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A LUDICIDADE E A PEDAGOGIA DO BRINCAR Caroline Costa Nunes Lima Brincar é coisa de criança. Será? Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Discutir acerca do lúdico e da brincadeira na vida adulta. � Descrever a influência das brincadeiras da infância na vida adulta. � Reconhecer a importância das relações existentes entre crianças e adultos na brincadeira. Introdução Neste capítulo, estudaremos como o lúdico e as brincadeiras podem se relacionar com indivíduos na fase adulta, identificando as caracte- rísticas desse período de vida e as influências do lúdico como recurso para estimular a criatividade e oportunizar momentos que despertam sentimentos de alegria e leveza, importantes para lidar com os desafios que essa fase impõe. Por fim, veremos a importância das relações entre adultos e crianças por meio de brincadeiras, constatando que o lúdico perpassa por diferentes fases do desenvolvimento humano. O lúdico e a brincadeira na vida adulta A presença do brincar relacionado ao desenvolvimento humano está presente desde as reflexões realizadas por nossos ancestrais. “Aristóteles, quando classificou os vários aspectos do homem, dividiu-os em homo sapiens (o que conhece e aprende), homo faber (o que faz, produz) e o homo ludens (o que brinca, o que cria)” (BARROS, 1996, p. 71). Embora o senso comum considere que o lúdico deva fazer parte do público infantil, ou que o tempo em que um adulto se dedique a uma atividade lúdica não tenha relevância em sua vida prática, veremos em nossos estudos que o tempo reservado para momentos de lazer, jogos e brincadeiras, independen- temente da faixa etária, está estreitamente relacionado à qualidade de vida. A Figura 1 ilustra o brincar na fase adulta. Figura 1. Adultos divertindo-se ao brincar. Fonte: Standret/Shutterstock.com. Cenas como a retratada estão cada vez mais se tornando escassas e trazendo consequências preocupantes ao observarmos uma sociedade cada vez mais adoecida emocional e fisicamente. Segundo Olinquevicz e Vergopolan (2000, p. 10), o “[...] adulto de hoje vive uma oscilação constante da autoimagem e da autoestima. À medida que a idade avança necessitamos cada vez mais vivências atividades compartilhadas”. Um mundo competitivo, capitalista e globalizado exerce pressões com as quais é difícil lidar. Em uma sensação de pressa e pressão para produção e cumprimento de metas, o tempo destinado a atividades lúdicas tem se tornado cada vez mais escasso. No entanto, essa restrição ao lazer pode trazer uma série de problemas capazes de comprometer funções físicas e emocionais, bem como relações interpessoais. Um importante pesquisador do assunto traz como concepção de lúdico a seguinte afirmação Bartholo (2001, p. 92): Brincar é coisa de criança. Será?2 O lúdico e o criativo são elementos constituintes do homem que conduzem o viver para formas mais plenas de realização; são, portanto, indispensáveis para uma vida produtiva e saudável, do ponto de vista da autoafirmação do homem como sujeito, ser único, singular, mas que prescinde dos outros homens para se realizar, como ser social e cultural, formas imanentes à vida humana. Percebe-se assim, por meio das considerações apresentadas, o quanto a ludicidade é capaz de criar momentos que contribuirão para que o adulto tenha mais estrutura, equilíbrio e disposição para lidar com os desafios inerentes a sua vida. É recomendável, respeitando-se suas limitações e compromissos, a tentativa de resgate de vivências que o oportunizem a entrar em contato com sentimentos como alegria, leveza, criatividade, imaginação. A presença em ambientes destinados ao lazer e à ludicidade mostra-se importante, pois nesses espaços encontram-se elementos culturais, sociais e de transformação (MARCELINO, 1995). Por meio do lúdico, o indivíduo é capaz de estimular e ampliar seu poten- cial criativo, expressar suas emoções, favorecer sua autoestima, tendo mais condições de enfrentar situações tão conflitantes às quais todos nós estamos suscetíveis nos âmbitos pessoal e profissional. Como aponta Santin (1994, p. 87): O lúdico e a ludicidade só serão compreendidos no seu acontecer. O lúdico se parece a uma sinfonia: ela precisa ser executada para ser vivida. Não é uma ideia intelectualizada