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20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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Segurança do TRABALHO
Tipos de documentação e registros da gestão dos
programas de saúde e segurança do trabalho
Os documentos utilizados na gestão de segurança e saúde no trabalho são
itens importantes tanto no sentido de atender às exigências legais como no sentido
de proporcionar meios eficazes de prevenção de acidentes e eventos indesejados no
âmbito dos ambientes laborais.
Neste momento, veremos alguns dos principais documentos utilizados no
âmbito da segurança do trabalho, como o atestado de saúde ocupacional – ASO,
recibos de entrega de EPI, registros de capacitação e treinamentos, comunicado de
acidente de trabalho – CAT, laudo técnico das condições dos ambientes de trabalho
– LTCAT, certificado de calibração, formulários de análise de acidente de trabalho,
ata da CIPA, documento de inventário de riscos do Programa de Gestão de Riscos –
PGR, Laudo de Insalubridade e Periculosidade e Perfil Profissional Previdenciário –
PPP.
Estes e outros documentos contemplados nas normas regulamentadoras ou
publicações legais devem ser produzidos e armazenados adequadamente,
atendendo a todas as exigências legais e principalmente técnicas. Por essa razão, é
conveniente que durante o desenvolvimento das atividades de segurança e saúde
no trabalho o profissional mantenha o registro contínuo de todos os documentos
produzidos.
A partir das últimas atualizações da NR-1, os documentos previstos nas NRs
podem ser emitidos e armazenados em meio digital com certificado digital emitido no
âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), normatizada por
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lei específica. Isso significa que todos os documentos com previsibilidade dentro das
NRs podem ser digitalizados conforme estabelecido na NR-1.
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
O ASO é um importante documento de características avaliativas e que
tem o objetivo de determinar o estado da saúde dos trabalhadores, bem como a
aptidão ou não para o exercício de determinada função.
Este documento tem sua regulamentação dada pela NR-7 (Programa
médico de saúde ocupacional – PCMSO).
A digitalização do ASO é considerada obrigatória pela Portaria n.º
6.730/2020.
Conforme indicação da NR-7, no item 7.5.19, norma que entrará em vigor
a partir do segundo semestre de 2021, para cada exame clínico ocupacional
realizado, o médico emitirá o ASO, que deve ser comprovadamente
disponibilizado ao empregado, devendo ser fornecido em meio físico, quando
solicitado. Isso significa que o arquivamento deve ser digital obrigatoriamente,
mas, quando solicitado, o empregador deve emitir esse documento de
fisicamente.
O item 7.5.19.1 da NR-7, que entrará em vigor no segundo semestre de
2021, traz as informações mínimas que devem estar contidas em um ASO.
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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Razão social e CNPJ ou CAEPF da organização
Nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua
função
A descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e
classificados no PGR que necessitem de controle médico previsto
no PCMSO, ou a sua inexistência
Indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e
complementares a que foi submetido o empregado
Definição de apto ou inapto para a função do empregado
Nome e número de registro profissional do médico responsável
pelo PCMSO, se houver
Data, número de registro profissional e assinatura do médico que
realizou o exame clínico
*Os dados descritos nos exames médicos, incluindo as avaliações clínicas
e os exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas, deverão
estar registrados em prontuário clínico individual, sob responsabilidade do
médico coordenador do PCMSO, e devem ser mantidos por no mínimo 20 anos.
As circunstâncias em que o ASO se faz necessário são as seguintes:
Admissional
Periódico
Retorno ao trabalho
Mudanças de riscos ocupacionais
Demissional
A obrigatoriedade do ASO se estende a todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, e os custos integrais
dos exames e atestados devem ser pagos pelo empregador.
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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Mesmo o microempreendedor individual, as microempresas e as empresas
de pequeno porte que estão desobrigadas de elaborar o PCMSO devem emitir o
ASO dos exames clínicos dos funcionários.
Clique ou toque para visualizar a imagem em PDF.
