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UNIDADE II
TÓPICOS INTEGRADORES III
LETRAS - PORTUGUÊS
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD. 
___________________________________________________________________________
Cavalcanti, Roberta.
Tópicos Integradores III Letras - Português: Unidade 2. 
Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
Sumário
SEmÂNTiCA: CoNCEiTuANDo .................................................................................. 6
SiGNo: BrEVE rEViSÃo DE CoNCEiToS ................................................................. 7
ENuNCiAÇÃo E ArGumENTAÇÃo ........................................................................... 9
Argumentação e Enunciação ..................................................................................................... 9
SiGNiFiCAÇÃo E CoNTEXTo ...................................................................................... 13
4
TÓPiCoS iNTEGrADorES iii – LETrAS PorTuGuÊS
uNiDADE ii
PArA iNíCio DE CoNVErSA
Olá, prezado (a) estudante, como vai? Bem-vindo (a) a segunda unidade da disciplina de 
Tópicos Integradores III Letras - Português.
Nesta disciplina trabalharemos com guias de estudo, um material elaborado de forma 
dinâmica e interativa com a finalidade de tornar seu estudo mais prático e facilitar a 
sua compreensão sobre o assunto. Como a disciplina não possui livro texto, o guia de 
estudo é o material base da nossa disciplina e é através dele que você terá todas as 
orientações sobre Tópicos Integradores III.
Por ser um material dinâmico, o guia de estudo conta com vários tópicos que têm 
função de separar e organizar o conteúdo trabalhado de forma mais prática e interativa, 
facilitando, desta forma, seu aprendizado. Perceba, meu (minha) caro (a), que este 
material é elaborado com todo cuidado para que você, aluno (a), tenha acesso a um 
conteúdo de qualidade.
Apesar de ser o material base da disciplina, ele não é o único. Os livros textos das 
disciplinas escolhidas são leituras obrigatórias, de preferência em conjunto com este 
guia de estudo. O conhecimento, meu caro, é construído de diversas formas e, para que 
você possa absorver o conteúdo da melhor maneira possível, é essencial ler também 
os materiais de apoio, como os textos sugeridos ao longo deste material, os conteúdos 
indicados pelos professores executores no Dicas de Vídeo e Dicas de Leitura, as dicas 
de conteúdo publicadas pela tutoria on-line, além da participação nos fóruns e debates 
no ambiente virtual. Para qualquer dúvida, o (a) seu (a) tutor (a) está a sua disposição 
para melhor compreensão do assunto trabalhado.
Seja bem-vindo (a) e aproveite este material porque ele é feito especialmente para você!
5
oriENTAÇõES DA DiSCiPLiNA
Estimado (a) aluno (a), na unidade passada, estudamos e revisamos alguns conteúdos 
abordados na disciplina de Fonética e Fonologia do Português. Iniciamos com as 
considerações sobre as noções de Fonética e Fonologia, assunto escolhido da unidade 
I do livro. Em seguida, vimos a classificação dos fonemas: vogal, consoante, semivogal, 
assunto da unidade II. Depois foi o momento de vermos os conceitos de alofone, 
variação, neutralização e arquifonema, referente à unidade III e, por fim, o conteúdo 
da unidade IV, as relações dos estudos de Fonética e Fonologia com o ensino da Língua 
Portuguesa.
Agora, nesta segunda unidade, vamos nos debruçar sobre a disciplina de Semântica 
do Português. A semântica é a parte da língua que se dedica ao estudo dos sentidos e 
significados. Para iniciarmos, vamos primeiro, estudar o conceito de semântica, para 
depois vermos o signo: breve revisão de conceitos e suas considerações de acordo com 
Saussure. Caminhando, relembraremos a enunciação, a argumentação e a polifonia e, 
por fim, a significação e contexto.
Na unidade III, iremos nos voltar para a Linguística Aplicada ao Ensino do Português. 
Desta disciplina, escolhemos os seguintes temas: Definição de Linguística Aplicada, 
Prática de Ensino e avaliação de leitura, Prática de Ensino e avaliação de escrita e 
Letramento como prática social.
Para finalizar Tópicos Integradores III, será o momento da unidade IV, onde vamos 
relembrar como elaborar um plano de aula, elemento de integração destas disciplinas. 
