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FIBRILAÇÃO ATRIAL / FLUTTER ATRIAL
Quando falamos de fibrilação e flutter, começamos sempre pelos batimentos anômalos do coração - estamos diante de uma anomalia ATRIAL. 
IMPORTANTE: Fibrilação atrial é uma condição mais benigna em relação a fibrilação ventricular que é mais grave.
>> FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA)
A fibrilação pode ser aguda ou crônica. Muita das vezes pegamos indivíduos na forma agudizada, por não tomar a medicação, postergar a ida ao médico, não fazer eletrocardiograma → O paciente não deu seguimento ao tratamento.
Quando o impulso é sinusal ele roda no átrio igualmente em todo o átrio gerando contração (enquanto o ventrículo relaxa). Quando a geração do impulso elétrico ocorre de forma ECTÓPICA, temos uma FIBRILAÇÃO ATRIAL.
Definição de FIBRILAÇÃO ATRIAL
Completa desorganização da atividade elétrica atrial e consequente perda da sístole atrial
Diagnóstico é desafiador, uma vez que muitos pacientes se apresentam assintomáticos ou com sintomas fugazes, dificultando o registro da arritmia.
Arritmia mais comum (0,4%)
Eleva 2 vezes o potencial de mortalidade (pois se ela estiver aguda ela pode resultar em uma parada cardíaca
- Fibrilação atrial apresenta alterações de onda P no ECG que pode estar irregular ou anormal podendo não estar presente no traçado do eletrocardiograma.
Tem onda P 
ECG de paciente com risco de eventos cardiovasculares
A despolarização ventricular está sendo comprometida - por isso aumenta o risco de mortalidade, pode agudizar, ser crônico ou agudo.
Fibrilação são anomalias do batimento cardíaco, podendo alterar o débito cardíaco. Alterando esse débito temos alterações no fluxo sanguíneo, levando a uma ativação irregular do sistema de coagulação sanguínea e por isso pacientes com FA têm risco de desenvolver coágulos e embolizar grandes vasos e artérias, aumentando risco de isquemias e AVEi. 
FLUXO LAMINAR
FLUXO TURBULENTO
Com o fluxo turbulento temos ativação da via intrínseca da coagulação, levando a agregação plaquetária e formação de trombos, se deslocando tanto para as coronárias como para o cérebro.
TRATAMENTO - Anticoagulante (prevenção de eventos cérebro-vascular) + Amiodarona (antiarrítmico)
Chegou INSTÁVEL no sistema de saúde → Cardioversão
CLASSIFICAÇÃO DE FIBRILAÇÃO ATRIAL
PAROXÍSTICA - acontece em episódios
PERSISTENTE - os sintomas duram de 7 dias a 1 ano e necessita de intervenção médica
PERMANENTE -
FISIOPATOLOGIA DA FIBRILAÇÃO ATRIAL
· A causa mais comum são fatores hemodinâmicos que alteram a pressão intra-atrial para FA.
· Presença de múltiplos circuitos de reentrada consequência de fibroses que desorganizam a condução elétrica levando a FA ( IMPORTANTE)
MECANISMOS ELETROFISIOLÓGICOS
· Aumento do átrio esquerdo (principal predisposição)
· Reentradas intra atriais múltiplas + gatilhos focais
· Gatilho na desembocaduras das 4 veias pulmonares no AE
· Remodelamento atrial vai garantir a perpetuação da arritmia
Causas de FA: Coração Normal
→ Idiopática ( 25 % ) - doença depois
→ Apnéia do sono
→ DRGE - O Refluxo causa a hiperestimulação vagal que pode afetar a contratilidade pois o vago hiperestimulado faz o parassimpático induzir uma bradicardia que pode levar a FA em situações prolongadas.
→ DPOC
→ Álcool
→ Antihistamínicos
→ Chá ,café, cigarro
→ Envelhecimento
→ Hipóxia após anestesia
→ Neoplasias
→ Anestésico local - Bloqueia canal de sódio e se cair na corrente sanguínea bloqueia o funcionamento dos canais do miocárdio levando a quadros de FA. 