que nos dá a compreensão da sinfonia. Ela não foi criada para se tornar conceito, mas para ser vivenciada mediante sua execução. O ato lúdico coloca-se na mesma esteira e, ainda, com uma grande diferença. Ele não precisa de partitura. Cada ato lúdico é novo e original, jamais repetido. É nessas vivências que o adulto vai revelando seu modo de ser e estar no mundo, assim como vai se apropriando das trocas realizadas por quem partilha esses momentos. Percebemos, assim, que a relevância que o lúdico tem nos indivíduos é o fio condutor de sensações e sentimentos que só podem ser compreendidos por quem e no momento em que se está praticando. 3Brincar é coisa de criança. Será? Encontramos na fala de Barros (1996, p. 75) outras questões que envolvem brincadeiras, sentimentos envolvendo os adultos: Sentimentos como raiva, tristeza ou frustração fazem parte da nossa vida diária. Poder exprimi-los por meio de um jogo, uma brincadeira, não só nos aliviará do fardo, como nos ensinará a utilizar o humor de forma que se fortaleça nossa resiliência. O conceito resiliência tem ocorrido em um número considerável de estudos, incluídos em trabalhos encontradiços na Europa e, em certa medida, na América do Norte. No Brasil, não tem sido alvo de muitas produções acadêmicas, embora seja patente seu potencial significativo para a área da Educação, da Psicologia da Educação e da Psico- pedagogia. Fato é que vivemos em um mundo de desafios e dificuldades que se apresentam diariamente para os seres humanos. A competição e a busca por espaços profissionais e pessoais se tornam mais exacerbadas, dado que as expectativas externas vão de encontro às possibilidades reais de realização do sujeito. Daí por que este necessita aplicar-se à autoformação, para se preservar psicologicamente. A influência das brincadeiras da infância na vida adulta Somos o resultado de tudo o que nos aconteceu. Assim, fatos ocorridos na infância trazem consequências para toda uma vida. Ainda que não nos lembre- mos com detalhes de experiências vividas, em maior ou menor grau elas vão impactar no que você se tornará. E, ao refletir sobre o nosso primeiro período de vida, a infância, nos remetemos a uma época em que muitas vivências se relacionam com o brincar. A Figura 2 lhe traz alguma recordação? Trata-se de uma brincadeira tradicional conhecida como amarelinha. Brincar é coisa de criança. Será?4 Figura 2. Amarelinha, tradicional brincadeira do universo infantil. Fonte: lola1960/Shutterstock.com. Uma das questões que trazemos para refletir é que, independentemente do local em que analisarmos, o fato é que o mundo contemporâneo está, de uma maneira geral, deixando um espaço cada vez menor para brincadeiras tradicionais. O avanço acelerado tecnológico atrai a atenção de crianças de todas as idades e muitos delas não atentam para o fato da importância da permanência e da funcionalidade do acervo lúdico cultural que consolidou nossa identidade ao longo de inúmeras gerações. Desse modo, é de suma importância observamos como o brincar é tratado pela sociedade vigente, visto que o modo como a criança vivencia o lúdico impactará na construção de sua identidade em formação para a vida adulta. O brincar envolve os espaços disponíveis destinados ao lúdico dentro e fora das instituições educacionais, bem como os hábitos e costumes dessa sociedade, as visões dos pais em relação às brincadeiras. A esse respeito Morais e Otta (2003, p. 127 apud MARQUES; BICHARA, 2011, p. 384): 5Brincar é coisa de criança. Será? [...] apontam o conceito de “zona lúdica”, que, no sentido utilizado pelas auto- ras, representa o espaço no qualocorre o brincar, constituído pelos seguintes elementos: o espaço físico propriamente dito, com suas dimensões e conteúdos; o espaço temporal, com o tempo dedicado à brincadeira; indivíduo, com suas experiências, seus recursos, suas motivações; e as pressões e condições sociais que o cercam. Assim, na zona lúdica podem estar incluídas todas as variáveis que influenciam o brincar das crianças, como, por exemplo: acesso à televisão, disponibilidade de brinquedos, atitudes dos pais e de outros adultos em relação ao brincar, disponibilidade de parceiros (irmãos e amigos), coetâneos ou não, com quem brincar; representações sociais da brincadeira e formas de