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DESENHO ARQUITETÔNICO I
 DESENHO ARQUITETÔNICO I
1 – INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
3
1.1 - MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO
3
1.1.1 - Lápis e lapiseiras
3
1.1.2 - Régua paralela (régua “T”)
4
1.1.3 - Esquadros
4
1.1.4 - Compasso
6
1.1.5 - Transferidor
6
1.1.6 - Escalímetro
7
2 – NORMAS, CONCEITOS E CONVENÇÕES BÁSICAS
8
2.1 - CARACTERES
8
2.2 - LINHAS
9
2.3 - LEGENDA
11
2.4 – NUMERAÇÃO DAS PRANCHAS 
12
2.5 – MARCAS DE REVISÃO (OU TÁBUA DE REVISÃO)
12
2.6 - PLANILHA DE ESTATÍSTICAS
13
2.7 – REPRESENTAÇÃO EM CORES - CONVENÇÃO
14
2.8 - FORMATO
14
2.9 – TIPOS DE PAPEL
15
2.10 - DOBRAGEM
15
3 - ESCALA
16
3.1 - ESCALA DECIMAL
16
3.2 - ESCALA – desenho (gráfica e numérica)
17
4 - LINHAS DE COTA – COTAGEM (NBR – 10126)
18
4.1 - Elementos componentes da cotageM
18
4.2 - Posicão das cotas 
19
4.2.1 - Posição das Cotas nas Linhas de Cotas
20
4.2.2 - Unidade de cotagem 
20
4.2.3 - Cotagem de esquadrias 
20
4.2.4 - Exemplos de Cotagem
21
5 - PROJEÇÃO ORTOGONAL
24
5.1 - TIPOS DE PROJEÇÕES (SEGUNDO A POSIÇÃO DO PLANO DE PROJEÇÃO)
24
5.2 - SISTEMA DE PROJEÇÃO ORTOGONAL TRIÉDRICO
25
5.3 - SISTEMA DE PROJEÇÃO no desenho Arquitetônico
25
6 - PROJETO ARQUITETÔNICO 
28
6.1 - ETAPAS DE UM PROJETO
28
6.1.1 - Estudo Preliminar
28
6.1.2 - O Anteprojeto
29
6.1.3 - O Projeto
29
6.1.4 - Os detalhes e os projetos complementares
29
6.2 - DESENHOS UTILIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
29
6.2.1 – Planta de Situação
30
6.2.2 – Planta de Localização / Implantação / Locação
31
6.2.3 – Planta Baixa
33
6.2.4 - Cortes
35
6.2.5 - Fachadas
37
6.2.6 – Planta de Cobertura
38
6.3 – OS PROJETOS COMPLEMENTARES
39
6.3.1 - Projeto Hidro-Sanitário
39
6.3.2 – Projeto Elétrico
40
6.3.3 – Projeto de Estrutura
40
6.4 - APROFUNDANDO A REPRESENTAÇO DE ELEMENTOS ESPECÍFICOS 
41
6.4.1 - Representação de Esquadrias 
41
6.4.2 - Tabela de esquadrias
43
6.4.3 - Representação de Elementos Sanitários 
43
7 – ESCADAS
45
7.1 – Definição
45
7.2 – FORMAS DE ESCADAS
46
7.3 – CÁLCULO DE ESCADA
46
7.4 – Como elaborar um desenho de uma escada
48
A)Planta Baixa
48
7.5 - Corrimãos e guarda-corpos
54
8 – RAMPAS
55
8.1 Dimensionamento
55
9 - SÍMBOLOS GRÁFICOS
57
9.1 - PAREDES
57
9.2 - PORTAS
57
9.3 - JANELAS
60
10 - ANEXO
61
10.1 - EXEMPLOS DE PLANTAS
61
10.1.1 - Planta de Coberta
61
10.1.2 - Planta de Locação
62
10.1.3 - Planta Baixa e de Situação
63
10.1.4 - Corte
65
11.2 - SIMBOLOS GRÁFICOS
67
11.2.1 - Peças Sanitárias
67
11.2.2 - Móveis
68
11.2.3 - Na área de serviço e garagem
69
12 – lista de exercícios
70
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 01
70
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 03
71
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 04
74
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 05
77
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 06.1
82
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 06.2
83
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 07
86
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 08
89
BIBLIOGRAFIA
90
1 – INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
Desde suas origens o homem comunica-se através de grafismos e desenhos. As primeiras representações que conhecemos são as pinturas rupestres, em que o homem representava não apenas o mundo que o cercava, mas também as suas sensações: alegrias, medos, danças.
Ao longo da história, a comunicação através do desenho, foi evoluindo, dando origem a duas formas de desenho: um é o desenho artístico, que pretende comunicar idéias e sensações, estimulando a imaginação do espectador; e o outro é o desenho técnico, que tem por finalidade a representação dos objetos o mais próximo do possível, em formas e dimensões.
Em arquitetura e engenharia, o desenho é a principal forma de expressão. É através dele que o profissional exterioriza as suas criações e soluções, representando o seu projeto, seja ele de um móvel, umaresidência ou uma cidade.
O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto arquitetônico a partir do Renascimento, quando as representações técnicas foram iniciadas nos trabalhos de Brunelleschi e Leonardo da Vinci. Apesar disso, ainda não havia conhecimentos sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o desenho mais livre e sem nenhuma normatização. Um dos grandes avanços em desenho técnico se deu com a geometria descritiva de Gaspar Monge (1746-1818), que pesquisou e apresentou um método de representação das superfícies tridimensionais dos objetos sobre a superfície bidimensional. A geometria mongeana, como também é conhecida, embasa a técnica do desenho até os dias atuais.
Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a necessitar de maior rigor e os diversos projetistas necessitaram de um meio comum para se comunicar. Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos. A normatização hoje está mais avançada e amadurecida.
O Desenho Arquitetônico é uma especialização do desenho técnico normatizado voltada para a execução e representação de projetos de arquitetura. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto). Dessa forma, seu entendimento envolve um certo nível de treinamento. Por este motivo, este tipo de desenho costuma ser uma disciplina importante nos primeiros períodos das faculdades de arquiteturas.
Assim, o Desenho Arquitetônico é a forma de comunicação do arquiteto. Quando o elaboramos estamos criando um documento. Este contém, na linguagem de desenho, informações técnicas relativas a uma obra arquitetônica. Esse desenho segue normas de linguagem que definem a representatividade das retas, curvas, círculos e retângulos, assim como dos diversos outros elementos que nele aparecem. Assim poderão ser perfeitamente lidos pelos outros profissionais envolvidos na construção. Esses desenhos podem ser realizados sobre uma superfície de papel, dentro de pranchas na maioria das vezes em papel sulfurizê (quando utiliza-se o grafite) ou vegetal (para o desenho a tinta, como o nanquim), ou na tela de um micro computador, para posterior reprodução. Do modo convencional, são executados sobre pranchetas, com uso de réguas, esquadros, lapiseira, compasso, caneta de nanquim, etc. Hoje podem ser também digitalizados através da computação gráfica, em programas de computador específicos, que quando reproduzidos devem ter as mesmas informações contidas nos convencionais. Ou seja, os traços e os demais elementos apresentados deverão transmitir todas as informações necessárias, para a construção do objeto, com a mesma representatividade, nos dois processos.
A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS TÉCNICAS
Sendo o desenho a principal forma de comunicação e transmissão das idéias do arquiteto, é necessário que os outros profissionais envolvidos possam compreender perfeitamente o que está representado em seus projetos. Da mesma forma, é necessário que o arquiteto consiga ler qualquer outro projeto complementar ao arquitetônico, para possibilitar a compatibilização entre estes. Assim, é necessário que todos os envolvidos “falem a mesma língua”, nesse caso, a linguagem do desenho técnico. A normatização para desenhos de arquitetura tem a função de estabelecer regras e conceitos únicos de representação gráfica, assim como uma simbologia específica e pré-determinada, possibilitando ao desenho técnico atingir o objetivo de representar o que se quer tornar real.
A representação gráfica do desenho em si corresponde a uma norma internacional (sob a supervisão da ISO – International Organization for Standardization). Porém, geralmente, cada país costuma ter suas próprias normas, adaptadas por diversos motivos. No Brasil, as normas são editadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Para desenho técnico, a principal é a NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura. As recomendações dos próximos capítulos são baseadas nesta norma.
1.1 - MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO
1.1.1 Lápis e lapiseiras
Ambos possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traços muito claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, mas as pontas serãorombudas.
Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência pessoal de cada um.
Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.
· GRAFITAS / GRAFITES
a) Mineral composto de carbono natural, quase puro e apresentando baixo teor de resistência, devido a sua consistência muito mole.
b) Após tratamento industrial a Grafita é moldada em forma de finos bastões para emprego em lapiseiras.
c) As bitolas das Grafitas (diâmetros) são definidas em milímetros. Logo uma Grafita de 0.5, significa ter um diâmetro de meio milímetro.
d) Os números das lapiseiras são definidos pelos diâmetros das grafitas (grafites).
e) A dureza da grafita é representada por letras que variam numa escala de muito macia e preta (6B), passando pelos médios (HB e F) até a extra dura e clara (6H).
f) “H” vem do termo inglês – hard que significa duro; já o “B” vem do termo inglês – bold que significa escuro, negrito, espesso.
Figura 1.1 – Espessuras e Durezas dos grafites
Fonte: Apostila Desenho Técnicos (Construção Civil), Edificações - CEFETES
1.1.2 Borracha
Sempre use borracha macia, compatível com o trabalho para evitar danificar a superfície do desenho. Evite o uso de borrachas para tinta, que geralmente são mais abrasivas para a superfície de desenho.
1.1.3 Régua paralela (régua “T”)
Destinada ao traçado de linhas horizontais paralelas entre si no sentido do comprimento da prancheta, e a servir de base para o apoio dos esquadros para traçar linhas verticais ou com determinadas inclinações. O comprimento da régua paralela deve ser um pouco menor do que o da prancheta.
Não deve ser usada como guia para nenhum instrumento cortante, assim como não devem ser flexionadas por cima de mochilas ou quaisquer volumes do gênero.
Figura 1.2 – Régua “T”
Fonte: Apostila Desenho Técnicos (Construção Civil), Edificações - CEFETES
1.1.4 Esquadros
São usados em pares: um de 45° e outro de 30° / 60°. A combinação de ambos permite obter vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e perpendiculares.
Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro através do papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do primeiro, segure o segundo esquadro e ajuste o primeiro para continuar o traçado.
Figura 1.3 - Traçado de Paralelas e Perpendiculares
Fonte: Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sergipe
Figura 1.4 - Como traçar paralelas com os esquadros
Fonte: Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sergipe
1º CASO
Figura 1.5 - Como traçar paralelas com os esquadros
Fonte: Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sergipe
2º CASO
OUTRA MANEIRA
Figura 1.6 - Como traçar paralelas com os esquadros
Fonte: Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sergipe
1.1.5 Compasso
Usado para traçar circunferências e para transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca e uma ponta com grafite, com alguns modelos com cabeças intercambiáveis para canetas de nanquim ou tira-linhas.
Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso contrário o instrumento está descalibrado. A ponta de grafite deve ser apontada em “bizel” (semelhante a ponta de batom), feita com o auxílio de uma lixa.
Os compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil para grandes circunferências. Alguns modelos possuem extensores para traçar circunferências ainda maiores.
Existem ainda compassos específicos, como o de pontas secas (usado somente para transportar medidas), compassos de mola (para pequenas circunferências), compasso bomba (para circunferências minúsculas) e compasso de redução (usado para converter escalas).
1.1.6 Transferidor
O transferidor é um instrumento que permite a construção ou a medição de ângulos com determinada grandeza. Tem a forma semicircular, ou circular, e está com o arco dividido em 180 ou 360 partes iguais chamadas de “graus”. Assim como os esquadros, é preferível que seja de material transparente.
A escala do transferidor é numerada da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, a fim de facilitar a leitura do ângulo.
Veja o desenho do transferidor e observe a linha vertical e a linha base horizontal ou Linha de Fé.
Figura 1.7 - Transferidor
Fonte: Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sergipe
Para medir um ângulo com um transferidor, fazemos assim:
a) Colocamos o transferidor sobre o ângulo, de modo que a linha-base fique sobre um lado do ângulo e a linha vertical encontre o vértice do mesmo ângulo. Observe no exemplo como medimos o ângulo AOB. Colocamos a linha-base do transferidor sobre o lado 
, fazemos a linha vertical encontra o vértice O.
b) Verifique na escala graduada do transferidor, o grau que coincide com o outro lado do ângulo. No exemplo, verificamos que o lado 
 do ângulo coincide com 45º da escala que vai da direita para esquerda do transferidor. Então o ângulo é 45º.
Figura 1.8 – Medição de Ângulos
Fonte: Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Sergipe
1.1.7 Escalímetro
Conjunto de réguas com várias escalas usadas em engenharia. Seu uso elimina o uso de cálculos para converter medidas, reduzindo o tempo de execução do projeto.
O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com escalas típicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala 1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma régua comum (1:1). O uso de escalas será explicado mais adiante.
Figura 1.9 - Como traçar paralelas com os esquadros
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações – CEFETES
1.1.8 Gabaritos
São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados, que possibilitam a reprodução destes nos desenhos.
O gabarito de círculos é útil para o traçado de pequenos círculos de raios pré-disponíveis. Outros gabaritos úteis: formas geométricas, equipamentos sanitários/hidráulicos e mobiliário.
 