Ao longo do curso você já deve ter elaborado alguns para outras disciplinas, sobretudo a 
de Estágio. Pois bem, nesta, você irá colocar em prática, mais uma vez, o que aprendeu 
sobre elaboração de planos de aulas como elemento integrador dos conteúdos 
estudados em Tópicos Integradores III.
Bem, esta é nossa disciplina de Tópicos Integradores III. Espero que nossa caminhada 
ao longo dessas 4 unidades seja feita em conjunto, de forma bastante produtiva e que 
possamos construir um produto final de qualidade.
É isto, bom estudo e vamos lá!
6
SEmÂNTiCA: CoNCEiTuANDo
O estudo da semântica surgiu no início do século XIX quando o filólogo francês Michel Bréal, considerado 
como um dos fundadores da semântica moderna, lançou o seu “Essai de sémantique” ou “Ensaio sobre a 
semântica”, cujo livro o autor divide em 3 partes: 
ü	a primeira, onde ele aborda questões sobre fonética e fonologia; 
ü	a segunda, que trata questões especificamente sobre semântica, como a polissemia, a metáfora, 
restrição de sentido, etc.;
ü	a terceira e última parte, onde consta a área da sintaxe, 
Tenha acesso ao assunto nas páginas 2 e 3 do artigo “O que é semântica” do Professor da USP (Universidade 
de São Paulo) Ataliba de Castilho, disponível neste LINK:
O filólogo francês Bréal, estabeleceu os princípios da chamada semântica diacrônica, cuja finalidade era 
estudar a mudança de sentido numa linha temporal, ou seja, analisava as transformações de sentido e 
significado que uma palavra sofreu ao longo dos anos. 
LEiTurA ComPLEmENTAr
Para que você se aprofunde mais sobre Michel Bréal, indico 
um artigo muito interessante intitulado de “A semântica de 
Michel Bréal: uma abordagem baseada no uso”, da Doutora 
em Filologia e Língua Portuguesa, Márcia Seide, que você 
pode encontrar publicado nos Cadernos do IL, disponível na 
web, através do LINK.
Quero chamar a sua atenção, meu (minha) caro (a), para o fato de que os estudos a respeito da semântica 
ganharam força em decorrência de uma necessidade de se estudar o sentido das palavras e frases, tendo 
em vista que o significado é o elemento central e determinante na atividade linguística. Esse é um dos 
motivos da semântica não ser chamada de ciência, uma vez que a ciência trata de investigações definidas 
e do aperfeiçoamento de métodos de análise que geralmente envolve certezas, enquanto que a semântica 
lida com investigações movediças, seu campo de estudo e análise abarca elementos que não possibilitam 
certezas, uma vez que o significado é relativo. A grande mudança dos estudos semânticos se deu com a 
influência do nosso amigo, já citado, Ferdinand de Saussure, e suas dicotomias. A partir do surgimento da 
teoria do linguista suíço, a semântica nunca mais parou de ser estudada.
Conceituando a semântica, ela estuda, de forma sincrônica e diacrônica, a significação como parte dos 
sistemas linguísticos, ou seja, estuda o componente do sentido das palavras e da interpretação das 
sentenças e dos enunciados. Desta forma, ela investiga os sentidos expressos nas línguas naturais, 
debruçando-se sobre os seus processos de construção e sobre os produtos que deles resultaram. 
Resumindo, querido (a) aluno (a), a semântica é o estudo do significado,também conhecida como teoria 
da significação.
https://docplayer.com.br/8920020-O-que-e-a-semantica.html
https://seer.ufrgs.br/cadernosdoil/article/view/28197/18803
7
Bom, já que você estudou o panorama histórico da semântica, agora vamos nos debruçar sobre as semânticas. 
É isso mesmo, meu (minha) caro (a)! 
