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1 
 
 
 
 
2 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Planejamento 1: Defenda seu ponto de vista! ............................................... pág 02 
Planejamento 2: Texto de divulgação científica.......................................... pág 17 
Planejamento 3: Resenha e miniconto ...................................................... pág 25 
Planejamento 4: Cordel e texto legal(lei) .................................................. pág 36 
Planejamento 5: Reportagem e suas intenções .......................................... pág 48 
Planejamento 6: Predicativo do sujeito e orações adjetivas restritivas 
e explicativas .......................................................................................... pág 62 
 
 
 
 
1 
 
REFERÊNCIA 
 
 
2023 
 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA 
 
 
 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGENS: 
Produção de Textos. 
Oralidade. 
Análise linguística/semiótica 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Estratégias de produ-
ção: planejamento, 
textualização, revisão e 
edição de textos 
publicitários. 
Estratégias de produ-
ção: planejamento e 
participação em deba-
tes regrados. 
Estratégia de produção: 
planejamento de textos 
argumentativos e apre-
ciativos. 
Argumentação: movi-
mentos 
argumentativos, tipos 
de argumento e força 
argumentativa. 
Estilo. 
(EF89LP14) Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os 
movimentos argumentativos de sustentação, refutação e negociação e 
os tipos de argumentos, avaliando a força/tipo dos argumentos 
utilizados. 
(EF89LP12A) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre 
tema previamente definido, de interesse coletivo, com regras 
acordadas e planejar, em grupo, participação em debate a partir do 
levantamento de informações e argumentos que possam sustentar o 
posicionamento a ser defendido (o que pode envolver entrevistas com 
especialistas, consultas a fontes diversas, o registro das informações e 
dados obtidos etc.), tendo em vista as condições de produção do 
debate – perfil dos ouvintes e demais participantes, objetivos do 
debate, motivações para sua realização, argumentos e estratégias de 
convencimento mais eficazes etc. 
(EF89LP11) Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias, 
envolvendo o uso articulado e complementar de diferentes peças 
publicitárias: cartaz, banner, indoor, folheto, panfleto, anúncio de 
jornal/revista, para internet, spot, propaganda de rádio, TV, a partir 
da escolha da questão/problema/causa significativa para a escola e/ou 
a comunidade escolar, da definição do público-alvo, das peças que 
serão produzidas, das estratégias de persuasão e convencimento que 
serão utilizadas. 
(EF89LP12B) Participar de debates regrados, na condição de membro 
de uma equipe de debatedor, apresentador/mediador, espectador 
(com ou sem direito a perguntas), e/ou de juiz/avaliador, como forma 
de compreender o funcionamento do debate, e poder participar de 
forma convincente, ética, respeitosa e crítica e desenvolver uma 
atitude de respeito e diálogo para com as ideias divergentes. 
(EF89LP15) Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que 
marcam a defesa de ideia e de diálogo com a tese do outro: 
concordo, discordo, concordo parcialmente, do meu ponto de vista, na 
perspectiva aqui assumida etc. 
 
 
 
 
 
2 
 
 (EF89LP10) Planejar artigos de opinião, tendo em vista as 
condições de produção do texto – objetivo, 
leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a 
partir da escolha do tema ou questão a ser discutido(a), da 
relevância para a turma, escola ou comunidade, do levantamento 
de dados e informações sobre a questão, de argumentos 
relacionados a diferentes posicionamentos em jogo, da definição 
– o que pode envolver consultas a fontes diversas, entrevistas 
com especialistas, análise de textos, organização esquemática 
das informações e argumentos – dos (tipos de) argumentos e 
estratégias que pretende utilizar para convencer os leitores. 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Defenda seu ponto de vista! 
DURAÇÃO: 10 aulas. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
Em seu livro digital “Movimentos argumentativos em uma entrevista televisiva: uma 
abordagem discursivo-interacional” (2003), Amitza Torres Vieira fundamenta o conceito de 
argumentação com base na seguinte afirmativa de Van Eemeren et al (1997, p. 208): “os 
argumentos não ocorrem somente em pacotes monológicos (como o arranjo entre posição e 
sustentação); um argumento pode ser também construído na interação entre alguém que 
apresenta um ponto de vista e alguém que o desafia” (apud VIEIRA, 2003, p. 42). Tal ideia 
também fundamentará este planejamento, pois pretende-se aqui levar os estudantes a 
analisar um artigo de opinião observando a construção argumentativa monológica (dentro do 
texto), ao mesmo tempo, prepará-los para uma argumentação interacional na participação de 
um debate regrado. Além disso, os estudantes irão produzir um anúncio para a divulgação do 
debate. Assim com o trabalho integrado desses 03 gêneros, um auxiliando o outro, os 
estudantes perceberão a funcionalidade deles. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 
Momento 1: sensibilização. 
Comece a aula escrevendo na lousa “Mídias sociais e liberdade de expressão”. Em seguida, 
peça aos estudantes que pensem em palavras ou frases a respeito do tema escrito na lousa. 
Cronometre 20 segundos para cada estudante dizer a palavra ou frase que pensou. Depois 
discuta com os estudantes a respeito do que foi dito, permitindo-os se expressarem 
concordando ou discordando da fala dos colegas. Nesse momento, incentive os estudantes a 
usarem expressões como “Concordo” e “Discordo” e a explicarem suas posições em relação à 
opinião do colega. Além disso, é importante motivá-los a pedir explicações ao colega sobre o 
que ele disse, buscando assim compreender a opinião do outro. 
Momento 2: leitura e interpretação de um artigo de opinião. 
Disponibilize aos estudantes o texto abaixo, em folha impressa, e leia-o juntamente com os 
estudantes. 
 
3 
 
Mídias sociais e a liberdade de expressão 
O mundo enfrenta globalmente uma questão complexa, mas que terá que ser 
solucionada rapidamente. Nos últimos anos, houve um crescimento exponencial das 
mídias sociais por meio de aplicativos de conversação, postagens diversas, mensagens de 
texto e interesses mais restritos. 
Temos WhatsApp, Instagram e Facebook, todos pertencentes à Meta. O Twitter agora 
está sob o comando de Elon Musk; o Telegram, de Pavel Durov; além de Youtube, 
WeChat, TikTok, Douyin, Snapchat, Pinterest, Reddit, Linkedin, Discord, Twitch e muitos 
outros aplicativos. Todos somados representam cerca de 10 bilhões de usuários no 
mundo, lembrando que um usuário pode estar em vários aplicativos. 
Com toda essa dimensão, o conteúdo dessas plataformas conta com vários perfis de 
usuários, desde aqueles que seguem as regras do aplicativo até os que ignoram qualquer 
tipo de regra. No Brasil, isso não é diferente. 
A grande questão é como disciplinar o uso das plataformas, garantindo a todos o respeito 
ao princípio da liberdade de expressão e manifestação do pensamento, sem ferir outros 
princípios, como proteção da vida, dignidade humana e honra. 
Entendo, particularmente, que a princípio ninguém deve ser tolhido em sua liberdade de 
expressar-se, mas dentro de limites legais. E quando falamos em regulamentar as mídias 
sociais devemos buscar um difícil equilíbrio. De início, devemos ter criteriosos objetivos 
sobre aquilo que é vedado. Não se pode permitir que se propague aquilo que é crime, 
como pedofilia, racismo, tráfico de drogas, enfim, tudo que o Código Penal tipifica como 
conduta criminosa. Essa é a parte mais fácil, mas deve estar de forma objetiva na 
regulamentação para que não pairem dúvidas. 
Então, por princípio, a liberdade de expressãoé garantida, mas, como não é absoluta, 
encontra limites objetivos nas condutas criminosas. Mas resta regulamentar uma zona 
mais cinzenta. Resta definir como lidar com mentiras, com fake news, com distorções de 
fatos, e a tarefa não tem uma facilidade objetiva, mas, por outro lado, não pode ficar 
sujeita ao subjetivismo de juízes e promotores. Alguns parâmetros devem ser objetivos. 
Como distinguir alguém que posta uma mentira, mas de boa-fé, daquele que posta 
mentira com o objetivo de distorcer fatos e provocar tumulto? A resposta mais próxima 
de uma solução parece ser: a avaliação pelo conjunto da obra de quem postou. Em 
outras palavras, todos estão sujeitos a equívocos e uma interpretação errônea de um fato 
não deve ser penalizada. Mas quando o conjunto de posts do usuário aponta para 
práticas reiteradas de inverdades e distorções, deve-se ligar o sinal de alerta. E como 
realizar o monitoramento? 
Defendo que o monitoramento se dê no âmbito privado e não pelo Estado, ou seja, as 
plataformas devem se autorregulamentar e realizar um monitoramento efetivo, mantendo 
ainda canal de denúncias em pleno funcionamento. Assim, ao receber uma denúncia ou 
capturar postagem inverídica por monitoramento, deve a plataforma tomar as 
providências adequadas, como advertir, orientar e, no limite, sancionar o usuário 
transgressor com a suspensão ou cancelamento do perfil. 
Caso as plataformas nada façam e permaneçam inertes, devem tornar-se corresponsáveis 
pelo conteúdo, em todos os âmbitos. Atualmente, as plataformas não têm nenhuma 
 
4 
 
responsabilidade e podem inclusive ignorar conteúdos inapropriados, que muitas vezes 
geram maior engajamento e tráfego – o que gera maior lucro. 
Nesse sentido, a União Europeia aprovou nova regulação que começa a valer ainda em 
2023, o Digital Services Act, com o objetivo de proporcionar segurança nas mídias sociais 
e a proteção dos cidadãos on-line. A plataforma responderá por conteúdo impróprio e 
será fiscalizada por uma auditoria independente. Outra regulação aprovada pela 
comunidade europeia é o Digital Markets Act, que define boas práticas para que as 
plataformas possam explorar comercialmente o mercado europeu, inclusive com práticas 
antitrustes. 
O Brasil deve analisar o modelo europeu e definir sua própria regulamentação o quanto 
antes. Obviamente que, em qualquer modelo e mesmo com uma nova regulamentação, 
caberá ao Estado a prestação jurisdicional, ou seja, aquele que se sentir ofendido 
recorrerá ao Judiciário, a quem caberá decidir. Precisamos sair do cenário atual. 
Fonte: (JUNIOR, 2023). 
 
AULA 2 
Momento 1: analisando a estrutura do artigo de opinião. 
Comece a aula relendo com os estudantes o artigo de opinião da aula anterior e faça a análise 
dele baseando-se nas cinco perguntas sugeridas abaixo. Para isso, organize os estudantes em 
10 grupos ou em quantidade suficiente para que pelo menos dois grupos fiquem com uma 
mesma pergunta para poderem comparar as respostas ao final da tarefa. Após a organização 
dos grupos, entregue uma pergunta para cada grupo. Como são cinco perguntas, espera-se 
que a distribuição seja feita de forma que a mesma pergunta seja entregue à dois grupos. 
Sugestões de perguntas: 
 
1. Qual é a situação-problema discutida no artigo? Ela é uma questão controversa? 
Justifique. 
2. No texto estudado, qual é a função dos 3 primeiros parágrafos? 
3. No quarto parágrafo, o autor apresenta a situação-problema, e nos 2 parágrafos 
seguintes, ele argumenta para sustentá-la. Levante hipóteses: por que no sétimo 
parágrafo, o autor apresenta mais 2 situações-problema e em formato de perguntas? 
O que elas podem representar? 
4. Ao apresentar soluções, situação-problema, o autor tece sua argumentação. Você 
considera esses argumentos fortes? Para você, o que é um argumento forte? 
5. O autor, em seus argumentos, deixa claro sua opinião sobre quem deve regulamentar 
as redes sociais. Em algum momento do texto, ele flexibiliza essa ideia? Explique. 
 
Estabeleça um prazo para que cada dupla responda à pergunta. Em seguida, inicie a correção 
e o debate sobre as respostas apresentadas. Peça que cada dupla apresente sua resposta e 
permita que as duplas comentem se concordam ou não com a resposta dos colegas. Lembre-
se de mediar o debate, orientando os estudantes a respeitarem a opinião dos colegas e a 
 
5 
 
usarem expressões como “Concordo” e “Discordo” para iniciar suas falas. 
Observação: a atividade também pode ser realizada com todos os estudantes respondendo 
individualmente as questões no caderno e, após concluírem, compartilharem suas respostas 
em formato de debate. Se em uma aula não for possível concluir o debate, use a aula 
seguinte para finalizá-lo. O importante é que todas as duplas se manifestem em relação às 
perguntas. 
 
AULA 3 
Momento 1: conhecendo o artigo de opinião. 
Se necessário, use o início desta aula para concluir o debate da aula anterior. Caso já tenha 
terminado o debate, inicie a aula apresentando aos estudantes, na lousa ou por meio de um 
projetor, os quadros abaixo. Explique cada item do quadro 1 e do quadro 2 e peça aos 
estudantes que identifiquem cada item da estrutura do artigo de opinião no texto “Mídias 
sociais e a liberdade de expressão”, estudado na aula anterior. Nesse momento, ajude os 
estudantes a compreenderem: 
− a situação problema do texto; 
− o tipo de argumento utilizado no texto e se é um argumento forte ou não; 
− se há provas concretas e se há argumento de autoridade; 
− as perguntas utilizadas no sétimo parágrafo podem ser consideradas refutação, pois 
representam possíveis questionamentos do leitor; 
− em quais momentos a solução-avaliação aparece no texto; 
− se o último parágrafo pode ser considerado negociação; 
− os três primeiros parágrafos foram usados para contextualizar o leitor a respeito da 
situação-problema. 
Os estudantes podem usar marca-texto, lápis ou canetas coloridas para marcar os itens no 
texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Quadro 1 – Artigo de opinião 
Definição 
Principais 
características 
Estrutura 
O artigo de opi-
nião constrói 
uma opinião a 
respeito de uma 
questão contro-
versa, tentando 
convencer o 
leitor em rela-
ção a ideia 
apresentada. 
É escrito por jorna-
lista ou colaborador 
do jornal, revista ou 
site, geralmente, 
uma autoridade no 
assunto ou pessoa 
reconhecida na 
sociedade. 
Situação- pro-
blema 
Coloca a questão 
a ser desenvolvi-
da para guiar o 
leitor ao que virá 
nas demais par-
tes do texto. 
 
É publicado em 
jornais e revistas 
impressas ou on-
line, em seção des-
tinada à emissão de 
opiniões. 
Discussão 
Expõe argumen-
tos e constrói a 
opinião a respei-
to da questão 
examinada. 
Argumentos: 
• autoridade; 
• consenso; 
• provas 
concretas. 
Objetivos/movimen-
tos argumentativos: 
• sustentação; 
• refutação; 
• negociação. 
O público-alvo são 
pessoas quase 
sempre com um 
nível de escolarida-
de médio ou supe-
rior que buscam 
encontrar informa-
ções e formar uma 
opinião sobre as-
suntos controver-
sos. Linguagem 
formal*. 
Usa 1ª ou 3ª pes-
soa do discurso. 
Solução- 
avaliação 
Evidencia a res-
posta à questão 
proposta, reafir-
mação da posi-
ção assumida ou 
apreciação do 
assunto aborda-
do. 
 
Fonte: (MARINELLO & KÖCHE, 2015). 
*Observação: é importante informar aos estudantes que a competência linguística também 
pode ser considerada um argumento, pois a adequação da linguagem à situação de 
interlocução faz com que o argumento tenha credibilidade ou não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Quadro 2 – Movimentos argumentativos e exemplos 
Exemplos sobre a tese “A privatização do ensino público é necessária”. 
 
Fonte: (SILVA, [2023]). 
 
AULA 4 
Momento 1: exercitando os conhecimentos. 
Para consolidar as informações assimiladas até o momento, utilize os exercícios propostos no 
campo ATIVIDADES destasequência. 
 
AULA 5 
Momento 1: correção. 
Após a conclusão das atividades propostas, faça a correção, esclarecendo as possíveis dúvidas 
dos estudantes. 
 
AULA 6 
Momento 1: preparando um debate regrado. 
Agora é a hora de debater o tema do texto estudado nas aulas anteriores. Os estudantes 
devem organizar um debate regrado na escola. O tema sugerido é “Mídias sociais e Liberdade 
de expressão”, porém o debate pode ser realizado sobre outros temas relevantes para os 
estudantes. O objetivo é desenvolver um debate aberto ao público, porque a próxima etapa 
do planejamento é elaborar um anúncio para divulgar o debate. Outra ideia é fazer rodadas de 
debate com temas variados. Os debates podem ser realizados em dupla. Os temas e as duplas 
debatedoras de cada tema são definidos com antecedência para que os estudantes possam se 
preparar para o debate. 
 
 
8 
 
Etapas para a preparação do debate: 
− organize duas equipes com cinco estudantes que queiram participar do debate como 
debatedores; 
− selecione um ou dois estudantes para serem os mediadores (um auxilia o outro); 
− defina, juntamente com os estudantes, o tema que será discutido no debate; 
− defina, juntamente com os estudantes, os 2 lados da questão discutida (sugestões: 
“quem deve regulamentar as redes sociais: estado ou iniciativa privada?”, “é preciso 
regulamentar as redes sociais?”, “sim ou não?”); 
− sorteie o lado da questão que cada equipe ficará (exemplo: equipe 1 – o estado deve 
regulamentar as redes sociais, equipe 2 - a iniciativa privada deve regulamentar as 
redes sociais); 
− oriente as equipes a fazer pesquisas relacionadas ao posicionamento delas em relação 
ao tema definido, buscando informações que sustentem suas opiniões; 
− oriente as equipes a se prepararem para possíveis contra-argumentos ou refutações, 
buscando prever suas defesas; 
− as equipes também deverão preparar perguntas a serem feitas à equipe oponente e os 
mediadores também; 
− defina juntamente com os estudantes as regras do debate, data e local em que ele 
acontecerá; 
− os estudantes que não participarão do debate farão parte da plateia e ajudará na 
avaliação do debate; 
− elabore uma ficha de avaliação para os estudantes avaliadores, colocando questões que 
os ajudem a avaliar o debate. Os argumentos e contra-argumentos foram consistentes 
ou não? A linguagem utilizada foi adequada? Os debatedores agiram de forma 
respeitosa? Determine uma pontuação para cada item avaliado para ajudar a definir 
qual equipe será a vencedora no final debate; 
− defina também com os estudantes quais pessoas poderão participar do debate na 
plateia, apenas convidados, pessoas da escola ou aberto a comunidade. 
 
