas vulcânicas; 
▪ Planalto Ocidental: cobre quase metade do território, o relevo é composto por ondulações, 
com colinas de topos aplainados. 
 
 
Figura 05 – Mapa Físico do estado de São Paulo 
 
 
Figura 06 – Perfil topográfico de Sudeste a Noroeste do estado de São Paulo 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
9 
HIDROGRAFIA 
 O território paulista atinge 3 bacias hidrográficas: Bacia do Atlântico Sudeste, Bacia do Atlântico 
Sul e Bacia do Paraná. 
 
Figura 07 – Bacias Hidrográficas do Brasil 
 
Atlântico Sudeste 
Possui cerca de 230 mil km2, presente nos estados da Região Sudeste e no Paraná. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
10 
 Não possui rio principal. Ela é formada por diversas sub-bacias das quais se destacam: Paraíba do 
Sul, Doce, Itapemirim, Itabapoana, Jucu e a Ribeira de Iguape. 
Considerando a elevada densidade demográfica e o grande desenvolvimento econômico, a região 
apresenta uma das maiores demandas hídricas nacionais e uma das menores disponibilidades relativas. 
No litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro a relação demanda/disponibilidade ultrapassa os 100%. 
A demanda urbana representa quase 50% do total da região. Em segundo lugar, fica a irrigação, 
que consome cerca de 27%. Em terceiro lugar, vem a indústria, com 20%. A pecuária e o consumo na área 
rural respondem pelo restante do uso. 
Nessa região, principalmente na zona costeira, a urbanização descontrolada, os portos, os 
terminais petrolíferos e o aporte de águas fluviais contendo fertilizantes e agrotóxicos provocam diversos 
impactos ambientais, entre eles a poluição das águas com consequências para a vida animal e vegetal. 
 
Atlântico Sul 
 Possui aproximadamente 185 mil km2, abrange a Região Sul e o estado de São Paulo. 
 Não possui rio principal. Ela é composta por diversas sub-bacias das quais se sobressaem: Guaíba, 
Jacuí, Gravataí, Taquari-Antas, Itajaí-Açu, Tijucas, Vacacaí, Sinos, Pardo, Caí, Piratini e Jaguarão. 
Há um grande desenvolvimento econômico na região e elevada densidade demográfica, com a 
maior parte da população na zona urbana. Apesar disso, a maior demanda por água provém da irrigação, 
correspondendo a mais de 65% do total. 
 
Paraná 
Possui cerca de 1,5 milhões de km² (envolve Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), sendo 
aproximadamente 900 mil km² no nosso país. Engloba os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito 
Federal, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, região geoeconômica muito importante, 
concentrando aproximadamente 1/3 da população nacional. Assim, é uma bacia muito afetada pelos 
esgotos domésticos, dejetos indústrias, agroquímicos etc. 
Os principais rios são: Grande, Iguaçu, Paranaíba, Paranapanema, Paraná e Tietê. O rio principal é 
o Paraná, sendo formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. 
O rio principal e seus afluentes são bastante encachoeirados, favorecendo a construção de 
hidrelétricas. Tem o maior aproveitamento energético do país (176 usinas), com destaque para: a Usina 
Binacional de Itaipu (é a segunda maior do mundo, mas é a primeira em produção de energia. Foi 
construída juntamente com o Paraguai), Barra Bonita, Furnas, Porto Primavera, Marimbondo e Complexo 
de Urubupungá (usinas Jupiá, Ilha Solteira e Três Irmãos). 
Apesar de o rio e seus afluentes serem de planalto, foram construídas eclusas (“elevadores” dentro 
do rio para superar os desníveis) para utilizar a Hidrovia Tietê-Paraná que possui enorme importância 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
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regional, haja vista que escoa produtos agrícolas provenientes das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. 
Essa hidrovia se integra à Argentina, ao Paraguai e ao Uruguai por meio de um sistema multimodal 
(rodovia, ferrovia e dutovia). 
A Bacia Hidrográfica do Paraná representa 27% da demanda de água do nosso país. Essa 
porcentagem é distribuída em: 
▪ 33% vão para irrigação; 
▪ 32% abastecimento urbano; 
▪ 25% para a indústria; 
▪ 6% para pecuária; 
▪ 4% para o abastecimento rural. 
 
 
Figura 08 – Bacia Hidrográfica do Paraná no Território Brasileiro 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
12 
 