(objetos/modelo_aso.pdf)
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/modelo_aso.pdf
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Figura 1 – Modelo de ASO – Atestado de saúde ocupacional
Modelo de atestado de saúde ocupacional (ASO) com diversos campos
para preenchimento. Estes campos devem ser preenchidos no momento do
exame e devem indicar informações importantes, como descrição do
documento, nome da empresa, CNPJ da empresa, nome do funcionário, setor
em que o funcionário trabalha, indicação dos fatores de risco, cargo, descrição
do acidente, indicação da conclusão (apto ou inapto para o exercício da função),
indicação do médico examinador, endereço do médico, contato e campo para o
CRM, indicação do médico coordenador e campo para o CRM.
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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RECIBOS DE ENTREGA DE EPI
De acordo com a Portaria 3.214/1978, NR-6, item 6.1, podemos definir EPI
como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
É importante sabermos que esta mesma norma indica a obrigatoriedade
do fornecimento gratuito aos empregados do EPI adequado ao risco
ocupacional, devendo estar em perfeito estado de conservação e
funcionamento, visando ao atendimento das seguintes circunstâncias:
Quando as medidas gerais não consigam oferecer total proteção
contra os riscos existentes ou doenças profissionais
Durante a implantação de medidas de controle coletivas
Nos casos de situações de emergência
Registrar o fornecimento do EPI ao trabalhador em livros, fichas ou
sistemas eletrônicos é uma das responsabilidades do empregador constantes
no item 6.6.1 da NR-6
Não há um prazo determinado por lei de tempo de guarda da ficha de
entrega dos EPIs, porém, no LTCAT é estabelecido que os EPIs entregues aos
trabalhadores devem atender às necessidades quanto à exposição aos riscos
ocupacionais, assim como deve ser comprovada sua eficácia a partir do laudo
do engenheiro. Devido a isso, é uma boa prática de gestão anexar a ficha de
entrega dos EPIs junto ao LTCAT da empresa.
Clique ou toque para visualizar a imagem em PDF.
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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(objetos/ficha_epi.pdf)
Figura 2 – Modelo de ficha de entrega de EPI
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/ficha_epi.pdf
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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Modelo de ficha de entrega de EPI com diversos campos para
preenchimento. Estes campos devem ser preenchidos no momento da entrega
do equipamento ao funcionário, devendo indicar informações importantes, como
nome da empresa, nome do empregado, número do registro ou matrícula e
CNPJ da empresa. Este documento contém conteúdo em que o funcionário
reconhece o recebimento do EPI em perfeito estado, responsabiliza-se por sua
guarda e conservação e, no caso de defeito, mau funcionamento ou dano,
compromete-se em informar ao empregador para realização da troca. Ao final
do documento existe a indicação de data, local e assinatura do empregado.
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REGISTROS DE CAPACITAÇÃO E
TREINAMENTOS
Os registros de capacitação e treinamentos são documentos que
comprovam a presençae a capacitação do funcionário em treinamentos, além
de especificar itens importantes, como tipo da capacitação, conteúdo e carga
horária.
Esses registros de capacitação precisam de digitalização obrigatória. De
acordo com a Portaria n.º 211, o certificado deve ser entregue ao trabalhador no
seu formato físico, e uma cópia deve ser arquivada na empresa no formato
digital.
O prazo para esse documento não é determinado em nenhuma norma,
porém a lógica é de que esse treinamento tenha validade específica, e nos
intervalos de períodos devem ser realizadas reciclagens. Após espirar o prazo
de validade do treinamento, não há mais a necessidade de manter o documento
arquivado na empresa.
Clique ou toque para visualizar a imagem em PDF.
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(objetos/modelo_treinamento.pdf)
Figura 3 – Modelo de registro de capacitação e treinamento
Modelo de documento de registro de capacitação e treinamento com
diversos campos para preenchimento. Estes campos devem ser preenchidos no
momento da conclusão do curso ou capacitação, devendo indicar informações
importantes, como nome da empresa, nome do funcionário, cargo ou função,
carga horária da capacitação, identificação e assinatura do instrutor e conteúdo
programático.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/modelo_treinamento.pdf
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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CAT – COMUNICADO DE ACIDENTE DE
TRABALHO
O CAT é um documento emitido pela empresa para atendimento legal e
estatístico para reconhecimento de acidente de trabalho ou trajeto, bem como
doença ocupacional.