AULA 7 
Momento 1: Definindo as etapas do debate. 
Abaixo, segue uma sugestão de estrutura do debate regrado. Analise-a com a turma e faça as 
adaptações necessárias. 
1ª ETAPA Introdução. 
Cada equipe deve esperar um minuto e meio para 
apresentar o seu lado da questão e apresentar os 
motivos para defendê-la. 
2ª ETAPA 
3 rodadas de 
perguntas e 
respostas. 
Cada equipe fará 3 perguntas à equipe oponente. 
Essas perguntas devem ser preparadas com 
antecedência. Cada equipe terá 30 segundos para 
fazer a pergunta, 2 minutos para a resposta, 1 minuto 
para a réplica e 1 minuto para tréplica. O tempo 
deverá ser controlado pelos mediadores. 
 
9 
 
3ª ETAPA 
2 rodadas de 
perguntas dos 
mediadores*. 
O mediador fará uma pergunta para cada equipe que 
terá até 2 minutos para respondê-la e 1 minuto para 
comentar a resposta da equipe oponente. 
4ª ETAPA 
Considerações 
finais. 
Cada equipe terá até um minuto e meio para 
apresentar suas considerações finais. Elas poderão 
reafirmar a ideia defendida na introdução ou 
apresentar algum argumento/conclusão de 
negociação. 
 
*A plateia também poderá realizar perguntas às equipes, mas isso deve ser combinado com 
antecedência. Durante o debate, a plateia deve permanecer em silêncio, atenta à participação 
de cada debatedor, pois terá de avaliar seu desempenho. 
 
AULA 8 
Momento 1: vamos divulgar? 
O objetivo desta aula é motivar e preparar os estudantes para produzir um anúncio para a 
divulgação do debate, fazendo-os perceber quais elementos são importantes para a 
composição de um anúncio. Inicie a aula conversando perguntando aos estudantes quais 
informações e elementos não podem faltar em um anúncio de divulgação do debate. Anote na 
lousa todas as respostas dos estudantes. Em seguida, apresente por meio de um projetor o 
anúncio abaixo, faça uma comparação entre as respostas dos estudantes e os elementos que 
compõem o anúncio e pergunte aos estudantes o que eles modificariam no anúncio. 
 
Imagem 1 – Ciclo de Debates do TCE. 
 
Fonte: (TCESP, 19 abr. 2023) 
 
Passe para os estudantes, na lousa ou em folha impressa, as seguintes perguntas para análise 
do anúncio acima. 
 
 
10 
 
• Qual o objetivo desse anúncio? 
• Descreva a ilustração do anúncio. De que forma ela contribui para alcançar o objetivo 
esperado? 
• Qual é o título do anúncio? 
• Há algum slogan? 
• Quais informações foram colocadas no anúncio? De que forma elas contribuem para 
alcançar o objetivo esperado? 
• Quem organiza o evento e como foi apresentado no anúncio? 
 
AULA 8 
Momento 2: correção. 
Após a conclusão das atividades propostas, faça a correção, esclarecendo as possíveis dúvidas 
dos estudantes. Se achar necessário, use uma outra aula para a correção. 
 
AULA 9 
Momento 1: planejamento do anúncio. 
Inicie a aula retomando os conhecimentos adquiridos na aula anterior sobre os elementos 
característicos do anúncio. Em seguida, auxilie os estudantes a preencher o quadro abaixo, 
explicando a função de cada elemento dentro de um anúncio. Essa tarefa é para os 
estudantes planejarem o anúncio do debate, portanto, as respostas devem ser voltadas 
para o objetivo pretendido. 
Faça o planejamento do seu anúncio para a divulgação do debate, definindo cada 
elemento do anúncio. 
Objetivo 
 
 
Público-alvo 
 
Lugar de veiculação 
do anúncio 
 
Slogan 
 
 
Título 
 
 
Texto 
 
 
Imagem 
 
 
Logomarca 
 
 
Professor(a), é importante orientar os estudantes a criarem um anúncio com estratégias para 
atrair público para o debate. O item slogan pode ser definido se caso os estudantes forem 
produzir uma campanha publicitária. A logomarca pode ser o símbolo da escola. 
 
11 
 
AULA 9 
Momento 2: produzindo o anúncio. 
Depois do planejamento os estudantes devem produzir o anúncio. Essa tarefa pode ser 
realizada: em sala de aula ou em casa; individualmente; ou em parceria com os colegas. É 
necessário definir uma data de entrega dos anúncios. Após a produção deles, promovam uma 
votação entre os estudantes para selecionar o melhor ou os melhores anúncios que serão 
usados para divulgar o debate. 
 
AULA 10 
Momento 1: consolidando conhecimentos. 
Após a realização do debate, para finalizar o planejamento e colocar em prática o que foi 
aprendido em relação aos gêneros argumentativos, proponha que os estudantes escrevam um 
artigo de opinião sobre o tema debatido ou proponha algum outro tema. Os gêneros 
produzidos nesse planejamento podem fazer parte do jornal da escola, se houver, ou da 
criação de um blog da turma ou da escola. 
 
RECURSOS: 
Lousa, pincel, projetor multimídia, cópias de atividades com os textos. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Para avaliar a consolidação das habilidades, a sugestão é o desenvolvimento dos estudantes 
durante o debate observando seus movimentos de argumentação, suas estratégias 
argumentativas, o uso de expressões adequadas para um debate. Em relação ao artigo de 
opinião e ao anúncio publicitário é importante avaliar a interpretação identificando as 
informações trabalhadas durante as aulas e a construção desses gêneros apresentando os 
itens necessários para alcançar os objetivos pretendidos.12 
 
 ATIVIDADES 
Leia o artigo de opinião abaixo e responda às questões que seguem. 
Ainda é possível humanizar as redes sociais 
Estudo aponta que 1 em cada 5 brasileiros sofre com a síndrome causada pelo 
esgotamento mental na vida profissional 
Quem nunca teve uma briga no WhatsApp atire a primeira pedra! O dito popular bíblico 
pode ilustrar o alcance do aplicativo de mensagem. Com mais de 120 milhões de brasileiros 
no zap, o país é o segundo maior mercado da empresa, atrás apenas da Índia. Tamanha 
popularidade traz consequência para o bem e para o mal. 
Durante o período eleitoral, vivenciamos o compartilhamento nas redes de fatos 
contraditórios. Em maio, o Ministério Público Federal havia alertado sobre o aumento de 
fake news pelo WhatsApp. Em anúncio recente, o mensageiro contará com comunidades, 
grupos de até 1.024 participantes e chamadas de vídeo com 32 pessoas. A novidade deve 
chegar ao Brasil no próximo ano. 
O WhatsApp é também muito presente nos negócios. A pesquisa TIC Empresas, divulgada 
pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), o WhatsApp superou o Facebook entre 
2019 e 2021 e se tornou a plataforma mais popular entre as empresas. Hoje, 72% delas 
têm uma conta no aplicativo. O app se mantém também como a maior base da Meta, com 
3,71 bilhões de pessoas que a utilizam no mundo, de acordo com dados da plataforma. 
Os números impressionam e, apesar do título desse artigo, sabemos da importância do 
aplicativo na conexão de pessoas e de empresas. Contudo, como tudo na vida, é preciso 
equilíbrio. Muitas vezes pode parecer impossível a mudança, mas é preciso começar, a 
tecnologia e as inovações precisam ser percebidas como um meio que permita à 
humanidade gerar bem-estar, desenvolvimento humano, autoconhecimento e romper 
barreiras sociais, uma nova abordagem e de impacto social. 
Prova disso está na pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São 
Paulo (USP). O estudo aponta que 1 em cada 5 brasileiros sofre com a síndrome causada 
pelo esgotamento mental na vida profissional. Com isso, é possível entender que 
precisamos de uma saída e se autoconhecer é o primeiro passo para compreender seus 
limites e evitar o burnout. 
Quando chegamos no embate sobre quais esforços as redes têm em prol da saúde mental, 
escutamos empresas apostarem nas restrições de conteúdo nocivo, promoção de conteúdo 
de qualidade, ferramentas de controle para o usuário e contato direto com centros de 
prevenção, mas só isso é o suficiente? 
Talvez entender os benefícios de uma mídia focada no bem-estar e saúde mental é 
compreender a vida nos dias atuais. Muitos acabam não se sentindo parte de um lugar e 
são julgados por isso. Ao meu ver, uma nova cultura digital, uma web humanizada que se 
conecta a partir de uma perspectiva mais saudável e colaborativa deixa* de dar espaço 
para notícias falsas para então trocar experiências, conhecimento, vivências obtendo uma 
vida mais leve e o emocional em dia. 
Fonte: (VIGA, 2022) 
 
 
13 
 
1 − No primeiro parágrafo, o autor faz uso de intertextualidade. 
a) Identifique-a. 
b) Para que ela foi utilizada no início do texto? 
c) Qual a relação entre a intertextualidade usada e as duas últimas frases do primeiro 
parágrafo? 
 
2 − Nos 3 primeiros parágrafos, o autor apresentou dados e informações sobre o aplicativo 
WhatsApp. Levante hipóteses: qual é a intenção do autor ao expor essas informações no início 
do texto? 
 
3 − Releia o segundo e o terceiro parágrafo do artigo. 
a) Quais palavras ou expressões foram usadas para se referir ao WhatsApp? Por que o 
autor fez uso delas? 
b) No terceiro parágrafo, o autor apresenta argumentos para defender uma ideia que está 
implícita no texto. Que ideia é essa? 
c) As informações apresentadas no terceiro parágrafo compõem argumentos de 
autoridade, argumentos de consenso ou argumentos de provas concretas? Explique sua 
resposta. 
 
4 − Qual expressão foi usada para conectar as informações do quarto parágrafo às 
informações do terceiro parágrafo? 
 
5 − Qual é a situação-problema analisada no texto? Apresente a opinião do autor em relação a 
situação-problema. 
 
6 − Qual argumento é exposto para sustentar a opinião sobre a situação-problema? 
 
7 − Qual é a relação entre o burnout e o assunto tratado no texto. 
 
8 − Há uma refutação no sexto parágrafo. A que ela se refere e de que forma ela foi exposta 
no parágrafo? 
 
9 − Qual é a sugestão-avaliação apresentada pelo autor para a situação problema? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Analise o anúncio abaixo. 
 
Fonte: (MUNDOOVO,13 jun. 2014) 
 
10 − Qual é o objetivo do anúncio? 
 
11 − Quais informações foram colocadas no anúncio para ajudar o leitor a se decidir em 
participar do evento? 
 
12 − Informações como patrocínio, apoio e realização podem auxiliar na decisão de participar 
do evento? Por quê? 
 
13 − Qual relação a ilustração do anúncio tem com evento divulgado? 
 
14 − Qual é o possivelmente o público-alvo do anúncio? 
 
15 − Alguma informação foi colocada no anúncio para convencer o leitor a participar do 
evento? 
 
16 − Você acrescentaria alguma outra informação ou algum outro elemento para convencer o 
leitor a participar do evento? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 REFERÊNCIAS 
ANÚNCIO: futebol no centro do debate. In: Mundo Ovo. Portal Mundo Ovo, [s.l.], 13 jun. 
2014. Disponível em: https://mundoovo.com.br/2014/evento-sobre-literatura-e-futebol-rj/. 
Acesso em: 20 abr. 2023. 
CICLO de Debates com Agentes Políticos e Públicos. In: TCESP. Portal Tribunal de contas 
do Estado de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www.tce.sp.gov.br/tcesp-
ciclo-debates. Acesso em: 26 maio 2023. 
JUNIOR, Francisco Gomes. Mídias sociais e a liberdade de expressão. Estado de Minas. Belo 
Horizonte, 2 fev. 2023, Opinião, p.9. Disponível em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2023/02/01/interna_opiniao,1452188/midias-
sociais-e-a-liberdade-de-expressao.shtml. Acesso em: 20 abr. 2023. 
KÖCHE, Vanilda Salton; MARINELLO, Adiane Fogali. Gêneros textuais: práticas de leitura, 
escrita e análise linguística. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - 
anos finais (9º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de 
Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view. Acesso em: 
10 fev. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional 
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 
10 fev. 2023. 
SILVA, Ilcilene. Movimentos argumentativos. Nova Escola, [s. l.], [2023]. Disponível em: 
https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/nRu56sJXaTKbXKQzXCGMPPV5yHJuuJxkDSs639AA5Hrcd3VmUw
mcabgjNMwZ/atividade-para-impressao-movimentos-argumentativos-lp09-11sqa05.pdf. 
Acesso em: 26 maio 2023. 
VIEIRA, Amitza Torres. Movimentos Argumentativos em uma entrevista televisiva: 
uma abordagem discursivo-internacional. Juiz de Fora: Clio Edições Eletrônicas, 2003, 99p. 
Disponível em: https://www2.ufjf.br/clioedel//files/2009/10/COD03004.pdf. Acesso em: 20 
abr. 2023. 
VIGA, Bellmond. Ainda é possível humanizar as redes sociais. Estado de Minas. Belo 
Horizonte, 17 nov. 2022, Opinião. Disponível em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2022/11/17/interna_opiniao,1422077/ainda-e-
possivel-humanizar-as-redes-sociais.shtml . Acesso em: 20 abr. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://mundoovo.com.br/2014/evento-sobre-literatura-e-futebol-rj/
https://www.tce.sp.gov.br/tcesp-ciclo-debates
https://www.tce.sp.gov.br/tcesp-ciclo-debates
https://www.tce.sp.gov.br/tcesp-ciclo-debateshttps://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2023/02/01/interna_opiniao,1452188/midias-sociais-e-a-liberdade-de-expressao.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2023/02/01/interna_opiniao,1452188/midias-sociais-e-a-liberdade-de-expressao.shtml
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nRu56sJXaTKbXKQzXCGMPPV5yHJuuJxkDSs639AA5Hrcd3VmUwmcabgjNMwZ/atividade-para-impressao-movimentos-argumentativos-lp09-11sqa05.pdf
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nRu56sJXaTKbXKQzXCGMPPV5yHJuuJxkDSs639AA5Hrcd3VmUwmcabgjNMwZ/atividade-para-impressao-movimentos-argumentativos-lp09-11sqa05.pdf
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nRu56sJXaTKbXKQzXCGMPPV5yHJuuJxkDSs639AA5Hrcd3VmUwmcabgjNMwZ/atividade-para-impressao-movimentos-argumentativos-lp09-11sqa05.pdf
https://www2.ufjf.br/clioedel/files/2009/10/COD03004.pdf
https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2022/11/17/interna_opiniao,1422077/ainda-e-possivel-humanizar-as-redes-sociais.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2022/11/17/interna_opiniao,1422077/ainda-e-possivel-humanizar-as-redes-sociais.shtml
 
16 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGENS: 
Análise linguística/semiótica. 
Leitura. 
Produção de textos. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Marcas linguísticas. 
Intertextualidade. 
Reconstrução das condições de 
produção e recepção dos 
textos e adequação do texto à 
construção composicional e ao 
estilo de gênero. 
Textualização. 
Estratégia de produção: pla-
nejamento de textos informa-
tivos. 
Efeitos de sentido. 
Exploração da multissemiose. 
(EF89LP30) Analisar a estrutura de hipertexto e hiperlinks 
em textos de divulgação científica que circulam na Web e 
proceder à remissão a conceitos e relações por meio de 
links. 
(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de 
outras vozes no texto – citação literal e sua formatação e 
paráfrase –, as pistas linguísticas responsáveis por 
introduzir no texto a posição do autor e dos outros autores 
citados (“Segundo X; De acordo com Y; De minha/nossa 
parte, penso/amos que”...) e os elementos de 
normatização (tais como as regras de inclusão e 
formatação de citações e paráfrases, de organização de 
referências bibliográficas) em textos científicos, 
desenvolvendo reflexão sobre o modo como a 
intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses 
textos. 
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de 
produção dos gêneros de divulgação científica – texto 
didático, artigo de divulgação científica, reportagem de 
divulgação científica, verbete de enciclopédia (impressa e 
digital), esquema, infográfico (estático e animado), 
relatório, relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos 
variados de divulgação científica etc. – e os aspectos 
relativos à construção composicional e às marcas 
linguísticas características desses gêneros, de forma a 
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) 
de textos pertencentes a esses gêneros. 
(EF89LP07X) Analisar, em notícias, reportagens e peças 
publicitárias em várias mídias, os efeitos de sentido devidos 
ao tratamento e composição dos elementos nas imagens 
em movimento, à performance, à montagem feita (ritmo, 
duração e sincronização entre as linguagens 
complementaridades, interferências etc.) e ao ritmo, 
melodia, instrumentos e sampleamentos (reutilização de 
trechos de uma gravação) e efeitos sonoros. 
(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e em outras 
mídias (rádio ou TV/vídeo, sites), tendo em vista as 
condições de produção do texto – objetivo, 
leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. – 
a partir da escolha do fato a ser aprofundado ou do tema a 
ser focado (de relevância para a turma, escola ou 
comunidade), do levantamento de dados e informações 
 
17 
 
sobre o fato ou tema – que pode envolver entrevistas com 
envolvidos ou com especialistas, consultas a fontes 
diversas, análise de documentos, cobertura de eventos etc. 
-, do registro dessas informações e dados, da escolha de 
fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc., da produção 
de infográficos, quando for o caso, e da organização 
hipertextual (no caso a publicação em sites ou blogs 
noticiosos ou mesmo de jornais impressos, por meio de 
boxes variados). 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Texto de divulgação científica. 
DURAÇÃO: 04 aulas. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
No terceiro bimestre, muitos gêneros da esfera jornalística serão trabalhados, sendo 
interpretados ou produzidos. É importante pensar em uma forma de expor os textos 
produzidos, principalmente no meio digital, pois algumas habilidades trabalhadas, inclusive 
neste planejamento, dizem respeito ao uso do meio digital. A sugestão é a criação de um blog 
ou um perfil da escola em uma rede social que possibilite a postagem de textos verbais e não 
verbais. Um blog pode ser criado usando o recurso Blogger do Google. Uma equipe de 
estudantes pode ser formada para alimentar a rede social ou blog da escola. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 
Momento 1: comparando os gêneros. 
O objetivo desta aula é fazer os estudantes compreender a importância dos gêneros de 
divulgação científica, comparando uma dissertação de pesquisa e duas reportagens de 
divulgação dessa pesquisa. Com a ajuda do projetor de imagem, apresente aos estudantes os 
seguintes títulos: 
“Extensão e reprodução de espécies costeiras em detritos plásticos no Giro Subtropical 
do Pacífico Norte.” 
“‘Grande ilha de lixo’ no meio do Pacífico abriga espécies costeiras.” 
“Mancha de Lixo do Pacífico vira ecossistema inesperado com reprodução de espécies 
costeiras em alto mar.” 
 
Pergunte aos estudantes qual dos 3 títulos é mais fácil de compreender e qual é o mais 
complexo. Ainda com a ajuda do projetor de imagem, exponha e leia com os estudantes um 
trecho da dissertação de pesquisa “ Extent and reproduction of coastal species on plastic 
debris in the North Pacific Subtropical Gyre” (tradução “Extensão e reprodução de espécies 
costeiras em detritos plásticos no Giro Subtropical do Pacífico Norte”) que deu origem às 
reportagens. 
 
