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UNIDADE II MORFOLOGIA AULA 6 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS (classes de palavras: conjunção, numeral, pronome) ESTUDEM!!! “TODO ESFORÇO SERÁ RECOMPENSADO” 1) (PUCSP - adaptada) Faça a relação correta. ( ) elementos modificadores 1) prefixo, sufixo, desinência ( ) elementos de ligação 2) vogal e consoante de ligação ( ) elementos básicos e 3) raiz, radical, tema significativos ( ) procedem de uma raiz comum 4) vogal temática ( ) acrescido ao radical, forma o 5) palavras cognatas tema de nomes e verbos A sequência correta obtida é: a) 1, 2, 3, 4 e 5. b) 3, 2, 1, 4 e 5. c) 1, 2, 3, 5 e 4. d) 3, 2, 1, 5 e 4. e) 2, 1, 3, 5 e 4. MORFOLOGIA Preocupa-se com estrutura e classificação das palavras. RAIZ: elemento originário e irredutível. Concentra a significação das palavras. Ex: “noc” (do latim nocere = prejudicar) tem a significação geral de causar dano. Possuem a origem comum: nocivo, nocividade, inocente, inocentar, inócuo, etc. RADICAL: elemento básico e significativo. Comum das palavras cognatas. Ex: Em terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, terrestre e aterrar, o radical comum a todos é terr-. TEMA: radical acrescido de uma vogal, chamada vogal temática. Ex: cadeir-a, livr-o. Nos verbos, obtém-se o tema destacando o “r” do infinitivo. Além disso, caracteriza as conjugações verbais. AFIXOS: são elementos secundários que se agregam a um radical ou tema para formar palavras derivadas. Ex: des-anim-a-dor, im-perdo-á-vel. DESINÊNCIAS: elementos terminais indicativos das flexões das palavras. As nominais podem ser indicativas de gênero e número, enquanto as verbais podem ser número-pessoais ou modo-temporais. Ex: menin-o-s, ama-va-s. (pret. Imperfeito ind; 2ª pessoa singular) CONSOANTES E VOGAIS DE LIGAÇÃO: são fonemas que, em certas palavras derivadas ou compostas, se inserem entre os elementos mórficos, em geral, por motivo de eufonia, facilitando a pronúncia. Alguns gramáticos os chamam de INFIXOS. Ex: gas-o-duto, cafe-i-cultura; cafe-t-eira, pe-z-inho 2) (FUVEST) As palavras “couve-flor”, “planalto” e “aguardente” são formadas por a) derivação. b) onomatopeia. c) hibridismo. d) composição. e) prefixação. DERIVAÇÃO: prefixal, sufixal, prefixal e sufixal, parassintética, regressiva e imprópria. COMPOSIÇÃO: justaposição e aglutinação. Redução, Hibridismo, Onomatopeia, Neologismos, Siglação. 3) (EPCAr) Enumere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência numérica encontrada: ( ) aguardente 1) justaposição ( ) casamento 2) aglutinação ( ) portuário 3) parassíntese ( ) pontapé 4) derivação sufixal ( ) os contras 5) derivação imprópria ( ) submarino 6) derivação prefixal ( ) hipótese a) 1,4,3,2,5,6 e 1. b) 4,1,4,1,5,3 e 6. c) 1,4,4,1,5,6 e 6. d) 2,3,4,1,5,3 e 6. e) 2,4,4,1,5,3 e 6. 4) Utilize os prefixos adequados para formar palavras que substituem corretamente as frases destacadas: a) Realizamos uma viagem em torno do polo. b) Houve manifestações contra o racismo. c) Aquele avião tem assento que pode ser lançado para fora. d) Na época anterior a Cristóvão Colombo, havia no mundo duas grandes civilizações: a dos incas e a dos astecas. e) O doente sofre de dificuldade para digerir. f) O crime não pode ficar sem punição. g) Que é propulsão para trás? h) A ciência que estuda as inscrições sobre pedras e metais é valiosa para a História. R: circumpolar, antirracistas, ejetável, pré-colombiana, dispepsia, impune, retropropulsão, epigrafia. 4) Utilize os prefixos adequados para formar palavras que substituem corretamente as frases destacadas: i) Aguardou em uma sala anterior ao consultório. j) Aquele senhor é pai do meu avô. k) As partes não se entenderam; o negócio deixou de estar feito. l) O resultado deixou os torcedores não felizes. m) O estádio estava com excesso de lotação. n) A meta era passar além das 8 h de estudo por dia. o) A enfermeira aplicou uma medicação dentro da veia. p) Aquele atleta chegou antes do último. q) As orientações citadas acima devem ser cumpridas. R: antessala, bisavô, desfeito, infelizes, superlotado, ultrapassar, intravenosa, penúltimo, supracitadas. 