Prévia do material em texto
-Digestório------ Adrielly Alves Araújo Afecçõesdacavidadeoral Os sinais clínicos muitas vezes são percebidos antes da observação das lesões, são eles: dor, halitose, disfagia, ptialismo, inapetência, perda de peso, saliva tingida de sangue. Os antimicrobianos mais indicados para afecções da cavidade oral são: amoxicilina com clavulanato, amoxicilina, ampicilina, cefalexina, metronidazol, espiramicina, sendo os 2 últimos os mais indicados. -Estomatite---------------- É a inflamação da mucosa bucal. Pode ser causada de forma primária, como em traumatismos, ou de forma secundária como em doenças infecciosas, distúrbios sistêmicos como uremia e em doenças imunomediadas. Seu diagnóstico se dá pela observação das lesões que podem ser erosivas e ulceradas na cavidade oral e podem ser distinguidas quanto à causa principal, quando não há histórico de trauma, por hemograma e perfil bioquímico para busca de afecções sistêmicas, citologia e biópsia para diferenciação de outras doenças que causam lesões orais como complexo pênfigo, granuloma eosinofílico em felinos, ou mesmo neoplasias como carcinomas de células escamosas. Seu tratamento é feito com base na resolução da afecção primária associada de terapia antimicrobiana com METRONIDAZOL e ESPIRAMICINA, principalmente, mas antibióticos do grupo das aminopenicilinas como AMOXICILINA e AMPICILINA também podem ser usados. -Periodontopatias-------- A gengivite afeta apenas as gengivas, enquanto que as periodontites afetam além da gengiva, também os ligamentos periodontais, ossos alveolares, cemento, epitélio juncional levando ao aumento do sulco gengival e consequente amolecimento e perda dentária. Alguns fatores podem ser predisponentes ao desenvolvimento de doenças periodontais como o porte e raça dos cães, sendo mais prevalente em cães/raças de pequeno porte e felinos, raças com predisponência à maloclusão dentária como Shih-Tzus e Lhasas, sobreposição de dentes decíduos e permanentes e aglomeração dos dentes, o que favorece o acúmulo de restos alimentares formando uma película na qual se aderem bactérias formadoras de placa, levam à cálculos dentários, à inflamação e infecção e perda das estruturas periodontais - Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet cemento, ligamento periodontal e ossos alveolares -com consequente perda dentária e formação de fístulas. Cão com dentição dupla: dentes permanentes sem a perda dos dentes decíduos. Os sinais clínicos das periodontopatias são gengivite, bolsas periodontais (fístulas) dentes móveis, retração gengival, aumento do sulco gengival (felinos > 1mm, cães > 3mm), exposição de furca, abscessos, inchaço facial. Exposição de furca. Gengivite severa e retração de gengiva em dente canino. Face inchada por fístula infraorbitária ou “fístula do carniceiro”. As complicações podem ser locais como as fistulações, gengivite, halitose, ou mesmo sistêmicas como a perda de peso, êmbolos bacterianos, infecções renais ou endocardites. O diagnóstico das periodontopatias se dá pela inspeção da cavidade oral, gengivas e dentes, com observação de cálculos dentários, retração gengival, eritema periodontal, edema, aumento do sulco gengival medido por sonda periodontal, radiografia intra-oral para identificação das perdas ósseas dos alvéolos dentários e bolsas periodontais, porém por ser intra-oral é mais difícil na veterinária. Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS %20AGRARIAS/Fistula.pdf O tratamento se dá, principalmente pela limpeza dentária, que deve ser feita regularmente como também forma de prevenção das doenças periodontais, antibioticoterapia, escovação, uso de dentifrícios veterinários e até snacks que promovem limpeza dentária. -Fístulasoronasaise----- -defeitospalatais--------- São comunicações anormais entre a cavidade oral e nasal. Mais comuns de forma congênita em braquicefálicos, mas podem ser adquiridas como em traumas, por exemplo. São classificados em primários: anterior/rostral aos incisivos; E secundária: posterior/caudal aos incisivos. Quando congênita, os filhotes apresentam sinais de crescimento lento, espirros, tosse, corrimento nasal, pneumonia aspirativa e óbito, que pode ser rápido ou mais crônico dependendo do tamanho da comunicação entre cavidade oral e nasal. Quando adquirida pode causar também, espirros, tosse, pneumonia, infecções respiratórias recidivas, esforço para vomitar e também, óbito dependendo do tamanho da fistulação. Seu diagnóstico se dá pela observação das fístulas, que dependendo do grau podem até apresentar lábio leporino, ausculta torácica e radiografia para diagnóstico de afecções pulmonares. Seu tratamento é feito pela correção cirúrgica do defeito do palato, sondagem, dieta pastosa, antibioticoterapia para resolução de pneumonias e infecções respiratórias, além de ser indicada castração, uma vez que, quando congênitos, esses defeitos podem ser passados para a