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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP PCC - PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR CURSO: Ciências Biológicas Licenciatura DISCIPLINA: Química Geral Série: 7º NOME DO ALUNO: Joelma Vieira Pope R.A: 0453962 POLO: Cachoeiro De Itapemirim-Es 2023 Marie Curie Marie Curie nasceu em 7 de novembro de 1867 na cidade de Varsóvia, Polônia. Seu nome de batismo era Maria Sklodovska, sobrenome herdado de seu pai, professor de matemática e física que se tornou diretor de escola nos anos escolares de sua mãe, também matemática e professora de física, só esteve envolvida em sua educação até os 11 anos, quando ela faleceu. Nascida em uma família centrada na ciência, Marie Curie sempre se interessou pelo conhecimento e com a intenção de criá-lo quis seguir a carreira acadêmica. Vivendo num país dominado pela Rússia czarista, que não permitia o acesso das mulheres à educação formal, Marie Curie estabeleceu constantemente grupos de investigação secretos para pesquisar e disseminar conhecimento a outros. Em 1891, graças ao apoio financeiro do pai, Marie Curie conseguiu estabelecer-se em Paris, onde fez o curso de física na Faculdade de Ciências e o concluiu em 1893. Em 1894, concluiu também o curso de matemática. Em busca de um tema e de um orientador para sua tese de doutorado, Marie conheceu o professor de física Pierre Curie, com quem se casou em 1895. Eles tiveram duas filhas, Éve e Irène. Marie com seu marido e parceiro de pesquisa, Pierre Curie. Marie Curie morreu em 1934, vítima de leucemia, fruto de toda a exposição radiológica que sofreu ao longo da sua carreira científica e académica. Marie Curie foi uma das mulheres que mudou a história e o rumo da investigação sobre radioactividade e mostrou ao mundo o valor intelectual e as ricas contribuições que as mulheres podiam dar ao campo científico, que era principalmente domínio exclusivo dos homens. Marie Curie foi a primeira pessoa a ganhar o Prémio Nobel duas vezes: em física, em 1903, pela sua demonstração da radioactividade natural, e em química, em 1910, pela descoberta de dois novos elementos químicos. Desde cedo, Marie Curie aprendeu a enfrentar e superar os desafios da sociedade e das condições de vida, dando um excelente exemplo aos homens, e especialmente às mulheres, de uma cientista que poderia contribuir para descobertas iguais ou maiores. Principais contribuições de Marie Curie Para sua tese de doutorado, Marie Curie escolheu o tema dos raios de urânio, radiação descoberta pelo físico britânico Becquerel. Em seu trabalho, ela conseguiu demonstrar que o óxido de urânio é um mineral capaz de eliminar a radiação armazenada nos átomos. Através desta pesquisa, Marie Curie descobriu a radioatividade porque Becquerel não continuou sua pesquisa sobre o urânio. Marie e Pierre Curie continuaram a procurar outros minerais na natureza que também pudessem ser radioativos. Neste estudo, eles desenvolveram uma técnica de laboratório chamada cristalização fracionada, que envolve aquecer o material a altas temperaturas e resfriá-lo gradativamente. Em 1898, Marie e Pierre Curie apresentaram ao mundo científico a descoberta de dois novos elementos químicos, o polônio e o rádio. Através desta pesquisa, Pierre descobriu, entre outras coisas, que a radiação pode matar células em tecidos doentes, onde iniciou a sua investigação em radioterapia. Após a morte de Pierre em 1906, Marie começou a lecionar e continuou vários estudos. Extremamente importante entre eles foi o desenvolvimento da radiografia, aparelho usado durante a Primeira Guerra Mundial para tirar raios X. Pelas suas contribuições científicas e persistência, Marie Curie ainda é amplamente lembrada e citada em reuniões científicas, congressos ou conferências acadêmicas. Além disso, existem vários hospitais e centros com o seu nome, como o Institut Curie, que ajudam a formar vários novos cientistas todos os anos. Referências MARTINS, R. de A. As primeiras investigações de Marie Curie sobre elementos radioativos. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, São Paulo. 1.1, p. 29-41, 2003. XAVIER, A. M. et al. Marcos da história da radioatividade e tendências atuais. Química Nova. 30.1, p. 83, 2007.