18 
 
“Um total de 484 espécimes de táxons de bioincrustação de invertebrados foi coletado, 
compreendendo 46 táxons de 6 filos (Tabela Suplementar 1 ). Destes táxons, os táxons 
costeiros constituíram 37 (80%) do total. Dos seis filos, Bryozoa representou a maior 
riqueza total em todos os detritos bioincrustados (14 táxons). Arthropoda (Crustacea e 
Chelicerata) e Cnidaria também foram ricos em espécies, com 11 e 10 táxons no total, 
respectivamente (Fig. 1 e Tabela Suplementar 1 ). Os táxons costeiros eram mais 
diversos do que os pelágicos em todos os filos e compreendiam mais de 50% dos táxons 
por grupo taxonômico (Fig. 1 ). Os crustáceos apresentaram a maior riqueza total de 
táxons pelágicos (cinco espécies) (Fig. 1). De fato, os crustáceos foram alguns dos táxons 
mais frequentemente observados para ambas as comunidades, representando três dos 
cinco táxons mais comuns tanto para os táxons costeiros (19,4–36,9% de detritos 
bioincrustados) quanto para os táxons pelágicos (25,2–65%; Tabela Suplementar 1 ) .” 
(Haram, Carlton e Centurioni, 2023) 
 
Converse com os estudantes sobre o entendimento do trecho lido. O objetivo é a percepção 
da diferença da linguagem usada na dissertação da pesquisa e a usada na reportagem de 
divulgação científica, observando qual é mais acessível. É importante que os estudantes 
entendam que a função da reportagem de divulgação científica, assim como os outros gêneros 
de divulgação científica, é tornar as informações científicas mais acessíveis ao público fora do 
mundo científico. 
 
AULA 1 
Momento 2: uso do dicionário. 
Leve dicionários para asala de aula e peça aos estudantes que procurem o significado das 
palavras abaixo. Tais palavras fazem parte das duas reportagens que foram lidas na aula 
anterior. 
Costeira espécie ecossistema invertebrado 
Conglomerado restrição molusco habitat 
 
AULA 2 
Momento 1: leitura das reportagens de divulgação científica. 
Para esta aula é necessário o acesso à internet, portanto utilize o laboratório de informática da 
escola ou algum outro espaço que o estudante possa acessar os sites das reportagens. Em 
duplas, os estudantes devem acessar as duas reportagens sugeridas, analisando-as com base 
nas questões propostas. 
→ Texto 1 - Mancha de Lixo do Pacífico vira ecossistema inesperado com reprodução de 
espécies costeiras em alto mar /G1. 
Disponível em: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-
do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-
ar.ghtml. 
 
 
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml
 
19 
 
→ Texto 2 - ‘Grande ilha de lixo’ no meio do Pacífico abriga espécies costeiras / Revista 
Planeta. 
Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/grande-ilha-de-lixo-no-meio-do-
pacifico-briga-especies-costeiras/. 
 
Estudo dirigido 
1 − Releia os títulos dos textos em estudo. 
Dissertação de pesquisa: “Extensão e reprodução de espécies costeiras em detritos 
plásticos no Giro Subtropical do Pacífico Norte” 
Texto 1: “Mancha de Lixo do Pacífico vira ecossistema inesperado com reprodução de 
espécies costeiras em alto mar” 
Texto 2: “‘Grande ilha de lixo’ no meio do Pacífico abriga espécies costeiras” 
 
a) Como cada texto se referiu ao amontoado de plástico presente no Pacífico? 
b) Porque as reportagens não usaram a mesma designação do título da pesquisa? 
Releia o texto 1 e responda as questões que seguem. 
2 − De que forma as imagens usadas no texto contribuíram para o entendimento das 
informações? 
 
3 − Ao longo do texto, encontra-se 2 títulos. 
a) A que esses títulos se referem? 
b) Que relação eles têm com a reportagem em estudo? 
 
4 − Quais modos de apresentação de informação foram usados para construir a página 
web em que a reportagem foi publicada? 
 
5 − Para você, como essa organização da página web, trazendo vídeos, texto, podcast, 
ilustrações e links correlacionados auxilia o leitor? Ela pode atrapalhar o processo de 
leitura? Como? 
 
6 − Levante hipóteses: por que as informações da reportagem foram expostas de 2 
formas, pela escrita e pela oralidade? 
 
7 − Qual é a relação entre o podcast sugerido e a reportagem? 
 
AULA 3 
Momento 1: correção. 
Após a conclusão das atividades propostas, faça a correção, esclarecendo as possíveis dúvidas 
dos estudantes. Chame a atenção dos estudantes, para as estratégias utilizadas pelos autores 
das reportagens para alcançarem o objetivo pretendido. 
 
 
https://www.revistaplaneta.com.br/grande-ilha-de-lixo-no-meio-do-pacifico-bri
https://www.revistaplaneta.com.br/grande-ilha-de-lixo-no-meio-do-pacifico-bri
https://www.revistaplaneta.com.br/grande-ilha-de-lixo-no-meio-do-pacifico-abriga-especies-costeiras/
 
20 
 
AULA 4 
Momento 1: produzindo um hipertexto. 
Nesse momento, os estudantes produzirão, em duplas ou grupos, uma reportagem explicando 
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS. Sugere-se uma parceria com o(a) 
professor(a) de Ciências. Cada dupla ou grupo ficará responsável por explicar em sua 
reportagem um dos 17 objetivos da “Agenda 2030” para o Desenvolvimento Sustentável. O 
texto da reportagem pode apresentar: 
− em que consiste o objetivo; 
− explicação sobre a relevância dele para a realidade brasileira; 
− exposição de algumas metas para que o leitor as conheça; 
− links que direcionam o leitor a sites que o ajude a compreender melhor o tema do 
texto; 
− infográficos; 
− ilustrações; 
− vídeos; 
− podcast de entrevista; 
− citações de especialistas. 
O texto pode ser escrito usando o Google Documentos. Se um blog for criado pelo Blogger, a 
própria plataforma disponibiliza um recurso de construção e edição de texto possibilitando 
acrescentar links, imagens e vídeos. 
Seguem duas sugestões de vídeo explicando como criar e editar um blog pelo Blogger e como 
acrescentar links usando o Google Documentos. 
→ Como criar um BLOG grátis no Blogger - Ferramentas Blog. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OyhgbqQsME4. 
→ Como dar vida aos textos com o uso de hipertextos - Educa Digital. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TRPPoUoiEW4. 
 
RECURSOS: 
Lousa, pincel, projetor de imagem, folhas de atividades, sala de informática e acesso à 
internet. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação deve acontecer no momento da construção das reportagens. É preciso verificar a 
capacidade dos estudantes de estruturar em uma reportagem multimodal, apresentando links, 
imagens, vídeos e podcast correlacionados, entendendo assim a função de cada um deles no 
conjunto do hipertexto. 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=OyhgbqQsME4
https://www.youtube.com/watch?v=TRPPoUoiEW4
 
21 
 
 ATIVIDADES 
Leia o texto de divulgação científica abaixo e responda às questões que seguem. 
 
Legislação robótica 
Cientistas querem um código de conduta para aqueles que, acreditam, estarão cada vez mais 
entre nós. 
Na ficção científica, há mais de 60 anos já existem as famosas três leis da robótica – diretrizes 
criadas pelo escritor Isaac Asimov que ditavam a “ética” dos robôs. Mas o mundo real ainda 
carece de uma iniciativa assim. E, para um cientista britânico, já está mais do que na hora de 
começar a pensar em algo do tipo. Para Noel Sharkey, da Universidade de Sheffield, no Reino 
Unido, os robôs, de forma discreta, mas constante, estão deixando de ser elementos 
importantes apenas em laboratórios e linhas de montagem de fábricas para se tornar 
habitantes do nosso cotidiano. 
“Desde a virada do século, as vendas de robôs de serviço pessoal e profissional têm crescido 
fortemente e devem atingir um número total de 5,5 milhões em 2008″, comenta Sharkey. 
“Esse número, que facilmente supera os cerca de 1 milhão de robôs industriais operacionais 
no planeta, deve subir para 11,5 milhões até 2011.” Entre esses robôs de serviço, muitos já 
estão sendo usados para ajudar a cuidar de crianças e idosos. “Na área de robôs de cuidados 
pessoais, companhias japonesas e sul-coreanas desenvolveram robôs que monitoram crianças 
e têm recursos para jogar videogame, conduzir jogos de quiz verbais, reconhecimento de voz, 
reconhecimento de face e conversação.” 
Pesquisas sobre o desempenho desses robôs conduzidos nos EUA e no Japão mostraram que 
as crianças criam fortes laços com eles – a ponto delas preferirem, na maioria dos casos, um 
robô a um ursinho de pelúcia. E aí, conforme essas máquinas ficam cada vez mais 
sofisticadas, surge um dilema ético: é certo permitir que crianças sejam criadas por robôs? 
Como isso pode impactar em suas habilidades sociais? 
Para Sharkey, o mesmo dilema se apresenta para robôs destinados a cuidar de idosos. Por 
mais eficientes que eles sejam, não seria ruim deixar uma pessoa, ao fim de sua vida, sem o 
privilégio dos cuidados (e do calor humano) fornecidos por outra pessoa? Na década de 1940, 
Isaac Asimov já pensou que seria preciso criar um código de ética– embutido na programação 
dos robôs – para evitar que fossem mal utilizados. As três leis da robótica, que ele primeiro 
descreveu num conto de ficção científica publicado em 1942, são as seguintes: 
Primeira Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser 
humano seja ferido. Segunda Lei: Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, 
exceto quando essas ordens conflitam com a Primeira Lei. 
Terceira Lei: Um robô precisa proteger sua própria existência, contanto que essa proteção não 
entre em conflito com a Primeira ou a Segunda leis. Inteligente e conciso. Mas não tem como 
dar conta do recado, diante de dilemas que já aparecem hoje na sociedade. Por isso, Sharkey 
defende que seja iniciado, o mais rápido possível, um debate para definir os limites para as 
aplicações robóticas, quando as fronteiras da ética parecem mais tênues. 
Seu argumento foi apresentado em artigo publicado em dezembro pela prestigiosa revista 
científica americana “Science”. (ADAPTADO) 
Fonte: (NOGUEIRA, apud SARMENTO E TUFANO, 2010). 
 
22 
 
1 − O texto de divulgação científica tem o objetivo de expor conteúdos da área científica para 
pessoas que não são cientistas. 
a) Qual a principal ideia de natureza científica exposta no primeiro parágrafo? 
b) Explique por que as leis da robótica criadas por Isaac Asimov em um conto de ficção 
científica a mais de 60 anos não poderiam ser usadas hoje. 
 
2 − No texto em questão, a ideia principal são estudos e discussões que estão sendo feitos no 
meio científico para a elaboração de um código de ética para o uso de robôs. 
a) Que informações contidas no segundo e no terceiro parágrafo confirmam e apontam 
essa ideia central? 
b) No quarto parágrafo, que argumento ético com relação a robôs e idosos é apresentado 
pelo cientista que estuda esse problema? 
 
3 − Em geral, a linguagem empregada no texto de divulgação científica é impessoal, em razão 
dos estudos abordados. 
a) O que comprova que houve a intenção de manter um tom impessoal no texto? 
b) Qual é a variação linguística, o tempo e o modo verbais predominantes? Exemplifique. 
 
4 − Observe os recursos empregados pelo autor no desenvolvimento dos parágrafos para 
fundamentar sua argumentação. 
a) No segundo parágrafo, que dados foram introduzidos para justificar a afirmação de que 
leis da robótica começam a se fazer necessárias? Comprove sua resposta. 
b) No terceiro e no quarto parágrafo além de mencionar os resultados de uma pesquisa, o 
autor faz algumas perguntas. O que elas representam? 
 
5 − Observe a imagem. 
 
23 
 
 
Fonte: (GUIMARÃES, 2017) 
 
Essa imagem corresponde a uma página de um livro didático com explicações a respeito da 
estrutura de um artigo de opinião. 
a) Cite os elementos que compõem essa página. 
b) As setas apontam para algumas frases do texto principal. Qual é a relação entre as 
informações contidas nos boxes e as palavras apontadas pelas setas? 
c) O boxe intitulado Para assistir apresenta que tipo de informação? Que relação ela tem 
com o texto principal? 
d) Qual é a função do enunciado presente no meio do texto principal “Ver seção Para ler e 
escrever melhor: “Coesão remissiva I e II”, e Coesão Sequencial I e I, nos capítulos 11 
a 14.? 
e) Se essa página se trata-se de uma página web, como ela seria estruturada? 
f) A leitura dessa página do texto didático acontece de maneira linear? 
g) Podemos afirmar que hipertexto com links e textos multimodais estão presentes apenas 
no meio digital? 
 
24 
 
 REFERÊNCIAS 
ARAIA, Eduardo. ‘Grande ilha de lixo’ no meio do Pacífico abriga espécies costeiras. Revista 
Planeta, [s. l.], 18 abr.2023. Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/intestino-
tem-diferencas-relevantes-de-pessoa-para-pessoa-revela-estudo/. Acesso em: 29 abr. 2023. 
COMO CRIAR um BLOG grátis no Blogger [2020] BlogSpot da Google. [S. l.: s. n.], 10 maio 
2020. 1 vídeo (11min). Publicado pelo canal Ferramentas Blog. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=OyhgbqQsME4. Acesso em: 06 jul. 2023. 
COMO DAR vida aos textos com o uso de hipertextos. [S. l.: s. n.], 5 jan. 2022. 1 vídeo 
(5min). Publicado pelo canal Educa Digital. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=TRPPoUoiEW4. Acesso em: 06 jul. 2023. 
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Produção de texto, interpretação e ação. Livro do 
professor. Coleção Vereda digital. São Paulo: Moderna, 2017. 
HARAM, Linsey E.; CARLTON, James T.; Centurioni, Luca. et al. Extensão e reprodução de 
espécies costeiras em detritos plásticos no Giro Subtropical do Pacífico Norte. Nat Eco Evol 
(2023). Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41559-023-01997-y#article-info. 
Acesso em: 20 abr. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - 
anos finais (9º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de 
Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view . Acesso em: 
10 fev. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional 
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 10 
fev. 2023. 
PUTINI, Júlia. Mancha de Lixo do Pacífico vira ecossistema inesperado com reprodução de 
espécies costeiras em alto mar. G1, [s. l.], 18 abr. 2023. Disponível em: 
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-
ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml. Acesso 
em: 20 abr. 2023. 
SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas. Português: literatura, gramática e produção de 
texto. Manual do professor. 1ª edição. São Paulo: Moderna, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.revistaplaneta.com.br/intestino-tem-diferencas-relevantes-de-pessoa-para-pessoa-revela-estudo/
https://www.revistaplaneta.com.br/intestino-tem-diferencas-relevantes-de-pessoa-para-pessoa-revela-estudo/
https://www.nature.com/articles/s41559-023-01997-y#article-info
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml
https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/04/18/mancha-de-lixo-do-pacifico-vira-ecossistema-inesperado-com-reproducao-de-especies-costeiras-em-alto-mar.ghtml
 
25 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGENS: 
Produção de texto. 
Leitura. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Construção da textualidade. 
Relação entre textos. 
Textualização. 
Reconstrução das condições 
de produção, circulação e 
recepção. 
Apreciação e réplica. 
Reconstrução da textualida-
de e compreensão dos efei-
tos de sentidos provocados 
pelos usos de recursos 
linguísticos e multissemió-
ticos. 
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos 
pertencentes a gêneros como quarta-capa, programa (de 
teatro, dança, exposição etc.), sinopse, resenha crítica, 
comentário em blog/vlog cultural etc., para selecionar obras 
literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, 
exposições, espetáculos, CD´s, DVD´s etc.), diferenciando as 
sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como 
gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e 
consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o 
caso. 
(EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático 
apresentado em teatro, televisão, cinema, identificando e 
percebendo os sentidos decorrentes dos recursos linguísticos 
e semióticos que sustentam sua realização como peça teatral,novela, filme etc. 
(EF89LP32) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do uso 
de mecanismos de intertextualidade (referências, alusões, 
retomadas) entre os textos literários, entre esses textos 
literários e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, 
artes visuais e midiáticas, música), quanto aos temas, 
personagens, estilos, autores etc., e entre o texto original e 
paródias, paráfrases, pastiches, trailer honesto, vídeos-
minuto, vidding, dentre outros. 
(EF89LP35X) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), 
crônicas visuais, minicontos, narrativas de aventura e de 
ficção científica, dentre outros, com temáticas próprias ao 
gênero, usando os conhecimentos sobre os constituintes 
estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros 
narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo, 
ferramentas de escrita colaborativa (Google Docs.; G Suíte 
para Educação, etc.). 
(EF69LP07B) Avaliar textos para, com a ajuda do professor e 
a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções 
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, 
correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e 
editando imagens, arquivos sonoros, fazendo cortes, 
acréscimos, ajustes, acrescentado/alterando efeitos, 
ordenamentos, etc. 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Resenha e miniconto. 
DURAÇÃO: 04 aulas. 
 
 
26 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O objetivo deste planejamento didática é preparar o estudante para utilizar uma resenha 
crítica para auxiliá-lo a fazer escolhas e motivá-lo a apresentar em palavras as emoções e as 
sensações transmitidas em um curta-metragem. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 
Momento 1: analisando resenhas. 
Inicie a aula propondo o estudo das três resenhas a seguir. 
 
Texto 1 
“Lili” é filme pra gente grande e corações fortes 
Arte, infância e aprendizados 
Por Gustavo Giglio * 
Crescer é – também – aprender a deixar ir, ou simplesmente “let go”. Somos lembrados 
dessa difícil lição no filme “Lili”, criado pelos prodígios Hani Dombe e Tom Kouris. 
O filme de 10 minutos é todo feito em stop-motion, e conta a história de uma garotinha 
que se recusa a abrir mão de sua infância. No vídeo, Lili parece entediada, até que novos 
ventos sopram forte para levar seus brinquedos e fantasias infantis a outras dimensões, 
mas a brava guerreira, tão humana quanto a gente, não está disposta a desistir fácil 
assim. 
De acordo com os criadores, o filme tem lá sua parcela de biografia, uma vez que o 
cenário e a rotina “entediante” da personagem principal ecoam a vivência de seus 
criadores. 
Ambientada na década de 70 e 80, a história pediu pesquisa dos envolvidos, que 
levantaram os brinquedos da época, os cortes de cabelo e até os materiais usados 
naquele espaço de tempo — tudo para trazer mais fidelidade ao filme. E, por isso – 
também – vale a pena compartilhar. 
Depois de quase um ano de intensa dedicação, Hani e Tom finalmente concluíram “Lili” e, 
como um filho, sabem que o fizeram para o mundo. E não decepcionaram. 
 