brincar, bem como a visão e a expectativa que se tem da criança, do adolescente e do adulto numa determinada sociedade. Dentro desse conceito amplo, percebemos a necessidade de haver integração e esforço coletivo para oferecer às crianças o acesso ao direito do brincar, como um elemento de desenvolvimento humano. Mais do que qualquer coisa, o lúdico é necessário ao ser humano, independentemente do período de vida, pois favorece a aprendizagem, momentos felizes e de socializações. Quando reconhecemos a riqueza e a influência que o brincar agrega em nossa vida, olhamos com sensibilidade para como manter essas relações entre a nossa própria trajetória, de nossos filhos e alunos. Segundo afirma Von Atzingen (2001, p. 18): Conhecer a fundo, portanto, esse poderoso instrumento, irá nos ajudar a edu- car melhor nossos filhos, a melhor prepará-los para uma vida mais saudável. Crianças que passam a sua infância utilizando brinquedos e brincadeiras que exercitam a sua criatividade, em vez de simplesmente apertarem botões, serão adultos diferenciados. Ao se tratar dessa preparação para a vida, é importante enfatizar que tão importante quanto brincar é o modo como esses momentos são organizados. A criança que é colocada em contato com o brincar vai desenvolver específicas habilidades se relacionando com o modo como experimenta brincadeiras e como interage com o brinquedo. Como afirmam Marques e Bichara (2011, p. 382), todas essas experiências servirão como base para vivências futuras: Muitos aspectos da infância servem como preparação para a idade adulta e foram selecionados no curso da evolução. Nesse caso, o treino para o futuro ocorre principalmente quando o ambiente ou as condições sociais permanecem relativamente estáveis com o passar do tempo. Brincar é coisa de criança. Será?6 Assim, ao levarmos em consideração que os processos envolvendo o brincar e a vida adulta estão intimamente relacionados e termos a consciência de que a vida adulta é permeada, de maneira geral, por uma sociedade competitiva, exigente quanto a cobranças por produções, cumprimento de metas, resulta- dos, mais esforços devem ser feitos para preparar as crianças a fim de que se desenvolvam de modo autônomo. Uma base sólida favorecerá suas maneiras de lidar com perdas, ganhos e o respeito às regras. Assim, no futuro esse adulto terá uma estrutura psíquica mais desenvolvida para lidar com frustrações e dificuldades em diferentes esferas da vida. Relações entre crianças e adultos por meio de brincadeiras As relações entre crianças e adultos nas brincadeiras se estabelecem em dife- rentes ambientes, tais como o familiar, em espaços domésticos e públicos, e também nas instituições de educação infantil entre educadores e educandos. Por meio de contribuições de diferentes áreas como as ciências psicológicas, do desenvolvimento e as pedagógicas, hoje o conceito de lúdico transcende a ideia de um trabalho a ser realizado somente para o público infantil. Para seguirmos com a análise dessas complexas relações, é importante, antes, refletir sobre questões envolvendo os conceitos de “criança” e de “adulto”. Os indivíduos devem ser vistos com suas singularidades, respeitando suas diferenças em uma experiência permeada pela criticidade e pela complexidade da formação humana, como apontam Delgado e Muller (2005 apud MARTINS FILHO, 2008, p. 102): Portanto, considerar as crianças como atores sociais e culturais implica compreender que a singularidade da infância reside no movimento entre os contextos dos mundos adulto e infantil. Nossa abordagem caminha em direção à crítica ao dualismo criança/adulto – entendendo que as crianças e os adultos devem ser vistos como uma multiplicidade de seres em formação, incompletos e dependentes, e que é preciso superar o mito da pessoa autônoma e independente, como se fosse possível não pertencermos a uma complexa teia de interdependências. Assim, quando consideramos os sujeitos em diferentes períodos de vida como protagonistas da própria história e do próprio desenvolvimento, veremos como a presença do lúdico pode se manifestar nessas relações. A Figura 3 evidencia as relações entre crianças e adultos por meio do brincar. 