Este documento deve ser emitido pela empresa na ocorrência de
acidentes com ou sem afastamento até no máximo o primeiro dia útil do
incidente.
Nos casos de ocorrência de óbito, a comunicação deverá ser imediata.
O prazo de guarda deste documento é de 5 anos. Esse comunicado é
realizado de forma eletrônica no site do Ministério do Trabalho e Previdência,
por isso trata-se de um documento que contém um registro eletrônico vinculado
ao próprio INSS. Isso significa que os órgãos fiscalizadores sempre terão
acesso aos acidentes de trabalho dentro da empresa.
A CAT é um dos principais rastros para os auditores fiscais do trabalho. Em
caso de acidentes graves, com afastamento acima de 15 dias em que o INSS
assumirá as responsabilidades financeiras do funcionário, os auditores são
informados da situação e podem ir imediatamente na empresa verificar a
situação que resultou no acidente. Por isso, o técnico em segurança do trabalho
sempre deve ter um cuidado rigoroso nas causas dos acidentes.
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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LTCAT – LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES
DO AMBIENTE DE TRABALHO
O LTCAT é um documento que tem o objetivo de constatar ou não a
exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais nocivos à sua saúde e à
sua integridade física.
Este documento é utilizado como documento formal pelo INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social) para fins de aposentadorias especiais.
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DE UM LTCAT
Identificação da empresa: nome, CNPJ, endereço, CNAE, grau de
risco, função do funcionário periciado, indicação da jornada de
trabalho e data da visita ou vistoria
Objetivo do LTCAT
Identificação do local periciado (setor)
Descrição do ambiente de trabalho
Descrição das atividades exercidas pelo trabalhador
Análise qualitativa dos prováveis riscos ocupacionais (físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes)
Descrição do tempo de exposição aos riscos
Equipamentos de proteção individual utilizados pelo trabalhador
Equipamentos de proteção coletiva constatados
Metodologia de avaliação ambiental quantitativa
Conclusão (a conclusão deve indicar a necessidade ou não do
direito à aposentadoria especial e a identificação e a avaliação dos
riscos ambientais encontrados)
Assinatura do engenheiro de segurança responsável
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O LTCAT é de responsabilidade do engenheiro de segurança do trabalho,
e o técnico de segurança poderá utilizar os dados da medição do LTCAT na
elaboração do PGR.
O prazo para o armazenamento do LTCAT é de 20 anos, e normalmente
as empresas optam por arquivar o registro de entrega de EPIs junto ao LTCAT,
que traz as informações sobre os EPIs utilizados para determinada função.
De acordo com a nova Portaria n.º 211, é obrigatório o arquivamento do
LTCAT de forma digitalizada dentro da empresa.
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CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO
A calibração dos equipamentos de medição utilizados na área de
segurança e saúde do trabalho se faz necessária por exigência legal e técnica,
já que a verificação dos valores indicados pelo instrumento deve corresponder
aos padrões metodológicos de acordo com as condições de utilização
especificadas pelas normas técnicas (ABNT).
O principal objetivo da calibração dos equipamentos é a manutenção das
condições de qualidade especificadas pelo fabricante, sem que haja nenhum
tipo de alteração ou comprometimento no resultado das medições.
A calibração é obrigatória nas condições a seguir.
Utilização de aparelho novo
Uso do aparelho após o número de horas de operação estipuladas
pelo fabricante
Nos casos em que o aparelho sofrer qualquer choque, exposições
a agentes químicos, ações de insetos, vibração ou qualquer outro
fator que possa comprometer seus componentes internos
Após manutenção
Quando o valor de referência estiver fora dos níveis aceitáveis
Quando houver dúvida com relação às medidas obtidas
A calibração dos equipamentos de medição sonora são estipulados
segundo a NHO-01 pela norma EIC 942-1988.
