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FISIOTERAPIA 
NEUROFUNCIONAL-
AULA PRÁTICA
Profª Maria Talita Guimarães
Fisioterapeuta
Turmas: 5º e 6º semestre
Marquês e Tatuapé- noturno
São Paulo
2021
Avaliação Neurofuncional
▪ Reunião de dados subjetivos e objetivos;
▪ História da doença e condições atuais;
▪ Compreender: 
▪ Processos patológicos;
▪ Terminologia médica; 
• Diagnósticos diferenciais;
• Medicamentos 
Avaliação Neurofuncional
• Sequência coordenada e lógica;
• Fisioterapeuta é quem dirige a entrevista, e não o entrevistado;
• Ser objetivo ao questionar / não tendenciar as respostas.
IMPORTANTE!!!
Avaliação Neurofuncional
▪ Conhecer: anatomia, cinesiologia, cinesiopatologia, fisiologia, 
fisiopatologia
IMPORTANTE!!!
• Conhecer desordens e disfunções (patologia).
Avaliação Neurofuncional
 Dados pessoais:
▪ Nome
▪ Data de nascimento
▪ Sexo
▪ Estado civil
▪ Endereço
▪ Telefone (próprio/ recado)
▪ Profissão antes da lesão
▪ Diagnóstico médico (doença/ lesão)
▪ Nome e especialidade do médico
▪ Diagnóstico fisioterapêutico (disfunções motoras e/ou sensoriais)
▪ Nome do fisioterapeuta responsável.
ANAMNESE
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
 Anamnese
▪ História da Moléstica Atual (HMA)
▪ O que aconteceu? 
▪ Quando aconteceu?
▪ Como aconteceu?
▪ Sinais e sintomas;
▪ Fatores que exacerbam;
▪ Como surgiu (traumático, adquirido ou congênito);
▪ Características dos sintomas.
▪ História da Moléstica Pregressa (HMP)
▪ Eventos relacionados a queixa primária.
Avaliação Neurofuncional
 Queixa principal
▪ O que o paciente deseja conseguir fazer ou deseja melhora?
FISIOTERAPIA
MOVIMENTO/ POSTURA
ATENÇÃO!!!
Descrever com 
as palavras do 
paciente.
Avaliação Neurofuncional
 Antecedentes pessoais:
▪ Diabetes Mellitus
▪ Hipertensão arterial
▪ Dislipidemia
▪ Doenças de origem cardiovascular
▪ Doenças oncológicas
▪ Entre outras.
Avaliação Neurofuncional
 Antecedentes familiares:
 Dados relacionados a doença do paciente
▪ Diabetes Mellitus
▪ Hipertensão arterial
▪ Dislipidemia
▪ Doenças de origem cardiovascular
▪ Doenças oncológicas
▪ Entre outras.
Avaliação Neurofuncional
 Hábitos e vícios
▪ Tabagismo
▪ Etilismo
▪ Drogas ilícitas
▪ Polifarmacia
▪ Entre outros.
Avaliação Neurofuncional
 Hábitos e vícios
▪ Tabagismo
▪ Etilismo
▪ Drogas ilícitas
▪ Polifarmacia
▪ Entre outros.
ATENÇÃO!!!
Relacionados ao 
diagnóstico/ lesão
Avaliação Neurofuncional
 Exames complementares
▪ SNC- Crânio e Medula Espinhal
▪ Ex. imagem: RM e TM
▪ SNP- eletroneuromiografia
▪ Doenças neuromusculares- biópsia e biomarcadores
Avaliação Neurofuncional
 Cirurgias
▪ Nome 
▪ Região do corpo
▪ Data
▪ Objetivo
Tenotomia do Tendão de Aquiles
Avaliação Neurofuncional
➢ Medicamentos
▪ Uso contínuo
▪ Nome
▪ Dosagem
▪ Frequência
▪ Horário
Avaliação Neurofuncional
 Atividades de vida diárias (AVDs)
▪ Alimentação
▪ Higiene
▪ Vestuário
▪ Transferências
CLASSIFICAÇÃO
▪Dependente- Necessita de auxílio 
total
▪Semi-independente- Necessita de 
auxílio parcial
▪Independente- Não necessita de 
auxílio
EXAME 
FÍSICO/FUNCIONAL
Avaliação Neurofuncional
 Sinais vitais
▪ Pressão arterial (PA)- mmHg
▪ Frequência cardíaca (FC)- bpm
▪ Frequência respiratória- rpm
Avaliação Neurofuncional
 Sinais vitais
▪ Avaliação Respiratória:
▪ ausculta pulmonar;
▪ tosse (eficaz, produtiva, ineficaz);
▪ secreção;
▪ dispnéia;
▪ tipo de tórax;
▪ mobilidade e expansão torácica;
Avaliação Neurofuncional
 Inspeção
▪ Observar o paciente;
▪ Nível de consciência (inconsciente, torporoso ...);
▪ Tipo constitucional (breve, longo e normolíneo);
▪ Estado nutricional;
▪ Atitudes comportamentais;
▪ Postura;
▪ Postura antálgica;
▪ Uso de órteses e próteses;
▪ Edemas, cicatrizes, amputações, cianoses, coloração, pele, trofismo.
