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DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
Hipócrates (IV AC) fez menção a existência de
moléstia entre mineiros e metalúrgicos, analisando a
toxidade do chumbo na indústria mineradora.
Plínio que viveu antes da Era Cristã, descreveu
diversas moléstias do pulmão e envenenamento
entre mineiros devido ao manuseio de enxofre e
zinco.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Em 1567, Paracelso, publicava a primeira
monografia em que relaciona a doença e trabalho,
onde se destaca a relação de intoxicação pelo
mercúrio e os principais sintomas.
Georgius e Paracelso (séc. XV e XVI) já investigavam
doenças ocupacionais. Em 1556, Agrícola publicava
o livro “De Re Metallica”, onde relaciona problemas
de saúde nos trabalhadores de minas e fundições de
ouro e prata.
A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
(CONTINUAÇÃO)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
(CONTINUAÇÃO)
Em 1700, o médico Bernardino Ramazzini, publica na
Itália o livro “De Morbis Artificum Diatriba”, obra em
que descreve inúmeras doenças relacionadas à
cerca de 50 profissões diversas.
Um fato importante do método científico do autor é
que ele sempre perguntava aos seus pacientes :
“Qual a sua ocupação ?”. Essa obra teve repercussão
mundial, razão pela qual Ramazzini é considerado o
pai da Medicina do Trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
(CONTINUAÇÃO)
Entre 1760 e 1830 com o surgimento da primeira
máquina de fiar, deu origem na Inglaterra a
Revolução Industrial. Até o advento dessas máquinas
de fiação e tecelagem, o artesão era dono de seus
próprios meios de produção.
Com isso os Capitalistas, antevendo as
possibilidades econômicas dos altos níveis de
produção, decidiram adquiri-las e empregar pessoas
para fazê-las funcionar. Surgiram assim as primeiras
fábricas de tecidos e, com elas o Capital e o
Trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EM QUAIS PAÍSES SURGIRAM AS PRIMEIRAS LEIS DE 
PROTEÇÃO AO TRABALHO?
Durante a revolução industrial começaram a surgir situações
tão graves que seria inadmissível permanecer desprotegido o
próprio respeito humano. Pelos inúmeros acidentes sucedidos e
enfermidades típicas ou agravadas pelo ambiente profissional.
Nesse período, surgem as primeiras leis de proteção ao
trabalho na Inglaterra, França, Itália, Alemanha, etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NA INGLATERRA EM 1802, SURGE A PRIMEIRA LEI 
DE AMPÁRO AOS TRABALHADORES: A “LEI DE 
SAÚDE E MORAL DOS APRENDIZES” . O QUE 
ESTABELECIA ESTA LEI?
• e tornava obrigatória a ventilação desta.
Abrangendo apenas crianças vindas das workhouses (casas de
trabalho), que eram indigentes, recolhidos por serviços de
proteção e que os industriais exploravam. Esta lei mais tarde se
estendeu, a todas as crianças operárias. Esta lei estabelecia o
seguinte:
• o limite de 12 horas de trabalho por dia;
• proibia o trabalho noturno;
• obrigava os empreendedores a lavar as paredes das fábricas
duas vezes por ano;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NA INGLATERRA EM 1833, QUAL É A LEI QUE 
SURGE? E O QUE ELA ESTABELECIA?
A “Lei das Fábricas” que deve ser considerada como a primeira
legislação realmente eficiente no campo de proteção ao
trabalhador. Aplicava-se a todas as empresas têxteis onde se
usasse força hidráulica ou a vapor; que estabelecia que:
a) proibia o trabalho noturno aos menores de 18 anos;
b) reduzia a 9 horas o limite de jornada a menores de 13 anos,
para 12 horas se menores de 18 anos;
c) as fábricas precisavam ter escolas, obrigatórias para todos os
trabalhadores menores de 13 anos;
d) a idade mínima era de nove anos;
e) um médico devia atestar que a criança estava tendo um
desenvolvimento compatível com a sua idade.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Esta lei se ampliou em 1867 para incluir mais moléstias e
estipular a proteção de máquinas e a ventilação mecânica para
o controle de poeiras, ao mesmo tempo em que, proibia a
ingestão de alimentos nos ambientes sob atmosfera nociva da
fabrica.
COMO SE DEU A EVOLUÇÃO DA “LEI DAS FÁBRICAS” 
NA INGLATERRA?
Em 1847, transformou-se em lei o projeto, prevendo a duração
diária do trabalho em 10 horas, destinando-se à proteção das
mulheres e menores.
Em 1908, foi estabelecido o dia de 8 horas, em 1912 a folga de
meio-dia por semana aos comerciários e em 1901, o Código de
Leis Trabalhistas, ampliado por estatutos especiais.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMO SURGIRAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE 
OCUPACIONAL?
Em 1830 um empresário preocupado com as péssimas
condições de trabalho de seus pequenos trabalhadores,
procurou o médico Robert Baker.
Este que conhecia o trabalho de Ramazzine além de visitar
muitas áreas de trabalho, recomendou a contratação de um
médico para acompanhar as atividades dos trabalhadores nos
locais de trabalho, afastando-os de suas atividades tão logo
estivessem sendo prejudicados na sua saúde.
Surgia assim o primeiro serviço médico industrial em todo o mundo.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUANDO SURGIRAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE 
OCUPACIONAL NA FRANÇA, ESPANHA E ESTADOS 
UNIDOS?
Na França a obrigatoriedade dos Serviços de Saúde em
estabelecimentos, tanto industriais como comerciais veio pelo
decreto de 27 de novembro de 1952.
Na Espanha essa obrigatoriedade em empresas que tenham
pelo menos 500 empregados, veio em 1959.
Nos Estados Unidos, o processo da industrialização começou a
se desenvolver de forma acentuada, a partir da segunda
metade do século XIV e os serviços de saúde ocupacional
permaneceram praticamente desconhecidos. No entanto, o
aparecimento, no início do século passado, da legislação sobre
indenização em casos de acidente do trabalho, levou os
empregadores a estabelecerem os primeiros serviços de saúde
ocupacional naquele país, com o objetivo básico de reduzir o
custo das indenizações. Em 1954 estes serviços foram
regulamentados.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NA 43º CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO 
TRABALHO FOI EMITIDA A RECOMENDAÇÃO DE Nº 
112 COM NOME DE “RECOMENDAÇÕES PARA 
SERVIÇOS DE SAÚDE OCUPACIONAL”. 
COM QUAIS OBJETIVOS?
3- Contribuir para o estabelecimento e a manutenção do mais
alto grau possível de bem-estar físico e mental dos
trabalhadores.
1- Proteger os Trabalhadores contra qualquer risco à saúde,
que possa decorrer de seu trabalho ou das condições em que o
mesmo é realizado.
2- Contribuir para o ajustamento físico e mental do trabalhador,
obtido especialmente pela adaptação do trabalho aos
trabalhadores, e pela colocação destes em atividades
profissionais para as quais tenham aptidões.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUANDO SURGIRAM OS SERVIÇOS DE SAÚDE 
OCUPACIONAL NO BRASIL?
O governo não se preocupava com a adesão da recomendação
nº 112 da OIT. Entretanto o número cada vez maior de acidentes
e doenças profissionais, proporcionou em 1972 que o governo
baixasse a portaria 3.237, que tornava obrigatório a existência
dos serviços médicos, bem como dos serviços de higiene e
segurança do trabalho em todas as empresas com 100 ou mais
trabalhadores.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
E HOJE COMO ESTÃO REGULAMENTADOS OS 
SESMT`S NO BRASIL?
Em 08 de junho de 1978 todas as normas relativas à segurança
do trabalho foram consolidadas pela portaria 3.214, sendo que,
a que rege os serviços especializados teve sua estrutura
mudada em 27/12/83, através da portaria nº 33.
Por esta norma, Empresas privadas e públicas, os órgãos
públicos da administração direta e indireta e os poderes
legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela
CLT, manterão obrigatoriamente um SESMT.
O importante é que Empresas com mais de 50 empregados, por
estabelecimento, e em função do grau de risco tem que formar
o SESMT.
DISCIPLINA:SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1972, DOIS ANOS DEPOIS QUE O BRASIL 
CONQUISTOU A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL PELA 
TERCEIRA VEZ; EM QUE O BRASIL SE SAGROU 
CAMPEÃO MUNDIAL?
O Brasil em 1972 foi considerado o campeão mundial de
acidentes do trabalho, com o índice de 18,46% para um número
aproximado de 10 milhões de trabalhadores segurados.
E QUAL É A SITUAÇÃO ATUAL
Com o advento da maior conscientização dos empresários e
empregados, houve uma melhora, mais ainda longe de ser
aceitável.
Atualmente o Brasil se encontra em quarto lugar de acidentes
do trabalho. Os três primeiros são Rússia, Estados Unidos e
China.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
AVALIE O ASPECTO ECONÔMICO DA SEGURANÇA DO 
TRABALHO COM O FOCO NAS EMPRESAS.
•A economia representa um fator importante nos programas de
Segurança do Trabalho no tocante a prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais. A falta de condições adequadas de
segurança de grande número de trabalhadores resulta em
aumento do número de acidentes e, desta forma, redução da
produção e diminuição da capacidade econômica da empresa.
AVALIE O ASPECTO ECONÔMICO DA SEGURANÇA DO 
TRABALHO COM O FOCO NO PAÍS.
Cada trabalhador acidentado reflete na economia do país como
um todo, uma vez que os acidentes e as doenças ocupacionais
reduzem a capacidade de produção da população
economicamente ativa, geradora de riqueza e do
desenvolvimento nacional.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE SÃO CUSTOS DIRETOS DO ACIDENTE DE 
TRABALHO?
O custo direto seria a soma de recursos gastos no tratamento 
dos acidentados, além da taxa de seguro paga ao INSS. 
Os custos indiretos relativos ao acidente seriam os gastos da
empresa com a manutenção, reparo de danos, perdas de
materiais, horas paradas dos demais funcionários, salários,
treinamento, redução da produtividade, encargos com o retorno
do acidentado e multas pelo atraso do produto.
O QUE SÃO CUSTOS INDIRETOS DO ACIDENTE DE 
TRABALHO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL A CONCLUSÃO QUE CHEGAMOS COM OS 
PREJUÍZOS COM ACIDENTE DE TRABALHO?
•Concluindo, os prejuízos causados pelos acidentes do trabalho
trazem conseqüências nefastas tanto para o trabalhador e para
as empresas como para o país. Todos, portanto, devem ter
muito interesse em manter baixo o custo operacional dos
produtos e devem, para isso, dedicar muita atenção à
prevenção dos acidentes.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ANÁLISE DO ASPECTO SOCIAL DO ACIDENTE DO 
TRABALHO
Com a promulgação da atual carta magna, em 5/10/1988, a
proteção jurídica à segurança e saúde no trabalho ganhou
status constitucional, especialmente porque o art. 7° de nossa
lei fundamental, ao enumerar os direitos elementares dos
trabalhadores urbanos e rurais brasileiros, em inciso
específico, assegurou-lhes “a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio das normas de segurança e saúde do
trabalho”.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
20
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988
Capítulo II - Dos Direitos Sociais
“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem a melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de 
saúde, higiene e segurança;
XXIII – Adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres, ou perigosas, na forma da lei.
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;”
XXXIII – Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
INSALUBRIDADE
Analisando morfologicamente a palavra Insalubridade, temos que o
prefixo IN traz a conotação de negação, e o radical SALUBRE indica
algo que é saudável, portanto:
IN + SALUBRE = NÃO SAUDÁVEL
Ambiente insalubre é todo o local onde o trabalhador esteja exposto a
agentes físicos, químicos e biológicos, acima dos limites de tolerância
permitidos por lei ou por ato regulamentar, os quais podem causar
algum prejuízo à sua saúde.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O termo adicional traz a conotação de acréscimo, ou de tudo aquilo
que é agregado a algo principal.
Desta maneira, podemos dizer que adicional de insalubridade é o valor 
acrescido da remuneração do trabalhador que estiver exposto a 
agentes nocivos à sua saúde acima dos limites de tolerância e do 
tempo de exposição a seus efeitos.
O pagamento do adicional de insalubridade encontra-se disciplinado no
artigo 192 da CLT, que estabelece três faixas percentuais a serem
consideradas para o seu pagamento: 40%, 20% e 10%, segundo se
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo, respectivamente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
22
PERICULOSIDADE
Periculoso é tudo aquilo que causa riscos à integridade física do
trabalhador ou que o exponha a situações de risco acentuadas.
Para nossa legislação, são consideradas atividades ou operações
perigosas aquelas que, por sua natureza ou método de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em
condições de risco acentuadas, as quais encontram-se
regulamentadas pela NR -16, bem como radiações ionizantes. Há que
se destacar que a lei n.93.142, de 14 de Outubro de 1986, instituiu
salário adicional para os empregados do setor de energia elétrica em
condições de periculosidade.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado
um adicional de trinta por cento sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações no lucro da
empresa. É o que determina o § 1° do artigo 193 da CLT.
PERCEPÇÃO CUMULATIVA DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E DE 
PERICULOSIDADE
Não é permitido ao empregado, embora expostos a ambos os
agentes(insalubre e perigoso), receber os dois adicionais.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PENOSIDADE
Penosidade, ao contrário do que sugere o nome , não é o trabalho
realizado em aviários, criatórios ou abatedouros de aves.
Penoso, significa que causa pena; que incomoda; que é doloroso; que é 
difícil.
Atividade penosa é toda aquela que, em razões de sua natureza ou
intensidade, implique na demanda de esforço físico estafante,
fatigante ou superior ao normal, resultando a redução significativa da
resistência física e mental para o trabalho, e que exponha o
trabalhador de maneira conjunta e contínua a agentes prejudiciais à
saúde e integridade física do trabalhador.
ADICIONAL DE PENOSIDADE
Embora constitucionalmente previsto, o adicional de Penosidade ainda
não foi regulamentado para os trabalhadores regidos pela CLT, ou seja,
embora algumas atividades podem encaixar-se na definição de
atividade penosa, por falta de regulamentação legal, não é devido o
respectivo adicional.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Um trabalhador executa suas atividades
laborativas em um ambiente considerado
insalubre e perigoso.
O seu salário base mensal equivale a R$
1.000,00 e o salário mínimo da região em que
o mesmo trabalha equivale a R$ 680,00.
Qual seria o ressarcimento mensal ao qual o
trabalhador faz jus?
SOLUÇÃO:
OBS.:
Ambiente insalubre: ruído contínuo;
Ambiente perigoso: inflamável líquido.
Ruído Contínuo = 20% do salário mínimo
regional.
O trabalhador opta.
Então: R$ 680,00 x 1,20 = R$ 816,00
R$ 816,00 – R$ 680,00 = R$ 136,00.
Periculosidade: R$ 1.000,00 x 1,30 = R$
1.300,00.
R$ 1.300,00 – R$ 1.000,00 = R$ 300,00
Conclusão:
O trabalhador se for sensato, optará pelo
percentual de “PERICULOSIDADE”,
passando à perceber mensalmente R$
1.300,00.
A prevenção de acidentes no Brasil ainda caminha a passos
lentos com apenas algumas instituições especializadas, alguns
cursos profissionalizantes e raras referências no ensinomédio.
Se o trabalho é o caminho para o desenvolvimento e se a escola
visa à formação cultural e profissional de alto nível, não vemos
como deixar de lado a Segurança do Trabalho como parte da
profissionalização.
•Para tal fim, é indispensável que se indague, com precisão e
com clareza, o que se tem feito no Brasil com relação à
Segurança do Trabalho nas instituições escolares.
ANÁLISE DO ASPECTO POLÍTICO DO ACIDENTE DO TRABALHO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•Na basta também que a iniciativa particular absorva toda a
responsabilidade com a prevenção de acidentes do trabalho. É urgente
que o Estado chame a si a competência para esta ação.
•O trabalhador já está a exigir condições novas de preparação para o
trabalho de maneira que sua atuação seja mais eficiente e mais
segura. O ensino deve levar em conta que se necessita conhecimentos
básicos de segurança para que se possa ingressar no mercado de
trabalho.
•Com a produção de bens cada vez se diversificando mais e com o
crescimento da participação do trabalhador na vida nacional, os
mecanismos de segurança dos operários estão sendo vistos como
fatores indispensáveis para o relacionamento adequado do trabalhador
com suas empresas e essa questão deve ser analisada desde o ensino
médio.
ANÁLISE DO ASPECTO POLÍTICO DO ACIDENTE DO TRABALHO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ORGANOGRAMA RESUMIDO DO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA DE 
INSPEÇÃO DO TRABALHO
(SIT)
DEPARTAMENTO DE 
SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO
(DSST)
SUPERINTENDÊNCIA 
REGIONAL DO 
TRABALHO E EMPREGO
(SRTE)
FUNDACENTRO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
3030
30
303030
O QUE CABE AO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO(MTE)?
I – política e diretrizes para geração de emprego e
renda e de apoio ao trabalhador.
II – política e diretrizes para a modernização das
relações de trabalho.
III – fiscalização do trabalho, inclusive do trabalho
portuário, bem como aplicação das sanções
previstas em normas legais e coletivas.
IV – política salarial;
V – formação e desenvolvimento profissional;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
3131
31
31313131
O QUE CABE AO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO?
(CONTINUAÇÃO)
VI – segurança e saúde no trabalho;
VII – política de imigração; 
VIII – cooperativismo e associativismo urbanos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE CABE A SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO 
(SIT)?
A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT é o órgão de
âmbito nacional competente para coordenar, orientar,
controlar e supervisionar as atividades relacionadas com
a segurança e medicina do trabalho, inclusive a
Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do
Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento
dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho em todo o território nacional.
Compete, ainda, à Secretaria de Inspeção do
Trabalho - SIT conhecer, em última instância, dos
recursos voluntários ou de ofício, das decisões
proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho,
em matéria de segurança e saúde no trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE CABE AO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO 
TRABALHO - DSST?
É O ÓRGÃO DE ACESSORIA TÉCNICO-ESPECIALIZADA
DIRETAMENTE SUBORDINADO AO SR. SECRETÁRIO DE
INSPEÇÃO DO TRABALHO, SENDO RESPONSÁVEL,
ESPECIALMENTE, POR: SUBSIDIAR A FORMULAÇÃO E
PROPOSIÇÃO DAS DIRETRIZES E NORMAS DE ATUAÇÃO NA
ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO.
PLANEJAR, SUPERVISIONAR, ORIENTAR, COORDENAR E CONTROLAR
A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES RELACIONADAS COM A INSPEÇÃO DOS
AMBIENTES E CONDIÇÕES DE TRABALHO.
PLANEJAR, SUPERVISIONAR, ORIENTAR, COORDENAR E CONTROLAR
A EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR –
PAT E DA CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES –
CANPAT.
PLANEJAR, SUPERVISIONAR, ORIENTAR, COORDENAR E CONTROLAR
A EXECUÇÃO DAS AÇÕES E ATIVIDADES DE INSPEÇÃO DO
TRABALHO, NA ÁREA DE SEGURANÇA E SAÚDE.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego - SRTE, nos limites de sua
jurisdição, é o órgão regional competente
para executar as atividades relacionadas
com a segurança e medicina do trabalho,
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção
dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o
Programa de Alimentação do Trabalhador -
PAT e ainda a fiscalização do cumprimento
dos preceitos legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho.
O QUE CABE AS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DO 
TRABALHO E EMPREGO – SRTE’s?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Compete, ainda, a Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego – SRTE, nos limites de
sua jurisdição:
a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos 
legais e regulamentares sobre segurança e medicina do 
trabalho; 
b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina
do trabalho;
c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, 
canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e 
equipamentos; 
d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou 
neutralização de insalubridade; 
e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre
segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho registrado
no MTE.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Podem ser delegadas a outros órgãos
federais, estaduais e municipais, mediante
convênio autorizado pelo Ministro do
Trabalho, atribuições de fiscalização e/ou
orientação às empresas, quanto ao
cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina
do trabalho.
A QUEM PODEM SER DELEGADAS AS 
ATRIBUIÇÕES DE FISCALIZAÇÃO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE CABE A FUNDACENTRO?
A FUNDACENTRO, FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO DE
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, É UMA FUNDAÇÃO DE
DIREITO PÚBLICO DIRETAMENTE VINCULADA AO MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO – MTE.
CORRESPONDE A MAIOR ENTIDADE BRASILEIRA DE PESQUISA NA
ÁREA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO E TAMBÉM NA
ÁREA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DE DOENÇAS
OCUPACIONAIS.
ENCONTRA-SE SEDIADA EM SÃO PAULO E POSSUINDO FILIAIS
(REGIONAIS) SITUADAS EM ALGUMAS DAS MAIORES CAPITAIS DO
PAÍS (RIO DE JANEIRO, BRASÍLIA, BELO HORIZONTE, PORTO ALEGRE,
SALVADOR, RECIFE E MANAUS).
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL A DEFINIÇÃO DE EMPREGADOR?
Empresa individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviços.
Equiparam-se ao empregador os profissionais
liberais, as instituições de beneficência, as
associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitem
trabalhadores como empregados.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O EMPREGADOR TEM OBRIGAÇÕES 
COM RELAÇÃO A SEGURANÇA DO 
TRABALHO. CITE AS PRINCIPAIS?
a) Cumprir e fazer com que os empregados obedeçam as
Normas de Segurança e Medicina do Trabalho. Isto significa
que não basta que ele cumpra as referidas normas, mas deve,
também, exigir que seus empregados as cumpram. É possível
concluir que o empregador poderá ser autuado pela
fiscalização, caso fique constatado estar seu empregado
desrespeitando uma Norma de Segurança do Trabalho;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
b) O empregador fica obrigado a instruir os empregados,
através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais; é conveniente que a instrução aos empregados
se faça através de ordens de serviço por escrito, para evitar, no
futuro, discussões acerca da existência ou inexistência de umaorientação específica sobre a medida que deveria ser tomada
para evitar o acidente do trabalho ou a doença ocupacional;
c) O empregador fica obrigado a adotar as medidas
determinadas pela D.R.T.
d) O empregador fica obrigado a facilitar o exercício da
fiscalização pela autoridade competente: os empregadores, por
si ou seus prepostos, ficam obrigados a franquear os
estabelecimentos aos Agentes de Inspeção, para o
desempenho de suas funções fiscalizadoras, devendo exibir
documentos e prestar informações.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL A DEFINIÇÃO DE EMPREGADO?
Pessoa física que presta serviços
de natureza não eventual ao
empregador, sob a dependência
deste e mediante salário;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O EMPREGADO TEM OBRIGAÇÕES COM 
RELAÇÃO A SEGURANÇA DO 
TRABALHO. CITE AS PRINCIPAIS?
a) O empregado fica obrigado a obedecer as regras de
Segurança e Medicina do trabalho previstas na Lei, nas
convenções coletivas de trabalho, nos acordos coletivos de
trabalho e nas ordens de serviço elaboradas pelo seu
empregador;
b) O empregado fica obrigado a usar o equipamento de
proteção individual (E.P.I) fornecido, gratuitamente, pelo
empregador.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Cumpre ressaltar que constitui ato faltoso do
empregado a desobediência às ordens de serviço do
empregador, a recusa injustificada ao uso do
equipamento de proteção individual, podendo ser, por
isso, punido por advertência, suspensão ou até com
dispensa sumária. Caso a recusa ao uso do E.P.I.,
seja justificada (ex. E.P.I apresenta defeito ou é
inadequado ao fim a que se destina), é claro que, se
o empregado provar que havia uma causa justificada
para sua recusa ao uso do E.P.I., não se configurará o
ato faltoso, ensejador da punição.
