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Fundamentos de Informática
KELLY FERNANDES PEREIRA
1ª Edição
Brasília/DF - 2023
23-153465 CDD-004.07
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Pereira, Kelly Fernandes
 Fundamentos de informática [livro eletrônico] /
Kelly Fernandes Pereira. -- 1. ed. -- Brasília, DF :
Unyleya, 2023.
 PDF 
 Bibliografia.
 ISBN 978-65-85643-29-0
 1. Informática 2. Informática - Estudo e ensino 
I. Título.
Índices para catálogo sistemático:
1. Informática : Estudo e ensino 004.07
Eliane de Freitas Leite - Bibliotecária - CRB 8/8415
Autores
Kelly Fernandes Pereira
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e 
Editoração
Sumário
Organização do Livro Didático........................................................................................................................................4
Introdução ..............................................................................................................................................................................6
Capítulo 1
Fundamentos dos Sistemas Computacionais ......................................................................................................9
Capítulo 2
Representação da Informação ................................................................................................................................ 27
Capítulo 3
Programas e seus Propósitos .................................................................................................................................. 41
Capítulo 4
Internet e suas Aplicações ....................................................................................................................................... 59
Capítulo 5
Desmistificando a Computação Móvel ................................................................................................................ 74
Capítulo 6
Tecnologias Emergentes .......................................................................................................................................... 88
Referências ........................................................................................................................................................................101
4
Organização do Livro Didático
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em capítulos, de forma didática, objetiva e 
coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, entre outros 
recursos editoriais que visam tornar sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, 
fontes de consulta para aprofundar seus estudos com leituras e pesquisas complementares.
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização do Livro Didático.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam para a 
síntese/conclusão do assunto abordado.
Cuidado
Importante para diferenciar ideias e/ou conceitos, assim como ressaltar para o 
aluno noções que usualmente são objeto de dúvida ou entendimento equivocado.
Importante
Indicado para ressaltar trechos importantes do texto.
Observe a Lei
Conjunto de normas que dispõem sobre determinada matéria, ou seja, ela é origem, 
a fonte primária sobre um determinado assunto.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa 
e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. 
É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus 
sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para a construção de suas 
conclusões.
5
ORgAnIzAçãO DO LIvRO DIDáTICO
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes 
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor 
conteudista.
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/conclusões 
sobre o assunto abordado.
Gotas de Conhecimento
Partes pequenas de informações, concisas e claras. Na literatura há outras 
terminologias para esse termo, como: microlearning, pílulas de conhecimento, 
cápsulas de conhecimento etc.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando o 
entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
Sugestão de estudo complementar
Sugestões de leituras adicionais, filmes e sites para aprofundamento do estudo, 
discussões em fóruns ou encontros presenciais quando for o caso.
Posicionamento do autor
Importante para diferenciar ideias e/ou conceitos, assim como ressaltar para o 
aluno noções que usualmente são objeto de dúvida ou entendimento equivocado.
6
Introdução
Olá!
Seja bem-vindo!
É indiscutível a importância do uso da tecnologia na vida cotidiana, pois os componentes 
computacionais revolucionaram a vida do indivíduo. Muitas pessoas têm medo dos 
computadores, por se sentirem perdidas em meio a tantos comandos e opções de 
aplicativos. Por isso, nesta disciplina, você é convidado a compreender conceitos 
computacionais instrumentais para aplicá-los no acesso aos conhecimentos necessários 
na contemporaneidade, isto é, no período atual em que vivemos.
Isso se dá porque mobilidade, lazer, compras, comunicação, vínculos afetivos etc., 
todos transcorrem mediados por aparelhos tecnológicos. Assumem, então, dimensões 
e dinâmicas nos processos sociais, nas instituições e na vida privada como uma nova 
cultura, a cultura digital.
Nela, a palavra segurança é importantíssima! Afinal de contas, quem é que quer seus 
dados nas mãos de terceiros na internet? Privacidade em um tempo completamente 
conectado virou uma necessidade emergencial. 
Saber o modelo adequado do smartphone, notebook, tablet, entre outros, a ser adquirido, 
para que venha atender a necessidade, nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso ter 
conhecimentos específicos de componentes computacionais para que se tome a decisão 
acertada. 
Quando se trata de fotos, vídeos e arquivos, trabalha-se com a ideia de que podem ser 
guardados para uso posterior. Onde armazená-los? Qual é o espaço de armazenamento 
necessário? 
Outra questão também a ser abordada é o tipo de software a ser usado, que é aquele 
programa que funcionará em um dispositivo para que você possa desfrutar dos aplicativos. 
Esses são algumas das questões que abordaremos nesta disciplina, para que você 
enxergue as tecnologias como aliadas, como algo útil, no intuio de desenvolver novos 
conhecimentos a conseguir fazer ainda melhor as coisas que já se fazia antes.
7
Objetivos
Ao final, você deverá ter atingido as seguintes competências de aprendizados: 
 » Especificar os componentes de um computador.
 » Definir produtos de software adequados para uma tarefa.
 » Utilizar recursos computacionais e a internet com segurança.
E aí, preparado para começar? Então, vamos em frente!
8
9
Introdução 
Em um mundo cada vez mais digital, faz-se necessário conhecer os termos 
básicos relacionados aos sistemas computacionais. Por você ser um usuário da 
tecnologia, talvez alguns dos conceitos que abordaremos neste capítulo já sejam 
do seu conhecimento. Mas nunca é demais rever e aprender novos conceitos.
Não importa a sua profissão ou aquela que você queira adquirir, a tecnologia 
está em toda a parte. Antigamente, receber o salário do mês de trabalho era 
feito pelo próprio patrão, que entregava nas mãos do empregado um envelope 
lacrado com o valor dentro dele. 
Com a evolução tecnológica, esse processo passou a ser feito no banco e, ao 
longo do tempo, o empregado desfruta de seu salário a partir de um cartão, 
seja ele de débito ou crédito. Atualmente, pode-se optar por realizar as 
transações bancárias na palma da mão, sem necessidade de deslocamento, 
com o recurso Internet Banking por meio de smartphone, tablet ou notebook, 
que são dispositivos móveis, desde que esteja conectado à internet.
A proposta desta leitura é fazer com que você, caro(a) aluno(a), venha aestudar 
as principais etapas de evolução da computação e os conceitos relacionados 
a sistemas computacionais e ao computador. Ainda, você aprenderá a 
categorizar as principais partes de um computador e as diferenças entre elas.
E para facilitar o seu aprendizado, este capítulo apresenta três textos básicos, que são:
História da computação
 » O Sistema Computacional.
 » Componentes de um Computador.
1
CAPÍTULO
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS 
COMPUTACIONAIS
10
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Objetivos 
Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 » Conhecer a evolução dos computacional.
 » Reconhecer o processamento de dados e sistemas de computação.
 » Descrever a diferença entre hardware e software, bem como identificá-los 
em um computador.
1.1 História da computação
É impossível negar que a presença das tecnologias computacionais em nossas vidas 
se tornou permanente. Somos tão dependentes delas que, nos momentos de sua 
ausência, o processo que era tão rápido passa a ser demorado e bem complicado, 
ainda mais com a popularização da internet, em que a comunicação e a informação 
estão tão acessíveis como nunca antes. 
Alguns anos atrás, para se comunicar com um familiar de outro estado ou até mesmo 
de outro país, os Correios era a opção mais acessível, mesmo que demorada. Ligações 
telefônicas eram raras, seu custo era elevadíssimo, por isso poucas pessoas possuíam 
tal tecnologia. Hoje em dia, graças à evolução tecnológica, a saudade da família pode 
ser diminuída de forma rápida. Com um simples toque na tela é possível fazer uma 
videochamada.
Pode-se observar, portanto, que o computador, sem dúvida,  foi uma das maiores 
invenções do ser humano.  Ele possibilitou novos modelos de negócios, avanços na 
medicina e na engenharia, aproximação do que antes era considerado longe, facilitando 
até mesmo o estudo a distância.
Você sabia que os primeiros computadores ocupavam o espaço de uma sala de estar? 
Com a evolução, os recursos computacionais foram diminuindo ao ponto do que 
ocorre hoje em dia: podemos receber uma mensagem por meio de um relógio smart 
(smartwatches).
Existe toda uma história que fez com que a computação estivesse tão desenvolvida 
e acessível. Vamos, então, conhecer a história da computação e conhecer o seu 
caminho até os dias atuais, do século XXI. Muitos autores, como Stallings (2017), 
Corrêa (2016) e João (2014), dividem a história do computador em gerações, e 
essa também será a nossa abordagem.
11
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
As três primeiras gerações de computadores, conforme mencionado por João (2014, p. 
3), possuem “ligação muito próxima com os desenvolvimentos tecnológicos: a válvula, 
o transistor e o circuito integrado”, os quais estabelece a duração de cada geração. 
Para as gerações seguintes fica até difícil especificar o tempo de duração, devido ao 
crescimento da indústria de computadores, por isso não especificaremos o período 
da evolução das gerações.
A primeira geração: a válvula
A intenção de decodificar mensagens interceptadas de Berlim enviadas aos submarinos 
alemães, durante a Segunda Guerra Mundial foi o que impulsinou a criação de 
computadores eletrônicos. Outro estimulou que também contribuiu foi o fato de o 
exército dos Estados Unidos necessitar de criar tabelas de alcance precisas para sua 
artilharia pesada, de maneira a atingir alvos com precisão. 
A principal característica de uso dessa geração de computadores foi o uso de válvulas 
eletrônicas, comparadas mais ou menos ao tamanho de uma lâmpada elétrica, como 
pode ser observado na figura 1.
Figura 1. válvulas usadas na primeira geração de computadores.
Fonte: Capron; Johson, 2004, p. 260.
Essas válvulas funcionavam como componentes internos do computador e o seu uso 
era de grande quantidade, o que gerava muito calor. Isso acarretava problemas com 
a regulagem de temperatura e de controle climático.
Atenção
O termo computação vem do latim computatio que significa computar, ou seja, contar. Esse ato de contar teve o 
seu início com o ábaco, uma espécie de calculadora que realizava operações algébricas, por isso, alguns autores 
mencionam que a criação de computadores teve seu início na idade antiga. No entanto, especificaremos a evolução 
dos computadores de acordo com o avanço das áreas de matemática, engenharia e eletrônica.
12
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Outra complicação que aparecia constantemente era a dificuldade de se identificar a 
falha em seu uso, se essa era no programa ou na própria máquina. Como as válvulas 
precisam funcionar juntas, quando uma queimava, os operadores tinham dificuldades 
em conseguir, de forma ágil, identificar a exatidão do problema.
Para o armanezamento dos dados, aquelas informações que podem ser consultadas 
novamente, os computadores da primeira geração usavam cartões perfuradores e, com 
o tempo, passaram a utilizar as fitas magnéticas. Esses computadores registravam 20 
números com 10 dígitos cada, pesavam 30 toneladas e ocupavam até 3 salas.
Com a descoberta dos semicondutores, surgiram o diodo e o transistor. Esse último 
substituiu a válvula, o que permitiu a redução do tamanho dos circuitos, aumentando 
a confiabilidade dos equipamentos, já que não apresentavam tantos problemas como 
os computadores da primeira geração. 
A segunda geração: o transistor 
O transistor revolucionou radicalmente a eletrônica, especialmente os computadores. 
Consumiam menos energia, geravam menos calor, maior poder de cálculo, o que os 
tornava mais rápidos. 
Figura 2. Substituição da válvula para o transistor.
Fonte: http://aevolucaoinformatica.blogspot.com/p/2-geracao.html. 
Saiba mais
Quando Grace Hopper, cientista da computação, trabalhava com o computador Mark II, de Harvard, teve dificuldade 
de identificar falhas no funcionamento. Depois de algum tempo, descobriu que o problema estava sendo provocado 
por insetos. 
Com o calor das válvulas, as mariposas e outros tipos de insetos eram atraídos, causando interrompimento no 
funcionamento do computador. Daí, surgi a palavra bug usada na computação, por ser uma palavra inglesa, 
traduzida literalmente como inseto, que nesse caso de falha é contado como o primeiro bug da computação.
Assim, ao se referir à palavra bug, pode-se compreender como uma falha, resultando em um comportamento 
incorreto, inesperado ou fora do que tenha sido pretendido pelo desenvolvedor. No entanto, um bug é algo externo à 
atividade do computador. Então, é sempre bom lembrar: erro é erro e bug é bug.
13
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
Outro ponto importante que auxiliou a tornar os computadores mais rápidos foi o 
fato de as instruções básicas serem executadas a partir da memória do computador, 
ao invés de serem lidas dos cartões perfurados, executadas uma a uma. Isso trouxe 
uma revolução tão grande que até hoje a maioria dos computadores funciona assim.
Com o transistor, a redução do custo foi possível. Com o seu uso, os computadores 
passaram a se tornar menores. Tudo isso causou sua popularização e, consequetemente, 
uma verdadeira revolução na indústria computacional.
Os dados eram acessados rapidamente graças aos primeiros discos de armazenados, 
o disk pack removível. Esses discos complementavam os sistemas de fitas magnéticas.
Mesmo com tantas evoluções, que refletem até hoje, esses computadores eram usados 
apenas por grandes empresas, universidades e organizações governamentais. O maior 
salto, de ser acessível ao grande público, foi dado na terceira geração, que trataremos 
a seguir.
A terceira geração: o circuito integrado
Na terceira geração, houve a substituição dos transistores por circuitos integrados. Esses 
são circuitos eletrônicos completos em um chip pequeno feito de silício. Combina o 
poder de processamento de vários transitores, o que garante uma capacidade superior 
à que se conseguia na geração anterior.
Saiba mais
O transistoré um dispositivo pequeno que transfere sinais eletrônicos através de um resistor. Possuem três terminais, 
que popularmente são chamados de “perninhas”, uma recebe a tensão elétrica e a outra envia o sinal amplificado. O 
terminal do meio fica com a responsabilidade de controlar o processo de receber e enviar o sinal. Os inventores dos 
transitores receberam o prêmio de Nobel em física.
14
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Figura 3. Comparação entre válvulas, transistores e circuitos integrados.
Fonte: https://mecatronicacemporcento.com.br/uma-breve-viagem-pela-historia-dos-computadores/. 
O seu tamanho contribuiu para a miniaturização dos componentes, possibilitando 
a construção simultâea de vários circuitos de produção em massa. E com a técnica 
de produção em grandes quantidades, os circuitos integrados se tornaram cada vez 
mais baratos.
A empresa IBM (International Business Machines Corporation) foi uma das precursoras 
na utilização dos computadores da terceira geração. Com a série IBM 360, conhecida 
como família system/360 de computadores, era apresentada em diferentes modelos 
e tamanhos, tanto para uso comercial quanto para uso científico.
O conceito de família foi pensado na estratégia de se ter mais computadores potentes 
sem que os usuários precisassem se preocupar em substituir os programas que 
funcionavam neles. Suas aplicações tiveram avanços comerciais, científicos e até 
mesmo em gráficos gerais, com simuladores, editores de textos, entre outros. 
A série 360 foi encarada como ferramenta comercial para fazer parte das pequenas 
e médias operações de negócios, em que os computadores não eram usados antes. 
Mesmo que os computadores tenham ganhado velocidade, confiabiliade e capacidade 
de armazenamento, com discos magnéticos, foi apenas a partir da quarta geração que 
a evolução conseguiu proporcionar o seu uso em residências e escritórios.
15
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
A quarta geração: o microprocessador
A quarta geração de computadores caracteriza-se pelo uso do microprocessador, 
que nada mais é que um dispositivo eletrônico encapsulado em um chip que possui 
internamente uma unidade de controle. É responsável por realizar operações 
matemáticas e lógicas para cumprir tarefas determinadas por uma série de instruções 
ordenadas por programas externos e codificadas por microcircuitos internos.
Figura 4. O primeiro microprocessador da Intel.
Fonte: https://image.shutterstock.com/image-illustration/old-retro-microprocessor-micro-chip-600w-1804644898.jpg. 
Com o microprocessador, os computadores tiveram uma redução em seu tamanho 
como nunca obtida antes. Passaram a ser 100 vezes menores que os computadores 
da primeira geração, isso graças a um único chip.
Com o tempo, a corrida foi de produzir chips cada vez menores e mais poderosos, 
com maior número possível de componentes em um único circuito. A evolução que 
o microprocessador trouxe foi tão grande que não só resultou em computadores 
de pequeno porte, aqueles usados em residências e escritórios, como também na 
produção de outros produtos, tais como relógios digitais, videogames, carros, televisão, 
máquinas domésticas, chegando a novas invenções, como os tablets e smartphones.
A Intel, empresa multinacional e de tecnologia, foi uma das pioneiras a produzir 
computadores com microprocessador. A série Pentium, tão famosa entre diversificados 
públicos, é de propriedade desta empresa, que utilizava disquete como recurso para 
armazenamento de dados.
Por meio do disquete, as informações podiam ser transmitidas de um computador 
para o outro, quando não se tinha a interligação pela rede. Logo surgiram outros tipos 
de dispositivos, de maior capacidade de armazenamento, por exemplo, o zip drive. 
16
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Na atualidade, o armazenamento pode ser feito por um HD externo e a maioria dos 
processadores incorpora múltiplos processadores no chip, oferecendo cada vez mais 
máquinas capazes de executar várias instruções ao mesmo tempo. A conectividade é 
a marca dos tempos atuais, em que encontramos termos como big data, internet das 
coisas, cidades inteligentes, armazenamento na nuvem, entre outros. Já ouviu falar 
sobre eles, mas não sabe o que significam? Não se preocupe! Em outros capítulos, 
trateremos sobre cada um deles. 
1.2 O sistema computacional
Antes de falarmos sobre sistema computacional, vamos entender que o computador 
é muito mais do que uma máquina. É uma combinação de hardware, software e 
inteligência humana. Calma, você já vai entender sobre cada um!
Hardware é tudo aquilo que é físico do computador. Isso mesmo! Monitor é um 
exemplo, com também o próprío mouse, teclado, impressora, o aparelho da internet 
wi-fi, cujo nome é roteador sem fio, e outros. 
Figura 5. Exemplos de hardwares.
Fonte: http://infomundo.comunidades.net/sistema-computacional. 
Saiba mais
Que tal complementar os seus estudos e ainda proporcionar bons momentos de entretenimento? Dois filmes são 
particularmente interessantes para conhecermos um pouco da história da computação: “O jogo da imitação”, que 
conta a trajetória de Alan Turing, e “Estrelas além do tempo”, que mostra a inserção dos computadores na Nasa 
durante a Guerra Fria. Ficou curioso? Fica como sugestão de filmes para você assistir.
17
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
Os hardwares podem ser dividios em dispositivos de entrada e saída. Os de entrada 
são aqueles que os usuários conectam ao computador, como o teclado e mouse. Já 
os de saída são aqueles que traduzem os dados do computador para uma linguagem 
acessível ao usuário, como o monitor e a caixa de som.
O software está relacionado aos programas do computador. O navegador da internet 
que você utiliza para acessar sua rede social ou para fazer compras pelas internet, o 
editor de texto e a planilha eletrônica são exemplos de softwares, os quais utilizamos 
corriqueiramente.
Figura 6. Exemplos de softwares.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/all-file-types-icon-you-need-1778925830. 
E a inteligência humana? Vamos chegar lá! O hardware faz todo o trabalho “sujo” na 
execução do computador, mas, para isso, ele precisa que alguém lhe diga o que e como 
fazer. É aí que entra o software, fazendo esse papel. Só que para ter o software alguém 
precisou escrevê-lo. E quem é esse? O programador, é claro! Profissional responsável 
por escrever os programas, os quais informam o que será executado em cada situação. 
Figura 7. Programador envolvido nas linguagens de programação (HTML, JAVA, PHP etc.).
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/programming-banner-coding-best-languages-flat-1033853617. 
18
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Vamos ver isso em um exemplo bem simples! Você vai fazer uma pesquisa na internet. 
Em seu computador, abre o navegador e digita a palavra no sistema de busca. Esse ato 
de escrever a palavra e de pedir para executar é realizado por meio da intervenção de 
um ser humano, mas é o software que verifica o comando e, por meio das instruções 
escritas pelo programador, ele executa o pedido. Internamente, sem perceber, vários 
códigos são executados e os componentes eletrônicos passam a “trabalhar”. Tudo isso 
em questão de segundos! Logo são apresentados os resultados da pesquisa e você nem 
percebe toda a ação que ocontece no seu simples ato de pesquisar. Essa agilidade se 
dá graças à evolução tecnológica!
Figura 8. Componentes que integram um sistema computacional.
Fonte: elaboração própria da autora.
Um sistema computacional é o agrupamento de tudo isso: compomentes de hardware, 
sofwares e pessoas que, em conjunto, são capazes de resolver problemas específicos. 
Isso quer dizer que sistema computacional nada mais é que o conjunto de dispositivos 
eletrônicos (hardware) que processam informações através de um programa (software). 
Outro exemplo de sistema computacional que podemos mencionar é quandovocê vai 
ao banco para fazer uma operação no caixa eletrônico. Nele, existe o hardware, que é 
o próprio caixa, que nada mais é que um computador, e o software, o programa que 
identifica as suas solicitações e as processa. 
Importante
Se esse caixa apresentar uma tela preta com algumas frases nas cores brancas ou amarelas em inglês, muito 
provavelmente o problema está no software ou no hardware, o que faz com que o caixa esteja fora de operação.
19
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
Sistemas computacionais são também sistemas que controlam os elevadores, os 
ar-condicionados inteligentes ou partes do carro, e até mesmo sistemas que estão 
integrados nas lojas de varejo. E você pode estar se perguntando: mas como é possível 
no elevador, se não há um programa específico nele? Isso é o que você pensa! Só porque 
você nunca interagiu diretamente com ele, não significa que não exista internamente. 
