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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMALIZAÇÃO E 
CERTIFICAÇÕES 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Nelson Tadeu Galvão de Oliveira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Esta etapa tem por objetivo apresentar as informações que serão úteis e 
que você deve conhecer para o exercício da sua profissão de Gestão da 
Qualidade, conceitos e uso de normas técnicas, a normalização técnica no 
Brasil, os objetivos da normalização, como se estruturam os comitês de normas 
no Brasil na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnica. Mostraremos a 
evolução que os sistemas de normas técnicas teve no Brasil nos últimos anos, o 
que permitiu o desenvolvimento e a conquista de novos mercados mundiais por 
empresas brasileiras. 
TEMA 1 – NORMAS TÉCNICAS 
A definição internacional de norma técnica diz que norma “é um 
documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo 
reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou 
características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um 
grau ótimo de ordenação em um dado contexto”. 
Normalização é um processo de formular e aplicar regras para prevenção 
e solução de determinado problema, com uma ampla participação de todos os 
interessados e no interesse da economia. A tecnologia é o instrumento para 
possibilitar as condições que permitam que produto, projeto, processo, sistema, 
pessoas, bens ou serviços atendam com segurança os fins para os quais se 
destinam. 
Deve ser realçado o aspecto de que as normas técnicas são estabelecidas 
por consenso entre os interessados e aprovadas por um organismo reconhecido. 
Às normas técnicas têm carácter voluntário e deverão ser seguidas pela 
sua importância para o seu seguimento pelo mercado produtor e consumidor. 
Do ponto de vista legal, em muitos mercados, quando não se segue a 
norma aplicável, o fornecedor tem responsabilidades adicionais sobre o uso do 
produto, que incluem a necessidade de demonstrar de forma convincente que o 
produto atende às necessidades do cliente e de assegurar que questões como 
intercambialidade de componentes e insumos não representarão um 
impedimento ou dificuldade adicional. 
Existem as chamadas normas empresariais, nacionais, regionais e 
internacionais. 
 
 
3 
 
Fonte: Adaptado de ABNT. 
• Normas Empresariais: criadas para uso no âmbito de empresas para 
seguimento dessa e de seus fornecedores. 
• Normas Associativas: desenvolvida por entidades associativas para uso 
dos seus associados. 
• Normas Nacionais: são criadas para uso no âmbito de determinado país, 
como exemplo a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 
entidade oficial de normalização no Brasil. 
• Normas Regionais: aqui entenda-se normas regionais como sendo 
normas que deverão ser seguidas no âmbito de um conjunto de Países, e 
como exemplo podemos citar as Normas Mercosul, válidas para os 
países-membros do Bloco Econômico do Mercosul. 
• Normas Internacionais: são as normas que tem amplitude maior e são 
desenvolvidas e aceitas em grande parte dos países mundiais. 
Pelo desenho da pirâmide, observa-se que à medida que se segue da 
base para o topo da pirâmide, as normas tornam-se mais genéricas e menos 
exigentes. A princípio, parece uma incongruência as normas internacionais 
serem menos exigentes que as empresariais, mas é isso que acontece. As 
normas internacionais devem ser bem genéricas para que todos os países do 
mundo possam ter acesso a elas, sem que que essas possam ser vistas como 
barreira comercial, onde somente empresas de países mais desenvolvidos 
possam ter acesso a elas. 
 
 
4 
As normas técnicas são aplicáveis a produtos, serviços, processos, 
sistemas, pessoal, enfim, nos mais diversos campos. 
Por ter carácter de uso voluntário, usualmente é o cliente que estabelece 
a norma técnica que será seguida no fornecimento do bem ou serviço que 
pretende adquirir. 
Uso das Normas: as normas são utilizadas, entre outras finalidades, 
como referência para a Avaliação da Conformidade, como para a Certificação ou 
a realização de Ensaios. 
Muitas vezes, o cliente, além de pretender que o produto siga uma 
determinada norma, também deseja que a conformidade a essa norma seja 
demonstrada, mediante procedimentos de avaliação da conformidade. 
O ordenamento jurídico da maioria dos mercados normalmente considera 
que as normas em vigor nesse mercado devam ser seguidas, a menos que o 
cliente explicitamente estabeleça outra norma. 
Assim, quando uma empresa pretende introduzir os seus produtos (ou 
serviços) num determinado mercado, deve procurar conhecer as normas que lá 
se aplicam e adequar o produto a elas. Benefícios da Normas: 
• tornar o desenvolvimento de produtos, a fabricação e o fornecimento de 
produtos e serviços mais eficientes, seguros e limpos; 
• facilitar e tornar o comércio internacional mais justo entre diferentes 
mercados; 
• fornecem subsídios técnicos aos governos uma base técnica para 
elaboração de legislação de segurança, saúde, ambiental e definição de 
conformidades; 
• compartilhar boas práticas e disseminar as inovações; e 
• proteger clientes e consumidores pelo uso de produtos e serviços. 
Veja, a seguir, quem se beneficia com as normas. 
• As empresas: por regular as relações entre os produtos e os fornecedores 
quanto à especificação de produtos e serviços. Permite às empresas 
seguidoras de normas em mercados globalizados maior competividade. 
• Clientes: maior compatibilidades e acesso à tecnologia em todos os 
países, facilitando o acesso dos clientes a uma maior base de ofertas. Faz 
com que a tecnologia seja nivelada entre os diversos países produtores 
de produtos e serviços. 
 