ATENÇÃO !
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE COMPETE AO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA 
DO SESMT?
a)aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança do
Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus
componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a
reduzir até eliminar os riscos ali existentes;
b)determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos
para a eliminação do risco e se este persistir, mesmo reduzido,
a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) de acordo com o que determina a NR-6, desde
que a concentração, a intensidade ou característica do agente
assim o exija;
c)colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação
de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa,
exercendo a competência disposta na alínea “a”;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
d) responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto
ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades
executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se
ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e
atendê-la, conforme dispõe e NR-5;
f) promover a realização de atividades de conscientização,
educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção
de acidentes de trabalho tanto através de campanhas, quanto
de programas de duração permanente;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
g)esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes
do trabalho de doenças ocupacionais, estimulando-os a favor da
prevenção;
h)analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os
acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou
sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional,
descrevendo a história e as características do acidente e/ou da
doença ocupacional, os fatores ambientais, as características
do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador (es) de
doença ocupacional ou acidentado(s):
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ATENÇÃO !
As atividades dos Engenheiros de Segurança, integrantes dos
serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho, são essencialmente prevencionistas e
também prevêem a elaboração de planos de controle de efeitos
de catástrofes, de estudos de disponibilidade de meios que
visem ao combate a incêndios e ao salvamento de vítimas de
qualquer tipo de acidente. Essas são, em resumo, as
responsabilidades que devem ser assumidas pelos Engenheiros
de Segurança no desempenho de suas funções em uma
empresa.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
48
DEFINIÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
NÇA DO 
Segurança do trabalho pode ser entendida como o
conjunto de medidas que são adotadas visando
minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho do trabalhador.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
49
QUAIS SÃO AS DISCIPLINAS QUE A 
SEGURANÇA DO TRABALHO ESTUDA?
• INTRODUÇAO À SEGURANÇA
DO TRABALHO
• MEDICINA DO TRABALHO
• PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
RISCOS EM MÁQUINAS 
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES 
• PSICOLOGIA NA SEGURANÇA DO 
TRABALHO
• COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO 
• ADMINISTRAÇÃO APLICADA A 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA
• O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO 
TRABALHO
• HIGIENE DO TRABALHO,
• LEGISLAÇÃO
• NORMAS TÉCNICAS
• RESPONSABILIDADE CIVIL E 
CRIMINAL
• PERÍCIAS
• PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE 
• ERGONOMIA
• ILUMINAÇÃO
• VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
• PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 
E EXPLOSÕES 
• GERÊNCIA DE RISCOS
• METODOLOGIA DE PESQUISAS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMO É COMPOSTO O QUADRO DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO DE UMA 
EMPRESA?
EQUIPE TÉCNICA OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS
SESMT
MULTIDISCIPLINAR
(ÁREAS TÉCNICAS E DE SAÚDE)
• ENGENHEIRO DE SEGURANÇA
DO TRABALHO
•TÉCNICO DE SEGURANÇA
DO TRABALHO
MÉDICO DO TRABALHO
ENFERMEIRO DO TRABALHO
AUXILIAR DE ENFERMAGEM
DO TRABALHO
LEIGOS
CIPA
QUALQUER FUNCIONÁRIO DA 
EMPRESA
REPRESENTANTES DO 
EMPREGADOR
(DESIGNADO)
REPRESENTANTE DOS 
EMPREGADOS
(ELEITOS)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
AONDE ATUA O PROFISSIONAL DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO?
EM TODAS AS ESFERAS DA SOCIEDADE
ATUA ONDE HOUVER TRABALHADORES
EM GERAL ELE ATUA EM:
FÁBRICAS DE ALIMENTOS
CONSTRUÇÃO CIVIL
HOSPITAIS
EMPRESAS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
GRANDES EMPRESAS ESTATAIS
MINERADORAS DE EXTRAÇÃO
EMPRESAS AGRO INDUSTRIAIS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE FAZ O PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO?
ATUA CONFORME SUA FORMAÇÃO
ENGENHEIROS E TÉCNICOS
MÉDICOS, ENFERMEIROS E 
AUXILIARES DE ENFERMAGEM
• PPRA (NR09)
• ORIENTAM A CIPA 
• ORIENTAM OS TRABALHADORES 
• PLANOS DE PREVENÇÃO DE 
RISCOS AMBIENTAIS
• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 
• LAUDOS TÉCNICOS
• PALESTRAS E TREINAMENTOS 
• SMS 
• PCMSO (NR07) 
• SAÚDE OCUPACIONAL 
(PREVENÇÃO DE DOENÇAS, 
TRATAMENTO DE FERIMENTOS, 
MINISTRANDO VACINAS, 
FAZENDO EXAMES:
ADMISSIONAL, DEMISSIONAL, 
PERIÓDICO, RETORNO AO 
TRABALHO E MUDANÇA DE 
FUNÇÃO)
• PALESTRAS E TREINAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE EXATAMENTE FAZ O TÉCNICO DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO?
• INSPECIONA LOCAIS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DA
EMPRESA;
• INSPECIONA OS POSTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS;
• COMUNICA OS RESULTADOS DE SUAS INSPEÇÕES,
ELABORANDO RELATÓRIOS;
• INVESTIGA OS ACIDENTES OCORRIDOS;
• MANTÉM CONTATO COM OS SERVIÇOS MÉDICO E SOCIAL DA
EMPRESA;
• REGISTRA IRREGULARIDADES OCORRIDAS ELABORANDO
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES;
• MINISTRA PALESTRAS E TREINAMENTOS SOBRE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES;
• COORDENA A PUBLICAÇÃO DE SEGURANÇA NO TRABALHO
NA EMPRESA;
. PARTICIPA DE REUNIÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAIS AS RESPONSABILIDADES CIVIS E CRIMINAIS DO TÉCNICO DE
SEGURANÇA E DO EMPREGADOR, EM CASO DE ACIDENTES DE
TRABALHO?
A infortunística no Brasil está a cargo do Estado. A Previdência Social
indenizatodos os acidentes de trabalho sem indagar a causa. É a
responsabilidade objetiva.
Isto, porém, não exime a responsabilidade subjetiva da empresa, na
pessoa do empregador, através do preposto responsável pela área, no
caso, técnico de segurança, engenheiro de segurança.
Isto significa que sob o ponto de vista civil de indenização por atos 
ilícitos a empresa paga e tem direito de regresso contra os prepostos.
Por outro lado, criminalmente, a ação é pessoal e incide direto sobre o
engenheiro de segurança ou técnico de segurança, por lesões
corporais leves ou graves, ou homicídio, ambos culposos ou dolosos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE
ACIDENTE E INCIDENTE?
Acidente é um evento não programado nem
planejado, portanto indesejável, que resulta em
perda de tempo, lesão corporal, doença ou morte do
indivíduo ou causa algum dano material a
propriedade.
O incidente é um evento não programado, nem
planejado, portanto indesejável, porém não resulta
nenhum tipo de lesão corporal ao indivíduo ou dano
material a propriedade, apenas tem como
consequência a perda de tempo.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL É O CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE 
DO TRABALHO?
De acordo com o conceito legal acidente do
trabalho é todo aquele que ocorrer pelo exercício do
trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão
corporal, perturbação funcional ou doença, que
cause morte, perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.”
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL É O CONCEITO PREVENCIONISTA DE 
ACIDENTE DO TRABALHO?
O conceito prevencionista de acidente do trabalho é
muito mais amplo. Para os profissionais de
segurança a amplitude do mesmo vem de encontro à
ação prevencionista.
Portanto neste conceito acidente de trabalho é
qualquer ocorrência não programada, inesperada,
que interfere ou interrompe o processo normal de
uma atividade, trazendo como conseqüência isolada
ou simultaneamente, a perda de tempo, o dano
material ou lesões ao homem.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O CONCEITO 
LEGAL E PREVENCIONISTA 
DE ACIDENTE DE TRABALHO?
No conceito legal, ao legislador interessou, definir o
acidente com a finalidade de proteger o trabalhador
acidentado, através de uma compensação financeira,
garantindo-lhe o pagamento de diárias enquanto estiver
impossibilitado de trabalhar em decorrência do acidente,
ou de indenização, se tiver sofrido incapacidade e
permanente. Nota–se por aí que o acidente só ocorre se
dele resultar um ferimento.
Mas devemos lembrar que o ferimento é apenas uma das
conseqüências do acidente.
A definição prevencionista nos alerta que o acidente
pode ocorrer sem provocar lesões pessoais.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE É A 
PIRÂMIDE DE HENRICH?
Em 1931, H.W. Henrich, que pertencia a uma
companhia de seguros dos Estados Unidos, publicou
um estudo onde descreveu as proporções entre os
tipos de acidentes. Os resultados da pesquisa de
Henrich, são apresentados na pirâmide no próximo
slide.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1
29
300
Acidentes com lesões incapacitantes ou óbito
Acidentes com lesões não incapacitantes
Acidentes sem lesão
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
FALE SOBRE A PRIMEIRA
PIRÂMIDE DE BIRD!
Em 1966, Frank E. Bird Junior, publicou
resultados de seu estudo junto a Companhia
siderúgicas Luckens Stell, com mais de 5.000
trabalhadores, situados na Filadélfia, onde
analisou 90.000 acidentes ocorridos na
empresa durante os sete anos anteriores. Os
resultados obtidos por Bird são apresentados
na Pirâmide abaixo:
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1
100
500
Acidentes com lesões incapacitantes ou óbito
Acidentes com lesões não incapacitantes
Acidentes com danos a propriedade
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A SEGUNDA PIRÂMIDE DE BIRD!
Em 1969, a Insurance Company of North America,
publicou um estudo, realizado sob o comando de
Frank E. Bird Jr., então diretor de segurança, que
consistia de um resumo, com fundamentos
estatísticos, da análise de 1.753.498 ocorrências
obtidas do levantamento de 297 empresas que
empregavam 1.750.000 pessoas. Este estudo, além
de contar com dados mais precisos e representativos
que os obtidos anteriormente por Bird, introduzia
também, nas estatísticas, os números relacionados
aos “quase acidentes”, ou seja os incidentes. Os
resultados deste estudo são apresentados a seguir:
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1
30
600
Acidentes com lesões incapacitantes ou óbito
Acidentes com lesões não incapacitantes
Acidentes com danos a propriedades
10
Incidentes
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE SE EQUIPARA A ACIDENTE DE 
TRABALHO?
•O acidente ligado ao trabalho que, embora não
tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para a
redução ou perda da sua capacidade para o trabalho,
ou produzido lesão que exija atenção médica para
sua recuperação;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE SE EQUIPARA 
A ACIDENTE DE TRABALHO?
O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por
terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo
de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência (excesso de confiança), de
negligência (falta de atenção) ou de imperícia (inabilitação) de
terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão, por exemplo, o
louco;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos (quedas de raios) ou decorrentes de força maior
(enchentes);
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•Doença proveniente de contaminação acidental por
parte do empregado no exercício de sua atividade:
Exemplo: A AIDS adquirida por profissional de saúde
ao manipular instrumento com sangue ou outro
produto derivado contaminado.
O QUE SE EQUIPARA 
A ACIDENTE DE TRABALHO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do
local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço
sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à
empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para
estudo quando financiada por esta dentro de seus
planos para melhorar capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
O QUE SE EQUIPARA 
A ACIDENTE DE TRABALHO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
d) no percurso da residência para o local de trabalho
ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
e)Nos períodos destinados à refeição ou ao
descanso, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou
durante este, o empregado é considerado no
exercício do trabalho.
O QUE SE EQUIPARA 
A ACIDENTE DE TRABALHO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE SE ENTENDE POR
PERCURSO?
Entende-se como percurso o trajeto da residência ou
do local de refeição para o trabalho ou destes para
aqueles, independentemente do meio de locomoção,
sem alteração ou interrupção por motivo pessoal do
percurso do segurado. Não havendo limite de prazo
estipulado para que o segurado atinja o local de
residência, refeição e do trabalho, deve ser
observado o tempo necessário compatível com a
distância percorida e o meio de locomoção utilizado.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ATENÇÃO!
Será também, considerado acidente do trabalho,
quando expressamente constar do contrato de
trabalho que oempregado deverá participar de
atividades esportivas no decurso da jornada de
trabalho, o infortúnio ocorrido durante estas
atividades será considerado como acidente do
trabalho.
Considera-se também acidente de trabalho as
doenças decorrentes do trabalho que são: as
doenças ocupacionais ou profissionais ou as
doenças do trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE É DOENÇA PROFISSIONAL OU 
OCUPACIONAL? DÊ UM EXEMPLO!
A doença ocupacional ou profissional é a produzida
ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar
a determinada atividade.
Podemos citar como exemplo de doença ocupacional
ou profissional, aquela adquirida no trabalho com
manipulação de areia, sem a devida proteção, pode
levar ao aparecimento de uma doença chamada
silicose. A própria atividade laborativa basta para
comprovar a relação de causa e efeito entre trabalho
e doença.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE É DOENÇA DO TRABALHO? DÊ UM 
EXEMPLO!
Doença do Trabalho é a adquirida ou desencadeada
em função de condições especiais em que o trabalho
é realizado e com ele se relacione diretamente.
Um exemplo clássico de Doença do Trabalho é a do
trabalho em ambientes com muito ruído que sem a
proteção recomendada pode levar ao aparecimento
de uma surdez. Neste caso, necesita-se comprovar a
relaçao de causa e efeito entre o trabalho e a
doença.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAIS DOENÇAS NÃO SÃO CONSIDERADAS 
DOENÇAS DO TRABALHO?
•a doença degenerativa = diabetes;
•a inerente a grupo etário = o reumatismo;
•a que não produza incapacidade laborativa = a
miopia;
•a doença endêmica, a exemplo da malária, adquirida
por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante
de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE SIGNIFICA CAUSA DE ACIDENTES NA 
PRÁTICA PREVENCIONISTA?
Na prática prevencionista, causa de acidente é
qualquer fator que, se removido a tempo, teria
evitado o acidente. Os acidentes são evitáveis. Não
acontecem por acaso.
É uma seqüência de erros. Eles são causados, e
portanto passíveis de prevenção através da
eliminação oportuna de suas causas. Estas podem
decorrer de fatores pessoais, dependentes do
homem ou de fatores materiais decorrentes das
condições existentes nos locais de trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE É CAUSA PESSOAL DE INSEGURANÇA 
OU FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA? 
É a causa relativa ao comportamento humano, que
leva à prática do ato inseguro. É a característica
mental ou física que ocasiona o ato inseguro e que
em muitos casos também criam condições inseguras
ou permitem que elas continuem existindo.
Os fatores pessoais predominantes são: atitude
imprópria (desrespeito às instruções, má
interpretação das normas, nervosismo, excesso de
confiança), falta de conhecimento das práticas
seguras e incapacidade física para o trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É o ato que, contrariando preceito de
segurança, pode causar ou favorecer a
ocorrência de acidente. O ato inseguro é a
maneira pela qual o trabalhador se expõe,
consciente ou inconsciente a riscos.
O QUE É ATO INSEGURO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É a condição do meio que causou o acidente ou
contribuiu para a sua ocorrência. As CONDIÇÕES
INSEGURAS de um local de trabalho são as falhas
físicas que comprometem a segurança do
trabalhador. Em resumo, são as falhas, defeitos,
irregularidades técnicas, carência de dispositivos de
segurança e outros que põem em risco a integridade
física ou a saúde das pessoas e a própria segurança
das instalações e equipamentos.
Apesar da condição insegura ser possível de
correção, ela tem sido considerada responsável por
18% dos acidentes.
O QUE É CONDIÇÃO AMBIENTAL DE 
INSEGURANÇA OU SIMPLESMENTE 
CONDIÇÃO INSEGURA?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Ao se analisar os atos inseguros, deve-se identificar os atos e
os comportamentos da pessoa que o cometeu.
Exemplos:
- Levantamento impróprio de cargas;
- Permanecer embaixo de cargas suspensas;
- Manutenção, lubrificação ou limpeza de máquinas em
movimento;
- Abusos, brincadeiras grosseiras, etc.;
- Remoção de dispositivo de proteção ou alteração em seu
funcionamento, de maneira a torná-los ineficientes;
- Operação de máquinas em velocidades inseguras;
- Realização de operações para as quais não esteja
devidamente autorizado;
- Uso de equipamento inadequado, inseguro ou de forma
incorreta;
- Falha no uso de equipamento individual de proteção
necessária para a execução de sua tarefa.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
- falta de proteção mecânica;
- condição defeituosa do equipamento (grosseiro,
cortante, escorregadio, corroído, fraturado, de qualidade
inferior, etc.)
- escadas inseguras;
- pisos derrapantes ou escorregadios;
- tubulações mal projetadas;
- projetos ou construções inseguras;
- iluminação inadequada ou incorreta;
- ventilação inadequada ou incorreta;
- processos, operações ou disposições (arranjos)
perigosos (empilhamento e armazenagens - perigosos,
passagens obstruídas, sobrecarga sobre o piso,
congestionamento de maquinaria e operadores, etc.)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Condições Ambientais de 
Insegurança (Exemplos)
Por que os acidentes acontecem...
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A maior, mais impressionante, incrível, 
desnecessariamente imprudente, inacreditável, 
teoricamente impossível, nunca tentada antes, e 
...Observe o próximo slide
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
As consequências do acidente de trabalho, são:
a) Acidentado – sofrimento físico, sofrimento psíquico
(psicológico) e prejuízo financeiro;
b) Família – desamparo;
c) Empresa – má reputação, problemas com as
autoridades, perda ou afastamento de um
profissional c/ qualidade e prejuízo financeiro;
d) Estado – prejuízo financeiro e atraso no crescimento
tecnológico;
e) País – má fama e também ter que sustentar pessoas
doentes ou mutiladas em vez de aplicar o dinheiro com o
crescimento tecnológico.
Em relação ao sofrimento físico, temos a lesão corporal,
classificadas em:
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
LESÃO IMEDIATA
LESÃO MEDIATA
São aquelas em que os traumas físicos ou psicológicos se
observam imediatamente, ou no espaço de algumas horas após
a ocorrência do acidente. É o caso das lesões traumáticas
como corte, fraturas e escoriações, queimaduras, choques
elétricos e também das intoxicações agudas com substâncias
nocivas.
São aquelas em que os estados patológicos, às vezes,
demoram até anos para se manifestarem. É o caso das
intoxicações e das maiorias das doenças profissionais
decorrentes de exposições constantes e prolongada a agentes
ambientais agressivos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE
LESÃO CORPORAL ou LESÃO
É qualquer dano sofrido pelo organismo humano como
conseqüência de acidente de trabalho
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
NATUREZA DA LESÃO
É o tipo de lesão que ocorreu. As lesões que mais comumente
ocorrem são:
CONTUSÃO
ENTORCE
É a decorrente de um traumatismo sobre qualquer
região do organismo, sem que ocorra rompimento da
pele.
É a ocorrida na articulação dos ossos e provocada
por um movimento anormal ou exagerado.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NATUREZA DA LESÃO(CONTINUAÇÃO)
FRATURA
FERIMENTO
QUEIMADURA
LUXAÇÃO
É a que ocorre quando os ligamentos de uma
articulação óssea sãoforçados além do normal e os
ossos articulados ficam fora da posição
É quando ocorre quebra de um osso do esqueleto
humano
É quando ocorre rompimento da superfície da pele
dando origem a uma hemorragia
É a lesão produzida nos tecidos pela a ação do calor
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
SEDE DA LESÃO (LOCALIZAÇÃO DA LESÃO) – é a
parte do corpo humano onde se localiza a lesão, ou seja,
cabeça, olhos, pescoço, tórax, mãos, etc.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO (SEDE DA LESÃO)
A localização da lesão merece análise cuidadosa e 
deve ser feita com muita atenção
As vezes a identificação do agente da lesão só se dá
por meio da localização deste. O estudo estatístico,
pela sua localização e o estudo de ocorrências nos
mesmos pontos pode indicar a existência de
determinado fator de insegurança, seja ato inseguro
ou condição insegura. A localização da lesão tem,
ainda importância para os efeitos legais decorrentes
das normas previdenciárias.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
FONTE DA LESÃO (AGENTE DO ACIDENTE)
Em uma análise, após saber qual a parte do corpo que foi lesionada,
procura-se identificar aquilo que, em contato com a pessoa,
determinou a lesão, isto é busca-se determinar o agente ou fonte da
lesão.
Podem ser ácidos e outros produtos químicos, uma ferramenta, parte
de uma máquina, materiais incandescentes e/ou excessivamente
quentes, arestas cortantes, corrente elétrica, superfícies abrasivas,
etc.
A determinação da fonte de lesão é um dado fundamental na análise
de acidentes.
É importante apurar e anotar, os fatores pessoais que estiverem
presentes no momento que aconteceu o acidente. Os fatores pessoais
de insegurança ficam evidentes quando o indivíduo apresenta
desconhecimento dos riscos de acidentes, treinamento inadequado,
falta de aptidão ou interesse pelo trabalho, excesso de confiança,
incapacidade física para o trabalho, etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TIPO DE ACIDENTE – é a maneira pela qual o agente
do acidente provoca a lesão , ou seja, impacto contra,
prensagem entre, queda do mesmo nível, queda de níveis
diferentes, esforço inadequado, etc.
FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA – são os
diferentes tipos de desajustes, ou a falta de
conhecimento ou experiência, que levam uma pessoa a
praticar atos inseguros e/ou criar condições inseguras.
São estes:
a) Desajuste físico – cansaço físico, deficiência visual,
deficiência auditiva, etc;
b) Desajuste emocional – preocupação, euforia,
discussões, etc.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
MORTE
MORTE é a cessação da capacidade de trabalho pela
perda da vida, independentemente do tempo ocorrido
desde a lesão.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
LESÃO COM PERDA DE TEMPO OU INCAPACITANTE
É a lesão pessoal que impede o acidentado de voltar
no dia imediato ao do acidente ou de que resulte
incapacidade permanente
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É a lesão pessoal que não impede o acidentado de
voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente,
desde que não haja incapacidade permanente.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
LESÃO SEM PERDA DE TEMPO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
Esta incapacidade corresponde à lesão que, não
provocando a morte, impossibilita o acidentado,
permanentemente, de exercer ocupação remunerada
ou da qual decorre a perda total do dos seguintes
elementos:
INCAPACIDADE TOTAL PERMANENTE
c)ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos
e um pé
a) ambos os olhos;
b)um olho e uma das mãos ou um olho e um pé;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•A vítima desse tipo de incapacidade é incluída nas
estatísticas de acidentados com “lesões com perda
de tempo”.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
INCAPACIDADE PARCIAL PERMANENTE
É a redução parcial da capacidade de trabalho, em
caráter permanente
- Esta incapacidade corresponde à lesão que, não
provocando morte ou incapacidade permanente
total, é causa de perda de qualquer membro ou parte
do corpo, perda total do uso desse membro ou parte
do corpo, ou qualquer redução permanente de função
orgânica.