5) (FESP-SP) Em: cônjuge, criança, cobra e cliente, temos: a) Dois substantivos sobrecomuns e dois epicenos. b) Dois substantivos sobrecomuns, um epiceno e um comum de dois gêneros. c) Um substantivo sobrecomum, dois epicenos, e um comum de dois gêneros. d) Dois substantivos comuns de dois gêneros e dois sobrecomuns. e) Três substantivos comuns de dois gêneros e um epiceno. Epicenos: substantivos uniformes que designam animais. Comuns de dois gêneros: substantivos uniformes que designam pessoas. A diferenciação é feita pelo artigo ou outro determinante. Sobrecomuns: criança do sexo masculino, cônjuge do sexo feminino, pessoa do sexo masculino, a criatura, o ídolo, etc. 6) Assinale a frase em que o uso do artigo é facultativo: a) Ele não conhece a casa dos irmãos. b) Nunca se referiu à Roma dos césares. c) Cinema é o meu assunto preferido. d) Todos os convidados se retiraram. e) Todas as pessoas presentes à reunião falaram. a) Não se deve usar artigo antes das palavras “casa” (lar, morada) e “terra” (chão firme) a menos que venham especificadas. b) Se o nome de lugar vier qualificado, uso do artigo é obrigatório. c) FACULTATIVO artigo definido antes de pronome possessivo. d) e e) Depois do pronome indefinido “todo”, emprega-se artigo quando se quer dar ideia de inteiro, totalidade. Quando se quer dar ideia de qualquer, omite-se o artigo. Plural sempre c/ artigo. Ex: todo homem é mortal (qualquer). Ele leu todo o livro (inteiro). 7) Dê a classe gramatical das palavras destacadas: a) Mais vale muito saber que muito ouro. b) “Creiam-me, o menos mau é recordar”. c) Há coisas muito caras e pouco úteis. d) Arranjou um meio de vida que lhes garantisse mais conforto. e) Ficou meio tonto com o meio copo de vinho: não bebeu demais. f) É mau costume andar mal vestido. advérbio Pronome Adj Indefinido Pronomes indefinidos: São pronomes que se referem à 3ª p. quando esta tem sentido vago e indeterminado. advérbio advérbio advérbio numeral advérbio advérbio adjetivo substantivo Pronome Adj Indefinido adjetivo advérbio Pronome Adj Indefinido FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO (pg 61) Para lembrar: FRASE: enunciado linguístico com sentido completo. Ex: Silêncio!! Fogo!! Choveu muito em São Paulo. Obs: verbo não é obrigatório. ORAÇÃO: estrutura linguística centrada em um verbo. Apresenta sujeito e predicado, ou, pelo menos, predicado (há oração s/ sujeito). Ex: Choveu muito em Santa Catarina. Obs: verbo é obrigatório. PERÍODO: frase formada por uma ou mais orações. SIMPLES: uma oração. COMPOSTO: formado por mais de uma oração. Ex: Ainda existem pessoas honestas neste país. A inflação continua alta, e os salários continuam baixos. CONJUNÇÃO Observemos: Ex 1: Tristeza e alegria não moram juntas. Ex 2: Os funcionários informaram ao chefe que a máquina não funcionou bem. Ex 3: Saímos de casa quando amanhecia. No primeiro exemplo, a palavra “e” liga duas palavras da mesma oração: é uma conjunção. No segundo e terceiro exemplos, as palavras “que” e “quando” estão ligando orações: são também conjunções. CONJUNÇÃO: É A PALAVRA INVARIÁVEL QUE LIGA DUAS ORAÇÕES ENTRE SI, OU QUE, DENTRO DA MESMA ORAÇÃO, LIGA DOIS TERMOS. CONJUNÇÃO Observemos: Ex 1: Os livros ensinam e divertem. Nesse exemplo, a conjunção liga as orações em fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira; por isso, a conjunção “e” é coordenativa. Ex 2: Saímos de casa quando amanhecia. Nesse exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à outra e faz com que segunda dependada primeira; por isso, a conjunção “quando”o é subordinativa. Portanto, as conjunções podem ser COORDENATIVAS ou SUBORDINATIVAS. COORDENATIVAS Ligam orações independentes, que apresentam a mesma função na frase: ADITIVAS: dão ideia de soma, adição: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, bem como, não só..., ...mas também. Ex : A doença vem a cavalo e volta a pé. Não aprovo nem permitirei essas coisas. Os livros não só instruem, mas também divertem. Obs: a conjunção “e” pode apresentar-se com sentido adversativo: Ex: Sofreu duras críticas e (= mas) não se queixou. Quis dizer mais alguma coisa e (= mas) não pôde. COORDENATIVAS Ligam orações independentes, que apresentam a mesma função na frase: ADVERSATIVAS: exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes (pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso. Ex : Querem ter dinheiro, mas não trabalham. A espada vence, mas não convence. Não vemos a planta crescer, no entanto ela cresce. A culpa, não a atribuo a vós, senão a ele. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula. O exército do rei parecia invencível, não obstante foi derrotado. Você já sabe bastante; deve, porém, estudar mais. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico. Hoje não atendo, em todo caso entre. COORDENATIVAS Ligam orações independentes, que apresentam a mesma função na frase: ALTERNATIVAS: exprimem alternativa, alternância: ou, ou, ...ou; ora...ora; já...já; quer..., quer... Ex : Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos. Ou você estuda ou arruma um emprego. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando. Já chora, já se ri, já se enfurece. COORDENATIVAS Ligam orações independentes, que apresentam a mesma função na frase: CONCLUSIVAS: iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. Ex : As árvores balançam, logo está ventando. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. O mal é irremediável; deves, portanto, conformar-te. Ele estudou todo o assunto; deve, então, saber o sentido da expressão. COORDENATIVAS Ligam orações independentes, que apresentam a mesma função na frase: EXPLICATIVAS: precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo). Ex : Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar incêndio. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Não faça caso, pois aqui estamos para ouvi-lo. Era o batedor oficial, porquanto treinava cobranças em todas as oportunidades. Ele deve estar em casa, porque a luz está acesa. Não mintas, pois é pior. SUBORDINATIVAS Ligam duas orações, subordinando uma à outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). CAUSAIS: introduzem orações que exprimem causa, motivo, razão: que, porque, pois (anteposto ao verbo), como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, desde que. Ex : O tambor soa porque é oco. Como estava de luto, não nos recebeu. Desde que é impossível, não insistirei. Já que assim o quis, mandei-o embora. Visto que não liberaram o dinheiro, teve de fazer um empréstimo. COMPARATIVAS: introduzem orações que apresentam o segundo elemento de uma comparação: como (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como). Ex : Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. Os cães, tal qual os homens, são bons amigos. Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa. E pia tal e qual a caça procurada. Ficarei em casa, ainda que haja opiniões contrárias. Por que ficou me olhando assim feito boba? Nada nos anima tanto quanto um elogio sincero. Os governantes realizam menos do que prometem. CONCESSIVAS: são conjunções que subordinam ideias em que se exprime uma ação contrária, oposta à ideia principal: que, embora, conquanto, ainda que, posto que, bem que, se bem que, por mais que, por menos que, em que pese, dado que, sem que (= embora não), malgrado, não obstante, a despeito de. Ex : Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. Beba, nem que seja um pouco. 10 minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Fez tudo direitinho, sem que eu lhe ensinasse. Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. Ficarei em casa, ainda que haja opiniões contrárias. Comprou aquele carro usado, malgrado os conselhos em contrário que recebeu. CONDICIONAIS: iniciam orações que exprimem condição ou hipótese: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, sem que (= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Ex : Ficaremos sentidos, se você não vier. Comprarei o quadro, desde que não seja caro. Irei, a não ser que seja impedido por alguém. Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. Elaborarei o projeto, contanto que ninguém dê palpite. CONFORMATIVA: indicam conformidade de um fato com outro: como, conforme, segundo, consoante. Ex : Fiz tudo como me disseram. As coisas não são como dizem. Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar. Tudo se anunciou conforme previra o astrólogo. Eles fizeram tudo consoante lhes haviam determinado. CONSECUTIVAS: iniciam orações que exprimem consequência, efeito, resultado: que (precedido dos termos intensivos “tal, tão, tanto, tamanho”, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não). Ex : Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. Falou com uma calma que todos que todos ficaram atônitos. (uma calma tal que...) Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não pude sair. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. Viveu a vida sem restrições, de modo que o futuro lhe trouxe grandes dissabores. FINAIS: iniciam orações que exprimem finalidade: que (= para que), para que, a fim de que, porque (= para que) Ex : Afastou-se depressa para que não o víssemos. Falei-lhe com bons termos a fim de que não se ofendesse Fiz-lhe sinal que se calasse. Estudais porque sejais aprovado na EsPCEx. PROPORCIONAIS: iniciam orações que exprimem proporcionalidade: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... (tanto mais), quanto menos... (tanto menos) Ex : À medida que se estuda, mais se aprende. À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve. Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. Obs: são incorretas as locuções proporcionais “à medida em que” e “na medida que”. TEMPORAIS: iniciam orações que exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que ,depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que. Ex : Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. Ao mesmo tempo que corriam, atiravam pedras para trás. Venha quando você quiser. Não fale enquanto come. Ele me reconheceu, mal dirigi a palavra. INTEGRANTES: iniciam orações quefuncionam como substantivos: “que” e “se” (isto, a isto, disto). Ex : Pedi-lhe que me desculpasse [= pedi-lhe desculpas]. Verifiquei se o muro é sólido [= verifiquei a solidez do muro]. É necessário que voltes [= é necessário sua volta]. Or. Sub. subst. Obj. Dir. Or. Sub. subst. Obj. Dir. Or. Sub. subst. Subjetiva. 1) Indique qual das conjunções aditivas indica ideia de oposição. a) Meu irmão e eu fomos ao cinema do bairro. b) Bruna não telefonou nem deu notícias. c) Leandro apareceu com o carro e disse que o comprara há pouco. d) Estou procurando Alice há mais de uma e ainda não a encontrei. e) Não só trouxemos as prendas, mas também armamos as barracas da quermesse. 2) Classifique as conjunções subordinativas em destaque. a) “Ontem o vento andava mais devagar do que o rio.” b) “Quando levantou a cabeça, vi que choravas.” c) “Não sei se saiu do país, se se matou.” d) À proporção que os dias passam, a vida vai encarecendo. e) “A calúnia, conquanto escrita em palavras cultas, é calúnia.” f) “A rapidez da marcha era tal, que fugia a toda compreensão.” g) “Bebia que era uma lástima.” comparativa temporal Integrante (or. Sub. Subst. Obj. dir.) Integrante (or. Sub. Subst. Obj. dir.) proporcional concessiva consecutiva consecutiva 2) Classifique as conjunções subordinativas em destaque. h) “Não vou deitar-me sem tocar piano, nem que seja um pouco.” i) “Muitos conversavam com ele, consoante costume.” j) “As plantas morrerão, se persistir a seca.” k) Só não lincharam o assaltante porque a polícia impediu. l) Irei contigo, desde que minha família não se oponha m) Como a escola era perto, íamos a pé. n) Não fez nada desde que chegou. concessiva conformativa condicional causal condicional causal temporal 2) Classifique as conjunções subordinativas em destaque. o) Desde que está disposto, convém que inicie já o trabalho. p) Visto como o futuro é incerto, trabalharei enquanto puder. q) “Cinco contos que fossem, era um arranjo menor...” r) Criança que és, não podes compreender isto. s) Falou de tal modo que nos empolgou. t) Parece que ele se referiu a outra pessoa, que não a mim. u) Quem não tiver coragem que fique em casa. Expletiva ou realce causal concessiva causal consecutiva causal temporal Integrante (or. Sub. Subst. Subjetiva) Integrante (or. Sub. Subst. Obj. Dir) coordenativa (aditiva) NUMERAL: pode ser cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário. Ex: dez litros sexta série o triplo de vinte um terço do bolo OBSERVAÇÕES: 1) São substantivos coletivos numéricos: a) Par, dezena, década, dúzia, vintena, centena, milheiro, milhar e outros coletivos que indicam um grupamento numérico exato. b) biênio, triênio, quadriênio, quinquênio, década ou decênio, milênio, centenário e sesquicentenário (150 anos). c) Novena, tríduo (dias) bimestre, trimestre, semestre (meses). 2) As palavras “último, penúltimo, antepenúltimo” são adjetivos. “Metade” é adjetivo. Incluem-se entre os numerais as seguintes palavras: Zero: zero hora Ambos (número dual): as duas, uma e outra Numerais arábicos: 1,2,4,8. Numerais romanos: I, II, IV, VIII. OBSERVAÇÕES: Na escrita dos números por extenso, não se põe vírgula entre uma classe e outra; 2) Não se usa ponto na escrita dos anos: 1998, 2017, etc. 3) Undécimo ou décimo primeiro; 4) Duodécimo ou décimo segundo; 5) Catorze ou quatorze; 6) Septuagésimo ou setuagésimo; 7) Diz-se corretamente: “É meio-dia e meia”. LEITURA E ESCRITA DOS NÚMEROS CARDINAIS: intercala-se a conjunção “e” entre as centenas e as dezenas e entre estas e as unidades. Ex: 3655264 = três milhões seiscentos e cinquenta e cinco mil duzentos e sessenta e quatro. 