prole. -Neoplasmas-------------- São crescimentos anormais que podem ser classificados como benignos ou malignos. Os carcinomas de células escamosas, melanomas e fibrossarcomas são comuns em região oral e são neoplasias malignas de crescimento rápido e invasivo localmente que causam dor, dificuldade de se alimentar, espirros, secreção Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS%20AGRARIAS/Fistula.pdf https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS%20AGRARIAS/Fistula.pdf https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet lacrimal e nasal, dificuldade respiratória. As epúlides e papilomas são considerados benignos, porém podem gerar desconforto, dor e lacerações dependendo do local onde ocorrem causando sangramentos - saliva com sangue. Os neoplasmas são predisponentes em animais mais velhos e podem ter relação com a pigmentação da pele (mais claros = carcinoma, mais escuros = melanomas). Seu diagnóstico se dá pela observação de sinais como saliva tingida de sangue, dificuldade de apreensão do alimento, língua pendida, observação das lesões e biópsia/citologia para diferencial de outras doenças orais como complexo pênfigo, criptococose, esporotricose, lúpus eritematoso, granuloma eosinofílico, entre outras afecções vesiculobolhosas e/ou erosivas e ulcerativas orais/nasais. O tratamento dos neoplasmas é cirúrgico, que pode ter função realmente curativa, restabelecimento de função, por exemplo em algum crescimento vegetativo que dificulte a apreensão de alimentos ou fechamento correto da boca, ou apenas para tratamento estético. No entanto as neoplasias malignas faciais como um todo, quando já em estado avançado de crescimento tem prognóstico reservado a ruim devido à grande margem de segurança que deve ser alcançada nas cirurgias, o que, muitas vezes, não é possível em região de cabeça. -Complexogranuloma--- -eosinofílico felino------- É uma dermatopatia oral comum em felinos que apresenta 3 tipos de lesões: úlceras indolentes, placas eosinofílicas e granuloma eosinofílico. É causada pela reatividade de eosinófilos frente a estímulos diversos, como reações alérgicas, e pode afetar lábios e mucosa oronasal. Seu diagnóstico se dá pela observação das lesões e diferenciação histopatológica/citológica de outras doenças orais. É tratado pela eliminação da causa primária, ou seja eliminando as causas de alergias como hipersensibilidade à picada de insetos, alimentar, atopia, entre outros com CORTICÓIDES, IMUNOSSUPRESSORES, ANTIBIOTICOTERAPIA e, por vezes, correção cirúrgica. https://www.pubvet.com.br/artigo/8097/complexo-gra nuloma-eosinofilico-felino-relato-de-caso Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://www.pubvet.com.br/artigo/8097/complexo-granuloma-eosinofilico-felino-relato-de-caso https://www.pubvet.com.br/artigo/8097/complexo-granuloma-eosinofilico-felino-relato-de-casohttps://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet -Glândulassalivares---- Podem ser acometidas por sialocele (ou rânula quando ocorre na sublingual), mucocele, sialodenite, fístula salivar. Os sinais clínicos variam de acordo com a(s) glândula(s) acometidas, podem causar movimentos linguais anormais devido ao crescimento, disfagia, dificuldade respiratória e de deglutição, inchaço periocular (zigomáticas). Seu diagnóstico pode ser feito pela observação do aumento de volume nas regiões das glândulas, palpação de massa flutuante e macia, histopatologia, diferenciar de aumento de linfonodos como em gatos com FIV e FeLV (linfomas) fístulas periodontais ou obstrução do canal lacrimal. O tratamento é feito pela desobstrução, drenagem, excisão cirúrgica das glândulas quando recidivante e ANTIBIOTICOTERAPIA quando há fístula salivar. Afecçõesesofágicas As afecções esofágicas mais comuns em cães são esofagite, megaesôfago, corpo estranho, cicatriz esofágica, hérnia de hiato esofágico e neoplasias. A maioria das afecções esofágicas causa o sinais típico de REGURGITAÇÃO - refluxo do alimento sem mímica de vômito, DISFAGIA, SALIVAÇÃO, entre outros. -Esofagite------------------ É a inflamação da mucosa esofágica podendo ser causada por irritação, refluxo de ácido e/ou alimentos (vômitos), corpo estranho (que passou e lesionou a mucosa ou que está entalado), esvaziamento lento (megaesôfago que causa fermentação do alimento ali parado) procedimento anestésico (relaxamento da cárdia e refluxo ácido) e uso de tetraciclina em gatos. Com a irritação da mucosa o animal pode expressar sinais de salivação e disfagia. Seu diagnóstico é feito pelo histórico - procedimento anestésico recente, vômitos, regurgitação - exames como endoscopia e biópsia, porém a endoscopia pode não mostrar lesões dependendo da evolução da esofagite e a biópsia da mucosa esofágica não é recomendada uma vez que pode causar cicatriz esofágica e causar estenose do esôfago dificultando a passagem do alimento. Seu tratamento é feito pelo uso de antiácidos e protetores