Para curvas de raio variável usa-se a “curva francesa”.
2 – NORMAS, CONCEITOS E CONVENÇÕES BÁSICAS
As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho técnico de modo a facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a classificação.
São guias para a padronização de procedimentos. Dependendo do âmbito de seu projeto, você pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de sua empresa, que buscam padronizar os desenhos.
Antes de mais nada, Normas não são leis – o profissional pode não se prender a todos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso. No caso do desenho técnico, não teremos normas que comprometam diretamente a segurança pessoal, porém procura-se sempre manter um padrão.
As seguintes normas se aplicam diretamente ao desenho técnico no Brasil:
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico
Sendo complementadas pelas seguintes normas:
NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos
NBR 8403 – Aplicação de Linhas em Desenho Técnico
NBR 12296 – Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho
Técnico
A Norma Brasileira de Desenho Técnico é a NB 8 R, que trata de assuntos que serão estudadas adiante como: Legendas, convenções de traços, sistema derepresentação, cotas, escalas.
Outras normas podem ser utilizadas para desenhos específicos: arquitetura, elétrica, hidráulica, dentre outros.
2.1 - CARACTERES
Assim como o resto do desenho técnico, as letras e algarismos também seguem uma forma definida por norma. Até pouco tempo atrás as letras eram desenhadas individualmente com o auxílio de normógrafos e “aranhas”. Hoje, tem-se a facilidade de um editor de texto para descrever o desenho.
Exemplo de caracteres usados (fonte ISOCP.TTF que acompanha o AutoCAD)
Também é comum usar a fonte Simplex no AutoCAD, em versões anteriores
Na tabela abaixo segue tamanhos das letras e números que podem ser adotados como referência para aplicação em projetos.
	EMPREGO
	ALTURAS CORRESPONDENTES
	
	ESC. 1/1
(mm)
	ESC. 1/50
(M)
	ESC. 1/100
(M)
	ESC. 1/500
(M)
	TÍTULOS
	5
	.25
	.50
	2.50
	SUB TÍTULOS
	3
	.15
	.30
	1.50
	COTAS / OBS
	2
	.10
	.20
	1.00
Quadro 1 – Tamanho de letras e números
Fonte: Apostila Desenho Técnicos (Construção Civil), Edificações - CEFETES
2.2 - LINHAS
O tipo e espessura de linha indicam sua função no desenho.
As espessuras e os tipos de linha utilizados no desenho possuem significados - servem para transmitir informações sobre os elementos que estão sendo representados. 
Existem duas normas editadas pela ABNT que determinam os tipos e espessuras de linhas a ser adotados dependendo do elemento a ser representado. Uma para os desenhos técnicos de forma geral (NBR 8403/84 – Aplicações de linha – tipos e larguras) e outras específicas para os projetos de arquitetura (NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura), que trata especificamente do assunto aqui em pauta. 
Verifica-se, ainda, quanto a este assunto, conforme pesquisa realizada, que os profissionais que atuam no mercado não seguem rigorosamente estas normas, existindo convenções usuais adotadas para alguns casos que diferem do que é recomendado nas normas. 
Na presente apostila são apresentadas ambas as situações – as recomendações das normas e as convenções usuais de mercado quando estas diferem das normas. 
Pode ser adotada a seguinte regra genérica para definição da espessura das linhas a serem utilizadas nos projetos de arquitetura:
· Espessura de Linhas 
• elementos estruturais e/ou de alvenaria cortados pelo plano de corte são representados com linhas largas; 
• elementos leves (esquadrias, etc.) cortados pelo plano de corte são representados com linhas médias; 
• arestas e contornos aparentes observados em vista (não cortados) são representados com linhas estreitas. 
• Linhas auxiliares, cotas, hachuras são representadas com linhas estreitas.
Dependendo da maior ou menor proximidade do elemento que estiver sendo representado com o plano de corte (cabe lembrar que uma planta baixa também é um corte) ou do maior ou menor destaque que se deseja dar a um elemento, podem ser adotadas variações destas espessuras acima descritas. Por exemplo, para se representar em uma planta baixa o quadriculado que informa os locais onde serão utilizados “pisos frios” prefere-se adotar uma espessura de linha que evite destacar demasiadamente esta informação em relação às demais, adotando-se, portanto, linhas mais estreitas para a representação deste elemento. 
Já na representação das louças sanitárias que estarão sendo observadas neste mesmo ambiente, pode-se adotar uma espessura de linha um pouco menos estreita que a primeira, fazendo com que estes elementos se destaquem em relação às linhas do piso. 
· Tipos de Linhas 
Quanto aos diferentes tipos de linha (contínua, tracejada, traço-ponto, etc), estes são utilizados para, de forma convencional, transmitir outras informações aos leitores do desenho. 
Por exemplo, em uma planta baixa, o beiral do telhado ficaria aquém (atrás) do plano de corte que gerou a planta e, conseqüentemente, não seria visualizado. Para representar este elemento teremos que adotar um tipo diferente de linha, que chame a atenção para esta posição do elemento que está sendo representado e evite sua confusão com os demais elementos do desenho. 
Neste caso a NBR 6492/94 em seu item A – 1.1.4 recomenda a adoção de linha tipo traço-dois pontos (______.._______..________) para representação deste elemento. Verifica-se com bastante freqüência, também, a utilização de linhas tracejadas simples (- - - -) para representação deste mesmo elemento.
Contínua larga – arestas e contornos visíveis de peças, caracteres, indicação de corte ou vista.
Contínua estreita – hachuras, cotas
Contínua a mão livre estreita (ou contínua e “zig-zag”, estreita) – linha de ruptura
Tracejada larga – lados invisíveis
Traço e ponto larga – planos de corte (extremidades e mudança de plano)
Traço e ponto estreita – eixos, planos de corte
Traço e dois pontos estreita – peças adjacentes
2.3 - LEGENDA
A legenda ou identificação na gíria profissional chama-se Carimbo, que tem a finalidade de uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos. Os tamanhos e formatos dos carimbos obedecem à tabela dos formatos A. Recomenda-se que o carimbo seja usado junto à margem, no canto inferior direito. Esta colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos são arquivados. 
A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas também o nome da empresa, dos projetistas, data, logomarca, arquivo, etc. É na legenda que o projetista assina seu projeto e marca revisões. Em folhas grandes, quando se dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visível, para facilitar a procura em arquivo sem necessidade de desdobrá-lo.
O carimbo deve possuir as seguintes informações principais, ficando, no entanto, a critério do escritório, o acréscimo ou a supressão de outros dados:
a - Nome do escritório, Companhia etc;
b - Título do projeto;
c - Nome do arquiteto ou engenheiro;
d - Nome do desenhista e data;
e - Escalas;
f - Número de folhas e número da folha;
g - Assinatura do responsável técnico pelo projeto e execução da obra;
h - Nome e assinatura do cliente;
i - Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho;
j - Conteúdo da prancha.
Figura 2.1 – Posicionamento da legenda
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - prof. Carlos J. Engel
Figura 2.2 – Detalhe de exemplo de legenda
Fonte: Apostila Desenho Técnico Básico – Universidade Candido Mendes, Prof. Carlos Kleber da Costa Arruda
2.4 – NUMERAÇÃO DAS PRANCHAS 
 Junto com o número da prancha usualmente se informa o total de pranchas do projeto – ex.: 2/9 significa: prancha 2 de um total de 9 pranchas. 
Inicia-se a numeração pela prancha que contém a planta de situação e a de localização. Esta seria a prancha 1/x (onde “x” é o número total de pranchas do projeto em questão). 
A(s) prancha(s) seguinte(s) será(ao) a(s) que contém a(s) planta(s) baixa(s). Se houver mais de uma planta baixa, a numeração mais baixa corresponderá a prancha que contém as plantas dos pavimentos mais baixos. Após as plantas baixas são numeradas as pranchas que contém o(s) corte(s) e, por último, a(s) fachada(s). 
 2.5 – MARCAS DE REVISÃO (OU TÁBUA DE REVISÃO)
Conforme a NBR 10582, a tábua de revisão é utilizada para registrar correções, alterações e/ou acréscimos feitos no desenho. Busca registrar com clareza as informações referentes ao que foi alterado de uma versão do desenho para outra. 
Deve conter, segundo a referida norma: 
· Designação da revisão; 
· Número do lugar onde a correção foi feita; 
· Informação do assunto da revisão; 
· Assinatura do responsável pela revisão; 
· Data da revisão. 
A Tábua de revisão é posicionada sobre a legenda, possuindo o formato a seguir representado. É preenchida de baixo para cima, ou seja, a primeira revisão é registrada na linha inferior da tábua, a segunda na linha acima desta e assim por diante.
Figura 2.3 – Detalhe de exemplo de tábua de revisão
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007
2.6 - PLANILHA DE ESTATÍSTICAS
A estatística do projeto geralmente é colocada pouco acima da legenda, sepossível. Trata-se de uma tabela onde se encontram valores estatísticos e descrições do projeto, importantes para o conjunto do projeto arquitetônico como:
· Código de identificação do terreno;
· Código de identificação da quadra onde o terreno está incluso;
· Área do terreno;
· Área de construção (térreo, superiores..., todos em separado);
· Área de demolição (se necessário);
· Área existente (se necessário);
· Área remanescente;
· Taxa de ocupação = (área da construção térrea: área do lote) x 100 %;
· Índice de aproveitamento = (área da construção total: área do lote).
Figura 2.4 – Tabela de estatísticas
Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
A planilha de estatística é um instrumento muito importante para a analisar se o projeto encontra-se e conformidade com a legislação.
2.7 – REPRESENTAÇÃO EM CORES - CONVENÇÃO
Desenhos técnicos, em geral, são representados em cor preta. Com as atuais facilidades de impressão, tornou-se mais fácil usar cores nos desenhos, mas não se deve exagerar.
Cada cor utilizada deve ser mencionada em legenda. Pode-se usar cores por exemplo, para representação em uma reforma o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções:
Figura 2.5 – Convenção em cores
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - prof. Carlos J. Engel
2.8 - FORMATO
É a dimensão do papel. Os formatos de papel para execução de desenhos técnicos são padronizados. A série mais usada de formatos é originária da Alemanha e conhecida como: série DIN - A (Deutsch Industrien Normen - A), cuja base é o formato A0 (A zero), constituído por um retângulo de 841 mm x 1189 mm = 1 m², aproximadamente.
Mediante uma sucessão de cortes, dividindo em duas partes iguais os formatos, a partir do A0 obtém-se os tamanhos menores da série.
O formato usado é o baseado na norma NBR 10068, denominado A0 (A-zero). 
Obtém-se então os seguintes tamanhos:
	Ref
	Altura (mm)
	Largura (mm)
	A0
	841
	1189
	A1
	594
	841
	A2
	420
	594
	A3
	297
	420
	A4
	210
	297
	A5
	148
	210
Quadro 2 – Dimensionamento de papel
Fonte: Apostila de Desenho Técnico Básico - Professor: Carlos Kleber da Costa Arruda
Cabe ao desenhista escolher o formato adequado, no qual o desenho será visto com clareza.
Todos os formatos devem possuir margens: 25 mm no lado esquerdo, 10 mm nos outros lados (formatos A0 e A1) ou 7 mm (formatos A2, A3 e A4). Também costuma-se desenhar a legenda no canto inferior direito.
	Formato
	Dimensões
(larg. X altura)
	Margens
	Largura do
Carimbo
	Esp. Linhas
das margens
	