Podemos, então, dizer que o sistema computacional é responsável por assegurar que 
os dispositivos de hardwares estejam disponíveis quando solicitados, como também 
os componentes de softwares estejam acessíveis quando necessário. 
O software mais importante em um computador é o sistema operacional, por fornecer 
as bases fundamentais para a execução das aplicações que são executadas. Ele “atua 
como um intermediáro entre os softwares aplicativos e o hardware” ( JOÃO, 2014, p. 18).
Se um computador, com todos os hardwares internos, não tiver um sistema operacional, 
ele não servirá para nada. O Word, por exemplo, é um software aplicativo de editor 
de texto que não consegue trabalhar diretamentre com o hardware se não tiver um 
sistema operacional. Por isso é preciso que o computador tenha nele instalado um 
sistema operacional, que pode ser: Windows, Mac OS ou Linux. 
Não interesa que sistema operacional você esteja usando, toda vez que você ligar 
o computador, ele será carregado sozinho. A maior parte do trabalho do sistema 
operacional não pode ser vista pelo usuário, porque muitas tarefas essenciais são 
executadas em segundo plano. 
Até aqui, vimos que a evolução dos computadores girou em torno de dispositivos 
eletrônicos e percebemos a importância do sistema computacional. Agora, em diante, 
vamos conhecer os componentes principais de um computador.
1.3 Componentes de um computador
Os computadores são dispositivos capazes de processar informações. Para isso, utilizam 
uma arquitetura básica para o seu funcionamento, composta por: 
 » Componente que faz todo o processamento, conhecido como processador.
 » unidade na qual os dados são armazenados, a memória do computador.
Atenção
Não é diferente em seu smartphone! Se nele não tiver o sistema operacional Android, IOS (exclusivo para aparelhos 
da Apple) ou outro, o aparelho não terá de nenhuma valia, por não conseguir usá-lo.
20
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
 » os dispositivos que fazem a comunicação entre os seres humanos e o computador, 
que são os hardwares de entrada e/ou saída de dados.
O processador, ou CPU (Unidade Central de Processamento), é o componente 
mais importante de qualquer dispositivo da computação. É o núcleo do seu 
notebook, smartphone ou tablet, e é o que faz todo o dispositivo funcionar 
como deveria.
Tem a função de “trabalhar” em todas as informações que são geradas durante a operação 
do computador. É construído por meio de bilhões de transistores microscópicos que 
fazem os cálculos necessários para executar programas.
Figura 9. Processador.
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/cpu-processador-eletr%C3%B4nicos-447483/. 
Quando você movimenta o cursor do mouse na tela e clica no programa que deseja 
abrir, o processador processa o posicionamento do mouse, traduzindo a ação enviada 
por você para o computador, assim, o ponteiro do mouse se posiciona na coordenada 
correta em seu monitor. Logo, ele também atua no processo de abrir o programa 
desejado. Portanto, basicamente, o processador é responsável por fazer todo o 
processamento de dados do computador.
Dentro do gabinete do computador é possível encontrar o processador encaixado na 
placa-mãe. Nome engraçado? Tem esse nome, placa-mãe, porque neste equipamento 
Atenção
Ao se deparar com a descrição “Computador Dual Core” ou até mesmo “Computador Intel Core i3, i5 ou i7”, é 
importante você saber que faz referência ao tipo de processador do computador. Cada um deles possuem diferentes 
velocidades de processamento.
Ao abrir vários programas ao mesmo tempo, isso pode fazer com que o seu computador fique lento ou até mesmo 
trave. Isso se dá porque as ações de solicitação de processamento ficam em uma espécie de fila para serem executada. 
Ter um computador com capacidade de tempo de resposta que atenda a sua prioridade é o melhor a se fazer! 
Conheça os tipos de processadores para as prioridades básicas, intermediárias e avançadas, assistindo ao vídeo do 
link abaixo, a partir dos 3 min até 4 min. Aproveite!
Link vídeo: https://olhardigital.com.br/video/como-escolher-o-computador-ideal-para-voce/79786.
21
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
todos os componentes de um computador são encaixados nele, inclusive o processador, 
como pode ser observado na figura 10. 
Figura 10. Processador sendo encaixado na placa-mãe.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/technician-putting-cpu-on-socket-computer-647656945. 
A placa-mãe, do nome em inglês motherboard, é o componente que une todos 
os dispositivos para o funcionamento do computador. É nela que as unidades de 
armazenamento e os dispositivos de comunicação de dados são conectados para 
trafegar as informações. 
Mesmo com toda evolução nos componentes eletrônicos, aqueles estudados quando 
abordamos as gerações dos computadores, os processadores esquentam quando são 
utilizados. Para sua refrigeração existe uma espécie de “ventilador”, chamado de 
cooler, o qual é encaixado em cima do processador.
Figura 11. Cooler sendo encaixado sobre processador na placa-mãe.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-man-installing-cpu-cooler-fan-581442775. 
O cooler funciona como um sistema de refrigeração, o que faz reduzir o calor gerado 
pelos componentes que ficam dentro do processador. O seu uso é vital! Sem ele pode-se 
danificar completamente o processador, causando um grande prejuízo financeiro ao 
22
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
usuário. Em notebooks é importante observar o espaço reservado para a passagem de 
ar. Não é recomendado o seu uso sobre o colo ou sobre a cama, pois pode prejudicar 
o sistema de refrigeração. Fica a dica!
Agora, vamos falar sobre a memória. É usada para armazenar temporariamente ou 
definitivamente dados e programas, podendo ser caracterizada em principais (também 
conhecidas como primárias) ou secundárias. As memórias principais são aquelas 
que o processador procura quando vai executar alguma ação, por exemplo, abrir um 
programa. 
A memória RAM, que é a sigla de Random-Access Memory, também conhecida como 
pente de memória, é uma memória de acesso aleatório, conhecida como volátil, isto 
quer dizer que suas informações são perdidas quando o computador é desligado. Nela 
são armazenadas as instruções de programas ou dados apenas enquanto o programa 
ao qual eles pertencem estiver em execução. 
Figura 12. Memória sendo encaixada no slot na placa-mãe.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/technician-installing-ram-stick-random-access-1069625630. 
O processador é o que mais utiliza a memória RAM. Ele não pode processar dados 
diretamente de um dispositivo de entrada ou disco, por exemplo, o pen drive. Por 
isso, os dados precisam estar disponíveis primeiramente na memória RAM para que 
então o processador processe as informações.
O processador só consegue processar o que está na memória principal, assim como 
ocorre conosco. Só conseguimos processar o que está na nossa memória. Um exemplo 
bem simples disso é ligar para alguém,se não tiver o número telefônico em nossa 
memória não conseguiremos fazer a chamada. Se não lembrarmos, teremos que 
recorrer a uma memória auxiliar, representada neste caso por uma agenda telefônica 
e só então estaremos em condições de discar. 
23
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
Já a memória secundária é aquela que não perde os seus dados mesmo na ausência de 
energia, por isso é conhecida como memória não volátil. Podemos citar o disco rígido 
(HD), CD-ROM e pen drive como exemplos memória secundária. Sua capacidade de 
armazenamento de informação é muito superior do que a memória principal. 
As memórias secundárias são conhecidas como dispositivos de armazenamento. Em 
um computador, a memória secundária mais importante é o disco rígido, o famoso 
HD (hard disk). Fica instalado dentro do gabinete, com um cabo que o interliga na 
placa-mãe. As suas principais características são: maior velocidade de operação e 
maior capacidade de armazenamento comparado a um pen drive, por exemplo. Permite 
guardar documentos, fotos, vídeos e até mesmo informações exclusivas do sistema 
operacional, sem a preocupação de perdê-los. 
Figura 13. HD e cabo de conexão com a placa-mãe e com a fonte de alimentação.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/harddisk-drivehdd-power-cable-sata-isolated-262598219. 
Quando você faz download de um documento na internet, isto é, “pega” um arquivo 
da internet para ser salvo em seu computador, o próprio programa de navegação 
armazena o arquivo no seu HD, geralmente na pasta chamada download. Assim, você 
pode consultar esse documento, imprimi-lo ou até mesmo enviar a uma pessoa sem 
a procuração de perdê-lo quando o computador é desligado.
Talvez, você já tenha ouvido a expressão: “compre um HD externo para fazer backup 
dos seus arquivos”. O procedimento de backup nada mais é fazer uma cópia dos seus 
arquivos por segurança. Caso o HD interno do computador apresente defeito, não 
há perda dos arquivos por ter uma cópia deles no HD externo. Mas o que quer dizer 
HD externo? Como o próprio nome diz, externo, é o HD que fica do lado de fora do 
gabinete. Sua conexão é bem parecida com o pen drive. A diferença do HD externo para 
o pen drive é que o HD possui uma capacidade de armazenamento de informações 
muito superior ao pen drive. 
24
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
Figura 14. HD externo conecta ao notebook.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/laptop-computer-blank-screen-connecting-black-386006125. 
Já sabemos que o processador atua em todas as informações geradas durante a operação 
do computador e as memórias armazenam temporariamente ou definitivamente dados 
e programas trabalhados nele, mas como nós, seres humanos, podemos interagir 
com esses componentes? Os dispositivos que fazem a comunicação entre os seres 
humanos e o computador são chamados de hardwares de entrada e/ou saída de dados, 
conhecidos também como periféricos. 
Os de entrada são usados para que o usuário informe os dados ao computador. Somente 
enviam dados e não recebem. Já os periféricos de saída servem para exibir ao usuário 
os dados fornecidos pelos sistemas operacionais e programas. 
Mouse e teclado são exemplos bem típicos de periféricos de entrada. O que faz o mouse 
funcionar é o laser infravermelho que existe nele. Com esse laser é possível captar os 
movimentos da superfície abaixo do mouse, daí a importante dele estar sempre sobre 
uma superfície regular. Muitas das vezes, a dificuldade na movimentação do ponteiro 
do mouse na tela do computador se dá pela superfície inadequada ou pela base do 
mouse estar suja, bastando uma limpeza para voltar ao normal.
A função do teclado não é apenas digitar texto. Com suas teclas, podemos utilizar 
comandos de atalhos que substituem o uso do mouse e, muitas das vezes, ganhar 
agilidade com o seu uso. Crlt+C para copiar e Ctrl+V para colocar são os atalhos mais 
utilizados, no entanto, existem outros que vão poupar muito mais o seu tempo.
25
FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS • CAPÍTULO 1
Como periféricos de saída podemos citar o monitor, a caixa de som e a impressora. 
As informações são processadas internamente pelo computador e essas passam a ser 
exibidas para o usuário por meio deles, de uma forma inteligível ao ser humano, já 
que a linguagem interna do computador é totalmente diferente da nossa. Podemos 
também ter periféricos de entrada e saída, impressoras multifuncionais (as que 
possuem recurso de scanner) e até mesmo os monitores touchscreen, que além de 
exibir imagem, capturam os momentos de toque realizados pelo usuário.
E para que tudo isso funcione, o computador precisa de energia elétrica. Temos, para 
isso, a fonte de alimentação. É um equipamento que deve ser escolhido e manipulado 
com cuidado, qualquer equívoco pode danificar o computador. 
Geralmente, os notebooks funcionam em voltagem bivolt (110v-220v), isto é, operam nas 
duas frequências. Quando a energia oscila, podem ocorrer problemas no desempenho 
e até a perda de algum componente do computador. 
Se a energia na fonte não for eficiente, ela poderá passar menos energia e esquentar 
demais o computador, fazendo com que haja mais esforço do cooler, o que reduz o 
desempenho do processador ou da placa de vídeo, bem como uma possível queima 
desses componentes.
Saiba mais
Vamos conhecer alguns desses atalhos? Assista ao vídeo “Dez funções escondidas no seu teclado”, por meio do link 
abaixo, e conheça algumas das funcionalidades escondidas que poucos usuários conhecem. 
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ireEANqZXTw.
Sintetizando
O que vimos neste Capítulo?
 » A história da computação em torno de quatro gerações, com base nos avanços tecnológicos das áreas de 
matemática, engenharia e eletrônica.
 » As três primeiras gerações de computadores que estão interligadas com o desenvolvimento tecnológicas da válvula, 
do transistor e do circuito integrado.
 » Na quarta geração de computadores, o seu crescimento se deu com o microprocessador, o que gerou uma grande 
evolução na indústria dos computadores.
 » Os computadores são muito mais do que máquinas. É um conjunto de hardware, software e inteligência humana. 
 » O hardware é tudo aquilo que é físico do computador, os equipamentos em si. Software está relacionado aos 
programas do computador e inteligência humana é a intervenção do seu humano, construindo instruções para os 
sistemas operacionais e programas.
26
CAPÍTULO 1 • FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS
 » Sistema computacional é o agrupamento de compomentes de hardware, sofwares e pessoas que, em conjunto, são 
capazes de resolver problemas específicios para o funcionamento do computador.
 » O software mais importante em um computador é o sistema operacional, por fornecer as bases fundamentais para 
a execução das aplicações que são executadas.
 » Os computadores são composto de processador, memória e períféricos de entra e/ou saída de dados.
 » O processador tem a função de “trabalhar” em todas as informações que são geradas durante a operação do 
computador. 
 » A memória pode ser do tipo principal, também conhecida como primária, ou secundária. A primária é aquela 
que alimenta o processador com instruções para serem processadas, as informações são perdidas com a falta 
de energia. Já a secundária é a que armazena as informações, com ela não há perda de dados com a ausência de 
energia.
 » Os dispositivos que fazem a comunicação entre os seres humanos e o computador são os periféricos que fornecem 
de entrada e/ou saída de dados. 
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Introdução
Diante de tanta evolução tecnológica, nos deparamos com muitos termos como MB, 
GB, 3G, 4G, 2.1GHz, entre outros, os quais não compreendemos os seus significados 
e nem suas utilidades. Dos diversos planos de internet, com diferentes ofertas que 
mostram “planos de 50 Mega, planos de 100 Mega...”, só conseguimos prestar atenção 
nos preços, pois, afinal, o que é “Mega”?
Assimtambém acontece ao nos depararmos com circunstâncias em que precisamos 
adquirir um pen drive ou um HD externo. Imagine a situação: seu carro foi avariado 
dentro do estacionamento do prédio de sua própria moradia, você solicita as imagens 
das câmeras de segurança à síndica do prédio e ela informa que é necessário o 
fornecimento de um pen drive para lhe entregar as imagens. Qual é o tamanho mínimo 
do pen drive a ser entregue à síndica? Existe resposta, mas precisamos de mais dados 
para obter conhecimentos necessários sobre o assunto e, assim, ter uma noção do 
tamanho do pen drive para a gravação das imagens. 
Outra situação recorrente é com relação ao computador, seu processamento de 1.2GHz, 
2.1GHz ou 3.4GHz, só temos a ideia de que quanto maior a numeração melhor é, mas 
por que isso se dá? O que é o termo GHz? A finalidade dos estudos deste capítulo é lhe 
fornecer subsídios para compreender as unidades de medidas que são utilizadas na 
computação, seja em um celular, notebook ou até mesmo na velocidade da internet 
e do armazenamento em um dispositivo.
E para facilitar o seu aprendizado, este capítulo apresenta três textos básicos, que são:
2.1 Unidades utilizadas no mundo da computação
 » Bytes e seus Múltiplos.
 » Aplicações no Mundo Real.
2CAPÍTULOREPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
28
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Objetivos 
 » Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 » Compreender as unidades utilizadas no mundo da computação.
 » Identificar os valores correspondentes às informações que podem ser armazenadas 
ou transmitidas na computação.
 » Conhecer alguns aplicações de medidas de unidades da computação por meio 
de cases.
2.1 Unidades utilizadas no mundo da computação 
No mundo atual, a tecnologia pode ser encontrada em todos os lugares. Cada vez 
mais, ela faz parte da nossa rotina, e se apresenta em diversos equipamentos com os 
quais temos contato diariamente. Uma parte importante desses equipamentos são os 
dispositivos de armazenamento. Eles desempenham um papel fundamental, porque 
são utilizados para armazenar dados.
Esses dados podem ser documentos de texto (DOC), planilhas eletrônicas (XLS), 
arquivos de som (MP3), arquivos de imagem ( JPEG), arquivos de vídeo (AVI ou MP4), 
programas (EXE) e outros. E com os dispositivos de armazenamento, esses arquivos 
podem ser consultados a qualquer momento desejado.
Figura 15. Exemplos de tipos de dados.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/document-icons-file-formats-flat-design-1104515582. 
Os dispositivos de armazenamento são projetados para armazenar esses arquivos em 
qualquer ambiente computacional, do tipo CD, pen drive, DVD, cartão de memória, 
29
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO • CAPÍTULO 2
conhecidos como SD ou MicroSD, HDs internos ou externos, entre outros. Cada um 
deles possui capacidades variadas de armazenamento de informações. 
Um pen drive, por exemplo, por ser facilmente transportado e acoplado em qualquer 
equipamento, seja em um computador, notebook e até mesmo em uma TV, e pode ter 
a capacidade de armazenamento de tamanhos diferentes. Isso significa que com ele 
podemos salvar vários arquivos dentro desse dispositivo, independentemente dos 
tipos que eles se apresentam. Mas como é possível saber isso? 
Assim como há unidade de medida padrão para água, que usa a unidade de grandeza 
litros, bem como para medir a largura de um produto, que utiliza a grandeza metros, 
e tantas para outras unidades, temos na computação uma medida que mensura o 
tamanho dos dados que um computador utiliza, medidos em bits e bytes. É uma 
medida reconhecida mundialmente, por meio do Sistema Internacional de Unidades 
(SI), do qual você já deve ter ouvido falar quando estava cursando o ensino médio, 
principalmente nas aulas de física e química. 
Antes desse sistema existir, cada país adotava uma unidade de medida que desejava, 
o que causava transtornos nas transações comerciais e no intercâmbio científico. Por 
isso, a instituição Bureau Internacional de Pesos e Medidas determinou quais unidades 
de medidas deveriam ser adotados pelos países para expressar as medidas, pesos, 
alturas etc. É claro que existem exceções, os Estados Unidos, por exemplo, utilizam 
medidas como jarda, pé, polegada, as quais se diferenciam das determinadas pelo SI.
Da mesma maneira que utilizamos as medidas para saber quanto pesam ou medem 
alguns produtos, também usamos unidades de medida na computação. Elas permitem 
calcular a capacidade de armazenamento de informações ou a taxa de transmissão 
das informações. As medidas mais usadas são bit, byte, kilobyte, megabyte, gigabyte 
e terabyte.
Figura 16. Unidades de memória de armazenamento de dados.
Fonte: https://image.shutterstock.com/image-illustration/illustration-symbols-set-computer-memory-
600w-1361183381.jpg. 
30
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Nos sistemas computacionais, a unidade básica que opera é o dígito binário (binary 
digits), denominado bit. Trata-se da unidade mais simples que existe em computadores, 
porque “um bit pode conter um 0 (zero) ou um 1 (um)” (CORRÊA, 2016, p. 18). Por 
isso, ela é conhecida como a menor unidade de informação na computação. 
Isto quer dizer que os computadores só entendem os dígitos 0 e 1, portanto o 0 mostra a 
parte negativa e o 1 a positiva, como se fossem impulsos elétricos. Um bit, no entanto, 
não possui significado se considerado isoladamente. Para que represente um dado, 
utilizaremos um conjunto de 8 bits, denominado byte. Byte é, então, a unidade de 
informação.
Figura 17. Representação de bit e byte.
Fonte: http://blogdoscursos.com.br/conhecendo-as-unidades-de-grandeza-da-informatica/. 
Byte, portanto, corresponde à união de 8 impulsos elétricos, formados por 8 bits, a 
qual corresponde a um caractere. Quando você digita uma letra no computador, ele 
entende essa letra como 1 byte, que corresponde a 8 bits.
Para refletir
Para entender isso voltado para mensuração dos dados, isto é, para o tamanho de um arquivo, podemos salvar um 
documento no formato TXT com apenas uma letra, utilizando, para isso, por exemplo, o programa Bloco de Notas do 
Windows. O tamanho desse arquivo corresponderá a 1 byte, como pode ser observado na Figura 18. 
Figura 18. Tamanho de um arquivo.
Fonte: elaboração própria da autora.
31
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO • CAPÍTULO 2
Diante disso, podemos dizer que um pen drive de 4,3GB corresponde a um dispositivo 
de armazenamento com a capacidade de guardar arquivos e/ou programas com até 
4,3 gigabytes. Se fôssemos armazenar nesse dispositivo apenas arquivos TXT de 1 
byte cada um, poderíamos dizer que sua capacidade suporta bilhões desses arquivos.
As unidades de medidas na computação não fazem referências apenas na mensuração 
do tamanho do arquivo ou da capacidade de armazenamento de um dispositivo. 
Também temos unidades de medidas que mensuram a taxa de transmissão de dados, 
conhecida por bps (bits por segundo) e o B/s (byte por segundo). 
Essa medida é muito utilizada para mensurar a taxa de transmissão da velocidade 
contratada da internet. Ela é medida por bits por segundo. Uma internet de 
10Mbps, por exemplo, quer dizer que sua taxa de transmissão de dados pode 
chegar até 10 Megabits por segundo. 
Outra forma também de mensuração por meio dessas unidades é a taxa de 
transferência que se terá para salvar um documento que está localizado na 
página da internet, o qual você quer salvar em seu computador. Sabe aquele 
arquivo PDF para leitura? Então, a taxa de transferência é medida, por exemplo, 
por 15, 30 ou 40bps.
2.2 Bytes e seus múltiplos
Ao longo da história, muitas civilizações usam o sistema decimal, composto por 
dez dígitos, do 0 (zero) ao 9 (nove), para se criar infinitos dígitos. Os computadores 
funcionam de maneira diferente! Apenas usam os dígitos 0 e 1, conhecido como sistema 
binário ou dígito binário, para não haver a necessidade de se gerar um processamento 
de dados gigantesco. Assim, o processamentoocorre de forma mais fácil, consumindo 
menos espaços nos equipamentos.