gástricos Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet como OMEPRAZOL, CIMETIDINA, RANITIDINA e SUCRALFATO, troca para uma dieta menos seca e abrasiva. -Megaesôfago------------- É a dilatação do lúmen esofágico que, normalmente é ser colabado e passa a ser dilatado pelo acúmulo de alimento. Pode ser congênito: persistência do 4º arco aórtico direito em cães que comprime o esôfago torácico, ocorre em cães jovens na passagem da dieta líquida (leite) para sólida que passa a ficar retida; Ou pode ser adquirida por lesão muscular, neuromuscular ou neurológica do esôfago como no hipotireoidismo/ hiperadrenocorticismo (perda de massa muscular), ou traumatismos geradores de cicatriz esofágica como na ingestão de corpos estranhos. O sinal típico de megaesôfago é a REGURGITAÇÃO de alimentos inteiros imediatamente após comer pouco tempo depois, perda de peso e apetite aumentado, tosse (o acúmulo pode levar a aspiração de alimento). O diagnóstico é dado pela radiografia latero-lateral com ou sem contraste, mais eficiente, porém, a contrastada pela visualização da dilatação e possível local de estenose ou obstrução. Megaesôfago secundária à persistência de 4º arco aórtico direito. O tratamento é feito pela administração de dieta pastosa, alimentar o animal várias vezes com pequenas porções e mantê-lo por 5-10 minutos em um ângulo de 45-90o para descida do alimento, uso de protetores de mucosa e antiácidos quando refluxo/vômitos constantes, secção cirúrgica do 4º arco aórtico direito quando congênito. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/1234567 89/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence= 1&isAllowed=y -Corpoestranho----------- -esofágico ----------------- Podem obstruir parcial ou totalmente o lúmen esofágico levando a estomatite e/ou megaesôfago, além de poder lesionar mais severamente o lúmen levando a cicatriz esofágica ou até mesmo ruptura esofágica. Apresenta sinais de salivação, deglutição repetitiva, disfagia e regurgitação. Seu diagnóstico se dá pelo histórico, radiografia sem contraste quando o corpo estranho é radiopaco e com contraste quando o corpo estranho é radioluscente (também permite ver se a obstrução é parcial ou total) e endoscopia. O tratamento é feito pela remoção do corpo estranho por endoscopia quando não está aderido na mucosa, ou remoção cirúrgica por gastrotomia (empurra-se o corpo Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet estranho para o estômago a fim de não seccionar a mucosa esofágica e levar à cicatriz esofágica). -Cicatrizesofágica -------- Pode ser uma consequência de qualquer lesão na mucosa esofágica que pode causar estenose e desencadear as outras afecções esofágicas já citadas. https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-c asos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text= Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,dir eto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7 %C3%A3o. -Hérniadehiato----------- Hiato esofágico é o nome do orifício no diafragma por onde passa o esôfago quando esse orifício é maior ele permite a passagem de parte do estômago para dentro do diafragma podendo levar a obstrução e/ou estenose de cárdia. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/219746 -Neoplasiasesofágicas- Assim como qualquer outra mucosa a esofágica também está suscetível à neoplasias, as de esofago, porém, são de difícil tratamento cirúrgico, uma vez que qualquer incisão na mucosa esofágica pode levar a cicatrizes e estenoses, e retirada de fragmentos tubulares grandes uma vez que é um órgão curto o que dificulta a retirada e reconexão dos fragmentos. Afecçõesdoestômago Em sua maioria as afecções estomacais são inflamatórias ou então dificultam o escoamento. -Corpoestranho----------- -gástrico-------------------- Assim como no esôfago, os corpos estranhos podem induzir a regurgitação, vômito, também podem causar obstrução no estômago levando a distensão gástrica, irritação da mucosa, erosões e úlceras, podendo levar até mesmo a perfuração e peritonite química, principalmente se o corpo estranho for perfurocortante. Seu diagnóstico se dá pela palpação, quando a suspeita não inclui a ingestão de corpos perfurocortantes que podem causar perfuração, radiografia com/sem contraste e endoscopia. A radiografia com contraste pode mostrar obstruções parciais ou totais, ou ainda quando o corpo estranho não é radiopaco. O tratamento se dá pela remoção cirúrgica do corpo estranho - gastrotomia, ou por endoscopia, ou deixando-o seguir o trato gastrointestinal até que saia naturalmente podendo ser auxiliado por laxantes como a METOCLOPRAMIDA, quando se tem a certeza de que não pe um corpo linear ou que seu formato não lesionará a mucosa. No caso de vômitos constantes podem ser usados antiácidos e protetores gástricos como CIMETIDINA, RANITIDINA e SUCRALFATO. Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3ohttps://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o https://lume.ufrgs.br/handle/10183/219746 https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet -Estenosepilórica-------- Ocorre mais em animais jovens, principalmente cães braquicefálicos e gatos siameses. Pode ser congênita ou adquirida, sendo a adquirida a mais comum pelo crescimento de pregas não neoplásicas em região de piloro o que causa o estreitamento do lúmen e gera vômito em jatos pouco tempo após a alimentação. Pode ser diagnosticado por radiografia com contraste e ultrassom. Seu tratamento é cirúrgico - piloroplastia, https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/2716 3/14801 -Hipertrofia da mucosa- -antral----------------------- Ou gastrite hipertrófica, causada pela hipertrofia de células epiteliais ou glandulares da região de antro pilórico, sua etiologia é desconhecida podendo ser neoplasica ou não. Pode levar à estenose pilórica. Seu tratamento é feito pela retirada cirúrgica do excesso da mucosa. https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/2716 3/14801 - mesmo link anterior, fala das duas afecções em conjunto uma vez que são similares e uma predispõe a outra. -Hipomotilidadegástrica Não é causada por corpo estranho ou qualquer obstrução, apenas hipomotilidade gástrica. Assim como as anteriores, dificulta o escoamento gástrico. Uma dieta com mais fibras e gordura pode ajudar a aumentar a motilidade, o uso de laxantes como METOCLOPRAMIDA pode auxiliar a facilitar o escoamento. -Vômitobiliar-------------- Vômito 1 vez por dia após jejum prolongado, no início da manhã após o jejum noturno ou durante a noite após passar o dia sem se alimentar e comer apenas 1x por dia. A baixa frequencia de alimentação faz com que ocorra refluxo de conteúdo jejunal para o estômago e vômito verde/amarelo com alimento digerido. O tratamento é feito mudando o manejo alimentar para pelo menos 2x no dia, sendo uma antes de dormir. -Gastriteaguda------------ Pode ser causada por corpos estranhos, ingestão de alimento deteriorado, químicos, toxinas, fármacos como AINEs ou corticoides como DEXAMETASONA, ou infecções. Seus sinais são vômitos de início súbito podendo durar até uma semana, salivação, anorexia, letargia, dor. O diagnóstico se dá pela anamnese e histórico de ingestão de algo fora do comum, medicações, etc. Exames complementares como radiografia e endoscopia podem não apresentar alterações uma vez que a afecção é aguda. O tratamento se dá pela retirada do agressor quando corpo estranho ou toxinas (lavagem gástrica), mas em sua maioria pode ser feita a suspensão da Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801 https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801 https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801 https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801 https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet alimentação por até 24h para permitir a recuperação da mucosa com uso de protetores gástricos e antiácidos para controle da acidez durante o jejum. Após isso fazer a reintrodução da alimentação primeiramente com água gelada, produtos lácteos gelados, sachê ou alimentos pastosos diferentes da alimentação anterior, alimentação mais leve como batata, arroz de início e depois reintroduz a ração com o uso de protetores gástricos, OMEPRAZOL, CIMETIDINA, RANITIDINA, SUCRALFATO. -Gastrite crônica---------- Mais comum em gatos como consequência de hipersensibilidade, doenças inflamatórias intestinais, entre outras afecções gastrointestinais. Na histopatologia podem ser linfocítica-plasmocitária que é mais comum em gatos, granulomatosa ou eosinofílica, a mais comum em cães. Seus sinais são vômito crônico, episódicos, danos constantes ao esôfago, inflamação, esofagite. Seu diagnóstico pode ser feito por endoscopia, radiografia para diferencial de corpo estranho, biopsia para diferencial de doença inflamatória intestinal, hipersensibilidade, e neoplasia. O tratamento é suporte contra os vômitos, protetores gástricos e antiácidos. A troca dos ingredientes da alimentação pode ser feita pela suspeita de hipersensibilidade alimentar. -Ulceração------------------ -gastroduodenal---------- Podem ser causadas/favorecidas pelo uso de AINEs, corticoides, neoplasias, hepatopatias, estresse, insuficiência renal. Causam dor, erosões, úlceras, vômito, anorexia, hematêmese, melena, resistência à palpação, dependendo da gravidade das úlceras pode ocorrer perfuração gástrica ou duodenal levando a hemorragia, levando a mucosas pálidas e queda na pressão. O diagnóstico se dá pelo histórico, hemograma e bioquímicos de função renal e hepática, que podem ser menos específicos, radiografia, endoscopia e laparotomia para investigação das úlceras e classificação do grau de ulceração. Seu tratamento se dá pelo uso de antiácidos, protetores gástricos, antibacterianos como METRONIDAZOL, SULFA + TRIMETOPRIM, gastrectomia ou enterectomia, mudanças