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PAPEL-DOS-JOGOS-NA-ORIENTAÇÃO-PROFISSIONAL

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1 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2 
2 A PROPOSTA DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL ................................... 3 
3 Importância do Processo de Orientação PROFISSIONAL.......................... 5 
4 FATORES QUE INTERFEREM NA ESCOLHA PROFISSIONAL ............... 7 
5 VISÃO DO ORIENTADOR ........................................................................ 10 
6 MISSÃO DO ORIENTADOR ..................................................................... 11 
7 GAMIFIQUE – ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL COM JOGOS ................ 11 
7.1 Como o jogo funciona......................................................................... 12 
8 A GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO E 
APRIMORAMENTO EM PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL .......... 14 
9 TÉCNICA E JOGOS GRUPAIS PARA UTILIZAÇÃO EM ORIENTAÇÃO 
PROFISSIONAL ........................................................................................................ 17 
9.1 Técnica: interesses em comum .......................................................... 17 
9.2 Técnica: “teia grupal” associada ao “nome de índio” .......................... 18 
9.3 Técnica: viagem interplanetária .......................................................... 19 
9.4 Técnica: gincana das profissões ........................................................ 22 
9.5 Técnica para trabalhar a percepção da satisfação no trabalho 
(profissional feliz ou infeliz) .................................................................................... 23 
9.6 Stop das profissões ............................................................................ 25 
9.7 Análise de interesses e potencialidades ............................................. 26 
10 JOGO PSICODRAMÁTICO ................................................................... 28 
11 USO DE RECURSOS LÚDICOS NA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL . 31 
12 BIBLIOGRAFIA ......................................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
2 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora 
que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
3 
2 A PROPOSTA DA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
 
Fonte: bibliotecabelmonte.blogspot.com 
A escolha de uma carreira deve ser feita com confiança e mediada pelo 
conhecimento prévio da pessoa. A transformação social e econômica do sistema 
capitalista, ainda que caracterizada por contradições e movimentos heterogêneos, em 
torno de incerteza, oscilação e contradição, coloca novas questões sérias ao mundo 
do século XXI. 
Este novo momento traz muitas dúvidas para o futuro dos cidadãos, 
principalmente dentro e fora do ambiente de trabalho (Paixão & Figueiredo, 1996). 
Atualmente, a economia requer técnicos e especialistas com conhecimentos 
profundos e precisos em áreas que antes não existiam. Essa demanda por pessoal 
qualificado, bens e serviços mudam com o progresso, ampliando, a exigência de 
profissionais em algumas áreas e diminuindo em outras. 
A automação e a computação eletrônica remodelaram certos campos de 
atividade, proporcionando mais oportunidades para novas profissões e também 
causando desemprego da mão de obra não qualificada. É impossível saber para onde 
caminham todos os avanços científicos relacionados ao desenvolvimento tecnológico 
e à globalização, mas vale notar que o impacto desses avanços tem dado sinais de 
profundas mudanças na vida das pessoas, nas empresas e nos mercados de trabalho 
(Rodrigues & Ramos, 2000). 
 
4 
Todos esses progressos tiveram uma consequência considerável em todas as 
áreas da vida; por exemplo, no mercado de trabalho, além da capacidade para o 
cargo, os profissionais são obrigados a desenvolver novas habilidades que se tornam 
essenciais, como saber trabalhar e ser criativo em equipes. Essas habilidades são 
importantes para que os profissionais trabalhem satisfatoriamente nessa nova 
perspectiva. 
Em um mundo globalizado, onde as transformações se aceleram, os jovens 
sentem a pressão, seja pela complexidade do próprio mercado de trabalho, seja 
porque os avanços tecnológicos indicam novos rumos e caminhos. Também deve ser 
levado em conta que os jovens passam por um período difícil de maturidade e 
psicológico, durante o qual surgem dúvidas, causando confusão e conflito. Os 
conselheiros de carreira devem ver a adolescência como um estágio típico de grandes 
tribulações e mudanças, e que isso é comum de acontecer (Müller, 1988). 
Um dos motivos pelas quais a transição para idade adulta é mais difícil é que, 
quando atingem um determinado nível de maturidade, assim, espera-se que assumam 
novos papéis. Essas marcas de identidade e desejo de corresponder às expectativas 
de pessoas importantes são questões que os jovens tentam atender (Ramos, 2000). 
O jovem encontra-se diante de um mercado de trabalho e de uma infinidade de 
possibilidades, e assim passam por um período de ruptura e tem que se posicionar na 
sociedade (Silva, 1996). 
O processo de Orientação Profissional, por sua vez, surgiu como uma 
ferramenta de facilitação para ajudar os jovens a se compreenderem melhor e, assim, 
subsidiá-los para fazer as escolhas mais adequadas. Ela é definida como o processo 
de ajudar os indivíduos a escolher e preparar-se para ingressar e avançar na carreira, 
e promover o desenvolvimento do autoconhecimento e a aplicação desse 
entendimento às carreiras (Super & Junior, 1980). 
Hoje, a OP é o resultado de uma série de campanhas, pesquisas e trabalhos, reúne e 
organiza informações para explorar, criar testes como recursos adicionais para tornar 
o processo de OP mais complexo e eficiente. 
 