 
5 
• Governos: sustentam de forma científica as bases para o 
desenvolvimento de legislações e regulamentos que melhoram a 
segurança, o ambiente e a saúde. 
• Consumidores: fornecendo a conformidade em produtos e serviços dando 
mais confiabilidade e qualidade a produtos e serviços colocados em 
mercado consumidor. 
• Países em Desenvolvimento: as normas são fontes de know-how 
tecnológico, fazendo com que países menos desenvolvidos possam 
melhorar e se igualar a produtos e serviços dos países de maior 
desenvolvimento. 
• Para o comércio internacional: as normas buscam criar a igualdade para 
todos os concorrentes num mesmo mercado 
• Inovadores: criam terminologias padronizadas, compatibilidade e 
segurança ajudando a acelerar, desenvolver e melhorar produtos e 
serviços ofertados. 
• Pessoas de uma maneira geral: melhoram a qualidade de vida fazendo 
com que produtos e serviços sejam melhores e mais seguros. 
• Planeta Terra: a preservação do meio ambiente com a melhoria da 
qualidade do ar, dos solos, das emissões de gases, de radiações e outros. 
TEMA 2 – NORMALIZAÇÃO NO BRASIL 
O que é o Plano Brasileiro de Normalização? O Plano brasileiro de 
normalização – PBN é um planejamento das ações de normalização do País que 
ocorre para um determinado período de tempo e que culmina com um 
documento chamado de PNB – Plano Brasileiro de Normalização. 
O PBN é um documento plurianual, elaborado pelo CBN – Comitê 
Brasileiro de Normalização e aprovado pelo Conmetro que, harmonizando as 
demandas do Governo e da Sociedade, contém as diretrizes, prioridades e os 
temas a serem considerados no âmbito do Sistema Brasileiro de Normalização. 
Para você conhecer, vejamos as principais entidades envolvidas com a 
Normalização no Brasil, com as suas siglas. 
• SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial. 
 
 
6 
• CONMETRO – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial. 
• CBN – Comitê Brasileiro de Normalização. 
• INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial. 
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
• ONS – Organismo de Normalização Setorial. 
• PAN – ProgramaAnual de Normalização. 
• PBN – Plano Brasileiro de Normalização. SBN - Sistema Brasileiro de 
Normalização. 
Objetivo: estabelecer as diretrizes para o SBN – Sistema Brasileiro de 
Normalização atuando no âmbito do Sinmetro – Sistema Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial, definindo os seus integrantes, as suas 
atribuições e as responsabilidades na atividade de normalização do País, 
incluindo-se aqui tudo que se refere também com as Regulamentação Técnicas 
os as Chamadas Normas regulamentadoras. 
• Programa Anual de Normalização – PAN: é um documento elaborado e 
estabelecido pelo Foro Nacional de Normalização anualmente, que 
apresenta a programação de temas e títulos de documentos normativos 
nacionais e da participação brasileira nos foros regionais e internacionais. 
• Sistema Brasileiro de Normalização – SBN: é um Sistema no âmbito do 
Sinmetro - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial, que é destinado ao desenvolvimento e à coordenação das 
atividades de normalização no Brasil, inclusive no que se refere à sua 
relação com as atividades de regulamentação e regulamentação técnica. 
• Comitê Brasileiro de Normalização – CBN: é o Comitê assessor do 
Conmetro – Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial, constituído por representantes das partes interessadas na 
normalização e na sua interface com a regulamentação técnica. 
2.1 Integrantes do SBN 
São integrantes do SBN – Sistema Brasileiro de Normalização, o Foro 
Nacional de Normalização, os organismos de normalização setorial (ONS – 
Organismo de Normalização Setorial), as entidades governamentais com 
 
 
7 
autoridade de regulamentação técnica e o Comitê Brasileiro de Normalização 
(CBN). 
• Comitê Brasileiro de Normalização – CBN: é um Comitê para assessorar 
o Conmetro, constituído por representantes de todas as partes 
interessadas na normalização e nas suas interfaces com as 
regulamentações técnicas. 
• Foro Nacional de Normalização: é uma Organização não governamental, 
sem fins lucrativos, reconhecida no âmbito do Sinmetro, pelo Conmetro, 
como Foro Nacional de Normalização. 
A Resolução Conmetro n. 7, de 24 de agosto de 1992, designa a 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como o Foro Nacional de 
Normalização. A ABNT é a Entidade oficial de Normalização no Brasil. 
Organismo de Normalização Setorial – ONS: são Organismos Públicos, 
privados ou mistos, que tenha atividades reconhecidas no campo da 
normalização em determinado setor específico, que passa a ser credenciado 
pelo Foro Nacional de Normalização, segundo critérios aprovados pelo 
Conmetro para elaboração de normas técnicas, que são posteriormente 
homologadas pela ABNT. Exemplo: a ABCTP – Associação Brasileira Técnica 
de Celulose e Papel elabora as normas para o setor de produção de celulose e 
do papel e posteriormente essas normas são enviadas para homologação da 
ABNT. 
Norma Brasileira (NBR) – São as normas homologadas pelo Foro 
Nacional de Normalização. A Resolução Conmetro n. 7, de 24 de agosto de 
1992, designa a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como o Foro 
Nacional de Normalização. Conforme já visto, as normas criadas pela ABNT são 
de aplicabilidade voluntária. 
Regulamento – É um documento que estabelece regras de caráter 
obrigatório e que são adotados por autoridades definidas tais como os poderes 
executivo, legislativo e normalmente as agências reguladoras estabelecidas por 
normas próprias e criadas com a finalidade de disciplinas algum setor produtivo 
e os Conselhos profissionais (ABNT ISO/IEC GUIA 2). Os Regulamentos são de 
aplicabilidade obrigatória. 
Regulamento Técnico – É um regulamento específico que estabelece 
requisitos técnicos que tem direta ou indiretamente a referência a uma norma 
técnica ou incorporação de conteúdo de partes de uma norma (ABNT ISO/IEC 
 
