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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/351010734 MARCAS DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS: um estudo sobre os ex-libris Book · January 2020 CITATIONS 2 READS 154 2 authors: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Sistema de Armazenamento e Reconhecimento de Marcas de Proveniência em Acervos Bibliográficos View project Glossário tipológico ilustrado de marcas de proveniência bibliográficas View project Marcia Carvalho Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande (FURG) 68 PUBLICATIONS 55 CITATIONS SEE PROFILE Alissa Esperon Vian Universidade Federal do Rio Grande (FURG) 34 PUBLICATIONS 12 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Marcia Carvalho Rodrigues on 20 April 2021. 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RIO GRANDE-FURG Reitora CLEUZA MARIA SOBRAL DIAS Vice-Reitor DANILO GIROLDO Chefe do Gabinete da Reitora JACIRA CRISTIANE PRADO DA SILVA Pró-Reitor de Extensão e Cultura DANIEL PORCIUNCULA PRADO Pró-Reitor de Planejamento e Administração MOZART TAVARES MARTINS FILHO Pró-Reitor de Infraestrutura MARCOS ANTONIO SATTE DE AMARANTE Pró-Reitor de Graduação RENATO DURO DIAS Pró-Reitora de Assuntos Estudantis DAIANE TEIXEIRA GAUTÉRIO Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas ALINE RODRIGUES DE AVILA Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação EDUARDO RESENDE SECCHI EDITORA DA FURG Coordenadora CLEUSA MARIA LUCAS DE OLIVEIRA COMITÊ EDITORIAL Presidente DANIEL PORCIUNCULA PRADO Titulares ANDERSON ORESTES CAVALCANTE LOBATO ANDRE ANDRADE LONGARAY ANGELICA CONCEIÇÃO DIAS MIRANDA CARLA AMORIM NEVES GONÇALVES CLEUSA MARIA LUCAS DE OLIVEIRA EDUARDO RESENDE SECCHI ELIANA BADIALE FURLONG GIONARA TAUCHEN LUIZ EDUARDO MAIA NERY MARCELO GONÇALVES MONTES D’OCA MARCIA CARVALHO RODRIGUES RAÙL ANDRÉS MENDOZA SASSI Editora da FURG Campus Carreiros CEP 96203 900 – Rio Grande – RS – Brasil editora@furg.br Integrante do PIDL mailto:editora@furg.br Marcas de proveniência bibliográficas: um estudo sobre os ex-libris RIO GRANDE, RS 2020 © Alissa Esperon Vian; Marcia Carvalho Rodrigues 2020 Imagem da Capa: – Fotografias de capa de marcas de proveniência do acervo raro da Biblioteca Rio-Grandense Diagramação e arte da capa: Anael Macedo Formatação e diagramação: João Balansin Gilmar Torchelsen Cinthia Pereira Revisão Ortográfica: Alexander Severo Córdoba Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Marcia Rodrigues, CRB 10/1411. Índice para o catálogo sistemático: 1. Ex-libris 097 2. Livros – Marcas de propriedade 097 Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte V614m Vian, Alissa Esperon Marcas de proveniência bibliográficas [recurso eletrônico]: um estudo sobre os ex-libris/Alissa Esperon Vian, Marcia Carvalho Rodrigues. – Dados eletrônicos. – Rio Grande, RS: Ed. da FURG, 2020. Modo de acesso: <http://repositorio.furg.br> Título extraído da folha de rosto. Prefácio: Marcelo Calheiros. ISBN 978-65-5754-044-2 (eletrônico) 1. Ex-libris. 2. Livros – Marcas de propriedade. I. Rodrigues, Marcia Carvalho. II. Título. CDU, 2ª ed.: 097 AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho: nossos filhos, esposos e familiares, amigos, colegas deprofissão, professores, pesquisadores, colecionadores, entusiastas do tema. Registramos um agradecimento especial ao colecionador Luiz Fernando Carvalho, carioca, residente em Castanhal, Pará, que gentilmente cedeu imagens de ex-libris de sua coleção para ilustrar essa obra. Nossa memória se fortalece recordando os livros e fazendo-os falar entre si. Um livro não é uma máquina para bloquear, registrando-os, os pensamentos. É uma máquina para produzir interpretações e, por conseguinte, para produzir novos pensamentos (Umberto Eco, em Memória vegetal. Rio de Janeiro, 2018). LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Tabuleta de louça azul pertencente à biblioteca do faraó Amenófis III 33 Figura 2 - Primeiro ex-libris gravado 34 Figura 3 - Ex-libris manuscrito 34 Figura 4 - Primeiro ex-libris brasileiro 36 Figura 5 - Super libros de Henri Florent Laurin 39 Figura 6 - Ex musicis Dr. Jos. Lenze 39 Figura 7 - Ex-libris manuscrito numérico Mariano Aragón 40 Figura 8 - Ex-libris tipográfico 41 Figura 9 - Ex-libris carimbado 42 Figura 10 - Ex-libris universal 46 Figura 11 – Ex-libris de Lorenzo Alessandri 43 Figura 12 - Ex-libris da Biblioteca de M. de Vassal 49 Figura 13 - Ex-libris de Walt Disney 49 Figura 14 - Ex-libris de Albert Einstein 50 Figura 15 - Ex-libris de Anna Anderle 51 Figura 16 - Ex-libris de Fernando Weno 51 Figura 17 - Ex-libris de Scott Fitzgerald 52 Figura 18 - Ex-libris de Siegfried Gross 52 Figura 19 - Ex-libris de Georges Goury 53 Figura 20 - Ex-libris de Antonín Kodes 53 Figura 21 - Ex-libris de Max Pieck 54 Figura 22 - Ex-libris de Alvaro Simões Correa 54 Figura 23 - Ex-libris de Lotte Hausweiler 55 Figura 24 - Ex-libris de Yoshihito Sato 56 Figura 25 - Ex-libris de Dr. Hubermann 58 Figura 26 – Ex-libris de Stefan Kellner 58 Figura 27 - Ex-libris de Beatrice Waterhouse 59 Figura 28 - Ex-libris de Petra Kretz 60 Figura 29 - Ex-libris de Ellery Stone 60 Figura 30 - Ex-libris de Nicanor Lemgruber 61 Figura 31 - Ex-libris de Max Raab 61 Figura 32 - Ex-libris de Dr. Hans-Dieter Köhler 62 Figura 33 - Ex-libris de Gianni Mantero 62 Figura 34 - Ex-libris de Aeliox 63 Figura 35 – Ex-libris de E. Libinson 63 Figura 36 - Ex-libris de Luiz G. Cúrio 64 Figura 37 - Ex-libris de Joaquim de Oliveira Álvares 64 Figura 38 - Ex-libris da Masonic Library of Spokane 65 Figura 39 - Ex Libris de Artur A. Weinreb 66 Figura 40 - Ex-libris de Jules Goncourt, para Edmond e Jules Goncourt 66 Figura 41 - Ex-libris de Henry Ospovat, para John e Jessie Hoy 67 Figura 42 - Ex-libris de Balzarotti 67 Figura 43 – Ex-libris de John Taylor Arms 68 Figura 44 - Ex-libris de Harry Houdini 68 Figura 45 - Ex-libris de Jaume Castellnou 69 Figura 46 - Ex-libris de José María Soler e Elena Jorrá Serriat 70 Figura 47 – Ex-libris de Lucien e Esther Pissarro 70 Figura 48 - Ex-libris de Joan Roig i Montserrat 71 Figura 49 - Ex-libris de AD. Stender-Petersen 71 Figura 50 - Ex-libris de Hollerung Károly-Könyve 72 Figura 51 – Ex-libris de Friedel Huffert 73 Figura 52 – Ex-libris de Daniel Ladnar 73 Figura 53 – Ex-libris de Wouter Van Gysel 74 Figura 54 – Ex-libris de Edvin Nilsson 74 Figura 55 – Ex-libris de Leonard L. Mackall 75 Figura 56 – Ex-libris de Mark Baumer 75 Figura 57 – Ex-libris Coleção Benedicto Ottoni 76 Figura 58 – Ex-libris da Biblioteca da Brown University 80 Figura 59 – Ex-libris em homenagem a Rosemary L. Cullen 81 Figura 60 – Ex-libris de Carlos José Ferreira Vieira 82 Figura 61 – Ex-libris da College of William and Mary 84 Figura 62 – Ex-libris de Osvaldo Justo de Aguiar Cavalcante 84 Figura 63 – Ex-libris de Paulo Duarte 85 Figura 64 – Ex-libris de Antonio Augusto Cardoso de Almeida 85 Figura 65 – Ex-libris de Fausto Moreira Rato 86 Figura 66 – Ex-libris de Altair Leão 86 SUMÁRIO PREFÁCIO 11 INTRODUÇÃO 15 CAPÍTULO I - O LIVRO COMO ARTEFATO CULTURAL 18 1.1 O ESTUDO DO LIVRO SOB A ÓTICA DA MATERIALIDADE 24 1.2 MARCAS DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 28 CAPÍTULO II - O EX-LIBRIS 30 2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS EX-LIBRIS 37 2.1.1 Ex-libris heráldicos ou armoriados 48 2.1.2 Ex-libris simbólicos ou alegóricos 49 2.1.3 Ex-libris paisagísticos 50 2.1.4 Ex-libris contendo ameaças 51 2.1.5 Ex-libris humorísticos 51 2.1.6 Ex-libris macabros 52 2.1.7 Ex-libris livrescos 53 2.1.7 Ex-libris mitológicos 54 2.1.8 Ex-libris com temas infantis 55 2.1.9 Ex-libris femininos 55 2.1.10 Ex-libris eróticos 56 2.1.11 Ex-libris musicais 58 2.1.12 Ex-libris religiosos, hieráticos ou eclesiásticos 60 2.1.13 Ex-libris faunísticos ou com temática animal 61 2.1.14 Ex-libris profissionais ou científicos 62 2.1.15 Ex-libris surrealistas 63 2.1.16 Ex-libris com temas mistos 64 2.1.17 Ex-libris militares 64 2.1.18 Ex-libris maçônicos 65 2.1.19 Ex-libris judaicos 65 2.1.20 Ex-libris fraternos 66 2.1.21 Ex-libris náuticos 67 2.1.22 Ex-libris contendo retratos 68 2.1.23 Ex-libris com temas arquitetônicos ou topológicos 69 2.1.24 Ex-libris conjugais 70 2.1.25 Ex-libris com tema relacionado a lendas populares 71 2.1.26 Ex-libris com temáticas alpinistas 72 2.1.27 Ex-libris com temática de passatempo ou hobby 72 2.1.28 Ex-libris com temática teatral/circense 73 2.1.29 Ex-libris com temática de pescaria 74 2.1.30 Ex-libris póstumos ou em memória 75 2.1.31 Ex-libris atribuídos 76 2.1.32 Ex-libris virtuais 78 2.1.33 Ex-libris comemorativos / em homenagem 81 2.1.34 Ex-libris literários e históricos 82 2.1.35 Ex-libris monogramáticos 84 2.1.36 Ex-libris falantes 85 CAPÍTULO III – FONTES DE INFORMAÇÃO PARA PESQUISA DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 87 3.1 FONTES INTERNACIONAIS DE ACESSO ON-LINE 88 3.1.3 Alemanha 88 3.1.4 Argentina 90 3.1.5 Austrália 90 3.1.6 Áustria 91 3.1.7 Bélgica 91 3.1.8 Brasil 92 3.1.9 Bulgária 94 3.1.10 Canadá 94 3.1.11 China 95 3.1.12 Dinamarca 95 3.1.13 Estados Unidos 95 3.1.14 Espanha 96 3.1.15 Estônia 97 3.1.16 Finlândia 97 3.1.17 França 97 3.1.18 Holanda 99 3.1.19 Hungria 99 3.1.20 Inglaterra 99 3.1.21 Itália 100 3.1.22 Irlanda 101 3.1.23 Japão 101 3.1.24 Lituânia 101 3.1.25 Luxemburgo 102 3.1.26 México 102 3.1.27 Polônia 102 3.1.28 Portugal 103 3.1.29 República Checa 103 3.1.30 Rússia 104 3.1.31 Sérvia 105 3.1.32 Suécia 105 3.1.33 Suíça 105 3.1.34 Turquia 105 3.1.35 Ucrânia 105 REFERÊNCIAS 106 REFERÊNCIAS DAS FONTES INDICADAS NO CAPÍTULO III 115 PREFÁCIO Acredito que colecionar seja algo que nasce com você. Uma espécie código natural, com data e hora para eclodir. Lembro de meu avô agrupando coisas e mesmo que instintivamente creio ter seguido seus passos perpetuando a sina familiar. Comecei a acumular sem uma ideia muito clara do que era isso e qual sua finalidade. Tinha de tudo: bronze, barro, vidro, plástico ... até descobrir a gravura e os livros! Os dois são a base de minha coleção hoje. Comecei a colecionar gravuras por conta do que afirma Orlando Dasilva, em seu livro “A arte maior da gravura” (1976). Ali ele afirmava: “[...] com o preço de uma pintura, se inicia uma boa coleção de gravuras”. Esta ideia criou raízes (ou melhor, matrizes) no meu espírito, tornando-se um caminho sem volta. Eis que entre este vasto universo da gravura, quase que por acaso, me deparo com esta pequena maravilha chamada EX LIBRIS. Foi em um Festival de Arte em Porto Alegre que conheci o mestre gravador argentino Osvaldo Jalil. Um grande ex-librista que durante o curso que ministrava para nós, retirou do armário onde guardava suas goivas e matrizes um pequeno álbum de fotografias em cujo interior havia dezenas de lindos e coloridos ex-libris, dele e de outros artistasargentinos. Não tenho como explicar a sensação ao mirar para aquelas preciosidades, talvez uma mistura de paixão e curiosidade instantâneos. Esta pequena etiqueta selou nossa amizade e marcou meu interesse. Algum tempo depois, entre uma das diversas correspondências que trocamos, encontro um pequeno lote de ex-libris de sua autoria. Começa aí minha coleção de ex-libris! Creio que cinco exemplares, no início, o estopim. Deste “regalo” até hoje, a coleção se encontra com mais de 4.000 exemplares, mas essa soma não é precisa. Eu havia estendido o raio de procura. Em Pelotas (RS), onde morava, existem dezenas de antiquários, livrarias e sebos, e não tardaria a que eu me dedicasse àquilo que os colecionadores mais apreciam, além da própria coleção: a caçada. Conheci uns cinco donos de sebos e entre a busca por gravuras, títulos impressos em litografias e folhas caricatas encontrava alguns ex-libris em livros e, mais raramente, outros soltos. Conheci então o Gremberg Livreiro (o Jacó) e o Sr. Ramão, que começaram a me abastecer com todos os sabores de ex-libris, mas também com algo novo, interessantíssimo, que eram as etiquetas de livraria e de encadernadores. Um novo fascínio, um desejo incontrolável. Pequenas, ricamente ornadas, apontavam-me novas histórias, locais e pessoas do passado (o mesmo encantamento que eu tinha, ainda menino, ao catar conchas na praia do Cassino ou ao olhar as fotos antigas da família. Memória). Entretanto, não entendia muito bem qual sua posição na coleção. As compreendia ingenuamente como ex-libris e a cada dia sua presença era maior, assim como minha dúvida. Jacó e Ramão me chamavam: - Vem Calheiros, tenho mais um montão de ex-libris para ti. Mas me incomodava chamar as etiquetas de ex-libris. Claramente me pareciam objetos próximos em essência, mas distintos na função. Como artista, comecei a produzir meus próprios ex-libris. No início, uma assinatura, depois um carimbo com meu nome, mais adiante desenhos onde já se via a expressão latina e posterior a isso as gravuras. Luiz Felipe Stelling (até então me parecia que ninguém se interessava pelo assunto, além de mim) foi o primeiro grande colecionador que conheci. Em uma recente troca ele me brindou com alguns ex-libris, em especial o seu e do grande colecionador Paulo Berger. Descobri os leilões e a coleção continuou a crescer muito quando algo interessante neste percurso aconteceu. Uma pesquisadora me contatou: Márcia Della Flora, que estava fazendo uma pesquisa sobre ex-libris e que seu orientador, o Professor João Fernando Igansi Nunes havia me indicado. Ela me procurou e trocamos ideias sobre os ex-libris e a coleção. Um dia, em nossos diálogos sobre o assunto ela me falou que havia uma pessoa pesquisando em Rio Grande, e me indicou que ela desenvolvia uma pesquisa na Biblioteca Rio Grandense. Curioso fui atrás de conhecer. Como assim? Alguém nutre os mesmos interesses que eu, na mesma cidade, quem é? Fui atrás desta, até então, misteriosa pessoa, e fiz um tímido contato pelo Facebook, se não me engano por meio de uma mensagem enviada para o perfil Proveniência Bibliográfica. Seu nome: Alissa Esperon Vian. De imediato, começamos a trocar ideias e falar sobre livros, gravuras e, também, sobre Bibliotecas, os ex-libris é algo novo! Foi nos contatos com Alissa que entendi o que era e qual a finalidade daquelas pequenas e preciosas etiquetas de livraria que tanta curiosidade me suscitavam. Surge uma nova categoria, ao qual os ex-libris também fazem parte, as “Marcas de Proveniência”. Uau, tudo fez sentido. Falamos sobre a coleção, as etiquetas, trocamos imagens, mas não contávamos com o aparecimento da Covid-19 e o amargo isolamento social. Mas como bons gaudérios que somos, ativamos o contato pelas redes sociais seguindo um ao outro e vendo que uma rede maior estava nascendo. Comecei a acompanhar mais assiduamente suas publicações pessoais assim como as do projeto que ela integra, com sua orientadora Marcia Rodrigues, no projeto de pesquisa em Proveniência Bibliográfica. A paixão de Alissa sobre o tema é evidente e seu campo de pesquisa e análise mostram uma pesquisadora sempre atenta ao todo, mas com uma apurada percepção de importantes detalhes. Seu trabalho de conclusão de curso é extenso, denso e abrangente contemplando uma grande compreensão sobre o seu objeto de pesquisa e assinalando uma importante contribuição a literatura existente. Tal fato nos inquieta, modela nossas vontades. Sentia que era o momento de buscar novas fronteiras, entender a abrangência de nossos esforços e propor aproximações. Com o isolamento, a internet se tornou o caminho mais próximo/próspero, e em um arroubo de vontade decidi fazer um convite a algumas pessoas que conhecia e que senti que assim como eu nutriam as mesmas expectativas de renascimento do ex-libris em solo nacional. Eu, Alissa Vian, Márcia Cortes, Marcia Rodrigues, Mary Kamatsu e Luiz Stelling nos reunimos em torno de um grupo no WhatsApp. Então, a iniciativa deu super certo, tendo sido abraçada por muitas outras pessoas que foram se aproximando: artistas, gravadores, bibliotecários, colecionadores e interessados em pensar novas propostas, estudar as coleções e o ato de colecionar, analisar os designs e tipologias, as técnicas envolvidas e suas características simbólicas, identificar artistas e os donos destas marcas de proveniência, delicados objetos, verdadeiras obras de arte em pequeno formato. Esta experiência mudou minha percepção em relação a colecionar, a refletir e compreender a história dos ex-libris . Cada dia de debate, cada Live da Caçadora de Ex-libris, as conversas com os membros do grupo e projetos futuros que se encaminham nos dão fé que o investimento vale a pena. Quando Alissa e Marcia me convidaram para escrever estas palavras, prontamente e com uma imensa satisfação aceitei. Elas firmam o momento, um instante. Partilho parte de minhas vivências como artista da gravura, encadernador e colecionador. Parte desta história, encontra ressonância nas ações de Alissa e Marcia, assim como nos membros do Grupo de Ex-libristas Brasil. Não nos sentimos mais sós, temos com que compartilhar e ensinar, mas principalmente aprender. Porém ainda há muito que pesquisar, refletir, reconsiderar, rever e ressignificar; o que reforça ainda mais a importância deste lindo trabalho que elas nos compartilham. Um lindo material, rico em saberes, aberto para todos que, assim como nós, entendem a importância da pesquisa e de sua reverberação para as gerações futuras. Saber, para melhor compreender. Marcelo Calheiros Rio Grande, dezembro de 2020. 15 INTRODUÇÃO Se não te agradar o estylo, e o methodo, que sigo, terás paciência, porque não posso saber o teu génio, mas se lendo encontrares alguns erros, (como pode suceder, que encontres) ficar-tehey em grande obrigação se delles me advertires, para que emendando-os fique o teu gosto mais satisfeito. (Bento Morganti, em Nummismologia. Lisboa, 1737) 1 . Quando adquirimos um livro, nossa vontade de ler ou guardá-lo na nossa coleção faz com que, muitas vezes, pequenos detalhes presentes na obra não sejam percebidos. Mas, em muitos exemplares, especialmente naqueles adquiridos de segunda mão, percebemos certas particularidades, como um pequeno pedaço de papel colado na parte interna do livro: um ex-libris, uma etiqueta de livraria ou de um livreiro, ou, ainda, carimbos, assinaturas, desenhos manuscritos, monogramas, entre outras marcas que nos fazem percorrer o caminho por onde aquela obra passou, e que nos ajudam a recontar a história daquele livro. Machado (2003), observa que os franceses criaram a expressão petite histoire para designar o gênero literário especializado em recolher miudezas da história, acontecimentos, lances e episódiosde bastidores. O autor comenta que o livro também tem sua petite histoire, recheada de pequenos fatos que acabam esquecidos no tempo. Os detalhes que o livro apresenta vão além da transmissão de informação e da leitura, sua funcionalidade inicial. Porém, muitas particularidades acabam sendo esquecidas com o passar dos anos e, muitas vezes, apenas especialistas como colecionadores, bibliófilos e bibliotecários se atentam a esses detalhes que dão originalidade à obra. Candido (1972), argumenta que a literatura é como uma força humanizadora, e perpassa três dimensões: a psicológica, a qual atende a necessidade universal de fruição e fantasia, levando o indivíduo ao devaneio; a formadora, que educa, mas não de modo escolarizado e sim como a própria vida; e a social, na qual o sujeito reconhece a realidade social através das vivências na obra literária. Podemos considerar que o livro, em sua forma física, também é uma força 1 Trecho retirado do site Tertúlia Bibliófila, de Rui Martins (2012). 16 humanizadora que perpassa essas três dimensões. Na psicológica, observamos os colecionadores e bibliófilos, permanentemente, na busca insana pela nova obra de sua coleção, na tentativa de saciar suas fantasias e desejos. Na dimensão formadora, o livro leva o indivíduo a se tornar especialista nas áreas de seu interesse, sempre em busca de novos conhecimentos sobre os itens adquiridos, sobre editores, iluminadores, encadernadores, marcas de proveniência etc., educando-se dentro da sua comunidade. E, por último, mas talvez a mais importante, a dimensão social: por meio dos livros são guardados, por centenas de anos, em bibliotecas privadas e de instituições particulares ou públicas, os conhecimentos que nos permitem recuperar a nossa própria história, conhecer a nossa sociedade e a nossa identidade enquanto seres humanos, culturais e sociais que somos. Uma das formas de descobrir essa história se dá por meio do estudo das marcas de procedência, ou, marcas de proveniência bibliográficas. Estas marcas ajudam a traçar o caminho percorrido por determinado livro até chegar ao seu acervo atual. Muitas das bibliotecas existentes hoje foram criadas a partir da doação de bibliotecas privadas, que pertenceram a grandes colecionadores e bibliófilos. É importante para uma instituição conhecer a história das suas próprias coleções. As informações de proveniência são essenciais para entender as coleções da biblioteca. […] No entanto, apesar da preocupação dos responsáveis pelos fundos patrimoniais, infelizmente não é incomum as bibliotecas ignorarem como essa coleção, esse documento, chegou a ela. Como entender essa negligência, enquanto as informações a serem registradas no momento da transmissão são mínimas? Analisadas, elas formam a base da história das coleções e do vínculo da biblioteca com seu tecido social. […] perdendo a memória da origem dos textos, também se perde a dos homens que a ela se apegam.2 (POULAIN, 2015, p. 176, tradução nossa). Este livro tem suas origens em uma pesquisa realizada durante o ano de 2019, no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Informação e Memória (GEPIM), no curso de Bacharelado em Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Na época, as autoras eram aluna e professora. Agora, parceiras de pesquisa e colegas de profissão. O estudo empreendido teve como universo de pesquisa um tipo específico de 2 Les mentions de provenance sont essentielles à la connaissance des collections des bibliothèques. [...] Or, malgré le souci des responsables des fonds patrimoniaux, il n’est malheureusement pas rare que les bibliothèques ignorent comment telle collection, tel document, sont arrivés jusqu’à elle. Comment comprendre une telle négligence, alors que les informations à consigner au moment de la transmission sont minimes? Analysées, elles forment pourtant la base de l’histoire des collections et du lien de la bibliothèque avec son tissu social. [...] Perdant la mémoire de l’origine des textes, elle perd aussi celle des hommes qui s’y sont attachés. 