No entanto, isso não prevalece em um documento salvo no Word, porque nele leva-se em consideração as 
formatações do tipo de fonte e do tamanho da letra junto com a única letra salva, gerando, assim, um tamanho de 
arquivo maior (10 bytes ao invés de 1 byte, por exemplo). Isso também vale para imagens e vídeos! 
Atenção
Geralmente, utiliza-se a unidade bps (bits por segundo) para mensurar a velocidade de transmissão de dados e byte 
para mensuração do tamanho do arquivo ou da capacidade de armazenamento de um dispositivo.
32
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Como já mencionamos anteriormente, as medidas usadas são bit, byte, kilobyte, 
megabyte, gigabyte e terabyte. Vimos que bit corresponde a um dígito e que byte 
corresponde ao conjunto de 8 bits. Mas o quer dizer as demais medidas? 
Em nosso dia a dia, utilizamos diferentes abreviações para nos referirmos a peso, 
comprimento, entre outros. Ao especificar o peso de um objeto, empregamos a 
abreviação para encurtar a pronúncia ou escrita. Ao invés de usar 10.000g (gramas), 
utilizamos a abreviação de 10kg (quilogramas). Isso também vale para o comprimento, 
ao invés de metro para distância grandes, abreviamos com o quilômetro (km). Na 
computação também possuímos tal abreviação, mas esta é feita de modo particular.
Na figura 19, podemos observar exatamente a capacidade de armazenamento de cada 
medida de unidade na computação.
Figura 19. Unidade de medida na computação.
Fonte: https://edu.gcfglobal.org/pt/conhecimentos-tecnologicos/medidas-de-armazenamento-de-informacoes/1/. 
Talvez você esteja se perguntando sobre o motivo de utilizar múltiplos de 1.024, 
onde ele se apresenta como a representação de espaço em byte, ki lobytes etc. 
Para refletir
Para facilitar o entendimento com relação às unidades de medida entre si, vamos ilustrar a explicação com o uso 
de letra, palavra, livro e biblioteca. Dentro de um livro, apenas uma letra representa um byte, por sua vez essa letra 
está dividida em oito partes, cada uma delas se chama bit. Ao juntarmos várias letras teremos uma palavra e com 
várias delas, temos um parágrafo, que podemos chamar de kilobyte. Cada página do livro podemos dizer que é um 
megabyte e, o livro por completo, chamaremos de gigabyte. Agora, se temos uma biblioteca com inúmeros livros, 
daremos o nome de terabyte.
33
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO • CAPÍTULO 2
A base numérica humana é decimal, costumamos dividir os números de 10 em 10, 
exemplo, 1000 (103 = 1000). Na computação, a base numérica é binária, dividimos os 
números na base 2, (210 = 1024).
Tabela 1. Base 2 como a unidade de medida na computação. 
Medida Abreviada Indicativo Sigla Base 2 Caracteres Unidade de Medida
Byte - B 20 1 (8 bits) 1 byte
Kilobyte Mil KB 210 1.024 1.024 bytes
Megabyte Milhões MB 220 1.048.576 1.024 KBytes
Gigabyte Bilhões GB 230 1.073.741.824 1.024 MBytes
Terabyte Trilhões TB 240 1.099.511.627.776 1.024 GBytes
Fonte: Adaptado de https://www.algosobre.com.br/informatica/unidades-de-medida-do-computador.html. 
Logo, podemos dizer que um pen drive que tem a capacidade de armazenamento de 
8GB, tem 8 vezes 1024 megabytes de espaço, podendo armazenar aproximadamente 
8 milhões de caracteres nele. Voltando para a ilustração com o uso de letra, palavra, 
livro e biblioteca, podemos dizer que:
 » Byte: que 10B podem ser iguais a uma palavra e uma frase correspondendo a 100B.
 » Kilobyte: 1KB seria igual a um parágrafo que você estaria lendo do livro, enquanto 
100KB seria igual a uma página inteira.
 » Megabyte: 100MB podem comportar dois volumes de uma enciclopédia. 640MB 
é a quantidade de dados que caberá em um disco CD-ROM.
 » Gigabyte: 1GB pode armazenar o conteúdo de cerca de 10 metros de livros em 
uma prateleira. 100GB poderiam armazenar o equivalente a uma biblioteca 
inteira de revistas acadêmicas.
 » Terabyte: poderia armazenar mil cópias de enciclopédias. 10TB poderiam 
armazenar a coleção de impressos de uma famosa biblioteca, com uma quantidade 
vasta de livros, isto quer dizer que é um monte de dados.
É claro que a ilustração não reflete exatamente a medida de capacidade de armazenamento 
de cada uma das unidades, mas é possível obter uma ideia de como funcionam essas 
medidas e como elas são organizadas.
Atenção
O plural de byte é bytes, de megabyte é megabytes. É errado, no entanto, utilizar as abreviações mega ou giga no 
plural. Deixe-me explicar melhor! O correto é dizer “HD de 80 Giga”, por exemplo, e não “80 Gigas”. Isso também vale 
para mega, “512 Mega de Memória” e não “512 Megas”.
34
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
2.3 Aplicações no mundo real
Agora que você já conhece um pouco sobre as unidades de medidas na computação, 
podemos aplicar esse conhecimento para entender melhor seu plano de internet 
móvel ou residencial, bem como a capacidade de armazenamento do pen drive, HD 
ou do cartão de memória.
O uso da internet, para a maioria das pessoas, é fundamental. Com ela é possível estudar, 
trabalhar, obter uma vida social no mundo virtual e ter acesso fácil a informações. 
Com a internet, as notícias são encontradas com muita facilidade.
No Brasil, a maioria dos domicílios conta atualmente com o serviço de conexão de 
internet banda larga, assim como acontece com as empresas. É possível contratar 
diferentes tipos de planos para acesso à internet com velocidades diversificadas. 
Em residências e empresas, geralmente, a contratação da internet fica relacionada à 
velocidade, que é a taxa de transmissão dos dados na rede, tempo que o tráfego de 
dados demanda para receber e transmitir informações. Quanto maior a velocidade, 
maior a informação da internet chegará em seu notebook, por exemplo.
Procedimentos muito utilizados na internet são o download e o upload. Download 
é o nome dado ao processo de receber (baixar) algum arquivo ou informação em 
um dispositivo, enquanto o upload significa enviar. Quando você compra um livro 
eletrônico (e-book), por exemplo, ele é “baixado” do servidor da loja para o seu 
aparelho (notebook, smartphone, tablet, leitor digital). 
Figura 20. no download recebe e no upload envia.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/cloud-computing-concept-data-download-upload-92491798. 
35
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO • CAPÍTULO 2
Quase tudo o que fazemos na internet envolve ambos os procedimentos simultaneamente. 
É o caso de fazer uma pesquisa na internet, ao digitar o que quer ser consultado, 
utilizamos o upload, e quando obtemos a resposta, estamos realizando o download. 
Isso fica mais claro no uso do WhatsApp, ao enviar uma foto a um amigo, fazemos um 
upload. Quando o amigo responde, por exemplo, com um vídeo ou uma mensagem 
simples, e a baixamos no smartphone (download). 
Internet banda larga
Para internet banda larga, as operadoras de telefonia oferecem diferentes planos de 
internet, com diversificadas taxas de transferências de dados. Quanto maior a taxa de 
transferência, mais rapidamente a informação da internet chegará ao seu dispositivo.
Fazer download de um vídeo com o tamanho de 300MB, por exemplo, pode levar 
um determinado tempo para ser baixado da internet. Quanto tempo isso seria? A 
resposta depende da taxa de transmissão da conexão. Em uma conexão de 3Mbps, 
demoraria aproximadamente 14 minutos. Já em uma conexão de 10Mbps, demoraria 
aproximadamente 4 minutos.
Na figura 21, podemos perceber que, em todos os planos, a unidade de medida é a Mbps 
(megabits por segundo) e não megabytes. Isso se dá porque as medidas que mensuram 
a taxa de transmissão de dados são conhecidas por bps (bits por segundo). Quando 
dizemos que “o plano da operadora tal tem velocidade de N megaBYTES por segundo 
(mBps)” estamos nos expressando mal. A velocidade oferecida é de N megabits por 
segundo. Essa confusão ocorre porque os prefixos Kilo, Mega e Giga, podem ser usados 
tanto para bytes como para bits. Diferenciamos a abreviação da unidade megabitse megabytes pelo uso da letra “b” minúsculo para bits ou “B” maiúsculo para bytes.
Figura 21. Divulgação de planos de internet de uma das operadoras telefônicas no Brasil.
Fonte: https://portaldeplanos.com.br/artigos/significado-das-siglas-telecomunicacoes/. 
36
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Outro ponto que podemos observar na figura 21 é que a velocidade de download é 
inferior à de upload. Essa diferença entre as taxas é normal, não precisa se assustar. 
Grande parte das operações que realizamos na internet envolve mais download do que 
upload, por isso é que a velocidade de download é bem superior, para acompanhar as 
necessidades gerais, já que recebemos muito mais dados do que enviamos.
Isso quer dizer que a velocidade contratada de internet se refere à taxa de download 
que pode ser alcançada. No entanto, a velocidade de seu upload também é algo 
importante. Se estiver muito baixa, pode impactar na qualidade de sua navegação 
pela internet. Isso porque seu computador terá dificuldades para enviar pacotes 
solicitando o recebimento de dados.
Isso acontece em todos os casos? Não. Alguns planos oferecem a mesma velocidade 
para ambos, em especial os que usam fibra óptica. Exatamente por esse motivo são 
buscados por quem necessita enviar uma grande quantidade de dados pela internet. 
Caso, por exemplo, de influenciadores digitais. Para eles, um plano de 50 Mbps com 
a mesma taxa de download e upload é um negócio melhor do que um plano “comum” 
de 200Mbps.
Telefonia móvel
Já reparou que os planos de conexão de internet para telefonia móvel são ofertados 
em Giga e não em Mega? Isso quer dizer que a velocidade da internet é maior? Não. 
Na telefonia móvel não se trata da velocidade de conexão, mas sim da franquia de 
internet contratada. 
Atenção
Utilizamos Mbps (megabits por segundo) para taxa de transmissão e MB (megaBytes) para armazenamento.
Saiba mais
Confira se a sua velocidade da internet realmente condiz com a capacidade contratada. Faça o teste de conexão 
gratuitamente na página Speed Teste, endereço http://speedteste.net, ou na própria ferramenta da Anatel, que é a 
agência reguladora de telecomunicações, no endereço: http://www.brasilbandalarga.com.br/bbl.
Com o teste de velocidade, você descobre o quanto de internet está recebendo em casa (download e upload), e pode 
usar essas informações para exigir seus direitos perante a empresa contratada.
37
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO • CAPÍTULO 2
Deixe-me explicar melhor! Franquia nada mais é que o volume (quantidade) de dados 
que pode ser trafegado na rede. Isso é diferente da velocidade máxima que a conexão 
com a internet pode ser estabelecida. A quantidade de bytes da franquia será de 
acordo com o pacote contratado. Isso inclui as informações recebidas e/ou enviadas 
(download e upload).
Ao baixar uma foto da internet para o computador, por exemplo, gasta-se dados da 
franquia contratada para se fazer isso, e o mesmo acontece quando assiste a um vídeo 
no YouTube, escuta uma música ou acessa um portal de notícias. É importante saber 
que conteúdos de áudio e vídeo são os que mais gastam da sua franquia, depois vem 
o acesso às redes sociais, e por último arquivos de texto, como e-mails, mensagens, 
que são os que gastam bem menos. Por isso é que muitas operadoras oferecem X Giga 
no plano com mensagens de WhatsApp e SMS gratuitas. 
A franquia é medida em bytes e seus múltiplos, diferente da taxa de transferência de 
dados. Caso o usuário ultrapasse o limite da franquia, é possível que ele sofra algumas 
penalidades, como:
 » Cobrança do valor ultrapassado.
 » Redução da velocidade da internet.
 » Interrupção da conexão com a internet.
É exatamente nessas penalidades que causam transtornos aos assinantes, pois navegar 
na internet é fazer download de dados a todo instante. Quem gosta de utilizar serviços 
de streaming, como Netflix ou Amazon, para assistir filmes e séries, terá a internet 
prejudicada, caso tenha uma franquia baixa. Logo sua dificuldade de conseguir dar 
sequência em assistir a uma serie será observada apenas com dois episódios de trinta 
ou quarenta minutos.
O impacto maior ocorre com aqueles que possuem contrato com a operadora limitando 
a quantidade de dados. Ao ultrapassar a franquia poderão sofrer cobranças de valores 
maiores na fatura ou, então, terão sua internet totalmente interrompida até que chegue 
a data da renovação da franquia. 
Figura 22. Interrupção da conexão com a internet ao ultrapassar a franquia.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/hand-holding-smartphone-red-dislike-on-485224774. 
38
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Outro impacto que pode acontecer, caso ultrapasse a franquia, é a operadora de 
telefonia reduzir a velocidade de conexão com a internet. Neste caso, podem-se 
utilizar os mesmos endereços de teste de conexão para ter certeza se a velocidade 
está chegando ao aparelho. Assim saberá se a velocidade da internet foi reduzida ou 
não. Quem usa streaming de música, por exemplo, Deezer ou Google Music, pode 
também ser prejudicado em relação à franquia, pois há consumo nela. Para quem 
joga on-line, é preciso também ficar atento com a franquia a ser contratada para não 
sofrer nenhum dos danos mencionados anteriormente.
Agora, você está entendendo o motivo do plano de dados se esgotar muito rapidamente. 
E o que fazer para economizar? Existem algumas formas, vejamos algumas delas:
 » Assistir a vídeos e ouvir muitas músicas em aplicativos on-line consome muitos 
dados. Uma forma de não deixar de assistir vídeos e nem de ouvir músicas é 
baixar esse conteúdo enquanto estiver conectado a uma rede de banda larga, 
geralmente, pelo Wi-Fi, antes de assisti-lo e ouvi-los.
 » Baixar aplicativos ou atualizá-los usando conexão móvel consome muitos 
dados, ajudando a ultrapassar o limite ainda mais rápido. É possível configurar 
o smartphone para fazer essas atualizações somente quando estiver em uma 
conexão Wi-Fi. Também, tente baixar aplicativos somente quando estiver num 
Wi-Fi.
 » Desativar download automático de arquivos do WhatsApp também é uma forma 
de economizar dados. Essa opção existe e a pessoa baixa apenas o que for 
necessário e interessante para ela.
 » Desativar a opção de vídeos serem automaticamente no Facebook quando estiver 
com conexão móvel. Assim, ao navegar pelo feed de notícias, o vídeo só será 
automaticamente iniciado em conexões com rede Wi-Fi.
Além dessas dicas, é possível desativar a conexão dos dados móveis. Faça isso, caso 
não tenha certeza se a sua franquia está sendo usada nos momentos de inutilidade 
do smartphone. Isso não impactará a receber ou fazer chamadas, apenas o acesso à 
internet estará desabilitado enquanto não habilitar novamente os dados.
Dispositivos de armazenamento
Nos dispositivos de armazenamento, como HD, pen drive e cartão de memória, temos 
a unidade de medida de capacidade de arquivar documentos, fotos e vídeos em bytes. 
É muito comum encontrar as medidas nos múltiplos de Mega, Giga e Tera. 
39
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO • CAPÍTULO 2
Em muitos smartphones, podemos encontrar a opção do uso de cartão de memória 
para expandir a quantidade de armazenamento de fotos e até mesmo de aplicativos 
(App) a serem instalados ou atualizados. Isso se dá porque cada smartphone possui 
uma capacidade interna de armazenamento de dados, chamada de memória interna. 
Smartphone novo é uma maravilha! Sua resposta ao abrir um App é bem rápida, com 
resposta imediata. Mas com o passar do tempo, percebe-se que o desempenho não 
é mais o mesmo, alguns App demoram mais a responder. Quando chega o momento 
de tirar uma foto, o aparelho apresenta a mensagem de que não tem mais espaço na 
memória ou de que precisa liberar espaço para ver a mensagem que alguma pessoa te 
enviou. Só assim o dono do dispositivo toma ciência do problema de espaçamento. Isso 
se dá porque os arquivos guardados estão ocupando toda, ou quase toda, a memória 
do celular. Por isso, o uso do cartão dememória, chamada de memória externa, para 
que possa arquivá-los, sem que ocupe o espaço interno no smartphone.
Vídeos gravados com definição em HD ou Full HD (HD – alta resolução; Full HD 
– resolução muito superior a HD) ocupam muito espaço, por serem maiores que 
vídeos em resolução baixa. Isso também vale para os áudios do WhatsApp e outros 
aplicativos de mensagens, músicas, arquivos de textos, GIFs e outras informações. 
Por isso é importante a conferência da ocupação da memória do smartphone e a 
recomendação da utilização do cartão de memória como expansão para guardar esses 
arquivos quando possível. 
Uma forma de poder guardar músicas, filmes, fotos etc. de maneira a carregá-los para 
qualquer lugar pode-se usar o pen drive. Se a necessidade for de transportar arquivos 
leves, um pen drive com pouca capacidade de armazenamento é suficiente. Agora, se 
desejar transferir arquivos grandes, como vídeos e fotos de alta resolução, é necessário 
adquirir um de maior capacidade de armazenamento.
No caso dos smartphones, dependendo do fabricante, existe a opção de utilizar 
cartão de memória, expandindo, assim, a capacidade de armazenamento de dados 
do dispositivo. Com um cartão de memória de 32GB, pode-se guardar, por exemplo, 
fotos e vídeos. Com esse espaço, consegue guardar aproximadamente 800 fotos de 25 
megapixels, o que pode atender perfeitamente à necessidade do usuário, vai depender 
dos objetivos do uso. Quanto menor a quantidade de memória do cartão de memória 
no smartphone, mais impacto terá o armazenamento disponível para o usuário.
40
CAPÍTULO 2 • REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Sintetizando
O que vimos neste capítulo?
 » As medidas de unidade na computação são representadas por bit, bytes e seus múltiplos.
 » Nos sistemas computacionais, a unidade básica que opera é o dígito binário ou chamado de sistema binário.
 » O bit corresponde a menor unidade de informação na computação, entendida pelos dígitos 0 e 1.
 » Byte é o conjunto de 8 bits, a qual corresponde a um caractere, seja ele símbolos, letras ou números.
 » Na computação existe abreviação das unidades de medida para facilitar o emprego, representada pelos múltiplos 
de mega, giga, tera etc.
 » Na computação, a base numérica é binária, dividimos os números na base 2, utilizando, com isso, múltiplos de 
1.024 ao invés de 1.000 (representação humana).
 » As medidas de mensuração em taxas de transmissão da velocidade dos dados são medidas por bits por segundo 
(bps) e bytes por segundo (B/s).
 » Procedimentos muito utilizado na internet são o download e o upload. Download serve para receber (baixar) dados 
enquanto o upload significa enviar os dados.
 » Vídeos e fotos de alta resolução ocupam muitos espaços.
 » Internet de banda larga, geralmente, é ofertada no plano de velocidade de conexão, diferente da internet em 
smartphone, que é cobrada por franquia, o consumo de dados trafegado na rede.
 » Vimos algumas boas práticas para economizar o uso dos dados móveis com tarifa em franquia.
 » Existem diferentes tipos de armazenamento de dados com capacidades de arquivamento diversificado. É preciso 
saber a aplicação da necessidade para se escolher a que melhor atende. 
41
Introdução
É indiscutível como a tecnologia tem ajudado a nos tornarmos mais eficientes no 
trabalho, no estudo e até mesmo na organização das atividades do cotidiano. Com 
ela é possível realizar procedimentos complexos de forma simples e dinâmica. 
Os programas são uns dos responsáveis por transformar as tarefas diárias em processos 
ágeis e fáceis. Sempre que utilizamos um equipamento eletrônico, estamos utilizando 
um programa para interagir com ele.
Com uma calculadora é possível fazer cálculos rápidos e complexos. No entanto, não 
permite manter os registros desses cálculos para manipulá-los quando quiser. Com 
um programa específico é possível não só manter os registros dos cálculos, como 
também modificá-los sem muitas complicações. 
Outro exemplo que podemos citar são os trabalhos escolares. Alguns anos atrás, 
eles eram apresentados em folhas de papel almaço e escritos à mão. Hoje, esses são 
produzidos por meio de programas que permitem não só confeccioná-los, como 
também entregá-los por e-mail, ambientes virtuais de aprendizagem ou impressos, 
o que torna todo o processo mais rápido e muito mais simples do que antigamente. 
Neste capítulo, portanto, vamos tratar dos programas e de seus propósitos, para que 
você, caro(a) aluno(a), possa adentrar no mundo da transformação digital com subsídios 
suficientes que venham proporcionar agilidade em suas atividades cotidianas.
E para facilitar o seu aprendizado, este capítulo apresenta três subtítulos básicos, 
que são:
 » Tipo de Programa.
 » O Sistema Operacional.
 » Aplicativos e Ferramentas de Produtividade.
3CAPÍTULOPROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
42
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
Objetivos 
 » Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 » Identificar os tipos de programas existentes na computação.
 » Compreender o que é sistema operacional e sua utilidade na computação.
 » Conhecer aplicativos e ferramentas de produtividade que venham facilitar o 
cotidiano do indivíduo. 
3.1 Tipo de programa
Nada mais do que seguir uma sequência de instruções para manipular, redirecionar 
ou modificar uma informação é o que se pode dizer de um programa, conhecido 
também como software. Isso quer dizer que o programa compreende um agrupamento 
de comandos escritos, que são instruções, necessários para transformar dados em 
informação, de maneira a tornar um computador em um instrumento útil. 
Os programas, de maneira geral, são caracterizados em dois tipos: básicos e 
aplicativos. Podemos dizer que os programas básicos são aqueles que gerenciam todo 
o funcionamento do computador. Já os programas aplicativos são os que possuem a 
função de executar uma tarefa específica, por exemplo, realizar cálculos e gerar gráficos.