	
	Esquerda
	Outras
	
	
	A0
	1189 x 841mm
	25mm
	10mm
	175mm
	1,4mm
	A1
	841 x 594mm
	25mm
	10mm
	175mm
	1,0mm
	A2
	594 x 420mm
	25mm
	7mm
	178mm
	0,7mm
	A3
	420 x 297mm
	25mm
	7mm
	178mm
	0,5mm
	A4
	297 x 210mm
	25mm
	7mm
	178mm
	0,5mm
Quadro 3 – Dimensionamento de papel, margens e legenda
Fonte: Apostila Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil – Módulo 6 – Técnico em Transações Imobiliárias – INEDI Cursos Profissionalizantes
Figura 2.6 – Formatos de papel
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - prof. Carlos J. Engel
2.9 – TIPOS DE PAPEL
Atualmente o papel mais utilizado para anteprojetos é o papel sulfurizê, que são transparentes apesar de opacos, recomendados para desenhos coloridos e desenhos a lápis. São vendidos em rolo ou em folha padronizada.
Para os desenhos feitos a tinta (nanquim), são utilizados o papel vegetal, semitransparente e seu peso varia de 50 a 120 g por m². Não pode ser dobrado.
É o mais indicado para o desenho de projetos por ser resistente ao tempo e por permitir correções e raspagens. É vendido em rolo de 20 m nas larguras de 1.10m ou 1.57m e também nos formatos recomendados pela ABNT, tendo as margens já impressas.
O Papel heliográfico encontra-se nas cores azul marrom ou preto. Uma de suas faces é tratada por processo químico e reage em presença do amoníaco. Existem diversos tipos de papel heliográfico, do mais fino ao mais resistente.
Os projetos realizados através de recursos computacionais, são plotados em folhas sulfite e cortados nos tamanhos adequados. Neste caso, as cópias podem ser coloridas ou não, sendo as originais, os arquivos salvos em disquetes, CDs, no padrão PLT.
2.10 - DOBRAGEM
Toda folha com formato acima do A4 possui uma forma recomendada de dobragem. Esta forma visa que o desenho seja armazenado em uma pasta, que possa ser consultada com facilidade sem necessidade de retirá-la da pasta, e que a legenda esteja visível com o desenho dobrado.
As ilustrações abaixo mostram a ordem das dobras. Primeiro dobra-se na horizontal (em “sanfona”), depois na vertical (para trás), terminando a dobra com a parte da legenda na frente. A dobra no canto superior esquerdo é para evitar de furar a folha na dobra traseira, possibilitando desdobrar o desenho sem retirar do arquivo.
A norma da ABNT (NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA) recomenda procedimentos para que as cópias sejam dobradas de forma que estas fiquem com dimensões, após dobradas, similares as dimensões de folhas tamanho A4.
A seguir são reproduzidos exemplos de desenhos constantes na referida Norma indicando a forma que as folhas de diferentes dimensões devem ser dobradas.
 
