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IVAYARA0JO 
-....,~ G"tOS GOES 
INTRODUCAO 
Querida desbravador 
Seja bem vindo ao mundo fascinante das cordas, nos, 
amarras e construyaes! Sei que todos nos que amamos 
e vivemos as atividades do clube queremos sempre fazer 
o nosso melhor. E, se podemos fazer com criatividade e 
beleza, melhor ainda. Trabalhar e brincar com nose amarras 
e sempre uma atividade muito prazerosa dentro do clube, 
em nossas atividades particulares e onde quer que seja 
necessario o emprego destas habilidades. 
Os Desbravadores incorporaram os nos em suas classes 
curriculares desde seu infcio e entao, em 1975, introduziu-
se a especialidade de "Nos e Amarras" na categoria de 
Atividades Recreativas. Competiyaes em Nos e Amarras 
tem sido parte integrante de camporis, feiras e muitos outros 
eventos. Quase todos no clube gostam de fazer nos. 
No entanto, e surpreendente perceber como poucos realmente 
entendem o melhor uso e aplicayao de muitos nos. Nao podemos 
perder esta pnitica. Trabalhar com cordas e uma caracterfstica dos 
desbravadores. Alem de saber fazer um no, e importante saber 
indicar o seu uso particular. Pouqufssimos nos sao bem aprendidos e 
aplicados a vida real. 
Os clubes esperam que os Desbravadores mais experientes ensinem os mais 
jovens a fazer os nos, mas a razao porque isto nao ocorre e frequentemente 
simples: o pessoal nao conhece mais os nose amarras! 
0 material em suas maos representa o mais atual manual para aqueles que 
realmente gostam e querem se dedicar nesta arte ou atividade recreativa do clube 
que servira para toda a vida. 
Se amarre nesta ideia! 
Pr. lvay Araujo- diretor de 
Desbravadores da USe B. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
CAPITULO I 
A corda e o seu uso 
1. 0 que e a corda? 
A corda consiste em urn conjunto de 
fibras torcidas ou tranyadas entre si criando 
uma estrutura maleavel e manobravel. A 
corda e urn objeto de grande variedade de 
caracteristicas e consequentemente tern 
urn incontavel numero de usos. A corda e 
usada principalmente para unir elementos. 
Uma corda pode servir para construir urn abrigo, para cayar, para pescar, para 
recreayao , para praticar esportes, para construir urn m6vel e ate para salvar uma 
vida! 
2. Tipos de corda 
Geralmente a corda recebera o nome da especie de fibra empregada na sua 
fabricayao e pode ser classificada de varias formas. 
a) Segundo a sua utilidade: 
4 Corda para pratica de esportes -Corda 
tipicamente de utilizayao nautica, sua alma possui fios 
continuos e esticados, apresenta boa resistencia a esforyos 
unidirecionais, porem, deforma com muita facilidade . 
Cordas para trabalho - Sao as cordas usadas 
para aumentar a seguranya de pessoas que trabalham em 
alturas, como limpeza e construyao de predios, andaimes, 
guinchos e etc. 
Cordas para pesca Empregadas de 
forma profissional ou esportiva, estas cordas -sao 
espec1a 1s para atividades praticadas em rios, lagos 
ou mar. Existem as cordas e as linhas de pesca. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 3 
Cordas multiuso - Sao cordas empregadas 
para uma infinidade de atividades comuns e que nao exigem 
caracteristicas como elasticidade , fibras especiais ou fabrica9ao 
especial. 
b) Segundo a sua capacidade de 
formac;ao 
Cordas dinamicas -Sao as que possuemmaiorelasticidade. 
Sua alma e composta por varios cordoes torcidos, que facilitam o 
alongamento em caso de um esfor9o muito grande. Mais utilizadas 
para a pratica de alpinismo pelo fato de a Iivia rem o impacto em caso 
de queda. Sua elasticidade pode chegar a ate 30% do comprimento 
antes de se romper. 
