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Fundamentos de Sistemas de Informação 
 
Questão 1/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Um sistema de operações é uma forma de auxiliar departamentos a executar atividades 
operacionais de uma empresa. Tais atividades incluem banco de dados, planejamento e controle de 
estoque, de recursos humanos, de vendas, de custos de produção, dentre outros . O objetivo do 
sistema de suporte à operação é facilitar a transação comercial, controlar a produção, apoiar a 
comunicação interna e externa e atualizar o banco de dados central da organização. O sistema de 
suporte à operação é dividido em: ___________________________, 
________________________________ e _____________________________. 
Preencha as lacunas no texto acima. 
Nota: 10.0 
 A 
sistema de processamento de 
transações, sistema de 
controle de processo e sistema 
de colaboração empresarial. 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 1 -- TEMA 5 – 
TIPOS DE SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO -- Página 20. 
Referência: ELEUTERIO, M. A. 
M. Sistemas de informações 
gerenciais na atualidade. 
Curitiba: InterSaberes, 2015. 
 B 
sistema de processamento de 
transações, sistema de 
informação departamental e 
sistema de apoio à decisão 
estrutural. 
 C 
sistema de controle de 
processo, sistema neural para 
pessoas e sistema de 
colaboração empresarial. 
 D 
sistema de colaboração 
empresarial, sistema estrutural 
de redes e sistema patrimonial 
da empresa. 
 E 
sistema híbrido, sistema de 
barramentos e sistema de 
transações. 
 
Questão 2/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Preencha a lacuna na frase a seguir: O conceito de sistema é apresentado por Velosso como: “um 
conjunto estruturado ou ordenado de partes ou elementos que se mantém em interação, isto é, em 
ação recíproca, na busca da consecução de um ou de vários _______________”. 
Nota: 10.0 
 A 
objetivos 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
 
Apostila: Aula 1 -- Tema 1: 
TEORIA DE SISTEMAS -- Página 
4. 
 Referência: VELOSSO, F. de C. 
Informática: conceitos básicos. 
7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2004. 
 
 B temas 
 C sistemas 
 D conceitos 
 E ambientes 
 
Questão 3/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
1. Segundo Laudon e Laudon, “[...] a infraestrutura de TI, composta por: hardware, software, 
tecnologias de gestão de dados, tecnologias de rede e telecomunicações e serviços de tecnologias”. 
 
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2014., p. 147). 
 
 O fluxo de informações faz parte do conhecimento pleno da organização e é de extrema 
importância para a manutenção e desenvolvimento da empresa. Esse conhecimento deve ser 
preservado e mantido em sigilo e envolve a segurança empresarial. De acordo com Caiçara Junior, 
sócio fundador da Preciso Inovar Agora e palestrante de inovação, criatividade e 
empreendedorismo, a ________________ deve ser entendida como o conjunto de meios processos 
e __________________ que visam efetivamente a _______________ empresarial. 
Sabendo disso, preencha as lacunas do texto acima. 
Nota: 10.0 
 A 
segurança - medidas - 
proteção. 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 1 – 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
DE INFRAESTRUTURA E 
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 
-- Páginas 3 e 4. 
Referência: LAUDON, K. C.; 
LAUDON, J. P. Sistemas de 
informação gerenciais. 11. ed. 
São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2014. 
 B 
estrutura - controladas - 
limitação. 
 C 
armazena - vigiadas - 
organização. 
 D 
informa - monitoradas - 
estruturação. 
 E 
organiza - controladas - 
elevação. 
 
Questão 4/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
O conhecimento, portanto, descreve as informações coletadas que estão disponíveis sobre um 
determinado fato ou uma pessoa. O conhecimento dessa situação torna possível tomar decisões 
informadas e resolver problemas. Assim, o conhecimento influencia o pensamento e as ações das 
pessoas. As máquinas também podem tomar decisões com base no novo conhecimento gerado pela 
informação. Para adquirir conhecimento, é necessário processar informações. 
ELEUTERIO, M. A. M. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
Sabendo disso, escolha a melhor opção que define o conhecimento, com base na pirâmide do 
conhecimento: 
Nota: 10.0 
 A 
Conhecimento é o resultado 
da análise e interpretação de 
dados. 
 B 
Conhecimento é um apanhado 
de conceitos muito utilizado 
na análise de dados. 
 C 
Conhecimento é algo 
adquirido por experiência, 
estudo, familiaridade, 
associação, consciência e/ou 
compreensão. 
Você assinalou essa alternativa 
(C) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 1 -- TEMA 3 – 
DEFINIÇÃO DE DADO, 
INFORMAÇÃO E 
CONHECIMENTO -- Página 14. 
Referência: ELEUTERIO, M. A. 
M. Sistemas de informações 
gerenciais na atualidade. 
Curitiba: InterSaberes, 2015. 
 
 D 
Conhecimento é a finalidade 
para a qual o sistema neural 
foi criado. 
 E 
Conhecimento é pôr em 
prática os componentes estão 
coerentes com os objetivos 
estabelecidos. 
 
Questão 5/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
A disponibilidade universal da internet, combinada com o aumento do poder de processamento e da 
capacidade de armazenamento de dados, tornaram a essa tecnologia uma opção viável para muitas 
empresas. Os aplicativos podem ser “alugados” conforme necessário, dando à empresa a capacidade 
de implantar, rapidamente, novos aplicativos. Historicamente, para o software rodar em um 
computador, uma cópia individual desse software tinha que ser instalada no computador, seja em 
um disco, seja, mais recentemente, após ele ser baixado da 
internet. O conceito dessa tecnologia muda tudo isso, no entanto. A característica principal é que 
esse sistema torna desnecessário salvar arquivos e instalar programas em seu próprio computador. 
ENGHOLM JÚNIOR, Hélio. Computação Em Nuvem Com o Office 365. Editora Novatec, 2015. 
De qual tecnologia o texto acima faz referência? 
Nota: 10.0 
 A 
A computação em nuvem. 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 5 – 
RECURSOS NA NUVEM -- 
Página 20. 
Referência: ENGHOLM 
JÚNIOR, Hélio. Computação 
Em Nuvem Com o Office 365. 
Editora Novatec, 2015. 
 B A rede de computadores. 
 C Ao armazenamento de dados. 
 D A segurança da informação. 
 E Ao recurso de mídias. 
 
Questão 6/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Segundo Date, Data Warehouse (que no português significa, literalmente armazenamento de dados) 
é um depósito de dados orientado por assunto, integrado, não volátil, variável com o tempo, para 
apoiar as decisões gerenciais. O Data Warehouse consiste na junção de diversas tecnologias que 
permitem fazer consulta no banco de dados, para posterior análise das informações. Por conta disso, 
podemos dizer que o conceito de data warehouse, é simples: _________________________ de um 
ou mais bancos de dados da organização e carregá-los no data warehouse (que é outro banco de 
dados) para armazenamento e análise. 
 
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 8ª Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2004. 
Escolha a única afirmativa verdadeira que preenche a lacuna no texto acima. 
Nota: 10.0 
 A estruturar dados. 
 B processar dados. 
 C reestruturar dados. 
 D relacionar dados 
 E 
extrair dados. 
Você assinalou essa alternativa 
(E) 
Você acertou! 
Nível de dificuldade: fácil. 
Apostila: Aula 2 -- TEMA 4 – 
DADOS ESTRUTURADOS, 
SEMIESTRUTURADOS E NÃO 
ESTRUTURADOS -- Páginas 18 
e 19. 
Referência: DATE, C. J. 
Introdução a Sistemas de 
Bancos de Dados. 8ª Ed., Rio 
de Janeiro: Campus, 2004. 
 
Questão 7/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
O sistema __________________ de uma organização pode ser representado como um sistema que 
serve para dar suporte aos dados dentro da organização quando e onde são necessários em algum 
nível. Laudon e Laudon abordam a abrangênciade um sistema de informação destacando que deve 
ser analisado tanto da perspectiva tecnológica quanto do ponto de vista organizacional. Os autores 
definem um sistema de informação como “um conjunto de componentes relacionados entre si que 
coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a 
tomada de decisões, a coordenação e o controle em uma organização.” 
 
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2014. 
 Qual sistema o texto acima faz referência? 
Nota: 10.0 
 A 
de redes LAN. 
 
 B 
de estruturação de dados. 
 
 C 
de armazenamento de dados. 
 
 D 
de informação. 
 
Você assinalou essa alternativa 
(D) 
Você acertou! 
 
Apostila: Aula 1 -- Tema 1: 
TEORIA DE SISTEMAS -- Página 
5. 
 Referência: LAUDON, K. C.; 
LAUDON, J. P. Sistemas de 
informação gerenciais. 11 ed. 
São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2014. 
 E de ambientes lógicos. 
 
Questão 8/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Segundo Korth, um banco de dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando 
informações sobre um domínio específico”, ou seja, sempre que for possível agrupar informações 
que se relacionam e tratam de um mesmo assunto, posso dizer que tenho um banco de dados. O 
objetivo de muitos sistemas de informação é transformar dados em informações, para gerar um 
____________________ que possa ser usado para tomada de decisões. Para fazer isso, o sistema 
deve ser capaz de coletar dados, colocá-los em contexto e fornecer ferramentas para agregação e 
análise. 
Um banco de dados é projetado exatamente para atender a esse propósito. Sabendo disso, 
preencha a lacuna do texto acima. 
 
Nota: 10.0 
 A controle 
 B contrato 
 C 
conhecimento 
Você assinalou essa alternativa 
(C) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 2 -- TEMA 4 – 
DADOS ESTRUTURADOS, 
SEMIESTRUTURADOS E NÃO 
ESTRUTURADOS -- Página 15. 
Referência: KORTH, H.F. e 
SILBERSCHATZ, A.; Sistemas de 
Bancos de Dados, Makron 
Books, 2a. edição revisada, 
1994. 
 D 
ambiente de dados 
relacionados. 
 E ambiente de programação. 
 
Questão 9/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Vamos falar um pouco das redes organizacionais, é comum dividir as redes de computadores de 
acordo com a sua área de cobertura. As siglas designadas para a redes LAN, MAN WAN são siglas 
que classificam os tipos de redes baseadas em um determinado escopo. Logo, estas siglas permitem 
classificar o alcance geográfico de uma rede de dados e os equipamentos implementados em cada 
uma delas. 
Por definição, preencha a lacuna a seguir: “Uma __________ é uma rede local, geralmente operando 
no mesmo prédio ou no mesmo campus”. 
Nota: 10.0 
 A WMan 
 B WLan 
 C WAN 
 D MAN 
 E 
LAN 
Você assinalou essa alternativa 
(E) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 4 – 
REDES DE COMPUTADORES -- 
Páginas 18 e 19. 
Referência: TORRES, Gabriel. 
Redes de Computadores. 2ª 
Edição, Clube do Hardware, 
2014. 
 
Questão 10/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Segundo Tanenbaum, uma rede pode ser definida por seu tamanho, topologia, meio físico e 
protocolo utilizado. A capacidade dos computadores se comunicarem uns com os outros e, talvez 
mais importante, facilitarem a comunicação entre indivíduos e grupos tem sido um fator importante 
no crescimento da computação, nas últimas décadas. 
 
TANENBAUM, Andrew S. Rede de Computadores. Tradução 3ª ed. Editora Campus, 1997. 
Por conta disso, vamos lembrar um pouco da história das redes de computadores que tiveram início 
na década de? 
Nota: 10.0 
 A 1980 
 B 
1960 
Você assinalou essa alternativa 
(B) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 4 – 
REDES DE COMPUTADORES -- 
Página 17. 
Referência: TANENBAUM, 
Andrew S. Rede de 
Computadores. Tradução 3ª 
ed. Editora Campus, 1997. 
 C 1990 
 D 2000 
 E 2010 
 
 
 
APOL 002 
 
Questão 1/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Tecnologia da informação (conhecida também pela sigla TI), é uma área que utiliza a computação 
como um meio para produzir, transmitir, armazenar, acessar e usar diversas informações. 
A TI Verde é um movimento global que visa minimizar a pegada tecnológica no (a)? 
 
Nota: 10.0 
 A Educação universitária . 
 B Espaço lunar. 
 C 
Meio ambiente. 
Você assinalou essa alternativa 
(C) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 6 -- TEMA 2 – 
TECNOLOGIAS DE 
INFORMAÇÃO: EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL E 
SUSTENTABILIDADE NA 
SOCIEDADE -- Página 6. 
Referência: PEREIRA, Mario 
Jorge. Meio Ambiente e 
Tecnologia. 1ª Edição. Editora 
Ciência Moderna, 2010. 
 D Agricultura. 
 E Pecuária 
 
 
Questão 2/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
A otimização de sites é o processo de usar ferramentas, estratégias avançadas e experimentos para 
melhorar o desempenho de um site, a fim de direcionar o tráfego e com isso aumentar as conversões 
e a receita. 
Afinal, como fazer para uma página aparecer na frente das outras? É aí que entra o trabalho de SEO 
(Search Engine Optimization). Como a própria tradução sugere, SEO é uma otimização para os motores 
de busca, um conjunto de técnicas que influenciam os algoritmos dos buscadores a definirem o 
ranking de uma página para determinada palavra-chave que foi pesquisada. 
ENGE, Eric et.al. A arte de SEO: dominando a otimização dos mecanismos de busca. São Paulo: 
Novatec, 2010 Página 644. 
 
 
Crédito: Sites Google 
SEO não é apenas obter uma classificação alta nas Serps para palavras-chave específicas, mas 
também possibilitar que os clientes em potencial encontrem o site? 
Nota: 10.0 
 A 
da maneira mais fácil possível 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 5 -- TEMA 3 – 
OTIMIZAÇÃO DE SITES -- 
Página 14. 
Referência: ENGE, Eric et.al. A 
arte de SEO: dominando a 
otimização dos mecanismos de 
busca. São Paulo: Novatec, 
2010 - Página 644. 
 B a realizar ação indesejada. 
 C com desempenho duvidoso. 
 D com menos solicitações HTTP. 
 E 
com pouca otimização de 
imagens. 
 
 
Questão 3/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Estudamos algumas tendências da inteligência artificial (IA), com as implicações das tecnologias nas 
empresas, considerando os esforços de transformação digital. A primeira tendência a ser estudada 
foi o modelo de linguagem, que está ficando maior e mais refinado na compreensão da linguagem. A 
inteligência artificial pode processar e gerar interações mais humanas, com o uso de técnicas 
semânticas que melhoram a qualidade dos resultados. 
Então, podemos afirmar que: O modelo de linguagem é o "________________" da compreensão da 
linguagem. Os modelos de IA dependem do aprendizado de máquina para determinar como frases, 
sentenças ou parágrafos estão relacionados. Aprendem, e entendem o idioma a partir de uma 
grande quantidade de texto, construindo um modelo estatístico que entende a probabilidade de 
frases, sentenças ou parágrafos relacionados entre si. 
Qual alternativa preenche melhor a lacuna do texto acima, com a definição de modelo de linguagem 
para a inteligência artificial (IA)? 
Nota: 10.0 
 A 
cérebro 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 6 -- TEMA 4 – 
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL -- 
Página 17. 
Referência: LEE, Kai-Fu. 
Inteligência artificial. Tradutor: 
Marcelo Barbão. 1ª edição. 
Editora Globo. Edição em 
Português 1 de Novembro de 
2019. 
 B cabeça 
 C coração 
 D pulmão 
 E mãos 
 
 
Questão 4/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
O metaverso é baseado, sobretudo, na ideia de realidade virtual e realidade aumentada. As 
simulações serão cruciais para gerar um mundo novo, virtualizado, e que seja gerenciado por 
pessoas reais com recursos reais. Ou seja, o acesso será muito similar ao que as pessoas já fazem 
hoje, com óculos e outras ferramentas. 
As empresas exploram o metaverso de maneira rudimentar quando realizam reuniões com 
aplicativos de conferência virtual, como? 
Nota: 10.0A WhatsApp ou PhotoScan. 
 B 
Zoom ou Microsoft Teams. 
Você assinalou essa alternativa 
(B) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 6 -- TEMA 1 – 
METAVERSO -- Página 5. 
Referência: BOBIER, J-F. et al. 
The Corporate Hitchhiker’s 
guide to the metaverse. 
Boston: BCG, 2022. 
 C Instagram ou GoogleMaps. 
 D Classroom ou PlayStore. 
 E Facebook ou Google Chrome. 
 
 
Questão 5/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
A maioria dos sistemas de gerenciamento de documentos possui um mecanismo de pesquisa 
integrado, permitindo que os usuários naveguem rapidamente até mesmo nas bibliotecas de 
documentos mais amplas para acessar o arquivo apropriado. Um sistema de gerenciamento de 
documentos, pode ser implementado como software local e também baseado em nuvem, sendo 
assim, alguns dos recursos mais importantes do sistema de gerenciamento de documentos estão 
descrito abaixo, escolha a única alternativa que não corresponde a isso, ou seja, a alternativa 
incorreta. 
Nota: 10.0 
 A 
Pesquisa e acesso pela rede 
física. 
Você assinalou essa alternativa 
(A) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 4 -- TEMA 2 – 
GESTÃO DE DOCUMENTOS -- 
Páginas 14 e 15. 
Referência: CAIÇARA, C. J. 
Sistemas Integrados de Gestão 
– ERP: Uma Abordagem 
Gerencial. 2. ed.Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
 B 
Armazenamento de 
documentos. 
 C 
Histórico de edição e 
restauração de documentos. 
 D 
Acesso permitido a 
determinados documentos. 
 E 
Ferramentas de 
monitoramento de acesso a 
documentos. 
 
 
Questão 6/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Mídias sociais são canais online e para que seja considerada uma mídia social, a plataforma, site ou 
aplicativo deve: Promover a interação entre usuários. Permitir a divulgação descentralizada de 
conteúdo. A maioria das ferramentas de inteligência de negócios oferece uma ferramenta para 
integração direta com sua mídia social, eliminando o incômodo, mas ainda não é um recurso 
abrangente. 
Algumas métricas-chave para coleta de dados de mídia social são? 
 
Nota: 10.0 
 A 
quantidades de vídeos 
postados. 
 B diminuição dos áudios. 
 C colorido das imagens. 
 D seguidores inativos. 
 E 
número de seguidores ou 
curtidas na página. 
 
Você assinalou essa alternativa 
(E) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 4 -- TEMA 3 – 
MÍDIAS SOCIAIS INTEGRADAS 
AOS SISTEMAS -- Página 19. 
Referência: TORRES, Cláudio. A 
Bíblia do Marketing Digital. 2ª 
Edição. Editora Novatec, 2018. 
 
 
 
Questão 7/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
O bitcoin é uma moeda digital descentralizada que pode ser comprada, vendida e trocada 
diretamente, sem intermediação com instituições financeiras. O criador do bitcoin, pensava 
originalmente na necessidade de um sistema de pagamento eletrônico baseado em provas 
criptográficas em vez de confiança. 
Responda: Qual o pseudônimo do criador do Bitcoin? 
Nota: 10.0 
 A William Henry Gates. 
 B Satoshi Nakamoto. 
Você assinalou essa alternativa 
(B) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 6 -- TEMA 3 – 
BLOCKCHAIN: BITCOIN -- 
Página 10. 
Referência: ULRICH, Fernando. 
Bitcoin - A moeda na era 
digital. 1ª Edição. LVM Editora, 
2014. 
 C Alan Mathison Turing. 
 D Liu Chuanzhi. 
 E Steven Paul Jobs. 
 
 
Questão 8/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
A gestão de documentos é defendida por Caiçara como uma das tecnologias com maior potencial de 
utilização, diversas empresas apontam como um recurso capaz de gerenciar as informações de 
forma plena e eficaz. O autor destaca que “as etapas que compõem o processo da gestão de 
documentos são: captura armazenamento, gerenciamento, distribuição e preservação”. 
CAIÇARA, C. J. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: Uma Abordagem Gerencial. 2. ed.Curitiba: 
InterSaberes, 2015 - página 199. 
Responda: A organização pode usar como base para organizar todos os documentos digitais e em 
papel, então os sistemas de gerenciamento de documentos são essencialmente o que? 
Nota: 10.0 
 A Gerenciador de clientes. 
 B Organizador de arquivos. 
 C Marketing profissional. 
 D Drive da Google. 
 E 
Armários eletrônicos. 
Você assinalou essa alternativa 
(E) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 4 -- TEMA 2 – 
GESTÃO DE DOCUMENTOS -- 
Páginas 12 e 13. 
Referência: CAIÇARA, C. J. 
Sistemas Integrados de Gestão 
– ERP: Uma Abordagem 
Gerencial. 2. ed.Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
 
 
Questão 9/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Atualmente, as empresas estão lidando com uma avalanche de dados oriundos de mídias sociais, 
pesquisa e sensores, bem como de fontes tradicionais (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn). É 
quase inédito que as empresas não tenham presença nas mídias sociais. Normalmente, essa 
presença é usada para _____________________, serviço ou produto, mas as mídias sociais podem 
fazer muito mais do que apenas divulgar. 
Com base no que foi lido acima, preencha a lacuna com a única alternativa verdadeira na sequência. 
Nota: 10.0 
 A 
modelar a semiestrutura da 
mídia. 
 B 
constatar a veracidade das 
redes. 
 C gerenciar pessoas. 
 D estipular os procedimentos. 
 E 
divulgar sua organização. 
Você assinalou essa alternativa 
(E) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 4 -- TEMA 3 – 
MÍDIAS SOCIAIS INTEGRADAS 
AOS SISTEMAS -- Página 17. 
Referência: TORRES, Cláudio. A 
Bíblia do Marketing Digital. 2ª 
Edição. Editora Novatec, 2018. 
 
 
Questão 10/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Os sistemas de pagamento on-line são uma forma de realizar o processo do pagamento, seja de 
bens ou serviços. Esses sistemas lidam com toda a transação. Durante as aulas, apresentamos alguns 
detalhes sobre esses elementos dos sistemas de pagamento on-line. Um deles é um intermediário 
entre as empresas de cartão de crédito e o processador de pagamento, pois gerencia 
essencialmente o lado técnico da transferência de informações do titular do cartão, garantindo que 
a transação seja concluída de forma rápida e segura. 
Identifique este elemento intermediário entre as empresas de cartão de crédito e o processador de 
pagamento. 
Nota: 10.0 
 A Processador de pagamento. 
 B Conta de comerciante. 
 C Autenticação de pagamento. 
 D Dispositivos vestíveis. 
 E 
Gateway de pagamento. 
Você assinalou essa alternativa 
(E) 
Você acertou! 
Apostila: Aula 5 -- TEMA 4 – 
SISTEMAS DE PAGAMENTO 
ON-LINE -- Página 21. 
Referência: SOUZA, Leandro 
Alves De. Sistema de 
Pagamentos Brasileiros. 
Editora Saraiva, 2001. 
 
 
ATIVIDADE PRATICA SI 
 
 
Questão 1/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
O autor Caiçara destaca que a falta de segurança pode trazer prejuízos tangíveis e intangíveis, alguns 
problemas oriundos da segurança podem comprometer o próprio negócio. A maneira como uma 
vulnerabilidade de computador é explorada depende da natureza da vulnerabilidade e dos motivos 
do ___________. Essas vulnerabilidades podem existir devido a interações imprevistas de diferentes 
programas de software, componentes do sistema ou falhas básicas em um programa individual. 
 
Sabendo disso, preencha a lacuna do texto acima. 
 
Nota: 10.0 
A programador. 
B invasor. 
 
Você assinalou essa alternativa (B) 
 
Você acertou! 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 2 – GESTÃO E ARMAZENAMENTO DE DADOS: VULNERABILIDADES E 
SEGURANÇA -- Página 7. 
Referência: CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas integrados de gestão: ERP – uma abordagem gerencial. 2. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
C usuário 
D condutor 
E empresário 
 
 
Questão 2/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
A cultura de uma organização define a maneira correta de se comportar dentro da organização. A 
cultura organizacional define o contexto de 
tudo o que uma empresa faz. Como os setores e as situações variam significativamente, não existe 
um modelo de cultura único que atenda às necessidades de todas as organizações . 
 
Referência: UGOANI, J. Understanding the Relationship Between Departmentalization and 
Management Performance: First Bank’s Exemplary Model.International Journal of Environmental 
Planning and Management, v. 7, n. 2, p. 59-71, 2021. 
 
Além disso, segundo Ugoani, a cultura organizacional pode influenciar aqueles que se identificam 
com a organização, que são: 
 
Nota: 10.0 
A os clientes. 
B 
 
os funcionários. 
 
Você assinalou essa alternativa (B) 
 
Você acertou! 
 
Apostila: Aula 2 -- TEMA 1 – ORGANIZAÇÕES, CULTURA ORGANIZACIONAL E 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO -- Página 6. 
Referência: UGOANI, J. Understanding the Relationship Between Departmentalization and 
Management Performance: First Bank’s Exemplary Model. International Journal of Environmental 
Planning and Management, v. 7, n. 2, p. 59-71, 2021. 
C 
 
os fornecedores. 
D 
 
os diretores. 
E 
 
os terceirizados. 
 
Questão 3/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
 
Segundo Ramos: "A internet está mudando a maneira de as pessoas trabalharem, estudarem, se 
relacionarem e fazerem negócios. Além disso, está alterando a forma pela qual as pessoas se 
relacionam com empresas, as empresas se relacionam entre si e até o governo se relaciona com a 
sociedade". 
 
RAMOS, E. et al. E-commerce. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011 - Página 15. 
 
Porém o assunto não é apenas o uso da internet, e sim os negócios eletrônicos que também são 
conhecidos como? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
e-business. 
 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
Você acertou! 
Apostila: Aula 5 -- TEMA 1 – CONCEITOS SOBRE NEGÓCIOS ELETRÔNICOS -- Página 3. 
Referência: RAMOS, E. et al. E-commerce. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 
B 
 
e-connection. 
C 
 
e-protocol. 
D 
 
e-mail. 
E 
 
e-money. 
 
 
Questão 4/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Geralmente, a aplicação de sistemas de informação de computador em uma empresa ajuda a 
gerenciar operações, interagir com clientes e fornecedores competir com outras empresas e 
organizações comerciais. Isso motiva mais empresas a aprenderem sobre sistemas de informação e a 
utilizá-los para obtenção de uma vantagem comercial adicional 
 
AVGEROU, C. The significance of context in information systems and organizational change. 
Information Systems Journal, v. 11, n. 1, jan. 2001. 
 
De acordo com Avgerou, estão descritos abaixo alguns dos principais benefícios que os sistemas de 
informação podem oferecer 
 
Escolha a única afirmativa verdadeira com relação a estes benefícios. 
 
Nota: 10.0 
A 
 
Capacidade de armazenar e analisar informações. 
 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
Você acertou! 
 
Apostila: Aula 2 -- TEMA 2 – IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA AS 
ORGANIZAÇÕES -- Páginas 9 e 10. 
 
Referência: AVGEROU, C. The significance of context in information systems and organizational 
change. Information Systems Journal, v. 11, n. 1, jan. 2001. 
B 
 
Simplificação dos processos de software. 
C 
 
Facilitação da propaganda e logística. 
D 
 
Acesso e controle do plano financeiro. 
E 
 
Organizar e limitar desafios. 
 
 
Questão 5/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
O uso desses dispositivos permitirá que as pessoas visualizem produtos de qualquer ângulo 
imaginável e vejam esses produtos em ação em ambientes virtuais. Com ela, poderíamos mudar 
rapidamente o tipo de produto que estamos vendo e mudar o ambiente para que pudéssemos ver 
os produtos em diferentes contextos. Espera-se que transforme vários setores como educação, 
mídia social, videogames e entretenimento. 
 
O texto acima faz referência a qual tecnologia? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
Drones de entrega autônoma. 
B 
 
Opções de pagamento. 
C 
 
Assistentes de IA. 
D 
 
A realidade virtual. 
 
Você assinalou essa alternativa (D) 
 
Você acertou! 
Apostila: Aula 5 -- TEMA 5 – TENDÊNCIAS -- Páginas 22 e 23. 
Referência: ELEUTERIO, M. A. M. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: 
InterSaberes, 2015. 
E 
 
A realidade aumentada 
 
 
Questão 6/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Sabemos que um banco de dados nada mais é que uma coleção de dados inter-relacionados, 
representando informações sobre um domínio específico. Pois, em um banco de dados, todos os 
dados são descritos e associados a outros dados. Todas as informações disponíveis em um banco de 
dados também devem estar relacionadas; bancos de dados separados devem ser criados para 
gerenciar informações não relacionadas. Nesse contexto, temos as três formas de dados que agora 
se tornaram relevantes para todos os tipos de aplicativos de negócios. Houve um aumento na 
geração de fontes de dados e as empresas estão procurando elaborar sua inteligência de negócios e 
análises, incluindo essas três formas de dados. 
 