Como o campo de análise dos significados é vasto e extenso, surgiu uma necessidade de dividir os estudos 
e, a partir disto, passou a existir os vários tipos de semântica, como você pode ver nas páginas 17 a 19 
do seu livro texto, dentre elas:
ü	Geral - Cujo foco de estudo é a unicidade do sentido. Pode-se dizer que essa é “semântica mãe”, a 
que estuda o sentido de forma única e geral;
ü	Lexical - Também conhecida por sintagmática, aborda o sentido das palavras, onde estes são defini-
dos levando em consideração a relação que as palavras possuem umas com as outras, possibilitando 
diversas significações;
ü	Gramatical - Cujo campo de estudo é o significado das construções. Esta semântica estuda a forma-
ção dos traços adquiridos, ou seja, palavras que foram derivadas de outras e que carregam consigo 
traços semânticos de outras palavras;
ü	Discursiva - Também conhecida como pragmática, que trata das significações geradas entre o locu-
tor e o signo linguístico. A semântica discursiva aborda as significações que são geradas no espaço 
existente entre o sujeito, ou interlocutor, e o signo linguístico; ou seja, as significações dadas ao signo 
não estão contidas nas construções gramaticais e sim na relação entre a palavra e o interlocutor;
ü	Cognitiva - Apresenta como campo a criação dos sentidos. Esta semântica trata o sentido como fruto 
da interação entre o sujeito (eu, você, sua mãe, sua namorada ou namorado, etc.) e o seu conhecimen-
to de mundo, o contexto no qual ele está inserido. A semântica cognitiva recorre a outras áreas afins 
para fundamentar sua teoria, como, por exemplo, a psicologia e a psicolinguística;
Para ler mais sobre o assunto, sugiro o artigo intitulado “Semântica Cognitiva”, de autoria de Paula Lenz 
e publicado no livro “Semântica, Semânticas”, organização de Celso Ferrarezi Junior e Renato Basso, que 
você pode encontrar disponível na biblioteca on-line;
ü	Gerativa - Estabelece modelos de invariância de sentido. Também conhecida como generativa e 
elaborada pelo linguista Noam Chomsky, apresenta uma teoria semântica que visa estabelecer uma 
lista dos conceitos possíveis, numa tentativa de estabelecer uma matriz semântica universal;
ü	Diacrônica - Como já vimos, estuda a mudança de sentidos. Como vimos anteriormente, a semânti-
ca diacrônica é a que estuda as alterações de sentidos nas palavras no decorrer do tempo, dos anos.
SiGNo: BrEVE rEViSÃo DE CoNCEiToS
Antes de nos debruçarmos sobre o signo linguístico, vamos falar um pouco sobre Saussure? 
Saussure foi um linguista e filósofo suíço, que nasceu/ viveu durante o século XIX e faleceu no início do 
século XX. Seu livro de maior importância é o Curso de Linguística Geral, ou popularmente conhecido 
como CLG, lançado em 1916, 3 anos após a sua morte, por dois de seus alunos: Charles Bally e Albert 
Sechehaye. Saussure foi, e ainda é considerado, o pai da linguística moderna e seus estudos tiveram 
muita influência em outras áreas, como, por exemplo, na literatura.
8
Agora, vamos relembrar uma teoria base para a linguística estruturalista e que todo e qualquer estudante 
de Letras sabe na ponta da língua. Trata-se da Teoria do Signo Linguístico que defende que o signo é 
constituído por uma junção entre um significante e um significado.
O que seria isso? 
Vou explicar melhor para você. O significante é uma imagem acústica do som produzido pelo falante, ou 
seja, quando alguém fala casa, seu cérebro automaticamente te remete à imagem daquele ambiente com 
quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, etc. Após seu cérebro te remeter a esta imagem, ele 
cria um conceito de casa, seja esse conceito, um lar, uma estrutura arquitetônica, uma moradia, etc. Este 
conceito, formado pelo cérebro, é chamado de significado.
SIGNIFICANTE: C-A-S-A (Imagem acústica formada pelo cérebro. Você pode referenciar aquele desenho 
de uma casa que fazemos quando criança).
SIGNIFICADO: 1. Nome comum a todas as construções destinadas a moradia; 2. Moradia, residência, 
vivenda; 3. Estabelecimento, firma comercial; 4. Família, lar. Esses são os quatro primeiros conceitos 
sobre o verbete casa informados no dicionário Michaelis, disponível na web através do LINK: 
Figura 1.
Fonte: Livro texto Linguística I, pg. 48.
Desta forma, o signo linguístico é formado pela união, indissociável, de um significante e um significado, em 
outras palavras, de uma imagem acústica com um conceito. Outra característica do signo é a linearidade, 
ou seja, cada som, cada fonema, é produzido um por vez. Primeiro você reproduz o /k/, depois o /a/, em 
seguida o /z/ e, por fim, o /a/, formando, assim, um significante linear.