INCAPACIDADE TEMPORÁRIA
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE AS 
CONSEQUÊNCIAS DO 
ACIDENTE(CONTINUAÇÃO)
Consiste na perda temporária da capacidade para o
trabalho, impossibilitando ao acidentado voltar à sua
ocupação habitual no mesmo dia ou no dia imediato
ao acidente, no horário regulamentar.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CUSTO DOS ACIDENTES
Gostaríamos de destacar um fator que realmente
preocupa os dirigentes, que é o custo dos acidentes.
Este custo tem duas parcelas distintas:
A) CUSTO SEGURADO
B) CUSTO NÃO SEGURADO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPOSIÇÃO DO CUSTO SEGURADO
a) Todas as despesas ligadas diretamente ao atendimento do
acidentado, que não de responsabilidade do INSS, despesas
médicas, odontológicas, hospitalares, farmacêuticas, incluída
cirurgia reparadora.
b) Após a alta, caso tenha ficado com alguma Redução
Laborativa, receberá um auxílio acidente
c) Despesas de reabilitação Médica e ocupacional.
d) Transporte do acidentado durante o tratamento quando o
estado crítico exigir
e) Seguro de acidente
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPOSIÇÃO DO CUSTO NÃO SEGURADO
a) Salários pagos durante o tempo perdido por outros
trabalhadores que não o acidentado. Após o acidente há
sempre um período onde os companheiros param para socorrê-
lo, comentar o ocorrido, ou prescindem da ajuda do acidentado.
Há também a hipótese da máquina que operavam ficar
danificada no acidente
b) Salários pagos ao trabalhador acidentado não cobertos pelo 
INSS.
Acidentes sem perda de tempo, quando o acidentado recebe o
tratamento na própria empresa. (tempo de ida e volta ao
ambulatório médico, tempo de espera para atendimento, tempo
gasto em curativos).
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPOSIÇÃO DO CUSTO NÃO SEGURADO 
(CONTINUAÇÃO)
c) Salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras.
Em virtude do acidente, atrasos na produção ou serviços
urgentes de reparo ou por substituição de equipamento
envolvido no acidente, podem exigir trabalhos em horários
extraordinários.
d) Salários pagos a supervisores durante o tempo dispendido
em atividades decorrentes do acidente. O supervisor enquanto
está tomando providências para normalizar o trabalho após o
acidente, deixa de empregar o seu tempo produtivamente em
planejamento, treinamento de trabalhadores sob sua
supervisão, etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPOSIÇÃO DO CUSTO NÃO SEGURADO 
(CONTINUAÇÃO)
e) Sálarios pagos a funcionários durante o tempo gasto na
investigação do acidente. Preenchimento de formulários e
processamento de documentos.
f) Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao
trabalho.
Normalmente o funcionário ao retornar produz menos( por
receio de sofrer novo acidente, por desambientação, por falta
de condicionamento físico, etc.). A empresa está pagando o
mesmo salário para o trabalhador produzir menos, que na
prática representa um custo adicional de salário.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPOSIÇÃO DO CUSTO NÃO SEGURADO 
(CONTINUAÇÃO)
g) Despesas com o treinamento do substituto do acidentado.
Geralmente no período de treinamento o substituto produz
menos que o normal..
Além disso salários pagos a Supervisores ou outras pessoas no 
treinamento do substituto acidentado.
h) Custo do material ou equipamento danificado no acidente.
Custo de reposição ou substituição deve ser computadoneste
item.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPOSIÇÃO DO CUSTO NÃO SEGURADO 
(CONTINUAÇÃO)
j) Outros – aluguel de equipamento, multas contratuais, custo
de admissão de novos empregados, dificuldades com as
autoridades e má fama para a empresa.
i) Despesas médicas não cobertas pela entidade seguradora.
Nos ambulatórios da empresa, despesas com o pessoal médico,
enfermeiras, medicamentos e instrumental, etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONCLUSÃO
É IMPORTANTE PROVAR QUE A PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES REPRESENTA REALMENTE UM 
INVESTIMENTO E NUNCA DESPESAS.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Relação dos custos de acidentes
 DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TAXAS DE FREQUENCIA (TF) E DE GRAVIDADE (TG)
A segurança do trabalho é uma ciência multidisciplinar e 
se utiliza de outras ciências para atuar. Dessa forma, 
discutiremos a utilização de dados estatísticos (TF e TG) 
usados pela segurança do trabalho no sentido de prevenir 
acidentes de trabalho.
Em todos os ramos de atividade, a estatística está 
presente, fornecendo dados que permitem comparações 
para se avaliar o comportamento daquilo que está sendo 
realizado.
Como por exemplo, temos as pesquisas de opinião 
pública que aferem a audiência de um determinado 
programa, as pesquisas realizadas em época de eleições 
que refletem os resultados nas urnas da preferência dos 
eleitores em relação aos candidatos. Isso é aplicação da 
estatística.
A segurança do trabalho lança mão da estatística para 
estudar o comportamento dos acidentes de trabalho nas 
empresas e a partir daí averiguar o nível das condições de 
segurança desenvolvidas nas diversas atividades.
Estatística é o estudo dos modos de obtenção, coleta, 
organização, processamento e análise de informações 
relevantes que permitem quantificar, qualificar ou 
ordenar entes, coleções, fenômenos ou populações de 
modo tal que se possa concluir, deduzir ou predizer 
propriedades, eventos ou estados futuros. 
Assim, utilizando a estatística de acidentes de trabalho, 
podemos deduzir se as ações de segurança de trabalho 
estão sendo eficazes ou não.
Os dados estatísticos são quaisquer registros ou indícios 
relacionados a alguma entidade ou evento que servirão 
de análise e posterior conclusão relacionado ao 
acontecimento.
Os acidentes de trabalho ocorridos na empresa devem 
ser comunicados ao Instituto Nacional do Seguro 
Social (INSS) através da Comunicação de Acidentes 
de Trabalho (CAT). A emissão da CAT se destina ao 
controle estatístico e epidemiológico junto aos órgãos 
federais e visa, principalmente, à garantia de 
assistência acidentária ao empregado junto ao INSS ou 
até mesmo de uma aposentadoria por invalidez.
Por sua vez, o Ministério do Trabalho e do Emprego 
(MTE), através da FUNDACENTRO, recebe, trata e 
divulga as fichas de acidentes de trabalho com o objetivo 
de avaliar e comparar a eficácia da prevenção de 
acidentes de trabalho nos setores da economia dos 
municípios, estados e do país. 
a) Possibilitar avaliações sobre o desempenho do 
programa de Segurança do Trabalho da empresa, 
através de setores ou entre empresas de mesmo ramo de 
atividades na mesma ou em diferentes regiões do país 
ou no mundo. 
b) Propiciar o desenvolvimento de estudos referentes ao 
custo de acidentes. Quanto custa um acidente de 
trabalho? Financeiramente falando, vale à pena investir 
na prevenção de acidentes?
c) Fornecer aos órgãos públicos e particulares dados 
concretos e atualizados da estatística acidentária. Nesse 
caso os interessados teriam parâmetros para avaliar a 
necessidade ou não de intervenção nos programas de 
segurança desenvolvido pelas empresas.
d) Desenvolver programas que visem à redução de 
acidentes de trabalho e assim permitir que a empresa 
pague prêmios menores no tocante ao seguro de 
acidente de trabalho. 
Na Estatística de Acidentes de Trabalho, temos dois 
índices (taxas), que são, “Taxa de Frequência” (TF) e 
“Taxa de Gravidade” (TG) e servem para indicar a 
necessidade relativa de medidas de prevenção em 
diferentes departamentos da fábrica ou entre indústrias 
de mesmo risco.
a) O termo Empregado é definido como sendo o 
número de pessoas com compromisso de prestação 
de serviço na área de trabalho considerada, 
incluindo-se estagiários, dirigentes e autônomos. 
b) O termo HORAS-HOMENS EM EXPOSIÇÃO AO 
RISCO é definido como sendo o somatório das horas 
durante as quais os empregados ficam à disposição do 
empregador, em determinado período, ou seja, dias, 
semanas, meses, ano, etc.
c) As horas de exposição devem ser extraídas das folhas 
de pagamento ou quaisquer outros registros de ponto, 
consideradas apenas as horas trabalhadas, inclusive as 
extraordinárias. 
d) Quando não se puder determinar o total de horas 
realmente trabalhadas, elas deverão ser estimadas 
multiplicando-se o total de dias de trabalho pela média 
do número de horas trabalhadas por dia.
e) Na impossibilidade absoluta de se conseguir o total 
de horas-homens em exposição ao risco, arbitra-se em 
2.000 horas-homens anuais a exposição ao risco para 
cada empregado.
f) As horas pagas, porém não realmente trabalhadas, 
sejam reais ou estimadas, tais como as relativas a férias, 
licença para tratamento de saúde, feriados, dias de 
folga, gala, luto, convocações oficiais, não devem ser 
incluídas no total de horas trabalhadas, isto é, horas de 
exposição ao risco.
g) Só devem ser computadas as horas durante as quais o 
empregado estiver realmente a serviço do empregador.
h) Para dirigente, viajante ou qualquer outro 
empregado sujeito o horário de trabalho não definido, 
deve ser considerado no cômputo das horas de 
exposição, a média diária de oito horas. 
i) Para empregados de plantão nas instalações do 
empregador, devem ser consideradas as horas de 
plantão.
j) O termo DIAS PERDIDOS é definido como sendo os 
dias corridos de afastamento do trabalho em virtude de 
lesão pessoal, exceto o dia do acidente e o dia de volta ao 
trabalho.
k) O termo DIAS DEBITADOS é definido como sendo 
os dias que se debitam, por incapacidade permanente 
ou morte.
A tabela de dias debitados permite a comparação de 
redução de capacidade devido ao acidente. Representa 
uma perda econômica, tendo a vida média do 
trabalhador sido estimada em 20 anos ou 6.000 dias.
É uma tabela utilizada com o fim exclusivo de permitir a 
comparação da redução da capacidade resultante dos 
acidentes entre departamentos de uma mesma 
empresa, entre diversas empresas e entre empresas de 
países que adotem a mesma tabela.
NATUREZA AVALIAÇÃO 
PERCENTUAL
DIAS 
DEBITADOS
- Morte
- Incapacidade total e permanente
- Perda da visão de ambos os olhos
- Perda da visão de um olho
- Perda do braço acima do cotovelo
- Perda do braço abaixo do cotovelo
- Perda da mão
- Perda do 1o quirodáctilo (polegar)
- Perda de qualquer outro quirodáctilo (dedo)
- Perda de dois outros quirodáctilos (dedos)
- Perda de três outros quirodáctilos (dedos)
- Perda de quatro outros quirodáctilos (dedos)
- Perda do 1o quirodáctilo (polegar) e qualquer outro
quirodáctilo (dedo)
- Perda do 1o quirodáctilo (polegar) e dois outros
quirodáctilos (dedos)
- Perda do 1o quirodáctilo (polegar) e três outros
quirodáctilos (dedos)
- Perda do 1o quirodáctilo (polegar) e quatro outros
quirodáctilos (dedos)
- Perda da perna acima do joelho
- Perda da perna no joelho ou abaixo dele
- Perda do pé
- Perda do pododáctilo (dedão grande) ou de dois outros ou mais
pododáctilos (dedos do pé)
- Perda do 1o pododáctilo (dedo grande) de ambos os pés
- Perda de qualquer outro pododáctilo (dedo do pé)
- Perda da audição de um ouvido
- Perda da audição de ambos os ouvidos
100
100
100
30
75
60
50
10
5
12 e ½
20
30
20
25
33 e ½
40
75
50
40
6
10
0
10
50
6.000
6.000
6.000
1.800
4.500
3.500
3.000
600
300
750
1.200
1.800
1.200
1.500
2.0002.400
4.500
3.000
2.400
300
600
600
0
600
3.000
Consiste na perda temporária da capacidade para o 
trabalho, impossibilitando ao acidentado voltar à sua 
ocupação habitual no mesmo dia ou no dia imediato ao 
acidente, no horário regulamentar.
É a perda de parte da capacidade para o trabalho por um 
determinado período, não afastando o acidentado do 
trabalho.
É a perda total da capacidade para o trabalho por um 
período que varia do início da jornada do dia 
subsequente ao do acidente até 360 dias após o mesmo, 
excetuados a morte, incapacidade permanente parcial e 
total.
É a redução de parte da capacidade para o trabalho, 
impossibilitando a execução de algumas tarefas ou 
exigindo maior esforço para a sua realização, decorrente 
da perda de qualquer membro ou parte do corpo, perda 
total do uso desse membro ou parte do corpo, ou 
qualquer redução permanente de função orgânica.
Na incapacidade permanente parcial, o acidentado, 
conforme o caso, fará jus ao benefício previdenciário 
denominado de auxílio-acidente, após receber alta do 
auxílio-doença.
Consiste na perda total e em caráter permanente da 
capacidade para o exercício da ocupação habitual do 
acidentado. Ou ainda, é a perda total da capacidade de 
trabalho, em caráter permanente, exclusive a morte.
Esta incapacidade corresponde à lesão que, não 
provocando a morte, impossibilita o acidentado, 
permanentemente, de exercer ocupação remunerada ou 
da qual decorre a perda das funções dos seguintes 
elementos:
a) ambos os olhos;
b) um olho e uma das mãos ou, um olho e um pé;
c) ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e
um pé.
A Taxa de Frequência (TF) de acidentados com lesão 
com afastamento, representa o número de acidentes, 
com perda de tempo, que pode ocorrer em um milhão 
de horas-homens em exposição ao risco.
TF = Nº de Acidentes com perda de tempo x 106
Horas-Homens em exposição ao risco
A Taxa de Gravidade (TG) dos acidentes representa 
a perda de tempo que ocorre em consequência de 
acidentes em cada milhão de horas-homens em 
exposição ao risco. 
TG = (dias perdidos + dias debitados) x 𝟏𝟎𝟔
Horas-Homens em exposição ao risco
DESCRIÇÃO NÚMEROS MÉDIOS
Horas Trabalhadas/Dia 8 h/dia
Dias Trabalhados /Mês 25 dias/mês
Horas Trabalhadas/Mês 200 h/mês (8x25)
Dias Trabalhados/Ano 300 dias/ano (25x12)
Horas Trabalhadas/Ano 2.000 h/ano
01) Um trabalhador que sofrera um acidente no dia 
16.10.94, foi considerado apto p/ retornar ao trabalho 
em 26.10.94. O número de dias perdidos por 
incapacidade temporária total é de?
02) Em uma indústria química com 300 trabalhadores, 
100 trabalham 180 h/mês e os 200 restantes trabalham 
250 h/mês. O número de horas-homens em exposição 
ao risco realizado por este grupo de trabalhadores é?
03) Em uma fábrica houve em um mês, 5 acidentes e 
neste mês foram trabalhadas 100.000 horas. Calcular o 
valor da Taxa de Frequência.
04) Em duas empresas A e B, ocorreu num determinado 
mês, o mesmo número de acidentes.
A empresa A trabalhou o triplo da empresa B (em 
quantidade de H-H). Comparando-se a atuação dessas 
empresas, podemos afirmar que sob o ponto de vista de 
prevenção, quem está melhor?
Justifique a sua resposta.
05) Calcule a TF, com base no enunciado abaixo.
Numa empresa, em um mês, ocorreram 3 acidentes, 
sendo que estes empregados trabalharam 
respectivamente 5, 12 e 18 dias no mês.
Os demais empregados da empresa, num total de 700 
trabalhadores, trabalharam 25 dias no mês, em turnos 
de 8 horas-diários.
06) Em uma fábrica ocorreram 5 acidentes, sendo:
- 1 com 15 dias perdidos;
- 1 com 03 dias perdidos;
- 1 com 02 dias perdidos;
- 1 com 10 dias perdidos;
- 1 com 600 dias debitados (lesão com perda do polegar).
Sendo H-H igual a 100.000, pede-se calcular o valor de 
TG. 
07) Em uma fábrica num determinado mês, ocorreram 
3 acidentes, sendo: 
- 1 com 15 dias perdidos;
- 1 com 20 dias perdidos;
- 1 com 15 dias perdidos e 1.800 dias debitados.
Sendo H-H = 100.000, pede-se calcular o valor de
TF e TG.
Observação: tendo um acidente dias perdidos e
debitados, toma-se o maior valor dos dois.
08) Uma empresa teve apenas 1 acidente no mês, com 
incapacidade temporária total (30 dias perdidos) e 
incapacidade permanente parcial (600 dias debitados), 
decorrentes do mesmo acidente. Sendo H-H no mês = 
120.000, qual será o valor da TG ?
Observação: tendo um acidente dias perdidos e dias
debitados, toma-se o maior valor dos dois.
09) Em uma fábrica com 500 empregados, em um mês 
ocorreram 5 acidentes. O total de H-H = 200.000. Dos 
acidentes registrou-se os seguintes dados: 
- Um acidentado ficou 8 dias afastado;
- Um acidentado ficou 17 dias afastado;
- Dois acidentados voltaram ao trabalho no mesmo dia
dos acidentes;
- Um acidentado ficou 25 dias afastado e teve 600 dias
debitados (perda de audição de um ouvido). Calcular
TF e TG.
10) Em uma indústria com 140 empregados, em um mês 
ocorreram 4 acidentes. O total de H-H = 125.000. Dos 
acidentes, registrou-se os seguintes dados:
- 1 acidente com 20 dias perdidos;
- 1 acidente com 12 dias perdidos;
- 1 acidente em que o acidentado retornou ao trabalho
no mesmo dia do acidente;
- 1 acidente com morte (6.000 dias debitados).
Calcular o valor de TG.
11) Em uma empresa do ramo industrial, em 1 mês 
houve 3 acidentes de trabalho.
Na empresa trabalham 1.000 empregados e em 
decorrência destes acidentes se contabilizou 3 dias 
perdidos e 600 dias debitados (perda da audição de um 
ouvido). Sabendo-se que os trabalhadores exercem suas 
atividades em turnos diários de 8 horas, pede-se 
calcular o valor de TF e de TG. 
12) Calcular o valor de TG da empresa H, sabendo-se 
que a mesma registrou no 1º trimestre de 2008, os 
seguintes dados:
- H-H = 600.000;
- Dias Perdidos = 450.
Sabe-se também, que entre os operários acidentados, 
um deles perdeu a visão de um olho e o outro perdeu a 
perna acima do joelho.
13) Em uma empresa onde trabalham 1.000 
empregados, ocorreram em 1 mês 3 acidentes c/ perda 
de tempo, nos dias 2, 15 e 20. Os acidentados voltaram a 
trabalhar, respectivamente, nos dias 26, 17 e 27 do 
mesmo mês. No 1º acidente, o trabalhador perdeu um 
dedo polegar.
Pede-se calcular o valor de TF e de TG.
14) Na empresa A, ocorreram em 3 meses, 10 acidentes, 
dos quais apenas 8 registraram perda de tempo com um 
total de 600 dias perdidos.
Dentre os acidentados, houve 2 casos mais graves: um 
operário perdeu um dedo polegar e outro operário 
perdeu o dedo pequeno do pé.
Calcular TF e TG dessa empresa, sabendo-se que a 
mesma possui 400 empregados e que durante 1 mês, as 
atividades ficaram totalmente paralisadas.
15) José sofreu um acidente no dia 11 de Abril, e voltou 
ao trabalho no dia 30 de Maio. Calcule os dias perdidos 
desse trabalhador.
16) João acidentou-se no dia 25.04.2007, e voltou a 
trabalhar no dia 07.05.2007.
Calcule os dias perdidos desse trabalhador.
17) Calcular a Taxa de Gravidade da empresa X, 
sabendo-se que a mesma registrou no 1º trimestre de 
2006 os seguintes dados: o H-H = 500.000 e o número 
de dias perdidos foi de 400. 
18) Em uma empresa onde trabalham 500 empregados, 
com regime de trabalho de 8 horas diárias, ocorreram 
em 2 meses, 5 acidentes c/ perda de tempo. Calcular a 
TF desta empresa.
19) Em uma empresa A, onde trabalham 2.500 
empregados, ocorreram 5 acidentes em 1 ano, com 7 
dias perdidos; um dos trabalhadores perdeu a visão de 
um olho e outro perdeu a mão.
Em uma empresa B, onde trabalham 1.500 empregados, 
ocorreram 3 acidentes em 1 ano, com 3 dias perdidos e 
um dos trabalhadores veio a falecer.
Sabendo-se que o regime de trabalho é de 8 horas 
diárias, pede-se o valor de TF e de TG.
Compare as empresas A e B em termos de eficiência em 
relação às ações de segurança do trabalho.
20) Calcular o valor de TF para uma empresa A e outra 
B, sabendo-se que num determinado mês, 10 
trabalhadores se acidentaram na fábrica A e 20 na 
fábricaB.
Na fábrica A trabalham 100 pessoas e na B, trabalham 
200 pessoas. E o regime de trabalho na fábrica A é de 40 
h/semana e na B, 44 h/semana.
Considerando-se o mês de 4 semanas, pergunta-se qual 
das duas empresas possui o melhor índice?
21) Calcular a taxa de frequência (TF) para uma empresa 
A e outra B, sabendo-se que num determinado mês, 10 
trabalhadores se acidentaram na fábrica A e 20 na 
fábrica B.
Na fábrica A trabalham 100 pessoas e na B, trabalham
200, e o regime de trabalho na fábrica A é de 40 horas 
por semana, enquanto na B, é de 44 horas por semana. 
Considerando-se o mês de 4 semanas, pergunta-se qual 
das duas empresas possui o melhor índice?
É portanto a forma mais antiga de se evitar 
acidentes.
As inspeções de segurança permitem 
detectar riscos de acidentes possibilitando a 
determinação de medidas preventivas.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É uma vistoria realizada no local de trabalho, abordando
os aspectos relacionados com a Segurança e Medicina do
Trabalho.
Ela se antecipa aos possíveis acidentes, tendo em vista
que seu objetivo principal é observar cuidadosamente os
ambientes de trabalho, com a finalidade de detectar
riscos que possam ocasionar acidentes.
• Aos próprios empregados
• Aos supervisores imediatos
• Aos membros da CIPA ou designados
• Órgão de segurança(SESMT)
• Companhias de Seguro(Securitários)
• Órgão Oficiais 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Empregados – Devem se habituar à quando iniciar suas tarefas diárias,
executarem uma vistoria prévia nas suas ferramentas, nos equipamentos e nas
condições de trabalho.
SUPERVISORES – Estes tem a responsabilidade de representarem a empresa e
como tal devem estar atentos às condições de segurança de seu local de trabalho,
para tanto realizarem as inspeções periódicas de seus locais e condições de
trabalho.
CIPA – A CIPA, de conformidade com a legislação em vigor, tem entre outras
atribuições efetuar inspeções em locais de trabalho. Os problemas levantados
serão discutidos com representantes da área periciada e se não apresentarem
condições de solução, os mesmos serão levados à plenária da CIPA.
É importante que nas empresas que não possuem CIPA,
os designados de acordo com a NR-5, devem cumprir as
mesmas tarefas.
SESMT – É o responsável na empresa pela realização das
inspeções em todas as suas dependências, levantando os
problemas de segurança, e procurando resolver os
mesmos, encaminhando relatórios à quem de direito e
acompanhando as soluções.