Criado por: Hani Dombe & Tom Kouris 
Música e som: Gil Landau 
Apoio : Israel Lottery Council For Culture & Arts, Gesher multicultural film fund 
 
Fonte: (GIGLIO, 2018). 
 
 
 
 
https://www.updateordie.com/author/guga/
https://www.updateordie.com/author/guga/
 
27 
 
Texto 2 
Umbrella: o amar elo das emoções 
Por Fabricio Duque 
O cinema brasileiro ganha uma indicação ao Oscar 2021. “Umbrella” (2021), de Helena 
Hilário e Mario Pece (diretores de Palmas, no Paraná), o primeiro curta-metragem 
brasileiro de animação a entrar na corrida pela estatueta dourada, traz a memória afetiva 
por detalhes físicos da recordação, impedindo que o passado se dissipe em esquecimento. 
O filme também busca a sinestesia humanista, imprimindo na forma características 
definidoras da Pixar. Não, não se copia nada, seu uso é apenas de motivação condutora. 
Nós sentimos as gotas da chuva, a emoção pulsante, a comoção da perda, a dificuldade 
de ser um estrangeiro à procura de sobrevivência em terras melhores. Um simples 
guarda-chuva pode guardar toda uma carga de bagagem sentimental. 
“Umbrella” é uma obra afirmativa. De conscientização social. De ressignificar 
comportamentos em relação a nosso próximo. A de não imunizar a convivência protocolar 
e diplomática, e sim se direcionar ao outro como humano, um primata “Homem sábio”, 
que deveria racionalizar mais suas emoções, as transformando em universais, 
normalizadas, naturalizadas, plurais, diversas e dignas de existir. Ao resgatar essa 
memória afetiva (modelado em um simples sonho inicialmente capitalista) por um 
importante, pontual e definidor elemento do passado (a explicação da complexidade do 
porquê desse querer-precisar), este filme permite que se reconstrua um mundo mais 
saudável e menos desarticulado. A ciência nos mostra que nenhuma memória é contínua 
e que nenhuma consciência é pronta. O novo filme da Pixar “Soul” embasa que toda vida 
é um processo adaptativo e sempre com novos arbítrios. As escolhas, independentes de 
maniqueísmos, representam a essência, incondicional e unilateralmente, todo e qualquer 
ser presente e de passagem neste universo chamado Mundo. 
A mise-en-scène de “Umbrella”, realizado pelo estúdio criativo independente Stratostorm e 
que não segue a perspectiva do curta “O Guarda-Chuva Azul” (2013) da Pixar, também 
quer a imersão do público. Sua câmera acompanha e passeia de forma metafísica como 
uma tradução etérea, especialmente por criar a sensação de estarmos em um filme em 
terceira dimensão sem a necessidade de óculos especiais. O roteiro, baseado em uma 
história real (de uma visita da irmã da diretora em um orfanato), faz inferência com “Toy 
Story” e a importância da doação de brinquedos. De substituição de felicidades. De 
compartilhar a alegria casual do antes para ajudar na imaginação do agora. Dessa forma, 
“Umbrella” não só impressiona pela técnica CGI, como por sua temática: a de humanizar a 
sensibilidade, sem apelar aos típicos gatilhos comuns tão fáceis de acontecer. 
“Escrevemos um roteiro com um storytelling voltado para um curta-metragem. Nosso 
sonho e objetivo era fazer um curta de animação e transformar a dor em arte. Nos 
inspiramos em um evento triste para criar uma história bonita e delicada. E assim 
entendemos que não podemos julgar as pessoas sem saber o que tem por trás daquela 
vivência. Todo mundo passa por situações que nem imaginamos, por isso devemos ser 
gentis uns com os outros”, comenta Helena. “Por isso pensamos em trazer a empatia e a 
esperança para essa narrativa. Algo que precisamos cada vez mais e mais”, finaliza os 
diretores. 
Fonte: (DUQUE, 2021) 
 
28 
 
Texto 3 
Windup 
Por Ana Angélica Ribeiro 
O curta WINDUP é um convite para uma viagem delicada e esperançosa pela beleza da 
vida. Olhar para nossas experiências de amor, para os seus pequenos grandes gestos que 
marcam toda a existência. Fazer memória desses momentos nos revigoram, promovem 
vida, fortalecem e... reestabelecem. 
No curta-metragem, o cineasta Yibing Jiang, com beleza e delicadeza encantadora mostra 
uma especial relação de amor, dá vida ao vínculo especial entre um pai e sua filha. As 
cenas mostram a beleza do amor, mas também o desafio presente da natureza frágil da 
vida, o importante papel da música e das relações vividas. A dedicação, o amor, a música, 
as memórias das vivências revigoram a vida. A equipe produtora encerra o curta 
dedicando-o às pessoas que lutam bravamente contra a doença e aos que cuidam, apoiam 
na luta pela cura. 
Vivendo o desafio da pandemia, o belo curta revigora em nós a beleza dos importantes 
momentos vividos junto à quem amamos, a necessidade de valorizar os pequenos e 
valiosos gestos de cuidado, amor, comunhão, a força para não desistir.... especialmente 
em tempos de distanciamento social, estarmos juntos, conectarmos e estar atentos ao 
bem-estar denossos entes queridos e também nos solidarizar com outros, levando amor, 
esperança, força aos que estão lutando pela cura e aos que incansavelmente lutam para 
cuidar, tratar, sejam parentes ou profissionais. 
“A vida é o que permanece, apesar de tudo: a vida embaciada, minúscula, imprecisa, e 
preciosa como nenhuma outra coisa. A sabedoria é a vida mesma: o real do viver, a 
existência não como trégua, mas como pacto, conhecido e aceito na sua fascinante e 
dolorosa totalidade.” (José Tolentino de Mendonça, In: Libertar o Tempo, p.45. 
 
Fonte: (RIBEIRO, 2021) 
 
Estudo dirigido 
Texto 1 
1. A que se refere à expressão “let go”. Com base no que foi apresentado pela resenha, 
que ligação essa expressão tem com o curta-metragem “Lili”? 
2. No terceiro parágrafo, qual é a expressão que foi usada para indicar a fala de outra 
pessoa? Por que a palavra entediante está entre aspas no texto? 
3. É possível perceber a opinião do autor em relação ao curta-metragem? Se sim, qual frase 
expressa essa opinião? 
 
Texto 2 
1. Que informação é comum entre o texto 1 e o texto 2? 
2. Ao longo do texto, o autor menciona nomes de outros filmes como “Toy Story” e “Soul”. 
Qual seria o objetivo do autor ao fazer uso dessa intertextualidade? 
 
 
29 
 
3. Levante hipóteses. 
a) Por que o autor usou 2 citações para concluir sua resenha? 
b) Quais expressões ele usou para indicar que o que foi dito não se trata de uma fala 
dele, mas de outras pessoas? Você acha que essas expressões são importantes? 
Explique. 
4. O autor faz uso de algumas expressões técnicas típicas do mundo do cinema. 
a) Quais são essas expressões? 
b) Pesquise sobre o significado delas. 
c) Qual sua função no texto? 
5. É possível perceber a opinião do autor em relação ao curta-metragem “Umbrella”? 
 
Texto 3 
1. No texto 3. Quais palavras revelam a opinião da autora em relação ao curta-metragem 
“Windup”? 
2. Compare os 3 textos. 
a) Qual texto provocou em você o desejo de conhecer o curta-metragem? 
b) Qual apresenta mais informações técnicas? Para você, essas informações são 
importantes? Por quê? 
c) Algum texto deixou de citar quem produziu o curta-metragem? 
d) Algum apresentou spoiler? 
 
AULA 1 
Momento 2: decisão. 
Antes de concluir a aula, peça aos estudantes que escrevam em uma folha separada e 
nomeada qual curta-metragem eles desejam assistir com base na leitura das resenhas. 
Recolha as folhas e reserve-as, para a atividade de produção de texto. 
 
AULA 2 
Momento 1: exibição dos curtas-metragens e observação dos detalhes. 
Nesta aula os estudantes, receberão a tarefa de transformar o vídeo que escolheu em um 
miniconto ou conto. Exiba os três curtas-metragens e os estudantes devem observar e anotar 
cada detalhe do vídeo. 
Eles devem descrever: 
− os ambientes em que se passam as cenas; 
− a reação das personagens; 
− os sons 
− os sentimentos das personagens; 
− o que cada cena representa. 
 
Curtas-metragens 
→ WiNDUP: Award-winning animated short film - Unity. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=efGqe1j3RNk&t=3s. 
https://www.youtube.com/watch?v=efGqe1j3RNk&t=3s
 
30 
 
→ UMBRELLA – Stratostorm. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bl1FOKpFY2Q&t=137s. 
→ LILI - Curtas Creative Commons. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FA41dGkPPFE. 
Os estudantes devem assistir ao vídeo, em casa ou na sala de informática, quantas vezes 
forem necessárias para observar todos os detalhes para representá-los em palavras no texto. 
 
AULA 3 
Momento 1: elementos da narrativa. 
Nesta aula faça uma revisão dos elementos da narrativa e com os exercícios, peça aos 
estudantes que identifiquem os elementos da narrativa dos vídeos que deverão representar 
em texto. Se necessário, exiba os vídeos novamente. Como os curtas-metragens tratam de 
temas intimistas, é interessante apresentar para os estudantes a opção de escrever um 
miniconto psicológico. 
 
Imagem 1 – Conto psicológico 
O conto psicológico, apesar de mergulhar profundamente no interior de uma 
personagem e dar ao seu conflito um tratamento muito subjetivo, frequentemente tem 
como motivo um tema universal tal como o amor, a vida, a morte, o crescimento, o 
medo, o desejo, a inveja, a verdade, a mentira, etc. 
 
 
O espaço físico é constituído pelo cenário por onde as personagens se 
movimentam, sejam eles amplos como uma cidade, um bosque, sejam limitados 
como uma casa, uma sala de aula. Os elementos presentes nesses cenários (placas 
de trânsito, mobília, iluminação, etc.) também fazem parte do espaço. 
 
O espaço interior ou psicológico é o lugar onde se passam os sentimentos, as 
emoções e as lembranças das personagens, mas também pode ser a relação que a 
personagem tem com o espaço físico, de acordo com o estado de espírito que 
experimenta em dado momento. 
 
Planejamento e elaboração do texto 
 
Antes de iniciar o conto, determine alguns elementos da realidade que contrastam com o 
espaço interior da personagem. Complete o quadro no caderno. 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Bl1FOKpFY2Q&t=137s
https://www.youtube.com/watch?v=FA41dGkPPFE
 
31 
 
 
 
Características do espaço físico 
onde a personagem se encontra. 
Características do espaço 
interior ao qual ela é remetida. 
Paisagem 
Clima 
Ações 
Outras 
personagens 
 
 
a) O que levará a personagem a entrar em contato com seu mundo interior? 
b) Que conflito enfrentado pela personagem será narrado? O que irá desencadeá-lo e 
como ele se resolverá? 
Fonte: (CLETO, MARCHETTI E STRECKER, 2012) 
 
AULA 4 
Momento 1: corrigindo. 
Depois que a primeira versão dos minicontos estiver pronta, peça aos estudantes que leiam os 
textos uns dos outros e ajudem seus colegas a avaliar e aprimorar os textos. 
 
RECURSOS: 
Lousa, pincel, projetor de imagem e folhas de atividades. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação precisa identificar se o estudante compreendeu a função de uma resenha crítica e 
suas características e se o estudante consegue traduzir em palavras aquilo que um vídeo 
apresentou em imagens e sons. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 PLANEJAMENTO 
Leia o trecho do conto Feliz Aniversário, de Clarice Lispector, apresentado a seguir. 
A família foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidos 
porque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de Olaria 
apareceu de azul-marinho, com enfeite de paetês e um drapejado disfarçando a barriga sem 
cinta. O marido não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos. Mas mandara sua 
mulher para que nem todos os laços fossem cortados — e esta vinha com o seu melhor 
vestido para mostrar que não precisava de nenhum deles, acompanhada dos três filhos: duas 
meninas já de peito nascendo, infantilizadas em babados cor-de-rosa e anáguas engomadas, e 
o menino acovardado pelo terno novo e pela gravata. 
Tendo Zilda — a filha com quem a aniversariante morava — disposto cadeiras unidas ao longo 
das paredes, como numa festa em que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de 
cumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a 
boca em bico, mantendo sua posição de ultrajada. “Vim para não deixar de vir”, dissera ela a 
Zilda, e em seguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o menino, 
amarelos e de cabelo penteado, não sabiam bem que atitude tomar e ficaram de pé ao lado 
da mãe, impressionados com seu vestido azul-marinho e com os paetês. 
Depois veio a nora de Ipanema com dois netos e a babá. O marido viria depois. E como Zilda 
— a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, 
tinha espaço e tempo para alojar a aniversariante —, e como Zilda estava na cozinha a ultimar 
com a empregada os croquetes e sanduíches, ficaram: a nora de Olaria empertigada com seusfilhos de coração inquieto ao lado; a nora de Ipanema na fila oposta das cadeiras fingindo 
ocupar-se com o bebê para não encarar a concunhada de Olaria; a babá ociosa e 
uniformizada, com a boca aberta. 
E à cabeceira da mesa grande a aniversariante, que fazia hoje oitenta e nove anos. 
Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa cedo, enchera-a de guardanapos de papel colorido e 
copos de papelão alusivos à data, espalhara balões sugados pelo teto, em alguns dos quais 
estava escrito “Happy Birthday!”, em outros, “Feliz Aniversário!”. No centro havia disposto o 
enorme bolo açucarado. Para adiantar o expediente, enfeitara a mesa logo depois do almoço, 
encostara as cadeiras à parede, mandara os meninos brincar no vizinho para que não 
desarrumassem a mesa. 
E, para adiantar o expediente, vestira a aniversariante logo depois do almoço. Pusera-lhe 
desde então a presilha em torno do pescoço e o broche, borrifara-lhe um pouco de água-de-
colônia para disfarçar aquele seu cheiro de guardado — sentara-a à mesa. E desde as duas 
horas a aniversariante estava sentada à cabeceira da longa mesa vazia, tesa na sala 
silenciosa. 
De vez em quando consciente dos guardanapos coloridos. Olhando curiosa um ou outro balão 
estremecer aos carros que passavam. E de vez em quando aquela angústia muda: quando 
acompanhava, fascinada e impotente, o voo da mosca em torno do bolo. 
Fonte: (LISPECTOR, in GUIMARÃES, 2017) 
 
1− Qual fato é abordado no trecho? 
 
 
33 
 
2 − Quais personagens são apresentados? 
 
3 − Copie trechos que caracterizam o ambiente. 
 
4 − Na caracterização dos personagens, copie trechos que ressaltam ressentimentos, conflitos 
mal resolvidos nas relações familiares, julgamentos e reflexões do narrador. 
 
5 − Destaque alguns elementos do trecho lido que ajudam a compor o estado interior da 
aniversariante. Explique como era esse estado. 
 
6 − Explique o sentido da expressão “(...) para adiantar o expediente”, que se repete nos 
últimos parágrafos do trecho. O que essa expressão revela sobre a filha? 
Leia a resenha e responda às questões que seguem. 
 
Fonte: (SOUZA, in GUIMARÃES, 2017) 
 
34 
 
7 − Transcreva do texto: 
a) uma frase que expresse uma opinião positiva sobre o filme; 
b) uma frase que expresse uma opinião negativa sobre o filme; 
c) uma frase que forneça informações sobre o filme (como foi produzido, qual é o enredo, 
etc). 
d) Levando em conta as diferentes intenções das frases transcritas, explique o que os 
leitores esperam encontrar em um texto como esse. 
 
8 − Se a autora da resenha fizesse afirmações como Gostei da trilha sonora. Já o trabalho do 
autor principal me agradou em algumas partes, mas não em todas, o texto cumpriria as 
expectativas do leitor que você apontou na questão anterior? Explique como a argumentação 
da resenha é construída para atender a essas expectativas. 
 
10 − Releia o sexto parágrafo e responda. Em sua opinião, esse último parágrafo de fato 
contém spoilers? Justifique sua resposta. 
a) Considerando a resenha como um todo, explique por que a autora incluiu esse 
parágrafo mesmo sabendo que alguns interlocutores não gostariam de lê-lo. 
 
10 − Além de assistir ao longa-metragem de que outra forma, a autora se preparou para 
escrever sobre o filme da minha vida? Justifique sua resposta com passagens do próprio texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 REFERÊNCIAS 
CLETO, Mirella L.; MARCHETTI, Greta e STRECKER, Heidi. Português, 9º ano: ensino 
fundamental. Manual do professor. São Paulo, Edições SM, 2012. 
DUQUE, Fabrício. Umbrella: o amar elo das emoções. Vertentes do cinema, [s. l.], 2021. 
Disponível em: https://vertentesdocinema.com/umbrella/. Acesso em: 28 abr. 2023. 
GIGLIO, Gustavo. “Lili” é um filme pra gente grande e corações fortes. Update, [s. l.], 2022. 
Disponível em: https://www.updateordie.com/2018/02/19/lili-e-filme-pra-gente-grande-e-
coracoes-fortes/. Acesso em: 28 abr. 2023. 
GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Produção de texto, interpretação e ação. Livro do 
professor. Coleção Vereda digital. São Paulo: Moderna, 2017. 
LILI. [s. l.], 2 jul. 2021. 1 vídeo (10min. 19s). Publicado pelo canal Curtas Creative Commons. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FA41dGkPPFE . Acesso em: 26 abr. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - 
anos finais (9º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de 
Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view . Acesso em: 
10 fev. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional 
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 10 
fev. 2023. 
RIBEIRO, Angélica. A. Windup. Centro Loyola, Belo Horizonte, 2021. Disponível em: 
https://www.centroloyola.org.br/revista/bagagem/um-video/2331-windup. Acesso em: 28 abr. 
2023. 
UMBRELLA. [s. l.], 7 jan. 2021. 1 video (7min. 55s). Publicado pelo canal Stratostorm. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bl1FOKpFY2Q&t=137s. Acesso em: 26 
abr. 2023. 
WiNDUP: Award-winning animated short film. [s. l.], 19 jan. 2021. 1 vídeo (9min. 55s). 
Publicado pelo canal Unity Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=efGqe1j3RNk&t=3s. Acesso em: 26 abr. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://vertentesdocinema.com/umbrella/
https://www.updateordie.com/2018/02/19/lili-e-filme-pra-gente-grande-e-coracoes-fortes/
https://www.updateordie.com/2018/02/19/lili-e-filme-pra-gente-grande-e-coracoes-fortes/
https://www.youtube.com/watch?v=FA41dGkPPFE
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view
https://www.centroloyola.org.br/revista/bagagem/um-video/2331-windup
https://www.youtube.com/watch?v=Bl1FOKpFY2Q&t=137s
https://www.youtube.com/watch?v=efGqe1j3RNk&t=3s
 
36 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGENS: 
Leitura. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Reconstrução das condições 
de produção e circulação e 
adequação do texto à 
construção composicional e 
ao estilo de gênero. (Lei, 
código, estatuto, código, 
regimento etc.). 
Reconstrução da textualidade 
e compreensão dos efeitos de 
sentidos provocados pelos 
usos de recursos linguísticos e 
multissemióticos. 
(EF69LP20B) Analisar, tendo em vista o contexto de 
produção, efeitos de sentido causados pelo uso de 
vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de palavras e 
expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e 
locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade, 
como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder 
compreender o caráter imperativo, coercitivo e generalista 
das leis e de outras formas de regulamentação. 
(EF69LP48X) Reconhecer e interpretar, em poemas, efeitos 
produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros 
(estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos (figuras de 
linguagem, por exemplo), gráfico-espacial (distribuição da 
mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o 
texto verbal. 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Cordel e texto legal (lei). 
DURAÇÃO: 05 aulas. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
Para este planejamento, é importante levar em consideração o conceito de imperativo e como 
ele se apresenta no meio jurídico. Elza Antonia Pereira Cunha Boiteux apresenta em seu artigo 
“Imperativo” (2017) três dimensões distintas para a ideia de imperativo: gramatical, jurídica e 
filosófica. Nesse planejamento, o conceito jurídico será considerado que se apresenta, 
segundo Boiteux (2017) como “atos que indicam aos homens como devem / podem/ não 
devem / não podem fazer as coisas.” 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 
Momento 1: a lei em cordel. 
Em folha impressa, apresente aos estudantes o trecho do cordel “A Lei Maria da Penha em 
Cordel”, de Tião Simpatia, para que eles realizem o estudo dirigido do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
A Lei Maria da Penha em Cordel 
 
Tião Simpatia 
A lei maria da penha 
Está em pleno vigor 
Não veio pra prender homem 
Mas pra punir agressor 
Pois em "mulher não se bate 
Nem mesmo com uma flor". 
 