Arbitrariedade 
Em sua teoria, Saussure afirma a arbitrariedade do signo linguístico, ou seja, o fato de que a relação entre 
o significante e o significado não possuem relações fonéticas exatas. Para isso, vou te dar um exemplo, a 
palavra /casa/ não possui relação significado – objeto, sendo assim, se quando a construção de moradia 
foi nomeada de casa, tivesse sido nomeada de orla, hoje moraríamos em orlas, isso tudo porque a escolha 
desses 4 fonemas não possui relação com o objeto em si.
 
Em contraponto, Saussure relata uma série de palavras as quais ele nomeia de semiarbitrárias, ou seja, 
palavras cujo significante possuem uma relação, como é o caso das onomatopeias que são tentativas de 
reproduzir sons da natureza.
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/casa/
9
Linearidade 
Outra característica do signo linguístico, de acordo com Saussure, no CLG (Curso de Linguística Geral), é 
a linearidade do mesmo. 
O que isso quer dizer, querido (a) aluno (a)? 
Quer dizer que, ao reproduzirmos um signo, não falamos todos os fonemas ao mesmo tempo e sim um 
por vez, formando uma linha, permitindo que o significante seja assim, linear, como afirma Saussure “O 
significante, sendo de natureza auditiva, desenvolve-se no tempo, unicamente, e tem as características 
que toma do tempo: a) representa uma extensão, e b) essa extensão é mensurável numa só dimensão: é 
uma linha” (pg. 84).
ENuNCiAÇÃo E ArGumENTAÇÃo
Prezado (a) estudante, neste tópico iremos tratar destes dois elementos tão significantes para o estudo 
dos significados, a enunciação e a argumentação. Mas, antes de nos aprofundarmos sobre a enunciação 
e a argumentação, quero relembrar a dicotomia saussuriana: língua x fala.
De acordo com o linguista suíço, Ferdinand de Saussure, em seu Curso de Linguística Geral, a língua 
possuía um caráter científico, fazendo surgir dicotomias essenciais para a perspectiva do estudo da 
linguagem, sendo elas: 
ü	Língua x Fala
ü	Sincronia x Diacronia
ü	Significante x Significado 
ü	Relações associativas x Relações sintagmáticas
Saussure acreditava que a língua era uma construção coletiva, um produto social, um sistema de valores 
onde os elementos se opõem uns aos outros na mente de cada falante, sem sofrer variação de acordo 
com o sujeito, tornando-se assim, algo homogêneo. Pela língua apresentar estas características, ela se 
torna objeto dos estudos linguísticos, material de pesquisa científica. Quanto à fala, Saussure defendia 
que era um ato individual, que está sujeita à influência do meio externo, moldada de acordo com o falante 
e, portanto, heterogênea.
Argumentação e Enunciação
A argumentação é o objeto de investigação da semântica argumentativa e define-se como “uma forma 
particular de estruturação da linguagem, desenvolvida, sobretudo, na intenção entre interlocutores, que 
se presta, grosso modo, a explicar uma situação, defender uma tese ou justificar uma ação” (KOCH, 2011 
apud DIENSTBACH, 2017).
A Teoria da Argumentação na língua (ANL), elaborada porOswald Ducrot e Jean-Claude Anscombre, 
coloca a argumentação como fator essencial para a apreensão do sentido do enunciado, uma vez que 
10
este sentido está inscrito na língua. Para os autores, “a linguagem coloca a subjetividade do eu na 
interpretação, ou seja, o locutor expressa seu ponto de vista no discurso, por isso não é mais possível 
aceitar o caráter objetivo da linguagem. 
Dessa forma, a argumentação é uma subjetividade inevitável e das relações subjetivas e intersubjetivas 
depreende-se uma concepção enunciativa de linguagem”, conforme Cristina Rörig, disponível no LINK.