Figuras 2.7 e 2.8 – Dobragem de papel
Fonte: Apostila Desenho de Projetos de Edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007
3 - ESCALA
“Toda representação está numa proporção definida com o objeto representado. Esta proporção é chamada de escala". (Raiz, 1969:47)
Escala é, então, a relação que existe entre os comprimentos de um desenho e seus correspondentes nos objetos, portanto, escala nada mais é do que uma razão de semelhança. Sendo assim, toda escala é expressa por uma fração; essa fração é chamada escala numérica; sua representação gráfica chama-se escala gráfica. Os comprimentos considerados no desenho são chamados distâncias gráficas e os considerados nos objetos são chamados distâncias naturais (Rangel, 1965:11).
3.1 - ESCALA DECIMAL
No uso das escalas múltiplas é fundamental o domínio do Sistema Métrico Decimal, pois são feitas várias conversões de unidades.
Sistema métrico decimal:
	Km
	Hm
	Dam
	Metro
	dm
	cm
	mm
	-
	-
	-
	1
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	1
	0
	-
	-
	-
	-
	-
	1
	0
	0
	-
	-
	-
	-
	1
	0
	0
	0
	Km
	Hm
	Dam
	Metro
	dm
	cm
	mm
	1
	0
	0
	0
	-
	-
	-
	-
	1
	0
	0
	-
	-
	-
	-
	-
	1
	0
	-
	-
	-
Quadro 4 – Sistema métrico decimal
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
O quadro acima representa:
	1 m  10 dm
1 m  100 cm
1 m  1000 mm
	1 Km  1000 m
1 Hm  100 m
1 Dam  10 m
3.2 - ESCALA – desenho (gráfica e numérica)
Existem três tipos de escalas: Escala Natural, Escalas de Redução e Escalas de ampliação.
Escala Natural: Quando o objeto que está sendo representado no desenho, apresenta a mesma medida do real, chamamos de escala natural. A escala natural está na razão 1 para 1, ou seja, o real está para o desenho na razão de uma medida do real para uma medida do desenho.
Escala de Redução: Quando o objeto que está sendo representado é de grandes dimensões, usamos escala de redução, para possibilitar sua representação no papel. Por exemplo, quando projetamos uma residência, um prédio ou uma cidade.
Escala de redução são representadas da seguinte forma:
1/10 – 1/20 – 1/50 – 1/100 – 1/200 1/100 e outras
O número 1 indica o desenho e o próximo o real
Exemplo: 1/50 (um por cinqüenta)
Significa que um centímetro do papel representará 50 cm do real, ou seja, o desenho será reduzido 50 vezes.
Escala de Ampliação: Quando o objeto que está sendo representado é muito pequeno, necessitando ser ampliado para melhor interpretação do projeto. Esta escala é empregada nas áreas de mecânica, eletrônica, desenho de jóias, entre outras.
OBS - Escala real - Usa-se este tipo de escala quando o desenho deve ser igual ao objeto desenhado. A representação desta escala é sempre 1:1 (lê-se um por um).
Devido às grandes dimensões das edificações as escalas utilizadas na sua representaçãosão normalmente escalas de redução (as dimensões da peça real são reduzidas para que seja possível representá-la em uma folha de papel).
Nos projetos de edificações são adotadas diferentes escalas para os diferentes tipos de desenhos, dependendo do tamanho do que será representado e do nível de detalhes que se deseja representar em cada um.
As escalas usualmente empregadas nos desenhos de edificações são listadas a seguir:
	Planta
	Escalas usualmente empregadas
	plantas de situação 
	1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000 
	plantas de localização
	1:200, 1:250, 1:500
	plantas baixas e cortes 
	1:50, 1:100 
	desenhos de detalhes 
	1:10, 1:20, 1:25
Quadro 3 – Escalas e plantas
Fonte: Apostila Desenho de Projetos de Edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007
Para planta de cobertura pode-se adotar a escala 1/100.
Como calcular a escala de um Desenho:
a) Pegue a medida de um dos lados do desenho (MD) que contenha a Medida Real, usando a Escala 1/1 e a unidade métrica, centímetro ou milímetro.
b) Transforme a Medida Real (MR) na unidade adotada.
c) Entre na expressão: Escala= MR/MD e o resultado será o valor da escala.
	Em resumo:
· A escala de um desenho é a relação entre as dimensões do mesmo e as dimensões da peça real que está sendo representada;
· Escala de redução -1:2 (lê-se um por dois), ou seja, o desenho é a metade do objeto desenhado;
· Escala de ampliação -2:1 (lê-se dois por um), isto é, o desenho é duas vezes maior que o objeto desenhado;
· Escala real -1:1 (lê-se um por um), ou seja, o desenho é igual ao objeto desenhado.
4 - LINHAS DE COTA – COTAGEM (NBR – 10126)
Apesar dos desenhos componentes dos projetos usualmente serem representados em escala é necessária a representação numérica das dimensões dos elementos: a cotagem. As regras adotadas na cotagem têm como objetivo deixar sua representação clara e padronizada. Como regra geral para realização da cotagem deve-se privilegiar sempre a clareza e a precisão na transmissão das informações.
As cotas representam sempre dimensões reais do objeto e não dependem, portanto, da escala em que o desenho está executado. São os números que correspondem às medidas.
4.1 - Elementos componentes da cotageM
• linha de cota: é a linha que contém a dimensão daquilo que está sendo cotado e na qual é posicionado o valor numérico da cota. 
• linha de extensão (ou auxiliar) de cotagem: é a linha que liga a linha de cota ao elemento que está sendo cotado. 
• finalização das linhas de cota (encontro da linha de cota e da linha de extensão) usualmente na representação dos projetos de arquitetura as linhas de cota e de extensão se cruzam e são adotados pequenos traços inclinados a 45° neste ponto de intersecção das mesmas com pena mais grossa que os traços das duas anteriores. Pode, alternativamente, ser adotado um ponto mais largo no local desta intersecção.
Figura 4.1 – Cotagem
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007
4.2 - Posicão das cotas 
Como regra geral na representação e leitura de desenhos deve-se observar que os mesmos possam ser lidos da base da folha de desenho ou de sua direita. As posições inversas a estas (leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeça para baixo”. 
Obs. As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas com o desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Para localizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que ela se refere é necessário recorrer a dois tipos de linhas que são:
Diversas posições intermediárias poderão ser adotadas, conforme recomenda a norma NBR 10126/87 no item 4.4.2: 
Figura 4.2 – Posicionamento das cotas
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Alguns autores recomendam que as posições de cotagem nas quais a cota fica tão inclinada que quase é lida a partir da esquerda do desenho (posição equivalente ao trecho entre 10 e 12 horas) sejam evitadas, posicionando-se as linhas de cotagem em locais mais adequados. 
Figura 4.3 – Posicionamento das cotas e inclinação
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Figura 4.4 – Posicionamento das cotas e inclinação
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
4.2.1 - Posição das Cotas nas Linhas de Cotas
Distribuição das cotas: é usual na cotagem de projetos de arquitetura a utilização de cotas em série, posicionadas tanto pelo lado externo do desenho quanto cruzando o mesmo, por dentro. 
4.2.2 - Unidade de cotagem 
Na representação de projetos de arquitetura os elementos usualmente são cotados em metros ou em centímetros. 
De preferência deve-se escolher uma destas unidades e adotá-la em todo o projeto. A NBR 6492/94 em seu item A-9.1, entretanto, permite que um desenho seja cotado em metros mas que as dimensões que forem menores que a unidade (que 1,00m) sejam representadas em centímetros.
4.2.3 - Cotagem de esquadrias 
Na cotagem de esquadrias são representadas três diferentes dimensões, sempre na mesma ordem: largura da esquadria, altura da esquadria e altura do peitoril. No caso das portas, sendo a altura de peitoril igual a zero, a mesma não é informada no desenho. 
Além das dimensões das esquadrias é usual que sejam informados códigos para as mesmas, utilizados para identificá-las na planilha de esquadrias e nos desenhos de detalhe de esquadrias, que freqüentemente acompanham o projeto principal.
Figura 4.5 – Posicionamento das cotas nas esquadrias
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
4.2.4 - Exemplos de Cotagem
Figura 4.6 – Exemplos de cotagem
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
Figura 4.7 – Exemplos de cotagem
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
Duas formas diferentes de cotagem da mesma figura:
1) Forma mais prática – através de coordenadas
Figura 4.8 – Exemplos de cotagem
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
2) Forma menos comum – através de ângulos
Figura 4.9 – Exemplos de cotagem
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
	Em Resumo: 
Técnica de Cotar
a) as cotas devem ser representadas acima e paralelamente à linha de cota e aproximadamente no seu ponto médio. 
b) as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas próximas ao meio para representação da cota.
Recomendações
· a característica da linha de cota e linha auxiliar: linha estreita e contínua;
· linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da linha de cota deixar um pequeno espaço entre a linha auxiliar e o elemento ou detalhe a ser cotado;
· linhas auxiliares devem ser perpendiculares aos elementos a serem cotados e paralelas entre si;
· linhas de centro não devem ser utilizadas como linhas de cota ou auxiliares porém podem ser prolongadas até o contorno do elemento representado e a partir daí com linha auxiliar (contínua estreita);
· sempre que o espaço disponível for adequado colocar as setas entre as linhas auxiliares, quando não for pode-se representar externamente;
· cotagem de raios, a linha de cota parte do centro do arco e uma única seta e representada onde a linha de cota toca o contorno do arco, a letra R (erre maiúscula) deve ser representada na frente do valor da cota.
· Tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com traço contínuo fino. As linhas de chamada devem, em princípio, ser perpendiculares ao elemento a cotar, mas em casos excepcionais, pode haver conveniência em que sejam desenhadas obliquamente, preferindo-se nesses casos inclinações de 60ou 75º;
· As linhas de cota não devem ser escritas muito próximo das linhas de contorno, dependendoa distancia a que se colocam as dimensões do desenho e do tamanho do algarismo das cotas;
· Os ângulos serão medidos em graus, exceto em coberturas e rampas que se indicam em porcentagem (%).
· As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.
· Colocar as linhas de referencia de preferencia fora da figura.
· Evitar repetições de cota.
· Todas as cotas necessárias serão indicadas.
· Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura.
· As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho.
· As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade.
· A altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral usa-se 2.5 a 3mm.
· No caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho feito na escala maior.
· As linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida
Anotações diversas:
5 - PROJEÇÃO ORTOGONAL
É um meio ou sistema que representa em forma bidimensional, as faces dos objetos, sobre planos de projeção, sob a condição de que as projetantes sejam paralelas entre si e perpendiculares a esses planos.
5.1 - TIPOS DE PROJEÇÕES (SEGUNDO A POSIÇÃO DO PLANO DE PROJEÇÃO)
a) Projeção Vertical (Elevação): é aquela cuja projeção se faz sobre um plano vertical. As projeções verticais/elevações também são discriminadas como: vista frontal, vista lateral (perfil), cortes, ab / cd, etc... e fachada.
Obs: Nas Elevações, trabalhamos com as dimensões verticais e horizontais: (altura e comprimento ou largura).
Figura 5.1 – Vista das projeções
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
b) Projeção Horizontal (Planta): é aquela cuja projeção se faz sobre um plano horizontal. As projeções horizontais / plantas, também são discriminadas como: vista superior, vista de cima, planta baixa, planta de cobertura e planta de situação.
Obs: Nas Plantas, trabalhamos com as dimensões horizontais (largura e comprimento).
Figura 5.2 – Projeção Horizontal
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
5.2 - SISTEMA DE PROJEÇÃO ORTOGONAL TRIÉDRICO
É o sistema composto por três planos, um horizontal e dois verticais, interligados e ortogonais entre si.
· Elementos que compõem um sistema de projeção ortogonaI triédrico:
a) Ponto de vista (observador situado no infinito)
b) Objeto (sólido situado no espaço triédrico)
c) Projetantes (raios visuais que partem do ponto de vista e projetam sobre os planos de projeção todos os pontos da face de um objeto)
d) Triedro (elemento tridimensional composto de três semi -planos ortogoflais entre si)
Figura 5.3 – Projeção Ortogonal
Fonte: Apostila Desenho Técnico (Construção Civil), Edificações - CEFETES
5.3 - SISTEMA DE PROJEÇÃO no desenho Arquitetônico
O desenho arquitetônico consiste em representar as edificações, levando em consideração as projeções, vistas, elevações, detalhes e cortes.
Estas projeções nos proporcionam uma visão espacial, ou melhor, volumétrica da edificação.
As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico apenas mudando os termos técnicos.
Figura 5.4 – Projeção Ortogonal
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
Um objeto pode ficar claramente representado por uma só vista ou projeção (ex. lâmpada incandescente). Outros ficarão bem mais representados por meio de 3 projeções ou vistas.
Haverá casas ou objetos que somente serão definidos com o uso de maior número de vistas, como mostra a fig. abaixo.
Figura 5.5 – Vistas de um objeto
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
As Normas Brasileiras NB-8R estabelecem a convenção usada também pelas normas italianas, alemãs, russas e outras, em que se considera o objeto a representar envolvido por um cubo. O objeto é projetado em cada uma das seis faces do cubo e, em seguida, o cubo é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vistas.
Figura 5.6 – Vistas de um objeto “envolvido por um cubo”
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
Figura 5.7 – Vistas de um objeto planificado
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
A vista de frente é também chamada de elevação, a qual deve ser a vista principal. Por esta razão, quando se pensa obter as vistas ortográficas de um objeto, é conveniente que se faça uma analise criteriosa do mesmo, a fim de que se eleja a melhor posição para a vista de frente.
Para essa escolha, esta vista deve ser:
· Aquela que mostre a forma mais característica do objeto;
· A que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja, como ele é encontrado, isoladamente ou num conjunto;
· Se os critérios acima continuarem insuficientes, escolhe -se a posição que mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor numero de linhas invisíveis nas outras vistas.
· Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com linha grossa continua.
· As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador, por estarem ocultos pelas partes que lhe ficam à frente, são representados por linha média tracejada (linha invisível).
6 - PROJETO ARQUITETÔNICO 
O projeto de arquitetura é o processo pelo qual uma obra de arquitetura é concebida e também a sua representação final. É considerada a parte escrita de um projeto.
É o projeto “pai”, ou seja, é o balizador para todos os outros projetos (projetos complementares e especificações), os projetos complementares utilizam informações contidas no projeto arquitetônico, em relação à forma de edificação, seu provável uso, materiais a serem empregados etc. É importante relembrar que os projetos complementares e especificações devem estar em conformidade com o projeto arquitetônico, mas isto não quer dizer que o projeto arquitetônico não possa ser alterado por força de um projeto complementar, desde que a aja uma retroalimentação da informação para todos os outros elementos do projeto.
6.1 - ETAPAS DE UM PROJETO
Até a etapa de execução de um projeto arquitetônico, várias outras etapas são necessárias, podendo ser citadas: Estudo preliminar, anteprojeto, projeto e seus detalhes, assim com os projetos complementares.
6.1.1 - Estudo Preliminar
Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construção, fornecer um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastará para construir e o custo máximo para a obra.
No diálogo cliente - engenheiro vão surgindo problemas e soluções. Ao mesmo tempo o arquiteto estará fazendo suas pesquisas e anotações de modo a orientar suas primeiras idéias (croquis).
A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prévia na prefeitura, que é um documento obrigatório para aprovação de projetos. Este documento fornece os parâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, como: recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento, dentre outros. Logo depois o projeto vai tomando forma em esboços.
6.1.2 - O Anteprojeto
Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto, feito geralmente no papel sulfurizê a mão livre ou com instrumentos, em cores, perspectivas internas e externas, localização de mobílias etc.
É o projeto desenhado, seguindo todas as normas do desenho técnico e da ABNT. Um programa bem simples de uma residência abrange as seguintes áreas:
- íntima: quartos, banheiros, sala íntima;
- social: sala, varanda, lavabo, piscina, escritório, garagem;
- serviço: área de serviço, cozinha, copa, quarto de empregada e despensa.
6.1.3 - O Projeto
Discutido o anteprojeto junto com o cliente, e feitas as modificações necessárias, parte-se para o desenho definitivo - o projeto-, o qual é desenhado com instrumentos e deve ser apresentado às repartições públicas e servirá de orientação para a construção. Será necessária a aprovação do projeto final na prefeitura e no CREA.
· CREA - O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia é o órgão onde o profissional responsável pelo projeto registra um documento denominado ART – Anotaçãode Responsabilidade Técnica, no qual assume total responsabilidade pelo projeto que assina. No caso dos Arquitetos e Urbanistas, é o Conselho Regional dos Arquitetos – CAU, e eles emitem o RRT – Registro de Responsabilidade Técnica.
· O CREA e o CAU fiscaliza a atuação dos profissionais formados nas áreas de engenharia, arquitetura e agronomia. Regulamentadas, essas profissões têm direitos e deveres que devem ser respeitados por quem as exerce. O CREA verifica se a conduta desses trabalhadores está adequada – os que cometem erros graves correm o risco de perder o registro no Conselho e ficar em situação irregular.
· PREFEITURA – O cliente ou o profissional deverá levar o projeto para ser aprovado pela prefeitura; caso seja aprovado, deverá providenciar jogos de cópia para serem registrados e carimbados.
6.1.4 - Os detalhes e os projetos complementares
O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, janelas, balcões, armários, e outros) e de especificações de materiais (piso, parede, forros, peças sanitárias, coberturas, ferragens, etc.). Com estes dados preparam-se o orçamento de materiais, e os projetos complementares como: projeto estrutural, elétrico, telefônico, hidro-sanitário, prevenção contra incêndio e outros.
Todos estes projetos, chamados de originais, chegam à construção sob forma de cópias, em geral feitas em papel heliográfico ou sulfite (AUTOCAD). O papel heliográfico (tipo azul ou preto) é o resultado da ação química do amoníaco em presença da luz ou vice-versa.
6.2 - DESENHOS UTILIZADOS NA REPRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Na representação dos projetos de edificações são utilizados basicamente os seguintes desenhos:
· Planta de situação
· Planta de localização / implantação / locação
· Plantas baixas dos diversos pavimentos
· Cortes longitudinais e transversais
· Fachadas 
· Desenhos de detalhes
· Planta de Cobertura
6.2.1 – Planta de Situação
Nesta planta são representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída, na área que o cerca. 
Deve-se tomar cuidado para não confundir os conceitos de planta de localização e planta de situação. A planta de situação situa o terreno em relação aos terrenos e quadras vizinhas, na planta de situação é imprescindível a localização do norte e as cotas que demonstram as dimensões do terreno, também é necessário o código de identificação do terreno, esta planta será muito útil na confecção da planilha de estatísticas.
Deve conter os dados disponíveis para situar da melhor forma possível o terreno. A seguir são listados alguns dos dados que, se disponíveis, devem constar nas plantas de situação.
· distância à esquina mais próxima; 
· número do lote ou de antiga edificação que exista ou tenha existido no terreno; 
· número das casas ou dos lotes lindeiros (vizinhos); 
· outros dados que contribuam para a identificação da posição do lote ou terreno. 
· curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de coordenadas referenciais; 
· indicação da orientação (norte); 
· escala; 
· cotas gerais; 
· notas gerais, desenhos de referência e legenda. 
· vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os respectivos equipamentos urbanos; 
Além destes, devem ser apresentados outros dados que sirvam para definir a posição do lote ou terreno com a maior precisão.
A seguir é apresentado um exemplo de planta de situação. Neste exemplo são sugeridos tamanhos de fonte a serem utilizadas, buscando uma boa apresentação do desenho. No caso de plantas em escalas diferentes da do exemplo a seguir estas fontes deverão ser ajustadas.
Figura 6.1 – Planta de Situação
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Figura 6.2 – Planta de Situação
Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico da Universidade Tecnológica do Paraná
6.2.2 – Planta de Localização / Implantação / Locação
Nesta planta devem ser representados todos os elementos necessários para localizar a edificação no terreno. 
Indica a posição da construção dentro do terreno. Pode-se fazer um desenho único com a locação e a planta de cobertura. A planta de locação não se limita a casa ou construção. Ela deve mostrar os muros, portões, árvores existentes ou a plantar, a calçada ou passeio e, se necessário as construções vizinhas. As escalas indicadas para a planta de locação são as 1:100 ou 1:200.
A seguir é apresentado um exemplo de planta de localização com sugestões de tamanhos de fonte a serem utilizadas, salientando que no caso de plantas em escalas diferentes da do exemplo a seguir estas fontes deverão ser ajustadas.
Figura 6.3 – Planta de Localização
Fonte: Apostila UFRGS Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II - UFRGS Revisão junho/2007
Figura 6.4 – Planta de Localização
Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico da Universidade Tecnológica do Paraná
A seguir são listados alguns dos dados que, se disponíveis, devem constar nas Plantas de Localização, de acordo com a NBR 6492/94, e com a prática profissional usual. 
· sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas; 
· indicação do norte; 
· indicação de vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas, platôs taludes vegetação; 
· perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais, níveis principais com referência do terreno em relação ao passeio; 
· indicação dos limites externos das edificações: recuos, afastamentos forma, dimensões e ângulos do terreno; 
· eixos do projeto; 
· amarrações dos eixos do projeto a um ponto de referência; 
· denominação das edificações;
· marcação e cotagem do alinhamento predial e recuo jardim; 
· marcação dos rebaixos no meio-fio e elementos do passeio (postes, hidrantes, árvores, equipamentos públicos); 
· marcação de acessos, rampas e escadas; 
· marcação dos telhados (inclinações) e lajes); 
· escalas; 
· indicações de áreas a serem edificadas; 
· denominação dos diversos edifícios ou blocos; 
· construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas não edificáveis.
6.2.3 – Planta Baixa
Plantas baixas são, genericamente, cortes feitos em cada pavimento através de planos horizontais imaginários, situados em uma altura entre a verga da porta e o peitoril da janela. 
É um corte transversal a edificação, a uma altura de 1,50 metros. Através da planta baixa, podemos visualizar os ambientes que compõem o projeto. Feche os olhos e imagine uma casa, visualizando da rua, agora imagine se fosse possível tirar o telhado e visualizá-la de cima, esta é a visão de uma planta baixa.
A planta baixa serve de base para a execução dos cortes, fachadas, planta de cobertura, planta de localização, tabela de esquadrias e planilha de estatísticas. Elementos que compõe uma planta baixa: Paredes; Janelas; Portas; Cotas; Cotas de Nível; Projeções; Indicações de Cortes; Indicações de Norte; Escadas; Rampas; Indicações dos Cômodos; Indicação da Área dos Cômodos; Indicação da Pavimentação.
Figura 6.5 – Corte imaginário para realização da planta baixa
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o que um observador imaginário posicionado a uma distância infinita veria ao olhar do alto a edificação cortada. Veja no exemplo a seguir a representação de uma parte da planta baixa da edificação acima.
Figura 6.6 – Planta Baixa
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
As paredes de alvenaria podem ser representadas somente por linhas largas em seu contorno ou podem ser acrescentadas a estas linhas uma linha representativa do revestimento que será aplicado sobre a alvenaria (reboco, etc.), dependendo da escala e do nível de definição do projeto. 
Figura 6.7 – Representação de Parede de alvenaria
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II–UFRGS - Revisão junho/2007
A planta baixa possui uma derivação muito utilizada em projetos de interiores e projetos de edificações comerciais e industriais que possuam equipamentos/móveis com dimensões já definidos, a essa planta baixa damos o nome de planta mobiliada ou layout. A planta mobiliada ou layout, também pode ser utilizada em edificações residenciais, se o projetista achar necessário. Na planta mobiliada ou layout representa-se as paredes, janelas, portas, escadas, rampas, indicação dos cômodos, mas principalmente se indica a posição dos equipamentos e móveis que estarão no interior da edificação.
Passos para montagem da planta baixa:
A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de uma planta baixa. 
Trata-se de uma seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da prática do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionais ou computacionais. 
· Inicialmente deve ser estimado o tamanho total do desenho (com base na escala escolhida para sua representação) e verificado como os diversos desenhos componentes do projeto serão distribuídos nas pranchas, determinando, também, o tamanho das folhas que serão utilizadas e quais desenhos serão colocados em cada uma delas. 
· Obs: Caso os desenhos estejam sendo confeccionados através de um programa computacional (CAD) este passo pode ser realizado ao final do trabalho, sendo possível iniciar a confecção das plantas sem se preocupar neste momento com sua dimensão quando for impressa. 
· Delimitação das paredes: são demarcadas as paredes da edificação através das linhas horizontais, verticais, inclinadas e curvas que as representam. 
· Representação da projeção dos beirais, marquises e demais elementos que se localizam acima da representação em planta (com tipo de linha indicado para tanto – vide explicações a seguir). 
· Representação da posição dos vãos e das dimensões das suas esquadrias, se existirem (caso o desenho esteja sendo gerado em um programa computacional as esquadrias poderão ser desenhadas linha a linha ou inseridas como blocos previamente definidos). Juntamente com as portas (estas representadas abertas) deverão aparecer os arcos que demarcam sua abertura e também as dimensões principais deverão ser representadas: h(altura) x l (largura) / p (peitoril). 
· Representação de louças sanitárias. 
· Representação de dutos, rampas (com seu comprimento e inclinação), vegetação. 
· Representação esquemática das circulações verticais: elevadores (com suas dimensões internas) e escadas (número de degraus, pé-direito, base e altura dos degraus); 
· Representação dos quadriculados denominados de “pisos frios”. 
· Representação dos textos e da cotagem. 
· Representação dos desníveis: degraus, rampas, soleiras, balcões, demais detalhes em vista e principais detalhes em projeção. 
6.2.4 - Cortes
São desenhos onde a edificação é representada como se tivesse sido cortada por um ou mais planos verticais, os quais devem ter sua posição determinada nas plantas baixas.
São obtidos por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes, com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra.
· As linhas indicando onde devem ser feitos os cortes são traçados SEMPRE nas plantas do projeto.
· Se desenharmos a vista do edifício secionado em um plano vertical, teremos um desenho demonstrativo das diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vergas e das espessuras das lajes do piso, do forro, dos detalhes de cobertura e dos alicerces.
Quase sempre uma única seção não é suficiente para demonstrar todos os detalhes do interior de um edifício, sendo necessários, no mínimo dois cortes. Por esse motivo, sempre que apresenta-se um projeto, representamos duas seções: LONGITUDINAL E TRANSVERSAL.
Deve-se sempre passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados, cujas paredes sejam revestidas por azulejos. Indicamos as seções nas plantas por traços grossos interrompidos por pontos e terminados por setas que indicam a situação do observador em relação ao plano da seção. Assinalamos os cortes por letras maiúsculas. As paredes secionadas devem ser representadas tal como aparecem nas plantas.
Figura 6.8 – Corte imaginário vertical para representação do mesmo.
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Veja no exemplo a seguir a representação de um dos cortes longitudinais da edificação acima 
Figura 6.9 – Corte representando 2 pavimentos de um empreendimento
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Passos para montagem de um corte 
A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de um corte. Assim como na apresentada anteriormente para plantas baixas, trata-se de uma seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da prática do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionais ou computacionais. 
A organização do início do desenho terá a mesma ordem definida para as plantas baixas 
· Demarcação dos limites inferior e superior do corte (contrapiso, laje de forro, etc.). 
· Demarcação dos níveis do terreno: nível natural e nível do projeto. 
· Cotas de nível do passeio e todos os pavimentos. 
· Demarcação das paredes da edificação através das linhas que as compõem, dentro dos limites de cada pavimento marcados no passo anterior. 
· Representação dos vãos de aberturas e suas esquadrias. 
· Representação de louças sanitárias. 
· Representação dos quadriculados representativos de revestimentos de paredes por azulejos. 
· Indicação das vigas de fundação e estrutura geral (lajes e vigas de cada pavimento). 
· Representação do telhado e da estrutura de apoio do mesmo. 
Conforme a NBR 6492/94 os cortes devem conter: 
· eixos do projeto; 
· sistema estrutural; 
· indicação de cotas verticais; 
· indicação de cotas de nível acabado e em osso; 
· caracterização dos elementos de projeto: 
· fechamentos externos e internos; 
· circulações verticais e horizontais; 
· áreas de instalação técnica e de serviço;
· cobertura/telhado e captação de águas pluviais; 
· forros e demais elementos significativos; 
· denominação dos diversos compartimentos seccionados; 
· marcação dos detalhes; 
· escala; 
· notas gerais, desenhos de referência e carimbo; 
· marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa.
Exemplo de corte:
Figura 6.10 – Exemplo de corte (parede)
Fonte: Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico da Universidade Tecnológica do Paraná
6.2.5 - Fachadas
São desenhos planificados que representam as elevações (vistas externas) da edificação. 
Fachada: designação de cada face de um edifício. Frontaria ou frontispício é geralmente o nome que se dá à fachada da frente, a que dá para a rua. Na linguagem mais comum, constitui apenas, esse caso, a “fachada principal”. As outras serão denominadas de fachada posterior, ou fachada lateral. O conjunto de fachadas e sua composição plástica darão, em volume, a caráter, a fisionomia do edifício. Essa composição das fachadas é feita através do tratamento do plano, das superfícies, dos cheios e vazios, dos materiais e sua textura e da cor. Com esses elementos o arquiteto trabalha e compõe uma fachada, dando expressão final à criação arquitetônica.
Veja no exemplo a seguir a representação de uma das fachadas da edificação mostrada nos exemplos anteriores:
Figura 6.11 – Vista da representação de uma fachada
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Passos para montagem de uma fachada 
 A seguir é apresentada uma sugestão de seqüência de trabalho para montagem de uma fachada. 
Assim como na seqüência apresentada anteriormente para cortes e plantas baixas, trata-se de uma seqüência genérica, podendo variar um pouco em função da prática do profissional e do fato do desenho estar sendo gerado por instrumentos convencionaisou computacionais. 
 Iniciar com a mesma seqüência da planta baixa, citada anteriormente 
· Demarcação dos níveis do terreno: nível natural e nível do projeto. 
· Cotas de nível do passeio e todos os pavimentos. 
· A partir da montagem do corte correspondente à vista escolhida, é possível determinar as principais medidas das alturas da edificação, assim como a planta baixa irá definir as larguras ou profundidades. 
· Nas fachadas a espessura de linhas tem como finalidade dar maior ou menor destaque as partes da edificação que estiverem sendo representadas, em função de sua proximidade maior ou menos ao observador. Não se segue, portanto, na representação das fachadas as mesmas regras de espessuras de linhas adotadas para as plantas baixas e para os cortes.
6.2.6 – Planta de Cobertura
É na planta de cobertura que será indicado o caimento da cobertura da futura edificação, nela também conterá o tipo de apoio utilizado para as telhas, o tipo do telhamento utilizado, as dimensões do beiral, inclinação das tesouras, calhas e rufos, se existirem.
Figura 6.12 – Planta de cobertura
Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico da Universidade Tecnológica do Paraná
6.3 – OS PROJETOS COMPLEMENTARES
6.3.1 - Projeto Hidro-Sanitário
O objetivo deste projeto é dimensionar as tubulações necessárias, para cada área molhada(banheiros, lavabos, área de serviço, cozinha e outros). O projeto hidro-sanitário apresenta os pontos e as tubulações de água fria, quente, esgoto e pluvial.
· Água Fria
 