Responda: Quais são estas três formas de dados tratadas no texto acima? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
Os dados estruturados, os não estruturados e os semiestruturados, 
 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
Você acertou! 
Apostila: Aula 2 -- TEMA 4 – DADOS ESTRUTURADOS, SEMIESTRUTURADOS E NÃO ESTRUTURADOS -- 
Páginas 15, 16 e 17. 
Referência: KORTH, H.F. e SILBERSCHATZ, A.; Sistemas de Bancos de Dados, Makron Books, 2a. 
edição revisada, 1994. 
B 
 
Os dados de entrada, os de processamento e os de saída. 
C Os dados de conhecimento, os estruturados e os reestruturados. 
D 
 
Os dados relacionados, os não relacionados e os semirelacionados. 
E 
 
Os dados de programação, os de manutenção e os de teste. 
 
 
Questão 7/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Para atingir o status de TI verde (Tecnologia da informação verde), é preciso atender à ISO 14001, 
que determina os requisitos de um sistema de gestão ambiental. 
 
Além da ética ambiental, quais são os benefícios da TI verde? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
ela garante retorno econômico, por garantir uma gestão sustentável do setor de TI, fazendo com 
que a estratégia seja interessante para organizações de todos os tipos e portes. 
 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
Você acertou! 
Apostila: Aula 6 -- TEMA 2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E 
SUSTENTABILIDADE NA SOCIEDADE -- Página 8. 
Referência: PEREIRA, Mario Jorge. Meio Ambiente e Tecnologia. 1ª Edição. Editora Ciência Moderna, 
2010. 
B 
 
ela prevê a manutenção e criação de áreas verdes nos espaços urbanos, como bosques, praças, 
parques e corredores verdes. 
C 
 
ela busca incentivar o uso de instrumentos que minimizem as emissões de poluentes, como 
catalisadores automotivos, filtros nas fábricas e usinas, tratamento de resíduos etc. 
D 
 
ela diminui o excesso de gases tóxicos nas atividades industriais, veículos de transporte, e 
incineração de lixo; desmatamento; queimadas e vulcões. 
E 
 
ela diminui a poluição do ar (queima de combustíveis fósseis, degradação do solo e das águas, com o 
uso indiscriminado de agrotóxicos, etc); a poluição sonora; a poluição visual; a radiação nuclear 
(liberada pelas usinas), entre outras. 
 
 
Questão 8/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
Laudon e Laudon apontam que os sistemas de informação adicionam valor à empresa de várias 
formas. Em geral, o retorno sobre o investimento em SI é proveniente de aumentos na 
produtividade, aumentos nos lucros, ou melhoria na capacidade competitiva. Com relação a isso, 
precisamos entender que um sistema de informação é composto essencialmente por cinco 
componentes e esses cinco componentes se integram para realizar entrada, processo, saída, 
feedback e controle. 
 
Quais são os cinco componentes de um sistema de informação? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
Hardware, software, banco de dados, rede e pessoas. 
 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
Você acertou! 
 
Apostila: Aula 1 -- TEMA 4 – RELAÇÃO ENTRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ETECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO -- Página 17. 
 
Referência: LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais.4. ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 1996. 
 
 
B 
 
Entrada, sistema, processamento, teste e implantação. 
C 
 
LAN, MAN, WAN, WLan e WMan. 
D 
 
Organizações, sistemas, pessoas, conhecimento e estrutura. 
E 
 
Hardware, software, peopleware, firmware e middleware. 
 
 
Questão 9/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
De acordo com Caiçara Junior, existe uma crença de que os valores utilizados na segurança 
consistem em gastos, quando, na verdade, são investimentos que preservam a organização, visto 
que são realizados em sistemas relacionados à produtividade, qualidade do produto e eficiência, que 
podem ser comprometidos por uma sabotagem e até mesmo falta de treinamento do pessoal. 
Existem várias medidas diferentes que uma empresa pode tomar para melhorar a sua segurança e 
são representadas pela tríade de SI, quais são elas? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
confidencialidade, integridade e disponibilidade. 
 
Você assinalou essa alternativa (A) 
 
Você acertou! 
 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE INFRAESTRUTURA E SEGURANÇA DA 
INFORMAÇÃO -- Páginas 4 e 5. 
 
Referência: CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas integrados de gestão: ERP – uma abordagem gerencial. 2. 
ed. Curitiba: InterSaberes, 2015. 
B 
 
estrutura física, redução de erro e responsabilidade. 
C 
 
credibilidade, integridade e valores. 
D 
 
confidencialidade, responsabilidade e credibilidade. 
E 
 
metas rígidas, redução de erros e disponibilidade. 
 
 
Questão 10/10 - Fundamentos de Sistemas de Informação 
A computação em nuvem é a oferta de serviços de computação sob demanda por meio da internet. 
Esses serviços incluem armazenamento de arquivos, redes, softwares, bancos de dados, servidores e 
outros tantos. A característica principal é que esse sistema torna desnecessário salvar arquivos e 
instalar programas em seu próprio computador. 
 
ENGHOLM JÚNIOR, Hélio. Computação Em Nuvem Com o Office 365. Editora Novatec, 2015. 
Baseado no texto acima e nos conteúdos visto em aula, responda: Qual é a tecnologia amplamente 
utilizada como parte da computação em nuvem e também é o processo de usar softwares para 
simular um computador ou algum outro dispositivo? 
 
Nota: 10.0 
A 
 
A navegação. 
B 
 
A digitalização. 
C 
 
A virtualização. 
 
Você assinalou essa alternativa (C) 
 
Você acertou! 
Apostila: Aula 3 -- TEMA 5 – RECURSOS NA NUVEM -- Página 22. 
Referência: ENGHOLM JÚNIOR, Hélio. Computação Em Nuvem Com o Office 365. Editora Novatec, 
2015. 
D 
 
A exploração. 
E 
 
A memorização. 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
AULA 1
 
 
 
 
 
 
 
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Prof.ª Vívian Ariane Barausse de Moura
CONVERSA INICIAL
À medida que os sistemas de informação possibilitaram atividades humanas mais diversas, eles
exerceram uma profunda influência sobre a sociedade. Esses sistemas aceleraram o ritmo das
atividades diárias, possibilitaram que as pessoas desenvolvessem e mantivessem relacionamentos
novos e muitas vezes mais gratificantes, afetaram a estrutura e o mix das organizações, mudaram o
tipo de produtos comprados e influenciaram a natureza do trabalho. Informação e conhecimento
tornaram-se recursos econômicos vitais.
O objetivo desta etapa é introduzir os principais conceitos e temas das arbodagens sobre os
sistemas de informação. Sendo assim, é preciso saber o que é um sistema para entender o que é um
sistema de informação (SI) e reconhecer as partes que o compõem. Além disso, vamos conhecer a
relação entre as tecnologias de informação e os sistemas de informação e compreender os diferentes
tipos de sistemas de informação segundo as áreas funcionais e organizacionais.
TEMA 1 – TEORIA DE SISTEMAS
Antes de conhecermos o conceito e definições sobre os sistemas de informação, vamos
compreender o que é a teoria dos sistemas. Isso é importante, pois a teoria dos sistemas está
relacionada a todos os sistemas que compõem todo o conceito, ideia ou sistema. Seu objetivo é
verificar como adaptar o sistema de maneira mais eficaz por meio da orientação por metas e de ciclos
de feedback.
A teoria geral dos sistemas é a ideia de que todos os princípios que compõem um conceito ou
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
2 of 26 27/04/2023, 21:12
ideia podem ser divididos em vários sistemas e subsistemas. A teoria geral dos sistemas (TGS) foi
proposta pela primeira vez por Ludwig von Bertalanffy, um biólogo, que em 1968 publicou no livro
General System Theory, defendendo que a TGS poderia conectar toda a ciência, descrevendo-a como
transdisciplinar, com a ideia de que sua capacidade de funcionar depende de múltiplos sistemas
(Caiçara, 2015).
A teoria geral dos sistemas defende que os seres vivos podem ser controlados ou manipulados
identificando princípios universais ou um conjunto de princípios universais em toda a ciência.
Algumas características principais do TGS são as seguintes.
• É um sistema aberto que está constantemente se adaptando ao seu ambiente e muda à medida
que se adapta.
• Um indivíduo deve obter uma visão holística do sistema; ver os sistemas gerais como sistemas
holísticos é tomar consciência de que cada parte do sistema contribui para o resto.
• É um sistema direcionado a objetivos em que cada parte do sistema depende das outras e que
o ambiente fornece feedback que o sistema interpreta.
• É auto-organizado no que diz respeito ao acordo que o sistema se adapta ao ambiente; no
entanto, também inclui as várias partes ou sistemas que concordam em criar o sistema mais
produtivo e eficiente.
Velosso (2004) apresenta um modelo genérico de sistema representado um modelo genérico de
sistema.
Figura 1 – Modelo genérico de sistema
Fonte: Velosso, 2004, p. 154.
Para prosseguirmos com o conteúdo, vamos utilizar um exemplo aplicando a teoria de sistemas:
no caso das viagens aéreas, muitos sistemas diferentes tornam toda a experiência bem-sucedida. Por
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
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exemplo, quando alguém faz uma viagem aérea, deve começar comprando uma passagem e depois
passar pela segurança, tendo suas malas e malas escaneadas no processo. O avião também deve
passar por uma verificação de segurança, reabastecendo a cada vez antes da decolagem.
Nesse cenário, a soma desses sistemas e subsistemas dá um alto nível de segurança para cada
voo e é maior juntos do que separados.
O conceito de sistema é apresentado por Velosso (2004, p. 49) como “um conjunto estruturado
ou ordenado de partes ou elementos que se mantém em interação, isto é, em ação recíproca, na
busca da consecução de um ou de vários objetivos”. Essa definição destaca dois conceitos
importantes que estão relacionados ao propósito e ao globalismo, o que ressalta a influência que
cada componente exerce sobre os demais e a união de todos para gerar resultados em busca do
objetivo proposto.
No Quadro 1 a seguir é apresentada a composição genérica de um sistema partindo do conceito
e sua definição prática.
Quadro 1 – Composição de um sistema
Componente Definição
Objetivo Finalidade para a qual o sistema foi criado.
Entradas
Matéria-prima que inicia o processo de transformação, ou seja, o material, a energia ou os
dados que iniciam o processo.
Processamento Transformação da matéria-prima (entrada) e, um produto, serviço ou resultado (saída).
Saídas
Os resultados do componente processamento, que pode ser produto ou serviço ou informação,
devem ser coerentes com o objetivo do sistema.
Controles e avaliações Verificam se todos os componentes estão coerentes com os objetivos estabelecidos.
Retroalimentação/feedback
Instrumento de controle que visa garantirque a finalidade do sistema seja atingida com
sucesso; pode ser considerada uma nova entrada do sistema.
Fonte: com base em Oliveira, 2001, p. 30; Laudon; Laudon, 2014, p. 105.
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
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A teoria dos sistemas é importante porque explica todos os fatores dentro de um sistema e, por
meio da análise e da capacidade de adaptá-lo constantemente, continua a melhorar o produto, a
ideia ou o conceito.
1.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Antes de aprendermos o conceito de sistema de informação, vamos compreender a evolução
ocorrida conforme as novas tecnologias foram sendo inventadas ao longo dos milênios. Com o
objetivo de registrar e processar as informações, surgiram novas capacidades, e as pessoas se
tornaram mais poderosas. A invenção da prensa tipográfica por Johannes Gutenberg, em meados do
século XV, e a invenção de uma calculadora mecânica por Blaise Pascal, no século XVII, são apenas
dois exemplos. Essas invenções levaram a uma profunda revolução na capacidade de registrar,
processar, disseminar e alcançar informações e conhecimento. Isso levou, por sua vez, a mudanças
ainda mais profundas nas vidas individuais, na organização empresarial e na governança humana.
O primeiro sistema de informação mecânica em larga escala foi o tabulador do censo de Herman
Hollerith. Inventada a tempo de processar o censo estadunidense de 1890, a máquina de Hollerith
representou um grande passo na automação, bem como uma inspiração para desenvolver sistemas
de informação computadorizados.
Um dos primeiros computadores usados para esse processamento de informações foi o Univac I,
instalado no Bureau of the Census dos Estados Unidos em 1951, para uso administrativo, e na General
Electric em 1954 para uso comercial. A partir do final da década de 1970, os computadores pessoais
trouxeram algumas das vantagens dos sistemas de informação para pequenas empresas e indivíduos.
No início da mesma década, a internet começou sua expansão como a rede global de redes.
Em 1991, a World Wide Web, propagada por Tim Berners-Lee como meio de acessar as
informações interligadas armazenadas nos computadores dispersos globalmente conectados pela
internet, entrou em operação e tornou-se o principal serviço entregue na rede. A penetração global
da internet e da web possibilitou o acesso à informação e a outros recursos, bem como facilitou a
formação de relacionamentos entre pessoas e organizações em uma escala sem precedentes.
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
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O progresso do comércio eletrônico pela internet resultou em um crescimento dramático das
comunicações interpessoais digitais (via e-mail e redes sociais), distribuição de produtos (software,
música, e-books e filmes) e transações comerciais (compra, venda e publicidade na web).
Com a disseminação mundial de smartphones, tablets, laptops e outros dispositivos móveis
baseados em computador, todos conectados por redes de comunicação sem fio, os sistemas de
informação foram estendidos para suportar a mobilidade como a condição humana natural.
Um sistema de informação é a aplicação da produção, do fluxo e do uso de dados dentro das
organizações. O sistema de informação, em geral, cria a necessidade do uso de tecnologia, mas é
essencial perceber que sua capacidade abrange sistemas em sua totalidade, como eventos manuais, a
interface entre elementos manuais e automatizados de sistemas, elementos de design, recursos de
tecnologia, elementos econômicos, legais, organizacionais, comportamentais e sociais de sistemas.
O sistema de informação de uma organização pode ser representado como um sistema que
serve para dar suporte aos dados dentro da organização quando e onde são necessários em algum
nível. Laudon e Laudon (2014) abordam a abrangência de um sistema de informação destacando que
deve ser analisado tanto da perspectiva tecnológica quanto do ponto de vista organizacional. Os
autores definem um sistema de informação como “um conjunto de componentes relacionados entre
si que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar
a tomada de decisões, a coordenação e o controle em uma organização.” (Laudon; Laudon, 2014).
A finalidade de um sistema de informação é representada por Caiçara (2015), que afirma que sua
principal atribuição é armazenar e processar os dados em informações.
Figura 2 – Representação da finalidade de um S.I.
Fonte: Caiçara, 2015, p. 67.
Um sistema de informação é composto por pessoas, processos e recursos que se comunicam
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para satisfazer o processamento de informações exigido de uma organização. Durante o
processamento, os dados são coletados, salvos, modificados e distribuídos em uma organização. Tal
sistema deve pegar os dados recebidos e armazená-los, buscá-los, transformá-los, processá-los e
conectá-los usando o sistema de computador ou algum outro meio. Um sistema de informação é
composto por um grupo razoavelmente inter-relacionado de processos de negócios que produzem
objetivos organizacionais.
TEMA 2 – CONCEITOS INICIAIS PARA O ENTENDIMENTO DO
FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Hoje, em todo o mundo, mesmo as empresas menores, bem como muitas famílias, têm ou
utilizam computadores. Os indivíduos podem ter vários computadores na forma de smartphones,
tablets e outros dispositivos vestíveis. As grandes organizações normalmente empregam sistemas de
computadores distribuídos, desde poderosos servidores de processamento paralelo localizados em
data centers até computadores pessoais e dispositivos móveis amplamente dispersos, integrados aos
sistemas de informações organizacionais.
Para que os sistemas funcionem, é necessária uma infraestrutura mínima, que corresponde à base
ou estrutura que suporta um sistema ou organização.
Figura 3 – Elementos de um sistema de informação
Fonte: Eleutério, 2015, p. 72. Crédito: Grynold/Shutterstock.
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Na computação, a infraestrutura de tecnologia da informação é composta por recursos físicos e
lógicos que suportam o fluxo, armazenamento, processamento e análise de dados. A infraestrutura
pode ser centralizada em um data center ou pode ser descentralizada e espalhada por vários data
centers controlados pela organização ou por terceiros, como uma instalação de provedor local ou um
provedor nuvem.
2.1 HARDWARE E SOFTWARE
Hoje em dia, as palavras hardware e software tornaram-se parte do nosso jargão diário. Dito isso,
é bom saber o que cada um significa e por que o software é importante nessa era de digitalização.
Mas, afinal, quais são as diferenças entre hardware e software?
Por mais fácil que essa pergunta possa ser hoje em dia, é bom conhecer as principais diferenças,
mesmo que muitos pensem que são óbvias demais para serem mencionadas. Hardware de
computador é qualquer dispositivo físico usado em ou com uma máquina, enquanto software é uma
coleção de códigos instalados no disco rígido de seu computador (Laudon; Laudon, 2014).
Figura 4 – Hardware
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
8 of 26 27/04/2023, 21:12
Crédito: N_defender/Shutterstock.
Por exemplo, o monitor do computador e o mouse são hardwares do computador. O navegador
da internet que nos possibilita fazer o download do material de estudos e o sistema operacional em
que o navegador está sendo executado são considerados softwares.
Todo software usa pelo menos um dispositivo de hardware para ser executado. Por exemplo, um
game, que é um software, usa o processador do computador (CPU), a memória (RAM), o discorígido e
a placa de vídeo para funcionar. O software de processamento de texto usa o processador do
computador, a memória e o disco rígido para gerar e salvar documentos (Caiçara, 2015).
Em um computador, o hardware é o que faz o computador funcionar. Uma CPU processa dados e
essas informações podem ser armazenadas na RAM, quando o computador está ligado e quando a
informação é salva no disco rígido. Uma placa de som pode oferecer som aos alto-falantes e uma
placa de vídeo pode fornecer uma imagem a um monitor. Tudo isso é hardware.
A maioria dos computadores requer pelo menos um monitor, disco rígido, teclado, memória,
placa-mãe, processador, fonte de alimentação e placa de vídeo para funcionar corretamente.
Se algum desses dispositivos estiver ausente ou com defeito, um erro será encontrado ou o
computador não iniciará. Não é necessário adicionar hardware, como uma unidade de disco (por
exemplo, CD-ROM ou DVD), modem, mouse, placa de rede, impressora, placa de som ou alto-falantes,
mas isso oferece ao computador funcionalidade adicional.
Nesse mesmo computador, um software, após ser instalado, possibilita que uma pessoa interaja
com o hardware. Sistemas operacionais, como Windows, Linux ou Mac OS, são softwares e fornecem
uma interface gráfica para que as pessoas usem o computador e outros softwares no computador.
Uma pessoa pode criar e editar documentos usando o software para a determinada função.
Figura 5 – Software
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
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Crédito: PixieMe/Shutterstock.
O software se divide em duas grandes classes: software de sistema e software de aplicação. O
software de sistema principal é o sistema operacional.
Figura 6 – Logos dos sistemas operacionais
Crédito: Stanislaw Mikulski/Shutterstock.
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
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Ele gerencia o hardware, dados e arquivos de programa e outros recursos do sistema e fornece
meios para o usuário controlar o computador, geralmente por meio de uma interface gráfica de
usuário (GUI).
O software aplicativo são programas projetados para lidar com tarefas específicas para usuários.
Os aplicativos de smartphone tornaram-se uma maneira comum de indivíduos acessarem sistemas de
informação. Outros exemplos incluem suítes de aplicativos de uso geral com seus programas de
planilha e processamento de texto, bem como aplicativos “verticais” que atendem a um segmento
específico da indústria – por exemplo, um aplicativo que programa, roteia e rastreia entregas de
pacotes para uma transportadora.
Quadro 1 – Diferença entre hardware e software
Hardware Software
Peças físicas que geram o processamento de dados.
Conjunto de instruções que diz ao hardware
exatamente o que fazer.
Ele é fabricado. Ele é projetado.
São dispositivos eletrônicos físicos, ou seja, podemos vê-los e
tocá-los.
Podemos vê-los, mas não podemos tocá-los.
Ele tem quatro categorias principais: dispositivo de entrada,
dispositivos de saída, armazenamento e componentes internos.
 É dividido principalmente em software de sistema,
software de programação e software de aplicação.
Não pode ser transferido de um lugar para outro eletricamente
através da rede.
Pode ser transferido eletricamente através da rede.
Se o hardware estiver danificado, em geral, ele será substituído por
um novo.
Se o software estiver danificado, sua cópia de backup
(se existir) poderá ser reinstalada.
Ex: teclado, mouse, monitor, impressora, CPU, disco rígido etc.
Ex: Windows, Linux, MS Word, Excel, Power Point,
Photoshop etc.
Fonte: a autora.
UNINTER https://conteudosdigitais.uninter.com/libraries/newrota/?c=/gradNova/2...
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2.2 PEOPLEWARE
Os computadores operam usando uma combinação de hardware e software. No entanto, sem a
interação do usuário, a maioria dos computadores seriam máquinas inúteis. Portanto, peopleware para
muitos autores é considerado um terceiro aspecto que leva em conta a importância do ser humano
no processo de computação.
É um conceito menos tangível que hardware ou software, pois pode se referir a muitas definições
diferentes. Exemplos incluem pessoas individuais, grupos de pessoas, equipes de projeto, empresas,
desenvolvedores e usuários finais. Embora peopleware assume diversos significados, sempre se refere
às pessoas que desenvolvem ou usam sistemas de computador.
Embora o termo possa não ser tão amplamente utilizado como hardware ou software, o
peopleware é uma parte importante da tecnologia de computadores. É um bom lembrete de que o
papel das pessoas não deve ser negligenciado por nenhuma empresa ou organização.
Pessoas qualificadas são um componente vital de qualquer sistema de informação. O pessoal
técnico inclui gerentes de desenvolvimento e operações, analistas de negócios, analistas e designers
de sistemas, administradores de banco de dados, programadores, especialistas em segurança de
computadores e operadores de computadores.
Além disso, todos os trabalhadores de uma organização devem ser treinados para utilizar os
recursos dos sistemas de informação da forma mais completa possível. Bilhões de pessoas em todo o
mundo estão aprendendo sobre sistemas de informação à medida que usam a web.
Os procedimentos para uso, operação e manutenção de um sistema de informação fazem parte