no ambiente para diminuir o estresse. -Dilatação------------------ -vólvulo-gástrica---------- Mais comum em raças grandes a gigantes, que comem com pouca frequência e muita quantidade o que deixa o estômago pesado e, em raças de tórax profundo, podem levar à torção gástrica e dilatação. É uma EMERGÊNCIA uma vez que a torção causa distensão abdominal aguda, diminuição do retorno venoso, Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet choque hipovolêmico, endotoxêmico, congestão, vísceras, necrose gástrica, CID, ruptura gástrica. Os sinais são timpanismo, vômito improdutivo, inquietação, desconforto respiratório, mucosas pálidas/cianóticas, taquicardia, pulso fraco. O diagnóstico se dá pelo histórico, sinais clínicos, exame físico e exame radiográfico. Para a radiografia o estômago deve ser descomprimido anteriormente, para aliviar o estado de desconforto respiratório e retorno venoso, por sondagem quando possível na dilatação gástrica, e cateterização quando não é possível a sondagem no caso de dilatação vólvulo-gástrica. A radiografia é latero-lateral preferencialmente com visualização do piloro dorsal e esquerdo. O hemograma pode apresentar anormalidades eletrolíticas como hipocalemia, aumento do lactato, estase biliar, dano ao fígado, azotemia pré-renal ou renal. O tratamento é pela sondagem/cateterização pré cirúrgico, laparotomia exploratória e fixação gástrica, gastrectomia parcial das porções com graves comprometimentos hematológico, necrose. OBS: a dilatação vólvulo gástrica é uma emergência e mesmo com o atendimento pode evoluir para o óbito do paciente, e mesmo com a resolução do quadro após cirurgia, é possível e provável que ocorram novas torções. Pode ser feita a prevenção com o manejo das refeições: porções pequenas mais vezes por dia, manter o animal quieto após as refeições, ensinar o tutor a reconhecer os sinais de desconforto precocemente. Afecçõesentéricas Os sinais mais comuns de afecções entéricas são DIARREIA que pode ser aguda ou crônica, melena, hematoquezia, má absorção, perda de peso, falha no desenvolvimento, tenesmo, disquezia, borborigmos, flatulência, vômitos, esteatoreia. Sinais mais relacionados à intestino delgado: - diarreia de maior volume - esteatorreia - melena - borborigmos - perda de peso - má absorção Sinais mais relacionados à intestino grosso: - diarreia menos volumosa, mais frequente - muco - hematoquezia - tenesmo - disquezia -Diarreiaaguda------------ Pode ser causada por endoparasitas, mais comum em filhotes, alimentos inapropriados, hipersensibilidade à aditivos, agentes infecciosos, troca abrupta na dieta. Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet Seus sinais são diarreia aguda,pode estar associada a vômito, desidratação, febre, anorexia, prostração, gemidos, dor, hipotermia, hipoglicemia, estupor (o estado de consciência depende do nível de desidratação). Para o diagnóstico, os exames hematológicos podem não mostrar alteração uma vez que o início dos sinais é agudo, assim como na radiografia. Exame de fezes para pesquisa de endoparasitas. Biologia molecular para pesquisa de agentes infecciosos, ou mesmo cepas/sorotipos patogênicos de agentes da microbiota, em que apenas o cultivo não mostraria alterações. Seu tratamento é feito pelo combate da causa, mas principalmente pelo tratamento suporte da desidratação e desbalanço eletrolítico. Antibacterianos podem ser usados principalmente quando há sangue nas fezes - pode levar ao desbalanço na microbiota e possível deslocamento bacteriano. Antieméticos podem ser usados quando a perda de líquidos é maior do que a reposição. Não pode-se deixar o paciente sem se alimentar - possível lipidose, além de que a falta de alimento no trato gastrointestinal pode levar a desbalanços na microbiota e deslocamento bacteriano. OBS: Quando passa dos 3 dias em tratamento e perdura a diarreia possivelmente a causa é viral. Quando a diarreia aguda é causada pela troca abrupta na alimentação não há comprometimento sistêmico, não há sangue nem anorexia, pode perdurar por 3 dias até que o organismo se acostume com a nova dieta. Pode ser prevenida pela troca gradual na dieta. -Enterite viral-------------- Em cães pode ser causada por parvovírus, coronavírus canino, rotavírus, cinomose. Em gatos é causada mais comumente por coronavírus, FIV e FelV. Parvovirose canina apresenta sinais de diarreia, vômito, desidratação intensa, hemorragia, e óbito. O desequilíbrio causado na microbiota intestinal pode levar a deslocamento bacteriano. A enterite por parvovírus em cães é mais comum em filhotes, além de que, filhotes de mãe doente podem apresentar miocardite, uma vez que o parvovírus tem tropismo por células de maior metabolismo, como as células cardíacas, criptas intestinais e medula óssea. Coronavírus canino causa diarreia hemorrágica, desidratação, septicemia e morte. O coronavírus tem tropismo pelas células das vilosidades intestinais de cães de qualquer idade. O coronavírus entérico felino é assintomático na maioria dos felinos, ou mesmo apresentam diarreia leve e transitória, com ou sem febre. Além disso, quando associada a outras doenças o coronavírus pode sofrer mutação e levar à PIF, peritonite infecciosa felina. Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet A enterite causada pelo parvovírus felino é semelhante à em cães com diarreia hemorrágica, vômito e desidratação. Possuem tropismo pelo tecido cerebelar, miocárdico e retina. Em felinos ainda o parvovírus pode causar hipoplasia cerebelar, displasia de retina em filhotes de mãe doente. O tratamento para enterites agudas tem base na terapia de suporte, antieméticos, restabelecer equilíbrio da microbiota, fluidoterapia para desidratação e reposição de íons, interferon alfa (imunomodulador contra vírus e bactérias), dipirona. Nas enterites virais com diarreia hemorrágica como a parvo e corona é indicado o uso de antibióticos como a AMPICILINA, AMOXICILINA, SULFA+TRIMETROPIM, ENROFLOXACINA, METRONIDAZOL, CEFTRIAXONA. -Enteritebacteriana------ As principais em pequenos animais são a salmonelose, campilobacteriose e clostridiose. A salmonelose é mais comum e agressiva em pacientes jovens ou geriátricos, ela causa enterite aguda com diarreia aguda ou crônica que leva a severa desidratação, septicemia, podendo ocasionar morte súbita, principalmente quando associada a outros agentes entéricos como parvovírus. A enterite causada pela campilobacteriose tem maior prevalência em superpopulações como abrigos ou canis, e se dissemina mais entre animais jovens e em altas temperaturas. Ela causa diarreia leve com febre, altamente responsiva a antibacterianos = menos óbitos. A enterite por clostridium é causada pela toxina da bactéria ingerida, e não pela bactéria em si. Ela é mais comum em cães e pode causar quadros clínicos de severidade variada, desde autolimitante, recorrente ou agudo, até enterite necrohemorrágica fatal. -Parasitismo--------------- -gastrointestinal--------- Toxocara, Toxascaris, Ancylostoma, Trichuris são os nematoides mais comum em pequenos. Coccidios e giardia podem ser outros endoparasitas intestinais causadores de sinais entéricos. O parasitismo por Toxocara é mais comum em animais jovens - Toxocara canis em cães e Toxocara cati em gatos. São parasitas do intestino delgado e causa desconforto abdominal agudo, diarreia, vômito, baixo desenvolvimento dos filhotes. O Ancylostoma é um parasita de intestino delgado que causa diarreia, melena/sangue nas fezes, anemia e má absorção de nutrientes levando ao mal desenvolvimento. O Trichuris é um parasita do intestino grosso causando diarreia menos volumosa e mais mucosa, aguda ou crônica, que pode conter sangue vivo - hematoquezia. Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet As enterites causadas por nematóides podem ser diagnosticadas com exame de fezes, em que a não observação de ovos em um único exame não exclui a suspeita, deve ser feito mais de 1 exame, pelo menos 3, com intervalo de 7 dias cada. O tratamento é feito com antiparasitários como as ISOXAZOLINAS, PRAZIQUANTEL, IVERMECTINA, FEBENDAZOL e MOXIDECTINA. As enterites causadas por coccidios como o Isospora são mais comuns em animais jovens, cães, suínos e gatos, afetam mucosa do intestino delgado e grosso com destruição das vilosidades causando diarreia moderada a grave que pode ser hemorrágica. Tratada com SULFA+TRIMETOPRIM por 10-20 dias. A Giardia é um protozoário parasita intestinal que causa diarreia crônica ou intermitente, moderada à grave. A diarreia possui caráter fétido e é explosiva. É uma zoonose. Seu diagnóstico pode ser feito pelo esfregaço direto das fezes, sendo que o negativo não descarta, devem ser feitos pelo menos 3 testes com intervalos de 5-7 dias cada, para exclusão da giardíase. Pode ser tratada com ALBENDAZOL ou METRONIDAZOL, banhos e limpeza/controle ambiental. Enteropatias crônicas -Obstrução intestinal---- Pode ser causada por corpos estranhos, estenose, intussuscepção, que podem levar a impactação. Lesões constritoras podem ser causadas por vólvulos e hérnias, enquanto que tumores podem causar lesões compressoras. Uma obstrução simples pode causar anorexia, vômito, depressão, diarreia, constipação. Já uma obstrução grave pode causar os sinais da simples acrescidos de dor abdominal progressiva, o local da obstrução pode apresentar edema, hemorragia, necrose da parede intestinal, choque endotóxico e ruptura. Corpos lineares são podem não causar obstrução pelo tamanho mas sim por preguear as alças intestinais e também podem levar a vômito, anorexia, depressão e, em caso de rupturas, causar peritonite. Para diagnóstico pode ser feita por palpação, radiografia simples ou contrastada, endoscopia/colonoscopia para avaliação da viabilidade da mucosa além de localização do corpo estranho. O tratamento é feito cirurgicamente com enterotomia ou enterectomia quando há comprometimento