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MARCAS DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS: um estudo sobre os ex-libris
Book · January 2020
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2
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154
2 authors:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Sistema de Armazenamento e Reconhecimento de Marcas de Proveniência em Acervos Bibliográficos View project
Glossário tipológico ilustrado de marcas de proveniência bibliográficas View project
Marcia Carvalho Rodrigues
Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
68 PUBLICATIONS   55 CITATIONS   
SEE PROFILE
Alissa Esperon Vian
Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
34 PUBLICATIONS   12 CITATIONS   
SEE PROFILE
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https://www.researchgate.net/publication/351010734_MARCAS_DE_PROVENIENCIA_BIBLIOGRAFICAS_um_estudo_sobre_os_ex-libris?enrichId=rgreq-4efb5f1d7525f351addb1ce232d3c5d3-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM1MTAxMDczNDtBUzoxMDE0ODE3Njg3MDg5MTUyQDE2MTg5NjI3OTkyNzU%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Sistema-de-Armazenamento-e-Reconhecimento-de-Marcas-de-Proveniencia-em-Acervos-Bibliograficos?enrichId=rgreq-4efb5f1d7525f351addb1ce232d3c5d3-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM1MTAxMDczNDtBUzoxMDE0ODE3Njg3MDg5MTUyQDE2MTg5NjI3OTkyNzU%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Glossario-tipologico-ilustrado-de-marcas-de-proveniencia-bibliograficas?enrichId=rgreq-4efb5f1d7525f351addb1ce232d3c5d3-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzM1MTAxMDczNDtBUzoxMDE0ODE3Njg3MDg5MTUyQDE2MTg5NjI3OTkyNzU%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
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MARCAS DE PROVENIÊNCIA 
BIBLIOGRÁFICA
Um estudo sobre os Ex-Libris 
Alissa Esperon Vian
Marcia Rodrigues
9 786557 540442
ISBN
 
65 5754 044-2--978-
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcas de proveniência bibliográficas: 
um estudo sobre os ex-libris 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alissa Esperon Vian 
Marcia Carvalho Rodrigues 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE-FURG 
 
Reitora 
CLEUZA MARIA SOBRAL DIAS 
Vice-Reitor 
DANILO GIROLDO 
Chefe do Gabinete da Reitora 
JACIRA CRISTIANE PRADO DA SILVA 
Pró-Reitor de Extensão e Cultura 
DANIEL PORCIUNCULA PRADO 
Pró-Reitor de Planejamento e Administração 
MOZART TAVARES MARTINS FILHO 
Pró-Reitor de Infraestrutura 
MARCOS ANTONIO SATTE DE AMARANTE 
Pró-Reitor de Graduação 
RENATO DURO DIAS 
Pró-Reitora de Assuntos Estudantis 
DAIANE TEIXEIRA GAUTÉRIO 
Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas 
ALINE RODRIGUES DE AVILA 
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação 
EDUARDO RESENDE SECCHI 
 
EDITORA DA FURG 
 
Coordenadora 
CLEUSA MARIA LUCAS DE OLIVEIRA 
 
COMITÊ EDITORIAL 
Presidente 
DANIEL PORCIUNCULA PRADO 
 
Titulares 
ANDERSON ORESTES CAVALCANTE LOBATO 
ANDRE ANDRADE LONGARAY 
ANGELICA CONCEIÇÃO DIAS MIRANDA 
CARLA AMORIM NEVES GONÇALVES 
CLEUSA MARIA LUCAS DE OLIVEIRA 
EDUARDO RESENDE SECCHI 
ELIANA BADIALE FURLONG 
GIONARA TAUCHEN 
LUIZ EDUARDO MAIA NERY 
MARCELO GONÇALVES MONTES D’OCA 
MARCIA CARVALHO RODRIGUES 
RAÙL ANDRÉS MENDOZA SASSI 
 
Editora da FURG 
Campus Carreiros 
CEP 96203 900 – Rio Grande – RS – Brasil editora@furg.br 
Integrante do PIDL 
 
mailto:editora@furg.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcas de proveniência bibliográficas: 
um estudo sobre os ex-libris 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO GRANDE, RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
© Alissa Esperon Vian; Marcia Carvalho Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
Imagem da Capa: – Fotografias de capa de marcas de proveniência do acervo raro da 
Biblioteca Rio-Grandense 
Diagramação e arte da capa: Anael Macedo 
Formatação e diagramação: 
 João Balansin 
 Gilmar Torchelsen 
 Cinthia Pereira 
Revisão Ortográfica: Alexander Severo Córdoba 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Marcia Rodrigues, CRB 10/1411. 
 
 
 
Índice para o catálogo sistemático: 
 
1. Ex-libris 097 
2. Livros – Marcas de propriedade 097 
 
 
Esta obra é disponibilizada nos termos da 
Licença Creative Commons – Atribuição – 
Não Comercial – Compartilhamento pela 
mesma licença 4.0 Internacional. É 
permitida a reprodução parcial ou total desta 
obra, desde que citada a fonte 
V614m Vian, Alissa Esperon 
 Marcas de proveniência bibliográficas [recurso 
 eletrônico]: um estudo sobre os ex-libris/Alissa 
 Esperon Vian, Marcia Carvalho Rodrigues. – Dados 
 eletrônicos. – Rio Grande, RS: Ed. da FURG, 2020. 
 
 Modo de acesso: <http://repositorio.furg.br> 
 Título extraído da folha de rosto. 
 Prefácio: Marcelo Calheiros. 
 ISBN 978-65-5754-044-2 (eletrônico) 
 
 1. Ex-libris. 2. Livros – Marcas de propriedade. I. 
 Rodrigues, Marcia Carvalho. II. Título. 
 
 CDU, 2ª ed.: 097 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a 
realização deste trabalho: nossos filhos, esposos e familiares, amigos, colegas 
deprofissão, professores, pesquisadores, colecionadores, entusiastas do tema. 
Registramos um agradecimento especial ao colecionador Luiz Fernando 
Carvalho, carioca, residente em Castanhal, Pará, que gentilmente cedeu 
imagens de ex-libris de sua coleção para ilustrar essa obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nossa memória se fortalece recordando 
os livros e fazendo-os falar entre si. Um 
livro não é uma máquina para bloquear, 
registrando-os, os pensamentos. É uma 
máquina para produzir interpretações e, 
por conseguinte, para produzir novos 
pensamentos (Umberto Eco, em Memória 
vegetal. Rio de Janeiro, 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 - Tabuleta de louça azul pertencente à biblioteca do faraó Amenófis III 33 
Figura 2 - Primeiro ex-libris gravado 34 
Figura 3 - Ex-libris manuscrito 34 
Figura 4 - Primeiro ex-libris brasileiro 36 
Figura 5 - Super libros de Henri Florent Laurin 39 
Figura 6 - Ex musicis Dr. Jos. Lenze 39 
Figura 7 - Ex-libris manuscrito numérico Mariano Aragón 40 
Figura 8 - Ex-libris tipográfico 41 
Figura 9 - Ex-libris carimbado 42 
Figura 10 - Ex-libris universal 46 
Figura 11 – Ex-libris de Lorenzo Alessandri 43 
Figura 12 - Ex-libris da Biblioteca de M. de Vassal 49 
Figura 13 - Ex-libris de Walt Disney 49 
Figura 14 - Ex-libris de Albert Einstein 50 
Figura 15 - Ex-libris de Anna Anderle 51 
Figura 16 - Ex-libris de Fernando Weno 51 
Figura 17 - Ex-libris de Scott Fitzgerald 52 
Figura 18 - Ex-libris de Siegfried Gross 52 
Figura 19 - Ex-libris de Georges Goury 53 
Figura 20 - Ex-libris de Antonín Kodes 53 
Figura 21 - Ex-libris de Max Pieck 54 
Figura 22 - Ex-libris de Alvaro Simões Correa 54 
Figura 23 - Ex-libris de Lotte Hausweiler 55 
Figura 24 - Ex-libris de Yoshihito Sato 56 
Figura 25 - Ex-libris de Dr. Hubermann 58 
Figura 26 – Ex-libris de Stefan Kellner 58 
Figura 27 - Ex-libris de Beatrice Waterhouse 59 
Figura 28 - Ex-libris de Petra Kretz 60 
Figura 29 - Ex-libris de Ellery Stone 60 
Figura 30 - Ex-libris de Nicanor Lemgruber 61 
Figura 31 - Ex-libris de Max Raab 61 
Figura 32 - Ex-libris de Dr. Hans-Dieter Köhler 62 
Figura 33 - Ex-libris de Gianni Mantero 62 
Figura 34 - Ex-libris de Aeliox 63 
Figura 35 – Ex-libris de E. Libinson 63 
Figura 36 - Ex-libris de Luiz G. Cúrio 64 
Figura 37 - Ex-libris de Joaquim de Oliveira Álvares 64 
Figura 38 - Ex-libris da Masonic Library of Spokane 65 
Figura 39 - Ex Libris de Artur A. Weinreb 66 
Figura 40 - Ex-libris de Jules Goncourt, para Edmond e Jules Goncourt 66 
Figura 41 - Ex-libris de Henry Ospovat, para John e Jessie Hoy 67 
Figura 42 - Ex-libris de Balzarotti 67 
Figura 43 – Ex-libris de John Taylor Arms 68 
Figura 44 - Ex-libris de Harry Houdini 68 
Figura 45 - Ex-libris de Jaume Castellnou 69 
Figura 46 - Ex-libris de José María Soler e Elena Jorrá Serriat 70 
Figura 47 – Ex-libris de Lucien e Esther Pissarro 70 
Figura 48 - Ex-libris de Joan Roig i Montserrat 71 
Figura 49 - Ex-libris de AD. Stender-Petersen 71 
Figura 50 - Ex-libris de Hollerung Károly-Könyve 72 
Figura 51 – Ex-libris de Friedel Huffert 73 
Figura 52 – Ex-libris de Daniel Ladnar 73 
Figura 53 – Ex-libris de Wouter Van Gysel 74 
Figura 54 – Ex-libris de Edvin Nilsson 74 
Figura 55 – Ex-libris de Leonard L. Mackall 75 
Figura 56 – Ex-libris de Mark Baumer 75 
Figura 57 – Ex-libris Coleção Benedicto Ottoni 76 
Figura 58 – Ex-libris da Biblioteca da Brown University 80 
Figura 59 – Ex-libris em homenagem a Rosemary L. Cullen 81 
Figura 60 – Ex-libris de Carlos José Ferreira Vieira 82 
Figura 61 – Ex-libris da College of William and Mary 84 
Figura 62 – Ex-libris de Osvaldo Justo de Aguiar Cavalcante 84 
Figura 63 – Ex-libris de Paulo Duarte 85 
Figura 64 – Ex-libris de Antonio Augusto Cardoso de Almeida 85 
Figura 65 – Ex-libris de Fausto Moreira Rato 86 
Figura 66 – Ex-libris de Altair Leão 86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
PREFÁCIO 11 
INTRODUÇÃO 15 
CAPÍTULO I - O LIVRO COMO ARTEFATO CULTURAL 18 
1.1 O ESTUDO DO LIVRO SOB A ÓTICA DA MATERIALIDADE 24 
1.2 MARCAS DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 28 
CAPÍTULO II - O EX-LIBRIS 30 
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS EX-LIBRIS 37 
2.1.1 Ex-libris heráldicos ou armoriados 48 
2.1.2 Ex-libris simbólicos ou alegóricos 49 
2.1.3 Ex-libris paisagísticos 50 
2.1.4 Ex-libris contendo ameaças 51 
2.1.5 Ex-libris humorísticos 51 
2.1.6 Ex-libris macabros 52 
2.1.7 Ex-libris livrescos 53 
2.1.7 Ex-libris mitológicos 54 
2.1.8 Ex-libris com temas infantis 55 
2.1.9 Ex-libris femininos 55 
2.1.10 Ex-libris eróticos 56 
2.1.11 Ex-libris musicais 58 
2.1.12 Ex-libris religiosos, hieráticos ou eclesiásticos 60 
2.1.13 Ex-libris faunísticos ou com temática animal 61 
2.1.14 Ex-libris profissionais ou científicos 62 
2.1.15 Ex-libris surrealistas 63 
2.1.16 Ex-libris com temas mistos 64 
2.1.17 Ex-libris militares 64 
2.1.18 Ex-libris maçônicos 65 
2.1.19 Ex-libris judaicos 65 
2.1.20 Ex-libris fraternos 66 
2.1.21 Ex-libris náuticos 67 
2.1.22 Ex-libris contendo retratos 68 
2.1.23 Ex-libris com temas arquitetônicos ou topológicos 69 
2.1.24 Ex-libris conjugais 70 
2.1.25 Ex-libris com tema relacionado a lendas populares 71 
2.1.26 Ex-libris com temáticas alpinistas 72 
2.1.27 Ex-libris com temática de passatempo ou hobby 72 
2.1.28 Ex-libris com temática teatral/circense 73 
2.1.29 Ex-libris com temática de pescaria 74 
2.1.30 Ex-libris póstumos ou em memória 75 
2.1.31 Ex-libris atribuídos 76 
2.1.32 Ex-libris virtuais 78 
2.1.33 Ex-libris comemorativos / em homenagem 81 
2.1.34 Ex-libris literários e históricos 82 
2.1.35 Ex-libris monogramáticos 84 
2.1.36 Ex-libris falantes 85 
CAPÍTULO III – FONTES DE INFORMAÇÃO PARA PESQUISA DE 
PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
87 
3.1 FONTES INTERNACIONAIS DE ACESSO ON-LINE 88 
3.1.3 Alemanha 88 
3.1.4 Argentina 90 
3.1.5 Austrália 90 
3.1.6 Áustria 91 
3.1.7 Bélgica 91 
3.1.8 Brasil 92 
3.1.9 Bulgária 94 
3.1.10 Canadá 94 
3.1.11 China 95 
3.1.12 Dinamarca 95 
3.1.13 Estados Unidos 95 
3.1.14 Espanha 96 
3.1.15 Estônia 97 
3.1.16 Finlândia 97 
3.1.17 França 97 
3.1.18 Holanda 99 
3.1.19 Hungria 99 
3.1.20 Inglaterra 99 
3.1.21 Itália 100 
3.1.22 Irlanda 101 
3.1.23 Japão 101 
3.1.24 Lituânia 101 
3.1.25 Luxemburgo 102 
3.1.26 México 102 
3.1.27 Polônia 102 
3.1.28 Portugal 103 
3.1.29 República Checa 103 
3.1.30 Rússia 104 
3.1.31 Sérvia 105 
3.1.32 Suécia 105 
3.1.33 Suíça 105 
3.1.34 Turquia 105 
3.1.35 Ucrânia 105 
REFERÊNCIAS 106 
REFERÊNCIAS DAS FONTES INDICADAS NO CAPÍTULO III 115 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
Acredito que colecionar seja algo que nasce com você. Uma espécie 
código natural, com data e hora para eclodir. Lembro de meu avô agrupando 
coisas e mesmo que instintivamente creio ter seguido seus passos 
perpetuando a sina familiar. Comecei a acumular sem uma ideia muito clara do 
que era isso e qual sua finalidade. Tinha de tudo: bronze, barro, vidro, plástico 
... até descobrir a gravura e os livros! Os dois são a base de minha coleção 
hoje. 
Comecei a colecionar gravuras por conta do que afirma Orlando Dasilva, 
em seu livro “A arte maior da gravura” (1976). Ali ele afirmava: “[...] com o 
preço de uma pintura, se inicia uma boa coleção de gravuras”. Esta ideia criou 
raízes (ou melhor, matrizes) no meu espírito, tornando-se um caminho sem 
volta. Eis que entre este vasto universo da gravura, quase que por acaso, me 
deparo com esta pequena maravilha chamada EX LIBRIS. Foi em um Festival 
de Arte em Porto Alegre que conheci o mestre gravador argentino Osvaldo 
Jalil. Um grande ex-librista que durante o curso que ministrava para nós, retirou 
do armário onde guardava suas goivas e matrizes um pequeno álbum de 
fotografias em cujo interior havia dezenas de lindos e coloridos ex-libris, dele e 
de outros artistasargentinos. Não tenho como explicar a sensação ao mirar 
para aquelas preciosidades, talvez uma mistura de paixão e curiosidade 
instantâneos. Esta pequena etiqueta selou nossa amizade e marcou meu 
interesse. Algum tempo depois, entre uma das diversas correspondências que 
trocamos, encontro um pequeno lote de ex-libris de sua autoria. Começa aí 
minha coleção de ex-libris! 
Creio que cinco exemplares, no início, o estopim. Deste “regalo” até 
hoje, a coleção se encontra com mais de 4.000 exemplares, mas essa soma 
não é precisa. Eu havia estendido o raio de procura. Em Pelotas (RS), onde 
morava, existem dezenas de antiquários, livrarias e sebos, e não tardaria a que 
eu me dedicasse àquilo que os colecionadores mais apreciam, além da própria 
coleção: a caçada. Conheci uns cinco donos de sebos e entre a busca por 
gravuras, títulos impressos em litografias e folhas caricatas encontrava alguns 
ex-libris em livros e, mais raramente, outros soltos. Conheci então o Gremberg 
Livreiro (o Jacó) e o Sr. Ramão, que começaram a me abastecer com todos os 
sabores de ex-libris, mas também com algo novo, interessantíssimo, que eram 
as etiquetas de livraria e de encadernadores. Um novo fascínio, um desejo 
incontrolável. Pequenas, ricamente ornadas, apontavam-me novas histórias, 
locais e pessoas do passado (o mesmo encantamento que eu tinha, ainda 
menino, ao catar conchas na praia do Cassino ou ao olhar as fotos antigas da 
família. Memória). Entretanto, não entendia muito bem qual sua posição na 
coleção. As compreendia ingenuamente como ex-libris e a cada dia sua 
presença era maior, assim como minha dúvida. Jacó e Ramão me chamavam: 
- Vem Calheiros, tenho mais um montão de ex-libris para ti. Mas me 
incomodava chamar as etiquetas de ex-libris. Claramente me pareciam objetos 
próximos em essência, mas distintos na função. 
Como artista, comecei a produzir meus próprios ex-libris. No início, uma 
assinatura, depois um carimbo com meu nome, mais adiante desenhos onde já 
se via a expressão latina e posterior a isso as gravuras. Luiz Felipe Stelling (até 
então me parecia que ninguém se interessava pelo assunto, além de mim) foi o 
primeiro grande colecionador que conheci. Em uma recente troca ele me 
brindou com alguns ex-libris, em especial o seu e do grande colecionador 
Paulo Berger. Descobri os leilões e a coleção continuou a crescer muito 
quando algo interessante neste percurso aconteceu. Uma pesquisadora me 
contatou: Márcia Della Flora, que estava fazendo uma pesquisa sobre ex-libris 
e que seu orientador, o Professor João Fernando Igansi Nunes havia me 
indicado. Ela me procurou e trocamos ideias sobre os ex-libris e a coleção. Um 
dia, em nossos diálogos sobre o assunto ela me falou que havia uma pessoa 
pesquisando em Rio Grande, e me indicou que ela desenvolvia uma pesquisa 
na Biblioteca Rio Grandense. Curioso fui atrás de conhecer. Como assim? 
Alguém nutre os mesmos interesses que eu, na mesma cidade, quem é? Fui 
atrás desta, até então, misteriosa pessoa, e fiz um tímido contato pelo 
Facebook, se não me engano por meio de uma mensagem enviada para o 
perfil Proveniência Bibliográfica. Seu nome: Alissa Esperon Vian. De imediato, 
começamos a trocar ideias e falar sobre livros, gravuras e, também, sobre 
Bibliotecas, os ex-libris é algo novo! Foi nos contatos com Alissa que entendi o 
que era e qual a finalidade daquelas pequenas e preciosas etiquetas de livraria 
que tanta curiosidade me suscitavam. Surge uma nova categoria, ao qual os 
ex-libris também fazem parte, as “Marcas de Proveniência”. Uau, tudo fez 
sentido. Falamos sobre a coleção, as etiquetas, trocamos imagens, mas não 
contávamos com o aparecimento da Covid-19 e o amargo isolamento social. 
Mas como bons gaudérios que somos, ativamos o contato pelas redes sociais 
seguindo um ao outro e vendo que uma rede maior estava nascendo. Comecei 
a acompanhar mais assiduamente suas publicações pessoais assim como as 
do projeto que ela integra, com sua orientadora Marcia Rodrigues, no projeto 
de pesquisa em Proveniência Bibliográfica. 
A paixão de Alissa sobre o tema é evidente e seu campo de pesquisa e 
análise mostram uma pesquisadora sempre atenta ao todo, mas com uma 
apurada percepção de importantes detalhes. Seu trabalho de conclusão de 
curso é extenso, denso e abrangente contemplando uma grande compreensão 
sobre o seu objeto de pesquisa e assinalando uma importante contribuição a 
literatura existente. Tal fato nos inquieta, modela nossas vontades. Sentia que 
era o momento de buscar novas fronteiras, entender a abrangência de nossos 
esforços e propor aproximações. Com o isolamento, a internet se tornou o 
caminho mais próximo/próspero, e em um arroubo de vontade decidi fazer um 
convite a algumas pessoas que conhecia e que senti que assim como eu 
nutriam as mesmas expectativas de renascimento do ex-libris em solo nacional. 
Eu, Alissa Vian, Márcia Cortes, Marcia Rodrigues, Mary Kamatsu e Luiz 
Stelling nos reunimos em torno de um grupo no WhatsApp. Então, a iniciativa 
deu super certo, tendo sido abraçada por muitas outras pessoas que foram se 
aproximando: artistas, gravadores, bibliotecários, colecionadores e 
interessados em pensar novas propostas, estudar as coleções e o ato de 
colecionar, analisar os designs e tipologias, as técnicas envolvidas e suas 
características simbólicas, identificar artistas e os donos destas marcas de 
proveniência, delicados objetos, verdadeiras obras de arte em pequeno 
formato. 
Esta experiência mudou minha percepção em relação a colecionar, a 
refletir e compreender a história dos ex-libris . Cada dia de debate, cada Live 
da Caçadora de Ex-libris, as conversas com os membros do grupo e projetos 
futuros que se encaminham nos dão fé que o investimento vale a pena. 
Quando Alissa e Marcia me convidaram para escrever estas palavras, 
prontamente e com uma imensa satisfação aceitei. Elas firmam o momento, um 
instante. Partilho parte de minhas vivências como artista da gravura, 
encadernador e colecionador. Parte desta história, encontra ressonância nas 
ações de Alissa e Marcia, assim como nos membros do Grupo de Ex-libristas 
Brasil. Não nos sentimos mais sós, temos com que compartilhar e ensinar, mas 
principalmente aprender. Porém ainda há muito que pesquisar, refletir, 
reconsiderar, rever e ressignificar; o que reforça ainda mais a importância deste 
lindo trabalho que elas nos compartilham. Um lindo material, rico em saberes, 
aberto para todos que, assim como nós, entendem a importância da pesquisa e 
de sua reverberação para as gerações futuras. Saber, para melhor 
compreender. 
 
Marcelo Calheiros 
Rio Grande, dezembro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Se não te agradar o estylo, e o methodo, que sigo, terás paciência, porque não 
posso saber o teu génio, mas se lendo encontrares alguns erros, (como pode 
suceder, que encontres) ficar-tehey em grande obrigação se delles me 
advertires, para que emendando-os fique o teu gosto mais satisfeito. (Bento 
Morganti, em Nummismologia. Lisboa, 1737)
1
. 
 
 
Quando adquirimos um livro, nossa vontade de ler ou guardá-lo na nossa 
coleção faz com que, muitas vezes, pequenos detalhes presentes na obra não sejam 
percebidos. Mas, em muitos exemplares, especialmente naqueles adquiridos de 
segunda mão, percebemos certas particularidades, como um pequeno pedaço de papel 
colado na parte interna do livro: um ex-libris, uma etiqueta de livraria ou de um livreiro, 
ou, ainda, carimbos, assinaturas, desenhos manuscritos, monogramas, entre outras 
marcas que nos fazem percorrer o caminho por onde aquela obra passou, e que nos 
ajudam a recontar a história daquele livro. 
Machado (2003), observa que os franceses criaram a expressão petite histoire 
para designar o gênero literário especializado em recolher miudezas da história, 
acontecimentos, lances e episódiosde bastidores. O autor comenta que o livro também 
tem sua petite histoire, recheada de pequenos fatos que acabam esquecidos no tempo. 
Os detalhes que o livro apresenta vão além da transmissão de informação e da 
leitura, sua funcionalidade inicial. Porém, muitas particularidades acabam sendo 
esquecidas com o passar dos anos e, muitas vezes, apenas especialistas como 
colecionadores, bibliófilos e bibliotecários se atentam a esses detalhes que dão 
originalidade à obra. 
Candido (1972), argumenta que a literatura é como uma força humanizadora, e 
perpassa três dimensões: a psicológica, a qual atende a necessidade universal de 
fruição e fantasia, levando o indivíduo ao devaneio; a formadora, que educa, mas não 
de modo escolarizado e sim como a própria vida; e a social, na qual o sujeito 
reconhece a realidade social através das vivências na obra literária. 
Podemos considerar que o livro, em sua forma física, também é uma força 
 
1
 Trecho retirado do site Tertúlia Bibliófila, de Rui Martins (2012). 
16 
humanizadora que perpassa essas três dimensões. Na psicológica, observamos os 
colecionadores e bibliófilos, permanentemente, na busca insana pela nova obra de sua 
coleção, na tentativa de saciar suas fantasias e desejos. Na dimensão formadora, o 
livro leva o indivíduo a se tornar especialista nas áreas de seu interesse, sempre em 
busca de novos conhecimentos sobre os itens adquiridos, sobre editores, iluminadores, 
encadernadores, marcas de proveniência etc., educando-se dentro da sua 
comunidade. E, por último, mas talvez a mais importante, a dimensão social: por meio 
dos livros são guardados, por centenas de anos, em bibliotecas privadas e de 
instituições particulares ou públicas, os conhecimentos que nos permitem recuperar a 
nossa própria história, conhecer a nossa sociedade e a nossa identidade enquanto 
seres humanos, culturais e sociais que somos. 
Uma das formas de descobrir essa história se dá por meio do estudo das marcas 
de procedência, ou, marcas de proveniência bibliográficas. Estas marcas ajudam a traçar o 
caminho percorrido por determinado livro até chegar ao seu acervo atual. 
Muitas das bibliotecas existentes hoje foram criadas a partir da doação de 
bibliotecas privadas, que pertenceram a grandes colecionadores e bibliófilos. É 
importante para uma instituição conhecer a história das suas próprias coleções. 
As informações de proveniência são essenciais para entender as 
coleções da biblioteca. […] No entanto, apesar da preocupação dos 
responsáveis pelos fundos patrimoniais, infelizmente não é incomum as 
bibliotecas ignorarem como essa coleção, esse documento, chegou a 
ela. Como entender essa negligência, enquanto as informações a serem 
registradas no momento da transmissão são mínimas? Analisadas, elas 
formam a base da história das coleções e do vínculo da biblioteca com 
seu tecido social. […] perdendo a memória da origem dos textos, 
também se perde a dos homens que a ela se apegam.2 (POULAIN, 
2015, p. 176, tradução nossa). 
 