Avaliação Neurofuncional
 Palpação:
▪ Verificar características próprias de cada estrutura;
▪ Temperatura, sinais de inflamação (dor, calor ou tumor);
▪ Tônus e trofismo muscular;
▪ Assimetrias;
▪ Gânglios;
▪ Estruturas anatômicas;
▪ Tensão e espasmos musculares;
▪ Nódulos / aderências;
▪ Abaulamentos / depressões.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
▪ Arco reflexo simples
▪ Ao ser dado o estímulo no tendão (ex; 
tendão patelar) ocorre um estiramento do 
músculo. Este estiramento é percebido pelo 
receptor de estiramento chamado fuso 
neuromuscular (FNM).
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
▪ O FNM localiza-se na fibra intrafusal do músculo, e ao perceber o estiramento do músculo 
manda um estímulo aferente a medula através da fibra nervosa denominada Ia;
▪ Ao entrar na medula a fibra Ia faz uma sinapse no corno anterior da medula com o 
neurônio motor alfa.
▪ O neurônio motor alfa (α) manda um estímulo eferente para contrair as fibras extrafusais
do músculo, e então ocorre a contração reflexa muscular.
▪ No caso do tendão patelar a resposta esperada será a extensão do joelho.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexo tendíneos
▪ Embora o reflexo ocorra na medula 
deve ser lembrado que o controle 
(modulação) depende do controle 
cortical motor.
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
▪ Fornece informação sobre a integridade das raízes nervosas e do Córtex Motor
▪ Estilorradial
▪ Bicipital
▪ Tricipital
▪ Patelar
▪ Aquileu
▪ Adutor de coxa
• Avaliar bilateral
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
R. Estilorradial:
Raízes: C5 e C6
Inervação: Nervo Radial
Músculo: Braquiorradial
Avaliação:
Posicionamento: paciente com semi-flexão de cotovelo e mão em semi-pronação.
Estímulo: percussão sobre o processo estilóide do rádio.
Resposta: contração do músculo braquiorradial com flexão e supinação do antebraço.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
R. Bicipital:
Raízes: C5 e C6
Inervação: Nervo Músculocutâneo
Músculo: Bíceps braquial
Avaliação:
Posicionamento: paciente com antebraço apoiado e mão em supinação.
Estímulo: percussão sobre a porção distal do tendão bicipital.
Resposta: contração do músculo bíceps braquial com flexão e supinação do antebraço.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
R. Tricipital:
Raízes: C7-C8
Inervação: Nervo Radial
Músculo: Tríceps braquial
Avaliação:
Posicionamento: paciente com braço em abdução e extensão de ombro e antebraço relaxado 
(formando ângulo de 90º).
Estímulo: percussão sobre o tendão do tríceps, logo acima da sua inserção no olecrano da 
ulna.
Resposta: contração do músculo tríceps braquial com extensão do antebraço.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
R. Patelar:
Raízes: L2-L4
Inervação: Nervo Femoral
Músculo: Quadríceps Femoral
Avaliação:
Posicionamento: paciente em sedestação (pés não devem estar apoiados no chão); paciente 
em decúbito dorsal com joelhos fletidos.
Estímulo: percussão sobre o tendão do patelar.
Resposta: contração do músculo quadríceps com extensão do joelho.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
R. Aquileu:
Raízes: L5-S2
Inervação: Nervo Tibial
Músculo: Gastrocnêmio e Sóleo
Avaliação:
Posicionamento: paciente em decúbito ventral/ paciente em decúbito dorsal com o joelho 
flexionado apoiando a perna a ser avaliada sobre a perna contralateral que se mantém em 
extensão, com pé em leve dorsiflexão e com a mão do avaliador apoiada sobre a região 
plantar anterior.