de sua documentação. Por exemplo, os procedimentos precisam ser estabelecidos para executar um
programa de folha de pagamento, incluindo quando executá-lo, quem está autorizado a executá-lo e
quem tem acesso. Tudo isso precisa de interação humana para funcionar corretamente.
TEMA 3 – DEFINIÇÃO DE DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Muitas vezes os termos “dados”, “informação” e “conhecimento” são usados como sinônimos. O
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significado, no entanto, não é o mesmo; para entender onde estão as diferenças e as conexões entre
dados, informação e conhecimento, é necessário definir inicialmente sobre os termos.
Dados, informação, conhecimento são relacionados por meio de uma estrutura denominada
“pirâmide do conhecimento” (Figura 7).
Figura 7 – Pirâmide do conhecimento
Fonte: Eleutério, 2015, p. 40.
3.1 DADOS
Os dados são entendidos de forma diferente em diferentes setores. Na forma básica, os dados
são diferentes símbolos e caracteres cujo significado só fica claro quando se conectam com o
contexto. Coletar e medir observações gera dados. Normalmente as máquinas enviam, recebem e
processam dados.
A confusão entre dados e informações geralmente surge porque a informação é feita de dados.
Além disso, os dados geralmente são interpretados como fatos no contexto do significado coloquial
e, portanto, são considerados informações.
Dados podem ser definidos, de acordo com Maldon (2017, p. 2), como “sinais desprovidos de
interpretação ou significado. São números, palavras, figuras, sons, textos, gráficos, datas, fotos ou
qualquer sinal desprovidos de contexto”. Um exemplo de dado: 08042010 – só com essa sequência
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de números é pouco para começar. Se, no entanto, a informação se conectar a um contexto, a
sequência numérica pode ser descriptografada e representa a informação (data de nascimento:
08/04/2010).
Os dados precisam ser armazenados, sejam os dados pessoais (número da conta bancária,
agência) ou provenientes de transações comerciais (dados dos clientes ou quantidade fabricada em
uma linha de produção).
3.2 INFORMAÇÃO
Os dados atingem um nível mais complexo e tornam-se informações integrando-os a um
contexto. A informação sobre uma data de nascimento ainda tem muito pouco valor quando não se
sabe a que pessoa pertence.Ao adicionar mais informações, como o nome, as informações vinculadas
criam conhecimento sobre uma pessoa.
Informação é definida por Maldon (2017, p. 2) como o dado dotado de significado, tornando-se,
dessa forma, compreensível. Para ter significado, os dados devem conter algum tipo de estrutura ou
contexto associado.
Essencialmente, a informação é o resultado da análise e interpretação de dados. Enquanto os
dados são figuras, números ou gráficos individuais, a informação é a percepção desses pedaços de
conhecimento
Por exemplo, um conjunto de dados pode incluir leituras de temperatura em um local ao longo
de vários anos. Sem qualquer contexto adicional, essas temperaturas não têm significado. No entanto,
ao analisar e organizar essas informações, podemos determinar padrões sazonais de temperatura ou
tendências climáticas ainda mais amplas. Somente quando os dados são organizados e compilados
de maneira útil, eles podem fornecer informações benéficas para os outros.
Um exemplo prático de geração de informação pode ser uma consulta a um banco de dados, da
qual envolve a realização de várias operações para transformação de dados em informação, o que
resulta nos dados dotados de significado.
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3.3 CONHECIMENTO
O conhecimento, portanto, descreve as informações coletadas que estão disponíveis sobre um
determinado fato ou uma pessoa. O conhecimento dessa situação torna possível tomar decisões
informadas e resolver problemas. Assim, o conhecimento influencia o pensamento e as ações das
pessoas. As máquinas também podem tomar decisões com base no novo conhecimento gerado pela
informação. Para adquirir conhecimento, é necessário processar informações (Eleutério, 2015).
Conhecimento é cognição, o fato ou condição de conhecer algo com familiaridade adquirida pela
experiência ou associação. É o conhecimento ou a compreensão de algo, o fato ou condição de estar
ciente de algo, ou apreender a verdade ou o fato. Conhecimento é a informação que foi retida com
uma compreensão sobre o significado dessa informação. Conhecimento inclui algo adquirido por
experiência, estudo, familiaridade, associação, consciência e/ou compreensão.
O conhecimento pode ser tácito ou explícito. O conhecimento tácito, também conhecido como
“conhecimento implícito”, é o conhecimento que uma pessoa retém em sua mente. É relativamente
difícil transferi-lo para outros e disseminá-lo amplamente. O conhecimento explícito, também
conhecido como “conhecimento formal”, é o conhecimento que foi codificado e armazenado em
diversos meios, como livros, revistas, fitas, apresentações, rede etc. É facilmente transferível para
outros meios de comunicação e capaz de ser prontamente divulgado.
O conhecimento organizacional é a informação que é importante para a organização, é
combinada com experiência e compreensão e é retida pela organização. São informações no contexto
com relação à compreensão do que é relevante e significativo para uma questão de negócios ou
tópico de negócios – o que é significativo para o negócio. É análise, reflexão e síntese sobre o que a
informação significa para o negócio e como essa informação pode ser usada. É uma interpretação
racional das informações que leva à inteligência de negócios (Laudon; Laudon, 2014).
As definições revelam as diferenças, e um processo que transforma dados em informação em
conhecimento por meio de etapas de processamento apropriadas pode ser identificado. Os dados se
transformam em informações atribuindo um significado ou contexto a uma data. Além disso, o
acúmulo de um pacote de dados ou a vinculação de vários dados também podem representar
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informações. No momento em que a informação é processada, vinculada e armazenada, seja por uma
máquina ou por um ser humano, ela se torna conhecimento. Se traçarmos o caminho de volta, os
dados representam o conhecimento e as informações em um nível formal.
TEMA 4 – RELAÇÃO ENTRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Todos os dias, consciente ou inconscientemente, todos estão utilizando a tecnologia da
informação. Ela cresceu rapidamente e abrange muitas áreas do nosso dia a dia, como filmes,
telefones celulares, internet. Frequentemente que os termos “sistema de informação” e “tecnologia da
informação” são usados de forma intercambiável. Em um sentido literal, a tecnologia da informação é
um subconjunto de sistemas de informação. Os sistemas de informação consistem em pessoas,
processos, máquinas e tecnologia da informação. O grande avanço nos sistemas de informação deve-
se ao desenvolvimento da tecnologia da informação e introdução dos computadores.
Um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de rede coordenada de
componentes, que atuam em conjunto para produção, distribuição e/ou processamento da
informação. Uma característica importante das informações de sistemas de informação baseados em
computador é a precisão, que pode não se aplicar a outros tipos.
A tecnologia da informação pode ser amplamente definida como a integração do computador
com equipamentos de telecomunicações para armazenamento, recuperação, manipulação e
armazenamento de dados. De acordo com a Information Technology Association of America, a
tecnologia da informação é definida como “estudo, projeto, desenvolvimento, aplicação,
implementação, suporte ou gerenciamento de sistemas de informação baseados em computador”.
A tecnologia da informação e os sistemas de informação são muitas vezes considerados a mesma
coisa. Ambas as áreas lidam com o uso de computadores, portanto, ambas podem ser consideradas
subcategorias uma da outra. A verdade é que, embora existam mais semelhanças entre essas duas
áreas do que diferenças, existem algumas pequenas diferenças.
A tecnologia da informação é mais sobre o hardware (computadores, mas também outras peças
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externas como monitores, mouses, teclados, impressoras etc., bem como os componentes internos
que compõem esses dispositivos), software (aplicativos que rodam em computadores como
processadores de texto, navegadores de internet etc.) e telecomunicações (redes, tanto externas
como internas, que possibilitam a partilha de informação com outras pessoas). Muitas vezes, as
pessoas que atuam no mercado de tecnologia da informação trabalham nos bastidores para apoiar
aqueles que usam esses dispositivos, ou são aqueles que criam software, páginas da web e constroem
redes.
Os sistemas de informação tratam da criação, do compartilhamento e da distribuição de
informações geradas por computadores e seus usuários. Tipos comuns de sistemas de informação
são sistemas de apoio à operação, sistemas de informação de gestão, sistemas de apoio à decisão e
sistemas de informação executiva. Embora as pessoas dessa área trabalhem com computadores e
softwares e precisem de acesso a redes, elas se preocupam principalmente em extrair dados de várias
fontes (servidores internos ou externos ou internet) para realizar várias tarefas.
4.1 PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Em qualquer organização, o sistema de informação pode ser classificado com base no uso da
informação, e existem algumas maneiras de fazê-lo. Eleutério (2015, p. 96) defende que as
classificações “variam conforme o critério utilizado. As duas formas mais usuais consideram como
critérios de classificação a abrangência e o nível de decisão”. Quando são classificados pela
abrangência departamental, estão relacionados às áreas funcionais as quais o sistemavai atender,
conforme exposto na Figura 8 a seguir.
Figura 8 – Classificação de um sistema de informação conforme a abrangência
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Fonte: Eleutério, 2015, p. 96.
Quando ocorre a classificação pelo nível de decisão, o critério utilizado é o nível funcional ao
qual ele será utilizado. Essa classificação pelo nível decisório é a mais utilizada na literatura da área de
sistemas de informação e está representada na Figura 9 a seguir.
Figura 9 – Classificação dos sistemas de informações conforme o nível decisório
Fonte: Eleutério, 2015, p. 99.
Isso ocorre porque cada nível funcional – operacional, gerencial ou estratégico – trabalha com
diferentes elementos informacionais. À medida que ascendemos do nível operacional para o
estratégico, utilizamos diferentes elementos informacionais, desde o dado, passando pela informação
até o conhecimento, com base na atividade que será realizada, seja o sistema de informação
operacional (SPTs), o sistema de informação tático (SIGs) ou o sistema de planejamento estratégico
(SISs).
4.2 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Um sistema de informação é composto essencialmente por cinco componentes: hardware,
software, banco de dados, rede e pessoas. Esses cinco componentes se integram para realizar entrada,
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processo, saída, feedback e controle.
Figura 10 – Componentes
Fonte: Moura, 2022.
O hardware consiste em dispositivo de entrada/saída, processador e dispositivos de mídia. O
software, em vários programas e procedimentos. O banco de dados consiste em dados organizados
na estrutura necessária. A rede consiste em hubs, meios de comunicação e dispositivos de rede. As
pessoas consistem em operadores de dispositivos, administradores de rede e especialistas em
sistemas.
O processamento da informação inicia-se na entrada; após, há o processo de dados, o
armazenamento de dados, a saída e o controle. Durante o estágio de entrada, as instruções de dados
são alimentadas nos sistemas que, durante o estágio de processo, são trabalhados por programas de
software e outras consultas. Durante a fase de saída, os dados são apresentados em formato
estruturado e relatórios.
Figura 11 – Funções de um sistema de informação
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Fonte: Laudon; Laudon, 2014.
Um sistema de informação contém informações sobre uma organização e o ambiente que a
cerca. Três atividades básicas – entrada, processamento e saída – produzem as informações de que as
organizações necessitam. Feedback é a saída retornada a determinadas pessoas e atividades da
organização para análise e refinamento da entrada. Fatores ambientais, tais como clientes,
fornecedores, concorrentes, acionistas e agências reguladoras, interagem com a organização e seus
sistemas de informação.
TEMA 5 – TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
As organizações podem utilizar diferentes sistemas de informação (Figura 9) porque existem
sistemas com funcionalidades que auxiliam no gerenciamento de uma determinada unidade de
negócios ou nível organizacional.
Como o ambiente de negócios tem uma ampla gama de requisitos de dados, os sistemas de
tecnologia de inteligência de negócios ajudam cada departamento a gerenciar e organizar todos os
seus dados de uma maneira que ajuda os membros da unidade a atingir os principais objetivos.
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Se os dados coletados por um S.I. forem relevantes e precisos, a organização poderá usá-los para
simplificar tarefas, identificar ineficiências e aprimorar o atendimento ao cliente. As empresas bem-
sucedidas geralmente empregam diferentes sistemas para garantir que todos os aspectos dos dados
da organização sejam gerenciados adequadamente e usados para melhorar a tomada de decisões e a
solução de problemas.
Isso possibilita que uma empresa mantenha uma vantagem competitiva, encontre oportunidades
de crescimento e mantenha uma trilha de auditoria precisa de dados financeiros e transacionais para
fins de conformidade.
Figura 12 – Tipos de sistemas de informação e seus níveis
Fonte: Eleutério 2015, p. 100.
5.1 SISTEMA DE APOIO A OPERAÇÕES
Em uma organização, a entrada de dados é feita pelo usuário final, que é processado para gerar
produtos de informação, ou seja, relatórios, que são utilizados por usuários internos e/ou externos. Tal
sistema é chamado de “sistema de suporte à operação”. Geralmente são usados por gerentes em
níveis mais baixos da organização – aqueles que executam as operações comerciais do dia a dia e
tomam decisões razoavelmente rotineiras.
O objetivo do sistema de suporte à operação é facilitar a transação comercial, controlar a
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produção, apoiar a comunicação interna e externa e atualizar o banco de dados central da
organização. O sistema de suporte à operação é dividido em sistema de processamento de
transações, sistema de controle de processo e sistema de colaboração empresarial.
5.1.1 Sistema de processamento de transações (SPTs)
A maioria das atividades diárias de uma organização é registrada e processada por seu sistema
de processamento de transações, que recebe dados de entrada e os converte em saída – informações
– destinadas a vários usuários. Os dados de entrada são chamados de transações — eventos que
afetam um negócio. Nas organizações, existem vários tipos de transações entre os departamentos. Os
departamentos organizacionais típicos são vendas, contabilidade, finanças, fábrica, engenharia,
recursos humanos e marketing. Por meio deles, a transação seguinte pode ocorrer, como ordem de
venda, devolução de vendas, recebimentos em dinheiro, vendas a crédito; recibos de crédito,
contabilidade de materiais, gestão de estoque, contabilidade de depreciação etc. Essas transações
podem ser categorizadas em processamento de transações em lote, processamento de transações
únicas e processamento de transações em tempo real.
5.1.2 Sistema de controle de processo
Refere-se à aplicação de tecnologia para monitorar e controlar processos físicos. É útil, por
exemplo, para testar a temperatura do alimento enquanto ele está sendo preparado ou para medir o
teor de umidade do papel enquanto ele está sendo fabricado.
Normalmente, depende de sensores para coletar dados periodicamente. Os dados são então
analisados por um computador programado para fazer ajustes ou para sinalizar um operador. Nas
organizações, certas decisões são tomadas por um sistema de computador sem qualquer intervenção
manual. Nesse tipo de sistema, informações críticas são alimentadas ao sistema em tempo real,
permitindo o controle do processo. Esse tipo de sistema é conhecido como sistema de controle de
processo.
5.1.3 Sistema de colaboração empresarial
Nos últimos tempos, há mais estresse no esforço da equipe ou na colaboração entre diferentes
equipes funcionais. Um sistema que possibilita o esforço colaborativo, melhorando a comunicação e
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o compartilhamento de dados, é chamado de “sistema de colaboração empresarial”.
5.2 SISTEMA DE APOIO À GESTÃO
Os gerentes exigem informações precisas em um formato específico para tomar uma decisão
organizacional. Um sistema que facilita um processo de tomada de decisão eficiente para os gestores
é chamado de “sistema de apoio à gestão”. Os sistemas de apoio à gestão sãoessencialmente
categorizados como sistema de informação de gerencial, sistema de apoio à decisão, sistema de
informação executiva.
5.2.1 Sistema de informação gerencial
Esse sistema extrai dados de um banco de dados para compilar relatórios, como análises de
vendas, relatórios de nível de estoque e demonstrações financeiras, para ajudar os gerentes a
tomarem decisões rotineiras. O tipo e a forma do relatório dependem das necessidades de
informação; por exemplo, um determinado gerente fornece informações ao gerente, facilitando o
processo rotineiro de tomada de decisão.
5.2.2 Sistema de suporte à decisão
Esse sistema fornece informações ao gerente, facilitando encontrar a solução relacionada a
problemas específicos. É um sistema interativo que coleta, exibe e integra dados de várias fontes para
ajudar os gerentes a tomar decisões não rotineiras.
Por exemplo, suponhamos que uma rede de supermercados está considerando abrir um novo
supermercado em Criciúma–SC. Para decidir se isso seria uma decisão de negócios inteligente, a
administração poderia usar um sistema de apoio à decisão. O primeiro passo é extrair dados de
fontes internas para decidir se a empresa tem solidez financeira para expandir suas operações. De
fontes externas (como dados do setor e dados demográficos de Criciúma), os gerentes podem obter
dados necessários para determinar se há demanda suficiente para um supermercado no município. O
sistema de apoio à decisão aplicará tanto os tipos de dados quanto as variáveis em um modelo
quantitativo que os gerentes podem analisar e interpretar. As pessoas devem tomar a decisão final,
mas ao dar sentido aos dados relevantes, o sistema de apoio à decisão torna o processo de tomada
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de decisão mais fácil – e mais confiável.
5.2.3 Sistema de informação executiva
Esse sistema é utilizado por gerentes seniores que gastam boa parte de seu tempo planejando e
tomando decisões importantes. Eles definem metas de desempenho, determinam se estão sendo
cumpridas e examinam rotineiramente o ambiente externo em busca de oportunidades e ameaças.
Para realizar essas tarefas, eles precisam de informações relevantes, oportunas e de fácil
compreensão. Muitas vezes, eles podem obtê-las por meio de um sistema de informações executivas,
que fornece acesso imediato a informações estratégicas personalizadas de acordo com suas
necessidades e apresentadas em um formato conveniente.
Usando um sistema de informações executivas, por exemplo, um executivo de uma rede de
supermercados pode simplesmente tocar uma tela para visualizar as principais informações resumidas
que destacam em forma gráfica uma área crítica do desempenho corporativo, como tendências de
receita. Depois de digitalizar esse resumo, nosso executivo pode “desagregá-lo” para obter
informações mais detalhadas – por exemplo, tendências de receita por setor ou tendências de receita
de vários tipos de atividades, como açougue, limpeza, higiene, hortifrúti etc.
Os sistemas de apoio aos executivos se tornaram populares com a incorporação de ferramentas
sofisticadas que ficaram conhecidos como sistemas de BI (business inteligence). Eles destinam a
apresentar o desempenho geral da organização, de modo a possibilitar que os executivos
identifiquem situações de decisão e oportunidades de negócio. Grandes volumes de dados,
frequentemente multidimensionais, são processados por meio de técnicas computacionais avançadas
como o OLAP (processamento analítico on-line) e a mineração de dados (data mining) (Eleutério,
2015).
De acordo com Eleutério (2015, p. 120) os sistemas integrados, ou ERPs, são aqueles que reúnem
informações de todas as áreas em um único sistema. Para Laudon e Laudon (2014, p. 63), “os sistemas
de gestão de relacionamento com o cliente CRM coordenam os processos de negócios envolvidos
nas interações das empresas com os clientes”, propiciando que a empresa obtenha as informações
referentes aos clientes que podem desencadear nossos serviços e produtos ou aperfeiçoamentos dos
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atuais. Além disso, também possibilita que as empresas consigam surpreender o cliente com vendas
mais eficazes que atendam às necessidades de cada cliente (Eleutério, 2015; Laudon; Laudon, 2014).
Os sistemas especialistas são programas para imitar o julgamento de especialistas seguindo
conjuntos de regras que os especialistas seguiriam. Eles são úteis em áreas tão diversas como
diagnóstico médico, gerenciamento de portfólio e avaliação de crédito. Por exemplo, quando ligamos
para o departamento de atendimento ao cliente da empresa de cartão de crédito porque desejamos
aumentar sua linha de crédito, não falaremos com algum especialista financeiro autorizado a dizer
sim ou não. Nós falaremos com um representante de serviço sem nenhum conhecimento financeiro.
Ele ou ela terá, no entanto, acesso a um sistema especialista, que nos dará uma resposta em poucos
segundos.
Como isso funciona? O sistema especialista solicitará ao representante que faça algumas
perguntas sobre seu salário e despesas de moradia. Ele também verificará dados corporativos
internos para analisar suas compras e o comportamento de pagamentos, e fornecerá a resposta.
FINALIZANDO
Nesta etapa, aprendemos o conceito inicial sobre sistemas abordando os conceitos iniciais para o
entendimento de sistemas de informação, bem como sua utilização. Foram relacionados os
componentes de um sistema de informação, objetivo, entrada, processamento, saídas, controles e
avaliações a retroalimentação. Aprendemos os conceitos de hardware, software e peopleware, assim
como a estrutura necessária para um sistema de informação ser operante e a relação direta com as
tecnologias de informação, as dimensões dos sistemas de informação e a sua abrangência, que
envolve tecnologia, organização e o destaque a dimensão humana. Ainda, conhecemos as principais
classificações de sistemas de informação com base nos tipos de sistemas de informação segundo a
abrangência organizacional, as áreas funcionais da organização e os níveis organizacionais.
REFERÊNCIAS
CAIÇARA, C. J. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: uma abordagem gerencial. 2. ed. Curitiba:
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25 of 26 27/04/2023, 21:12
InterSaberes, 2015.
ELEUTERIO, M. A. M. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: InterSaberes,
2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11 ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014.
OLIVEIRA, D. DE P. R. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas e operacionais. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2001.
VELOSSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
AULA 2
 