circulatório no fragmento obstruído. -Intussuscepção---------- Causada pelo aumento da motilidade intestinal que faz parte da alça intestinal ser “engolida” pela porção posterior que está com a motilidade normal/diminuída. Esse aumento da motilidade pode ser causada por endoparasitas ou corpo estranho. Pode causar diarreia com ou sem sangue, vômito, dor abdominal. Na palpação é Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet possível sentir uma “salsicha”, pode ser observado na ultrassonografia, radiografia com contraste, laparotomia, exploratória, enterectomia quando há comprometimentocirculatório na porção engolida. -Constipação--------------- Causada pela dieta, fatores ambientais/psicogênicos, defecação dolorosa, obstrução do canal pélvico, disfunção neuromuscular, anormalidades hídricas. Os sinais são ausência de defecação por dias, disquezia, excreção de muco e fluído devido à inflamação, anorexia, vômito, letargia, desidratação, tenesmo, e até peritonite por ruptura das alças intestinais. O diagnóstico se dá pelo histórico, anamnese, palpação, a radiografia pode auxiliar a identificar o local da interrupção, se é causado por corpo estranho, extensão da constipação, megacólon, fratura de pelve, hiperplasia de pelve. A constipação leve pode ter resolução espontânea por ajustes hídricos e dietéticos, com aumento da ingestão de água e fibras na alimentação, diminuir gordura. Podem ser usados laxantes como ÓLEO MINERAL, LACTULONA, BISACODIL, pode ser feita também retirada manual das fezes. A constipação intensa pode ser tratada com enema com solução salina em associação à óleo mineral ou glicerina, com cuidado para o volume do enema para que não haja ruptura das alças intestinais. Pode ser feita a correção cirúrgica com enterotomia e retirada das fezes. Além do tratamento suporte para correção da desidratação e desbalanço eletrolítico. Doençasanorretais Prolapso retal, hérnia perineal, defeitos congênitos no ânus ou reto, doença do saco anal, tumores, fístula perineal, dermatite perineal. Os sinais comuns são arrastar o bumbum, lambedura excessiva, hematoquezia, dor, edema, disquezia, tenesmo, pus, febre. Diagnóstico é feito pela inspeção, palpação da região anal/perineal para diferenciação das doenças anorretais, sendo a mais comum a inflamação das glândulas adanais - doença do saco anal, e seu tratamento é feito pela drenagem das glândulas, limpeza com antissépticos, antibacterianos sistêmicos e locais. A inflamação das glândulas pode recidivar sendo indicada a retirada cirúrgica das glândulas. -Doença intestinal------- -inflamatória--------------- É idiopática, suspeita-se que seja causada por hipersensibilidade alimentar contra antígenos alimentares ou mesmo bacterianos. Pode acometer cães e gatos e afetar o intestino delgado ou grosso. O diagnóstico se dá pela exclusão de outras afecções intestinais como causas infecciosas, parasitárias, corpo estranho, Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet intussuscepção ou tumores, e é comprovado por biópsia intestinal. O tratamento é feito por troca na dieta, dieta hipoalergênica e exclusão de possíveis alérgenos. Administração de imunossupressores como corticoides - PREDNISONA, PREDNISOLONA, imunomoduladores como o METRONIDAZOL (é um antimicrobiano que possui ação imunomoduladora). Hepatopatias -Hepatiteaguda----------- Inflamação aguda e necrose hepática que pode ser causada por medicamentos, plantas tóxicas, doenças infecciosas. Seus sinais são progressivos e vão de anorexia, vômito, desidratação, dor abdominal cranial, hematêmese, ascite, icterícia, encefalopatia hepática, até insuficiência hepática que é irreversível. Os exames laboratoriais mostram elevações significativas, de pelo menos 3x, nas enzimas de lesão hepática ALT e AST, hiperbilirrubinemia. O tratamento é feito com antimicrobianos quando a causa é infecciosa, AMOXICILINA+CLAVULANATO, AMPICILINA, ENROFLOXACINA, CEFALOSPORINAS, todos podendo ser associados ao METRONIDAZOL. Para o tratamento suporte é feito com reposição de potássio perdido pelos episódios de vômito, vitamina K, vitamina E e vitaminas do complexo B, controle da dor com opióides, antitóxicos (SILIMARINA), fluidoterapia, carvão ativado e indução do vômito quando suspeita da ingestão de produtos/plantas tóxicas (pouco tempo após a ingestão). -Hepatite crônica--------- Evolução da aguda sem resolução. Apresenta necrose acentuada e início de fibrose hepática, quando passa de 70% do fígado afetado evolui para cirrose e insuficiência hepática. Os exames bioquímicos mostram elevação de todas as enzimas hepáticas, ALT e AST indicando lesão hepática, FA e GGT também, principalmente a FA indicando lesão já aos ductos biliares. Diminuição da albumina, proteína total, fatores de coagulação, hiperbilirrubinemia, aumento da amônia, entre outros metabólitos. Os sinais de hepatite crônica apresenta os sinais da aguda acrescidos de poliúria, polidipsia, falhas