Programas básicos
Os programas básicos têm a função de tornar os dispositivos eletrônicos em funcionais. 
Sem eles seriam apenas aparelhos sem nenhuma utilidade. Podemos ilustrar com um 
aparelho celular. Já pensou, tentar ligá-lo e na tela não aparecer nada? Qual seria a 
sua utilidade? Nenhuma, não é mesmo? Somente com o programa básico, aquele que 
vem instalado pelo fabricante, é possível ligá-lo e utilizá-lo de diferentes maneiras, 
seja para fazer uma chamada ou para enviar uma mensagem.
Lembra do sistema binário que tratamos na aula anterior? É a “linguagem interna” 
dos equipamentos eletrônicos digitais, e os programas básicos codificam os dígitos 
binários de uma forma que possamos entender, por isso que não percebemos os 
dígitos 0 e 1. Isso quer dizer que os programas básicos fazem a interligação entre 
hardware e usuário.
43
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
Figura 23. Função dos programas básicos.
Usuário 
Programa Básico 
Hardware 
Fonte: elaboração própria da autora.
Um dos programas básicos mais importantes que faz essa interface é o sistema 
operacional. É o software essencial que controla o acesso a todos os recursos de 
hardware e software.
É o sistema operacional que permite a operação do computador. Já pensou em ter 
que decodificar os dígitos 0 e 1 para entender e executar comandos tarefas básicas, 
como controlar o teclado e o mouse? A interação entre o usuário e os dispositivos do 
computador é possível por meio de comandos predefinidos pelo sistema operacional, 
os quais podem ser o encerramento de um aplicativo, o acionamento de um dispositivo, 
entre outras inúmeras tarefas. Por exemplo, o uso dos dispositivos de entrada e/ou 
saída (impressoras, monitores de vídeo, discos rígidos, teclados etc.) pelos usuários 
apenas é possível porque o sistema operacional funciona como intermediário desse 
uso.
O ambiente operacional é responsável pela integração do sistema operacional com o 
usuário, adicionando recursos para permitir a utilização dainterface gráfica (GUI – 
Graphical User Interface). É pela interface gráfica que nós, usuários computacionais, 
conseguimos executar alguns recursos no sistema.
Em um sistema operacional, a interface gráfica basicamente possui os seguintes 
componentes:
 » Ícones: objetos, símbolos ou representações gráficas de arquivos, programas e 
comandos.
 » Cursor: dispositivo de posicionamento que é guiado pelo movimento do mouse.
 » Menus: conjunto de opções abertas em lista para a realização de comandos.
 » Janelas: interfaces que delimitam o espaço utilizado pelas aplicações do 
sistema.
44
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
Outro programa básico é o tradutor. Serve para ler uma linguagem de programação e 
transformá-la no código binário, a linguagem do computador. É muito utilizado por 
programadores, os responsáveis por escrever programas aplicativos
Programas aplicativos
É um tipo de programa de computador/software que funciona como um conjunto de 
ferramentas utilizadas para realizar tarefas e trabalhos específicos no computador. 
Podemos citar vários exemplos como o Microsoft Office, Internet Explorer, Adobe 
Photoshop, navegadores etc.
Observem abaixo a descrição de um estudo de caso que exemplifica a necessidade 
de aplicativos.
Ana candidatou-se a uma vaga e, ao participar do processo seletivo para atuar como 
gerente de uma grande empresa, teve como desafio preparar uma apresentação acerca 
dos seus conhecimentos e de suas experiências profissionais. E para isso, além de sua 
oratória, Ana contou com o apoio de um programa de apresentação que a permitisse 
utilizar textos, imagens, gráficos, animações e músicas, de modo que a apresentação 
fosse atrativa ao ponto de manter a atenção dos ouvintes.
Figura 24. Uso de programa aplicativo para apresentação.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/beautiful-businesswoman-gives-report-presentation-
her-1031044339. 
Isso é um típico caso com o uso do Power Point, um programa específico para 
apresentação. Percebe-se claramente o uso de um software para relizar uma atividade 
específica. 
Existem muitos programas aplicativos à nossa disposição para nos ajudar “com 
inúmeras tarefas, como escrever textos, preparar oçamentos, armazenar e recuperar 
45
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
informações, criar gráficos, jogar e muito mais. É essa maravilhosa varidade de sotwares 
que torna os computadores tão úteis e versáteis” ( JOÃO, 2014, p. 38).
Figura 25. Aplicativos para textos, edição de fotos, jogos etc.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/freelancer-work-elements-flat-design-long-1787309729. 
Há tantos programas aplicativos voltados para computadores como também para 
aparelhos móveis, os quais são conhecidos simplesmente como aplicativos ou, algo 
mais específico, aplicativos móveis, que são feitos para smartphones, tablets, leitores 
de livros, players de música, entre outros. 
Os programas para computadores pessoais, geralmente, são projetados para serem 
amigáveis. O termo “amigável ao usuário” significa que o programa possui boa 
usabilidade, isto é, é de fácil utilização, intuitivo para qualquer usuário ou mesmo 
com um mínimo de conhecimento e orientação.
São, geralmente, classificados de acordo com a área de atuação, isto é, com relação à 
sua finalidade. Vejamos algumas das categorias de programas aplicativos: 
Atenção
Encontramos programas aplicativos tanto para o uso em computadores quanto para aparelhos celulares, 
os smartphones. Já ouviu as expressões: faça o download do App ou é necessário ter o App para participar da 
videoconferência pelo seu smartphone? App é abreviação de application program, ou seja, programas aplicativos. Um 
programa aplicativo produzido para jogos no celular é conhecido como App, bem como, o de organizar sua agenda 
ou aquele voltado para otimizar o uso da bateria do seu smatphone.
46
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
 » Aplicativos de escritório: processadores de texto, planilhas de cálculo, utilitários, 
comunicação e gerenciadores de informações pessoais (por exemplo: Word, 
Writer, Notepad).
 » Aplicativos administrativos: sistemas de faturamento, contas a pagar, folha de 
pagamento, controle de estoque, controle de produção e contabilidade.
 » Aplicativos autodesenvolvidos: programas para atender necessidades específicas 
de empresas ou instituições de ensino. Por exemplo, o sistema acadêmico de 
uma universidade.
 » Aplicativos de simulação: produzidos para serem uma espécie de cenário analítico 
de alguma situação, com intuito de possibilitar aos usuários a tomarem decisões 
necesárias.
 » Aplicativos educacionais: voltados para promover acesso a conteúdos acadêmicos 
com o objetivo de promover o ensino e a aprendizagem.
 » Aplicativos de entretenimento: jogos, música etc.
Seja qual for o tipo de programa a ser usado, básico ou de aplicativo, existem diferentes 
maneiras de adquiri-los, pois nem todos são gratuitos. Vejamos algumas classificações 
de aquisição:
 » Freeware: o desenvolvedor opta por oferecê-lo gratuitamente a todos. Porém, é 
protegido por direitos autorais, ou seja, o desenvolvedor mantém a propriedade 
legal e pode impor restrições de uso (por exemplo, o Adobe Reader).
 » Programas de domínio público: não são protegidos por direitos autorais, podendo 
ser usados e modificados sem restrições. Geralmente, são programas patrocinados 
pelo governo nas instituições de ensino público.
 » Programa livre: é uma variação do freeware; porém, o código fonte é distribuído 
com o programa, permitindo assim a realização de alterações no próprio código 
fonte. Isso ajuda a identificar erros e a criar melhorias mais facilmente (por 
exemplo, o ambiente gráfico KDE do Linux, o servidor web Apache, aplicativos 
de escritório OpenOffice.org, o navegador web Firefox).
 » Shareware: é uma categoria de programa que muitas vezes é confundida com 
o freeware. É distribuído gratuitamente como o freeware; no entanto, o usuário 
precisa desembolsar uma quantia para adquirir a autorização e a documentação 
dele.
 » Pacote de programas: esse tipo de software é protegido por direitos autorais e 
custa mais do que o shareware.
47
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
3.2 O sistema operacional
Ao utilizar um smartphone, um laptop ou um computador para acessar um 
site de notícias ou uma rede social, utilizamos, na verdade, um navegador (ou 
browser) ou um programa específico para isso, por exemplo, o Facebook.
Nesse programa há instruções para que seu like seja registrado, sua foto postada, 
entre outros. Quando essas instruções são executadas, o processador busca 
uma instrução na memória, decodifica essa instrução e a executa, isto é, faz 
aquilo que é descrito por ela. Depois que isso é feito, o processador passa para 
a próxima instrução, e assim por diante, até que o programa, finalmente, seja 
concluído.
Tudo isso ocorre de maneira muito rápida, e o responsável por garantir 
todo esse funcionamento, de forma correta e eficiente, sem que o usuário 
precise se preocupar com detalhes de execução, é o sistema operacional. 
Por isso é o programa mais importante no computador. 
Existem, atualmente, muitos tipos de sistemas operacionais. Alguns são pagos, 
por exemplo, o Windows da Microsoft e OS X da Apple Mac. Outros podemos 
utilizar de forma gratuita, como a maioria das distribuições Linux.
Microsoft Windows
O sistema operacional Windows, pertencente à Microsoft, empresa que 
desenvolve, fabrica, licencia, apoia e vende softwares e produtos eletrônicos, 
é um dos mais utilizados entre os computadores pessoas. Ele é pago e pode ser 
instalado até mesmo em telefones celulares, tablets e consoles de viodegame. 
O Windows é um sistema operacional de interface gráfica multitarefa e bem 
amigável, isto é, de fácil utilização. Isso significa que podemos trabalhar com 
vários programas simultaneamente. Existem várias versões do Windows, como 
o Windows XP, Windows 7, Windows 10 (versão mais recente para computador),Windows 20 Mobile e o Windows Server 2019. 
Atenção
Programa pirata: é uma cópia ilegal de software comercial. Nesse caso, é crime e não deve ser praticado ou 
incentivado. A pena para a violação de direitos autorais de programa de computador, como previsto no artigo 12 da 
lei n. 9.609/1998, é a detenção de seis meses a dois anos ou multa. Se a violação for para fins de comércio, ela passa 
para reclusão de 1 a 4 anos e multa.
48
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
Após iniciar o Windows, a primeira coisa com a qual nós nos deparamos é 
a Área de Trabalho (também chamada de desktop), como define a ajuda do 
sistema, “é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e 
faz logon no Windows”. É o lugar que exibe tudo o que é aberto (programas, 
pastas, arquivos) e que também organiza suas atividades.
A imagem que fica em exibição na maior parte da tela chama-se “Plano de Fundo da 
área de trabalho” ou “Papel de Parede”.
A Área de Trabalho conta com vários gadgets, ou seja, pequenas ferramentas que 
agilizam o cotidiano do usuário. Eles ficam no lado direito da Área de Trabalho. A parte 
de baixo da tela é composta pela Barra de Tarefas. À esquerda, está o botão Iniciar; à 
direita, fica a Área de Notificação com relógio e ícones.
A Área de Trabalho também contém ícones para acesso rápido a arquivos, aplicativos 
e diferentes áreas do sistema. Para ajustar o tamanho dos ícones, organizar e alinhá-
los, clique com o botão direito do mouse sobre a tela e explore as opções do menu 
apresentadas.
Figura 26. Windows com o menu Iniciar aberto, com seus programas.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/bucharest-romania-june172015-photo-windows-10-288103823. 
Na barra de tarefas há também icones de programas aplicativos, que funcionam como 
atalhos, para facilitar o acesso, Além disso, há ícones dos programas que estão sendo 
usados no momento, bem como a data e a hora atual. 
Ao clicarmos no botão Iniciar, um menu é ativado com várias funções e programas 
aplicativos. Alguns menus recebem o nome de menus pop-up, quando surgem de um 
49
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
clique na parte inferior da tela ou quando o usuário seleciona com o botão direito 
do mouse. Quando há mais de um programa aberto ao mesmo tempo, o Windows 
apresenta esses programas abertos em janelas (em tempo, janela é uma área visual 
gráfica utilizada pelo Windows, e por outros sistemas operacionais, para execução de 
programas e utilitários). Nesse caso, para trocar de programa, de maneira a deixá-lo 
visível para ser usado futuramente, basta clicar sobre o próximo ícone do programa 
na Barra de Tarefas. 
No Windows 10 é possível fazer com que todos programas fiquem minimizados na 
Barra de Tarefas, para acessar a área de trabalho por completo. O procedimento é bem 
simples, basta clicar no botão quase invisível que fica no final da barra de tarefas, logo 
após o relógio e a área de notificações (figura 27) ou utilizar o atalho, com o teclado, 
usando a combinação Windows+D.
Figura 27. Botão da barra de tarefas que miniza todos os programas abertos.
Fonte: elaboração própria da autora.
É comum programas apresentarem erros, os quais são corrigidos após serem identificados 
pelos desenvolvedores. O sistema operacional Windows não é diferente! Atualizações 
são liberadas pela Microsoft a fim de corrigir esses erros, que podem ser relacionados 
a hardware e software, e até mesmo de segurança do próprio Windows. 
O Windows também permite criar mais de um perfil de usuário para utilizá-lo. Por 
padrão, ele já possui uma conta que foi criada durante a sua instalação. A criação de 
usuário é muito utilizado ao compartilhar o computador com outras pessoas.
50
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
Caso o computador seja compartilhado com membros da família ou em um escritório, 
as contas de usuários permitirão que todos salvem seus próprios arquivos, preferências 
e configurações sem afetar outros usuários. Na inicialização do Windows é possível 
selecionar a conta de usuário para se logar no computador.
Além da criação, o Windows permite criar contas de diferentes tipos, com permissões 
diferenciadas. Vejamos quais são:
 » Administrador: permite fazer alterações nas configurações do sistema, gerenciar 
as contas de outros usuários e instalar programas aplicativos. Isso quer dizer 
que contas do tipo administrador dá o controle total a todas as configurações 
do computador. Geralmente, a conta criada durante a instalação do Windows é 
do tipo administrador.
 » Padrão: permite realizar tarefas diárias normais. Com esse tipo de conta, pode-
se fazer praticamente todas as tarefas. A restrição é de não permitir a alteração 
das configurações do sistema.
 » Padrão com segurança familiar: permite um controle do que será usado. Muito 
boa para uso de crianças, em que os pais poderão realizar algumas configurações 
de proteção, definindo restrições e limites de tempo, entre outros recursos.
Para gerenciar as contas de usuário no sistema operacional Windows, deve-se utilizar 
a ferramenta “contas de usuário”, que pode ser facilmente acessada por meio do painel 
de controle do Windows. 
Figura 28. Ferramenta controle das contas.
Fonte: elaboração própria da autora.
51
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
Somente com a permissão de administrador é possível atualizar o Windows, juntamente 
com acesso à internet. Com esses dois pré-requisitos, basta acessar a opção Windows 
Update no painel de controle. 
Linux 
Linux é um sistema operacional gratuito promovido pelo projeto GNU (General Public 
License) e pela Fundação do Software Livre. É um programa do tipo livre, o qual permite 
que seja modificado, distribuido e usado sem qualquer restrição.
É um sistema voltado tanto para computadores pessoais quanto para servidores 
(computadores de alta potência utilizados em rede de computadores). A versão para 
computadores pessoais possui uma interface gráfica, com cursor, ícones etc. Já a versão 
para servidores possui, por padrão, uma interface de linha de comando, específica 
para especialistas da área de Tecnologia da Informação ( TI).
O pinguim é o logotipo que representa o Linux. Não há uma razão específica da escolha 
desse animal como representatividade para o sistema operacional. Apenas o criador 
do núcleo do Linux achava o pinguim engraçado, mesmo após ter sido bicado por 
um deles, já que possui uma aparência tão inofensiva. A ideia foi utilizar um pinguim 
gorducho com o aspecto de estar satisfeito e saciado. 
Figura 29. Sistema operacional Linux na versão Ubuntu.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/computer-ubuntu-logo-linux-open-source-1606766596. 
Por ser gratuito e de código-aberto, isto é, com a possibilidade de modificações, existem 
várias distrubições Linux. Uma das mais utilizadas para computadores pessoais é o 
52
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
Ubuntu. No entanto, sua distribuição não fica restrita apenas a computadores, sejam 
pessoais ou servidores. É um sistema presente também em roteadores, aquele que 
aparece em residências que permite o acesso à internet, como também o codificador 
da TV a cabo. 
Talvez você nunca tenha ouvido falar deste sistema operacional, mas ele está mais 
presente em nossas vidas do que pode ser pensado. A internet é, em grande maioria, 
sustentada por servidores com sistemas Linux. O Facebook e o Netflix possuem 
infraestrutura com servidores Linux. O próprio sistema operacional para smartphone, 
conhecido como Android, é baseado em Linux. 
Como no Windows, o Linux possui sistema de cadastro de usuário, atualização para 
correções de erros e melhorias, bem como programas aplicativos para se editar um 
texto, criar uma planilha eletrônica, acessar a internet, entre outros. A sua desvantagem 
é que muitos dos programas aplicativos não são compatíveis com esse sistema 
operacional. No entanto, dependendo da necessidade, há programas similares que 
substituem aqueles que não atendem forado sistema Windows.
3.3 Aplicativos e ferramentas de produtividade
Os programas orientados para produtividade são aqueles que têm, basicamente, 
a função de tornar o trabalho mais rápido e de facilitar a rotina do indivíduo. 
Normalmente, os programas utilizados em residências e escritórios atuam com 
programas de processadores de texto, planilhas eletrônicas, apresentação de dados, 
entre outros. Abordaremos, a seguir, alguns deles, mencionando suas utilidades. Pode 
ser que, dentre os apresentados, você já possua conhecimento sobre o programa, mas 
tenho certeza de que outros serão inovadores. 
Processadores de texto 
Sem dúvida alguma, o programa mais utilizado em instituições de ensino, empresas, 
entre outras, é o processador de texto. Com ele é possível redigir carta, boletim, ofício, 
trabalho de conclusão de curso, relatórios e qualquer outra atividade que envolva a 
escrita.
Com o programa de processamento de texto é possível criar, editar, formatar, armazenar 
e imprimir textos, tabelas, gráficos e imagens em um documento. O aplicativo mais 
utilizado atualmente é o Word. Ele é um programa pago, que vem dentro do pacote 
Office da Microsoft.
53
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
Figura 30. Tela de exibição do aplicativo Word.
Fonte: João, 2014, p. 58.
Nele é possível ter acesso aos recursos de formatação de texto, em que pode alterar 
a letra da fonte, o tamanho dela e informar se o texto será alinhado à esquerda, 
centralizado, direita ou justificado à margem da tela. Pode-se, também, escolher a 
cor da fonte do texto e especificar se alguma palavra ou parte da frase será colocada 
em negrito, isto é, em uma forma destacada das demais, tudo isso graças à barra de 
ferramentas.
Todos os documentos que são salvos no Word possuem, dependendo da versão do 
programa, a extensão .doc ou .docx. Isso quer dizer que todas as vezes que se deparar 
com um arquivo cujo nome é, por exemplo, oficio.doc, significa que para editá-lo 
ou simplesmente para lê-lo é preciso ter o Word para abri-lo. Caso não possua tal 
programa em seu computador, você pode acessar a versão on-line gratuita. 
Essa versão se difere daquela que é paga, ou seja, da que pode ser instalada no 
computador. Para acessá-la é preciso estar conectado à internet e ter uma conta de 
e-mail Microsoft (isso pode ser feito na página da Microsofit Office -http://office.
com). Por se tratar de uma versão gratuita, nem todos os recursos estão disponíveis. 
Mas para demandas simples, é possível perfeitamente utilizar o aplicativo.
Programas do tipo de processador de texto não para no Word, há a opção do aplicativo 
Writer do pacote LibreOffice. Muito utilizado para o sistema operacional Linux, no 
Saiba mais
Não tem familiaridade com o Word? Quer conher suas operações básicas ou aprofundar seu conhecimentos? Acesse a 
bibilioteca Virtual da Unyleya e pesquise pelo livro “Informática Aplicada”, de Belmiro João. Das páginas 60 a 85, você 
terá a oportunidade de conhecer passo a passo as ferramentas e comandos do Word, além de desfrutar de dicas de 
praticidade. Não deixe de praticá-las! 
54
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
entanto, também funciona no Windows. Praticamente possui a maioria dos recursos 
do pacote Microsoft Office. 
O pacote LibreOffice é gratuito, classificado na categoria de software livre. Os arquivos 
salvos no aplicativo Writer possuem a extensão .odt, por exemplo, um currículo 
elaborado pode ser salvo com o nome curriculum.odt. 
Arquivos .odt não são suportados no Word, isso que dizer que não é possível abrir 
documentos do Writer no Word, no entanto, vice-versa isso é viável. Os arquivos .doc 
ou .docx podem ser abertos no aplicativo Writer sem dificuldade, o incômodo é que, 
muitas das vezes, há perda na formatação do texto.
Outro aplicativo também gratuito é o Google Docs do pacote Google (G Suite). O seu 
acesso é totalmente pela internet e, para isso, é preciso ter um e-mail Gmail. Além de 
ser gratuito, há a possibilidade de várias pessoas trabalharem em um único documento 
de forma simultânea pela internet, e cada mudança salva ocorre de forma automática.
À medida que cada pessoa edita o documento, é possível se comunicar por meio 
do bate-papo integrado no Google Docs, e, também, de fazer perguntas incluindo 
comentários. Para cada alteração, pode, ainda, trabalhar com controle de versões e, 
assim, poder desfazer qualquer alteração. Além disso, os seus arquivos podem ser 
compartilhados, com a possibilidade da outra pessoa editá-lo ou não. 