 
 
 
 
 
 
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Prof.ª Vívian Ariane Barausse de Moura
CONVERSA INICIAL
Sistema de informação pode ser definido como um conjunto integrado de componentes para
coletar, armazenar e processar dados e fornecer informação, conhecimento e produtos digitais.
Empresas comerciais e outras organizações dependem de sistemas de informação para realizar e
gerenciar suas operações, interagir com seus clientes e fornecedores e competir no mercado.
Os sistemas de informação são usados para executar cadeias de suprimentos
interorganizacionais e mercados eletrônicos.Por exemplo, as corporações usam sistemas de
informação para processar contas financeiras, gerenciar seus recursos humanos e alcançar seus
clientes potenciais com promoções on-line. Muitas grandes empresas são construídas inteiramente
em torno de sistemas de informação.
Os governos implantam sistemas de informação para fornecer serviços econômicos aos cidadãos.
Bens digitais – como livros eletrônicos, produtos de vídeo e software – e serviços on-line, como jogos
e redes sociais, são fornecidos com sistemas de informação. Os indivíduos dependem de sistemas de
informação, geralmente baseados na internet, para conduzir grande parte de suas vidas pessoais:
para socialização, estudo, compras, serviços bancários e entretenimento.
Segue a apresentação desta etapa, com a estrutura de contéudos trabalhados em tópicos.
a. Organizações, cultura organizacional e departamentalização
◦ Cultura organizacional
◦ Departamentalização
b. Importância dos sistemas de informação para as organizações
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◦ Solucionando problemas com sistemas de informação
◦ Ambiente da tecnologia da informação: dimensão tecnológica, organizacional e humana
c. Processo de desenvolvimento de um sistema de informação
◦ Administrando a mudança organizacional provocada pelos sistemas de informação
d. Dados estruturados, semiestruturados e não estruturados
◦ Data warehouse, data mart, data mining
e. Tipos de software
O objetivo aqui é introduzir os principais conceitos e assuntos pertinentes à utilização dos
sistemas de informação em uma empresa. Nesse sentido, é importante ressaltar a importância dos
sistemas de informação no ambiente coorporativo, compreender que seu uso em uma empresa
implica a busca por torná-la mais eficiente e efetiva e, para isso, é fundamental o conhecimento sobre
o ambiente da tecnologia da informação (TI) e as mudanças ocorridas com base nos sistemas de
informação.
TEMA 1 – ORGANIZAÇÕES, CULTURA ORGANIZACIONAL E
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Uma organização é uma pessoa jurídica formada por um grupo de indivíduos para se engajar e
operar um empreendimento comercial ou industrial, também conhecida como empresa, e que pode
ser estruturada de várias maneiras para fins fiscais e de responsabilidade financeira, dependendo da
lei societária de sua jurisdição. A linha de negócios em que a empresa está geralmente determina
qual estrutura de negócios ela escolhe, como uma parceria, propriedade ou corporação. Essas
estruturas também denotam a estrutura de propriedade da empresa. Elas também podem ser
distinguidos entre empresas privadas e públicas. Ambas têm estruturas de propriedade, regulamentos
e requisitos de relatórios financeiros diferentes.
Uma organização também é conhecida por sua personalidade corporativa, na medida em que é
uma entidade separada dos indivíduos que possuem, gerenciam e apoiam suas operações. As
empresas geralmente são organizadas para obter lucro com as atividades comerciais, embora
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algumas possam ser estruturadas como instituições de caridade, sem fins lucrativos. Cada país tem
sua própria hierarquia de empresas e estruturas corporativas, embora com muitas semelhanças entre
si.
Laudon e Laudon (2014) resumem as quatro funções básicas encontradas em qualquer empresa
(Figura 1). Evidentemente, se você for microempreendedor(a) ou se sua empresa for pequena, as
funções dela são executadas por você sozinho(a) ou com a ajuda de algumas poucas pessoas. Em
qualquer evento, mesmo nos pequenos negócios, o atendimento dessas quatro funções básicas é
necessário. Empresas maiores normalmente têm departamentos para o exercício de cada função.
Figura 1 – As quatro funções básicas de uma empresa
Fonte: Laudon; Laudon, 2014, p. 38.
Segundo Laudon e Laudon (2014, p. 38), qualquer empresa, independentemente de seu
tamanho, precisa desempenhar quatro funções para ter sucesso: produzir o produto ou o serviço;
fazer o marketing desse produto ou serviço e vendê-lo; monitorar as suas transações financeiras e
contábeis; e executar as tarefas básicas de recursos humanos, tais como contratar e reter funcionários.
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Essas tarefas e passos concretos que descrevem como o trabalho é organizado em uma empresa são
chamados de processos de negócio. Um processo de negócio é um conjunto de atividades
logicamente relacionadas que define como tarefas organizacionais específicas serão executadas.
Refere-se, ainda, às maneiras únicas pelas quais o trabalho, as informações e o conhecimento são
coordenados, em uma determinada empresa. Qualquer empresa, na verdade, pode ser vista como
uma coleção de processos de negócios. Alguns desses processos fazem parte de processos
abrangentes maiores. Muitos processos de negócios estão vinculados a uma área funcional específica,
conforme os exemplos do Quadro 1.
Quadro 1 – Exemplos de processos de negócios funcionais
Área funcional Processo de negócios
Manufatura e produção
Montagem do produto
Verificação de qualidade
Produção de listas de materiais
Vendas e marketing
Identificação de clientes
Conscientização de clientes a respeito do produto
Venda do produto
Finanças e contabilidade
Pagamento de credores
Criação de relatórios financeiros
Gestão de contas bancárias
Recursos humanos
Contratação de empregados
Avaliação de desempenho de empregados
Inclusão de empregados em plano de benefícios
Fonte: Laudon; Laudon, 2014, p. 38.
Em grande medida, a eficiência de uma empresa depende de um planejamento adequado e da
subsequente coordenação dos processos de negócios internos e interorganizacionais. Os processos
de negócios de uma empresa podem ser uma fonte de vantagem competitiva se permitem que a
empresa inove ou execute suas ações melhor do que seus competidores. Eles podem ser também
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negativos se utilizados de forma ultrapassada, impedindo a agilidade de resposta e a eficiência da
empresa (Laudon; Laudon, 2014).
1.1 CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura de uma organização define a maneira correta de se comportar dentro da organização.
Essa cultura consiste em crenças e valores compartilhados, estabelecidos pelos líderes da organização
e então comunicados e reforçados por meio de vários métodos, moldando as percepções,
comportamentos e entendimentos dos funcionários. A cultura organizacional define o contexto de
tudo o que uma empresa faz. Como os setores e as situações variam significativamente, não existe
um modelo de cultura único que atenda às necessidades de todas as organizações (Ugoani, 2021).
A cultura organizacional inclui as expectativas, experiências, filosofia de uma organização, bem
como os valores que orientam o comportamento dos seus membros, e se expressa na autoimagem
desses membros, no funcionamento interno da organização, nas suas interações com o mundo
exterior e nas suas expectativas futuras. A cultura da empresa é baseada em atitudes compartilhadas,
crenças, costumes e regras escritas e não escritas que foram desenvolvidas ao longo do tempo e são
consideradas válidas.
Enquanto as definições de cultura anteriores expressam como o construto funciona no local de
trabalho, outras definições enfatizam os componentes comportamentais dos funcionários e como a
cultura organizacional influencia diretamente os comportamentos dos funcionários de uma
organização. Sob esse conjunto de definições, cultura organizacional é um conjunto de pressupostos
compartilhados que orientam o que acontece nas organizações,definindo comportamentos
adequados a diversas situações. A cultura organizacional afeta a forma como as pessoas e os grupos
interagem uns com os outros, com os clientes e com os stakeholders da empresa. Além disso, a
cultura organizacional pode influenciar o quanto os funcionários se identificam com a organização
(Ugoani, 2021).
Uma cultura forte é um denominador comum entre as empresas mais bem-sucedidas. Quando
isso acontece, todos formam um consenso, no topo, em relação às prioridades culturais da empresa,
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e esses valores se concentram não nos indivíduos, mas na organização e em seus objetivos. Líderes
de empresas bem-sucedidas vivem suas culturas todos os dias e se esforçam para comunicar suas
identidades culturais aos funcionários, bem como aos possíveis novos contratados. Eles são claros
sobre seus valores e como esses valores definem suas organizações e determinam como as
organizações funcionam. Por outro lado, uma cultura ineficaz pode derrubar a organização e sua
liderança. Funcionários desengajados, alta rotatividade, relações ruins com os clientes e lucros
menores são exemplos de como uma cultura errada pode impactar negativamente o resultado.
As fusões e aquisições empresariais estão repletas de questões culturais. Mesmo culturas
organizacionais que funcionaram bem podem se transformar em uma cultura disfuncional após uma
fusão. A pesquisa de Ugoani (2021) mostrou que duas em cada três fusões falham devido a
problemas culturais. Misturar e redefinir as culturas e reconciliar as diferenças entre elas constrói uma
plataforma comum para o futuro. Nos últimos anos, o ritmo acelerado das fusões e aquisições mudou
a forma como as empresas agora se fundem. O foco nas fusões deixou de ser uma mistura de culturas
e passou a atender a objetivos de negócios específicos. Alguns especialistas acreditam que, se o
plano de negócios e a agenda corretos estiverem em vigor durante uma fusão, uma forte cultura
corporativa se desenvolverá naturalmente. Um empregador deve começar com uma compreensão
completa do que é cultura em um sentido geral e de qual é a cultura específica de sua organização.
De acordo com Ugoani (2021), no nível mais profundo, a cultura de uma organização é baseada em
valores derivados de suposições básicas sobre o seguinte.
• Natureza humana: as pessoas são inerentemente boas ou más, mutáveis ou imutáveis, proativas
ou reativas? Essas suposições básicas levam a crenças sobre como funcionários, clientes e
fornecedores devem interagir e como devem ser gerenciados.
• A relação da organização com seu ambiente: como a organização define seus negócios e seus
constituintes?
• Emoções apropriadas: quais emoções as pessoas devem ser encorajadas a expressar e quais
devem ser por elas reprimidas?
• Eficácia: que métricas mostram se a organização e seus componentes individuais estão indo
bem? Uma organização só será eficaz quando a sua cultura for apoiada por uma estratégia de
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negócios apropriada e uma estrutura que seja apropriada tanto para o negócio quanto para a
cultura desejada.
1.2 DEPARTAMENTALIZAÇÃO
A departamentalização refere-se à estrutura formal da organização, composta por diversos
departamentos e cargos gerenciais e suas relações entre si. À medida que uma organização cresce,
seus departamentos crescem e mais subunidades são criadas, o que por sua vez agrega mais níveis
de gestão. Isso se configura como um processo em que os cargos/equipes são combinados em
unidades funcionais chamadas de departamentos, com base em sua área de especialização, para
atingir os objetivos da organização.
Assim, dessa forma, toda organização é dividida em partes, ou seja, departamentos que integram
um grupo de colaboradores, que exercem atividades de natureza semelhante. Cada departamento
determina as funções/atividades que devem ser reunidas e coordenadas no mesmo local. Além disso,
agrupa o pessoal que assumirá as funções/tarefas que lhe serão delegadas.
Em uma escada corporativa, cada nível abaixo do topo é departamentalizado e cada nível
subsequente é ainda mais diferenciado em departamentos. Os executivos de nível superior agrupam
as suas atividades em diversos departamentos, como produção, marketing, finanças, recursos
humanos, pesquisa e desenvolvimento etc. Esses departamentos são chefiados por executivos
seniores, chamados de gerentes do respectivo departamento. Os gerentes departamentais podem
delegar tarefas e deveres aos subordinados e são responsáveis, perante o seu chefe executivo, pelo
desempenho do departamento. Isso funciona para:
• especializar as atividades;
• simplificar o processo e as operações da organização; e
• manter o seu controle.
A departamentalização das atividades resulta no aumento da eficiência da gestão e, em última
instância, da empresa. É útil para fixar responsabilidades e prestar contas.
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Crédito: Zentangle/Shutterstock.
TEMA 2 – IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA AS
ORGANIZAÇÕES
Qualquer organização, grande ou pequena, deve ter um sistema para coletar, processar,
armazenar e compartilhar dados. No passado, essas tarefas exigiam muito tempo e papelada. Hoje, as
empresas usam tecnologia moderna para agilizar e automatizar essas operações. Os sistemas de
informação estão agora desempenhando um papel crucial no processamento de dados e na tomada
de decisões. Quando usados corretamente, eles podem impactar positivamente o desempenho geral
e a receita de uma organização (Avgerou, 2001).
Geralmente, a aplicação de sistemas de informação de computador em uma empresa ajuda a
gerenciar operações, interagir com clientes e fornecedores competir com outras empresas e
organizações comerciais. Isso motiva mais empresas a aprenderem sobre sistemas de informação e a
utilizá-los para obtenção de uma vantagem comercial adicional. A seguir, de acordo com Avgerou
(2001) estão alguns dos principais benefícios que os sistemas de informação podem oferecer.
• Capacidade de armazenar e analisar informações: a maioria dos sistemas de informação
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funciona como veículos de entrega de dados armazenados em bancos de dados. Os bancos de
dados suportam os aspectos operacionais e de gerenciamento de um negócio. Com um banco
de dados, os dados coletados são armazenados e organizados. Exemplos de bancos de dados
incluem registros de funcionários e catálogos de produtos. Quando se trata de analisar coleções
de dados armazenados, os data warehouses são construídos por sistemas de informação de
várias fontes de dados, para analisar os dados. Esses dados de arquivo são extraídos para obter
informações relevantes para desenvolver e lançar novos produtos, alcançar clientes em
potencial e atender aos clientes existentes com precisão e eficiência.
• Simplificação dos processos de negócios: a integração de sistemas de informação numa
empresa permite uma gestão mais fácil de determinados processos de negócio, de forma a
poupar tempo e mão de obra. Por exemplo, os compradores podem ter uma experiência de
compra perfeita em um varejista on-line, pois podem selecionar uma exibição de produto
específica com base nos itens mais vendidos, faixa de preço e classificações dos clientes. Com a
ajuda de sistemas de informação, esses produtos são dispostos de forma organizada, o que
aprimora a experiência de compra. Além disso, os gerentes de negócios podem utilizar sistemas
de informação para gestão de estoques.Dessa forma, eles podem determinar o estoque
necessário, fazer novos pedidos com seus fornecedores, além de rastrear e receber as remessas
de maneira pontual e sistemática.
• Facilitação da tomada de decisão: em termos de tomada de decisão, sistemas de informação,
como sistemas de suporte à decisão em grupo, videoconferência e redes baseadas na internet,
auxiliam na conexão de proprietários de empresas e partes interessadas, independentemente da
localização. Como subcategoria de sistemas de informação, os sistemas de informação gerencial
(SIG) também auxiliam no processo de tomada de decisão, fornecendo informações relevantes,
precisas e completas. Basicamente, eles apresentam uma visão geral da situação ou destacam
uma informação que esteja faltando. Recursos como autoverificação e verificação cruzada
podem reduzir erros. As empresas que usam SIGs garantem que todos os tomadores de decisão
possam trabalhar juntos com base no mesmo conjunto de dados e tomar suas decisões com
base em informações idênticas.
• Acesso e controle total de dados: as empresas podem acessar facilmente os dados coletados e
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controlá-los com total autonomia para fins comerciais. Como os sistemas de informação
armazenam uma grande quantidade de dados privados e facilitam milhares de transações
comerciais nesses dados todos os dias, uma empresa deve ter um sistema de segurança
robusto, que proteja os seus sistemas de informação contra ameaças externas.
2.1 SOLUCIONANDO PROBLEMAS COM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os sistemas de informação são desenvolvidos para enfrentar diversos tipos de problemas de
negócios, com conhecimento de sistemas corporativos e sistemas de informação específicos de
funções, que podem aplicar suas habilidades de resolução de problemas orientadas por dados em
indústrias, setores e processos de negócios. Por exemplo, as empresas estão, atualmente, lutando
contra interrupções na sua cadeia de suprimentos. Por meio da integração de gerenciamento da
cadeia de suprimentos (SCM), com gestão de projetos e outros sistemas em um sistema integrado de
gestão empresarial (ERP) abrangente, é possível facilitar a colaboração entre departamentos
necessária para se superar os desafios da cadeia de suprimentos e assim se auxiliar a tomada de
decisão com base nas ferramentas de análise e business intelligence BI, detalhando-se os dados a fim
de identificar e remediar ineficiências e problemas da cadeia de suprimentos.
Na área de marketing, as ferramentas de análise ajudam os profissionais a realizar pesquisas de
mercado, analisar tendências, identificar públicos e projetar campanhas direcionadas e informadas
por dados. As ferramentas de BI e análise servem para fornecer dados contínuos e oportunos sobre o
desempenho da estratégia de marketing, ajudando os profissionais dessa área a melhorá-la e otimizar
as campanhas de marketing.
Além disso, o comércio eletrônico mesclou a linha entre marketing, vendas e gerenciamento de
relacionamento com o cliente. Fornecer um excelente atendimento ao cliente, em todos esses
processos, depende de dados precisos e compartilhados, transferências contínuas de clientes em
espaços virtuais sobrepostos e sistemas de informações integrados. Com experiência em customer
relationship management (CRM), gerenciamento de força de vendas e ERPs, os sistemas
desempenham um papel central na implementação e gerenciamento de um comércio eletrônico
integrado e centrado no cliente, propiciando o desenvolvimento de canais do tipo omnichannel.
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Escalar um negócio também pode apresentar vários desafios. Um aspecto disso é selecionar as
soluções de gerenciamento de informações certas para atender às necessidades atuais e projetadas
de uma organização em crescimento. Essa seleção pode ocorrer integrando sistemas internos,
serviços baseados em nuvem e sistemas de nível empresarial, de acordo com o crescimento previsto e
a mudança organizacional.
Além disso, as soluções dos sistemas de informação fornecem a percepção, em tempo real,
necessária para se alcançar agilidade organizacional. Os tomadores de decisões de negócios contam
com essas ferramentas para obter informações e relatórios atualizados sobre as condições internas e
externas dos negócios. A análise preditiva e prescritiva ajuda os usuários de negócios a entender o
que provavelmente acontecerá e o que eles devem fazer a respeito, o que informa como os líderes se
antecipam, respondem e se adaptam proativamente às mudanças nas condições dos negócios.
2.2 AMBIENTE DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: DIMENSÃO TECNOLÓGICA,
ORGANIZACIONAL E HUMANA
Para compreender totalmente os sistemas de informação, de acordo com Laudon e Laudon
(2014, p. 15), é preciso conhecer suas dimensões mais amplas – a organizacional, a humana e a
tecnológica (Figura 2) –, assim como seu poder de fornecer soluções para os desafios e problemas
existentes no ambiente empresarial.
Figura 2 – Sistemas de informação: mais do que computadores
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Fonte: Laudon; Laudon, 2014, p. 15.
Essa compreensão dos sistemas de informação mostra-se mais ampla, pois abrange um
entendimento das dimensões organizacional e humana dos sistemas, assim como das suas dimensões
técnicas e de capacitação. Ela contempla ainda uma abordagem comportamental e técnica do estudo
dos sistemas de informação. A capacitação em computadores, ao contrário, foca primordialmente o
conhecimento da tecnologia de informação (Laudon; Laudon, 2014, p. 15).
Os sistemas de informação são parte integral das organizações e já estudamos os aspectos da
dimensão tecnológica, faltando a dimensão humana, que se refere às pessoas, mais especificamente
aos colaboradores. Laudon e Laudon (2014, p. 16) defendem que “Uma empresa é tão boa quanto as
pessoas que trabalham nela e a gerenciam. Isso se aplica aos sistemas de informação, que são inúteis
sem pessoas qualificadas para desenvolvê-los e mantê-los, e sem quem saiba usar as informações de
um sistema para atingir os objetivos organizacionais.”
Por exemplo: num setor de call center, é instalado um sistema de informação para
relacionamento com clientes; mas, se os funcionários não forem treinados para utilizar o sistema e
lidar com as pessoas, o sistema será inútil. As atitudes do colaborador em relação ao trabalho, aos
empregadores ou à tecnologia têm efeito determinante na sua capacidade de usar os sistemas de
informação de modo produtivo (Laudon; Laudon, 2014).
TEMA 3 – PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE
INFORMAÇÃO
A necessidade de desenvolvimento de sistemas de informação aumentou. Um sistema de
informação será mais complexo para simplificar ainda mais as tarefas executadas pelo trabalho
humano. Assim, no final, mais energia humana será usada para concluir assuntos mais substanciais. O
processo de desenvolvimento de um software geralmente não é tão simples quanto sentar e escrever
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algum código. É verdade que, às vezes, um programador pode escrever rapidamente um programa
curto, para resolver uma necessidade. Mas, na maioria das vezes, a criação de software é um processo
que consome muitos recursos e envolve vários grupos diferentes de pessoas, em uma organização
(Sommerville, 2011).
Quanto à realização de um desenvolvimento de sistema de informação, a equipa relacionada será
composta por várias pessoas, nomeadamente um coordenador do projeto, um analista e designer de
sistemas, um designer de rede,um programador, um técnico (de hardware), um administrador, um
testador de software, um designer gráfico e um documentarista. Seu processo consiste de seis etapas
importantes.
1. Levantamento do sistema: perpassa três pontos principais.
a. identificação do sistema: esse processo é feito para identificar os problemas enfrentados
pela empresa e o sistema que ela possui e, nele, a equipe procurará quaisquer
oportunidades de superá-los.
b. seleção: aplicará pontos de avaliação ao projeto de desenvolvimento para garantir que as
soluções sejam criadas de acordo com as metas esperadas pela empresa.
c. planejamento do sistema: etapa de desenvolvimento de um plano formal para se começar
a trabalhar e implementar o conceito de desenvolvimento de sistema de informação que
foi escolhido.
2. Análise de requisitos: é uma técnica para resolver problemas decompondo os componentes do
sistema. O seu objetivo não é outro senão descobrir mais sobre como cada componente
funciona e a interação entre um componente e os outros. Alguns aspectos que precisam ser
direcionados na análise de necessidades no desenvolvimento de sistemas de informação
incluem usuários de negócios, análise de trabalho, processos de negócios, regras acordadas,
problemas e soluções, ferramentas de negócios e planos de negócios.
3. Projeto: o projeto ou projeto de desenvolvimento do sistema destina-se a fornecer um plano
completo como diretriz para a equipe de TI (especialmente programadores), na criação de
aplicativos. Assim, a equipe de TI não toma mais decisões ou trabalha de forma esporádica.
4. Implementação: etapa de desenvolvimento em que se trabalha em algo previamente
desenhado.
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5. Teste: um sistema precisa ser testado para garantir que o desenvolvimento realizado seja
adequado ou não aos resultados esperados. Os testes aplicados são diversos, como de
desempenho, eficiência de entrada, sintaxe (lógica do programa), saída e assim por diante. Essa
fase do desenvolvimento do sistema de informação requer a preparação de vários aspectos de
suporte. Além dos aplicativos, o hardware e vários outros recursos relacionados também
precisam ser preparados. Quanto à implementação, várias atividades realizadas incluem
migração de dados (conversão), treinamento para usuários e testes.
6. Mudança e manutenção: essa etapa abrange todo o processo, de forma a garantir a
continuidade, a lisura e a melhoria do sistema. Além de monitorar o sistema em um
determinado momento, a manutenção também inclui atividades para antecipar pequenos bugs,
melhorar o sistema e prever alguns riscos externos aos sistemas.
O desenvolvimento de sistemas de informação geralmente é feito por causa de problemas que
não podem ser resolvidos pelo sistema antigo, ou ainda existe a necessidade de haver um sistema
personalizado. Existem metodologias diferentes para o desenvolvimento de softwares, dentre elas
ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas; desenvolvimento de aplicação rápida; metodologias
ágeis; metodologia lean.
3.1 ADMINISTRANDO A MUDANÇA ORGANIZACIONAL PROVOCADA PELOS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Ao se desenvolver um software ou qualquer tipo de produto ou serviço, existe uma tensão entre
os desenvolvedores e os diferentes grupos de stakeholders, como gestores, usuários e investidores.
Essa tensão está relacionada à rapidez com que o software pode ser desenvolvido (tempo), quanto
dinheiro será gasto nisso (custo) e quão bem ele será construído (qualidade).
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O triângulo da qualidade é um conceito simples. Por ele se afirma que, para qualquer produto ou
serviço desenvolvido, você só pode abordar dois dos seguintes itens: tempo, custo e qualidade. À
medida que novos sistemas são colocados on-line e sistemas antigos são eliminados, torna-se
importante gerenciar a maneira como a mudança é implementada na organização. A mudança nunca
deve ser introduzida no vácuo. A organização deve certificar-se de comunicar as mudanças propostas
antes que elas aconteçam e se planejar para minimizar o impacto da mudança que ocorrerá após a
implementação. O gerenciamento de mudanças é um componente crítico da supervisão de TI.
Uma vez que um novo sistema é introduzido, ele entra na fase de manutenção. Nessa fase, o
sistema está em produção e está também sendo utilizado pela organização. Enquanto o sistema não
está mais sendo desenvolvido ativamente, mudanças precisam ser feitas quando bugs são
encontrados ou novos recursos, solicitados. Durante a fase de manutenção, o gerenciamento de TI
deve garantir que o sistema continue alinhado com as prioridades de negócios e funcionando bem.
TEMA 4 – DADOS ESTRUTURADOS, SEMIESTRUTURADOS E NÃO
ESTRUTURADOS
O objetivo de muitos sistemas de informação é transformar dados em informações, para gerar
um conhecimento que possa ser usado para tomada de decisões. Para fazer isso, o sistema deve ser
capaz de coletar dados, colocá-los em contexto e fornecer ferramentas para agregação e análise. Um
banco de dados é projetado exatamente para atender a esse propósito.
Um banco de dados é uma coleção organizada de informações relacionadas. É uma coleção
organizada, pois, em um banco de dados, todos os dados são descritos e associados a outros dados.
Todas as informações disponíveis em um banco de dados também devem estar relacionadas; bancos
de dados separados devem ser criados para gerenciar informações não relacionadas. Nesse contexto,
temos os dados estruturados, os não estruturados e os semiestruturados, que são as três formas de
dados que agora se tornaram relevantes para todos os tipos de aplicativos de negócios. Houve um
aumento na geração de fontes de dados e as empresas estão procurando elaborar sua inteligência de
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negócios e análises incluindo essas três formas de dados.