 
8 
GUIA2). Os Regulamentos Técnicos são de aplicabilidade obrigatória. Desse 
modo, compete ao Foro Nacional de Normalização: 
1. Coordenar, orientar, supervisionar e gerir o processo de elaboração de 
normas brasileiras; 
2. Representar o País nos organismos internacionais e regionais de 
normalização, de caráter não governamental; 
3. Coordenar a participação brasileira nos organismos regionais e 
internacionais de normalização, fomentando a participação dos setores 
especificamente envolvidos, seguindo a orientação estratégica do PBN- 
Plano Brasileiro de Normalização e a programação do PAN – Plano Anual 
de Normalização; 
4. Atuar no processo de conscientização, difusão e utilização da Norma 
Brasileira em todo o País, com ênfase na contínua aproximação com a 
normalização internacional e regional; 
5. Elaborar o PAN – Plano Anual de Normalização, levando em conta o PBN 
– Plano Brasileiro de Normalização, apresentando-o ao CBN – Comitê 
Brasileiro de Normalização, para conhecimento, comentários e 
deliberação sobre ações a serem tomadas pelos membros do CBN para 
aderência do PAN ao PBN; 
6. Credenciar NOS – Organismos de Normalização Setorial; 
7. Estabelecer sistema de informação sobre o cumprimento do PAN – Plano 
Anual de Normalização para acompanhamento pelos membros do CBN – 
Comitê Brasileiro de Normalização. 
Compete aos organismos de normalização setorial – ONS: 
1. Elaborar projetos de normas e de suas revisões, no setor que lhe 
concerne, a serem submetidos ao Foro Nacional de Normalização para 
consulta pública e homologação como NBR- Normas Brasileiras; 
2. Participar, seguindo a orientação do PAN –Plano Anual de Normalização, 
e sob a coordenação do Foro Nacional de Normalização, do processo de 
normalização em organismos regionais e internacionais, de caráter não 
governamental; 
3. Articular-se, por intermédio do Foro Nacional de Normalização, com outros 
setores que eventualmente possuam interface com o seu; 
 
 
9 
4. Elaborar contribuições anuais, nos prazos estabelecidos pelo Foro 
Nacional de Normalização, para apreciação, adequação e inclusão no 
PAN – Plano Anual de Normalização; e 
5. Elaborar relatório anual das atividades desenvolvidas no campo da 
normalização, submetendo-o ao Foro Nacional de Normalização. 
Compete às Entidades Governamentais com Autoridade de 
Regulamentação Técnica no que tange à sua Atuação no SBN – Sistema 
Brasileiro De Normalização: 
1. Articular-se com os demais órgãos de governo e com o Foro Nacional de 
Normalização no que diz respeito à interface da regulamentação técnica 
federal com a normalização; 
2. Empregar na regulamentação técnica, sempre que possível, o conteúdo 
de NBR – Normas Brasileiras, parte das mesmas ou, ainda, fazer 
referência a elas; 
3. Atuar como agente indutor da normalização de acordo com as 
necessidades detectadas junto à sociedade; 
4. Participar efetivamente dos trabalhos de normalização nas áreas 
correspondentes, em níveis nacional, regional e internacional; e 
5. Especialmente ao Inmetro, exercer a Secretaria Executiva do CBN, assim 
como promover a articulação deste Comitê com os demais Comitês do 
Conmetro. 
Compete ao Comitê Brasileiro de Normalização – CBN: 
• Assessorar o Conmetro nos assuntos relativos à normalização, em 
particular: 
o Na proposição e revisão de políticas e diretrizes no âmbito do Sistema 
Brasileiro de Normalização, compreendidas no PBN – Plano Brasileiro 
de Normalização; 
o Na solução de recursos levados ao Conmetro, como instância superior; 
o Na articulação com os demais Comitês do Conmetro, buscando a 
contínua integração de suas atividades; 
o Na análise das sistemáticas adotadas pelo Foro Nacional de 
Normalização à luz do Acordo de Barreiras Técnicas ao Comércio da 
OMC – Organização Mundial do Comércio. 
 