Figura 09 – Hidrovia Tietê-Paraná 
 
QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS 
 O estado paulista é o que apresenta a maior ocorrência de impactos socioambientais negativos 
devido à enorme concentração urbana, industrial, agropecuária etc. 
Infelizmente, nem todos possuem acesso a infraestrutura de moradia, transporte, energia, 
alimentação etc. Assim, ao mesmo tempo que a cidade facilita a vida das pessoas mais favorecidas, ela 
também exclui as classes sociais mais baixas, fazendo com que essas morem em locais inapropriados, na 
maioria das vezes sem uma autorização da prefeitura, do engenheiro ou até mesmo ambiental, gerando 
o que se denomina macrocefalia urbana, isto é, quando a cidade não consegue oferecer infraestrutura 
adequada para os citadinos (quem mora na cidade). Entre os aspectos negativos, cabe ressaltar: 
▪ Falta de moradia e favelização (ocupação de áreas sem escritura, muitas vezes com risco de 
deslizamento); 
▪ Deslizamento de terra; 
▪ Aumento da criminalidade; 
▪ Congestionamento do trânsito, pois as vias de acesso podem estar saturadas; 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
13 
▪ Poluição seja da atmosfera por causa dos carros e indústrias, seja da água e do solo por causa 
dos resíduos, seja pelo tratamento inadequado do lixo etc.; 
▪ Enchente: o acúmulo de lixo em áreas inapropriadas e a infraestrutura deficiente para o 
escoamento da água são os grandes responsáveis pelos alagamentos; 
▪ Chuva ácida: toda chuva é ácida por causa do gás carbônico, mas a acidez pode aumentar devido 
aos óxidos de nitrogênio e de enxofre; 
▪ Ilha de Calor: a zona urbana possui muitos elementos que fazem a temperatura ficar maior 
comparada à zona rural, tais como: o asfalto (baixo albedo) que absorve muita luminosidade, os 
poluentes liberados pelos transportes e indústrias, menor quantidade de árvores, vidraças que 
retém o calor por muito tempo etc.; 
▪ Inversão térmica: durante o outono ou inverno na zona urbana, o ar frio que é mais denso faz 
pressão sobre o ar quente, dificultando a circulação do ar quente poluído,o que faz com que 
agrave os problemas respiratórios; 
▪ Aquecimento global: apesar de não ter sido provado, ele é conteúdo do Ensino Médio. Também 
chamado de agravamento do efeito estufa, o aquecimento global é caracterizado pelo aumento 
da temperatura do planeta. Entre os responsáveis por isso, podemos citar o gás metano, o gás 
carbônico e os óxidos nitrosos. Quanto às consequências, temos: derretimento das geleiras, 
aumento do nível dos oceanos e maior ou menor quantidade de chuva. 
A cidade industrial do século XIX, transformou-se em cenário das contradições sociais e econômicas: 
de um lado, riquezas foram se acumulando graças à exploração do operariado. De outro, uma pobreza 
crescente visível nas ruas pela circulação de uma massa de desamparados distante do mínimo necessário 
à sobrevivência humana (ENGELS, 1985). 
Cabe destacar também os impactos socioambientais negativos que ocorrem na zona rural, quais 
sejam: desmatamento, queimada, assoreamento, movimento de massa, eutrofização, poluição por 
agrotóxicos, seja no solo ou no lençol freático etc. 
 
SÃO PAULO: ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS 
 
Entre os aspectos da Geografia Humana no estado de São Paulo, a industrialização e a urbanização 
são as que mais se destacam. Na verdade, o fato de ser a unidade federativa mais polarizadora, 
automaticamente, a economia de uma forma geral é ressaltada. 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
14 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
O ciclo do café, além de ter contribuído com o desenvolvimento econômico, principalmente do 
estado de São Paulo, fez com que a infraestrutura de transporte, no caso, as ferrovias; a fundação das 
cidades; a indústria; o comércio e; os serviços crescessem de uma forma acelerada. O café é uma cultura 
de fácil cultivo, pois o Oeste Paulista e o Vale do Paraíba, principalmente, possuem solo fértil, conhecido 
como terra roxa. Além disso, há pouco desperdício e o transporte é compensativo, sem falar que possui 
um alto valor no mercado europeu e estadunidense. 
Com base nessas vantagens, os barões do café enriqueceram rapidamente, investindo parte de 
seus lucros na construção de ferrovias, energia elétrica e indústrias. Dessa forma, várias cidades foram 
fundadas ao redor das estações ferroviárias. Vale mencionar, que a mão de obra utilizada a priori era 
escrava e depois imigrante, com destaque para os italianos. A produção entrou em decadência com a 
Crise de 1929. Apesar de o ciclo ser considerado entre os séculos XVIII e XX, ainda hoje, o Brasil é o maior 
exportador e o segundo maior consumidor dessa cultura. 
 
