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-Digestório------
Adrielly Alves Araújo
Afecçõesdacavidadeoral
Os sinais clínicos muitas vezes
são percebidos antes da observação das
lesões, são eles: dor, halitose, disfagia,
ptialismo, inapetência, perda de peso,
saliva tingida de sangue.
Os antimicrobianos mais
indicados para afecções da cavidade
oral são: amoxicilina com clavulanato,
amoxicilina, ampicilina, cefalexina,
metronidazol, espiramicina, sendo os 2
últimos os mais indicados.
-Estomatite----------------
É a inflamação da mucosa bucal.
Pode ser causada de forma primária,
como em traumatismos, ou de forma
secundária como em doenças
infecciosas, distúrbios sistêmicos como
uremia e em doenças imunomediadas.
Seu diagnóstico se dá pela
observação das lesões que podem ser
erosivas e ulceradas na cavidade oral e
podem ser distinguidas quanto à causa
principal, quando não há histórico de
trauma, por hemograma e perfil
bioquímico para busca de afecções
sistêmicas, citologia e biópsia para
diferenciação de outras doenças que
causam lesões orais como complexo
pênfigo, granuloma eosinofílico em
felinos, ou mesmo neoplasias como
carcinomas de células escamosas.
Seu tratamento é feito com base
na resolução da afecção primária
associada de terapia antimicrobiana
com METRONIDAZOL e ESPIRAMICINA,
principalmente, mas antibióticos do
grupo das aminopenicilinas como
AMOXICILINA e AMPICILINA também
podem ser usados.
-Periodontopatias--------
A gengivite afeta apenas as
gengivas, enquanto que as periodontites
afetam além da gengiva, também os
ligamentos periodontais, ossos
alveolares, cemento, epitélio juncional
levando ao aumento do sulco gengival e
consequente amolecimento e perda
dentária.
Alguns fatores podem ser
predisponentes ao desenvolvimento de
doenças periodontais como o porte e
raça dos cães, sendo mais prevalente
em cães/raças de pequeno porte e
felinos, raças com predisponência à
maloclusão dentária como Shih-Tzus e
Lhasas, sobreposição de dentes
decíduos e permanentes e aglomeração
dos dentes, o que favorece o acúmulo
de restos alimentares formando uma
película na qual se aderem bactérias
formadoras de placa, levam à cálculos
dentários, à inflamação e infecção e
perda das estruturas periodontais -
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
cemento, ligamento periodontal e ossos
alveolares -com consequente perda
dentária e formação de fístulas.
Cão com dentição dupla: dentes permanentes sem a
perda dos dentes decíduos.
Os sinais clínicos das
periodontopatias são gengivite, bolsas
periodontais (fístulas) dentes móveis,
retração gengival, aumento do sulco
gengival (felinos > 1mm, cães > 3mm),
exposição de furca, abscessos, inchaço
facial.
Exposição de furca.
Gengivite severa e retração de gengiva em dente
canino.
Face inchada por fístula infraorbitária ou “fístula do
carniceiro”.
As complicações podem ser
locais como as fistulações, gengivite,
halitose, ou mesmo sistêmicas como a
perda de peso, êmbolos bacterianos,
infecções renais ou endocardites.
O diagnóstico das
periodontopatias se dá pela inspeção da
cavidade oral, gengivas e dentes, com
observação de cálculos dentários,
retração gengival, eritema periodontal,
edema, aumento do sulco gengival
medido por sonda periodontal,
radiografia intra-oral para identificação
das perdas ósseas dos alvéolos
dentários e bolsas periodontais, porém
por ser intra-oral é mais difícil na
veterinária.
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS
%20AGRARIAS/Fistula.pdf
O tratamento se dá,
principalmente pela limpeza dentária,
que deve ser feita regularmente como
também forma de prevenção das
doenças periodontais, antibioticoterapia,
escovação, uso de dentifrícios
veterinários e até snacks que
promovem limpeza dentária.
-Fístulasoronasaise-----
-defeitospalatais---------
São comunicações anormais
entre a cavidade oral e nasal. Mais
comuns de forma congênita em
braquicefálicos, mas podem ser
adquiridas como em traumas, por
exemplo. São classificados em
primários: anterior/rostral aos incisivos;
E secundária: posterior/caudal aos
incisivos.
Quando congênita, os filhotes
apresentam sinais de crescimento
lento, espirros, tosse, corrimento nasal,
pneumonia aspirativa e óbito, que pode
ser rápido ou mais crônico dependendo
do tamanho da comunicação entre
cavidade oral e nasal. Quando adquirida
pode causar também, espirros, tosse,
pneumonia, infecções respiratórias
recidivas, esforço para vomitar e
também, óbito dependendo do tamanho
da fistulação.
Seu diagnóstico se dá pela
observação das fístulas, que
dependendo do grau podem até
apresentar lábio
leporino, ausculta
torácica e
radiografia para
diagnóstico de
afecções
pulmonares.
Seu tratamento é
feito pela correção cirúrgica do defeito
do palato, sondagem, dieta pastosa,
antibioticoterapia para resolução de
pneumonias e infecções respiratórias,
além de ser indicada castração, uma
vez que, quando congênitos, esses
defeitos podem ser passados para a
prole.
