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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
VERSÃO FINAL 
Brasil: país da diversidade 
 A Constituição Federal, no artigo 5º, inciso VI, estipula ser inviolável a liberdade de 
consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos, o que configura o 
Brasil como um Estado Laico. Com o crescimento da diversidade religiosa no país, verificou-se 
um aumento da discriminação, que é praticada por violência física e ideológica, ou qualquer ato 
que fira a liberdade de culto. Não há espaço para a intolerância religiosa, sendo necessário que 
se combata essa prática, que é considerada crime pela legislação e viola a liberdade individual 
de escolha. 
No Brasil, há normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. A Lei nº 7.716/89 
considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões ao passo que o 
Código Penal, em seu artigo 208, prevê como crime ridicularizar alguém publicamente, em 
docorrência de crença ou função religiosa, impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto 
religioso ou aviltar ato ou objeto de culto. A intolerância religiosa é tida como crime de ódio, 
inafiançável e imprescritível, sendo os ofensores sujeitos a pagamento de multas e prisão. 
Um Estado secular ou laico é aquele cujo poder do Estado é oficialmente imparcial em 
relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhum culto religioso. Isso 
significa dizer que, de acordo com o princípio da laicidade, o governo brasileiro não pode 
obrigar os indivíduos a adotarem uma ou outra religião. Dessa forma o cidadão goza de 
liberdade individual de escolha, não se admitindo que agentes públicos ou qualquer outra 
pessoa restrinja a escolha religiosa das pessoas. 
Conclui-se, portanto, que a liberdade religiosa deve ser garantida como qualquer outro 
direito fundamental, não se admitindo violações por meio da discriminação ou violência. É 
preciso que se reprovem, legal e publicamente, quaisquer atos que promovam a intolerância 
religiosa no país, garantindo a todos a livre realização de cultos religiosos. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
REDAÇÃO ..................................................................................................................................................... 2 
TEXTO MOTIVADOR ................................................................................................................................. 2 
VERSÃO FINAL .......................................................................................................................................... 2 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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REDAÇÃO 
TEXTO MOTIVADOR 
Cyberbullying: a violência virtual 
 Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se 
alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é 
ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o 
que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender. 
 Na escola, é bastante comum: implicância, discriminação e agressões verbais e físicas 
são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira 
como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. 
 Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de 
violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como 
"intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou 
material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais 
recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens 
negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a 
vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o 
número de casos de violência desse tipo. 
https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-a-violencia-virtual 
 
Com base no texto de apoio, construa um texto dissertativo-argumentativo de 20 (vinte) 
a 30 (trinta) linhas sobre o tema: 
O “cyberbullying”: nova forma de cometimento de um velho tipo de violência. 
VERSÃO FINAL 
A prática do ”bullying”, embora se trate de uma violência há tempos praticada, só 
recentemente passou a chamar a atenção dos especialistas e a ser discutida. Na última década, 
inovaram-se o meio de atuação e o nome dessa violência, passando-se para o plano virtual e 
denominando-se “cyberbullying”, que se dá com o emprego das tecnologias digitais. As duas 
formas de ação são desprezíveis e devem ser combatidas, mas a última tende ser mais 
intimidadora, pois o agressor se vale da distância, sentindo-se mais seguro ao agir. Além disso, 
as consequências nas vítimas são graves, causando uma série de transtornos. 
O “cyberbullying” é a extensão da prática do “bullying” do ambiente físico para o virtual. 
O agressor ultrapassa a barreira física, valendo-se do distanciamento, para agredir ou atacar 
alguém, que fica sem possibilidades de defesa, pois o autor mantém-se, normalmente, no 
anonimato ou cria perfis falsos. As práticas do “bullying” virtual são nomeadas, conforme o 
objetivo da agressão, como “hater”, “sexting” e “revenge porn”. A primeira se dá pela 
disseminação de ódio no ambiente virtual e pelo ataque a outras pessoas com ofensas e 
humilhações de forma sistemática. As duas últimas envolvem a exposição, não autorizada, de 
mensagens ou imagens de cunho sexual. 
Os efeitos dessa violência são devastadores, passando por quadro incial de isolamento e 
tristeza, podendo chegar a depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico. Caso não 
se busque ajuda terapêutica, as vítimas podem desenvolver baixa autoestima, dificuldades de 
se relacionar socialmente, uso de álcool e drogas e, em casos extremos, suicídio. 
Trata-se, portanto, de uma violência grave que deve ser coibida tanto pelas autoridades 
quanto pela sociedade. No que se refere-se às punições, o “cyberbullying” pode se enquadrar 
nos crimes de calúnia, difamação e injúria, previstos no Código Penal Brasileiro. Veem-se 
avanços na legislação, como a lei 13.663/2018 que exige das escolas a promoção de medidas 
de conscientização e combate a todos os tipos de violência, inclusive a prática do “bullying”. 
https://www.alfaconcursos.com.br/
https://novaescola.org.br/conteudo/1530/cyberbullying-a-violencia-virtual

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