Figura 10 – Cultura do café ao longo das vias férreas em 1929 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
15 
Em 1929, a Grande Depressão devido à quebra na Bolsa de Valores de Nova York gerou uma 
enorme crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Dessa maneira, a 
produção industrial dos países desenvolvidos foi comprometida, consequentemente, o fornecimento de 
produtos manufaturados. 
Getúlio Vargas simpatizava com a política Fascista, assim sendo, durante a 2ª Guerra Mundial ele 
ficou indeciso quanto a qual lado apoiar nesse conflito. Optou pelos EUA, uma vez que, em troca do apoio, 
tal país daria a tecnologia para a fabricação do aço. Após a guerra, com a Europa arrasada, a importação 
tornou-se difícil. 
Muitas vezes, a literatura nos traz que o Brasil começou a se industrializar após a II Guerra Mundial. 
Na verdade, nessa época, o processo industrial tornou-se mais intenso. Considerando que as nações 
europeias mais industrializadas estavam arrasadas por causa do conflito citado, os países que importavam 
manufaturados/maquinofaturados foram obrigados a começar a fabricar os seus próprios produtos. 
Assim, o governo brasileiro passou a dar mais atenção ao setor industrial do que o setor agrícola. 
Na década de 1940, fundou-se a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), produtora de aço, e a 
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), extratora de minérios. Em 1953, a Petrobrás foi inaugurada, sendo 
responsável pela produção, refino e transporte do petróleo. Dessa forma, o Governo Vargas ficou 
marcado pela implantação das indústrias de base no nosso país. 
Na década de 1950 e 1960, o Governo de Juscelino Kubitschek (JK) priorizou a entrada das 
multinacionais, especialmente as automotivas que tinham tecnologia importada dos Estados Unidos e da 
Europa. Esse ramo industrial atrai fábricas metalúrgicas, siderúrgicas, petroquímica etc. pois são 
necessários vários componentes para fabricar um carro. Logo, o setor industrial se desenvolveu de forma 
significativa. Ademais, é importante frisar que o automóvel precisa de pavimento, então, as rodovias 
começaram a ser instaladas. A Era Vargas priorizou as indústrias nacionais e JK, as internacionais. 
Na questão econômica, a Ditadura Militar ficou marcada pelo Milagre Brasileiro (1967-1973), o 
rápido crescimento baseou-se na industrialização associada ao capital estatal, às multinacionais e o 
grande capital nacional privado. Nesse período, o PIB do Brasil cresceu em média 10% ao ano. Porém, a 
década de 1980 ficou conhecida como a “década perdida”, uma vez que o nosso país não acompanhou a 
tecnologia dos países desenvolvidos, resultando em uma retração econômica. 
Até a década de 1970, as indústrias procuravam se instalar especialmente na Região 
Metropolitana de São Paulo. No entanto, a partir desse período, essa localidade começou a apresentar 
desvantagens, tais como: preço do aluguel ou do imóvel muito elevado, pouco espaço para ampliar o 
estabelecimento industrial, índices de poluição altíssimos, dificuldade para escoar a produção por causa 
dos engarrafamentos etc. Assim, iniciou-se uma política de desconcentração industrial em direção ao 
interior paulista e outros estados da Federação. Para tanto, era necessário implantar uma infraestrutura 
rodoviária, de telecomunicação, de energia etc. Isso fez com que as fábricas começassem a dar prioridade 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
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para se instalar fora da capital paulista. Tanto é que, até hoje, o estado de São Paulo concentra o maior 
número de indústrias no nosso país. 
 
Figura 11 – Eixos de industrialização 
Fonte: Secretaria de Economia e Planejamento. Diagnóstico do estado de São Paulo 
 
A partir da década de 1990, por meio do Neoliberalismo, iniciou-se o processo de privatização, 
entre elas, a CSN e a CVRD, fazendo com que as multinacionais se implantassem ainda mais no nosso país. 
Assim, instalar pequenas ou médias indústrias tornou-se mais difícil, uma vez que as transnacionais 
acabam dominando o mercado. 
A Região Sudeste apresenta a maior concentração industrial com destaque para as capitais Belo 
Horizonte, Rio de Janeiro e, principalmente, São Paulo. Além da quantidade de fábricas, o que diferencia 
o estado de São Paulo dos demais é a concentração de indústrias tecnológicas nas áreas da informática, 
aeroespacial, robótica, engenharia genética, etc. Todas as regiões metropolitanas paulistas se destacam 
pela concentração industrial, especialmente a Região Metropolitana de São Paulo, de Campinas e da 
Baixada Santista. 
O estado de São Paulo é marcado pela concentração de Arranjos Produtivos Locais (APL) que são 
aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto 
específico de atividades econômicas – que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
17 
envolvem a participação e a interação de empresas – que podem ser desde produtoras de bens e serviços 
finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria, comercializadoras, 
clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas 
outras instituiçõespúblicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos (como 
escolas técnicas e universidades); pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e 
financiamento. (CASSIOLATO; LASTRES, 2003). 
 
Figura 12 – Maiores APLs do estado de São Paulo 
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do estado de São Paulo 
 
 A indústria automotiva também merece ser salientada, uma vez que ela possibilita a atração de 
outros ramos fabris necessários para a montagem de um veículo, como siderurgia, metalurgia, mecânica, 
química, petroquímica, microeletrônica, de vidro etc. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
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Figura 13 – Unidades de Produção Automotiva no estado de São Paulo 
Fonte: ANFAVEA e Investe São Paulo 
 