-Neoplasmas--------------
São crescimentos anormais que
podem ser classificados como benignos
ou malignos. Os carcinomas de células
escamosas, melanomas e
fibrossarcomas são comuns em região
oral e são neoplasias malignas de
crescimento rápido e invasivo
localmente que causam dor, dificuldade
de se alimentar, espirros, secreção
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS%20AGRARIAS/Fistula.pdf
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS%20AGRARIAS/Fistula.pdf
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
lacrimal e nasal, dificuldade
respiratória. As epúlides e papilomas
são considerados benignos, porém
podem gerar desconforto, dor e
lacerações dependendo do local onde
ocorrem causando sangramentos -
saliva com sangue.
Os neoplasmas são
predisponentes em animais mais velhos
e podem ter relação com a
pigmentação da pele (mais claros =
carcinoma, mais escuros = melanomas).
Seu diagnóstico se dá pela
observação de sinais como saliva
tingida de sangue, dificuldade de
apreensão do alimento, língua pendida,
observação das lesões e
biópsia/citologia para diferencial de
outras doenças orais como complexo
pênfigo, criptococose, esporotricose,
lúpus eritematoso, granuloma
eosinofílico, entre outras afecções
vesiculobolhosas e/ou erosivas e
ulcerativas orais/nasais.
O tratamento dos neoplasmas é
cirúrgico, que pode ter função
realmente curativa, restabelecimento
de função, por exemplo em algum
crescimento vegetativo que dificulte a
apreensão de alimentos ou fechamento
correto da boca, ou apenas para
tratamento estético. No entanto as
neoplasias malignas faciais como um
todo, quando já em estado avançado de
crescimento tem prognóstico reservado
a ruim devido à grande margem de
segurança que deve ser alcançada nas
cirurgias, o que, muitas vezes, não é
possível em região de cabeça.
-Complexogranuloma---
-eosinofílico felino-------
É uma dermatopatia oral comum
em felinos que apresenta 3 tipos de
lesões: úlceras indolentes, placas
eosinofílicas e granuloma eosinofílico. É
causada pela reatividade de eosinófilos
frente a estímulos diversos, como
reações alérgicas, e pode afetar lábios e
mucosa oronasal.
Seu diagnóstico se dá pela
observação das lesões e diferenciação
histopatológica/citológica de outras
doenças orais.
É tratado pela eliminação da
causa primária, ou seja eliminando as
causas de alergias como
hipersensibilidade à picada de insetos,
alimentar, atopia, entre outros com
CORTICÓIDES, IMUNOSSUPRESSORES,
ANTIBIOTICOTERAPIA e, por vezes,
correção cirúrgica.
https://www.pubvet.com.br/artigo/8097/complexo-gra
nuloma-eosinofilico-felino-relato-de-caso
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://www.pubvet.com.br/artigo/8097/complexo-granuloma-eosinofilico-felino-relato-de-caso
https://www.pubvet.com.br/artigo/8097/complexo-granuloma-eosinofilico-felino-relato-de-casohttps://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
-Glândulassalivares----
Podem ser acometidas por sialocele (ou
rânula quando ocorre na sublingual),
mucocele, sialodenite, fístula salivar.
Os sinais clínicos variam de
acordo com a(s) glândula(s)
acometidas, podem causar movimentos
linguais anormais devido ao
crescimento, disfagia, dificuldade
respiratória e de deglutição, inchaço
periocular (zigomáticas).
Seu diagnóstico pode ser feito
pela observação do aumento de volume
nas regiões das glândulas, palpação de
massa flutuante e macia,
histopatologia, diferenciar de aumento
de linfonodos como em gatos com FIV e
FeLV (linfomas) fístulas periodontais ou
obstrução do canal lacrimal.
O tratamento é feito pela
desobstrução, drenagem, excisão
cirúrgica das glândulas quando
recidivante e ANTIBIOTICOTERAPIA
quando há fístula salivar.
Afecçõesesofágicas
As afecções esofágicas mais
comuns em cães são esofagite,
megaesôfago, corpo estranho, cicatriz
esofágica, hérnia de hiato esofágico e
neoplasias. A maioria das afecções
esofágicas causa o sinais típico de
REGURGITAÇÃO - refluxo do alimento
sem mímica de vômito, DISFAGIA,
SALIVAÇÃO, entre outros.
-Esofagite------------------
É a inflamação da mucosa
esofágica podendo ser causada por
irritação, refluxo de ácido e/ou
alimentos (vômitos), corpo estranho
(que passou e lesionou a mucosa ou
que está entalado), esvaziamento lento
(megaesôfago que causa fermentação
do alimento ali parado) procedimento
anestésico (relaxamento da cárdia e
refluxo ácido) e uso de tetraciclina em
gatos.
Com a irritação da mucosa o
animal pode expressar sinais de
salivação e disfagia. Seu diagnóstico é
feito pelo histórico - procedimento
anestésico recente, vômitos,
regurgitação - exames como
endoscopia e biópsia, porém a
endoscopia pode não mostrar lesões
dependendo da evolução da esofagite e
a biópsia da mucosa esofágica não é
recomendada uma vez que pode causar
cicatriz esofágica e causar estenose do
esôfago dificultando a passagem do
alimento.