Estímulo: percussão sobre o tendão do calcâneo.
Resposta: contração do músculo tríceps sural com flexão plantar.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
R. Adutor da coxa:
Raízes: L2-L4
Inervação: Nervo Obturador
Músculo: Adutores (magno, longo e curto)
Avaliação:
Posicionamento: paciente em decúbito dorsal com MI semi-fletido e em leve abdução, com 
os pés apoiados na maca.
Estímulo: percussão sobre o tendão do condilo medial do femur.
Resposta: contração dos músculos adutores de quadril.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
• Terminologia/ nomenclatura• Resposta reflexa ausente- ARREFLEXIA
• Resposta reflexa diminuída- HIPORREFLEXIA
• Resposta reflexa normal (pequena contração e leve movimento) -
NORMORREFLEXIA
• Resposta reflexa aumentada - HIPERREFLEXIA
• Resposta reflexa aumentada com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS 
ESGOTÁVEL
• Resposta reflexa aumentada com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS 
INESGOTÁVEL
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos tendíneos
• Terminologia/ nomenclatura
• Resposta reflexa ausente- ARREFLEXIA
• Resposta reflexa diminuída- HIPORREFLEXIA
• Resposta reflexa normal (pequena contração e leve movimento) -
NORMORREFLEXIA
• Resposta reflexa aumentada - HIPERREFLEXIA
• Resposta reflexa aumenta com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS 
ESGOTÁVEL
• Resposta reflexa aumentada com rápidas e repetidas contrações- CLÔNUS 
INESGOTÁVEL
Entre 3-4 repetições
Mais de 04 repetições/ permanece 
quando o estímulo é retirado.
CLÔNUS:
• Síndromes piramidais/ Lesão NMS
• Hiperatividade reflexa
• Contrações musculares involuntárias 
devido ao estiramento súbito do 
músculo.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexos Cutâneos
CUTÂNEOPLANTAR 
• Proporcionar um estímulo na borda lateral do pé, iniciando na região correspondente ao 
calcanhar e seguindo na direção do dedos.
• Resposta = flexão dos artelhos. 
• Pode ocorrer que não haja resposta alguma; se ocorrer bilateralmente é compatível com 
normalidade. 
• Entretanto, na abolição, é um dos sinais de lesão do Neurônio Motor Inferior.
Avaliação Neurofuncional
 Reflexo Cutâneoplantar
Avaliação Neurofuncional
• Proporcionar um estímulo na borda lateral do pé, iniciando na região correspondente ao 
calcanhar e seguindo na direção do dedos.
• Resposta= extensão do hálux e c/ freq. abertura em leque dos demais artelhos e flexão 
involuntária do joelho, temos o Sinal de Babinski – indicando lesão piramidal. 
• É o 1º sinal de liberação a surgir nos quadros neurológicos piramidais agudos, por ex., 
doença vascular encefálica (isquêmicos ou hemorrágicos).
 Reflexos Cutâneos
SINAL DE BABINSKI 
Avaliação Neurofuncional
 Sinal de Babinski
Avaliação Neurofuncional
 Sensibilidade
• SENSIBILIDADE: influencia o desempenho motor.
• ALTERAÇÃO DA SENSIBILIDADE: traz prejuízo à função.
Avaliação Neurofuncional
 Sensibilidade
• Superficial • Profunda
(cinético-postural)
Tátil Dolorosa
Pincel Agulha
Identificação da 
posição da articulaçãoTérmica
•Exteroceptiva superficial 
•Térmica e Dolorosa
FEIXE OU VIA ESPINOTALÂMICO LATERAL (via 
cruzada - medula)
•Exteroceptiva superficial 
•Tátil protopático (grosseiro)
FEIXE OU VIA ESPINOTALÂMICO ANTERIOR
(via cruzada – medula)
•Proprioceptiva profunda
•Vibratória
•Tato epicritico, discriminativa , (fino)
FEIXES OU VIA GRÁCIL E CUNEIFORME (via 
cruzada – encefalo; tronco encefálico)
Avaliação Neurofuncional
Trato Espinotalâmico 
lateral
Trato Espinotalâmico 
anterior
Fascículo cuneiformeFascículo grácil
Avaliação Neurofuncional
 Como avaliar?