Figura 14 – Localização das Unidades Industriais de Autopeças 
Fonte: Sindipeças 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
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URBANIZAÇÃO – SÃO PAULO, SP 
 A capital paulista merece ser destacada, pois é a cidade global mais influente da América Latina, 
possui complexidade econômica dentro e fora do país, pois abriga sedes de multinacionais e sistemas 
financeiros. Além disso, a rede de transporte e comunicação é mais intensa. A cidade de São Paulo também 
é conhecida como Grande Metrópole Nacional. 
 A cidade de São Paulo possui diversas funções, ela é famosa pelo turismo, seja gastronômico, de 
negócios ou entretenimento, se destaca pela cultura, indústria, comércio, serviços, universidades etc., isso 
demonstra o seu poder de centralização e é mais uma característica de cidade global. Dentro da 
classificação de cidade global, São Paulo é considerada uma cidade alfa, isto é, cidades que ligam as 
principais regiões econômicas à economia mundial. Vale destacar ainda que a capital paulista também é 
uma megacidade, pois a população ultrapassa 10 milhões de habitantes, cerca de 12 milhões em 2017. 
Quando uma cidade influencia as demais do seu entorno é feito um agrupamento dessas. Esse 
conjunto pode envolver poucas ou muitas cidades e pode limitar-se dentro de um mesmo estado ou 
abrigar mais de 1 estado. 
Região Administrativa (RA) ou Mesorregiões 
O estado paulista tem 16 Mesorregiões ou Regiões Administrativas que são conjuntos de 
municípios contíguos, pertencentes à mesma Unidade da Federação e apresentam formas de organização 
do espaço geográfico definidas pelas seguintes dimensões. O processo social, como determinante. O 
quadro natural, como condicionante. E a rede de comunicação e de lugares, como elemento de articulação 
espacial. Essas três dimensões possibilitam que o espaço delimitado como mesorregião tenha uma 
identidade regional. Esta identidade é uma realidade construída ao longo do tempo pela sociedade que aí 
se formou. 
 
Figura 15 – Regiões Administrativas (Mesorregiões) do estado de São Paulo 
OBS.: Araraquara pode aparecer como São Carlos ou Central. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
 AULA 19 – São Paulo 
 
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Regiões de Governo (RG) ou Microrregiões 
 É a divisão da RA, o estado de São Paulo possui 42 Microrregiões ou Regiões de Governos, elas 
foram estabelecidas com o objetivo de centralizar as atividades das secretarias estaduais. Uma 
Microrregião é, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988, um agrupamento de municípios 
limítrofes, cuja finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de 
interesse comum. O termo é mais conhecido em função de seu uso prático pelo IBGE que, para fins 
estatísticos e com base em similaridades econômicas e sociais, divide os diversos estados da federação 
brasileira em microrregiões. São subdivisões das Regiões Administrativas ou Mesorregiões. 
A organização do espaço microrregional foi identificada, também, pela possibilidade de atender às 
populações, através do comércio de varejo ou atacado ou dos setores sociais básicos. Assim, constituindo-
se pela produção propriamente dita, distribuição, troca e consumo, incluindo atividades urbanas e rurais. 
 
Aglomerado X Aglomeração 
Para o IBGE, o termo aglomerado refere-se a um grupo de habitantes, edificações e arruamento 
que caracterizam determinada localidade. Para Villaça (2001), aglomerado urbano refere-se ao núcleo 
urbano que “apresenta um mínimo de atividades centrais, sejam religiosas, administrativas, políticas, 
sociais ou econômicas”. Aglomeração urbana é um conceito de uso relativamente recente no Brasil. 
Reporta-se a um conjunto de pessoas ou atividades que se concentram em espaços físicos relativamente 
pequenos, daí a sua acepção mais eminentemente urbana, não rural (MATOS, 2000). Deffontaines (2004), 
que utiliza o termo aglomerado/aglomeração, quando se refere ao povoamento das cidades, em oposição 
à população rural que é constituída essencialmente por formas dispersas. 
Então, aglomerado diz respeito a essa concentração de pessoas, serviços, atividades etc. em 
espaços compactos, não ultrapassando necessariamente os limites político administrativos de uma 
cidade. Aglomeração urbana é numa perspectiva mais ampla, onde o urbano se processa em um conjunto 
mais complexo e extenso e que engloba mais de uma cidade. 
Dentro dessa lógica, temos Aglomeração Urbana (AU): considerada como o processo de 
junção/articulação de centros urbanos distintos, tanto por meio da expansão territorial urbana quanto 
pela intensificação dos fluxos interurbanos (MIYAZAKI, 2008). No estado de São Paulo temos 3 
aglomerações urbanas: 
▪ Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ): localiza-se entre as regiões metropolitanas de São Paulo 
e Campinas. Caso a AUJ se torne uma região metropolitana (a cidade principal influencia outras 
cidades, podendo estar conurbadas), teremos uma megalópole (conjunto de metrópoles). Possui 
importância logística e industrial. 
▪ Aglomeração Urbana de Piracicaba (AUP): próxima a Região Metropolitana de Campinas. Caso a 
AUP se torne uma região metropolitana, teremos uma megalópole. Concentra multinacionais, 
com destaque para o ramo sucroalcooleiro e metal-mecânico. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
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▪ Aglomeração Urbana de Franca (AUF): Franca é a maior produtora de calçados da América Latina. 
Faz divisa com o estado de Minas Gerais. A agroindústria, especialmente o café, também merece 
ser destacado. 
 