Figuras 6.13 e 6.14 – Respectivamente representação da planta isométrica e baixa
Fonte: Apostila Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil – Módulo 6 – Técnico em Transações Imobiliárias – INEDI Cursos Profissionalizantes
· Esgoto
Figuras 6.15 e 6.16 – Respectivamente representação de planta de sistema de tratamento fossa-filtro e de caixa de gordura
Fonte: Apostila Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil – Módulo 6 – Técnico em Transações Imobiliárias – INEDI Cursos Profissionalizantes
6.3.2 – Projeto Elétrico
O engenheiro elétrico define o caminho das tubulações elétricas desde a caixa de entrada de energia que vem da rua até a sua chegada aos equipamentos elétricos.
Figuras 6.17 - Representação de quadro elétrico
Fonte: Apostila Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil – Módulo 6 – Técnico em Transações Imobiliárias – INEDI Cursos Profissionalizantes
6.3.3 – Projeto de Estrutura
Este projeto deverá ser elaborado pelo engenheiro civil. Uma construção segura depende do projeto de estrutura que, por sua vez, depende do projeto de fundações, elaborado segundo a resistência do solo.
Figuras 6.18 - Representação de planta estrutural
Fonte: Apostila Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil – Módulo 6 – Técnico em Transações Imobiliárias – INEDI Cursos Profissionalizantes
6.3.4 – Projeto Telefônico
 O engenheiro elétrico define o caminho das tubulações dos cabos de telefone.
6.4 - APROFUNDANDO A REPRESENTAÇO DE ELEMENTOS ESPECÍFICOS 
Caso seja necessária sua representação através de desenhos de detalhes, os mesmos devem ser referenciados nas plantas baixas e deve ser observado o item A-13 da NBR 6492/94 onde é apresentada uma recomendação de como devem ser referenciados estes detalhes. 
6.4.1 - Representação de Esquadrias 
 No projeto das esquadrias deverão ser consideradas, as questões técnicas, arquitetônicas, legislação vigente e as Normas Técnicas. 
 Representação da esquadria em planta:
Figuras 6.25 – Representação de esquadrias
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
Representação dos tipos de janelas mais utilizados, comentando também suas vantagens e desvantagens:
	Tipos
	Vantagens
	Desvantagens
	