5 
3 IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
 
Fonte: www.getninjas.com.br 
Os seres humanos crescem sabendo a importância e o valor do trabalho para 
a vida; para a maioria das pessoas, a identidade profissional é uma parte importante 
de sua identidade geral. Ter um trabalho valorizado pela sociedade – e obter sucesso 
e prestígio nele – aumenta a autoestima e ajuda a promover um senso de identidade 
mais seguro e estável. Por outro lado, quando a sociedade aponta que uma pessoa 
não é útil e que para ela não existe opções de um bom emprego, pode gerar dúvidas, 
incertezas e, em alguns casos, até sentimento de culpa e rebeldia, levando a 
identidades negativas. 
O processo orientação profissional traz como alternativa ajudar os jovens, 
orientando-os na escolha de uma carreira, ajudando-os a compreender-se melhor 
como indivíduos integrados no seu contexto social, económico e cultural. A orientação 
profissional é um campo de trabalho que intervém no cotidiano humano (Azevedo & 
Santos, 2000), proporcionando aos indivíduos um modelo mecanicista de adaptação 
à vida (Super & Junior, 1980). Isso pode evitar alguns dos obstáculos na vida do 
adolescente, como decepções e fantasias, e pode ajudar a melhorar a qualidade de 
vida em diferentes níveis (Azevedo & Santos, 2000). 
Atualmente, a demanda por serviços de orientaçãoprofissional tem aumentado 
significativamente. Até certo ponto, a mídia está cada vez mais interessada no tema 
da escolha de uma carreira. A orientação profissional que há algum tempo não era 
discutida no meio acadêmico, agora está totalmente restaurada. Para muitos jovens, 
a escolha de uma carreira é vista como uma de suas necessidades mais importantes, 
 
6 
pois os avanços tecnológicos e a complexidade do mercado de trabalho trazem 
incertezas que afetam diretamente suas carreiras. O jovem, sem esse conhecimento, 
passa a viver com medo de carreiras malsucedidas, fazendo com que se sinta 
inseguro quanto à questão da escolha certa. 
O processo OP interessa a diversas áreas, como a educação em todos os 
níveis, favorecendo informações sobre a realidade do mercado de trabalho e as 
necessidades nacionais. 
Dessa forma, pode-se dizer que a OP acompanha o processo educativo, 
colabora com ele e não apenas atende às suas possíveis necessidades. A OP 
desempenha um papel extremamente importante ao orientar o sujeito a refletir sobre 
si mesmo, analisar suas características, explorar sua personalidade e aprender a 
escolher e lidar com situações conflitantes. Além disso, esse processo revelou 
possíveis problemas e tendências psicopatológicas no sujeito, pois condensou toda a 
história pregressa da pessoa ao mesmo tempo em que predizia seu futuro. 
Por meio do processo OP, o indivíduo se reconhece melhor como sujeito 
autêntico, percebe sua própria identidade, identidade e singularidade, expande e 
transforma sua própria consciência, e assim obtém melhores condições para 
organizar seus próprios projetos de vida, principalmente no momento presente 
fazendo suas escolhas, reduzindo as fantasias. 
Esse não é apenas um momento de descoberta de uma carreira para seguir, 
pois no processo surgem conflitos, estereótipos e preconceitos sendo preciso 
trabalhar para superá-los, no processo de enfrentar a desinformação e traçar 
possíveis soluções, no processo em QUE o autoconhecimento adquire o status de 
algo baseado nas relações com os outros, ao invés de algo que surge da reflexão 
isolada, da realidade social, ou conquistada pelo esforço pessoal. 
A Orientação Profissional é uma intervenção psicológica, cujo objetivo 
é abordar a relação homem-trabalho, nas suas mais diferentes concepções, seja no 
que diz respeito à escolha dos estudos a seguir, aos conflitos que surgem no 
desempenho do papel profissional ou ainda à reorientação ou ao planejamento de 
carreira. 
O trabalho ocupa grande parte do tempo da vida das pessoas. É essencial a 
sua escolha ter sido consciente e coerente com os interesses e as necessidades 
pessoais para que ele seja realizado eficientemente. 
 
7 
Uma pessoa exercendo sua profissão com motivação e prazer está se 
realizando pessoalmente, como também prestando um serviço de melhor qualidade à 
sociedade. Embora a escolha profissional seja responsabilidade de cada um, as 
consequências da decisão têm inúmeras implicações sociais. Quando escolhemos 
uma atividade pela qual temos muito interesse e prazer em realizar, temos mais 
segurança de que poderemos ser felizes ao desempenhá-la. 
A Orientação Profissional em nosso contexto histórico e social tem como 
desafio a melhor maneira de preparar o Orientando para suas opções de vida num 
mundo em mudanças. Prepará-lo melhor significa despertar a percepção sobre suas 
próprias facilidades e dificuldades pessoais e sobre as circunstâncias externas a ele. 
Desta forma, a Orientação Profissional não se limita apenas à escolha 
profissional, vai muito mais além. Deve mostrar as novas tendências do mercado de 
trabalho tendo em vista a empregabilidade do Orientando. 
Empregabilidade é o conjunto de capacidades e características pessoais que 
levam a pessoa a conseguir empregar-se com mais facilidade que outras. Por 
capacidade entende-se as competências, habilidades, aptidões e a formação 
profissional, obtida mediante diploma e variados cursos. 
As características de personalidade incluem a facilidade na comunicação com 
as pessoas, no trabalho em grupo, na solução de problemas, iniciativa e criatividade. 
As experiências nos mais diferentes tipos de atividades também são levadas em 
consideração, como as vivências no exterior para estudar ou mesmo trabalhar. 
 
4 FATORES QUE INTERFEREM NA ESCOLHA PROFISSIONAL 
1) Fatores Políticos: Referem-se especialmente à política governamental e 
seu posicionamento perante a educação, em especial o ensino médio, ensino 
profissionalizante e superior. 
2) Fatores Econômicos: Referem-se ao mercado de trabalho, à globalização 
e à informatização das profissões, à falta de oportunidades, ao desemprego, à 
dificuldade de tornar-se empregável, à falta de planejamento econômico, à queda do 
poder aquisitivo da classe média e todas as consequências do sistema capitalista 
neoliberal no qual vivemos. 
 