A violência doméstica 
Tem sido uma grande vilã 
E por ser contra a violência 
Desta lei me tornei fã 
Pra que a mulher de hoje 
Não seja uma vítima amanhã. 
 
Toda mulher tem direito 
A viver sem violência 
É verdade, está na lei. 
Que tem muita eficiência 
Pra punir o agressor 
E à vítima, dar assistência. 
 
Tá no artigo primeiro 
Que a lei visa coibir; 
A violência doméstica 
Como também, prevenir; 
Com medidas protetivas 
E ao agressor, punir. 
 
Já o artigo segundo 
Desta lei especial 
Independente de classe 
Nível educacional 
De raça, de etnia; 
E opção sexual... 
 
De cultura e de idade 
De renda e religião 
Todas gozam dos direitos 
Sim, todas! sem exceção 
Que estão assegurados 
Pela constituição. 
 
E que direitos são esses? 
Eis aqui a relação: 
À vida, à segurança. 
Também à alimentação 
À cultura e à justiça 
À saúde e à educação. 
 
Além da cidadania 
Também à dignidade 
Ainda tem moradia 
E o direito à liberdade. 
Só tem direitos nos "as", 
E nos "os", não tem novidade? 
 
Tem! tem direito ao esporte 
Ao trabalho e ao lazer 
E o acesso à política 
Pro brasil desenvolver 
E tantos outros direitos 
Que não dá tempo dizer. 
 
E a lei maria da penha 
Cobre todos esses planos? 
Ah, já estão assegurados 
Pelos direitos humanos. 
A lei é mais um recurso 
Pra corrigir outros danos 
[…] 
 
→ Sugestão: A Lei Maria da Penha em Cordel (versão animada do DVD Mulher de Lei). 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8G9Ddgw8HaQ&t=264s. 
 
Estudo dirigido 
1) Comumente, o cordel apresenta histórias contadas em rimas e com temas 
populares. Qual é o tema do cordel e como ele é apresentado? Esse tema pode ser 
considerado popular? Por quê? 
2) Na primeira estrofe, há a presença de aliteração, identifique. 
3) Quantos versos tem em cada estrofe? 
4) Identifique o esquema de rimas utilizado no cordel. Quais versos de cada estrofe 
rimaram? 
https://www.youtube.com/watch?v=8G9Ddgw8HaQ&t=264s
https://www.youtube.com/watch?v=8G9Ddgw8HaQ&t=264s
 
38 
 
5) Escolha uma estrofe e conte quantas sílabas cada verso possui. 
6) Quando falamos, muitas vezes, unimos o final de uma palavra ao início da palavra 
seguinte, formando assim uma elisão. 
a) Releia em voz alta o cordel e aponte 4 exemplos de elisão. 
b) Para você, por que se usa a elisão em cordéis? 
c) O ritmo e as rimas se mantêm ao longo do cordel? 
d) Qual é o principal efeito produzido pelo fato de os versos terem o mesmo 
número de sílabas poéticas e de haver repetição de sons? 
7) Escolha uma estrofe do cordel e, com a ajuda do professor, preencha a tabela com 
as sílabas de cada verso. 
 
1ª 
sílaba 
2ª 
sílaba 
3ª 
sílaba 
4ª 
sílaba 
5ª 
sílaba 
6ª 
sílaba 
7ª 
sílaba 
1º 
verso 
 
2º 
verso 
 
3º 
verso 
 
4º 
verso 
 
5º 
verso 
 
6º 
verso 
 
 
8) Na oitava estrofe, a que se refere “as” e “os”? O que o autor pretendia ao fazer 
referência? 
9) Licença poética é a liberdade concedida a um artista para se expressar sem 
obedecer às convenções gramaticais da língua. Encontre no cordel 2 versos que não 
seguem as regras gramaticais e reescreva-as, fazendo as devidas correções. 
10) Observe os seguintes versos: 
“Todas gozam dos direitos 
Sim, todas! sem exceção” 
 
Sabendo que o ponto de exclamação indica emoção, susto, admiração, indignação, raiva, 
dentre outros, levante hipóteses: qual é a intenção do autor ao colocar um ponto de 
exclamação no meio do verso? 
 
 
 
 
 
39 
 
AULA 2 
Momento 1: correção. 
Após a conclusão da tarefa da aula anterior, faça a correção esclarecendo as possíveis dúvidas. 
Para entender o que foi analisado no exercício, passe para os estudantes o vídeo sugerido 
abaixo. 
→ Como escrever um cordel - Prof. Fagner Araújo. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jJxQD1wSI54. 
 
AULA 3 
Momento 1: o cordel na lei. 
Divida a turma em 3 grupos e entregue cópias do trecho da Lei 11.340, de 2006, o qual trata 
da violência contra a mulher, ou leve os estudantes à sala de informática para pesquisar a lei 
na internet. Cada grupo ficará responsável por localizar na lei a parte que se refere às 3 
estrofes do cordel estudado na aula anterior e fará uma análise de um artigo da lei. Ao final da 
tarefa, os estudantes devem expor suas conclusões em uma roda de conversa e avaliar as 
conclusões dos outros grupos. 
Grupos 
Estrofes 
localizadas 
Artigos para 
analise 
Perguntas sobre os artigos que devem ser 
analisados. 
Grupo 1 
1ª, 2ª e 3ª 
estrofe 
Artigo 2º 
Para o grupo, a palavra “independentemente” é 
indispensável ao texto do artigo? Por que ela foi 
usada? 
Grupo 2 
4ª, 5ª e 6ª 
estrofe 
Artigo 3º 
O artigo aponta quais ações devem ser realizadas 
pela família, pela sociedade e pelo poder público? 
Essas ações são obrigatórias? Por quê? 
Grupo 3 
7ª, 8ª, 9ª e 
10ª estrofe 
Artigo 5º 
O artigo cobriu todas as circunstâncias que a 
violência doméstica e familiar contra a mulher 
acontecem? Quais são essas circunstâncias ou 
situações? 
 
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar 
contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção 
sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção 
Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros 
tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a 
criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece 
medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e 
familiar. 
https://www.youtube.com/watch?v=jJxQD1wSI54
 
40 
 
 
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, 
cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à 
pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem 
violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e 
social. 
 
Art. 3º Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à 
vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à 
justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito 
e à convivência familiar e comunitária. 
 
§ 1º O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das 
mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de 
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
§ 2º Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o 
efetivo exercício dos direitos enunciados no caput. 
 
Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina 
e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência 
doméstica e familiar. 
 
TÍTULO II 
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher 
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe causemorte, lesão, sofrimento 
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, 
de 2015) 
 
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio 
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente 
agregadas; 
 
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que 
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por 
vontade expressa; 
 
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido 
com a ofendida, independentemente de coabitação. 
 
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação 
sexual. 
Fonte: (BRASIL, 2006) 
 
AULA 4 
Momento 1: localizando o imperativo na lei. 
Na sala de informática ou pesquisando em casa, os estudantes devem analisar a lei LEI Nº 
11.340, de 07 de agosto de 2006, e encontrar indicação de ações que devem ser feitas, que 
podem ser feitas e que são proibidas, seguindo o exemplo e preenchendo o quadro. 
 
41 
 
Agente Obrigatoriedade Ação 
Palavra da lei 
correspondente à 
obrigatoriedade 
(vocabulário 
técnico) 
Família, 
sociedade e ao 
poder público 
responsável por 
“criar as condições necessárias 
para o efetivo exercício dos 
direitos enunciados no caput.” “Cabe à” 
 
 
deve 
 
 
 
não deve 
 
 
 
pode 
 
 
 
tem direto à 
 
 
Após o preenchimento do quadro, os estudantes devem transformar as informações colhidas 
em frases de orientação direta, como no exemplo: 
1 
A família, a sociedade e o poder público são responsáveis por criar as condições 
necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput. 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
 
AULA 4 
Momento 2: correção. 
Se for necessário, utilize outra aula para a correção. Corrija a tarefa anterior chamando a 
atenção dos estudantes para a percepção de como o imperativo se apresenta na lei. Por mais 
que não haja verbos no imperativo, a ideia de ordem ou comando vem por meio da indicação 
daquilo que deve ser feito, do que não é permitido, do que é responsabilidade de quem e, por 
se tratar de uma legislação, a ideia de imperativo é intrínseca. Sobre isso, veja o que diz Elza 
 
42 
 
Antonia Pereira Cunha Boiteux a respeito: 
Imperativo é um elemento essencial para a definição de direito e para a caracterização da 
norma jurídica, como uma forma de imposição de uma obrigação. Este conceito adquire maior 
relevância a partir da preponderância do positivismo jurídico sobre a concepção jusnaturalista 
de direito. Isso porque os imperativos procedem de atos de vontade; no limite, atos que 
indicam aos homens como devem / podem / não devem / não podem fazer as coisas. O 
núcleo das chamadas teorias imperativistas é a afirmação de que as normas jurídicas são 
comandos. Estes últimos são habitualmente definidos como proposições diretivas, que geram 
no destinatário a obrigação de conformar-se ao conteúdo da prescrição; ou seja, não se dá ao 
destinatário a liberdade de escolher entre a ação prescrita e a ação contrária. O superior pode 
infligir um dano no caso de desobediência da ação prescrita. (BOITEUX, 2017) 
Use esse momento da correção para discutir também o que é exposto na lei. 
 
AULA 5 
Momento 1: colocando a lei em cordel. 
Os estudantes agora devem produzir um cordel sobre a Declaração dos Direitos Humanos. 
Leve uma cópia da declaração para a sala de aula ou leve os estudantes à sala de informática 
para pesquisá-la, ou ainda, peça-os que a pesquisem em casa. Os estudantes podem criar 
uma narrativa partindo da Declaração dos Direitos Humanos e apresentá-la em formato de 
cordel. Por exemplo: como o João teve seus direitos mencionados no artigo 24 da declaração 
violados. Organize uma apresentação dos cordéis produzidos. Para auxiliar na compreensão 
das regras de elaboração do cordel, passe novamente o vídeo sugerido na segunda aula. 
→ Como escrever um cordel - Prof. Fagner Araújo. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jJxQD1wSI54. 
 
Os estudantes podem utilizar a tabela para organização dos versos do cordel. 
 
1ª 
sílaba 
2ª 
sílaba 
3ª 
sílaba 
4ª 
sílaba 
5ª 
sílaba 
6ª 
sílaba 
7ª 
sílaba 
Esquema 
de rimas 
1º 
verso 
 A 
2º 
verso 
 B 
3º 
verso 
 C 
4º 
verso 
 B 
5º 
verso 
 D 
6º 
verso 
 B 
 
https://www.youtube.com/watch?v=jJxQD1wSI54
 
43 
 
RECURSOS: 
Lousa, pincel, projetor de imagem e folhas de atividades. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação deve seguir 2 perspectivas: a primeira é sobre as características do cordel e a 
segunda sobre o imperativo em leis. É importante avaliar se o estudante consegue perceber 
como o modo imperativo se manifesta em um texto legal e interpretá-lo, se consegue 
reconhecer em as características em um poema as características de um cordel, seu esquema 
de rima e ritmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 ATIVIDADES 
Leia o cordel e responda às questões que seguem. 
 
A HORA DA MORTE 
Chico Salles 
Esta primeira história 
Me contou Jota Canalha 
Afirmando ser verídica 
Se deu em Maracangalha 
O conto do Carochinho 
Foi com Nelson Cavaquinho 
Que se passou a batalha. 
 
O sujeito teve um sonho 
Do dia em que morreria 
Seria na terça-feira 
Vinte oito era o dia 
Do primeiro fevereiro 
Já estava em janeiro 
Começou sua agonia. 
 
No dia seguinte do sonho 
Procurou a cartomante 
Que confirmou a história 
Ele mudou de semblante 
Dizendo-lhe até o horário 
Marcando no calendário 
Ali naquele instante. 
 
Seria às vinte e três horas 
Reafirmou com certeza 
O cara saiu dali 
Carregado de tristeza 
Murmurando repetia 
Meu Deus mais que agonia 
Mostre-me sua grandeza. 
E com o passar dos dias 
Aumentava a aflição 
Ele cheio de saúde 
E naquela situação 
Meu Deus o que faço agora 
Passava outra aurora 
E nada de solução. 
 
Quando chegou fevereiro 
Seu peito alto batia 
Procurou um hospital 
E na cardiologia 
Naquela dúvida infame 
Fez tudo o que é exame 
Até radiografia. 
[...] 
 
A saúde era perfeita 
Não tinha nem dor de dente 
Ficou um pouco animado 
Mais ou menos sorridente 
Outra semana passou 
O calendário voou 
Deixando-lhe impaciente. 
 
Até que chegou o dia 
Daquela interrogação 
Foi então dormir mais cedo, 
Mas sua imaginação 
Resolveu naquele instante 
Tomar um duplo calmante 
Haja, haja coração. 
O relógio despertador 
Em cima de uma banqueta 
Ele embaixo do lençol 
Aquela triste faceta 
Um minuto era um mês 
Olha o relógio outra vez 
Batendo feito o capeta. 
 
Depois, se passar das onze 
Ele estaria salvo 
Daquela situação 
Não seria mais o alvo 
Mas o tempo é assim 
Quando quer fazer pantin 
Não dá nem um intervalo. 
 
Passava das dez e meia 
Quando chegou o destino 
Bateu na sua cabeça 
Feito badalo de sino 
Ali naquele momento 
Veio no seu pensamento 
Sair daquele pepino. 
Pegou o despertador 
Atrasou em quatro horas 
Em seguida adormeceu 
Feito anjos na aurora. 
Isto já faz vinte anos 
Vivinho e cheio de planos 
Nem pensa em ir embora. 
 
Fonte:( SALLES, in CARVALHO e DELMANTO, 2018) 
 
1 − No cordel, pode-se dar voz aos personagens para que o leitor saiba o que pensam e o que 
sentem. No cordel lido, isso é feito em alguns momentos, utilizando 2 recursos diferentes. 
a) Indique esses momentos 
b) Explique que recursos foram utilizados e dê um exemplo de cada caso. 
 
2 − Pense na caracterização do personagem central da história. Quais são os principais traços 
que o caracterizam? Explique. 
 
3 − Observe a presença de marcadores de tempo nestes trechos. 
 
 
45 
 
Já estava em janeiro 
Começou sua agonia 
[...] 
 E com o passar dos dias 
Aumentavam a aflição 
[...] 
Quando chegou fevereiro 
Seu peito altobatia 
 
Até que chegou o dia 
daquela interrogação 
[...] 
Ali naquele momento 
Veio no seu pensamento 
sair daquele pepino. 
[...] 
Em seguida adormeceu 
Feito anjos na auror 
a) A presença desses marcadores contribui para criar um aumento de tensão na narrativa. 
Explique por que isso acontece. 
b) Nos 2 últimos versos, o marcador de tempo antecipa o desfecho. Por que isso 
acontece? 
 
4 − Considere seus conhecimentos sobre ritmo e leia os versos a seguir. 
Meu Deus mas que agonia Meu Deus o que faço agora 
a) A quem se dirige o personagem neste momento do texto e com que finalidade? 
b) Considerando sua resposta anterior, com qual entonação pode ser lida cada frase, 
respectivamente? 
I. interrogativa e exclamativa 
II. afirmativa e imperativa 
III. exclamativa e interrogativa 
IV. imperativa e interrogativa 
c) A falta de pontuação na escrita impede que se compreenda o que a personagem 
expressa? Por quê? 
 
5 - Releia esta estrofe. 
No dia seguinte do sonho 
Procurou a cartomante 
Que confirmou a história 
Ele mudou de semblante 
Dizendo-lhe até o horário 
Marcando no calendário 
Ali naquele instante. 
a) A rima é um recurso muito presente no cordel. Quais são as palavras no final desses 
versos que rimam entre si? 
b) Volte ao cordel. Há rimas em todas as estrofes. Cite mais 2 versos que rimam entre si. 
c) Sabemos que nem todo poema apresenta rima, mas qual é a função da presença 
constante de rima em um cordel? 
d) Em sua opinião, criar um cordel exige habilidade e criatividade? Explique sua resposta. 
 
