Prévia do material em texto
FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL- AULA PRÁTICA Profª Maria Talita Guimarães Fisioterapeuta Turmas: 5º e 6º semestre Marquês e Tatuapé- noturno São Paulo 2021 Avaliação Neurofuncional ▪ Reunião de dados subjetivos e objetivos; ▪ História da doença e condições atuais; ▪ Compreender: ▪ Processos patológicos; ▪ Terminologia médica; • Diagnósticos diferenciais; • Medicamentos Avaliação Neurofuncional • Sequência coordenada e lógica; • Fisioterapeuta é quem dirige a entrevista, e não o entrevistado; • Ser objetivo ao questionar / não tendenciar as respostas. IMPORTANTE!!! Avaliação Neurofuncional ▪ Conhecer: anatomia, cinesiologia, cinesiopatologia, fisiologia, fisiopatologia IMPORTANTE!!! • Conhecer desordens e disfunções (patologia). Avaliação Neurofuncional Dados pessoais: ▪ Nome ▪ Data de nascimento ▪ Sexo ▪ Estado civil ▪ Endereço ▪ Telefone (próprio/ recado) ▪ Profissão antes da lesão ▪ Diagnóstico médico (doença/ lesão) ▪ Nome e especialidade do médico ▪ Diagnóstico fisioterapêutico (disfunções motoras e/ou sensoriais) ▪ Nome do fisioterapeuta responsável. ANAMNESE Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Anamnese ▪ História da Moléstica Atual (HMA) ▪ O que aconteceu? ▪ Quando aconteceu? ▪ Como aconteceu? ▪ Sinais e sintomas; ▪ Fatores que exacerbam; ▪ Como surgiu (traumático, adquirido ou congênito); ▪ Características dos sintomas. ▪ História da Moléstica Pregressa (HMP) ▪ Eventos relacionados a queixa primária. Avaliação Neurofuncional Queixa principal ▪ O que o paciente deseja conseguir fazer ou deseja melhora? FISIOTERAPIA MOVIMENTO/ POSTURA ATENÇÃO!!! Descrever com as palavras do paciente. Avaliação Neurofuncional Antecedentes pessoais: ▪ Diabetes Mellitus ▪ Hipertensão arterial ▪ Dislipidemia ▪ Doenças de origem cardiovascular ▪ Doenças oncológicas ▪ Entre outras. Avaliação Neurofuncional Antecedentes familiares: Dados relacionados a doença do paciente ▪ Diabetes Mellitus ▪ Hipertensão arterial ▪ Dislipidemia ▪ Doenças de origem cardiovascular ▪ Doenças oncológicas ▪ Entre outras. Avaliação Neurofuncional Hábitos e vícios ▪ Tabagismo ▪ Etilismo ▪ Drogas ilícitas ▪ Polifarmacia ▪ Entre outros. Avaliação Neurofuncional Hábitos e vícios ▪ Tabagismo ▪ Etilismo ▪ Drogas ilícitas ▪ Polifarmacia ▪ Entre outros. ATENÇÃO!!! Relacionados ao diagnóstico/ lesão Avaliação Neurofuncional Exames complementares ▪ SNC- Crânio e Medula Espinhal ▪ Ex. imagem: RM e TM ▪ SNP- eletroneuromiografia ▪ Doenças neuromusculares- biópsia e biomarcadores Avaliação Neurofuncional Cirurgias ▪ Nome ▪ Região do corpo ▪ Data ▪ Objetivo Tenotomia do Tendão de Aquiles Avaliação Neurofuncional ➢ Medicamentos ▪ Uso contínuo ▪ Nome ▪ Dosagem ▪ Frequência ▪ Horário Avaliação Neurofuncional Atividades de vida diárias (AVDs) ▪ Alimentação ▪ Higiene ▪ Vestuário ▪ Transferências CLASSIFICAÇÃO ▪Dependente- Necessita de auxílio total ▪Semi-independente- Necessita de auxílio parcial ▪Independente- Não necessita de auxílio EXAME FÍSICO/FUNCIONAL Avaliação Neurofuncional Sinais vitais ▪ Pressão arterial (PA)- mmHg ▪ Frequência cardíaca (FC)- bpm ▪ Frequência respiratória- rpm Avaliação Neurofuncional Sinais vitais ▪ Avaliação Respiratória: ▪ ausculta pulmonar; ▪ tosse (eficaz, produtiva, ineficaz); ▪ secreção; ▪ dispnéia; ▪ tipo de tórax; ▪ mobilidade e expansão torácica; Avaliação Neurofuncional Inspeção ▪ Observar o paciente; ▪ Nível de consciência (inconsciente, torporoso ...); ▪ Tipo constitucional (breve, longo e normolíneo); ▪ Estado nutricional; ▪ Atitudes comportamentais; ▪ Postura; ▪ Postura antálgica; ▪ Uso de órteses e próteses; ▪ Edemas, cicatrizes, amputações, cianoses, coloração, pele, trofismo. Avaliação Neurofuncional Palpação: ▪ Verificar características próprias de cada estrutura; ▪ Temperatura, sinais de inflamação (dor, calor ou tumor); ▪ Tônus e trofismo muscular; ▪ Assimetrias; ▪ Gânglios; ▪ Estruturas anatômicas; ▪ Tensão e espasmos musculares; ▪ Nódulos / aderências; ▪ Abaulamentos / depressões. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos ▪ Arco reflexo simples ▪ Ao ser dado o estímulo no tendão (ex; tendão patelar) ocorre um estiramento do músculo. Este estiramento é percebido pelo receptor de estiramento chamado fuso neuromuscular (FNM). Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos ▪ O FNM localiza-se na fibra intrafusal do músculo, e ao perceber o estiramento do músculo manda um estímulo aferente a medula através da fibra nervosa denominada Ia; ▪ Ao entrar na medula a fibra Ia faz uma sinapse no corno anterior da medula com o neurônio motor alfa. ▪ O neurônio motor alfa (α) manda um estímulo eferente para contrair as fibras extrafusais do músculo, e então ocorre a contração reflexa muscular. ▪ No caso do tendão patelar a resposta esperada será a extensão do joelho. Avaliação Neurofuncional Reflexo tendíneos ▪ Embora o reflexo ocorra na medula deve ser lembrado que o controle (modulação) depende do controle cortical motor. Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos ▪ Fornece informação sobre a integridade das raízes nervosas e do Córtex Motor ▪ Estilorradial ▪ Bicipital ▪ Tricipital ▪ Patelar ▪ Aquileu ▪ Adutor de coxa • Avaliar bilateral Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos R. Estilorradial: Raízes: C5 e C6 Inervação: Nervo Radial Músculo: Braquiorradial Avaliação: Posicionamento: paciente com semi-flexão de cotovelo e mão em semi-pronação. Estímulo: percussão sobre o processo estilóide do rádio. Resposta: contração do músculo braquiorradial com flexão e supinação do antebraço. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos R. Bicipital: Raízes: C5 e C6 Inervação: Nervo Músculocutâneo Músculo: Bíceps braquial Avaliação: Posicionamento: paciente com antebraço apoiado e mão em supinação. Estímulo: percussão sobre a porção distal do tendão bicipital. Resposta: contração do músculo bíceps braquial com flexão e supinação do antebraço. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos R. Tricipital: Raízes: C7-C8 Inervação: Nervo Radial Músculo: Tríceps braquial Avaliação: Posicionamento: paciente com braço em abdução e extensão de ombro e antebraço relaxado (formando ângulo de 90º). Estímulo: percussão sobre o tendão do tríceps, logo acima da sua inserção no olecrano da ulna. Resposta: contração do músculo tríceps braquial com extensão do antebraço. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos R. Patelar: Raízes: L2-L4 Inervação: Nervo Femoral Músculo: Quadríceps Femoral Avaliação: Posicionamento: paciente em sedestação (pés não devem estar apoiados no chão); paciente em decúbito dorsal com joelhos fletidos. Estímulo: percussão sobre o tendão do patelar. Resposta: contração do músculo quadríceps com extensão do joelho. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos R. Aquileu: Raízes: L5-S2 Inervação: Nervo Tibial Músculo: Gastrocnêmio e Sóleo Avaliação: Posicionamento: paciente em decúbito ventral/ paciente em decúbito dorsal com o joelho flexionado apoiando a perna a ser avaliada sobre a perna contralateral que se mantém em extensão, com pé em leve dorsiflexão e com a mão do avaliador apoiada sobre a região plantar anterior. Estímulo: percussão sobre o tendão do calcâneo. Resposta: contração do músculo tríceps sural com flexão plantar. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos R. Adutor da coxa: Raízes: L2-L4 Inervação: Nervo Obturador Músculo: Adutores (magno, longo e curto) Avaliação: Posicionamento: paciente em decúbito dorsal com MI semi-fletido e em leve abdução, com os pés apoiados na maca. Estímulo: percussão sobre o tendão do condilo medial do femur. Resposta: contração dos músculos adutores de quadril. Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos • Terminologia/ nomenclatura• Resposta reflexa ausente- ARREFLEXIA • Resposta reflexa diminuída- HIPORREFLEXIA • Resposta reflexa normal (pequena contração e leve movimento) - NORMORREFLEXIA • Resposta reflexa aumentada - HIPERREFLEXIA • Resposta reflexa aumentada com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS ESGOTÁVEL • Resposta reflexa aumentada com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS INESGOTÁVEL Avaliação Neurofuncional Reflexos tendíneos • Terminologia/ nomenclatura • Resposta reflexa ausente- ARREFLEXIA • Resposta reflexa diminuída- HIPORREFLEXIA • Resposta reflexa normal (pequena contração e leve movimento) - NORMORREFLEXIA • Resposta reflexa aumentada - HIPERREFLEXIA • Resposta reflexa aumenta com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS ESGOTÁVEL • Resposta reflexa aumentada com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS INESGOTÁVEL Entre 3-4 repetições Mais de 04 repetições/ permanece quando o estímulo é retirado. CLÔNUS: • Síndromes piramidais/ Lesão NMS • Hiperatividade reflexa • Contrações musculares involuntárias devido ao estiramento súbito do músculo. Avaliação Neurofuncional Reflexos Cutâneos CUTÂNEOPLANTAR • Proporcionar um estímulo na borda lateral do pé, iniciando na região correspondente ao calcanhar e seguindo na direção do dedos. • Resposta = flexão dos artelhos. • Pode ocorrer que não haja resposta alguma; se ocorrer bilateralmente é compatível com normalidade. • Entretanto, na abolição, é um dos sinais de lesão do Neurônio Motor Inferior. Avaliação Neurofuncional Reflexo Cutâneoplantar Avaliação Neurofuncional • Proporcionar um estímulo na borda lateral do pé, iniciando na região correspondente ao calcanhar e seguindo na direção do dedos. • Resposta= extensão do hálux e c/ freq. abertura em leque dos demais artelhos e flexão involuntária do joelho, temos o Sinal de Babinski – indicando lesão piramidal. • É o 1º sinal de liberação a surgir nos quadros neurológicos piramidais agudos, por ex., doença vascular encefálica (isquêmicos ou hemorrágicos). Reflexos Cutâneos SINAL DE BABINSKI Avaliação Neurofuncional Sinal de Babinski Avaliação Neurofuncional Sensibilidade • SENSIBILIDADE: influencia o desempenho motor. • ALTERAÇÃO DA SENSIBILIDADE: traz prejuízo à função. Avaliação Neurofuncional Sensibilidade • Superficial • Profunda (cinético-postural) Tátil Dolorosa Pincel Agulha Identificação da posição da articulaçãoTérmica •Exteroceptiva superficial •Térmica e Dolorosa FEIXE OU VIA ESPINOTALÂMICO LATERAL (via cruzada - medula) •Exteroceptiva superficial •Tátil protopático (grosseiro) FEIXE OU VIA ESPINOTALÂMICO ANTERIOR (via cruzada – medula) •Proprioceptiva profunda •Vibratória •Tato epicritico, discriminativa , (fino) FEIXES OU VIA GRÁCIL E CUNEIFORME (via cruzada – encefalo; tronco encefálico) Avaliação Neurofuncional Trato Espinotalâmico lateral Trato Espinotalâmico anterior Fascículo cuneiformeFascículo grácil Avaliação Neurofuncional Como avaliar? ▪ Paciente em posição confortável e relaxada ▪ Explicar o teste ao paciente ▪ Ocluir a visão ▪ Paciente deve discriminar e localizar o estímulo Avaliação Neurofuncional