8 
3) Fatores Sociais: Dizem respeito à divisão da sociedade em classes sociais, 
à busca da ascensão social por meio do estudo (curso superior), à influência da 
sociedade na família e aos efeitos da globalização na cultura e na família. 
4) Fatores Educacionais: Compreendem o sistema de ensino brasileiro, a falta 
de investimento do poder público na educação, a necessidade e os prejuízos do 
vestibular e a questão da universidade pública e privada em uma forma mais geral. 
5) Fatores Familiares: Impõem à família uma parte importante no processo de 
impregnação da ideologia vigente. A busca da realização das expectativas familiares 
em detrimento dos interesses pessoais influencia na decisão e na fabricação dos 
diferentes papéis profissionais. 
6) Fatores Psicológicos: Dizem respeito aos interesses, às motivações, às 
habilidades e às competências pessoais, à compreensão e conscientização dos 
fatores determinantes. 
Para o desenvolvimento da Orientação Profissional utilizamos como tripé três 
referenciais teóricos: 
O primeiro é Frank Parsons, que no início do século passado, apontava que o 
profundo autoconhecimento era a chave que abriria as portas do mercado de trabalho 
para aqueles que se prepararam para escolher uma profissão. 
Frank Parsons, (1854-1908) é conhecido como o Pai da Orientação 
Profissional. Engenheiro e advogado, lecionou história, matemática e francês em 
escolas públicas, foi professor de Direito na Universidade de Boston e criou o primeiro 
serviço de orientação profissional conhecido. Entre 1905 e 1908, desenvolveu sua 
teoria, organizou um curso e formou professores para serem consultores de 
orientação profissional. De acordo com Parsons, o OP deve orientar os alunos a: 
 Olhar para si mesmo, olhar ao seu redor; pesquisar o próprio nome; perceber 
seu lugar na família; melhorar a autoestima; 
 Ter empatia com as outras pessoas e respeitá-las; perceber as diferenças e 
aceitá-las; 
Conhecer e trabalhar em equipe, apoiando e colaborando; aprendendo a falar 
e ouvir, dando a todos espaço e voz para se expressarem; 
 Olhar para os pais ou responsáveis com atenção perceber a importância que 
eles têm representado na sua vida, percebendo a função complementar, além 
de solicitar apoio para continuar o processo de maturidade até se tornar um 
adulto; 
 
9 
 Relembrar suas características pessoais, suas habilidades, seus gostos e 
descubra que estes são fatores importantes na escolha de uma carreira. 
O segundo é Rodolfo Bohoslavsky, que disse que, para entender cada 
profissão em profundidade, é preciso primeiro entender qual é a finalidade de cada 
profissão para desempenhar suas tarefas; qual é sua finalidade social; qual é o papel 
dos diferentes profissionais na o contexto socioeconômico; tecnologia e ferramentas; 
qual é a necessidade da comunidade para o trabalho desses especialistas, 
distinguindo-a da necessidade, qual é a real necessidade da comunidade desses 
especialistas; onde esses trabalhos são realizados, etc. 
 
Fonte: slideplayer.comRodolfo Bohoslavsky, psicólogo argentino e importante teórico da Orientação 
Profissional, publicou em 1971, o livro Orientação Vocacional – a estratégia clínica 
que, desde então, exerceu forte influência nos estudos realizados por brasileiros. 
Para Bohoslavsky, a O P deve levar quem é orientado a: 
 Tomar contato com as profissões mais relevantes na região em que se vive e 
saber por que elas são importantes naquela comunidade/sociedade; 
 Saber a diferença entre profissão, função e ocupação, para que possa se 
preparar profissionalmente, de acordo com a necessidade do mercado de 
trabalho; 
 Conhecer todas as possibilidades de cursos profissionalizantes e superiores 
existentes na região, incluindo como é o curso, para que serve e como é a 
profissão a que ele se refere; 
 
10 
 Entender que há um longo caminho a ser percorrido até tornar-se profissional; 
 Considerar a ideia de que vale a pena batalhar para ter uma profissão. 
O terceiro é Jacob Levy Moreno, que propõe o adestramento da 
espontaneidade, onde o aprender a ser espontâneo pressupõe um organismo apto a 
manter um estado flexível, de um modo mais ou menos permanente, de forma que o 
sujeito possa usar esse recurso para ampliar as suas possibilidades ao desejar 
assumir novos papéis. 
Jacob Levy Moreno (1889-1974), psiquiatra romeno, é o criador do Psicodrama, 
da Sociometria e da Psicoterapia de Grupo. 
O Psicodrama é uma metodologia científica de investigação e intervenção nas 
relações interpessoais ou grupais que se utiliza de recursos cênicos e dramáticos. 
O Psicodrama considera o exercício da espontaneidade e da criatividade, a 
aprendizagem de papéis e o desenvolvimento das redes relacionais como elementos 
facilitadores e transformadores do desenvolvimento social e pessoal do ser humano. 
Moreno acredita no homem como sujeito de sua própria vida, como ser capaz 
de realizar o seu projeto de vida, de determinar sua história pessoal dentro de uma 
história social 
Segundo Moreno, a O P deve fazer com que a pessoa orientada: 
 Expressa-se livremente, contando com o respeito e acolhimento do grupo; 
 Deixe aflorar a espontaneidade, mostrando-se mais instruído, mais preparado 
para fazer escolhas; 
 Experimente vários papéis profissionais, desde aqueles que já existiam dentro 
dos limites de sua rede social até os novos, que surgiram das informações 
recebidas durante os encontros; 
 Relacione características pessoais com fatores inerentes a cada profissão 
apresentada, podendo ampliar suas possibilidades de escolha profissional; 
 Dê asas a imaginação para construir sonhos com chances reais de realização. 
5 VISÃO DO ORIENTADOR 
O Orientador despertará nos Orientandos o desejo de construir um Projeto de 
Vida, ajudando-os a proverem-se dos recursos individuais necessários para atingirem 
suas metas profissionais. Incentivará o uso da espontaneidade e a criatividade como 
 
11 
recurso para a escolha da profissão e ferramentas para serem usadas até que se 
tornem, de fato, profissionais. 
6 MISSÃO DO ORIENTADOR 
O Orientador deverá, dentro de um determinado prazo, ajudar o Orientando a 
se conhecer melhor e a conhecer melhor as necessidades reais do mercado de 
trabalho, para poder escolher uma profissão que compatibilize os seus desejos e 
aspirações de vida com os de realização profissional. Desta forma, será construído 
um Projeto de Vida mediante o entendimento do caminho que leva alguém a se tornar 
uma pessoa autônoma, um bom cidadão e um profissional de sucesso. 
 