Companhias de Seguro – São executadas visando
atenderem as necessidades de seus segurados. São mais
intensas quanto maior for o prêmio do seguro.
Órgãos Oficiais - Basicamente realizadas pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, em busca de
fiscalizar o cumprimento das normas de segurança.
a) Inspeções Gerais (ou de Rotina)
b) Inspeções Parciais
c) Inspeções Periódicas 
d) Inspeções Eventuais (ou Esporádicas)
e) Inspeções Oficiais
f) Inspeções Especiais (ou Específicas)
g) Inspeção Contínua
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Toda área da empresa, de maneira a vistoriar todos os aspectos
relativos à higiene e segurança do trabalho. Muitas vezes é
conveniente que a mesma seja realizada em conjunto,
participando além dos engenheiros e técnicos de segurança, os
médicos e supervisores da área.
O órgão de segurança do trabalho coordena sempre tais
inspeções e emite relatórios para que cada responsável
preocupe-se com a solução do problema de sua área de
atuação.
Tais inspeções devem ser rotineiras e em empresas onde não
haja serviços de segurança, a atribuição de tais exames
compete a CIPA, Atualmente tais inspeções naturalmente fazem
parte do PPRA.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São aquelas que se limitam apenas a alguma
parte da empresa, determinadas atividades
ou certos equipamentos existentes.
Este tipo de inspeção envolve a participação
de cada setor da Empresa, devidamente
conscientizado para a prevenção de
acidentes em sua tarefa de inspecionar.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São aquelas que são realizadas conforme uma prévia 
programação e obedecem a uma periodicidade, que 
pode ser: anual, mensal e quinzenal.
São inspeções que visam apontar riscos previstos,
que podem surgir de quando em quando, devido a
desgastes, fadiga, exposição a certas agressividades
do ambiente à que estão submetidas máquinas,
ferramentas, instalações.
Algumas dessas inspeções, são obrigatórias por lei.
São os casos dos extintores para combate a
incêndio, caldeiras e elevadores.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São esporádicas sem dia ou período estabelecido.
São feitas junto com médicos, engenheiros ou
pessoal da manutenção, visando determinados
aspectos importantes.
São efetuadas por órgãos governamentais do
trabalho ou Securitário.
Um exemplo é a inspeção prévia, prevista na NR 2.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São aquelas que requerem conhecimentos ou
aparelhos especializados. São casos das inspeções
de condições ambientais.
Normalmente para se avaliar nível de ruídos, de
iluminamento, calor, para os quais são necessários o
uso de equipamentos especiais. A exemplo das
inspeções gerais as especiais fazem parte
principalmente do PPRA.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São realizadas no intuito de controlar continuamente os 
riscos inerentes a um processo de trabalho ou uma 
determinada operação. Exige constante observação, 
geralmente ocorrendo quando o controle é visual e o 
processo de trabalho gera condições contínuas de riscos.
Exemplo: Caldeiras à vapor.
Possibilitar a determinação dos meios preventivos,
antes das ocorrências dos acidentes.
Ajudar a fixar nos operários a mentalidade
prevencionista.
Encorajar os próprios operários a agirem com os
profissionais de segurança.
Melhorar o entrelaçamento entre o serviço de
segurança e os demais setores da empresa.
Despertar nos empregados a necessária confiança
na administração e angariar a colaboração de todos
na prevenção de acidentes.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O que inspecionar?
Qual a frequência?
Quem será o responsável?
Quem irá acompanhar?
Quais os informes que serão necessários?
A quem serão encaminhadas as recomendações?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Este ponto deve ser definido com clareza,
pois sabemos que os profissionas de
segurança tem tempo limitado, portanto deve
ser distribuído cuidadosamente o tempo que
dispõe para lograr o seu propósito.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Em função do que foi observado e gerado em
termos de recomendação iremos estabelecer
a frequência das instalações.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Normalmente cabe ao serviço de segurança
(SESMT), a responsabilidade da inspeção, ou
ao engenheiro ou ao técnico de segurança do
trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• O envolvimento dos responsáveis da área a ser inspecionada é
fundamental, para o retorno e cumprimento das
recomendações.
• Deve-se acertar uma entrevista com o gerente do local antes
de realizarmos uma inspeção;
• Nesta entrevista, alguns pontos devem ficar claros:
• Dar uma explicação franca do propósito da visita;
•Avaliar caso seja possível, o interesse do gerente pela
segurança e dos conhecimentos que tenha acerca do
funcionamento da segurança em seu local de trabalho.
• Se o gerente está à par do retrospecto de acidentes da sua
área;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Verificar como se encontram os indicadores de segurança
daquela área;
• Se for possível, o profissional de segurança deve sugerir ao
gerente, a fazer um rápido giro pelo estabelecimento
apresentando-o aos supervisores e colocando-os a par dos
objetivos da inspeção.
• Solicitar ao gerente que nomeie alguém, com competência
para acompanhar a inspeção.
• Apósa inspeção retornar ao gerente e se possível, com os
supervisores presentes, apresentando um relato do que foi
encontrado.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O engenheiro e/ou o técnico de segurança do
trabalho devem ter em mente a necessidade de
adotar, uma conduta durante a inspeção de não
assumir uma atitude de superioridade junto ao
gerente e supervisores do estabelecimento
inspecionado.
Nunca se deve partir do suposto de que a gerência
não está disposta a obedecer a lei ou que se mostre
indiferente à segurança dos operários.
Sua missão consiste em determinar as condições de
cada um dos locais de trabalho inspecionados e lutar
para que se implantem as melhorias necessárias.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Quem estiver efetuando a inspeção, engenheiro ou técnico de
segurança do trabalho, deve comunicar qualquer irregularidade
ao responsável pela atividade onde ela foi detectada. A
informação imediata, quase sempre verbal, pode muitas vezes
abreviar o processo de solução de um problema, com a
aplicação de medidas que se anteciparão a ocorrências
desagradáveis. É a verdadeira prevenção. O inspetor não deve,
deixar para depois. Deve informar o supervisor, mostrar-lhe a
irregularidade e discutir na hora, se for o caso, qual a melhor
medida a ser tomada.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Entretanto não pode deixar de registrar as observações
surgidas na inspeção a fim de se avaliar a necessidade e
oportunidade de discutir o assunto no momento. A prática
mostra que quanto mais o assunto for discutido e examinado
“ïn loco”, maior chance se tem de alcançar os objetivos da
inspeção.
Os tópicos observados nas inspeçòes devem ser registrados
em formulário especial – Relatório de Inspeção – ou outro nome
que lhes queiram dar. Vale ressaltar a necessidade de existirem
formulários diferenciados para os diversos tipos de inspeção ou
local a inspecionar.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Os órgãos de segurança devem ter seus modelos de formulários(check
List) separados por tipo de inspeção, verificando todos os pontos
necessários a serem cobertos;
Servir como guia durante a inspeção, verificando todos os pontos
necessários a serem cobertos;
Facilitar o controle da execução das recomendações propostas;
Indicar dentro de um programa de trabalho, aquilo que é mais
prioritário;
Desse formulário devem constar os riscos localizados que merecem
estudo especial, ordem de trabalho ou instrução pessoal; os riscos que
são suscetíveis de correção imediata devem ser corrigidos no ato da
inspeção, assim como deve ser tomada uma ação imediata nos riscos
que implicam perigo imediato.
O profissional de segurança do trabalho deve ter muita firmeza ao
definir uma situação de risco imediato, pois tal situação torna-se
prioritária e como tal as providências não podem ser adiadas, nem
proteladas.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Neste registro devem existir: o que foi observado; o local onde
foi observado, de modo a facilitar a socialização; a
recomendação do que se espera e seja feita alguma sugestão.
É oportuno lembrar a necessidade dos registros serem claros,
sem dupla interpretações, para que não haja motivo de críticas
ou mal interpretado, de uma inspeção sem registros dos fatos
nem sempre pode se esperar um bom resultado, pois se torna
difícil encaminhar as reivindicações e acompanhar seu
desenvolvimento.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Os registros das inspeções não são para fins estatísticos e nem
para sensurar ninguém. São para possibilitar o
encaminhamento quer seja de um pedido de reparo, da
necesidade de se realizar uma obra ou serviço, de uma
solicitação de compra, da necessidade de se desencadear um
treinamento específico, uma instrução de segurança.
Cada empresa possui seus procedimentos próprios para
estabelecer as ordens de serviço, pedidos modificações, etc...
Esses mesmos procedimentos devem ser observados quando se
trata de casos de segurança do trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O relatório de inspeção parte inicialmente do profissional de
segurança do trabalho, e é o marco inicial de todo desencadeamento
de um processo de solicitação e atendimento que é próprio para cada
empresa e/ou tipo de serviço.
Após o registro feito através do relatório e encaminhado ao
responsável, resta ao órgão de segurança acompanhar o processo
durante a sua execução, até a conclusão final. Não importa o tempo
que cada item demanda; o acompanhamento deve ser feito, pois o
serviço de segurança não pode perder de vista qualquer proposta ou
sugestão para resolver problemas de segurança, mesmo que não haja
tempo previsto para a solução final. Do acompanhamento faz parte o
assessoramento que o órgão de segurança deve dar aos demais
órgãos técnicos que executarão os trabalhos corretivos, de modo que
seja tomadas as medidas certas da maneira mais vantajosa possível.
Esse trabalho deve ser iniciado se possível na fase do projeto, quando
for o caso, e acompanhado com inspeções periódicas e cobrança aos
setores responsáveis.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Esse trabalho deve ser iniciado se possível
na fase do projeto, quando for o caso, e
acompanhado com inspeções periódicas e
cobrança aos setores responsáveis.
O órgão de segurança do Trabalho e se evite
duplicidade de ações, o que prejudica o bom
entendimento do programa de preveção de
acidentes.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A distribuição do relatório deve obedecer o seguinte critério:
ORIGINAL
O original deve ser encaminhado à supervisão da área que
deverá tomar a iniciativa da correção do problema apontado.
Recebido o relatório, o gerente deve lê-lo, e imediatamente,
expandir ordens de serviço para correção das condições
inseguras; no plano pessoal programar treinamento,
remanejamento de pessoal; solicitações de estudos especiais,
confecções de projetos, etc.
Deve acompanhar a execução das providências até sua
conclusão final; informando então ao órgão de segurança do
trabalho a sua realização.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CÓPIAS
O órgão de segurança do trabalho deve ficar com uma cópia,
para controle e acompanhamento das providências até sua
completa realização.
Deverá ser enviado cópias para os demais órgãos que direta e
indiretamente tenham envolvimento no assunto, permitindo
com isso uma maior divulgação e integração da resolução do
problema.
A CIPA da área também deve receber uma cópia para que os
membros da mesma tomem conhecimento da ação do órgão de
segurança do Trabalho e se evite duplicidade de ações, o que
prejudica o bom entendimento do programa de preveção de
acidentes.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•PISOS: Escorregadios, sujos ou
irregulares;
•ESCADA E RAMPAS: inclinação
perigosa, em mau estado ou
inadequadas;
•ILUMINAÇÃO: Excessiva, imprópria ou
deficiente;
•VENTILAÇÃO: Insuficientes, correntes
de ar que prejudicam ou a presença de
gases;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Inadequada, sem
isolação ou em mau estado;
•MAQUINÁRIA: com defeito, mal instalada,
sem proteção, dispositivos de segurança ou
mal operadas;
•VEÍCULOS: Vazamento de combustível,
vazamento de óleo, vazamento de água,
defeitos no escape, luzes e freios ou peneus
lisos;
•FERRAMENTAS: mau estado, funcionamento
deficiente, desgastadas ou inadequadas
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•INFLAMÁVEIS: Falta de sinalização,
armazenamento inadequado ou recipientes
inadequados;
•EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIOS: mal
localizados, mau funcionamento das válvulas,
alimentação funcionando ou verificar se não
estão obstruído.
•PRÁTICAS INSEGURAS: Observar se estão
de uniformes, se fazem bricadeiras
impróprias, se usam EPI corretamente e se
seguemas normas de segurança.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Em uma oficina mecânica encontram-se equipamentos 
como soldagem por arco-elétrico, soldagem por oxi-gás 
(oxi-acetilênica), torno mecânico universal, furadeira de 
bancada e uma fresadora.
Num outro ponto da oficina, está um botijão de gás 
butano, um bico de queima, galões com óleo diesel e 
querosene e um jogo completo de frascos de laboratórios 
próximos à uma grande cuba com torneiras de água fria e 
quente.
Olhando para o teto, observa-se uma lâmpada de 60 W 
de potência elétrica incandescente pendurada por fios (o 
que deixa o ambiente mais escuro) e olhando-se para o 
chão, repara-se alguns jornais velhos, estopas sujas de 
óleo e uma grande mancha, que provavelmente, foi 
ocasionada por um pequeno incêndio.
Com base no que foi retratado acima, pede-se:
a) Avaliar os riscos aos quais os trabalhadores deste
local estão expostos;
b) Sugerir melhorias (medidas de controle) para que
estes riscos sejam reduzidos.
Esta lista tem como objetivo servir de guia para os pontos 
que devem ser verificados durante a inspeção, devendo 
ser ampliada de acordo com as necessidades e 
características da empresa, conforme o seu ramo de 
atividade.
 Procurar a causa; 
 Prevenir acidentes semelhantes; 
 Proteger os interesses da Empresa.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Controlar a Cena; 
 Juntar os Dados; 
 Analisar os Dados; 
 Escrever o Relatório.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Providencie cuidado médico para o ferido; 
- Primeiros Socorros 
- Fazer a Avaliação da Cena 
- Transporte com Cuidado
 Controle Médico dos Perigos Existentes; 
- Previna danos adicionais 
- Procurar mais ajuda se precisar
 Preserve as evidências.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Fotografias da cena do acidente 
 Desenhos & esboços & medidas 
 Dados 
- Pessoas que se envolveram 
- Data, tempo, local, 
- Atividades no momento do acidente 
- Equipamento envolvidos 
- Lista de testemunha
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Junte os fatos. Não faça nenhum julgamento
ou declarações
 Seja amigável, mas profissional
 Entrevistas de conduta perto da cena e em
particular
 Entreviste todos os supervisores
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Nomes, Supervisores, número de telefones 
 O que você viu? 
 O que você ouviu? 
 Onde era? você estava de pé/ sentado? 
 O que você pensa ter causado o acidente? 
 Havia qualquer coisa diferente hoje?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 O envolvido seguia o procedimento normal 
para atividades?
 Que tipo de treinamento as pessoas
envolvidas no acidente receberam?
 Havia qualquer coisa diferente hoje? 
 O que eles pensam ter causado o acidente? 
 O que poderia ter prevenido o acidente?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Junte todas as fotografias, desenhos,
material de entrevista e outra informação
colecionadas na cena.
 Determine um quadro claro do que
aconteceu
 Formalmente faça a sucessão de
documento do eventos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Título do acidente 
 Data, Tempo, Local, 
 Pessoas envolvidas 
 Testemunhas 
 Trabalho & Condições Ambientais no dia do 
acidente 
 Ações imediatas tomadas na cena
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Atos inseguros – que atividades 
contribuíram ao acidente 
 Condições inseguras: condições materiais,
condições ambientais e condições do
equipamento que contribuíram ao acidente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Criando Controles - proteção de máquina,
isolamento de áreas perigosas, monitorando
dispositivos, etc.
 Controles administrativos - procedimentos,
avaliações, inspeção, são mantidos registros para
monitorar e assegurar práticas seguras e
ambientes.
 Controles treinamento - orientação de segurança
para o novo contratado e treinamento periódico.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Liste as medidas de engenharia específica,
administrativas e treinamentos e controles
que falharam e como estes fracassos
contribuíram ao acidente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Liste qualquer controle que preveniu um
acidente mais sério ou dano colateral
minimizado ou danos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 O que não era normal antes do acidente 
 Onde a anormalidade aconteceu 
 O que aconteceu primeiro
 Como aconteceu. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Liste todos os atos inseguros envolvidos no
acidente
 Exemplos de atos inseguros:
- Operação, sem autorização, de equipamento; 
- Correndo;
- Quebra de procedimentos; 
- Burlando Dispositivos de segurança; 
- Equipamento protetor usado; 
- Sob influência de drogas ou álcool. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Liste condições todas as condições 
inseguras envolvidas no acidente
 Exemplos de condições inseguras:
- Perigos ergonômicos 
- Perigos ambientais 
- Administração doméstica inadequada 
- Passeios bloqueados 
- Máquina sem proteção
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 1. Defina o problema (o que aconteceu?). 
 2. estabeleça a norma (o que deveria ter
acontecido?).
 3. identifique, localize, e descreva a mudança (isso 
que, onde, quando, até que ponto). 
 4. especifique o que era e o que não era afetado. 
 5. identifique as características distintivas da 
mudança. 
 6. lista as possíveis causas. 
 7. selecione causas provável.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 O que precisa mudar ou seja melhorado para
prevenir acidentes semelhantes no futuro?
- Controles de Engenharia
- Controles administrativos
- Controles treinamento
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Informação de posicionamento (onde, quando, 
quem e o que) 
 Listar envolvidos e outras testemunha 
 Avaliação do Acidente - sucessão de eventos, 
extensão de dano, tipo de acidente, fonte. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Análise do Acidente – COMO & POR QUE
 a. causas Diretas (fontes de energia;
materiais perigosos)
 b. causas Indiretas (atos inseguros e
condições inseguras)
 c. causas Básicas (políticas de
administração; fatores pessoais ou
ambientais)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Causas
- Causas indiretas 
- Causas diretas
 Recomendações - como resultado do achado 
está lá uma necessidade para fazer mudanças 
para: 
- Treinamento de empregado 
- Projetar Postos de trabalho
- Políticas ou procedimentos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Depois de desenvolver um relatório formal,
envie isto para revisão & ação.
 Arquive uma cópia do relatório e todos os
dados, fotografias, notas de entrevista, etc. em
um único arquivo
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
MEDIDAS PROVISÓRIAS
Atos Administrativos-Normativos: 
Portarias, Regulamentos, Ordens de serviço, 
Instruções Normativas, Pareceres, 
Regimentos...
LEIS COMPLEMENTARES
DECRETOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUADRO ESQUEMÁTICO DE HIERARQUIA DAS LEIS
NORMAS CONSTITUCIONAIS
NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS
NORMAS INFRALEGAIS OU REGULAMENTARES
Constituição e emendas constitucionais
Leis, Medida Provisória, Decreto Legislativo e Resoluções do 
Congresso Nacional 
Gerais:
Decretos(do poder executivo)
Portarias e Normas 
regulamentadoras
Individuais:
Sentença judicial
Contratos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
CONSOLIDAÇÕES DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT)
DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943
PRIMEIRA REFORMA ESTRUTURAL EM 1969
surgimento do Capítulo V, do Título II, relativo à 
Segurança e Medicinado Trabalho
SEGUNDA REFORMA ESTRUTURAL EM 1977
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
RELAÇÕES DE TRABALHO
(ARTIGOS 2º E 3º, DA CLT)
É a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da
atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal
de serviço.
EMPREGADOR
Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação
de emprego, os PROFISSIONAIS LIBERAIS, as INSTITUIÇÕES DE
BENEFICÊNCIA, as ASSOCIAÇÕES RECREATIVAS ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores
como empregados.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EMPREGADOR
ADMITE DIRIGE
O EMPREGADO A PRESTAÇÃO PESSOAL DE SERVIÇO
ASSALARIA
O EMPREGADO
TODA RELAÇÃO DE EMPREGO É UMA RELAÇÃO DE TRABALHO, MAS 
NEM TODA RELAÇÃO DE TRABALHO É UMA RELAÇÃO DE EMPREGO
GRUPO ECONÔMICO
Sempre que uma ou mais empresas tendo, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra,
constituindo grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica, serão, para os
efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis à empresa principal e cada uma das
subordinadas.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EMPREGADO
É toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual ao empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
Assim, o EMPREGADO é o SUJEITO que presta
serviços ao EMPREGADOR com:
PESSOALIDADE
ONEROSIDADE
NÃO EVENTUALIDADE
SUBORDINAÇÃO JURÍDICA
(Não pode se fazer substituir por pessoa estranha à empresa)
(O trabalho é realizado em troca de um pagamento)
(Deve haver habitualidade)
(Recebe ordens de seu empregador)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
(CTPS)
É obrigatória para o exercício de qualquer emprego,
inclusive de natureza rural, ainda que em caráter
temporário.
A CTPS será obrigatoriamente apresentada, contra
recibo, pelo trabalhador ao empregador que o
admitir, o qual terá o prazo de 48 horas para nela
anotar, especificamente, a data de admissão, a
remuneração e as condições especiais, se houver,
sendo facultada a adoção de sistema manual,
mecânico ou eletrônico.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUANDO DEVERÃO SER FEITAS AS 
ANOTAÇÕES DA CTPS?
a) Na data-base;
b) A qualquer tempo, por solicitação do trabalhador;
c) No caso de rescisão contratual;
d) Necessidade de comprovação perante a Previdência Social.
ATENÇÃO
A falta de cumprimento pelo empregador do disposto
acarretará a lavratura do auto de infração.
É vedado ao empregador EFETUAR ANOTAÇÕES
DESABONADORAS à conduta do empregado em sua CTPS;
Os acidentes do trabalho SERÃO OBRIGATORIAMENTE
ANOTADOS pelo INSS na carteira do acidentado.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS
Em todas as atividades será obrigatório para o
empregador o registro dos respectivos
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas
ou sistema eletrônico.
A empresa que mantiver empregado não registrado,
incorrerá na multa de valor igual a 30 (trinta) vezes o
valor de referência regional, por empregado não
registrado, acrescido de igual valor em cada
reincidência.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
CONTEÚDO DO CONTRATO DE TRABALHO
As cláusulas contratuais são de livre estipulação
entre as partes, desde que não contravenham aquilo
que está na Lei e nos instrumentos normativos.
FORMALIDADES DO CONTRATO
Um contrato de trabalho só é válido se obedecer aos seguintes pressupostos:
Capacidade do Empregado (agente)
Objeto Lícito 
Formalidade exigida por Lei
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CAPACIDADE
• Proibição de trabalho para crianças menores de 14 anos;
• De 14 a 16 anos – APRENDIZ;
• Proibição de trabalho noturno, perigoso, ou insalubre
p/menores de 18 anos;
• Trabalho noturno: adicional noturno = + 20 % s/ Salário Base;
• trabalho perigoso: adicional periculosidade = + 30 % s/
Salário Base;
• (INFLAMÁVEL/EXPLOSIVO/RAD.IONIZANTES/ ELETRICIDADE)
• trabalho insalubre: adicional insalubridade 
máxima = + 40 %; média = + 20 %; mínima = + 10
% s/ Salário Mínimo.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Se o objeto do emprego (ex. Jogo do Bicho) for
ILÍCITO, o contrato será NULO. Entretanto, os
salários serão devidos. No caso de atividade
proibida (Ex. Policial Militar trabalhando como
Segurança Particular) o contrato de trabalho será
válido mas o PM poderá sofrer penalidade
disciplinar.)
OBJETO LÍCITO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Ex.: Contratação de servidor público sem a prévia
aprovação em Concurso Público. O Contrato será
NULO, conferindo ao trabalhador somente os salários
proporcionais pelo tempo de serviço prestado, de
acordo com o salário-mínimo.