Seu tratamento é feito pelo uso
de antiácidos e protetores gástricos
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
como OMEPRAZOL, CIMETIDINA,
RANITIDINA e SUCRALFATO, troca para
uma dieta menos seca e abrasiva.
-Megaesôfago-------------
É a dilatação do lúmen esofágico
que, normalmente é ser colabado e
passa a ser dilatado pelo acúmulo de
alimento. Pode ser congênito:
persistência do 4º arco aórtico direito
em cães que comprime o esôfago
torácico, ocorre em cães jovens na
passagem da dieta líquida (leite) para
sólida que passa a ficar retida; Ou pode
ser adquirida por lesão muscular,
neuromuscular ou neurológica do
esôfago como no hipotireoidismo/
hiperadrenocorticismo (perda de massa
muscular), ou traumatismos geradores
de cicatriz esofágica como na ingestão
de corpos estranhos.
O sinal típico de megaesôfago é a
REGURGITAÇÃO de alimentos inteiros
imediatamente após comer pouco
tempo depois, perda de peso e apetite
aumentado, tosse (o acúmulo pode
levar a aspiração de alimento).
O diagnóstico é dado pela
radiografia latero-lateral com ou sem
contraste, mais eficiente, porém, a
contrastada pela visualização da
dilatação e possível local de estenose
ou obstrução.
Megaesôfago secundária à persistência de 4º arco
aórtico direito.
O tratamento é feito pela
administração de dieta pastosa,
alimentar o animal várias vezes com
pequenas porções e mantê-lo por 5-10
minutos em um ângulo de 45-90o para
descida do alimento, uso de
protetores de mucosa e antiácidos
quando refluxo/vômitos constantes,
secção cirúrgica do 4º arco aórtico
direito quando congênito.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/1234567
89/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=
1&isAllowed=y
-Corpoestranho-----------
-esofágico -----------------
Podem obstruir parcial ou
totalmente o lúmen esofágico
levando a estomatite e/ou
megaesôfago, além de poder
lesionar mais severamente o lúmen
levando a cicatriz esofágica ou até
mesmo ruptura esofágica.
Apresenta sinais de salivação,
deglutição repetitiva, disfagia e
regurgitação. Seu diagnóstico se dá
pelo histórico, radiografia sem
contraste quando o corpo estranho é
radiopaco e com contraste quando o
corpo estranho é radioluscente
(também permite ver se a obstrução
é parcial ou total) e endoscopia.
O tratamento é feito pela
remoção do corpo estranho por
endoscopia quando não está aderido
na mucosa, ou remoção cirúrgica por
gastrotomia (empurra-se o corpo
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/182338/TCC-PAGINA%202%20pdf.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
estranho para o estômago a fim de
não seccionar a mucosa esofágica e
levar à cicatriz esofágica).
-Cicatrizesofágica --------
Pode ser uma consequência de
qualquer lesão na mucosa esofágica
que pode causar estenose e
desencadear as outras afecções
esofágicas já citadas.
https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-c
asos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=
Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,dir
eto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7
%C3%A3o.
-Hérniadehiato-----------
Hiato esofágico é o nome do
orifício no diafragma por onde passa o
esôfago quando esse orifício é maior
ele permite a passagem de parte do
estômago para dentro do diafragma
podendo levar a obstrução e/ou
estenose de cárdia.
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/219746
-Neoplasiasesofágicas-
Assim como qualquer outra
mucosa a esofágica também está
suscetível à neoplasias, as de esofago,
porém, são de difícil tratamento
cirúrgico, uma vez que qualquer incisão
na mucosa esofágica pode levar a
cicatrizes e estenoses, e retirada de
fragmentos tubulares grandes uma vez
que é um órgão curto o que dificulta a
retirada e reconexão dos fragmentos.
Afecçõesdoestômago
Em sua maioria as afecções
estomacais são inflamatórias ou então
dificultam o escoamento.
-Corpoestranho-----------
-gástrico--------------------
Assim como no esôfago, os
corpos estranhos podem induzir a
regurgitação, vômito, também podem
causar obstrução no estômago levando
a distensão gástrica, irritação da
mucosa, erosões e úlceras, podendo
levar até mesmo a perfuração e
peritonite química, principalmente se o
corpo estranho for perfurocortante.
Seu diagnóstico se dá pela
palpação, quando a suspeita não inclui a
ingestão de corpos perfurocortantes
que podem causar perfuração,
radiografia com/sem contraste e
endoscopia. A radiografia com contraste
pode mostrar obstruções parciais ou
totais, ou ainda quando o corpo
estranho não é radiopaco.
O tratamento se dá pela remoção
cirúrgica do corpo estranho -
gastrotomia, ou por endoscopia, ou
deixando-o seguir o trato
gastrointestinal até que saia
naturalmente podendo ser auxiliado por
laxantes como a METOCLOPRAMIDA,
quando se tem a certeza de que não pe
um corpo linear ou que seu formato
não lesionará a mucosa. No caso de
vômitos constantes podem ser usados
antiácidos e protetores gástricos como
CIMETIDINA, RANITIDINA e SUCRALFATO.