▪ Paciente em posição confortável e relaxada
▪ Explicar o teste ao paciente
▪ Ocluir a visão
▪ Paciente deve discriminar e localizar o estímulo
Avaliação Neurofuncional
 Sensibilidade
• Superficial
• Profunda
(cinético-postural)
Tátil Dolorosa
Pincel Agulha
Identificação da 
posição da articulação
Trato
Espinotalâmico
lateral
Trato 
Espinotalâmico
ventral
Terminologia/ Nomenclatura:
Sensibilidade tátil
• Ausência de sensibilidade: ANESTESIA
• Diminuição da sensibilidade: HIPOESTESIA
• Sensibilidade sem alteração: 
NORMOESTESIA
• Aumento da sensibilidade: HIPERESTESIA
Sensibilidade dolorosa
• Ausência de sensibilidade: ANALGESIA
• Diminuição da sensibilidade: 
HIPOALGESIA
• Sensibilidade sem alteração: 
NORMOALGESIA
• Aumento da sensibilidade: HIPERALGESIA
Avaliação Neurofuncional
 Sensibilidade
• Profunda
Identificação da posição da articulação.
Funículo posterior da 
medula 
Núcleos grácil e 
cuneiforme na parte 
distal do bulbo
Leminisco medial que 
decussa (cruza a linha 
média) 
Termina no núcleo 
ventropósterolateral do 
tálamo
Tato epicrítico/ 
discriminação
Vibração
Propriocepção/ Cinético-postural
Avaliação Sensorial
▪ Análise por segmentos corporais em lesões encefálicas e por
dermátomos em lesões medulares e de nervos periféricos
▪ DERMÁTOMOS (31 pares)
▪ Áreas cutâneas correspondentes aos segmentos espinais que fornecem 
sua inervação.
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Sensorial
Avaliação Neurofuncional
MAPA SENSITIVO- DERMATÓMOS
Avaliação Sensorial
 Sensibilidade dolorosa epicrítica: 
Forma de sensibilidade dolorosa cutânea que possui sist. neuronal bem definido (Sist. Extralemniscal).
Paciente em decúbito dorsal, semidespido, com olhos fechados, pressionando uma agulha sobre a pele 
do paciente.
Polineuropatias periféricas, a anestesia dolorosa ocorre apenas nas extremidades distais dos 
membros (anestesia em bota e luva). 
A sensibilidade térmica possui a mesma via da dolorosa epicrítica, por isso a sua pesquisa é 
dispensável.
 Sensibilidade tátil: examinada c/ um pincel ou chumaço de algodão. Orientação semelhante à 
acima.
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Sensorial
 Profunda: avalia-se com paciente em decúbito dorsal e olhos fechados, executa-se 
movimentos passivos e sucessivos de flexão e extensão nas articulações, solicitando ao 
paciente que identifique os movimentos.
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
 Trofismo muscular
É a variação da secção 
transversa do músculo. 
(conceito mais disseminado).
AVALIAÇÃO
• Inspeção
• Palpação
• Perimetria
Terminologia/ Nomenclatura
• HIPOTROFISMO
• NORMOTROFISMO
• HIPERTROFISMO
Avaliação Neurofuncional
 Trofismo muscular
N
o
rm
o
tr
o
fi
sm
o
Hipotrofismo
Hipertrofismo
Avaliação Neurofuncional
 Trofismo muscular
Atrofias musculares: percebidas já na inspeção geral, principalmente de
membros; geralmente ocorrem por lesão no Neurônio Motor Inferior. 
Polineuropatias periféricas (poli, multi, mononeurites); 
Esclerose Lateral Amiotrófica;
Amiotrofia Espinhal Progressiva;
Siringomielia em fases mais adiantadas; 
Também podem estar presentes nas Miopatias e por ausência de movimento, as plegias.
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular
Tônus é o estado de relativa 
tensão em que se encontra 
permanentemente um 
músculo normal em repouso.
AVALIAÇÃO
• Inspeção
• Palpação
• Mobilização passiva
Terminologia/ Nomenclatura
• HIPOTONIA
• NORMOTONIA
• HIPERTONIA
Movimento 
contrário à ação 
do mm testado
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular
• Hipotonia
Lesão do NMI ou SNP ,que geralmente 
resultam de lesão dos neurônios motores do 
corno anterior da medula (ou dos núcleos 
motores dos nervos cranianos). 
Diminuição do tônus muscular,
sendo considerado, na grande
maioria dos casos, um sintoma de
disfunção neurológica.
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular
• Hipertônia
• Elástica- Espástica
Sinal de canivete
• Plástica- Rigidez
Sinal de roda denteada
TIPOS
Aumento da resistência do
músculo ao alongamento
passivo ou estiramento.