FORMALIDADE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO 
DO CONTRATO DE TRABALHO
EXPRESSO
Contrato escrito; é realizado quando existe a 
vontade EXPRESSA de contratação; é necessária a 
anotação na CTPS para que não exista a multa.
É quando não existe a vontade manifesta de
contratar alguém, mas o empregado vai ficando, vai
ficando, até que se configure uma relação de
trabalho.
TÁCITO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DURAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
QUANTO AO PRAZO DE DURAÇÃO
INDETERMINADO
DETERMINADO
É a regra.
Para ser válido o contrato, o mesmo precisa ser expresso e por
escrito. O prazo de duração do contrato é de 2 (dois) anos , exceto
para o contrato de experiência que é de 90 dias.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EXISTEM TRÊS HIPÓTESES
1. Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique
a predeterminação do prazo; Ex.: empresa que
fabrica produtos sazonais: fogos de artifícios, ovos
de páscoa, natal etc.
2. Atividades empresariais de caráter transitório.
Ex.: substituição de empregados em férias;
3. contrato de experiência. O contrato tem duração
é de 90 dias (não 3 meses)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Para ser lícita – deve preencher dois requisitos
básicos;
MÚTUO CONSENTIMENTO
Empregado x Empregador
INEXISTÊNCIA DE PREJUIZO AO EMPREGADO
Em algumas situações poderão ocorrer pequenas 
alterações, promovidas pelo empregador, mesmo 
sem a anuência do empregado. 
EXEMPLO: 
•Transferência do empregado do horário noturno p/ o horário
diurno;
•Transferência – elencados no art. 469, CLT;
•Alteração por força externa – redução salarial decorrente de
negociação coletiva (art. 7º, VI da CF).
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TRANFERÊNCIA (ART. 469 E 470 DA CLT)
•É a alteração do local da prestação de serviços que
acarreta a mudança no domicílio do empregado;
É PROIBIDA sem a anuência do empregado
CAPUT DO ART. 469
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ARTG. 469
§1º Não estão compreendidos na proibição deste artigo os
empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos
contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real necessidade de
serviço.
§ 2º. É lícita a transferência quando ocorrer extinção do
estabelecimento em que trabalhar o empregado.
§ 3º. Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar
o contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas,
nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar,
nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que
o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa
situação.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ART. 470
Despesas resultantes da transferência correrão por
conta do empregador.
ATENÇÃO
•Se não houver comprovação da necessidade do
serviço (motivo da transferência), a transferência
será presumida ABUSIVA.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHOI - FUNDAMENTOS
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
X
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
• Não há prestação de serviços;
• Não há pagamento de salários.
•licença não remunerada;
•auxílio-doença (após os 15 dias de afastamento);
•suspensão disciplinar;
•aposentadoria provisória;
•suspensão para inquérito do estável;
•exercício de cargo público não obrigatório;
•participação em greves, sem salários;
•desempenho de cargo sindical, se houver afastamento;
•participação em curso de qualificação profissional;
CASOS EM QUE O CONTRATO DE TRABALHO É SUSPENSO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
• Não há prestação de serviços;
• Há pagamento de salários.
•domingos e feriados, se o empregado trabalhou durante a 
semana;
•férias;
•hipótese de ausências legais elencadas no artigo 473 da CLT;
•licença paternidade;
•ausências consideradas justificadas pelo empregador;
•ausência no caso de aborto;
doença e acidente de trabalho nos primeiros 15 dias de 
afastamento;
•aviso prévio indenizado;
CASOS EM QUE O CONTRATO DE TRABALHO É INTERROMPIDO
•ausência por trabalho nas eleições.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
Análise de algumas relações de trabalho características:
TRABALHO RURAL;
TRABALHO DOMÉSTICO;
TRABALHO TEMPORÁRIO;
ESTAGIÁRIO;
TERCEIRIZAÇÃO;
DIRETOR DE SOCIEDADE;
DAS COOPERATIVAS;
DO TRABALHADOR EVENTUAL;
DO TRABALHADOR AVULSO.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
JORNADA DE TRABALHO
Quantidade de labor diáro do empregado
LIMITAÇÃO DA JORNADA
JORNADA NORMAL / ORDINÁRIA: 8 hs/dia ou 44 hs/semana
(REGRA)
Aquela que exceda a jornada normal. O empregador pode
trocar a Hora-Extra por folga (na mesma semana), e para tanto
deve existir acordo ou convenção coletiva; ou pode pagar como
hora-extra. (adicional de 50 % sobre a hora-normal)
JORNADA EXTRAORDINÁRIA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
SOBREJORNADA:
Possibilidade de celebração de acordo de prorrogação de jornada de trabalho. 
•Art. 59. - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas
suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito
entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
§ 1º - Do acordo ou contrato coletivo de trabalho deverá constar,
obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será,
pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) superior à da hora normal.
§ 2º - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou
contrato coletivo, o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o horário
normal da semana nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas
diárias.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
HORAS EXTRAS
PAGAMENTO DAS HORAS EXTRAS
A remuneração do serviço extraordinário deve ser paga em, no 
mínimo , 50 % a do normal
COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
Dispensa do pagamento se o excesso de trabalho em um dia sofrer a
correspondente diminuição em outro dia. Não se admite acordo de
compensação tácito, devendo ser por escrito. Não será válido se
houver norma coletiva em sentido contrário.
BANCO DE HORAS
Previsão em acordo ou convenção coletiva – a compensação
deverá ocorrer no prazo máximo de 1 ano. Aos trabalhadores
Rurais não se aplica o Banco de Horas
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
HORÁRIO DE TRABALHO
JORNADA DIURNA
TRABALHADOR URBANO TRABALHADOR RURAL
DAS 5 AS 22 HS DAS 5 AS 21HS - LAVOURA
DAS 04 AS 20HS - PECUÁRIA
JORNADA NOTURNA
TRABALHADOR URBANO TRABALHADOR RURAL
das 22 as 5 hs – (hora = 52 m 30 s)
(+ 20 % sobre o valor da hora diurna)
Exceto os trabalhadores domésticos
das 21 as 5 hs – LAVOURA
Das 20 as 4 hs – PECUÁRIA
(+ 25 % sobre o valor da 
hora diurna)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
HORAS DE SOBREAVISO
É quando o empregado permanece em sua residência
esperando o chamado da empresa para executar seu
serviço. Recebe 1/3 do valor da hora-base a título de
hora de sobre-aviso. Escala máxima: 24 hs
É o tempo despendido pelo funcionário até o seu local de
trabalho é considerado jornada de trabalho se: o local for de
difícil acesso ou não servido por transporte público E o
empregador fornecer transporte.
HORAS IN ITINERE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
REDUÇÃO DE JORNADA
Exige a participação da Entidade Sindical. A duração do
trabalho normal não deve ser superior a 8 horas diárias e 44
horas semanais, facultadas a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva
de trabalho (crise econômica);
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• o adicional noturno (20 % sobre o valor da hora) INTEGRA A
BASE DE CÁLCULO das horas-extras prestadas no período
noturno;
• o Vigia Noturno tem direito à hora reduzida de 52 minutos e
30 segundos; e tem assegurado o direito ao adicional noturno
de 20 %;
• aos empregados da área petrolífera e derivados, não é
aplicada a hora reduzida;
•o adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário
do empregado;
•a contribuição para o FGTS INCIDE sobre a remuneração
mensal devida ao empregado, incluindo horas extras e
adicionais eventuais;
•a transferência para o período diurno de trabalho implica na
perda do direito ao adicional noturno;
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
INTERVALOS 
Deve haver um período mínimo de descanso dentro da jornada (intrajornada),
bem como entre as jornadas (interjornadas)
INTRAJORNADA
INTERJORNADA
jornada diária até 4 hs -
jornada superior a 4 hs até 6hs 
jornada superior a 8 hs -
• 0 minuto de descanso
• 15 minutos de descanso
• 1 h (mínimo) a 2 hs (máximo)
Pela regra geral, o descanso entre 2 (duas) jornadas deve ser de
11 horas, no mínimo.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
HORÁRIO DE TRABALHO NOTURNO
o trabalho noturno terá remuneração superior à do
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um
acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos,
sobre a hora diurna.
•A hora do trabalho noturno será computada como de 52
(CINQÜENTA E DOIS) MINUTOS E 30 (TRINTA) SEGUNDOS.
•Considera-se NOTURNO, o trabalho URBANO executado entre
as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia
seguinte.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1ª AVALIAÇÃO
A PARTIR DOS CASOS PRÁTICOS APRESENTADOS ABAIXO, INFORME SE TRATA DE 
UMA INTERRUPÇÃO OU SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. JUSTIFIQUE 
SUA RESPOSTA.
A) Os primeiros 15 dias de afastamento por acidente de trabalho.
B) A partir do 16° dia por acidente de trabalho
C) Após seis meses de afastamento por acidente de trabalho;
D)Afastamento para qualificação profissional;
E)Faltas justificadas do serviço;
F)Licenças remuneradas;
G)Férias;
H)Greve: A lei de Greve;
I) Representação sindical;
j) Serviço militar;
k)Aviso prévio indenizado, Aviso prévio trabalhado;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER
Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis 
ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a 
proteção especial instituída pela CLT
DURAÇÃO DA JORNADA
a duração normal de trabalho da mulher será de, no máximo, 
8 (oito) horas diárias. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TRABALHO NOTURNO
O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao
diurno, da ordem de 20 % adicionais, no mínimo. Cada hora do
período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinqüenta e
dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
INTER-JORNADA
Haverá um intervalo de 11(onze) horas consecutivas, no 
mínimo.
HORAS-EXTRAS
Será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no
mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
DISCIPLINA:SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DA LICENÇA GESTANTE
Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de
trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou
encontrar-se em estado de gravidez;
VIGÊNCIA DO BENEFÍCIO
A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de
120 (cento e vinte) dias;
A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu
empregador da data do início do afastamento do emprego, que
poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto
e a ocorrência deste.
INÍCIO DO BENEFÍCIO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
VALOR DO BENEFÍCIO
Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à
empregada gestante, efetivando-se a compensação, de acordo
com o disposto no art. 248, da Constituição Federal, à época do
recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de
salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço. A empresa deverá
conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos
pagamentos e os atestados correspondentes.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
GUARDA JUDICIAL OU ADOÇÃO
À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de
adoção de criança será concedida licença-maternidade de:
criança até 1 ano de idade 
criança de 1 até 4 anos de idade
criança de 4 até 8 anos de idade 
• licença de 120 dias
• licença de 60 dias
• licença de 30 dias
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ABORTO NÃO CRIMINOSO
Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado
médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2
(duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à
função que ocupava antes de seu afastamento.
AMAMENTAÇÃO
Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 meses
de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a
2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
FILHOS GÊMEOS
Mesmo que a mulher tenha filhos gêmeos, ela terá direito a um 
só benefício.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR
• Considera-se MENOR para os efeitos da CLT o
trabalhador maior de 14 anos e menor de 18 anos.
•É proibido qualquer trabalho a MENORES DE 16
ANOS de idade, salvo na condição de APRENDIZ, a
partir dos 14 ANOS.
•O trabalho do menor não poderá ser realizado em
locais prejudiciais à sua formação, ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em
horários e locais que não permitam a freqüência à
escola.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS
Proibição de diferença de salários, de exercício de
funções e de critério de admissão por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DOS TRABALHOS PROIBIDOS
• Trabalho Noturno;
• Nos locais e serviços perigosos e insalubres;
• Em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade; 
• Em serviço que demande o emprego de força
muscular superior a 20 quilos para o trabalho
contínuo, ou 25 quilos para o trabalho ocasional.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DA DURAÇÃO DO TRABALHO
INTER-JORNADA
A duração normal de trabalho do menor será de, no
máximo, 8 (oito) horas diárias.
Após cada período de trabalho efetivo, quer contínuo,
quer dividido em 2 turnos, haverá um intervalo de
repouso, não inferior a 11 horas.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
HORAS-EXTRAS
É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do
menor, salvo:
I - até mais 2 horas, independentemente de acréscimo
salarial, mediante convenção ou acordo coletivo, desde que o
excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição
em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 horas
semanais ou outro inferior legalmente fixado
II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o
máximo de 12 horas, com acréscimo salarial de pelo menos
50% sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja
imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
FÉRIAS
•Férias são um descanso anual remunerado, que devem ser
pagas com acréscimo de 1/3 do salário normal.
PERÍODO AQUISITIVO
Corresponde ao período de 12 meses nos quais o empregado 
tem que trabalhar para ter o direito a férias.
PERÍODO CONCESSIVO
Corresponde ao prazo que a lei concede ao empregador para 
conceder as férias a que o empregado já tem direito, ou seja, o 
empregado trabalhou doze meses e assim tem direito a elas, 
mas o empregador pode demorar ainda outros doze meses para 
concêde-las, pois a lei permite que seja assim.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ATENÇÃO
Se o empregador não conceder as férias nos doze meses
seguintes à aquisição, ele é obrigado a pagar as férias em
dobro, e pode ser acionado na justiça do trabalho para fixar o
período de férias do empregado.
AS FÉRIAS PODEM SER FRACIONADAS?
O funcionário tem o direito de usufruir os trinta dias de férias
de uma só vez. É possível o fracionamento em dois períodos,
mas um deles não podem ser inferior a dez dias. Excetuam-se
do fracionamento as férias para os menores de dezoito e
maiores de cinqüenta anos, que devem gozar as férias de uma
só vez.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O EMPREGADO PODE DEFINIR A DATA DE 
SUAS FÉRIAS?
O empregado não pode exigir do empregador
determinado mês para as férias, é o empregador que
decide em que mês o empregado gozará férias,
respeitando o período concessivo. Porém para
estudantes menores de 18 anos, elas devem coincidir
com as férias escolares. Os membros de uma mesma
família que trabalhem no mesmo emprego têm
direito à coincidência das férias, desde que disso
não resultem prejuízos ao empregador.
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Art. 130
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato
de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte
proporção:
• I - 30 dias corridos, quando houver tido até 5 faltas;
• II - 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas;
•III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas;
•IV - 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas;
•V - 0 dia , quando houver tido mais de 32 faltas.
•§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do
empregado ao serviço.
•§ 2º - O período das férias será computado, para todos os
efeitos, como tempo de serviço.
•As faltas justificadas não são consideradas para apuração do
período de férias do empregado.
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QUAIS FALTAS, SÃO CONSIDERADAS FALTAS 
JUSTIFICADAS?
I -até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge,
ascendente, descendente, irmão;
II - até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por 5 dias, em caso de nascimento de filho;
IV - por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de
doação voluntária de sangue;
V - até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar
eleitor;
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências
do Serviço Militar;
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando
vestibular;
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que
comparecer a juízo.
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QUAL EMPREGADO NÃO TERÁ DIREITO A 
FÉRIAS?
Aquele que faltar mais de 32 vezes durante o período aquisitivo,
bem como ocorrer qualquer das hipóteses elencadas abaixo:
I -deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias ;
II - permanecer gozando licença, percebendo salários, por mais de 30 dias;
III -deixar de trabalhar, percebendo salário, por mais de 30dias,
em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da
empresa;
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de
acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses,
embora descontínuos.
•se ocorrer alguma das hipóteses acima, inicia-se novo período
aquisitivo.
•A licença não remunerada, a pedido do empregado, SUSPENDE o período
aquisitivo de férias, ou seja, continua-se a contagem quando de seu retorno.
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
•Durante as férias, o empregado não poderá prestar
serviços a outro empregador, salvo se estiver
obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho
regularmente mantido com aquele.
•Se, porventura, o empregado adoecer no período de
gozo de férias, NÃO HAVERÁ SUSPENSÃO DESTAS.
•Se durante o período de férias a empregada
gestante tiver seu filho, as férias SERÃO SUSPENSAS
pelos 120 dias da licença-maternidade.
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COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
•A concessão das férias será comunicada, por escrito, ao
empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias. Dessa
participação o empregado dará recibo.
•A época da concessão das férias será a que melhor atenda
aos interesses do empregador.
Exceções
•Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo
estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no
mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar
prejuízo para o serviço.
•O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá
direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
O pagamento da remuneração das férias, e do abono, serão
efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período.
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FÉRIAS COLETIVAS
Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados
de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou
setores da empresa;
•As férias poderão ser gozadas em 2 períodos anuais desde que
nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos;
•o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do
Trabalho, com a antecedência mínima de 15 dias, as datas de
início e fim das férias;
•Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida
comunicação aos sindicatos representativos da respectiva
categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos
locais de trabalho;
•Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão,
na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo
período aquisitivo.
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REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS
salário pago por hora:
apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor 
do salário na data da concessão das férias.
salário pago por tarefa:
apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 meses
que precederem à concessão das férias.
•A parte do salário paga em utilidades será computada de
acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência
Social.
•Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre
ou perigoso serão computados no salário que servirá de base
ao cálculo da remuneração das férias.
•Terço Constitucional  o gozo de férias anuais será
remunerada com 1/3 a mais do que o salário normal;
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ABONO DE FÉRIAS
É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração
que lhe seria devida nos dias correspondentes. Este abono
independe da concordância do empregador.
•O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias
antes do término do período aquisitivo.
•O pagamento da remuneração das férias, e do abono, serão
efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período
de gozo das férias. O empregado dará quitação do pagamento,
com indicação do início e do término das férias.
• Este abono é proibido para os empregados admitidos em
regime de tempo parcial.
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EFEITOS DA CESSAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO
Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que
seja a sua causa, será devida ao empregado a
remuneração simples ou em dobro, conforme o caso,
correspondente ao período de férias cujo direito
tenha adquirido.
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EMPREGADOS C/+DE 1ANO DE SERVIÇOS
•férias vencidas e não gozadas, SEMPRE serão
devidas, não importando a causa.
•será devida ao empregado a remuneração simples
ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao
período de férias cujo direito tenha adquirido.
•Férias Proporcionais  Na cessação do contrato de
trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o
empregado, desde que não haja sido demitido por
justa causa, terá direito à remuneração na proporção
de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração
superior a 14 (quatorze) dias.
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EMPREGADOS C/ - DE 1ANO DE SERVIÇOS
Férias Proporcionais  somente serão devidas
quando:
• O empregado for despedido sem justa causa,
•ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo
predeterminado,
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PRESCIÇÃO DAS FÉRIAS
A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o
pagamento da respectiva remuneração é contada da data da
entrada da reclamação trabalhista no fórum, ou se for o caso,
da cessação do contrato de trabalho.
•Prazos  de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
Ex: o empregado é admitido na empresa em 01/05/1995. É demitido
em 21/08/2002, tendo trabalhado por 7 anos e 4 meses. Neste período
ele não gozou, em nenhuma oportunidade, as férias a que tinha direito,
por culpa única e exclusiva do empregador. Para entrar com uma RT –
Reclamação Trabalhista, ele tem um prazo de 2 (dois) anos a contar da
data do término do contrato de trabalho. Dentro deste prazo de 2
anos, a partir do momento em que ele dá entrada na sua RT, ele pode
reivindicar todas as verbas trabalhistas dos últimos 5 (cinco) anos.
Portanto, ele terá direito a receber o valor, em dobro, das férias não
gozadas dos anos de 2002 (proporcionais), 2001, 2000, 1999, 1998 e
1997.
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REMUNERAÇÃO E SALÁRIO
•Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do
empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo empregador,
como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
Remuneração = Salário + Gorjeta 
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PREVIDÊNCIA SOCIAL
A Previdência Social tem por objetivo constituir fundos através de contribuições
da população economicamente ativa(empregados e empregadores) a fim de
garantir a subsistência das pessoas quando não mais tiverem condições de exercer
atividades produtivas.
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
Éo órgão executivo que arrecada e paga os direitos dos segurados das empresas
privadas de todo país, portanto nosso maior sistema de previdência.
CONTRIBUIÇÕES PARA O INSS
A) Dos empregados de 8 a 11% de seu salário, sendo o valor teto igual a 10(dez)
salários mínimos;
B) Dos empregadores: 20% da folha salarial.
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CONTRIBUIÇÕES PARA O INSS
• De 8 a 11% de seu salário, sendo o valor teto o
salário referência(R$3.218,90):
• De 20% da folha salarial;
DOS EMPREGADOS
8% até R$ 965,67;
9% de R$ 965,68 até R$ 1.609,45;
11% de R$ 1609,46 até R$ 3.218,90.
DOS EMPREGADORES
• Com isenção para EPP e micro empresas.
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É o salário considerado pelo INSS.
Os benefícios baseiam-se no salário benefício e no
salário contribuição.
Corresponderá a média dos salários contribuição,
corrigidos monetariamente, correspondentes a 80%
de todo o período contributivo. (teto salário
referência).
BENEFÍCIOS
SALÁRIO BENEFÍCIO
SALÁRIO CONTRIBUIÇÃO
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PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO INSS 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Concedida ao segurado que for considerado incapaz
para o trabalho e insuceptível de reabilitação. Valor:
100% do SB.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO
Concedida a mulher segurada após 30anos de
contribuição + idade mínima (hoje 55 anos).
Concedida ao homem segurado após 35 anos de
contribuição + idade mínima (hoje 60 anos).
Valor: 100% do SB – Aposentadoria Integral
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Homens: 65 anos de idade. Mulheres: 60 anos de
idade.
Carência de 180 contribuições mensais.
Valor: 70% do SB mais 1% por cada ano de serviço
até o mäximo de 100%.
APOSENTADORIA ESPECIAL
Concedida ao segurado que tenha trabalhado em
atividade profissional sujeita a condições de
insalubres e perigosas. O tempo de serviço varia de
acordo com as condições de trabalho.
Valor: 100% do SB.
APOSENTADORIA POR IDADE
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AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO
Valor: 91% do SB.
Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença
ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos
trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos
pelo empregador, e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de
afastamento do trabalho.
No caso do contribuinte individual (empresário, profissionais
liberais, trabalhadores por conta própria, entre outros), a
Previdência paga todo o período da doença ou do acidente (desde
que o trabalhador tenha requerido o benefício).
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a
Previdência Social por, no mínimo, 12 meses. Esse prazo não será
exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de
trabalho ou fora do trabalho).
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AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
Benefício concedido ao segurado incapacitado para
o trabalho em decorrência de acidente de trabalho
ou de doença profissional. Considera-se acidente de
trabalho aquele ocorrido no exercício de atividades
profissionais a serviço da empresa (típico) ou
ocorrido no trajeto casa-trabalho-casa (de trajeto).
Têm direito ao auxílio-doença acidentário o
empregado, o trabalhador avulso, o médico-residente
e o segurado especial. A concessão do auxílio-
doença acidentário não exige tempo mínimo de
contribuição.
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AUXÍLIO ACIDENTE 
Valor: 50% do SB.
Benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com
seqüelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido
para segurados que recebiam auxílio-doença. Têm direito ao
auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso
e o segurado especial. O empregado doméstico, o contribuinte
individual e o facultativo não recebem o benefício.
Para concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo
mínimo de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade
de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar
desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia
médica da Previdência Social.
O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser
acumulado com outros benefícios pagos pela Previdência
Social exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser pago
quando o trabalhador se aposenta.
CURSO TÉCNICO DE
SEGURANÇA DO TRABALHOMARACANÃ
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=85
CONTRATO DE APRENDIZAGEM
é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por
prazo determinado, em que o empregador se compromete a
assegurar ao maior de 14 e menor de 18 anos, inscrito em
programa de aprendizagem, formação técnico-profissional
metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico,
moral e psicológico, e o APRENDIZ, a executar, com zelo e
diligência, as tarefas necessárias a essa formação.
•Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será
garantido o salário mínimo hora.
O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais 
de dois anos. 
•A duração do trabalho do aprendiz não excederá de 6 horas
diárias, SENDO VEDADAS A PRORROGAÇÃO E A COMPENSAÇÃO
DE JORNADA.
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SEGURANÇA DO TRABALHOMARACANÃ
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DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
AUXÍLIO RECLUSÃO
Os dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo têm direito a receber o
auxílio-reclusão durante todo o período da reclusão. O benefício será pago se o trabalhador
não estiver recebendo salário da empresa, auxílio-doença, aposentadoria ou abono de
permanência em serviço.
Não há tempo mínimo de contribuição para que a família do segurado tenha direito ao
benefício, mas o trabalhador precisa ter qualidade de segurado. A partir de 1º de fevereiro de
2009, será devido aos dependentes do segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou
inferior a R$ 752,12 (setecentos e cinquenta e dois reais e doze centavos)
independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas.
Após a concessão do benefício, os dependentes devem apresentar à Previdência Social, de
três em três meses, atestado de que o trabalhador continua preso, emitido por autoridade
competente. Esse documento pode ser a certidão de prisão preventiva, a certidão da
sentença condenatória ou o atestado de recolhimento do segurado à prisão.
Para os segurados com idade entre 16 e 18 anos, serão exigidos o despacho de internação e o
atestado de efetivo recolhimento a órgão subordinado ao Juizado da Infância e da
Juventude.
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SEGURANÇA DO TRABALHOMARACANÃ
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SEGURANÇA DO TRABALHO
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DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=87
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=85
Como o próprio nome sugere, o EPC diz
respeito ao coletivo, devendo proteger todos
os trabalhadores expostos a determinados
tipos de riscos.
Poderá ser : um dispositivo, um sistema , ou
um meio, fixo ou móvel.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Exemplos de EPC:
• Enclausuramento acústico de fontes deruído;
• Ventilação dos locais de trabalho;
• Proteção de partes móveis de máquinas;
• Exaustores para gases e vapores;
• Tela / grade para proteção de polias, peças
ou engrenagens móveis.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
.Ar condicionado / aquecedor para locais frios;
• Placas sinalizadoras;
• Avisos , Sinalizações;
• Sensores de máquinas;
• Corrimão;
• Fitas antiderrapantes de degrau de escada;
• Ventiladores;
• Iluminação;
• Piso anti – derrapante.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•Barreiras de proteção contra luminosidade (solda) e
radiação.
• Guarda-corpos,
• Protetores de maquinas, etc
• Sirene de alarme incêndio
• Cabines para pintura.
• Purificadores de ar / água.
• Chuveiro e lava olhos de emergência , dentre
outros . . .
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
SINALIZAÇÕES
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
INSTALAÇÕES
Exaustores para gases e vapores
Anteparos de acrílico , 
enclausurando a máquina 
, com portas com 
sensores.
Aviso sonoro do alarme de incêndio
Escada com 
corrimão e fita 
anti-derrapante
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Isola o operador do solo durante operação do
equipamento guindauto, em regime de linha
energizada.
BANQUETA ISOLANTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Ideal para o trabalho em
Cabine Primária de até 40Kv,
isolando o usuário de
eventuais descargas
elétricas.
Evita escorregões, com piso
antiderrapante.
Desenvolvida em fibra com
superfície em borracha,
medindo 49,5 x 49,5cm, com
31,2cm de altura. De acordo
com a NR10
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Isola as partes energizadas da rede durante a
execução de tarefas.
MANTA ISOLANTE/COBERTURA ISOLANTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Sinaliza áreas de trabalho e obras em vias públicas ou rodovias e
orienta o trânsito de veículos e de pedestres, podendo ser utilizado em
conjunto com a fita zebrada, sinalizador estrobo, bandeirola, etc.
CONES DE SINALIZAÇÃO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Geralmente utilizada para sinalizar e delimitar áreas 
de trabalho em locais fechados.
CORRENTES DE SINALIZAÇÃO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Sinaliza a delimitação e isolamento de áreas de
trabalho.
FITA DE SINALIZAÇÃO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Isola e sinaliza as áreas de trabalho, poços de
inspeção, entrada de galerias subterrâneas e
situações semelhantes.
GRADE DOBRÁVEL/CAVALETE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Identifica serviços, obras, acidentes e atendimentos 
em ruas e rodovias.
SINALIZADOR ESTROBO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Todos os funcionários deverão sempre respeitar os epc´s , não estragando-os 
, ou removendo os mesmos sem autorização. Usar / observar os mesmos para 
não ocorrer acidente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O QUE DEVE SER FEITO NOS TRABALHOS EM 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, QUANDO AS 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA FOREM 
TECNICAMENTE INVIÁVEIS OU 
INSUFICIENTES PARA CONTROLAR OS 
RISCOS?
Devem ser adotados equipamentos de proteção
individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
Ë vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos
com instalações elétricas ou em suas proximidades
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PROF.: ALEXANDRE MARTINEZ
DE ACORDO COM A NR – 06, QUAL É A DEFINIÇÃO DE 
EPI?
DISPOSITIVO OU PRODUTO
PROTEÇÃO DE RISCOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Para fins de aplicação desta norma regulamentadora –
NR 06, considera-se “Equipamento de Proteção
Individual”, (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
DE ACORDO COM A NR – 06, QUAL É A DEFINIÇÃO DE 
EQUIPAMENTO CONJUGADO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL?
É Todo aquele composto por vários dispositivos, que
o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que
sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL É O PRÉ –REQUISITO PARA O EPI SER 
POSTO A VENDA?
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO - CA
EXPEDIDO PELA SIT
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EM QUE CIRCUSTÂNCIAS A EMPRESA É 
OBRIGADA A FORNECER AOS EMPREGADOS, 
GRATUITAMENTE, O EPI ADEQUADO AO 
RISCO E EM PERFEITO ESTADO DE 
CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
c) para atender a situações de emergência.
a) sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e
do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUAL O CRITÉRIO QUE O EMPREGADOR 
DEVE ADOTAR NA HORA DE FORNECER AOS 
TRABALHADORES OS EPI’s ADEQUADOS?
Atendidas as peculiaridades de cada atividade
profissional, e observando as ações de ordem geral,
o empregador deve fornecer aos trabalhadores os
EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO
I da NR - 06.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao
designado, mediante orientação de profissional tecnicamente
habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do
trabalhador.
A QUEM COMPETE RECOMENDAR AO EMPREGADOR 
O EPI ADEQUADO AO RISCO EXISTENTE EM 
DETERMINADA ATIVIDADE?
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas
desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o
EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
E NAS EMPRESAS DESOBRIGADAS A CONSTITUIR 
CIPA?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
QUE CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO 
EPI?
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
d) cumprir as determinações do empregador sobre o 
uso adequado.
O QUE CABE AO EMPREGADO QUANTO AO 
EPI?
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que 
o torne impróprio para uso; e,
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II,
quando houver alteração das especificações do
equipamento aprovado;
O QUE CABE AO FABRICANTE NACIONAL OU 
AO IMPORTADOR DE EPI?
a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão
nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II;
c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II,
quando vencido o prazo de validade estipulado pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde do trabalho;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito
do SINMETRO, quando for o caso.
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que 
deu origem ao Certificado de Aprovação - CA;
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de 
CA;
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados
cadastrais fornecidos;
h) comercializaro EPI com instruções técnicas no idioma 
nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e 
demais referências ao seu uso;
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar
amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o
número de referência, além de outros requisitos.
O QUE CABE A SIT QUANTO AO EPI?
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou
importadora;
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA do 
EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos
para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou
importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
g) cancelar o CA.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades
cabíveis pelo descumprimento desta NR.
QUANTO AO EPI, O QUE CABE AO DRT?
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do 
EPI;
b) recolher amostras de EPI; 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMO SÃO CLASSIFICADOS OS EPI`s E 
QUAIS SÃO AS SUAS CATEGORIAS?
São classificados de acordo com a parte do corpo que protege, 
e as categorias são:
Proteção da cabeça
Proteção dos olhos e faces
Proteção auditiva
Proteção da membros superiores
Proteção respiratória
Proteção do tronco
Proteção membros inferiores
Proteção contra quedas com diferença de nível
Proteção do corpo inteiro
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
- Ele é muito pesado!
- Ele me dá dor de cabeça!
- Ele machuca meu pescoço!
- Ele é muito frio para ser usado!
- Ele é muito quente para se usado!
- Ele não me deixa ouvir direito!
- Ele não me deixa enxergar direito!
- Ele faz eu ficar careca!
DESCULPAS PARA NÃO USAR CAPACETE!
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TESTES DE ENSAIO PARA CAPACETE DE 
SEGURANÇA
TESTE DE PENETRAÇÃO 
TESTE DE ABSORÇÃO 
TESTE DE RESISTÊNCIA QUÍMICA E TÉRMICA
TESTE ELÉTRICO 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Capacete de segurança para proteção contra impactos de
objetos sobre o crânio;
• Capacete de segurança para proteção contra choques
elétricos;
• Capacete de segurança para proteção do crânio e face contra
riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos
de combate a incêndio
CAPACETE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço
contra riscos de origem térmica;
• Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço
contra respingos de produtos químicos;
• Capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos
onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de
máquinas
CAPUZ
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PROTEÇÃO DE OLHOS E FACE
PARA QUE PROTEGER OS OLHOS?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TESTE EM UM ÓCULOS SEM CA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Óculos
• Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de
partículas volantes;
• Óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade
intensa;
• Óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-
violeta;
• Óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-
vermelha;
• Óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de
produtos químicos
PROTEÇÃO DE OLHOS E FACE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos
de partículas volantes;
• Protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos
de produtos químicos;
• Protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação
infra-vermelha;
• Protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra
luminosidade intensa
PROTETOR FACIAL
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e
face contra impactos de partículas volantes;
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e
face contra radiação ultra-violeta;
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e
face contra radiação infra-vermelha;
• Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e
face contra luminosidade intensa
MÁSCARA DE SOLDA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexos I e II;
• Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexos I e II;
• Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15,
Anexos I e II
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Alinhe a altura das conchas de acordo com o tamanho de sua cabeça, de 
modo que as conchas cubram completamente o ouvido.
Retire o excesso de cabelo que estiver entre o abafador e o ouvido.
Certifique-se de que a vedação é satisfatória, sem a interferência de
objetos como elástico de Respiradores ou armação de óculos, de modo
a obter melhor desempenho.
As conchas devem ficar alinhadas verticalmente de modo a
proporcionar a melhor vedação. Nunca utilize com as conchas viradas
para trás.DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Protetores de Espuma Moldável
Com as mãos limpas, 
aperte e role o protetor 
entre os dedos até obter o 
menor diâmetro possível.
Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Protetores de Espuma Moldável
Para facilitar a colocação, 
puxe a orelha para cima e 
coloque o protetor no canal 
auditivo.
Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Protetores de Espuma Moldável
Usando o dedo indicador mantenha-o 
nesta posição (aproximadamente por 
30 segundos) até que ele tenha se 
expandido.
Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Passe uma das mãos de trás da 
cabeça e puxe levemente a parte 
superior da orelha e, com a outra 
mão, introduza o protetor no canal 
auditivo. 
Uso Correto de EPI's: Prot. Aud. - Inserção Reutilizáveis
Fonte: 3M Brasil
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Uso Correto de EPI's: Prot. Aud. - Inserção Reutilizáveis
1. Não manuseie o protetor com as mãos 
sujas; 
2. Utilize os protetores durante todo o 
período de trabalho; 
3. Após o uso, guarde o protetor na 
embalagem; 
4. Lave regularmente seu protetor auditivo, 
com água e sabão neutro; 
5. Para retirar o protetor do ouvido, puxe o 
protetor pela sua. 
6. Evite puxar os protetores pelo cordão. 
Fonte: 3M Brasil
Protetor auditivo tipo capa de canal 1310 tem como características a haste leve e um 
par de espumas que vedam a entrada do canal auditivo confortavelmente dispensando 
a necessidade de inserção.
Haste única e flexível mantém baixa pressão e se adapta a diferentes dimensões de cabeça.
Conveniente para pessoas que usam protetores auditivos de vez em quando ou muitas vezes 
ao dia de forma intermitente.
Nível de atenuação de ruído: NRRsf 15dB (aprovado para uso atrás da cabeça e abaixo do 
queixo). DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Abra a haste flexível de forma a ajustar bem o protetor à entrada do canal auditivo, para 
obter boa vedação.
O protetor auditivo Tipo Capa de Canal pode ser usado em duas posições: atrás da nuca ou 
embaixo do queixo, como nas figuras acima.
1. Não manuseie os plugues do protetor com as mãos sujas;
2. Utilize os protetores durante todo o períodode trabalho;
3. Após o uso, guarde o protetor na embalagem;
4. Lave regularmente seu protetor auditivo, com água e sabão neutro.DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
VOCÊ EXECUTA ESSAS TAREFAS 
FACILMENTE:
 Abrir a porta;
 Abrir uma torneira;
 Abotoar uma camisa;
 Apertar a mão de um amigo;
 Agarrar;
 Triturar;
 Esmagar.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Agora, usando as 
duas mãos, 
desabotoe dois 
botões de sua
camisa.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Em seguida, dobre o
polegar em direção à 
palma da mão 
e mantenha-o 
nesta posição.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Com os quatro dedos
restantes, em 1 minuto,
tente abotoar a camisa.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Conseguiu?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
AS MÃOS TEM QUE TRABALHAR 
EM PERFEITA SINTONIA COM A 
MENTE E SOB OS CUIDADOS 
DOS OLHOS 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Um dos órgãos mais complexos do corpo.
Composto por:
Nervos
Tendões
Tecidos 
Ossos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Lesões traumáticas às mãos que incluem:
- Cortes
- Fraturas
- Perfurações
- Amputações
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
As lesões às mãos podem também ser
causadas pelo contato direto com:
- Produtos químicos
- Detergentes
- Metais
- Objetos quentes ou frios
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Dermatites podem ser causadas por:
- Reações alérgicas
-Exposição a produtos químicos
- Calor
Sintomas incluem:
Vermelhidão, coceira, e/ou pele rachada
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1
22
42
34
42
ANO FISCAL 1998
Danos NÃO
relacionados
às mãos e
braços
Danos
relacionados
às mãos e
braços
ANO FISCAL 1999
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Tratamento:
Doloroso
Demorado
 Caro
 A recuperação, nunca 
é total.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PRIMEIRO PENSAMENTO:
 Equipamento defeituoso.
 Ferramentas danificadas.
 Local de trabalho 
inadequado. CAUSA PRINCIPAL:
 Tédio e cansaço.
 Descaso com as medidas de 
segurança.
 Distração.
 Falta de atenção.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Pontos de atrito e enroscamento.
 Pontos ou equipamentos quentes.
 Superfícies rotativas.
 Máquinas automáticas.
 Eletricidade.
 Prensamento.
 Produtos químicos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Mantenha as suas mãos, onde possa vê-las.
 Tenha cuidado ao carregar pesos.
 Nunca coloque suas mãos debaixo da carga.
 Nunca levante peso excessivo, sem ajuda de 
outra pessoa.
 Ao usar um guincho ou ponte rolante, lembre-se 
do peso que está sendo içado.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Use sempre o EPI necessário.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Luvas :
 Raspa;
 Vaqueta;
 PVC;
 Nitrílica;
 Luvas para alta-tensão;
 Creme protetor para as mãos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Creme protetor
• Creme protetor de segurança para proteção dos
membros superiores contra agentes químicos, de
acordo com a Portaria SSST nº 26 (Secretaria de
Segurança e Saúde no Trabalho), de 29/12/1994
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Luva
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes
abrasivos e escoriantes;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes
cortantes e perfurantes;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra choques
elétricos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes
térmicos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes
biológicos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes
químicos;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
• Luva de segurança para proteção das mãos contra radiações
ionizantes
PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Manga
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
choques elétricos;
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes abrasivos e escoriantes;
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes cortantes e perfurantes.
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
umidade proveniente de operações com uso de água;
• Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra
agentes térmicos
• Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes
cortantes.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PARA QUE PROTEGER NOSSOS MEMBROS INFERIORES?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Calçado
• Calçado de segurança para proteção contra
impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
• Calçado de segurança para proteção dos pés
contra choques elétricos;
• Calçado de segurança para proteção dos pés
contra agentes térmicos;
• Calçado de segurança para proteção dos pés
contra agentes cortantes e escoriantes;
• Calçado de segurança para proteção dos pés e
pernas contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
• Calçado de segurança para proteção dos pés e
pernas contra respingos de produtos químicos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas
temperaturas
MEIA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Perneira
• Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes
abrasivos e escoriantes;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes
térmicos;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra
respingos de produtos químicos;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes
cortantes e perfurantes;
• Perneira de segurança para proteção da perna contra
umidade proveniente de operações com uso de água
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Calça
• Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes
abrasivos e escoriantes;
• Calça de segurança para proteção das pernas contra
respingos de produtos químicos;
• Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes
térmicos;
• Calça de segurança para proteção das pernas contra umidade
proveniente de operações com uso de água
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem
térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de
operações com uso de água;
• Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de
logo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica
PROTEÇÃO DO TRONCO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Macacão
• Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra chamas;
• Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra agentes térmicos;
• Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
• Macacão de segurança para proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Conjunto
• Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta
ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra agentes térmicos;
• Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta
ou paletó, para proteção dotronco e membros superiores e
inferiores contra respingos de produtos químicos;
• Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta
ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra umidade proveniente de operações com uso
de água;
• Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta
ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra chamas
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Vestimenta de corpo inteiro
• Vestimenta de segurança para proteção de todo o
corpo contra respingos de produtos químicos;
• Vestimenta de segurança para proteção de todo o
corpo contra umidade proveniente de operações com
água;
• Vestimenta condutiva de segurança para proteção
de todo o corpo contra choques elétricos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Dispositivo trava-queda
• Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do
usuário contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Cinturão
• Cinturão de segurança para proteção do usuário
contra riscos de queda em trabalhos em altura;
• Cinturão de segurança para proteção do usuário
contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Trabalhadores da 
construção civil 
que preferem virar 
PREGO, mas não 
usam seus 
equipamentos 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
401
Para proteção dos pés contra agentes agressivos e 
choques elétricos. Não deverá possuir componentes 
metálicos. Deve resisitir a 14Kv.
BOTINA DE COURO, SOLADO ISOLANTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
402
Obs.: As luvas isolantes não devem ser utilizadas
isoladamente, isto é, sem as luvas de cobertura
LUVAS ISOLANTES PARA ELETRICISTA
Para o uso em serviços com risco de choque elétrico
em equipamentos energizados e passíveis de
energização.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
403
Utilizadas para proteção das luvas isolantes.
LUVAS DE COBERTURA EM VAQUETAS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
404
UTILIZAÇÃO CORRETA DAS LUVAS : 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Para que a luva isolante de borracha possa ser usada, deve ser
realizado o teste de inflamento da luva para uma inspeção
visual rigorosa em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc.
O inflador de luvas é um instrumento de teste robusto, de fácil
manuseio, que pode ser operado alternativamente, de forma
manual, através de uma bomba pneumática, ou conectado a
uma fonte de ar comprimido. Sua utilização é indispensável na
inspeção visual das luvas isolantes de borracha.
TESTE VISUAL DAS LUVAS ISOLADAS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO DAS LUVAS ISOLADAS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
407
Destina-se à proteção dos olhos contra
impactos mecânicos e efeitos decorrentes da
irradiação solar ou do arco elétrico.
ÓCULOS DE SEGURANÇA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
408
Destina-se a proteger a cabeça contra impactos,
quedas de objetos, contato acidental com circuitos
elétricos energizados. Constituído de material
isolante.
CAPACETE ISOLANTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
409
Cinto de segurança do tipo subabdominal é
destinado a equilibrar/sustentar o trabalhador em
postes/torres para prevenir quedas por altura.
CINTO DE SEGURANÇA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
410
As vestimentas em atendimento a nova NR-10 são
confeccionadas com o tecido de algodão tratado
retardante as chamas, cujo tratamento permanece
por toda a vida útil da vestimenta e de fibras de alta
tenacidade para melhorar sua performance e evitar o
break-open em caso de ocorrencia do arco elétrico
VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
411
A viseira é a parte mais importante da proteção
facial, uma vez que a energia liberada em caso de
ocorrência de um arco elétrico é potente o suficiente
para provocar queimaduras de terceiro grau, e sem
uma proteção adequada, a face e os olhos podem
sofrer prejuízos irreparáveis.
VISEIRA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Luva em malha de aço, anéis de aço cromo-níquel 0,55 mm de espessura. Fecho em aço. 
Luvas ambidestras (pode ser utilizada em qualquer mão).
LUVA DE AÇOUGUEIRO 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EPI’s PARA TRABALHO RURALPROTEÇÃO CONTRA
AGENTE QUÍMICO (AGROTÓXICO)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
01
O sistema respiratório é constituído por um conjunto de
órgãos que tornam possível a respiração normal.
Falando mais concretamente, é formado pelo nariz,
boca, garganta, laringe, traquéia e os brônquios, os quais
constituem as vias respiratórias.
Por outro lado encontram-se os pulmões, cuja missão é
enviar o oxigênio ao sangue e este de transportar o oxigênio a
todas as células do corpo.
É esta uma das principais funções do aparelho
circulatório, de transportar o oxigênio através do corpo
humano em suas artérias e de recolher o produto da reação ou
seja, o dióxido de carbono - CO2, e levá-lo até os pulmões para
ser expelido.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
01
nariz
boca
laringe
traquéia
pulmão
direito
pulmão
esquerdo
brônquios
esôfago
RESPIRAÇÃO
Por respiração do homem entende-se todo
o processo pelo qual o corpo humano é
suprido de oxigênio e libertado de CO2
(dióxido de carbono).
OXIDAÇÃO OU COMBUSTÃO
É o processo que se dá nas células do
corpo humano, lentamente, onde os
alimentos são transformados em energia,
pela reação com o oxigênio do ar
respirado.
O dióxido de carbono e outros produtos
secundários que se formam, devem ser
expelidos continuamente.
A este processo que ocorre nas células do
corpo humano chamamos de
“metabolismo”.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Integrando este sistema está também o diafragma e os músculos do peito, os
quais têm por objetivo provocar os movimentos respiratórios normais.
É o oxigênio que mantém acesa a chama da vida.
O cérebro é o encarregado de regular a função respiratória. Quando o cérebro
necessita de mais oxigênio, envia estímulos aos músculos do peito e ao
diafragma por meio dos nervos, fazendo-os funcionar com maior aceleração e
vigor.
SEM COMER
30 DIAS
SEM BEBER
3 DIAS
SEM RESPIRAR
3 MINUTOS
QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA” ?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
78%
21%
1%
OXIGÊNIO
GASES NOBRES
ARGÔNIO
DIÓXIDO DE CARBONO
NITROGÊNIO
Comparando o corpo humano a uma máquina completa, pode-se
concluir que um dos parâmetros a assegurar o perfeito
funcionamento, é a presença de “ar respirável”.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
COMPONENTE REQUISITOS
- Porcentagem de Oxigênio (% em volume) o 
restante com predominância de nitrogênio.