Planilhas eletrônicas
Planilhas são compostas de linhas e colunas, muito utilizadas para cálculos. Um 
exemplo de aplicativo de planilha é o Excel, do pacote Microsoft Office, que também 
é pago, assim como o Word. Neste tipo de aplicativo, quando há uma alteração em 
um número, o próprio programa refaz o cálculo automaticamente. 
Figura 31. Exemplo de uso de planilha eletrônica.
Fonte: João, 2014, p. 31.
55
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
Na figura 31, por exemplo, temos uma planilha feita no papel. Para recalcular os valores 
é preciso um grande trabalho. Já no aplicativo, se a despesa de algum item aumentar, 
automaticamente será refeito o valor total do cálculo. Ainda há a possibilitade de 
apresentar os valores de cada item no formato gráfico.
No Excel é possível criar folhas de pagamento, a lista de compras a ser utilizada no 
mercado, criar uma relação, em ordem alfabética, de nome de pessoas e várias outras 
funcionalidades interessantes. Os seus arquivos salvos possuem a extensão .xls ou 
xlsx, exemplo, despesa.xls.
Assim como há versão on-line gratuita do Word, também há para o Excel, com os 
mesmos requisitos para acesso. A restrição em algumas funcionalidades também 
fazem parte dele. 
No pacote LibreOffice, temos o aplicativo Calc como um programa alternativo, só 
que totalmente gratuito. Os arquivos salvos no Calc possuem a extensão .ods. O Calc, 
praticamente, possui as mesmas funcionalidades do Excel. Pode ser usado tanto no 
sistema operacional Linux quanto no Windows. 
De acesso on-line, isto é, pela internet, temos o Google Planilha. Pode ser acessado de 
qualquer lugar e de qualquer dispositivo, seja em smartphone, tablet ou computador, 
com uma conta de e-mail Gmail, para se criar e editar planilhas. Também permite 
trabalhar na mesma planilha com múltiplas pessoas juntas e simultaneamente. Todas 
as alterações são salvas automaticamente. Pode, ainda, usar o histórico de revisões 
para visualizar versões mais antigas da mesma planilha, classificadas por data e com 
o nome de quem fez a alteração.
Apresentações gráficas
Aplicativos de apresentação gráfica permitem a criação de slides com recursos 
audiovisuais de maneira dinâmica. Com eles, é possível transmitir a síntese de alguma 
ideia ou discurso, ao mesmo tempo que utiliza diversos recursos, tais como imagens, 
vídeos e áudios, capazes de dar ênfase a aspectos importantes a serem apresentados.
A informação visual, normalmente, possui a capacidade de fazer com que a fala seja 
mais eficaz, no sentido de fixar a mensagem a ser transmitida. Por isso, é um recurso 
Saiba mais
Muitas pessoas pensam que o Excel é um programa difícil, complicado de se usar. Que tal desmistificar essa imagem? 
Acesse a bibilioteca Virtual da Unyleya e pesquise pelo livro “Informática Aplicada”, de Belmiro João. Das páginas 93 a 
117, conheça passo a passo as ferrmentas e comandos do Excel. Pratique cada um deles e não deixe de desfrutar das 
dicas!
56
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
muito utilizado na área da educação. Professores, ao ministrarem aulas, lançam mão 
de slides para que essas aulas sejam dinâmicas e participativas. 
Um dos aplicativos mais famoso para apresentação gráfica é o PowerPoint, do pacote 
Microsoft Office. Slides criados nele, que também podem ser chamados de telas, 
podem ser apresentados em um projetor datashow ou em um computador. Ou ainda, 
imprimi-los com espaços para anotação, no intuito de escrever comentários queressaltem as informações descritas nos slides.
É um programa pago e os arquivos salvos no PowerPoint possuem a extensão .ppt ou 
.pptx. Na internet, é possível adquirir modelos gratuitos de templates, que são temas 
com layouts, fonte, cores, imagens e estilos que auxiliam na montagem da apresentação.
Figura 32. Exemplos de templates no aplicativo PowerPoint.
Fonte: https://www.malavida.com/br/soft/microsoft-powerpoint/mac/#gref. 
Como no caso do Word e Excel, existe também a possibilidade de usar o aplicativo 
PowerPoint na versão gratuita on-line. No entanto, para esse aplicativo também se 
mantém a restrição na utilização de alguns recursos. Os mesmos requisitos, que são 
internet e conta de acesso, são requiridos para o uso on-line.
No pacote LibreOffice é possível criar apresentações com o aplicativo Impress. De 
forma totalmente grátis, os seus recursos são bem parecidos com os do PowerPoint. 
Uma das grandes diferença está na extensão do arquivo. No Impress o arquivo é 
gravado com a extensão .odp.
No pacote do Google, que também é gratuito, temos o aplicativo Apresentações Google. 
O seu acesso é por meio da internet, o que permite que multiplos usários acessem 
um único documento ao mesmo tempo para editá-lo, bem similar com os aplicativos 
para textos e planilhas.
Mas não para por aí! Um aplicativo que possui uma dinâmica bem diferente dos 
programas citados anteriormente para apresentação, é o Prezi. Possui a versão gratuita 
57
PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS • CAPÍTULO 3
e paga. Sua principal vantagem é a possibilidade de criar apresentações não linares. 
Com ele, não se cria uma sequência de slides (páginas), cria-se, na verdade, conexões 
em cada parte da apresentação com várias outras informações. 
Duolingo
Aprender línguas estrangeiras pode ampliar o alcance de alguém que está em busca 
de uma (re)colocação no mercado de trabalho. Inúmeros aplicativos existentes, 
tanto para computadores quanto para smartphones, proporcionam oportunidades 
de aprendizagem de novos idiomas.
Um dos aplicativos gratuito, mas também com a possibilidade de adquiri-lo de forma 
paga, é o Duolingo. Com ele, é possivel aprender mais de um idioma, bastante apenas 
selecionar os de sua preferência, seja inglês, espanhol, alemão, italiano, chinês, entre 
muitos outros.
Só no Brasil, existem 31 milhões de usuários que adquiriram esse aplicativo, como 
forma de exercitar a escrita, leitura e a audição de um novo idioma. Conta com uma 
dinâmica de gamificação, na qual o usuário deve ganhar moedas virtuais e vidas para 
dar prosseguimento nos desbloqueios dos novos níveis de aprendizagem.
Figura 33. Tela de exibição do aplicaitvo Duolingo.
Fonte: https://support.duolingo.com/hc/pt-br/articles/360016054151-Como-posso-ter-vidas-Ilimitadas-.
Saiba mais
Veja um exemplo do uso do Prezi, por meio de uma apresentação que explica para que ele serve. Assista ao vídeo “O 
que é Prezi?” e entenda a sua dinâmica com efeitos visuais animados.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=RaMVOKjK_BI.
58
CAPÍTULO 3 • PROGRAMAS E SEUS PROPÓSITOS
Muitas universidades pelo mundo estão utilizando o resultado do Duolingo, por 
meio de testes padronizados, para servir de comprovante de proficiência em uma 
determinada língua estrangeira, como é o caso do inglês. Use o seu tempo livre para 
aprender, de forma interativa e divertida. Fica a dica!
Sintetizando
O que vimos neste capítulo:
 » Os programas, de maneira geral, são caracterizados em dois tipos: básicos e aplicativos. Os básicos são aqueles que 
gerenciam todo o funcionamento do computador. Já os programas aplicativos são os que possuem a função de 
executar uma tarefa específica, por exemplo, realizar cálculos e gerar gráficos.
 » Um programa básico muito utilizado em computadores e dispositivos móveis é o sistema operacional. Muitos são 
os sistemas operacionais e podemos citar os mais utilizados, que são: Linux, Windows da Microsoft e o OS X da 
Apple Mac.
 » Existem muitos programas aplicativos para nos ajudar com inúmeras tarefas, como escrever textos, preparar 
oçamentos, armazenar e recuperar informações, criar gráficos, jogar e muito mais.
 » Os programas aplicativos podem ser classificados como aplicativo de escritório, administrativo, educacionais, 
entretenimentos e de autodesenvolvidos.
 » Existem diferentes maneiras em adquirir um programa básico ou aplicativo: freeware, domínio público, livre, 
pacote e shareware. Além desses, há os programas piratas, considerados ilegais e constituídos como crime, de 
acordo com o artigo 12 da lei n. 9.609/1998.
 » Pode-se encontrar inúmeros aplicativos para uso profissional, doméstico, educacional, comercial etc. Os do tipo 
processadores de texto, planilhas eletrônicas e de apresentação são aplicativos que podem ser usado para inúmero 
fins. 
 » Como um aplicativo educacional voltado para o desenvolvimento de aprendizagem de novos idiomas, temos o 
programa Duolingo. Conta com uma dinâmica de gamificação, a qual o usuário deve ganhar moedas virtuais e 
vidas para dar prosseguimento nos desbloqueios dos novos níveis de aprendizagem.
59
Introdução
A comunicação sempre foi uma necessidade na história da humanidade. No período 
pré-histórico, as pessoas precisavam enviar mensagens para avisar onde encontrar 
comida ou como fugir de predadores. Com o passar dos anos e a evolução das 
civilizações, o teor das mensagens mudou, no entanto, a necessidade de comunicação 
continuou presente na vida das pessoas.
Vivemos em uma época em que a comunicação entre computadores é essencial para 
o desenvolvimento de uma sociedade conectada. Utilizam-se, para isso, os meios 
tecnológicos para se comunicar independente do tempo e espaço geográfico em que 
as pessoas se encontram. 
A comunicação que ocorre no mundo da computação, como já sabemos, é escrita 
em código binário. Este código converte qualquer informação em uma série de 0 
(zeros) ou 1 (uns). Uma vez codificada, essa infomação pode ser enviada para outros 
computadores. 
Mas, você sabe como ocorre essa comunicação entre os computadores? Graças às redes 
de computadores é possível obter a troca da informação. Com a internet, que permite 
uma comunicação efetiva entre pontos distantes do planeta, desfrutamos de um nível 
jamais imaginado há algumas décadas: armazenamento na nuvem, comunicadores 
instantâneos, entre outros.
Neste capítulo, você terá uma visão de como os computadores se comunicam. A 
importância da internet para potencializar tal comunicação e as suas aplicações, bem 
como boas práticas para se manter em um mundo conectado. 
E para facilitar o seu aprendizado, este capítulo apresenta três conteúdos básicos, 
que são:
 » Como os Computadores se comunicam.
 » A Internet e suas aplicações.
 » Boas práticas para um mundo conectado. 
4CAPÍTULOInTERnET E SUAS APLICAçÕES
60
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Objetivos 
Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 » Compreender como ocorre a comunicação entre os computadores.
 » Conhecer os principais projetos e aplicações da internet.
 » Conhecer algumas boas práticas para manter se manter em um mundo conectado.
4.1 Como os computadores se comunicam
Ao efetuar uma compra no supermercado, é possível encontrar diversos caixas 
para realizar o pagamento. Em cada um deles, pode-se observar equipamentos 
que registram os valores dos produtos com a ajuda de um sistema de venda. 
O sistema é o mesmo para todos os equipamentos, que nada mais são que 
computadores interligados entre si e que se comunicam.
Se a compra é efetuada no cartão de crédito ou débito, logo, os valores são transmitidos 
ao sistema financeiro do cartão, o qual libera ou não o pagamento da compra. 
Consegue perceber como há uma interligação e ao mesmo tempo uma comunicação 
entre sistemas e computadores? Toda essa ligação é chamada de rede. 
Uma rede de computadores é a forma de interligá-los, a fim de estabelecer uma 
comunicação entre os mesmos ao ponto deles poderem trocarinformações entre 
si. Sem uma rede, os atendentes dos caixas não conseguiram registrar os produtos 
no sistema por meio da barra de código, o qual permite consultar se o produto está 
cadastrado no sistema e, em seguida, informar o valor. 
Figura 34. Rede de computadores.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/laptop-network-blue-done-3d-isolated-58848727. 
61
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
As redes de computadores estão muito mais presentes em nossa vida do que podemos 
imaginar. Podemos encontrá-las nos hospitais, postos de gasolinas, caixas eletrônicos, 
em sensores de velocidades, entre outros. 
Apesar do nome, redes de computadores envolvem muito mais que apenas computadores, 
abrangem uma gama de dispositivos, tais como, smartphones, tablets, impressoras, 
TVs, carros, videogames e até eletrodomésticos. Englobamos esses equipamentos no 
termo computadores porque todos eles utilizam-se do código binário como “linguagem” 
interna. 
Podemos, portanto, afirmar que uma rede é um conjunto de dispositivos, normalmente 
conhecidos como nós, pontos de rede, dispositivos de rede ou estações de trabalhos, 
conectados por links de comunicação.
Nós, seres humanos, usamos diversos meios para nos comunicar. Um aluno com uma 
dúvida faz pergunta ao seu professor e esse, por sua vez, prontamente responde ao 
aluno, de forma a sanar a dúvida. Um caso bem simples de comunicação bem-sucedida. 
Mas imagine se o aluno fizer uma pergunta confusa ou se houver muitas pessoas 
falando ao mesmo tempo, atrapalhando o professor a ouvir a pergunta corretamente. 
Nesse caso, haverá uma falha na comunicação.
Para a comunicação entre os computadores, os princípios são os mesmos. Sempre 
existirá um transmissor, um receptor e uma informação a ser enviada. A transmissão 
de dados na computação requer alguns componentes essenciais, como:
 » Emissor: o que emite a informação, isto é, de onde a informação é gerada.
 » Receptor: aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor, por ser o 
destinatário.
 » Mensagem: composto por dados e informações que precisam ser enviados.
 » Meio de transmissão: é o caminho pelo qual a mensagem trafegará do emissor 
até chegar ao receptor.
 » Protocolo: modo como emissor e receptor se falam, pois possuem regras 
necessárias para que a comunicação ocorra, por exemplo, a ordem de chegada 
da mensagem.
Com base no exemplo anterior, podemos dizer que o transmissor é o aluno, aquele 
que faz a pergunta, ou seja, emite a informação. O professor é o receptor, o que recebe 
a mensagem para sanar a dúvida. A mensagem é a pergunta em si. O meio é o ar, por 
onde as ondas sonoras da voz se propagam e o protocolo é a palavra falada na língua 
portuguesa.
62
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Para que a transmissão da mensagem ocorra, é necessário um meio para que a 
mensagem chegue até o receptor. Na computação, podemos dizer que uma forma 
de meio é a eletricidade. O cabo, por exemplo, liga um computador ao modem de 
internet, aquele aparelho que a empresa fornecedora de internet instala em nossa 
residência. 
Figura 35. Conexão por cabo
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/hand-lan-network-cable-people-work-538362133. 
Outra forma é por meio da luz em vez da eletricidade. A transmissão feita por raios 
luminosos é bem mais eficaz que a feita pela eletricidade, pois o sinal se propaga mais 
rápido e não sofre com interferências eletromagnéticas. Para transmitir desta maneira, 
utilizamos os cabos de fibra óptica. Por isso é que a internet com fibra óptica possui 
velocidade de transmissão superior a qualquer outro meio de transmissão.
Para casos em que é necessário ter uma mobilidade, sem a necessidade da conexão de 
um cabo para a comunicação, como no caso de um notebook, em que podemos mudá-
lo de posição sem transtorno, torna-se desejável o uso de um meio de comunicação 
versátil e abundante: o ar. 
Pelo ar podemos transmitir ondas de radiofrequência através de antenas e efetuar 
a comunicação entre elementos previamente configurados para este f im. As 
redes sem fio, tão conhecidas como Wi-Fi (Wireless Fidelity), estão a cada dia 
mais presentes no nosso cotidiano, nos computadores, smartphones , televisores, 
rádio, entre outros.
63
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
Figura 36. Rede Wi-Fi.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/closeup-wifi-router-man-using-smartphone-1021312720. 
Muitas são as vantagens de se ter uma rede de computadores. Com ela, pode-se 
usufruir de rapidez, segurança, agilidade, diminuição dos gastos, compartilhamnto 
de dados e acessibilidade.
Antes das redes de computadores, trabalhávamos isoladamente. O compartilhamento 
de dados era feito por meio de um disquete, dispositivo de armazenamento que 
permitia levar os dados de um computador até o outro. 
O processo era feito de forma literal, o usuário sentava-se à frente de um computador, 
salvava as informações no disquete e, em seguida, ia até outro computador para 
acessar os mesmos dados, só que agora em computador diferente. Com a rede, o 
compartilhamento de dados é possível, evitando, assim, o deslocamento das pessoas.
Mas as vantagens não param por aqui! Redução de custos é um dos pontos essenciais. 
Com uma única impressora, por exemplo, pode-se fazer com que mais de um 
computador imprima documentos nela. Chamamos isso de compartilhamento de 
impressora. 
Figura 37. Interligação básica de dois computadores e uma impressora.
Fonte: elaboração própria da autora.
64
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Quando conectamos um computador a outro, ou quando ligamos vários deles 
uns com os outros, criamos uma rede local. Essa rede pode apenas se comunicar 
entre si, sem acessar quaisquer informações fora dela. 
Para que possa ter acesso aos dados externos, é preciso que essa rede local se 
conecte a um rede maior, a internet. A comunicação é baseada na tecnologia 
TCP/IP, por meio do endereço IP (Internet Protocol). O IP é o endereço de cada 
um dos pontos de uma rede, e cada ponto da rede consiste em um computador 
que, por sua vez, se interliga a outros computadores, formando uma verdadeira 
“teia de redes”.
E por causa da rede de computadores, podemos hoje desfrutar da internet. 
“Muitas pessoas utilizam um computador quase exclusivamente para ter acesso 
à internet ou pensam que um computador sem internet não serve para nada, 
não é mesmo?” ( JOÃO, 2014, p. 44).
4.2 A internet e suas aplicações
A internet surgiu nos anos 1960 com a Arpanet (Advanced Research Projects Agency), 
departamento de defesa norte-americana que criou uma rede experimental para trocar 
informações entre computadores, comunicando-se entre si pela rede telefônica. Em 
sua origem, não só conectava o centro militar americano, como também centros de 
pesquisa e escolas acadêmicas para facilitar a troca de informação.
Apenas na década de 1990 é que houve o “boom da internet”. O britânico Tim 
Berners desenvolveu um navegador ou browser, a World Wide Web (www), que faz 
a intermediação entre os servidores de internet (todo site fica hospedado em um 
servidor) e o computador do usuário. 
Atualmente, encontramos inúmeros navegadores de internet e os mais conhecidos são 
o Microsoft Edge (a partir do Windows 10), o Mozilla Firefox, Safari e Google Chrome. 
Esses navegadores podem atender a diversos dispositivos móveis e até mesmo os 
consoles de jogos eletrônicos.
E como funciona a internet? Ao digitar um endereço de site no navegador, pede-se ao 
servidor que forneça as informações solicitadas que está querendo acessar. Quando 
o navegador as recebe, ele as processa e exibe ao usuário de maneira que consiga 
compreender na tela do computador.
65
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
Figura 38. Barra de endereço de navegador da internet.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/closeup-computer-screen-address-bar-web-128810011. 
Quatro caminhos, geralmente, são percorridos para que a internet chegue até uma 
residênciaou empresa:
1. Backbone.
2. Provedor de acesso.
3. Provedor de serviço.
4. Usuário final. 
O backbone é a infraestrutura responsável por distribuir o acesso mundial para a rede 
de internet. Existem poucos deles. O provedor de acesso, em geral, são empresas ligadas 
aos setores de telecomunicações ou até mesmo as próprias companhias telefônicas. 
Já o provedor de serviço distribui ao usuário final a internet por variados meios, 
seja por linha telefônica, fibra óptica ou via rádio (tecnologia sem fio). Ao chegar ao 
usuário final, o sinal de internet passa a repetir todo o caminho novamente, só que 
de forma inversa.
Existem, no entanto, outros tipos de provedores que oferecem propostas de serviços 
diferentes. Já ouviu falar de armazenamento e processamento em nuvem (tradução da 
expressão da língua inglesa cloud computing)? É um serviço oferecido por provedores 
de computação para armazenar e processar dados na internet. O termo “nuvem” é 
utilizado devido ao caráter virtual, já que os dados ficam suspensos em um lugar 
etéreo, sem fio, em oposição à dureza do material dos cabos, flutuantes sobre as 
nossas cabeças, a “nuvem” mundial de computadores.
66
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Ao invés de utilizar dispositivos como pen drive, HD externo, entre outros, são 
utilizados os provedores de nuvem para guardar todos os dados em um ambiente 
on-line, dispensando um armazenamento local, como até mesmo um notebook, por 
exemplo. Salvar um documento na cloud é como arquivá-lo num computador pessoal. 
A diferença é que o conteúdo será gravado num dispositivo a quilômetros de distância.
Figura 39. Armazenamento na nuvem.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/cloud-computing-concept-woman-using-smartphone-594560369. 
Fotos, vídeos, filmes e documentos são armazenados em um lugar seguro em questão 
de segundos. Os arquivos enviados são automaticamente salvos e distribuídos em 
vários servidores diferentes. Assim, se algum dos servidores falhar, o usuário nunca 
ficará sem o acesso aos arquivos disponíveis nos outros servidores. 
Além de não se preocupar com espaço nos dispositivos, há outras vantagens em 
utilizar este recurso: 
 » Redução de custos: não precisa comprar dispositivos eletrônicos para aguardar 
arquivos. 
 » Mobilidade: pode ter acesso aos dados de qualquer lugar, a qualquer hora do dia 
ou da noite e de qualquer tipo de computador desde que tenha acesso à internet.
 » Dispensa instalação: é possível acessar os dados sem a necessidade de instalar 
algum software específico. Com um navegador da internet é possível consultar 
facilmente as informaões armazenadas.
 » Projetos colaborativos: se o usuário desejar, pode compartilhar os dados com 
outras pessoas e até mesmo desenvolver projetos colaborativos que necessite 
da intervenção de outros usuários.