Cordas estaticas - Muito utilizadas para a 
pratica de tecnica vertical, sao compostas em sua alma , 
de diversos cordoes tranyados com recheio de fibras 
esticadas. A principal caracterlstica e que ao subir ou 
descer, o espele61ogo, por exemplo, nao gira em torno 
da corda, porque a mesma nao tende a desenrolar a 
alma . Outras, porem, utilizadas em nautica, possuem 
a alma puramente composta de fibras esticadas. Sua 
elasticidade nao passa de 10%. 
c) Segun<lo o material de sua fabrica ·ao 
Fibras de origem vegetal 
Sisal, Algodio, Coco, Canhamo, Juta 
Todos estes materiais, por serem naturais, sao 
biodegradaveis. De conceito primitive, a corda de sisal 
e das piores cordas para se trabalhar nos. Normalmente 
de constitui9ao torcida , elaboradas com durissimas 
fibras vegetais, sao engomadas e oferecem uma enorme 
resistencia a toryao. Por outro lado, uma vez feito um 
n6, dificilmente ira ceder ou romper. Em contato com 
agua a fibra encolhe e apodrece . 
Fibras de origem animal 
Seda, Crina, Couro 
As cord as de fibras de origem animal sao raras e de uso limitado. 
Geralmente sao encontradas em fazendas e outras regioes onde 
seu uso ainda e bern tradicional. A maior parte destas cordas e 
feita de forma artesanal e caseira. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
Embobinamento simples - Cordas com me nos de 8 mm tend em a 
embolar se colocadas num saco ou mochila. 0 embobinamento facilita o transporte 
de corda de alpinismo ou cabos mais grossos pendurados no ombro, pode-se usar 
tambem a correntinha de caminhoneiro para o caso de cordas de bitolas mais finas 
que sera mostrado posteriormente na (SECAO DE NOS DECORATIVOS). Obs: 
A cor amarela da corda e apenas para ilustrar o embobinamento, sendo feito o 
procedimento com a propria corda. 
Embobinamento para transporte - Utiliza a mesma tecnica. 
porem com a fina lidade de transportar. Obs: Aco1 amrrt Ia da cordp e apenas para 
ilustrar o embobmamento, sendo feito o procedirrtento com a propria corda. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 5 
Fibras de origem sinteticas 
Nylon, Polipropileno, Polietileno 
Normalmente utilizada na constru9ao civil. A 
sed a sintetica possui uma 6tima rela9ao entre peso, 
resistencia e elasticidade. Sao cordas delicadas e 
merecem cuidados especiais, em fun~o de seu 
custo. Devem ser lavadas sempre que em contato 
com lama ou rocha umida, para que as pequenas 
particulas abrasivas nao danifiquem sua estrutura . 
Sao sensiveis a a9ao do sol, que resseca a fibra 
e desbota sua colora9ao. Recomendavel variar o 
ponto do n6 ou da fixa9ao distribuindo o esfor9o, 
para que nao haja ruptura das fibras alocadas na 
parte superior do n6. 
Polietileno 
Poliester 
Kevlar 
Corda tipicamente de utiliza9ao 
nautica, sua alma possui fios continuos 
e esticados, apresenta boa resistencia 
a esfor90s unidirecionais, porem, 
deformam com muita facilidade , fazendo 
com que sua capa, de pontos largos, 
escorregue pela alma e estrangule os 
nos. 
Por sua grande resistencia e excelente compatibilidade 
com outras fibras , e urn material importantissimo na 
composi9ao de cordas estaticas e na capa de cordas 
dinamicas. Nas cordas estaticas a alma e tambem de 
poliester tra n~do. Cord as compostas un ica mente de 
poliester nao exigem cuidados especiais e sao bern 
agradaveis para se trabalhar. 
As cordas de Kevlar sao consideradas de tecnologia 
de ponta. Pode-se obter resistencias super elevadas 
com diametros pequenos. Sua elasticidade nao 
ultrapassa 2%. 