Este livro tem suas origens em uma pesquisa realizada durante o ano de 2019, 
no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Informação e Memória (GEPIM), no 
curso de Bacharelado em Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande 
(FURG). Na época, as autoras eram aluna e professora. Agora, parceiras de pesquisa 
e colegas de profissão. 
O estudo empreendido teve como universo de pesquisa um tipo específico de 
 
2
 Les mentions de provenance sont essentielles à la connaissance des collections des bibliothèques. [...] 
Or, malgré le souci des responsables des fonds patrimoniaux, il n’est malheureusement pas rare que les 
bibliothèques ignorent comment telle collection, tel document, sont arrivés jusqu’à elle. Comment 
comprendre une telle négligence, alors que les informations à consigner au moment de la transmission 
sont minimes? Analysées, elles forment pourtant la base de l’histoire des collections et du lien de la 
bibliothèque avec son tissu social. [...] Perdant la mémoire de l’origine des textes, elle perd aussi celle 
des hommes qui s’y sont attachés. 
 
17 
marca de proveniência bibliográfica: o ex-libris. A obra que aqui apresentamos traz os 
resultados deste estudo e encontra-se estruturada da seguinte maneira: o Capítulo I 
apresenta uma introdução ao tema, levando em consideração o livro como artefato 
cultural e destacando a importância da Bibliologia, da Bibliografia e da Codicologia para 
as pesquisas de proveniência bibliográfica. O Capítulo II inclui uma revisão de literatura 
sobre o ex-libris: abrange aspectos históricos, os usos da marca ao longo do tempo, 
diferentes classificações, evolução das técnicas de criação e das temáticas utilizadas 
nas composições dos mesmos. No Capítulo III, apresentamos uma lista de fontes de 
informação sobre o ex-libris, nacionais e estrangeiras. 
Esperamos que esta publicação possa contribuir com os estudos da área, 
colaborando para ampliar o leque de possibilidades de investigação sobre marcas de 
proveniência bibliográficas no âmbito da Biblioteconomia brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
 
O LIVRO COMO ARTEFATO CULTURAL 
 
 
Imprensa é um exército de 26 soldados de chumbo com o qual se pode 
conquistar o mundo. (Johannes Gutenberg, citado em Frases geniais que você 
gostaria de ter dito, de Paulo Buchsbaum. Rio de Janeiro, 2004). 
 
 
O ser humano, desde os primitivos tempos das cavernas, sempre buscou 
registrar suas percepções acerca da realidade. Utilizou-se, para isso, das mais diversas 
formas de representação, como a pintura, o desenho, os artefatos e objetos artísticos, 
a escrita, entre outros. 
Nessa perspectiva, o livro enquanto suporte físico do saber humano constitui 
artefato depositário da cultura e da memória, não somente no que se refere ao 
pensamento estruturado cientificamente, mas também, como depositário da circulação “[...] 
do imaginário, dos comportamentos e dos sentimentos humanos.”. (LUZ, 2005, p. 631). 
As primeiras criações culturais sob a forma de livro foram confeccionadas 
utilizando os mais diversos materiais e apresentavam aspectos físicos absolutamente 
diferentes do atual. Os materiais utilizados para o registro escrito foram, durante muito 
tempo, de difícil manuseio, geralmente bastante pesados e rígidos: eram pranchas de 
madeira, tabuletas de argila, pedaços de bambu, pedras e ossos de animais. Além 
disso, esses objetos comportavam um número pequeno de informações e exigiam 
espaços consideráveis para seu armazenamento. 
O primeiro material flexível relevante a ser utilizado no Ocidente foi o papiro, 
criado pelos egípcios a partir do vegetal Cyperus papyrus, que ocorria em abundância 
nas margens do rio Nilo. Do processo de fabricação resultava uma folha. Sobre essa 
folha era escrito o texto, em colunas, de maneira que, ao acabar o espaço disponível 
para a escrita, era acrescida (colada) uma nova folha, o que resultava em rolos de 
papiro que chegavam, muitas vezes, a mais de 15 metros de comprimento. 
Esses rolos, denominados volumens, foram, com o tempo, sendo substituídos por 
um novo suporte: o pergaminho, mais fácil de obter, já que não dependia de uma 
atividade extrativista baseada em uma única espécie vegetal e cujo volume de produção 
 
19 
atendia melhor às necessidades de suporte para a escrita existentes nessa época. 
O pergaminho era produzido, geralmente, a partir de couro de novilhos, ovelhas 
e cabras. Inicialmente, foi utilizado da mesma forma que o papiro, em volumens, porém 
a dificuldade em formar uma tira longa e contínua levou ao seu emprego em forma de 
folhas. 
Os primeiros livros, chamados de códices, constituíam cadernos: folhas de 
pergaminho dobradas ao meio; os conjuntos de cadernos eram costurados 
perpendicularmenteem uma tira de couro, formando um volume de páginas, nas quais 
era escrito o texto. Dessa forma, o livro ganhou sua aparência atual. 
Por volta do século II a.C. aparece o códice (codex), o livro quadrado, 
cujo formato certamente derivas das tabuinhas enceradas e que tinha 
no pergaminho um suporte adequado, pois este permitia a costura com 
que se uniam as folhas e aceitava escrita dos dois lados da folha (frente 
e verso). Outra vantagem desta nova forma do livro, que atravessou os 
séculos e permanece em nossos dias, foi a numeração das folhas [...]. 
(CAMPOS, 1994, p. 120). 
 
Ao longo da história do livro, outro importante acontecimento que determinou 
mudanças em sua estrutura foi a invenção do papel vegetal. 
O papel é originário da China e remonta ao século II. Sua difusão no Ocidente se 
dá por conta dos árabes, que o introduzem na Europa no século XII. À introdução do 
uso do papel na Europa deve-se somar o início do processo de popularização da 
escrita. Até o ano 1.000, a escrita e a leitura estavam restritas a membros do clero e 
alguns poucos poderosos. Lenta e progressivamente, mais pessoas passaram a 
dominar essa forma de conhecimento. Nesse período, surgiram também as primeiras 
universidades, o que contribuiu de maneira significativa para o aumento da demanda 
de livros e leitores. 
Em meio a essa efervescência de acontecimentos, surgiu, no século XV, a 
imprensa de tipos móveis, o que possibilitou a confecção industrial de livros. Os 
primeiros livros impressos, denominados incunábulos, rapidamente ganharam 
popularidade e mercado devido ao barateamento da sua produção. 
Nos séculos seguintes não houve grandes mudanças no aspecto físico do livro. 
Houve sim, uma aceleração significativa na sua produção, possibilitando uma 
crescente difusão do conhecimento humano. 
Os livros, ainda hoje, significam, para a grande maioria das pessoas, fontes de 
conhecimento. Para Fernandes (2001, p. 128), 
[...] como signo, [os livros] representam para os homens uma das 
principais fontes de registro e transmissão do conhecimento, adquirindo, 
20 
devido a esta representação, uma grande importância como elemento 
de preservação e difusão da cultura. 
 
Ao longo de sua história, o livro desempenhou diferentes papéis na sociedade: 
desde simples suportes para o registro de trocas de mercadorias até objetos de luxo 
reservados a homens importantes e poderosos da sociedade. 
A invenção da tipografia possibilitou a ampliação do acesso à informação e ao 
conhecimento acumulado sob a forma escrita e proporcionou uma força de penetração 
superior à dos manuscritos. É certo que a economia sempre exerceu forte influência 
sobre a indústria livreira. Pode-se tomar como exemplo alguns dados fornecidos por 
Febvre e Martin (2000), que verificaram predominar entre os primeiros livros impressos 
no final do século XVI os textos religiosos, totalizando cerca de 45% da produção da 
época. A justificativa encontra-se no fato de que, nesse período, a maioria dos leitores 
eram clérigos e a Igreja Católica exercia plena influência sobre o Estado. 
O livro é objeto de guarda, difusão e transformação do conhecimento. Os textos 
que os livros carregam não estão totalmente isentos das influências dos ambientes por 
meio dos quais eles são produzidos ou dos quais se originaram. Sendo produzidos por 
seres humanos - seres esses carregados de ideologias, crenças, valores, vivências e 
costumes - podem ser entendidos como um fenômeno social, o que, mais uma vez, 
reforça a ideia do livro como produto ou artefato cultural. 
Os livros representam a materialização de uma parcela da cultura e do 
conhecimento humanos e assumem características que vão além de sua finalidade 
inicial, a de servir de suporte às ideias, passando a simbolizar o conhecimento em si, 
tornando-se objetos de status e poder. Ao incorporar este poder simbólico, é quase 
como se o proprietário (possuidor) de um livro pudesse deter o conhecimento expresso 
através daquele objeto. É possível, portanto, tanto pela observação do suporte físico e 
por meio da análise bibliológica do objeto livro em si, quanto pela leitura e análise de 
seu conteúdo, perceber traços da cultura de um povo, pensamentos dominantes em 
um período histórico da humanidade e/ou detectar modos de tratamento, costumes e 
crenças presentes naquele período. 
O livro, independentemente de seu formato, remonta a história do ser humano 
social. Estudar o percurso histórico do livro, que foi sendo construído juntamente com o 
caminhar da sociedade, significa estudar a história social e cultural da humanidade, 
conhecer preferências, modismos, modos de pensar o mundo em diferentes épocas e 
contextos. 
 
21 
Darnton (2010, p. 219), observa que a história do livro, “[...] deve ser 
internacional em escala e interdisciplinar em método [...], os livros não apenas relatam 
a história, eles fazem a história”. 
Todas as formas do livro permitiram que uma porção da memória pessoal e 
coletiva fosse armazenada e preservada para a sociedade moderna. Eles existem 
desde os tempos mais remotos e nos permitem fazer as mais variadas leituras. Cada 
leitor tem uma forma individual de ver uma obra, muitos procuram até mesmo decifrar o 
pensamento ou a intenção do autor que a escreveu. Umberto Eco, em seu livro “A 
memória vegetal e outros escritos sobre a bibliofilia” (2011), afirma que existem três 
tipos de memória. A primeira é a memória social, que é aquela que foi passada de 
geração a geração, onde os mais velhos contavam aos mais novos “os acontecidos”. 
Assim, “[...] aquilo que os anciãos tinham aprendido, passavam a fazer parte da sua 
memória”. (ECO, 2011, p. 14). O autor comenta que assistimos ao nascimento de uma 
memória mineral com a invenção da escrita (segunda memória), porque os primeiros 
signos foram esculpidos em pedra ou em tábuas de argila. Afirma, ainda, que através 
das imagens e das pinturas, as histórias e os ensinamentos morais foram transmitidos 
para as novas gerações. O terceiro tipo de memória, a vegetal, evoluiu junto com a 
escrita, e o autor lhe deu esta denominação porque o papiro era feito de plantas, 
portanto vegetal, e que desde o advento do papel, os livros foram produzidos com 
trapos de linho, cânhamo e algodão e, por fim, a etimologia tanto de Biblos como de 
liber remete a casca de árvores. (ECO, 2011). 
Apesar das diferentes formas assumidas pelo livro ao longo dos anos, o amor 
por este objeto só aumentou entre os seus apreciadores, o que levou ao colecionismo 
de livros. Chartier (1999, p. 149), observa que, “[...] a bibliofilia começa no fim do século 
XVII ou no começo do século XVIII, nos meios financeiros [...]”. 
O livro é uma arte milenar, que transmite informação, cultura, história e 
sentimentos. Ele já foi censurado, depreciado, queimado e retificado, mas resistiu à 
ação das intempéries e do ser humano, por meio das intervenções do próprio ser 
humano. O mesmo ser que o destrói, é o que o preserva, tamanha sua importância e 
poder para a humanidade. 
Para Suano (1986), o colecionismo particular e individual ficou restrito durante a 
Idade Média, por influência do cristianismo, o que tornou a Igreja a detentora de um 
acervo rico e raro. 
 
22 
Para Chartier (1999, p. 23), a cultura escrita é: 
[...] inseparável dos gestos violentos que a reprimem. Antes mesmo que 
fosse reconhecido o direito do autor sobre sua obra, a primeira 
afirmação de sua identidade esteve ligada à censura e a interdição dos 
textos tidos como subversivos pelas autoridades religiosas ou políticas. 
 
Tomando exemplos mais próximos de nosso contexto, observamos que antes da 
chegada da Família Real portuguesa em nosso país, era proibida a circulação de livros 
e periódicos em solo brasileiro. Apenas as instituições religiosas e alguns poucos 
particulares tinham este direito. A leitura e a posse dos livros eram restritas aos 
mosteiros, aos jesuítas, beneditinos,carmelitas e franciscanos. Somente foi possível 
mudar esta restrição, com a chegada da Família Real, juntamente com a corte 
portuguesa, ao Rio de Janeiro, em 1808. Desta forma, os brasileiros passaram a ter o 
direito de imprimir os livros. (SCHWARCZ; AZEVEDO; COSTA, 2007). 
A Família Real, ao sair de Portugal, fez questão de que a sua biblioteca 
estivesse presente nos porões de seus navios, juntamente com outras riquezas, de 
grande valor numerário, como ouro, joias e obras de arte. A partir de episódios como 
estes, relacionados à história do Brasil, podemos perceber a importância e o valor 
dados aos livros. 
O livro desperta tanta atração, que Amaral (2010), classifica os tipos de amantes 
de livros, e afirma, que “A paixão pelo livro pode ser classificada de acordo com o tipo 
de relação que o indivíduo tem com o objeto livro.”. (AMARAL, 2010, p. 19). A autora os 
classifica da seguinte forma: 
Bibliômano: aquele que gosta de ostentar. Juntar livros pelo prazer de 
juntar preocupa-se unicamente com a qualidade ou raridade dos 
exemplares que adquire; 
Livreiro: aquele que compra livros com a intenção de vendê-los mais 
tarde com lucro; 
Bibliógrafo: aquele que escreve a respeito de livros ou é versado em 
bibliografia. (MIRANDA, 1987, p. 84); 
Bibliolatria: bibliofilia extremada ou excessiva, que faz dos livros objeto 
de adoração. (HOUAISS, 2009, p. 1986). (AMARAL, 2010, p. 19, grifo 
da autora). 
 
Muitos documentos têm sido encontrados quase intactos, mesmo tendo sido 
escritos a muitos séculos atrás, mostrando que desde o início da civilização já existiam 
pessoas que se preocupavam com a preservação destes materiais, já que muitos 
destes itens foram descobertos em locais adequados à sua guarda. 
Compreendemos o ato de colecionar como uma forma de preservar itens 
bibliográficos, pois o cuidado e a paixão que o colecionador tem por suas obras 
acabam sendo determinantes na preservação do livro. Evangelista (2007), assinala que 
 
23 
o interesse das pessoas, principalmente daquelas pertencentes às classes mais 
abastadas, em manter suas coleções de livros raros tem sido um dos motivos decisivos 
para que estes chegassem até os dias atuais. 
O acervo pessoal vai além da percepção das pessoas que o olham de fora, ele 
está recheado de significados e signos que são visíveis apenas para o colecionador ou 
para olhares mais atentos, dos especialistas. Para Murguia (2009, p. 88), “[...] o 
colecionismo de livros vai além da informação, pois a sua apropriação material está 
permeada por motivos diversos.”. 
Cada vez que o colecionador de livros adquire uma nova obra, sente um enorme 
prazer e amor pelo item escolhido: muitas vezes aquele item específico custou caro, 
sob aspectos monetários e afetivos, e muito tempo foi gasto em sua procura. Amaral 
(2010), fez entrevistas com bibliófilos gaúchos para seu estudo. Um dos aspectos 
trazidos pela autora dizia respeito à contribuição que a bibliofilia oferece para a 
preservação da memória no século XXI. O bibliófilo Waldemar Torres deu seu parecer 
sobre o assunto, comentando que: 
O livro é como um fetiche. Eu gosto de sentir a sua textura, cheirá-lo, 
manuseá-lo. E o papel da bibliofilia é resgatar coisas. Descobrir coisas 
novas. Sem o livro e a bibliofilia, 80% da história 
da humanidade estaria perdida. (AMARAL, 2010, p. 56). 
 
Como resposta à pergunta: “Qual sua opinião em relação aos livros impressos?”, 
João Armando Nicotti, também bibliófilo, observa que: 
Vão permanecer. [...] pelo menos enquanto tiver bibliófilos. Acho que o 
livro não termina, acho que sempre vai existir. É obra de arte, pelo 
menos esses que a gente guarda, que a gente conserva. Acho que esse 
é o papel do bibliófilo, nós estamos conservando. [...] Eu acho que 
muitas pessoas guardam livros, para o bem ou para o mal guardam. Eu 
acho que a bibliofilia tem essa permanência do livro, deixa-o 
perpetuado. (AMARAL, 2010, p. 64). 
 
Verificando as respostas dadas pelos bibliófilos, percebemos que eles têm 
consciência do benefício que trazem para a preservação dos livros, mostrando o quanto é 
relevante a sua contribuição para a guarda destas obras que muitas vezes existem em 
caráter único, em poucas ou nenhuma biblioteca. Para Amaral (2010, p. 40), este 
aspecto merece destaque, uma vez que “As bibliotecas dos bibliófilos se tornarão cada 
vez mais valorizadas como fonte de conhecimento para gerações futuras.”. 
Independentemente de quem tenha sido o proprietário de uma obra, se 
especialista ou não, colecionador ou não, pessoa física ou jurídica, é fato que na 
maioria das vezes o possuidor deixa vestígios seus no exemplar: uma assinatura, uma 
24 
anotação, um desenho, um carimbo, uma etiqueta colada, um comprovante de compra, 
etc. O estudo destes vestígios integra o que denominamos pesquisa de proveniência 
bibliográfica. Este tipo de estudo, apresentado na próxima seção, é balizado por 
métodos de análise e técnicas de áreas correlatas à Biblioteconomia, como a 
Bibliologia, a Bibliografia e a Codicologia. 
 
 
1.1 O ESTUDO DO LIVRO SOB A ÓTICA DA MATERIALIDADE 
 
Estudar o livro sob a ótica de sua materialidade implica em investir no 
conhecimento de sua história: conhecer a evolução dos suportes materiais utilizados 
para o registro escrito, saber quais foram as diferentes tecnologias e recursos utilizados 
na sua produção ao longo da história, entender como se deu a evolução dos processos 
de editoração, etc. Mas exige, também, que se transite por outras áreas do 
conhecimento igualmente empenhadas no estudo do livro e da produção escrita como 
bens culturais, tais como a Bibliologia, a Bibliografia e a Codicologia. 
Houaiss (2017, on-line), define Bibliologia como a “Ciência da história e da 
composição material do livro, em todos os seus aspectos.”. 
Pedraza Gracia (2005), apresenta uma cronologia histórica dos usos do termo 
Bibliologia, e destaca que esta passou a ser observada como uma ciência somente a 
partir de Paul Otlet. 
De acordo com Martínez de Souza (1991 apud PEDRAZA GRACIA, 2005, p. 31, 
tradução nossa), na atualidade, a Bibliologia inclui os seguintes temas: 
[...] a diplomática, a gramatologia ou ciência da escrita e dos gráficos 
(manuscritologia, paleografia, grafologia, semiologia tipográfica), 
documentologia (epigrafia, papirologia, codicologia, numismática, 
sigilografia), editologia (bibliografia material e textologia), 
biblioteconomia, bibliografia científica, leiturologia ou ciência geral da 
leitura, bibliometria e ciências bibliológicas interdisciplinares (bibliologia 
histórica, sociológica, política, etc.).3 
 
 
Faria e Pericão (2008, p. 143-144), definem Bibliologia como: 
Ciência do livro. Ciência da comunicação escrita. Arte de discorrer sobre 
os livros e de falar deles com pertinência, tanto no que respeita à sua 
temática, como à sua história. História crítica dos livros incluindo a sua 
 
3
 [...] la diplomática, la gramatología o ciencia de la escritura y del grafismo (manuscritología, paleografía, 
grafología, semiología tipográfica), la documentología (epigrafía, papirología, codicología, numismática, 
sigilografía), la editología (bibliografía material y textología), la bibliotecología, la bibliografía científica, la 
lecturología o ciencia general de la lectura, la bibliometría y las ciencias bibliológicas interdisciplinares 
(bibliología histórica, sociológica, política, etcétera). 
 
25 
origem, tema, tinta, suporte e forma interior e exterior, sua divisão em 
manuscritos. [...] A bibliologia apareceu em finais do século XVIII e 
evoluiu através dos séculos XIX e XX. Evoluiu de ciência do livro para 
ciência do escrito. 
 
Já a palavra Bibliografia, segundo Houaiss (2017), possui mais de uma acepção. 
Pode significar uma “Disciplina que tem por objeto grupar textos impressos segundo 
critérios sistemáticos diversos (cronológico, autoral, temático, geográfico,histórico etc.), 
visando facilitar o acesso a eles”; ou, pode ser também, “O repertório desta forma 
elaborado”. Pode ser, ainda, uma “Relação das obras consultadas ou citadas por um 
autor na criação de determinado texto”, ou a “Seção onde se arrolam os livros e outras 
publicações recebidos”. 
Os quatro significados abrangem a identificação do livro e a sua descrição, 
sendo que o resultado desta descrição é o que chamamos de Bibliografia. 
Faria e Pericão (2008, p. 138-139, grifo do autor), definem Bibliografia como 
Palavra derivada de duas palavras gregas, biblion (livro) e graphein 
(escrever) usada originariamente no sentido de “escrever livros”; a partir 
do século XVI verificou-se uma transição deste significado para o de 
“escrever sobre livros”. [...] Como área do conhecimento, parte da 
bibliologia que estuda as técnicas de identificação e descrição de 
documentos e a ordenação destas descrições. [...] Ciência dos livros, 
ramo do conhecimento respeitante ao exame histórico e técnico de 
obras escritas, em que os livros impressos e manuscritos são 
analisados com a finalidade de descobrir ou verificar a sua origem e 
proveniência, datas, números e ordem de páginas, autoria e material de 
suporte. Disciplina que estuda o livro impresso enquanto objecto 
material, com o objetivo de traçar a história da produção e circulação do 
livro sob os aspectos técnico e cultural; observa, descreve e interpreta 
os elementos bibliográficos no período inicial da tipografia, no período 
da tipografia manual, no período da tipografia mecânica e no período da 
composição electrónica. [...]. 
 
As autoras apresentam, também, as acepções da palavra Bibliografia indicadas 
por Houaiss (2017). No entanto, chamamos a atenção aqui para a definição de 
Bibliografia como um ramo do conhecimento dedicado ao estudo do livro como artefato 
cultural, com ênfase na sua materialidade. 
A Bibliografia como área de investigação científica é relativamente recente, 
tendo sido explorada a partir do século XX, sob a denominação de “nova bibliografia”. 
(ALENTEJO, 2015). Correntes de pensadores subdividiram a Bibliografia de acordo 
com seus diferentes enfoques de análise, surgindo uma subdivisão que, 
particularmente, interessa-nos neste trabalho: a Bibliografia material. 
Cambraia (2005, p. 29, grifo do autor), define a Bibliografia material como “Um 
campo de conhecimento análogo ao da codicologia [...], que consiste no estudo da 
26 
técnica do livro impresso.”. 
Para Harmon (1998 apud ALENTEJO, 2015, p. 34), a Bibliografia material 
proporciona “[...] estudos em torno das características extrínsecas do livro tais como: 
sua produção, preços, edições etc.”. 
McKerrow (1998 apud ALENTEJO, 2015), observa que, historicamente, a 
Bibliografia material deriva da Bibliografia tipográfica, “[...] expressão criada pelos 
ingleses na metade do Século XVIII que se ocupava da análise material dos 
documentos impressos tal como ocorria com determinados catálogos e repertórios 
ingleses.”. (MCKERROW, 1998 apud ALENTEJO, 2015, p. 38). 
Para Nogueira (2016), a Bibliografia material difundiu-se a partir da necessidade 
comercial de livreiros antiquários em descrever as obras raras postas à venda, 
detalhando particularidades dos exemplares que contribuíssem para aumentar o seu 
valor de mercado e chamar a atenção de colecionadores e bibliófilos. Pinheiro (2015), 
corrobora, enfatizando que: 
A divisão ‘Bibliografia literária’, assumida pelos doutos e literários, e 
‘Bibliografia material’, dos livreiros e bibliófilos, foi adotada por Léopold-
Auguste Constantin Hesse (1779-1844), em seu Bibliothéconomie, 
publicado originalmente em Paris, 1808. (REYES GÓMEZ, 2010, p. 126 
apud PINHEIRO, 2015, p. 40). 
 