1. Dados estruturados: são dados que aderem a um modelo de dados predefinido e, portanto,
são mais fáceis de analisar. Os dados estruturados obedecem a um formato tabular, com relação
entre as suas diferentes linhas e colunas. Exemplos comuns de dados estruturados são arquivos do
Excel ou bancos de dados em Structured Query Language (SQL). Cada um deles tem linhas e colunas
estruturadas que podem ser classificadas.
Quadro 2 – Exemplo de tabela de Excel
Nome Endereço Telefone
Maria Rua A, n. 12 333-343
José Rua G, n. 234 222-222
João Rua D, n. 3 444-333
Pedro Rua X, n. 54 234-444
Os dados estruturados dependem da existência de um modelo de dados – um modelo de como
os dados podem ser armazenados, processados e acessados. Por causa de um modelo de dados, cada
campo é discreto e pode ser acessado separadamente ou em conjunto com dados de outros campos.
Isso torna os dados estruturados extremamente poderosos: é possível agregar rapidamente dados de
vários locais, no banco de dados. Dados estruturados são considerados a forma mais tradicional de
armazenamento de dados, uma vez que as primeiras versões dos sistemas de gerenciamento de
banco de dados (SGBD) eram capazes de armazenar, processar e acessar dados estruturados.
2. Dados semiestruturados: são uma forma de dados estruturados que não estão em
conformidade com a estrutura formal dos modelos de dados associados a bancos de dados
relacionais ou outras formas de tabelas de dados, mas contêm tags ou outros marcadores para
separar elementos semânticos e impor hierarquias de registros e campos dentro dos dados. Portanto,
também são conhecidos como estrutura autodescritiva. Exemplos de dados semiestruturados são os
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que usam como linguagem JavaScript Object Notation (JSON) e Extensible Markup Language (XML).
Figura 3 – Exemplo de dados semiestruturados: JSON
Fonte: Braganholo, 2019, p. 14.
A razão pela qual essa terceira categoria existe (entre dados estruturados e não estruturados) é
porque os dados semiestruturados são consideravelmente mais fáceis de analisar do que os dados
não estruturados. Muitas soluções e ferramentas de Big Data têm a capacidade de “ler” e processar
JSON ou XML. Isso reduz a complexidade para analisar dados estruturados, em comparação com
dados não estruturados.
3. Dados não estruturados: são informações que não possuem um modelo de dados
predefinido ou não estão organizadas de maneira predefinida. As informações não estruturadas
geralmente contêm muito texto, mas também podem conter dados como datas, números e fatos. Isso
resulta em irregularidades e ambiguidades que dificultam a compreensão do uso de programas
tradicionais, em comparação com os dados armazenados em bancos de dados estruturados.
Exemplos comuns de dados não estruturados incluem arquivos de áudio, vídeo ou bancos de dados
em NoSQL.
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Crédito: Bakhtiar Zein/Shutterstock.
A capacidade de armazenar e processar dados não estruturados cresceu muito nos últimos anos,
com muitas novas tecnologias e ferramentas chegando ao mercado e capazes de armazenar tipos
especializados de dados não estruturados. A capacidade de analisar dados não estruturados é
especialmente relevante no contexto de big data, uma vez que grande parte dos dados nas
organizações é não estruturada. Pense em fotos, vídeos ou documentos em Portable Document
Format (PDF). A capacidade de extrair valor de dados não estruturados é um dos principais fatores
por trás do rápido crescimento do big data.
4.1 DATA WAREHOUSE, DATA MART, DATA MINING
À medida que as organizações começaram a utilizar bancos de dados como a peça central de
suas operações, a necessidade de compreender e aproveitar totalmente os dados coletados tornou-
se cada vez mais aparente. No entanto, analisar diretamente os dados necessários para as operações
do dia a dia não é uma boa ideia; não queremos tributar as operações da empresa mais do que o
necessário. Além disso, as organizações também desejam analisar os dados em um sentido histórico:
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como os dados que temos hoje se comparam com o mesmo conjunto de dados de uma época, no
mês passado ou no ano passado?
Dessas necessidades surgiu o conceito de data warehouse, que é simples: extrair dados de um ou
mais bancos de dados da organização e carregá-los no data warehouse (que é outro banco de dados)
para armazenamento e análise. No entanto, a execução desse conceito não é tão simples como sua
definição.
Um data mart é um subconjunto de dados com curadoria geralmente gerado para usuários de
análise e inteligência de negócios. Os data marts geralmente são criados como um repositório de
informações pertinentes para um subgrupo de trabalhadores ou um caso de uso específico. As
empresas podem usar data marts para fornecer acesso de usuário àqueles que não podem acessar os
dados. Os data marts também podem ser menos caros para armazenamento e mais rápidos para
análise, devido a seus projetos serem menores e mais especializados.
Data mining ou mineração de dados “[...] é o processo de análise de dados para encontrar
tendências, padrões e associações anteriormente desconhecidos para tomar decisões. Geralmente, a
mineração de dados é realizada por meios automatizados em conjuntos de dados extremamente
grandes, como um data warehouse”. Em alguns casos, um projeto de mineração de dados é iniciado
com um resultado hipotético em mente. Por exemplo, uma cadeia de supermercados pode já ter
alguma ideia de que os padrões de compra mudam após a chuva e deseja obter uma compreensão
mais profunda do que exatamente está acontecendo. Em outros casos, não há pressupostos e um
programa de mineração de dados é executado em grandes conjuntos de dados para neles encontrar
padrões e associações.
TEMA 5 – TIPOS DE SOFTWARE
O software pode ser dividido em duas categorias: sistemas operacionais e software aplicativo. Os
sistemas operacionais gerenciam o hardware e criam a interface entre o hardware e o usuário. O
sistema operacional fornece várias funções essenciais, incluindo:
• gerenciar os recursos de hardware do computador;
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• fornecer os componentes da interface do usuário; e
• fornecer uma plataforma para desenvolvedores de software escreverem aplicativos.
O software aplicativo é a categoria de programas que fazem algo útil para o usuário. Todos os
dispositivos de computação executam um sistema operacional. Para computadores pessoais, os
sistemas operacionais mais populares são o Windows, da Microsoft, o OS X, da Apple, e diferentes
versões do Linux. Smartphones e tablets também rodam sistemas operacionais, como o iOS da Apple,
o Android do Google, o Windows Mobile da Microsoft e o Blackberry.
As empresas de software costumam salvaguardar seus programas para impedir que ocorra sua
cópia. A principal lei de âmbito internacional que governa a pirataria de software é a lei do direito
autoral Copyright Actividades, de 1976. Em 1983 foi-lhe acrescentada uma emenda sobre software
piracy and counterfeiting amendment e, algum tempo depois, a pirataria de software comercial foi
elevada penalmente da condição de contravenção para a de crime (Norton, 1996).
Vejamos alguns tipos de software.
• Pacote: abrange variados tipos de software – os de escritórios são compostos geralmente por
editores de textos, planilhas eletrônicas, programas para criação e apresentação de slides, entre
outros. O mais famoso pacote de escritório é o Office, da Microsoft. A maneira mais comum é o
pacote se referir a vários programas de software que são empacotados e vendidos como um
conjunto. Há também o uso do termo pacote de software para descrever um conjunto de
softwares que executa uma função específica, por exemplo, pacotes de software Adobe ou
pacotes de software de contabilidade.
• Software-as-a-Service (SaaS): também conhecido como software baseado em nuvem, está bem
popular. SaaS é um método de entrega de software que permite que os dados sejam acessados
de qualquer dispositivo com conexão à internet e um navegador da web. Nesse modelo
baseado na web, os fornecedores de software hospedam e mantêm os servidores, bancos de
dados e o código que compõe um aplicativo. Os sistemas SaaS geralmente são pagos em um
modelo de assinatura, enquanto o software no local geralmente é adquirido por meio de uma
licença perpétua, paga antecipadamente. Exemplos: Facebook, Dropbox, Google Drive,
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Salesforce.
• User-friendly: o termo amigável ao usuário se refere a softwares desenvolvidos com ênfase no
aspecto intuitivo para se utilizá-lo. Uma opção não pode ser apenas fácil de usar – ela precisa
ser fácil de usar para usuários não técnicos. Isso não significa que o software não seja complexo
e rico em recursos nos bastidores ou que qualquer pessoa possa acessar um computador e
operá-lo corretamente. Exemplo: os sistemas operacionais Windows, IOS e Android se
identificam como user-freindly, e temos o exemplo do software Eclipse.
• Open-source: significa que o software possui o seu código-fonte aberto e que pode ser utilizado
para diferentes finalidades, porque seu design é acessível publicamente. As licençasde código
aberto afetam a maneira como as pessoas podem usar, estudar, modificar e distribuir um
software. Em geral, as licenças de código aberto concedem aos usuários de computador
permissão para usar software de código aberto para qualquer finalidade que desejarem.
Algumas licenças de código aberto – o que algumas pessoas chamam de licenças copyleft –
estipulam que qualquer pessoa que lance um programa de código aberto modificado também
deva liberar o código-fonte desse programa junto com ele. Exemplos: LibreOffice, Eclipse,
Android, Ubuntu, Java, WordPress.
• Freeware: programa gratuito. Em certos casos, o desenvolvedor não reclama direitos autorais e
o programa torna-se software de domínio público, o que significa que qualquer pessoa pode
usá-lo sem nenhum custo ou restrição ao baixar o programa. Ele pode ser restritivo em alguns
aspectos, pois ele não é um software livre. Exemplos: Internet Explorer, WinZip, LibreOffice.
• Shareware: é distribuído gratuitamente para ser testados pelo usuário. Se o usuário decidir ficar
com o programa e continuar a usá-lo, só então será feito o pagamento. Exemplos: games
(jogos) em que é disponibilizada uma versão para o jogador conhecer e depois comprar.
• Licença proprietária: permite a autorização para utilização do software, possui a restrição de
determinadas ações, sendo que os seus direitos são do programador/empresa que criou o
software, concedidos ou impostos aos seus utilizadores. Exemplos: Windows, IOS, pacote Office.
• Groupware: conhecido como software colaborativo, sua especificação está relacionada a um tipo
de software que possibilite que um grupo compartilhe ou rastreie informações. A colaboração
envolve o processo real de trabalhar em conjunto, em que o compartilhamento de informações
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evolui para o compartilhamento de ideias e a produção de soluções. Exemplos: Bitrix24; Trello,
Google Workspace.
FINALIZANDO
Aqui, foram estudados: o papel da informação nas organizações; as relações entre a informação e
os diferentes níveis decisórios; os subsídios para que se compreenda o que é a revolução da
informação e os seus efeitos na empresa, destacando-se que as empresas que não tratam dessas
informações acabam colocando em risco sua competitividade e sua sustentabilidade; os sistemas de
informação que afetam o desempenho das empresas e auxiliam a redirecionar seus negócios.
Atualmente, as empresas buscam agilizar suas decisões e aperfeiçoar sua produtividade inovando
e revendo as estratégias de mercado. Nesse sentido, a disposição das informações tem a necessidade
de ser precisa e relevante, e essa transformação ocorre com base nos sistemas de informação, que
são os resultados das atuações dos funcionários da empresa utilizando os recursos disponíveis.
REFERÊNCIAS
AVGEROU, C. The significance of context in information systems and organizational change.
Information Systems Journal, v. 11, n. 1, jan. 2001.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014.
NORTON, P. Introdução à informática. Tradução: Maria Claudia Santos Ribeiro Ratto. Revisão
técnica: Álvaro Rodrigues Antunes. São Paulo: Pearson, 1996.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. Tradução: Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves.
Revisão técnica: Kechi Hirama. 9. ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2011.
UGOANI, J. Understanding the Relationship Between Departmentalization and Management
Performance: First Bank’s Exemplary Model. International Journal of Environmental Planning and
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Management, v. 7, n. 2, p. 59-71, 2021.
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FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
AULA 3
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Vívian Ariane Barausse de Moura
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CONVERSA INICIAL
Nos últimos anos, fraudes cibernéticas e crakers/hackers tornaram-se muito comuns e, portanto,
as empresas digitalizadas precisam garantir que os dados confidenciais do cliente, como informações
de cartão de crédito, bem como registros bancários, além de dados relativos a transações financeiras
das empresas, sejam protegidos. De fato, algumas das atuais políticas de sistemas de informação (SI)
fazem fronteira com proteção e segurança extremas, para que os dados não sejam roubados, levando
a ações legais e regulatórias.
A razão para tal questão é que a dark web surgiu como o lugar onde qualquer um e todos
podem postar e vender coisas, bem como comprar esses dados críticos e, portanto, as empresas
estão cada vez mais recorrendo a empresas especializadas em segurança de SI, para ajudá-las a
formular políticas eficazes de proteção de dados. Afinal, lemos sobre roubo de dados quase
diariamente, o que tem um efeito cascata na psique do cliente e de outras partes interessadas, pois
eles começam a insistir para que seus fornecedores tenham políticas de sistemas de informação
adequadas e abrangentes.
Segue a apresentação da etapa, com a sua estrutura de contéudos trabalhados nestes tópicos:
a. Conceitos fundamentais de infraestrutura e segurança da informação
b. Gestão e armazenamento de dados: vulnerabilidades e segurança
• Ferramentas para segurança da informação
• Medidas de segurança: senha e backup
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c. Gestão e armazenamento de dados
d. Redes de computadores
• Redes organizacionais: LAN e WAN
e. Recursos na nuvem
O objetivo desta etapa é introduzir os principais conceitos e temas pertinentes aos componentes
da infraestrutra e segurança de tecnologia de informação (TI). Sendo assim, é preciso saber as
vunerabilidades da segurança da gestão e armazenamento de dados, assim como as questões
envolvendo as medidas de segurança dos SI, com base nos principais conteúdos relacionados à
segurança e ao controle das informações em uma empresa, bem como a importância da análise de
riscos e as principais ameaças decorrentes do mapeamento desses riscos. Aprenderemos também
aspectos inerentes à rede de computadores e recursos na nuvem.
TEMA 1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE INFRAESTRUTURA E
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
À medida que os computadores e outros dispositivos digitais se tornaram essenciais para os
negócios e o comércio, eles também se tornaram, cada vez mais, alvos de ataques. Para que uma
empresa ou um indivíduo use um dispositivo de computação com confiança, eles devem primeiro ter
certeza de que o dispositivo não está comprometido de forma alguma e que todas as comunicações
serão seguras. Retomando alguns conceitos, na Figura 1, tem-se apresentada “[...] a infraestrutura de
TI, composta por: hardware, software, tecnologias de gestão de dados, tecnologias de rede e
telecomunicações e serviços de tecnologias”. (Laudon; Laudon, 2014, p. 147).
Figura 1 – Componentes da infraestrutura de TI
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Fonte: Laudon; Laudon, 2014, p. 147.
O fluxo de informações faz parte do conhecimento pleno da organização e é de extrema
importância para a manutenção e desenvolvimento da empresa. Esse conhecimento deve ser
preservado e mantido em sigilo e envolve a segurança empresarial. De acordo com Caiçara Junior
(2015, p. 157), “a segurança deve ser entendida como o conjunto de meios processos e medidas que
visam efetivamente a proteção empresarial”.
O autor também defendeque existe uma crença de que os valores utilizados na segurança
consistem em gastos, quando, na verdade, são investimentos que preservam a organização, visto que
são realizados em sistemas relacionados à produtividade, qualidade do produto e eficiência, que
podem ser comprometidos por uma sabotagem e até mesmo falta de treinamento do pessoal
(Caiçara Junior, 2015). Existem várias medidas diferentes que uma empresa pode tomar para melhorar
a sua segurança, representadas pela tríade de SI: confidencialidade, integridade, disponibilidade.
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Ao proteger nossas informações, queremos restringir o acesso, a elas, por parte de terceiros a
quem não queremos permitir esse acesso. Essa é a essência da confidencialidade. Por exemplo, a
legislação exige que as universidades restrinjam o acesso às informações particulares dos alunos. A
universidade deve certificar-se de que apenas aqueles que estão autorizados têm acesso para
visualizar os registros de notas, por exemplo.
Integridade é a garantia de que as informações acessadas não foram alteradas e representam
verdadeiramente o que se pretende registrar. Assim como uma pessoa com integridade significa uma
pessoa confiável para representar consistentemente a verdade, uma informação com integridade
significa que a informação realmente representa o significado pretendido. As informações podem
perder sua integridade por meio de intenção maliciosa, como quando alguém não autorizado faz
uma alteração para deturpar algo intencionalmente. Um exemplo disso seria quando um hacker é
contratado para entrar no sistema de uma universidade e alterar uma nota. A integridade também
pode ser perdida involuntariamente, como quando um pico de energia do computador corrompe um
arquivo ou alguém autorizado a fazer uma alteração exclui acidentalmente um arquivo ou insere num
sistema informações incorretas.
A disponibilidade de informações é a terceira parte da tríade. Disponibilidade significa que as
informações podem ser acessadas e modificadas por qualquer pessoa autorizada a fazê-lo, em um
prazo apropriado. Dependendo do tipo de informação, o prazo adequado pode significar coisas
diferentes. Por exemplo, um corretor de ações precisa que as informações estejam disponíveis
imediatamente, enquanto um vendedor pode ficar feliz em obter os números de vendas do dia em
um relatório na manhã seguinte. Empresas como a Amazon exigirão que seus servidores estejam
disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana. Outras empresas podem não sofrer se seus
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servidores web ficarem inativos por alguns minutos, de vez em quando.
Caiçara Junior (2015, p. 158) destaca que
[...] a falta de segurança pode trazer prejuízos tangíveis e intangíveis, e Alguns podem comprometer
o próprio negócio. Podemos citar alguns efeitos decorrentes da falta de segurança: perda de
oportunidades de negócio, perda de produtividade, perda de mercado, atrasos na entrega de
produtos ou serviços, desgaste da imagem, perda de credibilidade com os clientes, entre outros.
Para evitar esse cenário, o autor relata a importância de se tomar medidas protetivas quando da
implantação de medidas de segurança, conforme podemos observar no Quadro 1 (Caiçara Junior,
2015).
Quadro 1 – Questões a serem respondidas sobre implantação de medidas de segurança
Perguntas a serem realizadas pela empresa:
1. Quanto tempo a empresa sobreviverá sem os recursos de informática?
2. Quais ameaças poderão afetar o negócio?
3. O que deverá ser protegido?
4. Quem será afetado se ocorrer um desastre?
5. Qual é a capacidade de recuperação da empresa, ou seja, em quanto tempo ela voltará a operacionalizar suas
atividades e a que custo?
6. Que recursos serão disponibilizados para a segurança da informação?
Fonte: Caiçara Junior, 2015, p. 158.
Nesse contexto, fica evidente que a segurança dos sistemas de informação é uma preocupação
não apenas técnica como principalmente administrativa, levando em consideração tudo o que está
envolvido nesses recursos, pois, além das instalações físicas e dos equipamentos, devem ser
considerados os usuários: executivos, acionistas, clientes, entre outros. Assim, Caiçara Junior (2015, p.
160) afirma que as funções básicas de segurança dos SI devem estar alinhadas conforme o Quadro 2.
Quadro 2 – Funções básicas de segurança de SI
dissuasão para que ocorra o desencorajamento da prática de irregularidades
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prevenção com o intuito de reduzir a ocorrência dos riscos
detecção para sinalizar a ocorrência dos riscos
contenção limitar o impacto do risco
recuperação ter alternativa para a continuidade operacional
restauração corrigir os danos causados pelos riscos
Fonte: Caiçara Junior, 2015, p. 160.
A segurança da informação e a proteção de dados são centrais para as políticas de tecnologia de
qualquer organização e mais ainda quando os processos e metodologias organizacionais são
totalmente virtuais, tornando-os mais vulneráveis ao roubo de dados.
TEMA 2 – GESTÃO E ARMAZENAMENTO DE DADOS:
VULNERABILIDADES E SEGURANÇA
Uma vulnerabilidade de sistema de computador é uma falha ou fraqueza em um sistema ou rede
que pode ser explorada para causar danos ou permitir que um invasor manipule o sistema de alguma
forma. Existem vulnerabilidades, no sistema de computador, no ativo da rede, por exemplo, em um
computador, em um banco de dados ou até mesmo em um aplicativo específico, para começar.
A maneira como uma vulnerabilidade de computador é explorada depende da natureza da
vulnerabilidade e dos motivos do invasor. Essas vulnerabilidades podem existir devido a interações
imprevistas de diferentes programas de software, componentes do sistema ou falhas básicas em um
programa individual. É importante saber que as vulnerabilidades estão presentes em praticamente
todas as redes, e que não há como identificar e lidar com todas elas devido à natureza incrivelmente
complexa da arquitetura de rede moderna. No entanto, você pode reduzir significativamente o risco
de uma violação de dados ou evento semelhante conhecendo algumas das vulnerabilidades de rede
mais comuns e encontrando maneiras de resolvê-las.
As vulnerabilidades de segurança do computador podem ser divididas em vários tipos, com base
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em diferentes critérios, como onde a vulnerabilidade existe, o que a causou ou como ela pode ser
usada. Algumas categorias amplas desses tipos de vulnerabilidade incluem:
• Vulnerabilidades de rede: esses são problemas com o hardware ou o software de uma rede, que
a expõem a uma possível intrusão de terceiros. Os exemplos incluem pontos de acesso Wi-Fi
inseguros e firewalls mal configurados.
• Vulnerabilidades do sistema operacional (SO): essas são vulnerabilidades específicas, que
podem ser exploradas para se obter acesso a um ativo no qual o SO está instalado ou para
causar diversos danos. Os exemplos disso incluem contas de superusuários padrões que podem
existir em algumas instalações de SO e programas de backdoor ocultos.
• Vulnerabilidades humanas: o elo mais fraco, em muitas arquiteturas de segurança cibernética, é
o elemento humano. Os erros do usuário podem expor facilmente dados confidenciais, criar
pontos de acesso exploráveis para invasores ou interromper sistemas.
• Vulnerabilidades do processo: algumas vulnerabilidades podem ser criadas por controles de
processos específicos (ou pela falta deles). Um exemplo seria o uso de senhas fracas, que
também podem se enquadrar em vulnerabilidadeshumanas.
As organizações e pessoas, em geral, assumem que a segurança de sua rede está boa como está
– pelo menos, até que algo dê errado e a organização sofra uma interrupção de serviço ou violação
de dados devido a vulnerabilidades de segurança que não se conseguiu, antes, prever ou resolver.
Encontrar vulnerabilidades de segurança e fechar as lacunas de segurança de forma proativa é uma
necessidade absoluta para as empresas. Mas, muitas organizações não têm as ferramentas e o
conhecimento para identificar vulnerabilidades de segurança. Para ajudar sua empresa a melhorar sua
segurança, seguem algumas dicas sobre como encontrar vulnerabilidades de segurança:
• Como encontrar vulnerabilidades de segurança: audite seus ativos de rede – para encontrar
vulnerabilidades de segurança na rede da empresa, é necessário ter um inventário preciso dos
ativos na rede, bem como dos SO e dos softwares que esses ativos executam. Ter essa lista de
inventário ajuda a organização a identificar vulnerabilidades de segurança de software obsoleto
e bugs de programa conhecidos em tipos de SO e softwares específicos. Sem esse inventário,
uma organização pode presumir que sua segurança de rede está atualizada, mesmo que possa
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ter ativos com vulnerabilidades de anos. Além disso, se um novo protocolo de segurança for
aplicado, a ativos, na rede, para fechar as lacunas de segurança, mas houver ativos
desconhecidos na rede, isso poderá levar a uma proteção desigual para a organização. Por
exemplo, digamos que os servidores A, B e C são atualizados para exigir autenticação multifator,
mas o servidor D, que não estava na lista de inventário, não recebe a atualização. Quando se
trata de encontrar vulnerabilidades de segurança, uma auditoria de rede completa é
indispensável para o sucesso da proteção.
• Como encontrar vulnerabilidades de segurança: teste de penetração – depois de concluir a
auditoria da rede e inventariar todos os ativos, a rede precisa passar por um teste de estresse
para determinar como um invasor pode tentar quebrá-la. Esse teste de penetração é como os
profissionais de segurança cibernética verificam as falhas de segurança para que essas possam
ser sanadas antes que ocorra um ataque malicioso. A metodologia por trás de um teste de
penetração pode variar um pouco, dependendo da arquitetura de segurança de rede da
organização e do perfil de risco de segurança cibernética – não existe uma verdadeira
abordagem “tamanho único” para testes de penetração. No entanto, as etapas gerais de um
teste de penetração geralmente envolvem:
a. executar teste em uma data/hora definida;
b. auditar os sistemas existentes para se verificar ativos com vulnerabilidades conhecidas;
c. executar ataques simulados, na rede, que tentem explorar potenciais pontos fracos ou descobrir
novos;
d. executar um plano de respostas a incidentes para tentar conter ataques simulados durante o
teste de penetração (além de identificar vulnerabilidades de segurança, esse último item da lista
também pode ajudar a encontrar deficiências na resposta a incidentes da empresa, o que pode
ser útil para modificar planos e medidas de resposta para se reduzir ainda mais a exposição a
alguns riscos de segurança).
• Como encontrar vulnerabilidades de segurança: criando uma estrutura de inteligência de
ameaças – o teste de penetração é muito útil para encontrar vulnerabilidades de segurança. No
entanto, não é o único método que as empresas podem usar. Outra ferramenta para identificar
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possíveis problemas é a estrutura de inteligência de ameaças, que requer os seguintes passos:
a. defina o que precisa se proteger;
b. defina metas para a segurança geral da rede;
c. identifique as principais fontes de ameaças;
d. refine as proteções de segurança;
e. escolha feeds de inteligência de ameaças apropriados para monitorar ameaças cibernéticas
novas e emergentes e estratégias de ataque.
Saber quais são as maiores ameaças à segurança é crucial para manter medidas de proteção de
segurança atualizadas. É por isso que muitas empresas recorrem a um provedor de serviços de
segurança gerenciados, que geralmente dispõem de ferramentas e experiência que facilitam a criação
de uma estrutura de inteligência de ameaças. Muitos especialistas podem fornecer testes de
penetração e serviços de gerenciamento de vulnerabilidades para identificar rapidamente os
principais problemas de segurança e ajudar seus clientes a fechar essas lacunas de segurança antes
que um invasor possa delas se aproveitar. Também podem ajudar a criar ou modificar planos de
resposta a incidentes para que as empresas possam minimizar os impactos se ocorrer uma violação
de segurança.
2.1 FERRAMENTAS PARA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Além dos controles técnicos, as organizações também precisam implementar políticas de
segurança como forma de controle administrativo. Na verdade, essas políticas devem ser realmente