17 marca de proveniência bibliográfica: o ex-libris. A obra que aqui apresentamos traz os resultados deste estudo e encontra-se estruturada da seguinte maneira: o Capítulo I apresenta uma introdução ao tema, levando em consideração o livro como artefato cultural e destacando a importância da Bibliologia, da Bibliografia e da Codicologia para as pesquisas de proveniência bibliográfica. O Capítulo II inclui uma revisão de literatura sobre o ex-libris: abrange aspectos históricos, os usos da marca ao longo do tempo, diferentes classificações, evolução das técnicas de criação e das temáticas utilizadas nas composições dos mesmos. No Capítulo III, apresentamos uma lista de fontes de informação sobre o ex-libris, nacionais e estrangeiras. Esperamos que esta publicação possa contribuir com os estudos da área, colaborando para ampliar o leque de possibilidades de investigação sobre marcas de proveniência bibliográficas no âmbito da Biblioteconomia brasileira. 18 CAPÍTULO I O LIVRO COMO ARTEFATO CULTURAL Imprensa é um exército de 26 soldados de chumbo com o qual se pode conquistar o mundo. (Johannes Gutenberg, citado em Frases geniais que você gostaria de ter dito, de Paulo Buchsbaum. Rio de Janeiro, 2004). O ser humano, desde os primitivos tempos das cavernas, sempre buscou registrar suas percepções acerca da realidade. Utilizou-se, para isso, das mais diversas formas de representação, como a pintura, o desenho, os artefatos e objetos artísticos, a escrita, entre outros. Nessa perspectiva, o livro enquanto suporte físico do saber humano constitui artefato depositário da cultura e da memória, não somente no que se refere ao pensamento estruturado cientificamente, mas também, como depositário da circulação “[...] do imaginário, dos comportamentos e dos sentimentos humanos.”. (LUZ, 2005, p. 631). As primeiras criações culturais sob a forma de livro foram confeccionadas utilizando os mais diversos materiais e apresentavam aspectos físicos absolutamente diferentes do atual. Os materiais utilizados para o registro escrito foram, durante muito tempo, de difícil manuseio, geralmente bastante pesados e rígidos: eram pranchas de madeira, tabuletas de argila, pedaços de bambu, pedras e ossos de animais. Além disso, esses objetos comportavam um número pequeno de informações e exigiam espaços consideráveis para seu armazenamento. O primeiro material flexível relevante a ser utilizado no Ocidente foi o papiro, criado pelos egípcios a partir do vegetal Cyperus papyrus, que ocorria em abundância nas margens do rio Nilo. Do processo de fabricação resultava uma folha. Sobre essa folha era escrito o texto, em colunas, de maneira que, ao acabar o espaço disponível para a escrita, era acrescida (colada) uma nova folha, o que resultava em rolos de papiro que chegavam, muitas vezes, a mais de 15 metros de comprimento. Esses rolos, denominados volumens, foram, com o tempo, sendo substituídos por um novo suporte: o pergaminho, mais fácil de obter, já que não dependia de uma atividade extrativista baseada em uma única espécie vegetal e cujo volume de produção 19 atendia melhor às necessidades de suporte para a escrita existentes nessa época. O pergaminho era produzido, geralmente, a partir de couro de novilhos, ovelhas e cabras. Inicialmente, foi utilizado da mesma forma que o papiro, em volumens, porém a dificuldade em formar uma tira longa e contínua levou ao seu emprego em forma de folhas. Os primeiros livros, chamados de códices, constituíam cadernos: folhas de pergaminho dobradas ao meio; os conjuntos de cadernos eram costurados perpendicularmenteem uma tira de couro, formando um volume de páginas, nas quais era escrito o texto. Dessa forma, o livro ganhou sua aparência atual. Por volta do século II a.C. aparece o códice (codex), o livro quadrado, cujo formato certamente derivas das tabuinhas enceradas e que tinha no pergaminho um suporte adequado, pois este permitia a costura com que se uniam as folhas e aceitava escrita dos dois lados da folha (frente e verso). Outra vantagem desta nova forma do livro, que atravessou os séculos e permanece em nossos dias, foi a numeração das folhas [...]. (CAMPOS, 1994, p. 120). Ao longo da história do livro, outro importante acontecimento que determinou mudanças em sua estrutura foi a invenção do papel vegetal. O papel é originário da China e remonta ao século II. Sua difusão no Ocidente se dá por conta dos árabes, que o introduzem na Europa no século XII. À introdução do uso do papel na Europa deve-se somar o início do processo de popularização da escrita. Até o ano 1.000, a escrita e a leitura estavam restritas a membros do clero e alguns poucos poderosos. Lenta e progressivamente, mais pessoas passaram a dominar essa forma de conhecimento. Nesse período, surgiram também as primeiras universidades, o que contribuiu de maneira significativa para o aumento da demanda de livros e leitores. Em meio a essa efervescência de acontecimentos, surgiu, no século XV, a imprensa de tipos móveis, o que possibilitou a confecção industrial de livros. Os primeiros livros impressos, denominados incunábulos, rapidamente ganharam popularidade e mercado devido ao barateamento da sua produção. Nos séculos seguintes não houve grandes mudanças no aspecto físico do livro. Houve sim, uma aceleração significativa na sua produção, possibilitando uma crescente difusão do conhecimento humano. Os livros, ainda hoje, significam, para a grande maioria das pessoas, fontes de conhecimento. Para Fernandes (2001, p. 128), [...] como signo, [os livros] representam para os homens uma das principais fontes de registro e transmissão do conhecimento, adquirindo, 20 devido a esta representação, uma grande importância como elemento de preservação e difusão da cultura. Ao longo de sua história, o livro desempenhou diferentes papéis na sociedade: desde simples suportes para o registro de trocas de mercadorias até objetos de luxo reservados a homens importantes e poderosos da sociedade. A invenção da tipografia possibilitou a ampliação do acesso à informação e ao conhecimento acumulado sob a forma escrita e proporcionou uma força de penetração superior à dos manuscritos. É certo que a economia sempre exerceu forte influência sobre a indústria livreira. Pode-se tomar como exemplo alguns dados fornecidos por Febvre e Martin (2000), que verificaram predominar entre os primeiros livros impressos no final do século XVI os textos religiosos, totalizando cerca de 45% da produção da época. A justificativa encontra-se no fato de que, nesse período, a maioria dos leitores eram clérigos e a Igreja Católica exercia plena influência sobre o Estado. O livro é objeto de guarda, difusão e transformação do conhecimento. Os textos que os livros carregam não estão totalmente isentos das influências dos ambientes por meio dos quais eles são produzidos ou dos quais se originaram. Sendo produzidos por seres humanos - seres esses carregados de ideologias, crenças, valores, vivências e costumes - podem ser entendidos como um fenômeno social, o que, mais uma vez, reforça a ideia do livro como produto ou artefato cultural. Os livros representam a materialização de uma parcela da cultura e do conhecimento humanos e assumem características que vão além de sua finalidade inicial, a de servir de suporte às ideias, passando a simbolizar o conhecimento em si, tornando-se objetos de status e poder. Ao incorporar este poder simbólico, é quase como se o proprietário (possuidor) de um livro pudesse deter o conhecimento expresso através daquele objeto. É possível, portanto, tanto pela observação do suporte físico e por meio da análise bibliológica do objeto livro em si, quanto pela leitura e análise de seu conteúdo, perceber traços da cultura de um povo, pensamentos dominantes em um período histórico da humanidade e/ou detectar modos de tratamento, costumes e crenças presentes naquele período. O livro, independentemente de seu formato, remonta a história do ser humano social. Estudar o percurso histórico do livro, que foi sendo construído juntamente com o caminhar da sociedade, significa estudar a história social e cultural da humanidade, conhecer preferências, modismos, modos de pensar o mundo em diferentes épocas e contextos. 21 Darnton (2010, p. 219), observa que a história do livro, “[...] deve ser internacional em escala e interdisciplinar em método [...], os livros não apenas relatam a história, eles fazem a história”. Todas as formas do livro permitiram que uma porção da memória pessoal e coletiva fosse armazenada e preservada para a sociedade moderna. Eles existem desde os tempos mais remotos e nos permitem fazer as mais variadas leituras. Cada leitor tem uma forma individual de ver uma obra, muitos procuram até mesmo decifrar o pensamento ou a intenção do autor que a escreveu. Umberto Eco, em seu livro “A memória vegetal e outros escritos sobre a bibliofilia” (2011), afirma que existem três tipos de memória. A primeira é a memória social, que é aquela que foi passada de geração a geração, onde os mais velhos contavam aos mais novos “os acontecidos”. Assim, “[...] aquilo que os anciãos tinham aprendido, passavam a fazer parte da sua memória”. (ECO, 2011, p. 14). O autor comenta que assistimos ao nascimento de uma memória mineral com a invenção da escrita (segunda memória), porque os primeiros signos foram esculpidos em pedra ou em tábuas de argila. Afirma, ainda, que através das imagens e das pinturas, as histórias e os ensinamentos morais foram transmitidos para as novas gerações. O terceiro tipo de memória, a vegetal, evoluiu junto com a escrita, e o autor lhe deu esta denominação porque o papiro era feito de plantas, portanto vegetal, e que desde o advento do papel, os livros foram produzidos com trapos de linho, cânhamo e algodão e, por fim, a etimologia tanto de Biblos como de liber remete a casca de árvores. (ECO, 2011). Apesar das diferentes formas assumidas pelo livro ao longo dos anos, o amor por este objeto só aumentou entre os seus apreciadores, o que levou ao colecionismo de livros. Chartier (1999, p. 149), observa que, “[...] a bibliofilia começa no fim do século XVII ou no começo do século XVIII, nos meios financeiros [...]”. O livro é uma arte milenar, que transmite informação, cultura, história e sentimentos. Ele já foi censurado, depreciado, queimado e retificado, mas resistiu à ação das intempéries e do ser humano, por meio das intervenções do próprio ser humano. O mesmo ser que o destrói, é o que o preserva, tamanha sua importância e poder para a humanidade. Para Suano (1986), o colecionismo particular e individual ficou restrito durante a Idade Média, por influência do cristianismo, o que tornou a Igreja a detentora de um acervo rico e raro. 22 Para Chartier (1999, p. 23), a cultura escrita é: [...] inseparável dos gestos violentos que a reprimem. Antes mesmo que fosse reconhecido o direito do autor sobre sua obra, a primeira afirmação de sua identidade esteve ligada à censura e a interdição dos textos tidos como subversivos pelas autoridades religiosas ou políticas. Tomando exemplos mais próximos de nosso contexto, observamos que antes da chegada da Família Real portuguesa em nosso país, era proibida a circulação de livros e periódicos em solo brasileiro. Apenas as instituições religiosas e alguns poucos particulares tinham este direito. A leitura e a posse dos livros eram restritas aos mosteiros, aos jesuítas, beneditinos,carmelitas e franciscanos. Somente foi possível mudar esta restrição, com a chegada da Família Real, juntamente com a corte portuguesa, ao Rio de Janeiro, em 1808. Desta forma, os brasileiros passaram a ter o direito de imprimir os livros. (SCHWARCZ; AZEVEDO; COSTA, 2007). A Família Real, ao sair de Portugal, fez questão de que a sua biblioteca estivesse presente nos porões de seus navios, juntamente com outras riquezas, de grande valor numerário, como ouro, joias e obras de arte. A partir de episódios como estes, relacionados à história do Brasil, podemos perceber a importância e o valor dados aos livros. O livro desperta tanta atração, que Amaral (2010), classifica os tipos de amantes de livros, e afirma, que “A paixão pelo livro pode ser classificada de acordo com o tipo de relação que o indivíduo tem com o objeto livro.”. (AMARAL, 2010, p. 19). A autora os classifica da seguinte forma: Bibliômano: aquele que gosta de ostentar. Juntar livros pelo prazer de juntar preocupa-se unicamente com a qualidade ou raridade dos exemplares que adquire; Livreiro: aquele que compra livros com a intenção de vendê-los mais tarde com lucro; Bibliógrafo: aquele que escreve a respeito de livros ou é versado em bibliografia. (MIRANDA, 1987, p. 84); Bibliolatria: bibliofilia extremada ou excessiva, que faz dos livros objeto de adoração. (HOUAISS, 2009, p. 1986). (AMARAL, 2010, p. 19, grifo da autora). Muitos documentos têm sido encontrados quase intactos, mesmo tendo sido escritos a muitos séculos atrás, mostrando que desde o início da civilização já existiam pessoas que se preocupavam com a preservação destes materiais, já que muitos destes itens foram descobertos em locais adequados à sua guarda. Compreendemos o ato de colecionar como uma forma de preservar itens bibliográficos, pois o cuidado e a paixão que o colecionador tem por suas obras acabam sendo determinantes na preservação do livro. Evangelista (2007), assinala que 23 o interesse das pessoas, principalmente daquelas pertencentes às classes mais abastadas, em manter suas coleções de livros raros tem sido um dos motivos decisivos para que estes chegassem até os dias atuais. O acervo pessoal vai além da percepção das pessoas que o olham de fora, ele está recheado de significados e signos que são visíveis apenas para o colecionador ou para olhares mais atentos, dos especialistas. Para Murguia (2009, p. 88), “[...] o colecionismo de livros vai além da informação, pois a sua apropriação material está permeada por motivos diversos.”. Cada vez que o colecionador de livros adquire uma nova obra, sente um enorme prazer e amor pelo item escolhido: muitas vezes aquele item específico custou caro, sob aspectos monetários e afetivos, e muito tempo foi gasto em sua procura. Amaral (2010), fez entrevistas com bibliófilos gaúchos para seu estudo. Um dos aspectos trazidos pela autora dizia respeito à contribuição que a bibliofilia oferece para a preservação da memória no século XXI. O bibliófilo Waldemar Torres deu seu parecer sobre o assunto, comentando que: O livro é como um fetiche. Eu gosto de sentir a sua textura, cheirá-lo, manuseá-lo. E o papel da bibliofilia é resgatar coisas. Descobrir coisas novas. Sem o livro e a bibliofilia, 80% da história da humanidade estaria perdida. (AMARAL, 2010, p. 56). Como resposta à pergunta: “Qual sua opinião em relação aos livros impressos?”, João Armando Nicotti, também bibliófilo, observa que: Vão permanecer. [...] pelo menos enquanto tiver bibliófilos. Acho que o livro não termina, acho que sempre vai existir. É obra de arte, pelo menos esses que a gente guarda, que a gente conserva. Acho que esse é o papel do bibliófilo, nós estamos conservando. [...] Eu acho que muitas pessoas guardam livros, para o bem ou para o mal guardam. Eu acho que a bibliofilia tem essa permanência do livro, deixa-o perpetuado. (AMARAL, 2010, p. 64). Verificando as respostas dadas pelos bibliófilos, percebemos que eles têm consciência do benefício que trazem para a preservação dos livros, mostrando o quanto é relevante a sua contribuição para a guarda destas obras que muitas vezes existem em caráter único, em poucas ou nenhuma biblioteca. Para Amaral (2010, p. 40), este aspecto merece destaque, uma vez que “As bibliotecas dos bibliófilos se tornarão cada vez mais valorizadas como fonte de conhecimento para gerações futuras.”. Independentemente de quem tenha sido o proprietário de uma obra, se especialista ou não, colecionador ou não, pessoa física ou jurídica, é fato que na maioria das vezes o possuidor deixa vestígios seus no exemplar: uma assinatura, uma 24 anotação, um desenho, um carimbo, uma etiqueta colada, um comprovante de compra, etc. O estudo destes vestígios integra o que denominamos pesquisa de proveniência bibliográfica. Este tipo de estudo, apresentado na próxima seção, é balizado por métodos de análise e técnicas de áreas correlatas à Biblioteconomia, como a Bibliologia, a Bibliografia e a Codicologia. 1.1 O ESTUDO DO LIVRO SOB A ÓTICA DA MATERIALIDADE Estudar o livro sob a ótica de sua materialidade implica em investir no conhecimento de sua história: conhecer a evolução dos suportes materiais utilizados para o registro escrito, saber quais foram as diferentes tecnologias e recursos utilizados na sua produção ao longo da história, entender como se deu a evolução dos processos de editoração, etc. Mas exige, também, que se transite por outras áreas do conhecimento igualmente empenhadas no estudo do livro e da produção escrita como bens culturais, tais como a Bibliologia, a Bibliografia e a Codicologia. Houaiss (2017, on-line), define Bibliologia como a “Ciência da história e da composição material do livro, em todos os seus aspectos.”. Pedraza Gracia (2005), apresenta uma cronologia histórica dos usos do termo Bibliologia, e destaca que esta passou a ser observada como uma ciência somente a partir de Paul Otlet. De acordo com Martínez de Souza (1991 apud PEDRAZA GRACIA, 2005, p. 31, tradução nossa), na atualidade, a Bibliologia inclui os seguintes temas: [...] a diplomática, a gramatologia ou ciência da escrita e dos gráficos (manuscritologia, paleografia, grafologia, semiologia tipográfica), documentologia (epigrafia, papirologia, codicologia, numismática, sigilografia), editologia (bibliografia material e textologia), biblioteconomia, bibliografia científica, leiturologia ou ciência geral da leitura, bibliometria e ciências bibliológicas interdisciplinares (bibliologia histórica, sociológica, política, etc.).3 Faria e Pericão (2008, p. 143-144), definem Bibliologia como: Ciência do livro. Ciência da comunicação escrita. Arte de discorrer sobre os livros e de falar deles com pertinência, tanto no que respeita à sua temática, como à sua história. História crítica dos livros incluindo a sua 3 [...] la diplomática, la gramatología o ciencia de la escritura y del grafismo (manuscritología, paleografía, grafología, semiología tipográfica), la documentología (epigrafía, papirología, codicología, numismática, sigilografía), la editología (bibliografía material y textología), la bibliotecología, la bibliografía científica, la lecturología o ciencia general de la lectura, la bibliometría y las ciencias bibliológicas interdisciplinares (bibliología histórica, sociológica, política, etcétera). 25 origem, tema, tinta, suporte e forma interior e exterior, sua divisão em manuscritos. [...] A bibliologia apareceu em finais do século XVIII e evoluiu através dos séculos XIX e XX. Evoluiu de ciência do livro para ciência do escrito. Já a palavra Bibliografia, segundo Houaiss (2017), possui mais de uma acepção. Pode significar uma “Disciplina que tem por objeto grupar textos impressos segundo critérios sistemáticos diversos (cronológico, autoral, temático, geográfico,histórico etc.), visando facilitar o acesso a eles”; ou, pode ser também, “O repertório desta forma elaborado”. Pode ser, ainda, uma “Relação das obras consultadas ou citadas por um autor na criação de determinado texto”, ou a “Seção onde se arrolam os livros e outras publicações recebidos”. Os quatro significados abrangem a identificação do livro e a sua descrição, sendo que o resultado desta descrição é o que chamamos de Bibliografia. Faria e Pericão (2008, p. 138-139, grifo do autor), definem Bibliografia como Palavra derivada de duas palavras gregas, biblion (livro) e graphein (escrever) usada originariamente no sentido de “escrever livros”; a partir do século XVI verificou-se uma transição deste significado para o de “escrever sobre livros”. [...] Como área do conhecimento, parte da bibliologia que estuda as técnicas de identificação e descrição de documentos e a ordenação destas descrições. [...] Ciência dos livros, ramo do conhecimento respeitante ao exame histórico e técnico de obras escritas, em que os livros impressos e manuscritos são analisados com a finalidade de descobrir ou verificar a sua origem e proveniência, datas, números e ordem de páginas, autoria e material de suporte. Disciplina que estuda o livro impresso enquanto objecto material, com o objetivo de traçar a história da produção e circulação do livro sob os aspectos técnico e cultural; observa, descreve e interpreta os elementos bibliográficos no período inicial da tipografia, no período da tipografia manual, no período da tipografia mecânica e no período da composição electrónica. [...]. As autoras apresentam, também, as acepções da palavra Bibliografia indicadas por Houaiss (2017). No entanto, chamamos a atenção aqui para a definição de Bibliografia como um ramo do conhecimento dedicado ao estudo do livro como artefato cultural, com ênfase na sua materialidade. A Bibliografia como área de investigação científica é relativamente recente, tendo sido explorada a partir do século XX, sob a denominação de “nova bibliografia”. (ALENTEJO, 2015). Correntes de pensadores subdividiram a Bibliografia de acordo com seus diferentes enfoques de análise, surgindo uma subdivisão que, particularmente, interessa-nos neste trabalho: a Bibliografia material. Cambraia (2005, p. 29, grifo do autor), define a Bibliografia material como “Um campo de conhecimento análogo ao da codicologia [...], que consiste no estudo da 26 técnica do livro impresso.”. Para Harmon (1998 apud ALENTEJO, 2015, p. 34), a Bibliografia material proporciona “[...] estudos em torno das características extrínsecas do livro tais como: sua produção, preços, edições etc.”. McKerrow (1998 apud ALENTEJO, 2015), observa que, historicamente, a Bibliografia material deriva da Bibliografia tipográfica, “[...] expressão criada pelos ingleses na metade do Século XVIII que se ocupava da análise material dos documentos impressos tal como ocorria com determinados catálogos e repertórios ingleses.”