Assim, a Bibliografia material enquanto método de pesquisa 
oferece [...] informações relevantes sobre o formato do livro, tipo e 
qualidade da capa e do papel do miolo, tamanho da fonte e mancha, 
forma de encadernação, entre outros itens analisáveis que podem ser 
úteis para a compreensão do sistema de produção e circulação e o 
público para o qual se destina a obra. (NOGUEIRA, 2016, p. 158). 
 
Para García (2008), Pedraza Gracia (2008) e Pinheiro (2015), a descrição 
bibliográfica assume relevante papel para o reconhecimento e valorização do livro 
enquanto bem cultural patrimonializável. 
A Codicologia e a Bibliografia material apresentam como semelhança o fato de 
que ambas têm como objeto de estudo o livro na sua forma moderna, ou seja, o códice. 
Enquanto a Codicologia se concentra no estudo do livro manuscrito antigo, a 
Bibliografia material se ocupa do estudo de aspectos materiais do livro impresso. 
Para Cambraia (2005, p. 26, grifo do autor), 
A codicologia consiste basicamente no estudo da técnica do livro 
manuscrito (i. é, do códice). Esse termo, que tem sua paternidade 
reivindicada por Dain (1975:76), é empregado atualmente, porém, em 
um sentido mais estrito do que aquele postulado por quem o cunhou. 
Dain (1975:77) considerava como missões e domínio da codicologia a 
história do manuscrito, a história das coleções de manuscritos, 
 
27 
investigações sobre a localização atual dos manuscritos, problemas de 
catalogação, repertórios de catálogos, o comércio dos manuscritos, sua 
utilização, etc., sendo do escopo da paleografia o estudo da escrita e da 
matéria escriptória, da confecção do livro e de sua ilustração, e o exame 
de sua “arquitetura”; mas obras mais recentes tendem a redistribuir as 
tarefas dos dois campos do conhecimento mencionados: Lemaire 
(1989:3) postula dever a codicologia fixar-se sobretudo em 
compreender os diversos aspectos da confecção material primitiva do 
códice. 
 
A partir da exposição do autor, percebe-se uma aproximação entre as áreas da 
Diplomática e da Paleografia, às quais o autor define como: 
a) Diplomática: “[...] o estudo de documentos [...]”, e destaca que por documento 
devemos entender “[...] toda notícia escrita de algum acontecimento.”. (CAMBRAIA, 
2005, p. 25, grifo do autor); 
b) Paleografia: “[...] o estudo das escritas antigas.”. (CAMBRAIA, 2005, p. 23, grifo do 
autor). 
No entanto, a despeito da proximidade entre as áreas, não podemos confundi-
las entre si. A Codicologia, além de se deter ao estudo das características materiais do 
códice manuscrito, preocupa-se também com a sua descrição técnica e análise e, para 
isso, apropria-se de saberes de outras áreas, dentre as quais, a Paleografia e a 
Diplomática. Podemos considerar a Paleografia e a Diplomática, por sua vez, áreas 
coirmãs, auxiliares tanto da Codicologia, quanto da Bibliografia, como veremos mais 
adiante. A Paleografia, voltada ao estudo e à decifração de textos e escritos antigos. A 
Diplomática, voltada, especialmente, ao estudo de documentos jurídicos. 
A Codicologia é, portanto, uma área científica interdisciplinar que dialoga com 
outras áreas do conhecimento para, a partir de múltiplos saberes, compreender o 
códice manuscrito a partir de sua materialidade. A partir do estudo e observação de 
características físicas do exemplar, percebem-se traços do contexto histórico, 
econômico e cultural em que se deu a criação do objeto. 
As pesquisas de proveniência bibliográficas encontram apoio nas áreas 
mencionadas. Pesquisar as evidências relativas à proveniência de uma obra/coleção 
bibliográfica e registrar essas informações de forma sistemática no catálogo da 
biblioteca contribui para elucidar a maneira como estes materiais foram usados ao 
longo da história: como foram lidos, quem foram seus leitores, como se deu a sua 
circulação enquanto bens de consumo. Estas evidências, conhecidas como marcas de 
proveniência bibliográficas, podem mudar os rumos da história, dependendo de seu 
conteúdo e teor. 
28 
1.2 MARCAS DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 
 
Na crônica “O primeiro livro de cada uma das minhas vidas”, a escritora Clarice 
Lispector (1973), comenta sobre uma pergunta que lhe foi feita: qual oprincipal livro da 
sua vida? Ela responde que já teve muitas vidas, então irá falar dos livros de cada vida 
que teve. Assim, se os donos de livros possuem muitas vidas, tudo leva a crer que os 
livros também passam por muitas vidas, carregando suas cicatrizes, seus excessos, 
alegrias, tristezas, suas memórias, enfim, suas marcas, as suas e as de seus donos. 
Gauz (2009) comenta que, 
Marcas de propriedade são próprias do gênero humano há, pelo menos, 
500 anos, embora os papiros egípcios tivessem tabuinhas esmaltadas 
com o nome da biblioteca do faraó Amenophis III por volta do ano de 
1400 AC. Identificar aquilo que pertence a uma pessoa é necessidade 
registrada na história do mundo, não apenas em livros. 
 
A descoberta da origem das coleções, especialmente de obras antigas e/ou 
raras, é algo, muitas vezes, complexo, já que em algumas situações o nome do 
proprietário não está explicitamente indicado na obra, de forma clara e completa. Na 
maioria das vezes, os “estampados” é que permitem esta ligação: ex-libris manuscritos, 
impressos ou gravados, selos, etiquetas etc. 
Materiais bibliográficos chegam nas bibliotecas, em geral, depois de ter passado 
por diversas mãos. Podem ser adquiridos por meio de compra, doação ou permuta. 
Descobrir a origem, a procedência desses materiais é uma busca constante e 
interessante. Comprovar seus domicílios anteriores, traçar os caminhos percorridos pelos 
livros, também é uma forma importante de resgatar a história. (CAMARGO, 2000). 
Relevante destacar que as marcas de propriedade, ou marcas de posse, 
constituem uma parcela das denominadas marcas de procedência, ou marcas de 
proveniência bibliográficas. Enquanto as marcas de propriedade dizem respeito aos 
vestígios deixados pelo(s) seu(s) antigo(s) proprietário(s), ou por outras figuras 
envolvidas diretamente com a posse do item, como doadores e patrocinadores, por 
exemplo; as marcas de proveniência vão além, e abrangem todo o tipo de sinal ou 
indício de suas origens, desde marcas intrínsecas à obra, como o nome do seu 
impressor, ou o nome do ilustrador responsável pelas imagens presentes na obra, por 
exemplo, até as marcas extrínsecas, como as marcas de propriedade e outras marcas 
deixadas por livreiros, editores e bibliotecários. 
Assim, as marcas encontradas nos livros podem ser de vários tipos: assinaturas, 
números, monogramas, iniciais, divisas, citações, emblemas, alegorias, desenhos, 
 
29 
anagramas, ex-libris, super libris, ex-donos, dedicatórias, autógrafos, carimbos etc., e 
em diferentes suportes: papel, couro, pergaminho, tecido, entre outros. Grande parte 
dessas imagens ou textos que acompanham uma obra trazem um toque pessoal, que 
reflete a identidade daquele que foi seu proprietário, traços de seu caráter ou da sua 
vida, suas origens, suas paixões, seu trabalho, e muitas vezes nem mencionam seu 
verdadeiro nome. 
Para Carreño Velázquez (2015, p. 42), as marcas de propriedade 
[...] são testemunhos de autenticidade que se diferenciam por sua 
colocação, matéria e forma. Tem, entre suas funções, desenvolver uma 
ideia decorativa que sirva como símbolo referente ao seu proprietário e 
que não estava empregado em nenhuma outra missão e, também, um 
motivo artístico que represente e resuma a personalidade ou o carisma 
do possuidor.4 
 
A autora classifica as marcas de propriedade em quatro tipos, a saber: brasões 
ou escudos, ex-libris, carimbos e marcas de fogo. (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015). 
Apresentamos, no Capítulo II, a história, características e tipos de ex-libris, foco 
principal deste estudo. Destacamos ainda, a esse respeito, que uma pesquisa 
aprofundada sobre a tipologia das marcas vem sendo desenvolvida no âmbito do 
GEPIM. O Grupo está elaborando, ainda, um glossário tipológico ilustrado de marcas 
de proveniência contendo uma pesquisa exaustiva sobre o tema, o qual se pretende 
publicar sob a forma de e-book de acesso aberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
 [...] son testimonios de autenticidad que se diferencian por su colocación, materia y forma. Tienen entre 
sus funciones desarrollar una idea decorativa que sirve como símbolo referente a su propietario y que no 
se empleaba en ninguna otra misión y ser, además, un motivo artístico que represente y resuma la 
personalidad o carisma del poseedor. 
30 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
O EX-LIBRIS 
 
 
Quem quiser ter o seu próprio ex-libris terá primeiro que imaginá-lo, e depois 
procurar um artista para criá-lo. O ex-libris, espécie de arte-miniatura, deverá 
ser o retrato do seu dono, isto é, a sua marca de posse consoante ao seu viver. 
Em outras palavras, sendo marca sobremaneira pessoal, poderíamos afirmar 
que o ex-libris é o “brasão do espírito”. (Paulo Bodmer, no Livro dos ex-libris. 
São Paulo, 2014). 
 
 
Ex-libris significa “dos livros de”, ou “da biblioteca de” (KEENAN, 2003). 
Etimologicamente, a palavra ex-libris deriva da “lexicalização da locução latina ex libris, 
composta da preposição ex de ablativo 'dentre' e do substantivo libris ablativo plural de 
liber, bri no sentido de 'livro' [de]/[pertencentes a]”. (HOUAISS, 2017). Destaca-se, a 
esse respeito, a existência de discussão sobre a grafia do objeto de estudo. 
Esteves (1954) e Bertinazzo (2012), defendem o uso da grafia ex libris, sem 
hífen e sem acento agudo no primeiro “i” de “libris”. Silva e Maciel (2014), na obra 
“Livro dos Ex-líbris”, adotam a grafia com hífen e com acento agudo no primeiro “i” de 
“libris”. Bezerra (2006), aponta aspectos defendidos por especialistas da área, e 
observa que, na literatura, o objeto é grafado tanto de uma forma como de outra, mas 
que “Tais filigranas, entretanto, são parte da poesia que cerca o mundo do ex-librista, 
[...]” (BEZERRA, 2006, p. 134). 
Neste trabalho optamos por adotar a forma em português da palavra, ex-libris, 
com hífen e sem acento agudo no primeiro “i” de “libris”, tendo em vista ser essa a 
forma encontrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (2009), assim 
como define, também, Houaiss (2017). 
No que tange à sua definição, Bezerra (2006, p. 131-132), apresenta um 
conjunto de significados que lhe são atribuídos: 
Ex Libris – “etiqueta impressa para indicar a propriedade pessoal de 
livros, é quase tão antiga quanto o próprio livro impresso”. Enciclopédia 
Britânica. 
“El ex libris no es, em esencia, sino el signo de posesion o pertenencia 
que desde tiempo immemorial viene haciendo figurar todo dueño de um 
libro escrito o impresso, como señal de dominio o de propriedad 
particular”. (Francisco Esteve Botey – Ex libris y Exlibristas. 
 
31 
Ex Libris – “é uma etiqueta desenhada, ou gravada, usualmente 
decorada, que se cola num canto interior de um livro, como símbolo de 
propriedade”. The American. 
“Por essas duas palavras se designam certas vinhetas, etiquetas, com 
um nome, iniciais, ou monograma, usadas por alguns bibliófilos, nos 
livros que possuem e as quais são, em geral, colocadas na guarda 
interior de um volume, isto é, no verso da pasta da frente. Consistem 
num pedaço de pele, ou mais vulgarmente de papel, tendo impresso o 
nome do possuidor do livro, acompanhado, muitas vezes, do seu 
brasão, de uma divisa ou de quaisquer ornamentos” Dicionário Portugal. 
Ex Libris – “é o nome porque são designadas pequenas etiquetas de 
papel, reproduzidas por quaisquer processos mecânicos e que se colam 
na face interna da pasta frontal do livro, ou da anterior das brochuras, 
para indicar-lhes o possuidor”. – Clado Ribeiro de Lessa (Introdução ao 
Catálogo da 1ª Exposição Brasileira de Ex-Libris). 
 
Faria e Pericão (2008, p. 514), assim o definem: 
EX LIBRIS - Literalmente é uma expressão latina que significa dos livros 
de; o ex libris serve para designar toda a menção de posse de um livro; 
pode ser manuscrito e figurar em qualquer lugar do livro; quando é 
impresso ou gravado num pedaço de papel (ouexcepcionalmente de 
outro material) está geralmente colado no verso da pasta da 
encadernação; a identidade do possuidor pode ser indicada pelo nome 
(por vezes precedido da frase ex libris) ou suas iniciais, eventualmente 
pelas suas armas, um emblema ou uma divisa. Vinheta, geralmente 
gravada ou impressa em papel, que menciona o nome, completo ou 
abreviado, de uma ou mais pessoas ou mesmo de uma instituição, por 
vezes com desenho de concepção mais ou menos artística e ainda com 
divisa ou legenda; destina-se a ser colada na parte interior da 
encadernação de um livro ou numa das guardas, constituindo, deste 
modo, uma marca de posse. Os primeiros ex libris apresentavam 
elementos decorativos de natureza heráldica que, com o passar dos 
anos e a proliferação do livro, foram dando lugar aos alegóricos. 
Qualquer indicação de propriedade. 
 
Para Machado (2014, p. 11), o ex-libris pode ser definido sob dois aspectos: 
Em sentido abrangente, significa marca de posse de um livro, expressa 
através de assinatura, carimbo, etiqueta ou outro meio qualquer. No 
sentido restrito, que se impôs a partir do final do século XIX, é uma 
pequena gravura, emitida em série, que se cola na contracapa ou na 
guarda do livro, como símbolo de propriedade, na qual figuram a 
expressão ex libris, uma ilustração (brasão, monograma, alegoria, etc.), 
o nome do titular e uma divisa, nenhum desses itens sendo obrigatório. 
 
Houaiss (2017), apresenta a seguinte definição: “Vinheta desenhada ou gravada 
que os bibliófilos colam geralmente na contracapa de um livro, da qual consta o nome 
deles ou a sua divisa, e que serve para indicar posse.”. Salientamos, no entanto, que 
os ex-libris não são usados, exclusivamente, por colecionadores de livros raros. Na 
verdade, qualquer pessoa que possua livros poderá ter seu próprio ex-libris e marcar 
seus exemplares, indicando a sua propriedade. 
32 
Ao estudar a história da civilização, percebemos que a cultura letrada, desde 
sempre, foi um privilégio para poucos. Inicialmente, patrimônio exclusivo da 
aristocracia, dos monarcas e do clero, os livros acabaram se tornando objetos de 
grande valor, não somente financeiro, mas símbolos de status e poder. Eram 
colecionados em bibliotecas particulares e seus donos se orgulhavam de suas 
riquezas: os livros eram tão preciosos quanto suas joias, palácios e obras de arte, 
tornando-se indispensável marcá-los de alguma forma, para que todos soubessem a 
quem pertencia. 
Em algum momento de suas vidas, os amantes dos livros sentem a necessidade 
de marcar os exemplares que lhes pertencem como seus, seja colocando seu nome 
completo a tinta, ou apenas suas iniciais, de forma manuscrita, ou, ainda, utilizando um 
carimbo para demarcar a sua posse. 
Dentre as marcas utilizadas pelo homem ao longo da história para atestar sua 
propriedade, o ex-libris gravado se destaca por apresentar um apanhado artístico e, em 
geral, um custo de produção superior às demais marcas: aparece como uma opção 
sofisticada, agregando valor à obra, além de identificar seu proprietário e a qual 
biblioteca ela pertence. 
O ex-libris se tornou, ao longo da história do livro e da sua posse, uma das 
marcas relacionadas com a propriedade dos livros mais apreciada por colecionadores, 
bibliófilos e livreiros. 
Sua origem é incerta. Alguns pesquisadores afirmam que o mesmo surgiu nos 
tempos antigos, tendo sido utilizado pela primeira vez pelo faraó Amenófis III. 
(BEZERRA, 2006; MACHADO, 2014). 
Como tantos fatos da história humana, o fenômeno antecedeu a criação 
da palavra. Durante muitos séculos, livros (isto é, os antecessores do 
nosso livro: papiros, tabletes de terracota, pergaminhos) foram 
marcados com sinais de propriedade, sem que houvesse um nome 
específico para designá-los. A mais antiga marca de posse de livro 
conhecida remonta a cerca de 3500 anos. É uma tabuleta de faiança 
azulada, utilizada como tampa de caixa onde se guardavam os rolos de 
papiro do Livro do Sicômoro e da Tamareira, pertencente à biblioteca do 
faraó Amenófis III, que viveu e reinou cerca de 1400 a.C.[...]. 
(MACHADO, 2014, p. 11-12, grifo do autor). 
 
A Figura 1 apresenta uma imagem da tabuleta pertencente à biblioteca do faraó 
Amenófis III. 
 
 
 
33 
Figura 1 - Tabuleta de louça azul pertencente à biblioteca do faraó Amenófis III 
 
Fonte: Núñez (2015) 
 
Na Idade Média, cabia aos copistas acrescentar marcas indicativas de 
propriedade aos manuscritos: “[...] a maioria de suas anotações aparecem como um 
título de propriedade postado em um lugar e de uma forma que não admite possível 
discussão.”5 (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015, p. 53, tradução nossa). 
A expressão latina ex libris, no entanto, passou a ser utilizada somente a partir 
do século XII. Por volta do século XIV outras expressões semelhantes surgiram, como 
ex bibliotheca (que significa “Da biblioteca”), perttinent ad (pertence a) e ad usum (para 
o uso de). 
Os primeiros ex-libris gravados, no entanto, teriam surgido no século XV, na 
região da Baviera, Alemanha. (BEZERRA, 2006; MACHADO, 2014). O primeiro ex-libris 
gravado que se tem conhecimento, representado na Figura 2, pertenceu a Hans Igler, 
[...] capelão da família bávara Schoenstett, gravado entre 1470 e 1480. 
Mede 152 x 200 mm. Representa um ouriço, de perfil, comendo a erva 
de um prado (outros dizem que tem uma flor na boca), sob uma 
bandeirola com a inscrição Hanns Igler das dich ein igel küss. [...] Que o 
ouriço venha lhe beijar. (MACHADO, 2014, p. 13, grifo do autor). 
 
 
 
 
5
 [...] la mayoria de sus anotaciones aparece como un título de propiedad anunciado en un lugar y de una 
forma que no admite discusión posible. 
34 
Figura 2 - Primeiro ex-libris gravado 
 
Fonte: Machado (2014, p. 13) 
 
Para Hopkinson (2011, p. 5), 
A inspiração para fazê-los [os ex-libris], deriva da prática medieval de 
incluir retratos ou outros meios de identificação na frente dos Livros de 
Horas iluminados (livros de oração) para indicar sua propriedade.6 
 
No entanto, em seus primórdios, os ex-libris eram apenas inscrições 
manuscritas, ou marcas simples feitas à mão que indicavam o dono do livro. 
Funcionaram como uma marca de propriedade que identificaria o livro no caso de 
roubo, mas acabaram se mostrando, em muitos casos, inúteis para esta função, já que, 
como sugere Frieiro (1957, p. 136), “[...] todas as marcas se apagam. Desde que há 
livros, sempre houve amigos ... dos livros alheios.”. 
O ex-libris manuscrito difere do ex dono, outra marca de propriedade utilizada 
por possuidores de livros, na medida em que o ex dono constitui-se a partir de uma “[...] 
fórmula que precede o nome do doador que oferece de presente um objecto ou um 
livro [...]” (FARIA; PERICÃO, 2008, p. 514). 
A Figura 3 apresenta um exemplo de ex-libris manuscrito, pertencente a Robert 
Bethel, datado de 1750. 
 
Figura 3 - Ex-libris manuscrito 
 
Fonte: Universidad de Salamanca (2015a) 
 
6
 The inspiration for making them derives from the medieval practice of including portraits or other means 
of identification at the front of illuminated Books of Hours (prayer books) to indicate their ownership. 
 
35 
Os primeiros ex-libris gravados que se tem notícia reproduziam o brasão da 
família do proprietário, hábito que durou até o final do século XVIII. “Todos os ex-líbris 
incunábulos eram heráldicos e gravados sobre madeira (xilogravura), a técnica mais 
antiga de reprodução, inventada na China, no século X.” (MACHADO, 2014, p, 14). 
Depois da invenção da impressão de tipos móveis por Gutenberg, no século XV, 
a técnica de produção de ex-libris também se desenvolveu e passou a chamar a 
atenção de bibliófilos. Especialmente a partir do século XVI, os ex-libris passaram a 
apresentar particularidades imaginadas por quem encomendou a etiqueta e as 
características do impressor que a criou,o que os torna peças exclusivas e 
requintadas, elaboradas sob encomenda, muitas vezes por artistas e gravadores 
famosos. Assim, os ex-libris contribuem também para elevar o interesse pelas obras às 
quais são afixadas, ampliando seu valor monetário, artístico, cultural e histórico. 
Ultrapassam a sua funcionalidade inicial, de demarcação de posse, e passam a ser 
admirados como objetos de arte. 
O ex-libris pode ser visto, portanto, como um objeto de estudo sobre as coleções 
bibliográficas, revelando informações sobre a história do acervo e de seu(s) dono(s), sua 
formação e a biografia do colecionista. Possibilita estudos em outras áreas do 
conhecimento além da Biblioteconomia e da Bibliografia, como as Artes, por meio do 
estudo das imagens e símbolos; a Psicologia, pela observação da personalidade dos 
colecionadores e bibliófilos; as Artes gráficas e a História, por exemplo. 
Trata-se de uma marca bibliográfica que pode ser impressa em papel ou outro 
tipo de suporte, ou, ainda, gravada por meio de diferentes técnicas diretamente sobre o 
livro. Alguns tipos mais simples, sem imagens, apresentam apenas o nome do 
proprietário, mas muitos possuem adornos, belas imagens, frases em latim e o nome 
ou iniciais do proprietário. 
No Brasil, o ex-libris chegou tardiamente se compararmos com países europeus, 
onde os bibliófilos utilizavam essa prática há muito tempo. Machado (2014), observa que 
há consenso por parte dos historiadores em concordar que no Brasil, a história do ex-
libris tem início em Minas Gerais, no final do século XVIII. A Figura 4 apresenta o primeiro 
ex-libris brasileiro, pertencente a Manuel de Abreu Guimarães, o qual foi desenhado e 
gravado pelo Padre José Joaquim Viegas de Menezes. 
 
 
 
 
 
36 
Figura 4 – Primeiro ex-libris brasileiro 
 
Fonte: Machado (2014, p. 57) 
 
Antes disso, só havia ex-libris portugueses no país, 
[...] colados nos exemplares das bibliotecas particulares de cortesãos, 
nobres e eclesiásticos, que acompanharam D. João VI em sua mudança 
para o Rio de Janeiro, e em livros da Real Biblioteca. (MACHADO, 
2014, p. 58). 
 
Machado (2014), destaca que, a partir de 1870, houve aumento do interesse 
pelo ex-libris no Brasil, especialmente entre nobres do Império e políticos. Nas décadas 
seguintes, o ex-libris passou a ser visto “[...] como um elemento de requinte social, 
capaz de realçar valores e qualidades tradicionais da nobreza.”. (MARTINS, 2014, p. 
59). 
O ex-librismo se tornou mais ativo nas décadas de 1940 e 1950. Martins (2014, 
p. 64), destaca que esta foi a sua fase áurea: “É a época em que o presidente Getúlio 
Vargas recebe de presente de um grupo de intelectuais argentinos um ex-líbris 
especialmente elaborado para ele no país vizinho.”. 
Em 1940, foi fundada, no Rio de Janeiro, a Sociedade de Amadores Brasileiros 
de Ex Libris (SABEL). Em 1942, também na cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurada a 
primeira exposição de ex-libris da América do Sul, no Museu Nacional de Belas Artes. 
Em 1944, dois importantes acontecimentos marcam presença na área: a fundação, em 
São Paulo, da Sociedade Paulista de Ex-libristas, e a publicação do primeiro texto 
brasileiro sobre ex-libris, no Boletim Bibliográfico da Biblioteca Pública Municipal de 
 
37 
São Paulo. Em 1949, surge mais uma associação no Rio de Janeiro: o Clube 
Internacional de Ex Libris. No mesmo ano e cidade ocorre, também, a primeira 
Exposição Municipal de Ex-Líbris. (REIFSCHENEIDER, 2011; MARTINS, 2014; 
SICILIANO; ALENTEJO, 2018). 
Nos anos seguintes, exposições são organizadas em outros Estados pelo Brasil 
afora. Porém, a partir da década de 1960, há um declínio no interesse pelos ex-libris, 
percebido não somente no Brasil, mas no mundo todo. 
Somente a partir dos anos 2000, o interesse por esta prática parece ter 
aumentado novamente. Não se sabe o motivo real, do “retorno” dos colecionadores, 
mas pode-se especular que talvez o advento da tecnologia, que acabou levantando a 
questão do desaparecimento dos livros impressos em papel, possa ter levado a uma 
valorização do livro como artefato cultural, abrindo novamente espaço para a cultura do 
ex-libris. 
Campos (2015), menciona que para o professor Plínio Martins, o ex-libris além 
de retratar seu dono, tem uma maior carga simbólica: 
É ele que dá o caráter e a alma de uma biblioteca. Ele humaniza e 
aumenta a carga de significado de qualquer exemplar, por fazer parte, 
ao mesmo tempo, da história do livro, do conjunto de livros com que ele 
se relaciona e de seu proprietário. 
 