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o
https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o
https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o
https://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3ohttps://www.endoscopiaveterinaria.com.br/artigos-e-casos/17-estenose-esofagica-em-caes-e-gatos#:~:text=Como%20tratamento%20pode%20ser%20feitas,direto%20no%20momento%20da%20dilata%C3%A7%C3%A3o
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/219746
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
-Estenosepilórica--------
Ocorre mais em animais jovens,
principalmente cães braquicefálicos e
gatos siameses. Pode ser congênita ou
adquirida, sendo a adquirida a mais
comum pelo crescimento de pregas não
neoplásicas em região de piloro o que
causa o estreitamento do lúmen e gera
vômito em jatos pouco tempo após a
alimentação.
Pode ser diagnosticado por
radiografia com contraste e ultrassom.
Seu tratamento é cirúrgico -
piloroplastia,
https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/2716
3/14801
-Hipertrofia da mucosa-
-antral-----------------------
Ou gastrite hipertrófica, causada
pela hipertrofia de células epiteliais ou
glandulares da região de antro pilórico,
sua etiologia é desconhecida podendo
ser neoplasica ou não. Pode levar à
estenose pilórica.
Seu tratamento é feito pela
retirada cirúrgica do excesso da
mucosa.
https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/2716
3/14801 - mesmo link anterior, fala das
duas afecções em conjunto uma vez
que são similares e uma predispõe a
outra.
-Hipomotilidadegástrica
Não é causada por corpo
estranho ou qualquer obstrução,
apenas hipomotilidade gástrica. Assim
como as anteriores, dificulta o
escoamento gástrico. Uma dieta com
mais fibras e gordura pode ajudar a
aumentar a motilidade, o uso de
laxantes como METOCLOPRAMIDA pode
auxiliar a facilitar o escoamento.
-Vômitobiliar--------------
Vômito 1 vez por dia após jejum
prolongado, no início da manhã após o
jejum noturno ou durante a noite após
passar o dia sem se alimentar e comer
apenas 1x por dia. A baixa frequencia de
alimentação faz com que ocorra refluxo
de conteúdo jejunal para o estômago e
vômito verde/amarelo com alimento
digerido. O tratamento é feito mudando
o manejo alimentar para pelo menos 2x
no dia, sendo uma antes de dormir.
-Gastriteaguda------------
Pode ser causada por corpos
estranhos, ingestão de alimento
deteriorado, químicos, toxinas,
fármacos como AINEs ou corticoides
como DEXAMETASONA, ou infecções.
Seus sinais são vômitos de início
súbito podendo durar até uma semana,
salivação, anorexia, letargia, dor.
O diagnóstico se dá pela
anamnese e histórico de ingestão de
algo fora do comum, medicações, etc.
Exames complementares como
radiografia e endoscopia podem não
apresentar alterações uma vez que a
afecção é aguda.
O tratamento se dá pela retirada
do agressor quando corpo estranho ou
toxinas (lavagem gástrica), mas em sua
maioria pode ser feita a suspensão da
Encontremais resumos em: https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801
https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801
https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801
https://seer.ufu.br/index.php/vetnot/article/view/27163/14801
https://adriellyalvescedas.wixsite.com/guiadeestudosvet
alimentação por até 24h para permitir a
recuperação da mucosa com uso de
protetores gástricos e antiácidos para
controle da acidez durante o jejum.
Após isso fazer a reintrodução da
alimentação primeiramente com água
gelada, produtos lácteos gelados, sachê
ou alimentos pastosos diferentes da
alimentação anterior, alimentação mais
leve como batata, arroz de início e
depois reintroduz a ração com o uso de
protetores gástricos, OMEPRAZOL,
CIMETIDINA, RANITIDINA, SUCRALFATO.
-Gastrite crônica----------
Mais comum em gatos como
consequência de hipersensibilidade,
doenças inflamatórias intestinais, entre
outras afecções gastrointestinais. Na
histopatologia podem ser
linfocítica-plasmocitária que é mais
comum em gatos, granulomatosa ou
eosinofílica, a mais comum em cães.
Seus sinais são vômito crônico,
episódicos, danos constantes ao
esôfago, inflamação, esofagite.
Seu diagnóstico pode ser feito
por endoscopia, radiografia para
diferencial de corpo estranho, biopsia
para diferencial de doença inflamatória
intestinal, hipersensibilidade, e
neoplasia.
O tratamento é suporte contra os
vômitos, protetores gástricos e
antiácidos. A troca dos ingredientes da
alimentação pode ser feita pela
suspeita de hipersensibilidade
alimentar.
-Ulceração------------------
-gastroduodenal----------
Podem ser causadas/favorecidas
pelo uso de AINEs, corticoides,
neoplasias, hepatopatias, estresse,
insuficiência renal. Causam dor,
erosões, úlceras, vômito, anorexia,
hematêmese, melena, resistência à
palpação, dependendo da gravidade das
úlceras pode ocorrer perfuração
gástrica ou duodenal levando a
hemorragia, levando a mucosas pálidas
e queda na pressão.
O diagnóstico se dá pelo
histórico, hemograma e bioquímicos de
função renal e hepática, que podem ser
menos específicos, radiografia,
endoscopia e laparotomia para
investigação das úlceras e classificação
do grau de ulceração.
Seu tratamento se dá pelo uso de
antiácidos, protetores gástricos,
antibacterianos como METRONIDAZOL,
SULFA + TRIMETOPRIM, gastrectomia ou
enterectomia, mudanças no ambiente
para diminuir o estresse.