19,5 a 23,5
Gás Carbônico 1000 ppm (máx.)
Monóxido de Carbono 10 ppm (máx.)
Óleo ( névoa, vapor e material particulado) 5mg/m³ (máx.)
Odor O ar normalmente pode ter um ligeiro odor, 
porém, se for pronunciado, ele é impróprio 
para consumo. Não existe procedimento para 
medir odor. É verificado cheirando-se o ar que 
escoa em baixa vazão
Água líquida Nenhuma
Umidade (ponto de orvalho) 10ºC abaixo da mínima temperatura esperada, 
ou 29ºC (400 ppm a 760 mmHg)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ppm: partes por milhão
1ppm de poluente corresponde a 1 cm3 de poluente
por metro cúbico de ar respirado. Assim, ao
constatarmos que determinado ambiente tem 30 ppm
de cloro, estamos respirando 30 cm3 desse gás por
metro cúbico de ar querespiramos.
1 metro 
cúbico de ar
1 PPM = 1 centímetro
cúbico de ar respirado
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico
de ar respirado.
• Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar
respirado.
• MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar.
• outras de menor uso, entre elas a “porcentagem
por volume” por abranger grandes quantidades.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
VIA RESPIRATÓRIA
VIA CUTÂNEA
VIA DIGESTIVA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
INALAÇÃO>ABSORÇÃO CUTÂNEA>INGESTÃO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
02
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:
• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente Perigosos à Vida e à
Saúde (IPVS), ou não;
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: Imediatamente
Perigosos à vida e à Saúde ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de
aproximadamente 21% em volume.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
IMEDIATAMENTE PERIGOSO À VIDA E A SAÚDE
Ambiente em que a 
pessoa não pode 
permanecer sem 
proteção devida.
07DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
PPO2 – Pressão Parcial de 
Oxigênio.
Radionuclídeos – São átomos com 
núcleos instáveis, que emitem 
radiação; podem ligar-se 
quimicamente à outras moléculas. 
É usado na medicina nuclear.
06DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Filtro Mecânico – Algodão.
Filtro Químico – Carvão Ativado.
Peça Semi Facial – É fixada 
envolvendo o queixo.
Peça ¼ Facial – É fixada sobre o 
queixo.
São partículas sólidas ou líquidas dispersas no ar e
que pelo seu diminuto tamanho, podem permanecer
em dispersão em tempo suficiente para serem
inaladas pelos trabalhadores
POEIRAS
FUMOS
NÉVOAS
NEBLINAS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São partículas sólidas que podem se apresentar em 
suspensão no ar, geradas de materiais orgânicos ou 
inorgânicos, como rochas, minérios, metais, carvão, 
madeira, produzidos por desintegração, trituração, 
pulverização e impacto. Elas não se difundem no ar, 
sedimentam-se sob a influência da gravidade.
Maior que 0,5 micron de diâmetro.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Mícron: É a unidade de medida de comprimento igual
a milionésima parte do metro padrão.
A dimensão das partículas expressas em mícrons é
de grande importância, tendo estas informações é
mais fácil trabalhar com estas partículas. As
partículas menores de 10 mícrons de diâmetro têm
mais facilidade de entrar no sistema respiratório.
Aquelas que são menores que 5 microns de diâmetro
são mais fáceis de alcançar os pulmões.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Ex: sílica, asbesto, carvão mineral. Conseqüências: silicose
(quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de
carvão(mineral).
Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar. Conseqüências: bissinose
(algodão), bagaçose (cana-de-açúcar) etc.
Ex: calcário. Conseqüências: doenças pulmonares obstrutivas
crônicas, efizema pulmonar.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Suspensão de partículas composta ou derivada de organismos vivos (microrganismos)
O QUE É BIOAEROSSOL?
O doente quando, fala, tosse ou espirra, dispersa agentes etiológicos de doenças de 
transmissão aérea.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Etiológicos – Agente Etiológico é a 
denominação dada ao agente C2H5. É 
causador de uma doença normalmente. 
Este causador, precisa de um vetor para 
proliferar tal doença. 
Vetor – É um agente de disseminação 
de doenças infecto-contagiosas.
São partículas sólidas geradas pela condensação de
produtos metálicos fundidos, menor que 0,5 mícron
de diâmetro.
Exemplo: Óxidos metálicos (ZnO, CuO, FeO)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Condensação – É o fenômeno da 
passagem de um vapor para o 
estado líquido.
ZnO – Óxido de Zinco.
CuO – Óxido de Cobre.
FeO – Óxido de Ferro.
Partículas líquidas resultantes da condensação de
vapores ou da dispersão mecânica de líquidos. Ex:
névoa resultante do processo de pintura a revólver,
monóxido de carbono liberado pelos escapamentos
dos carros.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São partículas líquidas em suspensão no ar,
formadas pela passagem rápida do ar nos líquidos ou
pela condensação de unidade atmosférica em torno
de moléculas de gases ou vapores.
As neblinas difundem-se em maior extensão que os
fumos. Menor que 0,5 mícron de diâmetro.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Estado natural das substâncias nas
condições usuais de temperatura e pressão.
Ex: GLP, hidrogênio, ácido nítrico, butano,
ozona, etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Ozona – Ozonizado 
(tratado ou combinado c/ 
ozônio).
São dispersões de moléculas no ar que
podem condensar-se para formar líquidos ou
sólidos em condições normais de
temperatura e pressão. Ex: nafta, gasolina,
naftalina, etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É a capacidade latente, inerente, que uma
substância química possui. É a medida do potencial
tóxico de uma substância.
Os maiores fatores que influenciam a toxidade de
uma substância são: freqüência da exposição,
duração da exposição e via de administração
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A toxidade de uma substância pode ser classificada de várias formas:
AGUDA
SUBCRÔNICA
CRÔNICA
LEVE
MODERADA
SEVERA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É aquela que os efeitos tóxicos em animais
são produzidos por uma única ou por
múltiplas exposições a uma substância, por
qualquer via, por um curto período, inferior a
um dia. Geralmente as manifestações
ocorrem rapidamente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É aquela que os efeitos tóxicos em animais
são produzidos por uma única ou por
múltiplas exposições a uma substância, por
qualquer via, aparecem por um período de
aproximadamente 10% do tempo de vida do
animal.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É aquela que os efeitos tóxicos em animais
são produzidos por múltiplas exposições a
uma substância, por qualquer via, por um
período longo de tempo, geralmente toda vida
animal ou aproximadamente 80% do tempo
de vida.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É aquela em que os distúrbios produzidos no
corpo humano são rapidamente reversíveis e
desaparecem com o término da exposição ou
sem intervenção médica.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É aquela em que os distúrbios produzidos no
corpo humano são reversíveis e não são
suficientes para provocar danos físicos sérios
ou prejuízo a saúde.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É aquela que ocorrem mudanças irreversíveis
no organismo humano, suficientemente
severa para produzirem lesões graves ou a
morte.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É a dose de uma substância química que
provoca a morte de 50% de um grupo de
animais da mesma espécie, quando
administrado pela mesma via.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É a concentração atmosférica de uma
substância química que provoca a morte de
50% de um grupo de animais expostos em um
tempo definido.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
ASFIXIANTES
IRRITANTES
ANESTÉSICOS 
PNEUMOCONIÓTICOS
SISTÊMICOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Chama-se de asfixia o bloqueio dos processos vitais
causado por falta de oxigênio. A falta de oxigênio
pode acarretar lesões definitivas no cérebro em
poucos minutos. Chama-se anoxemia a deficiência na
entrada de oxigênio aos tecidos do organismo.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São substâncias que tem a propriedade de deslocar o
oxigênio do ambiente. O processo de asfixia ocorre
quando o trabalhadorrespira um ar com deficiência
de oxigênio (O2<18%).
Exemplos: Hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano,
etano, dióxido de carbono, acetileno, argônio,
etileno, neônio, óxido nitroso e propileno.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São substâncias que produzem asfixia
mesmo quando presentes em pequenas
concentrações, porque interferem no
transporte do oxigênio pelos tecidos. São
substâncias que produzem anóxia tissular
(baixa oxigenação dos tecidos), interfirindo
no aproveitamento de oxigênio pelas células.
Ex: Monóxido de carbono (CO), anilina e ácido
cianídrico.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São aqueles compostos químicos que
produzem uma inflamação, devido a
ação química e física nas áreas com
que eles entram em contato,
principalmente com a pele, mucosas e
vias respiratórias.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São substâncias cuja a ação sobre o organismo é a irritação local.
Constituem o grupo de mais alta solubilidade na água, localizando sua 
ação nas vias respiratórias superiores, isto é, garganta e nariz.
Exemplo: ácidos fortes – ácido clorídrico (Hcl); ácido sulfúrico (H2SO4)
álcalis fortes – amonia (NH3); soda cáustica (NAOH)
As substâncias destes grupo tem moderada e baixa solubilidade na 
água, e por isto, quando inaladas podem penetrar mais profundamente 
nas vias respiratórias, produzindo uma irritação nos brônquios e 
alvéolos.
Exemplo: Brônquios – anidrido sulfuroso (SO2) e cloro (CL2)
Álveolos – Ozona (O3); gases nitrosos e fogênio
São substâncias que apesar de possuirem efeitos irritantes, tem uma 
ação tóxica generalizada sobre o organismo: Ex: gás sulfídrico (H2S)
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Solubilidade – É a medida da capacidade que tem 
uma substância de se dissolver em outra, expressa 
pela concentração da solução saturada da 1ª na 2ª. 
 Álcalis – São substâncias químicas (alcalinos), por 
exemplo: NAOH (soda cáustica)
 Fogênio – Ou Fosgênio, também chamado de 
Fosfogênio, é um gás tóxico e corrosivo de fórmula 
CoC12. Atualmente é utilizado na indústria como 
agente de coloração.
São substâncias químicas que atuam como depressor do sistema nervoso central. Este efeito
aparece em exposições a altas concentrações, por períodos de curta duração. Em baixas
concentrações e em exposições contínuas, afetam os diversos sistemas do corpo humano.
Podem ser;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
São as substâncias que não produzem outro efeito além da anestesia, 
mesmo em exposições repetidas a baixas concentrações.
Exemplo: hidrocarbonetos alifáticos (butano, propano, eteno, etc.)
São substâncias que produzem danos ao fígado e aos rins.
Exemplo: Tetracloreto de carbono, tricloroetileno, percloretileno, etc.
São substâncias que acumulam-se nos tecidos graxos, medula óssea e 
sistema nervoso.
Exemplo: hidrocarbonetos aromáticos (Benzeno, tolueno e xileno, etc.)
São substâncias que produzem danos ao sistema nervoso.
Exemplos: álcool (metílico e etílico), dissulfeto de carbono, etc.
São substâncias que produzem alteração na hemoglobina do sangue.
Exemplos: Nitrobenzeno, nitrotolueno, anilina, toludina, etc.DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Hemoglobina – Pigmento existente na 
hemácia, formado por Heme e Globina, 
e entre cujas funções estão as de fixação 
do O2 (oxigênio) atmosférico e sua 
transferência às células.
Tecidos Graxos – São os tecidos 
gordurosos, ou seja, subcutâneos, 
abaixo da pele (camada gordurosa). 
O uso crescente de substâncias químicas nas
diversas atividades pelo homem aumenta a
possibilidade da interação de efeito dos
agentes tóxicos. A interação química pode
ser classificada da seguinte forma:
SINERGISMO
POTENCIALIZAÇÃO
ADIÇÃO
ANTAGONISMO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É quando o efeito combinado de dois agentes 
químicos é maior que a soma de cada agente 
dado isoladamente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É quando uma substância que não tem efeito
tóxico sobre um órgão ou um sistema é
adicionada a uma substância que tenha
efeito tóxico sobre este órgão, surgindo
então um efeito muito maior.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É quando o efeito combinado de duas
substâncias químicas é igual a soma dos
efeitos de cada agente isoladamente.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
É quando duas substâncias são
administradas juntas, uma interferindo na
ação da outra, e vice-versa. Este efeito é
desejado em toxicologia e é a base para
formação de antídoto
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória
A variedade de tarefas que são realizadas com proteção
respiratória é demasiadamente grande para um único tipo
universal de equipamento. Desenvolveu-se portanto, para
atender às inúmeras tarefas distintas, várias espécies
diferentes de proteção respiratória.
Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de
proteção respiratória são divididos em 2 grupos principais,
assim temos “os dependentes” que dependem do efeito do ar
atmosférico e “os independentes”, aqueles que independem do
efeito ao ar atmosférico ambiental.
DEPENDE
DE AR
DEPENDENTE
AR MANDADO
INDEPENDENTES
AUTÔNOMA
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Os respiradores purificadores de ar não protegem o usuário quando em
atmosferas com deficiência de oxigênio ( só podem ser utilizados em
ambientes com teor de oxigênio acima de 18%, ao nível do mar), contra
irritação da pele, ou absorção do contaminante pela pele. A máxima
concentração na qual pode ser utilizado o respirador purificador de ar depende
da eficiência do filtro mecânico, da capacidade do filtro químico (de baixa
capacidade, cartucho pequeno, cartucho médio, cartucho grande) e do tipo da
peça facial, isto é, do fator de proteção atribuído. O período de tempo durante
o qual o usuário está protegido depende: do tipo de filtro (mecânico ou
químico), da concentração do contaminante, da temperatura e umidade do
ambiente e do nível do esforço desenvolvido pelo usuário. A seleção do tipo de
filtro deve levar em conta os contaminantes presentes e as condições de
trabalho. Os respiradores purificadores de ar não motorizados podem provocar
desconforto devido a resistência à respiração. Têm a vantagem de serem
pequenos, leves e de operação simples.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Peça facial constituída, parcial ou totalmente, de material filtrante. 
O mesmo que máscara descartável, pode ser classe PFF1, PFF2, 
PFF3.
1 - Peça facial
2 - Tirante
3 - Peça de ajuste 
nasal
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1, 2 e 3 – Capacidade de filtragem. 
PFF – A máscara é o próprio filtro. 
Porém é descartável.
P – Existe o refil (elemento 
filtrante). A máscara é reutilizada, 
após a troca do filtro.
Com dois dedos de cada mão, pressione a peça de
alumínio de forma a moldá-lo ao seu formato de nariz.
Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do
respirador cobrindo toda sua superfície e inale. O ar
não deve passar pelas laterais.
O respirador deve ser apoiado inicialmente no queixo.
Depois, posicione-o de forma que a boca e o nariz
fiquem cobertos. Em seguida, puxe o elástico de baixo,
passando-o pela cabeça e ajustando-o na nuca. Faça o
mesmo com o elástico superior, ajustando-o bem acima
das orelhas.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1 - Corpo da peça facial
2 - Tirante
3 - Peça de ajuste nasal
4 - Filtro
5 - Porta-filtro
6 - Válvula de exalação
7 - Válvula de inalação
8 - Pré-filtro
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O item 8 (pré-filtro), possui a 
finalidade de reter as partículas 
maiores que porventura estejam 
no ambiente com o ar à ser 
inalado. Ou seja, partículas 
estranhas. E também protege o 
filtro em relação a sua vida útil.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Coloque o respiradorno rosto e posicione o elástico 
superior sobre a cabeça. Encaixe os elásticos inferiores (de 
baixo) ligando as presilhas atrás do pescoço.
Puxe as extremidades dos elásticos superiores, e depois os
inferiores, para fazer ajuste do respirador ao rosto.
Para verificar a vedação com pressão positiva, coloque a 
palma da mão sobre a válvula de exalação e assopre 
suavemente várias vezes. A peça facial deverá se expandir 
suavemente sem ocorrer vazamento.
Para realizar o teste de pressão negativa, coloque as 
mãos sobre o cartucho e/ou filtro e inale com força várias 
vezes. A peça facial deverá comprimir-se levemente 
contra o rosto sem ocorrer vazamento.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1 - Peça facial
2 - Conector
3 - Traquéia
4 - Acoplamento
5 - Porta-filtro
6 - Filtro
7 - Ventoinha
8 - Bateria
9 - Cinturão ou alça de 
transporte
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•Camada de “não tecido”. Fibras 
dispostas ao acaso
•Material: 
-fibras naturais: 
algodão, celulose
-polímeros: polipropileno, 
poliéster, polietileno
-fibra de vidro
O QUE É UM FILTRO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•Filtro não é uma peneira
•As partículas 
não são coletadas somente na 
superfície dos filtros.
COMO FUNCIONA UM FILTRO?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
•Na superfície das fibras
•Partícula que toca na fibra
fica retida!
ONDE FICAM PRESAS AS PARTÍCULAS DE 
AEROSSOL?
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Como as partículas do aerossol conseguem ser capturadas?
Mecanismos de captura das partículas
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Estes respiradores com filtro mecânico podem ter
cobertura das vias respiratórias uma peça um quarto
facial, semifacial, facial inteira ou peça semifacial
filtrante. Os filtros mecânicos podem ser de classe P1,
P2, P3. Os filtros podem ser substituíveis ou podem
constituir a própria cobertura das vias respiratórias,
como as peças semifaciais filtrantes PFF1, PFF2, PFF3.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
P1 – São recomendados para uso contra poeiras e
névoas e atendem aos requisitos da ABNT para peças
semifaciais(penetração máxima através do filtro de
20%).
P2 – São recomendados para uso contra poeiras,fumos
e névoas tóxicas e atendem aos requisitos da ABNT
para peças semifaciais(penetração máxima através do
filtro de 6%).
P3 - São recomendados para uso contra poeiras, fumos,
névoas tóxicas e radionuclídeos e atendem aos
requisitos da ABNT para peças semifaciais(penetração
máxima através do filtro de 0,1%).
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Limitações para o uso de filtros contra partículas: 
• A concentração do oxigênio no ar não deve ser inferior a 18% 
vol. 
• A concentração das partículas aerodispersóides não deve 
superar aquela para o qual o filtro foi indicado 
• Não deve existir gases ou vapores tóxicos 
Substitui-se um filtro mecânico quando apresentar elevado grau 
de retenção, que origine resistência elevada à respiração do 
usuário, ou quando a inspeção visual denuncie filtro sujo ou 
acidentalmente danificado. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Até 2 fibras/cm³ Respirador com peça semifacial com filtro P2 ou peça semifacial filtrante
Até 10 fibras/cm³ Respirador com peça semifacial com filtro P3
Respirador motorizado com peça semifacial e filtros P2
Linha de ar demanda com peça semifacial e pressão positiva
Até 100 fibras/cm³ Respirador com peça facial inteira com filtro P3
Linha de ar de fluxo contínuo com peça facial inteira
Linha de ar de demanda
Até 200 fibras/cm³ Respirador motorizado com peça facial inteira e filtro P3
Linha de ar fluxo contínuo com peça inteira
Linha de ar de demanda com peça facial inteira e pressão positiva
Capuz ou capacete motorizado com filtro P3
Linha de ar fluxo contínuo com capuz ou capacete
Maior que 200
fibras/cm³
Linha de ar fluxo contínuo com peça facial inteira e cilindro de escape
Linha de ar de demanda com peça facial inteira, pressão positiva e cilindro de
escape
Máscara autônoma de demanda com pressão positiva
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Estes respiradores com filtro químico podem ter como cobertura das vias
respiratórias uma peça um quarto facial, semifacial, facial inteira, semifacial
filtrante ou bocal. Os filtros químicos podem ser de baixa capacidade (FBC),
pequenos (classe 1), médios (classe 2) ou grandes (classe 3), para remoção
de um único vapor ou gás do ar (por exemplo, cloro), uma classe de vapores
ou gases (vapores orgânicos, por exemplo), ou uma combinação de dois ou
mais tipos de vapores ou gases (por exemplo, vapores orgânicos e gases
ácidos).
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Classe do 
filtro
Tipo Concentração
Máxima de uso
(ppm)
Tipo de peça
facial 
compatível
FBC-1 Vapor orgânico 
Cloro 
50
50
Semifacial filtrante, quarto facial, 
semifacial 
FBC-2 Vapor orgânico 
Cloro
1000 
10 
Semifacial Filtrante, Semifacial, 
facial inteira 
ou conjunto bocal
1
Cartucho pequeno
Vapor orgânico(
Amônia
Metilamina
Gases ácidos 
Ácido clorídrico
Cloro
1000 
300 
100 
1000 
50 
10 
Quarto facial
semi facial
facial inteira
ou
conjunto bocal
2
Cartucho médio
Vapor orgânico
Amônia 
Gases ácidos 
5000 
5000 
5000
Facial inteira
3
Cartucho grande
Vapor orgânico 
Amônia
Gases ácidos
10000
10000 
10000 
Facial inteira
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Os respiradores de adução de ar proporcionam
proteção contra contaminantes presentes no ar, bem
como contra a inalação de ar com deficiência de
oxigênio. O ar inalado provem de uma fonte não
contaminada. Para algumas substâncias, como a
amônia e ácido clorídrico gasoso, alem do uso dos
respiradores de adução do ar, devem-se usar roupas
especiais com a finalidade de proteger a pele do
usuário contra irritação, ou contra absorção pela
pele de materiais como tetracloreto de carbono.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Esta classe de respiradores supre, ao usuário, ar ou outro gás respirável vindo de uma 
atmosfera independente do ar ambiente. Pertencem a esta categoria: 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
A peça facial inteira é conectada através de uma
traquéia a uma mangueira de ar, de comprimento
limitado a 23 m, pela qual o ar atmosférico de um
ambiente não contaminado é conduzido pela
depressão provocada durante a inalação, até as vias
respiratórias do usuário e liberado ao ambiente
através da válvula de exalação. Na entrada da
mangueira existe uma tela fina para impedir a
entrada de corpos estranhos. Alguns modelos
possuem ventoinha manual ou elétrica.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1 - Peça facial
2 - Conector
3 - Traquéia
4 - Mangueira de 
fornecimento de ar
5 - Acoplamento
6 - Cinturão ou arreia 
de sustentação
7 - Fixador
8 - Tela
1 - Peça facial
2 - Conector
3 - Traquéia
4 - Bolsa de compensação respiratória
5 - Mangueira de fornecimento de ar
6 - Acoplamento
7 - Cinturão ou correia de sustentação
8 - Ventoinha (manual)
1 - Peça facial
2 - Conector
3 - Traquéia
4 - Bolsa de compensação 
respiratória
5 - Mangueira de 
fornecimento de ar
6 - Acoplamento
7 - Cinturão ou correia de 
sustentação
8 - Ventoinha (motorizada) 
ou injetor de ar 
comprimido
O uso destes respiradores é limitado a
trabalhos em locais nos quais a fuga do
usuário, numa emergência, possa se dar sem
risco de morte e sem o uso do respirador,
uma vez que pode ocorrer interrupção no
suprimento de ar. A movimentação do usuário
fica restringida pela mangueira e, além disso,
deve retornar até a atmosfera segura
seguindo a mesma rota de entrada.