7 GAMIFIQUE – ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL COM JOGOS 
Os recursos educacionais “GamIFique – Orientação Profissional com jogos: 
manual de utilização do jogo e roteiro para desenvolvimento de processos de 
orientação profissional com gamificação” e o jogo “GamIFique – Orientação 
Profissional com Jogos” são Produtos Educacionais vinculados à Dissertação “A 
Orientação Profissional Vivenciada a Partir da Gamificação” desenvolvida no 
Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto 
Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão), Campus Salgueiro – PE. Os materiais 
têm como público-alvo estudantes do Ensino Médio Integrado ao Curso Técnico em 
Edificações da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). 
O trabalho de investigação e levantamento de requisitos para o 
desenvolvimento do GamIFique, contou com a participação de Estudantes e Egressos 
do curso no IFCE Campus Juazeiro do Norte, de professores, servidores Técnico 
Administrativos em Educação e Monitores de disciplinas na área da Construção Civil, 
na instituição. 
Esse material faz parte de uma pesquisa sobre Processos de Orientação 
Profissional baseados em estratégias de Gamificação, e tem como objetivo 
proporcionar a imersão dos jogadores em desafios e questionamentos sobre as 
atribuições desenvolvidas pelo Técnico em Edificações, fazendo uma integração entre 
 
12 
teoria e prática, aproximando o estudante do cotidiano de trabalho da profissão. 
Assim, espera-se provocar reflexões sobre a identidade e as inclinações profissionais 
do estudante e fortalecer o comportamento exploratório em relação à escolha 
profissional. 
O jogo foi desenvolvido com três fazes. Em cada uma delas os jogadores irão 
ser confrontados com perguntas e desafios que os colocarão no papel de Técnico em 
Edificações, fazendo os pensar como profissionais e articular conhecimentos teóricos 
e práticos para resolver os questionamentos. 
Ao final do processo de orientação profissional com gamificação e após ter 
participado do jogo, é esperado que o estudante possa ter sentido a experiência de 
imersão e se aproximado da realidade que o Técnico em Edificações vivencia, 
reunindo mais elementos para reconhecer suas inclinações e realizar suas escolhas 
profissionais futuras de forma mais assertiva e satisfatória. 
 Esse material apresenta um manual com instruções sobre a utilização do jogo, 
informações sobre o desenvolvimento da narrativa, as ferramentas necessárias para 
a criação do jogo e dos materiais empregados, modelos de peças que podem ser 
utilizados para reprodução e adaptação do jogo para outras áreas, as respostas das 
perguntas e desafios. Também apresenta um roteiro para aplicação do processo de 
orientação profissional com gamificação com modelo de planejamento e plano de 
aplicação da intervenção, e as referências utilizadas para embasar a criação dos 
questionamentos do jogo. 
7.1 Como o jogo funciona 
Ao iniciar o jogo, cada participante assumirá o papel do Profissional Técnico 
em Edificações. Os jogadores deverão formar grupos com até 8 membros. Cada grupo 
passará a ser uma empresa cooperativa de Técnicos em Edificações formada por 
egressos do Instituto Federal. As equipes deverão escolher uma cor (disponibilizar 5 
opções), um nome para a empresa cooperativa e anotar junto com seu nome no 
crachá da cor de sua equipe. Os jogadores enfrentarão perguntas e desafios 
relacionados às atribuições profissionais do Técnico em Edificações, distribuídas da 
seguinte forma: 
Fase 01: 08 perguntas de múltipla escolha; estou aqui para ajudar! 
Fase 02: 04 perguntas de múltipla escolha e 2 desafios; 
 
13 
Fase 03: 04 desafios. 
 
A cada fase os jogadores poderão acumular pontos. Caso errem a resposta, 
não pontuarão e nem perderão os pontos já acumulados. Os pontos válidos no jogo 
serão chamados de arenitos, e será nossa moeda de circulação, que ao final do jogo 
será utilizada para trocar por recompensas no Home Center GamIFique. Durante o 
jogo poderão ser acumulados até 500 arenitos, sendo 160 arenitos disponíveis na 
Fase 1, 140 na Fase 2 e 200 na fase 3. 
O tempo para resposta varia de acordo com a complexidade da pergunta. Nas 
perguntas de 1 a 12 que são de múltipla escolha, os jogadores terão 1 minuto para a 
resposta, com cronômetro automático na tela. Nos desafios 1 a 5 os jogadores terão 
5 minutos para a resposta, com cronômetromanual. No desafio 6 terão 15 minutos 
para a resposta, com cronômetro manual. 
As respostas de múltipla escolha deverão ser respondidas com as placas 
personalizadas, de acordo com a cor de cada equipe. Cada Equipe terá seu cartão de 
respostas para anotar e conferir posteriormente os erros e acertos no momento da 
devolutiva. 
Para responder as perguntas de múltipla escolha, as equipes deverão exibir a 
placa da com a alternativa que consideram corretas. Após esgotado o tempo no 
cronômetro, será exibida uma outra tela durante cinco segundos, é nesse momento 
em que simultaneamente, as equipes deverão mostrar suas respostas. O aplicador 
deverá anotá-las, bem como os membros da equipe no cartão-resposta para posterior 
conferência e feedbacks para as equipes. 
 Os desafios serão respondidos por escrito e apresentados pela equipe, que 
deverá sustentar a argumentação para defender os procedimentos que julgam 
adequados para resolver o problema proposto. Contabilize o tempo de resposta para 
os desafios com cronômetro manual. Ao final do tempo estipulado para resposta, será 
exibido durante um minuto outra tela solicitando as respostas das equipes. Caso esse 
tempo não seja suficiente para a exposição das respostas, pause a apresentação e 
retome em seguida. 
As respostas serão avaliadas e comparadas ao gabarito padrão-resposta do 
aplicador. Serão consideradas corretas as respostas com mais de 50% de 
compatibilidade. 
 