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular
• Hipertônia
• Elástica- Espástica
Sinal de canivete
• Plástica- Rigidez
Sinal de roda denteada
Lesão Piramidal
Seletiva- alguns 
mm do corpo.
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular
• Hipertônia
• Elástica- Espástica
Sinal de canivete
• Plástica- Rigidez
Sinal de roda denteada
Lesão Extrapiramidal
Não é seletiva- todos os 
mm do corpo.
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular
▪ Hipotonia- não se gradua
▪ Hipertônia elástica- graduada pela escala de Ashworth Modificada
▪ Hipertônia plástica- não se gradua
Avaliação Neurofuncional
 Tônus Muscular- Hipertônia Elástica
Avaliação Neurofuncional
 Motricidade Voluntária
▪ Inspecionar velocidade e simetria.
▪ Observar maior ou menor grau de dificuldade respiratória, denunciando déficit do diafragma 
e/ou dos músculosrespiratórios.
▪ Movimentos amplos.
▪ Movimentos finos: abotoar roupas, fechar zíper, movimentos de pinça...
Avaliação Neurofuncional
 Amplitude de Movimento (ADM)
▪ Ativa- paciente consegue realizar movimento independente.
▪ Passiva- quando o avaliador realiza o movimento.
▪ Graus de liberdade das articulações de MMSS e MMII.
▪ Normal- completa todo arco de movimento.
▪ Limitada- não completa todo arco de movimento.
▪ Justificar a limitação.
Avaliação Neurofuncional
Amplitude de Movimento (ADM)
 Aderências / crepitações;
 Encurtamentos / deformidades;
 Tensão musculares;
 Instabilidade articular; 
 Hipermobilidade / hipomobilidade articular.
Avaliação Neurofuncional
 Força Muscular
▪ Avaliada em pacientes com movimentação ativa.
▪ Graduação: escala de Kendall- 0 a 5.
▪ Precisa completar todo o arco de movimento.
▪ Posicionamento do paciente: músculo a ser avaliado precisa estar 
posicionado contra a ação da gravidade.
Avaliação Neurofuncional
 Força Muscular- Escala de Kendall
▪ Paralisia total (sem contração muscular)= 0
▪ Contração muscular visível sem movimento= grau 1
▪ Movimento completo sem a ação da gravidade= grau 2
▪ Movimento completo contra a gravidade= grau 3 
▪ Movimento completo contra a gravidade e leve resistência= grau 4
▪ Movimento completo contra a gravidade e resistência moderada= grau 5
Avaliação Neurofuncional
 Coordenação Motora
▪ A coordenação do movimento muscular pressupõe o funcionamento integrado 
de 4 áreas do sistema nervoso:
Sistema 
motor
Sistema 
cerebelar
Sistema 
sensorial
Sistema 
vestibular
Força muscular
Movimentos rítmicos e 
estabilidade da postura
Equilíbrio e coordenação dos
movimentos oculares, da cabeça e 
do corpo
Sentido de posição 
(propriocepção)
Avaliação Neurofuncional
 Coordenação Motora
MOVIMENTO
VELOCIDADE
UNIFORMIDADE
RITMO
Avaliação Neurofuncional
 Coordenação Motora
▪ Perda da coordenação = ATAXIA (cerebelar, sensitiva e mista).
▪ Doença cerebelar: dificuldade, lentidão, irregularidade (movimentos desajeitados).
▪ DISDIADOCOCINESIA
▪ ADIADOCOCINESIA
Avaliação Neurofuncional
 Incoordenação Motora
▪ DISDIADOCOCINESIA
▪ Dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados. 
▪ Quando solicitado ao paciente que vire a mão para cima e para baixo rapidamente, ele realiza 
movimentos atrapalhados e desarmônicos em vez de pronar e supinar a mão.
▪ ADIADOCOCINESIA
▪ Incapacidade de executar movimentos alternados rápidos.
Avaliação Neurofuncional
 Testes para coordenação Motora
MANOBRA CALCANHAR-JOELHO – MMII: 
• Paciente em decúbito dorsal, solicitar que encoste o calcanhar D sobre o joelho E e, em sequência, 
deslizar o calcanhar sobre da tíbia. 
• Realizar em 2 etapas: inicialmente com olhos abertos e depois sem controle visual. 
• Verificação se a ataxia é cerebelar ou sensitiva (neste último, ocorre acentuamento pronunciado dos erros 
ao abolir o controle visual). 