Região Metropolitana 
 Uma região metropolitana normalmente possui uma cidade principal (cidade-polo ou município-
núcleo), exercendo influência política e econômica sobre as demais que estão no seu entorno. Por 
exemplo, se a cidade-polo decide mudar uma lei ambiental dentro da região metropolitana, as outras 
cidades acatarão essa mudança. Ademais, muitas pessoas moram em cidades próximas a região 
metropolitana (cidade dormitório) e vão trabalhar na cidade principal. 
As primeiras regiões metropolitanas no Brasil foram criadas em 1973, obedecendo a Constituição 
de 1967. A partir da Constituição de 1988, a responsabilidade pela criação e organização das regiões 
metropolitanas foi transferida do Governo Federal para os Governos Estaduais. Em 2010 eram 36 regiões 
metropolitanas no Brasil. Vale ressaltar, que nem todas elas apresentam conurbação (fusão de 2 ou mais 
zonas urbanas). Por exemplo: São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul 
parecem uma única cidade. O estado de São Paulo possui 6 regiões metropolitanas. 
▪ Região Metropolitana de São Paulo (RMSP): institucionalizada em 1973, possui 39 municípios, 
também é chamada de Grande São Paulo em 2015, seu PIB correspondia a aproximadamente 17,63% 
do total brasileiro e mais da metade do PIB paulista (54,48%). Vivem nesse território quase 50% da 
população estadual, aproximadamente 21,4 milhões de habitantes, segundo o IBGE em 2017. 
Centraliza importantes complexos industriais, comerciais e, principalmente, financeiros, que 
dinamizamas atividades econômicas no país. Com destaque para a capital paulista, o ABCD (Santo 
André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema), Guarulhos e Osasco. A RMSP abriga 
a principal metrópole nacional, São Paulo – cidade global. É o centro de decisões políticas do estado. 
Além disso, concentra serviços diversificados e especializados, com destaque para as áreas de 
telecomunicações, cultura, educação, saúde, transportes e gastronomia. Polo de turismo de negócios 
da América Latina é, ainda, centro gerencial e administrativo, abrigando sedes de multinacionais. 
▪ Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS): institucionalizada em 1996, possui 9 municípios, 
Santos é a cidade principal. Caracteriza-se pela diversidade de funções de seus municípios. Além do 
Parque Industrial de Cubatão e do Complexo Portuário de Santos, desempenha funções de destaque 
em nível estadual, nos setores de indústria e turismo, e outras de abrangência regional, relativas aos 
comércios atacadista e varejista, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro. 
A RMBS tem presença marcante nas atividades de suporte ao comércio de exportação, originadas 
pela proximidade do complexo portuário. O Porto de Santos é o maior e mais importante da América 
Latina. Para o estado de São Paulo, o porto representa enorme avanço econômico, permitindo 
direcionamento de grande parcela de suas atividades industriais e agrícolas para o suprimento de 
mercados internacionais. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
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▪ Região Metropolitana de Campinas (RMC): institucionalizada em 2000, possui 20 municípios, é a 
segunda maior região metropolitana do estado de São Paulo em população, com mais de 3,1 milhões 
de habitantes, de acordo com o IBGE em 2017, e gerou 8,92% do PIB estadual em 2015. Nos últimos 
anos, a região vem ocupando e consolidando importante posição econômica nos níveis estadual e 
nacional. Contígua à Região Metropolitana de São Paulo, a RMC comporta um parque industrial 
moderno e diversificado. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e 
desempenha atividades terciárias de expressiva especialização. Destaca-se, ainda, pela presença de 
centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de 
Viracopos, localizado no município de Campinas, o segundo maior do país em transporte de carga. 
Em 2015, foi a maior porta de entrada de mercadorias importadas. 
▪ Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN): institucionalizada em 2012, 
possui 39 municípios, está situada entre as duas Regiões Metropolitanas mais importantes do país: 
São Paulo e Rio de Janeiro. Destaca-se nacionalmente por intensa e diversificada atividade econômica. 
A produção industrial é altamente desenvolvida, predominando os setores automobilístico, 
aeronáutico, aeroespacial e bélico nos municípios localizados no eixo da Rodovia Presidente 
Dutra. Destacam-se também as atividades portuárias e petroleiras no Litoral Norte e o turismo na 
Serra da Mantiqueira, Litoral e cidades históricas. A região caracteriza-se, ainda, por abrigar 
importantes patrimônios ambientais de relevância nacional, como as Serras da Mantiqueira, da 
Bocaina e do Mar, e pelas fazendas de valor histórico e arquitetônico. São José dos Campos é a cidade 
mais influente dessa região metropolitana. 
▪ Região Metropolitana de Sorocaba (RMS): institucionalizada em 2014, possui 27 municípios, está 
situada estrategicamente entre duas importantes regiões metropolitanas do País − São Paulo e 
Curitiba −, além de manter limite territorial e processo de conurbação com a Região Metropolitana 
de Campinas. Destaca-se, em âmbito nacional, por intensa e diversificada atividade econômica, 
caracterizada por produção industrial altamente desenvolvida, com predominância dos setores metal-
mecânico, eletroeletrônico, têxtil e agronegócio (especialmente cana-de-açúcar). Doze de seus 
municípios estão localizados no eixo das Rodovias Castello Branco e/ou Raposo Tavares, com 
economias baseadas em atividades industriais. Destes, cinco apresentam especial relevância na 
economia paulista: Sorocaba, Itu, Votorantim, Salto e Itapetininga. É a maior produtora agrícola entre 
as regiões metropolitanas do estado de São Paulo, com elevada diversidade. Tem papel relevante na 
produção estadual de minérios, como cimento, calcário, rocha ornamental, pedra brita, argila, entre 
outros. 
▪ Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP): institucionalizada em 2016, possui 34 municípios, 
é a primeira fora dos limites da chamada Macrometrópole Paulista (área que abrange todas as RMs e 
AUs de São Paulo, exceto RM de Ribeirão Preto e AU de Franca) e tem localização estratégica em 
relação às RMs de São Paulo e de Campinas, por meio da Rodovia Anhanguera, e ao Porto de Santos, 
pela Rodovia dos Imigrantes. O eixo viário na direção Norte garante acesso ao Distrito Federal e ao 
Triângulo Mineiro. Esse território é cortado também por uma linha ferroviária. A região possui uma 
economia robusta e diversificada, com empresas agrícolas, indústrias de alta tecnologia, comércio e 
serviços, além de ser destaque nos sistemas logísticos em transportes, comunicação e segurança. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
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Abriga grandes empresas de alta capacidade para atender o mercado interno e externo de alimentos, 
além de sediar importante evento no setor do agronegócio, a Agrishow, em Ribeirão Preto. Polo na 
indústria sucroalcooleira pela sua posição estratégica em relação aos maiores centros consumidores 
de etanol. 
 