. (MCKERROW, 1998 apud ALENTEJO, 2015, p. 38). Para Nogueira (2016), a Bibliografia material difundiu-se a partir da necessidade comercial de livreiros antiquários em descrever as obras raras postas à venda, detalhando particularidades dos exemplares que contribuíssem para aumentar o seu valor de mercado e chamar a atenção de colecionadores e bibliófilos. Pinheiro (2015), corrobora, enfatizando que: A divisão ‘Bibliografia literária’, assumida pelos doutos e literários, e ‘Bibliografia material’, dos livreiros e bibliófilos, foi adotada por Léopold- Auguste Constantin Hesse (1779-1844), em seu Bibliothéconomie, publicado originalmente em Paris, 1808. (REYES GÓMEZ, 2010, p. 126 apud PINHEIRO, 2015, p. 40). Assim, a Bibliografia material enquanto método de pesquisa oferece [...] informações relevantes sobre o formato do livro, tipo e qualidade da capa e do papel do miolo, tamanho da fonte e mancha, forma de encadernação, entre outros itens analisáveis que podem ser úteis para a compreensão do sistema de produção e circulação e o público para o qual se destina a obra. (NOGUEIRA, 2016, p. 158). Para García (2008), Pedraza Gracia (2008) e Pinheiro (2015), a descrição bibliográfica assume relevante papel para o reconhecimento e valorização do livro enquanto bem cultural patrimonializável. A Codicologia e a Bibliografia material apresentam como semelhança o fato de que ambas têm como objeto de estudo o livro na sua forma moderna, ou seja, o códice. Enquanto a Codicologia se concentra no estudo do livro manuscrito antigo, a Bibliografia material se ocupa do estudo de aspectos materiais do livro impresso. Para Cambraia (2005, p. 26, grifo do autor), A codicologia consiste basicamente no estudo da técnica do livro manuscrito (i. é, do códice). Esse termo, que tem sua paternidade reivindicada por Dain (1975:76), é empregado atualmente, porém, em um sentido mais estrito do que aquele postulado por quem o cunhou. Dain (1975:77) considerava como missões e domínio da codicologia a história do manuscrito, a história das coleções de manuscritos, 27 investigações sobre a localização atual dos manuscritos, problemas de catalogação, repertórios de catálogos, o comércio dos manuscritos, sua utilização, etc., sendo do escopo da paleografia o estudo da escrita e da matéria escriptória, da confecção do livro e de sua ilustração, e o exame de sua “arquitetura”; mas obras mais recentes tendem a redistribuir as tarefas dos dois campos do conhecimento mencionados: Lemaire (1989:3) postula dever a codicologia fixar-se sobretudo em compreender os diversos aspectos da confecção material primitiva do códice. A partir da exposição do autor, percebe-se uma aproximação entre as áreas da Diplomática e da Paleografia, às quais o autor define como: a) Diplomática: “[...] o estudo de documentos [...]”, e destaca que por documento devemos entender “[...] toda notícia escrita de algum acontecimento.”. (CAMBRAIA, 2005, p. 25, grifo do autor); b) Paleografia: “[...] o estudo das escritas antigas.”. (CAMBRAIA, 2005, p. 23, grifo do autor). No entanto, a despeito da proximidade entre as áreas, não podemos confundi- las entre si. A Codicologia, além de se deter ao estudo das características materiais do códice manuscrito, preocupa-se também com a sua descrição técnica e análise e, para isso, apropria-se de saberes de outras áreas, dentre as quais, a Paleografia e a Diplomática. Podemos considerar a Paleografia e a Diplomática, por sua vez, áreas coirmãs, auxiliares tanto da Codicologia, quanto da Bibliografia, como veremos mais adiante. A Paleografia, voltada ao estudo e à decifração de textos e escritos antigos. A Diplomática, voltada, especialmente, ao estudo de documentos jurídicos. A Codicologia é, portanto, uma área científica interdisciplinar que dialoga com outras áreas do conhecimento para, a partir de múltiplos saberes, compreender o códice manuscrito a partir de sua materialidade. A partir do estudo e observação de características físicas do exemplar, percebem-se traços do contexto histórico, econômico e cultural em que se deu a criação do objeto. As pesquisas de proveniência bibliográficas encontram apoio nas áreas mencionadas. Pesquisar as evidências relativas à proveniência de uma obra/coleção bibliográfica e registrar essas informações de forma sistemática no catálogo da biblioteca contribui para elucidar a maneira como estes materiais foram usados ao longo da história: como foram lidos, quem foram seus leitores, como se deu a sua circulação enquanto bens de consumo. Estas evidências, conhecidas como marcas de proveniência bibliográficas, podem mudar os rumos da história, dependendo de seu conteúdo e teor. 28 1.2 MARCAS DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS Na crônica “O primeiro livro de cada uma das minhas vidas”, a escritora Clarice Lispector (1973), comenta sobre uma pergunta que lhe foi feita: qual oprincipal livro da sua vida? Ela responde que já teve muitas vidas, então irá falar dos livros de cada vida que teve. Assim, se os donos de livros possuem muitas vidas, tudo leva a crer que os livros também passam por muitas vidas, carregando suas cicatrizes, seus excessos, alegrias, tristezas, suas memórias, enfim, suas marcas, as suas e as de seus donos. Gauz (2009) comenta que, Marcas de propriedade são próprias do gênero humano há, pelo menos, 500 anos, embora os papiros egípcios tivessem tabuinhas esmaltadas com o nome da biblioteca do faraó Amenophis III por volta do ano de 1400 AC. Identificar aquilo que pertence a uma pessoa é necessidade registrada na história do mundo, não apenas em livros. A descoberta da origem das coleções, especialmente de obras antigas e/ou raras, é algo, muitas vezes, complexo, já que em algumas situações o nome do proprietário não está explicitamente indicado na obra, de forma clara e completa. Na maioria das vezes, os “estampados” é que permitem esta ligação: ex-libris manuscritos, impressos ou gravados, selos, etiquetas etc. Materiais bibliográficos chegam nas bibliotecas, em geral, depois de ter passado por diversas mãos. Podem ser adquiridos por meio de compra, doação ou permuta. Descobrir a origem, a procedência desses materiais é uma busca constante e interessante. Comprovar seus domicílios anteriores, traçar os caminhos percorridos pelos livros, também é uma forma importante de resgatar a história. (CAMARGO, 2000). Relevante destacar que as marcas de propriedade, ou marcas de posse, constituem uma parcela das denominadas marcas de procedência, ou marcas de proveniência bibliográficas. Enquanto as marcas de propriedade dizem respeito aos vestígios deixados pelo(s) seu(s) antigo(s) proprietário(s), ou por outras figuras envolvidas diretamente com a posse do item, como doadores e patrocinadores, por exemplo; as marcas de proveniência vão além, e abrangem todo o tipo de sinal ou indício de suas origens, desde marcas intrínsecas à obra, como o nome do seu impressor, ou o nome do ilustrador responsável pelas imagens presentes na obra, por exemplo, até as marcas extrínsecas, como as marcas de propriedade e outras marcas deixadas por livreiros, editores e bibliotecários. Assim, as marcas encontradas nos livros podem ser de vários tipos: assinaturas, números, monogramas, iniciais, divisas, citações, emblemas, alegorias, desenhos, 29 anagramas, ex-libris, super libris, ex-donos, dedicatórias, autógrafos, carimbos etc., e em diferentes suportes: papel, couro, pergaminho, tecido, entre outros. Grande parte dessas imagens ou textos que acompanham uma obra trazem um toque pessoal, que reflete a identidade daquele que foi seu proprietário, traços de seu caráter ou da sua vida, suas origens, suas paixões, seu trabalho, e muitas vezes nem mencionam seu verdadeiro nome. Para Carreño Velázquez (2015, p. 42), as marcas de propriedade [...] são testemunhos de autenticidade que se diferenciam por sua colocação, matéria e forma. Tem, entre suas funções, desenvolver uma ideia decorativa que sirva como símbolo referente ao seu proprietário e que não estava empregado em nenhuma outra missão e, também, um motivo artístico que represente e resuma a personalidade ou o carisma do possuidor.4 A autora classifica as marcas de propriedade em quatro tipos, a saber: brasões ou escudos, ex-libris, carimbos e marcas de fogo. (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015). Apresentamos, no Capítulo II, a história, características e tipos de ex-libris, foco principal deste estudo. Destacamos ainda, a esse respeito, que uma pesquisa aprofundada sobre a tipologia das marcas vem sendo desenvolvida no âmbito do GEPIM. O Grupo está elaborando, ainda, um glossário tipológico ilustrado de marcas de proveniência contendo uma pesquisa exaustiva sobre o tema, o qual se pretende publicar sob a forma de e-book de acesso aberto. 4 [...] son testimonios de autenticidad que se diferencian por su colocación, materia y forma. Tienen entre sus funciones desarrollar una idea decorativa que sirve como símbolo referente a su propietario y que no se empleaba en ninguna otra misión y ser, además, un motivo artístico que represente y resuma la personalidad o carisma del poseedor. 30 CAPÍTULO II O EX-LIBRIS Quem quiser ter o seu próprio ex-libris terá primeiro que imaginá-lo, e depois procurar um artista para criá-lo. O ex-libris, espécie de arte-miniatura, deverá ser o retrato do seu dono, isto é, a sua marca de posse consoante ao seu viver. Em outras palavras, sendo marca sobremaneira pessoal, poderíamos afirmar que o ex-libris é o “brasão do espírito”. (Paulo Bodmer, no Livro dos ex-libris. São Paulo, 2014). Ex-libris significa “dos livros de”, ou “da biblioteca de” (KEENAN, 2003). Etimologicamente, a palavra ex-libris deriva da “lexicalização da locução latina ex libris, composta da preposição ex de ablativo 'dentre' e do substantivo libris ablativo plural de liber, bri no sentido de 'livro' [de]/[pertencentes a]”. (HOUAISS, 2017). Destaca-se, a esse respeito, a existência de discussão sobre a grafia do objeto de estudo. Esteves (1954) e Bertinazzo (2012), defendem o uso da grafia ex libris, sem hífen e sem acento agudo no primeiro “i” de “libris”. Silva e Maciel (2014), na obra “Livro dos Ex-líbris”, adotam a grafia com hífen e com acento agudo no primeiro “i” de “libris”. Bezerra (2006), aponta aspectos defendidos por especialistas da área, e observa que, na literatura, o objeto é grafado tanto de uma forma como de outra, mas que “Tais filigranas, entretanto, são parte da poesia que cerca o mundo do ex-librista, [...]” (BEZERRA, 2006, p. 134). Neste trabalho optamos por adotar a forma em português da palavra, ex-libris, com hífen e sem acento agudo no primeiro “i” de “libris”, tendo em vista ser essa a forma encontrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (2009), assim como define, também, Houaiss (2017). No que tange à sua definição, Bezerra (2006, p. 131-132), apresenta um conjunto de significados que lhe são atribuídos: Ex Libris – “etiqueta impressa para indicar a propriedade pessoal de livros, é quase tão antiga quanto o próprio livro impresso”. Enciclopédia Britânica. “El ex libris no es, em esencia, sino el signo de posesion o pertenencia que desde tiempo immemorial viene haciendo figurar todo dueño de um libro escrito o impresso, como señal de dominio o de propriedad particular”. (Francisco Esteve Botey – Ex libris y Exlibristas. 31 Ex Libris – “é uma etiqueta desenhada, ou gravada, usualmente decorada, que se cola num canto interior de um livro, como símbolo de propriedade”. The American. “Por essas duas palavras se designam certas vinhetas, etiquetas, com um nome, iniciais, ou monograma, usadas por alguns bibliófilos, nos livros que possuem e as quais são, em geral, colocadas na guarda interior de um volume, isto é, no verso da pasta da frente. Consistem num pedaço de pele, ou mais vulgarmente de papel, tendo impresso o nome do possuidor do livro, acompanhado, muitas vezes, do seu brasão, de uma divisa ou de quaisquer ornamentos” Dicionário Portugal. Ex Libris – “é o nome porque são designadas pequenas etiquetas de papel, reproduzidas por quaisquer processos mecânicos e que se colam na face interna da pasta frontal do livro, ou da anterior das brochuras, para indicar-lhes o possuidor”. – Clado Ribeiro de Lessa (Introdução ao Catálogo da 1ª Exposição Brasileira de Ex-Libris). Faria e Pericão (2008, p. 514), assim o definem: EX LIBRIS - Literalmente é uma expressão latina que significa dos livros de; o ex libris serve para designar toda a menção de posse de um livro; pode ser manuscrito e figurar em qualquer lugar do livro; quando é impresso ou gravado num pedaço de papel (ouexcepcionalmente de outro material) está geralmente colado no verso da pasta da encadernação; a identidade do possuidor pode ser indicada pelo nome (por vezes precedido da frase ex libris) ou suas iniciais, eventualmente pelas suas armas, um emblema ou uma divisa. Vinheta, geralmente gravada ou impressa em papel, que menciona o nome, completo ou abreviado, de uma ou mais pessoas ou mesmo de uma instituição, por vezes com desenho de concepção mais ou menos artística e ainda com divisa ou legenda; destina-se a ser colada na parte interior da encadernação de um livro ou numa das guardas, constituindo, deste modo, uma marca de posse. Os primeiros ex libris apresentavam elementos decorativos de natureza heráldica que, com o passar dos anos e a proliferação do livro, foram dando lugar aos alegóricos. Qualquer indicação de propriedade. Para Machado (2014, p. 11), o ex-libris pode ser definido sob dois aspectos: Em sentido abrangente, significa marca de posse de um livro, expressa através de assinatura, carimbo, etiqueta ou outro meio qualquer. No sentido restrito, que se impôs a partir do final do século XIX, é uma pequena gravura, emitida em série, que se cola na contracapa ou na guarda do livro, como símbolo de propriedade, na qual figuram a expressão ex libris, uma ilustração (brasão, monograma, alegoria, etc.), o nome do titular e uma divisa, nenhum desses itens sendo obrigatório. Houaiss (2017), apresenta a seguinte definição: “Vinheta desenhada ou gravada que os bibliófilos colam geralmente na contracapa de um livro, da qual consta o nome deles ou a sua divisa, e que serve para indicar posse.”. Salientamos, no entanto, que os ex-libris não são usados, exclusivamente, por colecionadores de livros raros. Na verdade, qualquer pessoa que possua livros poderá ter seu próprio ex-libris e marcar seus exemplares, indicando a sua propriedade. 32 Ao estudar a história da civilização, percebemos que a cultura letrada, desde sempre, foi um privilégio para poucos. Inicialmente, patrimônio exclusivo da aristocracia, dos monarcas e do clero, os livros acabaram se tornando objetos de grande valor, não somente financeiro, mas símbolos de status e poder. Eram colecionados em bibliotecas particulares e seus donos se orgulhavam de suas riquezas: os livros eram tão preciosos quanto suas joias, palácios e obras de arte, tornando-se indispensável marcá-los de alguma forma, para que todos soubessem a quem pertencia. Em algum momento de suas vidas, os amantes dos livros sentem a necessidade de marcar os exemplares que lhes pertencem como seus, seja colocando seu nome completo a tinta, ou apenas suas iniciais, de forma manuscrita, ou, ainda, utilizando um carimbo para demarcar a sua posse. Dentre as marcas utilizadas pelo homem ao longo da história para atestar sua propriedade, o ex-libris gravado se destaca por apresentar um apanhado artístico e, em geral, um custo de produção superior às demais marcas: aparece como uma opção sofisticada, agregando valor à obra, além de identificar seu proprietário e a qual biblioteca ela pertence. O ex-libris se tornou, ao longo da história do livro e da sua posse, uma das marcas relacionadas com a propriedade dos livros mais apreciada por colecionadores, bibliófilos e livreiros. Sua origem é incerta. Alguns pesquisadores afirmam que o mesmo surgiu nos tempos antigos, tendo sido utilizado pela primeira vez pelo faraó Amenófis III. (BEZERRA, 2006; MACHADO, 2014). Como tantos fatos da história humana, o fenômeno antecedeu a criação da palavra. Durante muitos séculos, livros (isto é, os antecessores do nosso livro: papiros, tabletes de terracota, pergaminhos) foram marcados com sinais de propriedade, sem que houvesse um nome específico para designá-los. A mais antiga marca de posse de livro conhecida remonta a cerca de 3500 anos. É uma tabuleta de faiança azulada, utilizada como tampa de caixa onde se guardavam os rolos de papiro do Livro do Sicômoro e da Tamareira, pertencente à biblioteca do faraó Amenófis III, que viveu e reinou cerca de 1400 a.C.[...]. (MACHADO, 2014, p. 11-12, grifo do autor). A Figura 1 apresenta uma imagem da tabuleta pertencente à biblioteca do faraó Amenófis III. 33 Figura 1 - Tabuleta de louça azul pertencente à biblioteca do faraó Amenófis III Fonte: Núñez (2015) Na Idade Média, cabia aos copistas acrescentar marcas indicativas de propriedade aos manuscritos: “[...] a maioria de suas anotações aparecem como um título de propriedade postado em um lugar e de uma forma que não admite possível discussão.”5 (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015, p. 53, tradução nossa). A expressão latina ex libris, no entanto, passou a ser utilizada somente a partir do século XII. Por volta do século XIV outras expressões semelhantes surgiram, como ex bibliotheca (que significa “Da biblioteca”), perttinent ad (pertence a) e ad usum (para o uso de). Os primeiros ex-libris gravados, no entanto, teriam surgido no século XV, na região da Baviera, Alemanha. (BEZERRA, 2006; MACHADO, 2014). O primeiro ex-libris gravado que se tem conhecimento, representado na Figura 2, pertenceu a Hans Igler, [...] capelão da família bávara Schoenstett, gravado entre 1470 e 1480. Mede 152 x 200 mm. Representa um ouriço, de perfil, comendo a erva de um prado (outros dizem que tem uma flor na boca), sob uma bandeirola com a inscrição Hanns Igler das dich ein igel küss. [...] Que o ouriço venha lhe beijar. (MACHADO, 2014, p. 13, grifo do autor). 5 [...] la mayoria de sus anotaciones aparece como un título de propiedad anunciado en un lugar y de una forma que no admite discusión posible. 34 Figura 2 - Primeiro ex-libris gravado Fonte: Machado (2014, p. 13) Para Hopkinson (2011, p. 5), A inspiração para fazê-los [os ex-libris], deriva da prática medieval de incluir retratos ou outros meios de identificação na frente dos Livros de Horas iluminados (livros de oração) para indicar sua propriedade.6 No entanto, em seus primórdios, os ex-libris eram apenas inscrições manuscritas, ou marcas simples feitas à mão que indicavam o dono do livro. Funcionaram como uma marca de propriedade que identificaria o livro no caso de roubo, mas acabaram se mostrando, em muitos casos, inúteis para esta função, já que, como sugere Frieiro (1957, p. 136), “[...] todas as marcas se apagam. Desde que há livros, sempre houve amigos ... dos livros alheios.”. O ex-libris manuscrito difere do ex dono, outra marca de propriedade utilizada por possuidores de livros, na medida em que o ex dono constitui-se a partir de uma “[...] fórmula que precede o nome do doador que oferece de presente um objecto ou um livro [...]” (FARIA; PERICÃO, 2008, p. 514). A Figura 3 apresenta um exemplo de ex-libris manuscrito, pertencente a Robert Bethel, datado de 1750. Figura 3 - Ex-libris manuscrito Fonte: Universidad de Salamanca (2015a) 6 The inspiration for making them derives from the medieval practice of including portraits or other means of identification at the front of illuminated Books of Hours (prayer books) to indicate their ownership. 35 Os primeiros ex-libris gravados que se tem notícia reproduziam o brasão da família do proprietário, hábito que durou até o final do século XVIII. “Todos os ex-líbris incunábulos eram heráldicos e gravados sobre madeira (xilogravura), a técnica mais antiga de reprodução, inventada na China, no século X.” (MACHADO, 2014, p, 14). Depois da invenção da impressão de tipos móveis por Gutenberg, no século XV, a técnica de produção de ex-libris também se desenvolveu e passou a chamar a atenção de bibliófilos. Especialmente a partir do século XVI, os ex-libris passaram a apresentar particularidades imaginadas por quem encomendou a etiqueta e as características do impressor que a criou,o que os torna peças exclusivas e requintadas, elaboradas sob encomenda, muitas vezes por artistas e gravadores famosos. Assim, os ex-libris contribuem também para elevar o interesse pelas obras às quais são afixadas, ampliando seu valor monetário, artístico, cultural e histórico. Ultrapassam a sua funcionalidade inicial, de demarcação de posse, e passam a ser admirados como objetos de arte. O ex-libris pode ser visto, portanto, como um objeto de estudo sobre as coleções bibliográficas, revelando informações sobre a história do acervo e de seu(s) dono(s), sua formação e a biografia do colecionista. Possibilita estudos em outras áreas do conhecimento além da Biblioteconomia e da Bibliografia, como as Artes, por meio do estudo das imagens e símbolos; a Psicologia, pela observação da personalidade dos colecionadores e bibliófilos; as Artes gráficas e a História, por exemplo. Trata-se de uma marca bibliográfica que pode ser impressa em papel ou outro tipo de suporte, ou, ainda, gravada por meio de diferentes técnicas diretamente sobre o livro. Alguns tipos mais simples, sem imagens, apresentam apenas o nome do proprietário, mas muitos possuem adornos, belas imagens, frases em latim e o nome ou iniciais do proprietário. No Brasil, o ex-libris chegou tardiamente se compararmos com países europeus, onde os bibliófilos utilizavam essa prática há muito tempo. Machado (2014), observa que há consenso por parte dos historiadores em concordar que no Brasil, a história do ex- libris tem início em Minas Gerais, no final do século XVIII. A Figura 4 apresenta o primeiro ex-libris brasileiro, pertencente a Manuel de Abreu Guimarães, o qual foi desenhado e gravado pelo Padre José Joaquim Viegas de Menezes. 