na coagulação, ascite acentuada. O tratamento é de suporte para as complicações como ascite, coagulação, dor abdominal, fluidoterapia, antiácidos e antioxidantes como vitamina E e complexo B, ÁCIDO URSODESOXICÓLICO para fluidificar a bile e ajudar na recuperação do metabolismo hepático. -Cirrose--------------------- É o estágio final das afecções hepáticas e é irreversível. O fígado se torna fibrosado, com nódulos de regeneração e hiperplasia biliar, o Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet fígado fica sem função se instalando o quadro de insuficiência hepática com icterícia, petéquias, sufusões, hematomas, perda sanguínea que pode levar à coagulação intravascular e queda no débito cardíaco, vômito, ascite, desidratação, perda de peso, encefalopatia hepática. A cirrose pode ser diagnosticada pela falha hepática com aumento de FA e ALT, biópsia hepática. O tratamento é sintomático já que o quadro de cirrose é irreversível, fluidoterapia, antieméticos, reguladores de acidez, gastroprotetores, dieta com menos proteínas, hepatoprotetores, coleréticos, abdominocentese para drenagem, laxante, LACTULONA, para diminuição do pH intestinal e forçar a eliminação de amônia por via intestinal pelo deslocamento de amônia do sangue para alcalinizar o intestino. -Encefalopatiahepática- Não é uma doença e sim um sinal clínico causado pela insuficiência do fígado em metabolizar a amônia que se acumula e causa sinais neurológicos como andar em círculos, convulsões e coma. Pode ser resultante de hepatite aguda ou crônica, insuficiência hepática, desvio portossistêmico que é congênito, alimentação altamente proteica. O tratamento se dá pela resolução do problema hepático inicial, como a resolução cirúrgica do desvio portossistêmico congênito, dieta menos proteica associada a antimicrobianos para evitar o deslocamento bacteriano (cuidado com antibacterianos hepatotóxicos), enema e laxantes como a LACTULONA para diminuição do pH intestinal e consequentemente deslocamento de amônia sanguínea para alcalinizar o pH intestinal sendo eliminada nas fezes. -Lipidosehepática-------- Mais comum em gatos após jejum prolongado, geralmente maior que 24h, estresse, anorexia e obesidade. Causa morte celular e necrose pelo acúmulo de gordura nos hepatócitos levando a falhas no metabolismo hepático causando icterícia, perda de peso, vômito, anorexia que pode manter e agravar o quadro sendo necessária fazer a alimentação forçada do paciente para cortar o ciclo. O diagnóstico se dá pelo histórico de não se alimentar, aumento das enzimas de lesão hepática, hipoecogenicidade hepática no ultrassom. O tratamento se dá pela retomada da alimentação, fluidoterapia, antiemético, aminoácidos - taurina, l-carnitina e s-adenosilmetionina cuja deficiência pode favorecer o acúmulo de lipídios no fígado. Afecçõespancreáticas -Pancreatiteaguda------- É predisposta por obesidade, medicamentos, toxinas, obstrução, infecções, isquemia. Pode causar sinais de vômito, diarreia, dor abdominal cranial que leva o animal adotar posição de prece, Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet anorexia, desidratação, icterícia, choque, coagulação intravascular disseminada. Seu diagnostico se dá pelo exame físico geral, histórico, dosagem de amilase e lipase pancreáticas, biópsia. O tratamento se dá pela reformulação da dieta com menos gordura, fluidoterapia, controle da dor com opióides, antieméticose antibioticoterapia. -Pancreatite crônica------ Diferente da aguda, a pancreatite crônica é irreversível devido a fibrose pancreática e infiltrado linfocitário que levam a edema e atrofia acinar impedindo sua função exógena com os mesmos sinais que a aguda, e endógena causando diabetes. -Insuficiência-------------- -pancreáticaexócrina --- Pode ser uma consequência da pancreatite crônica que leva a diminuição das enzimas digestivas. Tem maior prevalência em cães Pastores Alemães e levam à síndrome de má absorção com perda de peso mesmo que mantenha o apetite voraz, diarreia volumosa, pastosa e amarelada - esteatorreia, flatulência, borborigmos e coprofagia. O diagnóstico se dá pelo teste de atividade proteolítica fecal = digestão de filme de raio X, ou pelo teste de imunorreatividade semelhante à tripsina. O tratamento é feito pela suplementação das enzimas pancreáticas e dieta pouco gordurosa. Ainda estou fazendo, mas se quiserem dar uma olhada: RESUMÃO GASTRO https://docs.google.com/spreadsheets/ d/1OVyWhWGlXMINOqq6W3wBA0YlcO dqWhZgVwdSljpAgso/edit?usp=sharing Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet https://docs.google.com/spreadsheets/d/1OVyWhWGlXMINOqq6W3wBA0YlcOdqWhZgVwdSljpAgso/edit?usp=sharing https://docs.google.com/spreadsheets/d/1OVyWhWGlXMINOqq6W3wBA0YlcOdqWhZgVwdSljpAgso/edit?usp=sharing https://docs.google.com/spreadsheets/d/1OVyWhWGlXMINOqq6W3wBA0YlcOdqWhZgVwdSljpAgso/edit?usp=sharing https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet