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Origens da Literatura Portuguesa
PANORAMA HISTÓRICO
▪ Feudalismo
▪Suserano e 
vassalos
▪ Teocentrismo
▪Deus como 
centro do 
universo
http://bp1.blogger.com/_13_o75enBsc/Rp5hMo8LBCI/AAAAAAAAARU/iQQVfjavHuE/s1600-h/cristorex.jpg
CRONOLOGIA
▪ Período: séculos XII a 
XIV (Baixa Idade 
Média)
▪ Início: 1189 (ou 1198?)
▪ Cantiga da 
Ribeirinha, Paio 
Soares de Taveirós
▪ Término: 1418
▪ Nomeação de 
Fernão Lopes como 
guarda-mor da Torre 
do Tombo
TROVADORISMO:
No mundo nom me sei parelha,
mentre me for' como me vai, 
ca ja moiro por vos - e ai 
mia senhor branca e vermelha, 
queredes que vos retraia 
quando vos eu vi em saia! 
Mao dia que me levantei, 
que vos enton nom vi fea! "
E, mia senhor, des aquel di' , ai!
me foi a mim muin mal, 
e vós, filha de don Paai 
Moniz, e ben vos semelha 
d'aver eu por vós guarvaia, 
pois eu, mia senhor, d'alfaia 
nunca de vós ouve nem ei 
valia d'ua correa". 
(Paio Soares de Taveirós)
No mundo ninguém se assemelha a mim 
enquanto a minha vida continuar como vai 
porque morro por ti e ai 
minha senhora de pele alva e faces rosadas, 
quereis que eu vos descreva (retrate)
quanto eu vos vi sem manto (saia : roupa 
íntima) 
Maldito dia! me levantei / que não vos vi feia 
(ou seja, viu a mais bela). 
E, minha senhora, desde aquele dia, ai 
tudo me foi muito mal 
e vós, filha de don Pai 
Moniz, e bem vos parece 
de ter eu por vós guarvaia (guarvaia: roupas 
luxuosas)
pois eu, minha senhora, como mimo (ou prova 
de amor) de vós nunca recebi 
algo, mesmo que sem valor.
CANTIGA DA RIBEIRINHA
POESIA TROVADORESCA
▪ Características das cantigas
▪ Língua: galego-português
▪ Tradição oral e coletiva
▪ Poesia cantada e 
acompanhada por 
instrumentos musicais
▪ Autores: trovadores
▪ Gêneros: lírico-amorosas e 
satirícas
POESIA TROVADORESCA
▪ Cantigas Lírico-amorosas
▪ Cantiga de Amor
▪ Cantiga de Amigo
▪ Cantigas Satíricas
▪ Cantiga de Escárnio
▪ Cantiga de Maldizer
POESIA TROVADORESCA
▪ Cantiga de amor
▪ Origem provençal
▪ Eu lírico masculino
▪ Tratamento dado à mulher: 
mia senhor
▪ Expressão da vida da 
corte
▪ Convenções do amor 
cortês:
▪ Idealização da mulher;
▪ Vassalagem amorosa;
▪ Expressão da coita.
Cantiga de Amor
(Afonso Fernandes)
Senhora minha, desde que vos vi, 
lutei para ocultar esta paixão 
que me tomou inteiro o coração; 
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor, 
a tristeza que tenho, a imensa dor 
que sofro desde o dia em que vos vi. 
Quando souberem que por vós sofri 
Tamanha pena, pesa-me, senhora, 
que diga alguém, vendo-me triste agora, 
que por vossa crueza padeci, 
eu, que sempre vos quis mais que ninguém, 
e nunca me quiseste fazer bem, 
nem ao menos saber o que eu sofri.
E quando eu vir, senhora, que o pesar 
que me causais me vai levar à morte, 
direi, chorando minha triste sorte: 
"Senhor, por que me vão assim matar?"
E, vendo-me tão triste e sem prazer, 
todos, senhora, irão compreender 
que só de vós me vem este pesar. 
Já que assim é, eu venho-vos rogar
que queirais pelo menos consentir 
que passe a minha vida a vos servir, 
e que possa dizer em meu cantar 
que esta mulher, que em seu poder me tem, 
sois vós, senhora minha, vós, meu bem; 
graça maior não ousarei rogar. 
POESIA TROVADORESCA
▪ Cantiga de amigo
▪ Origem popular
▪ Eu lírico feminino
▪ Tratamento dado ao 
namorado: amigo
▪ Expressão da vida 
campesina e urbana
▪ Realismo: fatos 
comuns à vida 
cotidiana
▪ Amor realizado ou 
possível – sofrimento 
amoroso
▪ Paralelismo e refrão
Cantiga de Amigo
Mia irmã fremosa, treides comigo 
a la igreja de Vigo, u é o mar salido: 
e miraremo-las ondas. 
Mia irmã fremosa, treides de grado 
a la igreja de Vigo, u é o mar levado: 
e miraremos-las ondas. 
A la igreja de Vigo, u é o mar salido, 
e verrá i, madre, o meu amigo: 
e miraremo-las ondas. 
A la igreja de Vigo, u é o mar levado, 
e verrá i, madre, o meu amado: 
e miraremo-las ondas.
(Martin Codax)
POESIA TROVADORESCA
▪ Cantiga de escárnio
▪ Crítica indireta
▪ Uso da ironia
▪ Cantiga de Maldizer
▪ Crítica direta
▪ Intenção difamatória
▪ Palavrões e 
xingamentos
Ai dona fea! foste-vos queixar
porque vos nunca louv’ em meu trobar
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei todavia;
e vedes como vos quero loar;
dona fea, velha e sandia!
Ai dona fea! se Deus mi perdom!
e pois havedes tan gran coraçon
que vos eu loe em esta razon,
vos quero já loar toda via;
e vedes queal será a loaçon:
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
em meu trobar, pero muito trobei;
mais ora já um bom cantar farei
em que vos loarei todavia;
e direi-vos como vos loarei:
dona fea, velha e sandia!
João Garcia de Guilhadi
Cantiga de Escárnio
Cantiga de Maldizer
Marinha, o teu folgar
tenho eu por desacertado,
e ando maravilhado
de te não ver rebentar;
pois tapo com esta minha
boca, a tua boca, Marinha;
e com este nariz meu,
tapo eu, Marinha, o teu;
com as mãos tapo as orelhas,
os olhos e as sobrancelhas,
(...)
E não rebentas, Marinha?
Afonso Eanes de Coton
PROSA TROVADORESCA
▪ Novelas de 
cavalaria
▪ Canções de 
gesta 
▪ Ciclos de novelas
▪ Ciclo Clássico
▪ Ciclo arturiano ou 
bretão
▪ Ciclo carolíngeo

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