 
Figura 16 – Regiões Metropolitanas e Aglomerados Urbanos do estado de São Paulo 
 
Macrometrópole Paulista (Megalópole Paulista, Metrópole Expandida ou Cidade-
Região) 
 Área que abrange todas as regiões metropolitanas e aglomerações urbanas de São Paulo, exceto a 
Região Metropolitana de Ribeirão Preto e Aglomeração Urbana de Franca. Nos últimos 20 anos, o raio da 
mancha urbana ao redor da capital paulista dobrou de tamanho, de 100 para 200 quilômetros, tornando 
o que já era grande ainda maior. 
O processo de conurbação (fusão de 2 ou mais zonas urbanas) em torno da cidade de São Paulo já 
engloba 153 das 645 cidades do estado, que abrigam 30 milhões de pessoas (72% da população) e geram 
27% do PIB do país (80% de toda a riqueza gerada no estado). 
Diariamente, 2 milhões de pessoas saem de suas casas para trabalhar ou estudar fora do município 
onde residem. Forte movimento pendular (quando uma pessoa mora em uma cidade e trabalha e/ou 
estuda em outra) de vaivém que faz com que o problema de mobilidade tenha um alcance muito maior 
do que os congestionamentos de mais de 100 km registrados no centro expandido da capital paulista, que 
recebe diariamente cerca de 700 mil pessoas em trânsito. Em média, a distância diária a ser vencida no 
trajeto casa-trabalho/escola é de 150 km. 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
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Megalópole 
Trata-se de uma conurbação de regiões metropolitanas. O conjunto de localidades pertencentes a 
uma megalópole apresenta forte integração econômica, onde os fluxos de pessoas e de mercadorias são 
intensos. Neste sentido, a infraestrutura permite que os deslocamentos sejam ágeis, ou seja, a região é 
dotada de meios de transporte rápidos, tais como: trens expressos, autopistas e pontes aéreas. Dessa 
maneira, uma megalópole concentra e dispersa a população. 
Na década de 1960, o geógrafo francês Jean Gottmann criou a expressão “megalópole”, concluindo 
que as regiões metropolitanas de Boston, Nova York, Washington, Filadélfia e Baltimore (Boswash) estão 
muito conectadas entre si, seja do ponto de vista dos transportes ou da comunicação. 
Alguns defendem a existência de megalópole no Brasil, outros afirmam que não há infraestrutura 
de transportee comunicação o suficiente para classificar dessa forma. A Megalópole Brasileira (MB) 
proposta é formada por 232 municípios pertencentes a três estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas 
Gerais), interligados por diferentes aspectos. 
Em termos de extensão geográfica, é uma área de 82.616 km2, equivalentes a 0,97% do território 
brasileiro. Nesta parcela relativamente pequena do território brasileiro vivem em torno de 45 milhões de 
pessoa. É também um território marcado por uma forte urbanização: 96% da população residem em áreas 
urbanas, enquanto no Brasil a taxa de urbanização é de 81%. Além disso, este pequeno pedaço de terra é 
responsável por 35% do PIB nacional. 
 
Figura 17 – Megalópole Brasileira 
 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
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Outra possível megalópole brasileira seria Rio-São Paulo. No entanto, existe um certo vazio 
demográfico entre as 2 maiores regiões metropolitanas do país. 
 