 
10 
o Na revisão e acompanhamento do Termo de Compromisso firmado entre 
o Conmetro e a entidade designada Foro Nacional da Normalização. 
• Desenvolver o Plano Brasileiro de Normalização– PBN, submetendo-o à 
aprovação do Conmetro, bem como articular e acompanhar sua 
implementação e verificar, através da avaliação dos resultados, sua 
efetividade, tomando as necessárias ações para sua revisão; 
• Acompanhar o Programa Anual de Normalização – PAN, avaliando o 
cumprimento das diretrizes do PBN; 
• Acompanhar a participação nacional em fóruns internacionais e regionais 
de normalização, avaliando a coerência com o PBN; 
• Desenvolver mecanismos adequados para a interação entre a esfera 
governamental e a sociedade no tocante à interface entre a normalização 
e a regulamentação técnica; 
• Subsidiar a participação nacional em foros e reuniões internacionais e 
regionais de caráter intergovernamental, relacionados com normalização; 
• Articular atividades de fomento à normalização; 
• Promover articulação entre instituições com interesse em normalização; 
• Promover avaliação periódica do Sistema Brasileiro de Normalização, 
usando como referência as experiências internacionais neste campo, 
visando sua melhoria contínua, desenvolvendo indicadores para 
acompanhar o desempenho do SBN – Sistema Brasileiro de 
Normalização; 
• Divulgar e promover o SBN – Sistema Brasileiro de Normalização; 
• Criar Grupos de Trabalho para empreender determinadas atividades, 
quando necessário. 
TEMA 3 – OS OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO 
A normalização proporciona os meios necessários para estabelecer a 
adequada comunicação entre clientes e fornecedores, permitindo a eliminação 
de barreiras técnicas e comerciais e a sua respectiva verificação de qualidade. 
Os objetivos básicos da normalização buscam estabelecer (International 
Organization for Standardization): 
• Economia global, em termos de esforço humano, materiais, força na 
produção e troca de mercadorias; 
 
 
11 
• A proteção do interesse do consumidor por intermédio da adequada e 
contínua qualidade de mercadorias e serviços; 
• A segurança, saúde e proteção da vida; e 
• O fornecimento dos meios de expressão e comunicação entre as partes 
interessadas. 
Tendo em vista o desenvolvimento da normalização, em todos os níveis, 
fóruns nacionais e internacionais de normalização têm estimulado uma revisão 
e ampliação desses objetivos hoje ainda aceitos, já que o processo de 
normalização técnica desempenha um papel essencial na eliminação/redução 
de barreiras técnicas e comerciais entre países. 
Os impactos da normalização foram caracterizados segundo a ótica da 
economia, da produção e do consumo, conforme a seguir explicitado. 
Impactos na economia: 
• Melhor qualidade, quantidade e regularidade de produção; 
• Equilíbrio entre a oferta e a procura; 
• Aumento da competitividade no mercado nacional; 
• Redução de litígios; e 
• Crescimento da produtividade nacional. 
Impactos na Produção: 
• Eliminação de desperdícios; 
• Padronização da documentação técnica; 
• Redução de custos; 
• Aumento da produtividade; e 
• Base clara para concorrência, evitando assim a concorrência desleal. 
Impactos no Consumo: 
• Acesso a dados técnicos padronizados; 
• Redução de preços; 
• Padronização de pedidos; 
• Possibilidade de comparação objetiva entre produtos, processos e 
serviços; 
• Redução de prazos de entrega; e 
• Garantia da qualidade, regularidade, segurança e integridade. 
 
 
12 
Segundo outra ótica, os impactos da atividade de normalização podem 
também ser percebidos pela sua importância social, técnico-científica, 
econômica e ambiental: 
Impacto social: a normalização viabiliza um conjunto de instruções 
capazes de induzir e assegurar maior uniformidade do trabalho gerando, em 
decorrência, melhoria da qualidade da atividade laboratorial, menor desgaste 
físico e psicológico do trabalhador e melhor nível de segurança do pessoal e dos 
equipamentos. 
A normalização está inserida na sociedade não só como geradora de 
benefícios para à sociedade, mas, também, como instrumento de proteção e 
segurança do consumidor e do meio ambiente. 
Impacto tecnológico: a normalização representa a formalização, 
consolidação e universalização do acesso à tecnologia disponível de um país. 
Assim, as normas constituem um retrato do desenvolvimento tecnológico num 
dado mercado e desempenham o papel de instrumentos facilitadores das 
relações comerciais com exigências mínimas aos requisitos técnicos e 
características de um produto ou serviço. 
Impacto científico: a atividade científica fundamenta-se essencialmente 
na investigação experimental, fortemente dependente de técnicas de calibração 
e de um acervo de instruções técnicas (normas). O processo de integração do 
conhecimento requer padronização de procedimentos e normalização, 
características que afetam diretamente a lógica do processo de inovação 
tecnológica, pré-condição à melhoria de produto, processo e serviço. 
Impacto econômico: certamente o mais visível, já que a normalização se 
constitui em atividade tecnológica que induz expressivos ganhos na 
competitividade industrial. 
Impacto ambiental: a normalização consolida, organiza e disponibiliza 
metas sociais como a proteção da saúde, da segurança e do meio ambiente. 
Benefícios da normalização: os benefícios da normalização podem ser 
de duas naturezas, a seguir caracterizadas 
Qualitativos: são benefícios que ao serem observados não podem ser 
diretamente medidos ou são de difícil mensuração: analisa-se o valor agregado, 
os motivos da ocorrência e os fatores intervenientes, conforme a seguir 
exemplificado (CNI, 2002): 
• Utilização adequada de recursos; 
 