Apesar de pouco divulgado, o ex-libris teve, no Brasil, muitos admiradores e 
colecionadores. Muitas personalidades aderiram a essa prática de marcar seus livros, 
costume que resiste até os dias atuais. Basta fazer uma pequena busca na Internet, e 
nos deparamos com milhares de sites que disponibilizam informações sobre ex-librismo 
e ex-libristas. 
 
 
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS EX-LIBRIS 
 
Os ex-libris podem ser agrupados segundo diferentes características, como por 
exemplo: por temática, por técnica de reprodução, por época de produção, de acordo 
com a sua evolução histórico-estilística, entre outros aspectos. 
Charles Dexter Allen, em sua obra American Bookplates: a guide to their study 
with examples (1894), menciona quatro estilos básicos de ex-libris: inglês antigo, 
jacobino, Chippendale7 e fita e grinalda. (KEENAN, 2003). 
 
7
 A temática Chippendale faz menção a Thomas Chippendale (1718-1779), designer e marceneiro 
britânico que se tornou referência no estilo rococó anglicano. (BRITANNICA, 2019). 
38 
Stelling (2014), destaca que a literatura especializada, tradicionalmente, 
classifica os ex-libris de acordo com o tipo de matriz e de impressão. O autor observa, 
ainda, a possibilidade de colecionadores agruparem os ex-libris por “temas 
interessantes”, e cita como exemplos os ex-libris paisagísticos, com temas infantis, 
relacionados às Ciências ou à Medicina, ou, ainda, os “Ex-libris ipse fecit, quando o 
artista cria um ex-líbris para si mesmo (na língua alemã, esses ex-líbris são conhecidos 
por Eigenexlibris)” (STELLING, 2014, p. 176, grifo do autor), entre outros. 
Bouza (1990 apud CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015), classifica os ex-libris em 
três grupos: manuscritos (feitos à mão), super-libris (gravados na capa do livro) e 
estampados (impressos). 
Bezerra (2006, p. 136), classifica os ex-libris da seguinte forma: 
Finis libris - É um ex-líbris colado no verso da contracapa, ou seja, ao 
final do livro, no verso da cobertura posterior. Raramente é encontrado 
e, ainda assim, pode o mesmo livro conter o ex-líbris no local adequado. 
Super libris - Também chamado Super libros, é uma marca ornamental 
externa, geralmente aplicada na lombada, que algumas vezes aparece 
com divisa, abreviatura do nome ou iniciais do proprietário. Alguns 
preferem chamá-lo de ex-líbris exterior e comumente vem 
acompanhado do ex-líbris. 
Ex-líbris múltiplos - Uns poucos criam ex-líbris diferenciados para os 
diversos campos da sua biblioteca, tais como Direito, Filologia, História, 
etc. 
 
Faria e Pericão (2008), consideram sinônimos os termos “ex-libris exterior” e 
“super libros”, e assim os definem: 
Designa uma marca de ex libris gravada nas pastas superior e/ou 
inferior de uma encadernação, geralmente guarnecida com as armas, 
nome, divisa, emblema ou outros elementos relacionados com o 
possuidor da obra. (FARIA; PERICÃO, 2008, p. 1156). 
 
As autoras destacam, ainda, a existência do super libros falante, entendido como 
“Aquele que apresenta uma legenda que permite identificar o seu possuidor.”. (FARIA; 
PERICÃO, 2008, p. 1156). 
Silvestre (2017, p. 29), considera, dentro do campo do ex-librismo “[...] o super 
libris, super libros ou supralibris, que surgiu anteriormente ao ex-líbris gravado, exposto 
na encadernação da obra [...]”. 
 
 
 
 
 
 
39 
Figura 5 - Super libros deHenri Florent Laurin 
 
Fonte: Universidad de Salamanca (2015b). 
 
Machado (2014), apresenta um tipo de ex-libris utilizado por possuidores de 
livros de música e partituras, denominado ex musicis. Para Stelling (2014, p. 177), 
esses ex-libris são “[...] relativos à música, instrumentos, compositores”, no entanto, 
veremos, mais adiante, na classificação dos ex-libris por suas temáticas, a existência 
de ex-libris cujo tema representado é a música. 
A Figura 6 apresenta um exemplo de ex-musicis. 
 
Figura 6 - Ex musicis Dr. Jos. Lenze 
 
Fonte: Europeana Foundation (2019) 
 
Entre os ex-libris manuscritos, há os denominados ex-libris numéricos. Como a 
própria designação indica, esse tipo de ex-libris assume a forma de um código 
numérico: algarismos romanos e/ou arábicos (ou a combinação dos dois), são usados 
sobrepostos às letras impressas das páginas de rosto do livro para indicar o nome do 
proprietário. (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015). 
40 
A Figura 7 apresenta um exemplo de ex-libris manuscrito numérico, pertencente 
a Mariano Aragón. 
 
Figura 7 - Ex-libris manuscrito numérico Mariano Aragón 
 
Fonte: Carreño Velázquez (2015, p. 76) 
 
Observe a interpretação fornecida por Carreño Velázquez (2015) para o ex-libris 
apresentado: nome: MARIANO (na imagem: I = M; II = A; III = R; IV = I; V = A; VI = N; 
VII = O), sobrenome: ARAGÓN (na imagem: 1 = A; 2 = R; 3 = A; 4 = G; 5 = O; 6 = N). 
Segundo a autora, o proprietário da obra “[...] se chama Mariano Aragón; o livro é sobre 
direito civil e foi impresso em Colônia, Alemanha, no século XVIII.”8. (CARREÑO 
VELÁZQUEZ, 2015, p. 75). 
Esteves (1954), observa que os primeiros ex-libris gravados foram criados e 
reproduzidos, primeiramente, utilizando-se da técnica da xilogravura (gravura em 
madeira). Posteriormente, adotou-se a calcogravura (gravura em metal), por meio da 
técnica do talho-doce. A partir da utilização desta técnica, os desenhos ganharam mais 
detalhes, o que chamou a atenção de colecionadores e bibliófilos. Posteriormente, 
outras técnicas de gravação foram utilizadas, tais como a litografia, a serigrafia e a 
fotogravação, entre outras. 
 
8
 [...] se llama Mariano Aragón; el libro versa sobre derecho civil y fue impreso en Colonia, Alemania, en 
el siglo XV. 
 
41 
Carreño Velázquez (2015), classifica os ex-libris como manuscritos ou 
impressos. Para a autora, os ex-libris manuscritos, mais antigos, nascem pela 
necessidade de proteger a propriedade. Já os impressos, transcendem a propriedade e 
tendem mais a fornecer status aos bibliófilos. 
Para Pottker (2006, p. 58), os ex-libris impressos podem ser divididos em: 
[...] tipográficos, que consistem em uma tira (triangular, retangular ou 
circular) onde se imprime somente a expressão “ex libris” e o nome do 
possuidor; carimbados, que são obtidos com o uso de um carimbo, que 
com tinta marca cada exemplar de uma biblioteca; e gravados, cujos 
processos de impressão podem ser a xilogravura, litogravura, serigrafia, 
água forte, talho doce, entre outros [...]. 
 
Os ex-libris tipográficos são impressos tipograficamente e sem desenho, ou seja, 
são mais simples. Sua legenda determina somente que faz parte de determinada 
biblioteca pública ou particular. A Figura 8 traz um exemplo de ex-libris tipográfico, 
contendo o nome do possuidor. 
 
Figura 8 - Ex-libris tipográfico 
 
Fonte: Carreño Velázquez (2015, p. 78) 
 
Para Miranda (2009), as chamadas “etiquetas” equivalem aos ex-libris 
tipográficos: não trazem imagens além do nome do proprietário e, de forma eventual, 
podem trazer espaço para números de catalogação, “[...] às vezes acompanhadas de 
uma data, desenho ou marca gráfica”. (MIRANDA, 2009, p. 38). 
Muito comum hoje em dia, o ex-libris carimbado, normalmente apresenta o nome 
do proprietário, ou da instituição. Em alguns casos, traz, também, um desenho. Entre 
os especialistas da área, não há consenso sobre o reconhecimento do carimbo como 
um tipo de ex-libris. Para Bertinazzo (2012) e Mulin (2017), os carimbos podem ser 
considerados um tipo de ex-libris; Martins Filho (2008, p. 14), considera os mesmos 
“[...] marcas mais rústicas de posse.”. 
 
42 
A Figura 9 apresenta um exemplo de ex-libris carimbado. 
 
Figura 9 - Ex-libris carimbado 
 
Fonte: Belio Magazine (2016) 
 
Primariamente, pensamos no carimbo como um objeto básico, tosco e grosseiro, 
feito de borracha, com corpo de madeira. Um objeto utilizado pela sociedade na esfera 
burocrática do trabalho cotidiano. É uma peça simples, mas acabou adentrando de 
forma corriqueira no mundo social, e acabou ficando um pouco “esquecido” no fundo de 
armários e gavetas. Porém se inicialmente o relacionamos com o serviço burocrático, 
esquecemos que ele é um dispositivo gráfico que foi absorvido pelas classes artísticas 
há muito tempo. Então, ao investigarmos o carimbo, devemos ter em mente que o 
design e a arte caminham juntos. 
Eles são utilizados há muito tempo e são encontrados em cartas, documentos, 
cartões-postais, envelopes, publicações, cartazes e livros. Dentro da história da 
humanidade, o carimbo traz à tona muitas lembranças e heranças e carrega na sua 
própria história traços de “[...] estruturas burocráticas e na construção de uma poética 
interrogativa sobre a arte e a sociedade.”. (FREIRE, 2012, p. 56). 
Porto (2016, p. 27), comenta que a etimologia da palavra “carimbo” vem do 
quimbundo, uma língua falada em Angola, África. A palavra Ka é um diminutivo e a 
palavra rimbu, significa marca. 
O carimbo, tal qual o conhecemos hoje, tem como função atestar a veracidade 
de documentos e dar valor aos mesmos. Tornou-se um objeto do cotidiano, comum 
dentro dos escritórios e instituições, mas ele não é só isso. Possui uma linguagem 
 
43 
artística e, quando elaborado pelo artista, este acaba imprimindo suas ideias, seus 
pensamentos em uma superfície. 
Assim, entendemos que o ato de carimbar é similar ao ato de informar, de 
comunicar através de uma ferramenta: o carimbo. 
Miler e Thompson (1978), apresentam, de forma bem-humorada, diversas 
funções corriqueiras desempenhadas pelos carimbos: 
Eles certificam que um pedaço de carne foi inspecionado e passou no 
teste, cobrem erros de outras pessoas, mostram a hora do dia em que 
um pedaço de papel cruzou a mesa de alguém, mostram a data em que 
um livro da biblioteca deve ser devolvido, registram um depósito 
bancário, verificam um carregamento de bebidas, confirmam que um 
tabelião é realmente um tabelião, recebem os pagamentos em atraso 
(especialmente em tempos de depressão), estampam marcas sobre 
tudo, desde balas a limões, abrem e fecham fronteiras para pessoas 
com deficiências. Passaporte, precificam itens em supermercados e 
mercearias, marcam madeira, carimbam caixas de papelão, cancelam 
cheques, imprimem marcações de classe em placas de madeira… a 
lista é virtualmente infinita. (MILER; THOMPSON, 1978, p. 6, tradução 
nossa)9 
 
O carimbo se difere de outros meios pela sua capacidade de reprodução, apesar 
de a imagem reproduzida ter baixa definição. Em sua condição social, apresenta-se 
como um atributo de poder. Com o passar do tempo, acabou migrando para o campo 
das artes, passando a ser valorizado enquanto obra de arte. O artista francês Herve 
Fischer, em seu livro Art et communication marginale (1974), traz a comunicação 
marginal como uma ocorrência social, e afirma que artistas recorrem ao uso do 
carimbo, mudando a sua função original perante a sociedade, que era a de legitimar os 
documentos em instituições oficiais. Fischer (1974), comenta que usar o carimbo como 
mídia marginal se faz para expressar e difundir respostas entre um grupo específico e 
limitado. 
O artista mexicano Ulisses Carrión, na obra “Rubber Stamp Theory and Praxis” 
(1980), enxerga o objeto carimbo não pela necessidade, mas pela “[...] possibilidade que 
nenhum meio oferece, ao possuiruma característica singular: o carimbo é, por definição, 
destinado à reprodução.”. (CARRIÓN, 1980, p. 34). Assim, ele se diferencia de outras 
técnicas de reprodução, tais como litografia e xilografia, por sua habilidade repetitiva, e 
porque leva apenas um instante para ficar pronto e estar ao alcance da mão. 
 
9
 They certify that a piece of meat has been inspected and passed the test, cover other people's 
mistakes, show the time of day on a piece of paper that has crossed someone's desk, show the date a 
library book should be returned, they register a bank deposit, check a liquor shipment, confirm that a 
notary is really a notary, receive late payments (especially in times of depression), stamp marks on 
everything from bullets to lemons, open and close borders for people with disabilities. Passport, price 
items in supermarkets and grocery stores, mark wood, stamp cardboard boxes, cancel checks, print class 
markings on wooden boards… the list is virtually endless. 
44 
Carrión (1980, p. 35), comenta que o artista cria toda vez que carimba, e não 
apenas quando projeta o carimbo, assim podemos deduzir que o artista se preocupa 
desde o momento em que cria o design do carimbo. 
A pesquisadora Dagmar Klar, de origem alemã, mostra em seu ensaio “Rubber 
Stamp - symbol of power and medium of art” (2002), que é possível criar uma linha do 
tempo que mostra a origem dos carimbos, com a descoberta de carimbos e selos 
cilíndricos em sítios arqueológicos. O que mostra que a humanidade faz uso dessas 
ferramentas há milhares de anos. 
Em termos de adoção do carimbo como uma marca de propriedade, Machado 
(2014, p. 41-42), destaca que: 
A popularidade de carimbos e sinetes em livros se manteve vigorosa até 
o século XX. Hoje, são evitados pela maioria dos bibliófilos e 
colecionadores, conscientes de que essa intervenção enfeia e 
desvaloriza os livros, sobretudo as obras raras e mais valiosas. 
 
O ex-libris gravado surgiu na Alemanha, no século XV, antes mesmo de 
Gutenberg ter inventado a imprensa que revolucionou a confecção dos livros. “Talvez 
porque contasse com grandes talentos para a feitura – Dürer10 realizou pelo menos 
cinco entre 1503 e 1516 – muito antes de a moda se espalhar em outros países.” 
(MARTINS FILHO, 2008, p. 13). Na Áustria e na Alemanha, entre o fim do século XIX e 
o início do século XX, eles eram elaborados pelos artistas de forma a serem dignos de 
uma obra de arte (SILVA; MACIEL, 2014). 
Quanto à forma de criação, Mulin (2017, p. 74), comenta “[...] que eles podem ser 
classificados como manuscritos, litografados e gravados”, podendo subdividir-se em: 
a) Vinhetas: são impressos em gráficas ou por meio da utilização de formas clássicas 
de impressão; podem ser confeccionados em madeira, pedra ou metal (xilogravura, 
litogravura, gravação a buril, etc.). Apresentam ilustrações diversificadas e são feitos 
por artistas muito hábeis em sua função. 
b) Tipografados: “Impressos tipograficamente e sem desenho. Seus dizeres citam 
somente que fazem parte de determinada biblioteca.”. (MULIN, 2017, p. 74). 
c) Super-libris: apresentam-se na forma de brasões e monogramas, encontrados 
geralmente na capa frontal, ou na lombada de um livro; podem ser gravados, pintados 
ou decalcados, em ouro, prata ou policromia. 
 
10
 Albrecht Dürer foi gravador, ilustrador, desenhista, pintor, matemático e teórico de arte. Natural de 
Nuremberg, Alemanha, nasceu em 1471 e faleceu em 1528, aos 56 anos de idade. “A sua maestria 
como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival. As suas 
xilogravuras, consideradas revolucionárias, são ainda marcadas pelo estilo gótico. É considerado como o 
primeiro grande mestre da técnica da aquarela, principalmente no que diz respeito à representação de 
paisagens.”. (ALBRECHT DÜRER, 2020, on-line). 
 
45 
d) Universais: são os pré-fabricados e podem ser impressos no livro pelo próprio editor 
ou vendidos no comércio. O usuário escolhe o modelo que mais lhe agrada e basta 
escrever ou carimbar o seu nome no espaço apropriado. São totalmente impessoais e 
muito utilizados na América do Norte. (MULIN, 2017). 
e) Carimbos: “[...] onde normalmente consta somente o nome do proprietário ou algum 
desenho. São confeccionados em borracha, porém antigamente eram feitos em 
madeira ou metal.”. (MULIN, 2017, p. 74). 
Miranda (2009) classifica-os como: 
a) Encadernados: 
Devido à invenção da imprensa ocorreram alterações na forma de 
indicação de propriedade. Como os escritos e as ilustrações não 
poderiam ser feitos diretamente nos manuscritos, os donos dos livros 
assinalavam depois da impressão, gravados ou impressos numa folha a 
parte, sendo inseridos na publicação no momento da encadernação. 
Eram espécies de ex libris fixos que faziam parte integrante do livro. 
(MIRANDA, 2009, p. 35). 
 
b) Móveis: 
Comuns até hoje, são colados dentro da publicação, geralmente no 
verso ou no anverso das suas páginas iniciais. Denominadas etiquetas 
tipográficas, possuem o nome do possuidor às vezes acompanhado de 
uma data, desenho ou marca gráfica. (MIRANDA, 2009, p. 35). 
 
Com as palavras de Miranda (2009), podemos entender que os ex-libris do tipo 
“encadernados” equivalem aos “universais”, citados por Mulin (2017). Posteriormente, a 
autora concorda com Esteves (1956), quando este diz: “Após a apresentação dessa 
forma de indicação de propriedade, faço minhas as palavras de Manuel Esteves”. As 
palavras de Esteves (1956, p. 49) são: 
O ex libris que pode apresentar todos os requintes da arte de um 
Cossmann, poderá ser também uma simples e pobre etiquêta tipográfica 
que, de certo, não valorizará o livro a que estiver aposta. 
 
“Como estamos falando da etiqueta que, digamos não nos interessa como ex 
libris, pela sua pobreza e mau gosto de sempre.”. (ESTEVES, 1956, p. 50). 
Segundo Martins (2014), os ex-libris universais são chamados, pelos franceses, 
de passe-partout. Podem ser utilizados por qualquer pessoa, pois apresentam como 
característica o fato de não terem sido nominados. 
Em lugar do nome do titular, há um espaço em branco - um quadro, 
uma linha pontilhada ou outro recurso gráfico - no qual qualquer um 
pode escrever seu nome à mão, datilografado (para quem ainda tiver 
máquina de escrever), carimbado ou por processo gráfico. (MARTINS, 
2014, p. 37). 
 
46 
A Figura 10 apresenta um exemplo de ex-libris universal, impresso na folha de 
guarda dos livros publicados na coleção “Biblioteca de Seleções”, do grupo editorial 
Seleções do Reader’s Digest. 
 
Figura 10 - Ex-libris universal 
 
Fonte: Acervo pessoal (2020) 
 
Para Stelling (2014, p. 174, grifo do autor), tradicionalmente, os ex-libris são 
classificados em três categorias, de acordo com a relação entre a matriz e a tinta de 
impressão: 
Entalhe ou calcografia, quando a tinta se deposita nos sulcos e 
depressões da matriz. Exemplos: gravura em aço, gravura em cobre, 
água-forte, ponta-seca, água-tinta, heliogravura. 
Relevo, quando a tinta é aplicada nos relevos da matriz. É o caso do 
clichê, da xilografia, da tipografia, da gravura em plástico, da 
linoleogravura. 
Planografia, quando as partes da matriz que recebem a tinta estão no 
mesmo nível das demais. Trata-se da litografia, do offset, da serigrafia, 
da fotocópia. (STELLING, 2014, p. 174, grifo do autor). 
 
Além das classificações mencionadas, os ex-libris podem ser divididos entre os 
que possuem divisa e os que não possuem. Os ex-libris com divisa trazem uma frase, 
um provérbio, uma citação, muitas vezes em latim. 
Sintéticas, claras, incisivas, definem o espírito de uma época, revelando 
seus temores e crenças, preconceitos e ostentações. Como mensagem 
individual abrem perspectivas para o conhecimento do titular, seu 
orgulho de casse, sentimento religioso ou ceticismo, repúdio ou respeito 
pelasinstituições, expresso com espírito de ostentação ou de 
humildade, real ou fingida. Em síntese, uma feira de vaidades ou uma 
espécie de confessionário público. (MACHADO, 2014, p. 53-54). 
 
47 
Para Gadel (2008, tradução nossa): 
Sempre, a relação texto-imagem presente em um objeto implica que o 
significado é um terceiro elemento criado por ambos. O texto modifica a 
imagem e vice-versa. É disso que se trata a criação de um ex-libris. Com 
a adição de um lema, essa relação se torna mais complexa.11 
 
A Figura 11 apresenta um ex-libris com divisa, na qual se lê a seguinte frase, em 
italiano: Non rifiutate mai di bere alla coppa della donna amata (em português: "Nunca 
se recuse a beber do copo da mulher amada"). 
 
Figura 11 – Ex-libris de Lorenzo Alessandri 
 
Fonte: GADEL (2008) 
Quanto à temática representada nos ex-libris, observa-se uma ampla variedade 
ao longo de sua história. A maioria dos autores consultados para a construção deste 
capítulo, classifica os ex-libris dentro de quatro ou cinco categorias: heráldicos, 
simbólicos, etiquetas, paisagísticos e mistos. No entanto, constatamos que estes 
podem ser classificados sob mais aspectos, além dos mencionados. 
Lessa e Teixeira (1942, p. 504), comentam que ex-libris dos tipos heráldico e 
simbólico são os mais antigos, pertencentes às duas primeiras classes de ex-libris: 
[...] os ex libris pertencentes às duas primeiras classes são os mais 
antigos [...]. Os das duas últimas entraram em voga a partir do século 
XVIII na França, estendendo-se rapidamente seu uso pelos demais 
países da Europa. Os das categorias anteriores continuaram, contudo, 
com a primazia até o século XIX. 
 
 
11
 Siempre, la relación texto-imagen presente en un objeto implica que el sentido es un tercer elemento 
creado por ambos. El texto modifica la imagen y viceversa. De eso se trata la creación de un ex libris. 
Con el agregado de un lema, se hace más compleja esta relación. 
48 
Observa-se, desta forma, que os ex-libris, com o passar dos anos, foram sendo 
criados a partir da representação dos mais diversos temas e “a gosto do freguês”. Para 
Bertinazzo (2012, p. 105), “[...] no que se refere ao tema das ilustrações, os ex-líbris 
podem ser heráldicos, eclesiásticos, simbólicos, ornamentais, tipográficos e mistos”. 
Bezerra (2006, p. 136), ressalta a existência de outras categorias, mais ainda os 
divide em três grandes classes, como podemos observar: 
Uns associam o ex-líbris ao lírico, outros ao moral, alguns mais ao 
erótico, ao humorístico, ao religioso, ao eterno etc. Em linhas gerais, 
entretanto, podem ser resumidos os motivos a três grandes grupos: o 
simbólico, o heráldico e o paisagístico. Há ainda, ex-líbris mistos, que 
podem pertencer a mais de uma categoria. 
 
Mulin (2017, p. 73), confirma a existência de outras categorias de ex-libris: 
Os ex-líbris podem ser classificados quanto aos temas das ilustrações 
como, religiosos, heráldicos e comuns, onde se incluem os 
monogramas, as reproduções de gravuras e as ilustrações de fundo 
alegórico, podendo-se obter uma variedade infinita e ao gosto do 
proprietário. 
 
Apresentamos, a seguir, classificações temáticas encontradas na literatura. 
Buscamos exemplificar cada um dos temas das ilustrações, incluindo imagens de ex-
libris que se enquadram em cada uma das categorias. Apesar da lista ser extensa, 
observamos que a mesma poderá ser ampliada em pesquisas e trabalhos futuros. 
 
 
2.1.1 Ex-libris heráldicos ou armoriados 
 
Possuem em seus desenhos, como motivo principal, uma insígnia do indivíduo, 
ou um brasão de família, cidade ou associações (MIRANDA, 2009). 
Mulin (2017, p. 73), ao mencionar as características dos ex-libris heráldicos, 
elucida que: 
Do século XV ao século XVIII, muitos ex-líbris continham em sua 
composição, desenhos heráldicos, pois muitas famílias possuíam um 
brasão de armas que os identificava, assim essas marcas poderiam ser 
reconhecidas, por pessoas que não soubessem ler. Com o passar do 
tempo, os brasões familiares caíram em desuso, e o número de 
pessoas alfabetizadas cresceu, inicia-se então uma fase com 
ilustrações pictóricas, inicialmente em xilogravura. 
 
Os ex-libris heráldicos ou armoriados trazem, em sua composição, brasões de 
armas ou escudos. A Figura 12 traz um exemplo de ex-libris heráldico, da Biblioteca de 
M. de Vassal. 
 
49 
Figura 12 - Ex-libris da Biblioteca de M. de Vassal 
 
Fonte: Martínez Larrañaga (2011) 
 
 
2.1.2 Ex-libris simbólicos ou alegóricos 
 
Trazem em sua estampa a ocupação, ideias ou estilo de vida do proprietário. 
(MIRANDA, 2009). As Figuras 13 e 14 exemplificam essa categoria de ex-libris. 
 
Figura 13 - Ex-libris de Walt Disney 
 
Fonte: Keenan (2003, p. 60) 
 
50 
Figura 14 - Ex-libris de Albert Einstein 
 
Fonte: Keenan (2003, p. 62) 
 
 
2.1.3 Ex-libris paisagísticos 
 
Como o nome dá a entender, trazem paisagens que podem ser urbanas, rurais 
ou marinhas, e essas paisagens têm algum tipo de ligação afetiva com o proprietário. 
(MIRANDA, 2009). 
 
A Figura 15 ilustra o exposto, a seguir. 
 
Figura 15 - Ex-libris de Anna Anderle 
 
Fonte: Pratt Institute Libraries Ex Libris Collection (2019) 
 
 
51 
2.1.4 Ex-libris contendo ameaças 
 
Esse tipo de ex-libris traz sob a forma de escrita ou desenho, sugestões de 
punições a quem não devolver o livro ao dono. Miranda (2009, p. 44), apresenta o ex-
libris do português Leite de Vasconcelos: 
Quem o achar (o livro) 
Ih’o torne a dar, 
senão aos infernos irá parar 
com as pernas para o ar. 
 
A Figura 16 apresenta um exemplo de ex-libris contendo uma ameaça. 
 
Figura 16 - Ex-libris de Fernando Weno 
 
Fonte: Weno (2018) 
 
 
2.1.5 Ex-libris humorísticos 
 
Abordam temas comuns, frequentes sobre a vida em sociedade, de uma forma 
engraçada e descontraída e, conforme indica Miranda (2009, p. 46), podem ser: 
“Ligados aos ex libris da classe ‘macabros’, por conta da utilização do humor negro”. A 
Figura 17 apresenta um exemplo de ex-libris humorístico, pertencente ao escritor norte-
americano Scott Fitzgerald. 
 
 
 
 
 
 
52 
Figura 17 - Ex-libris de Scott Fitzgerald 
 
Fonte: Daniel (2013) 
 
 
2.1.6 Ex-libris macabros 
 
Estes ex-libris têm como tema principal a morte, e esta “[...] é abordada com tom 
de desacato e comicidade”. (MIRANDA, 2009, p. 43). Nas figuras 18 e 19, 
apresentamos dois ex-libris com tema macabro. 
 
Figura 18 - Ex-libris de Siegfried Gross 
 
Fonte: Hopkinson (2011, p. 80) 
 
 
53 
Figura 19 - Ex-libris de Georges Goury 
 
Fonte: Silva e Maciel (2014, p. 105) 
 
 
2.1.7 Ex-libris livrescos 
 
Trazem em suas ilustrações elementos característicos dos livros e das 
bibliotecas, tais como estantes e prateleiras abarrotadas de livros, óculos, canetas 
tinteiro, entre outros. (MIRANDA, 2009). As Figuras 20 e 21 exemplificam os ex-libris 
livrescos. 
Figura 20 - Ex-libris de Antonín Kodes 
 
Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 
 
 
54 
Figura 21 - Ex-libris de Max Pieck 
 
Fonte: Dowle (2008) 
 
 
2.1.7 Ex-libris mitológicos 
 
Nesse tipo de ex-libris, a arte das ilustrações é centrada em seres mitológicos, 
gregos, egípcios, etc. Pinheiro e Vicente (2017), ao comentar sobre a estampa do ex-libris 
de Álvaro Simões Correa (Figura 22), apresentam um exemplo de ex-libris mitológico. 
No ex libris desenhado para Simões Correa, Childe enaltece o universo 
da escrita e do conhecimento/sabedoria por meio da seleção de 
emblemáticos elementos da cultura egípcia. Dentro de um nicho repleto 
de detalhes e circundado por hieróglifos, destaca-se a figura do deus 
Thoth, posicionado ao centro de uma prateleira, em meio a livros, rolos 
de papiro e uma caveira. (PINHEIRO; VICENTE, 2017, p. 10). 
 
Figura 22 - Ex-libris de Alvaro Simões Correa 
 
Fonte: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002a)55 
2.1.8 Ex-libris com temas infantis 
 
São desenhados com imagens infantis, trazem brinquedos e brincadeiras 
retratadas em suas estampas, podem trazer algum tipo de mensagem educativa ou 
associadas a atividades lúdicas. (MIRANDA, 2009). A Figura 23 representa um ex-libris 
com temática infantil, conforme podemos observar. 
 
Figura 23 - Ex-libris de Lotte Hausweiler 
 
Fonte: Artistas Gráficos Tchecos (2012) 
 
 
2.1.9 Ex-libris femininos 
 
Retratam imagens de corpos femininos, mulheres de nacionalidades distintas, 
egípcias e gregas, por exemplo. Podem ser focados em personalidades ou até mesmo 
trazer figuras de estátuas. Podem estar ainda, relacionados com os ex-libris eróticos. 
(MIRANDA, 2009). A Figura 24 exemplifica os ex-libris com a temática feminina. 
 
 
 
 
 
 
56 
Figura 24 - Ex-libris de Yoshihito Sato 
 
Fonte: Abrahammx (2010) 
 
 
2.1.10 Ex-libris eróticos 
 
As imagens representadas nesse tipo de ex-libris contêm desenhos eróticos, 
retratando costumes da sociedade, da época em que foram confeccionados. Miranda 
(2009), comenta que ao fazer uma análise de outros ex-libris desta categoria, observou 
que muitos artistas utilizam o erotismo e a sexualidade de forma desmedida em suas 
ilustrações: 
[...] ao invés da marca expor imagens utilizando elementos eróticos, 
mas, mesmo assim, ser considerada artisticamente bela e refinada, 
algumas delas expõem desenhos extremamente vulgares, que 
associados à pornografia, causam até certo sentimento de desconforto. 
(MIRANDA, 2009, p. 53). 
 
Bertinazzo (2012) comenta que diversificados tipos de ex-libris eróticos foram 
criados a partir da colaboração de artistas e proprietários, e os agrupa por ordem de 
grandeza da seguinte forma: 
a) representação realista ou simbólica dos órgãos sexuais masculinos e feminino; 
b) o corpo humano por inteiro (principalmente o feminino); 
c) cenas de coito; 
d) variações da relação sexual (cunilíngua e felação); 
e) masturbação; 
 
57 
f) relação homossexual (sobretudo entre mulheres); 
g) sodomia; e 
h) temas especiais: “mulher e sátiro”, “cinto de castidade”, “Adão e Eva”, “mulher e 
morte”, “zooerastia”, etc. 
A autora apresenta, ainda, em sua obra, uma lista contendo variações de nome 
para o tema. Consideramos interessante resgatar a lista, pensando que estas variações 
poderão servir como fonte de inspiração para pesquisas futuras sobre essa tipologia de 
ex-libris. Eis as variantes do nome dos ex-libris eróticos: 
Ex Libris Eroticis 
Ex Libris Galanti 
Ex Collect Eroticis 
Ex Biblioteca Erótica 
De Mes Livres Amoureux 
Ex Eroticis 
Bibliothéque Erotique 
Ex Libris Phallicis 
Ex Eros 
Sex Libris 
Eroticis 
Ex Erotica 
Ex Libris Eroticon 
Libris Galantis 
Ex Erotikus 
Voluptatis 
Ex Libris Prohibitis 
Ex Libris Sexuologicis 
Ex Libris Erox 
Livres Galantis 
Libris Eroticis 
Sexéss Ex Libris 
Ex Libris Exoticis 
Ex Libris Casanoviana 
Ex Libris Libertinis (BERTINAZZO, 2012, p. 251). 
 
Importante mencionar, também, que os artistas que desenhavam e imprimiam 
este tipo de estampa, preferiam, em sua maioria, ficar no anonimato. No entanto, 
muitas dessas marcas foram feitas por renomados artistas, reconhecidos pela 
sociedade. Nas Figuras 25 e 26, apresentamos ex-libris com temática erótica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
Figura 25 - Ex-libris de Dr. Hubermann 
 
Fonte: Alves (2014) 
 
Figura 26 – Ex-libris de Stefan Kellner 
 
Fonte: Hopkinson (2011, p. 90) 
 
 
2.1.11 Ex-libris musicais 
 
Os ex-libris musicais, também conhecidos como ex musicis, trazem em suas 
estampas ilustrações relacionadas à música e aos instrumentos musicais, tais como 
piano, harpa, violão, cantores. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). 
Normalmente utilizados em bibliotecas de música ou anexados pelo proprietário 
em livros sobre o tema, é o que reitera Roman (2009a), quando comenta sobre uma 
categoria dentro dos ex musicis chamada “Jazz Ex Libris”. 
O Jazz Ex Libris ou Ex Musicis é uma expressão pessoal do 
proprietário. É um reflexo de como ele se sente em relação ao Jazz, o 
 
59 
que a música significa para ele, seja uma glorificação de instrumentos 
individuais como o baixo, sax - ou a admiração pelos artistas do Jazz. 
Grandes nomes como "Ella", "Satchmo", "The Duke", "The Count" ou 
Dave Brubeck, Oscar Peterson, Miles Davis ou muitos outros. Também 
pode ser uma memória dos lugares, dos clubes, das faixas onde o Jazz 
estava acontecendo, representados por fotos históricas, imagens de 
documentários ou pôsteres vintage que podem ser exibidos no 
desenho.12 (ROMAN, 2009a, tradução nossa). 
 
Roman (2009b), discorre sobre de onde podem surgir inspirações para a criação 
de um ex musicis com a temática de Jazz: 
Também pode ser uma homenagem a um determinado número musical 
ou um riff que de alguma forma fica com você para sempre. Ou, talvez, 
o pequeno desenho ou rabisco que você fez em um guardanapo no 
clube, que veio da inspiração de uma música executada que tocou seu 
coração e alma naquele momento. E não importa se o sentimento foi de 
amor, tristeza ou raiva - você foi inspirado e se expressou.13 (ROMAN, 
2009b, tradução nossa). 
 
Esse tipo de ex-libris pode apresentar, em suas ilustrações, o nome de bandas, 
orquestras, nomes de lugares, festivais, avivamentos e celebrações. (ROMAN, 2009b). 
As Figuras 27 e 28 apresentam dois exemplos de ex-libris com temática musical. 
 
Figura 27 - Ex-libris de Beatrice Waterhouse 
 
Fonte: National Gallery of Victoria (2020) 
 
12
 The Jazz Ex Libris or Ex Musicis is a personal expression of the owner. It is a reflection of how he feels 
about Jazz, what the music means to him, whether it is a glorification of individual instruments like the 
bass, sax - or the admiration for Jazz artists. Greats like "Ella," "Satchmo," "The Duke," "The Count,"or 
Dave Brubeck, Oscar Peterson, Miles Davis or many others. It can also be a memory of the places, the 
clubs, the Strips where Jazz was happening, as represented by historical photos, stills from 
documentaries or vintage posters that can be shown on the design. 
13
 It could also be a tribute to a certain musical number or a riff that somehow stays with you forever. Or 
maybe the little drawing or doodle you did on a napkin at the club, that came from the inspiration from a 
tune played that touched your heart and soul at the moment. And it does not matter if the feeling was 
love, sorrow or anger - you were inspired and you expressed yourself. 
60 
Figura 28 - Ex-libris de Petra Kretz 
 
Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 
 
 
2.1.12 Ex-libris religiosos, hieráticos ou eclesiásticos 
 
Esse tema costuma aparecer nos ex-libris que pertencem a alguma entidade ou 
instituição religiosa. (VIDEL, 1952 apud POTTKER, 2006; DEUTSCHE EXLIBRIS-
GESELLSCHAFT, 2020). As figuras 29 e 30 apresentam exemplos de ex-libris com 
temática religiosa. 
 
Figura 29 - Ex-libris de Ellery Stone 
 
Fonte: Pratt Institute Library Ex-libris Collection (2009) 
 
61 
Figura 30 - Ex-libris de Nicanor Lemgruber 
 
Fonte: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002b) 
 
 
2.1.13 Ex-libris faunísticos ou com temática animal 
 
Retratam em suas estampas desenhos relacionados a animais, os próprios 
animais e/ou imagens de seu habitat. (MIRANDA, 2009; DEUTSCHE EXLIBRIS-
GESELLSCHAFTDT, 2020). A Figura 31 exemplifica o exposto. 
 
Figura 31 - Ex-libris de Max Raab 
 
 
Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 
62 
2.1.14 Ex-libris profissionais ou científicos 
 
Trazem em suas ilustrações imagens ou objetos que representam, em geral, a 
profissão do proprietário do livro, ou “[...] que simbolizam uma profissão.”. (MIRANDA, 
2009, p. 51). As figuras 32 e 33 exemplificam os ex-libris com temáticas profissionais. 
 
Figura 32 - Ex-libris de Dr. Hans-Dieter Köhler 
 
Fonte: Artistas Gráficos Tchecos (2012)Figura 33 - Ex-libris de Gianni Mantero 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
 
 
63 
2.1.15 Ex-libris surrealistas 
 
Contém características dos ex-libris com tema macabro e humorístico e 
[...] reage com o cômico e com o ridículo. Utiliza-se também do humor 
para criticar as mesquinharias existentes no mundo, desprezar as 
conveniências sociais, libertar da realidade. (MIRANDA, 2009, p. 55). 
 
As Figuras 34 e 35 apresentam dois ex-libris surrealistas. 
 
Figura 34 - Ex-libris de Aeliox 
 
Fonte: Ex Libris (2015) 
 
Figura 35 – Ex-libris de E. Libinson 
 
Fonte: Keenan (2003, p. 107) 
64 
2.1.16 Ex-libris com temas mistos 
 
Conforme Miranda (2009), os ex-libris pertencentes a este agrupamento podem 
ser enquadrados em mais de uma categoria ao mesmo tempo, mesclando 
características de mais de uma temática. A Figura 36 exemplifica o exposto. 
 
Figura 36 - Ex-libris de Luiz G. Cúrio 
 
Fonte: Martins Filho (2008, p. 66) 
 
 
2.1.17 Ex-libris militares 
 
Os ex-libris com temática militar incluem imagens relativas às forças armadas de 
um país (SALAVERRIA, 2017). A Figura 37 apresenta o ex-libris de Joaquim de Oliveira 
Álvares, militar brasileiro. 
 
Figura 37 - Ex-libris de Joaquim de Oliveira Álvares 
 
Fonte: Silva e Maciel (2014, p. 134) 
 
65 
2.1.18 Ex-libris maçônicos 
 
Esses ex-libris pertencem aos livros das bibliotecas particulares de integrantes 
de Lojas Maçônicas ou das bibliotecas das próprias Lojas. Apresentam em sua 
composição símbolos que trazem representação para seus integrantes. Podem ser 
nomeados com diferentes expressões, tais como: “ex-libris maçônicos”, “brasões do 
espírito” e “marcas dos Irmãos” (MOLLIER, 2018). 
A Figura 38 apresenta um exemplo de ex-libris maçônico, pertencente à Masonic 
Library (Biblioteca Maçônica) de Spokane (Washington, Estados Unidos). 
 
Figura 38 - Ex-libris da Masonic Library of Spokane 
 
Fonte: Martins (2018) 
 
2.1.19 Ex-libris judaicos 
 
Encontrados nos livros que pertencem ou pertenceram a famílias judaicas. 
Sabe-se que muitos livros foram tomados destas famílias pelos nazistas. Na 
atualidade, estas marcas de posse têm sido utilizadas para identificar os antigos 
proprietários e devolvê-las aos seus antigos donos. (SALAVERRIA, 2017). 
A Figura 39 apresenta um ex-libris com temática judaica, pertencente a Artur A. 
Weinreb. 
 
 
 
 
 
66 
Figura 39 – Ex-libris de Artur A. Weinreb 
 
Fonte: WorthPoint (2020) 
 
 
2.1.20 Ex-libris fraternos 
 
Normalmente, este tema tem sido dedicado aos filhos ou aos descentes de amigos 
dos gravadores. Usualmente são encontradas em bibliotecas juvenis, em algumas são 
encontrados os nomes de todos os proprietários. (SALAVERRIA, 2017). 
As Figuras 40 e 41 ilustram essa temática de ex-libris. 
 
Figura 40 - Ex-libris de Jules Goncourt, para Edmond e Jules Goncourt 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
 
67 
Figura 41 - Ex-libris de Henry Ospovat, para John e Jessie Hoy 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
 
2.1.21 Ex-libris náuticos 
 
Comportam em suas estampas temas náuticos, como barcos, navios e veleiros 
(SALAVERRIA, 2017). 
As Figuras 42 e 43 trazem exemplos de ex-libris com essa temática 
Figura 42 - Ex-libris de Balzarotti 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
68 
Figura 43 – Ex-libris de John Taylor Arms 
 
Fonte: Hopkinson (2011, p. 69) 
 
 
2.1.22 Ex-libris contendo retratos 
 
Suas impressões carregam a imagem do proprietário. Suas ilustrações 
representam retratos. (SALAVERRIA, 2017; DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 
2020). Observe, na Figura 44, um exemplo de ex-libris contendo um retrato, 
pertencente ao famoso mágico Harry Houdini. 
 
Figura 44 - Ex-libris de Harry Houdini 
 
Fonte: Keenan (2003, p. 90) 
 
69 
2.1.23 Ex-libris com temas arquitetônicos ou topológicos 
 
Essa temática pode representar tanto uma profissão quanto um lugar. Salaverria 
(2017), destaca que em alguns ex-libris, o nome do proprietário pode estar relacionado 
com o nome do lugar, como no caso de Castelo, Castell, Castellon. Essa relação 
alusiva ao nome do proprietário pode, também, tornar-se uma característica do ex-libris 
falante, sobre o qual comentaremos mais adiante. 
Nesta categoria, podem ser apresentadas ilustrações com edifícios de grande 
notoriedade como palácios, prefeituras e catedrais, além de residências particulares, 
dentre as quais podemos destacar grandes casas de campo e chalés. 
A moda dos ex-libris de "casa" remonta à década de 1880, quando as 
casas que figuram no ex-libris são impassíveis e espaçosas, em vez de 
pitorescas. Algumas dessas casas parecem estar localizadas em 
pequenos parques ou trechos de bosques suficientemente separados 
em seu ambiente de forma a não mostrar nenhuma outra construção 
além da casa escolhida para a chapa - isso pode, é claro, ser licença 
artística como nos esboços de muitos agentes imobiliários.14 
(ARCHITECTURE IN EX LIBRIS II, 2009, tradução nossa). 
 
A Figura 45 apresenta um ex-libris com esse tema, e relaciona o nome de seu 
proprietário à temática representada. 
 
Figura 45 - Ex-libris de Jaume Castellnou 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
14
 The fashion for “house” ex libris dates as far back as the 1880s, when the houses which figure in 
exlibris are stolid and spacious rather than picturesque. Some of these homes seem to be set in small 
parks or swathes of woodlands sufficiently detached in their setting as to show no other building apart 
from the house chosen for the plate – this might, of course, be artistic licence as in the sketches in many 
house agents. 
70 
Na Alemanha por exemplo, os ex-libris com esta temática podem ser 
considerados do tipo topológicos, e incluem vistas de cidades, como Veneza e Viena, 
além de cúpulas, castelos, etc. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). 
 
 
2.1.24 Ex-libris conjugais 
 
Neste tipo de ex-libris, aparecem os nomes, imagens ou perfil do casal 
proprietários da biblioteca. (SALAVERRIA, 2017). Observe essa temática representada 
nos ex-libris apresentados nas Figuras 46 e 47. 
 
Figura 46 - Ex-libris de José María Soler e Elena Jorrá Serriat 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
Figura 47 – Ex-libris de Lucien e Esther Pissarro 
 
Fonte: Hopkinson (2011, p. 94) 
 
71 
2.1.25 Ex-libris com tema relacionado a lendas populares 
 
Estes ex-libris trazem representações de mitos religiosos, históricos e culturais 
de uma sociedade. Um exemplo bastante comum dessa representação temática são os 
ex-libris contendo a imagem de São Jorge, conforme ilustram as Figuras 48 e 49. 
 
Figura 48 - Ex-libris de Joan Roig i Montserrat 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
Figura 49 - Ex-libris de AD. Stender-Petersen 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
 
 
 
72 
2.1.26 Ex-libris com temáticas alpinistas 
 
Montanhismo, ou alpinismo, é uma prática esportiva que possui inúmeros 
amantes. Muitos destes acabam por deixar suas marcas e preferências também no 
interior de seus livros. Seus ex-libris retratam montanhas importantes, desde os 
próprios Alpes suíços, até os utensílios que são utilizados neste esporte, tais como 
cordas, mochilas, esquis, botas, pinos, etc. Na Figura 50, observamos um exemplo de 
ex-libris com o tema “alpinismo”. 
 
Figura 50 - Ex-libris de Hollerung Károly-Könyve 
 
Fonte: Salaverria (2017) 
 
 
2.1.27 Ex-libris com temática de passatempo ou hobby 
 
Incluímos nesta categoria, ex-libris cujas representações temáticas mostram 
como os proprietários gostam de passar seu tempo livre. Podem trazer imagens de 
leitores, pensadores, fumantes, atletas, etc. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 
2020). 
 
 
 
73 
A Figura 51 apresenta o ex-libris de Friedel Huffert. 
 
Figura 51 – Ex-libris de Friedel Huffert 
 
Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 
 
 
2.1.28 Ex-libris com temática teatral/circense 
 
Os ex-libris com este tema exibem cenas de palco, máscaras de teatro,cenas 
de dança, sapatilhas, figuras circenses etc. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 
2020). 
As Figuras 52 e 53 exemplificam essa temática. 
 
Figura 52 – Ex-libris de Daniel Ladnar 
 
Fonte: Deutsche Exlibris-Gesellschaft (2020) 
74 
Figura 53 – Ex-libris de Wouter Van Gysel 
 
Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 
 
 
2.1.29 Ex-libris com temática de pescaria 
 
Ex-libris contendo cenas de pescaria foram extremamente populares no início do 
século XX. Os ex-libris com este tema incluem imagens de peixes e pescadores. 
(KEENAN, 2003). 
A Figura 54 apresenta um ex-libris com a temática apresentada. 
 
Figura 54 – Ex-libris de Edvin Nilsson 
 
Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 
 
75 
2.1.30 Ex-libris póstumos ou em memória 
 
Ex-libris póstumos, geralmente, são criados após a morte de um colecionador. 
Na maioria das vezes, livreiros ou outros envolvidos com as propriedades do falecido 
encomendam o projeto. (KEENAN, 2003). 
A Figura 55 apresenta um ex-libris póstumo, criado para homenagear o escritor e 
historiador Leonard L. Mackall. 
 
Figura 55 – Ex-libris de Leonard L. Mackall 
 
Fonte: Keenan (2003, p. 135) 
 
A Figura 56 traz o exemplo de um ex-libris criado em memória de uma pessoa - 
no caso, Mark Baumer, escritor e ambientalista norte americano, morto por 
atropelamento durante uma jornada a pé pelos Estados Unidos em defesa da 
conscientização sobre as mudanças climáticas, em 2017 (BROWN UNIVERSITY, 2017; 
MARK BAUMER, 2020). 
 
Figura 56 – Ex-libris de Mark Baumer 
 
Fonte: Brown University Library (2017) 
76 
2.1.31 Ex-libris atribuídos 
 
Apesar de não existir literatura sobre o tema, o que já foi confirmado por 
especialistas da área, conforme menciona Pinheiro (2020), este tipo de ex-libris é muito 
utilizado por bibliotecas que recebem grandes doações. A Biblioteca Nacional brasileira 
apresenta essa tipologia de ex-libris nas coleções Thereza Cristina Maria e Benedicto 
Ottoni, por exemplo (PINHEIRO, 2020), conforme ilustra a Figura 57. 
 