14 
8 A GAMIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO E APRIMORAMENTO 
EM PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
A Orientação Profissional tal como compreendemos no século XXI é fruto de 
uma concepção relativamente nova acerca deste processo e das variáveis nele 
envolvidas. Pesquisas remontam que antes de despertar o interesse de áreas como 
a Educação e a Psicologia, a versão embrionária da OP era concebida como um 
aconselhamento ou ajuda e estava baseada em concepções religiosas e filosóficas, e 
há ainda quem remeta o início da preocupação com as ocupações profissionais a 
pensadores da Grécia antiga, como Aristóteles e Platão [Tavares 2009]. 
Segundo Bock [2013], a questão da escolha profissional só passou a ganhar 
espaço e fazer sentido com o advento do capitalismo. A partir desse período, o 
trabalhador encontra-se desprovido de meios de produção e vê-se impelido a vender 
sua força de trabalho. O empregador, por sua vez, interessa-se por essa força de 
trabalho no intuito de produzir excedentes que possam gerar lucros. Com as 
revoluções industriais e a divisão técnica do trabalho, a tarefa de produzir torna-se 
mais complexa, e, portanto, as escolhas profissionais passam a ter importância para 
direcionar de forma eficaz a força de trabalho em uma sociedade capitalista. 
Podemos dizer que a perspectiva atual sobre a orientação profissional evoluiu 
da concepção inatista, na qual o sujeito teria uma vocação pré-determinada, para a 
visão desenvolvimentista [Zatti et al. 2017; Munhoz, Melo-Silva e Audibert 2016]. 
Nesses termos, a OP passou a ser compreendida como um processo que acontece 
ao longo da vida, considerando que, diante de mudanças nos papéis sociais, novas 
escolhas podem ocorrer, bem como o surgimento de outras inclinações profissionais. 
Como uma das principais premissas adotadas na sua experiência com orientação 
profissional, Lisboa [2017] aponta ser importante que esse processo sirva para 
estimular o sujeito a refletir sobre suas características e demais elementos que 
influenciam nas escolhas da vida profissional. Para a autora, o orientador assume o 
papel de incentivar a reflexão do orientando sobre sua identidade individual e o 
significado do trabalho que é executado, seja para ele próprio ou para os outros. Em 
outras palavras, os atores envolvidos no processo assumem um papel de construção 
de um entendimento, tanto do orientando e das influências para sua escolha, como 
da identidade profissional. 
 
15 
Outro aspecto importante de ser assinalado é a perspectiva sócio-histórica em 
OP que permeia essa pesquisa, a qual considera o ser humano como 
multideterminado e busca entender dialeticamente o indivíduo na sua relação com a 
sociedade [Bock 2013]. Nessa abordagem, há entendimento de que a escolha 
profissional não nasce de uma aptidão inata, sendo construída através de arranjos 
sociais e culturais nos quais o sujeito está imerso. Por tanto, é um processo dinâmico 
e mutável. Percebendo-o dessa forma, Oliveira [2016] defende que a OP pode ser 
realizada nas escolas, principalmente com adolescentes, enfocando a possibilidade 
de trabalhar de forma ativa, envolvendo os professores e outros agentes da 
comunidade escolar no processo de escolha profissional do estudante. 
Esse cenário permite que a gamificação entre em cena e traga contribuições 
significativas. A gamificação que tem sido trabalhada como estratégia de apoio à 
aprendizagem em instituições como escolas, universidades, empresas, entre outras e 
tem se mostrado capaz de se adequar a contextos e temáticas variadas, como 
mostram as experiências de Almeida et al. [2016], Silva et al.[2017] Silva, Sales e 
Castro [2018] e Terçariol et al. [2018]. 
Nas palavras de Jorge e Sutton [2016, p. 104], a gamificação trata-se de “uma 
estratégia holística, capaz de engajar os indivíduos organizacionais até fora dos 
limites do ambiente interno das organizações”. Os autores apontam que a gamificação 
vai ao encontro de características das gerações que nasceram e cresceram em 
contato maior com a tecnologia, uma vez que a familiaridade com essas ferramentas 
resulta em mudanças comportamentais. 
 Voltando a atenção para o contexto educacional, Massi [2017] sugere o uso 
de jogos na educação como uma estratégia para manter os aprendizes envolvidos e 
motivados, já que o ambiente lúdico cria o envolvimento necessário para que os 
jogadores se sintam desafiados e busquem testar e desenvolver suas habilidades. 
A gamificação permite inovar as metodologias de ensino “criando espaços de 
aprendizagem mediados pelo desafio, pelo prazer e entretenimento, proporcionando 
graus de imersão e diversão que dificilmente são atingidos pelos métodos tradicionais” 
[Massi 2017, p. 20]. Esse tipo de intervenção permite que o sujeito interaja e se 
relacione de forma ativa com o que se espera dele em relação à aprendizagem, e é 
essa forma de interação prazerosa e capaz de provocar a imersão, que se espera da 
combinação da OP com gamificação. 
 