Da ANL, Ducrot elabora, junto com Marion Carel, a Teoria dos Blocos Semânticos (TBS), uma teoria da 
argumentação essencialmente linguística que busca descrever o sentido dos enunciados pela língua, 
sem recorrer às estratégias extralinguísticas, como faz a argumentação retórica, como podemos ver no 
trecho abaixo:
Diferentemente da argumentação retórica, a argumentação linguística de que ele e 
Carel se ocupam, considera a persuasão unicamente pela palavra, pelo discurso. Por 
essa perspectiva, o que Ducrot chama de argumentação linguística, ou abreviadamente, 
argumentação, são segmentos de discurso constituídos pelo encadeamento de duas 
proposições, A (argumento) e C (conclusão), ligadas implícita ou explicitamente 
por conectores como portanto (donc) e no entanto (pourtant). Mas Ducrot refuta a 
interpretação de A (argumento), justificando C (conclusão), embora entenda que essa 
interpretação faça parte dos conhecimentos metalinguísticos dos falantes e constitua 
um nível incontestável da compreensão dos encadeamentos em portanto ou em no 
entanto. A ideia de base da teoria criada por ele e Anscombre, e desenvolvida por Carel, 
é que nesses encadeamentos, o sentido do argumento A contém em si a indicação, ou 
a instrução, de que ele deve ser completado pela conclusão C. Em outras palavras, a 
teoria postula que em um encadeamento como Tu diriges depressa demais (A), tu corres 
o risco de sofrer acidente (C)2, o sentido de C já está no segmento A: dirigir depressa 
demais significa velocidade perigosa. E, nesse sentido, a explicitação do conector é 
meramente ilustrativa. A prova disso é que para acessar o sentido constituído pelos 
dois segmentos não se precisa do conector (GOMES, 2016, p. 66).
Agora que estudamos sobre a argumentação, vamos à enunciação e começamos buscando o significado 
de enunciação no nosso amigo dicionário, encontramos a seguinte definição:
“1 Ato ou efeito de enunciar (-se); 2. Expressão oral ou por escrito; 3. LÓG Aquilo que é suscetível de ser 
verdadeiro ou falso; juízo expresso por palavras; tese; 4. LING Utilização da língua pelo falante ao produzir 
um enunciado em determinado contexto.”
Se atentarmos ao item 4, o significado para a linguística, vemos que a enunciação diz respeito ao evento 
de uso da língua em um determinado contexto e, indo além do que o dicionário nos diz, acrescentamos 
que ela se faz por meio de 1 agente: o enunciador, resultando em um produto, fruto desta enunciação, o 
enunciado. Para Émile Beneviste, a enunciação diz respeito ao ato de dizer em que o sujeito se apropria da 
língua para uma manifestação individual, trata-se do ponto de mediação entre a língua e a fala, ou langue 
e parole, uma das dicotomias saussuriana.
http://www.pucrs.br/edipucrs/IVmostra/IV_MOSTRA_PDF/Letras/72179-CRISTINA_RORIG.pdf
11
Ao tratar de enunciação, é primordial falarmos de subjetividade, de acordo com o linguista francês 
Émile Beneviste, tendo em vista que esse tende a indicar os agentes envolvidos em um enunciado, como 
podemos ver na citação de Fontana e Oliveira (2016, p. 128), disponível através do LINK.
A subjetividade assim quando observada, nos modos que a língua no acontecimento da enunciação oferece 
para apresentar a relação com o falante, é tomada como efeito da exterioridade constitutiva, pela 
inscrição necessária daquele que fala numa posição-sujeito no interdiscurso, o que faz com que estar em 
uma língua implique em “habitar” espaços políticos de tomada da palavra, movimentados pelas relações 
ideológicas de divisão do real, que Guimarães denomina espaços de enunciação, e caracteriza como 
espaços políticos de funcionamento de línguas, “que se dividem, se misturam, desfazem, transformam por 
uma disputa incessante. São espaços “habitados” por falantes, ou seja, por sujeitos divididos por seus 
direitos ao dizer e aos modos de dizer. [...]” (GUIMARÃES, 2002, p. 18).
A subjetividade pode ser identificada ao longo da enunciação através dos dêiticos, elementos que indicam 
lugar, tempo ou participante de uma situação enunciativa. Para que você entenda melhor, vou exemplificar, 
se eu falo a seguinte frase “Eu comprei um livro ontem na estante virtual”, podemos identificar o sujeito Eu 
falando para um Tu, o tempo passado (ontem) e o um espaço determinado, um lugar (site estante virtual).
Entendido?