-Dilatação------------------
-vólvulo-gástrica----------
Mais comum em raças grandes a
gigantes, que comem com pouca
frequência e muita quantidade o que
deixa o estômago pesado e, em raças
de tórax profundo, podem levar à
torção gástrica e dilatação.
É uma EMERGÊNCIA uma vez que
a torção causa distensão abdominal
aguda, diminuição do retorno venoso,
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choque hipovolêmico, endotoxêmico,
congestão, vísceras, necrose gástrica,
CID, ruptura gástrica.
Os sinais são timpanismo, vômito
improdutivo, inquietação, desconforto
respiratório, mucosas
pálidas/cianóticas, taquicardia, pulso
fraco.
O diagnóstico se dá pelo
histórico, sinais clínicos, exame físico e
exame radiográfico. Para a radiografia o
estômago deve ser descomprimido
anteriormente, para aliviar o estado de
desconforto respiratório e retorno
venoso, por sondagem quando possível
na dilatação gástrica, e cateterização
quando não é possível a sondagem no
caso de dilatação vólvulo-gástrica. A
radiografia é latero-lateral
preferencialmente com visualização do
piloro dorsal e esquerdo. O hemograma
pode apresentar anormalidades
eletrolíticas como hipocalemia,
aumento do lactato, estase biliar, dano
ao fígado, azotemia pré-renal ou renal.
O tratamento é pela
sondagem/cateterização pré cirúrgico,
laparotomia exploratória e fixação
gástrica, gastrectomia parcial das
porções com graves
comprometimentos hematológico,
necrose.
OBS: a dilatação vólvulo gástrica é uma
emergência e mesmo com o
atendimento pode evoluir para o óbito
do paciente, e mesmo com a resolução
do quadro após cirurgia, é possível e
provável que ocorram novas torções.
Pode ser feita a prevenção com o
manejo das refeições: porções
pequenas mais vezes por dia, manter o
animal quieto após as refeições, ensinar
o tutor a reconhecer os sinais de
desconforto precocemente.
Afecçõesentéricas
Os sinais mais comuns de
afecções entéricas são DIARREIA que
pode ser aguda ou crônica, melena,
hematoquezia, má absorção, perda de
peso, falha no desenvolvimento,
tenesmo, disquezia, borborigmos,
flatulência, vômitos, esteatoreia.
Sinais mais relacionados à intestino
delgado:
- diarreia de maior volume
- esteatorreia
- melena
- borborigmos
- perda de peso
- má absorção
Sinais mais relacionados à intestino
grosso:
- diarreia menos volumosa, mais
frequente
- muco
- hematoquezia
- tenesmo
- disquezia
-Diarreiaaguda------------
Pode ser causada por
endoparasitas, mais comum em
filhotes, alimentos inapropriados,
hipersensibilidade à aditivos, agentes
infecciosos, troca abrupta na dieta.
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Seus sinais são diarreia aguda,pode estar associada a vômito,
desidratação, febre, anorexia,
prostração, gemidos, dor, hipotermia,
hipoglicemia, estupor (o estado de
consciência depende do nível de
desidratação).
Para o diagnóstico, os exames
hematológicos podem não mostrar
alteração uma vez que o início dos
sinais é agudo, assim como na
radiografia. Exame de fezes para
pesquisa de endoparasitas. Biologia
molecular para pesquisa de agentes
infecciosos, ou mesmo cepas/sorotipos
patogênicos de agentes da microbiota,
em que apenas o cultivo não mostraria
alterações.
Seu tratamento é feito pelo
combate da causa, mas principalmente
pelo tratamento suporte da
desidratação e desbalanço eletrolítico.
Antibacterianos podem ser usados
principalmente quando há sangue nas
fezes - pode levar ao desbalanço na
microbiota e possível deslocamento
bacteriano. Antieméticos podem ser
usados quando a perda de líquidos é
maior do que a reposição. Não pode-se
deixar o paciente sem se alimentar -
possível lipidose, além de que a falta de
alimento no trato gastrointestinal pode
levar a desbalanços na microbiota e
deslocamento bacteriano.
OBS: Quando passa dos 3 dias em
tratamento e perdura a diarreia
possivelmente a causa é viral.
Quando a diarreia aguda é
causada pela troca abrupta na
alimentação não há comprometimento
sistêmico, não há sangue nem anorexia,
pode perdurar por 3 dias até que o
organismo se acostume com a nova
dieta. Pode ser prevenida pela troca
gradual na dieta.
-Enterite viral--------------
Em cães pode ser causada por
parvovírus, coronavírus canino,
rotavírus, cinomose. Em gatos é
causada mais comumente por
coronavírus, FIV e FelV.
Parvovirose canina apresenta
sinais de diarreia, vômito, desidratação
intensa, hemorragia, e óbito. O
desequilíbrio causado na microbiota
intestinal pode levar a deslocamento
bacteriano. A enterite por parvovírus
em cães é mais comum em filhotes,
além de que, filhotes de mãe doente
podem apresentar miocardite, uma vez
que o parvovírus tem tropismo por
células de maior metabolismo, como as
células cardíacas, criptas intestinais e
medula óssea.