Porém, a NBR-17025 indica que o prazo de calibração deve ser
determinado pelo usuário do equipamento, com base no manual do próprio
equipamento que irá estipular os prazos.
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As informações a seguir devem estar indicadas nos certificados de
calibração:
Data da calibração
Número do certificado
Número da ordem de serviço
Dados do cliente
Descrição do fabricante (nome, modelo, número de série, código)
O arquivamento poderá ser digital ou fisicamente, sendo de caráter
facultativo para a empresa. O prazo de arquivamento será até a nova calibração
realizada no aparelho.
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Formulários de análise de acidente de trabalho
Os formulários de investigação de acidentes são poderosas ferramentas
de obtenção de dados referentes aos incidentes ocorridos no ambiente de
trabalho e que envolvem trabalhadores ou modificação de processos.
Os dados servirão para realizar a análise das causas, bem como a
implementação de planos de ação visando ao caráter preventivo, além do
fornecimento de estatísticas que poderão ser utilizadas para determinação de
diretrizes de segurança ou cálculo de parâmetros de taxa de gravidade e
frequência.
Clique ou toque para visualizar a imagem em PDF.
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https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/ficha_acidente.pdf
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(objetos/ficha_acidente.pdf)
Figura 5 – Modelo de ficha de investigação de acidente
modelo de ficha de investigação de acidente de trabalho com diversos
campos para preenchimento. Estes campos devem ser preenchidos para
posterior estudo a respeito das causas do acidente e devem indicar informações
importantes, como objetivo, responsável pelo SESMT, superior hierárquico da
vítima, nome, idade, função, setor de trabalho, tempo na função atual, horas
trabalhadas, local, atividade exercida, descrição do acidente, classificação do
acidente, observações, causas básicas, causas principais e ações de controle
sugeridas.
A nova NR-1,com vigência a partir do segundo semestre de 2022, deu
maior importância a esses documentos. De agora em diante as empresas
dentro do Programa de Gestão de (PGR) terão que propor ações efetivas para
as novas avaliações dos riscos nas áreas que resultaram em acidentes de
trabalho ou doenças ocupacionais. Desse modo, será de extrema importância
que o processo de investigação seja arquivado até as ações de melhorias
serem propostas e implementadas de efetivamente dentro do PGR.
O arquivamento desses formulários pode ser no formato digital ou físico,
sendo de caráter facultativo para empresa. Lembrando que as ações devem
estar no PGR. Como o PGR terá seu arquivamento no formato digital, essas
ações também seguiram esse formato. Somente o formulário de investigação
poderá estar no formato físico.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/ficha_acidente.pdf
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/ficha_acidente.pdf
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ATAS DE CIPA
Como toda a ata, a ata da CIPA tem a importante função de documentar as
reuniões da comissão, que podem ser ordinárias ou extraordinárias.
As reuniões ordinárias ocorrem mensalmente, de acordo com calendário
de eventos da CIPA.
As reuniões extraordinárias podem ocorrer no caso de denúncia ou
comunicação de situações de risco grave e iminente, acidentes de trabalho
considerados graves ou fatais e solicitação formal de uma das representações
(empregadores ou empregados).
Esses documentos também podem ser digitalizados e a escolha da forma
de arquivamento, física ou digital, será facultativa, já que esse documento não
contém obrigatoriedade de digitalização. Por isso, a empresa que optar pelo
arquivamento da forma física estará de acordo com a legislação, assim como as
empresas que optarem pela forma digital. Os documentos que já estavam com o
seu arquivamento na forma física devem permanecer assim arquivados.