67
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
 » Segurança: os dados armazenados são protegidos por criptografias. Assim, 
evita-se de hackers invadirem e terem acesso às informações. Além de não se 
preocupar com a possibilidade da perda das informações.
A internet também trouxe novas formas de comunicação. Alguns comunicadores 
instantâneos, por exemplo, WhatsApp e Telegram, trouxeram agilidade e praticidade 
nas formas de trocar mensagens, sejam elas por meio de textos e/ou de áudios. 
Figura 40. Aplicativos de comunicação instantânea.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/whatsapp-viber-telegram-icons-app-on-1624015126. 
Ambos os aplicativos surgiram como alternativas ao SMS (Short Message Service – 
Serviços de Mensagens Curtas), já que era cobrado. Gratuito, os aplicativos oferecem aos 
usuários chamadas de voz e vídeo, compartilhamento de localização e uma variedade 
de arquivos de mídias, como fotos, músicas, vídeos, stickers (figurinhas), entre outros.
Com o WhatsApp é possível reunir 256 pessoas em um grupo para que possam conversar 
entre si ou apenas distribuir mensagens a todos os integrantes. Já o Telegram permite 
inserir até 200 mil membros em um determinado grupo. As diferenças entre ambos 
não param por aí!
No WhatsApp, as mensagens são criptografadas, o que impede que alguém monitore 
as conversas, e elas nunca ficam descriptografas. Um hacker que invade uma linha 
poderá até ativar o WhatsApp, mas não terá acesso às mensagens recebidas e enviadas 
anteriormente. Não permite que outros smartphones sejam ativados com o mesmo 
número. É possível utilizá-los em um computador, desde que o smartphone não 
esteja desligado e sem conexão com internet. As mensagens nele são armazenadas 
na memória do telefone.
68
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Já o Telegram é um programa que salva as mensagens na nuvem, nos próprios servidores 
da empresa. Isso faz com que a memória do telefone não fique cheia rapidamente. Em 
determinado momento, a mensagem é descriptografada, o que pode permitir o acesso 
ao histórico de mensagem, caso um hacker consiga invadir. Uma única conta pode 
ser ativada em vários aparelhos telefônicos. Além disso, funciona em computadores 
sem precisar do smartphone por perto e de estar conectado à internet. 
Como saída adotada para poder realizar conferências com diferentes interlocutores 
por meio de imagem e som, temos os aplicativos de videoconferência. Com eles, 
pode-se realizar reuniões virtuais de forma prática e muito funcional. Reduzir gastos 
com deslocamento e consequentemente o custo de aquisição de clientes, pode ser 
interessante para qualquer empresa, não é mesmo?
As reuniões, também muito conhecidas como call, podem ser realizadas em tempo 
real, que chamamos de síncrono. Assim, temos pessoas reunidas ao mesmo tempo, 
só que em locais diferentes. Elas se comunicam sem a necessidade de estarem juntas 
presencialmente.
Com esses aplicativos, as reuniões podem ser gravadas e o acesso a elas pode ser 
realizado posteriormente para rever algum ponto tratado ou para conhecer os 
assuntos abordados nela, em situações de usuários ausentes. Muito utilizado tanto 
para o ambiente acadêmico como para o empresarial! Possibilita ao apresentador 
compartilhar a tela do seu computador para realizar uma apresentação ou instruir 
os usuários em um determinado procedimento.
Figura 41. videoconferência.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/online-conference-colleagues-through-laptop-video-1719945616. 
69
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
4.3 Boas práticas para um mundo conectado 
Como boa prática para reuniões por meio de vídeoconferência busque escolher um 
local bem iluminado e sem ruído externo. Em relação à parte que aparecerá no vídeo 
da tela, busque deixá-la organizado. Isso vale tanto para um escritório quanto para 
um ambiente de home office (trabalho em casa).
Cuidado com o comportamento! Não fique mexendo no celular toda hora, pode ser 
interpretado como um descaso de sua parte. Uso sempre roupa adequada, aquela 
utilizada como se estivesse na empresa/escola presencialmente. Deixe o seu microfone 
mudo quando não estiver falando, assim evitará possíveis ruídos que podem atrapalhar 
a reunião.
Posicione a câmera na altura dos seus olhos. Busque uma parede de cor neutra no 
fundo de sua câmera, a fim de evitar distrações por parte dos participantes. Busque 
utilizar o seu computador conectado diretamente no modem ou roteador (aparelho 
da internet) por meio de cabo ao invés de usar o Wi-Fi, assim obterá uma qualidade 
constante de conexão.
Figura 42. Utilize fone e microfone em uma videoconferência.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-man-having-video-conferencing-call-1723819594. 
Não utilize os próprios recursos de áudio externo do smartphone ou notebook, como 
se fosse uma chamada de viva-voz. O ideal é utilizar um fone e microfone para obter 
uma boa qualidade de áudio. Isso ajudará a minimizar os ruídos externos e não 
atrapalhar o andamento da reunião.
70
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Aplicativos como Zoom Meeting, Microsoft Teams e Google Meeting são muito utilizadospara videoconferência, no entanto, as opções não param por aí. Funcionam tanto em 
dispositivos mobile quanto em desktop, os computadores de mesa. 
O Zoom Meeting pode ser usado de forma gratuita, com uma sala de reunião que 
dure até 40 minutos. Para a opção de reuniões com duração mais longa, sem limite 
de tempo, é necessário escolher um dos planos ofertados pela companhia e efetuar 
o pagamento mensalmente. 
A plataforma armazena as gravações das reuniões na nuvem, e as mesmas podem ser 
enviadas automaticamente para o e-mail de qualquer pessoa. Pode também utilizá-la 
para enviar mensagens em grupo, através do chat, e para fazer compartilhamento de 
tela de forma on-line. Outra função interessante é que pode adicionar uma extensão 
do Zoom no Google Calendar e já adicionar os links das reuniões aos invites (convites) 
que são criados diretamente na sua agenda. Assim, as pessoas convidadas receberão 
o endereço da sala de reunião virtual, a data e o horário programados.
O Google Meeting também é gratuito, a duração da reunião pode ser até 60 minutos e 
com máximo de 100 participantes. Na versão paga, a duração e o limite de participantes 
são bem maiores, podendo chegar até 100 mil espectadores para uma transmissão 
ao vivo.
Está sem acesso à internet? Sem problemas. Uma função no Meeting é a possibilidade 
de participar de um compromisso sem estar conectado na rede. Para cada reunião, 
podem ser criados números de discagem automática para que todos possam ter 
condição de ingressar mesmo de um local remoto sem acesso à internet. Ou seja, o 
integrante pode participar da reunião a partir de uma chamada telefônica. Ele não 
vai conseguir visualizar o que está sendo transmitido na tela, mas pode contar com 
a gravação da reunião para verificar posteriormente.
A Microsoft também oferece um aplicativo gratuito para videoconferência, o Teams. 
As reuniões neste tipo de plano acontecem no período máximo de 60 minutos com 
Saiba mais
Se interessou pelo Zoom Meeting? Quer saber como pode ser útil na sua área profissional e como utilizá-lo? Acesse 
a reportagem “Zoom: Como sua agência pode aproveitar a plataforma!” e faça a leitura. Só não deixe de colocar em 
prática! Pode começar com seus amigos para depois aplicar no trabalho. #ficadica!
Link do artigo: https://resultadosdigitais.com.br/agencias/tutorial-zoom/.
71
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
até 100 participantes. As reuniões gravadas podem ser armazenadas na nuvem com 
um limite de até 10GB. 
No Teams tudo o que é digitado ou enviado fica armazenado no chat, o que facilita 
na hora de fazer uma busca de conteúdos antigo. É possível, ainda, trabalhar em 
documentos diretamento no aplicativo, por funcionar através do Office.
As reuniões gravadas podem ser armazenadas na nuvem pelo próprio aplicativo de 
videoconferência ou por aplicativos ofertados gratuitamente. Além dos vídeos de 
reuniões, pode-se também armazenar outros tipos de documentos.
Para aqueles que possuem conta de e-mail do Google, o Gmail possui gratuitamente 
o serviço de disco virtual pelo Google Drive. Com ele, pode-se armazenar até 15GB de 
dados sem nenhum custo. Apenas com a expansão do espaço para armazenamento é 
que a companhia efetua cobrança pelo serviço.
Dropbox e OneDrive também são serviços de armazenamento na nuvem com 
disponibilidade para acesso gratuito. O OneDrive é um serviço oferecido pela Microsoft, 
com uma conta de e-mail do Outlook é possível desfrutar do serviço com até 15GB de 
espaço para salvar os documentos sem custo. O Dropbox é o serviço mais tradicional 
de armazenamento na nuvem, a empresa disponibiliza um espaço de armazenamento 
de apenas 2GB. Para ambos, é possível o aumento da capacidade de armazenamento 
gratuito, com sistema de indicação de amigos para usar o serviço.
Google Drive e OneDrive contam não só com espaço para guardar as informações, 
mas também com opções de sincronização de contatos e e-mails. Para não perder 
a lista de contatos do smartphone, é possível fazer o backup (cópia de segurança), 
armazenando a lista telefônica na nuvem. Para dispositivos móveis que utilizam o 
Android como sistema operacional, o Google Drive é recomendado.
Um conjunto de boas maneiras para se manter no mundo conectado com bom senso, 
de maneira a proporcionar o uso da internet de forma mais amigável, eficiente e 
agradável, é o uso de Netiqueta. É um termo considerado com uma gíria, decorrente 
da fusão de duas palavras: o termo inglês net (internet) e o termo etiqueta.
Atenção
Em muitos dos aplicativos de videoconferência é possível personalizar um fundo virtual (virtual background), com as 
opções de desfocar o plano de fundo, escolher uma das imagens disponíveis ou carregar sua própria imagem. É útil 
para quem busca uma privacidade ou de obter uma aparência corporativa. Busque, para isso, sentar-se em frente de 
uma parede de cor sólida sem nada nela. Certifique-se de que as roupas que estão sendo usadas não são da mesma 
cor que a parede.
72
CAPÍTULO 4 • InTERnET E SUAS APLICAçÕES
Além de ser um conjunto de boas maneiras, é também um conjunto de códigos que 
envolvem as ações on-line, comportamentos, ao estarmos conectados à internet e 
para que a interação nos ambientes virtuais alcancem excelentes níveis de qualidade. 
Isso ajudará a reduzir ruídos e fahas de comunicação por falta de conhecimento sobre 
como se comportar na internet. Por essa razão, apresentamos algumas dicas de como 
tornar a interação na internet mais fluida.
1. Não grite comigo! É muito desconfortável ter uma conversa com uma pessoa que 
grita o tempo todo, não é mesmo? Pois bem, é assim que as pessoas se sentem 
quando é usado CAIXA ALTA nas conversas de texto. Utilize esse recurso apenas 
quando quiser destacar uma palavra.
2. Evite textos longos e contínuos. Blocos de textos longos são cansativos e 
dificultam a leitura na internet. Por isso busque utilizar espaço em branco entre 
os parágrafos e não se esqueça de ser conciso e objetivo no texto a ser redigido. 
3. Use os emoticons com sabedoria . Uso demasiado de emoticons pode dificuldar 
a leitura, deixando-a confusa, deve evitar substituir os emoticos nos lugares de 
letras, palavras e coisas do gênero. Então não abuse do uso desses recursos. É 
muito útil para expressar sentimentos.
4. Busque a ortografia correta. Correção gramatical e ortográfica é fundamental 
para a compreensão. Opte por uma linguagem correta, acessível a todos. Evite 
jargões e atente-se para a pontuação!
5. Tenha cuidado com plágio. Plágio é crime! Não copie textos de sites, imagens e 
vídeos de outras fontes que não permita cópias e, mesmo quando autorizadas, 
sempre cite as fontes utilizadas. 
6. Não seja um propagador de fake news! Divulgações de notícias falsas são 
conhecidas como fake news. Podem interferir negativamente em vários setores 
da sociedade, como política, saúde e, sobretudo, segurança. Os motivos para 
que sejam criadas notícias falsas são diversos. Em alguns casos, os autores criam 
manchetes absurdas com o claro intuito de atrair acessos aos sites e, assim, 
faturar com a publicidade digital. 
7. Cuidado com as mensagens inconvenientes. Evite compartilhar mensagens 
de propagandas, de correntes ou de outro tipo que não foi solicitada pelos 
remetentes. Isso pode ser um transtorno para usuários com pouca memória no 
smartphone.
8. Procure antes de perguntar. Em fóruns de discussão, procure saber se a sua 
dúvida ou mensagem já foi respondida. Caso tenha sido, mas deseje realizar um 
novo comentário, não poste a mensagem em outro tópico. Escreva o que deseja 
no mesmo local em que a discussão está ocorrendo.
73
InTERnET E SUAS APLICAçÕES • CAPÍTULO 4
Sintetizando
O que vimos neste capítulo:
 » Os dispositivos conseguem se comunicar entre si pelas redes de computador.
 » Para que a comunicação aconteçá será necessário de um emissor, um receptor, a mensagem, o meio de 
transmissão e o protocolo.
 » Conexão a cabo, fibra ótica e Wi-Fi são alguns dos meios de transmissão utilizadosem redes de computadores.
 » Vantagens como redução de custo e compartilhamento de informações de forma prática são algumas das 
vantagens de se utilizar redes para interligar os dispositivos.
 » Na internet, os computadores se comunicam por meio do protocolo IP.
 » Para obter a internet, quatro caminhos são percorridos: backbone, provedor de acesso, provedor de serviço e 
usuário final.
 » Existem provedores que oferecem o serviço de armazenamento na nuvem, o que permite salvar arquivos em um 
dispositivo a quilômetros de distância, sem a necessidade de dispositivos de armazenamento.
 » Mobilidade é um das vantagens de se utilizar o serviço de armazenamento na nuvem. Pode ter acesso aos dados de 
qualquer lugar, desde que tenha acesso à internet.
 » Os aplicativos de comunicadores instantâneos trouxeram agilidade e praticidade na forma de trocar mensagens, 
seja elas por meio de textos e ou de áudios. 
 » Com aplicativos de videoconferência é possível realizar reuniões virtuais de forma prática.
 » Em muitos dos aplicativos de videoconferência é possível personalizar um fundo virtual (virtual background), com 
as opções de desfocar o plano de fundo, escolher uma das imagens disponíveis ou carregar sua própria imagem.
 » Com o uso de netiqueta é possível se manter no mundo conectado com bom senso, de maneira a proporcionar a 
utilização da internet de forma mais amigável, eficiente, agradável e segura.
74
Introdução
A computação móvel sem dúvida mudou o mund o. O fato de podermos nos comunicar, 
seja por voz, vídeo ou dados, mesmo enquanto nos deslocamos de um lugar para outro, 
faz com que as coisas ao redor pareçam acontecer de maneira mais rápida. 
A informação chega mais rapidamente. A demanda por respostas é também mais rápida. 
Devido a tudo isso, leis tiveram que ser criadas para limitar o uso de dispositivos 
móveis, do contrário, o que seria de nós ao dirigirmos e voarmos? Exato! Uma tragédia. 
Isso mostra um horizonte sem volta para a comunicação. Além de conexão à Internet 
por meio de redes celulares e Wi-Fi, também são dotados de conexão bluetooth 
(para dispositivos próximos) e sensores diversos, permitindo o uso de uma gama de 
aplicativos que atendem às mais diversas situações e necessidades.
E quando a questão é segurança, na computação móvel não é diferente. É preciso 
conhecer boas práticas para se utilizar os dispositivos móveis para evitar invasões 
ou roubos de dados confidenciais. 
E para facilitar o seu aprendizado neste capítulo, apresentaremos três textos básicos, a saber:
 » Características de produtos.
 » Aplicativos e lojas virtuais.
 » Segurança.
Objetivos 
Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 » Identificar as características dos dispositivos da computação móvel.
 » Compreender a diferença entre aplicativos e lojas virtuais e suas respectivas 
vantagens. 
 » Conhecer boas práticas para se manter seguro no uso da internet.
5
CAPÍTULO
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO 
MÓVEL
75
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
5.1 Características de produtos
Entende-se por computação móvel todo o dispositivo que está sempre em movimento. 
É possível usá-lo a qualquer lugar, independentemente da localidade, de forma 
confortável nas atividades do cotidiano para se obter informações ou serviços.
A portabilidade desfrutada na computação móvel está ligada à capacidade de utilizar 
os dispositivos mesmo sem ter acesso a uma rede de energia elétrica. Com uma bateria, 
o dispositivo passa a ter autonomia por um período de tempo razoável.
Os notebooks, inicialmente, eram os principais computadores com essas características. 
No entanto, com a evolução tecnológica, sempre voltada em desenvolver dispositivos 
cada vez menores (LEE et al., 2005). Podemos, atualmente, desfrutar dos tablets, 
smartphones e wearables (tecnologia que envolve o que a pessoa possa vestir, por 
exemplo, smartwatches e fones de ouvido).
Figura 43. Dispositivos móveis.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/back-view-young-business-woman-sitting-579867001. 
Além de portáteis, suas características também envolvem funcionalidade, usabilidade 
e comunicação sem fio, seja para fonte de energia elétrica, bem como para rede de 
dados (acesso à internet). É bem menor do que uma estação de trabalho, o desktop de 
mesa muito utilizado em empresas (PC – Computador Pessoal), e pode ser manipulado 
no colo ou na palma da mão. 
O notebook possui uma forma de interação bem semelhante a um computador comum, 
dispõe de tela de cristal líquido (LCD), teclado e mouse, além de conexões de entrada 
76
CAPÍTULO 5 • DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL
e saída, como USB (conexão com mouse sem fio, HD externo, entre outros), HDMI e 
VGA (conexões usadas, geralmente, para tela externa, monitor, por exemplo). 
Apesar de ter capacidade e utilização comparada a um computador de mesa, o notebook 
não é a melhor opção para uso ágil e em movimento. Necessita de um local propício 
para o seu uso, como uma mesa ou algum outro tipo de apoio. Tirá-lo de uma mochila 
ou case, inicializá-lo, usá-lo e depois guardá-lo não são aspectos essenciais de uma 
rotina em movimentação.
Com um tablet e smartphone a consulta pode ser a qualquer momento. Cabem no 
bolso ou em uma bolsa pequena, pois possuem tamanhos bem reduzidos. Com eles é 
preciso ter habilidades motoras diversificadas para o uso de telas touchscreen. Suas 
baterias, geralmente, possuem capacidade de durabilidade maior do que a bateria 
de um notebook.
Em notebooks mais antigos, é preciso utilizar um cabo específico de conexão 
USB, quando não se dispõe de internet, para compartilhar arquivos. Já em tablet 
e smartphone, a conexão bluetooth é uma boa opção para isso, por não depender 
exclusivamente de acessórios de cabos.
O bluetooth é um padrão de comunicação sem fio (wireless) muito utilizado para 
realizar a conexão dos dispositivos móveis. É útil para trocar dados em pequenas 
distâncias (de 1 a 10 metros) entre dispositivos fixos e/ou móveis. Por isso é que, ao 
afastarmos caixas de som bluetooth do dispositivo que está gerando o sinal, como um 
smartphone, a conexão de dados se perde.
Figura 44. Conexão bluetooth.
Fonte: Adaptado de https://www.shutterstock.com/image-photo/smart-phone-connecting-bluetooth-speaker-
music-770171797. 
77
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
Essa tecnologia pertence às redes PAN (Personal Area Network) e foi desenvolvida 
para conectar dispositivos utilizando frequências de rádio. Algumas vantagens desse 
padrão de comunicação são: a eliminação dos fios e dos cabos entre dispositivos 
conectados e o baixo consumo de energia. Entre as desvantagens podemos destacar 
a baixa potência, que limita o alcance da conexão.
Os dispositivos wearables, cujo termo inglês é “vestível”, envolvem tecnologia em que 
o usuário pode vestir, carregar ou usar como acessório. Depende da conexão com 
outros aparelhos ou com a internet.
A tecnologia wearable representa uma nova etapa na evolução da indústria dos 
dispositivos móveis. A grande diferença com relação aos smartphones é que os wearables 
se integram ao nosso corpo, liberando as nossas mãos. 
É uma tecnologia desenvolvida com o propósito de gerar praticidade e otimizar 
desempenhos. Muito utilizado para monitorar batimentos cardíacos, registrar o 
que comemos e distâncias de corridas ou caminhadas. Esses dispositivos podem ser 
facilmente encontrados em forma de relógios, camisetas, óculos, pulseiras, tênis e 
fones de ouvidos.
Figura 45. Tipos de wearables.
Em meias e tênis, a tecnologia 
armazena dados e dar a 
informação sobre rendimentos 
durante uma atividade física. 
Com óculos é possível 
visualizar todas as 
informações e compartilhar 
tudo o que se vê. 
O relógio e a camiseta 
mensuram a frequência 
cardíaca. 
Fonte: Adaptado de https://www.iberdrola.com/inovacao/tecnologia-wearable. 
A maioria dos problemas dos wearables envolve a duração da bateria, tentar manter 
um padrão estéticoe concentrar toda a tecnologia em um diminuto espaço, para que 
seu uso não se torne incômodo. Contudo, grande parte desses problemas tem sido 
78
CAPÍTULO 5 • DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL
contornada com tecnologias mais atuais e, hoje, principalmente os smartwatches e 
smartbands (as versões simplificadas, em forma de pulseira, geralmente voltadas ao 
monitoramento de atividades físicas) elevam o crescimento desse tipo de tecnologia.
Não param por aí os problemas em seu uso e até mesmo de smartphones! Há uma 
polêmica por esses dispositivos coletarem dados, mesmo que seu intuito seja o de 
nos auxiliar em atividades. Nem sempre está claro ao usuário que informações estão 
sendo coletadas e como se dá essa coleta. Por isso, entrará em vigência a Lei Geral 
de Proteção de Dados (LGPD), de n. 13.709, aprovada em 14 de agosto de 2018, que 
protege os usuários contra o uso indevido dos dados coletados, visando garantir a 
privacidade.