Figura 57 – Ex-libris Coleção Benedicto Ottoni 
 
Fonte: Pinheiro (2020) 
 
Para Pinheiro (2020), tradicionalmente, as bibliotecas costumam adotar cinco 
tipos de marca, sendo que todas podem aparecer sob a forma atribuída – são elas: ex-
libris, ex-dono, super-libris, carimbo seco e carimbo molhado. Além destas, as marcas 
de fogo, típicas de bibliotecas de conventos (principalmente os de origem mexicana), 
também costumam ser utilizadas. 
Segundo Pinheiro (2020), o ex-libris do tipo atribuído costuma ser criado para 
identificar o proprietário de uma coleção, e pode, também, ser denominado ex-libris 
factício. 
Assim, essa etiqueta, que pode parecer muito simples para alguns, e por isso, 
muitas vezes, não é considerada um ex-libris por colecionadores mais conservadores, é 
utilizada para unificar acervos que não possuem marcas deixadas pelo antigo 
proprietário em todas as suas obras. Normalmente, o bibliotecário atribui, após identificar 
que aquela coleção não possui nenhuma marca que as diferencie de outras já existentes 
em seu acervo. Chama-se, portanto, esta marca de atribuída porque originalmente não 
foi encomendada, escolhida, determinada ou aceita pelo proprietário original. 
A autora destaca, ainda, que a principal característica dessa marca consiste no 
fato de não estar, originalmente, atrelada à coleção do proprietário. No entanto, a partir 
das práticas biblioteconômicas, este tipo de ex-libris acabou por seguir um padrão: 
 
77 
normalmente não contém ilustração, possui um cercado simples (o que o diferencia de 
um cartão de luto, por exemplo), o que o diferenciando de um ex-libris feito a pedido do 
colecionador. (PINHEIRO, 2020). 
Observa-se, também, que o ex-libris atribuído é utilizado por muitas bibliotecas 
estrangeiras como uma forma de homenagear os “amigos da biblioteca”, ou como uma 
forma de incentivo aos doadores. 
Na Universidade de Illinois, Urbana-Champaign, uma parte essencial de 
um evento especial para homenagear os professores recém-promovidos 
e titulares, inclui a elaboração de ex-libris dos homenageados. Além de 
oferecer representações criativas de ex-libris para homenagear 
indivíduos, as bibliotecas estão desenvolvendo técnicas para expandir o 
reconhecimento do tradicional ex-libris impresso. Por exemplo, o 
manuseio de doações em espécie na Universidade de Saskatchewan 
inclui tanto anexar fisicamente um ex-libris em cada peça, como 
adicionar uma nota local de série no registro bibliográfico exibido no 
OPAC.15 (CARRICO; FLEMING; SIMPSON, 2010, p. 420, tradução 
nossa). 
 
Importante destacar, na citação de Carrico, Fleming e Simpson (2010), a 
possibilidade de atribuição uma observação (nota) no registro bibliográfico, o que vai ao 
encontro de uma nova tipologia de marca: o ex-libris virtual. 
Ainda sobre os ex-libris atribuídos, cabe mencionar que nem sempre os antigos 
proprietários retratados doaram seu acervo bibliográfico pessoal, mas, poderão, 
também, ter doado dinheiro à instituição, que posteriormente é utilizado para a 
aquisição de materiais solicitados, atendendo às necessidades bibliográficas da 
coleção. O doador acaba, então, recebendo uma homenagem com a elaboração de um 
ex-libris, que vai anexado no título adquirido com aquela verba, e com uma nota no 
registro do item. 
O valor das relações de doação foi observado em um artigo de Miguel 
Juarez, que destacou a importância crescente da captação de recursos 
em bibliotecas acadêmicas. Citando as características pessoais e 
corporativas inerentes aos esforços bem-sucedidos de captação de 
recursos, Juarez comentou que o reconhecimento dos doadores é um 
componente crítico. Os ex-libris impressos têm sido uma prática padrão 
em bibliotecas acadêmicas e universitárias para reconhecer doações e, 
de acordo com Gail Gunter, os ex-libris tinham, originalmente, o 
propósito de mostrar a propriedade privada ou proveniência. As 
bibliotecas adotaram ex-libris para registrar publicamente doações em 
espécie e compras de fundos, muitas vezes criando versões que 
 
15
 At the University of Illinois, Urbana-Champaign, a key part of a special event to honor newly promoted 
and tenured faculty includes bookplating works by the honorees.3 In addition to offering creative 
bookplate renditions to honor individuals, libraries are developing techniques to expand the recognition of 
the traditional print bookplate. For example, the handling of gifts in-kind at the University of Saskatchewan 
includes both physically attaching a bookplate to each piece and adding a local series note in the 
bibliographic record that displays in the OPAC. 
78 
representam atributos únicos dos doadores e de suas coleções.16 
(CARRICO; FLEMING; SIMPSON, 2010, p. 420, tradução nossa). 
 
Alguns poderão confundir o ex-libris póstumo com o ex-libris atribuído, porém 
nem sempre um ex-libris atribuído é elaborado após a morte do proprietário. Ele poderá 
ser usado como uma forma de homenagem, tanto a um doador vivo, como a um 
conjunto de pessoas, como mencionado por Carrico, Fleming e Simpson (2010). 
Desta forma, fica a pergunta: o ex-libris atribuído é, também, um ex-libris de 
homenagem, ou são categorias distintas? Pinheiro (2020), afirma que o ex-libris 
atribuído tem como propósito marcar uma coleção doada, cujos itens não possuíam 
marcas de seu proprietário. No entanto, os exemplos apresentados por Carrico, 
Fleming e Simpson (2010), indicam que este serve, também, para homenagear um 
doador que não necessariamente tenha doado seu acervo particular para a instituição, 
mas que poderá ter colaborado financeiramente com a ampliação do acervo e, como 
uma forma de agradecimento, tiveram ex-libris elaborados pela instituição donatária em 
sua homenagem. 
Pinheiro (2020), afirma, também, que ex-libris atribuídos são criados pelos 
profissionais da bibliotecaencarregados de reunir a coleção de uma determinada 
pessoa, o que também é uma das características encontradas nos ex-libris de 
homenagem e póstumos criados por bibliotecas e que foram aqui apresentados (sendo 
que, no caso dos ex-libris póstumos, muitas criações surgem a partir da iniciativa de 
artistas ou concursos ex-libristas). 
Concluímos, assim que os ex-libris atribuídos podem apresentar características 
e semelhanças associadas aos ex-libris póstumos e aos ex-libris de homenagem, e 
podem, ainda, se apresentar sob a forma impressa (tradicional), ou virtual. 
 
 
2.1.32 Ex-libris virtuais 
 
Carrico, Fleming e Simpson (2010), apontam algumas desvantagens no uso de 
ex-libris impressos - por exemplo, quando um ex-libris é utilizado para homenagear um 
doador, esta marca impressa exige que se tenha o item (livro) em mãos para que o 
 
16
 The value of donor relations has been noted in an article by Miguel Juarez, who outlined the growing 
importance of fundraising in academic libraries. Citing the personal and corporate characteristics inherent 
in successful fundraising efforts, Juarez commented that donor recognition is a critical component.1 Print 
bookplates have long been a standard practice in academic and college libraries to acknowledge gifts and 
according to Gail Gunter, bookplates originally served the purpose of showing private ownership or 
provenance. Libraries adopted bookplates to register publicly in-kind gifts and endowment purchases, 
often creating versions that represent unique attributes of donors and their collections 
 
79 
doador veja o ex-libris que honra suas doações. 
Como segunda questão, destacam que a encomenda e a produção de ex-libris 
são monetariamente dispendiosas, o que se torna um problema para a instituição que 
sofre com a falta de recursos financeiros. 
A terceira questão está relacionada à prática biblioteconômica, em que o 
processo de fixar ex-libris nos livros gera uma demanda de pessoal e material 
especializado, gerando mais uma etapa no fluxo de trabalho e, consequentemente, 
ônus à instituição. (CARRICO; FLEMING; SIMPSON, 2010). 
Na Folgerpedia (site colaborativo mantido pela Folger Shakespeare Library), há 
menção ao uso de ex-libris virtuais na instituição: 
Antes de julho de 2013, o material pago através de Acquisition 
Restricted Endowment Funds, Acquisitions Night adoptions, etc., recebia 
um ex-libris colado, totalmente pré-impresso (para REFs) ou "Doação 
de" pré-impresso, seguido dos créditos datilografados. Esta prática foi 
interrompida por várias razões, incluindo: tempo do pessoal para 
digitação e colagem; problemas potenciais com cola PVA ao longo do 
tempo; mal-entendidos por pesquisadores que equipararam "Doação 
de" a "Anteriormente propriedade de", e incapacidade dos doadores de 
verem facilmente reconhecida sua generosidade.17 (VIRTUAL 
BOOKPLATES, 2018, tradução nossa). 
 
Carrico, Fleming, Simpson (2010), comentam que as bibliotecas universitárias lidam 
com restrições orçamentárias, e estão sempre em busca de apoio e doações. Os autores 
apresentam, como exemplo, a iniciativa desenvolvida pelas Bibliotecas George A. 
Smathers, da Universidade da Flórida, que mantém um programa cujo objetivo consiste 
em cultivar doações e, gradativamente, transformar ex-libris impressos em um método 
virtual de reconhecimento dos seus doadores. Entre os métodos utilizados pelas 
Bibliotecas Smathers para reconhecer essas doações, estão a inserção de notas de 
agradecimento nos registros bibliográficos exibidos no OPAC da instituição. 
Posteriormente, a equipe criou links para imagens de ex-libris on-line que surgem exibindo 
mensagens individualizadas de reconhecimento às doações e presentes recebidos. 
Algumas justificativas podem ser identificadas no uso do ex-libris virtual, tais 
como aumentar a velocidade e eficiência ao anexar os ex-libris às suas obras; baixar 
os custos de uso de ex-libris, ou, ainda melhorar o acesso e a visibilidade dos ex-libris; 
além de homenagear doadores e, quem sabe, conquistar mais alguns. 
 
17
 Before July 2013, material paid for through Acquisition Restricted Endowment Funds, Acquisitions 
Night adoptions, etc. received a glued-in bookplate, either fully pre-printed (for REFs) or pre-printed "Gift 
of" followed by a typewritten credit. This practice was discontinued for several reasons, including: staff 
time for typing and gluing; potential problems with PVA glue over time; misunderstandings by researchers 
who equated "Gift of" with "Formerly owned by," and inability for donors to easily see their generosity 
acknowledged. 
80 
Usar os ex-libris para honrar os doadores cria uma relação de valor com esses 
personagens, que são de suma importância para a sobrevivência das rotinas da 
biblioteca. É o que destacam Carrico, Fleming e Simpson (2010, p. 420, tradução nossa: 
Em uma apresentação na Conferência do Grupo de Usuários 
Inovadores de 2008, os bibliotecários da Brown University citaram um 
aumento de 63% em novas doações à biblioteca no ano seguinte à 
introdução de seu programa de ex-libris digital. Os bibliotecários 
notaram muitos comentários positivos da equipe de desenvolvimento e 
dos doadores. Essas descobertas são indicações de que esforços mais 
robustos de reconhecimento de doadores podem ter um impacto 
significativo na arrecadação de fundos para bibliotecas.18 
 
Seguindo os passos da Universidade da Flórida, o programa de Ex-libris Digitais 
da Biblioteca Thomas G. Carpenter “[...] oferece um meio de reconhecer e expressar 
gratidão pelos amigos e doadores da Biblioteca”19. (UNIVERSITY OF NORTH FLORIDA, 
2020, tradução nossa). Os ex-libris digitais dessa Biblioteca aparecem como um link no 
registro do catálogo on-line, e, também, podem ser encontrados na Digital Bookplates 
Gallery, disponível no site da biblioteca. (UNIVERSITY OF NORTH FLORIDA, 2020). 
A Figura 58 apresenta um exemplo de ex-libris virtual, criado pela Biblioteca da 
Brown University para homenagear seus doadores e patrocinadores. 
 
Figura 58 – Ex-libris da Biblioteca da Brown University 
 
Fonte: Brown University Library (2020) 
 
18
 In a presentation at the 2008 Innovative Users Group Conference, Brown University librarians cited a 
63 percent increase in new gifts to the library endowment in the year following the introduction of their 
digital bookplate program. The librarians noted many positive comments from development staff and the 
donors. These findings are indications that more robust donor recognition efforts can have a significant 
impact on library fundraising. 
19
 [...] provides a means of recognizing and expressing appreciation for the Library’s friends and donors. 
 
81 
A adoção de ex-libris virtuais proporciona melhor percepção dos doadores em 
relação ao uso das suas doações (eles podem facilmente visualizar os materiais 
doados, recuperando uma lista de títulos que contenham links para o ex-libris virtual), e 
aprimora a relação entre a instituição e o doador, pois comunica aos doadores que 
suas doações são valorizadas e estão disponíveis e visíveis aos usuários da biblioteca. 
 
 
2.1.33 Ex-libris comemorativos / em homenagem 
 
Os ex-libris com essa temática são produzidos com o pretexto de homenagear 
alguém ou algum fato importante, podendo ser elaborados em função de um evento 
marcante. 
Na Brown University Library, por exemplo, são elaborados ex-libris em 
homenagem a personalidades importantes para a instituição. 
Os ex-libris da Brown University Library reconhecem o apoio de 
doações e presentes na construção de coleções e no apoio a todos os 
aspectos do trabalho e missão da Biblioteca. Por meio de doações, os 
doadores honram os interesses, realizações e memórias de seus 
colegas, mentores e entes queridos.20 (BROWN UNIVERSITY LIBRARY, 
2020, traduçãonossa). 
 
A Figura 58 apresenta um ex-libris feito pela Brown University Library, em 
homenagem a Rosemary L. Cullen. 
 
Figura 59 – Ex-libris em homenagem a Rosemary L. Cullen 
 
Fonte: Brown University Library (2020) 
 
20
 Brown University Library bookplates recognize the support of endowments and gifts in building collections 
and supporting all aspects of the Library's work and mission. Through endowments, donors honor the 
interests, achievements, and memories of their colleagues, mentors, and loved ones. 
82 
2.1.34 Ex-libris literários e históricos 
 
A literatura influencia o mundo das mais variadas formas, e as ilustrações 
presentes nos ex-libris não deixam de carregar personagens cheios de história e ficção. 
Esta classificação pode fazer referência a grandes e importantes obras literárias 
conhecidas pela humanidade, como Os Lusíadas, de Camões, Romeu e Julieta, de 
William Shakespeare, A Divina Comédia, de Dante Alighieri, Fausto, de Goethe, Dom 
Quixote, de Miguel de Cervantes, entre outros. 
A Figura 60 apresenta um ex-libris literário cuja representação faz alusão aos 
Lusíadas, do poeta português Luís Vaz de Camões. 
 
Figura 60 – Ex-libris de Carlos José Ferreira Vieira 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
Um dos romances que mais motivou o mundo das artes foi publicado há mais de 
400 anos: Dom Quixote de La Mancha, escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes 
Saavedra. A partir da história narrada, inúmeras manifestações artísticas inspiradas na 
obra surgiram - até mesmo uma série de tapeçarias foi criada, entre 1714 e 1794, por 
 
83 
Charles-Antoine Coypel para as Fábricas Gobelin (CHARLES-ANTOINE COYPEL, 
2019). Entre os artistas que se inspiraram com a história de Cervantes, podemos 
destacar William Hogarth, entre 1700, Gustave Doré, nos anos de 1800, Pablo Picasso 
e Salvador Dali, entre os anos de 1900. (PARI-MUELLER, 2009). 
Não por acaso, os ex-libris com temas ligados a Dom Quixote, são conhecidos 
também como ex-libris cervantinos. A produção de ex-libris com essa temática ao redor 
do mundo é grande, e são muitos os artistas, gravadores e colecionadores que buscam 
por esse tema. Pari-Mueller (2009, on-line, tradução nossa), comenta sobre a produção 
de ex-libris com esta temática literária: 
Até 2003, pelo menos 2.200 ex-libris de Dom Quixote tinham sido 
produzidos por cerca de 800 artistas, de mais de 50 países, para mais de 
900 proprietários. Os proprietários europeus são numerosos, com o maior 
número de colecionadores, não surpreendentemente, entre os espanhóis. 
Há, também, ávidos proprietários nas Américas e no Extremo Oriente. 
Peter Hosokawa (1932-1997) e Dr. George Sekine são dois entusiastas 
japoneses que encomendaram várias edições. Embora Hosokawa tenha 
acumulado mais de 1.000 ex-libris com esse tópico, ele nunca 
encomendou artistas japoneses. Sekine, por outro lado, utilizou artistas 
japoneses; algumas dessas representações retratam Dom Quixote como 
um Samurai (cavaleiro japonês).21 
 
Bibliotecários e colecionadores podem, por exemplo, desenvolver uma coleção a 
partir de uma tipologia apenas, como os ex-libris cervantinos. Pari-Mueller (2009), 
destaca as áreas temáticas mais comuns tendo Dom Quixote como inspiração, são 
elas: a) Dom Quixote em armadura; b) Dom Quixote em seu cavalo; c) Rocinante; d) 
Dom Quixote e livros; e) Dom Quixote e Sancho Pança; f) Dom Quixote e outros 
personagens (mais frequentemente, Dulcinea); g) Dom Quixote e alguma 
representação relacionada a morte ou à religião; h) Dom Quixote e outros itens ou 
temas diversos; i) Cervantes. A Figura 61 ilustra a temática literária, especificamente 
com o tema cervantino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21
 As of 2003, at least 2,200 Don Quixote exlibris had been produced by about 800 artists, from over 50 
countries, for over 900 owners. European owners are numerous, with the largest number of collectors, 
not surprisingly, among the Spanish. There are also avid owners in the Americas and the Far East. Peter 
Hosokawa (1932-1997) and Dr. George Sekine are two Japanese enthusiasts who have commissioned 
several editions. Although Hosokawa amassed over 1,000 ex libris with this topic, he never commissioned 
Japanese artists. Sekine, on the other hand, has utilized Japanese artists; some of these depictions have 
portrayed Don Quixote as a Samurai (Japanese knight). 
84 
Figura 61 – Ex-libris da College of William and Mary 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
 
2.1.35 Ex-libris monogramáticos 
 
Os ex-libris monogramáticos, como o próprio nome diz, são ex-libris que 
apresentam monogramas ou as letras iniciais dos nomes de seus proprietários. 
Houaiss (2017), define monograma como a “Sigla formada por uma ou várias 
letras, conjuntas ou entrelaçadas, significando um símbolo ou a inicial, ou iniciais, de 
um nome.”. 
As Figuras 62, 63 e 54 apresentam diferentes modelos de ex-libris 
monogramáticos. 
 
Figura 62 – Ex-libris de Osvaldo Justo de Aguiar Cavalcante 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
85 
Figura 63 – Ex-libris de Paulo Duarte 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
Figura 64 – Ex-libris de Antonio Augusto Cardoso de Almeida 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
 
2.1.36 Ex-libris falantes 
 
Os ex-libris falantes apresentam, como principal característica, uma brincadeira 
com as palavras, “[...] onde o sobrenome ou o nome do proprietário é usado para criar 
um jogo de palavras ou um lema significativo” (GARIS, 2019, p. 43). 
O primeiro ex-libris gravado que se tem conhecimento, representado na Figura 2 
(página 33), pertenceu a Hans Igler. Esse ex-libris apresenta a inscrição “Hanns Igler 
86 
das dich ein igel küss”, fazendo uma brincadeira com o nome do proprietário: Igler, um 
nome derivado da palavra alemã "igel", que significa “ouriço”. (BOWDOIN, 1901; 
GARIS, 2019). 
As figuras 65 e 66 apresentam mais dois exemplos de ex-libris falantes. 
 
Figura 65 – Ex-libris de Fausto Moreira Rato 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
Figura 66 – Ex-libris de Altair Leão 
 
Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 
 
87 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
FONTES DE INFORMAÇÃO PARA PESQUISA DE PROVENIÊNCIA 
BIBLIOGRÁFICA 
 
 
Há numerosas fontes de informação para pesquisa e identificação de marcas de 
proveniência bibliográficas disponíveis sob a forma impressa e on-line. A listagem aqui 
apresentada foi construída a partir das buscas realizadas em fontes nacionais e 
estrangeiras, impressas e on-line, ao longo da pesquisa sobre ex-libris realizada em 
2019. 
Para facilitar a visualização da lista das fontes selecionadas, estas foram 
organizadas da seguinte forma: a seção 3.1 traz uma lista de fontes internacionais que 
se apresentam sob a forma de rede ou consórcio, e que reúnem informações sobre 
proveniência bibliográfica, incluindo recursos para o estudo dos ex-libris, entre outras 
marcas; a seção 3.2, apresenta uma listagem das fontes impressas e de acesso on-
line, classificadas por país de origem, ordenadas alfabeticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
3.1 FONTES INTERNACIONAIS DE ACESSO ON-LINE 
 
CONSORTIUM OF EUROPEAN RESEARCH LIBRARIES – CERL 
https://www.cerl.org O Consortium of European Research Libraries (Consórcio de Bibliotecas 
Europeias de Investigação), visa a facilitar, aprimorar e melhorar o uso e o 
impacto do patrimônio cultural material impresso e manuscrito. Fazem parte 
do consórcio, bibliotecas de países europeus, sul-americanos e norte-
americanos. O CERL Thesaurus fornece uma grande quantidade de 
informações sobre antigos proprietários de livros, desde pessoas físicas ou 
jurídicas, até a busca em catálogos de bibliotecas, relacionadas no portal. 
Possui uma página dedicada ao estudo da proveniência (Provenance), bem 
comodesenvolve um projeto de pesquisa avançada sobre a procedência de 
incunábulos, que se encontra descrita em detalhes na página Material 
Evidence in Incunabula. 
THE CYBER JOURNAL OF HERALDIC BOOKPLATES 
http://www.bookplate.info/B
ookplate/index.htm 
Catálogo contendo informações e imagens de coleções de ex-libris de 
diversos países. 
EX-LIBRISES FROM THE WORLD 
https://tr.pinterest.com/ekslibri
s/ex-librises-from-the-world 
Coleções de ex-libris organizadas por Hasip Pektas, Presidente da 
Istanbul Ex-libris Society e İstanbul Ex-libris Museum. 
EUROPEANA COLLECTIONS 
https://www.europeana.eu/p
t/collections 
Possui mais de 30.000 imagens de ex-libris e 20.000 itens bibliográficos 
relacionados aos ex-libris. 
INTERNATIONAL BOOKLOVERS UNION 
https://knigoluby.ru Inclui organizações regionais da Rússia, Azerbaijão, Lituânia, Cazaquistão 
e Moldávia. A International Booklovers Union (União Internacional de 
Amantes do Livro) possui um Museu de Ex-libris e Livros em Miniatura; é 
responsável pela publicação do Almanaque do Bibliófilo, Jornal Ex-Libris 
Russo (desde 2004) e catálogos de ex-libris. 
INTERNATIONAL JOURNAL OF EX-LIBRIS 
https://www.sciencegate.ap
p/journal/312146 
Periódico internacional dedicado à publicação de trabalhos com a temática 
dos ex-libris. 
 