36 Figura 4 – Primeiro ex-libris brasileiro Fonte: Machado (2014, p. 57) Antes disso, só havia ex-libris portugueses no país, [...] colados nos exemplares das bibliotecas particulares de cortesãos, nobres e eclesiásticos, que acompanharam D. João VI em sua mudança para o Rio de Janeiro, e em livros da Real Biblioteca. (MACHADO, 2014, p. 58). Machado (2014), destaca que, a partir de 1870, houve aumento do interesse pelo ex-libris no Brasil, especialmente entre nobres do Império e políticos. Nas décadas seguintes, o ex-libris passou a ser visto “[...] como um elemento de requinte social, capaz de realçar valores e qualidades tradicionais da nobreza.”. (MARTINS, 2014, p. 59). O ex-librismo se tornou mais ativo nas décadas de 1940 e 1950. Martins (2014, p. 64), destaca que esta foi a sua fase áurea: “É a época em que o presidente Getúlio Vargas recebe de presente de um grupo de intelectuais argentinos um ex-líbris especialmente elaborado para ele no país vizinho.”. Em 1940, foi fundada, no Rio de Janeiro, a Sociedade de Amadores Brasileiros de Ex Libris (SABEL). Em 1942, também na cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurada a primeira exposição de ex-libris da América do Sul, no Museu Nacional de Belas Artes. Em 1944, dois importantes acontecimentos marcam presença na área: a fundação, em São Paulo, da Sociedade Paulista de Ex-libristas, e a publicação do primeiro texto brasileiro sobre ex-libris, no Boletim Bibliográfico da Biblioteca Pública Municipal de 37 São Paulo. Em 1949, surge mais uma associação no Rio de Janeiro: o Clube Internacional de Ex Libris. No mesmo ano e cidade ocorre, também, a primeira Exposição Municipal de Ex-Líbris. (REIFSCHENEIDER, 2011; MARTINS, 2014; SICILIANO; ALENTEJO, 2018). Nos anos seguintes, exposições são organizadas em outros Estados pelo Brasil afora. Porém, a partir da década de 1960, há um declínio no interesse pelos ex-libris, percebido não somente no Brasil, mas no mundo todo. Somente a partir dos anos 2000, o interesse por esta prática parece ter aumentado novamente. Não se sabe o motivo real, do “retorno” dos colecionadores, mas pode-se especular que talvez o advento da tecnologia, que acabou levantando a questão do desaparecimento dos livros impressos em papel, possa ter levado a uma valorização do livro como artefato cultural, abrindo novamente espaço para a cultura do ex-libris. Campos (2015), menciona que para o professor Plínio Martins, o ex-libris além de retratar seu dono, tem uma maior carga simbólica: É ele que dá o caráter e a alma de uma biblioteca. Ele humaniza e aumenta a carga de significado de qualquer exemplar, por fazer parte, ao mesmo tempo, da história do livro, do conjunto de livros com que ele se relaciona e de seu proprietário. Apesar de pouco divulgado, o ex-libris teve, no Brasil, muitos admiradores e colecionadores. Muitas personalidades aderiram a essa prática de marcar seus livros, costume que resiste até os dias atuais. Basta fazer uma pequena busca na Internet, e nos deparamos com milhares de sites que disponibilizam informações sobre ex-librismo e ex-libristas. 2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS EX-LIBRIS Os ex-libris podem ser agrupados segundo diferentes características, como por exemplo: por temática, por técnica de reprodução, por época de produção, de acordo com a sua evolução histórico-estilística, entre outros aspectos. Charles Dexter Allen, em sua obra American Bookplates: a guide to their study with examples (1894), menciona quatro estilos básicos de ex-libris: inglês antigo, jacobino, Chippendale7 e fita e grinalda. (KEENAN, 2003). 7 A temática Chippendale faz menção a Thomas Chippendale (1718-1779), designer e marceneiro britânico que se tornou referência no estilo rococó anglicano. (BRITANNICA, 2019). 38 Stelling (2014), destaca que a literatura especializada, tradicionalmente, classifica os ex-libris de acordo com o tipo de matriz e de impressão. O autor observa, ainda, a possibilidade de colecionadores agruparem os ex-libris por “temas interessantes”, e cita como exemplos os ex-libris paisagísticos, com temas infantis, relacionados às Ciências ou à Medicina, ou, ainda, os “Ex-libris ipse fecit, quando o artista cria um ex-líbris para si mesmo (na língua alemã, esses ex-líbris são conhecidos por Eigenexlibris)” (STELLING, 2014, p. 176, grifo do autor), entre outros. Bouza (1990 apud CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015), classifica os ex-libris em três grupos: manuscritos (feitos à mão), super-libris (gravados na capa do livro) e estampados (impressos). Bezerra (2006, p. 136), classifica os ex-libris da seguinte forma: Finis libris - É um ex-líbris colado no verso da contracapa, ou seja, ao final do livro, no verso da cobertura posterior. Raramente é encontrado e, ainda assim, pode o mesmo livro conter o ex-líbris no local adequado. Super libris - Também chamado Super libros, é uma marca ornamental externa, geralmente aplicada na lombada, que algumas vezes aparece com divisa, abreviatura do nome ou iniciais do proprietário. Alguns preferem chamá-lo de ex-líbris exterior e comumente vem acompanhado do ex-líbris. Ex-líbris múltiplos - Uns poucos criam ex-líbris diferenciados para os diversos campos da sua biblioteca, tais como Direito, Filologia, História, etc. Faria e Pericão (2008), consideram sinônimos os termos “ex-libris exterior” e “super libros”, e assim os definem: Designa uma marca de ex libris gravada nas pastas superior e/ou inferior de uma encadernação, geralmente guarnecida com as armas, nome, divisa, emblema ou outros elementos relacionados com o possuidor da obra. (FARIA; PERICÃO, 2008, p. 1156). As autoras destacam, ainda, a existência do super libros falante, entendido como “Aquele que apresenta uma legenda que permite identificar o seu possuidor.”. (FARIA; PERICÃO, 2008, p. 1156). Silvestre (2017, p. 29), considera, dentro do campo do ex-librismo “[...] o super libris, super libros ou supralibris, que surgiu anteriormente ao ex-líbris gravado, exposto na encadernação da obra [...]”. 39 Figura 5 - Super libros deHenri Florent Laurin Fonte: Universidad de Salamanca (2015b). Machado (2014), apresenta um tipo de ex-libris utilizado por possuidores de livros de música e partituras, denominado ex musicis. Para Stelling (2014, p. 177), esses ex-libris são “[...] relativos à música, instrumentos, compositores”, no entanto, veremos, mais adiante, na classificação dos ex-libris por suas temáticas, a existência de ex-libris cujo tema representado é a música. A Figura 6 apresenta um exemplo de ex-musicis. Figura 6 - Ex musicis Dr. Jos. Lenze Fonte: Europeana Foundation (2019) Entre os ex-libris manuscritos, há os denominados ex-libris numéricos. Como a própria designação indica, esse tipo de ex-libris assume a forma de um código numérico: algarismos romanos e/ou arábicos (ou a combinação dos dois), são usados sobrepostos às letras impressas das páginas de rosto do livro para indicar o nome do proprietário. (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015). 40 A Figura 7 apresenta um exemplo de ex-libris manuscrito numérico, pertencente a Mariano Aragón. Figura 7 - Ex-libris manuscrito numérico Mariano Aragón Fonte: Carreño Velázquez (2015, p. 76) Observe a interpretação fornecida por Carreño Velázquez (2015) para o ex-libris apresentado: nome: MARIANO (na imagem: I = M; II = A; III = R; IV = I; V = A; VI = N; VII = O), sobrenome: ARAGÓN (na imagem: 1 = A; 2 = R; 3 = A; 4 = G; 5 = O; 6 = N). Segundo a autora, o proprietário da obra “[...] se chama Mariano Aragón; o livro é sobre direito civil e foi impresso em Colônia, Alemanha, no século XVIII.”8. (CARREÑO VELÁZQUEZ, 2015, p. 75). Esteves (1954), observa que os primeiros ex-libris gravados foram criados e reproduzidos, primeiramente, utilizando-se da técnica da xilogravura (gravura em madeira). Posteriormente, adotou-se a calcogravura (gravura em metal), por meio da técnica do talho-doce. A partir da utilização desta técnica, os desenhos ganharam mais detalhes, o que chamou a atenção de colecionadores e bibliófilos. Posteriormente, outras técnicas de gravação foram utilizadas, tais como a litografia, a serigrafia e a fotogravação, entre outras. 8 [...] se llama Mariano Aragón; el libro versa sobre derecho civil y fue impreso en Colonia, Alemania, en el siglo XV. 41 Carreño Velázquez (2015), classifica os ex-libris como manuscritos ou impressos. Para a autora, os ex-libris manuscritos, mais antigos, nascem pela necessidade de proteger a propriedade. Já os impressos, transcendem a propriedade e tendem mais a fornecer status aos bibliófilos. Para Pottker (2006, p. 58), os ex-libris impressos podem ser divididos em: [...] tipográficos, que consistem em uma tira (triangular, retangular ou circular) onde se imprime somente a expressão “ex libris” e o nome do possuidor; carimbados, que são obtidos com o uso de um carimbo, que com tinta marca cada exemplar de uma biblioteca; e gravados, cujos processos de impressão podem ser a xilogravura, litogravura, serigrafia, água forte, talho doce, entre outros [...]. Os ex-libris tipográficos são impressos tipograficamente e sem desenho, ou seja, são mais simples. Sua legenda determina somente que faz parte de determinada biblioteca pública ou particular. A Figura 8 traz um exemplo de ex-libris tipográfico, contendo o nome do possuidor. Figura 8 - Ex-libris tipográfico Fonte: Carreño Velázquez (2015, p. 78) Para Miranda (2009), as chamadas “etiquetas” equivalem aos ex-libris tipográficos: não trazem imagens além do nome do proprietário e, de forma eventual, podem trazer espaço para números de catalogação, “[...] às vezes acompanhadas de uma data, desenho ou marca gráfica”. (MIRANDA, 2009, p. 38). Muito comum hoje em dia, o ex-libris carimbado, normalmente apresenta o nome do proprietário, ou da instituição. Em alguns casos, traz, também, um desenho. Entre os especialistas da área, não há consenso sobre o reconhecimento do carimbo como um tipo de ex-libris. Para Bertinazzo (2012) e Mulin (2017), os carimbos podem ser considerados um tipo de ex-libris; Martins Filho (2008, p. 14), considera os mesmos “[...] marcas mais rústicas de posse.”. 42 A Figura 9 apresenta um exemplo de ex-libris carimbado. Figura 9 - Ex-libris carimbado Fonte: Belio Magazine (2016) Primariamente, pensamos no carimbo como um objeto básico, tosco e grosseiro, feito de borracha, com corpo de madeira. Um objeto utilizado pela sociedade na esfera burocrática do trabalho cotidiano. É uma peça simples, mas acabou adentrando de forma corriqueira no mundo social, e acabou ficando um pouco “esquecido” no fundo de armários e gavetas. Porém se inicialmente o relacionamos com o serviço burocrático, esquecemos que ele é um dispositivo gráfico que foi absorvido pelas classes artísticas há muito tempo. Então, ao investigarmos o carimbo, devemos ter em mente que o design e a arte caminham juntos. Eles são utilizados há muito tempo e são encontrados em cartas, documentos, cartões-postais, envelopes, publicações, cartazes e livros. Dentro da história da humanidade, o carimbo traz à tona muitas lembranças e heranças e carrega na sua própria história traços de “[...] estruturas burocráticas e na construção de uma poética interrogativa sobre a arte e a sociedade.”. (FREIRE, 2012, p. 56). Porto (2016, p. 27), comenta que a etimologia da palavra “carimbo” vem do quimbundo, uma língua falada em Angola, África. A palavra Ka é um diminutivo e a palavra rimbu, significa marca. O carimbo, tal qual o conhecemos hoje, tem como função atestar a veracidade de documentos e dar valor aos mesmos. Tornou-se um objeto do cotidiano, comum dentro dos escritórios e instituições, mas ele não é só isso. Possui uma linguagem 43 artística e, quando elaborado pelo artista, este acaba imprimindo suas ideias, seus pensamentos em uma superfície. Assim, entendemos que o ato de carimbar é similar ao ato de informar, de comunicar através de uma ferramenta: o carimbo. Miler e Thompson (1978), apresentam, de forma bem-humorada, diversas funções corriqueiras desempenhadas pelos carimbos: Eles certificam que um pedaço de carne foi inspecionado e passou no teste, cobrem erros de outras pessoas, mostram a hora do dia em que um pedaço de papel cruzou a mesa de alguém, mostram a data em que um livro da biblioteca deve ser devolvido, registram um depósito bancário, verificam um carregamento de bebidas, confirmam que um tabelião é realmente um tabelião, recebem os pagamentos em atraso (especialmente em tempos de depressão), estampam marcas sobre tudo, desde balas a limões, abrem e fecham fronteiras para pessoas com deficiências. Passaporte, precificam itens em supermercados e mercearias, marcam madeira, carimbam caixas de papelão, cancelam cheques, imprimem marcações de classe em placas de madeira… a lista é virtualmente infinita. (MILER; THOMPSON, 1978, p. 6, tradução nossa)9 O carimbo se difere de outros meios pela sua capacidade de reprodução, apesar de a imagem reproduzida ter baixa definição. Em sua condição social, apresenta-se como um atributo de poder. Com o passar do tempo, acabou migrando para o campo das artes, passando a ser valorizado enquanto obra de arte. O artista francês Herve Fischer, em seu livro Art et communication marginale (1974), traz a comunicação marginal como uma ocorrência social, e afirma que artistas recorrem ao uso do carimbo, mudando a sua função original perante a sociedade, que era a de legitimar os documentos em instituições oficiais. Fischer (1974), comenta que usar o carimbo como mídia marginal se faz para expressar e difundir respostas entre um grupo específico e limitado. O artista mexicano Ulisses Carrión, na obra “Rubber Stamp Theory and Praxis” (1980), enxerga o objeto carimbo não pela necessidade, mas pela “[...] possibilidade que nenhum meio oferece, ao possuiruma característica singular: o carimbo é, por definição, destinado à reprodução.”. (CARRIÓN, 1980, p. 34). Assim, ele se diferencia de outras técnicas de reprodução, tais como litografia e xilografia, por sua habilidade repetitiva, e porque leva apenas um instante para ficar pronto e estar ao alcance da mão. 9 They certify that a piece of meat has been inspected and passed the test, cover other people's mistakes, show the time of day on a piece of paper that has crossed someone's desk, show the date a library book should be returned, they register a bank deposit, check a liquor shipment, confirm that a notary is really a notary, receive late payments (especially in times of depression), stamp marks on everything from bullets to lemons, open and close borders for people with disabilities. Passport, price items in supermarkets and grocery stores, mark wood, stamp cardboard boxes, cancel checks, print class markings on wooden boards… the list is virtually endless. 44 Carrión (1980, p. 35), comenta que o artista cria toda vez que carimba, e não apenas quando projeta o carimbo, assim podemos deduzir que o artista se preocupa desde o momento em que cria o design do carimbo. A pesquisadora Dagmar Klar, de origem alemã, mostra em seu ensaio “Rubber Stamp - symbol of power and medium of art” (2002), que é possível criar uma linha do tempo que mostra a origem dos carimbos, com a descoberta de carimbos e selos cilíndricos em sítios arqueológicos. O que mostra que a humanidade faz uso dessas ferramentas há milhares de anos. Em termos de adoção do carimbo como uma marca de propriedade, Machado (2014, p. 41-42), destaca que: A popularidade de carimbos e sinetes em livros se manteve vigorosa até o século XX. Hoje, são evitados pela maioria dos bibliófilos e colecionadores, conscientes de que essa intervenção enfeia e desvaloriza os livros, sobretudo as obras raras e mais valiosas. O ex-libris gravado surgiu na Alemanha, no século XV, antes mesmo de Gutenberg ter inventado a imprensa que revolucionou a confecção dos livros. “Talvez porque contasse com grandes talentos para a feitura – Dürer10 realizou pelo menos cinco entre 1503 e 1516 – muito antes de a moda se espalhar em outros países.” (MARTINS FILHO, 2008, p. 13). Na Áustria e na Alemanha, entre o fim do século XIX e o início do século XX, eles eram elaborados pelos artistas de forma a serem dignos de uma obra de arte (SILVA; MACIEL, 2014). Quanto à forma de criação, Mulin (2017, p. 74), comenta “[...] que eles podem ser classificados como manuscritos, litografados e gravados”, podendo subdividir-se em: a) Vinhetas: são impressos em gráficas ou por meio da utilização de formas clássicas de impressão; podem ser confeccionados em madeira, pedra ou metal (xilogravura, litogravura, gravação a buril, etc.). Apresentam ilustrações diversificadas e são feitos por artistas muito hábeis em sua função. b) Tipografados: “Impressos tipograficamente e sem desenho. Seus dizeres citam somente que fazem parte de determinada biblioteca.”. (MULIN, 2017, p. 74). c) Super-libris: apresentam-se na forma de brasões e monogramas, encontrados geralmente na capa frontal, ou na lombada de um livro; podem ser gravados, pintados ou decalcados, em ouro, prata ou policromia. 10 Albrecht Dürer foi gravador, ilustrador, desenhista, pintor, matemático e teórico de arte. Natural de Nuremberg, Alemanha, nasceu em 1471 e faleceu em 1528, aos 56 anos de idade. “A sua maestria como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival. As suas xilogravuras, consideradas revolucionárias, são ainda marcadas pelo estilo gótico. É considerado como o primeiro grande mestre da técnica da aquarela, principalmente no que diz respeito à representação de paisagens.”. (ALBRECHT DÜRER, 2020, on-line). 45 d) Universais: são os pré-fabricados e podem ser impressos no livro pelo próprio editor ou vendidos no comércio. O usuário escolhe o modelo que mais lhe agrada e basta escrever ou carimbar o seu nome no espaço apropriado. São totalmente impessoais e muito utilizados na América do Norte. (MULIN, 2017). e) Carimbos: “[...] onde normalmente consta somente o nome do proprietário ou algum desenho. São confeccionados em borracha, porém antigamente eram feitos em madeira ou metal.”. (MULIN, 2017, p. 74). Miranda (2009) classifica-os como: a) Encadernados: Devido à invenção da imprensa ocorreram alterações na forma de indicação de propriedade. Como os escritos e as ilustrações não poderiam ser feitos diretamente nos manuscritos, os donos dos livros assinalavam depois da impressão, gravados ou impressos numa folha a parte, sendo inseridos na publicação no momento da encadernação. Eram espécies de ex libris fixos que faziam parte integrante do livro. (MIRANDA, 2009, p. 35). b) Móveis: Comuns até hoje, são colados dentro da publicação, geralmente no verso ou no anverso das suas páginas iniciais. Denominadas etiquetas tipográficas, possuem o nome do possuidor às vezes acompanhado de uma data, desenho ou marca gráfica. (MIRANDA, 2009, p. 35). Com as palavras de Miranda (2009), podemos entender que os ex-libris do tipo “encadernados” equivalem aos “universais”, citados por Mulin (2017). Posteriormente, a autora concorda com Esteves (1956), quando este diz: “Após a apresentação dessa forma de indicação de propriedade, faço minhas as palavras de Manuel Esteves”. As palavras de Esteves (1956, p. 49) são: O ex libris que pode apresentar todos os requintes da arte de um Cossmann, poderá ser também uma simples e pobre etiquêta tipográfica que, de certo, não valorizará o livro a que estiver aposta. “Como estamos falando da etiqueta que, digamos não nos interessa como ex libris, pela sua pobreza e mau gosto de sempre.”. (ESTEVES, 1956, p. 50). Segundo Martins (2014), os ex-libris universais são chamados, pelos franceses, de passe-partout. Podem ser utilizados por qualquer pessoa, pois apresentam como característica o fato de não terem sido nominados. Em lugar do nome do titular, há um espaço em branco - um quadro, uma linha pontilhada ou outro recurso gráfico - no qual qualquer um pode escrever seu nome à mão, datilografado (para quem ainda tiver máquina de escrever), carimbado ou por processo gráfico. (MARTINS, 2014, p. 37). 46 A Figura 10 apresenta um exemplo de ex-libris universal, impresso na folha de guarda dos livros publicados na coleção “Biblioteca de Seleções”, do grupo editorial Seleções do Reader’s Digest. Figura 10 - Ex-libris universal Fonte: Acervo pessoal (2020) Para Stelling (2014, p. 174, grifo do autor), tradicionalmente, os ex-libris são classificados em três categorias, de acordo com a relação entre a matriz e a tinta de impressão: Entalhe ou calcografia, quando a tinta se deposita nos sulcos e depressões da matriz. Exemplos: gravura em aço, gravura em cobre, água-forte, ponta-seca, água-tinta, heliogravura. Relevo, quando a tinta é aplicada nos relevos da matriz. É o caso do clichê, da xilografia, da tipografia, da gravura em plástico, da linoleogravura. Planografia, quando as partes da matriz que recebem a tinta estão no mesmo nível das demais. Trata-se da litografia, do offset, da serigrafia, da fotocópia. (STELLING, 2014, p. 174, grifo do autor). Além das classificações mencionadas, os ex-libris podem ser divididos entre os que possuem divisa e os que não possuem. Os ex-libris com divisa trazem uma frase, um provérbio, uma citação, muitas vezes em latim. Sintéticas, claras, incisivas, definem o espírito de uma época, revelando seus temores e crenças, preconceitos e ostentações. Como mensagem individual abrem perspectivas para o conhecimento do titular, seu orgulho de casse, sentimento religioso ou ceticismo, repúdio ou respeito pelasinstituições, expresso com espírito de ostentação ou de humildade, real ou fingida. Em síntese, uma feira de vaidades ou uma espécie de confessionário público. (MACHADO, 2014, p. 53-54). 47 Para Gadel (2008, tradução nossa): Sempre, a relação texto-imagem presente em um objeto implica que o significado é um terceiro elemento criado por ambos. O texto modifica a imagem e vice-versa. É disso que se trata a criação de um ex-libris. Com a adição de um lema, essa relação se torna mais complexa.11 A Figura 11 apresenta um ex-libris com divisa, na qual se lê a seguinte frase, em italiano: Non rifiutate mai di bere alla coppa della donna amata (em português: "Nunca se recuse a beber do copo da mulher amada"). Figura 11 – Ex-libris de Lorenzo Alessandri Fonte: GADEL (2008) Quanto à temática representada nos ex-libris, observa-se uma ampla variedade ao longo de sua história. A maioria dos autores consultados para a construção deste capítulo, classifica os ex-libris dentro de quatro ou cinco categorias: heráldicos, simbólicos, etiquetas, paisagísticos e mistos. No entanto, constatamos que estes podem ser classificados sob mais aspectos, além dos mencionados. Lessa e Teixeira (1942, p. 504), comentam que ex-libris dos tipos heráldico e simbólico são os mais antigos, pertencentes às duas primeiras classes de ex-libris: [...] os ex libris pertencentes às duas primeiras classes são os mais antigos [...]