um ponto de partida para o desenvolvimento de um plano geral de segurança. Uma boa política de
segurança da informação estabelece as diretrizes para o uso dos recursos de informação da empresa
pelos funcionários e fornece à empresa um recurso no caso de um funcionário violar uma política.
De acordo com o Sans Institute, uma boa política é “[...] uma declaração ou plano formal, breve e
de alto nível que abrange as crenças gerais, metas, objetivos e procedimentos aceitáveis de uma
organização para uma área específica”. As políticas exigem conformidade; o não cumprimento de
uma política resultará em ação disciplinar. Uma política não apresenta os detalhes técnicos
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específicos, mas concentra-se nos resultados desejados. Uma política de segurança deve ser baseada
nos princípios orientadores da tríade de segurança:  confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Caiçara Junior (2015, p. 162) defende que realizar avaliação das ameaças é o ponto de partida
para que ocorra o desenvolvimento ou mudança do plano ou das políticas de segurança da empresa.
O autor aponta que, quando a análise de riscos está na etapa final, é necessário gerar ou revisar o
plano de segurança da organização, e que qualquer plano de segurança deve atender às
preocupações básicas com as medidas necessárias para evitar, impedir ou minimizar as ocorrências,
conforme ilustrado na Figura 2.
Figura 2 – Etapas para segurança
Fonte: Caiçara Junior, 2015, p. 163.
Para garantir a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade das informações, as
organizações podem escolher entre uma variedade de ferramentas, iniciando pela autenticação. A
maneira mais comum de identificar alguém é por meio de sua aparência física. Mas, como
identificamos alguém sentado atrás de uma tela de computador ou no caixa eletrônico? As
ferramentas de autenticação são usadas para garantir que a pessoa que acessa a informação seja, de
fato, quem ela se apresenta.
A autenticação pode ser realizada identificando alguém por meio de um ou mais de três fatores:
algo que ele saiba, algo de que ele disponha ou algo que ele seja. Por exemplo, a forma mais comum
de autenticação hoje é a identity (ID) do usuário e a senha. Nesse caso, a autenticação é feita
confirmando algo que o usuário conhece, sua ID e sua senha. Mas essa forma de autenticação é fácil
de ser comprometida e às vezes são necessárias formas mais fortes de autenticação. Identificar
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alguémapenas por algo que possui, como uma chave ou um cartão, também pode ser problemático.
Quando esse token de identificação é perdido ou roubado, a identidade pode ser facilmente roubada.
O fator final, algo que você é, é muito mais difícil de comprometer. Esse fator identifica um usuário
por meio do uso de uma característica física, como um exame de olho ou impressão digital. Uma
maneira mais segura de autenticar um usuário é fazer a autenticação multifator. Ao combinar dois ou
mais dos fatores listados, torna-se muito mais difícil alguém burlar esse processo.
Depois que um usuário é autenticado, a próxima etapa é garantir que ele possa acessar apenas
os recursos de informação apropriados. Isso é feito por meio do uso de controle de acesso. O
controle de acesso determina quais usuários estão autorizados a ler, modificar, adicionar e/ou excluir
informações. Existem vários modelos de controle de acesso diferentes. Ora abordaremos dois: a lista
de controle de acesso e o controle de acesso baseado em função. Para cada recurso de informação
que uma organização deseje gerenciar, pode ser criada uma lista de usuários que podem realizar
ações específicas. Essa é uma lista de controle de acessos. Para cada usuário, recursos específicos são
atribuídos, como read, write, delete ou add. Somente usuários com esses recursos têm permissão para
executar essas funções. Se um usuário não estiver na lista, ele não poderá nem mesmo saber que o
recurso de informação existe.
As listas de controle de acesso são simples de entender e manter. No entanto, elas têm várias
desvantagens. A principal desvantagem é que cada recurso de informação é gerenciado
separadamente; portanto, se um administrador de segurança quisesse adicionar ou remover um
usuário de um grande conjunto de recursos de informação, isso seria bastante difícil. E, à medida que
o número de usuários e recursos aumenta, isso se torna mais difícil de gerir, o que levou à criação de
um método aprimorado de controle de acesso, chamado controle de acesso baseado em função. Em
vez de se conceder direitos de acesso a usuários específicos de um recurso de informação, os
usuários são atribuídos a funções e, em seguida, essas funções recebem o acesso. Isso permite que os
administradores gerenciem usuários e funções separadamente, simplificando a administração e, por
extensão, melhorando a segurança.
Muitas vezes, uma organização precisa transmitir informações pela internet ou transferi-las em
mídia externa. Nesses casos, mesmo com a devida autenticação e controle de acesso, é possível que
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uma pessoa não autorizada tenha acesso aos dados. A criptografia é um processo de codificação de
dados durante sua transmissão ou armazenamento, para que apenas indivíduos autorizados possam
lê-los. Essa codificação é realizada por um programa de computador, que codifica o texto simples que
precisa ser transmitido; então, o destinatário recebe o texto cifrado e o decodifica, realizando uma
descriptografia. Para que isso funcione, o remetente e o destinatário precisam concordar com o
método de codificação para que ambas as partes possam se comunicar adequadamente. Ambas as
partes compartilham a chave de criptografia, permitindo que se codifiquem e decodifiquem as
mensagens uma da outra. Isso é chamado de criptografia de chave simétrica. Esse tipo de criptografia
é problemático porque a chave está disponível em dois locais diferentes.
Uma alternativa à criptografia de chave simétrica é a criptografia de chave pública. Na
criptografia de chave pública, duas chaves são usadas: uma chave pública e uma chave privada. Para
enviar uma mensagem criptografada, você obtém a chave pública, codifica a mensagem e a envia. O
destinatário, então, usa a chave privada para decodificá-la. A chave pública pode ser dada a qualquer
pessoa que deseje enviar uma mensagem ao destinatário. Cada usuário simplesmente precisa de uma
chave privada e uma chave pública para proteger as mensagens. A chave privada é necessária para
descriptografar algo enviado com a chave pública.
2.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA: SENHA E BACKUP
Por que usar apenas uma ID de usuário/senha simples não é considerado um método seguro de
autenticação? Acontece que essa autenticação de fator único é extremamente fácil de se
comprometer. Boas políticas de senha devem ser implementadas para garantir que as senhas não
sejam violadas. A seguir estão algumas das políticas mais comuns que as organizações devem
implementar, nesse sentido.
• Exigência de senhas complexas: uma razão pela qual as senhas são comprometidas é quando
elas podem ser facilmente adivinhadas. Um estudo recente descobriu que as três principais
senhas que as pessoas usaram em 2012 foram senha, 123456 e 12345678. Uma senha não deve
ser simples, ou uma palavra que possa ser encontrada em um dicionário. Ora, uma das primeiras
coisas que um hacker fará é tentar decifrar uma senha testando todos os termos do dicionário!
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Em vez disso, uma boa política de senha é aquela que exige o uso de no mínimo oito caracteres
e pelo menos uma letra maiúscula, um caractere especial e um número.
• Alteração regular das senhas: é essencial que os usuários alterem suas senhas regularmente.
Os usuários devem alterar suas senhas a cada 60 a 90 dias, garantindo que quaisquer senhas
que possam ter sido roubadas ou adivinhadas não poderão ser usadas contra a empresa.
• Treinamento dos funcionários para não fornecerem senhas: um dos principais métodos
usados para roubar senhas é simplesmente descobri-las perguntando aos usuários ou
administradores. O pretexto ocorre quando um invasor liga para um helpdesk ou administrador
de segurança e finge ser um determinado usuário autorizado, então com problemas para fazer
login. Isto é: outra maneira pela qual os funcionários podem ser induzidos a fornecer senhas é
por meio de phishing, por e-mail. O phishing ocorre quando um usuário recebe um e-mail que
parece ser de uma fonte confiável, como seu banco ou seu empregador. Nesse e-mail, do
usuário é solicitado que ele clique em um link e faça login em um site que imita o site original e
nele insira sua ID e senha. Outra ferramenta essencial para a segurança da informação é um
plano de backup abrangente, para toda a organização. Não só deve ser feito backup dos dados
nos servidores corporativos, mas também deve ser feito backup dos computadores individuais
usados em toda a organização. Um bom plano de backup deve consistir em vários
componentes, em uma compreensão completa dos recursos de informação organizacional.
Afinal, quais informações a organização realmente possui? Onde estão armazenadas? Alguns
dados podem ser armazenados nos servidores da organização; outros dados, nos discos rígidos
dos usuários; alguns, na nuvem; e alguns, em sites de terceiros. Uma organização deve fazer um
inventário completo de todas as informações que precisam de backup e determinar a melhor
maneira de executar isso.
• Backups regulares de todos os dados: a frequência dos backups deve ser baseada na
importância dos dados para a empresa, combinada com a capacidade da empresa de substituir
quaisquer dados perdidos. Os dados críticos devem ser copiados diariamente, enquanto os
dados menos críticos podem ser copiados semanalmente.
• Armazenamento externo de conjuntos de dados de backup: se todos os dados de backup
estiverem sendo armazenados na mesma instalação que as cópias originais dos dados, um
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único evento, como um terremoto, incêndio ou tornado, eliminaria os dadosoriginais e o
backup! É essencial que parte do plano de backup seja armazenar os dados em um local
externo.
• Teste de restauração de dados: regularmente, os backups devem ser testados, com a
restauração de alguns dados. Isso garantirá que o processo esteja funcionando e dará à
organização confiança no seu plano de backup.
Além dessas considerações, as organizações também devem examinar suas operações para
determinar qual efeito um tempo de inatividade teria em seus negócios. Se a TI ficasse indisponível
por um longo período, como isso afetaria os negócios?
TEMA 3 – GESTÃO E ARMAZENAMENTO DE DADOS
Os volumes de dados corporativos continuam a crescer exponencialmente. Então, como as
organizações podem efetivamente armazenar tudo isso? É aí que entra o gerenciamento de
armazenamento de dados. O gerenciamento eficaz é fundamental para garantir que as organizações
usem os recursos de armazenamento de forma eficaz e que armazenem dados com segurança, em
conformidade com as políticas da empresa e os regulamentos governamentais. Os administradores e
gerentes de TI devem entender quais procedimentos e ferramentas abrangem o gerenciamento de
armazenamento de dados, para desenvolverem sua própria estratégia.
O gerenciamento de armazenamento garante que os dados estejam disponíveis para os usuários
quando eles precisarem desses dados, e normalmente isso faz parte do trabalho do administrador de
armazenamento. As organizações sem um administrador de armazenamento dedicado podem usar
um profissional de TI para gerenciamento de armazenamento. A política de retenção de dados é um
elemento-chave do gerenciamento de armazenamento e um bom ponto de partida para
implementação de uma proteção dos dados. Essa política define os dados que uma organização
retém para necessidades operacionais ou de conformidade. Ela descreve por que a organização deve
manter os dados, o período de retenção e o processo de descarte e a ajuda a determinar como ela
pode pesquisar e acessar dados. A política de retenção é especialmente importante, agora, pois os
volumes de dados aumentam continuamente e isso pode ajudar a reduzir o espaço de
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armazenamento e os seus respectivos custos. A tarefa de gerenciamento de armazenamento de
dados também inclui provisionamento e configuração de recursos, dados estruturados e não
estruturados e avaliação de como as necessidades podem mudar, ao longo do tempo.
Uma ferramenta de gerenciamento de armazenamento de dados que atenda às necessidades
organizacionais pode aliviar a carga administrativa que surge diante da necessidade de se gerir
grandes quantidades de dados. Os recursos a serem procurados em uma ferramenta de
gerenciamento incluem planejamento de capacidade de armazenamento, monitoramento de
desempenho, compactação e desduplicação. O gerenciamento de armazenamento de dados também
facilita que se centralize a administração dos dados para que se possa supervisionar uma variedade
de sistemas de armazenamento. Esses benefícios também levam a custos reduzidos, pois os
administradores podem utilizar melhor os recursos de armazenamento. Uma estratégia de
gerenciamento eficaz fornece aos usuários a quantidade certa de capacidade de armazenamento. As
organizações podem aumentar e diminuir o espaço de armazenamento de dados, conforme
necessário. A estratégia de armazenamento acomoda necessidades e aplicativos em constante
mudança.
Os desafios do gerenciamento de armazenamento de dados incluem ameaças cibernéticas
persistentes, o entendimento de regulamentos de gerenciamento de dados e a exigência de uma
força de trabalho bem distribuída. Esses desafios ilustram por que é tão importante implementar um
plano abrangente: uma estratégia de gerenciamento de armazenamento deve garantir que as
organizações protejam seus dados contra violações de dados, ransomware e outros ataques de
malware, e os trabalhadores remotos devem saber que terão acesso a arquivos e aplicativos
exatamente como teriam em um ambiente de escritório tradicional.
Sistemas distribuídos e complexos apresentam um obstáculo para o gerenciamento de
armazenamento de dados. Não apenas os trabalhadores estão espalhados, mas os sistemas são
executados tanto no local quanto na nuvem. Um ambiente de armazenamento local pode incluir hard
disk drives (HDDs), solid-state drives (SSDs) e fitas. As organizações geralmente usam várias nuvens.
Novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), podem beneficiar as organizações, mas também
aumentar a complexidade da gestão de armazenamento. A quantidade de dados não estruturados –
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que incluem documentos, e-mails, fotos, vídeos e metadados – em circulação aumentou, e isso
também complica o gerenciamento de armazenamento. Os desafios de dados não estruturados
abrangem volume, novos tipos e como ganhar valor. Embora algumas organizações possam não
querer perder tempo gerenciando dados não estruturados, no final, com eles, se economizam
dinheiro e espaço de armazenamento.
Os processos e práticas de gerenciamento de armazenamento variam, dependendo da
tecnologia, plataforma e tipo. Estes são alguns métodos e serviços gerais para gerenciamento de
armazenamento de dados:
• software de gerenciamento de recursos de armazenamento;
• consolidação de sistemas;
• arrays de armazenamento multiprotocolo;
• camadas de armazenamento;
• implantação estratégica de SSD;
• nuvem híbrida;
• sistemas de escala;
• armazenamento de arquivo de dados acessados com pouca frequência;
• eliminação de máquinas virtuais inativas;
• desduplicação;
• recuperação de desastres como um serviço;
• armazenamento de objetos.
As organizações podem considerar a incorporação de interfaces de gerenciamento de
armazenamento baseadas em padrões, como parte de sua estratégia de gerenciamento. As
organizações também devem escolher entre armazenamento de objetos, blocos e arquivos. O
armazenamento em bloco é o tipo padrão para HDDs e SSDs e oferece desempenho robusto. O
armazenamento de arquivos coloca os arquivos em pastas e oferece simplicidade. O armazenamento
de objetos organiza de forma eficiente os dados não estruturados, a um custo comparativamente
baixo.
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TEMA 4 – REDES DE COMPUTADORES
Nos primórdios da computação, os computadores eram vistos como dispositivos para fazer
cálculos, armazenar dados e automatizar processos de negócios. No entanto, à medida que os
dispositivos evoluíram, tornou-se evidente que muitas das funções das telecomunicações poderiam
ser integradas ao computador. Durante a década de 1980, muitas organizações começaram a
combinar seus departamentos de telecomunicações e sistemas de informação, antes separados, em
um departamento de TI. Essa capacidade de os computadores se comunicarem uns com os outros e,
talvez mais importante, facilitarem a comunicação entre indivíduos e grupos tem sido um fator
importante no crescimento da computação, nas últimas décadas.
As redes de computadores realmente começaram na década de 1960, com o nascimento da
internet. No entanto, enquanto a internet e a web evoluíam, as redes corporativas também tomavam
forma em redes locais e computação cliente-servidor. Na década de 1990, quando a internet atingiu a
maioridade, as tecnologias da internet começaram a permear todas as áreas das organizações. Agora,sendo a internet um fenômeno global, seria impensável ter um computador que não incluísse
recursos de comunicação.
A comunicação em rede está repleta de alguns conceitos muito técnicos, mas baseados em
certos princípios simples. Aprenda o que significam os termos a seguir e você poderá se manter
atualizado em uma conversa sobre a internet.
• Pacote: unidade fundamental de dados transmitidos pela internet. Quando um dispositivo
pretende enviar uma mensagem para outro dispositivo (por exemplo, seu computador pessoal –
PC enviando uma solicitação, ao YouTube, para abrir um vídeo), ele divide a mensagem em
partes menores, chamadas de pacotes. Cada pacote tem o endereço do remetente, o endereço
de destino, um número de sequência e uma parte da mensagem geral a ser enviada.
• Hub:  dispositivo de rede simples, que conecta outros dispositivos à rede e envia pacotes para
todos os dispositivos conectados a ele.
• Bridge: dispositivo de rede que conecta duas redes e permite apenas os pacotes necessários.
• Switch: dispositivo de rede que conecta vários dispositivos e filtra pacotes com base em seu
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destino, nos dispositivos conectados.
• Roteador: dispositivo que recebe e analisa pacotes e os encaminha para seu destino. Em alguns
casos, um roteador enviará um pacote para outro roteador; em outros casos, o enviará
diretamente ao seu destino.
• Endereço de internet protocol (IP): cada dispositivo que se comunica na internet, seja um
computador pessoal, seja um tablet, um smartphone ou qualquer outra coisa, recebe um
número de identificação exclusivo chamado endereço IP. Historicamente, o padrão de endereço
IP usado tem sido o IPv4 (versão 4), que tem o formato de quatro números, entre 0 e 255,
separados por um ponto. O padrão IPv4 tem um limite de 4.294.967.296 endereços possíveis. À
medida que o uso da internet proliferou, o número de endereços IP necessários cresceu a ponto
de se esgotar o número de endereços IPv4. Isso levou ao novo padrão IPv6, que está sendo
implementado. O padrão IPv6 é formatado como oito grupos de quatro dígitos hexadecimais,
com 2001:0db8:85a3:0042:1000:8a2e:0370:7334.38 endereços possíveis.
• Nome de domínio: se você tivesse que tentar lembrar o endereço IP de cada servidor web que
deseja acessar, a internet não seria tão fácil de usar. Um nome de domínio é um nome amigável
para um dispositivo na internet. Esses nomes geralmente consistem em um texto descritivo,
seguido pelo domínio de primeiro nível.
• Sistema de nomes de domínio (DNS): o diretório, na internet. Quando uma solicitação para
acessar um dispositivo com um nome de domínio é fornecida, um servidor DNS é consultado.
Ele responde com o endereço IP do dispositivo solicitado, permitindo o roteamento adequado.
• Comutação de pacotes: quando um pacote é enviado de um dispositivo pela internet, ele não
segue um caminho direto para seu destino. Em vez disso, ele é passado de um roteador para
outro, pela internet, até chegar ao seu destino. De fato, às vezes dois pacotes da mesma
mensagem tomarão rotas diferentes! Às vezes, os pacotes chegam ao destino fora de ordem.
Quando isso acontece, o dispositivo receptor os restaura na ordem correta.
• Protocolo: em redes de computadores, um protocolo é o conjunto de regras que permite que
dois (ou mais) dispositivos troquem informações pela rede.
4.1 REDES ORGANIZACIONAIS: LAN E WAN
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Enquanto a internet estava evoluindo e criando uma maneira de as organizações se conectarem
umas com as outras e com o mundo, outra revolução estava ocorrendo, nas organizações. A
proliferação de computadores pessoais dentro das organizações levou à necessidade de compartilhar
recursos como impressoras, scanners e dados. As organizações resolveram esse problema por meio
da criação de redes locais (LANs), que permitiram que os computadores se conectassem uns aos
outros e a periféricos. Essas mesmas redes também permitiram que computadores pessoais se
conectassem a computadores mainframe legados.
Uma LAN é (por definição) uma rede local, geralmente operando no mesmo prédio ou no
mesmo campus. Quando uma organização precisava fornecer uma rede em uma área mais ampla
(com locais em diferentes cidades ou estados, por exemplo), ela construía uma rede de longa
distância (WAN).
4.1.1 Cliente-servidor
O PC foi originalmente usado como um dispositivo de computação autônomo. Um programa foi
instalado no computador e, em seguida, usado para processamento de textos ou processamento de
números. No entanto, com o advento das redes e das redes locais, os computadores podem trabalhar
juntos para resolver problemas. Computadores de última geração foram instalados como servidores,
e os usuários da rede local podiam executar aplicativos e compartilhar informações entre
departamentos e organizações. Isso é chamado de computação cliente-servidor.
Figura 3 – Computação cliente-servidor
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Fonte: Laudon; Laudon, 2014, p. 149.
4.1.2 Intranet
Assim como as organizações criam sites para fornecer acesso global a informações sobre seus
negócios, elas também criam páginas internas para fornecer informações sobre elas próprias, aos
seus funcionários. Esse conjunto interno de páginas da web é chamado de intranet. As páginas da web
na intranet não são acessíveis a pessoas de fora da empresa; na verdade, essas páginas apareceriam
como não encontradas se um funcionário tentasse acessá-las de fora da rede da empresa.
4.1.3 Extranet
Às vezes, uma organização deseja colaborar com seus clientes ou fornecedores e, ao mesmo
tempo, manter a segurança de sua própria rede. Em casos como esse, uma empresa pode criar uma
extranet, que é uma parte da rede da empresa que pode ser disponibilizada com segurança para
quem está fora da empresa. As extranets podem ser usadas para permitir que os clientes façam login
e verifiquem o status de seus pedidos ou para que os fornecedores verifiquem os níveis de estoque
de seus clientes.
Às vezes, uma organização precisará permitir que alguém que não esteja fisicamente localizado
em sua rede interna obtenha acesso. Esse acesso pode ser fornecido por uma rede privada virtual
(VPN). Uma VPN permite que um usuário que está fora de uma rede corporativa faça um desvio ao
redor do firewall e acesse a rede interna de fora.Por meio de uma combinação de software e medidas
de segurança, isso permite que uma organização dê acesso limitado às suas redes e, ao mesmo
tempo, garanta a segurança geral.
TEMA 5 – RECURSOS NA NUVEM
A disponibilidade universal da internet, combinada com o aumento do poder de processamento
e da capacidade de armazenamento de dados, tornaram a computação em nuvem uma opção viável
para muitas empresas. Usando a computação em nuvem, empresas ou indivíduos podem contratar
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um armazenamento de dados em dispositivos da internet. Os aplicativos podem ser “alugados”
conforme necessário, dando à empresa a capacidade de implantar, rapidamente, novos aplicativos.
Historicamente, para o software rodar em um computador, uma cópia individual desse software tinha
que ser instalada no computador, seja em um disco, seja, mais recentemente, após ele ser baixado da
internet. O conceito de computação em nuvem muda isso, no entanto.
Crédito: Jossnat/Shutterstock.
Para entender a computação em nuvem, primeiro temos que entender o que é a nuvem. A
nuvem refere-se a aplicativos, serviços e possibilidades de armazenamento de dados na internet.Esses provedores de serviços contam com farms de servidores gigantes e dispositivos de
armazenamento massivos, conectados por meio de protocolos da internet. A computação em nuvem
é o uso desses serviços por indivíduos e organizações.
Você provavelmente já usa computação em nuvem de algumas formas. Por exemplo, se você
acessar seu e-mail pelo navegador da web, usará uma forma de computação em nuvem. Se você usar
os aplicativos do Google Drive, estará usando a computação em nuvem. Embora sejam versões
gratuitas da computação em nuvem, há um grande negócio no fornecimento de aplicativos e
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armazenamento de dados pela web. A computação em nuvem não se limita, também, a aplicativos da
web: também pode ser usada para serviços como telefone ou streaming de vídeos.
Quadro 3 – Computação em nuvem
Computação em nuvem
Vantagens Desvantagens
Nenhum software para instalar ou atualizações para
manter
Suas informações são armazenadas no computador de outra
pessoa – qual é a segurança disso?
Disponível de qualquer computador que tenha acesso à
internet
Você deve ter acesso à internet para usá-la
Pode escalar facilmente para muitos usuários Você está confiando em um terceiro para fornecer esses serviços
Novos aplicativos podem ser instalados e executados
muito rapidamente
Falta de controle
Os serviços podem ser alugados por tempo limitado,
conforme a necessidade
Gerenciamento de várias nuvens
Informações não serão perdidas se o disco rígido travar
ou se o laptop for roubado
Não há limitação de memória disponível ou espaço em
disco, no computador
Fonte: Moura, 2022.
A computação em nuvem tem a capacidade de realmente impactar a forma como as
organizações gerenciam a tecnologia. Por exemplo, por que um departamento de TI precisa comprar,
configurar e gerenciar computadores pessoais e softwares quando tudo o que é realmente necessário
é uma conexão com a internet?
Muitas organizações temem abrir mão do controle de seus dados e de alguns de seus aplicativos
usando a computação em nuvem. Mas eles também veem o valor em reduzir a necessidade de
instalação de softwares e adicionar armazenamento em disco aos computadores locais. Uma solução
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equilibrada para isso está no conceito de nuvem privada. Embora existam vários modelos de nuvem
privada, a ideia básica é que o provedor de serviços de nuvem seccione o espaço do servidor web
para uma organização específica. A organização tem controle total sobre esse espaço de servidor,
enquanto ainda obtém alguns dos benefícios da computação em nuvem.
Uma tecnologia que é amplamente utilizada como parte da computação em nuvem é a da
virtualização. A virtualização é o processo de usar softwares para simular um computador ou algum
outro dispositivo. Por exemplo, usando a virtualização, um único computador pode executar as
funções de vários computadores. As organizações também estão implementando a virtualização para
reduzir o número de servidores necessários para fornecer os serviços necessários.
FINALIZANDO
Nesta etapa, foram aprofundados os conceitos sobre a infraestrutura e a segurança dos sistemas
de informação. Destacamos que mesmo com as principais ferramentas de segurança, os sistemas de
informação somente serão confiáveis e seguros se souberem como e onde utilizar adequadamente
tais ferramentas. Para isso, é imprescindível conhecer onde a empresa corre risco e os controles
necessários para proteger seus sistemas de informação, assim como se desenvolver políticas de
segurança e planos para manter o negócio em funcionamento se ocorrer de os sistemas de
informação pararem de operar. As empresas devem, assim, contar com ferramentas e tecnologias
para proteger seus recursos de informação.
REFERÊNCIAS
CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas integrados de gestão: ERP – uma abordagem gerencial. 2. ed.
Curitiba: InterSaberes, 2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014.
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FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
AULA 4
 