 
3.1.3 Alemanha 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Bayerische 
Staatsbibliothek - BSB 
https://www.bsb-
muenchen.de 
Uma das mais importantes bibliotecas da Europa, 
localizada em Munique. Entre suas coleções 
históricas encontra-se uma das mais importantes 
coleções de manuscritos do mundo, e a maior 
coleção mundial de incunábulos, além de outras 
importantes coleções especiais. Possui a terceira 
maior coleção de ex-libris da Alemanha. 
Staatsbibliothek zu 
Berlin 
https://staatsbiblioth
ek-berlin.de 
Biblioteca Estadual de Berlim, possui diversas 
coleções históricas e raras. 
https://www.cerl.org/
http://www.bookplate.info/Bookplate/index.htm
http://www.bookplate.info/Bookplate/index.htm
https://tr.pinterest.com/ekslibris/ex-librises-from-the-world
https://tr.pinterest.com/ekslibris/ex-librises-from-the-world
https://www.europeana.eu/pt/collections
https://www.europeana.eu/pt/collections
https://knigoluby.ru/
https://www.sciencegate.app/journal/312146
https://www.sciencegate.app/journal/312146
https://www.bsb-muenchen.de/
https://www.bsb-muenchen.de/
https://staatsbibliothek-berlin.de/
https://staatsbibliothek-berlin.de/
 
89 
Herzog August Bibliothek http://dbs.hab.de/lut
her/index_prov.htm 
Também conhecida como Biblioteca Augusta, a 
Herzog August Bibliothek possui uma base de 
dados para a pesquisa de proveniência e de 
ilustrações. 
Sächsische 
Landesbibliothek – 
Staats – und 
Universitätsbibliothek 
https://www.slub-
dresden.de/en/home
page 
Em dois projetos de proveniência (2009-2013), a 
SLUB coletou 15.000 imagens. As primeiras 4.000 
imagens foram disponibilizadas pela Deutsch 
Fotothek. 
 Universitäts Bibliothek 
Freiburg 
https://www.ub.uni-
freiburg.de 
Possui um banco de dados de proveniência. A UBF 
preserva inúmeras bibliotecas de estudiosos e 
mosteiros, mas elas estão espalhadas por toda a 
coleção. 
Provenienzdatenbank é um banco de dados com o 
registro das bibliotecas monásticas agora mantidas 
nesta instituição. 
HeBIS - Arbeitsgruppe 
Historische Bestände 
https://www.hebis.de
/der-
verbund/verbundgre
mien/fag-
historische-
bestaende 
Começando com um Grupo Ad-hoc de 
Proveniência em 2007, a rede HeBIS finalmente 
estabeleceu um Grupo de Trabalho mais amplo 
sobre Coleções Antigas. O grupo administra uma 
lista de discussão sobre proveniência, a “The 
Provenienz Archives”. 
Bibliotheken der Stadt 
Mainz 
https://www.mainz.d
e/microsite/bibliothe
ken/bereich1a.php#
c16 
As proveniências e os detalhes das cópias são 
pesquisáveis no OPAC da Biblioteca da Cidade de 
Mainz. Outros links também podem ser usados 
para acessar os dados padrão com informações 
biográficas dos proprietários anteriores, bem como 
recursos de proveniência digitalizados. 
Staatliche Bibliothek https://www.staatlich
e-bibliothek-
regensburg.de 
A biblioteca possui uma lista on-line de ex-
proprietários (pessoais e institucionais) de suas 
coleções até o ano de 1830 (com algumas 
coleções posteriores). Há imagens digitalizadas de 
ex-libris. 
Württembergische 
Landesbibliothek 
https://www.wlb-
stuttgart.de 
Registra ex-proprietários em uma lista de 
proveniência, além de apresentar os ex-libris 
presentes no acervo. 
T-PRO - Thesaurus der 
Provenienzbegriffe 
https://provenienz.g
bv.de/T-
PRO_Thesaurus_de
r_Provenienzbegriff
e 
Possui uma plataforma de pesquisa e 
desenvolvimento de proveniência, além de uma 
listagem com todos os recursos de proveniência 
disponíveis. 
O T-PRO: Thesaurus der Provenienzbegriffe é 
desenvolvido pela Herzogin Anna Amalia Bibliothek 
Weimar. É utilizado para uso em catalogação de 
livros raros e coleções especiais. 
Deutsche Exlibris-
Gesellschaft 
https://www.exlibris-
deg.de/ 
A sociedade tem 129 anos, o que a torna a 
associação de livros mais antiga do mundo. Foi 
fundada em Berlim, em 1891, com o nome de 
“Exlibris-Verein zu Berlin” e, após um intervalo 
devido à guerra, retomou o seu trabalho de 1943 a 
1949 com o nome atual. 
http://dbs.hab.de/luther/index_prov.htm
http://dbs.hab.de/luther/index_prov.htm
https://www.slub-dresden.de/en/homepage
https://www.slub-dresden.de/en/homepage
https://www.slub-dresden.de/en/homepage
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=http://www.deutschefotothek.de/gallery/freitext/provenienzmerkmale&xid=17259,15700019,15700186,15700190,15700256,15700259,15700262,15700265&usg=ALkJrhhgrZExpSmNHHL_XCyVBz0vwGlrxQ
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=http://www.deutschefotothek.de/gallery/freitext/provenienzmerkmale&xid=17259,15700019,15700186,15700190,15700256,15700259,15700262,15700265&usg=ALkJrhhgrZExpSmNHHL_XCyVBz0vwGlrxQ
https://www.ub.uni-freiburg.de/
https://www.ub.uni-freiburg.de/
https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende
https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende
https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende
https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende
https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende
https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende
https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16
https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16
https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16
https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16
https://www.staatliche-bibliothek-regensburg.de/
https://www.staatliche-bibliothek-regensburg.de/
https://www.staatliche-bibliothek-regensburg.de/
https://www.wlb-stuttgart.de/
https://www.wlb-stuttgart.de/
https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe
https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe
https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe
https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe
https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe
https://www.exlibris-deg.de/
https://www.exlibris-deg.de/
90 
RECURSOS IMPRESSOS 
WARNECKE, Friedrich. ie deuts hen her ei hen (ex-libris): von ihrem Ursprunge bis zur 
Gegenwart. Berlim: JA Stargardt 1890. Reimpressão de Kessinger Publishing, 2010. Disponível em: 
https://archive.org/details/bub_gb_PYMDAAAAYAAJ 
 
 
3.1.4 Argentina 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Ex libris Argentina http://ex-libris-
argentina.blogspot.com 
Neste blog encontra-se informações sobre 
ex-libris, textos originais e imagens 
ilustrativas dos principais artistas. 
Xylon Argentina - 
Sociedad deGrabadores 
https://xylonargentina.weebly.com A Xylon Argentina - Sociedad de 
Grabadores é uma instituição sem fins 
lucrativos, cujo principal objetivo é a 
valorização, disseminação e promoção da 
gravura no país. 
GADEL - Gente 
Amiga del Ex Libris 
http://gadel-
argentina.blogspot.com 
GADEL é uma sociedade de artistas de 
gravura que entende a arte dos ex-libris 
como uma especialidade na gravura. O 
grupo trabalha no âmbito da sociedade de 
gravadores Xylon Argentina (que atua na 
Argentina há mais de 18 anos) e foi 
concebido como um ponto de encontro 
para colegas. 
Eva Farji: grabados https://evafarji.weebly.com Blog que trata de assuntos relacionados a 
estampas e ex-libris. 
 
 
3.1.5 Austrália 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
New Australian 
Bookplate Society 
http://www.bookplate
society.org.au 
A Sociedade, fundada em 2006, busca promover a 
conscientização sobre os ex-libris como uma forma 
de arte contemporânea e viva, mas com uma 
história que remonta à época dos Faraós. Publica 
um boletim informativo trimestral. 
 
 
 
 
https://archive.org/details/bub_gb_PYMDAAAAYAAJ
http://ex-libris-argentina.blogspot.com/
http://ex-libris-argentina.blogspot.com/
https://xylonargentina.weebly.com/
http://gadel-argentina.blogspot.com/
http://gadel-argentina.blogspot.com/
https://evafarji.weebly.com/
http://www.bookplatesociety.org.au/
http://www.bookplatesociety.org.au/
 
91 
3.1.6 Áustria 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Universitätsbibliothek, 
Salzburg 
https://www.uni-
salzburg.at 
A Biblioteca Estadual de Salzburg possui um 
departamento de coleções especiais, além de um 
conjunto de páginas que fornecem o histórico das 
coleções pertencentes à biblioteca. 
Desenvolve o projeto de pesquisa NS-Provenance 
Research, o qual busca investigar o papel da 
biblioteca e de seu ex-diretor, Ernst Frisch, nos 
saques de livros que ocorreram entre os anos de 
1938 a 1945, com o intuito de descobrir se a 
biblioteca, que na época era chamada de 
"Studienbibliothek Salzburg", se beneficiou do 
saque nazista de livros. 
Österreichische Exlibris-
Gesellschaft 
https://www.exlibris-
austria.at/index.html 
A Sociedade Austríaca de Ex-libris foi fundada em 
1903 e busca manter o livro como um item cultural, 
artístico e de grupo. Informa seus membros 
publicando, regularmente, matérias sobre o mundo 
do ex-libris. 
 
3.1.7 Bélgica 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Royal Library 
of Belgium – 
Rare Books 
https://www.kbr.be/en/collections/rare-
books/ 
A seção de livros antigos e raros da 
Biblioteca Real da Bélgica catalogou as 
proveniências de livros antigos e raros 
desde o início da década de 1990. 
Graphia Ex 
libris 
https://www.graphiavzw.be/#index Esta revista é uma das fontes de 
documentação mais importantes sobre arte 
ex-libris no idioma holandês. Nos textos, 
são apresentados trabalhos de artistas ex-
libris, são discutidas tendências e 
atividades no mundo ex-libris e analisados 
folhetos em termos de conteúdo. 
International 
Ex Libris 
Center 
https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-
and-do/museums/international-ex-libris-
centre 
O International Ex Libris Center, que está 
localizado no Museu SteM, possui 
160.000 ex-libris, gravuras e ilustrações 
de 5.500 artistas de mais de 50 países 
coletados no mesmo local. Desde 2020, 
no entanto, a coleção está acessível 
apenas para organizações institucionais 
com um projeto de pesquisa. 
RECURSOS IMPRESSOS 
JONGHE D’ARDOYE, Vicomte de; HAVENITH, Joseph; DANSAERT, Georges. Armorial belge du 
bibliophile. [S.L.]: Société des Bibliophiles et Iconophiles de Belgique, 1930. 3 v. 
LINNIG, Benjamin. Bibliothèques et ex-libris d'amateurs belges aux XVIIe, XVIIIe et XIXe siècles. Paris: H. 
Daragon, 1906. Disponível em: https://curiosity.lib.harvard.edu/reading/catalog/42-990058127650203941. 
https://www.uni-salzburg.at/
https://www.uni-salzburg.at/
https://www.exlibris-austria.at/index.html
https://www.exlibris-austria.at/index.html
https://www.kbr.be/en/collections/rare-books/
https://www.kbr.be/en/collections/rare-books/
https://www.graphiavzw.be/#index
https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-and-do/museums/international-ex-libris-centre
https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-and-do/museums/international-ex-libris-centre
https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-and-do/museums/international-ex-libris-centre
https://curiosity.lib.harvard.edu/reading/catalog/42-990058127650203941
92 
3.1.8 Brasil 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
 Ex-libris http://www.brasilcult.pro.br/ex_libris/in
dex.htm 
Trata de assuntos relacionados a cultura e 
conhecimento em geral, mostra um 
catálogo de ex-libris brasileiros e o nome 
de seus proprietários, além de oferecer 
diversas fontes, onde se pode pesquisar 
sobre essas marcas de posse. 
Proveniência 
Bibliográfica 
https://proveniencia.org Página do projeto de pesquisa sobre 
proveniência bibliográfica, desenvolvido na 
Universidade Federal do Rio Grande 
(FURG). 
Caçadora de 
Exlibris 
https://www.cacadoradeexlibris.com Página mantida e administrada por Mary 
Komatsu, a Caçadora de Exlibris. O blog 
objetiva divulgar, colaborar e compartilhar 
informações sobre o mundo dos ex-libris. 
RECURSOS IMPRESSOS 
BERTINAZZO, Stella Maris de Figueiredo; SEILERT, Sara; MATOS, Simone de Oliveira; 
ROOSEVELT, Rosangela (Colab.). Ex libris: pequeno objeto do desejo. Brasília: Ed. UnB, 2012. 
BEZERRA, José Augusto. Ex-líbris: a marca de propriedade do livro. Revista do Instituto do Ceará, 
Fortaleza, n. 120, p. 129-144, 2006. Disponível em: https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-
apresentacao/RevPorAno/2006/01_Artigos/09-Ex_Libris.pdf. 
CORTES, Márcia Della Flora et al. Ex-líbris: a economia patrimonial. Revista Eletrônica Ventilando 
Acervos, Florianópolis, v. 7, n. 2, p. 19-43, dez. 2019. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-
b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf. 
CORTEZ, Márcia Della Flora, NUNES, João Fernando Igansi. Ex-líbris: a memória de uma técnica/Ex-
líbris: la memoria de uma técnica/Instructions Bookplates: the memory of a technique. RELACult: 
Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade. Foz do Iguaçu, v.5, ed. esp., abr. 2019. 
Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_54db2644b9b0479590826d4a10bef9d8.pdf. 
CORTEZ, Márcia Della Flora, NUNES, João Fernando Igansi. Ex-líbris: formas culturais de memória 
/bookplates: cultural forms of memory. Missões: Revista de Ciências Humanas e Sociais, Bagé, v. 6, 
n.1, ed. esp., 2020. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_3f5d94c23bb74e00a380010fd3647f9f.pdf. 
ESTEVES, Manuel. O ex-libris. Rio de Janeiro: Laemmert, 1956. 
EX-LIBRIS. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, [19--]. 
EX-LIBRIS: Coleção Biblioteca Pública do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002. 
EX-LIBRIS e o emblema da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Kosmos, v. 1, n. 3, mar. 1904. 
FREITAS, Thiago Cirne. Ex libris: uma marca de paixão pelo livro. Rio de Janeiro, [20--]. Disponível 
em: https://incunabulos.files.wordpress.com/2015/07/confira-o-artigo-em-pdf.pdf. 
http://www.brasilcult.pro.br/ex_libris/index.htm
http://www.brasilcult.pro.br/ex_libris/index.htm
https://proveniencia.org/
https://www.cacadoradeexlibris.com/
https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/2006/01_Artigos/09-Ex_Libris.pdf
https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/2006/01_Artigos/09-Ex_Libris.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_54db2644b9b0479590826d4a10bef9d8.pdfhttps://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_54db2644b9b0479590826d4a10bef9d8.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_3f5d94c23bb74e00a380010fd3647f9f.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_3f5d94c23bb74e00a380010fd3647f9f.pdf
https://incunabulos.files.wordpress.com/2015/07/confira-o-artigo-em-pdf.pdf
 
93 
HORCADES, C. M. Ex libris. Rio de Janeiro: [s.n.], 2017. 
LIMA, Alberto. O Exército no Ex libris. Rio de Janeiro: Imprensa Militar, 1940. 
MARTINS FILHO, Plínio (Org.). Ex-libris. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. 
MULIN, Rosely Bianconcini. Ex-líbris: a desconhecida arte, tão antiga como o próprio livro. Revista 
Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 64-81, jan/jun. 2017. 
Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_96917c6f728a4f778af50fb23c0bbb57.pdf. 
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PARPINELLI, Gabriela Cervellini de Farias; GREENHALGH, Raphael Diego. Diretrizes para gestão e 
processamento técnico da coleção de ex-libris do SiB-UnB. Brasília, 2018. Disponível em: 
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_c56abd56a40c4f289c8494836cf0339b.pdf. 
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marca de uma identidade. Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v. 135-136, p. 11-35, 2019. 
Disponível em: http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2015-2016_135-136.pdf. 
PINHEIRO, Priscila da Costa; VICENTE, Sérgio Augusto. Uma marca de propriedade: os ex libris no 
Museu Mariano Procópio (Juiz de Fora – MG). Jornal Aldrava Cultural, Juiz de Fora, 2019. Disponível 
em: https://www.jornalaldrava.com.br/Doc/artigo_ex_libris.pdf. 
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SCHROEDER, Claudio. Ex libris numismáticas. Sociedade Numismática Brasileira, São Paulo, n. 53, 
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SERRA, Liliana Giusti . Digilibris: reconhecimento de ex-libris utilizando técnicas de Biometria. 
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em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_6ab2dca4002d43128e6e6e8320b70935.pdf. 
SICILIANO, Thales Augusto de Carvalho; ALENTEJO, Eduardo da Silva. El ex-libris em Brasil: 
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Brasileira de Letras; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2014. 
SILVESTRE, M.C.R. Análise sobre a ocorrência de ex-libris no acervo bibliográfico raro da biblioteca 
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Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_49ddfda4dadf46b780dfe4fda81c696a.pdf. 
TOURINHO, Octávio de Campos. Arquivo Brasileiro de Ex Libris : 1ª Serie, 500 Ex Libris A-Z. Rio de 
Janeiro: [s.n.], 1950. 
VALENTINI, Delmir José; WITTE, Gerson. Indício de uma Arte em Extinção: o Ex-Líbris da Biblioteca 
Pública de Caçador nas Temáticas da História do Contestado. In: SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE O 
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_96917c6f728a4f778af50fb23c0bbb57.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_96917c6f728a4f778af50fb23c0bbb57.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_c56abd56a40c4f289c8494836cf0339b.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_c56abd56a40c4f289c8494836cf0339b.pdf
http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2015-2016_135-136.pdf
https://www.jornalaldrava.com.br/Doc/artigo_ex_libris.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_6ab2dca4002d43128e6e6e8320b70935.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_6ab2dca4002d43128e6e6e8320b70935.pdf
https://www.researchgate.net/publication/323128692_EL_EX_LIBRIS_EN_BRASIL_BIBLIOFILIA_PATRIMONIO_Y_IDENTIDAD
https://www.researchgate.net/publication/323128692_EL_EX_LIBRIS_EN_BRASIL_BIBLIOFILIA_PATRIMONIO_Y_IDENTIDAD
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_49ddfda4dadf46b780dfe4fda81c696a.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_49ddfda4dadf46b780dfe4fda81c696a.pdf
94 
CENTENÁRIO DO MOVIMENTO DO CONTESTADO: FRONTEIRAS, COLONIZAÇÃO, CONFLITOS 
E MEIO AMBIENTE (1912-2014), 2., 2015, Chapecó - SC. Anais. Porto Alegre: Letra e Vida, 2015. v. 
1. p. 141-157. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_a5ae6c15810b4f19b61ee8f2f8add44b.pdf. 
WITTE, Gerson. Criação de um ex-líbris: identidade, memória e educação pela imagem. In: 
SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO: CONEXÕES E DIÁLOGOS NA PÓS-
GRADUAÇÃO, 2., 2016, Chapecó, SC. Anais. São Carlos - SP: Pedro e João, 2016. v. 1. p. 307 - 322 
Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef-
3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_66ca72555583483bb6db575e8088cb86.pdf. 
 
 
3.1.9 Bulgária 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Julian 
Jordanov 
https://www.youtube.com/watch?v=mOCQNyic1UU Vídeo no Youtube que apresenta a 
coleção de ex-libris do artista 
búlgaro Julian Jordanov. 
 
 
3.1.10 Canadá 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Phillipe Masson Ex Libris 
Collection 
http://digital.library.mc
gill.ca/bookplates 
 
Base de ex-libris da coleção de Philippe Masson 
(1911-1944), atualmente pertencente à Divisão de 
Coleções Especiais das Bibliotecas da McGill 
University, localizada em Montreal, Quebec. 4500 
marcas de propriedade fazem parte desta 
coleção, os mais antigos datam do final do século 
XVIII, apresentam descrições curtas e imagens de 
alta resolução. 
Thomas Fisher Rare 
Book Library Library 
https://www.flickr.com/
photos/thomasfisherlib
rary/albums/72157653
494167196 
Coleções de ex-libris da Thomas Fisher Rare 
Book Library, disponíveis para consulta no Flickr. 
Canadian Bookplates http://canadianbookpla
tes.blogspot.com 
Blog referente a ex-libris canadenses. 
The Royal Heraldry 
Society of Canada 
http://www.heraldry.ca A missão da Royal Heraldry Society of Canada e 
seus ramos é promover a Arte e Ciência da 
Heráldica, particularmente a heráldica canadense, 
e estimular o interesse pelo assunto. 
 
 
 
 
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_a5ae6c15810b4f19b61ee8f2f8add44b.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_a5ae6c15810b4f19b61ee8f2f8add44b.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_66ca72555583483bb6db575e8088cb86.pdf
https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_66ca72555583483bb6db575e8088cb86.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=mOCQNyic1UU
http://digital.library.mcgill.ca/bookplates
http://digital.library.mcgill.ca/bookplates
https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196
https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196
https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196
https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196
http://canadianbookplates.blogspot.com/
http://canadianbookplates.blogspot.com/
http://www.heraldry.ca/
 
95 
3.1.11 China 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
A Disappearing Art: 
Bookplates and Hong 
Kong 
https://digital.lib.hkbu.e
du.hk/bookplate/associ
ation.php?lang=en 
Este projeto tem por objetivo contribuir para a 
redação da história dos ex-libris emHong Kong, 
construindo um arquivo ex-libris criados e coletados 
por artistas e colecionadores de Hong Kong. 
 
 
3.1.12 Dinamarca 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Royal Identification Marks http://www5.kb.dk/en/nb/tema/web
udstillinger/Royal_Identification_M
arks/index.html#:~:text=Royal%20
Identification%20Marks%20(Kong
elige%20Kendetegn,collections%
20of%20the%20Royal%20Library 
Exposição virtual que apresenta uma 
seleção de marcas de propriedade 
(números, manuscritos, etiquetas), 
das antigas coleções da Biblioteca 
Real da Dinamarca. 
Frederikshavn 
Kunstmuseum & 
Exlibrissamling 
https://frederikshavnkunstmuseum
.dk 
O museu abriga uma das maiores 
coleções mundiais de ex-libris, com 
aproximadamente 250.000 ex-libris 
originais. 
Frederikshavn Art 
Museum e a Exlibris 
Collection 
http://art-exlibris.net Um dos maiores bancos de dados de 
imagens de ex-libris online do 
mundo, com cerca de 450.000 no 
total. 
Erik Skovenborg 
Hjemmeside 
http://www.skovenborg.dk/index.ht
ml 
Site do dinamarquês Erik 
Skovenborg sobre sua coleção 
particular de ex-libris. 
RECURSOS IMPRESSOS 
Elberling, Carl. Breve fra en Bogelsker. Kjøbenhavn: Forening for Boghaandvoerk, 1909. 
Hasso, Arthur G. Danske ex-libris, Bogejermaerker i Danmark. Kjøbenhavn: JH Schultz, 1942. 
 
 
3.1.13 Estados Unidos 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
American Society of 
Bookplate Collectors & 
Designers 
https://bookplate.org A ASBC&D, criada em 1922, tem por objetivos 
promover o estudo e a coleta de ex-libris, 
cultivar o espírito de amizade e de ajuda mútua 
entre colecionadores e designers de livros e 
ajudar no desenvolvimento do ex-librismo. 
https://digital.lib.hkbu.edu.hk/bookplate/association.php?lang=en
https://digital.lib.hkbu.edu.hk/bookplate/association.php?lang=en
https://digital.lib.hkbu.edu.hk/bookplate/association.php?lang=en
http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library
http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library
http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library
http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library
http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library
http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library
https://frederikshavnkunstmuseum.dk/
https://frederikshavnkunstmuseum.dk/
http://art-exlibris.net/
http://www.skovenborg.dk/index.html
http://www.skovenborg.dk/index.html
https://bookplate.org/
96 
Confessions of a 
Bookplate Junkie 
http://bookplatejunkie.blo
gspot.com 
Blog mantido por Lew Jaffe, colecionador de 
livros e ex-libris. 
California Bookplate http://californiabookplates
.blogspot.com 
Blog de curiosidades e informações sobre ex-
libris, mantido por Lew Jaffe. 
American Antiquarian 
Society 
https://www.americanantiq
uarian.org/bookplates.htm 
Apresenta uma lista de nomes em ordem 
alfabética para a coleção de ex-libris pessoais, 
bem como um inventário, incluindo localização, 
datas, notas, da coleção de ex-libris pessoais. 
RECURSOS IMPRESSOS 
KEENAN, James P. The art of the bookplate. New York: Barnes & Noble, 2003. 
 
 
3.1.14 Espanha 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Real Biblioteca de Madrid https://encuadernacion.realbi
blioteca.es/exlibris 
Base de proveniências criada pela Real 
Biblioteca de Madrid. 
L'Associació Catalana 
D'Ex·Libristes 
http://www.ex-libris.cat Promove a criação de ex-libris, sua coleta 
e a pesquisa. 
Biblioteca General 
Histórica de la Universidad 
de Salamanca 
http://bibliotecageneralhistori
ca.usal.es/?q=marcas 
Possui catálogo online de antigos 
possuidores, incluindo imagens de ex-libris. 
RECURSOS IMPRESSOS 
BOUZA BALBÁS, Antonio L. El Ex-Libris tratado general: su historia en la corona española. Madrid: 
Patrimonio Nacional, 1990. 
CASAS HIERRO, Mariano. Los ex-libris. Tarragona: Contratalia Art, 2006. 
CATÁLOGO de Ex-Libris de Bibliotecas Españolas en la Biblioteca Nacional. [Madrid]: Ministerio de 
Cultura. Dirección General del Libro y Bibliotecas, 1989. 
DELGADO CASADO, Juán. Los ex libris españoles. Valencia: Vicent García Editores, 1996. 
EL EX LIBRIS Y SU USO POR LOS MÉDICOS Y FARMACÉUTICOS. Barcelona: Laboratorios del 
Norte de España, 1941. 
ESTEVE BOTEY, Francisco. Ex-libris y ex-libristas. Madrid: Aguilar, 1949. 
HUARTE MORTÓN, Fernando. El ex-libris. Madrid: Confederación Española de Gremios y 
Asociaciones de Libreros, [1987]. 
VINDEL, Francisco. Ensayo de un Catálogo de ex-libris ibero-americanos: (siglos XVI-XIX). Madrid: 
Editorial Góngora, 1952. 2 v. 
 
 
http://bookplatejunkie.blogspot.com/
http://bookplatejunkie.blogspot.com/
http://californiabookplates.blogspot.com/
http://californiabookplates.blogspot.com/
https://www.americanantiquarian.org/bookplates.htm
https://www.americanantiquarian.org/bookplates.htm
https://encuadernacion.realbiblioteca.es/exlibris
https://encuadernacion.realbiblioteca.es/exlibris
http://www.ex-libris.cat/
http://bibliotecageneralhistorica.usal.es/?q=marcas
http://bibliotecageneralhistorica.usal.es/?q=marcas
 
97 
3.1.15 Estônia 
RECURSOS IMPRESSOS 
Piilmann, Svetlan. Baltische Wappenexlibris: Exlibris der Ostseeprovinzen Estland, Kurland, Livland, 
Ösel. Tallinn; Gütersloh: Piilmann-Becker, 2002. 
 
 
 
3.1.16 Finlândia 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Exlibris Aboensis https://exlibrisaboensis.yh
distysavain.fi 
A Exlibris Aboensis é uma empresa 
finlandesa que valoriza as artes visuais e a 
literatura, bem como outras culturas. 
Associação membro do FISAE. 
Suomen Exlibrisyhdistys https://www.nimikot.fi/nimi
kkoseurat/suomen-
exlibrisyhdistys 
A Associação Finlandesa de Ex-Libris é uma 
associação nacional fundada em 1946, que 
mantém e promove ex-libris. 
Exlibrikset http://kirjava.fng.fi/bibliogr
afia/bibliografiat.php?path
=AQULBAu9AAAAAA%3
D%3D%3BAQXnTPt5AAA
AAA%3D%3D%3BASAev
HP7AAAAAA%3D%3D 
Bibliografia sobre ex-libris finlandeses. 
Ex-libris http://www.kolumbus.fi/veli
.hamalainen/Exlibris.htm 
Site elaborado pelo irmão Hämäläinen, 
apresenta informações sobre bibliotecários 
que são colecionadores de ex-libris. 
Ex-Libris https://www.mansikka-
aho.com/index_tiedostot/P
age322.htm 
Blog sobre ex-libris, criado pela artista Päivi 
Mansikka-aho. 
 
