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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS VIII CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DOCENTE: ALBANIZA MARIA DA SILVA LOPES DISCENTE: GÉVITON RAFAEL DA SILVA PIMENTA DISCENTE: RAILSON BERNARDO TOMAZ ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA IN SITU COM EMPREGO DO FRASCO DE AREIA Araruna-PB 2023 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA IN SITU COM EMPREGO DO FRASCO DE AREIA. Géviton Rafael da Silva Pimenta¹: Railson Bernardo Tomaz² O solo, para a Engenharia Civil, assim como sua compactação, aparece como solução de muitos problemas. O solo intervém como material de construção (aterros de estradas; barragens de terra etc.) ou como material natural (fundações de edifícios; escavações de valas e túneis etc.). A compactação do solo nas obras melhora as propriedades e o comportamento do mesmo, resultando em um aumento de resistência à ruptura, redução de possíveis variações volumétricas, impermeabilização dos solos, menos índice de vazios, diminui a compressibilidade do solo evitando recalques excessivos e aumenta sua resistência ao cisalhamento. Com a compactação dos solos tem-se o aumento da massa específica aparente do solo, que pode ser determinada em campo por alguns métodos de ensaio, como: densímetro Nuclear, balão de borracha e frasco de areia.O ensaio do frasco de areia, em especial, consiste em calcular a massa específica aparente seca ‘in situ” e, consequentemente, o grau de compactação do solo em questão.Por intermédio do conjunto frasco e areia, esse experimento tem por objetivo determinar a massa específica aparente do solo “in situ” e avaliar o grau de compactação do solo em estudo, através de parâmetros exigidos pela DNER-ME 092/94. O ensaio foi realizado em três partes, sendo a primeira a determinação do peso do material que preenche o funil e o rebaixo do orifício na bandeja. Para tanto, passou-se a areia lavada na peneira de n°20 e n°30, sendo o material retido na n°30 utilizado para o ensaio. Na sequência, montou-se o conjunto “frasco+funil” e adicionou-se a areia preparada até que o conjunto pesasse 6000g (P1). Logo após, instalou-se o conjunto por sobre a bandeja perfurada em uma superfície plana e abriu-se o registro permitindo a areia preencher todo o espaço do funil e do rebaixo, fechando o registro na sequência e pesando-se o “frasco+funil+areia final” (P2). A segunda fase do ensaio foi a determinação da massa específica desta areia, que é dada pela relação entre o P6 e o Volume do cilindro (valor conhecido). Realizou-se o mesmo processo para obtenção de P1 e P2, para P4 e P5, respectivamente. Sendo P6 o peso da areia que encheu o cilindro, dado pela diferença entre P4, P5 e P3. A última etapa do processo experimental foi a determinação “in situ” da massa específica aparente do solo compactado. Inicialmente, planificou-se a superfície, colocando-se a bandeja perfurada sobre o solo e a partir do diâmetro desta perfurou-se uma cavidade de aproximadamente 10 cm de profundidade no solo. Recolheu-se o solo escavado (Ph), pesando-o e retirou-se uma amostra para determinação da umidade do solo úmido(h). Da mesma forma que se encontrou o P1 e P2, determinou-se o P7 e o P8, respectivamente. Através da diferença entre o P7 e o P8, também chamada de P9 menos o P3, obteve o P10 que representa o peso da areia deslocada que preenche todo o funil e o rebaixo do solo. Quanto aos resultados, após os cálculos, alcançou-se o valor de 1,1010g/cm³ para massa específica aparente da areia (𝜇𝑎) calculada em laboratório e os valores de 1,31g/cm³ e 1,2074g/cm³ para a massa especifica aparente úmida (𝜇𝑢) e seca (𝜇𝑠 ) obtidas “in situ”, respectivamente. O grau de compactação do solo trabalhado foi de aproximadamente 58,89%. Portanto, em vista desse resultado, para grau de compactação pode se afirmar que a compactação deste solo deve ser refeita para garantir reforço do subleito e resistência do solo, afinal o valor do GC deve ser superior a 95%, para ser considerado. Palavras-chave: Compactação; Massa específica; Frasco de areia; ANEXOS DADOS NOMECLATURA REPRESENTAÇÃO MASSA (g) P1 Frasco + Areia + Funil (Inicial) 5000 (g) P2 Frasco + Areia + Funil (Final) 4505 (g) P3 Massa que preenche o funil 495 (g) P2 Frasco + Areia + Funil (Inicial) 5000 (g) P5 Frasco + Areia + Funil (Final) 3420 (g) P6 Massa que preenche o cilindro 1085 (g) P7 Frasco + Areia + Funil (Inicial) 5000 (g) P8 Frasco + Areia + Funil (Final) 3425 (g) P9 Massa de Areia que preenche o funil 1575 (g) P10 Massa que preenche a cavidade escavada 1080 (g) Ph Massa do solo in situ 1285 (g) Tabela 01 Determinação da umidade do solo CÁPSULA (g) MBU (g) MBS (g) MSS (g) UMIDADE (g) W MÉDIO 1 44,01 41,78 27,89 7,99 8,49 2 44,58 42,04 28,24 8,99 Tabela 02 Determinando a umidade do solo: W1 = 𝑀𝐵𝑈 − MBS 𝑀𝑆𝑆 = 40,01 − 41,78 27,89 ∗ 100 = 7,99% W2 = 𝑀𝐵𝑈−MBS 𝑀𝑆𝑆 = 44,58 −42,04 28,24 ∗ 100 = 8,99% W médio = 𝑤1 + w2 2 = 7,99 + 8,99 2 = 8,49% Massa específica da areia teremos: A = 𝑃6 𝑉 𝑐𝑖𝑙í𝑛𝑑𝑟𝑜 = 1085 985,4 = 1,1010 𝑔/cm³ Massa especifica do solo in situ: h = A 𝑝ℎ 𝑝 10 = 1,1010 ∗ 1285 1080 = 1,31 g/cm³ Massa especifica do solo seco: 𝑠 = ℎ 100 100 + 𝑊 = 1,31 * 100 100 + 8,49 = 1,2074 g/cm³ Por último teremos o grau de compactação Gc = 𝑠 (𝐶𝑎𝑚𝑝𝑜) 𝑠 (𝐿𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜) ∗ 100 = 1,2074 2,05 ∗ 100 = 58,89% Obs: Para que tivéssemos uma melhor densidade para compactação, pegamos os dados obtidos do 𝑠 no relatório do ensaio anterior feito em laboratório.