16 
No entendimento de Busarello [2016, p.28] a gamificação “não se limita apenas 
à utilização das mecânicas de jogos, mas contempla a utilização destas para a 
resolução de problemas e para a motivação e o engajamento de um público 
determinado”. Em outras palavras, a estratégia compreende a utilização dos 
elementos que podem estar presentes em jogos e que se mostram mais eficientes 
para o engajamento e envolvimento do público-alvo. Esses elementos podem ser 
contemplados no modelo MDA (do inglês Mechanics, Dynamics e Aesthetics) de 
Hunicke, LeBlanc e Zubek [2004]. Quando combinadas adequadamente, a 
mecânicas, dinâmica e estética podem produzir os resultados desejados com o uso 
da gamificação. 
A utilização de gamificação pode ser um elemento a mais para contribuir com 
essa integração, agregando elementos que tornam a experiência do processo de OP 
mais próxima da realidade, como por exemplo, por meio de desafios, competições, 
simulações e experiências de imersão. 
Nesse sentido, a gamificação como estratégia de apoio na OP pode ser uma 
outra maneira para gerar um ambiente lúdico, dinâmico e tornar o processo mais 
vivencial, um espaço de simulação onde o estudante poderá experimentar e 
desenvolver papéis profissionais em um ambiente controlado. A possibilidade de 
vivenciar diferentes situações durante a realização de um percurso, seja no jogo ou 
na carreira profissional, pode trazer muitos ensinamentos, especialmente a 
experiência, e emambos podem ser seguidos diferentes caminhos para se chegar ao 
objetivo almejado. 
Essa experiência através do jogo e da incorporação de papéis profissionais, 
aproxima os sujeitos da realidade e pode agregar mais maturidade às decisões 
tomadas daquele momento em diante. Busarello [2016, p.39] reforça isso ao dizer que 
na gamificação, “o foco está nas pequenas conquistas para se chegar a um objetivo 
maior, este fator pode ser multiplicado em variados caminhos, e estes podem ter como 
fundamento as habilidades, as atitudes e outras características dos alunos. O 
importante é não perder o foco no objetivo principal”. Desta feita, o desafio da proposta 
metodológica de orientação profissional com gamificação é agregar os elementos da 
gamificação a intervenções, de modo a permitir a ampliação do autoconhecimento, o 
desenvolvimento das escolhas profissionais, o reconhecimento de inclinações e a 
reflexão sobre a identidade profissional entre os estudantes. 
 
 
17 
9 TÉCNICA E JOGOS GRUPAIS PARA UTILIZAÇÃO EM ORIENTAÇÃO 
PROFISSIONAL 
O uso de tecnologia ou jogos em grupos de orientação profissional é cada vez 
mais realizado por profissionais orientadores nos mais diversos contextos. Pois visa 
com grande eficiência o objetivo geral do coaching de carreira: ajudar os jovens a 
compreender a si mesmos e ao mundo do trabalho para escolher um futuro de carreira 
com maior autonomia. A seguir, abordaremos algumas técnicas. 
9.1 Técnica: interesses em comum 
De um modo geral, a primeira reunião do grupo é difícil de começar. É 
necessário criar uma atmosfera que bloqueie a equipe, permita que todos se sintam 
mais à vontade para falar de si e ofereça uma oportunidade para o primeiro contato. 
 
18 
 
Essa técnica permitirá que as equipes se integrem rapidamente de uma 
maneira interessante. Como por exemplos: uma pessoa fez um navio e comentou: 
“Luana ama um cruzeiro”, outro fez um celular, comentou: “Aline é muito sociável”. 
Outra, que desenhou uma flor, comentou que "Marina é sensível " e Luís, que fez 
luvas de boxe, comentou que " João é um lutador". Marcos vê a colega como uma 
bola de neve, comentando 'onde ela vai, todo mundo ele leva' 
9.2 Técnica: “teia grupal” associada ao “nome de índio” 
A hora em que o grupo vai se apresentar pode ser o momento para abordar 
dois temas importantes: o contrato de trabalho e um nome que represente à sua 
personalidade. 
 
19 
 
Quando perguntado o que aconteceria se alguém soltasse a corda, o grupo 
geralmente respondia que ela se desfazia e que ficaria faltava algo. Esse momento é 
utilizado para definir o que se espera do grupo (contrato) em termos de 
confidencialidade, participação, assiduidade e conluio na rede para que o grupo 
alcance o que todos esperam. 
9.3 Técnica: viagem interplanetária 
Essa técnica foi projetada na obra de Whitaker (1997), Escolha de carreira e 
globalização. A experiência com situações ocupacionais futuras facilita lidar com 
incertezas que poderem surgir e facilita o debate sobre as dificuldades que essas 
incertezas criam. 
 
20 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
22 
Aqui estão alguns comentários de uma simulação: Júlio alojou-se no planeta 3, 
porém depois se arrependeu, desejou ter alojado no planeta 1. Andréa decidiu ficar 
no Planeta 2, pois nos demais não poderia ajudar os outros. O Planeta 3 é muito 
equilibrado, harmonioso e não a há nada para fazer. Michel decidiu por ficar no 
Planeta 2 e ele conscientizaria as pessoas dentro da cúpula para ajudar as pessoas 
que estão de fora. Para ele a mudança é possível. Sergio não escolheu o Planeta 2 
porque não quer ficar sozinho tentando mudar algo que não pode ser mudado. No 
Planeta 3, Mariana primeiro se imaginou plantando uma árvore, depois cuidando dos 
idosos da Terra e depois construindo um spar. Mas então ela pensou sobre isso e 
chegou à conclusão de que não funcionaria porque todo mundo já estava feliz sem 
ele. Por esta razão, ele quer ficar no Planeta 1 e pôr em pratica todos os seus projetos 
no Planeta 3. 
 
9.4 Técnica: gincana das profissões 
De forma positiva, essa dinâmica proporciona maior compreensão das 
diferentes profissões que existem hoje no mercado, esclarecendo dúvidas e 
descortinando novas possibilidades além das ações mais tradicionais. 
 