O prazo para o armazenamento das atas da CIPA não é estabelecido pela
legislação e boa parte das empresas utilizam o prazo de um ano após o término
do mandato. Isso é necessário para comprovar a atuação da CIPA no ano
anterior e também suas ações propostas, para que a CIPA atual possa verificar
as necessidades que ainda permanecem dentro da empresa.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES QUE DEVEM COMPOR A ATA DA
CIPA:
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Todo o conteúdo da reunião deve ser indicado na ata da CIPA. Por
essa razão, a reunião deve estar restrita aos assuntos específicos
da pauta
As datas devem ser informadas por extenso
Todos os membros presentes na reunião devem assinar a ata da
CIPA
Todos os membros da CIPA devem receber ou ter acesso a ata da
reunião
Clique ou toque para visualizar a imagem em PDF.
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(objetos/modelo_cat.pdf)
Figura 6 – Modelo de ata de CIPA
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/modelo_cat.pdf
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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DOCUMENTO DE INVENTÁRIO DE RISCOS
No inventário de riscos deve-se contemplar, no mínimo, as seguintes
informações:
Caracterização dos processos e ambientes de trabalho
Caracterização das atividades
Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde
dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou
circunstâncias, indicação do nível de risco, com a indicação dos
grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de
medidas de prevenção implementadas
A avaliação de riscos deverá ser revisada a cada dois anos, ou:
Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação
de riscos residuais
Após inovações e modificações nas tecnologias, nos ambientes,
nos processos, nas condições, nos procedimentos e na
organização do trabalho, as quais impliquem em novos fatores de
risco ou modifiquem os níveis de risco existentes
Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias
das medidas de prevenção
Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho
Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis
Sempre que houver a realização da avaliação dos riscos, a verificação da
existência de novos fatores de risco e/ou a implementação de novas medidas de
controle, é necessário realizar a atualização do inventário.
Clique no botão a seguir para fazer download de um modelo de inventário
de riscos de um setor de inflamáveis.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/modelo_inventario.pdf
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
about:blank 24/30
(objetos/modelo_inventario.pdf)
O inventário de riscos dentro do PGR deverá ser arquivado no formato
digital, conforme estabelecido pela Portaria n.º 211.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/07_tipos_documentacao/objetos/modelo_inventario.pdf
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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LAUDO DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE
O laudo de insalubridade e periculosidade é uma responsabilidade do
engenheiro de segurança do trabalho ou do médico do trabalho, e é nesse laudo
que será atestado se há o ensejo de pagamento do adicional de insalubridade
ou de periculosidade de acordo com as atividades exercidas pelo trabalhador.
Para definir se uma atividade é insalubre, deve-se considerar a exposição
acima dos limites de tolerância aos agentes presentes na NR-15.
Quando envolve a periculosidade, o laudo deve atentar para as atividades
específicas estabelecidas dentro da NR-16, que trata das atividades
periculosas.
Como todo o laudo, a estrutura é exatamente igual ao do LTCAT.
Apresentar o nome e dados da empresa, a identificação aos agentes, o objetivo,
o equipamento utilizado para medição, a descrição das atividades, os
procedimentos de avaliação, os resultados das medições e, por fim, a
conclusão. Quando a avaliação se dá de forma qualitativa, deve-se estabelecer
as análises da atividade utilizadas para determinar de forma qualitativa o porquê
da atividade ser insalubre ou periculosa. De acordo com o anexo 8 da NR-15,
que trata especificamente do laudo para exposição à vibração, esse laudo deve
conter os seguintes itens:
a. Objetivo e datas em que foram desenvolvidos os procedimentos
b. Descrição e resultado da avaliação preliminar da exposição,
realizada de acordo com o item 3 do Anexo 1 da NR-9 do MTE
c. Metodologia e critérios empregados, inclusas a caracterização da
exposição e representatividade da amostragem
d. Instrumentais utilizados, bem como o registro dos certificados de
calibração
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e. Dados obtidos e respectiva interpretação
f. Circunstâncias específicas que envolveram a avaliação
g. Descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente
existentes e indicação das necessárias, bem como a comprovação
de sua eficácia
h. Conclusão
20/11/2023 20:28 Versão para impressão
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Laudo técnico de
insalubridade e
periculosidade
Laudo Técnico das
Condições Ambientais de
Trabalho – LTCAT
Conjunto de procedimentos
para fins de caracterização
de atividade periculosa ou
insalubre
Finalidade previdenciária na
concessão de aposentadoria
especial
Investigação, avaliação das
condições insalubres ou
periculosas dos
trabalhadores expostos
Baseado ao conceito de
nocividade e permanência
aos agentes de riscos.