• Pode ser unilateral ou bilateral.
• Simétrica ou assimétrica.
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
 Testes para coordenação Motora
MANOBRA ÍNDEX-NARIZ – MMSS: 
• Membro superior em total abdução, e com dedo indicador em extensão, tocar a ponta do indicador na 
ponta do próprio nariz. 
• Com ou sem controle visual. 
• Testar ambos MMSS separadamente. 
• Caso a incoordenação seja muito discreta, realizar a manobra naso-índex:
• O paciente toca a ponta do seu indicador na ponta do seu nariz e depois a ponta do indicador do 
examinador e novamente a ponta de seu nariz, sendo que o examinador moverá o seu indicador 
para diferentes posições ao longo do teste.
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
 Testes para coordenação Motora
MANOBRA DO RECHAÇO (STEWART-HOLMES): 
• Incapacidade de abortar um movimento quando se retira a oposição ao mesmo, lembrar de proteger o 
rosto do paciente para evitar que a continuidade do movimento machuque-o..
Avaliação Neurofuncional
Avaliação Neurofuncional
 Testes Especiais:
▪ Testes ligamentares, ósseos, musculares, neurológicos e vasculares.
Avaliação Neurofuncional
 Trocas posturais
▪ Rolar
▪ Gato
▪ Ajoelhado
▪ Semi-ajoelhado
▪ Ortostatismo
DEPENDENTE SEMIDEPENDENTE INDEPENDENTE
Não realiza Realiza parcialmente
Necessita de apoio 
e/ou auxílio em 
algumas atividades
Realiza sem apoio 
e/ou auxílio
ATENÇÃO: Movimentos realizados em 
sequência!!!
Avaliação Neurofuncional
 Ortostatismo
▪ Realiza?
▪ Independente:
▪ Como realiza?
▪ Como se mantém?
▪ Qual é posição dos segmentos corporais (cabeça, tronco, MMSS 
e MMII)
▪ Não realiza?
▪ É possível colocá-lo na postura?
▪ Como?
Avaliação Neurofuncional
Coluna
▪ Alterações estruturais
▪ Deformidade
▪ Dor
▪ Sinais de irritação meníngea e provas de estiramento da raiz nervosa
Avaliação Neurofuncional
 Equilíbrio
▪ Estático 
▪ Apoio unipodal, tandem, base diminuída.
▪ Olhos abertos e olhos fechados.
▪ Dinâmico
▪ Marcha
▪ Superfície estável e instável.
Avaliação Neurofuncional
 Marcha
▪ Realiza? Independente ou não?
▪ Terapêutica, domiciliar ou comunitária?
▪ Utiliza dispositivos? (Órteses, próteses, dispositivo auxiliar de 
marcha).
▪ Analisar os principais parâmetros: altura e largura do passo, 
base de sustentação, dissociação de cinturas, balanço de 
MMSS, posição de segmentos corporais (cabeça, tronco e 
MMSS).
Avaliação Neurofuncional
 Marcha
EXISTE PADRÃO DE 
MARCHA???
Avaliação Neurofuncional
AVALIAÇÃO REALIZADA
PLANEJAR A REABILITAÇÃO
OBJETIVO 
FUNCIONAL
OBJETIVOS 
ESPECÍFICOS
CONDUTAS
Avaliação Neurofuncional
Função
AçãoMovimento
Objetivo funcional- O movimento que o paciente deseja realizar.
▪ Ex: Marcha, equilíbrio e controle de tronco
ATENÇÃO!!!
OF:
Longo prazo.
Avaliação Neurofuncional
 Objetivos específicos- São os objetivos menores que permitirão ao 
paciente conseguir chegar ao objetivo funcional.
▪ Curto e médio prazo
▪ ADM
▪ Força muscular
▪ Sensibilidade
▪ Tônus muscular
▪ Encurtamentos
▪ Dor
ATENÇÃO!!!
OE:
Curto e médio 
prazo.
Avaliação Neurofuncional
 Condutas
▪ Devem ser sempre específicas e direcionadas para o tratamento 
fisioterapêutico do paciente de forma individual.
▪ Estabelecer a(s) conduta(s) para cada objetivo funcional.
▪ Uma conduta pode abordar vários objetivos.
ATENÇÃO!!
NÃO EXISTE 
RECEITA DE 
BOLO!!!
Avaliação Neurofuncional
Dúvidas
maria.guimaraes1@docente.unip.br
Avaliação Neurofuncional
Obrigada!!!
Até a próxima aula!!!

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