Coronavírus canino causa diarreia
hemorrágica, desidratação, septicemia e
morte. O coronavírus tem tropismo
pelas células das vilosidades intestinais
de cães de qualquer idade.
O coronavírus entérico felino é
assintomático na maioria dos felinos, ou
mesmo apresentam diarreia leve e
transitória, com ou sem febre. Além
disso, quando associada a outras
doenças o coronavírus pode sofrer
mutação e levar à PIF, peritonite
infecciosa felina.
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A enterite causada pelo
parvovírus felino é semelhante à em
cães com diarreia hemorrágica, vômito
e desidratação. Possuem tropismo pelo
tecido cerebelar, miocárdico e retina.
Em felinos ainda o parvovírus pode
causar hipoplasia cerebelar, displasia de
retina em filhotes de mãe doente.
O tratamento para enterites
agudas tem base na terapia de suporte,
antieméticos, restabelecer equilíbrio da
microbiota, fluidoterapia para
desidratação e reposição de íons,
interferon alfa (imunomodulador contra
vírus e bactérias), dipirona. Nas
enterites virais com diarreia
hemorrágica como a parvo e corona é
indicado o uso de antibióticos como a
AMPICILINA, AMOXICILINA,
SULFA+TRIMETROPIM, ENROFLOXACINA,
METRONIDAZOL, CEFTRIAXONA.
-Enteritebacteriana------
As principais em pequenos
animais são a salmonelose,
campilobacteriose e clostridiose.
A salmonelose é mais comum e
agressiva em pacientes jovens ou
geriátricos, ela causa enterite aguda
com diarreia aguda ou crônica que leva
a severa desidratação, septicemia,
podendo ocasionar morte súbita,
principalmente quando associada a
outros agentes entéricos como
parvovírus.
A enterite causada pela
campilobacteriose tem maior
prevalência em superpopulações como
abrigos ou canis, e se dissemina mais
entre animais jovens e em altas
temperaturas. Ela causa diarreia leve
com febre, altamente responsiva a
antibacterianos = menos óbitos.
A enterite por clostridium é
causada pela toxina da bactéria
ingerida, e não pela bactéria em si. Ela é
mais comum em cães e pode causar
quadros clínicos de severidade variada,
desde autolimitante, recorrente ou
agudo, até enterite necrohemorrágica
fatal.
-Parasitismo---------------
-gastrointestinal---------
Toxocara, Toxascaris,
Ancylostoma, Trichuris são os
nematoides mais comum em pequenos.
Coccidios e giardia podem ser outros
endoparasitas intestinais causadores de
sinais entéricos.
O parasitismo por Toxocara é
mais comum em animais jovens -
Toxocara canis em cães e Toxocara cati
em gatos. São parasitas do intestino
delgado e causa desconforto abdominal
agudo, diarreia, vômito, baixo
desenvolvimento dos filhotes.
O Ancylostoma é um parasita de
intestino delgado que causa diarreia,
melena/sangue nas fezes, anemia e má
absorção de nutrientes levando ao mal
desenvolvimento.
O Trichuris é um parasita do
intestino grosso causando diarreia
menos volumosa e mais mucosa, aguda
ou crônica, que pode conter sangue vivo
- hematoquezia.
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As enterites causadas por
nematóides podem ser diagnosticadas
com exame de fezes, em que a não
observação de ovos em um único
exame não exclui a suspeita, deve ser
feito mais de 1 exame, pelo menos 3,
com intervalo de 7 dias cada. O
tratamento é feito com antiparasitários
como as ISOXAZOLINAS,
PRAZIQUANTEL, IVERMECTINA,
FEBENDAZOL e MOXIDECTINA.
As enterites causadas por
coccidios como o Isospora são mais
comuns em animais jovens, cães,
suínos e gatos, afetam mucosa do
intestino delgado e grosso com
destruição das vilosidades causando
diarreia moderada a grave que pode ser
hemorrágica. Tratada com
SULFA+TRIMETOPRIM por 10-20 dias.
A Giardia é um protozoário
parasita intestinal que causa diarreia
crônica ou intermitente, moderada à
grave. A diarreia possui caráter fétido e
é explosiva. É uma zoonose. Seu
diagnóstico pode ser feito pelo
esfregaço direto das fezes, sendo que o
negativo não descarta, devem ser feitos
pelo menos 3 testes com intervalos de
5-7 dias cada, para exclusão da
giardíase. Pode ser tratada com
ALBENDAZOL ou METRONIDAZOL,
banhos e limpeza/controle ambiental.
Enteropatias crônicas
-Obstrução intestinal----
Pode ser causada por corpos
estranhos, estenose, intussuscepção,
que podem levar a impactação. Lesões
constritoras podem ser causadas por
vólvulos e hérnias, enquanto que
tumores podem causar lesões
compressoras.
Uma obstrução simples pode
causar anorexia, vômito, depressão,
diarreia, constipação. Já uma obstrução
grave pode causar os sinais da simples
acrescidos de dor abdominal
progressiva, o local da obstrução pode
apresentar edema, hemorragia, necrose
da parede intestinal, choque endotóxico
e ruptura. Corpos lineares são podem
não causar obstrução pelo tamanho
mas sim por preguear as alças
intestinais e também podem levar a
vômito, anorexia, depressão e, em caso
de rupturas, causar peritonite.