→ Pneumonia, Sepse
→ Embolia Pulmonar
→ Hipertireoidismo
→ Estresse emocional
Causas de FA: secundária a cardiopatias:
→ Doença reumática (mitral)
→ Hipertensão arterial (HVE)
→ Coronariopatia
→ Pós operatório de cirurgia cardíaca
→ Cardiomiopatias - dilatada, hipertrófica; restritiva e alcoólica
→ Miocardites
→ Pericardites
→ Cardiopatias congênitas (CIA)
→ Mixoma atrial
→ Doença do nó sinusal
→ Síndrome de Wolf Parkinson White
→ Estenose mitral e aórtica
Fibrilação Atrial: consequências:
→ Piora da qualidade de vida
→ Tratamento continuado
→ Risco de complicações
→ Mortalidade dobrada
Consequências Clínicas da Fibrilação Atrial
→ Perda contração atrial - redução 20 a 30% do débito cardíaco;
→ Palpitações
→ Dispnéia, tontura, síncope
→ > de FC desproporcional ao esforço Taquicardiomiopatia;
→ Maior risco de AVCi – aumenta de 5 a 7 X;
→ Taxa de mortalidade é dobrada em relação ao ritmo sinusal
Principais fatores de risco
Os três fatores relacionados com maior risco de F.A. :
1 - Átrio esquerdo aumentado; 
2 - Fração de ejeção reduzida - altera o fluxo no coronária
3- Musculatura miocárdica
Abordagem terapêutica
· Prevenção do tromboembolismo
· Controle da frequência 
· Controle do ritmo cardíaco (agentes antiarrítmicos - betabloqueador, bloqueador de canal de potássio, bloqueador de canal de potássio)
O manejo inicial da fibrilação atrial é determinado pelas condições hemodinâmicas do paciente
Na presença de instabilidade hemodinâmica, deve-se realizar cardioversão elétrica imediata.
Na ausência de instabilidade hemodinâmica, deve-se avaliar a necessidade de :
(1) anticoagulação,
(2) controle da frequência cardíaca,
(3) cardioversão para ritmo sinusal- Cardioversão elétrica ou química com amiodarona ( bloq canal de K+) para pacientes hemodinamicamente estável
· Atorvastatina (disponível pelo SUS) antilipêmico e estabilizador de placa indicado para tratamento pós FA
ABORDAGEM TERAPÊUTICA DA FA:
Controle da frequência cardíaca:
Fibrilação atrial associada à taquicardia estável hemodinamicamente.
como segunda escolha. Amiodarona deve ser reservada para os casos em que existam contraindicações às outras classes citadas ou insucesso com o uso das mesmas.
Fatores desencadeantes como: frio, dor, hipoxemia, desidratação, febre, resposta inflamatória, medicações cronotrópicas positivas, hipertireoidismo.
Considerar a introdução de droga cronotrópica negativas como Betabloqueadores (BB) e antagonistas de canal de cálcio não-diidropiridínicos. Digitálicos apresentam-se 
Anticoagulação
A decisão sobre o uso de anticoagulantes deve ser levar em consideração os escores de risco de tromboembolismo e escores de risco de sangramento, além da avaliação do risco de quedas e da possibilidade de uso correto da medicação e de seguimento clínico adequado.
-Prevenção ao tromboembolismo
Escores para anticoagulação CHADS-VASC
Fibrilação atrial na insuficiência cardíaca abordagem terapêutica
Ablação por radiofrequência
· Radiofrequência para trazer o ritmo sinusal novamente 
· Acesso por veias até o átrio onde vai ser utilizado descargas elétricas
DIRETRIZ DE FIBRILAÇÃO ATRIAL 2020 ESC
-
>> FLUTTER ATRIAL
Na fibrilação atrial temos alterações ectópicas distintas, já no flutter só temos uma parte do átrio que está descompensada, Há um episódio de descarga elétrica descompensada (em um lugar só) 
Etiologia - fenômeno de reentrada devido a um bloqueio na condução atrioventricular fazendo o estímulo recaia sobre os átrios multiplas vezes provocando várias despolarizações atriais sem no entanto estimular a contração ventricular na mesma proporção
A onda P se comporta de forma esquisita
DIFERENÇAS ENTRE FLUTTER E FIBRILAÇÃO ATRIAL
A despolarização do Flutter acontece sempre no mesmo lugar, está sempre em um local só, já a fibrilação atrial é desordenada, há vários focos de despolarização.
As ondas F no flutter são mais organizadas, já as ondas f na fibrilação são completamente irregulares
Em um eletrocardiograma, podemos afirmar que o paciente está com FIBRILAÇÃO ATRIAL quando a linha de base está serrilhada, com ondas f desordenadas e complexos QRS desordenados.
No entanto, ambas as condições apresentam risco de evoluir para tromboembolismo e devem ter a mesma terapêutica com amiodarona (antiarrítmico) + varfarina ( anticoagulante).

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