5.2 Aplicativos e lojas virtuais
Não é novidade que, nos últimos anos, o smartphone tem sido o dispositivo mais 
utilizado entre os usuários para estudos, pesquisas, comunicações, compras, vendas, 
transações bancárias e muito mais. Não é à toa que vemos o desenvolvimento crescente 
de aplicativos e lojas virtuais para tal dispositivo.
Muitos dos gestores de empresa na hora de decidir suas estratégias de marketing digital 
desconhecem a diferença entre aplicativos e lojas virtuais. A falta de informações sólidas 
sobre cada um desses recursos pode gerar confusão, comprometendo a definição da 
melhor alternativa.
Pode-se optar pelos dois recursos? Sim, mas é importante alinhar as vantagens de 
cada um com os objetivos estabelecidos na estratégia de presença digital da empresa. 
Por isso, vamos, a seguir, tratar de cada um deles.
O aplicativo é um software direcionado especificadamente para dispositivos móveis. 
Em qualquer smartphone é possível conferir o serviço de distribuição de aplicativos 
operados por uma appstore, como o Google Play ou a Apple Store. Com eles, o usuário 
possui o conforto e a segurança de poder desfrutar de inúmeros aplicativos que estão 
disponíveis para download.
Saiba mais
Para entender a importância do assunto e até mesmo saber o que são dados pessoais, faça a leitura do artigo “O que 
muda com a LGPD”, produzida pela Serpro, um órgão do Governo de serviço federal de processamento de dados. 
A Lei prevê diversas exigências para as instituições que geram base de dados, a fim de proteger as informações 
pessoais de terceiros. O uso indevido de tais informações pode colocar em risco a reputação da empresa e a 
confiabilidade de seus produtos ou serviços.
Link do artigo: https://www.serpro.gov.br/lgpd/menu/a-lgpd/o-que-muda-com-a-lgpd.
79
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
Os benefícios que os aplicativos proporcionam é a possibilidade de utilizar os recursos 
de hardware que os próprios dispositivos móveis dispõem. Dados de geolocalização, 
configurações de fotos e vídeos, bem como avisos padrões de atualização do sistema 
são alguns desses recursos que beneficiam o uso e o desenvolvimento deles.
Figura 46. Aplicativo de delivery.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/fast-delivery-package-by-scooter-on-1609947508. 
Vamos ver isso em um exemplo bem simples! Ao utilizar um aplicativo de delivery 
para um pedido de refeição, o próprio software utiliza o sistema de geolocalização 
para saber exatamente a sua localidade e, em seguida, fornece um resultado dos 
restaurantes que operam nas proximidades de sua localização. Com uma loja virtual 
isso não seria possível, pois o software não domina o aparelho do usuário como o 
aplicativo. Possui as mesmas limitações de um site tradicional. 
Muitos aplicativos móveis podem ser executados sem conexão com a internet. 
Embora exijam banda larga para realizar a maioria de suas tarefas, alguns continuam 
funcionando mesmo enquanto estiverem no modo off-line. Com essa vantagem, é 
possível acessar informações a qualquer hora e em qualquer lugar.
Uma loja virtual é uma versão de página web, em que a organização de conteúdo e 
distribuição de layout são desenvolvidos para serem usados em smartphones e tablets. 
Ao contrário dos apps, com um site mobile, não será necessário instalar programas 
adicionais no seu smartphone. Entretanto, sempre será necessário utilizar uma conexão 
com a internet para acessar as informações da página.
Uma grande vantagem de ter uma loja virtual é que ela proporciona maiores resultados 
em relação às vendas on-line, por ser acessível em todas as plataformas e de poder 
ser facilmente compartilhado. Em termos de mecanismos de pesquisa, ele tem maior 
capacidade de alcance do que um aplicativo móvel, que precisa ser pesquisado e 
baixado no Google Play ou na App Store.
80
CAPÍTULO 5 • DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL
Também é importante observar que o design do website para dispositivos móveis 
depende das redes usadas para acessá-lo. O acesso, a qualidade e a velocidade da 
conexão são fatores que afetarão sua experiência na web para dispositivos móveis, 
se uma rede Wi-Fi estiver disponível.
Além de pensar em visuais atrativos e informações relevantes, deve-se garantir 
também uma boa experiência de navegação. Já ouviu falar de design responsivo? 
É uma abordagem para fazer com que a página da web de uma loja ou aplicativos 
estejam ajustados no layout de telas de tamanhos diversificados, sobretudo, de 
telas menores, permitindo que o acesso à informação seja a mesma independente 
do dispositivo em uso.
Figura 47. Exemplo de design responsível de uma loja virtual.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-vector/flat-responsive-web-design-concept-website-227053708. 
Já pensou em ter que ficar o tempo todo dimensionando a tela do seu smartphone 
para conseguir ler as informações de uma loja virtual para efetuar uma compra? 
Navegação simples e intuitiva, com informações fáceis de serem acessadas, fazem a 
diferença para o sucesso dos negócios. 
Uma das grandes vantagens de ter um site responsivo é que você só precisa criar uma 
única versão do seu site. Ou seja, não é necessário criar vários modelos de páginas 
para que seu site se adapte à maior oferta possível de dispositivos.
Com design responsivo, a página da web automaticamente se adapta a tela do 
usuário. O tamanhos dos elementos (textos, imagens etc.) se justa de maneira que 
as informações fiquem visíveis e adequadas ao dispositivo que está sendo usado 
no momento do acesso. Esta característica é alcançada com a combinação de duas 
linguagens de programação bastante populares: o HTML, responsável pela estrutura 
textual, e o CSS, que compõe e agrupa todo o estilo visual de um site. Assim, o usuário 
não precisa ficar dando zoom para ver o que está no site.
81
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
E por falar em facilidade, podemos desfrutar de um recurso bem difundido atualmente, 
o QR Code (Quick Response Code, que pode ser traduzido para Código de Resposta 
Rápida). Funciona como um sistema de código de barras bidimensional que pode ser 
facilmente escaneado. Basta posicionar a câmera do smartphone e o acesso aos dados 
é garantido! Muitos dos restaurantes e até mesmo hotéis, por exemplo, dispensaram o 
uso de cardápios impressos por digitais que são facilmente acessados pelo QR Code. 
A barra de código do Qr Code pode ser lida tanto de forma impressa quanto digital, 
graças à sua tecnologia dimensional, que usa a dimensão horizontal e vertical, 
permitindo que seja lido pelas câmeras da maioria dos smartphones. Uma de suas 
vantagens é levar o usuário diretamente aonde se quer que ele vá. Ou seja, elimina-se 
a necessidade de inserção de endereços em navegadores de smartphones (tarefa que 
pode ser árdua em alguns aparelhos).
Figura 48. Uso do Qr Code em cafeteria.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-photo/qr-code-payment-e-wallet-cashless-1092490268. 
Os apaixonados por animais de estimação estão adotando coleiras com QR Code,que 
possuem os dados do pet, mantendo o bicinho protegido em caso dele se perder. Quem 
o encontrar vai ter mais facilidade para saber como agir. Serviços de fast food também 
estão lançando mão deste recurso. Ao escanear o código, é possivel ser direcionado 
para as promoções de acordo com a localização e horário.
Saiba mais
Basicamente usado para ações de marketing, pode-se utilizar o QR Code para diferentes finalidades. Quer saber como 
transformar o link de um site ou direcionar um texto para um Qr Corde? Assista ao vídeo “Como criar um Qr Code” 
por meio de um recurso gratuito. Aproveite!
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=v4_HlDOmKNo.
82
CAPÍTULO 5 • DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL
5.3 Segurança
Grande é a facilidade de acessar redes sem fio (Wireless). Até restaurantes proporcionam, 
gratuitamente, esse serviço aos seus clientes. Quem nunca chegou a um local e 
perguntou: Tem Wi-Fi? Qual é a senha? Para alguns é possível até mesmo dispor desse 
serviço na orla da praia, por exemplo, no estado do Rio de Janeiro. 
A facilidade de acessar redes sem fio é uma vantagem e, ao mesmo tempo, uma grande 
desvantagem. Esse fácil acesso acrescenta inúmeras vulnerabilidades em uma rede 
sem fio, que podem acarretar diversos problemas para uma organização e até mesmo 
para indivíduos, como invasões e roubos de dados confidenciais. 
Uma rede wireless usa ondas de rádio para comunicação, o que significa que os sinais 
de radiofrequência sem fio e as informações transferidas por meio deles atravessam 
ao ar livre. Dessa forma, as informações ficam expostas a qualquer pessoa dentro do 
alcance dos sinais. Por isso, dá-se a importância a adotar algumas medidas preventivas. 
Essas, no entanto, não se restringem ao acesso às redes sem fios, mas no uso da 
internet de uma forma global.
Seja em um dispositivo móvel ou não, busque ter um antivírus instalado e atualizado 
constantemente. As informações guardadas nos dispositivos podem ser alvo de 
criminosos cibernéticos através de vírus que visam alterar o funcionamento do 
dispositivo e, assim, capturar, alterar ou excluir dados ou outras coisas úteis para você.
Figura 49. Uso do antivírus como proteção.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-photo/antivirus-alert-firewall-hacker-protection-safety-424650670. 
O antivírus analisa os dados dos dispositivos constantemente, procurando ameaças 
já conhecidas (por isso, a importância de atualizá-lo constantemente) e monitorando 
os comportamentos de todos os softwares instalados neles. Seu objetivo é detectar e 
83
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
erradicar vírus e malware (programas ou códigos maliciosos) o mais rápido possível. 
Por rodar constantemente, não se dispensa a necessidade de utilizar o mecanismo de 
busca próprio do antivírus para que faça uma varredura em seu dispositivo.
Quando o antivírus identifica um arquivo como malicioso, esse, geralmente, é 
armazenado em quarentena. Isso quer dizer que o arquivo detectado não é excluído 
automaticamente, pois existem casos de “alarmes falsos”, isto é, detecção de um 
arquivo que não está infectado. Ao colocar o arquivo na quarentena, o antivírus lhe 
dá a opção de eventualmente recuperar o arquivo ou de excluí-lo completamente.
Não basta, no entanto, ter um antivírus instalado. É preciso ter alguns outros cuidados. 
A senha gerada por você é um deles, por ser um dos principais pontos da segurança 
na internet. A senha é considerada como a primeira blindagem de defesa para impedir 
o acesso de estranhos nas suas contas na rede ou dispositivos.
A primeira tentativa de um hacker (pessoa que tenta roubar senhas) sempre é usar as 
senhas mais comuns, como números sequenciais, nomes de pessoas próximas e datas 
de nascimento. Portanto, não tome nenhuma dessas opções como práticas para criar 
a sua senha. Evite também nomes de locais geográficos, como cidades, países etc.
Sabe aquelas contas criadas que pedem lembrete de senha com perguntas óbvias: “Qual 
seu animal de estimação?”, “Em que cidade você nasceu?”, entre outras? Aproveite 
para colocar resposta diferente e que não tenha nada a ver com a pergunta. Assim, 
evitará que as pessoas consigam trocar sua senha.
Figura 50. Criação de senha segura.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/password-management-weak-strong-691352836. 
Ter a mesma senha para acessar diferentes contas facilita ainda mais para os hackers, 
já que a posse de uma senha é a “chave” para ter acesso a todas as outras contas. 
84
CAPÍTULO 5 • DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL
Use combinações para deixar as senhas mais seguras! Números, letras maiúsculas, 
minúsculas e símbolos combinados dificultam que alguém descubra a senha.
Mas como criar uma senha com todas essas recomendações e depois conseguir 
lembrar dela? Use palavras curtas, concatenadas e modificadas, contendo números 
e pontuação para fazer a ligação entre elas. São estratégias que tornarão mais fácil o 
processo de lembrar a senha. Vejamos alguns exemplos:
 » “me perdi” ---> Mi%Perd1?
 » “te acho demais” ---> Te-axoD+
 » “po de mico” ---> po&deMic0
As estratégias de segurança não param por aqui! Não salve suas senhas ao usar os 
navegadores de internet (Google Chrome, Mozilla Firefox, Safari etc.). Uma das coisas 
que você também deve ter em mente para uma navegação segura na internet é a 
atualização constante do navegador. Os vírus e os phishings (falsificação ideológica) 
são constantemente inseridos na web, por isso é muito importante ter a versão mais 
recente do navegador e todas as suas atualizações. 
Com o phishing (termo em inglês que significa ‘pescar’, remete a armadilhas para pegar 
informações e dados importantes), os hackers se passam por pessoas diferentes através 
de e-mails, mensagens instantâneas ou redes sociais, para conseguir informações 
confidenciais, como senhas, números de cartões de créditos, e outros. Normalmente, 
eles se comunicam por meio de e-mail, induzindo a vítima a entrar em um site falso 
e assim roubar seus dados.
Por isso, não clique no endereço informado. Busque digitá-lo diretamente no navegador. 
Dá mais trabalho, porém é mais seguro! Em sites de bancos, lojas virtuais ou qualquer 
outro tipo que costuma solicitar dados pessoais ou senha confira se têm no seu 
endereço web o protocolo HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure). Garante a 
criptografia dos dados, a identificação de usuários e certificados de integridade e de 
confidencialidade das informações.
Saiba mais
Em último caso, pode-se utilizar geradores de senhas que existem para ajudar na criatividade na hora de criar uma 
senha. Eles, normalmente, sorteiam várias letras com base em alguma informação fornecida por você. Confira o site 
SafePasswd e gere uma senha de acordo com as informações customizadas por você! 
Link do site: https://www.safepasswd.com.
85
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
Figura 51. Endereço de site seguro, inicia-se com o protocolo https.
Fonte: https://edu.gcfglobal.org/pt/seguranca-na-internet/transacoes-financeiras-seguras-na-internet/1/. 
Em sua rede Wi-Fi em casa, troque o nome do seu roteador e a senha que vêm por 
padrão nele. Para a senha, utilize o tipo de criptografia chamada WPA2 (protocolo 
de comunicação via rádio), pois é mais seguro do que a WPA, WEP e TKIP. Assim, a 
informação que circula na rede estará mais segura se alguém quiser acessá-la.
Em redes Wi-Fi públicas, internet grátis, evite de fazer qualquer tipo de transação 
usando cartões bancários ou preenchimento de dados pessoais e senhas. Se for 
necessário realizar qualquer atividade desse tipo fora de casa, deve-se sempre dar 
preferência para a própria internet do smartphone (3G e 4G), que é mais segura e tem 
menos chances de ser invadida. 
Nas redes públicas, não há nenhuma garantia de que os equipamentos da rede estejam 
com algum tipo de protocolo de segurança ou que estejam protegidos por senha. 
Algumas redes sem fio gratuitas podem até pedir cadastro, mas isso não é nenhumagarantia de segurança, já que qualquer pessoa pode ter acesso a elas.
Fique atento também às redes de Wi-Fi falsas. Às vezes, as pessoas já pressupõem que 
o nome da rede é o mesmo nome do estabelecimento em que estão. Mas, há lugares 
que não seguem esse padrão e com isso, você pode estar acessando uma rede falsa, 
que serve apenas para atrair vítimas para golpes cibernéticos.
Em rede gratuita, não permita que sites guardem sua senha automaticamente. A 
maioria dos dispositivos conta com este recurso e é algo que pode facilitar nossa 
vida. No entanto, se você por acaso cair em uma rede Wi-Fi fraudulenta, é possível 
que seus dados sejam roubados.
86
CAPÍTULO 5 • DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL
Ao finalizar o uso de uma Wi-Fi gratuita, sobretudo em dispositivos móveis, que são 
aparelhos que costumam ficar ligados, desligue a opção da rede Wi-Fi. Isso também é 
recomendado para o Bluetooth. Precisamos estar atentos quanto a isso, pois invasões 
também podem ocorrer através dessa tecnologia, como o smartwatch, por exemplo. 
Basta que o aparelho esteja com o Bluetooth ativado para que os hackers possam tomar 
proveito disso e roubar o tráfego de dados entre o dispositivo e o seu smartphone, o 
que facilitará a captura das informações.
Sintetizando
O que vimos neste capítulo:
 » Computação móvel é todo dispositivo que está sempre em movimento.
 » As características na computação móvel envolvem funcionalidade, usabilidade e comunicação sem fio, seja para 
fonte de energia elétrica, bem como para rede de dados (acesso à internet).
 » Tablet e smartphone são os dispositivos móveis mais utilizados atualmente, por poderem ser consultados a 
qualquer momento.
 » O bluetooth é um padrão de comunicação sem fio muito utilizado para troca de dados em pequenas distâncias (de 
1 a 100 metros).
 » Os dispositivos wearables envolvem tecnologia em que o usuário pode vestir, carregar ou usar como acessório. 
Depende de conexão com outros aparelhos ou com a internet.
 » A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de n. 13.709, aprovada em 14 de agosto de 2018, protege os usuários 
contra o uso indevido dos dados coletados, visando garantir a privacidade.
 » Há diferença entre aplicativos e lojas virtuais. Aplicativo é um software direcionado especificadamente para 
dispositivos móveis. O benefício que os aplicativos porporcionam é a possibilidade de utilizar os recursos de 
hardware de que os próprios dispositivos móveis dispõe.
 » Lojas virtuais são uma versão de página web, em que a organização de conteúdo e distribuição de layout são 
desenvolvidos para serem usados em smartphones e tablets.
 » Design responsivo é uma abordagem para fazer com que a página da web de uma loja ou aplicativos estejam 
ajustados no layout de telas de tamanhos diversificados, sobretudo, de telas menores, permitindo que o acesso à 
informação seja o mesma independente do dispositivo em uso.
 » QR Code funciona como um sistema de código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado, 
podendo ser utilizado para diferentes finalidades.
 » É importante o uso de boas práticas para se proteger na internet. A instalação e atualização constante do antivírus 
é uma delas.
 » O objetivo do antivírus é detectar e erradicar vírus e malware (programas ou códigos maliciosos) o mais rápido 
possível.
 » É preciso ter também alguns outros cuidados. A senha criada é um deles, por ser um dos principais pontos da 
segurança na internet.
 » É recomendável a criação de senha com números, letras maiúsculas, minúsculas e símbolos combinados, o que 
dificulta alguém descobri-la.
 » Atualizar constantemente o navegador também é uma das boas práticas no uso da internet. 
87
DESMISTIFICANDO A COMPUTAÇÃO MÓVEL • CAPÍTULO 5
 » Confira se o protocolo https é utilizado ao acessar sites de bancos, lojas virtuais ou qualquer outro tipo que 
costuma solicitar dados pessoais ou senha.
 » Na rede Wi-Fi de casa, busque alterar o nome do roteador e a senha que vêm por padrão nele.
 » Em redes Wi-Fi públicas, evite fazer qualquer tipo de transação usando cartões bancários ou preenchimento de 
dados pessoais e senhas.
88
Introdução
Com o avanço tecnológico, as mudanças nas organizações em todos os setores e 
regiões são constantes e em uma velocidade impressionante. Há uma década, muitas 
empresas conseguiam obter vantagem competitiva adotando inovações e tendências 
que já estavam em andamento. 
Hoje, a realidade mudou! Para ficar à frente do jogo, as empresas devem trabalhar 
metodicamente para alcançar inovações e novas possibilidades, entender suas ambições 
para o futuro e encontrar a confiança necessária para ir além da fronteira digital.
É nesse cenário que temos as tecnologias emergentes. São tecnologias que possuem 
potencial para criar ou transformar os ambientes nos próximos 5 a 10 anos e que 
poderão alcançar grande influência econômica, mas ainda não se consolidaram.
Um grande exemplo é a Internet das Coisas. Temos aplicações práticas que despertam 
grande interesse de empreendedores, corporações e investidores por seu potencial 
de rápido crescimento e impacto na sociedade, mas que ainda não foram plenamente 
exploradas.
A realidade aumentada e a virtual estão redefinindo as formas fundamentais pelas 
quais os seres humanos interagem com o ambiente, com os dados e entre si. E com 
a computação quântica, temos a possibilidade de processar tarefas mais complexas 
em tempos cada vez menores, mas que ainda estão em estudo. O seu uso, atualmente, 
está voltado para pesquisas científicas do ramo de meteorologia, astronomia, ciência 
molecular, entre outras, mas sem uma previsão de estar disponível para uso comum.
Vamos, portanto, compreender o que é a internet das coisas, realidade aumentada e 
virtual, e como se dá a computação quântica e seus impactos na sociedade.
E para facilitar o seu aprendizado neste capítulo, apresentaremos três textos básicos, 
a saber:
 » Internet das Coisas.
 » Realidade Virtual e Aumentada.
 » Computação Quântica.
6CAPÍTULOTECNOLOGIAS EMERGENTES
89
TECNOLOGIAS EMERGENTES • CAPÍTULO 6
Objetivos 
Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 » Definir conceitos e fundamentos da Internet das Coisas (IoT).
 » Compreender a aplicação da realidade aumentada e virtual no cotidiano. 
 » Conhecer a potencialidade da computação quântica.
6.1 Internet das coisas
Com a revolução tecnológica já é possível desfrutar dos benefícios da Internet 
da Coisas, conhecida também como IoT (Internet of Things). É o modo como os 
objetos físicos, aqueles usados no dia a dia, estão conectados e se comunicando 
entre si e com o usuário, através de sensores inteligentes que transmitem dados 
para uma rede.
Figura 52. Objetos possíveis no uso da internet das coisas.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/internet-things-concept-young-woman-using-1817816858. 
O termo “coisas” é proposital, pois define bem a gama de objetos físicos existentes, 
ou que um dia existirão, que podem ser listados como item de IoT. Isso trata desde 
dispositivos de lares, fábricas, hospitais, carros e em outros lugares que possuem 
sensores ou outros sistemas digitais que funcionem de forma mais inteligente capazes 
de se conectar à internet.