78775 = setenta e oito mil setecentos e setenta e cinco Obs: não se coloca vírgula!!! MULTIPLICATIVOS: 2 (duplo, dobro dúplice), 3 (triplo, tríplice), 4 (quádruplo) 5 (quíntuplo), 6 (sêxtuplo), 7 (séptuplo), 8 (óctuplo) 9 (nônuplo), 10 (décuplo) 11 (undécuplo), 12 (duodécuplo) 100 (cêntuplo) LEITURA DO ORDINAL: a) Quando ele é inferior a 2000, é lido inteiramente como ordinal. Ex: 1856º: milésimo octingentésimo quinquagésimo sexto. b) Acima de 2000, lê-se o primeiro algarismo como cardinal e os demais como ordinais. Ex: 2648º: dois milésimo seiscentésimo quadragésimo oitavo. LEITURA DO FRACIONÁRIO: O numerador de um numeral fracionário é sempre lido como cardinal. Quanto ao denominador, podem ocorrer duas formas de leitura: a) Se for inferior ou igual a 10, ou ainda, se for um número redondo, é lido como ordinal. Ex: 3/8 = três oitavos; 6/10 = seis décimos; 4/30 = quatro trigésimos; 5/100 = cinco centésimos. Exceções: ½ = meio; 1/3 = um terço (fracionário) b) Se for superior a 10 e não constituir número redondo, é lido como cardinal, seguido da palavra “avos”. Ex: 4/18 = quatro dezoito avos; 6/35 = seis trinta e cinco avos 8/125 = oito cento e vinte e cinco avos LEITURA DE NÚMERO CARDINAL OU ORDINAL: 1) Na indicação de reis, papas, séculos, partes de uma obra, usam-se os numerais ordinais até o décimo. A partir daí, devemos empregar os cardinais. Ex: século VII (sétimo); Henrique VIII (oitavo); século XX (vinte); Luís XV (quinze); João Paulo II (segundo); capítulo II (segundo); João XXIII (vinte e três); capítulo XIII (treze). Obs: se o numeral anteceder o substantivo, será obrigatório o uso do ordinal. Ex: segundo século, décimo terceiro capítulo. 2) Usa-se o cardinal quando nos referimos ao dia do mês, número de casas e páginas. ORDINAL quando for o primeiro dia do mês. Ex: primeiro de maio. 1º de abril. treze de maio. Casa quinze. LEITURA DE NÚMERO CARDINAL OU ORDINAL: 3) usa-se o ordinal até o nove e o cardinal de dez em diante, quando enumeramos artigos de lei, decretos e portarias. Ex: artigo 1º (primeiro); artigo 10 (dez) 4) Os numerais “bilhão”, “trilhão” e “quatrilhão” não apresentam flexão de gênero e o verbo da concordância poderá concordar no singular ou no plural. Ex: Ninguém conseguiu acertar todas as questões dentre OS 15 milhões de pessoas participantes. Um milhão de pessoas foi/foram ao show. 1) (FMU - SP) Sabendo-se que os numerais podem ser cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários, podemos dar os seguintes exemplos: a) Uma (cardinal), primeiro (ordinal), Leão onze (multiplicativo) e meio (fracionário). b) Um (cardinal), milésimo (ordinal), undécuplo (multiplicativo) e meio (fracionário). c) Um (cardinal), primeiro (cardinal), Leão onze (multiplicativo) e meio (fracionário). d) Um (cardinal), primeiro (cardinal) cêntuplo (multiplicativo) e centésimo (fracionário). e) Um (cardinal), primeiro (ordinal), duplo (multiplicativo) e três (fracionário). Um e uma são cardinais. Primeiro e milésimo são ordinais. Undécuplo, cêntuplo e duplo são multiplicativos. Meio é fracionário 2) (FMU - SP) Assinale a alternativa em que “meio” funciona como advérbio. a) Só quero meio quilo. b) Achei-o meio triste. c) Descobri o meio de acertar. d) Parou no meio da rua. e) Comprou um metro e meio. a) Numeral fracionário. b) Advérbio (modifica verbos, adjetivos e advérbios) c) Substantivo d) Substantivo e) Numeral fracionário PRONOME: palavra variável Ex: PRENDI TEU CACHORRO, MAS NÃO O MALTRATEI. A palavra “o” substitui e representa “cachorro” e a palavra “teu” o determina, isto é, indica que o animal pertence à 2ª. pessoa do discurso (a pessoa com quem se fala) No exemplo acima, a palavra “o” é pronome substantivo, porque substitui o substantivo “cachorro”, ao passo que “teu” é pronome adjetivo, porque determina o substantivo junto ao qual se encontra. PRONOME: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. 1) Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo. Ex: Ele chegou. Convidei-o. 2) Quando o pronome vem determinando o substantivo,restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. Ex: Esta casa é antiga. Meu livro é velho. 1) PRONOMES SUBSTANTIVOS: representa o substantivo. Ex: José não viu João ontem. Ele não o viu ontem. 