 
3.1.17 França 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Numelyo, 
Bibliothéque 
Municipale de 
Lyon 
https://numelyo.bm-
lyon.fr/collection/BML:BM
L_06PRV01000COL0001 
A base Numelyo, pertencente à Bibliothèque 
Municipale de Lyon, inclui marcas de proveniência 
como encadernações, ex-libris, notas de leitura. 
Esprit des livres http://elec.enc.sorbonne.f
r/cataloguevente/ 
Os catálogos de vendas são uma fonte essencial para 
o estudo das bibliotecas privadas. O Esprit des livres é 
uma base que inclui catálogos de vendas de livros e 
manuscritos. 
https://exlibrisaboensis.yhdistysavain.fi/
https://exlibrisaboensis.yhdistysavain.fi/
https://www.nimikot.fi/nimikkoseurat/suomen-exlibrisyhdistys
https://www.nimikot.fi/nimikkoseurat/suomen-exlibrisyhdistys
https://www.nimikot.fi/nimikkoseurat/suomen-exlibrisyhdistys
http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D
http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3Dhttp://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D
http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D
http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D
http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D
http://www.kolumbus.fi/veli.hamalainen/Exlibris.htm
http://www.kolumbus.fi/veli.hamalainen/Exlibris.htm
https://www.mansikka-aho.com/index_tiedostot/Page322.htm
https://www.mansikka-aho.com/index_tiedostot/Page322.htm
https://www.mansikka-aho.com/index_tiedostot/Page322.htm
https://numelyo.bm-lyon.fr/collection/BML:BML_06PRV01000COL0001
https://numelyo.bm-lyon.fr/collection/BML:BML_06PRV01000COL0001
https://numelyo.bm-lyon.fr/collection/BML:BML_06PRV01000COL0001
http://elec.enc.sorbonne.fr/cataloguevente/
http://elec.enc.sorbonne.fr/cataloguevente/
98 
Bibliopat http://www.bibliopat.fr/ BiblioPat é uma associação de bibliotecários 
patrimoniais da França. Tem por objetivo estimular o 
compartilhamento de informações de proveniência 
sobre as coleções do patrimônio francês mantidas nas 
bibliotecas do país. 
Bibliothèque 
Sainte-
Geneviève 
http://reliures.bsg.univ-
paris3.fr/fr/accueil/ 
Possui um valioso banco de dados on-line de suas 
encadernações encontradas em manuscritos e livros 
impressos dos séculos XII a XVIII. Além de imagens 
digitalizadas de anotações mostrando as ferramentas 
de encadernação usadas e anotações sobre as origens 
das encadernações. 
Bibliothèque 
Nationale de 
France 
https://www.bnf.fr/fr Possui base de dados com os nomes de antigos 
proprietários, além de marcas de posse, cópias de 
dedicatórias e de anotações presentes nas obras. Inclui 
uma base de dados com informações sobre 
encadernações. 
Marques de 
collections, 
Foundation 
Custodia 
https://www.fondationcust
odia.fr/Marques-de-
collections-16 
Frits Lugt, em 1921, preparou uma coleção chamada 
Les Marques de collections de dessins & d’estampes. 
Em 1956, ele completou sua coleção, totalizando 
10.000 marcas, onde 6.400 destas foram identificadas. 
O Museu do Louvre, o Dutch RKD e a Fundation 
Custodia publicaram esta coleção online em 2010. 
Association 
Française pour 
la 
Connaissance 
de l’Ex-Libris 
http://www.afcel.fr A AFCEL é, atualmente, a única empresa francesa 
especializada em ex-libris. Reúne pesquisadores, 
artistas, colecionadores e amigos do ex-libris. 
Blog da 
Association 
Française pour 
la 
Connaissance 
de l’Ex-Libris 
http://exlibris-
afcel.blogspot.com 
Blog da AFCEL. 
RECURSOS IMPRESSOS 
BOULAND, L. Marques de livres, anciennes et modernes, françaises et étrangères. Paris: libr. Henri 
Leclerc, L. Giraud-Badin, 1925. 
CHASSANT, Alphonse; Tausin, Henri. Dictionnaire des devises historiques et héraldiques. Paris: J.-B. 
Dumoulin (et E. Lechevallier), 1878-1895. 3 v. 
FAVET, Charles; PETITOT, Paul. Um Maitre Xylographe de L'Ex-Libris. Troyes: Renaissance, 1960. 
GUIGARD, Joannis. Nouvel armorial du bibliophile: guide de l'amateur des livres armoriés. Paris: E. 
Rondeau, 1890. 2 v. 
MEYER-NOIREL, Germaine. Répertoire général des ex-libris français des origines à l'époque 
moderne: 1496-1920. Tomblaine: G. Meyer-Noirel, 1983. 
OLIVIER, Eugène; HERMAL, Georges; ROTON, Robert de. Manuel de l'amateur de reliures 
armoiriées françaises. Paris: C. Bosse, 1924-1938. 30 v. 
http://www.bibliopat.fr/provenances/provenances-des-collections-aide-a-la-description-et-au-signalement
http://reliures.bsg.univ-paris3.fr/fr/accueil/
http://reliures.bsg.univ-paris3.fr/fr/accueil/
https://www.bnf.fr/fr
https://www.fondationcustodia.fr/Marques-de-collections-16
https://www.fondationcustodia.fr/Marques-de-collections-16
https://www.fondationcustodia.fr/Marques-de-collections-16
http://www.afcel.fr/
http://exlibris-afcel.blogspot.com/
http://exlibris-afcel.blogspot.com/
 
99 
OLIVIER, Eugène; VIALET, Gonzague. Essai de répertoire des ex-libris et fers de reliure des 
médecins et des pharmaciens français antérieures à la période moderne. Melun: Emile Legrand; Paris: 
Charles Bosse, 1927. 
PASTOREAU, Michel; POPOFF, Michel. Les armoiries: lecture et identification. [Paris], 1994. 
 
 
3.1.18 Holanda 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Exlibris wereld https://www.exlibriswereld.nl Associação holandesa de ex-libris e outros 
(pequenos) gráficos. 
RECURSOS IMPRESSOS 
RIETSTAP, Johannes Baptista. Armorial geral: précédé d'un dictionnaire des termes du blason Gouda, 
1884-1887. 
HANDBOEK, o Wapenkunde. Leyden: [s.n.], 1856. 
STAMEN wapenboek van aanzienlijke Nederlandsche familiën. Wapenboek van den Nederlandschen 
adel, Groningen, Wolters, 1883-1887, reimpressão: Haia, Centraal Bureau voor Genealogie, 2005. 
PAMA, Cornelis. Heraldiek en ex-libris Bibliotheek voor geslacht en wapenkunde. Naarden: Rutgers, 
1943. 
 
 
3.1.19 Hungria 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Kisgrafika Barátok Köre http://www.kisgrafika.hu Site sobre ex-libris húngaros. 
 
 
3.1.20 Inglaterra 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
British Library Provenance 
Research 
https://www.bl.uk/help/guide-to-
provenance-research-with-
printed-books 
Apresenta informações sobre marcas 
de propriedade em livros mantidos 
na Biblioteca Britânica e como 
encontrar os livros de uma pessoa 
em particular na biblioteca. 
British Library Catalogues 
and Collections 
https://www.bl.uk/catalogues-and-
collections 
Descrição dos catálogos de livrarias 
e catálogos de vendas mantidos na 
Biblioteca Britânica, apresentação de 
https://www.exlibriswereld.nl/
http://www.kisgrafika.hu/
https://www.bl.uk/help/guide-to-provenance-research-with-printed-books
https://www.bl.uk/help/guide-to-provenance-research-with-printed-books
https://www.bl.uk/help/guide-to-provenance-research-with-printed-books
https://www.bl.uk/catalogues-and-collections
https://www.bl.uk/catalogues-and-collections
100 
livros de referência sobre vendas de 
livros e outros objetos na Europa e 
América do Norte. Útil também para 
o método de trabalho a ser 
implementado para usar os catálogos 
de vendas. 
The Bookplate Society http://www.bookplatesociety.org Publica artigos sobre uma ampla 
variedade de assuntos relacionados 
com o tema ex-libris. Além de 
estarem desenvolvendo um banco de 
dados de imagens da Sociedade, e o 
Catálogo de ex-libris britânicos. 
RECURSOS IMPRESSOS 
FAGAN, Louis. Marcas de colecionador; Milton Einstein e Max A. Goldstein. Mansfield Center (Conn.): 
Martino, 2007. Fac-símile do ed. de: Londres: Field & Tuer; Nova Iorque: Scribner & Welford, 1883. 
FINCHAM, Henry W. Artists and engravers of British and American book plates: a book of reference for 
book plate and print collectors. Londres: K. Paul, Trench, Trübner e Co., 1897. 
HOPKINSON, Martin. Ex-libris: the art of bookplates. London: The British Museus Press, 2011. 
HOWE, E. R. J. G. Catalogue of British and American book plates bequeathed to the trustees of the 
British Museum by Sir Augustus Wollaston Franks. London: the British Museum, 1903-1904. Londres: 
O Museu Britânico, 1903-1904. 3 v. 
LABOUCHÈRE, Norna. Ladies book-plates. Londres: G. Bell, 1895. 
LEE, Brian North. British Royal bookplates and ex-libris of related families. Aldershot: Scolar press, 1992. 
O'DELL-FRANKE, Ilse. Deutsche und Österreichische Exlibris: 1500-1599: in Museu Britischen. 
Londres: British Museum Press, 2003. 
PEARSON, David. Provenance research in book history: a handbook. London: British Library, 1994. 
 
 
3.1.21 Itália 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Biblioteca Nazionale de 
Napoli 
http://www.bnnonline.it/index.php Possui um banco de dados de 
proveniência chamado Archivio 
Possessori della Biblioteca Nazionale de 
Napoli. 
Associazione Nazionale 
Incisori Italiani 
http://www.incisoriitaliani.itA Associação Nacional de Gravadores 
Italianos promove competições entre 
artistas de ex-libris. 
Associaz Italiana Ex-libris http://www.exlibrisaie.it Visa a promover e desenvolver a 
divulgação do ex-libris nas suas 
diversas técnicas de gravura, através 
do exercício de atividades culturais e 
artísticas e da publicação e divulgação 
da revista L'ex libris italiano. 
http://www.bookplatesociety.org/
http://www.bnnonline.it/index.php
http://www.incisoriitaliani.it/
http://www.exlibrisaie.it/
 
101 
RECURSOS IMPRESSOS 
BRAGAGLIA, Egisto. Gli ex-libris italiani: dalle origini alla fine dell'Ottocento. Milão: Ed. Bibliografica, 
1993. 3 v. 
GELLI, Jacopo. 3500 ex-libris italiani illustrati con 755 figure e da oltre 2000 motti, sentenze e divise 
che si leggono sugli stemmi e sugli ex-libris. Milano: U. Hoepli, 1908. 
 
 
3.1.22 Irlanda 
RECURSOS IMPRESSOS 
BURKE, Henry Farnham. Examples of Irish bookplates: from the collections of Sir Bernard Burke. 
London: [s.n.], 1894. 
 
 
3.1.23 Japão 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
The Nippom Ex-libris 
Association 
http://www.exljapan.sakura.ne.jp Associação japonesa de ex-libris. Mostra 
notícias de publicações periódicas, livros e 
detalhes sobre concursos e exposições. 
 
 
3.1.24 Lituânia 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Gerardo 
Bagdonavičiaus 
Ekslibrisų Fondas 
 
http://ekslibrisai.blogspot.com Como iniciativa de preservar o patrimônio 
cultural da Lituânia e os livros de valor 
artístico, em 2014, a Gerardo agdonavičiaus 
Ekslibrisų Fondas foi estabelecida na 
Biblioteca Pública de Povilas Višinskis, do 
condado de Šiauliai. 
Lietuvos ekslibriso 
kureju enciklopedinis 
zinynas 
http://savb.lt/lt/lietuvos-
ekslibriso-kureju-
enciklopedinis-zinynas 
A Biblioteca Pública Povilas Višinskis do 
condado de Siauliai realizou um trabalho 
grandioso e decidiu implementar a ideia de 
publicar um manual enciclopédico abrangente 
de criadores de ex-libris lituanos. O guia se 
tornaria uma obra fundamental apresentando 
os autores dos ex-libris dos séculos 20 e 21 - 
objetos significativos da cultura, história do 
livro e valiosas obras de arte. 
RECURSOS IMPRESSOS 
Kisarauskas, Vincas. Lietuvos knygos ženklai: 1518-1918. Vilnius: Mokslas, 1984. 
 
http://www.exljapan.sakura.ne.jp/
http://ekslibrisai.blogspot.com/
http://savb.lt/lt/lietuvos-ekslibriso-kureju-enciklopedinis-zinynas
http://savb.lt/lt/lietuvos-ekslibriso-kureju-enciklopedinis-zinynas
http://savb.lt/lt/lietuvos-ekslibriso-kureju-enciklopedinis-zinynas
102 
3.1.25 Luxemburgo 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Cercle Pierre Roberti http://exlibris.lu Apresenta uma série de repertórios com ex-libris de 
Luxemburgo, além de informações relacionadas ao tema. 
 
 
3.1.26 México 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Mexlibris http://mexlibris.blogspot.com Blog da Associação Mexicana de Ex-libris. 
Ex Libris in Mexico https://br.pinterest.com/pin/3
04204149802795104/?nic_v
2=1a19xiPkk 
Informações e imagens sobre ex-libris mexicanos 
reunidas e catalogadas por Virginija Ras. 
Catálogo Colectivo 
de Marcas de 
Fuego 
www.marcasdefuego.buap.
mx 
Catálogo Coletivo de Marcas de Fogo é um 
projeto conjunto da Biblioteca Franciscana de la 
Universidad de las Américas Puebla, da Provincia 
Franciscana del Santo Evangelio de México e da 
Biblioteca Histórica José María Lafragua de la 
Benemérita Universidad Autónoma de Puebla. 
RECURSOS IMPRESSOS 
LÓPEZ, Selva Hernández; CASILLAS, Mercurio López. Ex-libris mexicanos: artistas del siglo XX. 
México: Editorial Rm, 2000. 
 
 
 
3.1.27 Polônia 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Ekslibris Polski 
 
http://ekslibrispolski.pl Site dedicado a coleta e ao colecionismo de 
ex-libris poloneses. 
Sanocka Galeria 
Ekslibrisu 
https://biblioteka.sanok.pl/sanocka-
galeria-ekslibrisu 
Galeria de ex-libris da Biblioteca Pública de 
Sanok. 
Galeria Ekslibrisu 
MBP w Zarach 
http://www.mbp.zary.pl/dzialy-filie-i-
agendy/galeria-ekslibrisu.html 
Galeria de ex-libris da Biblioteca Pública de 
Zary. 
Galeria Widzew 
Exlibris 
http://www.wdk.pl/index.php/widzew
ska-galeria-ekslibrisu 
A Galeria existe no Centro de Cultura "502". É 
a única galeria permanente de ex-libris de 
Lodz, uma das quatro do país, a mais antiga. 
Warszawska 
Galeria Ekslibrisu 
http://bpochota.waw.pl/index.php/
placowki/warszawska-galeria-
ekslibrisu 
A Galeria de Ex-libris de Varsóvia existe na 
desde 1992. 
http://exlibris.lu/
http://mexlibris.blogspot.com/
https://br.pinterest.com/pin/304204149802795104/?nic_v2=1a19xiPkk
https://br.pinterest.com/pin/304204149802795104/?nic_v2=1a19xiPkk
https://br.pinterest.com/pin/304204149802795104/?nic_v2=1a19xiPkk
http://www.marcasdefuego.buap.mx/
http://www.marcasdefuego.buap.mx/
http://ekslibrispolski.pl/
https://biblioteka.sanok.pl/sanocka-galeria-ekslibrisu
https://biblioteka.sanok.pl/sanocka-galeria-ekslibrisu
http://www.mbp.zary.pl/dzialy-filie-i-agendy/galeria-ekslibrisu.html
http://www.mbp.zary.pl/dzialy-filie-i-agendy/galeria-ekslibrisu.html
http://www.wdk.pl/index.php/widzewska-galeria-ekslibrisu
http://www.wdk.pl/index.php/widzewska-galeria-ekslibrisu
http://bpochota.waw.pl/index.php/placowki/warszawska-galeria-ekslibrisu
http://bpochota.waw.pl/index.php/placowki/warszawska-galeria-ekslibrisu
http://bpochota.waw.pl/index.php/placowki/warszawska-galeria-ekslibrisu
 
103 
Miejska Biblioteka 
Publiczna w 
Gliwicach 
Ekslibris 
https://biblioteka.gliwice.pl/ekslibris A Biblioteca Pública Municipal de Gliwicach 
promove competições de ex-libris, além de 
trazer uma galeria várias imagens dos 
mesmos. 
 
 
3.1.28 Portugal 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Academia 
Portuguesa de 
Ex-Libris 
https://www.facebook.com/AcademiaPortuguesa 
ExLibris 
Rede Social da Academia 
Portuguesa de Ex-libris. 
Marcas de 
Proveniência 
Bibliográficas: 
localizar, 
classificar e 
descrever 
https://www.youtube.com/watch?v=hKln646gCa4 Palestras apresentadas no 
evento Marcas de Proveniência 
Bibliográficas: localizar, classificar 
e descrever, realizado em 2016 
no Palácio Nacional de Mafra. 
RECURSOS IMPRESSOS 
ALMEIDA, Castro e. Lista de Ex-Libris Heráldicos Portugueses. Lousã: Tipografia Lousanense, 1971. 
LIMA, João Paulo de Abreu e. A Linguagem de um Ex-Líbris. Separata do Boletim da Academia 
Portuguesa de Ex-Libris, Ano XII, n. 41. Braga, 1967. 
 
LUCAS, J. Almeida. Que é um Ex-Libris? Separata do Almanaque Serões, Lisboa, 1940. 
PIEDADE, António. Os Ex-Libros desenhados. Figueira da Foz: Tipografia Peninsular, 1933. 
OSÓRIO, Gouveia. Ex-Libris. Separata da revista Beira Alta. Viseu, 1966. 
RATO, Fausto Moreira. Manual de Ex-Librística. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1976. 
REVISTA DE EX-LIBRIS PORTUGUESES, Porto, v. 1-4, 1916-1927. 
 
 
3.1.29 República Checa 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Spolku Sberatelu a 
Pratel Exlibris 
http://www.sspe.cz 
 
A Associação de Colecionadores e 
Amigos de Ex-libris organiza 
exposições e concursos de ex-libris 
e artes gráficas, apoia o interesse 
dos artistas visuais e gráficos na 
criação de ex-libris e populariza a 
coleção, além de publicar uma 
revista trimestral. 
The Central 
European 
http://prfdec.natur.cuni.cz/elinter Página criada por Josef Chalupsky 
com o objetivo de reunir todas as 
https://biblioteka.gliwice.pl/ekslibris
https://www.facebook.com/AcademiaPortuguesa%20ExLibris
https://www.facebook.com/AcademiaPortuguesa%20ExLibris
https://www.youtube.com/watch?v=hKln646gCa4
http://www.sspe.cz/
http://prfdec.natur.cuni.cz/elinter
104 
Ex Libris (Bookplate) 
Informational 
Web Directory 
informações, especialmente sobre 
reuniões e congressos de 
Associações e Sociedades de Ex-
libris. 
Ex-libris: das 
Tschechische 
Republik 
https://exlibrisweb.cz/d/index.htm Sociedade de colecionadores. 
Publica uma revista para 
colecionadores impressa sob o 
nome Knizni Znacka.Association of 
Collectors and 
Friends of exlibris 
https://web.natur.cuni.cz/el/sspenem.htm Fundada em 1918, reúne cerca de 
600 membros, entre colecionadores, 
artistas. 
Spolek Ceskych 
Bibliofilu 
 
http://spolekceskychbibliofilu.cz O site da Associação de Bibliófilos 
Tchecos é destinado tanto aos 
atuais membros da Associação, que 
podem encontrar informações 
atualizadas sobre publicações e 
atividades, quanto a todos aqueles 
que tenham interesse em se tornar 
membros. 
 
 
3.1.30 Rússia 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Ex-libris and 
Miniature Book 
Museum 
https://exlibrismuseum.org Na exposição permanente do 
Museu, você pode encontrar livros 
raros do século XVIII, bem como 
um grande número de ex-libris e 
livros em miniatura. 
Exposição de ex-
libris da Biblioteca 
Nacional da Rússia 
http://nlr.ru/exib/ex-libris Informações e imagens da 
coleção de ex-libris que pertence 
à biblioteca. 
Artemy Lebedev 
Studio - Collectorus 
https://collectionerus.ru/collections/exlibris A coleção inclui ex-libris, etiquetas 
de biblioteca e carimbos, além de 
uma extensa coleção de coisas 
efêmeras. 
Bibliotecas Surgut - 
Coleção ex-libris 
http://slib.ru/kollektsiy/kollektsiya-
ekslibrisov 
A coleção inclui livros com ex-libris 
de bibliófilos famosos. 
União Nacional de 
Bibliófilos 
http://nsb-bibliophile.ru O site da Associação de bibliófilos 
russos apresenta bibliografias 
sobre o mundo do livro, dos 
bibliófilos e suas bibliotecas 
particulares. 
Konstantin 
Kalynovych 
http://www.kalynovych.net/kk_exlibris.html Ex-libris de Konstantin 
Kalynovych. 
 
 
https://exlibrisweb.cz/d/index.htm
https://web.natur.cuni.cz/el/sspenem.htm
http://spolekceskychbibliofilu.cz/
https://exlibrismuseum.org/
http://nlr.ru/exib/ex-libris
https://collectionerus.ru/collections/exlibris
http://slib.ru/kollektsiy/kollektsiya-ekslibrisov
http://slib.ru/kollektsiy/kollektsiya-ekslibrisov
http://nsb-bibliophile.ru/
http://www.kalynovych.net/kk_exlibris.html
 
105 
3.1.31 Sérvia 
RECURSOS ON-LINE 
Nome/Título Link Descrição 
The world of ex libris http://www.yurope.com/art/exlibris/3.html Competição Internacional de Ex-
libris realizada na década de 1990. 
 
 
3.1.32 Suécia 
RECURSOS IMPRESSOS 
SIOGREN, Artur. Svenska kungliga och furstliga bokägarmärken. Estocolmo: Bröderna Lagerström, 1915. 
 
 
3.1.33 Suíça 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Swiss Exlibris Club https://www.exlibris-selc.ch O Swiss Exlibris Club, fundado em 1968, 
objetiva pesquisar e manter o livro como 
um bem cultural, artístico e coletivo. 
RECURSOS IMPRESSOS 
DUMONT, Eugene-Louis. Armorial genevois. Genebra: Atar, 1961. 
WEGMANN, Agnes Jenny Mayenfisch. Schweizer Ex-libris bis zum Jahre 1900. Zurique: Verlag der 
Schweizer. Bibliophilen Gesellschaft, 1933-1937. 2 v. 
 
 
3.1.34 Turquia 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Artistic Works Exlibris http://durmusbahar.blogspot.com Blog sobre ex-libris mantido pelo 
artista Durmus Murat Bahar. 
Istanbul Ex-Libris Society http://www.aed.org.tr/en Sociedade de ex-libris de Istambul. 
Tezcan Bahar http://tezcanbaharexlibris.blogspot.com Blog sobre ex-libris turcos. 
 
3.1.35 Ucrânia 
RECURSOS ON-LINE 
NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO 
Collection of 
exlibrises from 
Arkady 
Pugachevsky 
http://pugachevsky.name/arkady/ 
collection-exlibris.html 
Arkady Pugachevsky foi especialista da arte 
da gravura. Participou de mais de 50 
exposições internacionais e recebeu 17 
prêmios internacionais. 
https://www.exlibris-selc.ch/
http://durmusbahar.blogspot.com/
http://www.aed.org.tr/en
http://tezcanbaharexlibris.blogspot.com/
http://pugachevsky.name/arkady/%20collection-exlibris.html
http://pugachevsky.name/arkady/%20collection-exlibris.html
106 
 
 
 
 
 
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ARTISTAS GRÁFICOS TCHECOS: Adolf Born (nascido em 1930). In: THE WONDERFUL 
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https://lume.ufrgs.br/handle/10183/27804
http://exlibrischronicle.blogspot.com/2009/10/architecure-in-ex-libris-ii.html
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https://classic.europeana.eu/portal/pt/record/2048128/452418.html?utm_source=new-website&utm_medium=button
https://classic.europeana.eu/portal/pt/record/2048128/452418.html?utm_source=new-website&utm_medium=button
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/27110
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Um estudo sobre os Ex-Libris 
Alissa Esperon Vian
Marcia Rodrigues
9 786557 540442
ISBN
 
65 5754 044-2--978-
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	E-Book Marcas 01-rev.final.pdf (p.2-15)
	E-Book Marcas 02 - rev.final.pdf (p.16-127)
	MarcasDeProveniencia_ContracapaEbook_isbn.pdf (p.128)

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