O ar respirável é fornecido ao usuário através de uma mangueira ligada
a um compressor, a uma rede de ar comprimidoou a uma bateria de
cilindros. A mangueira é ligada ao usuário através de um cinturão ou
um outro equipamento apropriado, e pode ser desconectada
rapidamente numa emergência. A vazão de ar é controlada por uma
válvula de ajuste ou orifício. O ar exalado escapa para o ambiente
através de uma ou mais válvulas de exalação ou aberturas existentes
na cobertura das vias respiratórias (peça semifacial, facial inteira,
capuz, capacete ou roupa inflável). O comprimento máximo de
mangueira (que nunca deve ultrapassar a 90m) deve ser compatível
com a mínima pressão de operação, de tal modo que a vazão mínima
de ar, impeça a entrada de contaminantes enquanto o usuário executa
suas tarefas. Por essa razão deve-se usar sempre esses respiradores
dentro das recomendações do fabricante (comprimento da mangueira
e pressão de operação).
O ar que chega garante quase sempre a
pressão ligeiramente positiva dentro da
cobertura das vias respiratórias (capuz e
capacete com, no mínimo, 170 litros/min, e
peça facial com no mínimo 120 litros/min).
1 - Peça facial
2 - Conector
3 - Traquéia
4 - Acoplamento e válvula de 
vazão contínua
5 - Cinturão ou correia de 
sustentação
6 - Mangueira de fornecimento 
de ar comprimido
7 - Cilindro de ar comprimido
8 - Redutor de pressão com 
alarme
9 - Manômetro
10 - Linha de ar comprimido
11 - Separador
12 - Filtro
Esses respiradores somente usam peça semifacial ou facial inteira. A
válvula de demanda garante fluxo de ar somente durante a inalação.
Geralmente usam peças semifaciais ou faciais inteiras dotadas de
válvula de exalação especial. Alguns modelos usam capuz com peça
facial no seu interior. A pressão dentro da peça facial é mantida acima
da pressão ambiente. Quando a pressão dentro da peça facial diminui,
por exemplo, por vazamento, ou devido a inalação, a válvula de
demanda abre, fornecendo ar suficiente para a reposição do ar
1 - Peça facial
2 - Válvula de demanda 
(comandada pela ação 
pulmonar)
3 - Tubo de ar comprimido de 
média pressão
4 - Cinturão ou correia de 
sustentação
5 - Cilindro de ar comprimido
6 - Redutor de pressão com 
alarme
7 - Manômetro
8 - Linha de ar comprimido
9 - Separador
10 - Filtro
PROFESSOR ALEXANDRE MARTINEZ
O ar, oxigênio, ou uma substância química
geradora de oxigênio é transportada pelo
usuário. É mais comum o uso de peça facial
inteira embora alguns equipamentos também
empreguem peça semifacial , bocal ou capuz.
Depende da quantidade de ar ou oxigênio
contido no cilindro, da pressão atmosférica
ambiente (a autonomia de um respirador de
circuito aberto usado em um ambiente com
pressão de duas atmosferas é a metade
daquela quando num ambiente ao nível do
mar, cuja pressão é de 1 atmosfera) e do tipo
de atividade desenvolvida.
O peso, o volume do equipamento, a
autonomia, o treinamento requerido para sua
manutenção e uso seguro. A máscara
autônoma de circuito fechado, por exemplo,
geralmente é indicada para serviços acima
de 1 hora, enquanto as de circuito aberto,
para trabalhos de 1 hora ou menos.
Nos respiradores de circuito fechado todo o gás exalado, ou parte dele, é purificado e 
reinalado. Em igualdade de tempo de autonomia, todos os respiradores de circuito fechado 
tem a vantagem de apresentar peso total menor que as de circuito aberto. Dependendo do 
modelo a autonomia varia de 30 minutos a 4 horas. A desvantagem desses respiradores é o 
custo elevado e a sua complexidade. 
1 - Correias de sustentação
2 - Peça facial
3 - Conector
4 - Válvula de exalação
5 - Traquéia de exalação
6 - Traquéia de inalação
7 - Válvula de inalação
8 - Separador de saliva
9 - Bolsa de compensação respiratória
10 - Dispositivo de alarme
11 - Válvula de alívio
12 - Cartucho de regeneração
13 - Dispositivo de purga
14 - Tubo de suprimento de ar
15 - Válvula de demanda (comandada pela 
ação pulmonar)
16 - Redutor de pressão
17 - Válvula de oxigênio suplementar
18 - Mangueira do manômetro
19 - Manômetro
20 - Cilindro de oxigênio
21 - Válvula do cilindro
22 - Resfriador
1 - Peça facial
2 - Válvula de inalação
3 - Válvula de exalação
4 - Traquéia de exalação
5 - Traquéia de inalação
6 - Bolsa de compensação 
respiratória
7 - Evaporador
8 - Cartucho de regeneração
9 - Válvula de alívio
10 - Correias de sustentação
1 - Peça facial
2 - Conector
3 - Válvula de inalação
4 - Válvula de exalação
5 - Traquéia de inalação
6 - Traquéia de exalação
7 - Conector da traquéia
8 - Cartucho (gerador de 
oxigênio e absorvedor de CO2
9 - Bolsa de compensação 
respiratória
10 - Válvula de alívio
11 - Correias de sustentação
12 - Dispositivo de partida
Nestes respiradores o gás exalado sai para o
ambiente em vez de ser reinalado. O equipamento é
mais simples e mais barato que os de circuito
fechado. A autonomia varia de 30 minutos a 1 hora.
Existem modelos que operam sob demanda com
pressão positiva e outros com pressão negativa.
Como o nível de proteção proporcionado pela
máscara autônoma de pressão positiva é bem maior
que o da máscara com pressão negativa, deve-se dar
preferência a elas.
1 - Cilindro de ar comprimido
2 - Válvula do cilindro
3 - Redutor de pressão
4 - Tubo de ar comprimido de 
média pressão
5 - Manômetro
6 - Mangueira do manômetro
7 - Peça facial
8 - Válvula de demanda 
(comandada pela ação 
pulmonar)
9 - Dispositivo de alarme
10 - Correias de sustentação
11 - Conector
12 - Traquéia
DESDE OS PRIMÓRDIOS ATÉ OS DIAS ATUAIS, MESMO COM 
O AVANÇO DA TECNOLOGIA, AS FERRAMENTAS MANUAIS 
SÃO MUITO UTILIZADAS PELO HOMEM.
AS FERRAMENTAS MANUAIS SÃO CONSIDERADAS UM 
PROLONGAMENTO DAS MÃOS HUMANAS, 
DESEMPENHANDO UM FANTÁSTICO RECURSO AOS 
MOVIMENTOS NO DESEMPENHO DE SUAS ATIVIDADES, EM 
TODOS OS RAMOS DA VIDA.
DEVIDO AO FÁCIL ACESSO E MANUSEIO DESTAS 
FERRAMENTAS, CONSTANTEMENTE PESSOAS SÃO 
ACIDENTADAS POR IGNORAR CONHECIMENTOS TÉCNICOS 
E CUIDADOS QUANTO SUA APLICAÇÃO.
Residência:
 Tesoura, chave de fenda, alicate, martelo, chave fixa, serrote, etc.
Construção Civil e Metalúrgica:
 Martelo, chave de fenda, chave fixa, chave estrela, chave allen, alicates,
chave de grifo, lima, serrote, ponteiro, formão, arco de serra, martelo,
machadinha, marreta, broca de vídea, talhadeira, picareta, turquesa, pá,
etc.
Lavoura:
 Foice, facão, enxada, etc. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Antes do início do ensaio, a peça é aquecida a 70°C +/- 2°C por 168
horas. Em seguida, a peça é colocada em um suporte e puxada a uma
força de 500N por 3 minutos. Se o cabo plástico Permanecer
firmemente preso à peça, o ensaio é aprovado.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Aplica-se um peso de 20N sobre o centro do cabo. O teste é
satisfatório se a peça testada, logo a seguir, passar pelos ensaios
elétricos.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Previamente ao ensaio, as peças são submergidas em um banho de
água a 23ºC por 24 horas -/+ 5 horas. O ensaio é aprovado se não
houver descargas elétricas, faíscas ou centelhas e se a fuga de
corrente for inferior a 1mA a cada 200mm de isolamento.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
O ensaio é realizado a uma temperatura ambiente de +/- 23ºC. Durante
o ensaio, deixa-se um martelo cair em queda livre por 3 vezes sobre a
ferramenta testada. Se o cabo não rachar, quebrar ou mostrar sinais
de dano, a ferramenta é aprovada.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Uma chama é aplicada sobre o cabo durante 10 segundos. Se a altura
da chama no cabo não ultrapassar 120mm (durante um período de
observação de 20 segundos depois de retirado o queimador), a peça é
aprovada.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Geralmente estes acidentes são de pouca gravidade,
por isso não é muito comum serem comunicados e
receberem um tratamento adequado.
Os principais acidentes são:
 Membros decepados
 Lesões nos olhos Quedas
 Dores musculares
 Lombalgias
 Contusões
 Torções
 Lacerações
 etc.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1. FALTA DE TREINAMENTO
2. MÉTODO INCORRETO DE TRABALHO
3. IMPROVISAÇÃO DE FERRAMENTAS
4. FALTA DE CONCENTRAÇÃO NA ATIVIDADE
5. FERRAMENTAS DANIFICADAS
6. FALTA DE ORGANIZAÇÃO E 
CONSERVAÇÃO
7. FALTA DO USO DE EPI’s
8. FALTA DE PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NUNCA UTILIZE FERRAMENTAS 
GASTAS OU DEFEITUOSAS.
SOLICITE REPARO OU TROCA QUANDO
DANIFICADAS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NÃO IMPROVISE E NUNCA FORCE 
FERRAMENTAS MANUAIS EM DIREÇÃO A 
PARTES CORTANTES. QUANDO NÃO FOR 
POSSÍVEL, PROTEJA O MATERIAL CORTANTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CONSCIENTIZE-SE DE QUE TRABALHAR COM
SEGURANÇA E 
CONCENTRAÇÃO
É UMA NECESSIDADE SUA.
A MÁQUINA NÃO
PENSA; VOCÊ SIM.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
INSPECIONAR FERRAMENTAS,
PARAFUSOS E PORCAS,CERTIFICANDO 
SUAS CONDIÇÕES DE QUALIDADE.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
APÓS O TÉRMINO
DA ATIVIDADE, MANTENHA AS FERRAMENTAS LIMPAS 
E GUARDADAS ORGANIZADAMENTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
EM TODA ATIVIDADE
A SER REALIZADA, AS FERRAMENTAS MANUAIS 
DEVERÃO FAZER PARCERIA AO USO DE EPI’s
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
TENHA CERTEZA ANTECIPADAMENTE DE COMO 
REALIZAR UM TRABALHO CORRETAMENTE, 
SEM A MÍNIMA POSSIBILIDADE DE VOCÊ SE 
MACHUCAR.
PLANEJE O SEU TRABALHO. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
As ferramentas manuais devem ser apropriadas ao 
uso a que se destinam, e devem ser mantidas em 
perfeito estado de conservação, sendo proibida a 
utilização das que não atendam a essas 
exigências. 
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Vistoriar regularmente as ferramentas, antes do início do
trabalho, escolher e usar as adequadas e encaminhar as
defeituosas para manutenção;
 Ao transportar um conjunto de ferramentas, utilizar uma
caixa de ferramentas com alça, uma sacola resistente ou um
cinturão-porta-ferramentas; nunca conduza ferramentas
afiadas ou pontiagudas no bolso;
 Proteja-se de: lascas (com óculos de segurança ou
máscaras), incêndios (não use roupas muito folgadas e de
tecido inflamável, como os sintéticos), escalpo
(principalmente se usar ferramentas girantes e cabelo
comprido), marteladas (olhe e cuide do seu dedo),
amputações (não use anéis, pulseiras, cordões, etc. quando
estiver trabalhando), choques elétricos (não use uma chave
de fenda para ver se um circuito elétrico está em carga);
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
 Concentre-se no seu trabalho: evite brincadeiras, conversas, a pressa e
o mau humor;
 As ferramentas deverão ter cabos corretos, com encaixes justos, de
tamanho apropriado e livre de lascas;
 Manter as ferramentas de corte constantemente afiadas, pois quando as
lâminas estão gastas (rombudas), requerem pressão excessiva e
"marteladas" para funcionarem; movimente a lâmina, sempre, em
direção oposta ao corpo humano;
 A chave de fenda é, das ferramentas manuais caseiras ou de oficina, a
que mais se apresenta como causas de acidentes, devido à sua
manutenção inadequada; na sua afiação, por exemplo, deve-se usar
uma lima, ao invés do rebolo de esmeril;
 Deixe as ferramentas fora do alcance de crianças e de adultos não
treinados;
 Quando trabalhar com energia elétrica, todas as ferramentas devem ter
capa de isolação;
 Leia e siga o Manual de Operação (se houver) bem como as advertências
escritas no equipamento.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1) Procure sempre ler os manuais das ferramentas elétricas 
Portáteis e as recomendações de segurança indicadas pelo 
fabricante.
2) Aprenda o método de utilização e procure informações 
sobre a construção da ferramenta elétrica manual para 
entender sobre os seus riscos e perigos.
3) Nunca utilize bijouterias, roupas folgadas ou luvas que 
possam atrapalhar a operação.
4) Segure as ferramentas com firmeza pois há possibilidade 
destas ferramentas escaparem de suas mãos, por 
trabalharem em alta rotação.
5) Ao realizar algum tipo de substituição de componente da 
ferramenta (broca, rebolo, etc.), retire o “plug” da tomada de 
energia.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
6) Nos trabalhos com ferramentas elétricas portáteis em 
locais úmidos, quando necessário, adote plataformas 
isolantes, como tapetes de borracha e verifique se o cabo 
está em perfeitas condições de uso, além de aterradas.
7) Tome cuidado com extensões - evitando-as - sempre 
que possível.
8) Utilize todos os EPIs necessários.
9) Sinalizem e isolem a área de trabalho de forma 
adequada.
10) Não utilize ferramentas elétricas na presença de 
vapores e gases inflamáveis. Providencie previamente 
sistemas de exaustão e monitoramento do local com o 
explosímetro.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
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DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
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DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Acidentes com lixadeira
18/07/2002
COBAFI Cia. Bahiana de Fibras
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Data: 14/06/2002
Hora: 12h55min
Local: Laje nível 06 metros do prédio BE
Classificação: LWC
RESUMO DO
RELATÓRIO DE ACIDENTE
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1. A Air Clean/Capmetal, empresa que forneceu o Lavador de
Gases da SDF-1 à Cobafi, havia contratado a Montisol para a
montagem do equipamento, isto é, a Montisol foi
quarteirizada nesse serviço;
2. Estava sendo montado o sistema de dutos de exaustão do
equipamento ( foto nº 1), preparando as peças para a solda;
3. A peça em questão tinha cerca de 350mm de altura, sendo
de um lado seção quadrada de ± 400mm e o outro circular
com diâmetro de 350mm ( foto nº2). A peça estava solta no
chão;
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
Empregado da Montisol, que atuava como contratada
pela Air Clean/Capmetal para montagem de tubulação
de aço inoxidável do lavador de gases da SDF-1, fazia
acabamento de um trecho da tubulação
Ao manusear uma lixadeira, sem a proteção e
utilizando disco inadequado, sofreu amputação
traumática de membro inferior direito e lesão corto-
contundente em membro inferior esquerdo com perda
de substância além de lesão em estruturas importantes.
Descrição sucinta do acidente
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
4. O acidentado informou que flexionou os joelhos e curvou a
coluna posicionando a lixadeira para iniciar a tarefa. Ao tocar o
disco na superfície da peça, a lixadeira desgovernou-se
violentamente vindo de encontro a seu corpo, atingindo o
membro inferior direito e em seguida o esquerdo;
5. Mencionou também que havia retirado a proteção da
máquina parafacilitar o trabalho. Ao chegarmos ao local do
acidente a lixadeira encontrava-se com a proteção ( foto nº 3);
6. Analisando fragmentos do disco encontrados na poça de
sangue ( foto nº 4), foi constatado que o empregado
estava utilizando um disco de 14” para máquina policorte
( fotos 5 e 6);
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
7. Um colega fêz um torniquete na perna direita com uma tira
de borracha ( fotos nº 7 ), e foi auxiliado por outros
empregados da Cobafi até a chegada do PAME. Esta ação foi
elogiada por dr. Cláudio Azoubel, médico coordenador do
PAME;
8. O acidentado foi removido para o PAME e em seguida para o
Hospital São Rafael. Foi comentado a dificuldade em
remover o acidentado da laje do piso 6 m, uma vez que foi
necessário a utilização do elevador da produção, além da
passagem difícil pela passarela sobre o pipe-rack;
9. Foi verificado que houve a tentativa de esconder as causas do
acidente, visto que que o cenário foi alterado antes da
chegada da equipe de segurança para fotografar o local.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
1. ESTRUTURA: Não identificadas
2. HUMANAS:
- Retirada da proteção da máquina Lixadeira pelo contratado
- Utilização de disco de máquina policorte, não adequado para a
lixadeira e para o serviço
- Posição da peça inadequada e postura incorreta
- Falta de percepção para o risco
3. SISTEMA:
- Normas não seguidas
- Falha na supervisão dos trabalhos
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
CALDEREIRO SOFRE DANO SÉRIO EM SEU OLHO COM LIXADEIRA 
◆RELATÓRIO DA INVESTIGAÇÃO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
NESTE ACIDENTE PODE-SE NOTAR
CLARAMENTE QUE O ACIDENTADO ESTAVA
USANDO SUA MÁSCARA DE SOLDADOR COM
CELERON, SENDO QUE AS LENTES SÃO
FILTROS EM VIDROS TEMPERADOS PARA
CALOR E LUMINOSIDADE, MAS NÃO
IMPACTO.
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
LIÇÕES APRENDIDAS COM ESTA OCORRÊNCIA:-
* VERIFIQUE ADEQUADAMENTE ÀS CONDIÇÕES DE 
SEU DISCO NA LIXADEIRA, ANTES DE EXECUTAR 
QUALQUER TRABALHO.
* NÃO FIQUE COM SEU ROSTO MUITO PRÓXIMO AO 
MATERIAL A SER DESBASTADO.
* QUANDO ESTIVER ESMERILHANDO OU 
CORTANDO PEÇAS, USE PROTETOR FACIAL E 
EMBAIXO DESTE; ÓCULOS DE SEGURANÇA COM 
LENTES DE POLICARBONATO
DISCIPLINA: SEGURAÇA DO TRABALHO I - FUNDAMENTOS
LIÇÕES APRENDIDAS COM ESTA OCORRÊNCIA:-
* PROCURE HABITUAR-SE A USAR ESMERILHADEIRA COM
ÂNGULO DE 15 A 20º, PERPENDICULAR AO MATERIAL QUE
SERÁ DESBASTADO.
* REALIZANDO ASSIM, UM DESGASTE UNIFORME DO SEU
DISCO.
* NOTANDO DESGASTE DO DISCO, SUBSTITUA POR OUTRO
C/CAPACIDADE SUPERIOR A VELOCIDADE DE SUA
MÁQUINA
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RECOMENDAÇÕES DA SEGURANÇA
* SÓMENTE USE FERRAMENTAS ELÉTRICAS COM TOMADAS
DE 3 PINOS.
* VERIFIQUE ANTECIPADAMENTE CORRENTE ELÉTRICA DA
MÁQUINA E TOMADA.
* NÃO USE CABOS DE EXTENÇÕES COM MUITAS EMENDAS.
* NÃO PERMITA QUE TOMADAS DE EXTENÇÕES ELÉTRICAS
FIQUEM NO TEMPO, EVENTUALMENTE PODERÁ CHOVER E
ACUMULAR-SE ÁGUA.
* CASO EXTENÇÃO ELÉTRICA PRECISE ATRAVESSAR RUA,
COLOQUE MADEIRAS EM AMBOS OS LADOS DO CABO,
PROTEGENDO ASSIM DOS PNEUS PASSAREM SOBRÊ OS
MESMOS, USE TAMBÉM CONE SINLIZADORES.
* SÓ UTILIZE EQUIPAMENTOS SE VC REALMENTE ESTEJA
AUTORIZADO E OBTIVER TREINAMENTO ESPECÍFICO PARA
TAL.
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RECOMENDAÇÕES DA SEGURANÇA
* PROFISSIONAL ESMERILHADOR E AJUDANTES TAMBÉM 
DEVERÃO ESTAR EQUIPADOS COM LUVAS, ÓCULOS, 
PROTETOR FACIAL, PROTETORES AURICULARES.
* JAMAIS UTILIZAR EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS OU COM 
EMISSÃO DE CHAMAS EM ÁREAS CLASSIFICADAS, SEM 
AUTORIZAÇÃO POR ESCRITA DA SEGURANÇA DO 
TRABALHO.
* USE CABOS DE EXTENÇÕES ELÉTRICAS COM DEVIDO 
DIMENSIONAMENTO DA CORRENTE QUE VC IRÁ 
TRABALHAR, HAVENDO DÚVIDA -CONSULTE PROFISSIONAL 
DA ELÉTRICA.
* UTILIZAR SEMPRE ESMERILHADEIRA COM AS DUAS MÃOS, 
SENDO QUE UMA DELAS DEVERÁ ESTAR APOIADA SOBRE 
SUA MANÓPOLA.
* CASO ALGUM COLEGA VENHA CHAMÁ-LO, PARE 
ATIVIDADE E DÊ ATENÇÃO AO MESMO.
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RECOMENDAÇÕES DA SEGURANÇA 
•MUITA ATENÇÃO AO TROCAR DISCO DA 
ESMERILHADEIRA.EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE DISCO:-1º) -
AQUELE QUE TEM A PRINCIPAL FUNÇÃO DE DESBASTAR 
PEÇA METÁLICA.2º)-ESPECÍFICO PARA CORTES.
* COLOCAR DISCO ERRADO TAMBÉM É UMA DAS CAUSAS 
PRINCIPAIS DE ACIDENTES. PORTANTO MUITA ATENÇÃO:-
VEJA COM ANTECEDÊNCIA O TIPO DE TRABALHO QUE VC 
FARÁ. PARE -PENSE -RACÍOCINE -PRESTE ATENÇÃO JÁ AO 
APANHAR SUA ESMERILHADEIRA.
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* ECONOMIA DE DINHEIRO NESSES TIPOS DE 
MATERIAIS, (PODEM CUSTAR CARÍSSIMOS) 
POR ISSO COMPRE TANTO DISCO, QUANTO 
ESMERILHADEIRA, DE ÓTIMA QUALIDADE E 
ESPECIFICAÇÃO CORRETA.* SÓ ADQUIRA 
DISCOS COM SÊLOS DE CONFORMIDADE 
ABNT, INMETRO, NIOSH.* DESCARTE 
PRODUTOS BARATOS QUE NÃO TÊM 
PROCEDÊNCIA NEM CERTIFICAÇÕES 
ESPECÍFICAS INTERNACIONAIS (ISO).* NÃO 
IMPRIMA FORÇA EM DEMASIA
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Laje do prédio - SDFs
SDF 2 SDF 1
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Local do acidente
Peça que estava sendo trabalhada
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Lixadeira que foi utilizada
Para discos de 7”
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r
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r
Investigação dos fragmentos 
do disco encontrados
Disco de 7”
Disco de 14”
Disco de máquina
Policorte
Foto seguinte
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r
Conseqüências:
• Perna direita amputada
• Perna esquerda seriamente atingida
• Perda de aprox 50% do sangue
• Chegou a ter 90% de chance de óbito
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