 
 
 
 
 
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Profª Vívian Ariane Barausse de Moura
CONVERSA INICIAL
Nos últimos anos, tem havido uma demanda crescente por sistemas de gestão integrados. As
organizações estão começando a reconhecer como esses sistemas permitem melhorias em várias
facetas do negócio. Para organizações que buscam melhoria contínua e eficiência, além de garantir a
segurança de suas informações, a pergunta é: por que implementar dois sistemas diferentes quando
um pode atender a ambos os requisitos?
Desde 2013, a International Organization for Standardization (ISO) vem alinhando seus padrões a
uma estrutura de alto nível de 10 cláusulas e subcláusulas idênticas. A estrutura de alto nível permite
uma integração mais fácil de sistemas de gerenciamento em um sistema existente e garante que as
políticas e objetivos de cada padrão não entrem em conflito com os de outro. Os padrões ISO usam o
ciclo básico de PDCA (planejar-fazer-verificar-agir) para alcançar a melhoria contínua por meio do uso
vigoroso do sistema.
O objetivo desta etapa é introduzir os principais conceitos e temas sobre os Sistemas de Gestão
Integrados nas organizações.
TEMA 1 – SISTEMAS DE GESTÃO
Um sistema de gestão descreve a forma como as empresas se organizam em suas estruturas e
processos para atuar sistematicamente, garantir processos tranquilos e alcançar resultados
planejados.
Os sistemas de gestão podem ser utilizados em todas as áreas — dependendo de onde a sua
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empresa atua e quais os objetivos a serem alcançados. Isso pode ser em um setor específico, como
transporte e logística, setor automotivo ou de saúde, ou mesmo em todos os setores. Nesse sentido,
vamos estudar os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), SCM (Supply Chain Management),
CRM (Customer Relationship Management) e SGC (Sistemas de Gestão do Conhecimento).
1.1 ERP (ENTERPRISE RESOURCE PLANNING)
As empresas em ascensão eventualmente chegam a um ponto em que percebem que as
planilhas não são mais suficientes. É aí que entra o software de planejamento de recursos
empresariais: os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) ou sistemas integrados, também
conhecidos como sistemas de planejamento de recursos empresariais, que coletam e organizam as
principais informações de negócios e ajudam as organizações a executar operações enxutas e
eficientes, mesmo à medida que se expandem.
A maioria dos profissionais que atuam com negócios já ouviu o termo ERP, mas pode não saber
exatamente o que os sistemas de planejamento de recursos empresariais podem fazer por suas
equipes. Essa integração de acordo com Caiçara (2015) permite o acesso às informações em uma
base de dados central e em tempo real, uma estrutura sistema ERP é apresentada na Figura 1.
Figura 1 – Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP
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Fonte: Caiçara, 2015.
Em sua essência, um ERP é um aplicativo que automatiza processos de negócios e fornece
insights e controles internos, com base em um banco de dados central que coleta informaçõesde
departamentos, incluindo contabilidade, manufatura, gerenciamento da cadeia de suprimentos,
vendas, marketing e recursos humanos (RH).
Toda empresa deve concluir um trabalho que exige várias partes interessadas com várias
responsabilidades. Mas isso é difícil quando as informações necessárias para executar processos e
tomar decisões importantes estão espalhadas por sistemas desconectados. Independentemente de os
dados serem armazenados em softwares básicos de gerenciamento de negócios ou planilhas, os
funcionários têm dificuldade em encontrar o que precisam e podem não ter acesso a eles
inteiramente. Por exemplo, as equipes de contabilidade e marketing podem ter planilhas diferentes
com números diferentes para acompanhamento de despesas.
Essas fontes de dados díspares tornam muito desafiadoras manter todos na mesma página e
dificultam a colaboração e a eficiência, especialmente à medida que uma organização cresce. A
equipe perde tempo procurando documentos e possivelmente duplicando o trabalho porque não há
um lugar único para procurar informações atualizadas sobre todos os aspectos do negócio relevantes
para eles. Isso também torna difícil ver a causa e o efeito completos dos desenvolvimentos que
afetam seus negócios.
Um sistema ERP resolve esse problema compilando informações em um banco de dados central
para conceder aos gerentes e funcionários visibilidade interdepartamental. Ele também elimina os
problemas que vêm com fontes de dados conflitantes e os capacita a analisar vários cenários,
descobrir melhorias de processos e gerar grandes ganhos de eficiência. Isso se traduz em economia
de custos e melhor produtividade, pois as pessoas gastam menos tempo procurando os dados
necessários.
O software ERP adaptado pode atender às necessidades de uma empresa, tornando esses
sistemas uma ferramenta crítica para empresas de todos os setores e de todos os tamanhos. Muitas
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das empresas mais conhecidas e bem-sucedidas do mundo se apoiaram no ERP no último quarto de
século. Agora, esse software pode ser configurado e precificado para atender às necessidades de
empresas de todos os tamanhos. Simplificando, um sistema ERP ajuda a unificar as pessoas, os
principais processos de negócios e a tecnologia em toda a organização.
1.2 SCM (SUPPLY CHAIN MANAGEMENT)
Uma cadeia de suprimentos consiste em uma rede de organizações e instalações que trabalham
em conjunto para transformar matérias-primas em produtos acabados e prontos para o cliente. Um
sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) é uma solução interorganizacional que
gerencia essas atividades do início ao fim.
Caiçara (2015, p. 193) define os SCM como “a gestão total das funções presentes em um
processo logístico: parte do planejamento envolve a aquisição das matérias-primas dos fornecedores
e as transformações desses materiais em produtos semiprontos ou prontos e encerra-se com a
distribuição desses produtos para os clientes finais”, representado na Figura 2.
Figura 2 – Representação do processo de SCM
Fonte: Caiçara, 2015.
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Embora existam muitos tipos diferentes de software de gerenciamento da cadeia de suprimentos,
cada um com foco em determinadas funções, também existem sistemas abrangentes de
gerenciamento da cadeia de suprimentos. Esses sistemas SCM ajudam as empresas a gerenciar uma
variedade de processos da cadeia de suprimentos, como:
• compras;
• planejamento;
• criação de produtos ou serviços;
• atendimento do pedido;
• acompanhamento de pedidos;
• gerenciamento de pedidos.
Essas funções não devem ser isoladas para equipes internas. Em vez disso, a plataforma SCM
deve ser acessível em toda a cadeia de suprimentos, abrangendo todas as partes interessadas,
incluindo:
• fornecedores;
• fabricantes;
• atacadistas;
• fornecedores de transporte;
• gerentes de logística;
• revendedores.
Isso garante que todos tenham visibilidade do produto ou serviço à medida que ele se move ao
longo da cadeia de produção. Ao obter uma melhor supervisão desses processos, as empresas
podem agilizar a entrega, melhorar a experiência do cliente e reduzir os custos da cadeia de
suprimentos. A funcionalidade SCM também pode ser encontrada em muitos sistemas ERP.
Os sistemas SCM existem de alguma forma rudimentar desde que os primeiros produtos ou
serviços foram criados e vendidos em eras antigas. Com a industrialização vieram os avanços
necessários, como evidenciado na padronização e produção em massa de peças automotivas
aperfeiçoadas por Henry Ford.
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Nos anos que se seguiram, o gerenciamento da cadeia de suprimentos progrediu além da linha
de montagem. O advento dos computadores, por exemplo, permitiu que algumas facetas do SCM
fossem gerenciadas de longe, embora o esforço dependesse principalmente dos ombros de um
seleto grupo de especialistas em cadeia de suprimentos.
Não foi até que a Era Digital entrou em pleno andamento que a tarefa de gerenciamento da
cadeia de suprimentos tornou-se menos linear e mais ampla para toda a empresa. Agora, os sistemas
SCM consistem em redes amplas que podem ser acessadas por diferentes departamentos de uma
organização.
O que motivou essa mudança? Além do avanço tecnológico e de uma economia global em
crescimento, os aumentos e mudanças na demanda dos clientes também foram fundamentais. Agora,
quase 80% dos consumidores esperam que as empresas ofereçam frete grátis em dois dias, exigindo
que as empresas mantenham o ritmo para se manterem competitivas.
Como tal, os sistemas SCM atuais se concentram em modelos operacionais orientados à
demanda, capazes de fornecer a velocidade e a precisão que os negócios modernos exigem.
1.3 CRM (CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT)
CRM significa gerenciamento de relacionamento com o cliente. Como o nome sugere, o software
de CRM é um sistema para gerenciar os relacionamentos com os clientes. Pode ser utilizado para
acompanhar interações, dados e notas sobre clientes ou potenciais. Os dados são armazenados em
um banco de dados central e podem ser acessados por várias pessoas dentro de uma organização.
Quanto melhor uma empresa puder gerenciar os relacionamentos que tem com seus clientes,
mais bem-sucedida ela se tornará. O gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) é uma
estratégia para aprender mais sobre as necessidades e comportamentos de seus clientes, a fim de
desenvolver relacionamentos mais fortes com eles.
Caiçara (2015, p. 186) defende que o “CRM é o mesmo que marketing one-to-one (marketing
1-to-1), também conhecido como marketing de relacionamento”. Sua abrangência é complexa, pois
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não é apenas um software ou uma tecnologia de sistema de informação. Para Caiçara (2015), o CRM é
como um mix composto por: orientação ao cliente, marketing de relações, tecnologia da informação
e softwares especializados. E como é uma estratégia que busca atingir a plena satisfação do cliente
pode ser comparada ao marketing de massa conforme apresentado na Figura 3.
Figura 3 – Comparação entre CRM e marketing de massa
Fonte: Caiçara, 2015.
Caiçara (2015) enfatiza que se comparado ao número de clientes atingidos, no marketing de
massa é superior alcançado com a utilização do CRM, entretanto o nível de satisfação dos clientes
com o CRM é bem superior se comparado ao do marketing de massa, por conta da gestão das
relações, representada na Figura4, o que gera a fidelização do cliente.
Figura 4 – Gestão das relações com o cliente
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Fonte: Belmiro, 2012.
Os sistemas de CRM podem ajudá-lo a entender o que seus clientes desejam e o que eles
desejarão no futuro, pois auxilia a obter uma visão do comportamento dos clientes e modificar suas
operações comerciais para garantir que os clientes sejam atendidos da melhor maneira possível. O
CRM pode ajudá-lo a reconhecer o valor dos clientes e a capitalizar em melhores relações com os
clientes. Quanto melhor entender seus clientes, mais responsivo será a resposta às necessidades
deles.
A implementação de uma solução de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM)
pode envolver tempo e despesas consideráveis. No entanto, existem muitos benefícios potenciais.
Um grande benefício pode ser o desenvolvimento de melhores relações com seus clientes
existentes, o que pode levar a:
• aumento das vendas através de um melhor timing, antecipando as necessidades com base em
tendências históricas;
• identificar as necessidades de forma mais eficaz, entendendo os requisitos específicos do
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cliente;
• venda cruzada de outros produtos, destacando e sugerindo alternativas ou melhorias;
• identificar quais de seus clientes são lucrativos e quais não são.
De acordo com Belmiro (2012), melhorar as relações com os clientes existentes pode ajudar:
• aumentar a satisfação e retenção de clientes;
• aumentar o valor de seus clientes existentes e reduzir custos;
• melhorar a lucratividade concentrando-se nos clientes mais lucrativos e lidando com os não
lucrativos de maneiras mais econômicas.
Uma vez que a empresa começa a cuidar dos clientes existentes de forma eficaz, os esforços
podem ser concentrados em encontrar novos clientes e expandir seu mercado. Quanto mais souber
sobre os clientes, mais fácil será identificar novos clientes em potencial e aumentar a base de clientes.
Mesmo com anos de conhecimento acumulado, sempre há espaço para melhorias. As
necessidades dos clientes mudam com o tempo, e a tecnologia pode tornar mais fácil descobrir mais
sobre os clientes e garantir que todos em uma organização possam explorar essas informações.
1.4 SGC (SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO)
A gestão do conhecimento é o processo de identificar, reunir, armazenar, avaliar e compartilhar
todas as informações valiosas que as organizações criam em suas operações diárias. Envolve capturar
respostas para perguntas frequentes (e não tão frequentes) e documentá-las em um formato fácil de
entender, como artigos escritos passo a passo, vídeos ou imagens.
Um sistema de gestão do conhecimento é uma ferramenta utilizada pelas empresas para ajudar a
organizar a documentação, perguntas frequentes e outras informações em formatos de fácil acesso.
O uso de software de gerenciamento de conhecimento pode ajudar a manter a documentação
atualizada, ajudar os clientes a encontrar suas próprias respostas e gerenciar o acesso ao
conhecimento e as permissões entre grupos de usuários. É uma ferramenta valiosa tanto para
pequenas empresas que estão começando quanto para empresas globais que precisam distribuir
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conhecimento para uma ampla variedade de públicos. A Figura 5 representa os recursos que são
executados pelos sistemas de gestão do conhecimento (Belmiro, 2012).
Figura 5 – Exemplo de gestão dos conteúdos
Fonte: Belmiro, 2012.
Belmiro (2012) destaca que é muito importante que na gestão do conhecimento ocorra a
separação das informações em categorias úteis, para isso é preciso criar um esquema de classificação
apropriado e cada objeto do conhecimento deve ser catalogado para facilitar sua recuperação. Pois
isso auxilia a empresa na criação, no compartilhamento e na distribuição do conhecimento (Laudon;
Laudon, 2014).
Gerenciar o conhecimento de forma eficaz significa que as respostas precisas para perguntas
comuns são facilmente acessíveis tanto para os agentes de suporte ao cliente quanto para os clientes.
Sua equipe pode agir de forma consistente com confiança, armada com respostas de colegas que já
estiveram lá antes. Não há necessidade de reinventar a roda a cada pergunta do cliente. Existem três
tipos de conhecimento a serem coletados:
• Conhecimento explícito: este é um conhecimento que precisa ser documentado e geralmente é
fácil de transformar em um artigo. É uma descrição sobre, ou um conjunto de passos para
alcançar algo. Exemplos incluem medidas de roupas e informações de tecido ou onde alterar
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suas informações de login em um aplicativo de software. Reúna conhecimento explícito por
meio da descoberta de fatos com seus especialistas no assunto.
• Conhecimento implícito: essa é a informação que os clientes precisam inferir a partir do
conhecimento explícito. Requer que os clientes interpretem as partes existentes do
conhecimento explícito conforme descrito acima, ou o conhecimento geral para criar os
resultados desejados. Por exemplo, como combinar recursos de software para atender a uma
necessidade comercial ou saber que um determinado material é à isolante.
• Conhecimento tácito: este é o conhecimento que vem da experiência e normalmente requer
muito contexto e prática para adquirir. Pode ser algo como saber imediatamente o que fazer
durante uma emergência ou que uma marca de sapato específica não oferece suporte suficiente
para o arco. O conhecimento tácito é difícil de reunir porque muitas vezes é específico e requer
testes individuais. Comece reunindo especialistas ou membros seniores de sua equipe para
disseminar ideias complexas e use isso para criar um conteúdo de treinamento maior.
Reunindo tudo isso: o conhecimento explícito é saber o que são bananas, canela, farinha e
açúcar. O conhecimento implícito é saber que eles podem ser combinados para fazer uma torta. O
conhecimento tácito é saber a combinação exata dos ingredientes que faz a torta mais deliciosa.
Um sistema de gestão do conhecimento ajuda a manter a documentação e o fluxo de
informações bem organizado e atualizado. Seja uma empresa SaaS que oferece suporte a clientes
comerciais, um produto de consumo que envia itens de varejo ou um gerente de helpdesk lidando
com clientes internos, um sistema de gerenciamento de conhecimento auxilia a fornecer informações
de maneira eficaz às pessoas que precisam.
TEMA 2 – GESTÃO DE DOCUMENTOS
Os sistemas de gerenciamento de documentos são essencialmente armários eletrônicos que sua
organização pode usar como base para organizar todos os documentos digitais e em papel.
Quaisquer cópias impressas de documentos podem simplesmente ser carregadas diretamente no
sistema de gerenciamento de documentos com um scanner. Muitas vezes, os sistemas de
gerenciamento de documentos permitem que os usuários insiram metadados e tags que podem ser
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usados para organizar todos os arquivos armazenados.
A gestão de documentos é defendida por Caiçara (2015) como uma das tecnologias com maior
potencial de utilização, diversas empresas apontam como um recurso capaz de gerenciar as
informações de forma plena e eficaz. O autor destaca que “as etapas que compõem o processo da
gestão de documentos são: captura, armazenamento, gerenciamento, distribuição e preservação”
(Caiçara, 2015, p. 199).
A maioria dos sistemas de gerenciamentode documentos possui um mecanismo de pesquisa
integrado, permitindo que os usuários naveguem rapidamente até mesmo nas bibliotecas de
documentos mais amplas para acessar o arquivo apropriado. Armazenar documentos confidenciais
também? A maioria dos sistemas de gerenciamento de documentos tem configurações de permissão,
garantindo que apenas o pessoal apropriado possa acessar informações privilegiadas.
Um sistema de gerenciamento de documentos, pode ser implementado software local e baseado
em nuvem. Então, qual você deve escolher?
2.1 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS NO LOCAL
Uma solução de gerenciamento de documentos no local exige que você use seus próprios
servidores e armazenamento, o que significa que você precisa realizar sua própria manutenção. Você
também será responsável pela segurança de todos os seus dados, portanto, precisará fazer backup de
tudo.
Essa opção normalmente faz sentido para empresas maiores com recursos de TI dedicados
devido às suas demandas técnicas mais altas, mas também coloca você no controle direto do sistema.
O suporte técnico e as atualizações de software do fornecedor geralmente dependem da renovação
contínua de um pacote de assinatura anual.
• Prós: o maior benefício de um sistema de gerenciamento de documentos auto-hospedado é
que você está sempre no controle do sistema e não depende de ninguém para mantê-lo
funcionando. Você também não vai depender da internet. Se sua conexão online cair, você
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ainda terá acesso a todos os seus documentos.
• Contras: a desvantagem vem nos grandes custos iniciais, bem como na despesa anual extra de
atualizações de software. Além disso, cabe a você garantir que tenha um sistema de backup
instalado, pois seus arquivos não são salvos automaticamente na nuvem. Outro possível aspecto
negativo é que nem todos os sistemas auto-hospedados funcionam com computadores
Windows e Mac; muitos são compatíveis com apenas um ou outro.
2.2 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS BASEADOS EM NUVEM
O software de gerenciamento de documentos baseado em nuvem é hospedado pelo provedor
do seu sistema e acessível à sua organização online. Normalmente, as soluções baseadas em nuvem
têm uma taxa mensal ou anual, que inclui todas as atualizações de manutenção e software.
Dependendo do sistema escolhido e dos recursos necessários, os preços das plataformas baseadas
em nuvem podem variar e geralmente são cobrados pela quantidade de usuários/mês.
• Prós: os maiores benefícios são que você não precisa de uma equipe interna de TI para instalar
o software e mantê-lo em execução, e não há custos iniciais significativos. Você também pode
acessar os sistemas de qualquer lugar com conexão à Internet e não precisará fazer backup de
seus arquivos, pois eles são salvos automaticamente na nuvem.
• Contras: você está à mercê do seu provedor para manter o sistema funcionando. Se o seu
fornecedor tiver um problema com seu data center, isso poderá impedir que você acesse seus
arquivos até que a situação seja resolvida. Além disso, se sua conexão com a Internet falhar,
você não poderá acessar seus arquivos. As soluções em nuvem também costumam ter limites
de armazenamento.
2.3 RECURSOS DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS
Esses são alguns dos recursos mais importantes do sistema de gerenciamento de documentos.
• Armazenamento de documentos: a função mais básica e crítica de um sistema de
gerenciamento de documentos é a capacidade de armazenar os documentos da sua empresa
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de forma segura e fácil de pesquisar.
• Pesquisa por palavra-chave: um sistema de gerenciamento de documentos sólido tem uma
ampla opção de pesquisa por palavra-chave para que você possa acessar facilmente qualquer
documento com base em palavras-chave específicas. Alguns sistemas incluem metadados e tags
que simplificam a recuperação de um documento ou grupo de documentos. Por exemplo,
marcar todas as suas faturas como “fatura” facilita a revisão de todos os documentos desse tipo
com uma pesquisa simples.
• Acesso permitido a determinados documentos: ao criar permissões em camadas, você pode
fornecer a determinados funcionários acesso a documentos específicos e impedir que todos os
outros os visualizem ou editem.
• Ferramentas de monitoramento de acesso a documentos: essas ferramentas permitem
monitorar quem em sua empresa está acessando quais documentos. Esse é um recurso de
segurança essencial para proprietários de pequenas empresas para garantir que seus
documentos confidenciais permaneçam privados.
• Histórico de edição e restauração de documentos: um sistema de gerenciamento de
documentos deve ter opções de histórico e restauração de edições para que você possa ver
quem editou um determinado documento. O controle de versão permite que você recupere
versões antigas de documentos que foram revisados e veja com precisão quais alterações foram
feitas, em que momento e por quais usuários.
• Exclusão automática de documentos desatualizados: os sistemas de gerenciamento de
documentos vêm com controles regulatórios para salvamento e exclusão automáticos para
liberar espaço de armazenamento.
• Acesso por dispositivo móvel: você deve poder acessar a documentação da sua empresa por
meio de seu dispositivo móvel. Os recursos de gerenciamento de documentos móveis
geralmente incluem visualização, edição e compartilhamento de documentos.
2.4 BUSINESS INTELLIGENCE (BI)
Sistema de inteligência de negócios é um conjunto de soluções completas utilizando tecnologias,
processos e aplicações. Além disso, pode extrair dados úteis de diferentes sistemas de negócios de
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uma empresa para armazenar, analisar e gerenciar dados internos.
BI (Business Intelligence) é um conjunto de processos, arquiteturas e tecnologias que convertem
dados brutos em informações significativas que impulsionam ações comerciais lucrativas.  É um
conjunto de software e serviços para transformar dados em inteligência e conhecimento acionáveis.
 Em geral, o sistema de inteligência de negócios (BI) consiste em três partes principais: coleta
completa de dados, organização e apresentação razoáveis de dados e entrega de dados para aqueles
que precisam deles de maneira conveniente e eficiente.
As empresas empregam sistemas de BI para fornecer as informações certas para a pessoa certa,
na hora certa, com o formato certo. Dessa forma, o BI auxilia os tomadores de decisão de negócios a
desenvolver insights. A Figura 6 apresenta uma visão geral de um ambiente de inteligência
empresarial, com destaque para os tipos de recursos de hardware, software e gerenciamento que os
grandes fornecedores oferecem e que as empresas desenvolveram ao longo do tempo.
Figura 6 – Inteligência e análise empresarial para apoio à decisão
Fonte: Laudon; Laudon, 2014.
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Laudon e Laudon (2014) destacam seis elementos nesse ambiente de inteligência empresarial,
conforme Quadro 1.
Quadro 1 – Elementos do ambiente de BI
Dados do
ambiente
empresarial
As empresas têm de lidar com ambos os dados, estruturados e não estruturados, provenientes de várias
fontes diferentes, incluindo Big Data. Os dados precisam ser integrados e organizados de modo que
possam ser analisados e utilizados pelos profissionais que tomam decisões.
Infraestrutura de
inteligência
empresarial
A fundação subjacente da inteligência empresarial é um poderoso sistema de banco de dados que
captura todos osdados relevantes para operar o negócio. Os dados podem ser armazenados em bancos
de dados transacionais ou combinados e integrados em um armazém de dados corporativo, uma série
de data marts interligados ou plataformas analíticas.
Conjunto de
ferramentas de
análise
empresarial
Um conjunto de ferramentas de software é usado para analisar os dados e produzir relatórios, responder
às questões levantadas pelos gestores e acompanhar o andamento dos negócios utilizando indicadores-
chave de desempenho.
Usuários e
métodos
gerenciais
O hardware e o software de inteligência empresarial são apenas tão inteligentes quanto os seres
humanos que os utilizam. Os gestores impõem a ordem na análise de dados usando uma variedade de
métodos gerenciais que definem metas estratégicas de negócios e especificam como o progresso será
medido. Esses incluem gestão de desempenho empresarial e abordagens de balanced scorecard
centradas nos indicadores-chave de desempenho, com especial atenção aos concorrentes.
Plataformas de
entrega — SIG,
SAD, SAE
São entregues aos gestores e funcionários de diversas maneiras, dependendo do que eles precisam
saber para realizar seu trabalho. O SIG, o SAD e o SAE fornecem informações e conhecimentos para
pessoas e níveis diferentes na empresa — funcionários operacionais, gerentes de nível médio e
executivos seniores. No passado, esses sistemas não podiam compartilhar os dados e eram operados
como sistemas independentes. Atualmente, um conjunto de ferramentas de hardware e software na
forma de um pacote de inteligência e análise empresarial é capaz de integrar todas essas informações e
trazê-las a plataformas de desktop ou dispositivos móveis dos gestores.
Interface com o
usuário
Os executivos não estão mais presos a suas mesas de trabalho e a seus desktops. Eles muitas vezes
aprendem mais rápido a partir de uma representação visual dos dados do que a partir de um relatório
tradicional com linhas e colunas de informação. Os pacotes atuais de software de análise empresarial
apresentam ferramentas de visualização de dados, tais como gráficos, quadros, painéis e mapas
detalhados. Eles são também capazes de entregar relatórios para BlackBerrys, iPhones e outros
dispositivos móveis portáteis, bem como para o portal Web da empresa. O software de análise
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empresarial acrescenta recursos para publicar informações no Twitter, no Facebook ou nas mídias sociais
internas para apoiar a tomada de decisão em um grupo on-line, em vez de em uma reunião presencial.
Fonte: Laudon; Laudon, 2014.
O BI tem um impacto direto nas decisões de negócios estratégicas, táticas e operacionais da
organização. O BI suporta a tomada de decisão baseada em fatos usando dados históricos em vez de
suposições e pressentimentos.
As ferramentas de BI realizam análises de dados e criam relatórios, resumos, painéis, mapas,
gráficos e tabelas para fornecer aos usuários informações detalhadas sobre a natureza do negócio.
TEMA 3 – MÍDIAS SOCIAIS INTEGRADAS AOS SISTEMAS
Atualmente, as empresas estão lidando com uma avalanche de dados oriundos de mídias sociais,
pesquisa e sensores, bem como de fontes tradicionais (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn). É
quase inédito que as empresas não tenham presença nas mídias sociais. Normalmente, essa presença
é usada para divulgar sua organização, serviço ou produto, mas as mídias sociais podem fazer muito
mais do que apenas divulgar. 
A inteligência de negócios de mídia social está chegando a um lugar de poder ao lado de
outras ferramentas de inteligência de negócios que podem mudar os negócios para melhor. 
A inteligência social (não confundir com BI social, que envolve o compartilhamento de relatórios
e outras visualizações geradas por plataformas de inteligência de negócios) envolve a coleta de dados
de pessoas que visualizam ou interagem com sua empresa nas mídias sociais. Esses dados podem
consistir em dados demográficos, localização, número de vezes que os visitantes visualizam a página
antes de fazer uma compra etc.
Ao coletar esses dados, os usuários podem obter insights, interpretar tendências e fazer
previsões com base nesses dados para tomar decisões baseadas em dados sobre suas práticas de
negócios. Isso pode ser qualquer coisa, desde mudanças de marketing para atender a dados
demográficos importantes, alinhamento da marca com certas causas, alterações de preços etc.
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De acordo com os estudos mais recentes, geramos 2,5 quintilhões de bytes de dados todos os
dias, e espera-se que esse número esteja mais próximo de 463 exabytes até 2025 — são 463 com 20
zeros atrás. Existem 3,48 bilhões de usuários únicos de mídia social em todo o mundo contribuindo
para essa criação de dados, e YouTube, Facebook e Instagram ocupam posições entre os 10 sites mais
visitados na Internet. Os dados de mídia social são ricos e estão disponíveis, portanto, qualquer
organização que não os esteja usando está atrasada.
As plataformas de mídia social representam impressionantes 33% de todo o uso da Internet,
portanto, capturar os dados gerados por todo esse tempo não é pouca coisa. Existem algumas
maneiras diferentes de fazer isso, e elas variam de acordo com o tamanho da sua organização e seu
orçamento.
Um dos modos mais primitivos é acessar as guias de insights ou análises da sua página de mídia
social e explorar manualmente as estatísticas. Isso é demorado e pode ter uma curva de aprendizado,
pois cada plataforma de mídia social tem uma interface muito diferente.
Um software de inteligência de negócios tem a capacidade de integrar diretamente os dados de
mídia social em outros painéis de BI. Com esse método, podem ser visualizadas estatísticas de
engajamento de mídia social juntamente com números de vendas regionais, desempenho de
funcionários, leads gerados etc. Muitas plataformas de BI oferecem uma interface de apontar e clicar
que permite que os usuários interajam com todos os seus dados em um só lugar, em vez de
transportá-los ou transformando-os para uso.
A maioria das ferramentas de inteligência de negócios oferece uma ferramenta para integração
direta com sua mídia social, eliminando o incômodo, mas ainda não é um recurso abrangente.
Como garimpar ouro, nem tudo que cai no funil será útil. Para garantir a coleta do tipo certo de
dados, é importante identificar quais indicadores-chave de desempenho (KPIs) são relevantes para as
necessidades e interesses. Algumas métricas-chave para coleta de dados de mídia social são:
• número de seguidores ou curtidas na página;
• taxa de resposta;
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• demografia e localização;
• alcance da postagem;
• postar engajamento;
• comentários;
• menções;
• retuítes;
• ações;
• gostos;
• seguidores ativos;
• tráfego.
Usando essas métricas, podem ser geradas uma variedade de insights a partir dos dados mais
básicos antes mesmo de se aprofundar no tipo de informação que o BI pode descobrir.
A mídia social é uma mina de ouro de dados — suas cinco características definidoras a tornam
multidimensionalmente útil. O instituto de armazenamento de dados os define como
heterogeneidade, escala, duplicabilidade, imediatismo e semiestrutura. A heterogeneidade refere-se à
diversidade dos dados: contém uma mistura de tipos de dados como texto, links, imagens, vídeos,
hashtags etc.
A escala é bastante evidente, referindo-se à escala incompreensível dos dados contidos nas
plataformas de mídia social. Em um minuto, os usuários geram 79.740 postagens no Tumblr, 49.380
postagens no Instagram, 473.400 tweets e 4 milhões de curtidas no Facebook. Duplicabilidadeé
basicamente a virilidade da plataforma — quão fácil é para o conteúdo viral se espalhar rapidamente
por ela? Esse recurso facilita o rastreamento de tendências e influenciadores.
O imediatismo refere-se ao acesso instantâneo aos dados e à conexão. Os cientistas de dados
sabem que a acessibilidade dos dados é preciosa! A semiestrutura também ajuda os analistas de
dados — refere-se à maneira como algumas informações da fonte podem ser facilmente organizadas
em tabelas (métricas como cliques, seguidores, retuítes etc.), enquanto algumas são de forma livre e
precisam ser divididas (avaliações de clientes, interações etc.)
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Esses aspectos dos dados sociais os tornam úteis para uma série de análises, mas muitas
organizações nem os coletam, muito menos os analisam. Para obter uma imagem precisa das
interações e percepção do seu negócio, é crucial usar os dados das mídias sociais. Ele pode ajudar a
gerar instantâneos gerais do negócio, ter uma ideia da direção do mercado, identificar tendências e
muito mais.
Um dos maiores problemas com a coleta de todos esses dados é armazená-los. A mídia social é
uma ótima maneira de contornar esse problema — podem ser obtidas informações valiosas sem
precisar armazenar os dados em um data warehouse ou banco de dados. Isso economiza dinheiro
reduzindo suas necessidades de armazenamento de dados (e, por extensão, segurança de
dados). Também libera muitas das limitações dos bancos de dados, criando uma linha do tempo de
dados que já é facilmente definida pela plataforma da mídia social.
TEMA 4 – BIG DATA
Os dados são gerados constantemente sempre que abrimos um aplicativo, pesquisamos no
Google ou simplesmente viajamos de um lugar para outro com nossos dispositivos móveis. O
resultado? Coleções massivas de informações valiosas que empresas e organizações precisam
gerenciar, armazenar, visualizar e analisar.
As ferramentas de dados tradicionais não estão equipadas para lidar com esse tipo de
complexidade e volume, o que levou a uma série de soluções especializadas de software e arquitetura
de Big Data projetadas para gerenciar as transações. Big Data pode ser descrito pelas seguintes
características:
• volume;
• variedade;
• velocidade;
• variabilidade.
Vamos analisar cada uma.
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• Volume: o próprio nome Big Data está relacionado a um tamanho que é enorme. O tamanho
dos dados desempenha um papel muito importante na determinação do valor dos dados. Além
disso, se um dado específico pode realmente ser considerado um Big Data ou não, depende do
volume de dados. Assim, volume é uma característica que precisa ser considerada ao lidar com
soluções de Big Data.
• Variedade: refere-se a fontes heterogêneas e à natureza dos dados, tanto estruturados quanto
não estruturados. Antigamente, planilhas e bancos de dados eram as únicas fontes de dados
consideradas pela maioria dos aplicativos. Atualmente, dados na forma de e-mails, fotos, vídeos,
dispositivos de monitoramento, PDFs, áudio etc. também estão sendo considerados nos
aplicativos de análise. Essa variedade de dados não estruturados apresenta certos problemas
para armazenamento, mineração e análise de dados.
• Velocidade: refere-se à velocidade de geração de dados. A rapidez com que os dados são
gerados e processados para atender às demandas determina o potencial real dos dados.
• Variabilidade: refere-se à inconsistência que os dados podem apresentar às vezes, dificultando
o processo de manipulação e gerenciamento dos dados de forma eficaz.
As plataformas de Big Data são especialmente projetadas para lidar com volumes insondáveis de
dados que entram no sistema em altas velocidades e amplas variedades. Essas plataformas de Big
Data geralmente consistem em vários servidores, bancos de dados e ferramentas de inteligência de
negócios que permitem que os cientistas de dados manipulem dados para encontrar tendências e
padrões.
A diversidade do Big Data o torna inerentemente complexo, resultando na necessidade de
sistemas capazes de processar suas diversas diferenças estruturais e semânticas. Requer bancos de
dados NoSQL especializados que podem armazenar os dados de uma maneira que não exija
aderência estrita a um modelo específico. Isso fornece a flexibilidade necessária para analisar de
forma coesa fontes de informação aparentemente díspares para obter uma visão holística do que está
acontecendo, como agir e quando agir.
Ao agregar, processar e analisar Big Data, muitas vezes são classificados como dados
operacionais ou analíticos e armazenados de acordo.
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Os sistemas operacionais atendem a grandes lotes de dados em vários servidores e incluem
entradas como estoque, dados de clientes e compras — as informações do dia-a-dia dentro de uma
organização.
Os sistemas analíticos são mais sofisticados do que seus equivalentes operacionais, capazes de
lidar com análises complexas de dados e fornecer às empresas insights para a tomada de decisões.
Esses sistemas geralmente serão integrados a processos e infraestrutura existentes para maximizar a
coleta e o uso de dados.
Independentemente de como são classificados, os dados estão em toda parte. Nossos telefones,
cartões de crédito, aplicativos de software, veículos, registros, sites e a maioria das coisas em nosso
mundo são capazes de transmitir grandes quantidades de dados, e essas informações são
incrivelmente valiosas.
O Big Data é usado em quase todos os setores para identificar padrões e tendências, responder
perguntas, obter insights sobre clientes e resolver problemas complexos. Empresas e organizações
usam as informações por vários motivos, como expandir seus negócios, entender as decisões dos
clientes, aprimorar pesquisas, fazer previsões e segmentar públicos-chave para publicidade.
São exemplos de Big Data:
• experiências personalizadas de compras em e-commerce;
• modelagem do mercado financeiro;
• compilando trilhões de pontos de dados para acelerar a pesquisa do câncer;
• recomendações de mídia de serviços de streaming como Spotify, Hulu e Netflix;
• previsão do rendimento das colheitas para os agricultores;
• analisando os padrões de tráfego para diminuir o congestionamento nas cidades;
• ferramentas de dados que reconhecem os hábitos de compras no varejo e o posicionamento
ideal do produto;
• Big Data ajudando as equipes esportivas a maximizar sua eficiência e valor;
• reconhecer tendências nos hábitos educacionais de alunos individuais, escolas e distritos.
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O aumento na quantidade de dados disponíveis apresenta oportunidades e problemas. Em geral,
ter mais dados sobre clientes (e clientes em potencial) deve permitir que as empresas personalizem
melhor os produtos e os esforços de marketing para criar o mais alto nível de satisfação e repetir
negócios. As empresas que coletam uma grande quantidade de dados têm a oportunidade de realizar
análises mais profundas e ricas para o benefício de todas as partes interessadas.
Embora uma melhor análise seja positiva, o também pode criar sobrecarga e ruído, reduzindo
sua utilidade. As empresas devem lidar com volumes maiores de dados e determinar quais dados
representam sinais em comparação com o ruído. Decidir o que torna os dados relevantes torna-se um
fator chave. Além disso, a natureza e o formato dos dados podem exigir um tratamento especial
antes de serem utilizados.
TEMA 5 – PROBLEMAS NO ARMAZENAMENTO DE ARQUIVOS
Com uso intenso de dados, grandeparte do foco das empresas se concentra na análise; em
outras palavras, o problema central passa a ser o que fazer com todos os dados coletados. É um
problema importante para resolver, mas você nunca chegará lá se não tiver uma solução de
armazenamento de dados eficiente e de longo prazo para fornecer uma base estável. Afinal, dados
não podem ser analisados se não tiver onde colocá-los.
Estes são alguns dos problemas potenciais de armazenamento de dados mais importantes que
precisam ser considerados:
• Infraestrutura: os dados precisam de um lugar para ser armazenado, da mesma forma que os
objetos precisam de uma prateleira ou recipiente; os dados devem ocupar espaço. Para
armazenar grandes quantidades de dados, é importante planejar a infraestrutura necessária, o
que geralmente significa investir em servidores de alta tecnologia que ocuparão um espaço
significativo em seu escritório ou prédio. Uma das soluções mais fáceis é usar hospedagem em
nuvem e armazenamento em nuvem, que aproveitam a infraestrutura de outra empresa para
economizar esse espaço e o trabalho de configurar.
• Custo: a execução de um data center é uma operação cara. É necessário analisar a configuração
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inicial, manutenção contínua e os custos associados às pessoas responsáveis pela manutenção.
Novamente, a melhor solução aqui é terceirizar o trabalho; provavelmente terá que ser pago
uma taxa mensal, mas economizará dinheiro em longo prazo.
• Segurança: a segurança é uma questão importante a ser superada. Hipoteticamente, se os
dados estiverem armazenados em algum lugar, é possível que terceiros os obtenham. Existem
muitas camadas de segurança que podem evitar esse acesso não autorizado, incluindo
criptografia e dependência de provedores de terceiros, mas há um limite para o quão bem eles
podem protegê-lo. É necessário executar uma operação rigorosa, escolhendo os melhores
parceiros e mantendo a equipe sempre aderente às melhores práticas.
• Corrupção: praticamente todas as formas de armazenamento de dados podem ser corrompidas.
Partículas perdidas podem interferir na maioria das formas de armazenamento de dados, e
qualquer coisa que dependa de tarjas magnéticas ou armazenamento elétrico pode ser
corrompida por interferência eletromagnética. Mesmo que não haja uma fonte externa
interferindo diretamente nele, os dados podem se degradar naturalmente com o tempo. A
melhor aposta para proteção aqui é utilizar vários backups.
• Escala: pode ser aplicada uma solução de armazenamento que atenda adequadamente às
necessidades atuais, mas o que acontece se essas necessidades mudarem repentinamente?
Como estarão as necessidades em 5 anos? A solução de armazenamento de dados precisa de
alguma capacidade de escala. Aqui, vale a pena dar a si mesmo o maior número de opções
possível, já que você não terá certeza exatamente como suas necessidades mudarão no futuro.
• Interface do usuário e acessibilidade: os dados não serão muito bons se forem difíceis de
acessar; afinal, o armazenamento de dados é apenas uma medida temporária para que possam
ser analisados e posteriormente e utilizados. Assim, é necessário algum tipo de sistema com
uma interface de usuário (UI) intuitiva e acessível e acessibilidade limpa para qualquer
funcionalidade que desejar.
• Compatibilidade: para que ocorra a compatibilidade com os diferentes sistemas ou aplicativos. É
preciso encontrar um parceiro de armazenamento de dados com uma API aberta e um sistema
de transição limpo.
Felizmente, há um ritmo constante de inovação para encontrar soluções mais novas e melhores
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para esses problemas persistentes de armazenamento de dados.
FINALIZANDO
Nesta etapa, estudamos os conceitos sobre os Sistemas de Gestão Integrados ao Sistema. Vimos
os principais sistemas de gestão – ERP (Enterprise Resource Planning); SCM (Supply Chain
Management); CRM (Customer Relationship Management) e SGC (Sistemas de Gestão do
Conhecimento) –, assim como os sistemas de gestão do conhecimento e gestão de documentos.
Aprendemos sobre a utilização das mídias sociais integradas ao sistema e o funcionamento do Big
Data nas transações envolvendo grande volume de dados com estruturas distintas e para finalizar
estudamos alguns aspectos relacionados aos problemas de armazenamento de arquivos.
REFERÊNCIAS
CAIÇARA, C. J. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: Uma Abordagem Gerencial. 2. ed. Curitiba:
InterSaberes, 2015.
DURAO, F., CARVALHO, J. F. S., FONSEKA, A. et al. A systematic review on cloud computing. J
Supercomput, n. 68, p. 1321-1346, 2014.
ELEUTERIO, M. A. M. Sistemas de Informações Gerenciais na Atualidade. Curitiba: InterSaberes,
2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014.
LOSHIN, D. Master data management. Elsevier, 2008.
NORTON, P. Introdução à Informática. Tradução de Maria Claudia Santos Ribeiro Ratto. Revisão
técnica de Álvaro Rodrigues Antunes. São Paulo: Pearson, 1996.
SCHADT, E.; LINDERMAN, M.; SORENSON, J. et al. Computational solutions to large-scale data
management and analysis. Nat Rev Genet, n. 11, p. 647-657, 2010.
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SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. Tradução de Ivan Bosnic e Kalinka G. de O.
Gonçalves. Revisão técnica de Kechi Hirama. 9. ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2011.
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FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
AULA 5
 
 
 
 
 
 
 