	1.simplicidade de manobra 
2.ventilação regulada conforme abertura das folhas 
3.não ocupa áreas internas ou externas 
(possibilidade de grandes e/ou telas no vão total) 
	1. vão para ventilação quando totalmente aberta a 50% do vão da janela
2. dificuldade de limpeza na face externa 
3.vedações necessárias nas juntas abertas 
	
	
	1. As mesmas vantagens da janela tipo de correr caso as folhas, tenham sistemas de contrapeso ou sejam balanceadas, contrário as folhas devem ter retentores no percurso das guias das montantes do 
marco 
	1. caso as janelas tenham sistemas de contrapeso ou balanceamento, a quebra dos cabos ou a regulagem do balanceamento constituem problemas 
2. desvantagens já citadas nas janelas de correr
	
	
	1. não ocupa espaço interno 
2. possibilita ventilação nas áreas inferiores do ambiente, mesmo com chuva sem vento na parte externa 
3. boa estanqueidade, pois a pressão do vento sobre a folha ajuda esta condição
	1. dificuldade de limpeza na face externa 
2. não permite o uso de grades e /ou telas na parte externa
3. libera parcialmente o vão
	
	
	1. todas as vantagens da janela projetante 
2. possibilidade de abertura até 90° (horizontal) devido aos braços de articulação apropriados 
3. abertura na parte superior facilita a limpeza e melhora a ventilação
	1. todas as desvantagens da janela tipo projetante quando não utiliza braço de articulação de abertura até 90° 
	
	
	1.ventilação boa principalmente na parte superior, mesmo com chuva sem vento 
2. facilidade de comando à distância 
	1. não libera o vão 
2.dificuldade de limpeza na parte externa
	
	
	1. boa estanqueidade ao ar e à água 
2. libera completamente o vão na abertura máxima 
3. fácil limpeza na face externa 
4. permite telas e/ou grades e/ou persianas quando as folhas abrem para dentro 
	1. ocupa espaço interno caso as folhas abram pra dentro 
2. não é possível regular a ventilação 
3. as folhas se fixam apenas na posição de máxima abertura ou no fechamento total
4. dificultam a colocação de tela e/ou grade e/ou persiana se as folhas abrirem para fora 
5. impossibilidade de abertura para ventilação com chuva oblíqua
	
	
	1. facilidade de limpeza na face externa 
2. ocupa pouco espaço na área de ventilação 
3. quando utiliza pivôs com ajuste de freio, permite abertura a qualquer ângulo para ventilação, mesmo com chuva sem vento, tanto na parte superior quanto inferior 
4.possibilita a movimentação de ar em todo o ambiente
	1. no caso de grandes vãos necessita-se de uso de fechos perimétricos 
2. dificulta a utilização de telas e/ou grades e/ou persianas
	
 
	