 
Figura 18 – Megalópole Rio-São Paulo 
 
AGROPECUÁRIA 
O estado de São Paulo já foi o 2º maior produtor de café arábica do Brasil. É o maior produtor de 
laranja e cana-de-açúcar do país. Vem apresentando queda na produção de milho, por causa da redução 
da área plantada, seca e noites quentes. Mais de 80% dos produtos passam por algum processo de 
maquinofatura. 
Maior produção de ovos de galinha em 2014, possui 6% do rebanho nacional, sendo o maior 
exportador pecuário. A carne bovina corresponde a 10,7% do valor da produção agrícola, 5,2% da 
produção brasileira de leite e é o 3º maior produtor de aves do país. 
COMÉRCIO 
O estado de São Paulo responde por um terço do comércio brasileiro. Com receita bruta anual de 
mais de R$ 754 bilhões, representando quase 30% dos estabelecimentos. Com mais de 481 mil 
estabelecimentos, o setor comercial paulista emprega 2,9 milhões de pessoas. No varejo, o principal 
segmento é o de comércio de produtos farmacêuticos, eletrodomésticos, equipamentos de informática e 
comunicação, móveis e material de construção. 
 O estado de São Paulo exportou US$ 59 bilhões, em 2012, respondendo por 24% das exportações 
brasileiras. Cerca de 38% desse valor foi gerado por 15 produtos. Do total de produtos exportados, 20% é 
destinado ao Mercosul, 16,8% para a União Europeia, 33% para a Aladi, 13,4% para Ásia e 12,9% para os 
Estados Unidos e Porto Rico. Cerca de 37,5% das compras externas brasileiras de manufaturados são 
ESTRATÉGIA VESTIBULARES – SÃO PAULO 
 
 
 
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realizadas pelo estado paulista. Principal fornecedor externo do estado de São Paulo, os EUA respondem 
por 17,5% do valor das importações paulistas, seguidos por China (14,8%) e Alemanha (9,4%). 
ENERGIA 
A cana-de-açúcar responde por 29% da oferta total de energia produzida em SP. São Paulo é 
responsável por 18% da capacidade instalada de geração de energia hidráulica e por 52% da produção de 
álcool nacional, o que faz de SP uma reconhecida liderança em geração de energia limpa. O estado paulista 
conta ainda com a reserva de hidrocarbonetos da Bacia de Santos, que engloba todo o litoral paulista, 
constituindo a região exploratória mais promissora da costa brasileira. 
Por meio da queima do bagaço e da palha da cana, empresas do setor sucroalcooleiro 
disponibilizam quantidades significativas de excedentes de eletricidade para venda à rede de 
transmissão. Existem atualmente 192 usinas de cogeração operantes em São Paulo, o que corresponde a 
53% da potência instalada do país. Em 2009, a bioeletricidade sucroenergética, respondia por 3% da matriz 
elétrica do país. 
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado de São Paulo possui capacidade 
instalada de 14 GW, com um sistema hidrelétrico composto por 102 unidades em operação, sendo 25 
Centrais de Geração de Energia (CGHs), 48 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 29 Usinas Hidrelétricas 
de Energia (UHEs), o que corresponde a 19,9% do total da capacidade instalada no Brasil (2013). 
Uma média de 27 mil toneladas de lixo são recolhidas diariamente das residências do estado de 
São Paulo. O estado paulista gera atualmente 62 MW de biogás em aterros sanitários. Caso fosse 
totalmente aproveitado, estima-se que o potencial de geração de energia de todo o lixo seria suficiente 
para abastecer em 30% a demanda de energia elétrica atual do Brasil. 
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) do governo do estado de São 
Paulo já instala equipamentos de aquecimento solar nas unidades habitacionais de seus conjuntos. A 
medida representa significativa redução no consumo de energia, economia na conta de luz e redução do 
impacto ambiental negativo. 
O estado de São Paulo é o maior consumidor de gás natural no país (responsável por 50% do 
consumo nacional, excluindo o consumo termelétrico) devido às dimensões de seu parque industrial. À 
medida que a estrutura de abastecimento foi crescendo, o gás natural passou a desempenhar um 
importante papel na economia paulista, principalmente na indústria, que concentra cerca de 80% do total 
consumido. Ao mesmo tempo, o gás natural configura-se como uma alternativa energética a outras fontes 
de origem fóssil, contribuindo, dessa forma, com a redução da emissão de gases de efeito estufa. 
No estado paulista, o setor de petróleo e derivados respondeu por 35% da oferta interna de 
energia. O estado de São Paulo caracteriza-se historicamente por ser um grande importador de petróleo 
e um grande exportador de derivados, em função da capacidade de processamento e refino das 5 
refinarias instaladas em seu território e das dimensões de seu mercado consumidor de combustíveis. 
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Capacidade (m3/dia): Replan (Paulínia): 58.000, Revap (São José dos Campos): 40.000, RPBC (Cubatão): 
27.000, Recap (Capuava): 8.500 e UNIVEN (Itupeva): 1.456. Totalizando 134.956. 
 