. Os das duas últimas entraram em voga a partir do século XVIII na França, estendendo-se rapidamente seu uso pelos demais países da Europa. Os das categorias anteriores continuaram, contudo, com a primazia até o século XIX. 11 Siempre, la relación texto-imagen presente en un objeto implica que el sentido es un tercer elemento creado por ambos. El texto modifica la imagen y viceversa. De eso se trata la creación de un ex libris. Con el agregado de un lema, se hace más compleja esta relación. 48 Observa-se, desta forma, que os ex-libris, com o passar dos anos, foram sendo criados a partir da representação dos mais diversos temas e “a gosto do freguês”. Para Bertinazzo (2012, p. 105), “[...] no que se refere ao tema das ilustrações, os ex-líbris podem ser heráldicos, eclesiásticos, simbólicos, ornamentais, tipográficos e mistos”. Bezerra (2006, p. 136), ressalta a existência de outras categorias, mais ainda os divide em três grandes classes, como podemos observar: Uns associam o ex-líbris ao lírico, outros ao moral, alguns mais ao erótico, ao humorístico, ao religioso, ao eterno etc. Em linhas gerais, entretanto, podem ser resumidos os motivos a três grandes grupos: o simbólico, o heráldico e o paisagístico. Há ainda, ex-líbris mistos, que podem pertencer a mais de uma categoria. Mulin (2017, p. 73), confirma a existência de outras categorias de ex-libris: Os ex-líbris podem ser classificados quanto aos temas das ilustrações como, religiosos, heráldicos e comuns, onde se incluem os monogramas, as reproduções de gravuras e as ilustrações de fundo alegórico, podendo-se obter uma variedade infinita e ao gosto do proprietário. Apresentamos, a seguir, classificações temáticas encontradas na literatura. Buscamos exemplificar cada um dos temas das ilustrações, incluindo imagens de ex- libris que se enquadram em cada uma das categorias. Apesar da lista ser extensa, observamos que a mesma poderá ser ampliada em pesquisas e trabalhos futuros. 2.1.1 Ex-libris heráldicos ou armoriados Possuem em seus desenhos, como motivo principal, uma insígnia do indivíduo, ou um brasão de família, cidade ou associações (MIRANDA, 2009). Mulin (2017, p. 73), ao mencionar as características dos ex-libris heráldicos, elucida que: Do século XV ao século XVIII, muitos ex-líbris continham em sua composição, desenhos heráldicos, pois muitas famílias possuíam um brasão de armas que os identificava, assim essas marcas poderiam ser reconhecidas, por pessoas que não soubessem ler. Com o passar do tempo, os brasões familiares caíram em desuso, e o número de pessoas alfabetizadas cresceu, inicia-se então uma fase com ilustrações pictóricas, inicialmente em xilogravura. Os ex-libris heráldicos ou armoriados trazem, em sua composição, brasões de armas ou escudos. A Figura 12 traz um exemplo de ex-libris heráldico, da Biblioteca de M. de Vassal. 49 Figura 12 - Ex-libris da Biblioteca de M. de Vassal Fonte: Martínez Larrañaga (2011) 2.1.2 Ex-libris simbólicos ou alegóricos Trazem em sua estampa a ocupação, ideias ou estilo de vida do proprietário. (MIRANDA, 2009). As Figuras 13 e 14 exemplificam essa categoria de ex-libris. Figura 13 - Ex-libris de Walt Disney Fonte: Keenan (2003, p. 60) 50 Figura 14 - Ex-libris de Albert Einstein Fonte: Keenan (2003, p. 62) 2.1.3 Ex-libris paisagísticos Como o nome dá a entender, trazem paisagens que podem ser urbanas, rurais ou marinhas, e essas paisagens têm algum tipo de ligação afetiva com o proprietário. (MIRANDA, 2009). A Figura 15 ilustra o exposto, a seguir. Figura 15 - Ex-libris de Anna Anderle Fonte: Pratt Institute Libraries Ex Libris Collection (2019) 51 2.1.4 Ex-libris contendo ameaças Esse tipo de ex-libris traz sob a forma de escrita ou desenho, sugestões de punições a quem não devolver o livro ao dono. Miranda (2009, p. 44), apresenta o ex- libris do português Leite de Vasconcelos: Quem o achar (o livro) Ih’o torne a dar, senão aos infernos irá parar com as pernas para o ar. A Figura 16 apresenta um exemplo de ex-libris contendo uma ameaça. Figura 16 - Ex-libris de Fernando Weno Fonte: Weno (2018) 2.1.5 Ex-libris humorísticos Abordam temas comuns, frequentes sobre a vida em sociedade, de uma forma engraçada e descontraída e, conforme indica Miranda (2009, p. 46), podem ser: “Ligados aos ex libris da classe ‘macabros’, por conta da utilização do humor negro”. A Figura 17 apresenta um exemplo de ex-libris humorístico, pertencente ao escritor norte- americano Scott Fitzgerald. 52 Figura 17 - Ex-libris de Scott Fitzgerald Fonte: Daniel (2013) 2.1.6 Ex-libris macabros Estes ex-libris têm como tema principal a morte, e esta “[...] é abordada com tom de desacato e comicidade”. (MIRANDA, 2009, p. 43). Nas figuras 18 e 19, apresentamos dois ex-libris com tema macabro. Figura 18 - Ex-libris de Siegfried Gross Fonte: Hopkinson (2011, p. 80) 53 Figura 19 - Ex-libris de Georges Goury Fonte: Silva e Maciel (2014, p. 105) 2.1.7 Ex-libris livrescos Trazem em suas ilustrações elementos característicos dos livros e das bibliotecas, tais como estantes e prateleiras abarrotadas de livros, óculos, canetas tinteiro, entre outros. (MIRANDA, 2009). As Figuras 20 e 21 exemplificam os ex-libris livrescos. Figura 20 - Ex-libris de Antonín Kodes Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 54 Figura 21 - Ex-libris de Max Pieck Fonte: Dowle (2008) 2.1.7 Ex-libris mitológicos Nesse tipo de ex-libris, a arte das ilustrações é centrada em seres mitológicos, gregos, egípcios, etc. Pinheiro e Vicente (2017), ao comentar sobre a estampa do ex-libris de Álvaro Simões Correa (Figura 22), apresentam um exemplo de ex-libris mitológico. No ex libris desenhado para Simões Correa, Childe enaltece o universo da escrita e do conhecimento/sabedoria por meio da seleção de emblemáticos elementos da cultura egípcia. Dentro de um nicho repleto de detalhes e circundado por hieróglifos, destaca-se a figura do deus Thoth, posicionado ao centro de uma prateleira, em meio a livros, rolos de papiro e uma caveira. (PINHEIRO; VICENTE, 2017, p. 10). Figura 22 - Ex-libris de Alvaro Simões Correa Fonte: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002a)55 2.1.8 Ex-libris com temas infantis São desenhados com imagens infantis, trazem brinquedos e brincadeiras retratadas em suas estampas, podem trazer algum tipo de mensagem educativa ou associadas a atividades lúdicas. (MIRANDA, 2009). A Figura 23 representa um ex-libris com temática infantil, conforme podemos observar. Figura 23 - Ex-libris de Lotte Hausweiler Fonte: Artistas Gráficos Tchecos (2012) 2.1.9 Ex-libris femininos Retratam imagens de corpos femininos, mulheres de nacionalidades distintas, egípcias e gregas, por exemplo. Podem ser focados em personalidades ou até mesmo trazer figuras de estátuas. Podem estar ainda, relacionados com os ex-libris eróticos. (MIRANDA, 2009). A Figura 24 exemplifica os ex-libris com a temática feminina. 56 Figura 24 - Ex-libris de Yoshihito Sato Fonte: Abrahammx (2010) 2.1.10 Ex-libris eróticos As imagens representadas nesse tipo de ex-libris contêm desenhos eróticos, retratando costumes da sociedade, da época em que foram confeccionados. Miranda (2009), comenta que ao fazer uma análise de outros ex-libris desta categoria, observou que muitos artistas utilizam o erotismo e a sexualidade de forma desmedida em suas ilustrações: [...] ao invés da marca expor imagens utilizando elementos eróticos, mas, mesmo assim, ser considerada artisticamente bela e refinada, algumas delas expõem desenhos extremamente vulgares, que associados à pornografia, causam até certo sentimento de desconforto. (MIRANDA, 2009, p. 53). Bertinazzo (2012) comenta que diversificados tipos de ex-libris eróticos foram criados a partir da colaboração de artistas e proprietários, e os agrupa por ordem de grandeza da seguinte forma: a) representação realista ou simbólica dos órgãos sexuais masculinos e feminino; b) o corpo humano por inteiro (principalmente o feminino); c) cenas de coito; d) variações da relação sexual (cunilíngua e felação); e) masturbação; 57 f) relação homossexual (sobretudo entre mulheres); g) sodomia; e h) temas especiais: “mulher e sátiro”, “cinto de castidade”, “Adão e Eva”, “mulher e morte”, “zooerastia”, etc. A autora apresenta, ainda, em sua obra, uma lista contendo variações de nome para o tema. Consideramos interessante resgatar a lista, pensando que estas variações poderão servir como fonte de inspiração para pesquisas futuras sobre essa tipologia de ex-libris. Eis as variantes do nome dos ex-libris eróticos: Ex Libris Eroticis Ex Libris Galanti Ex Collect Eroticis Ex Biblioteca Erótica De Mes Livres Amoureux Ex Eroticis Bibliothéque Erotique Ex Libris Phallicis Ex Eros Sex Libris Eroticis Ex Erotica Ex Libris Eroticon Libris Galantis Ex Erotikus Voluptatis Ex Libris Prohibitis Ex Libris Sexuologicis Ex Libris Erox Livres Galantis Libris Eroticis Sexéss Ex Libris Ex Libris Exoticis Ex Libris Casanoviana Ex Libris Libertinis (BERTINAZZO, 2012, p. 251). Importante mencionar, também, que os artistas que desenhavam e imprimiam este tipo de estampa, preferiam, em sua maioria, ficar no anonimato. No entanto, muitas dessas marcas foram feitas por renomados artistas, reconhecidos pela sociedade. Nas Figuras 25 e 26, apresentamos ex-libris com temática erótica. 58 Figura 25 - Ex-libris de Dr. Hubermann Fonte: Alves (2014) Figura 26 – Ex-libris de Stefan Kellner Fonte: Hopkinson (2011, p. 90) 2.1.11 Ex-libris musicais Os ex-libris musicais, também conhecidos como ex musicis, trazem em suas estampas ilustrações relacionadas à música e aos instrumentos musicais, tais como piano, harpa, violão, cantores. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). Normalmente utilizados em bibliotecas de música ou anexados pelo proprietário em livros sobre o tema, é o que reitera Roman (2009a), quando comenta sobre uma categoria dentro dos ex musicis chamada “Jazz Ex Libris”. O Jazz Ex Libris ou Ex Musicis é uma expressão pessoal do proprietário. É um reflexo de como ele se sente em relação ao Jazz, o 59 que a música significa para ele, seja uma glorificação de instrumentos individuais como o baixo, sax - ou a admiração pelos artistas do Jazz. Grandes nomes como "Ella", "Satchmo", "The Duke", "The Count" ou Dave Brubeck, Oscar Peterson, Miles Davis ou muitos outros. Também pode ser uma memória dos lugares, dos clubes, das faixas onde o Jazz estava acontecendo, representados por fotos históricas, imagens de documentários ou pôsteres vintage que podem ser exibidos no desenho.12 (ROMAN, 2009a, tradução nossa). Roman (2009b), discorre sobre de onde podem surgir inspirações para a criação de um ex musicis com a temática de Jazz: Também pode ser uma homenagem a um determinado número musical ou um riff que de alguma forma fica com você para sempre. Ou, talvez, o pequeno desenho ou rabisco que você fez em um guardanapo no clube, que veio da inspiração de uma música executada que tocou seu coração e alma naquele momento. E não importa se o sentimento foi de amor, tristeza ou raiva - você foi inspirado e se expressou.13 (ROMAN, 2009b, tradução nossa). Esse tipo de ex-libris pode apresentar, em suas ilustrações, o nome de bandas, orquestras, nomes de lugares, festivais, avivamentos e celebrações. (ROMAN, 2009b). As Figuras 27 e 28 apresentam dois exemplos de ex-libris com temática musical. Figura 27 - Ex-libris de Beatrice Waterhouse Fonte: National Gallery of Victoria (2020) 12 The Jazz Ex Libris or Ex Musicis is a personal expression of the owner. It is a reflection of how he feels about Jazz, what the music means to him, whether it is a glorification of individual instruments like the bass, sax - or the admiration for Jazz artists. Greats like "Ella," "Satchmo," "The Duke," "The Count,"or Dave Brubeck, Oscar Peterson, Miles Davis or many others. It can also be a memory of the places, the clubs, the Strips where Jazz was happening, as represented by historical photos, stills from documentaries or vintage posters that can be shown on the design. 13 It could also be a tribute to a certain musical number or a riff that somehow stays with you forever. Or maybe the little drawing or doodle you did on a napkin at the club, that came from the inspiration from a tune played that touched your heart and soul at the moment. And it does not matter if the feeling was love, sorrow or anger - you were inspired and you expressed yourself. 60 Figura 28 - Ex-libris de Petra Kretz Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 2.1.12 Ex-libris religiosos, hieráticos ou eclesiásticos Esse tema costuma aparecer nos ex-libris que pertencem a alguma entidade ou instituição religiosa. (VIDEL, 1952 apud POTTKER, 2006; DEUTSCHE EXLIBRIS- GESELLSCHAFT, 2020). As figuras 29 e 30 apresentam exemplos de ex-libris com temática religiosa. Figura 29 - Ex-libris de Ellery Stone Fonte: Pratt Institute Library Ex-libris Collection (2009) 61 Figura 30 - Ex-libris de Nicanor Lemgruber Fonte: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002b) 2.1.13 Ex-libris faunísticos ou com temática animal Retratam em suas estampas desenhos relacionados a animais, os próprios animais e/ou imagens de seu habitat. (MIRANDA, 2009; DEUTSCHE EXLIBRIS- GESELLSCHAFTDT, 2020). A Figura 31 exemplifica o exposto. Figura 31 - Ex-libris de Max Raab Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 62 2.1.14 Ex-libris profissionais ou científicos Trazem em suas ilustrações imagens ou objetos que representam, em geral, a profissão do proprietário do livro, ou “[...] que simbolizam uma profissão.”. (MIRANDA, 2009, p. 51). As figuras 32 e 33 exemplificam os ex-libris com temáticas profissionais. Figura 32 - Ex-libris de Dr. Hans-Dieter Köhler Fonte: Artistas Gráficos Tchecos (2012)Figura 33 - Ex-libris de Gianni Mantero Fonte: Salaverria (2017) 63 2.1.15 Ex-libris surrealistas Contém características dos ex-libris com tema macabro e humorístico e [...] reage com o cômico e com o ridículo. Utiliza-se também do humor para criticar as mesquinharias existentes no mundo, desprezar as conveniências sociais, libertar da realidade. (MIRANDA, 2009, p. 55). As Figuras 34 e 35 apresentam dois ex-libris surrealistas. Figura 34 - Ex-libris de Aeliox Fonte: Ex Libris (2015) Figura 35 – Ex-libris de E. Libinson Fonte: Keenan (2003, p. 107) 64 2.1.16 Ex-libris com temas mistos Conforme Miranda (2009), os ex-libris pertencentes a este agrupamento podem ser enquadrados em mais de uma categoria ao mesmo tempo, mesclando características de mais de uma temática. A Figura 36 exemplifica o exposto. Figura 36 - Ex-libris de Luiz G. Cúrio Fonte: Martins Filho (2008, p. 66) 2.1.17 Ex-libris militares Os ex-libris com temática militar incluem imagens relativas às forças armadas de um país (SALAVERRIA, 2017). A Figura 37 apresenta o ex-libris de Joaquim de Oliveira Álvares, militar brasileiro. Figura 37 - Ex-libris de Joaquim de Oliveira Álvares Fonte: Silva e Maciel (2014, p. 134) 65 2.1.18 Ex-libris maçônicos Esses ex-libris pertencem aos livros das bibliotecas particulares de integrantes de Lojas Maçônicas ou das bibliotecas das próprias Lojas. Apresentam em sua composição símbolos que trazem representação para seus integrantes. Podem ser nomeados com diferentes expressões, tais como: “ex-libris maçônicos”, “brasões do espírito” e “marcas dos Irmãos” (MOLLIER, 2018). A Figura 38 apresenta um exemplo de ex-libris maçônico, pertencente à Masonic Library (Biblioteca Maçônica) de Spokane (Washington, Estados Unidos). Figura 38 - Ex-libris da Masonic Library of Spokane Fonte: Martins (2018) 2.1.19 Ex-libris judaicos Encontrados nos livros que pertencem ou pertenceram a famílias judaicas. Sabe-se que muitos livros foram tomados destas famílias pelos nazistas. Na atualidade, estas marcas de posse têm sido utilizadas para identificar os antigos proprietários e devolvê-las aos seus antigos donos. (SALAVERRIA, 2017). A Figura 39 apresenta um ex-libris com temática judaica, pertencente a Artur A. Weinreb. 66 Figura 39 – Ex-libris de Artur A. Weinreb Fonte: WorthPoint (2020) 2.1.20 Ex-libris fraternos Normalmente, este tema tem sido dedicado aos filhos ou aos descentes de amigos dos gravadores. Usualmente são encontradas em bibliotecas juvenis, em algumas são encontrados os nomes de todos os proprietários. (SALAVERRIA, 2017). As Figuras 40 e 41 ilustram essa temática de ex-libris. Figura 40 - Ex-libris de Jules Goncourt, para Edmond e Jules Goncourt Fonte: Salaverria (2017) 67 Figura 41 - Ex-libris de Henry Ospovat, para John e Jessie Hoy Fonte: Salaverria (2017) 2.1.21 Ex-libris náuticos Comportam em suas estampas temas náuticos, como barcos, navios e veleiros (SALAVERRIA, 2017). As Figuras 42 e 43 trazem exemplos de ex-libris com essa temática Figura 42 - Ex-libris de Balzarotti Fonte: Salaverria (2017) 68 Figura 43 – Ex-libris de John Taylor Arms Fonte: Hopkinson (2011, p. 69) 2.1.22 Ex-libris contendo retratos Suas impressões carregam a imagem do proprietário. Suas ilustrações representam retratos. (SALAVERRIA, 2017; DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). Observe, na Figura 44, um exemplo de ex-libris contendo um retrato, pertencente ao famoso mágico Harry Houdini. Figura 44 - Ex-libris de Harry Houdini Fonte: Keenan (2003, p. 90) 69 2.1.23 Ex-libris com temas arquitetônicos ou topológicos Essa temática pode representar tanto uma profissão quanto um lugar. Salaverria (2017), destaca que em alguns ex-libris, o nome do proprietário pode estar relacionado com o nome do lugar, como no caso de Castelo, Castell, Castellon. Essa relação alusiva ao nome do proprietário pode, também, tornar-se uma característica do ex-libris falante, sobre o qual comentaremos mais adiante. Nesta categoria, podem ser apresentadas ilustrações com edifícios de grande notoriedade como palácios, prefeituras e catedrais, além de residências particulares, dentre as quais podemos destacar grandes casas de campo e chalés. A moda dos ex-libris de "casa" remonta à década de 1880, quando as casas que figuram no ex-libris são impassíveis e espaçosas, em vez de pitorescas. Algumas dessas casas parecem estar localizadas em pequenos parques ou trechos de bosques suficientemente separados em seu ambiente de forma a não mostrar nenhuma outra construção além da casa escolhida para a chapa - isso pode, é claro, ser licença artística como nos esboços de muitos agentes imobiliários.14 (ARCHITECTURE IN EX LIBRIS II, 2009, tradução nossa). A Figura 45 apresenta um ex-libris com esse tema, e relaciona o nome de seu proprietário à temática representada. Figura 45 - Ex-libris de Jaume Castellnou Fonte: Salaverria (2017) 14 The fashion for “house” ex libris dates as far back as the 1880s, when the houses which figure in exlibris are stolid and spacious rather than picturesque. Some of these homes seem to be set in small parks or swathes of woodlands sufficiently detached in their setting as to show no other building apart from the house chosen for the plate – this might, of course, be artistic licence as in the sketches in many house agents. 70 Na Alemanha por exemplo, os ex-libris com esta temática podem ser considerados do tipo topológicos, e incluem vistas de cidades, como Veneza e Viena, além de cúpulas, castelos, etc. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). 2.1.24 Ex-libris conjugais Neste tipo de ex-libris, aparecem os nomes, imagens ou perfil do casal proprietários da biblioteca. (SALAVERRIA, 2017). Observe essa temática representada nos ex-libris apresentados nas Figuras 46 e 47. Figura 46 - Ex-libris de José María Soler e Elena Jorrá Serriat Fonte: Salaverria (2017) Figura 47 – Ex-libris de Lucien e Esther Pissarro Fonte: Hopkinson (2011, p. 94) 71 2.1.25 Ex-libris com tema relacionado a lendas populares Estes ex-libris trazem representações de mitos religiosos, históricos e culturais de uma sociedade. Um exemplo bastante comum dessa representação temática são os ex-libris contendo a imagem de São Jorge, conforme ilustram as Figuras 48 e 49. Figura 48 - Ex-libris de Joan Roig i Montserrat Fonte: Salaverria (2017) Figura 49 - Ex-libris de AD. Stender-Petersen Fonte: Salaverria (2017) 72 2.1.26 Ex-libris com temáticas alpinistas Montanhismo, ou alpinismo, é uma prática esportiva que possui inúmeros amantes. Muitos destes acabam por deixar suas marcas e preferências também no interior de seus livros. Seus ex-libris retratam montanhas importantes, desde os próprios Alpes suíços, até os utensílios que são utilizados neste esporte, tais como cordas, mochilas, esquis, botas, pinos, etc. Na Figura 50, observamos um exemplo de ex-libris com o tema “alpinismo”. Figura 50 - Ex-libris de Hollerung Károly-Könyve Fonte: Salaverria (2017) 2.1.27 Ex-libris com temática de passatempo ou hobby Incluímos nesta categoria, ex-libris cujas representações temáticas mostram como os proprietários gostam de passar seu tempo livre. Podem trazer imagens de leitores, pensadores, fumantes, atletas, etc. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). 