90
CAPÍTULO 6 • TECNOLOGIAS EMERGENTES
A Internet das Coisas foi idealizada na década de 1990. A primeira “coisa” que foi 
conectada à internet, dentro desse conceito, foi uma torradeira elétrica. O propósito 
foi, basicamente, ligar a torradeira a um computador equipado com rede e, por meio 
de comandos enviados através da internet, ser possível ligar ou desligar o equipamento 
(ROMKEY, 2017).
Atualmente, ligar o ar-condicionado e deixá-lo na temperatura ideal antes de se chegar 
em casa é uma realidade. Acender uma lâmpada a distância ou a partir de sensores 
de movimento também faz parte dos dispositivos que podem ser usados na internet 
das coisas.
Mas não para por aí! Ter uma geladeira que avise quando acabaram os itens dentrodela, em que possa se conferir essas informações fora de casa já é possível. A IoT está 
sendo útil para automatizar casas, o que permite mais controle sobre os aparelhos 
eletrônicos e eletrodomésticos.
Nas indústrias, a IoT também tem muito a contribuir. A IoT é um dos pilares da 
Indústria 4.0, em que podemos, por exemplo, instalar sensores e atuadores da planta 
industrial conectados à internet. Desse modo, a unidade de controle da fábrica pode 
ficar instalada de forma remota, trazendo certo nível de segurança para os operadores 
e facilitando a gestão de várias plantas similares, ao permitir a instalação de uma 
única central de controle, por exemplo. Até os custos com a implantação de cabos de 
comunicação podem ser reduzidos, porque, se todos os dispositivos forem conectados 
a uma única rede, toda a camada física de controle fica mais simples.
Os objetos usados no dia a dia podem ser conectados à internet através de tecnologias 
como Wi-FI e bluetooh. Sabe o smartwatch? É exemplo de dispositivo que utiliza a 
tecnologia bluetooh. Além das funções dos celulares serem otimizadas nele, com a 
internet é possível manter o usuário conectado constantemente. O sono, por meio 
dele, pode ser monitorado para que seja emitido um comando de ajuste na iluminação 
e até mesmo na temperatura do quarto.
Atenção
Você sabe o que é a Indústria 4.0? Este é um termo que designa um conjunto de práticas que vem sendo aplicado 
nas indústrias para melhorar sua gestão interna. No conceito de Indústria 4.0 podemos encontrar várias tecnologias 
inovadoras, sendo que um de seus pilares fundamentais é a IoT.
As indústrias estão incorporando cada vez mais dispositivos conectados, a fim de deixar os processos mais rápidos e 
mais automatizados. Mas lembre-se de que a Indústria 4.0 incorpora outras tecnologias além da IoT.
91
TECNOLOGIAS EMERGENTES • CAPÍTULO 6
Por isso, a IoT é essencial ao conceito de Cidades Inteligentes. São projetos urbanísticos 
que levam em conta a sustentabilidade e a eficiência. O objetivo é trazer um impacto 
positivo para a economia global e melhoria na qualidade de vida dos cidadãos.
Figura 53. Cidades inteligentes.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/man-using-digital-tablet-building-hologram-1234008568. 
É uma cidade que tem semáfaros integrados, prédios inteligentes, preservação 
ambiental e muitos mais. Porteiros eletrônicos,que viabilizam o atendimento de 
qualquer lugar no mundo, por um aplicativo no smartphone, estão sendo adquiridos 
em prédios residenciais e comerciais. 
Para que tudo isso funcione corretamente, é necessário uma infraestrutura de dados 
que atenda tanto grandes e pequenas empresas quanto para usuários. É daí que há 
necessidade da internet 5G. Nunca ouviu falar? Calma, vamos explicar. 
5G é a nova geração de internet móvel para smartphone. Superior ao 4G, sua tecnologia 
será capaz de fazer com que a comunicação ocorra em uma velocidade de até 10 
Gigabits por segundo, o que é uma grande evolução em comparação com a 4G, que 
opera no máximo a 300Mbps.
Isso dará uma infraestrutura que beneficie a criação de um ecossistema de equipamentos 
públicos monitorados e controlados a distância, proporcionando operação e manutenção 
muito mais fácil. As cidades ficarão, verdadeiramente, mais inteligentes.
Para entender a evolução da internet móvel, vejamos uma breve descrição da história 
das comunicações móveis que a Urban Hub1 cita de forma simples:
1 Disponível em: https://www.urban-hub.com/pt-br/technology/sua-cidade-esta-pronta-para-as-chances-do-5g/.
92
CAPÍTULO 6 • TECNOLOGIAS EMERGENTES
 » 1G: ligações de voz móveis por meio de redes celulares analógicas.
 » 2G: ligações de voz e mensagens de texto móveis por meio de tecnologia celular 
analógica.
 » 3G: maior capacidade e velocidade de transferência de dados, permitindo 
navegação móvel na internet.
 » 4G: o que a maioria de nós usa hoje, nos permitindo assistir filmes em streaming, 
usar serviços de jogos e fazer videoconferências.
 » 5G: o próximo nível, basicamente: mais e melhor, mais rápido, em todo lugar.
Já pensou em lixeiras e bueiros que avisem quando estiverem cheias, precisando ser 
limpas? Os caminhões de limpezas podem ser enviados nos momentos mais assertivos, 
com ganhos na otimização do tráfego terrestre.
Quem for a um estádio assistir a uma partida de futebol, por exemplo, poderá conferir 
as vagas disponíveis nas proximidades para estacionamento antes de sair de casa. 
Os próprios carros emitirão comandos, os quais fornecerão informações de vagas 
ocupadas e disponíveis.
A promessa é que, com o 5G, os veículos se tornem mais seguros como automóveis 
autônomos. Além disso, estipula que as pessoas levarão menos tempos em seus 
deslocamentos, podendo aproveitar o tempo gasto em outras atividades, aumentando 
a produtividade. Isso seria ótimo, não é mesmo? 
 A área da saúde também será afetada, as cirurgias de alta complexidade passarão a 
serem realizadas a distância por médicos renomados, assim como as recuperações e 
fisioterapias. 
Para ter um exemplo da amplitude da IoT, podemos citar o exemplo de uma cadeira 
específica posicionada em um determinado ponto do mundo. Vários tipos de informações 
sobre ela serão possíveis, até mesmo saber como a pessoa está sentada nela.
Saiba mais
Conheça os impactos que a tecnologia 5G trará na vida dos cidadãos. Leia, para isso, o artigo “O 5G está prestes a 
transformar radicalmente sua cidade e sua vida. Você está pronto(a)?” e fique por dentro do impacto nas grandes 
esperas de uma sociedade. Aproveite!
Link do artigo: https://www.urban-hub.com/pt-br/technology/sua-cidade-esta-pronta-para-as-chances-do-5g/.
93
TECNOLOGIAS EMERGENTES • CAPÍTULO 6
6.2 Realidade virtual e aumentada
Até aqui vimos quantas mudanças foram proporcionadas pelos avanços tecnológicos. 
Novos projetos e experiências são oferecidos aos usuários, que, por sua vez, tornam-se 
mais exigentes, atentos e conectados.
Diferentes finalidades levam as organizações a utilizarem as tecnologias para: 
desenvolver melhor suas rotinas operacionais; melhorar seus modelos de negócios, 
possibilitando relacionamentos com clientes e fornecedores mais alinhados com a 
necessidades deles; e produzir novos produtos e serviços de maneira que sejam um 
diferencial para a sociedade. No mundo dos negócios, a realidade virtual surge como 
uma perspectiva para agregar valor aos produtos ou buscar estratégias diferenciadas.
Cada vez mais empresas estão buscando inserção no mercado de realidade virtual, seja 
com a construção de protótipos de hardware ou aplicações, seja pela incorporação 
de startups da área. A realidade virtual pode ser explorada com apresentações em 
escalas de elementos virtuais tridimensionais. Caracteriza-se por ser uma tecnologia 
que permite ao usuário, por meio de uma interface 3D ou imagens em 360 graus, ter 
a sensação de presença em um ambiente virtual que é diferente do real. 
O indivíduo, ao adentrar um ambiente virtual, tem a sensação de imersão, ou seja, 
visualiza a cena como se estivesse inserido e fazendo parte daquele ambiente. É 
quando as imagens e sons ao redor são substituídos por conteúdo virtual, gerados e 
geridos por computador. O objetivo é recriar ao máximo as sensações de “realidade”, 
permitindo interação com objetos virtuais, em tempo real, sem conexão com o físico.
Figura 54. Um quadro de hotel moderno visto em umm ângulo de 360º.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/3d-render-360-degrees-modern-hotel-1221941896. 
94
CAPÍTULO 6 • TECNOLOGIAS EMERGENTES
As agências de turimos oferecem visitas virtuais para que o cliente possa conhecer 
o local de sua visitação antes de realizá-la presencialmente. Assim, poderá decidir 
se vale a pena ou não conhecer o local pessoalmente. Também é possível encontrar 
tours virtuais em hotéis. Empresas de hotelaria estão oferecendo esse serviço para 
que os hóspedes possam visualizar as acomodações antes mesmo de optarem pelos 
serviços do hotel, oque facilita para o hóspede verificar se o lugar atende ou não às 
suas expectativas.
Isso quer dizer que, na realidade virtual, tudo o que é visto foi criado pelo computador. 
Seu objetivo é criar uma sensação de presença em um ambiente virtual diferente do 
real. É o uso de alta tecnologia para convencer o usuário de que ele se encontra em 
outra realidade, provocando uma imersão completa.
Figura 55. Jogo de corrida com a realidade virtual.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/young-man-woman-casual-clothes-playing-413711833. 
Nos games, a realidade virtual torna a experiência mais atrativa, por oferecer a 
imersão. Dentre os equipamentos mais populares para proporcionar essa sensação 
destacam-se os headsets e óculos de realidade virtual. No entanto, não para por aqui 
as suas possibilidades! Cadeiras de espécie hiperconectada é uma realidade. Com telas 
de última geração, sofisticado sistema de som e um espaço para mouse e teclado, é 
possível experimentar uma experiência única por proporcionar movimentos, conforto 
e interação mais intensa, fazendo o jogador se sentir, literalmente, no jogo.
Algumas instituições de ensino adotam passeios virtuais por bibiliotecas e museus 
aos seus alunos. No Brasil, essa experiência pode ser conhecida no Museu do Amanhã, 
situado na cidade do Rio de Janeiro.
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TECNOLOGIAS EMERGENTES • CAPÍTULO 6
Já a realidade aumentada permite ver projeções e interagir por diferentes formas, 
trazendo objetos que não existem, mas que a realidade aumentada permite visualizar 
em sobreposição através de dispositivos móveis, como o smartphone. 
Quando capturamos uma imagem através do smartphone e, em seguida, projetamos um 
determinado objeto tridimensional sobre o ambiente capturado, estamos utilizando 
a realidade aumentada. Um exemplo bem conhecido é quando utilizamos as carinhas 
que colocamos sobre a foto ou vídeo nas redes sociais.
Figura 56. Tipo de filtro de realidade aumentada no Snapchat.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/moscow-russia-may-24-2019-snapchat-1444040960. 
A realidade aumentada caracteriza-se por recursos visuais integrados com elementos 
físicos do mundo real, em que componentes gráficos, criados com um computador, são 
mostrados nas telas dos dispositivos dos usuários ao mesmo tempo que os elementos 
do ambiente real em que estão. 
Na realidade virtual, o usuário está inserido em um ambiente sintético, de modo que 
não consegue ver o mundo ao seu redor. Já na realidade aumentada, o usuário tem a 
possibilidade de ver o mundo real, com objetos virtuais inseridos nele. 
Atenção
A realidade virtual e a realidade aumentada se diferenciam pelo fato de que a realidade virtual possibilita que 
o usuário obtenha a sensação de estar inserido em um ambiente virtual tridimensional, criado por meio do 
computador, ao passo que a realidade aumentada procura combinar os elementos contidos em um ambiente virtual 
com os do mundo real.
96
CAPÍTULO 6 • TECNOLOGIAS EMERGENTES
Um dos maiores sucessos do uso da realidade aumentada no mundo foi o jogo Pokémon 
Go, lançado em 2016. Com o smartphone é possível encontrar pokémons no mapa 
capturados pela câmera do dispositivo. Outro jogo de grande sucesso no meio da 
garotada é o Minecraft Earth. Com o recurso de realidade aumetada é possível explorar 
o mundo para coletar itens ou editar modelos tridimensionais.
Quer utilizar um aplicativo que ofereça rápida tradução de qualquer idioma? Adquira 
o app Google Tradutor. Disponível para smartphone, tanto com sistema operacional 
Android quanto IOS (Apple), possui uma função de tradução que utiliza realidade 
aumentada. Basta apontar a câmera do seu celular para um texto, então, o app 
reconhecerá o idioma e exibirá na tela a traduação. 
Na realidade aumentada, percebe-se que, para inserir elementos virtuais no mundo 
real, a tecnologia exige um marcador, que pode ser uma imagem, um espaço plano 
ou elementos mais complexos. Assim, é possível utilizar esta marcação para que o 
elemento virtual seja devidamente inserido na imagem capturada pela câmera.
Figura 57. Realidade aumentada para a arquitetura.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/augmented-reality-marketing-concept-architecture-
hand-518957242. 
Atualmente, as construtoras criam modelos físicos e maquetes com o produto para 
criar a ambientação, porém, por meio dessa tecnologia, a modelagem 3D possibilita 
visualizar de forma bem mais rápida e simplificada, sem nenhum deslocamento até 
o local, como ficará o empreendimento. Assim, é possível conseguir perceber como 
ficará o trabalho futuro com o auxílio de um tablet e da realidade aumentada, bem 
como por obras ainda não finalizadas, podendo auxiliar na hora de decidir pela 
compra do imóvel.
97
TECNOLOGIAS EMERGENTES • CAPÍTULO 6
6.3 Computação quântica
É quase impossível imaginar a sociedade hoje sem os computadores e demais 
dispositivos eletrônicos, como smartphones, notebooks, smartwhatches, tablets, entre 
outros. Graças à evolução tecnológica, que possibilitou a redução no tamanho desses 
dispositivos, andamos com eles de um lado para outro.
Com o seu cálculo binário, o processador utilizado nesses dispositivos faz uma 
varredura de sinal, identificando valores como 1 ou O. Valores esses que se constituem 
em informações armazenadas e, como unidades mínimas desse sistema, foram 
nomeadas de bits. 
Com os avanços dos estudos na tecnologia, portanto, já é possível falarmos em 
informações processadas em “bits quânticos”, também conhecidos de qubits. Ao 
contrário dos bits de transistores convencionais, os qubits são capazes de armazenar 
três possíveis informações. Assim, além de 0 ou 1, o qubit pode ser também 0 e 1 ao 
mesmo tempo.
Figura 58. Bits x Qubtis.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/quantum-computer-classic-bit-versus-quant-773515996.
Essa terceira possibilidade faz com que, no nível mais básico de um processador, a 
capacidade de armazenamento seja significativamente maior. Isso faz com que mais 
operações possam ser efetuadas de uma vez só, de forma que computadores equipados 
com os futuros processadores quânticos possuem o potencial de serem milhões de vezes 
mais poderosos que os mais modernos supercomputadores que vemos atualmente.
98
CAPÍTULO 6 • TECNOLOGIAS EMERGENTES
Nos últimos anos, os avanços tecnológicos permitiram a criação dos primeiros 
processadores quânticos funcionais. Desde então, o avanço na construção dos chips 
quânticos vem acontecendo em ritmo acelerado, em parte devido a um grande interesse 
comercial dos setores de segurança, criptomoedas, bancos, universidades e outros.
A criptografia é uma área que tem muito a ganhar com a computação quântica. Calma, 
vamos relembrar o que é criptografia. Imagine alguém interceptar sua mensagem, 
isto é, conseguir visualizar suas conversas com seus amigos, aquelas ocorridas no 
WhatsApp, ou, então, de conseguir obter seus dados bancários quando é efetuado 
uma transação bancária pela internet. Isso seria trágico, não é mesmo?
Figura 59. Envio e recevimento de mensagem criptografada.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/person-receiving-sending-encrypted-messages-on-1482459626. 
Para que isso não aconteça, temos a necessidade da criptografia. Quando for enviada uma 
mensagem a um amigo, por exemplo, “o novo site ficou ótimo!”, se um hacker interceptá-
la, não conseguirá lê-la na íntegra, visualizará alguma coisa como “CRG3N02lfeljg”. A 
finalidade da criptografia, portanto, é “bagunçar” a mensagem, seja de áudio, vídeo 
ou texto, quando está sendo enviada, e somente quando ela chega ao destino é que 
pode ser lida na íntegra.
Atenção
Vamos ver isso em um exemplo bem simples! Quando um computador convencional faz uma busca de um nome em 
uma lista telefônica, essa busca ocorre sequencialmente, isto é, de uma forma rápida, a busca é feita nome por nome. 
Já na computação quântica, a busca ocorre simultaneamente, com uma propriedade de emaranhamento. É como 
se pudesseconferir vários nomes ao mesmo tempo, o que gera uma resposta da pesquisa muito superior do que a 
anterior.
99
TECNOLOGIAS EMERGENTES • CAPÍTULO 6
Com a computação quântica, os sistemas criptográficos tendem a ser imensamente 
mais seguros que seus modelos análogos atuais. Grandes empresas da computação, 
como a Google e a IBM, têm produzido computadores quânticos cada vez mais 
potentes. O lançamento mais recente é o computador quântico do Google, capaz de 
realizar em minutos um cálculo que o computador mais veloz do mundo realizaria 
em, pelo menos, 10 mil anos.
Na meteorologia, vemos que o clima é regido por uma variedade infinita de elementos. 
Os computadores atuais não conseguem analisar o volume de dados disponível, por 
isso que muitas das vezes há erro na previsão do tempo. Com a computação quântica 
espera-se prever o clima com precisão.
A meteorologia não é o único ramo da ciência que necessita trabalhar com um grande 
volume de dados. A astronomia também não dá conta das informações coletadas e, 
às vezes, uma descoberta pode levar meses ou anos para ser analisada. Mas com a 
computação quântica esse cenário mudará! Mais dados gerados com maior precisão 
serão possíveis.
Com a computação quântica não só será possível gerar um volume enorme de 
processamento de dados, como também redução de custos. Essa mesma velocidade 
poderá ser utilizada para projetar medicamentos específicos para o seu DNA. Empresas 
farmacêuticas poderão rodar simulações mais eficientes em nível molecular sobre os 
efeitos de novos produtos, e isso tem tudo para reduzir custos. Mais remédios, com 
uma melhor precisão e mais baratos. 
Os avanços nas pesquisas para o uso da computação quântica mostram que a entrada de 
computadores quânticos está próxima. Já é possível vislumbrar um único computador 
quântico conectado à nuvem, o que poderia abrigar espaços gigantescos para o 
desenvolvimento de aplicações, no entanto, ainda há desafios a serem superados para 
que isso se torne realidade. 
Saiba mais
Assista ao vídeo “Como funciona e do que é capaz um computador quântico” e conheça toda a possibilidade com a 
tecnologia quântica. Saiba se a computação quântica ficará restrita aos laboratórios ou se terá espaço na rotina de 
pessoas comuns.
Link vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=kq25_qI1_sI.
100
CAPÍTULO 6 • TECNOLOGIAS EMERGENTES
Sintetizando
O que vimos neste capítulo:
 » Com a Internet das Coisas é possível que objetos físicos sejam conectados e se comuniquem entre si e com o 
usuário para transmitir dados para uma rede.
 » O primeiro objeto conectado à internet foi uma torradeira elétrica. O propósito foi, basicamente, ligar a torradeira 
a um computador equipado com rede e, por meio de comandos enviados através da internet, ser possível ligar ou 
desligar o equipamento.
 » A Internet das Coisas é um dos pilares da Indústria 4.0. É possível instalar sensores que são operados a distância, 
trazendo certo nível de segurança para os operadores e facilitando a gestão.
 » A Internet da Coisas é essencial para o conceito de Cidades Inteligentes, com projetos urbanísticos que levam em 
conta a sustentabilidade e a eficiência.
 » 5G é a nova geração de internet móvel para smartphone. Superior ao 4G, sua tecnologia será capaz de fazer com 
que a comunicação ocorra em uma velocidade de até 10 Gigabits por segundo.
 » A realidade virtual pode ser explorada com apresentações em escalas de elementos virtuais tridimensionais. 
Caracteriza-se por ser uma tecnologia que permite ao usuário, por meio de uma interface 3D ou imagens em 360 
graus, ter a sensação de presença em um ambiente virtual que é diferente do real.
 » A realidade aumentada permite ver projeções e interagir por diferentes formas, trazendo objetos que não existem, 
mas que a realidade aumentada permite visualizar em sobreposição através de dispositivos móveis, como o 
smartphone.
 » Com a computação quântica é possível falar de análise de um volume gigantesco de informações em segundos, 
processadas em bits quânticos, também conhecidos como qubits. 
 » Os qubits são capazes de armazenar três possíveis informações. Assim, além de 0 ou 1, o qubit pode ser também 0 e 
1 ao mesmo tempo.
 » Os avanços nas pesquisas para o uso da computação quântica mostra que a entrada de computadores quânticos na 
nuvem e na cotidiano da sociedade está próxima. No entanto, ainda há desafios a serem superados para que isso se 
torne realidade.
101
Referências
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CORRÊA, A. G. D. Organização e arquitetura de computadores. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2016.
JOÃO, B. N. Informática aplicada. São Paulo: Biblioteca Universitária Person, 2014.
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Pearson Education do Brasil, 2005.
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102
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	Organização do Livro Didático
	Introdução
	Capítulo
	Fundamentos dos Sistemas Computacionais
	Capítulo
	Representação da Informação
	Capítulo
	Programas e seus Propósitos
	Capítulo
	Internet e suas Aplicações
	Capítulo
	Desmistificando a Computação Móvel
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	Referências

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