2) PRONOMES ADJETIVOS: acompanha o substantivo, atribuindo-lhe informações acessórias. Ex: Aquele rapaz não viu sua prima. TIPOS DE PRONOMES: Há, em português, seis tipos de pronomes: 1) PESSOAIS: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas e de tratamento; 2) POSSESSIVOS: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; 3) DEMONSTRATIVOS: este, esse, aquele e flexões; isso, isto, aquilo; 4) RELATIVOS: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; 5) INDEFINIDOS: algum, nenhum, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo, todo, outro, muito, pouco, certo, tanto, quanto, qualquer e flexões; 6) INTERROGATIVOS: que, quem, qual, quanto, empregados em frases interrogativas. NÚMERO PESSOA PESSOAL RETO OBLÍQUO SINGULAR 1ª PESSOA EU ME, MIM, COMIGO 2ª PESSOA TU TE, TI, CONTIGO 3ª PESSOA ELE/ELA SE, SI, CONSIGO, O, A, LHE PLURAL 1ª PESSOA NÓS NOS, CONOSCO 2ª PESSOA VÓS VOS, CONVOSCO 3ª PESSOA ELES/ELAS SE, SI, CONSIGO, OS, AS, LHES PRONOMES PESSOAIS: substituem os substantivos e representam as pessoas do discurso. a) Pronomes pessoais retos devem ser usados na função sintática de sujeito; Ex: Receberam nós com atenção (errado). Corrija-se para: Receberam-nos... A questão era para eu resolver. b) Usa-se o pronome oblíquo como complemento. Ex: Convidei ele para a festa (errado). Convidei-o para a festa. c) Os pronomes retos (exceto “eu” e “tu”) podem ser empregados como complemento quando vierem após preposição. Ex: Informaram a ele os reais motivos da desistência. Emprestaram-nos os livros. Emprestaram os livros para nós. 49 PRONOMES PESSOAIS d) As formas retas “eu” e “tu” só podem funcionar como sujeitos. Regra prática: quando precedidas de preposição, não usamos “eu” e “tu”, e sim “mim” e “ti”. Ex: Nunca houve discussões entre mim e ti. A não ser que seja sujeito: Ex: Deram o livro para eu ler. e) Os pronomes oblíquos “se, si, consigo” devem ser empregados somente como reflexivos. Ex: O professor trouxe as provas consigo. f) O pronome oblíquo pode funcionar como sujeito somente com os verbos “deixar”, “fazer”, “ouvir”, “mandar”, “sentir”, “ver”, seguidos de infinitivo. Ex: Deixei-o sair. (que ele saísse) (orações reduzidas de infinitivo) Vi-o chegar. Fizeram-me capinar todo o terreno. 50 PRONOMES PESSOAIS g) Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos. Não é pleonasmo, e sim ênfase. Ex: A mim, ninguém me engana. h) Os pronomes oblíquos podem equivaler a pronomes possessivos, exercendo a função sintática de adjunto adnominal. Ex: Escutei-lhe os conselhos. Escutei os seus conselhos. i) Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de “vossa”, quando nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por “sua”, quando falamos dessa pessoa. Ex: Ao encontrar o governador, perguntou-lhe: - Vossa Excelência já aprovou os projetos? Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. 51 j) Você e os demais pronomes de tratamento (Vossa Majestade, Vossa Alteza, etc), embora se refiram à pessoa com quem falamos, (2ª p., portanto), do ponto de vista gramatical comportam-se como pronomes de terceira pessoa. Ex: Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. Alguns pronomes de Tratamento: Vossa Excelência: para autoridades superiores (presidentes, juízes, deputados, senadores, governadores); Vossa Eminência: para cardeais; Vossa Alteza: para príncipes, princesas e duques; Vossa Majestade: para reis e rainhas; Vossa Meritíssima: para juízes; Vossa Magnificência: reitores; Vossa Reverendíssima: sacerdotes, religiosos, bispos, padres; Vossa Santidade: papa 52 PRONOMES PESSOAIS i) Funções sintáticas dos pronomes oblíquos átonos: a) Objeto direto Ex: Mandaram-me embora. Acertaram-nos com força. b) Objeto indireto Ex: Disseram-me verdades. Entregaram-nos a encomenda. c) Adjunto adnominal Ex: O bandido feriu-lhe as mãos. (tem valor de possessivo) d) Complemento nominal Ex: Isto lhes é útil. 53 1) (FGV - RJ) Assinale a alternativa em que há erro quanto ao emprego dos pronomes “se, si ou consigo”. a) Feriu-se, quando brincava com o revólver e o virou para si. b) Ele só cuida de si. c) Quando V. Sª vier, traga consigo a informação pedida. d) Ele se arroga o direito de vetar tais artifícios. e) Espere um momento, pois tenho de falar consigo. 2) Assinale a alternativa em que há erro quanto ao emprego dos pronomes. a) Não vá sem mim. b) Aprontaram tudo para eu acertar. c) Deixaram eu sair cedo. d) Tudo se volta contra mim e você. e) Sem eu dizer que sim, ninguém fechará o negócio. O pronome oblíquo pode funcionar como sujeito somente com os verbos “deixar”, “fazer”, “ouvir”, “mandar”, “sentir”, “ver”, seguidos de infinitivo. Ex: Deixei-o sair. (que ele saísse) (orações reduzidas de infinitivo) Vi-o chegar. Fizeram-me capinar todo o terreno. 