Sensibilidade • Superficial • Profunda (cinético-postural) Tátil Dolorosa Pincel Agulha Identificação da posição da articulação Trato Espinotalâmico lateral Trato Espinotalâmico ventral Terminologia/ Nomenclatura: Sensibilidade tátil • Ausência de sensibilidade: ANESTESIA • Diminuição da sensibilidade: HIPOESTESIA • Sensibilidade sem alteração: NORMOESTESIA • Aumento da sensibilidade: HIPERESTESIA Sensibilidade dolorosa • Ausência de sensibilidade: ANALGESIA • Diminuição da sensibilidade: HIPOALGESIA • Sensibilidade sem alteração: NORMOALGESIA • Aumento da sensibilidade: HIPERALGESIA Avaliação Neurofuncional Sensibilidade • Profunda Identificação da posição da articulação. Funículo posterior da medula Núcleos grácil e cuneiforme na parte distal do bulbo Leminisco medial que decussa (cruza a linha média) Termina no núcleo ventropósterolateral do tálamo Tato epicrítico/ discriminação Vibração Propriocepção/ Cinético-postural Avaliação Sensorial ▪ Análise por segmentos corporais em lesões encefálicas e por dermátomos em lesões medulares e de nervos periféricos ▪ DERMÁTOMOS (31 pares) ▪ Áreas cutâneas correspondentes aos segmentos espinais que fornecem sua inervação. Avaliação Neurofuncional Avaliação Sensorial Avaliação Neurofuncional MAPA SENSITIVO- DERMATÓMOS Avaliação Sensorial Sensibilidade dolorosa epicrítica: Forma de sensibilidade dolorosa cutânea que possui sist. neuronal bem definido (Sist. Extralemniscal). Paciente em decúbito dorsal, semidespido, com olhos fechados, pressionando uma agulha sobre a pele do paciente. Polineuropatias periféricas, a anestesia dolorosa ocorre apenas nas extremidades distais dos membros (anestesia em bota e luva). A sensibilidade térmica possui a mesma via da dolorosa epicrítica, por isso a sua pesquisa é dispensável. Sensibilidade tátil: examinada c/ um pincel ou chumaço de algodão. Orientação semelhante à acima. Avaliação Neurofuncional Avaliação Sensorial Profunda: avalia-se com paciente em decúbito dorsal e olhos fechados, executa-se movimentos passivos e sucessivos de flexão e extensão nas articulações, solicitando ao paciente que identifique os movimentos. Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Trofismo muscular É a variação da secção transversa do músculo. (conceito mais disseminado). AVALIAÇÃO • Inspeção • Palpação • Perimetria Terminologia/ Nomenclatura • HIPOTROFISMO • NORMOTROFISMO • HIPERTROFISMO Avaliação Neurofuncional Trofismo muscular N o rm o tr o fi sm o Hipotrofismo Hipertrofismo Avaliação Neurofuncional Trofismo muscular Atrofias musculares: percebidas já na inspeção geral, principalmente de membros; geralmente ocorrem por lesão no Neurônio Motor Inferior. Polineuropatias periféricas (poli, multi, mononeurites); Esclerose Lateral Amiotrófica; Amiotrofia Espinhal Progressiva; Siringomielia em fases mais adiantadas; Também podem estar presentes nas Miopatias e por ausência de movimento, as plegias. Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular Tônus é o estado de relativa tensão em que se encontra permanentemente um músculo normal em repouso. AVALIAÇÃO • Inspeção • Palpação • Mobilização passiva Terminologia/ Nomenclatura • HIPOTONIA • NORMOTONIA • HIPERTONIA Movimento contrário à ação do mm testado Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular • Hipotonia Lesão do NMI ou SNP ,que geralmente resultam de lesão dos neurônios motores do corno anterior da medula (ou dos núcleos motores dos nervos cranianos). Diminuição do tônus muscular, sendo considerado, na grande maioria dos casos, um sintoma de disfunção neurológica. Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular • Hipertônia • Elástica- Espástica Sinal de canivete • Plástica- Rigidez Sinal de roda denteada TIPOS Aumento da resistência do músculo ao alongamento passivo ou estiramento. Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular • Hipertônia • Elástica- Espástica Sinal de canivete • Plástica- Rigidez Sinal de roda denteada Lesão Piramidal Seletiva- alguns mm do corpo. Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular • Hipertônia • Elástica- Espástica Sinal de canivete • Plástica- Rigidez Sinal de roda denteada Lesão Extrapiramidal Não é seletiva- todos os mm do corpo. Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular ▪ Hipotonia- não se gradua ▪ Hipertônia elástica- graduada pela escala de Ashworth Modificada ▪ Hipertônia plástica- não se gradua Avaliação Neurofuncional Tônus Muscular- Hipertônia Elástica Avaliação Neurofuncional Motricidade Voluntária ▪ Inspecionar velocidade e simetria. ▪ Observar maior ou menor grau de dificuldade respiratória, denunciando déficit do diafragma e/ou dos músculosrespiratórios. ▪ Movimentos amplos. ▪ Movimentos finos: abotoar roupas, fechar zíper, movimentos de pinça... Avaliação Neurofuncional Amplitude de Movimento (ADM) ▪ Ativa- paciente consegue realizar movimento independente. ▪ Passiva- quando o avaliador realiza o movimento. ▪ Graus de liberdade das articulações de MMSS e MMII. ▪ Normal- completa todo arco de movimento. ▪ Limitada- não completa todo arco de movimento. ▪ Justificar a limitação. Avaliação Neurofuncional Amplitude de Movimento (ADM) Aderências / crepitações; Encurtamentos / deformidades; Tensão musculares; Instabilidade articular; Hipermobilidade / hipomobilidade articular. Avaliação Neurofuncional Força Muscular ▪ Avaliada em pacientes com movimentação ativa. ▪ Graduação: escala de Kendall- 0 a 5. ▪ Precisa completar todo o arco de movimento. ▪ Posicionamento do paciente: músculo a ser avaliado precisa estar posicionado contra a ação da gravidade. Avaliação Neurofuncional Força Muscular- Escala de Kendall ▪ Paralisia total (sem contração muscular)= 0 ▪ Contração muscular visível sem movimento= grau 1 ▪ Movimento completo sem a ação da gravidade= grau 2 ▪ Movimento completo contra a gravidade= grau 3 ▪ Movimento completo contra a gravidade e leve resistência= grau 4 ▪ Movimento completo contra a gravidade e resistência moderada= grau 5 Avaliação Neurofuncional Coordenação Motora ▪ A coordenação do movimento muscular pressupõe o funcionamento integrado de 4 áreas do sistema nervoso: Sistema motor Sistema cerebelar Sistema sensorial Sistema vestibular Força muscular Movimentos rítmicos e estabilidade da postura Equilíbrio e coordenação dos movimentos oculares, da cabeça e do corpo Sentido de posição (propriocepção) Avaliação Neurofuncional Coordenação Motora MOVIMENTO VELOCIDADE UNIFORMIDADE RITMO Avaliação Neurofuncional Coordenação Motora ▪ Perda da coordenação = ATAXIA (cerebelar, sensitiva e mista). ▪ Doença cerebelar: dificuldade, lentidão, irregularidade (movimentos desajeitados). ▪ DISDIADOCOCINESIA ▪ ADIADOCOCINESIA Avaliação Neurofuncional Incoordenação Motora ▪ DISDIADOCOCINESIA ▪ Dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados. ▪ Quando solicitado ao paciente que vire a mão para cima e para baixo rapidamente, ele realiza movimentos atrapalhados e desarmônicos em vez de pronar e supinar a mão. ▪ ADIADOCOCINESIA ▪ Incapacidade de executar movimentos alternados rápidos. Avaliação Neurofuncional Testes para coordenação Motora MANOBRA CALCANHAR-JOELHO – MMII: • Paciente em decúbito dorsal, solicitar que encoste o calcanhar D sobre o joelho E e, em sequência, deslizar o calcanhar sobre da tíbia. • Realizar em 2 etapas: inicialmente com olhos abertos e depois sem controle visual. • Verificação se a ataxia é cerebelar ou sensitiva (neste último, ocorre acentuamento pronunciado dos erros ao abolir o controle visual). • Pode ser unilateral ou bilateral. • Simétrica ou assimétrica. Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Testes para coordenação Motora MANOBRA ÍNDEX-NARIZ – MMSS: • Membro superior em total abdução, e com dedo indicador em extensão, tocar a ponta do indicador na ponta do próprio nariz. • Com ou sem controle visual. • Testar ambos MMSS separadamente. • Caso a incoordenação seja muito discreta, realizar a manobra naso-índex: • O paciente toca a ponta do seu indicador na ponta do seu nariz e depois a ponta do indicador do examinador e novamente a ponta de seu nariz, sendo que o examinador moverá o seu indicador para diferentes posições ao longo do teste. Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Testes para coordenação Motora MANOBRA DO RECHAÇO (STEWART-HOLMES): • Incapacidade de abortar um movimento quando se retira a oposição ao mesmo, lembrar de proteger o rosto do paciente para evitar que a continuidade do movimento machuque-o.. Avaliação Neurofuncional Avaliação Neurofuncional Testes Especiais: ▪ Testes ligamentares, ósseos, musculares, neurológicos e vasculares. Avaliação Neurofuncional Trocas posturais ▪ Rolar ▪ Gato ▪ Ajoelhado ▪ Semi-ajoelhado ▪ Ortostatismo DEPENDENTE SEMIDEPENDENTE INDEPENDENTE Não realiza Realiza parcialmente Necessita de apoio e/ou auxílio em algumas atividades Realiza sem apoio e/ou auxílio ATENÇÃO: Movimentos realizados em sequência!!! Avaliação Neurofuncional Ortostatismo ▪ Realiza? ▪ Independente: ▪ Como realiza? ▪ Como se mantém? ▪ Qual é posição dos segmentos corporais (cabeça, tronco, MMSS e MMII) ▪ Não realiza? ▪ É possível colocá-lo na postura? ▪ Como? Avaliação Neurofuncional Coluna ▪ Alterações estruturais ▪ Deformidade ▪ Dor ▪ Sinais de irritação meníngea e provas de estiramento da raiz nervosa Avaliação Neurofuncional Equilíbrio ▪ Estático ▪ Apoio unipodal, tandem, base diminuída. ▪ Olhos abertos e olhos fechados. ▪ Dinâmico ▪ Marcha ▪ Superfície estável e instável. Avaliação Neurofuncional Marcha ▪ Realiza? Independente ou não? ▪ Terapêutica, domiciliar ou comunitária? ▪ Utiliza dispositivos? (Órteses, próteses, dispositivo auxiliar de marcha). ▪ Analisar os principais parâmetros: altura e largura do passo, base de sustentação, dissociação de cinturas, balanço de MMSS, posição de segmentos corporais (cabeça, tronco e MMSS). Avaliação Neurofuncional Marcha EXISTE PADRÃO DE MARCHA??? Avaliação Neurofuncional AVALIAÇÃO REALIZADA PLANEJAR A REABILITAÇÃO OBJETIVO FUNCIONAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONDUTAS Avaliação Neurofuncional Função AçãoMovimento Objetivo funcional- O movimento que o paciente deseja realizar. ▪ Ex: Marcha, equilíbrio e controle de tronco ATENÇÃO!!! OF: Longo prazo. Avaliação Neurofuncional Objetivos específicos- São os objetivos menores que permitirão ao paciente conseguir chegar ao objetivo funcional. ▪ Curto e médio prazo ▪ ADM ▪ Força muscular ▪ Sensibilidade ▪ Tônus muscular ▪ Encurtamentos ▪ Dor ATENÇÃO!!! OE: Curto e médio prazo. Avaliação Neurofuncional Condutas ▪ Devem ser sempre específicas e direcionadas para o tratamento fisioterapêutico do paciente de forma individual. ▪ Estabelecer a(s) conduta(s) para cada objetivo funcional. ▪ Uma conduta pode abordar vários objetivos. ATENÇÃO!! NÃO EXISTE RECEITA DE BOLO!!! Avaliação Neurofuncional Dúvidas maria.guimaraes1@docente.unip.br Avaliação Neurofuncional Obrigada!!! Até a próxima aula!!!