 
13 
• Disciplina na produção; 
• Uniformidade do trabalho; 
• Registro do conhecimento tecnológico; 
• Melhoria no nível de capacitação do pessoal; 
• Controle dos produtos e processos; 
• Segurança do pessoal e dos equipamentos; e 
• Racionalização do uso do tempo. 
3.1 Objetivos da normalização 
• Sob o ponto vista econômico: proporcionar uma crescente diminuição na 
variedade de produtos e procedimentos disponibilizados aos mercados 
consumidores. 
• Sob o ponto e vista da comunicação: proporcionar melhores condições na 
troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a 
confiabilidade nas relações comerciais e contratuais entre o fornecedor e 
o cliente. 
• Sob o Ponto de Vista de Proteção do Cliente: garantir a sociedade de uma 
forma geral condições de aferir a metrologia, segurança e a qualidade de 
produtos e serviços. 
• Sob o ponto de vista da segurança: garantir a proteção da segurança, de 
acidentes, da vida humana e da saúde de consumidores. 
• Sob o ponto de vista da eliminação de barreiras técnicas e comerciais: 
fazer com que as normas devam evitar regulamentos conflitantes sobre 
produtos e serviços em diferentes países, que criam barreiras à entrada 
em mercados por empresas de países menos desenvolvidos, as normas 
têm que ser facilitadoras de intercâmbio comercial entre os países e 
empresas e não ser uma dificultadora para pelo menos um desses países. 
TEMA 4 – COMITÊS BRASILEIROS DE NORMALIZAÇÃO 
Qualquer pessoa, qualquer empresa, Entidade ou Organismos que 
estejam envolvidos com assuntos a serem normalizado podem ser envolver com 
a criação de uma norma técnica. 
Sendo analisado preliminarmente a viabilidade, o assunto passa então a 
ser enviado a um Comitê Técnico relacionado ao assunto a ser trabalhado ou 
 
 
14 
eventualmente (ABNT/CB) ou a uma ONS (ABNT/ONS) para ser elaborado o 
esboço da norma para ser inserido no Programa de Normalização Setorial (PNS) 
da ABNT. 
Há processos de elaboração e Normas que são enviadas a uma Comissão 
de Estudos Especiais para elaboração (ABNT/CEE). 
Obs.: 
• CB = Comitê Brasileiro; 
• CEE = Comissão de Estudos Especiais. 
Durante a elaboração das normas técnicas, o processo é aberto à 
participação de qualquer pessoa interessada, sendo ou não associado à ABNT. 
Segue o fluxo para elaboração de uma norma técnicano âmbito da ABNT: 
Figura 1 – Norma Técnica no âmbito da ABNT 
 
Fonte: ABNT. 
Após estudos, a norma é elaborada e editorada recebendo a sigla 
ABNT/NBR e um número de controle. Após isso, a norma é submetida a uma 
Consulta Nacional, oportunizando aos interessados emitir as suas 
considerações, desde que devidamente justificado tecnicamente. Hoje essa 
 
 
15 
consulta é aberta e realizada pela internet, podendo ser acessada por qualquer 
interessado pelo site: <http://www.abntonline.com.br/consultanacional/> (acesso 
em: 7 nov. 2022). 
Todas os projetos de normas em consulta são também publicados no 
Diário Oficial da União. 
Todas sugestões recebidas são analisadas pela comissão de estudos 
responsável, sendo que os interessados que enviarem sugestões ou críticas 
podem ser convidados a participarem da reunião dessa comissão de estudos a 
fim de prestarem maiores informações na busca de consenso até a provação 
como Documento Técnico ABNT. 
Os projetos homologados são publicados no catálogo ABNT: 
(<http://www.abntcatalogo.com.br>. Acesso em: 7 nov. 2022) e tornam-se 
normas em vigor. 
Importante enfatizar que todos podem participar da elaboração das 
normas técnicas, pois o processo de elaboração é um processo aberto a 
qualquer interessado. 
O preenchimento do formulário de demanda (<https://goo.gl/PbqaB6>. 
Acesso em: 7 nov. 2022) e o envio do mesmo como sugestão à Gerência de 
Planejamento de Projetos da ABNT pode dar início à elaboração e uma norma 
técnica. Obs.: não se permite elaborar normas técnicas que se referem a 
produtos patenteados. 
As pessoas que emitem as sugestões para elaboração de novas normas 
técnicas podem, durante a elaboração, participar das reuniões das comissões 
de estudos, os trabalhos das comissões de estudos podem ser acompanhados 
no: <https://isolutions.iso.org/portal/> (acesso em: 7 nov. 2022). 
O texto-base elaborado como projeto de norma técnica e disponibilizado 
em consulta nacional pode ser analisado por qualquer pessoa interessada que 
pode aprovar ou recomendar sugestões. A consulta nacional pode ser acessada 
por: <http://www.abnt.org.br/consultanacional> (acesso em: 7 nov. 2022). 
Todas as normas publicadas há cinco anos ou mais de publicação serão 
reanalisadas, após consulta nacional de viabilidade de ajustes ou continuidade 
ou canceladas (<http://www.abntonline.com.br/consultanacional/>. Acesso em: 7 
nov. 2022). 
 
 
 
16 
4.1 Comitês Técnicos 
São órgãos da estrutura da ABNT de planejamento, coordenação e 
execução de normas técnicas, relacionadas com cada área de atuação. 
Vemos, a seguir, mais detalhes sobre os Comitês Brasileiros (ABNT/CB), 
os Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e a Comissão de Estudos 
Especiais (ABNT/CEE). 
• Comitê Brasileiro (ABNT/CB): órgão principal da estrutura da ABNT para 
elaboração de Normas Técnicas Setorial, credenciada pela ABNT para o 
desenvolvimento de normas técnicas no Brasil. 
• Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS): entidades técnicas 
setoriais de renomada experiência que são credenciadas para elaboração 
de normas técnicas pela ABNT. 
• Comissão de Estudos Especiais (ABNT/CEE): quando o assunto não está 
comtemplado em outro comitê, o projeto é encaminhado para a Comissão 
de Estudos Especiais para elaboração da Norma Técnica. 
4.2 Lista dos comitês técnicos atuais da ABNT 
Passamos a relacionar os comitês para elaboração das normas técnicas 
no âmbito da ABNT, não para que você venha decorá-los, e sim para que você 
tenha ideia da amplitude desses comitês existentes através de uma leitura na 
relação. 
• ABNT/CB-002 Construção Civil 
• ABNT/CB-003 Eletricidade 
• ABNT/CB-004 Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
• ABNT/CB-005 Automotivo 
• ABNT/CB-006 Metroferroviário 
• ABNT/CB-008 Aeronáutica e Espaço 
• ABNT/CB-009 Gases Combustíveis 
• ABNT/CB-010 Química 
• ABNT/CB-011 Couro, Calçados e Artefatos de Couro 
• ABNT/CB-014 Informação e Documentação 
• ABNT/CB-015 Mobiliário 
• ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego 
 