	1. facilidade de limpeza na face externa 
2. abertura de grandes vãos com um único vão 
3. abertura em qualquer ângulo quando utiliza pivôs com ajuste de freio, o que permite o controle de ventilação 
4.possibilita a movimentação de ar em todo o ambiente
	1. no caso de grandes vãos necessita-se de uso de fechos perimétricos 
2. ocupa espaço interno caso o eixo seja no centro da folha 
	
	
	
	* o eixo pivotante pode ser localizado no meio do plano da folha ou mais próximo a uma das bordas
	
	1.janela que permite ventilação constante, mesmo com chuva sem vento, na totalidade do vão, caso não tenha panos fixos 
2.pequena projeção para ambos os lados não prejudicando as áreas próximas a ela 
3. fácil limpeza
	1.não libera o vão para a passagem total 
2. reduzida estanqueidade 
	
	
	1. devido às possibilidades de abrir e tombar permite amplo controle da ventilação 
2. boa estanqueidade ao ar e à água 
3. facilidade de limpeza 
	1.necessidade de grande rigidez no quadro da folha para evitar deformações 
2.acessórios de custo mais elevado
	
Quadro 5 – Esquadrias
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II– UFRGS - Revisão junho/2007
6.4.2 - Tabela de esquadrias
Legenda a qual possui informações sobre aberturas, portas e janelas. Quando a referência é para janela, denomina-se com a letra J, e quando a referência for para portas, a denominação é a letra P.
Estas representações por letras são complementadas por outros caracteres que servem como referência para a legenda e também podem indicar uma das dimensões do objeto ou o material a serempregado em sua execução, como no exemplo abaixo:
Quadro 6 – Planilha de esquadrias
Fonte: Apostila de Desenho Arquitetônico – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Como se pode observar nas descrições das janelas, seus códigos fazem referência ao material utilizado, mas não fazem referência alguma a suas dimensões, e nos códigos das portas, alguns fazem referência ao tipo de material, mas todos fazem referência a dimensão de comprimento das portas.
6.4.3 - Representação de Elementos Sanitários 
Deverão ser consideradas, para fins de projeto, as questões técnicas, arquitetônicas, a legislação vigente e as Normas Técnicas.
Figura 6.26 – Planta baixa sanitário
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007
Figura 6.27– Vista Sanitário
Fonte: Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007
7 – ESCADAS
7.1 – Definição
As escadas são construções destinadas a permitir a comunicação fácil entre dois ou mais pisos situados em níveis diferentes. A existência de elevador em um edifício não dispensa a construção de uma escada. Elas são formadas por uma série de pequenos planos horizontais, dispostos a uma pequena diferença de nível uns dos outros e de modo a permitir que o homem vença-os com facilidade.
Esses pequenos planos horizontais são denominados pisos. O plano vertical que liga dois pisos consecutivos chama-se espelho; e ao conjunto formado pelo piso e pelo espelho dá-se a denominação de degrau. O piso às vezes avança sobre o espelho formando o que chamamos de bocel (nariz).
Fig. 7.1 – Esquema de uma escada
Fonte: Desenho de Projetos I - Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Civil – FECIV – Prof. Arlindo Junqueira Bernardi Filho
Após um certo número de degraus comuns coloca-se um de maior largura, a que se dá o nome de patamar ou descanso, tendo em vista o papel que desempenha.
A série de degraus intercalados entre o pavimento e o patamar ou entre dois patamares consecutivos chamamos de lance.
O número máximo de degraus de cada lance depende do fim a que se destina o edifício e da utilização da escada. Nas residências esse número é normalmente 16. E o número mínimo utilizado normalmente em comércios é de 3 degraus em cada lance.
As escadas possuem parapeito a fim de evitar possíveis quedas das pessoas que delas se utilizam. Esses parapeitos denominam-se guarda-corpo e são utilizados em conjunto por uma peça, arredondada, chama-se corrimão. Os guarda-corpos podem ser contínuos (ex: parede de alvenaria) ou vazados (ex: grade). Estes devem ser adotados nos dois lados da escada.
7.2 – FORMAS DE ESCADAS
As escadas podem ser retangulares, circulares (ou apresentar as duas foras ao mesmo tempo) ou helicoidais (forma e caracol).
As escadas retangulares podem ter variados formatos e desenhos: em linha reta, “L”, “U” e “T”.
A definição do tipo ideal para cada caso vai depender do espaço disponível e da intenção estética.
 Escada em “L”
 Escada em “U”
Escada em “T”
Escada Helicoidal (caracol)
7.3 – CÁLCULO DE ESCADA
Dimensionamento de Escadas
Embora existam outras fórmulas para se dimensionar uma escada, a antiga fórmula do arquiteto francês Blondell, que permite calcular a largura do piso em função da altura do espelho e vice-versa, é a mais empregada.
2e+p=62 a 64cm
Onde:
e = altura do degrau (espelho)
p = profundidade do degrau (piso)
62 a 64 = variação do passo normal de uma pessoa
OBS.:
1-
A altura do espelho é inversamente proporcional à profundidade do piso, ou seja, quanto maior o espelho, menor o piso, e vice-versa.
2-
As normas determinam uma variação de: 15 a 19 cm para e (espelho)
25 a 34 cm para p (piso)
A escolha das medidas a serem utilizadas para e degrau vai depender do público que irá utilizar a escada e do espaço disronínel ou compatível para projetá-la.
Dados experimentais fizeram concluir que a medida co espelho ideal = 17cm, mas, um degrau com espelho entre 16 e 18cm e piso entre 28 e 32cm está dentro do padrão de conforto recomendável.
3- Quando a laje do pavimento superior avançar sobre alguns degraus da escada, a altura livre entre o piso do degrau e a superfície inferior da laje não poderá ser menor que 2m.
Cálculo dos degraus:
1°) Somar o pë-direito do ambiente mais a espessura da laje para obter a altura (h) a ser vencida.
h = pé-direito + laje
2°) Determinar o número de degraus (n) dividindo a altura h pelo valor do espelho: e = 0.17m, que a altura do espelho ideal.
h
= n° degraus
e
3°) Como é fundamental que o número de degraus seja um número inteiro, refaz-se os cálculos com os dois números inteiros obtidos com a aproximação do valor de n (no caso de n ter sido um número não inteiro se faz os calculos com os inteiros anterior e posterior do valor obtido na divisão).
Exemplo: valor da divisão (n° degraus) = 15, 35 
 Deverá se refazer os calculos para 15 e 16 degraus.
4°) Dentre os dois resultados, adota-se o valor que for mais próximo do espelho ideal, 0.17m, e com menor número de degraus.
5°) A partir da definição da altura do espellno(e) aplica-se a formula de Blondell para encontrar a profundidade do piso (p) proporcional a e:
2e + p = 62 a 64cm
OBS.:
· 0.63m (passo médio)
· Caso o espaço disponível para a colocação da escada não permita as medidas encontradas, pode-se adotar valores maiores para o espelho e menores para o piso e vice-versa, desde que estejam dentro das normas e da proporção descrita na fórmula de BlondeII.
7.4 – Como elaborar um desenho de uma escada
A) Planta Baixa
Desenhar os pisos dos degraus em vista superior, onde o número de pisos será:
· sempre igual ao número de espelhos menos um (1) => np= ne -1
OBS.: O patamar da escada é contado como um piso, porém, com largura e comprimento correspondentes à largura da escada.
Por exemplo, para o número de degraus igual a 16, o número de pisos será igual a 15
4
2
1
3
5
7
6
8
16
15
14
13
12
11
10
9
A
01
01
B
 np = 16 – 1
 np = 15
Ressalta-se:
a)
A largura da escada será definida de acordo com a legislação de cada município ou Corpo de Bombeiro (para edifícios com mais de quatro pavimentos). Para exemplificar, será adotada a largura de 1.00 m e corrimão com 0.90m de altura.
b)
Desenhar o corrimão com largura entre 3cm a 10cm, afastados cerca de 4cm da extremidade lateral da escada, quando a mesma for fechada por parede lateral.
c)
Utilizar divisão proporcional pelo método da escala para igualmente.
d)
Desenhar os pisos em planta baixa, utilizando os pontos divisão proporcional.
e) Numerar os degraus, contando o número de espelhos, que são representados pelos traços que separam os pisos.
f) Cotar pelo menos um piso, a largura da escada, a profundidade quando houver, e as dimensões parciais e totais da escada.
g) Desenhar a seta indicando a direção da subida (na planta do pavimento inferior) e a direção da descida (na planta do pavimento superior).
Recomendações:
1- A escada deve ser representada nas plantas baixas dos “2” ou mais pavimentos.
2- Na planta do pavimento inferior os degraus devem ser representados com o traço cheio até o 7° ou 8° piso e, a partir daí, os degraus mais altos devem ser representados com linha tracejada. Isto se justifica pelo fato da escada estar sendo cortada por um plano de seção horizontal a uma altura média de 1.20 cm.
3- Quando a laje de piso do pavimento superior avançar a escada, os degraus que estiverem sob a laje deverão ser representadas com linhas tracejadas na planta baixa do pavimento superior:
B) Em corte ou em vista:
Para desenhar uma escada em vista ou em corte, utiliza-se a divisão proporcional pelo método da escala, quando a escala utilizada não oferece precisão para marcar as medidas com decimais.
 Assim temos:
1) Desenha-se a linha do piso e da laje do pavimento superior, com o pé direito do ambiente. Esta linha deverá ser desenha do piso inferior ao piso do pavimento superior.
2) Divisão dos espelhos:
Colocar o zero do escalímetrona linha de piso e incliná-lo até a linha superior da laje do 2° pavimento, até o valor que corresponda ao número de degraus.
3) Altura dos espelhos:
Marcar os pontos em cada “cm”, que definirão as alturas dos espelhos da escada.
4) Traçado das linhas auxiliares para definição dos espelhos:
Traçar as linhas auxiliares na horizontal, passando pelos pontos marcados.
5) Traçado das linhas auxiliares para definição dos pisos:
Traçar as linhas verticais a partir dos degraus desenhados na planta baixa, para definir as profundidades dos pisos no corte. Reforçar o traço dos pisos e espelhos. Apagar as linhas auxiliares.
6) Desenho da espessura da laje:
Desenhar a espessura da laje da escada com 0.10m, a partir de uma perpendicular às quinas inferiores dos degraus.
7) Desenho do corrimão:
Criar 2 linhas (h = altura do corrimão) perpendiculares ao 1° e último degraus da escada, posicionadas com a mesma distância, a partir das bordas dos respectivos degraus.
8) Se a escada estiver em corte, deve-se representar o concreto e desenhar as partes cortadas com traço de parede cortada.
Obs.: Se a escada for em L ou em U e estiver em corte, deve-se representar o concreto e desenhar as partes cortadas com traço de parede cortada. As partes que não foram cortadas deverão ser desenhadas com traço de elemento em vista.
De forma exemplificativa podemos apresentar:
Em uma escada com 16 degraus representada abaixo.
1. Marca-se a altura do 2° pavimento em relação ao 1° pavimento e coloca-se o zero do escalímetro na linha de piso e inclina-se o até número de degraus, coincida com a linha superior da laje do 2° pavimento.
2. Marca-se os pontos que definirão as alturas dos espelhos e as linhas auxiliares para definição dos pisos da escada
3. Traça-se as linhas verticais a partir dos degraus desenhados na planta baixa
1
2
3
4
5
6
7
8
16
15
14
13
12
11
10
9
4. Reforçar o traço dos pisos e espelhos.
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
5. Desenha-se a espessura da laje:
7.5 - Corrimãos e guarda-corpos
De acordo com a NBR9050, os corrimãos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados, das escadas fixas e das rampas. Os corrimãos devem ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, sem arestas vivas.
Deve ser deixado um espaço livre de no mínimo 4,0 cm entre a parede e o corrimão. Devem permitir boa empunhadura e deslizamento, sendo preferencialmente de seção circular, conforme figura a seguir.
Fig. 7.2 - Corrimão - Vista lateral
Fonte: Desenho de Projetos I - Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Civil – FECIV – Prof. Arlindo Junqueira Bernardi Filho
8 – RAMPAS
8.1 Dimensionamento
A inclinação das rampas, conforme as figuras abaixo, deve ser calculada segundo a seguinte equação:
onde:
i é a inclinação, em porcentagem;
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção horizontal.
As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela 5 da NBR9050:2004, apresentada abaixo.
Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.
A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, conforme figura abaixo.
Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na projeção dos
guarda-corpos, conforme figura a seguir.
9 - SÍMBOLOS GRÁFICOS
O desenho arquitetônico, por ser feito em escala reduzida e por abranger áreas relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Assim utilizaremos as simbologias para definir, como por exemplo, as paredes, portas, janelas, louças sanitárias, telhas, concreto, dentre outros.
Nos itens a seguir será apresentado as simbologias para paredes, portas e janelas. Outras simbologias poderão ser observadas no anexo ao final desta apostila.
9.1 - PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm, mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado, mas não obrigatório. É no entanto obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas comerciais...).
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura correspondente.
Figura 7.1 – Representação de parede
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
9.2 - PORTAS
· Porta interna - Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota.
Figura 7.2 – Representação de porta interna (planta baixa, corte)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
· Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo. Nos banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão as portas de sanitários desenham se como as externas.
Figura 7.3 – Representação de porta externa (planta baixa, corte)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
· Outros tipos de porta:
- De correr ou corrediça
Figura 7.4 – Representação de porta de correr (planta baixa)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
- Porta pantográfica
Figura 7.5 – Representação de porta pantográfica (planta baixa)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
- Porta pivotante
Figura 7.6 – Representação de porta pivotante (planta baixa)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
- Porta basculante
Figura 7.7 – Representação de porta basculante (planta baixa)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
- Porta de enrolar
Figura 7.8 – Representação de porta de enrolar (planta baixa e corte)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
9.3 - JANELAS
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, sendo estas representadas conforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis.
Figura 7.9 – Representação de janela (planta baixa e vista)
Fonte: Apostila de Desenho Técnico - Prof. Carlos J. Engel
10 - ANEXO
10.1 - EXEMPLOS DE PLANTAS
10.1.1 - Planta de Coberta
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
10.1.2 - Planta de Locação
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
10.1.3 - Planta Baixa e de Situação
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
10.1.4 - Corte
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
11.2 - SIMBOLOS GRÁFICOS
11.2.1 - Peças Sanitárias
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
11.2.2 - Móveis
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
11.2.3 - Na área de serviço e garagem
Fonte: Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
12 – lista de exercícios
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 01Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Defina com suas palavras o que é “Desenho Técnico”.
2. Como eram as representações nos tempos remotos?
3. O que é “Visão Espacial”?
4. Cite três materiais de Desenho Técnico e a importância de cada um.
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 02
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Exercite sua escrita, copiando os caracteres abaixo:
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 03
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Qual a finalidade das escalas de redução?
2. E as escalas de ampliação? Para que servem?
3. Para que servem as escalas reais?
4. Dadas as escalas abaixo, identifique se são de ampliação, redução ou real.
a) 1½ : 1
b) 1 : 1½
c) 5: 5
d) 1 : 1.000
e) 1.000 : 1
5. Uma rua está desenhada com 12mm de largura e mede 24m . Qual a escala do desenho?
6. Num projeto desenhado na escala 1:50 e a altura de um prédio mede 18 cm. Qual a verdadeira grandeza (VG = medida real) dessa altura?
7. Uma sala mede 6,20 x 3,80m. Em um desenho feito na escala de 1:50 quais serão as medidas?
8. Converta:
a) 1m -> cm:
b) 150 cm -> m:
c) 25m -> mm:
d) 30 Km -> m:
e) 15 Dam -> m:
f) 60 Hm -> m:
g) 1000 mm -> m:
9. Desenhar a figura abaixo a partir dos postos A, nas escalas pedidas:
ESC.: 1/50
A +
ESC.: 1/500
A +
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 04
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Como denominamos as linhas indicativas das dimensões do objeto desenhado?
2. Para testar seus conhecimentos e capacidade de observação, escreva os erros cometidos na figura abaixo quanto ao estabelecimento das cotas.
2
7
6
5
4
3
R
i
=20
16
15
14
13
12
11
10
9
8
1
3. Cotar as figuras abaixo na escala 1/ 500, unidade métrica metro. 
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 05
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Exercite, a mão livre, a realização de projeções observando as figuras abaixo:
2. Desenhar as vistas (projeções) da figura dada, representando as arestas invisíveis e a diferenciação no traçado de acordo com a proximidade dos planos
Obs.: As janelas possuem as mesmas dimensões. Tanto as janelas quanto as portas estão centralizadas.
Distâncias entre as vistas de 15 a 20 mm.
3. Esboce as vistas apresentadas abaixo. Para as vistas 4 e 6 deve-se utilizar as seguintes informações: vista 4 – deste lado verifica-se 2 janelas dispostas lado a lado, de forma simétrica, ou seja seria a vista 3 com 02 janelas lado a lado; vista 6 – deste lado verifica-se uma porta na mesma direção da porta da vista 02.
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 06.1
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Assinale, com um X nos parênteses, as afirmações verdadeiras.
a. ( ) Somente as edificações de menor complexidade exigem planejamento.
b. ( ) É na fase de programa da obra que o profissional responsável pelo projeto capta os desejos do cliente e determina as diretrizes para o início de seus trabalhos.
c. ( ) O objetivo do “planejar” resume-se na união perfeita entre o lucro, o tempo e o trabalho propriamente dito.
d. ( ) Além de outros fatores, o clima, a aeração, a insolação, o estilo e a topografia são observados num projeto.
2. Relacione as áreas de forma correta.
( ) quartos
( ) banheiros
( ) varanda
( ) piscina
( ) cozinha
( ) sala
( ) dependências de empregada
( ) escritório
( ) lavabo
( ) sala de televisão
3. Relacione de forma correta os elementos de um projeto.
A - Planta de Situação
B - Planta de Locação
C - Planta de Cobertura
D - Planta baixa
E - Corte
F - Fachada
( ) É o estudo que abrange sete itens sobre o terreno propriamente dito.
( ) Tem como finalidade proteger as edificações das intempéries climáticas.
( ) Estuda a edificação no contexto da cidade, bairro e rua.
( ) É o desenho que recebe maior carga de informações.
( ) Pode ser de dois tipos: o transversal e o longitudinal - e serve para a melhor compreensão do projeto.
( ) É a exteriorização do projeto, a sua forma.
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 06.2
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor: 
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1. Exercite a representação de símbolos gráficos observando as figuras abaixo:
a) Parede até o teto
b) Meia parede / muro
c) Soleira (vão e porta)
d) Desnível (vão e porta)
e) Janela
f) Porta comum (de eixo vertical)
2. Qual o objetivo dos símbolos e das convenções em um projeto?
3. Completar a planta baixa:
a) Desenhando as convenções de esquadrias (janelas e porta)
b) Desenhando piso frio da varanda (0.30 x 0.30)
c) Colocando as medidas dos compartimentos (cotas)
ESC. 1/50
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 07
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor:
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1) Executar a escada, para a área/local (caixa da escada) abaixo:
Obs.:
· Para a realização adequada desta atividade a figura abaixo deverá ser redesenhada.
· Utilizar o piso de 29 cm e espelho de 17cm.
· Verificar a necessidade de utilização de patamares.
· Executar corrimão
2) Executar a escada, para o segundo pavimento da escada do exercício 1:
3) Dado a caixa da escada de uma residência unifamiliar de dois pavimentos, com dimensões de 2.87x3.80, na escala 1:50, projetar a escada, sabendo-se que o nível do pavimento térreo é +35 e do pavimento superior é de +3.41.
4) Executar a escada, para observando os seguintes dados:
Largura: 100cm
Base/piso: 30cm
Espelho:17cm
Pé-direito: 260cm
Espessura laje: 12cm
vão total a vencer: 272cm
EXERCÍCIOS – CAPÍTULO 08
	Componente Curricular:
	Turma/Mod.
	Valor:
	Nome do Professor:
	
