Prévia do material em texto
A modernidade é um período de tempo que se caracteriza pela realidade social, cultural e econômica vigente no mundo. Ao tratar da era moderna, pré-moderna ou ainda pós-moderna, faz-se referência à ordem política, à organização de nações, à forma econômica que essas adotaram e inúmeras outras características. O termo modernidade já é tão naturalizado linguisticamente que passou a ter o mesmo contexto de contemporâneo, o que coexiste em um mesmo período de tempo. Mas será que esse pensamento corresponde à definição de modernidade? Você é professor do Ensino Médio da disciplina de História. Em uma de suas aulas sobre as características da modernidade e da pós-modernidade, a turma inicia alguns questionamentos, e você percebe que eles ainda têm muitas dúvidas em relação ao tema. É necessário, por isso, esclarecer-lhes as características de cada qual. Diante dos questionamentos realizados em aula, ajude seus alunos questionando-se: a) Como eles podem identificar se a modernidade se estende até os dias atuais? b) Como eles podem encontrar características da modernidade nos tempos atuais? Padrão de resposta esperado a) Partindo da análise do conceito de modernidade, não apenas como período histórico, mas em seu contexto mais amplo, referente às transformações que a humanidade sofreu após a Revolução Industrial, percebe-se que algumas de suas características não prevalecem, porém, mantêm-se até os dias atuais, como, por exemplo, o sistema produtivo existente na maioria das empresas. b) Quanto às características, posso dizer que a modernidade é sinônimo de sociedade moderna ou civilização industrial e está associada a um conjunto de atitudes perante o mundo que pode ser encontrado nos tempos atuais tais como: a ideia de que o mundo é passível de transformação pela intervenção humana; um complexo de instituições econômicas, em especial a produção industrial e a economia de mercado; toda uma gama de instituições políticas, como o Estado nacional e a democracia de massa; a primazia e a centralidade do indivíduo e não, do grupo como sujeito de direitos e de decisões; o primado da subjetividade; o pluralismo e a ideologia; a concepção linear de história; a realimentação mútua entre ciência e tecnologia, com a hegemonia de sua racionalidade própria; o predomínio cada vez maior do simbolismo formal de cunho numérico-matemático (informática); a pesquisa e industrialização em níveis diversos de qualidade técnica (transformadora, inovadora, criadora); a burocratização e a organização política da sociedade.