 
46 
 
6 − Com a orientação do professor, leia com os colegas todo o cordel em voz alta. Atente para 
a métrica e as rimas. 
a) O ritmo e as rimas se mantêm ao longo do trecho? 
b) Qual é o principal efeito produzido pelo fato de os versos terem o mesmo número de 
sílabas poéticas e de haver repetição de sons? 
Leia alguns artigos da Lei no 9.503/97 (Código de Trânsito) e responda às questões que 
seguem. 
Art. 110. O veículo que tiver alterada qualquer de suas características para competição ou 
finalidade análoga só poderá circular nas vias públicas com licença especial da autoridade de 
trânsito, em itinerário e horário fixados. 
Art. 111. É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo 
I – (Vetado); 
II – o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos veículos em movimento, salvo nos 
que possuam espelhos retrovisores em ambos os lados; 
III – aposição de inscrições, películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas, 
quando comprometer a segurança do veículo, na forma da regulamentação do CONTRAN. 
Art. 140. A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será apurada por meio de 
exames que deverão ser realizados junto ao órgão ou entidade executivos do Estado ou do 
Distrito Federal, do domicílio ou residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do 
próprio órgão, devendo o condutor preencher os seguintes requisitos: 
I – ser penalmente imputável; 
II – saber ler e escrever; 
III – possuir Carteira de Identidade ou equivalente. 
Parágrafo único. As informações do candidato à habilitação serão cadastradas no RENACH. 
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte 
gradação: 
I – Categoria A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro 
lateral; 
II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso 
bruto total não exceda 
[...] 
 
7 − No artigo 110, o que é expressão “só poderá”? 
a) É proibido. 
b) Tem permissão. 
c) É obrigatório. 
d) Só terá permissão de. 
 
8 − No artigo 143, a palavra “poderão” tem o mesmo sentido da expressão “só poderá”? 
Explique. 
 
9 − Como você explicaria para alguém as informações contidas no artigo 111? 
 
10 − Quais são os comandos dados ao condutor no artigo 140? 
 
47 
 
 PLANEJAMENTO 
A LEI Maria da Penha em Cordel (versão animada do DVD Mulher de Lei). [s. l.: s. n.], 2 nov. 
2011.1 vídeo (5min 51s). Publicado pelo canal Tião Simpatia. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=8G9Ddgw8HaQ&t=264s. Acesso em: 26 maio 2023. 
ASSEMBLEIA Geral da ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris: 
UNICEF,1948. (217 [III] A). Disponível em: http://www.un.org/en/universal-declaration-
human-rights/. Acesso em: 28 abr. 2023. 
BOITEUX , Elza Antonia Pereira Cunha . Imperativo. Enciclopédia Jurídica da PUCSP, tomo 
I (recurso eletrônico): teoria geral e filosofia do direito / coords. Celso Fernandes Campilongo, 
Alvaro Gonzaga, André Luiz Freire - São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 
2017. Disponível em: 
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/pdfs/imperativo_594334c7458e4.pdf. Acesso em: 26 abr. 
2023. 
BRASIL. LEI Nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Dispõe sobre mecanismos para coibir e 
prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília, DF: Diário Oficial da 
União, 2006. 
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro. – 2. ed. – Brasília: Senado Federal. Subsecretaria 
de Edições Técnicas, 2009. 
CARVALHO, Laiz B. de; DELMANTO, Dileta. Português: conexão e uso. 7º ano, ensino 
fundamental, anos finais. São Paulo: Saraiva, 2018. 
COMO escrever um cordel. [s. l.], 13 jul. 2022. 1 video (11min. 34s). Publicado pelo canal 
Prof. Fagner Araújo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jJxQD1wSI54. Acesso 
em: 30 abr. 2023. 
DIANA, Daniela. Ponto de exclamação ( ! ): quando usar?. Toda Matéria, [s. l.: s.d.]. 
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/ponto-de-exclamacao-quando-usar/. Acesso 
em: 29 abr. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - 
anos finais (9º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de 
Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view . Acesso 
em: 10 fev. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional 
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 10 
fev. 2023. 
SANTIAGO, Vandeck. Poesia de cordel é feita em sextilhas. São Paulo: Folha de S. Paulo, 
1997. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/1/11/ilustrada/21.html. Acesso 
em: 28 abr. 2023. 
SIMPATIA, Tião. A Lei Maria da Penha em Cordel. [s. l.]. Fortaleza: Instituto Maria da 
Penha, 2006. DVD Mulher de Lei (5:51 min). Disponível em: 
https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/legis/lei_maria_da_penha_em_cordel.pdf. Acesso 
em: 26 abr. 2023. 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=8G9Ddgw8HaQ&t=264s
http://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/
http://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/pdfs/imperativo_594334c7458e4.pdf
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.340-2006?OpenDocument
https://www.youtube.com/watch?v=jJxQD1wSI54
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/1/11/ilustrada/21.html
https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/legis/lei_maria_da_penha_em_cordel.pdf
 
48 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGENS: 
Leitura. 
Produção de textos. 
Análise linguística/semiótica. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Efeitos de sentido. 
Exploração da multissemiose. 
Estratégia de leitura: apreen-
der os sentidos globais do 
texto. 
Estratégia de produção: pla-
nejamento de textos infor-
mativos. 
Modalização. 
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas 
principais circunstâncias e eventuais decorrências; em 
reportagens efotorreportagens o fato ou a temática 
retratada e a perspectiva de abordagem; em entrevistas os 
principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou 
teses defendidas em relação a esses subtemas; em tirinhas, 
memes, charge, a crítica, ironia ou o humor presente. 
(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos 
noticiosos e argumentativos, por meio das modalidades 
apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais 
como adjetivos, locuções adjetivas, advérbios, locuções 
adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas 
restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a 
apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as 
posições implícitas ou assumidas. 
(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e em outras 
mídias (rádio ou TV/vídeo, sites), tendo em vista as 
condições de produção do texto – objetivo, 
leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. – a 
partir da escolha do fato a ser aprofundado ou do tema a ser 
focado (de relevância para a turma, escola ou comunidade), 
do levantamento de dados e informações sobre o fato ou 
tema – que pode envolver entrevistas com envolvidos ou 
com especialistas, consultas a fontes diversas, análise de 
documentos, cobertura de eventos etc. -, do registro dessas 
informações e dados, da escolha de fotos ou imagens a 
produzir ou a utilizar etc., da produção de infográficos, 
quando for o caso, e da organização hipertextual (no caso a 
publicação em sites ou blogs noticiosos ou mesmo de jornais 
impressos, por meio de boxes variados). 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Reportagem e suas intenções. 
DURAÇÃO: 05 aulas. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
O objetivo deste planejamento é promover um olhar crítico em relação aos textos jornalísticos, 
em especial, a reportagem, comumente vistos como textos objetivos e imparciais. Apesar 
disso, é preciso destacar que, na escolha de palavras, de ilustrações, de entrevistados, o autor 
pode exercer sob o texto sua subjetividade. 
 
 
49 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 
Momento 1: analisando ilustrações. 
Exponha para os estudantes as imagens abaixo, pergunte sobre os sentimentos que as 
imagens provocam neles e se elas representam coisas positivas ou coisas negativas e chame 
também a atenção para o ambiente em que as pessoas estão. Escute os estudantes e anote 
na lousa suas respostas para serem conferidas depois da leitura das reportagens. Motive os 
estudantes a levantarem hipóteses para a seguinte pergunta: quais assuntos podem ser temas 
dos textos que as imagens ilustram? 
Imagem 1 - Garçom feliz servindo comida para um grupo de amigos alegres em um pub. 
 
Fonte: (FREEPIK, [2023]) 
 
Imagem 2 - O chef Renato Quintino ao lado do filho João. 
 
Fonte: (VIEIRA, M./D. A PRESS, in MONTEIRO, 30 abr. 2023.) 
Momento 2: leitura. 
Após a análise das imagens, promova a leitura dinâmica das reportagens a que elas se 
referem. 
 
50 
 
Texto 1 
89% da população come fora de casa pelo menos uma vez na semana em Sinop 
A pesquisa também aponta que mais de 80% da população de Sinop usa os aplicativos de 
delivery para pedir comida. 
Anderson Hentges, 27/04/2022 
 
Uma pesquisa do Centro de Informações Socioeconômicas da Universidade Estadual de 
Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas, mostra que 89% 
da população de Sinop, no norte do estado, come fora de casa pelo menos uma vez por 
semana. 
Segundo o estudo, mais de 30% come fora até duas vezes por semana. A estudante 
Darlene Henz conta que está dentro da estatística e que come fora de casa quase sempre. 
"Geralmente eu estudo pela manhã, trabalho a noite, aí sempre que tenho um tempinho 
prefiro sair, comer fora. 
A pandemia da Covid-19 tem mudado os hábitos dos moradores de Sinop e um deles é em 
relação à alimentação. O reflexo dessa mudança nos hábitos de alimentação pode ser visto 
nos restaurantes e lanchonetes. O incremento nas vendas é de aproximadamente 30%. 
O proprietário de um restaurante, Jonathan Vaci, conta que já percebeu esse aumento. 
"Percebemos que desde quando foram flexibilizadas as medidas da pandemia, tem mais 
gente frequentando, tanto na fila quanto nas mesas. Percebemos claramente que tem mais 
público", afirma. 
Segundo o economista Lidomar Pegorini, a pesquisa confirma a percepção em relação às 
mudanças de hábitos de consumo da população. "Ao longo das últimas décadas o brasileiro 
tem trabalhado mais, se envolvido em mais atividades. Além disso, o deslocamento nas 
cidades agora é maior, mais demorado. O tempo das pessoas passa a ser mais valioso, um 
termo que na economia chamamos de custo de oportunidade. As pessoas optam pela 
alimentação fora de casa pela praticidade", explica. 
E para quem não quer, ou não tem tempo de ir até um restaurante, os aplicativos de 
delivery são alternativas. A pesquisa também aponta que mais de 80% da população de 
Sinop usa os aplicativos para comprar a alimentação. 
"Isso trouxe comodidade para as pessoas. Muitos não estavam acostumados com isso e 
acabaram se adaptando com essa comodidade que o aplicativo traz, de você pedir comida, 
farmácia, supermercado, tudo na palma da mão. Mesmo agora com o comércio voltando a 
abrir normalmente, as pessoas continuam fazendo seus pedidos porque entenderam a 
facilidade que isso traz pra ela e o ganho de tempo no dia-a-dia", afirma o proprietário de 
aplicativo de delivery, Thiago Rui 
A advogada Ismaili Donassan conta que a praticidade de pedir comida em casa também a 
atrai. "É um hábito que eu me sinto à vontade depois de um dia de trabalho, comendo um 
lanche ou uma comida que seja, pedindo por aplicativo. Vou buscar de shorts e chinelo e 
ali eu pego [a comida] e fico de boa", conta. 
* Anderson Hentges é repórter da TV Centro América, filiada Globo, em Sinop, Mato Grosso. 
Fonte: Nativa News. Disponível em: https://www.nativanews.com.br/regional/id-
1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sinop. 
https://www.nativanews.com.br/regional/id-1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sinop
https://www.nativanews.com.br/regional/id-1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sinop
 
51 
 
Texto 2 
Vamos cozinhar? 
As pessoas pensam cada vez mais em comida, embora dediquem cada vez menos tempo 
ao preparo das refeições. Mas cozinhar em família é um ato de amor e de compartilhar a 
vida 
Lilian Monteiro, 23 de abril de 2023 
Cozinhar é pura química. Ela começa na magia das reações, das misturas de temperos e 
especiarias com os alimentos e fecha o ciclo com todos ao redor da mesa, saboreando o 
prato e reagindo ao sabor e troca de vivências. Redescobrir a experiência de transformar 
e preparar a própria comida é mergulhar na sua história, na da sua família e também na 
da humanidade. 
É a chance diária de presentear o paladar e despertá-lo para valores tão caros, 
guardados na memória e, sim, formar novas lembranças. Momento sagrado para 
compartilhar a vida, a alegria, o afeto, os saberes, as dúvidas, os pesares e dores, hora 
de aprender, dividir e relaxar em meio a tempos de aceleração de tudo. 
No entanto, ainda que o cozinhar, a alimentação saudável e equilibrada, a gastronomia, 
enfim, a comida, estejam na mente das pessoas, com programas pipocando na TV e no 
mundo virtual, há quem dedique cada vez menos tempo ao preparo das refeições. 
Podem até se preocupar com a qualidade e quantidade de calorias ingeridas, mas 
grande parte dispensa o tempo dentro da cozinha pela praticidade perigosa de consumir 
produtos industrializados, muitos mascarados de “saudáveis”. 
Quem sabe é hora de rever esse comportamento, mudar de hábitos e voltar a vivenciar 
uma alimentação mais natural, fresca, sem conservantes -a chamada comida de 
verdade. Um chef muito conhecido de BH, Renato Quintino, que comanda o Espaço 
Renato Quintino,onde dá aulas de gastronomia para pequenas turmas há quase duas 
décadas (são 25 de cozinha), começou a se aventurar nesse universo aos 16 anos, sem 
imaginar que seria seu ramo profissional. 
“Gosto de cozinhar desde a adolescência, fazia pão e torta de banana, que ficavam 
muito bons. Tenho formação em filosofia, artes plásticas e, um dia, decidi que iria 
trabalhar preparando alimentos e nunca mais parei. Os melhores momentos da minha 
vida estão na cozinha. Cozinho diariamente no trabalho ou em casa e tenho a companhia 
dos meus filhos, João e Alice (agora nem tanto porque ela está morando na Holanda), e 
da minha mulher, Cláudia. Adoro, é o meu trabalho, mas acima de tudo um prazer.” 
UNIÃO Renato Quintino diz que cozinhar é um momento de concentração ao lidar com 
o preparo do alimento, picar, temperar, sentir os aromas e sabores. “Também é hora de 
agregar. A cozinha é união, o melhor lugar da casa para o mineiro, que gosta de mesa 
farta, generosa e simples. A atmosfera de compartilhar o alimento é um ritual desde as 
antigas civilizações. Não é à toa que restaurante significa restaurar, ou seja, o cozinhar 
envolve o receber, ser anfitrião, a hospitalidade, hora de relaxar e na companhia da 
família. É perfeito.” 
Com os filhos, Renato conta que aconteceu de forma natural. “Desde criança. Saíam 
comigo para comprar café moído na hora. Além disso, a cultura gastronômica faz parte 
do dia a dia da educação também. Cozinhar o próprio alimento. E nossa cozinha é um 
 
52 
 
lugar para a família conversar todos os assuntos. A cozinha aceita falar de negócios, de 
situações de conflito e de amor, enfim, é um protocolo importante da humanidade. Na 
mitologia grega há diversos rituais envolvendo a comida, desde o casamento até os 
momentos fúnebres. Cozinha é emoção.” 
 Para o jornalista e redator João, filho de Renato, a família sempre prezou pela qualidade 
dos alimentos, sabor e momentos compartilhados. “A cozinha é o lugar da conversa em 
família, lugar de encontro, de ouvir e falar e celebrar, além de comer bem. É espaço de 
afeto, carinho e, em algum momento, virou um hobby para mim, um grande prazer e 
paixão.” 
LUGAR DE AFETO João destaca que a comida ou a culinária envolve história, cultura e 
memória. “Você aprende a se conhecer, se conectar e apreciar não só o alimento, mas 
os momentos em que se está junto dos seus. Tenho vários pratos deliciosos e afetivos, 
mas a massa carbonara, um prato simples, barato e fácil, me faz carregar boas 
lembranças ao lado do meu pai. Fizemos várias vezes juntos. A cozinha é um lugar 
afetivo para nós dois. Temos a companhia da minha mãe e irmã, que assumem mais o 
papel da degustação”, conta. 
Na correria com a finalização de um mestrado na Holanda, Alice conseguiu contar a 
relação da cozinha e do cozinhar com a família. “Na casa dos meus pais, a cozinha e a 
comida são coisas sérias. Todos cozinham muito bem, principalmente meu pai. Qualquer 
coisa em que ele encosta, tem um gostinho especial. A família tem muito afeto e o 
cozinhar agrega memória de infância, de acolhimento e aconchego. Para mim, morando 
na Holanda há sete anos, mato a saudade quando meus pais e meu irmão me visitam e, 
se estão aqui, sempre opto por almoçar em casa para poder aproveitar ao máximo os 
pratos do meu pai.” 
Alice diz que os pratos que mais gosta da cozinha brasileira são feijoada, moqueca e o 
franguinho com quiabo. “É meu preferido. E tudo com gosto de casa, uma forma que me 
faz sentir no Brasil.” Para a mestranda, cozinhar para o outro é uma forma de cuidado. 
“Em casa, meu pai sempre cozinhou para a gente, com muito carinho. Lembro, desde 
criança, de pedir para ele me preparar uma torrada com queijo, cortada em 
quadradinhos. Ele fazia com o maior cuidado. E hoje, eu com 30 anos, continuo pedindo 
a torrada com queijo em quadradinhos.” 
Ela revela que seu marido, Nout, também gosta de cozinhar e se arrisca ao lado do 
sogro chef. Enfim, Renato não só cozinha e ensina, foi dono de restaurantes, 
empresário, se tornou um estudioso, um viajante de roteiros gastronômicos autorais, e 
escreve sobre o tema. Tem publicado o livro “A Invasão dos Incas Venusianos – Receitas 
de Todos os Mundos”, com 150 receitas de autoria própria, em 2013, estruturado em 
capítulos que expressam diferentes contextos e referências da gastronomia pelo mundo. 
Cozinhar o próprio alimento, valorizar a comida de verdade, de forma equilibrada e 
saudável, não é só um ato para ter energia e saciar a fome. Cozinhar é mais do que isso. 
É também cuidado com a saúde emocional, é desafiador, estimula a criatividade e 
contribui com a formação e desenvolvimento de vínculos com outras pessoas. Se você se 
inspirou, conheça mais histórias de vidas compartilhadas na cozinha. O chef Renato 
Quintino ao lado do filho João: “Os melhores momentos da minha vida estão na 
cozinha.” 
Fonte: (MONTEIRO, 30 abr. 2023) 
 
53 
 
Proponha o estudo dirigido das reportagens. Se achar conveniente, peça aos estudantes que 
realizem a tarefa em casa. 
Estudo dirigido 
1 − Qual é o tema central do texto 1? 
2 − Qual é o tema central do texto 2? 
3 − O texto 1 apresenta outros temas correlacionados ao tema principal? E o texto 2? 
Quais? 
4 − Qual é o possível público-alvo de cada texto? 
5 − Onde os textos foram veiculados? 
6 − A linguagem utilizada nos 2 textos é adequada ao público-alvo, meio de veiculação 
e ao gênero textual? Por quê? 
7 − Qual texto predomina a objetividade? 
8 − Qual texto predomina a subjetividade? 
9 − Observando a forma de apresentação dos temas ao leitor, é possível perceber os 
objetivos de cada texto. 
a) Qual é o objetivo do texto 1? 
b) Qual é o objetivo do texto 2? 
c) O que o autor do texto 1 usou para alcançar seu objetivo? 
d) O que o autor do texto 2 usou para alcançar seu objetivo? 
10 − Há no texto 1 alguma frase que possibilite ao leitor identificar a posição do autor 
em relação ao tema tratado? E no texto 2? 
11− De acordo com o texto 1, quais as vantagens em comprar comida pronta? 
12 − De acordo com o texto 2 quais as vantagens em preparar a comida em casa? 
13 − No texto 1, um dos motivos apontados para comprar comida pronta é a 
praticidade. A autora do texto 2 faz uso de um adjetivo para emitir sua opinião a 
respeito dessa praticidade. Qual é esse adjetivo e o que ele representa em relação ao 
posicionamento da autora? 
14 − Os 2 textos fazem uso de citações. 
a) Qual é a intenção dos autores ao usarem esse recurso? 
b) Qual sinal de pontuação foi usado para destacar as citações? 
c) Cite 3 expressões usadas em cada texto para indicar que as citações se tratam de 
depoimentos de outras pessoas. 
15 − Os 2 textos fazem parte da esfera jornalística. Após analisá-los, conclua: quais são 
as características do gênero jornalístico reportagem? Liste-as. 
 