Para diagnóstico pode ser feita
por palpação, radiografia simples ou
contrastada, endoscopia/colonoscopia
para avaliação da viabilidade da mucosa
além de localização do corpo estranho.
O tratamento é feito
cirurgicamente com enterotomia ou
enterectomia quando há
comprometimento circulatório no
fragmento obstruído.
-Intussuscepção----------
Causada pelo aumento da
motilidade intestinal que faz parte da
alça intestinal ser “engolida” pela porção
posterior que está com a motilidade
normal/diminuída. Esse aumento da
motilidade pode ser causada por
endoparasitas ou corpo estranho. Pode
causar diarreia com ou sem sangue,
vômito, dor abdominal. Na palpação é
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possível sentir uma “salsicha”, pode ser
observado na ultrassonografia,
radiografia com contraste, laparotomia,
exploratória, enterectomia quando há
comprometimentocirculatório na
porção engolida.
-Constipação---------------
Causada pela dieta, fatores
ambientais/psicogênicos, defecação
dolorosa, obstrução do canal pélvico,
disfunção neuromuscular,
anormalidades hídricas.
Os sinais são ausência de
defecação por dias, disquezia, excreção
de muco e fluído devido à inflamação,
anorexia, vômito, letargia, desidratação,
tenesmo, e até peritonite por ruptura
das alças intestinais.
O diagnóstico se dá pelo
histórico, anamnese, palpação, a
radiografia pode auxiliar a identificar o
local da interrupção, se é causado por
corpo estranho, extensão da
constipação, megacólon, fratura de
pelve, hiperplasia de pelve.
A constipação leve pode ter
resolução espontânea por ajustes
hídricos e dietéticos, com aumento da
ingestão de água e fibras na
alimentação, diminuir gordura. Podem
ser usados laxantes como ÓLEO
MINERAL, LACTULONA, BISACODIL, pode
ser feita também retirada manual das
fezes.
A constipação intensa pode ser
tratada com enema com solução salina
em associação à óleo mineral ou
glicerina, com cuidado para o volume
do enema para que não haja ruptura
das alças intestinais. Pode ser feita a
correção cirúrgica com enterotomia e
retirada das fezes. Além do tratamento
suporte para correção da desidratação
e desbalanço eletrolítico.
Doençasanorretais
Prolapso retal, hérnia perineal,
defeitos congênitos no ânus ou reto,
doença do saco anal, tumores, fístula
perineal, dermatite perineal. Os sinais
comuns são arrastar o bumbum,
lambedura excessiva, hematoquezia,
dor, edema, disquezia, tenesmo, pus,
febre. Diagnóstico é feito pela inspeção,
palpação da região anal/perineal para
diferenciação das doenças anorretais,
sendo a mais comum a inflamação das
glândulas adanais - doença do saco
anal, e seu tratamento é feito pela
drenagem das glândulas, limpeza com
antissépticos, antibacterianos
sistêmicos e locais. A inflamação das
glândulas pode recidivar sendo indicada
a retirada cirúrgica das glândulas.
-Doença intestinal-------
-inflamatória---------------
É idiopática, suspeita-se que seja
causada por hipersensibilidade
alimentar contra antígenos alimentares
ou mesmo bacterianos. Pode acometer
cães e gatos e afetar o intestino
delgado ou grosso. O diagnóstico se dá
pela exclusão de outras afecções
intestinais como causas infecciosas,
parasitárias, corpo estranho,
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intussuscepção ou tumores, e é
comprovado por biópsia intestinal.
O tratamento é feito por troca na
dieta, dieta hipoalergênica e exclusão de
possíveis alérgenos. Administração de
imunossupressores como corticoides -
PREDNISONA, PREDNISOLONA,
imunomoduladores como o
METRONIDAZOL (é um antimicrobiano
que possui ação imunomoduladora).
Hepatopatias
-Hepatiteaguda-----------
Inflamação aguda e necrose
hepática que pode ser causada por
medicamentos, plantas tóxicas, doenças
infecciosas. Seus sinais são
progressivos e vão de anorexia, vômito,
desidratação, dor abdominal cranial,
hematêmese, ascite, icterícia,
encefalopatia hepática, até insuficiência
hepática que é irreversível.
Os exames laboratoriais
mostram elevações significativas, de
pelo menos 3x, nas enzimas de lesão
hepática ALT e AST, hiperbilirrubinemia.
O tratamento é feito com
antimicrobianos quando a causa é
infecciosa,
AMOXICILINA+CLAVULANATO,
AMPICILINA, ENROFLOXACINA,
CEFALOSPORINAS, todos podendo ser
associados ao METRONIDAZOL. Para o
tratamento suporte é feito com
reposição de potássio perdido pelos
episódios de vômito, vitamina K,
vitamina E e vitaminas do complexo B,
controle da dor com opióides,
antitóxicos (SILIMARINA), fluidoterapia,
carvão ativado e indução do vômito
quando suspeita da ingestão de
produtos/plantas tóxicas (pouco tempo
após a ingestão).
