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Gi ov an na Li ma Giovann� Lim� Odontologi� PCD (Paciente com deficiência) e odontologia por ciclo vital Estágios psicossexuais de Freud Oral Anal Fálico Latência Genital 0 - 12/18 meses 12/18 meses - 3 anos 3 - 6 anos 6 - 11 anos Após puberdade FASE ORAL (0 - 1 Ano e meio) - A boca é o principal órgão de prazer estímulos, para o bebê. Freud chama de zona erógena Aspectos Importantes comportamentais e bucais - Simbiose mãe e criança - Importância da sucção para desenvolvimento óssea e muscular - Hábitos bucais nutritivos (aleitamento materno exclusivo e aleitamento artificial) e não nutritivos (ex: chupeta, digital) (resultando em : palato atrésico, mordida aberta, mordida cruzada) - Erupção dos primeiros elementos dentários aos 6 meses de vida - Teste da linguinha (Lei 13.002/2014) - Irrupção do primeiro dente decíduo - primeira consulta ao odontopediatra-participação familiar - Uso de fluoretos (a partir do 1 dente) FASE ANAL (1 ano e meio a 3 anos) Aspectos importantes comportamentais e bucas: - Controle dos esfíncteres - certa autonomia - Criança já está na fase da IA (Introdução alimentar), o que leva a ter as fezes mais sólidas, - Erupção de molares decíduos (necessidade de estímulo mastigatório) - Final desta fase (dentição decídua completa) FASE FÁLICA OU EDIPIANA (3 AOS 5 ANOS) Aspectos importantes comportamentais e bucais: - Percepção das diferenças entre os gêneros, interesse pelo sexo oposto. Freud chama de complexo de Édipo. - Desenvolvimento de uma melhor compreensão diante de práticas de educação em saúde - Atenção à remoção de hábitos bucais deletérios (Sucção digital, sucção de chupeta) - Hábitos alimentares e a oferta de guloseimas com ou sem açúcar Hábitos bucais ● Orientação de higiene bucal (OHB) ● Uso racional do flúor ● Análise do crescimento e desenvolvimento craniofacial ● Dieta - cariogênica ou não. ● Traumatismos dentários e práticas esportivas ● Era digital e bruxismo Gi ov an na Li ma Giovann� Lim� Odontologi� FASE DE LATÊNCIA: 5-12 ANOS OU FASE SOCIAL Aspectos Importantes comportamentais o bucais - Criança como ser social - Maior discernimento intelectual - Dentição mista e ao final da fase, por volta dos 12 anos de idade, tem-se a dentição permanente - Maior desenvolvimento motor e maior autonomia para realização da higiene pessoal-Incluindo a higiene oral. - Uso de aparelhos ortodônticos e ou ortopédicos Hábitos bucais ● Orientação de Higiene bucal (OMB) ● Uso racional do flúor ● Análise do crescimento e desenvolvimento craniofacial ● Orientação de Dieta- cariogênica ou não ● Traumatismos dentários e práticas esportivas ● Era digital ADOLESCÊNCIA (FASE GENITAL) A PARTIR DOS 12 ANOS Hábitos bucais ● Orientação de Higiene bucal (OHB) Use racional do flúor ● Análise do crescimento e desenvolvimento craniofacial ● Dieta-cariogênica ou não ● Traumatismos dentários e práticas esportivas ● Era digital ● Distúrbios alimentares com repercussões bucais anorexia e bulimia ● Drogas ● Maior susceptibilidade a infecções bucais Possíveis achados bucais nos pacientes especiais com deficiência (PNE-PCD) - Anomalias dentárias (de forma, de número..) - Diminuição do fluxo salivar; - Hálito com odor específico; - Alterações na microbiota oral; - Alterações na resposta Imunológica; - Maior risco cariogênico; - Maior risco de doença periodontal - Alterações sistêmicas que requerem cuidados prévios Plano de Tratamento - Será pautado pelo diagnóstico da doença cárie utilizado através do Índice mais utilizado em estudos Internacionais: ICDAS (International Caries Detection and Assessment System) Gi ov an na Li ma Giovann� Lim� Odontologi� Pacientes especiais e a abordagem multidisciplinar Consultas regulares a médicos e cirurgiões-dentistas - com a troca de informações entre os profissionais! - PROTOCOLOS? PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS. ● Preventivos - OHB e orientação de dieta; profilaxia e ATF. ● ART (restaurações atraumáticas), uso de selante de fóssulas e fissuras. ● Restauradores - atenção aos fármacos anestésicos ● Endodônticos - atenção aos fármacos anestésicos e ao curativo intra-canal ● Periodontais- raspagens supra ou sub-gengivals ● Cirúrgicos - atenção aos fármacos anestésicos e à necessidade de antibioticoterapia profilática Como proceder no SUS - Tudo se inicia pela atenção básica, o qual é a principal porta de entrada do usuário-USF (Unidade de Saúde da Família) - Antes do referenciamento ao CEO, os profissionais da APS (Atenção primária de saúde), devem realizar, dentro das possibilidades de manejo da situação sistêmica e do comportamento: - Adequação do meio bucal - Educação em saúde das pessoas com deficiência - Atenção secundária -> CEO (Centro de especialidades odontológicas) - A definição do modelo de atenção, se ambulatorial ou hospitalar, é feita pelo cirurgião-dentista do CEO, responsável pelo tratamento da pessoa com deficiência, de acordo com o plano terapêutico individualizado. Quando houver indicação de tratamento odontológico sob anestesia geral, o usuário, a família e/ou cuidador ou responsável devem ser informados sobre os riscos, as expectativas de tratamento e os procedimentos que serão realizados no hospital, assim como a importância do cuidado em domicílio e dos retomos para a manutenção ambulatorial no CEO e na USF. *olhar casos clínicos no final do slide* PACIENTES COM DEFICIÊNCIA (PCD) Classificação CONCEITO Indivíduos que apresentam uma alteração ou condição, simples ou complexa, transitória ou permanente, de etiologia biológica, física, mental social ou comportamental, que requer abordagem especial, multiprofissional e um protocolo específico. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (OMS-2018)-CID-11 Ex. ➢ Doenças Infecciosas ou parasitárias ➢ Neoplasias ➢ Doenças do Sangue ou Órgãos hematopoéticos ➢ Doenças do sistema imunológico Gi ov an na Li ma Giovann� Lim� Odontologi� ➢ Doenças endócrinas, nutricionais ou metabólicas ➢ Transtornos mentais, comportamentais ou do neurodesenvolvimento ➢ Transtornos do sono ➢ Doenças do sistema nervoso ➢ Doenças do sistema visual ➢ Doenças do ouvido ➢ Doenças do aparelho circulatório ➢ Doenças do aparelho respiratório ➢ Doenças do aparelho digestório ➢ Gravidez, parto ou puerpério ➢ Anomalias de desenvolvimento *CID no atestado CIF-Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde ASSEMBLEIA MUNDIAL DA SAÚDE -2001 ➢ Funcionalidade- Interação do Indivíduo com a condição de saúde; ➢ Incapacidade; ➢ Funções do corpo; ➢ Estruturas do corpo; ➢ Deficiências; ➢ Atividade; ➢ Participação; ➢ Limitações de atividade; ➢ Restrições de participação; ➢ Fatores ambientais CELESTINO,2019 Convém ressaltar que as classificações da CID-11 a CIF são complementares, e os profissionais da área da saúde devem utilizá-las de forma conjunta.