 
54 
 
AULA 2 
Momento 1: correção. 
Após a conclusão das atividades propostas, faça a correção, esclarecendo as possíveis dúvidas 
dos estudantes. Chame a atenção dos estudantes, para as estratégias utilizadas pelos autores 
das reportagens para alcançarem o objetivo pretendido. 
 
AULA 3 
Momento 1: conhecendo um pouco mais sobre o gênero reportagem. 
Comece a aula pedindo aos estudantes que retomem a resposta dada à questão número 15 
do estudo dirigido. Com a ajuda de um projetor de imagem, exiba para os estudantes os 2 
vídeos sugeridos. Eles apresentam características do gênero reportagem. Compare as 
informações apresentadas nos vídeos às respostas da questão número 15. Faça pausas 
estratégicas nos vídeos e esclareça informações que você considere importantes. Peça aos 
estudantes que façam um mapa mental a respeito das informações apresentadas nos vídeos, 
isso os manterá atentos. 
→ Gênero reportagem - Khan Academy Brasil. 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=j6xjlZyEG5Q. 
→ Características das reportagens - Khan Academy Brasil. 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cgFC0Pe0iBY. 
 
AULA 4 
Momento 1: produzindo reportagens. 
Para concluir esse planejamento proponha aos estudantes que produzam uma reportagem 
sobre o tema vício em games. Promova leitura dinâmica das reportagens da atividade sugerida 
na seção ATIVIDADE. Em grupos, os estudantes devem coletar informações para construírem 
uma reportagem que poderá ser veiculada em painel, jornal, blog ou rede social da escola. 
Ações sugeridas: 
− elaboração de perguntas relevantes para as entrevistas. 
− levantamento de quantos estudantes da escola ou de alguma turma específica faz uso 
de videogame. 
− levantamento de quantas horas os estudantes da escola ou de alguma turma específica 
passam no videogame ou em jogos no celular. 
− entrevistas com os estudantes sobre o vício em games. 
− entrevista com as famílias dos estudantes sobre o vício em games. 
− entrevista com profissionais da saúde próximos à escola sobre o vício em games e 
possíveis intervenções. 
− seleção de imagens para ilustração da reportagem. 
− construção de gráficos. 
− construção do texto. 
− revisão do texto. 
Observação. Essa tarefa pode ser realizada em grupos, produzindo várias reportagens ou 
todos os estudantes trabalharem para a produção de uma única reportagem, fazendo assim, a 
https://www.youtube.com/watch?v=j6xjlZyEG5Q
https://www.youtube.com/watch?v=cgFC0Pe0iBY
 
55 
 
divisão de tarefas para cada grupo da sala de aula. Outra sugestão é escolher um tema 
controverso na escola ou na comunidade em que ela está inserida e propor aos estudantes 
que apresentem os 2 lados da situação em formato de reportagem. 
 
RECURSOS: 
Lousa, pincel, projetor de imagem e folhas de atividades. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Nessa sequência, priorizou-se os procedimentos de leitura. Portanto, é importante que o 
processo de avaliação possa avaliar se o estudante compreendeu as características da 
reportagem e, principalmente, o grau de subjetividade presente nela por meio da observação 
de imagens, palavras e citações, percebendo assim que as escolhas do autor ao construir uma 
reportagem podem indicar seu posicionamento em relação ao tema tratado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 ATIVIDADES 
Texto 1 
Imagem 1 – Vídeo Game. 
 
Fonte: (CANALTECH, 18 jun. 2018) 
 
Especialistas estão céticos quanto ao vício em videogames ser uma doença 
Por Patricia Gnipper | 20 de Junho de 2018 às 08h18 
 
Na segunda-feira (18), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o vício em 
jogos eletrônicos como uma doença e, agora, ela oficialmente faz parte da Classificação 
Internacional de Doenças (CID). Mas especialistas em saúde mental estão céticos quanto 
à nova classificação. 
Os especialistas argumentam que ainda não sabemos o suficiente para afirmar que exista, 
de fato, um distúrbio relacionado a games, dizendo que as evidências para isso são 
inconsistentes, com critérios muito amplos para se determinar se uma pessoa está, de 
fato, "viciada" em games — ou se o "buraco" é mais embaixo. 
Para a OMS, pode ser diagnosticado como viciado em games aquele que prefere 
fortemente jogar em vez de fazer outras atividades, não parando de jogar mesmo quando 
há consequências negativas em sua vida pessoal e profissional, com tudo isso 
acontecendo há pelo menos um ano. Mas, entre os argumentos que defendem que não 
existe vício em games como sendo uma doença está a ideia de que um diagnóstico mais 
amplo, como o da depressão, por exemplo, pode ser mais assertivo. 
"Você pode eliminar facilmente a palavra 'jogo' e colocar 'sexo' ou 'comida' no lugar", na 
hora de falar em vícios do tipo, segundo o psicólogo do Instituto de Internet de Oxford, 
Andrew Przybylski. Para ele, a definição de vício em games não diz nada sobre quais tipos 
de jogos ou quais recursos deles podem ser viciantes e, por isso, é algo muito amplo. O 
especialista acredita que a definição da OMS "pode levar a uma espécie de patologização 
de todos os aspectos da vida". 
Já Michelle Colder Carras, pesquisadora de saúde pública da Universidade Johns Hopkins, 
acredita que, apesar de ser inegável que existam pessoas que sofrem porque jogam 
muito videogame, essas pessoas geralmente podem receber tratamento psiquiátrico sob 
um diagnóstico mais amplo, incluindo depressão e ansiedade. Pessoas depressivas e/ou 
ansiosas comumente procuram por válvulas de escapes, e a tecnologia é apenas uma 
delas. 
Outro argumento dado pelos especialistas a fim de derrubar a classificação da OMS é que 
não há dados concretos para calcular quantas pessoas podem ter um real vício em jogos 
eletrônicos. Esses dados costumam ser coletados a partir dos próprios usuários que se 
autodenominam "viciados" em games. Há estudos, por exemplo, que mostram uma taxa 
 
57 
 
de 1% de pessoas viciadas em jogos, enquanto outros sugerem taxas até 100 vezes 
maiores, não havendo, portanto, uma consistência. 
Por fim, esse diagnóstico amplo demais pode estigmatizar os jogadores, levando a mais 
equívocos nesse sentido. Carras usou como argumento para essa ideia um recente artigo 
publicado no Observer, que sugeria que tal diagnóstico poderia ajudar a evitar tiroteios 
em escolas, insinuando que os games seriam causadores desse tipo de violência. "Há um 
risco de pânico moral com pessoas que não entendem os videogames, com crianças 
sendo levadas a um tratamento que não precisariam", disse Carras. 
Vale ressaltar que a OMS está evitando usar a palavra "vício", preferindo rotular a 
classificação como "transtornos devido ao comportamento obsessivo". E este é outro 
problema, na visão de Przybylski: "Acho muito intencional que eles tenham evitado o uso 
do termo 'vício' e usado um termo ambíguo como 'transtorno'". Em sua opinião, "se 
existem pessoas que sofrem, por que não chamar de vício?", questiona. Ele encerra seus 
argumentos dizendo que "se começarmos a criar todos esses 'vícios', que em sua maioria 
são comportamentos normais, isso pode desviar recursos daqueles que sabemos que 
causam sofrimento real". 
Fonte: (GNIPPER, 20 jun. 2018) 
 
Texto 2 
Imagem 4 - Theo, interpretado por Ricardo Silva, em Travessia, novela da TV Globo 
 
Fonte: (TV Globo/divulgação, in GONTIJO, 23 abr. 2023.) 
 
Vício em games 
Especialista alerta para o perigo da adição em jogos, condição que pode levar crianças 
e adolescentes a prejuízos psicológicos, físicos, comportamentais e inter-relacionais 
Theo passa o tempo todo na frente do computador. Viciado em games, quando é 
afastado dos jogos demonstra um comportamento extremamente agressivo. Nos 
capítulos de segunda e terça-feira, ele acabou incendiando a casa, por acidente, após 
uma crise de “abstinência”. 
A história do personagem vivido por Ricardo Silva na novela Travessia está dando o 
que falar. Os conflitos com a família são constantes, e os pais, Monteiro e Laís, 
interpretados por Ailton Graça e Indira Nascimento, já perceberam a gravidade da 
situação. Ele sofre de uma condição que agora é considerada uma doença de fato e, 
como o personagem, afeta principalmente crianças e adolescentes, ainda mais com a 
importância que hoje tem o universo digital. 
 
58 
 
A nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados 
com a Saúde, a CID-11, teve mudanças e passou a incluir o distúrbio de games como 
um problema de saúde mental. O vício em jogos eletrônicos entrou para a lista sob a 
nomenclatura “Transtorno de Jogos Eletrônicos” (Gaming disorder), dados os prejuízos 
físicos, psicológicos e inter-relacionais causados ao indivíduo. 
Larissa Figueiredo Gomes, psicóloga, especialista em terapia cognitivo-comportamental, 
explica que não existe uma causa conhecida ou específica para o vício em games, e, 
sim, uma somatória de fatores, como predisposição genética e influências ambientais e 
culturais. 
Alguns trabalhos, ela cita, apontam que pessoas impulsivas, com distorções doautoconceito, da autoeficácia e autoaceitação, com dificuldade de regulação emocional, 
são mais propensas a desenvolver o vício. "O vício em games pode levar ao abandono 
ou afastamento de atividades laborais e educacionais, interferência nas relações 
familiares e afetivas, isolamento social, além de inatividade física, problemas posturais 
e obesidade", comenta. 
Ainda assim, é possível que uma pessoa que joga todos os dias não seja viciada. 
"Tecnicamente, não há nada de mal em jogar como lazer. O problema se instala 
quando a linha tênue entre prazer e vício é cruzada e acarreta prejuízos", pondera 
Larissa. 
No caso específico da adolescência, é uma época de transformações biológicas 
intensas, que ocorrem para que o organismo tenha oportunidade de desenvolver novos 
repertórios comportamentais, necessários para a vida adulta, associados à autonomia, 
indica a especialista. "Se os estímulos nessa fase da vida privilegiarem emoções 
positivas intensas de curto prazo, como ocorre nos games, esse comportamento 
passará a ser emitido com mais frequência e intensidade, podendo se tornar um vício.” 
Os games existem há anos e estão cada vez mais modernos. Com a alta do mercado 
nesse setor, continua Larissa, muitos gamers se profissionalizaram e ganham ótimos 
salários, grandes premiações e, inclusive, se tornaram celebridades. As transmissões de 
campeonatos entraram na programação dos importantes canais de televisão e 
streamings e até levam multidões a casas de shows e estádios de futebol. "O estímulo 
ao consumo é cada vez maior. Além disso, o isolamento social imposto pela pandemia 
aumentou significativamente o número de jovens que jogam de forma excessiva", diz. 
SINAIS Os principais sinais de que algo não vai bem são: jogar mais tempo que o 
razoável, com prejuízo de outras atividades e de interação social, problemas no 
rendimento escolar ou profissional, diminuição no tempo de sono, aumento dos 
conflitos familiares e irritação no período afastado do jogo (indício de abstinência). 
O primeiro passo para o enfrentamento do desequilíbrio é reconhecer o problema. "O 
jogo está afetando atividades básicas, como comer, dormir, socializar ou ir à escola? Se 
a resposta for sim, então, pode ser um problema e é hora de buscar ajuda de um 
profissional de saúde mental. Uma vez diagnosticado que se ultrapassou o limite entre 
a diversão e a compulsão, é preciso começar um tratamento adequado", indica Larissa. 
Atualmente, a recomendação é de uma abordagem interdisciplinar que se fundamenta 
principalmente na terapia cognitivo-comportamental (TCC), esclarece a psicóloga. 
 
59 
 
Como nesses casos o paciente é fortemente impelido a jogar, investindo cada vez mais 
tempo nisso, o ideal é que se inicie o tratamento ensinando-o um pouco sobre a 
psicopatologia de que sofre. "Em seguida, é importante conhecer o histórico desse 
paciente como indivíduo, bem como os aspectos que o relacionam ao vício, com a 
finalidade de possibilitar intervenções que utilizam técnicas de auxílio, para que o 
próprio paciente vá se libertando do vício", ensina. 
Segundo Larissa, um diagnóstico não é feito para rotular ninguém, e sim para nortear 
tratamentos possíveis. "A classificação como doença não anula o reconhecimento de 
que videogames podem educar e fornecer formas inestimáveis para a compreensão de 
temas sérios e diversos. Eles podem impactar a ciência do mundo real, desenvolver as 
habilidades cognitivas, de resolução de problemas, o pensamento crítico, a empatia e a 
resiliência. Não pretendemos classificar todos os gamers com algum transtorno e sim 
alertar a população para essa possibilidade que, infelizmente, tem se mostrado cada 
vez maior", aponta. "Muitas pessoas enxergam o diagnóstico apenas como rótulo, 
como estigma, como problema. Acredito que ter um diagnóstico, feito por profissionais 
competentes, pode ser a escada para o paciente sair do fundo do poço", reforça. 
TRATAMENTO O objetivo do diagnóstico, dessa forma, é auxiliar o profissional na 
condução adequada do tratamento, para oferecer o que há de melhor em termos de 
evidência científica. 
"O diagnóstico não é mocinho nem vilão. Tudo depende da forma como será utilizado. 
Se empregado corretamente, pode ser um grande aliado. Também devemos batalhar 
para que não existam estigmas com outros vícios diferentes. São questões de saúde 
que carecem de tratamento, não de julgamento. Tratar de forma estigmatizada afasta 
as pessoas do tratamento", reitera. 
Segundo a CID-11, cita Larissa, o transtorno do jogo parece ser mais prevalente entre 
adolescentes e adultos jovens do sexo masculino com idade entre 12 e 20 anos. Os 
dados disponíveis sugerem que os adultos têm taxas de prevalência mais baixas. Entre 
os adolescentes, o transtorno tem sido associado a níveis elevados de problemas de 
externalização (por exemplo, comportamento antissocial, controle da raiva) e 
internalização (como sofrimento emocional e baixa autoestima). 
"Adolescentes com distúrbio de jogo podem estar sob maior risco de insucesso 
acadêmico, fracasso/abandono escolar e problemas psicossociais e de sono. Embora 
com menos frequência diagnosticadas, as meninas que atendem aos requisitos de 
diagnóstico podem estar em maior risco de desenvolver problemas emocionais ou 
comportamentais." 
Para evitar que as coisas se compliquem, tanto escola, quanto família, precisam focar 
na prevenção, orienta Larissa. Com isso, continua a psicóloga, é preciso estimular a 
psicoeducação em relação ao transtorno, encorajar um processo de 
automonitoramento sobre o uso exacerbado da tecnologia, além de promover 
mudanças comportamentais e ensinar os jovens a lidar com o estresse e adotar outras 
atividades prazerosas. 
Fonte: (GONTIJO, 23 abr. 2023) 
 
 
 
60 
 
1 − Observe as imagens das 2 reportagens. 
a) Elas provocam em você algum sentimento ou sensação? 
b) Para você, elas podem influenciar o leitor no entendimento das reportagens? 
c) Você acha que as autoras poderiam ter escolhido outras ilustrações? Por quê? 
 
2 − De acordo com o vídeo “Gênero reportagem” do canal Khan Academy Brasil, “toda a 
reportagem tem uma notícia. Sendo assim. Qual é a notícia presente nas reportagens? 
 
3 − Qual é o tema do texto 1 e do texto 2? 
 
4 − Em 18/06/2018, o vício ou distúrbios em games entrou para a lista de Classificação 
Internacional de Doenças (CID) da OMS. Levante hipóteses: O que pode ter motivado a 
publicação das 2 reportagens em anos diferentes? 
a) Texto 1. 
b) Texto 2. 
 
5 − As reportagens apresentam 2 abordagens sobre o mesmo tema. 
a) O site Canaltech traz informações sobre os principais acontecimentos do mundo da 
tecnologia. Qual seria a possível intenção do site ao publicar uma reportagem com 
abordagem apresentada? 
b) De quem são as citações mencionadas no texto 1 e no texto 2? 
c) Como a escolha dos entrevistados e de seus depoimentos contribui para a abordagem 
apresentada pelas 2 reportagens? 
 
6 − Releia abaixo o trecho do texto 2. 
“Larissa Figueiredo Gomes, psicóloga, especialista em terapia cognitivo-comportamental, 
explica que não existe uma causa conhecida ou específica para o vício em games, e, sim, uma 
somatória de fatores, como predisposição genética e influências ambientais e culturais.” 
Qual citação do texto um tem relação com esse trecho do texto 2? 
 
7 − É comum em textos argumentativos o uso de movimento argumentativo de negociação 
que “visa ponderar sobre os discursos divergentes levantados”. Retire do texto 1 e do texto 2 
um argumento de negociação. 
 
8 − O texto 1 apresenta 2 críticas à classificação da OMS. Quais são essas críticas? O que você 
pensa sobre elas: concorda ou discorda? 
 
9 − No texto 2, há um movimento argumentativo de refutação de uma das críticas citadas na 
questão anterior. Escreva-os e explique por que se trata de uma refutação. 
 
10 − A partir da organização de cada texto, é possível identificara intencionalidade de cada 
reportagem? Explique. 
 