3) Assinale a alternativa em que NÃO há erro quanto ao emprego dos pronomes. a) Entre ela e eu não há divergência. b) Para eu, é difícil aceitar a proposta. c) É difícil para eu aceitar a proposta. d) É difícil para mim aceitar a proposta. e) Ele fez de tudo para mim entrar na faculdade. PRONOMES POSSESSIVOS São aqueles que se referem às pessoas do discurso, indicando ideia de posse. Os pronomes possessivos concordam em gênero e número com a coisa possuída e em pessoa com o possuidor. Ex: Eu vendi meus discos. Tu releste teus papéis? Nós emprestamos nossos discos. 1) Os pronomes possessivos adjetivos facultam a anteposição de artigo. Ex: Ainda não levei seu carro / o seu carro para lavar. Muitos professores elogiaram nosso projeto / o nosso projeto. PRONOMES POSSESSIVOS a) A utilização do possessivo de 3ª p. pode deixar a frase ambígua. Ex: A professora disse ao diretor que concordava com sua nomeação b) Nem sempre o possessivo indica posse. Ex: Este senhor tem seus 50 anos. (aproximação) Meu caro aluno, procure estudar mais. (afeto) c) Os pronomes oblíquos podem ser usados como possessivos. Ex: Beijou-me o rosto. Beijou meu rosto. Pisou-lhe os pés. Pisou seus pés. d) Quando funcionam como complemento de verbo, não se usa possessivo antes de partes do corpo. Ex: Quebrei minha perna. (errado) Quebrei a perna. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 1ª p.: este, esta, estes, estas, isto. 2ª p.: esse, essa, esses, essas, isso. 3ª p.: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. São também demonstrativos o “o” (equivalente a aquele, aquela, aquilo), mesmo, próprio, semelhante, tal. Ex: Ninguém sabe o (aquilo) que fizeram com o gato. Não faça semelhantes coisas. Tais crimes não podem ficar impunes. Atenção: Esta caneta que está comigo é azul. Isso que está aí contigo é um livro. Aquele relógio que está lá na vitrine é de ouro. Janeiro é o mês das férias. Nesse mês viajei para o nordeste. Em 1500 o Brasil foi descoberto. Naquele ano os portugueses aqui chegaram. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 1) Os pronomes demonstrativos podem indicar o que ainda vai ser falado e aquilo que já foi falado. a) Empregamos “este” (e variações) e “isto” quando queremos fazer referência a algo que ainda vai ser falado: Ex: Espero sinceramente isto: que se procedam às reformas. b) Empregamos “esse” (e variações) e “isso” quando queremos fazer referência a alguma coisa que já foi falada. Ex: Que as reformas sejam efetuadas rapidamente; é isso o que mais desejo. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 2) TAL é pronome demonstrativo quando equivale a “este, esse, isso” (SEMELHANTE será demonstrativo qdo equivaler a TAL): Ex: Não havia motivos reais para tal comportamento. Tenha muito cuidado para não cair em semelhante erro. 3) MESMO e PRÓPRIO são demonstrativos de reforço e equivalem ao termo a que se referem,concordando com ele. Ex: Ele mesmo fez o exercício. Elas próprias resolveram os problema. 4) O, A, OS, AS são pronomes demonstrativos quando puderem ser substituídos por “aquele, aquela, aquilo, isso”. Ex: O que sei é que te amo. Achei o que procuras. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 5) A locução “o quê”, salvo melhor interpretação, é pronome demonstrativo em frases como: Ex: O médico examinou minuciosamente o enfermo; após o quê, prescreveu-lhe repouso absoluto (o quê = isso). 6) Pode ocorrer a contração das preposições “a, de, em” com o pronome demonstrativo: àquele, àquela, deste, desta, disso, nisso, no, etc. Ex: Cheguei àquele sítio às 10 horas (àquele = a + aquele). Não acreditei no que estava vendo (no = naquilo). 1) Em: “Os que aqui se encontram desejam aprovação”, o termo grifado é: a) artigo. b) Pronome pessoal oblíquo. c) Pronome demonstrativo. d) Pronome pessoal reto. e) Pronome indefinido. 