 
17 
• ABNT/CB-017 Têxteis e do Vestuário 
• ABNT/CB-018 Cimento, Concreto e Agregados 
• ABNT/CB-019 Refratários 
• ABNT/CB-021 Tecnologias da Informação e Transformação Digital 
• ABNT/CB-022 Impermeabilização 
• ABNT/CB-023 Embalagem e Acondicionamento 
• ABNT/CB-024 Segurança Contra Incêndio 
• ABNT/CB-025 Qualidade 
• ABNT/CB-026 Odonto-Médico-Hospitalar 
• ABNT/ONS-027 Tecnologia Gráfica 
• ABNT/CB-028 Siderurgia 
• ABNT/CB-029 Celulose e Papel 
• ABNT/CB-031 Madeira 
• ABNT/CB-032 Equipamentos de Proteção Individual 
• ABNT/CB-033 Joalheria, Gemas, Metais Preciosos e Bijuteria 
• ABNT/ONS-034 Petróleo 
• ABNT/CB-035 Alumínio 
• ABNT/CB-036 Análises Clínicas e Diagnóstico In Vitro 
• ABNT/CB-037 Vidros Planos 
• ABNT/CB-038 Gestão Ambiental 
• ABNT/CB-039 Implementos Rodoviários 
• ABNT/CB-040 Acessibilidade 
• ABNT/CB-041 Minérios de Ferro 
• ABNT/CB-042 Soldagem 
• ABNT/CB-043 Corrosão 
• ABNT/CB-044 Cobre 
• ABNT/CB-045 Pneus e Aros 
• ABNT/CB-046 Áreas Limpas e Controladas 
• ABNT/CB-048 Máquinas Rodoviárias 
• ABNT/CB-049 Óptica e Instrumentos Ópticos 
• ABNT/CB-050 Materiais, Equipamentos e Estruturas Oceânicas para 
Indústria do Petróleo e Gás Natural 
• ABNT/ONS-051 Embalagem e Acondicionamento Plásticos 
• ABNT/CB-052 Café 
 
 
18 
• ABNT/CB-053 Normalização em Metrologia 
• ABNT/CB-054 Turismo 
• ABNT/CB-055 Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e 
Aquecimento 
• ABNT/CB-056 Carne e do Leite 
• ABNT/CB-057 Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos 
• ABNT/ONS-058 Ensaios Não Destrutivos 
• ABNT/CB-059 Fundição 
• ABNT/CB-060 Ferramentas Manuais, Abrasivas e de Usinagem 
• ABNT/CEE-063 Gestão de Riscos 
• ABNT/CEE-064 Fabricação de Veículo Acessível 
• ABNT/CEE-065 Recursos Hídricos 
• ABNT/CEE-066 Utensílios Domésticos Metálicos 
• ABNT/CEE-067 Tecnologias de Hidrogênio 
• ABNT/CEE-068 Avaliação da Qualidade do Solo e Água p/ 
Levantamento de Passivo Ambiental e Análise de Risco à Saúde Humana 
• ABNT/CEE-069 Sistemas de Armazenagem 
• ABNT/CEE-072 Tabaco e Produtos de Tabaco 
• ABNT/CEE-080 Sistemas de Prevenção e Proteção Contra Explosão 
• ABNT/CEE-081 Minérios, Concentrados e Produtos Primários de 
Cobre e Níquel 
• ABNT/CEE-082 Vidraria de Laboratório 
• ABNT/CEE-083 Aplicações de Métodos Estatísticos 
• ABNT/CEE-085 Televisão Digital 
• ABNT/CEE-087 Cadeia Apícola 
• ABNT/CEE-089 Nanotecnologia 
• ABNT/CEE-093 Gestão de Projetos, Programas e Portfolio 
• ABNT/CEE-094 Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras 
Treliçadas Eletrossoldadas 
• ABNT/CB-099 Qualificação e Certificação de Pessoas 
• ABNT/CEE-102 Segurança de Artigos Escolares 
• ABNT/CEE-103 Manejo Florestal 
• ABNT/CEE-104 Segurança de Alimentos 
• ABNT/CEE-106 Análises Ecotoxicológicas 
 
 
19 
• ABNT/CEE-112 Serviços Financeiros 
• ABNT/CEE-113 Cabos de Aço e Acessórios 
• ABNT/CEE-114 Galvanização por imersão a quente 
• ABNT/CB-116 Gestão e Economia de Energia. 
• ABNT/CEE-117 Parques de Diversão 
• ABNT/CEE-128 Critérios de Sustentabilidade em Bioenergia 
• ABNT/CEE-129 Resíduos de Serviços de Saúde 
• ABNT/CEE-130 Gestão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 
(PD&I) 
• ABNT/CEE-131 Vestimenta de Segurança para Combate a Incêndio 
• ABNT/CEE-132 Calçado de Segurança para Combate à Incêndio 
• ABNT/CEE-133 Capacete de Segurança para Combate a Incêndio 
• ABNT/CEE-134 Modelagem de Informação da Construção 
• ABNT/CEE-135 Radiações Ionizantes 
• ABNT/CEE-139 Controle e Combate a Fraudes 
• ABNT/CEE-155 Materiais Isolantes Térmicos Acústicos 
• ABNT/CEE-157 Microbiologia de Alimentos 
• ABNT/CEE-158 Recall e Segurança de Produtos 
• ABNT/CEE-160 Pão Tipo Francês 
• ABNT/CEE-162 Elaboração de Orçamentos e Formação de Preços de 
Empreendimentos de Infraestrutura 
• ABNT/CB-164 Tintas 
• ABNT/CEE-165 Aparelho para Melhoria da Qualidade da Água para 
Consumo Humano 
• ABNT/CEE-167Chapas Acrílicas 
• ABNT/CEE-168 Símbolos Gráficos 
• ABNT/CEE-169 Execução e Inspeção de Estruturas Especiais de 
Concreto, Mistas, de Alvenaria e de Pedra 
• ABNT/CEE-172 Fitas de Politetrafluoretileno (PTFE) para Vedação de 
Roscas 
• ABNT/CEE-176 Cera de Carnaúba 
• ABNT/CB-177 Saneamento Básico 
• ABNT/CB-178 Componentes de Sistemas Hidráulicos Prediais 
• ABNT/CB-179 Cerâmica Vermelha 
 
 
20 
• ABNT/CEE-180 Equipamento de Proteção Individual para Combate a 
Incêndio Florestal 
• ABNT/CB-181 Desinfetantes e produtos de limpeza 
• ABNT/CEE-182 Fertilizantes e Corretivos de Solo 
• ABNT/CEE-184 Chuveiros e Lava-Olhos de Emergência 
• ABNT/CB-189 Placas Cerâmicas para Revestimento 
• ABNT/CEE-190 Utensílios de Vidro 
• ABNT/CEE-192 Aquicultura 
• ABNT/CEE-194 Planejamento Portuário 
• ABNT/CEE-195 Perfil de PVC Rígido para Forros 
• ABNT/CB-196 Acústica 
• ABNT/CEE-197 Bens Reprocessados 
• ABNT/CB-198 Brinquedos 
• ABNT/CEE-199 Comissão de Estudo Especial de Sistemas 
Integrados para Robôs Industriais 
• ABNT/CEE-200 Artesanato 
• ABNT/CEE-201 Produção Sustentável de Ferro Gusa a Carvão 
Vegetal 
• ABNT/CB-203 Tratores e Máquinas Agrícolas e Florestais 
• ABNT/CEE-206 Grãos Abrasivos 
• ABNT/CEE-207 Isqueiros de Segurança 
• ABNT/CB-210 Segurança em artigos para bebês e crianças 
• ABNT/CEE-212 Mitigação de Interferências Elétricas 
• ABNT/CEE-213 Bagaço de Cana-de-Açúcar 
• ABNT/CEE-214 Avicultura 
• ABNT/CEE-215 Piscinas 
• ABNT/CEE-216 Indicação Geográfica 
• ABNT/CB-217 Drywall 
• ABNT/CEE-218 Efluentes Gasosos em Dutos e Chaminés de Fontes 
Estacionárias 
• ABNT/CEE-219 Serviços de Design 
• ABNT/CEE-220 Elaboração de Projetos para Disposição de Rejeitos 
e Estéreis em Mineração 
• ABNT/CEE-221 Solos 
 
 
21 
• ABNT/CEE-223 Circos 
• ABNT/CEE-224 Superfícies para Áreas Desportivas 
• ABNT/CEE-225 Espaço Confinado 
• ABNT/CEE-226 Composto Polimérico para Assentamento 
• ABNT/CEE-227 Meliponicultura 
• ABNT/CEE-228 Bem-Estar Animal 
• ABNT/CEE-229 Garrafas Térmicas 
• ABNT/CEE-230 Food Trucks 
• ABNT/CEE-231 Projeto de Estruturas Metálicas, de Madeira, de 
Concreto e Mistas e Inspeção de Estruturas Metálicas, de Madeira e 
Mistas 
• ABNT/CEE-232 Telhas de Policloreto de Vinila (PVC) 
• ABNT/CEE-233 Carros Alegóricos 
• ABNT/CEE-234 Chapas Planas e Domos de Poliéster Reforçado com 
Fibras de Vidro 
• ABNT/CEE-235 Telhas Betuminosas 
• ABNT/CEE-236 Tubos e Mangueiras para sistemas de 
armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis 
• ABNT/CEE-237 Desenho Técnico 
• ABNT/CEE-238 Avaliação e Monitoramento Ambiental em Áreas 
Offshore 
• ABNT/CEE-241 Métodos de Instalação, Intervenção e Renovação de 
Infraestrutura Subterrânea 
• ABNT/CEE-245 Estruturas modulares revestidas com membranas 
técnicas 
• ABNT/CEE-246 Gestão de Resíduos Sólidos e Logística Reversa 
• ABNT/CEE-247 Governança e gestão de compras pública 
• ABNT/CB-248 Esquadrias, Componentes e Ferragens em Geral 
• ABNT/CEE-249 Inspeção predial 
• ABNT/CEE-250 Serviços de educação e aprendizagem 
• ABNT/CEE-251 Gestão de Ativos 
• ABNT/CEE-252 Energia Eólica 
• ABNT/CEE-253 Energia Solar Fotovoltaica 
• ABNT/CEE-254 Indústria 4.0 
 