73 A Figura 51 apresenta o ex-libris de Friedel Huffert. Figura 51 – Ex-libris de Friedel Huffert Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 2.1.28 Ex-libris com temática teatral/circense Os ex-libris com este tema exibem cenas de palco, máscaras de teatro,cenas de dança, sapatilhas, figuras circenses etc. (DEUTSCHE EXLIBRIS-GESELLSCHAFT, 2020). As Figuras 52 e 53 exemplificam essa temática. Figura 52 – Ex-libris de Daniel Ladnar Fonte: Deutsche Exlibris-Gesellschaft (2020) 74 Figura 53 – Ex-libris de Wouter Van Gysel Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 2.1.29 Ex-libris com temática de pescaria Ex-libris contendo cenas de pescaria foram extremamente populares no início do século XX. Os ex-libris com este tema incluem imagens de peixes e pescadores. (KEENAN, 2003). A Figura 54 apresenta um ex-libris com a temática apresentada. Figura 54 – Ex-libris de Edvin Nilsson Fonte: Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling (2019) 75 2.1.30 Ex-libris póstumos ou em memória Ex-libris póstumos, geralmente, são criados após a morte de um colecionador. Na maioria das vezes, livreiros ou outros envolvidos com as propriedades do falecido encomendam o projeto. (KEENAN, 2003). A Figura 55 apresenta um ex-libris póstumo, criado para homenagear o escritor e historiador Leonard L. Mackall. Figura 55 – Ex-libris de Leonard L. Mackall Fonte: Keenan (2003, p. 135) A Figura 56 traz o exemplo de um ex-libris criado em memória de uma pessoa - no caso, Mark Baumer, escritor e ambientalista norte americano, morto por atropelamento durante uma jornada a pé pelos Estados Unidos em defesa da conscientização sobre as mudanças climáticas, em 2017 (BROWN UNIVERSITY, 2017; MARK BAUMER, 2020). Figura 56 – Ex-libris de Mark Baumer Fonte: Brown University Library (2017) 76 2.1.31 Ex-libris atribuídos Apesar de não existir literatura sobre o tema, o que já foi confirmado por especialistas da área, conforme menciona Pinheiro (2020), este tipo de ex-libris é muito utilizado por bibliotecas que recebem grandes doações. A Biblioteca Nacional brasileira apresenta essa tipologia de ex-libris nas coleções Thereza Cristina Maria e Benedicto Ottoni, por exemplo (PINHEIRO, 2020), conforme ilustra a Figura 57. Figura 57 – Ex-libris Coleção Benedicto Ottoni Fonte: Pinheiro (2020) Para Pinheiro (2020), tradicionalmente, as bibliotecas costumam adotar cinco tipos de marca, sendo que todas podem aparecer sob a forma atribuída – são elas: ex- libris, ex-dono, super-libris, carimbo seco e carimbo molhado. Além destas, as marcas de fogo, típicas de bibliotecas de conventos (principalmente os de origem mexicana), também costumam ser utilizadas. Segundo Pinheiro (2020), o ex-libris do tipo atribuído costuma ser criado para identificar o proprietário de uma coleção, e pode, também, ser denominado ex-libris factício. Assim, essa etiqueta, que pode parecer muito simples para alguns, e por isso, muitas vezes, não é considerada um ex-libris por colecionadores mais conservadores, é utilizada para unificar acervos que não possuem marcas deixadas pelo antigo proprietário em todas as suas obras. Normalmente, o bibliotecário atribui, após identificar que aquela coleção não possui nenhuma marca que as diferencie de outras já existentes em seu acervo. Chama-se, portanto, esta marca de atribuída porque originalmente não foi encomendada, escolhida, determinada ou aceita pelo proprietário original. A autora destaca, ainda, que a principal característica dessa marca consiste no fato de não estar, originalmente, atrelada à coleção do proprietário. No entanto, a partir das práticas biblioteconômicas, este tipo de ex-libris acabou por seguir um padrão: 77 normalmente não contém ilustração, possui um cercado simples (o que o diferencia de um cartão de luto, por exemplo), o que o diferenciando de um ex-libris feito a pedido do colecionador. (PINHEIRO, 2020). Observa-se, também, que o ex-libris atribuído é utilizado por muitas bibliotecas estrangeiras como uma forma de homenagear os “amigos da biblioteca”, ou como uma forma de incentivo aos doadores. Na Universidade de Illinois, Urbana-Champaign, uma parte essencial de um evento especial para homenagear os professores recém-promovidos e titulares, inclui a elaboração de ex-libris dos homenageados. Além de oferecer representações criativas de ex-libris para homenagear indivíduos, as bibliotecas estão desenvolvendo técnicas para expandir o reconhecimento do tradicional ex-libris impresso. Por exemplo, o manuseio de doações em espécie na Universidade de Saskatchewan inclui tanto anexar fisicamente um ex-libris em cada peça, como adicionar uma nota local de série no registro bibliográfico exibido no OPAC.15 (CARRICO; FLEMING; SIMPSON, 2010, p. 420, tradução nossa). Importante destacar, na citação de Carrico, Fleming e Simpson (2010), a possibilidade de atribuição uma observação (nota) no registro bibliográfico, o que vai ao encontro de uma nova tipologia de marca: o ex-libris virtual. Ainda sobre os ex-libris atribuídos, cabe mencionar que nem sempre os antigos proprietários retratados doaram seu acervo bibliográfico pessoal, mas, poderão, também, ter doado dinheiro à instituição, que posteriormente é utilizado para a aquisição de materiais solicitados, atendendo às necessidades bibliográficas da coleção. O doador acaba, então, recebendo uma homenagem com a elaboração de um ex-libris, que vai anexado no título adquirido com aquela verba, e com uma nota no registro do item. O valor das relações de doação foi observado em um artigo de Miguel Juarez, que destacou a importância crescente da captação de recursos em bibliotecas acadêmicas. Citando as características pessoais e corporativas inerentes aos esforços bem-sucedidos de captação de recursos, Juarez comentou que o reconhecimento dos doadores é um componente crítico. Os ex-libris impressos têm sido uma prática padrão em bibliotecas acadêmicas e universitárias para reconhecer doações e, de acordo com Gail Gunter, os ex-libris tinham, originalmente, o propósito de mostrar a propriedade privada ou proveniência. As bibliotecas adotaram ex-libris para registrar publicamente doações em espécie e compras de fundos, muitas vezes criando versões que 15 At the University of Illinois, Urbana-Champaign, a key part of a special event to honor newly promoted and tenured faculty includes bookplating works by the honorees.3 In addition to offering creative bookplate renditions to honor individuals, libraries are developing techniques to expand the recognition of the traditional print bookplate. For example, the handling of gifts in-kind at the University of Saskatchewan includes both physically attaching a bookplate to each piece and adding a local series note in the bibliographic record that displays in the OPAC. 78 representam atributos únicos dos doadores e de suas coleções.16 (CARRICO; FLEMING; SIMPSON, 2010, p. 420, tradução nossa). Alguns poderão confundir o ex-libris póstumo com o ex-libris atribuído, porém nem sempre um ex-libris atribuído é elaborado após a morte do proprietário. Ele poderá ser usado como uma forma de homenagem, tanto a um doador vivo, como a um conjunto de pessoas, como mencionado por Carrico, Fleming e Simpson (2010). Desta forma, fica a pergunta: o ex-libris atribuído é, também, um ex-libris de homenagem, ou são categorias distintas? Pinheiro (2020), afirma que o ex-libris atribuído tem como propósito marcar uma coleção doada, cujos itens não possuíam marcas de seu proprietário. No entanto, os exemplos apresentados por Carrico, Fleming e Simpson (2010), indicam que este serve, também, para homenagear um doador que não necessariamente tenha doado seu acervo particular para a instituição, mas que poderá ter colaborado financeiramente com a ampliação do acervo e, como uma forma de agradecimento, tiveram ex-libris elaborados pela instituição donatária em sua homenagem. Pinheiro (2020), afirma, também, que ex-libris atribuídos são criados pelos profissionais da bibliotecaencarregados de reunir a coleção de uma determinada pessoa, o que também é uma das características encontradas nos ex-libris de homenagem e póstumos criados por bibliotecas e que foram aqui apresentados (sendo que, no caso dos ex-libris póstumos, muitas criações surgem a partir da iniciativa de artistas ou concursos ex-libristas). Concluímos, assim que os ex-libris atribuídos podem apresentar características e semelhanças associadas aos ex-libris póstumos e aos ex-libris de homenagem, e podem, ainda, se apresentar sob a forma impressa (tradicional), ou virtual. 2.1.32 Ex-libris virtuais Carrico, Fleming e Simpson (2010), apontam algumas desvantagens no uso de ex-libris impressos - por exemplo, quando um ex-libris é utilizado para homenagear um doador, esta marca impressa exige que se tenha o item (livro) em mãos para que o 16 The value of donor relations has been noted in an article by Miguel Juarez, who outlined the growing importance of fundraising in academic libraries. Citing the personal and corporate characteristics inherent in successful fundraising efforts, Juarez commented that donor recognition is a critical component.1 Print bookplates have long been a standard practice in academic and college libraries to acknowledge gifts and according to Gail Gunter, bookplates originally served the purpose of showing private ownership or provenance. Libraries adopted bookplates to register publicly in-kind gifts and endowment purchases, often creating versions that represent unique attributes of donors and their collections 79 doador veja o ex-libris que honra suas doações. Como segunda questão, destacam que a encomenda e a produção de ex-libris são monetariamente dispendiosas, o que se torna um problema para a instituição que sofre com a falta de recursos financeiros. A terceira questão está relacionada à prática biblioteconômica, em que o processo de fixar ex-libris nos livros gera uma demanda de pessoal e material especializado, gerando mais uma etapa no fluxo de trabalho e, consequentemente, ônus à instituição. (CARRICO; FLEMING; SIMPSON, 2010). Na Folgerpedia (site colaborativo mantido pela Folger Shakespeare Library), há menção ao uso de ex-libris virtuais na instituição: Antes de julho de 2013, o material pago através de Acquisition Restricted Endowment Funds, Acquisitions Night adoptions, etc., recebia um ex-libris colado, totalmente pré-impresso (para REFs) ou "Doação de" pré-impresso, seguido dos créditos datilografados. Esta prática foi interrompida por várias razões, incluindo: tempo do pessoal para digitação e colagem; problemas potenciais com cola PVA ao longo do tempo; mal-entendidos por pesquisadores que equipararam "Doação de" a "Anteriormente propriedade de", e incapacidade dos doadores de verem facilmente reconhecida sua generosidade.17 (VIRTUAL BOOKPLATES, 2018, tradução nossa). Carrico, Fleming, Simpson (2010), comentam que as bibliotecas universitárias lidam com restrições orçamentárias, e estão sempre em busca de apoio e doações. Os autores apresentam, como exemplo, a iniciativa desenvolvida pelas Bibliotecas George A. Smathers, da Universidade da Flórida, que mantém um programa cujo objetivo consiste em cultivar doações e, gradativamente, transformar ex-libris impressos em um método virtual de reconhecimento dos seus doadores. Entre os métodos utilizados pelas Bibliotecas Smathers para reconhecer essas doações, estão a inserção de notas de agradecimento nos registros bibliográficos exibidos no OPAC da instituição. Posteriormente, a equipe criou links para imagens de ex-libris on-line que surgem exibindo mensagens individualizadas de reconhecimento às doações e presentes recebidos. Algumas justificativas podem ser identificadas no uso do ex-libris virtual, tais como aumentar a velocidade e eficiência ao anexar os ex-libris às suas obras; baixar os custos de uso de ex-libris, ou, ainda melhorar o acesso e a visibilidade dos ex-libris; além de homenagear doadores e, quem sabe, conquistar mais alguns. 17 Before July 2013, material paid for through Acquisition Restricted Endowment Funds, Acquisitions Night adoptions, etc. received a glued-in bookplate, either fully pre-printed (for REFs) or pre-printed "Gift of" followed by a typewritten credit. This practice was discontinued for several reasons, including: staff time for typing and gluing; potential problems with PVA glue over time; misunderstandings by researchers who equated "Gift of" with "Formerly owned by," and inability for donors to easily see their generosity acknowledged. 80 Usar os ex-libris para honrar os doadores cria uma relação de valor com esses personagens, que são de suma importância para a sobrevivência das rotinas da biblioteca. É o que destacam Carrico, Fleming e Simpson (2010, p. 420, tradução nossa: Em uma apresentação na Conferência do Grupo de Usuários Inovadores de 2008, os bibliotecários da Brown University citaram um aumento de 63% em novas doações à biblioteca no ano seguinte à introdução de seu programa de ex-libris digital. Os bibliotecários notaram muitos comentários positivos da equipe de desenvolvimento e dos doadores. Essas descobertas são indicações de que esforços mais robustos de reconhecimento de doadores podem ter um impacto significativo na arrecadação de fundos para bibliotecas.18 Seguindo os passos da Universidade da Flórida, o programa de Ex-libris Digitais da Biblioteca Thomas G. Carpenter “[...] oferece um meio de reconhecer e expressar gratidão pelos amigos e doadores da Biblioteca”19. (UNIVERSITY OF NORTH FLORIDA, 2020, tradução nossa). Os ex-libris digitais dessa Biblioteca aparecem como um link no registro do catálogo on-line, e, também, podem ser encontrados na Digital Bookplates Gallery, disponível no site da biblioteca. (UNIVERSITY OF NORTH FLORIDA, 2020). A Figura 58 apresenta um exemplo de ex-libris virtual, criado pela Biblioteca da Brown University para homenagear seus doadores e patrocinadores. Figura 58 – Ex-libris da Biblioteca da Brown University Fonte: Brown University Library (2020) 18 In a presentation at the 2008 Innovative Users Group Conference, Brown University librarians cited a 63 percent increase in new gifts to the library endowment in the year following the introduction of their digital bookplate program. The librarians noted many positive comments from development staff and the donors. These findings are indications that more robust donor recognition efforts can have a significant impact on library fundraising. 19 [...] provides a means of recognizing and expressing appreciation for the Library’s friends and donors. 81 A adoção de ex-libris virtuais proporciona melhor percepção dos doadores em relação ao uso das suas doações (eles podem facilmente visualizar os materiais doados, recuperando uma lista de títulos que contenham links para o ex-libris virtual), e aprimora a relação entre a instituição e o doador, pois comunica aos doadores que suas doações são valorizadas e estão disponíveis e visíveis aos usuários da biblioteca. 2.1.33 Ex-libris comemorativos / em homenagem Os ex-libris com essa temática são produzidos com o pretexto de homenagear alguém ou algum fato importante, podendo ser elaborados em função de um evento marcante. Na Brown University Library, por exemplo, são elaborados ex-libris em homenagem a personalidades importantes para a instituição. Os ex-libris da Brown University Library reconhecem o apoio de doações e presentes na construção de coleções e no apoio a todos os aspectos do trabalho e missão da Biblioteca. Por meio de doações, os doadores honram os interesses, realizações e memórias de seus colegas, mentores e entes queridos.20 (BROWN UNIVERSITY LIBRARY, 2020, traduçãonossa). A Figura 58 apresenta um ex-libris feito pela Brown University Library, em homenagem a Rosemary L. Cullen. Figura 59 – Ex-libris em homenagem a Rosemary L. Cullen Fonte: Brown University Library (2020) 20 Brown University Library bookplates recognize the support of endowments and gifts in building collections and supporting all aspects of the Library's work and mission. Through endowments, donors honor the interests, achievements, and memories of their colleagues, mentors, and loved ones. 82 2.1.34 Ex-libris literários e históricos A literatura influencia o mundo das mais variadas formas, e as ilustrações presentes nos ex-libris não deixam de carregar personagens cheios de história e ficção. Esta classificação pode fazer referência a grandes e importantes obras literárias conhecidas pela humanidade, como Os Lusíadas, de Camões, Romeu e Julieta, de William Shakespeare, A Divina Comédia, de Dante Alighieri, Fausto, de Goethe, Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, entre outros. A Figura 60 apresenta um ex-libris literário cuja representação faz alusão aos Lusíadas, do poeta português Luís Vaz de Camões. Figura 60 – Ex-libris de Carlos José Ferreira Vieira Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) Um dos romances que mais motivou o mundo das artes foi publicado há mais de 400 anos: Dom Quixote de La Mancha, escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes Saavedra. A partir da história narrada, inúmeras manifestações artísticas inspiradas na obra surgiram - até mesmo uma série de tapeçarias foi criada, entre 1714 e 1794, por 83 Charles-Antoine Coypel para as Fábricas Gobelin (CHARLES-ANTOINE COYPEL, 2019). Entre os artistas que se inspiraram com a história de Cervantes, podemos destacar William Hogarth, entre 1700, Gustave Doré, nos anos de 1800, Pablo Picasso e Salvador Dali, entre os anos de 1900. (PARI-MUELLER, 2009). Não por acaso, os ex-libris com temas ligados a Dom Quixote, são conhecidos também como ex-libris cervantinos. A produção de ex-libris com essa temática ao redor do mundo é grande, e são muitos os artistas, gravadores e colecionadores que buscam por esse tema. Pari-Mueller (2009, on-line, tradução nossa), comenta sobre a produção de ex-libris com esta temática literária: Até 2003, pelo menos 2.200 ex-libris de Dom Quixote tinham sido produzidos por cerca de 800 artistas, de mais de 50 países, para mais de 900 proprietários. Os proprietários europeus são numerosos, com o maior número de colecionadores, não surpreendentemente, entre os espanhóis. Há, também, ávidos proprietários nas Américas e no Extremo Oriente. Peter Hosokawa (1932-1997) e Dr. George Sekine são dois entusiastas japoneses que encomendaram várias edições. Embora Hosokawa tenha acumulado mais de 1.000 ex-libris com esse tópico, ele nunca encomendou artistas japoneses. Sekine, por outro lado, utilizou artistas japoneses; algumas dessas representações retratam Dom Quixote como um Samurai (cavaleiro japonês).21 Bibliotecários e colecionadores podem, por exemplo, desenvolver uma coleção a partir de uma tipologia apenas, como os ex-libris cervantinos. Pari-Mueller (2009), destaca as áreas temáticas mais comuns tendo Dom Quixote como inspiração, são elas: a) Dom Quixote em armadura; b) Dom Quixote em seu cavalo; c) Rocinante; d) Dom Quixote e livros; e) Dom Quixote e Sancho Pança; f) Dom Quixote e outros personagens (mais frequentemente, Dulcinea); g) Dom Quixote e alguma representação relacionada a morte ou à religião; h) Dom Quixote e outros itens ou temas diversos; i) Cervantes. A Figura 61 ilustra a temática literária, especificamente com o tema cervantino. 21 As of 2003, at least 2,200 Don Quixote exlibris had been produced by about 800 artists, from over 50 countries, for over 900 owners. European owners are numerous, with the largest number of collectors, not surprisingly, among the Spanish. There are also avid owners in the Americas and the Far East. Peter Hosokawa (1932-1997) and Dr. George Sekine are two Japanese enthusiasts who have commissioned several editions. Although Hosokawa amassed over 1,000 ex libris with this topic, he never commissioned Japanese artists. Sekine, on the other hand, has utilized Japanese artists; some of these depictions have portrayed Don Quixote as a Samurai (Japanese knight). 84 Figura 61 – Ex-libris da College of William and Mary Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 2.1.35 Ex-libris monogramáticos Os ex-libris monogramáticos, como o próprio nome diz, são ex-libris que apresentam monogramas ou as letras iniciais dos nomes de seus proprietários. Houaiss (2017), define monograma como a “Sigla formada por uma ou várias letras, conjuntas ou entrelaçadas, significando um símbolo ou a inicial, ou iniciais, de um nome.”. As Figuras 62, 63 e 54 apresentam diferentes modelos de ex-libris monogramáticos. Figura 62 – Ex-libris de Osvaldo Justo de Aguiar Cavalcante Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 85 Figura 63 – Ex-libris de Paulo Duarte Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) Figura 64 – Ex-libris de Antonio Augusto Cardoso de Almeida Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 2.1.36 Ex-libris falantes Os ex-libris falantes apresentam, como principal característica, uma brincadeira com as palavras, “[...] onde o sobrenome ou o nome do proprietário é usado para criar um jogo de palavras ou um lema significativo” (GARIS, 2019, p. 43). O primeiro ex-libris gravado que se tem conhecimento, representado na Figura 2 (página 33), pertenceu a Hans Igler. Esse ex-libris apresenta a inscrição “Hanns Igler 86 das dich ein igel küss”, fazendo uma brincadeira com o nome do proprietário: Igler, um nome derivado da palavra alemã "igel", que significa “ouriço”. (BOWDOIN, 1901; GARIS, 2019). As figuras 65 e 66 apresentam mais dois exemplos de ex-libris falantes. Figura 65 – Ex-libris de Fausto Moreira Rato Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) Figura 66 – Ex-libris de Altair Leão Fonte: Acervo Luiz Fernando Carvalho (2020) 87 CAPÍTULO III FONTES DE INFORMAÇÃO PARA PESQUISA DE PROVENIÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Há numerosas fontes de informação para pesquisa e identificação de marcas de proveniência bibliográficas disponíveis sob a forma impressa e on-line. A listagem aqui apresentada foi construída a partir das buscas realizadas em fontes nacionais e estrangeiras, impressas e on-line, ao longo da pesquisa sobre ex-libris realizada em 2019. Para facilitar a visualização da lista das fontes selecionadas, estas foram organizadas da seguinte forma: a seção 3.1 traz uma lista de fontes internacionais que se apresentam sob a forma de rede ou consórcio, e que reúnem informações sobre proveniência bibliográfica, incluindo recursos para o estudo dos ex-libris, entre outras marcas; a seção 3.2, apresenta uma listagem das fontes impressas e de acesso on- line, classificadas por país de origem, ordenadas alfabeticamente. 