2) Assinale a alternativa em que há erro no emprego dos possessivos: a) Nós comemoramos nosso aniversário em casa. b) Recebemos nosso presente com entusiasmo. c) Gostaria de saber notícias suas. d) Minha cara colega, deixe de tolices. e) Quando caí de moto, quebrei o meu braço. PRONOMES INDEFINIDOS Pronomes indefinidos substantivos: Algo o incomoda? Quem avisa amigo é. “Certo” é adjetivo ou pronome indefinido Ex: Não entendi certos exercícios. (pronome indefinido adjetivo) Os exercícios certos valerão nota. (adjetivo) “Muito” é pronome indefinido ou advérbio Ex: Tomamos muito sorvete. (pronome adjetivo indefinido) O sorvete estava muito gelado. (advérbio) Obs1: os pronomes “mais, menos, muito, pouco” funcionam como advérbios de intensidade, quando modificam adjetivos, verbos ou advérbios. Obs2: “Bastante”, na acepção de suficiente, é adjetivo. Ex: Há comida bastante? Não houve provas bastantes para condenar o réu? PRONOMES INDEFINIDOS Pronomes indefinidos substantivos: funcionam como substantivos. Algo, alguém fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo. Algo o incomoda? Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. Não faça a outrem o que não queres que te façam. Quem avisa amigo é. Encontrei quem me pode ajudar. Ele gosta de quem o elogia. PRONOMES INDEFINIDOS Pronomes indefinidos adjetivos: funcionam como adjetivos. Cada, certo, certos, certa, certas. Cada povo tem seu costume. Certas pessoas exercem várias funções. Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. PRONOMES INDEFINIDOS Ora são pronomes adjetivos, ora pronomes substantivos: Algum, alguns, alguma (s), bastante (s) (= muito, muito), demais, mais, menos, muito (s), muita (s), nenhum, nenhuma (s), pouco (s), qualquer (s), quanto (s), tal (s), todo (s), um (s), vários, várias. Alguns contentam-se com pouco. Nesses rios havia muito ouro. Fiquei bastante tempo à sua espera. Nenhum dia se passe, sem que algum bem se faça. “Menos palavras e mais ações”. PRONOMES INDEFINIDOS Ora são pronomes adjetivos, ora pronomes substantivos: Dois tripulantes se salvaram; os demais pereceram. Seu Ivo não mora em parte nenhuma. Quantos há ali a quem a fome obriga a aceitar quaisquer tarefas. Uns partem, outros ficam. Diz as coisas com tal jeito que todos o aprovam. Que loucura cometestes! “Olhos de tanta suavidade quanta penetração”! PRONOMES RELATIVOS Substituem um nome citado anteriormente Ex: Não conheço a menina. Você falou da menina. Não conheço a menina de quem você falou. “quem” é empregado com referência a pessoas Ex: Este é o rapaz a quem você se referiu. “que” pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas Ex: Não conheço o rapaz que saiu. Li o livro que você me indicou. O “que” relativo pode ter por antecedente o demonstrativo “o” Ex: Sei o que estou dizendo. O relativo “cujo” é possessivo, equivalente a “do qual”. Deve concordar com a coisa possuída e não admite posposição de artigo. Geralmente, tem função de adjunto adnominal. Ex: Feliz o pai cujos filhos são ajuizados. (filhos do pai) PRONOMES RELATIVOS Quando possui antecedente, o pronome relativo “quem” virá sempre precedido de preposição Ex: Lúcia era a mulher a quem ele amava. Pedro era o professor de quem os alunos mais gostavam. É comum, porém, empregar o vocábulo “quem” sem antecedente claro. Neste caso, ele é classificado como pronome indefinido. Ou, ainda, pronome interrogativo. Ex: Quem cala consente. Quem é o responsável? PRONOMES RELATIVOS O pronome relativo “quanto (s)” normalmente tem os pronomes indefinidos “tudo, tanto, tanta (s), todo (s)” por antecedentes. Ex: Estude tanto quanto for necessário para passar na prova. “onde” é usado para indicar lugar e equivale a “em que”, “no qual” Ex: Esta é a casa onde moro. Não conheço o lugar aonde você irá. (verbos com ideia de movimento) PRONOMES INTERROGATIVOS Que há? Quantas pessoas moram aqui? Reagir contra quê? ATENÇÃO: O “me” pode ser expletivo: Ex: não me ponha mais os pés nesta casa, ouviu? QUESTÃO 1 “Ninguém atinge a perfeição alicerçada na busca de valores materiais, nem mesmo os que consideram tal atitude um privilégio dado pela existência”. Os pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como: a) Indefinido – demonstrativo – relativo - demonstrativo. b) Indefinido – pessoal oblíquo – relativo - indefinido. c) De tratamento – demonstrativo – indefinido - demonstrativo. d) De tratamento – pessoal oblíquo – indefinido - demonstrativo. e) Demonstrativo – demonstrativo – relativo - demonstrativo. QUESTÃO 2 Assinale a alternativa em que a palavra em destaque é pronome: a) Vão ter que dizer a verdade. b) Notei um quê de tristeza em seu rosto. c) Importa que compareçamos. d) Ele é que disse isso! e) O homem que chegou é meu amigo. ESTUDEM!!! “TODO ESFORÇO SERÁ RECOMPENSADO” el ultimo mohicano Blues 373135.53