	
	Nota:
	Nome do Aluno:
	Data:
___/___/___
	
1) Executar o desenho de uma rampa que vença uma altura de 3,10m:
BIBLIOGRAFIA
· Apostila de Desenho Técnico Básico - Professor: Carlos Kleber da Costa Arruda (carloskleber@walla.com) Agosto de 2004
· Apostila de Desenho Técnico - prof. Carlos J. Engel 
· Montenegro, Gildo – Desenho Arquitetônico, para cursos técnicos de 2° e faculdades de arquitetura – Editora Edgard Bluncher ltda.
· Apostila Desenho Técnicos (Construção Civil), Edificações – CEFETES
· Apostila Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico – Prof. Chateaubriand Vieira Moura – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Sergipe
· Apostila desenho de projetos de edificações – Desenho Técnico II – UFRGS - Revisão junho/2007 
· Apostila de Desenho Arquitetônico – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
· Apostila Noções de Desenho Arquitetônico e Construção Civil – Módulo 6 – Técnico em Transações Imobiliárias – INEDI Cursos Profissionalizantes
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A - íntima B - social C - serviço
� EMBED AutoCAD Drawing ���
� EMBED AutoCAD Drawing ���
�
�
�
�
�
�
�
�
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�
� EMBED AutoCAD Drawing ���
_________________________________________________________________________________Educação Profissional Levada a Sério V1.2
________________________________________________________________________________
Educação Profissional Levada a Sério V1.2
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_2147483643.bin
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_2147483639.dwg
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