-Hepatite crônica---------
Evolução da aguda sem
resolução. Apresenta necrose
acentuada e início de fibrose hepática,
quando passa de 70% do fígado afetado
evolui para cirrose e insuficiência
hepática. Os exames bioquímicos
mostram elevação de todas as enzimas
hepáticas, ALT e AST indicando lesão
hepática, FA e GGT também,
principalmente a FA indicando lesão já
aos ductos biliares. Diminuição da
albumina, proteína total, fatores de
coagulação, hiperbilirrubinemia,
aumento da amônia, entre outros
metabólitos.
Os sinais de hepatite crônica
apresenta os sinais da aguda acrescidos
de poliúria, polidipsia, falhas na
coagulação, ascite acentuada.
O tratamento é de suporte para
as complicações como ascite,
coagulação, dor abdominal,
fluidoterapia, antiácidos e antioxidantes
como vitamina E e complexo B, ÁCIDO
URSODESOXICÓLICO para fluidificar a
bile e ajudar na recuperação do
metabolismo hepático.
-Cirrose---------------------
É o estágio final das afecções
hepáticas e é irreversível. O fígado se
torna fibrosado, com nódulos de
regeneração e hiperplasia biliar, o
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fígado fica sem função se instalando o
quadro de insuficiência hepática com
icterícia, petéquias, sufusões,
hematomas, perda sanguínea que pode
levar à coagulação intravascular e
queda no débito cardíaco, vômito, ascite,
desidratação, perda de peso,
encefalopatia hepática.
A cirrose pode ser diagnosticada
pela falha hepática com aumento de FA
e ALT, biópsia hepática. O tratamento é
sintomático já que o quadro de cirrose é
irreversível, fluidoterapia, antieméticos,
reguladores de acidez,
gastroprotetores, dieta com menos
proteínas, hepatoprotetores,
coleréticos, abdominocentese para
drenagem, laxante, LACTULONA, para
diminuição do pH intestinal e forçar a
eliminação de amônia por via intestinal
pelo deslocamento de amônia do
sangue para alcalinizar o intestino.
-Encefalopatiahepática-
Não é uma doença e sim um sinal
clínico causado pela insuficiência do
fígado em metabolizar a amônia que se
acumula e causa sinais neurológicos
como andar em círculos, convulsões e
coma. Pode ser resultante de hepatite
aguda ou crônica, insuficiência hepática,
desvio portossistêmico que é congênito,
alimentação altamente proteica.
O tratamento se dá pela
resolução do problema hepático inicial,
como a resolução cirúrgica do desvio
portossistêmico congênito, dieta menos
proteica associada a antimicrobianos
para evitar o deslocamento bacteriano
(cuidado com antibacterianos
hepatotóxicos), enema e laxantes como
a LACTULONA para diminuição do pH
intestinal e consequentemente
deslocamento de amônia sanguínea
para alcalinizar o pH intestinal sendo
eliminada nas fezes.
-Lipidosehepática--------
Mais comum em gatos após
jejum prolongado, geralmente maior
que 24h, estresse, anorexia e obesidade.
Causa morte celular e necrose pelo
acúmulo de gordura nos hepatócitos
levando a falhas no metabolismo
hepático causando icterícia, perda de
peso, vômito, anorexia que pode manter
e agravar o quadro sendo necessária
fazer a alimentação forçada do paciente
para cortar o ciclo.
O diagnóstico se dá pelo histórico
de não se alimentar, aumento das
enzimas de lesão hepática,
hipoecogenicidade hepática no
ultrassom. O tratamento se dá pela
retomada da alimentação, fluidoterapia,
antiemético, aminoácidos - taurina,
l-carnitina e s-adenosilmetionina cuja
deficiência pode favorecer o acúmulo
de lipídios no fígado.
Afecçõespancreáticas
-Pancreatiteaguda-------
É predisposta por obesidade,
medicamentos, toxinas, obstrução,
infecções, isquemia.
Pode causar sinais de vômito,
diarreia, dor abdominal cranial que leva
o animal adotar posição de prece,
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anorexia, desidratação, icterícia, choque,
coagulação intravascular disseminada.
Seu diagnostico se dá pelo exame físico
geral, histórico, dosagem de amilase e
lipase pancreáticas, biópsia. O
tratamento se dá pela reformulação da
dieta com menos gordura, fluidoterapia,
controle da dor com opióides,
antieméticose antibioticoterapia.
-Pancreatite crônica------
Diferente da aguda, a pancreatite
crônica é irreversível devido a fibrose
pancreática e infiltrado linfocitário que
levam a edema e atrofia acinar
impedindo sua função exógena com os
mesmos sinais que a aguda, e
endógena causando diabetes.
-Insuficiência--------------
-pancreáticaexócrina ---
Pode ser uma consequência da
pancreatite crônica que leva a
diminuição das enzimas digestivas.
Tem maior prevalência em cães
Pastores Alemães e levam à síndrome
de má absorção com perda de peso
mesmo que mantenha o apetite voraz,
diarreia volumosa, pastosa e amarelada
- esteatorreia, flatulência, borborigmos
e coprofagia.
O diagnóstico se dá pelo teste de
atividade proteolítica fecal = digestão
de filme de raio X, ou pelo teste de
imunorreatividade semelhante à
tripsina.
O tratamento é feito pela
suplementação das enzimas
pancreáticas e dieta pouco gordurosa.
Ainda estou fazendo, mas se quiserem
dar uma olhada: RESUMÃO GASTRO
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