Para explorar mais este conteúdo, trago abaixo um trecho presente no livro texto Linguística Avançada, 
disponível para vocês na biblioteca virtual da Editora SAGAH:
O objeto da teoria da enunciação é o enunciado: o que é dito em mais de uma situação 
enunciativa. Assim, o enunciado é remetido à enunciação para que ela, servindo de 
contexto situacional, auxilie na compreensão do sentido do que está sendo dito. O 
que é dito só tem sentindo se as categorias linguísticas sejam tomadas em relação à 
determinada situação enunciativa. Pronomes, numerais, advérbios, só têm sentido se 
tiverem relação com as categorias enunciativas. As marcas enunciativas, os dêiticos, 
são: Eu/Tu; o Aqui e o Agora (EGO-HIC-NUNC, termos do latim usados por Beneviste 
para indicar as categorias iniciativas, pois o linguista percebeu que essas categorias 
estavam presentes na maioria das línguas naturais: sujeito, espaço e tempo). Um 
enunciado, portanto, só pode ser interpretado em relação a um Eu que fala para um Tu; 
em um tempo dado: o agora; e em um espaço determinado: o aqui (NOBLE, 2017, p. 57).
Ainda no nosso estudo sobre a enunciação, vimos a visão do linguista francês Émile Beneviste, mas 
também a do linguista francês Oswald Ducrot, analisando a enunciação de uma maneira diferente. Para 
Ducrot, a enunciação permite que uma frase se realize de forma concreta e transforma-se em enunciado, 
podendo conter um ou vários sujeitos que seriam a sua origem. O francês também defende a distinção 
destes sujeitos em dois tipos de personagens: os enunciadores, sujeito falante e ser empírico, e os 
locutores, ser do discurso, como você pode ver no artigo Argumentação linguística, enunciação e polifonia, 
de autoria de Neiva Gomes, disponível no seguinte endereço da web: LINK.
 
http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/120001/120196
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/21557/14338
12
Leia um trecho do artigo:
Em relação à noção de locutor, ele distingue ainda “o locutor enquanto tal” (por 
abreviação L), do locutor enquanto ser do mundo. L é o responsável pela enunciação 
e é considerado unicamente por essa propriedade (1987, p. 188). Ele denomina como 
enunciadores os seres que se expressam através da enunciação, sem que para isso 
lhes sejam atribuídas palavras precisas. Enunciadores são pontos de vista, posições 
expressas pela enunciação. O estudo linguístico da origem desses diferentes pontos de 
vista constitui a Teoria Argumentativa da Polifonia.
O conceito de polifonia diz respeito aos desdobramentos da significação que um determinado enunciado 
pode conter, ou seja, um enunciado pode ser considerado polifônico quando as intenções do enunciador 
são insinuadas, como quando as figuras de linguagem ironia e metáfora são utilizadas.
A polifonia nos permite identificar as várias vozes simultâneas dentro do texto, indicadas por determinados 
elementos como a utilização do discurso indireto livre, a intertextualidade, os operadores argumentativos 
e os marcadores de pressuposição, como podemos observar na charge abaixo,onde podemos pressupor 
que Fogaça já foi prefeito, tendo em vista que deseja ser “de novo”.
Figura 2.
Fonte: LINK.
LEiTurA ComPLEmENTAr
Para maior aprofundamento sobre a polifonia, de acordo com 
a ótima de Ducrot, oriento a leitura do artigo de autoria de 
Neiva Gomes, publicado na Revista Eletrônica Letras de Hoje, 
da PUCRS, disponível no seguinte LINK.
http://3.bp.blogspot.com/-uHMAawpgdwU/UKq1gWizuRI/AAAAAAAAAFg/xGEAQZOs-WE/s1600/subentendido.jpg
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/21557/14338
13
SiGNiFiCAÇÃo E CoNTEXTo
Para a linguística moderna, língua e fala são dois elementos distintos que se complementam. A língua 
apresenta estruturas intrínsecas que não sofrerão variação, uma vez que ela é um conjunto de convenções 
necessárias adotadas pela organização social. 
O que isto quer dizer? 
Quer dizer que, independente de quem a fale, a língua não sofrerá alteração, enquanto que a fala sofre 
influência direta do sujeito falante e/ou do ouvinte, ou seja, dependendo de quem seja nosso interlocutor, 
a nossa fala sofrerá variação.
Para que você entenda melhor, que tal um exercício bem simples? 
Quero que você vasculhe a sua memória e me responda: Você fala com a sua mãe do mesmo jeito que 
fala com a sua namorada ou namorado? E com os seus amigos, você conversa com eles igual conversa 
com seu (sua) chefe? E no bar? 
Você fala no bar da mesma forma que fala na faculdade quando está apresentando algum trabalho? 
E quanto às crianças... você conversa com elas do mesmo jeito que conversa com um adulto e/ou um idoso? 
Tenho certeza que a sua resposta será um não. E você sabe por quê?
Porque a língua é como uma roupa, nós a usamos de acordo com a situação, ocasião e com quem estamos 
nos comunicando. 
Por exemplo, você ao conversar com um estrangeiro que esteja aprendendo português, irá utilizar palavras 
mais simples e de mais fácil compreensão para que o entendimento entre ambos seja feito com sucesso. 
Porém, se estiver apresentando um trabalho na faculdade irá usar uma linguagem mais rebuscada e culta.
As mudanças de significado num verbete da língua podem se dar por diversas causas, diversos contextos, 
entre eles:
ü	Causas Linguísticas
Essa modificação se dá através da transferência de sentido que a palavra sofre ao decorrer dos anos, 
como é o caso do exemplo que já mencionamos durante as unidades passadas, acerca do pronome de 
tratamento “vossa mercê” que era empregado para se referir ao rei, mas foi sofrendo modificações 
fonéticas e evoluindo linguisticamente, virando vosmecê, vossuncê, mecê, vacê até chegar ao nosso 
pronome você e, em alguns casos, especialmente na fala caipira, ocê, e cê, na fala jovial;
ü	Causas Históricas
As causas de mudança de significado históricas ocorrem semelhantes às linguísticas, só que partem 
de fora (sociedade) para dentro (língua). A palavra átomo é um excelente exemplo, uma vez que era 
composta pelo prefixo de negação ‘a’ e por tomo, que significa parte, e definia algo indivisível, porém 
pesquisas científicas já mostram que o átomo é sim divisível.
14
ü	Causas Sociais
O contexto histórico-social é de suma importância no que diz respeito ao sentido das palavras. 
Vamos exemplificar... 
Durante o ano de 2013 houve muitos protestos no país que foram iniciados com o aumento das 
passagens em São Paulo e que se estendeu contra a corrupção instaurada no Brasil. Junto com esses 
protestos, um grupo de resistência e luta, intitulados Black Blocks, ganhou força e algumas manchetes 
de jornal. Com isso, os termos vandalismo e vândalos foram bastante pronunciados e disseminados, 
mas a origem do termo vem dos vândalos, povos guerreiros que invadiram e saquearam Roma. Hoje, 
especialmente no Brasil, este termo é designado para definir pessoas que brigam nas ruas e destroem 
patrimônio, principalmente o público.
ü	Causas Psicológicas
As causas psicológicas estão ligadas ao tabu, que aproveitamos e explicamos aqui para você. Os 
tabus linguísticos são aqueles termos que não são pronunciados por receio quanto a sua carga 
semântica, palavras que lhe foram atribuídos significados pejorativos e que acabaram referenciando 
coisas difíceis de discutir. 
Os tabus podem ser próprios, que diz respeito a proibição de certas palavras, que possuem um poder 
“sobrenatural ou mágico”; ou impróprios, cuja proibição está ligada a termos grosseiros ou imorais, 
como você pode ver na página 365 do artigo “Aspectos semântico-lexicais dos tabus linguísticos 
em atlas linguísticos estaduais”, da Professora da Universidade Estadual de Santa Cruz, Laura de 
Almeida, disponível on-line no LINK.
Como consequência dessa mudança semântica, as palavras ganham um sentido pejorativo e um 
ameliorativo. Você deve estar se perguntando o que vem a ser isso, não é verdade? 
Calma, querido (a) aluno (a) que iremos te explicar!
Sentido pejorativo é quando uma palavra ganha um significado negativo e este se sobressai, tornando 
desconhecido, muitas vezes o sentido real, como é o caso da palavra “paraiba”, por exemplo, usada 
para definir qualquer nordestino que migra para as regiões sul e sudeste à procura de emprego.
Ao contrário do pejorativo, o sentido ameliorativo minimiza o teor negativo que a palavra possui. Um bom 
exemplo é a palavra “monstro” que surgiu para definir animais estranhos, em seguida passou a ser o 
vilão de histórias infantis e agora lhe foi atribuído um sentido bom, similar ao da palavra mestre. Na frase 
“Niemeyer era um monstro da arquitetura”, a palavra assume um sentido bom, de expert no assunto.
https://www.revistas.usp.br/tradterm/article/download/36768/39490/
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PALAVrAS FiNAiS Do ProFESSor
Prezado (a) estudante, chegamos ao final de mais uma unidade da nossa disciplina de 
Tópicos Integradores III, que visa integrar conteúdos estudados em outras 3 disciplinas 
escolhidas: Fonética e Fonologia do Português, Semântica do Português e Linguística 
Aplicada ao Ensino do Português.
Nesta segunda unidade, revisamos os conteúdos estudados em semântica. Iniciamos 
com a conceituação da semântica, área que estuda, de forma sincrônica e diacrônica, 
a significação como parte dos sistemas linguísticos, ou seja, estuda o componente 
do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados. Em 
seguida, fomos ao signo linguístico e seus conceitos. De acordo com o suíço Ferdinand 
de Saussure, o signo linguístico é a união indissociável de um significante, imagem 
acústica, e significado, conceito. Dentro dos estudos do signo, vimos também as 
características do signo, como a arbitrariedade e a linearidade.
Caminhando com a unidade 2, revimos também, a argumentação e a enunciação, de 
acordo com as teorias de Ducrot e Beneviste. Iniciamos ainda com a revisão de Saussure 
sobre suas dicotomias Língua x Fala, Sincronia x Diacronia, Significante X Significado 
e Relações associativas x Relações sintagmáticas. Depois vimos a argumentação, 
objeto de investigação da semântica argumentativa; a enunciação que, de acordo com 
Beneviste, trata-se do ponto de mediação entre a língua e a fala; e a polifonia, as 
várias vozes simultâneas dentro do texto, os desdobramentos da significação que um 
determinado enunciado pode conter.
Por fim, estudamos a significação e o contexto e as causas que uma palavra muda de 
significado, como as linguísticas, transferência de sentidos de acordo com os anos; 
históricas, onde a mudança de significado acontece semelhante às linguísticas, só que parte 
de fora (sociedade) para dentro (língua); sociais, onde o meio social interfere diretamente 
nas alterações de significados; e psicológicas, que estão ligadas ao tabu linguístico.
Bem, meu (minha) caro (a), espero que nossa caminhada relembrando conteúdos 
estudados na disciplina de semântica tenha sido bastante prazerosa e que você possa 
ter compreendido, até agora, o que preza a nossa disciplina, a integração de conteúdos.
Bom estudo e nos encontramos na unidade 3!
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rEFErÊNCiAS BiBLioGráFiCAS
ALMEIDA, Laura de.Aspectos semântico-lexicais dos tabus linguísticos em atlas 
linguísticos estaduais. Revista da USP. São Paulo: USP, 2011. Disponível em: http://
www.revistas.usp.br/tradterm/article/view/36768. Acesso em 19 de jun de 2019.
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GOMES, Neiva Maria Tebaldi. Argumentação Linguística, enunciação e polifonia. 
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SEIDE, Márcia Sipavicius. A semântica de Michel Bréal: uma abordagem baseada no 
uso. Cadernos do IL. Porto Alegre: UFRGS, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/
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ZOPPI-FONTANA, Mónica; OLIVEIRA, Sheila Elias de. Tá serto! Só que não... 
Argumentação, enunciação, interdiscurso. Revista Linha DÁgua. São Paulo: USP, 2016. 
Disponível em: http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/120001/120196. 
Acesso em 20 de jun de 2019.
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http://www.revistas.usp.br/tradterm/article/view/36768
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http://www.pucrs.br/edipucrs/IVmostra/IV_MOSTRA_PDF/Letras/72179-CRISTINA_RORIG.pdf
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https://seer.ufrgs.br/cadernosdoil/article/view/28197/18803
https://seer.ufrgs.br/cadernosdoil/article/view/28197/18803
http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/120001/120196
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	Argumentação e Enunciação
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