 
22 
• ABNT/CEE-255 Barragens 
• ABNT/CEE-256 Environmental, Social and Governance (ESG) 
• ABNT/CEE-257 Energia Solar Térmica 
• ABNT/CEE-258 Governança Pública 
• ABNT/CEE-259 Serviços Imobiliários 
• ABNT/CEE-268 Cidades e Comunidades Sustentáveis 
• ABNT/CEE-276 Biotecnologia 
• ABNT/CEE-277 Compras Sustentáveis 
• ABNT/CEE-298 Terras Raras 
• ABNT/CEE-299 Açúcar 
• ABNT/CEE-300 Produtos de Defesa 
• ABNT/CEE-309 Governança de Organizações 
• ABNT/CEE-314 Sociedade Longeva 
• ABNT/CEE-323 Economia Circular 
• ABNT/CEE-331 Biodiversidade 
• ABNT/CEE-333 Lítio 
• ABNT/CEE-336 Design de Laboratório 
É importante ressaltar que esses comitês podem ser modificados ao longo 
do tempo, ou seja, alguns podem desaparecer, outros serem criados e alguns 
substituídos por novos. 
TEMA 5 – EVOLUÇÃO DO SISTEMA BRASILEIRO DE NORMALIZAÇÃO 
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas foi fundada em 1940 
por um grupo de engenheiros e técnicos para a elaboração e a disseminação de 
normas técnicas no Brasil, sendo que em 1962 é reconhecida como entidade de 
utilidade pública através da lei número 4050. 
Em 1973, a lei Federal n. 5966 cria o Sistema Nacional de Metrologia e 
Qualidade Industrial (SINMETRO). Fazem parte do SINMETRO: 
• O Conselho Nacional e Metrologia, Normalização e Qualidade 
(CONMETRO); 
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
(INMETRO). 
 
 
23 
O modelo atual de Normalização foi implantado em 1992 e nesse mesmo 
ano foram criados: 
• O Comitê Nacional de Normalização – CNN; 
• O Organismo de CNN Normalização Setorial – ONS. 
O CNN busca estruturar todo o sistema de normalização e define a ABNT 
entidade sem fins lucrativos como Foro Nacional de Normalização, entidade 
essa que tem por finalidade coordenar, orientar e supervisionar o processo de 
elaboração de normas brasileiras (NBR). 
Já os ONS têm por objetivo aumentar a capacidade de produção de novas 
normas para setores específicos 
5.1 Antecedentes 
A elaboração de normas e procedimentos para apoiar processos 
acompanha a humanidade desde os primórdios e ao longo do tempo cada país 
foi estabelecendo o seu conjunto de normas dependendo de aspectos culturais 
e da disseminação e difusão das tecnologias. 
No Brasil, normas internacionais como as inglesas, alemãs e francesas 
foram utilizadas nesse período de desenvolvimento, e isso tudo permaneceu até 
que, em 1940, surge a ABNT para vir a ser a Entidade oficial de Normalização 
no Brasil para Planejar, elaborar, disseminar o uso de normas técnicas no Brasil. 
Desde então, é obrigatório que as normas estabelecidas pela associação 
sejam usadas em todos os contratos de obras e compras do serviço público de 
execução direta, terceirizada ou que seja executada por alguma autarquia ou 
empresa de economia mista em todos os âmbitos da administração pública – 
federal, estaduais e municipais. 
Nesse aspecto, todas as normalizações que regem as atividades privadas 
fazem com que essas, quando desejarem ser contratadas ou fornecer produtos 
ou serviços para as instituições públicas, também sigam o que define as normas 
da ABNT. 
Reconhecida internamente no Brasil por seu competente trabalho, a 
ABNT passa a ser membro fundador da International Organization of 
Standardization (ISO, Organização Internacional de Normalização), ocupando a 
mesma posição de membro fundador na Comisión Panamericana de Normas 
Técnicas (Copant, Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas) e da 
 
 
24 
Asociación Mercosur de Normalización (AMN, Associação Mercosul de 
Normalização) e também é membro da International Electrotechnical Comission 
(IEC, Comissão Eletrotécnica Internacional). 
FINALIZANDO 
Encerramos a apresentação desta etapa focada na apresentação de 
Normas Técnicas, conhecemos sobre a normalização no Brasil e o seu 
desenvolvimento ao longo do tempo, os critérios e objetivos da normalização, 
estudamos também os Comitês elaboradores de normas técnicas. Bons estudos 
a todos! 
 
 
 
25 
REFERÊNCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em: 
<https://www.abnt.org.br/>. 
_____. História da Normalização Brasileira. Rio de Janeiro: ABNT, 2011. 
OLIVEIRA, N. T. G. Gestão da Qualidade. Curitiba: Intersaberes, 2015. 
_____. Padronização, Qualidade e Certificação. Curitiba: Intersaberes, 2019. 
SBN – Sistema Brasileiro de Normalização. Termo de Referência. Disponível em: 
<https://www.gov.br/inmetro/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/termo-de-
referencia-sbn.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2022.

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