Este material apresenta tamanha dureza, que sequer 
poderia ser comparado a uma corda, se nao fosse sua 
aparencia. Muitas vezes, chega a ser mais resistente que o a9o, com a vantagem 
de ser mais leve e maleavel. 0 Kevlar em si, e uma fibra sintetica, extrema mente 
dura, po rem fragil. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
Nunca deve ser utilizada para manufatura de n6s, 
caso contriuio , sua alma pode se romper parcialmente, 
ou em casos de esfor9os muito grandes, chega 
ate expor-se a capa . A ayao prolongada de raios 
ultravioletas danifica sua estrutura fisica e causa uma 
perda consideravel na resistencia. 
3. Dicas especiais 
Resistencia abrasiva 
Dependendo da maneira como a capa e tran9ada, obtem-se maior ou menor 
resistencia abrasiva. As capas mais resistentes apresentam maior numero de 
pontos e mais apertados, desta forma, consegue-se que as fibras dificultem o 
desfiar provocado por superficies asperas. o quenao ocorre com capas de pontos 
largos. 
% de Perda de No 
Todo n6 enfraquece a corda no local onde apresenta curvatura. Dependendo 
do tipo de n6 e corda. o percentual de perda na resistencia pode chegar a 60%. 
Existem n6s, que por possuirem curvas menos acentuadas, nao sacrificam tanto 
a estrutura da corda. Vale lembrar. que urn esfor9o continuo sacrifica menos a 
estrutura (alma). do que urn esfor9o de impacto. 
Sensibilidade UV 
Os raios ultravioletas tern uma grande influencia sobre fibras sinteticas. 
Principa lmente ressecam 
e desbotam fibras tingidas. 
U ma vez ressecadas. a 
perda da resistencia e 
muito grande. Uma boa 
maneira de evitar esse tipo 
de desgaste e prevenir a 
corda a exposi96es muito 
prolongadas ao tempo. 
• 
Nao esqueya 
que para cada 
situayao, 
ex isle 
um tipo de 
cord a 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 7 
" CAPITULO II 
Partes da corda 
1. Conceitos 
Cfl!Cote longo 
cheote eurto 
a) Cabo ou chicote 
E o nome dado aos dois extremos ou pontas da corda. 0 
chicote curto e geralmente mais usado na hora de praticar o no. 0 
chicote Iongo e a parte da corda que pode ficar enrolada durante 
o uso ou manuseio da mesma. 
b) Mena 
E a grossura ou espessura da corda. Em fun9ao da Mena 
poderemos definir o uso da corda para diferentes utilidades. 
c) CorP.O fisico 
E a parte principal da corda onde se fara a maior 
parte dos nos. E tambem chamado de corpo fixo da 
corda. Este corpo pode variar de acordo como tamanho 
ou espessura da cord a. 
d) Cote 
E formado quando dobramos a corda formando um "C" ou 
"U". Uma grande quantidade de no e feita come9ando com 
um cote . 
e) Volta 
E quando dobramos a corda passando um chicote sobre o outro formando um 
"L" minusculo . Quase todos os nos come9am com uma volta . 
f) Seio 
E formado quando dobramos um cote sobre ele mesmo. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
g) Alma 
E a parte interna da corda. A alma de uma corda varia muito em formactao, 
elasticidade, vida utile etc. Deve estar sempre protegida e cuidada. 
h) Camisa 
. . 
E a parte externa da corda . E a prote9ao da alma da corda. 
2. Cuidados com a corda 
Uma boa corda e cara e nao deveria ser manuseada descuidadamente. As 
cordas geralmente sao bern delicadas, especialmente as que sao usadas para fins 
especificos. Por isso , e importante ter urn cuidado especial com elas. Mantenha-a 
limpa e livre de barro ou graxa. Se ela estiver umida, nao a enrole ou guarde-a 
ate que esteja completamente seca. Mantenha-a sempre em Iugar seco. Nunca 
deve ser jogada num canto embolada e torcida. Quando uma tarefa terminar, a 
corda devera ser guardada, se possivel , em uma sacola ou saco, protegendo-a 
mais ainda dos agentes externos. Devera ser enrolada de modo que desembole 
facilmente quando for preciso. Nunca guarde cordas molhadas ou sujas, porque 
isto enfraquece a alma da corda. 
As cordas nao podem simplesmente ser esquecidas no fundo de urn armario, 
porque ate mesmo a umidade podera encurtar a vida util dela. 0 ideal seria uma 
vistoria pelo menos uma vez ao mes para ver em que estado se encontra a corda. 
Cuidar bern 
de sua corda 
pode salva-lo 
quando mats 
prectsar. ,__... 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 9 
I 
CAPITULO Ill 
Conhecendo e praticando OS nos 
Tres caracteristicas do verdadeiro no 
- F<kil de atar 
- Seguro 
- Facil de desatar 
Exemplo: No direito 
a) Nos terminais 
No simples - o mais simples dos nos. 
Usado para prevenir escorregadas ou friC<f6es 
tempora rias. """"~~ 
No Oito - Mais frequentemente usado no 
fim do barbante apos atar urn pacote com urn no 
escorregadio, no fim da corda formando urn la9o. e 
no pede uma corda de alpinismo ou de espeleologia. 
No do estivador - Usado 
frequentemente por fazendeiros com uma 
lingua inserida no fim de uma corda de feno. 
No chines - o no chines e uma arte milenar. 
Segundo registros historicos, ainda nos tempos b 
remotos , os ancestrais chineses registravam os 
assuntos com nos nas cordas. Esta tradi9ao foi 
mantida ate o surgimento dos caracteres primitivos. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
a c 
b 
No capuchinho - Parecido como no de sangue, so que usado na ponta 
da corda, como n6 terminal. 
Volta da al~a - Usado para terminar uma amarra ou emenda quando ha 
pouca corda. 
b) Nos de pressao 
No Volta de Fiel - Um dos nos mais amplamente usados. Desde que nao 
se dobre nemtor<;a a corda, nao enfraquece nem poe tensao impr6pria em qualquer 
ponta especifica. E usado para envolver objetos cilindricos ou escorregadios. E 
um n6 que da inicio a quase todas as amarras e pioneirias. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 11 
No de azelha - Urn no extremamente util em situac;oes em que se 
precisa de uma ponta de corda volumosa, e muito usa do, mas e dificil de desata r. 
Azelha duplo - Embora este n6 seja dificil de ajustar e desatar ap6s 
sofrer ac;ao de uma carga, e urn n6 relativamente facil de fazer. Como o n6 de 
azelha simples, porem com outra volta tornando-o mais seguro. 
Fio de carreta e abocaduras com voltas falidas -
Muito usado por caminhoneiros para fazer emendas rapidas com pontas. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
La~ada paulista com mosquetao - Uso geral para tensao de 
cabos em camping entre outros. 
Refor~o para cordas danificadas - Como o proprio nome diz, 
usado para refor<;ar cordas que estejam prestes a se partir. 
Meia volta do fiel - E um dos n6s mais usados para seguran<;a 
em escaladas. Considerado o n6 de seguranya oficial no alpinismo. A corda de 
seguran<;a e presa a um mosquetao que pode ser controlado para firmar uma 
queda, bern como afrouxar para uma descida mais suave. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 13 
No de fardos - Utilizado para o i9amento de fardos , sacos, barris, e pode 
ser feito com al9as entrela<;:adas. 
I 
• 
I 
• . 
I 
' 
No inferior - Utilizado para fixar uma corda fina a 
outra corda mais grossa. No clube de desbravadores e muito 
comum em atividades de camping, nas brincadeiras ou trilhas 
de cabo aereo, cabo submerso e etc. 
No carioca ou caminhoneiro - o no e famoso entre os 
caminhoneiros porque sua principal utilidade e tencionar grandes cargas, e no 
clube de desbravadores e muito visto em atjvidades radicais e de camping. 
B D 
c 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
Catau simples - Este n6 tern o prop6sito de encurtar temporariamente 
uma corda longa. 
Catau espanhol - Um no muito conhecido pelos desbravadores, como 
os outros cataus, sua principal utilidade e encurtar cabos que estejam pr6ximos de 
se partir, alem de ser mais seguro porter nas pontas travas com alc;as. 