 
 
23 
 
Usando como exemplo, um dos grupos fez as seguintes regras: um grupo 
deveria ler uma instrução, algumas dicas para o outro grupo, e o outro grupo tinha 
duas chances em um minuto para adivinhar a ocupação descrita. Caso acerte, 
somaria um ponto, se errar, o outro grupo ganharia um ponto. 
Normalmente nesses encontros podem ser citados até cinquenta profissões. 
Normalmente, os participantes solicitam a abordagem de uma carreira em que estão 
interessados ou têm dúvidas mais. É importante que os coordenadores tenham em 
mãos livros e revistas específicos como por exemplo, dicionário das profissões, guia 
do estudante com várias versões e edição e também apostilas de cursos oferecidos 
pelas universidades da região onde o grupo está localizado, para que qualquer dúvida 
ou curiosidade seja esclarecida. 
9.5 Técnica para trabalhar a percepção da satisfação no trabalho (profissional 
feliz ou infeliz) 
Esta dinâmica foi utilizada pela primeira vez em trabalho de orientação 
profissional para uma turma da 8ª série. A vantagem é que pode ser ministrada a partir 
do final do ensino fundamental. O modo e a intensidade da apresentação e exposição 
dependerão da quantidade de alunos por turma e do nível de maturidade dos 
discentes. É frequentemente utilizado para um primeiro encontro com um grupo de 
estudantes para sensibilizar para o trabalho de orientação profissional, enfatizando a 
 
24 
importância de escolher uma carreira que goste para estar satisfeito com o seu 
desempenho profissional. 
 
 
 
 
25 
 
Para as meninas, as profissionais felizes são geralmente atrizes, 
apresentadoras de TV e manequins, enquanto os meninos colocam em seus quartos 
fotos de jogadores de vôlei, tênis ou futebol. Os profissionais infelizes muitas vezes 
são trabalhadores rurais, “os sem-terra”, ou pessoas que trabalham “no pesado”. 
Normalmente são trabalhos pessoais e, através da seleção de imagens, podem 
ser aprendidos aspectos pessoais relacionados a diferentes profissões. Caso apareça 
aspectos preconceituosos o assunto deve ser debatido no grupo. Também pode 
ocorrer uma ênfase em profissões que estão na moda. As meninas, costumam 
considerar como profissionais felizes atrizes, apresentadores de TV e modelos, já para 
os meninos consideram como felizes a profissão de jogador de vôlei, tênis 
principalmente futebol. E os profissionais infelizes para eles, tendem a ser 
trabalhadores rurais, ou trabalhos que exigem muita força física, ou seja, trabalho 
braçal. 
No caso de uma nova orientação, por se tratar de pessoas que já vivenciaram 
experiências de trabalho, suas percepções estarão mais voltadas para as realidades 
do mundo do trabalho. Não é o caso dos jovens, que expressam prioritariamente 
ideias padrão, utopistas fantasiadas sobre a possibilidade de ser feliz no trabalho 
(Soares, 1987). 
9.6 Stop das profissões 
Essa técnica foi desenvolvida durante uma aula de filosofia no primeiro ano do 
ensino médio (a autora realizava um estágio em psicologia escolar - trabalhando com 
orientação e informação profissional). Um aluno sugeriu em fazer um jogo “stop das 
profissões” assim foram idealizando como esse jogo funcionaria para os adolescentes 
em geral. Neste jogo, formam-se equipas concorrentes, no entanto, pode ser jogado 
individualmente. A coluna determinada pelo jogador deve ser preenchida o mais 
rápido possível com palavras que comecem com as letras previamente sorteadas. Por 
exemplo: a letra C é selecionada, a coluna é composta pelos seguintes itens: nomes 
de cidades, frutas, carros, novelas, filmes, profissão..., por exemplo, Carangola, 
Caqui,Corsa, Carteiro...) quem terminar primeiro diga “Stop” se tudo estiver correto, 
ganha um ponto. 
 
 
26 
 
 
Durante o jogo, o orientador profissional pode refletir com os alunos sobre as 
profissões emergentes, caso todos as conheçam, perguntar sobre o campo de 
atuação, local de trabalho, se enquadra em uma categoria, ressaltando que essa 
divisão (exatamente, humana e biológica) não é rígida; uma mesma profissão pode 
pertencer a diferentes áreas. Os alunos muitas vezes não têm muita informação e 
classificam erroneamente muitas das ocupações listadas. Outras ordens podem ser 
dadas, como listar as ocupações que existem no ar, na terra e na água; ou se trabalha 
dentro ou fora de casa..., para poder lidar com estereótipos relacionados às 
profissões. 
9.7 Análise de interesses e potencialidades 
É importante levar em consideração tudo o que é considerável constante na 
vida de uma pessoa, o que muda muito pouco, como uma pessoa perpetua esses 
interesses e gratificações em seu trabalho e quais cursos podem melhor se adequar 
 
27 
a esses interesses que se repetem ao longo de sua vida. Considera-se que as 
pessoas têm uma ampla gama de interesses e podem estar interessadas em vários 
campos, por isso é necessário analisar as carreiras que podem ser relevantes para os 
interesses primários atuais e futuros. 
 
Várias áreas serão destacadas por meio de um levantamento de interesses, 
habilidades e potencialidades. Por exemplo, ao imaginar as profissões de médico ou 
engenheiro, percebe-se que são vidas diferentes e, portanto, projetos diferentes, que 
também significam interesses e potencialidades diferentes. É possível observar que 
ao listar suas habilidades, os participantes sentiram que são competentes em muito 
mais coisas do que pensavam antes de iniciar o teste. 
 