88 3.1 FONTES INTERNACIONAIS DE ACESSO ON-LINE CONSORTIUM OF EUROPEAN RESEARCH LIBRARIES – CERL https://www.cerl.org O Consortium of European Research Libraries (Consórcio de Bibliotecas Europeias de Investigação), visa a facilitar, aprimorar e melhorar o uso e o impacto do patrimônio cultural material impresso e manuscrito. Fazem parte do consórcio, bibliotecas de países europeus, sul-americanos e norte- americanos. O CERL Thesaurus fornece uma grande quantidade de informações sobre antigos proprietários de livros, desde pessoas físicas ou jurídicas, até a busca em catálogos de bibliotecas, relacionadas no portal. Possui uma página dedicada ao estudo da proveniência (Provenance), bem comodesenvolve um projeto de pesquisa avançada sobre a procedência de incunábulos, que se encontra descrita em detalhes na página Material Evidence in Incunabula. THE CYBER JOURNAL OF HERALDIC BOOKPLATES http://www.bookplate.info/B ookplate/index.htm Catálogo contendo informações e imagens de coleções de ex-libris de diversos países. EX-LIBRISES FROM THE WORLD https://tr.pinterest.com/ekslibri s/ex-librises-from-the-world Coleções de ex-libris organizadas por Hasip Pektas, Presidente da Istanbul Ex-libris Society e İstanbul Ex-libris Museum. EUROPEANA COLLECTIONS https://www.europeana.eu/p t/collections Possui mais de 30.000 imagens de ex-libris e 20.000 itens bibliográficos relacionados aos ex-libris. INTERNATIONAL BOOKLOVERS UNION https://knigoluby.ru Inclui organizações regionais da Rússia, Azerbaijão, Lituânia, Cazaquistão e Moldávia. A International Booklovers Union (União Internacional de Amantes do Livro) possui um Museu de Ex-libris e Livros em Miniatura; é responsável pela publicação do Almanaque do Bibliófilo, Jornal Ex-Libris Russo (desde 2004) e catálogos de ex-libris. INTERNATIONAL JOURNAL OF EX-LIBRIS https://www.sciencegate.ap p/journal/312146 Periódico internacional dedicado à publicação de trabalhos com a temática dos ex-libris. 3.1.3 Alemanha RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Bayerische Staatsbibliothek - BSB https://www.bsb- muenchen.de Uma das mais importantes bibliotecas da Europa, localizada em Munique. Entre suas coleções históricas encontra-se uma das mais importantes coleções de manuscritos do mundo, e a maior coleção mundial de incunábulos, além de outras importantes coleções especiais. Possui a terceira maior coleção de ex-libris da Alemanha. Staatsbibliothek zu Berlin https://staatsbiblioth ek-berlin.de Biblioteca Estadual de Berlim, possui diversas coleções históricas e raras. https://www.cerl.org/ http://www.bookplate.info/Bookplate/index.htm http://www.bookplate.info/Bookplate/index.htm https://tr.pinterest.com/ekslibris/ex-librises-from-the-world https://tr.pinterest.com/ekslibris/ex-librises-from-the-world https://www.europeana.eu/pt/collections https://www.europeana.eu/pt/collections https://knigoluby.ru/ https://www.sciencegate.app/journal/312146 https://www.sciencegate.app/journal/312146 https://www.bsb-muenchen.de/ https://www.bsb-muenchen.de/ https://staatsbibliothek-berlin.de/ https://staatsbibliothek-berlin.de/ 89 Herzog August Bibliothek http://dbs.hab.de/lut her/index_prov.htm Também conhecida como Biblioteca Augusta, a Herzog August Bibliothek possui uma base de dados para a pesquisa de proveniência e de ilustrações. Sächsische Landesbibliothek – Staats – und Universitätsbibliothek https://www.slub- dresden.de/en/home page Em dois projetos de proveniência (2009-2013), a SLUB coletou 15.000 imagens. As primeiras 4.000 imagens foram disponibilizadas pela Deutsch Fotothek. Universitäts Bibliothek Freiburg https://www.ub.uni- freiburg.de Possui um banco de dados de proveniência. A UBF preserva inúmeras bibliotecas de estudiosos e mosteiros, mas elas estão espalhadas por toda a coleção. Provenienzdatenbank é um banco de dados com o registro das bibliotecas monásticas agora mantidas nesta instituição. HeBIS - Arbeitsgruppe Historische Bestände https://www.hebis.de /der- verbund/verbundgre mien/fag- historische- bestaende Começando com um Grupo Ad-hoc de Proveniência em 2007, a rede HeBIS finalmente estabeleceu um Grupo de Trabalho mais amplo sobre Coleções Antigas. O grupo administra uma lista de discussão sobre proveniência, a “The Provenienz Archives”. Bibliotheken der Stadt Mainz https://www.mainz.d e/microsite/bibliothe ken/bereich1a.php# c16 As proveniências e os detalhes das cópias são pesquisáveis no OPAC da Biblioteca da Cidade de Mainz. Outros links também podem ser usados para acessar os dados padrão com informações biográficas dos proprietários anteriores, bem como recursos de proveniência digitalizados. Staatliche Bibliothek https://www.staatlich e-bibliothek- regensburg.de A biblioteca possui uma lista on-line de ex- proprietários (pessoais e institucionais) de suas coleções até o ano de 1830 (com algumas coleções posteriores). Há imagens digitalizadas de ex-libris. Württembergische Landesbibliothek https://www.wlb- stuttgart.de Registra ex-proprietários em uma lista de proveniência, além de apresentar os ex-libris presentes no acervo. T-PRO - Thesaurus der Provenienzbegriffe https://provenienz.g bv.de/T- PRO_Thesaurus_de r_Provenienzbegriff e Possui uma plataforma de pesquisa e desenvolvimento de proveniência, além de uma listagem com todos os recursos de proveniência disponíveis. O T-PRO: Thesaurus der Provenienzbegriffe é desenvolvido pela Herzogin Anna Amalia Bibliothek Weimar. É utilizado para uso em catalogação de livros raros e coleções especiais. Deutsche Exlibris- Gesellschaft https://www.exlibris- deg.de/ A sociedade tem 129 anos, o que a torna a associação de livros mais antiga do mundo. Foi fundada em Berlim, em 1891, com o nome de “Exlibris-Verein zu Berlin” e, após um intervalo devido à guerra, retomou o seu trabalho de 1943 a 1949 com o nome atual. http://dbs.hab.de/luther/index_prov.htm http://dbs.hab.de/luther/index_prov.htm https://www.slub-dresden.de/en/homepage https://www.slub-dresden.de/en/homepage https://www.slub-dresden.de/en/homepage https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=http://www.deutschefotothek.de/gallery/freitext/provenienzmerkmale&xid=17259,15700019,15700186,15700190,15700256,15700259,15700262,15700265&usg=ALkJrhhgrZExpSmNHHL_XCyVBz0vwGlrxQ https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=http://www.deutschefotothek.de/gallery/freitext/provenienzmerkmale&xid=17259,15700019,15700186,15700190,15700256,15700259,15700262,15700265&usg=ALkJrhhgrZExpSmNHHL_XCyVBz0vwGlrxQ https://www.ub.uni-freiburg.de/ https://www.ub.uni-freiburg.de/ https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende https://www.hebis.de/der-verbund/verbundgremien/fag-historische-bestaende https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16 https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16 https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16 https://www.mainz.de/microsite/bibliotheken/bereich1a.php#c16 https://www.staatliche-bibliothek-regensburg.de/ https://www.staatliche-bibliothek-regensburg.de/ https://www.staatliche-bibliothek-regensburg.de/ https://www.wlb-stuttgart.de/ https://www.wlb-stuttgart.de/ https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe https://provenienz.gbv.de/T-PRO_Thesaurus_der_Provenienzbegriffe https://www.exlibris-deg.de/ https://www.exlibris-deg.de/ 90 RECURSOS IMPRESSOS WARNECKE, Friedrich. ie deuts hen her ei hen (ex-libris): von ihrem Ursprunge bis zur Gegenwart. Berlim: JA Stargardt 1890. Reimpressão de Kessinger Publishing, 2010. Disponível em: https://archive.org/details/bub_gb_PYMDAAAAYAAJ 3.1.4 Argentina RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Ex libris Argentina http://ex-libris- argentina.blogspot.com Neste blog encontra-se informações sobre ex-libris, textos originais e imagens ilustrativas dos principais artistas. Xylon Argentina - Sociedad deGrabadores https://xylonargentina.weebly.com A Xylon Argentina - Sociedad de Grabadores é uma instituição sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é a valorização, disseminação e promoção da gravura no país. GADEL - Gente Amiga del Ex Libris http://gadel- argentina.blogspot.com GADEL é uma sociedade de artistas de gravura que entende a arte dos ex-libris como uma especialidade na gravura. O grupo trabalha no âmbito da sociedade de gravadores Xylon Argentina (que atua na Argentina há mais de 18 anos) e foi concebido como um ponto de encontro para colegas. Eva Farji: grabados https://evafarji.weebly.com Blog que trata de assuntos relacionados a estampas e ex-libris. 3.1.5 Austrália RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO New Australian Bookplate Society http://www.bookplate society.org.au A Sociedade, fundada em 2006, busca promover a conscientização sobre os ex-libris como uma forma de arte contemporânea e viva, mas com uma história que remonta à época dos Faraós. Publica um boletim informativo trimestral. https://archive.org/details/bub_gb_PYMDAAAAYAAJ http://ex-libris-argentina.blogspot.com/ http://ex-libris-argentina.blogspot.com/ https://xylonargentina.weebly.com/ http://gadel-argentina.blogspot.com/ http://gadel-argentina.blogspot.com/ https://evafarji.weebly.com/ http://www.bookplatesociety.org.au/ http://www.bookplatesociety.org.au/ 91 3.1.6 Áustria RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Universitätsbibliothek, Salzburg https://www.uni- salzburg.at A Biblioteca Estadual de Salzburg possui um departamento de coleções especiais, além de um conjunto de páginas que fornecem o histórico das coleções pertencentes à biblioteca. Desenvolve o projeto de pesquisa NS-Provenance Research, o qual busca investigar o papel da biblioteca e de seu ex-diretor, Ernst Frisch, nos saques de livros que ocorreram entre os anos de 1938 a 1945, com o intuito de descobrir se a biblioteca, que na época era chamada de "Studienbibliothek Salzburg", se beneficiou do saque nazista de livros. Österreichische Exlibris- Gesellschaft https://www.exlibris- austria.at/index.html A Sociedade Austríaca de Ex-libris foi fundada em 1903 e busca manter o livro como um item cultural, artístico e de grupo. Informa seus membros publicando, regularmente, matérias sobre o mundo do ex-libris. 3.1.7 Bélgica RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Royal Library of Belgium – Rare Books https://www.kbr.be/en/collections/rare- books/ A seção de livros antigos e raros da Biblioteca Real da Bélgica catalogou as proveniências de livros antigos e raros desde o início da década de 1990. Graphia Ex libris https://www.graphiavzw.be/#index Esta revista é uma das fontes de documentação mais importantes sobre arte ex-libris no idioma holandês. Nos textos, são apresentados trabalhos de artistas ex- libris, são discutidas tendências e atividades no mundo ex-libris e analisados folhetos em termos de conteúdo. International Ex Libris Center https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see- and-do/museums/international-ex-libris- centre O International Ex Libris Center, que está localizado no Museu SteM, possui 160.000 ex-libris, gravuras e ilustrações de 5.500 artistas de mais de 50 países coletados no mesmo local. Desde 2020, no entanto, a coleção está acessível apenas para organizações institucionais com um projeto de pesquisa. RECURSOS IMPRESSOS JONGHE D’ARDOYE, Vicomte de; HAVENITH, Joseph; DANSAERT, Georges. Armorial belge du bibliophile. [S.L.]: Société des Bibliophiles et Iconophiles de Belgique, 1930. 3 v. LINNIG, Benjamin. Bibliothèques et ex-libris d'amateurs belges aux XVIIe, XVIIIe et XIXe siècles. Paris: H. Daragon, 1906. Disponível em: https://curiosity.lib.harvard.edu/reading/catalog/42-990058127650203941. https://www.uni-salzburg.at/ https://www.uni-salzburg.at/ https://www.exlibris-austria.at/index.html https://www.exlibris-austria.at/index.html https://www.kbr.be/en/collections/rare-books/ https://www.kbr.be/en/collections/rare-books/ https://www.graphiavzw.be/#index https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-and-do/museums/international-ex-libris-centre https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-and-do/museums/international-ex-libris-centre https://www.ontdeksintniklaas.be/en/see-and-do/museums/international-ex-libris-centre https://curiosity.lib.harvard.edu/reading/catalog/42-990058127650203941 92 3.1.8 Brasil RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Ex-libris http://www.brasilcult.pro.br/ex_libris/in dex.htm Trata de assuntos relacionados a cultura e conhecimento em geral, mostra um catálogo de ex-libris brasileiros e o nome de seus proprietários, além de oferecer diversas fontes, onde se pode pesquisar sobre essas marcas de posse. Proveniência Bibliográfica https://proveniencia.org Página do projeto de pesquisa sobre proveniência bibliográfica, desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Caçadora de Exlibris https://www.cacadoradeexlibris.com Página mantida e administrada por Mary Komatsu, a Caçadora de Exlibris. O blog objetiva divulgar, colaborar e compartilhar informações sobre o mundo dos ex-libris. RECURSOS IMPRESSOS BERTINAZZO, Stella Maris de Figueiredo; SEILERT, Sara; MATOS, Simone de Oliveira; ROOSEVELT, Rosangela (Colab.). Ex libris: pequeno objeto do desejo. Brasília: Ed. UnB, 2012. BEZERRA, José Augusto. Ex-líbris: a marca de propriedade do livro. Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, n. 120, p. 129-144, 2006. Disponível em: https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev- apresentacao/RevPorAno/2006/01_Artigos/09-Ex_Libris.pdf. CORTES, Márcia Della Flora et al. Ex-líbris: a economia patrimonial. Revista Eletrônica Ventilando Acervos, Florianópolis, v. 7, n. 2, p. 19-43, dez. 2019. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01- b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf. CORTEZ, Márcia Della Flora, NUNES, João Fernando Igansi. Ex-líbris: a memória de uma técnica/Ex- líbris: la memoria de uma técnica/Instructions Bookplates: the memory of a technique. RELACult: Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade. Foz do Iguaçu, v.5, ed. esp., abr. 2019. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef- 3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_54db2644b9b0479590826d4a10bef9d8.pdf. CORTEZ, Márcia Della Flora, NUNES, João Fernando Igansi. Ex-líbris: formas culturais de memória /bookplates: cultural forms of memory. Missões: Revista de Ciências Humanas e Sociais, Bagé, v. 6, n.1, ed. esp., 2020. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef- 3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_3f5d94c23bb74e00a380010fd3647f9f.pdf. ESTEVES, Manuel. O ex-libris. Rio de Janeiro: Laemmert, 1956. EX-LIBRIS. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, [19--]. EX-LIBRIS: Coleção Biblioteca Pública do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002. EX-LIBRIS e o emblema da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Kosmos, v. 1, n. 3, mar. 1904. FREITAS, Thiago Cirne. Ex libris: uma marca de paixão pelo livro. Rio de Janeiro, [20--]. Disponível em: https://incunabulos.files.wordpress.com/2015/07/confira-o-artigo-em-pdf.pdf. http://www.brasilcult.pro.br/ex_libris/index.htm http://www.brasilcult.pro.br/ex_libris/index.htm https://proveniencia.org/ https://www.cacadoradeexlibris.com/ https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/2006/01_Artigos/09-Ex_Libris.pdf https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/2006/01_Artigos/09-Ex_Libris.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_365eb471beb246c597e700771b38aab7.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_54db2644b9b0479590826d4a10bef9d8.pdfhttps://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_54db2644b9b0479590826d4a10bef9d8.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_3f5d94c23bb74e00a380010fd3647f9f.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_3f5d94c23bb74e00a380010fd3647f9f.pdf https://incunabulos.files.wordpress.com/2015/07/confira-o-artigo-em-pdf.pdf 93 HORCADES, C. 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Anais. Porto Alegre: Letra e Vida, 2015. v. 1. p. 141-157. Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef- 3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_a5ae6c15810b4f19b61ee8f2f8add44b.pdf. WITTE, Gerson. Criação de um ex-líbris: identidade, memória e educação pela imagem. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO: CONEXÕES E DIÁLOGOS NA PÓS- GRADUAÇÃO, 2., 2016, Chapecó, SC. Anais. São Carlos - SP: Pedro e João, 2016. v. 1. p. 307 - 322 Disponível em: https://03d27330-4083-4d01-b6ef- 3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_66ca72555583483bb6db575e8088cb86.pdf. 3.1.9 Bulgária RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Julian Jordanov https://www.youtube.com/watch?v=mOCQNyic1UU Vídeo no Youtube que apresenta a coleção de ex-libris do artista búlgaro Julian Jordanov. 3.1.10 Canadá RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Phillipe Masson Ex Libris Collection http://digital.library.mc gill.ca/bookplates Base de ex-libris da coleção de Philippe Masson (1911-1944), atualmente pertencente à Divisão de Coleções Especiais das Bibliotecas da McGill University, localizada em Montreal, Quebec. 4500 marcas de propriedade fazem parte desta coleção, os mais antigos datam do final do século XVIII, apresentam descrições curtas e imagens de alta resolução. Thomas Fisher Rare Book Library Library https://www.flickr.com/ photos/thomasfisherlib rary/albums/72157653 494167196 Coleções de ex-libris da Thomas Fisher Rare Book Library, disponíveis para consulta no Flickr. Canadian Bookplates http://canadianbookpla tes.blogspot.com Blog referente a ex-libris canadenses. The Royal Heraldry Society of Canada http://www.heraldry.ca A missão da Royal Heraldry Society of Canada e seus ramos é promover a Arte e Ciência da Heráldica, particularmente a heráldica canadense, e estimular o interesse pelo assunto. https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_a5ae6c15810b4f19b61ee8f2f8add44b.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_a5ae6c15810b4f19b61ee8f2f8add44b.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_66ca72555583483bb6db575e8088cb86.pdf https://03d27330-4083-4d01-b6ef-3d97ad85c3b1.usrfiles.com/ugd/03d273_66ca72555583483bb6db575e8088cb86.pdf https://www.youtube.com/watch?v=mOCQNyic1UU http://digital.library.mcgill.ca/bookplates http://digital.library.mcgill.ca/bookplates https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196 https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196 https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196 https://www.flickr.com/photos/thomasfisherlibrary/albums/72157653494167196 http://canadianbookplates.blogspot.com/ http://canadianbookplates.blogspot.com/ http://www.heraldry.ca/ 95 3.1.11 China RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO A Disappearing Art: Bookplates and Hong Kong https://digital.lib.hkbu.e du.hk/bookplate/associ ation.php?lang=en Este projeto tem por objetivo contribuir para a redação da história dos ex-libris emHong Kong, construindo um arquivo ex-libris criados e coletados por artistas e colecionadores de Hong Kong. 3.1.12 Dinamarca RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Royal Identification Marks http://www5.kb.dk/en/nb/tema/web udstillinger/Royal_Identification_M arks/index.html#:~:text=Royal%20 Identification%20Marks%20(Kong elige%20Kendetegn,collections% 20of%20the%20Royal%20Library Exposição virtual que apresenta uma seleção de marcas de propriedade (números, manuscritos, etiquetas), das antigas coleções da Biblioteca Real da Dinamarca. Frederikshavn Kunstmuseum & Exlibrissamling https://frederikshavnkunstmuseum .dk O museu abriga uma das maiores coleções mundiais de ex-libris, com aproximadamente 250.000 ex-libris originais. Frederikshavn Art Museum e a Exlibris Collection http://art-exlibris.net Um dos maiores bancos de dados de imagens de ex-libris online do mundo, com cerca de 450.000 no total. Erik Skovenborg Hjemmeside http://www.skovenborg.dk/index.ht ml Site do dinamarquês Erik Skovenborg sobre sua coleção particular de ex-libris. RECURSOS IMPRESSOS Elberling, Carl. Breve fra en Bogelsker. Kjøbenhavn: Forening for Boghaandvoerk, 1909. Hasso, Arthur G. Danske ex-libris, Bogejermaerker i Danmark. Kjøbenhavn: JH Schultz, 1942. 3.1.13 Estados Unidos RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO American Society of Bookplate Collectors & Designers https://bookplate.org A ASBC&D, criada em 1922, tem por objetivos promover o estudo e a coleta de ex-libris, cultivar o espírito de amizade e de ajuda mútua entre colecionadores e designers de livros e ajudar no desenvolvimento do ex-librismo. https://digital.lib.hkbu.edu.hk/bookplate/association.php?lang=en https://digital.lib.hkbu.edu.hk/bookplate/association.php?lang=en https://digital.lib.hkbu.edu.hk/bookplate/association.php?lang=en http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library http://www5.kb.dk/en/nb/tema/webudstillinger/Royal_Identification_Marks/index.html#:~:text=Royal%20Identification%20Marks%20(Kongelige%20Kendetegn,collections%20of%20the%20Royal%20Library https://frederikshavnkunstmuseum.dk/ https://frederikshavnkunstmuseum.dk/ http://art-exlibris.net/ http://www.skovenborg.dk/index.html http://www.skovenborg.dk/index.html https://bookplate.org/ 96 Confessions of a Bookplate Junkie http://bookplatejunkie.blo gspot.com Blog mantido por Lew Jaffe, colecionador de livros e ex-libris. California Bookplate http://californiabookplates .blogspot.com Blog de curiosidades e informações sobre ex- libris, mantido por Lew Jaffe. American Antiquarian Society https://www.americanantiq uarian.org/bookplates.htm Apresenta uma lista de nomes em ordem alfabética para a coleção de ex-libris pessoais, bem como um inventário, incluindo localização, datas, notas, da coleção de ex-libris pessoais. RECURSOS IMPRESSOS KEENAN, James P. The art of the bookplate. New York: Barnes & Noble, 2003. 3.1.14 Espanha RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Real Biblioteca de Madrid https://encuadernacion.realbi blioteca.es/exlibris Base de proveniências criada pela Real Biblioteca de Madrid. L'Associació Catalana D'Ex·Libristes http://www.ex-libris.cat Promove a criação de ex-libris, sua coleta e a pesquisa. Biblioteca General Histórica de la Universidad de Salamanca http://bibliotecageneralhistori ca.usal.es/?q=marcas Possui catálogo online de antigos possuidores, incluindo imagens de ex-libris. RECURSOS IMPRESSOS BOUZA BALBÁS, Antonio L. El Ex-Libris tratado general: su historia en la corona española. Madrid: Patrimonio Nacional, 1990. CASAS HIERRO, Mariano. Los ex-libris. Tarragona: Contratalia Art, 2006. CATÁLOGO de Ex-Libris de Bibliotecas Españolas en la Biblioteca Nacional. [Madrid]: Ministerio de Cultura. Dirección General del Libro y Bibliotecas, 1989. DELGADO CASADO, Juán. Los ex libris españoles. Valencia: Vicent García Editores, 1996. EL EX LIBRIS Y SU USO POR LOS MÉDICOS Y FARMACÉUTICOS. Barcelona: Laboratorios del Norte de España, 1941. ESTEVE BOTEY, Francisco. Ex-libris y ex-libristas. Madrid: Aguilar, 1949. HUARTE MORTÓN, Fernando. El ex-libris. Madrid: Confederación Española de Gremios y Asociaciones de Libreros, [1987]. VINDEL, Francisco. Ensayo de un Catálogo de ex-libris ibero-americanos: (siglos XVI-XIX). Madrid: Editorial Góngora, 1952. 