Nocividade:
relativa aos
agentes físicos,
químicos,
biológicos ou
associação de
agentes capaz
de causar
danos à saúde
e integridade
física dos
trabalhadores
Permanência:
modo
permanente
não ocasional
nem
intermitente
indissociável
da prestação
de serviço
Avaliação conforme anexos
da NR-15 e da NR-16Formulário do PPP emitido
com base no LTCAT para
concessão da aposentadoria
especial
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Documento com
temporalidade baseado na
exposição
Documento atemporal
Tabela 1 – Principais diferenças entre o laudo de insalubridade e
periculosidade e o Laudo das Condições Ambientais de Trabalho
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PERFIL PROFISSIONAL PREVIDENCIÁRIO
O laudo utilizado para determinar se o trabalhador terá direito à
aposentadoria especial é o LTCAT, já a Instrução Normativa n.º 99/INSS/DC
aponta que o documento que o trabalhador terá que recolher na empresa
trabalhada para o requerimento de aposentadoria especial é o Perfil Profissional
Previdenciário (PPP).
O PPP reúne informações administrativas do histórico do trabalhador e
registro de monitoramento das condições ambientais durante todo período em
que esse trabalhador exerceu suas atividades. O PPP deve ser mantido na
empresa por no mínimo 20 anos, e se baseia totalmente no LTCAT.
Enquanto o LTCAT pode ser coletivo, o PPP é sempre individual, ou seja, o
LTCAT pode ser por função, mas o PPP deve ser por trabalhador.
O PPP também apresenta os requisitos das medidas de controle tanto de
caráter coletivo quanto individual adotados nas atividades, e é obrigatória sua
emissão para empregados que laborem expostos aos agentes nocivos do
trabalho, devendo ser assinado pelo representante local da empresa.
Diferentemente do LTCAT, o PPP não precisa da assinatura do engenheiro, e
sim a da empresa com carimbo.
No PPP, o nome dos responsáveis técnicos que fizeram a avaliação
ambiental deve ser somente do engenheiro de segurança ou do médico do
trabalho.
Portanto, o PPP será o documento utilizado no INSS para o requerimento
do direito à aposentadoria especial, e todo o trabalhador pode requisitar o PPP
dentro da empresa em que trabalha, pois trata-se de um documento atemporal,
assim como o LTCAT, e traz o histórico de toda a atividade laboral do
trabalhador.
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Encerramento
O SESMT utiliza a documentação para fins de proteção e resguardo legal nas
empresas onde atua.
O profissional da área de segurança do trabalho deve conciliar o trabalho
prático realizado diariamente com a rotina documental, importante e necessária ao
exercício seguro da profissão e à manutenção da saúde e da integridade física dos
trabalhadores envolvidos.
De acordo com a NR-1, todos os documentos da área de saúde e segurança
do trabalho poderão ser arquivados no formato digital. Alguns terão caráter
obrigatório, outros serão facultativos, e cada empresa vai definir a partir do seu
processo de gestão a melhor forma de arquivar os documentos que não contêm a
digitalização obrigatória: se vai permanecer na forma digital ou será na forma física.
Caberá ao profissional de saúde e segurança do trabalho analisar a situação da
empresa para estabelecer isso.
Por essa razão, torna-se imprescindível o conhecimento técnico, o estudo e a
atualização constante dos itens referentes aos documentos exigidos pela atual
legislação.
(#topo)
Com as mudanças na legislação e a implementação do e-Social, o PPP
passará a ser um documento eletrônico. Essas mudanças iniciam de forma
gradual a partir de 2022.

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