Catau abotoado - E um catau simples, porem com uma trava usando 
seu proprio chicote , tornando seu n6 mais seguro. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 15 
No de tensao com elos ou mosquetio - Muito usado em 
atividades de falsa baiana, pontes, cabo submerso entre outros. N6 de tensao 
conhecido como n6 de caminhoneiro, carioca, enfardador e etc. Tem utilidades 
diversas. Usamos um mosquetao ou elo aberto de corrente , para nao ter fricyao 
com a corda, nao havendo assim um desgaste maior ou mesmo o seu rompimento , 
dependendo da situayao. lsso e o que denominamos ponto de estresse, onde a 
corda faz atrito com ela mesma. 
Elo ....---
' Mosquetao 
Tensao na 
propria corda 
\ 
Falsa baiana 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
No de tensao ou de emergencia - o no de tensao e para 
tencionar cabos a troncos ou mesmo outros cabos, e como forma de se realizar um 
n6 rapido para situa96es de emergencia o uso deste n6 e ideal. 
Catau com voltas ajustadas - Semelhante ao catau simples, 
porem com duas ou mais voltas alem da volta convenciona l. 
Catau com trava - Semelhante ao catau simples, com apenas uma 
alva tendo a ponta da corda como trava. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 17 
Catau com al~a central - Semelhante ao catau simples, com uma 
alc;:a ao centro , servindo de refor9o para as alyas laterais. 
Botao cruzado - Os jardineiros ou agricultores considerameste n6 
especia lmente util para fazer t relic;:as ou para amarrar suporte de feijoeiros, ele e 
parecido como n6 de enforcador. Pode ter as pontas aparadas para dar melhor 
~ . 
aparencta. 
No de enforcador - Este n6 tem varias aplicac;:oes, ele pode ser usado 
nas pontas de cabos para fixayao permanente ou temporaria. Pode ser usado 
tambem para fechar sacos de tecidos, em trabalhos com madeira, para manter 
duas pec;:as em posiyao ate a cola secar. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
No de tensor de barraca - No utilizado para esticar urn cabo, 
preso a uma estaca. Muito comum na hora de tencionar barracas. 
c) Nos para unir pontas de cordas 
No direito - Feito cuidadosamente e capaz de erradicar o inutil N6 Cego 
que e escorregadio e truncado. 0 N6 Direito e o mais importante dos nos de 
Primeiros Socorros. 
No de abocadura - Muito usado por caminhoneiros para fazer emendas 
rapidas com outras pontas 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 19 
No de moringa ou de caba~a - Muito util para amarrar nos 
gargalhos de garrafas, moringa ou jarros. Conforme o peso do objeto, quanto mais 
peso, mais apertado ele fica . 
Volta do ca~ador - Embora tenha sido atribuido ao Dr. Hunter em 
1968, este n6 foi escrito pelo o Dr. Phil Smith em 1950. Smith o criou durante a 
segunda guerra mundial e lhe deu o nome de Rigger's Bend . Facil de desatar e 
baseado em dois nos simples {azelha}, e mais forte do que a volta de arnete, mas 
nao tao forte quanto 0 n6 de trade. 
No de estacha - Seu uso e para unir cordas grossas. Quanto maior o 
numero de cotes, maior e a resistencia, no final os cabos sao arrematados com 
cordas finas . 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
No quadrado - Se faz unindo duas cordas ou mesmo o len<;o, formando 
uma forma angular de 90 graus, muito util para usar na ausencia do prendedor de 
len<;o ou mesmo como decorativo. 
No duplo - Tambem conhecido como La<;o de Sapatos. Estranho como 
possa parecer, muitos nao amarram o la<.;:o dos sapatos corretamente. 0 la<.;:o dos 
sapatos e tecnicamente um No Direito com um final corredi<.;:o . (Naoum No Cego 
como final corredi<.;:o). Em alguns locais este n6 e conhecido por profissionais de 
alpinismo como n6 de proa. 
No de Cirurgiao - Difere do N6 Direito por ter uma dupla la<.;:ada na 
primeira passada. lsto permite suficiente fric<.;:ao para prender ate que a segunda 
la<.;:ada se complete. Cirurgioes encontram nele utilidade especial. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 21 
Escota Singelo - Pode ser usado como urn N6 Direito, mas trabalha 
melhor em corda de espessuras diferentes. "Folha" e o nome dado para varias 
cordas utilizadas em arganeis de Velas Maritimas. 