 
 
61 
 
 REFERÊNCIAS 
CARACTERÍSTICAS das reportagens. [s. l.: s. n], 21 dez.2021. 1 vídeo (5min. 14s). Publicado 
pelo canal Khan Academy Brasil. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=cgFC0Pe0iBY. Acesso em: 30 abr. 2023. 
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 10 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 
2013. 
FREEPIK. Garçom feliz servindo comida para um grupo de amigos alegres em um 
pub. [s.d.]. Disponível em: https://br.freepik.com/fotos-gratis/garcom-feliz-servindo-comida-
para-um-grupo-de-amigos-alegres-em-um-
pub_28998753.htm#query=pessoas%20comendo%20em%20restaurantes&position=7&from_
view=search&track=ais . Acesso em: 30 abr. 2023. 
GÊNERO reportagem. [s. l.: s. n], 11 mar. 2021. 1 vídeo (7min. 30s). Publicado pelo canal 
Khan Academy Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j6xjlZyEG5Q. 
Acesso em: 30 abr. 2023. 
GNIPPER, Patrícia. Especialistas estão céticos quanto ao vício em videogames ser uma 
doença. Canaltech, [s. l.], 2018. Disponível em: 
https://canaltech.com.br/comportamento/especialistas-estao-ceticos-quanto-ao-vicio-em-
videogames-ser-uma-doenca-116276/. Acesso em: 30 abr. 2023. 
GONTIJO, Joana. Vício em games. Estado de Minas, Belo Horizonte, 23 abr. 2023. 
Disponível em: https://files.digital.em.com.br/flip/1/6406/227327/original.pdf. Acesso em: 30 
abr. 2023. 
HENTGES, Anderson. 89% da população come fora de casa pelo menos uma vez na semana 
em Sinop. Nativa News, Alta Floresta – MT, 27 abr. 2022. Disponível em: 
https://www.nativanews.com.br/regional/id-
1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sin
op. Acesso em: 30 abr. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - 
anos finais (9º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de 
Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view . Acesso em: 10 
fev. 2023. 
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: 
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional 
de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível 
em:https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 
10 fev. 2023. 
MONTEIRO , Lilian. Vamos cozinhar? Estado de Minas, Belo Horizonte, 30 abr. 2023. 
Disponível em: https://files.digital.em.com.br/flip/1/6420/227660/original.pdf. Acesso em: 30 
abr. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=cgFC0Pe0iBY
https://br.freepik.com/fotos-gratis/garcom-feliz-servindo-comida-para-um-grupo-de-amigos-alegres-em-um-pub_28998753.htm#query=pessoas%20comendo%20em%20restaurantes&position=7&from_view=search&track=ais
https://br.freepik.com/fotos-gratis/garcom-feliz-servindo-comida-para-um-grupo-de-amigos-alegres-em-um-pub_28998753.htm#query=pessoas%20comendo%20em%20restaurantes&position=7&from_view=search&track=ais
https://br.freepik.com/fotos-gratis/garcom-feliz-servindo-comida-para-um-grupo-de-amigos-alegres-em-um-pub_28998753.htm#query=pessoas%20comendo%20em%20restaurantes&position=7&from_view=search&track=ais
https://br.freepik.com/fotos-gratis/garcom-feliz-servindo-comida-para-um-grupo-de-amigos-alegres-em-um-pub_28998753.htm#query=pessoas%20comendo%20em%20restaurantes&position=7&from_view=search&track=ais
https://www.youtube.com/watch?v=j6xjlZyEG5Q
https://canaltech.com.br/comportamento/especialistas-estao-ceticos-quanto-ao-vicio-em-videogames-ser-uma-doenca-116276/
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https://files.digital.em.com.br/flip/1/6406/227327/original.pdf
https://www.nativanews.com.br/regional/id-1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sinop
https://www.nativanews.com.br/regional/id-1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sinop
https://www.nativanews.com.br/regional/id-1010917/89__da_popula__o_come_fora_de_casa_pelo_menos_uma_vez_na_semana_em_sinop
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1C5PVWqDy4tUYFKaHzH4Pjyga2HdjKqt8/view
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view
https://files.digital.em.com.br/flip/1/6420/227660/original.pdf
 
62 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGENS: 
Análise linguística/semiótica. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Morfossintaxe. 
Elementos notacionais da 
escrita/morfossintaxe. 
(EF09LP05) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, 
orações com a estrutura sujeito, verbo de ligação e predicativo. 
(EF09LP09X) Identificar efeitos de sentido do uso de orações 
adjetivas restritivas e explicativas em um período composto, 
fazendo o uso adequado em situações comunicativas e gêneros 
textuais que as exijam. 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Predicativo do sujeito e orações adjetivas restritivas e explicativas. 
DURAÇÃO: 05 aulas. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
 “[...] escrever é [...] um “jogo de armar” informações complementares em torno de uma 
informação básica” (FARACO e TEZZA, 2013). Essa é a ideia que este planejamento pretende 
transmitir aos estudantes. O foco será o uso da vírgula e, a partir desse tema, apresentar aos 
estudantes conceitos como sujeito, verbo de ligação, predicativo e o uso de oração adjetiva 
restritiva e explicativa. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
AULA 1 
Momento 1: leitura e percepção dos conceitos. 
Inicie a aula propondo aos estudantes a leitura e estudo dirigido do seguinte trecho de uma 
reportagem. 
Presidente do Olodum, mestre em direito e filiado ao PSB: conheça João 
Jorge Rodrigues, futuro chefe da Fundação Palmares 
Anunciado pela futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, João Jorge também é 
militante do Movimento Negro: ‘um filho de Xangô volta a Palmares’. 
Por Eric Luis Carvalho, g1 BA 
22/12/2022 17h08 
 
Indicado pela futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, para comandar a 
Fundação Palmares a partir de janeiro de 2023, o baiano João Jorge é produtor 
cultural, dirigente carnavalesco, militante do movimento negro, advogado e mestre em 
direito público. 
Presidente do bloco Olodum, João Jorge Rodrigues faz história na Bahia. O bloco, que 
desfilou pela primeira vez no carnaval de Salvador em 1980, se tornou uma das 
principais instituições culturais do estado. 
 
 
63 
 
Ele também foi diretor da Fundação Gregório de Matos, órgão de gestão cultural da 
Prefeitura de Salvador, entre 1986 e 1998. Já entre 2009 e 2016, João integrou o 
conselho da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele tem mestrado em direito 
público pela Universidade de Brasília. [...] 
Fonte: (G1, 22 dez.2022) 
 
Estudo dirigido 
1 − Releia a primeira frase do texto. 
a) A quem ela se refere? 
b) Quais características do sujeito da frase foram apresentadas? 
c) Que palavra conectou o sujeito da frase e suas características? 
d) Qual é o tempo verbal da palavra mencionada na questão anterior? 
e) Qual alteração no sentido da frase acontecerá se mudarmos o tempo verbal? 
 
2 − Analise a frase: 
“Presidente do bloco Olodum, João Jorge faz história na Bahia.” 
Essa frase pode ser dividida em 2 partes: primeira parte antes da vírgula e a segunda 
depois da vírgula. 
a) Se retirarmos a segunda parte, a frase terá completude de sentido? 
b) Se retirarmos a primeira parte, a frase terá completude de sentido? 
c) A primeira parte se refere a quem mencionado na segunda parte? 
d) Qual a função da primeira parte da frase em relação à segunda? 
 
3 − Se mudarmos a posição das partes, ocorrerá alguma alteração no sentido da frase? 
 
4 − Analise a frase: 
“O bloco, que desfilou pela primeira vez no carnaval de Salvador em 1980, se tornou uma 
das principais instituições culturais do estado.” 
Essa frasepode ser dividida em 3 partes: 
1ª O bloco 
2ª que desfilou pela primeira vez no carnaval de Salvador em 1980 
3ª se tornou uma das principais instituições culturais do estado. 
 
a) Se retirarmos a segunda parte, a frase terá completude de sentido? 
b) Se retirarmos a terceira parte, a frase terá completude de sentido? 
c) A que se refere a informação da segunda parte da frase? 
d) Qual a função da segunda parte em relação à primeira parte da frase? 
e) A segunda parte tem a mesma função da primeira parte da frase da questão 2. Em 
relação a estrutura, qual a diferença entre essas 2 partes? 
f) Reescreva a frase, colocando a primeira parte depois da segunda. Houve alguma 
alteração no sentido lógico da frase? Explique. 
 
 
64 
 
AULA 2 
Momento 1: correção. 
Faça uma correção dinâmica dos exercícios da aula anterior, ajudando os estudantes a 
compreenderem o sentido lógico entre as partes das frases, suas funções e estruturas. 
 
AULA 3 
Momento 1: identificando sujeito, verbo de ligação e predicativo. 
Inicie a aula escrevendo na lousa a seguinte sentença: 
 
“[...] o baiano João Jorge é produtor cultural, dirigente carnavalesco, militante do 
movimento negro, advogado e mestre em direito público. 
 
Oralmente, faça algumas perguntas aos estudantes em relação às informações da frase. 
1) A que ou quem a frase se refere? 
2) Se você fosse descrever João Jorge para alguém, o que você diria? 
Agora, escreva na lousa esta sentença para compará-la à primeira. 
“Ele também foi diretor da Fundação Gregório de Matos [...]” 
 
3) A que ou quem a frase se refere? Qual palavra foi usada para designá-lo? 
4) Se você fosse descrever João Jorge para alguém a partir dessa frase, o que você diria? 
5) Qual das duas frases apresenta características atuais de João Jorge? 
6) O que você observou para responder a pergunta anterior? 
 
AULA 3 
Momento 2: estudando sujeito, verbo de ligação e predicativo. 
Exiba para os estudantes o vídeo sugerido abaixo e peça-os que elaborem um mapa mental a 
respeito das informações apresentadas. Durante a exibição do vídeo, faça pausas estratégicas 
para associar as informações do vídeo à análise feita das 2 frases escritas na lousa. 
→ Predicativo do sujeito e verbos de ligação - Khan Academy Brasil. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dk2p1_gfgI0. 
 
AULA 4 
Momento 1: entendendo informação básica e informação complementar. 
Na lousa ou em slide, faça análise sugerida abaixo seguindo as etapas. Outra sugestão é 
colocar cada parte da frase analisada em faixas e cartolinas e convidar um estudante 
voluntário para movimentá-las conforme a explicação. 
 
1º Apresente a frase: A cerimônia de posse do presidente da Fundação Cultural 
Palmares (FCP) aconteceu. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Dk2p1_gfgI0
 
65 
 
Pergunte aos estudantes: Quais informações poderiam ser acrescentadas para complementar 
as informações da frase? 
 
2º Apresente a frase: Nesta quinta-feira, A cerimônia de posse do presidente da 
Fundação Cultural Palmares (FCP) aconteceu no Palácio do Itamaraty, em Brasília 
(DF). 
 
Pergunte aos estudantes: As informações acrescentadas podem ser colocadas em outros 
lugares da frase sem prejuízo na compreensão? Que tipo de informação elas trouxeram para a 
frase? 
 
3º Apresente a frase: Nesta quinta-feira, A cerimônia de posse do presidente da 
Fundação Cultural Palmares (FCP), João Jorge Rodrigues, aconteceu no Palácio 
do Itamaraty, em Brasília (DF). 
 
Pergunte aos estudantes: Qual a função da informação “João Jorge Rodrigues” para a frase? 
Ela pode ser colocada em outros lugares da frase? Por quê? 
 
4º Apresente a frase: Nesta quinta-feira, _____________________________, João Jorge 
Rodrigues, ______________ no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF). 
 
Pergunte aos estudantes: O que foi retirado da frase faz falta para a compreensão? 
 
5º Termine a conversa concluindo: 
− a sentença tem uma informação, tão básica, que poderia dispensar outras informações, 
sem nenhum problema. 
− há informações complementares que são colocadas em uma sentença para auxiliar uma 
informação básica, portanto, elas não têm vida própria, pois dependem da informação 
básica. 
− geralmente, as informações complementares se separam umas das outras e da 
informação básica, por meio da vírgula. 
− uma informação complementar explicativa deve ser colocada próximo ao item 
explicado. 
 
AULA 4 
Momento 2: informação complementar iniciada ou não com QUE. 
Última etapa dessa explicação é mostrar aos estudantes que as informações complementares 
iniciadas com que, quando explicativas, devem ser separadas por vírgula, mas quando 
restritivas, não. Escreva na lousa as frases abaixo e pergunte aos estudantes qual é a 
diferença de sentido entre as duas. 
 
1. “Não gosto de aulas, que são chatas.” 
2. “Não gosto de aulas que são chatas.” 
 
Continue a análise: qual a diferença de sentido o uso da vírgula ou não provoca nas frases: 
 
66 
 
− “O bloco, que desfilou pela primeira vez no carnaval de Salvador em 1980, se tornou 
uma das principais instituições culturais do estado.” 
− “O bloco que desfilou pela primeira vez no carnaval de Salvador em 1980 se tornou 
uma das principais instituições culturais do estado.” 
 
AULA 5 
Momento 1: dinâmica. 
Para ajudar a treinar os conhecimentos apresentados nas aulas anteriores, a sugestão é a 
realização de uma competição. Divida a turma em 4 grupos. Cada grupo terá de organizar 
duas frases com as informações presentes na tabela, apresentando um predicativo do sujeito, 
uma oração adjetiva restritiva ou explicativa, informações complementares de local e tempo e 
o uso adequado da vírgula. A cada exigência cumprida, o grupo marca no placar. No final, a 
equipe que mais marca ponto é a vencedora. Estipule um tempo para a realização da tarefa. 
Os estudantes podem fazer as conjugações que acharem necessário, porém todas as 
informações devem aparecer. 
 
Equipes Característica Personagem Local 
1 
Pesquisador Luís Nos vales 
Carteira Susi Nas ruas e avenidas 
2 
Salva-vidas Carlos Em alto-mar 
Estudante Marli No campo 
3 
 Atleta João Nas Montanhas 
 Asmática. Lúcia Na piscina de casa 
4 
Três anos de idade. Tito Na escola 
Dentista. Josias No consultório 
 
Equipes Tempo Ação 
Explicação ou 
restrição 
1 
No inverno 
Rastreia e observa os 
animais 
Evita morte e extinção. 
Sob o sol 
Entrega 
correspondências 
Está sempre saudável, em 
plena forma física. 
2 
Toda manhã ou à 
tarde 
Observa o horizonte 
Há tempos passou a 
admirar e respeitar os 
pescadores. 
Diariamente, ao 
entardecer 
Cavalga 
Curte bem seus momentos 
de lazer. 
 
67 
 
3 
Antes de o nascer 
do sol 
Escala 
Tem habilidade para 
esportes radicais. 
Toda a manhã Exercita-se e nada 
Tem disposição, melhorou 
o condicionamento físico. 
4 
Na hora das 
refeições 
Alimenta-se com 
vitaminas e proteínas 
Está cada vez mais forte e 
imune às doenças. 
Depois das 19:00 Atende só os adultos 
Dá prioridade aos que 
trabalham. 
 
 
RECURSOS: 
Lousa, pincel, projetor de imagem e folhas de atividades. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O próprio processo de avaliação deve detectar se o estudante compreendeu a função do 
predicativo e que palavra é usada para ligá-lo ao sujeito, se ele compreendeu a ideia de 
informação básica e informação complementar, se ele sabe separar essas informações usando 
a vírgula e se sabe utilizar corretamente as orações adjetivas restritivas e explicativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
 ATIVIDADES 
1 − Coloque vírgulas quando necessárias: 
a) Um iceberg com 150 km² seis vezes maior que o arquipélago de Fernando de Noronha 
está se desprendendo do continente Ártico nas bordas do mar de Ross próximo à Nova 
Zelândia. 
b) Batizado de C-17 o bloco de gelo é um dos maiores destatemporada de verão. 
c) Toda vez que um iceberg se solta ecologistas denunciam o que seria o derretimento do 
polo sul fenômeno supostamente ligado ao aquecimento do clima do planeta com 
potencial para elevar o nível dos oceanos. 
 
2 − Acrescente 2 informações complementares de tempo, lugar ou circunstâncias às 
informações básicas abaixo. 
a) O iceberg chocou-se com o navio. 
b) Capitão enviou sinais de Socorro. 
c) O navio foi avistado. 
 
3 − Leia a tira. 
 
Fonte: (RODELLA. NIGRO e CAMPOS, 2009) 
a) De acordo com o primeiro quadrinho, a história do filme que o personagem procura é 
sobre qualquer sujeito ou sobre um sujeito específico? 
b) No último quadrinho, o personagem menciona um enfermeiro qualquer ou um 
enfermeiro específico? 
 
4 − Compare os períodos a seguir. 
Todo homem é indigno de confiança. 
Todo homem que mente é indigno de confiança. 
 
Qual deles especifica um determinado tipo de homem? Explique sua resposta? 
 
5 − O escritor carioca Millôr Fernandes fez uma série de pequenos textos sobre suas memórias 
dos tempos da escola. São retratos fictícios de antigos colegas. Leia o retrato de Hildinha. 
 
 
69 
 
HILDINHA – O CORAÇÃO DE OURO 
Hildinha é a flor das flores. Seu coração abriga todo o colégio, pura, terna e constante. Está 
sempre presente para tudo que se queira, correta, colega, amiga e companheira antes, hoje 
possivelmente esposa, amante e mãe exemplar. De gestos precisos e bem educados, ela é 
íntima da bissetriz, conhece como ninguém a hipotenusa, mora na raiz quadrada. [...] não tem 
namorado, pois namora todos, numa grande amizade coletiva com muito de Garrie Davis*. 
[...] Sua paixão é o livro, seu objetivo a virtude, sua crença a completação do curso. Mas nem 
por isso deixa de ser clara, expansiva, amiga dos pulos de corda da hora do recreio. Seu único 
defeito: esse irmão mal-encarado que ela traz pela mão o tempo todo. 
 
* Garrie Davis* foi um cidadão do mundo para quem todos os países eram como pátria. Daí a aproximação com 
a personagem e o Hildinha, de quem todos os meninos eram amigos e namorados. 
 Fonte: (COSTA [et al.], 2012) 
 
a) Que características de Hildinha o texto destaca? 
b) O que significa dizer que “Hildinha é a flor das flores” e que “ela é íntima da bissetriz”? 
c) Qual o defeito de Hildinha? Por que esse seria um defeito para o narrador? 
 
6 − Identifique nas orações abaixo os seguintes termos da oração: sujeito predicado nominal, 
verbo de ligação, predicativo do sujeito. 
a) Hildinha é a flor das flores. 
b) Ela é íntima da bissetriz. 
c) Garrie Davis foi um cidadão do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 REFERÊNCIAS 
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em: 30 abr. 2023. 
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fundamental. Manual do professor. São Paulo, Edições SM, 2012. 
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 10 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 
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de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 10 
fev. 2023. 
PREDICATIVO do sujeito e verbos de ligação. [s.l.], 16 fev. 2021. 1 vídeo (8min. 13s). 
Publicado pelo canal Khan Academy Brasil. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=Dk2p1_gfgI0. Acesso em: 27 abr.2023. 
RODELLA, G; NIGRO, F.; CAMPOS, J. Português: a arte da palavra- 7º ano e 9º ano . Editora 
AJS, São Paulo, 2009. 
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