2 v. http://bookplatejunkie.blogspot.com/ http://bookplatejunkie.blogspot.com/ http://californiabookplates.blogspot.com/ http://californiabookplates.blogspot.com/ https://www.americanantiquarian.org/bookplates.htm https://www.americanantiquarian.org/bookplates.htm https://encuadernacion.realbiblioteca.es/exlibris https://encuadernacion.realbiblioteca.es/exlibris http://www.ex-libris.cat/ http://bibliotecageneralhistorica.usal.es/?q=marcas http://bibliotecageneralhistorica.usal.es/?q=marcas 97 3.1.15 Estônia RECURSOS IMPRESSOS Piilmann, Svetlan. Baltische Wappenexlibris: Exlibris der Ostseeprovinzen Estland, Kurland, Livland, Ösel. Tallinn; Gütersloh: Piilmann-Becker, 2002. 3.1.16 Finlândia RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Exlibris Aboensis https://exlibrisaboensis.yh distysavain.fi A Exlibris Aboensis é uma empresa finlandesa que valoriza as artes visuais e a literatura, bem como outras culturas. Associação membro do FISAE. Suomen Exlibrisyhdistys https://www.nimikot.fi/nimi kkoseurat/suomen- exlibrisyhdistys A Associação Finlandesa de Ex-Libris é uma associação nacional fundada em 1946, que mantém e promove ex-libris. Exlibrikset http://kirjava.fng.fi/bibliogr afia/bibliografiat.php?path =AQULBAu9AAAAAA%3 D%3D%3BAQXnTPt5AAA AAA%3D%3D%3BASAev HP7AAAAAA%3D%3D Bibliografia sobre ex-libris finlandeses. Ex-libris http://www.kolumbus.fi/veli .hamalainen/Exlibris.htm Site elaborado pelo irmão Hämäläinen, apresenta informações sobre bibliotecários que são colecionadores de ex-libris. Ex-Libris https://www.mansikka- aho.com/index_tiedostot/P age322.htm Blog sobre ex-libris, criado pela artista Päivi Mansikka-aho. 3.1.17 França RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Numelyo, Bibliothéque Municipale de Lyon https://numelyo.bm- lyon.fr/collection/BML:BM L_06PRV01000COL0001 A base Numelyo, pertencente à Bibliothèque Municipale de Lyon, inclui marcas de proveniência como encadernações, ex-libris, notas de leitura. Esprit des livres http://elec.enc.sorbonne.f r/cataloguevente/ Os catálogos de vendas são uma fonte essencial para o estudo das bibliotecas privadas. O Esprit des livres é uma base que inclui catálogos de vendas de livros e manuscritos. https://exlibrisaboensis.yhdistysavain.fi/ https://exlibrisaboensis.yhdistysavain.fi/ https://www.nimikot.fi/nimikkoseurat/suomen-exlibrisyhdistys https://www.nimikot.fi/nimikkoseurat/suomen-exlibrisyhdistys https://www.nimikot.fi/nimikkoseurat/suomen-exlibrisyhdistys http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3Dhttp://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D http://kirjava.fng.fi/bibliografia/bibliografiat.php?path=AQULBAu9AAAAAA%3D%3D%3BAQXnTPt5AAAAAA%3D%3D%3BASAevHP7AAAAAA%3D%3D http://www.kolumbus.fi/veli.hamalainen/Exlibris.htm http://www.kolumbus.fi/veli.hamalainen/Exlibris.htm https://www.mansikka-aho.com/index_tiedostot/Page322.htm https://www.mansikka-aho.com/index_tiedostot/Page322.htm https://www.mansikka-aho.com/index_tiedostot/Page322.htm https://numelyo.bm-lyon.fr/collection/BML:BML_06PRV01000COL0001 https://numelyo.bm-lyon.fr/collection/BML:BML_06PRV01000COL0001 https://numelyo.bm-lyon.fr/collection/BML:BML_06PRV01000COL0001 http://elec.enc.sorbonne.fr/cataloguevente/ http://elec.enc.sorbonne.fr/cataloguevente/ 98 Bibliopat http://www.bibliopat.fr/ BiblioPat é uma associação de bibliotecários patrimoniais da França. Tem por objetivo estimular o compartilhamento de informações de proveniência sobre as coleções do patrimônio francês mantidas nas bibliotecas do país. Bibliothèque Sainte- Geneviève http://reliures.bsg.univ- paris3.fr/fr/accueil/ Possui um valioso banco de dados on-line de suas encadernações encontradas em manuscritos e livros impressos dos séculos XII a XVIII. Além de imagens digitalizadas de anotações mostrando as ferramentas de encadernação usadas e anotações sobre as origens das encadernações. Bibliothèque Nationale de France https://www.bnf.fr/fr Possui base de dados com os nomes de antigos proprietários, além de marcas de posse, cópias de dedicatórias e de anotações presentes nas obras. Inclui uma base de dados com informações sobre encadernações. Marques de collections, Foundation Custodia https://www.fondationcust odia.fr/Marques-de- collections-16 Frits Lugt, em 1921, preparou uma coleção chamada Les Marques de collections de dessins & d’estampes. Em 1956, ele completou sua coleção, totalizando 10.000 marcas, onde 6.400 destas foram identificadas. O Museu do Louvre, o Dutch RKD e a Fundation Custodia publicaram esta coleção online em 2010. Association Française pour la Connaissance de l’Ex-Libris http://www.afcel.fr A AFCEL é, atualmente, a única empresa francesa especializada em ex-libris. Reúne pesquisadores, artistas, colecionadores e amigos do ex-libris. Blog da Association Française pour la Connaissance de l’Ex-Libris http://exlibris- afcel.blogspot.com Blog da AFCEL. RECURSOS IMPRESSOS BOULAND, L. Marques de livres, anciennes et modernes, françaises et étrangères. Paris: libr. Henri Leclerc, L. Giraud-Badin, 1925. CHASSANT, Alphonse; Tausin, Henri. Dictionnaire des devises historiques et héraldiques. Paris: J.-B. Dumoulin (et E. Lechevallier), 1878-1895. 3 v. FAVET, Charles; PETITOT, Paul. Um Maitre Xylographe de L'Ex-Libris. Troyes: Renaissance, 1960. GUIGARD, Joannis. Nouvel armorial du bibliophile: guide de l'amateur des livres armoriés. Paris: E. Rondeau, 1890. 2 v. MEYER-NOIREL, Germaine. Répertoire général des ex-libris français des origines à l'époque moderne: 1496-1920. Tomblaine: G. Meyer-Noirel, 1983. OLIVIER, Eugène; HERMAL, Georges; ROTON, Robert de. Manuel de l'amateur de reliures armoiriées françaises. Paris: C. Bosse, 1924-1938. 30 v. http://www.bibliopat.fr/provenances/provenances-des-collections-aide-a-la-description-et-au-signalement http://reliures.bsg.univ-paris3.fr/fr/accueil/ http://reliures.bsg.univ-paris3.fr/fr/accueil/ https://www.bnf.fr/fr https://www.fondationcustodia.fr/Marques-de-collections-16 https://www.fondationcustodia.fr/Marques-de-collections-16 https://www.fondationcustodia.fr/Marques-de-collections-16 http://www.afcel.fr/ http://exlibris-afcel.blogspot.com/ http://exlibris-afcel.blogspot.com/ 99 OLIVIER, Eugène; VIALET, Gonzague. Essai de répertoire des ex-libris et fers de reliure des médecins et des pharmaciens français antérieures à la période moderne. Melun: Emile Legrand; Paris: Charles Bosse, 1927. PASTOREAU, Michel; POPOFF, Michel. Les armoiries: lecture et identification. [Paris], 1994. 3.1.18 Holanda RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Exlibris wereld https://www.exlibriswereld.nl Associação holandesa de ex-libris e outros (pequenos) gráficos. RECURSOS IMPRESSOS RIETSTAP, Johannes Baptista. Armorial geral: précédé d'un dictionnaire des termes du blason Gouda, 1884-1887. HANDBOEK, o Wapenkunde. Leyden: [s.n.], 1856. STAMEN wapenboek van aanzienlijke Nederlandsche familiën. Wapenboek van den Nederlandschen adel, Groningen, Wolters, 1883-1887, reimpressão: Haia, Centraal Bureau voor Genealogie, 2005. PAMA, Cornelis. Heraldiek en ex-libris Bibliotheek voor geslacht en wapenkunde. Naarden: Rutgers, 1943. 3.1.19 Hungria RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Kisgrafika Barátok Köre http://www.kisgrafika.hu Site sobre ex-libris húngaros. 3.1.20 Inglaterra RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO British Library Provenance Research https://www.bl.uk/help/guide-to- provenance-research-with- printed-books Apresenta informações sobre marcas de propriedade em livros mantidos na Biblioteca Britânica e como encontrar os livros de uma pessoa em particular na biblioteca. British Library Catalogues and Collections https://www.bl.uk/catalogues-and- collections Descrição dos catálogos de livrarias e catálogos de vendas mantidos na Biblioteca Britânica, apresentação de https://www.exlibriswereld.nl/ http://www.kisgrafika.hu/ https://www.bl.uk/help/guide-to-provenance-research-with-printed-books https://www.bl.uk/help/guide-to-provenance-research-with-printed-books https://www.bl.uk/help/guide-to-provenance-research-with-printed-books https://www.bl.uk/catalogues-and-collections https://www.bl.uk/catalogues-and-collections 100 livros de referência sobre vendas de livros e outros objetos na Europa e América do Norte. Útil também para o método de trabalho a ser implementado para usar os catálogos de vendas. The Bookplate Society http://www.bookplatesociety.org Publica artigos sobre uma ampla variedade de assuntos relacionados com o tema ex-libris. Além de estarem desenvolvendo um banco de dados de imagens da Sociedade, e o Catálogo de ex-libris britânicos. RECURSOS IMPRESSOS FAGAN, Louis. Marcas de colecionador; Milton Einstein e Max A. Goldstein. Mansfield Center (Conn.): Martino, 2007. Fac-símile do ed. de: Londres: Field & Tuer; Nova Iorque: Scribner & Welford, 1883. FINCHAM, Henry W. Artists and engravers of British and American book plates: a book of reference for book plate and print collectors. Londres: K. Paul, Trench, Trübner e Co., 1897. HOPKINSON, Martin. Ex-libris: the art of bookplates. London: The British Museus Press, 2011. HOWE, E. R. J. G. Catalogue of British and American book plates bequeathed to the trustees of the British Museum by Sir Augustus Wollaston Franks. London: the British Museum, 1903-1904. Londres: O Museu Britânico, 1903-1904. 3 v. LABOUCHÈRE, Norna. Ladies book-plates. Londres: G. Bell, 1895. LEE, Brian North. British Royal bookplates and ex-libris of related families. Aldershot: Scolar press, 1992. O'DELL-FRANKE, Ilse. Deutsche und Österreichische Exlibris: 1500-1599: in Museu Britischen. Londres: British Museum Press, 2003. PEARSON, David. Provenance research in book history: a handbook. London: British Library, 1994. 3.1.21 Itália RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Biblioteca Nazionale de Napoli http://www.bnnonline.it/index.php Possui um banco de dados de proveniência chamado Archivio Possessori della Biblioteca Nazionale de Napoli. Associazione Nazionale Incisori Italiani http://www.incisoriitaliani.itA Associação Nacional de Gravadores Italianos promove competições entre artistas de ex-libris. Associaz Italiana Ex-libris http://www.exlibrisaie.it Visa a promover e desenvolver a divulgação do ex-libris nas suas diversas técnicas de gravura, através do exercício de atividades culturais e artísticas e da publicação e divulgação da revista L'ex libris italiano. http://www.bookplatesociety.org/ http://www.bnnonline.it/index.php http://www.incisoriitaliani.it/ http://www.exlibrisaie.it/ 101 RECURSOS IMPRESSOS BRAGAGLIA, Egisto. Gli ex-libris italiani: dalle origini alla fine dell'Ottocento. Milão: Ed. Bibliografica, 1993. 3 v. GELLI, Jacopo. 3500 ex-libris italiani illustrati con 755 figure e da oltre 2000 motti, sentenze e divise che si leggono sugli stemmi e sugli ex-libris. Milano: U. Hoepli, 1908. 3.1.22 Irlanda RECURSOS IMPRESSOS BURKE, Henry Farnham. Examples of Irish bookplates: from the collections of Sir Bernard Burke. London: [s.n.], 1894. 3.1.23 Japão RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO The Nippom Ex-libris Association http://www.exljapan.sakura.ne.jp Associação japonesa de ex-libris. Mostra notícias de publicações periódicas, livros e detalhes sobre concursos e exposições. 3.1.24 Lituânia RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Gerardo Bagdonavičiaus Ekslibrisų Fondas http://ekslibrisai.blogspot.com Como iniciativa de preservar o patrimônio cultural da Lituânia e os livros de valor artístico, em 2014, a Gerardo agdonavičiaus Ekslibrisų Fondas foi estabelecida na Biblioteca Pública de Povilas Višinskis, do condado de Šiauliai. Lietuvos ekslibriso kureju enciklopedinis zinynas http://savb.lt/lt/lietuvos- ekslibriso-kureju- enciklopedinis-zinynas A Biblioteca Pública Povilas Višinskis do condado de Siauliai realizou um trabalho grandioso e decidiu implementar a ideia de publicar um manual enciclopédico abrangente de criadores de ex-libris lituanos. O guia se tornaria uma obra fundamental apresentando os autores dos ex-libris dos séculos 20 e 21 - objetos significativos da cultura, história do livro e valiosas obras de arte. RECURSOS IMPRESSOS Kisarauskas, Vincas. Lietuvos knygos ženklai: 1518-1918. Vilnius: Mokslas, 1984. http://www.exljapan.sakura.ne.jp/ http://ekslibrisai.blogspot.com/ http://savb.lt/lt/lietuvos-ekslibriso-kureju-enciklopedinis-zinynas http://savb.lt/lt/lietuvos-ekslibriso-kureju-enciklopedinis-zinynas http://savb.lt/lt/lietuvos-ekslibriso-kureju-enciklopedinis-zinynas 102 3.1.25 Luxemburgo RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Cercle Pierre Roberti http://exlibris.lu Apresenta uma série de repertórios com ex-libris de Luxemburgo, além de informações relacionadas ao tema. 3.1.26 México RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Mexlibris http://mexlibris.blogspot.com Blog da Associação Mexicana de Ex-libris. Ex Libris in Mexico https://br.pinterest.com/pin/3 04204149802795104/?nic_v 2=1a19xiPkk Informações e imagens sobre ex-libris mexicanos reunidas e catalogadas por Virginija Ras. Catálogo Colectivo de Marcas de Fuego www.marcasdefuego.buap. mx Catálogo Coletivo de Marcas de Fogo é um projeto conjunto da Biblioteca Franciscana de la Universidad de las Américas Puebla, da Provincia Franciscana del Santo Evangelio de México e da Biblioteca Histórica José María Lafragua de la Benemérita Universidad Autónoma de Puebla. RECURSOS IMPRESSOS LÓPEZ, Selva Hernández; CASILLAS, Mercurio López. Ex-libris mexicanos: artistas del siglo XX. México: Editorial Rm, 2000. 3.1.27 Polônia RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Ekslibris Polski http://ekslibrispolski.pl Site dedicado a coleta e ao colecionismo de ex-libris poloneses. Sanocka Galeria Ekslibrisu https://biblioteka.sanok.pl/sanocka- galeria-ekslibrisu Galeria de ex-libris da Biblioteca Pública de Sanok. Galeria Ekslibrisu MBP w Zarach http://www.mbp.zary.pl/dzialy-filie-i- agendy/galeria-ekslibrisu.html Galeria de ex-libris da Biblioteca Pública de Zary. Galeria Widzew Exlibris http://www.wdk.pl/index.php/widzew ska-galeria-ekslibrisu A Galeria existe no Centro de Cultura "502". É a única galeria permanente de ex-libris de Lodz, uma das quatro do país, a mais antiga. Warszawska Galeria Ekslibrisu http://bpochota.waw.pl/index.php/ placowki/warszawska-galeria- ekslibrisu A Galeria de Ex-libris de Varsóvia existe na desde 1992. http://exlibris.lu/ http://mexlibris.blogspot.com/ https://br.pinterest.com/pin/304204149802795104/?nic_v2=1a19xiPkk https://br.pinterest.com/pin/304204149802795104/?nic_v2=1a19xiPkk https://br.pinterest.com/pin/304204149802795104/?nic_v2=1a19xiPkk http://www.marcasdefuego.buap.mx/ http://www.marcasdefuego.buap.mx/ http://ekslibrispolski.pl/ https://biblioteka.sanok.pl/sanocka-galeria-ekslibrisu https://biblioteka.sanok.pl/sanocka-galeria-ekslibrisu http://www.mbp.zary.pl/dzialy-filie-i-agendy/galeria-ekslibrisu.html http://www.mbp.zary.pl/dzialy-filie-i-agendy/galeria-ekslibrisu.html http://www.wdk.pl/index.php/widzewska-galeria-ekslibrisu http://www.wdk.pl/index.php/widzewska-galeria-ekslibrisu http://bpochota.waw.pl/index.php/placowki/warszawska-galeria-ekslibrisu http://bpochota.waw.pl/index.php/placowki/warszawska-galeria-ekslibrisu http://bpochota.waw.pl/index.php/placowki/warszawska-galeria-ekslibrisu 103 Miejska Biblioteka Publiczna w Gliwicach Ekslibris https://biblioteka.gliwice.pl/ekslibris A Biblioteca Pública Municipal de Gliwicach promove competições de ex-libris, além de trazer uma galeria várias imagens dos mesmos. 3.1.28 Portugal RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Academia Portuguesa de Ex-Libris https://www.facebook.com/AcademiaPortuguesa ExLibris Rede Social da Academia Portuguesa de Ex-libris. Marcas de Proveniência Bibliográficas: localizar, classificar e descrever https://www.youtube.com/watch?v=hKln646gCa4 Palestras apresentadas no evento Marcas de Proveniência Bibliográficas: localizar, classificar e descrever, realizado em 2016 no Palácio Nacional de Mafra. RECURSOS IMPRESSOS ALMEIDA, Castro e. Lista de Ex-Libris Heráldicos Portugueses. Lousã: Tipografia Lousanense, 1971. LIMA, João Paulo de Abreu e. A Linguagem de um Ex-Líbris. Separata do Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris, Ano XII, n. 41. Braga, 1967. LUCAS, J. Almeida. Que é um Ex-Libris? Separata do Almanaque Serões, Lisboa, 1940. PIEDADE, António. Os Ex-Libros desenhados. Figueira da Foz: Tipografia Peninsular, 1933. OSÓRIO, Gouveia. Ex-Libris. Separata da revista Beira Alta. Viseu, 1966. RATO, Fausto Moreira. Manual de Ex-Librística. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1976. REVISTA DE EX-LIBRIS PORTUGUESES, Porto, v. 1-4, 1916-1927. 3.1.29 República Checa RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Spolku Sberatelu a Pratel Exlibris http://www.sspe.cz A Associação de Colecionadores e Amigos de Ex-libris organiza exposições e concursos de ex-libris e artes gráficas, apoia o interesse dos artistas visuais e gráficos na criação de ex-libris e populariza a coleção, além de publicar uma revista trimestral. The Central European http://prfdec.natur.cuni.cz/elinter Página criada por Josef Chalupsky com o objetivo de reunir todas as https://biblioteka.gliwice.pl/ekslibris https://www.facebook.com/AcademiaPortuguesa%20ExLibris https://www.facebook.com/AcademiaPortuguesa%20ExLibris https://www.youtube.com/watch?v=hKln646gCa4 http://www.sspe.cz/ http://prfdec.natur.cuni.cz/elinter 104 Ex Libris (Bookplate) Informational Web Directory informações, especialmente sobre reuniões e congressos de Associações e Sociedades de Ex- libris. Ex-libris: das Tschechische Republik https://exlibrisweb.cz/d/index.htm Sociedade de colecionadores. Publica uma revista para colecionadores impressa sob o nome Knizni Znacka.Association of Collectors and Friends of exlibris https://web.natur.cuni.cz/el/sspenem.htm Fundada em 1918, reúne cerca de 600 membros, entre colecionadores, artistas. Spolek Ceskych Bibliofilu http://spolekceskychbibliofilu.cz O site da Associação de Bibliófilos Tchecos é destinado tanto aos atuais membros da Associação, que podem encontrar informações atualizadas sobre publicações e atividades, quanto a todos aqueles que tenham interesse em se tornar membros. 3.1.30 Rússia RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Ex-libris and Miniature Book Museum https://exlibrismuseum.org Na exposição permanente do Museu, você pode encontrar livros raros do século XVIII, bem como um grande número de ex-libris e livros em miniatura. Exposição de ex- libris da Biblioteca Nacional da Rússia http://nlr.ru/exib/ex-libris Informações e imagens da coleção de ex-libris que pertence à biblioteca. Artemy Lebedev Studio - Collectorus https://collectionerus.ru/collections/exlibris A coleção inclui ex-libris, etiquetas de biblioteca e carimbos, além de uma extensa coleção de coisas efêmeras. Bibliotecas Surgut - Coleção ex-libris http://slib.ru/kollektsiy/kollektsiya- ekslibrisov A coleção inclui livros com ex-libris de bibliófilos famosos. União Nacional de Bibliófilos http://nsb-bibliophile.ru O site da Associação de bibliófilos russos apresenta bibliografias sobre o mundo do livro, dos bibliófilos e suas bibliotecas particulares. Konstantin Kalynovych http://www.kalynovych.net/kk_exlibris.html Ex-libris de Konstantin Kalynovych. https://exlibrisweb.cz/d/index.htm https://web.natur.cuni.cz/el/sspenem.htm http://spolekceskychbibliofilu.cz/ https://exlibrismuseum.org/ http://nlr.ru/exib/ex-libris https://collectionerus.ru/collections/exlibris http://slib.ru/kollektsiy/kollektsiya-ekslibrisov http://slib.ru/kollektsiy/kollektsiya-ekslibrisov http://nsb-bibliophile.ru/ http://www.kalynovych.net/kk_exlibris.html 105 3.1.31 Sérvia RECURSOS ON-LINE Nome/Título Link Descrição The world of ex libris http://www.yurope.com/art/exlibris/3.html Competição Internacional de Ex- libris realizada na década de 1990. 3.1.32 Suécia RECURSOS IMPRESSOS SIOGREN, Artur. Svenska kungliga och furstliga bokägarmärken. Estocolmo: Bröderna Lagerström, 1915. 3.1.33 Suíça RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Swiss Exlibris Club https://www.exlibris-selc.ch O Swiss Exlibris Club, fundado em 1968, objetiva pesquisar e manter o livro como um bem cultural, artístico e coletivo. RECURSOS IMPRESSOS DUMONT, Eugene-Louis. Armorial genevois. Genebra: Atar, 1961. WEGMANN, Agnes Jenny Mayenfisch. Schweizer Ex-libris bis zum Jahre 1900. Zurique: Verlag der Schweizer. Bibliophilen Gesellschaft, 1933-1937. 2 v. 3.1.34 Turquia RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Artistic Works Exlibris http://durmusbahar.blogspot.com Blog sobre ex-libris mantido pelo artista Durmus Murat Bahar. Istanbul Ex-Libris Society http://www.aed.org.tr/en Sociedade de ex-libris de Istambul. Tezcan Bahar http://tezcanbaharexlibris.blogspot.com Blog sobre ex-libris turcos. 3.1.35 Ucrânia RECURSOS ON-LINE NOME LINK DE ACESSO DESCRIÇÃO Collection of exlibrises from Arkady Pugachevsky http://pugachevsky.name/arkady/ collection-exlibris.html Arkady Pugachevsky foi especialista da arte da gravura. Participou de mais de 50 exposições internacionais e recebeu 17 prêmios internacionais. https://www.exlibris-selc.ch/ http://durmusbahar.blogspot.com/ http://www.aed.org.tr/en http://tezcanbaharexlibris.blogspot.com/ http://pugachevsky.name/arkady/%20collection-exlibris.html http://pugachevsky.name/arkady/%20collection-exlibris.html 106 REFERÊNCIAS ABRAHAMMX. The sensuous, beautiul ex-libris of Alphonse Inoue. In: APM65. [S.l.: s.n.], 2010. Disponível em: https://apm65.wordpress.com/2010/08/16/the-sensuous-beautiul-ex-libris- of-alphonse-inoue/#jp-carousel-19874. Acesso em: 22 out. 2019. ALENTEJO, E. Bibliografia: caminhos da história contada e da história vivida. 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