 
28 
10 JOGO PSICODRAMÁTICO 
LEVENFUS E SOARES (2002) apontam que, dadas as mudanças ocorridas e 
seu impacto na relação pessoa/trabalho, a possibilidade de escolha de carreira é 
muito importante, não apenas na busca da realização pessoal, mas 
fundamentalmente em termos de abertura de consciência e uma compreensão mais 
profunda dos novos cenários que surgem. O mundo do trabalho é entendido como o 
processo desde a forma de produção até as relações estabelecidas no novo 
paradigma apresentado. 
De acordo com Bauman (2001), a dúvida do presente é uma grande força 
individualizadora, e espera-se que o próprio mundo do trabalho seja satisfatório. Desta 
forma, a busca da realização individual está se distanciando cada vez mais da ideia 
de realização coletiva, pela qual os sujeitos/cidadãos buscam o seu próprio bem-estar 
através do bem-estar do coletivo. 
Para Levenfus e Soares (2002), a orientação profissional pode ser entendida 
como a estratégia usadas por psicólogos profissionais para ajudar seus clientes que 
são pessoas que precisam tomar decisões em momentos específicos de suas vidas. 
Esse momento de decisão torna a escolha um momento crucial de mudança de vida 
pessoal. Nessa lógica, entender os aspectos de um determinado ciclo de vida (como 
a adolescência) é um dos recursos pertinentes para os profissionais que atuam na 
área. 
A metodologia do psicodrama é bem adequada para atingir os objetivos da 
orientação profissional, principalmente a representação dramática e a dramatização. 
O jogo dramático é uma das técnicas mais usadas para trabalhar com adolescentes, 
pois proporciona formas criativas e divertidas de lidar com os conflitos vivenciados 
nesta fase da vida. 
Os jogos dramáticos estão dispostos a trabalhar na área do comportamento 
despreocupado para que os indivíduos descubram formas alternativas de 
comportamento, em vez de uma única resposta a uma determinada situação. O jogo 
dramático é qualquer atividade que permite que um indivíduo expresse livremente a 
criação de seu mundo interior, na forma de encenação através da produção mental 
de fantasia, ou através de atividade física específica. 
 
 
 
29 
Treinamento de Papéis (Role-playing) é um processo psicodramático projetado 
para aprender e construir personagens. Ele pode ser usado para treinar personagens 
profissionais ou qualquer personagem social que você queira otimizar. Buscando 
resolver as dificuldades geralmente causadas por qualquer personagem 
desconhecido. Distinguimos duas etapas no processo de Orientação Profissional: 
 
 
 
 
 
FASE SUBJETIVA ou de AUTOCONHECIMENTO:
onde o Orientando aprende a se conhecer e
percebe a importância do autoconhecimento
no processo de escolha. Como consequência
imediata, ele inicia um processo de análise e
definição de seus próprios valores, elabora seus
medos, desfaz tabus, repara situações
traumáticas de sua vida e aprende a generalizar
sistematicamente as conclusões tiradas de sua
experiência.
FASE OBJETIVA ou de INFORMAÇÃO
PROFISSIONAL: onde o Orientando é
levado a conhecer as características
de profissões, perspectivas de
emprego, mercado de trabalho,
cursos de formação profissional,
etc..
 
30 
As recomendações de trabalho de orientação profissional da metodologia do 
psicodrama são divididas em quatro etapas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª) Fase de Estruturação do Grupo:
É a fase de levantamento de necessidades e identidade
do grupo. Nesta fase deve ser feito o aquecimento para
o trabalho subsequente, bem como a criação de um
clima de confiança e motivação para o processo de
Orientação Profissional.
São utilizados basicamente os Jogos Dramáticos, onde a
problemática da Orientação é apresentada sob a forma
de uma colocação pessoal de um membro do grupo
que se anima a expor-se.
2ª) Fase de Treinamento de Papéis (Role-
Playing):
É a fase de dramatizações de papéis profissionais 
escolhidos pelo protagonista, ou seja, o membro 
do grupo que apresenta a problemática de todos.
Nesta fase geralmente é percebido pelo grupo
que os rótulos que possuem sobre as várias
profissões estão esvaziados de conteúdo e que
todos necessitam buscar para si informações
sobre as mesmas.
 
31 
 
 
 
 
11 USO DE RECURSOS LÚDICOS NA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
Recursos lúdicos podem ser usados para criar desafios, como é o caso dos 
jogos. Os desafios, por sua vez, tornam o processo de orientação mais interessante 
para quem está participando – e quanto mais interessante for, melhores serão os 
3ª) Fase das Informações Profissionais:
Nela os membros do grupo organizam-se e saem à
procura de profissionais ou literatura para responder
aos seus questionamentos.
Também são feitos role-playing da situação de busca
de informações.
Neste ponto, através dos Jogos Dramáticos e
dramatizações, o grupo percebe a importância do
autoconhecimento para se poder equacionar o
problema da escolha profissional.
4ª) Fase da Elaboração das Informações 
Profissionais e Pessoais:
Nesta fase os membros do grupo já devem 
ser capazes de reconhecer suas 
características básicas e mobilizar seus 
próprios recursos pessoais, analisar as 
alternativas viáveis de carreiras e terem 
condição de iniciar o seu processo de 
decisão.
 
32 
resultados obtidos. Eles funcionam como um apoio aos testes psicológicos 
tradicionais e ajudam a trazer resultados ainda mais precisos. Veja alguns benefícios 
dos elementos lúdicos aplicados na orientação profissional: 
Os recursos lúdicos podem ser interessantes para criar desafios, assim como 
os jogos. Esses desafios, por sua vez, tornam o processo de orientação mais divertido 
para os envolvidos – e quanto mais divertido, melhores são os resultados obtidos. 
Eles servem como suporte para os testes psicológicos tradicionais e ajudam a obter 
resultados mais precisos. Aqui estão alguns benefícios dos elementos divertidos 
aplicados na orientação profissional: 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
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