7Brincar é coisa de criança. Será? Figura 3. Adultos e crianças brincando juntos. Fonte: vectorgirl/Shutterstock.com. Entre pais e filhos, por exemplo, como podemos observar na imagem apresentada, os momentos destinados ao brincar e às brincadeiras podem ser oportunos para a troca de experiências e conhecimentos. Pelo fato de a escola não assumir sozinha a responsabilidade pelo desenvolvimento da criança, os pais devem estar cientes de sua relevância em todo esse processo, integrando-se aos educadores na inserção de uma prática lúdica envolvendo experiências temporais e sensoriais. Com isso, ressaltamos que é responsabi- lidade dos adultos educar e facilitar os meios de desenvolvimento da criança reconhecendo-se como vínculos intimamente ligados entre brincar e suas relações com a infância (MARTINS FILHO, 2008). Desde o primeiro período de vida, a criança vai adquirindo experiências que lhe possibilitam construir conhecimentos acerca de brincadeiras, jogos e regras, muitos deles transmitidos de geração para geração. No entanto, além dos conhecimentos adquiridos pelas experimentações ao longo da vida, é essencial que os adultos, segundo Andrade (1994, p 97 apud CERISARA, 2002, p. 123): Brincar é coisa de criança. Será?8 [...] sejam pessoas que saibam jogar, é fundamental que se recupere o lúdico no universo adulto. “Saber jogar” é mais do que mostrar algumas brinca- deiras e jogos às crianças, é sentir prazer no jogo [...]. Se é difícil encontrar hoje adultos privilegiados nesta convivência com o lúdico, mais difícil ainda imaginá-los entre os educadores. Com essas considerações, constatamos que o brincar é essencial e deve estar presente nas relações entre crianças e adultos, sendo estes de algum modo responsáveis pelo seu desenvolvimento. A prática da ludicidade não apenas oportuniza a interação entre crianças e crianças e educadores, mas também atua como um modo de aproximação ainda maior entre pais e filhos, familiares, em uma relação em que cada qual poderá oportunizar à criança vivências que contribuirão para o desenvolvimento integral infantil. Outra relação entre o brincar e o adulto ocorre nos espaços escolares de instituições responsáveis pela educação do público de jovens e adultos. A respeito dessa temática, leia o fragmento a seguir: [...] os trabalhos educativos com jovens e adultos devem estar alicerçados com práticas que desenvolvam a permanência do educando na escola, permitindo o seu desenvolvimento em múltiplas dimensões e fazendo com que o mesmo se prepare para novos desafios que surgem. Assim sendo, o lúdico passa a constituir- -se em uma possibilidade de um novo olhar para os jovens e adultos, na qual esses alunos que não tiveram oportunidades educacionais na idade própria e retornaram à escola na tentativa de superar o tempo perdido, possam encontrar na escola um ambiente prazeroso, descontraído e de satisfação pessoal. É neste contexto que a escola de jovens e adultos pode tornar-se para os educandos um espaço privilegiado de formação com metodologias divertidas e dinamizadas, desfrutando de momentos prazerososao mesmo tempo construindo um co- nhecimento escolar agradável. [...] A utilização de jogos na educação de jovens e adultos estimula os alunos para uma participação ativa na prática escolar, envolvendo-os em trabalhos bem elaborados e tornando-os independentes para perceberem seus potenciais, enquanto agentes participativos. Assim, quanto mais vivências lúdicas tiverem esses alunos maiores serão as suas participações em sala de aula, favorecendo até mesmo ao professor para que tenha um envolvimento maior com seus alunos com momentos prazerosos e descontraídos. Isto é sig- nificativo, pois a aprendizagem só ocorre quando o aluno participa ativamente do processo de construção e reconstrução do conhecimento. Nesta construção os procedimentos didáticos devem ajudar o aluno a incorporar novas formas de aprender e desenvolver-se (OLIVEIRA, 2007 et al., p. 2–3). 9Brincar é coisa de criança. Será? BARROS, R. S. B. Jogos, brinquedos, brincadeiras e resiliência. Caderno de Publicações Univag, n. 2, p. 71-81, 2005. Disponível em: <www.periodicos.univag.com.br/index. php/caderno/article/download/271/511>. Acesso em: 31 mar. 2018. BARTHOLO, M. F. O lazer numa perspectiva lúdica e criativa. Cinergis, v. 2, n. 1, p. 89-99, 2001. CERISARA, A. B. 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