TRANSPORTE 
Atualmente, a malha pavimentada no estado totaliza 35 mil quilômetros. O atual sistema 
rodoviário possibilita que mais de 90% da população do estado paulista esteja a menos de 5 km de uma 
rodovia pavimentada. De toda a carga movimentada, 93% é transportada por rodovia. 
O Programa de Concessões Rodoviárias teve início em março de 1998, com a concessão de 12 lotes 
de rodovias a empresas privadas. Após o pleno funcionamento e sucesso das primeiras concessões, em 
2008 foi lançada a segunda etapa do Programa. 
O regime escolhido foi o de concessão por prazo certo (20 anos na primeira etapa e 30 anos na 
segunda), ao final do qual a malha rodoviária concedida retornará ao poder do estado paulista com todos 
os investimentos feitos pelo particular. São Paulo passou a atuar como regulador e fiscalizador, por meio 
da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP). 
O Rodoanel Mário Covas (SP-021) visa desafogar o tráfego. Ele redefine a plataforma logística 
rodoviária de formato radial para anelar, interligando 10 rodovias que chegam à capital paulista. O Trecho 
Norte retira cerca de 30 mil caminhões da Marginal Tietê diariamente. Intersecção com a Rodovia Regis 
Bittencourt (BR-116) que liga o Sudeste e o Sul. Ligação exclusiva de 3,6 km para o aeroporto internacional 
de Guarulhos. 
Espera-se que o Rodoanel absorva cerca de 50% do tráfego comercial com origem/destino fora da 
Região Metropolitana, proporcionando uma economia de custos em transportes da ordem de R$ 2 bilhões 
anuais. São cerca de 123 mil caminhões e 18 mil ônibus rodoviários que sairão das ruas e avenidas da 
Região Metropolitana e utilizarão o Rodoanel em viagens locais, regionais e de transposição. E mais 585 
mil automóveis, sendo que, 18% terão origem/destino fora da metrópole. 
São Paulo tem uma malha ferroviária que concentra cinco dos principais corredores do país. O 
primeiro liga a região de Jundiaí ao porto de Santos e tem a maior intensidade de carga do estado, 
integrando-se como trecho operado pela MRS Logística, proveniente do Vale do Paraíba. O segundo segue 
a linha da antiga Mogiana e se integra com a rede da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), alcançando o 
Triângulo Mineiro, e de lá até o Nordeste. 
O terceiro corredor integra a ALL (América Latina Logística) com a Ferrovia Norte-Brasil 
(Ferronorte), criando uma extensa linha que se dirige ao Mato Grosso e é responsável pelo escoamento 
de grãos provenientes do Cerrado. 
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O quarto corredor, também basicamente graneleiro, é operado pela ALL e liga São Paulo a Mato 
Grosso do Sul, passando por Marília e Bauru e se integrando, em Rubião Júnior, com o quinto corredor, 
operado pela América Latina Logística (ALL), que vem da região sul do país. 
A América Latina Logística (ALL), que administra a maior parte da malha férrea do estado, opera o 
transporte de carga também nos estados do PR, SC, RS, MT e MS, além da região central da Argentina. No 
Porto de Santos, principal destino da malha ferroviária paulista, a MRS opera à margem esquerda do porto, 
e a ALL opera à margem direita, seguindo o ramal da antiga Sorocabana. 
No auge das ferrovias, na década de 1940, o estado de São Paulo chegou a ter 8.622 km de trilhos 
operados por 17 companhias, quase o dobro da extensão da malha atual, de 4.706 km. O projeto Trem de 
Alta Velocidade (TAV) se aprovado, ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Tal área, concentra 33% 
do PIB e 20% da população nacional. Custo em torno de 35 bilhões de reais. 
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) possui 92 estações em 6 linhas, totalizando 
258,4 km. Atualmente, são transportados pelas suas linhas, que cortam 22 municípios, cerca de 2,7 
milhões de usuários por dia. O Governo do estado de São Paulo começou a modernizar a CPTM investindo 
1,5 bilhão de dólares na empresa desde 1995 até 2004. 
O metrô paulistano está em operação desde 14 de setembro de 1974. Possui uma extensão de 
cerca de 90 quilômetros de trilhos. Diariamente, o metrô transporta aproximadamente de 3,5 milhões de 
passageiros. 
Aproximadamente 90% da base industrial paulista está localizada a menos de 200 quilômetros do 
porto santista. O Complexo Portuário de Santos responde por mais de um quarto da movimentação 
da balança comercial brasileira. Sendo o mais movimentado da América Latina. O sistema de acessos 
terrestres ao porto é formado pelas rodovias Anchieta e Imigrantes e pelas ferrovias Ferroban e MRS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do 
Estratégia Vestibulares! 
Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não hesite em falar 
comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois ninguém é tão 
grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário! 
Nós do Estratégia Vestibulares estamos ansiosos por sua aprovação! 
“Nossas costas contam histórias que a lombada de 
nenhum livro pode carregar.” 
Rupi Kaur 
Ótimos estudos! Conte comigo, sempre!. 
 
 
 
 
 
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@profpriscilalima 
https://t.me/professorapriscilalima 
Professora Priscila Lima 
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