Escota mordida - Como o Escota prende sem escorregar, mas pode 
ser desatado completamente e rapidamente por urn simples puxao na ponta livre. 
Escota duplo - Parece muito como Escota, mas as pontas livres correm 
na mesma dire<;ao permitindo passar atraves do maquinismo. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
Ordinario - N6 que aparece na insignia da especialidade. N6 muito estavel , 
serve para unir duas cordas, quando molhado e dificil de desatar, muito usado para 
decorayao por causa de sua forma simetrica. 
N6 cego - Parece muito como direito, a diferen9a e que as pontas saem por 
dire96es opostas, estraga a corda e e dificil de desatar. 
N6 falso -Tambem parece muito como direito, a diferen9a basica e que as 
pontas pequenas saem uma para baixo e a outra para cima. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 23 
d) La~os ou la~adas 
Lais de Guia - Urn no muito 
importante, feito de varias formas (Veja 
tambem a seyao especializada ao 
final). Cada forma tern uma aplica9ao 
especlfica no resgate , primeiros socorros, 
la9ar animais, etc. Urn jovem medico 
na Segunda Guerra Mundial, Desmond 
Doss, creditou o conhecimento do Lais 
de Guia Duplo por ajuda-lo a salvar a vida 
de mais de 70 soldados em uma batalha. 
Esta a9ao de bravura concedeu-lhe uma 
Medalha de Honra do Congresso. Leia 
sua hist6ria no livro 0 Her6i sem lgual, 
de Herndon . 
Lais de guia duplo ou espanhol -
Bern parecido com o balsa pelo seio, porem feito com 
uma ponta s6. Sua utilidade se parece muito com os 
outros Ia is de guia, mas cada urn com sua particularidade 
e em alguns casas, o desbravador precisa saber qual o 
tipo de lais de guia usar, dependendo da situa9ao. E. 
pratico e simples de fazer, assim como desatar, como 
mostra a figura . 
Lais de guia duplo com al~a -E. o mesmo processo para ser 
feito o n6, porem com uma alya a mais, sendo usado muitas vezes em situa96es 
de resgate para colocar entre as pernas ou mesmo na diagonal do corpo da vitima. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
- > 
\ 
) 
I 
Lais de guia em elos - Dois lais de guia unidos podem fortalecer 
muito a uniao de dois cabos, como mostra a figura abaixo. 
Lais de guia corredi~o - Muito util para criar la9adas ajustaveis 
com al9as que nao apertem. 
Lais de guia pelo chicote - Usando para prende-lo a um objeto 
qualquer, seja uma argo Ia, um mosquetao de alpinista ou mesmo um arreio animal. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 25 
No de gravata - o no de gravata e muito seguro e resistente , e menos 
propenso a apertar-se sozinho, e para que isso aconte9a e necessario submete-lo 
a uma grande pressao. Se isso ocorrer sera muito diffcil desmancha-lo. Eo melhor 
n6 para atar al9as de baldes e tambem usado como corrediyo . 
No ajustavel - N6 muito util para criar al9as ajustaveis. Muito parecido 
como pescador, mas com utilidades diferentes. 
No de barril - Como o proprio nome ja diz, o n6 de barril e pratico e 
seguro quando feito corretamente. Abra o n6 sobre a lateral do barril ate seu toryo 
superior, como mostra na figura a baixo e termine com um Ia is de guia. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 
No arnes em oito - Urn la<;o que pode ser usado como gancho ou 
para pendurar objetos, comum para uso de mosquetao e oito. 
No Borboleta - 0 melhor n6 para fazer uma volta que nao corre no 
meio de uma corda. 
Corredi~o - Urn n6 rapido de fazer e facil de desatar, muito usado para 
situa<,;:oes emergentes. Feito com uma al<,;:a para apertar sempre quando for 
puxado o chicote Iongo. 
Manual de Nos, Amarras e Pioneirias 27

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