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Prof.ª Vívian Ariane Barausse de Moura
CONVERSA INICIAL
O advento da internet forneceu às organizações a capacidade de conduzir negócios além do
modelo tradicional de negócios de tijolo e argamassa e expandir além das fronteiras organizacionais
e geográficas. As organizações que podem adaptar e controlar o potencial da internet e sua
tecnologia relacionada terão sucesso em atrair novos clientes, reter clientes, simplificar canais,
operações e processos, atrair novos parceiros e melhorar a produtividade.
Negócios eletrônicos (e-business) pode ser compreendido como a administração de qualquer
negócio usando a internet, extranet, web e intranet. O que inclui tanto a compra como a venda de
bens ou serviços a partir de transações comerciais que são realizadas a partir dos meios eletrônicos.
O e-business é semelhante ao e-commerce, mas é mais do que um simples ato de compra e
venda de serviços ou bens on-line. Na verdade, é o método de utilização de informações digitais e
tecnologias avançadas de comunicação para agilizar diferentes processos de negócios – desde a fase
inicial até a fase de implementação. O e-commerce é uma parte do e-business. O e-business inclui
muitos processos de negócios, como processamento de pedidos on-line, CRM, gerenciamento da
cadeia de suprimentos e muito mais.
Segue a apresentação desta etapa com a estrutura de contéudos que serão trabalhados em
tópicos:
1. Conceitos sobre negócios eletrônicos
2. Redes sociais
a. Rede social dentro de uma organização
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3. Otimização de sites
4. Sistemas de pagamento
5. Tendências
O objetivo da etapa é introduzir os principais conceitos sobre negócios eletrônicos.
TEMA 1 – CONCEITOS SOBRE NEGOCIOS ELETRÔNICOS
Os negócios eletrônicos ou e-businessmudaram a forma como as pessoas fazem negócios. Nos
últimos anos, a digitalização de processos e a adoção de modelos de vendas cada vez mais modernos
trouxeram mudanças significativas nas relações comerciais.
Para compreender o que é e-business, é importante abordar sobre a transformação digital que
está ocorrendo na sociedade, isso se refere ao uso cada vez mais intensivo de tecnologias em todos
os setores, mais do que trabalhar com tecnologias, a questão está relacionada à mudança da cultura
de uma organização e adoção de ferramentas que realmente fazem a diferença no cotidiano das
pessoas e das organizações. Conforme defende Ramos et al., 2011, p. 15:
A internet está mudando a maneira de as pessoas trabalharem, estudarem, se relacionarem e
fazerem negócios. Além disso, está alterando a forma pela qual as pessoas de relacionam com
empresas, as empresas se relacionam entre si e até o governo se relaciona com a sociedade.
Os negócios eletrônicos também são conhecidos como e-business, e as transações digitais
ocorrem por meio de diferentes plataformas, o termo é utilizado para referenciar as empresas que
operam digitalmente.
Ocorrem muitas dúvidas sobre o e-business e e-commerce, mas afinal, qual a diferença
entre estes termos?
É importante destacar que existem diferenças entre e-business e e-commerce. De acordo com
Gutierrez (2007, p. 57) “e-business, acrônimo do termo em inglês electronic business (negócios
eletrônicos), é a denominação aos negócios efetuados por meios eletrônicos, geralmente na internet”.
Ao comparar e-business com e-commerce, cada um compartilha o mesmo denominador, a
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internet e a tecnologia relacionada. E-commerce é a compra e venda de bens e serviços, e a
transferência de fundos, por meio de comunicações digitais, é a base do e-business. Enquanto o
e-commerce se concentra na transação entre comprador e vendedor, o e-business se concentra na
integração da transação de venda eletrônica com o restante das funções da organização.
 O e-business envolve o funcionamento mais interno dos processos e da cultura de uma
organização. Ao conectar sistemas de negócios críticos diretamente a clientes, funcionários,
fornecedores e parceiros de negócios por meio do uso de intranets, extranets e aplicativos
colaborativos, as organizações integram e transferem conhecimento rapidamente.
As organizações usam o e-business para identificar oportunidades de bens e serviços. Como o
e-business conecta as transações de vendas com as demais funções das organizações por meio de
vários avanços eletrônicos e tecnológicos, as organizações podem se tornar organizações de resposta
rápida, reagindo rapidamente às condições do mercado. Algumas respostas rápidas incluem a
introdução mais rápida de produtos no mercado, melhor gerenciamento de produtos com ciclos de
vida mais curtos, identificação de clientes em potencial e retenção de clientes existentes com
comunicações de acompanhamento personalizadas. Toda essa configuração é representada na Figura
1.
Figura 1 – Desenvolvimento
Créditos: StonePictures/ Shutterstock.
O e-business ou negócios eletrônicos vai além do e-commerce, pois compreende todo o
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conjunto de sistemas que operam juntos para que o comércio eletrônico aconteça. Além disso,
também envolve a organização com os clientes, funcionários e todas as entidades envolvidas.
Então, e-business e e-commerce não é a mesma coisa, embora possa ocorrer confusão entre os
dois termos. O e-commerce é um tipo de e-business, mas existem outras formas de fazer negócios
eletronicamente.
Chaffery (2013) e a plataforma de negócios Sydle (2021) destacam algumas características do
Negócio Eletrônico:
• Pronto atendimento ao cliente graças à agilidade dos processos on-line;
• Redução de custos pela economia de infraestrutura física, processos de trabalho mais rápidos e
confiança nos resultados;
• Ofertas de negócios pela internet, além da possibilidade de atingir diferentes perfis de público
dependendo do modelo de e-business;
• Possibilidade de criar uma cadeia de valor que conecte clientes, fornecedores e parceiros, para
uma visão completa dos públicos em relação à marca;
• A tecnologia move-se para o centro de toda a operação – não mero suporte – atuando em
alinhamento com os objetivos do negócio;
• Todos os departamentos da empresa podem trocar informações por meio de sistemas digitais,
facilitando a comunicação em todas as etapas do fluxo de trabalho;
• Otimização dos processos de negócios, com estratégias bem definidas e visão global de
desempenho.
Precisamente porque opera digitalmente e on-line, existem inúmeras formas que um e-business
pode assumir. De acordo com Belmiro (2014, p. 121), existe mais de uma forma de classificar as
transações de comércio eletrônico, uma das vertentes vai ao encontro da natureza dos participantes
da transação e existem várias categorias. As letras correspondem a siglas, que são utilizadas para
representar as formas de organização e comunicação do e-business. Cada letra tem seu significado:
• B: business, empresa ou fornecedor;
• C: consumer, consumidor ou cliente;
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• E: employee, empregado;
• G: government, governo;
• D: direct, direto.
Os principais tipos de negócios eletrônicos são apresentados no Quadro 1.
Quadro 1 – Tipos de negócios eletrônicos
B2C Business-to-consumer - Empresa para consumidor
B2B Business-to-business – Empresa para empresa
B2E Business-to-employee – Empresas para colaboradores
B2G Business-to-government – Empresas para governos
C2B Consumer-to-business – Consumidor para empresas
G2B Government-to-business – Governo para empresas
G2C Government-to-consumer – Governo para consumidores
C2G Consumer-to-government – Consumidor para governo
B2B2C Business-to-Business-to-Consumer – Empresas para empresas para consumidor
D2C Direct-to-Consumer – Direto para consumidores, venda direta do fabricante ao consumidor final
C2C Consumer-to-Consumer – Consumidor para consumidor
Fonte: elaborado por Moura, 2022, com base em Belmiro, 2014, e Chaffery, 2013.
A classificação dos tipos de negócios eletrônicos ocorre com base na análise do relacionamento
entre os agentes desta rede. E esse relacionamento decorre do envolvimento entre si por meio de
transações comerciais, administrativas e contábeis.
Figura 2 – Transação entre os agentes nos negócios eletrônicos
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Fonte: Costa, 2007.
O e-commerce ou comércio eletrônico pode ser realizado por vários canais, sendo os mais
comuns: loja virtual (site próprio), marketplace e social shopping.
Para definição de marketplace usaremos a da cartilha Canais de Comercialização do Sebrae (p. 2):
é uma plataforma colaborativa, também denominada shopping virtual, onde um conjunto de
empresas ofertam produtos e serviços no mesmo endereço, na internet. O processo de vendas,
geralmente, fica sob responsabilidade do organizador, que disponibiliza aos usuários uma estrutura
digital com formas de pagamentos seguras e cálculos de frete integrados.
Empresas que têm mais de um canal de vendas são chamadas de multichannel (multicanal),
mesmo que a missão das empresas já tenha se tornado extremamente complexa na plataforma de
atuação multicanal, a estratégia que requer mais atenção e dinâmica organizacional é a do varejo:
omnichannel.
Segundo Carvalho e Campomar (2014), omnichannel pode ser definido como “onipresente ou
como aquilo que envolvetudo dentro do processo de distribuição”. Surge como estratégia para
atender os consumidores em diferentes canais, fortalece-se à medida em que a linha entre os canais
on-line e físicos deixa de existir. Ou seja, a integração dos canais para oferecer a melhor experiência
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para o consumidor, que pode comprar em uma variedade de canais, seja on-line ou off-line.
TEMA 2 – REDES SOCIAIS
A rede social é a prática de usar uma plataforma on-line dedicada para manter contato, interagir
e colaborar com indivíduos, colegas, amigos e familiares com ideias semelhantes. Permite que os
indivíduos mantenham conexões sociais, mantenham-se informados e acessem, bem como
compartilhem, uma grande quantidade de informações, também possibilitam que os profissionais de
marketing alcancem seu público-alvo.
Figura 3 – Consumo de mídias sociais
Créditos: 13_Phunkod/ Shutterstock.
Os sites de redes sociais percorreram um longo caminho desde que o primeiro site de rede
social, SixDegrees.com, foi lançado em 1997. Hoje, o mundo está adotando rapidamente novas
plataformas de rede social. Segundo o DataReportal, uma análise do Kepios de janeiro de 2022
indicou que existem mais de 4,62 bilhões de usuários de redes sociais em todo o mundo.
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O termo rede social implica ter conexões tanto no mundo real quanto no mundo digital. Hoje,
esse termo é usado principalmente para fazer referência às comunicações sociais on-line. A internet
tornou possível para as pessoas encontrarem e se conectarem com outras que talvez nunca tivessem
conhecido de outra forma.
As redes sociais on-line dependem da tecnologia e da conectividade com a internet. Os usuários
podem acessar sites de redes sociais usando seus PCs, tablets ou smartphones. A maioria dos sites de
redes sociais é executada em um back-end de bancos de dados pesquisáveis que usam linguagens de
programação avançadas, como Python, para organizar, armazenar e recuperar dados em um formato
fácil de entender. Por exemplo, o Tumblr usa produtos e serviços em suas operações diárias, como
Google Analytics, Google Workspace e WordPress.
Em suma, as redes sociais cumprem os quatro objetivos principais apresentados no Quadro 2:
Quadro 2 – Principais objetivos das redes sociais
Compartilhamento
Amigos ou familiares que estão dispersos geograficamente podem se conectar remotamente e
compartilhar informações, atualizações, fotos e vídeos. As redes sociais também permitem que os
indivíduos conheçam outras pessoas com interesses semelhantes ou expandam suas redes sociais
atuais.
Aprendizagem
As redes sociais servem como grandes plataformas de aprendizagem. Os consumidores podem receber
instantaneamente as últimas notícias, obter atualizações sobre amigos e familiares ou saber o que está
acontecendo em sua comunidade.
Interação
As redes sociais aprimoram as interações dos usuários, quebrando as barreiras do tempo e da distância.
Com tecnologias de comunicação por vídeo baseadas em nuvem, como WhatsApp ou Instagram Live,
as pessoas podem conversar cara a cara com qualquer pessoa no mundo.
Marketing
As empresas podem aproveitar os serviços de redes sociais para aumentar o reconhecimento da marca
com os usuários da plataforma, melhorar a retenção de clientes e as taxas de conversão e promover a
identidade da marca e da voz.
Fonte: Moura, 2022.
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Chaffery (2013) compara as redes sociais com uma faca de dois gumes. Por um lado, oferece
benefícios sociais insuperáveis, mas também pode tornar as pessoas mais vulneráveis à disseminação
de informações erradas, bem como a ameaças à privacidade e à segurança. Em contrapartida, o autor
destaca alguns benefícios que as redes sociais oferecem aos consumidores e empresas:
Consciência da marca: as redes sociais permitem que as empresas alcancem clientes novos e
existentes. Isso ajuda a tornar as marcas mais relacionáveis e promove o reconhecimento delas.
Acessibilidade instantânea: ao apagar as fronteiras físicas e espaciais entre as pessoas, os sites
de redes sociais podem fornecer acessibilidade instantânea.
Constrói uma sequência: organizações e empresas podem usar as redes sociais para criar
seguidores e expandir seu alcance globalmente.
Sucesso nos negócios: avaliações e comentários positivos gerados por clientes em plataformas
de redes sociais podem ajudar a melhorar as vendas e a lucratividade do negócio.
Aumenta o tráfego do site: as empresas podem usar perfis de redes sociais para aumentar e
direcionar o tráfego de entrada para seus sites. Eles podem conseguir isso, por exemplo, adicionando
visuais inspiradores, usando plugins e botões de mídia social compartilháveis ou incentivando links de
entrada.
Além de destacar os benefícios, é importante ter ciência de que as redes sociais também têm as
seguintes desvantagens:
Rumores e desinformação: informações incorretas podem escapar pelas rachaduras das
plataformas de redes sociais, causando estragos e incertezas entre os consumidores. Muitas vezes, as
pessoas aceitam qualquer coisa postada em sites de redes sociais pelo valor nominal, em vez de
verificar as fontes.
Críticas e comentários negativos: uma única avaliação negativa pode afetar negativamente um
negócio estabelecido, especialmente se os comentários forem postados em uma plataforma com
muitos seguidores. Uma reputação de negócios manchada muitas vezes pode causar danos
irreparáveis.
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Preocupações com segurança e privacidade de dados: sites de redes sociais podem
inadvertidamente colocar em risco os dados do consumidor. Por exemplo, se um site de rede social
sofrer uma violação de dados, os usuários dessa plataforma também serão automaticamente
ignorados. De acordo com o Business Insider, uma violação de dados em abril de 2021 vazou os
dados pessoais de mais de 500 milhões de usuários do Facebook.
Processo demorado: promover um negócio nas mídias sociais requer manutenção constante.
Criar, atualizar, preparar e agendar postagens regulares pode levar um tempo considerável. Isso pode
ser especialmente complicado para pequenas empresas, que podem não ter funcionários e recursos
extras para se dedicar ao marketing de mídia social.
Embora existam várias categorias de sites de redes sociais, os cinco tipos mais comuns são:
Conexões sociais: trata-se de um tipo de rede social no qual as pessoas mantêm contato com
amigos ou familiares por meio de perfis e atualizações on-line, ou encontram novos amigos por meio
de interesses semelhantes. Exemplos populares incluem Facebook, Instagram, Twitter, Yelp e Myspace.
Conexões profissionais: voltados para profissionais, esses sites de redes sociais podem incluir
um fórum geral no qual os profissionais podem se conectar com colegas de trabalho ou oferecer uma
plataforma exclusiva baseada em ocupações específicas ou níveis de interesse. LinkedIn e Twitter são
os exemplos mais comuns.
Compartilhamento de multimídia: várias redes sociais oferecem serviços de compartilhamento
de vídeo e fotografia, incluindo YouTube e Flickr.
Informativo: esse tipo de rede social inclui comunidades de pessoas que buscam respostas para
problemas cotidianos. Promovendo a sensação de ajudar os outros, os membros fornecem respostas
a perguntas, realizam fóruns de discussão ou ensinam outras pessoas a realizar várias tarefas e
projetos. Exemplos populares incluem os fóruns da comunidade Reddit, Quora e DoItYourself.com.
Educacional: as redes sociais educacionais promovem o aprendizado remoto, permitindo que
alunos e professorescolaborem em projetos escolares, realizem pesquisas e interajam por meio de
blogs e fóruns. Google Classroom, LinkedIn Learning e ePals são exemplos populares.
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2.1 REDE SOCIAL DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO
As redes sociais são mapas visuais das relações entre os indivíduos. Pode ser um padrão de
relacionamentos entre dois ou mais atores. Geralmente, os atores compartilham um interesse comum.
Isso pode ser um interesse pessoal, por exemplo, esportes ou interesse profissional, por exemplo,
empregador comum.
Os atores incluem indivíduos, grupos e as próprias organizações. Redes sociais é o processo ou
atividade direcionada para conhecer ou aprender sobre outros atores. Estes podem ser atributos
pessoais (atitude, opinião) ou atributos profissionais (habilidades, talentos, conhecimentos ou
preferências).
O ambiente de comunicação possibilita que todos os envolvidos conheçam um sobre os outros,
quando isso ocorre é provável que impulsione a eficiência operacional, estimulando a inovação e
acelerando as tomadas de decisões (Laudon; Laudon, 2014). As redes sociais são cruciais para
fomentar a cultura da empresa, a produtividade, a colaboração e o fluxo de informações, mas para
que isso ocorra é necessário a análise de redes sociais ou Social Network Analysis (SNA), que é um
método de identificação e mapeamento da estrutura social dentro de uma organização.
Enquanto as relações formais são mais óbvias, as conexões sociais identificam a estrutura da
relação de informação. Mais especificamente, a análise de redes sociais é a avaliação, medição e
mapeamento das relações entre os atores de uma rede social. Cada ator em uma rede social também
é chamado de nó. Um laço de rede é uma conexão ou relacionamento (link) entre atores ou nós.
Existem três papéis principais em uma rede:
• Conectores centrais - são indivíduos no centro da rede que estão conectados a grande número
de indivíduos;
• Chaves de fronteira - são indivíduos que conectam grupos sociais. Ou seja, eles são membros
de ambos os grupos e criam uma ponte de comunicação entre os dois;
• Especialistas periféricos - são pessoas de fora que são independentes do grupo, mas estão
conectadas de alguma forma - geralmente para projetos especializados.
Os laços de rede podem ser agrupados em:
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• Laços diretos - existe um vínculo único ou pessoal entre dois atores;
• Laços indiretos - um ator está ligado a outro ator apenas por um terceiro ator.
Um empate também pode ser definido como:
• Direção - um fluxo direto de informações;
• Bidirecional - o fluxo de informações para trás e para frente.
O número de ligações entre dois atores é conhecido como graus de separação. O tamanho da
rede é o número de atores.
Centralidade é a extensão em que um ator está no meio de uma rede.
A densidade diz respeito a quantas pessoas estão conectadas em uma rede.
O capital social diz respeito aos recursos (ideias, informações, dinheiro, confiança etc.) dentro das
redes pessoais e empresariais.
A análise pode ser realizada por meio de dois métodos:
• Análise indireta - este método analisa informações secundárias para determinar se existe uma
rede social. Por exemplo, você pode monitorar a colaboração no trabalho para comunicações;
• Análise direta - isso significa fazer uma pesquisa direta de indivíduos para identificar com
quem eles se identificam ou se associam.
As informações coletadas permitem que a organização crie um mapa social. Existem vários
métodos para analisar o que é um vínculo de rede forte ou fraco:
• Número ou frequência de vínculos entre indivíduos;
• Número de interações.
Indivíduos com laços mais fortes geralmente têm mais influência e poder na organização.
Alguns tipos comuns de rede social organizacional incluem:
• Rede de comunicação;
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• Rede de informações;
• Rede de resolução de problemas;
• Rede de conhecimento;
• Rede de acesso.
Existem várias dimensões que determinam a eficácia de uma rede social.
• Atividade - refere-se a quão ativa uma pessoa está em uma rede;
• Controle - refere-se à influência de uma pessoa sobre o fluxo de informações - geralmente
decorrente da centralidade, inteligência, personalidade ou conjunto de habilidades;
• Acesso - refere-se a se uma pessoa pode acessar os recursos necessários para o sucesso;
• Influência - qual é a extensão da influência que uma pessoa possui na rede;
• Poder - quão capaz é uma pessoa de dirigir atividades ou completar tarefas.
Laudon e Laudon (2014, p. 132) chamam a atenção pelo fato de que
a tecnologia contemporânea de armazenamento e de análise de dados permite que a empresa
reúna facilmente dados pessoais sobre os indivíduos a partir de muitas fontes diferentes e analisem
esses dados para criar perfis de eletrônicos detalhados sobre os indivíduos e seu comportamento
dados que fluem pela internet podem ser monitorados em muitos pontos.
O que fere diretamente os princípios de privacidade.
O uso de tecnologias móveis e baseadas na web como modo de comunicação e interação
aumentou. O que está diretamente relacionado às vantagens associadas à utilização das várias
plataformas disponíveis para interação virtual, como as plataformas de redes sociais, assim como
plataformas de negócios, pois reúnem pessoas que têm um interesse comum independentemente da
distância física.
TEMA 3 – OTIMIZAÇÃO DE SITES
A otimização de sites é o processo de usar ferramentas, estratégias avançadas e experimentos
para melhorar o desempenho de um site, a fim de direcionar o tráfego e com isso aumentar as
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conversões e a receita.
Um dos aspectos complexos relacionados à otimização de sites é a otimização de mecanismos
de busca (SEO – Search Engine Optimization). A técnica não é apenas obter uma classificação alta nas
Serps para palavras-chave específicas, mas também possibilitar que os clientes em potencial
encontrem o site da maneira mais fácil possível.
O outro aspecto crítico aqui é a User Experience – experiência do usuário a partir da otimização
na página, essa técnica garante que os clientes em potencial que chegam ao seu site tenham a
melhor experiência do usuário, obrigando-os a realizar a ação desejada e se converter em um lead.
Assim, otimizar um site não se refere a apenas explorar o SEO.
 O desempenho de um site é um tópico bastante interessante, é uma das coisas em que os
desenvolvedores devem se concentrar mais, porque se refere à construção de algo que possa ser
acessível a todos os usuários, independentemente de quaisquer obstáculos ou desafios. Hoje, muitos
usuários navegam na internet com conexões 2G, 3G, 4G e LTE. O desempenho é necessário e
importante para nossos usuários por esses motivos.
Nossos usuários são uma prioridade e a razão pela qual são desenvolvidos os sites, sem usuários
visitando as páginas, não haveria motivo para criá-las, a princípio. Portanto, os sites são construídos
para os usuários, eles devem ser considerados em todas as etapas do desenvolvimento.
Para isso é necessário melhorias nas taxas de conversão. Quando os sites são criados totalmente
otimizados para velocidade e uso, terão uma grande taxa de retenção, porque os usuários
continuarão usando o site porque tiveram uma ótima experiência na primeira vez que visitaram. Mas
o oposto será verdadeiro caso o desempenho do site não for otimizado.
Dicas para melhorar o desempenho de um site
Menos solicitações HTTP: há vários casos em que uma grande parte do tempo de
carregamento do site é geradaa partir de solicitações HTTP externas. A velocidade com que os
recursos externos são carregados pode variar dependendo da infraestrutura ou localização do
servidor do provedor de hospedagem. O objetivo geral é garantir a possibilidade de reduzir as
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solicitações HTTP externas, portanto, é necessário examinar as solicitações e eliminar qualquer
recurso que não esteja adicionando benefícios às experiências do usuário, como imagens
desnecessárias, JavaScript e código CSS desnecessários.
Code Splitting e Tree Shaking: Code Splitting é um recurso que permite dividir seu código em
vários pacotes ou componentes que podem ser carregados sob demanda ou em paralelo, por outro
lado, Tree Shaking é um conceito que envolve a eliminação de código não utilizado ou morto.
Lazy Loading: é um padrão de desempenho da web que atrasa o carregamento de imagens no
navegador até que o usuário precise vê-las, e é uma ótima maneira de otimizar o desempenho. Isso
garante que seu site não fique inchado e que seus usuários possam baixar rapidamente as imagens
que desejam ver.
Adiar scripts: adiar um script significa impedir que ele seja carregado até que outros elementos
tenham sido carregados. Ao adiar arquivos maiores, como JavaScript, você garante que o restante do
seu conteúdo possa ser carregado sem atraso causado pela espera do carregamento dos arquivos
maiores.
Otimizar imagens: o peso das imagens é um fator importante para o carregamento do site, por
isso é fundamental otimizar imagens.
Usar uma CND (Content Delivery Network ou rede de entrega de conteúdo): uma CDN pode
ser usada para armazenar recursos como imagens e vídeos que normalmente carregamos
diretamente na página da web. Ao usar uma CDN, é vinculado o conteúdo estático do site a uma rede
estendida de servidores em todo o mundo. A CDN permite que os visitantes do site carreguem dados
do servidor mais próximo.
Habilitar o cache: o cache é uma técnica usada para armazenar temporariamente páginas da
web para reduzir a largura de banda e melhorar o desempenho. Quando um usuário visita o site e a
página é armazenada em cache, a mesma página em cache será exibida ao usuário quando ele
revisitar novamente, a menos que tenha sido alterada desde o último cache. Isso economiza o tempo
que o usuário tem que esperar pelo carregamento da página, economiza tempo do servidor e torna o
processo mais rápido.
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Créditos: thodonal88/ Shutterstock.
Otimizar um site auxilia no processo de ganhar a confiança dos visitantes, começar a construir
um relacionamento e possibilita a venda de produtos sem precisar fazer uma ligação de vendas. Uma
abordagem holística de otimização de sites combina uma variedade de disciplinas para garantir que
um site tenha um desempenho ideal em todas as seguintes áreas:
• SEO
• Redação
• Análise
• UX Design (front-end)
• Desenvolvimento Web (back-end)
• Otimização de CRO/Landing Page.
Você deve estar se fazendo a seguinte pergunta: como otimizar um site para os mecanismos de
pesquisa? Como o Google tem 75,23% de participação no mercado global de mecanismos de
pesquisa, você precisa entender especificamente como otimizar para o Google.
O que é o Google Adwords (Google Ads)?
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O Adwords é a plataforma que pode ser usada como anunciante para exibir seus anúncios nas
páginas de resultados de pesquisa do Google, sites parceiros ou na Rede de Display do Google (sites
que exibem anúncios do Google).
Uma das principais características do Adwords é que você só paga quando alguém clica no
anúncio (Pay per Click). Ao criar uma conta no Adwords, você pode criar suas campanhas publicitárias,
escolher seus anúncios e orçamento, decidir onde deseja que os anúncios apareçam e o Google só
cobrará de você quando alguém clicar nos anúncios.
Adwords tornou-se bem-sucedido não só porque gera uma grande parte da receita do Google,
mas também porque o PPC (Pay per Click) oferece muitos benefícios para as empresas também. Um
sistema PPC significa que você paga apenas por cliques em seus anúncios, e não por visualizações.
Em geral, o Google Ads não é difícil de usar, mas se você não souber usá-lo corretamente pode
acabar perdendo dinheiro.
Ao se cadastrar no Adwords você pode criar várias campanhas e anúncios (agrupados em grupos
de anúncios), e cada grupo de anúncios pode ser direcionado para um grupo específico de pessoas.
O sistema permite que você selecione para quais palavras-chave você deseja que seus anúncios
apareçam e para quais locais, horários, dias etc.
É uma plataforma muito flexível, com várias opções para criar campanhas alinhadas com sua
estratégia geral de marketing digital e objetivos de negócios.
A melhor maneira de aprender a usar o Adwords é visitar sua página oficial, mas algumas coisas a
ter em mente são: se eu usar o Adwords, meu anúncio aparecerá na primeira posição no Google
Serps?
Não. Este é o maior equívoco que muitas pessoas têm sobre o Adwords. Não há garantia de que
seus anúncios serão exibidos nas primeiras posições de uma página para uma determinada consulta.
Os anúncios do AdWords em geral aparecem acima e abaixo dos resultados da pesquisa orgânica.
Onde exatamente seus anúncios serão exibidos depende de muitos fatores (concorrência, índice
de qualidade de seus anúncios, qualidade da página de destino, valor do lance e muito mais), mas
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isso é algo que você pode controlar e ajustar no painel do Google AdWords.
Pode ser utilizado para marketing local, com intuito de criar campanhas para segmentar usuários
que estão fisicamente localizados em uma determinada área. Por exemplo, se você tem uma
barbearia em Poços de Caldas - MG, pode usar o Google AdWords para exibir seus anúncios para
pessoas que procuram uma barbearia e estão localizadas em um raio de 48 km da sua empresa.
O que é o Google Adsense?
AdSense é a plataforma que você pode usar como webmaster para que os anúncios do Google
sejam exibidos em seu site. É um serviço de publicidade, no qual os donos dos sites se inscrevem para
exibir os anúncios e com isso gera lucros a partir da quantidade de cliques ou visualização.
Quando alguém clica em um anúncio exibido em seu site, você recebe uma parte do que o
anunciante do Adwords paga. Por exemplo: vamos supor que um fabricante de skate use o Adwords
para promover seus produtos e pague R$ 2,00 ao Google toda vez que alguém clicar em seus
anúncios. Vamos supor também que você tem um site que oferece dicas de skate e, também,
participa do programa AdSense, ou seja, você permite que anúncios do Google sejam exibidos em
seu site. Quando alguém clicar em um anúncio dentro do seu site, você receberá R$ 1,36 (68%) e o
Google R$ 0,64.
Os cálculos citados são apenas um exemplo, existem muitos fatores que desempenham um papel
quando o Adwords e o Adsense decidem quanto vale cada clique, mas em geral, para conteúdo, você
(como editor) obterá 68% e o Google 32%. No AdSense para pesquisa os editores recebem 51%, e o
Google 49%.
Ou seja, AdWords é para anunciantes que querem promover seus produtos na internet, e
AdSense é para proprietários de sites que querem ganhar dinheiro com seu conteúdo.
 Nesse sentido, a otimização de sites pode ser descrita como um processo que envolve várias
etapas, dentre elas a utilização de ferramentas, estratégias avançadas, experimentos para melhorar o
desempenho do site, a fim de aperfeiçoar e melhorar a experiência do usuário, como também
aumentara visibilidade do site nos mecanismos de pesquisa, gerando mais tráfego e conversões.
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Se não existe a otimização do site, não importa quantas pessoas pesquisem por termos
relevantes, o site não vai aparecer nos resultados. E, infelizmente, o site não será notado por ninguém.
TEMA 4 – SISTEMAS DE PAGAMENTO ON-LINE
Um sistema de pagamento eletrônico ou pagamento on-line pode ser descrito como um sistema
que possibilita que os pagamentos sejam realizados por meio de meios de métodos eletrônicos.
Normalmente, o pagamento eletrônico é feito via débito, cartões de crédito, Pix, depósitos bancários
diretos, outros métodos alternativos de pagamento eletrônico, como carteiras eletrônicas, bitcoin,
criptomoedas e transferências bancárias também estão ganhando popularidade.
Os pagamentos eletrônicos podem ser feitos das seguintes maneiras:
Quadro 3 – Tipos de sistema de pagamento eletrônico
Internet banking
Neste caso, o pagamento é feito por meio da transferência digital dos fundos pela internet de uma
conta bancária para outra.
Pagamentos com
cartão
Os pagamentos com cartão são feitos por meio de cartões, por exemplo, cartões de crédito, cartões de
débito, cartões inteligentes, cartões de valor armazenado etc., em que o cartão é necessário para fazer
pagamentos por meio de um dispositivo eletrônico.
Débito direto O débito direto transfere fundos da conta de um cliente com a ajuda de terceiros.
E-cash
É um formulário no qual o dinheiro fica armazenado no aparelho do cliente, que é usado para fazer
transferências.
E-check Esta é uma versão digital de um cheque em papel usado para transferir fundos dentro de contas.
Métodos
alternativos de
pagamento
À medida que a tecnologia está evoluindo, os métodos de pagamento eletrônico continuaram
evoluindo com ela, ainda estão evoluindo. Esses métodos alternativos inovadores de pagamento
eletrônico tornaram-se amplamente populares muito rapidamente graças à sua conveniência.
E-wallet
Muito popular entre os clientes, uma E-wallet é uma forma de conta pré-paga, na qual as informações
da conta do cliente, como informações do cartão de crédito/débito, são armazenadas, permitindo um
fluxo rápido, contínuo e suave da transação.
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Carteira móvel
Uma forma evoluída de carteira eletrônica, a carteira móvel, é amplamente usada por muitos clientes.
É uma carteira virtual, na forma de um aplicativo que fica em um dispositivo móvel. A carteira móvel
armazena as informações do cartão em um dispositivo móvel. A natureza amigável das carteiras
móveis as torna mais fáceis de usar. Ele oferece uma experiência de pagamento perfeita, tornando os
clientes menos dependentes de dinheiro.
PagamentosQR
Os pagamentos habilitados para código QR tornaram-se imensamente populares. Código QR significa
código “Quick Response”, um código que contém um padrão de pixels de códigos de barras ou
quadrados dispostos em uma grade quadrada. Cada parte do código contém informações. Essas
informações podem ser detalhes do comerciante, detalhes da transação etc. Para efetuar pagamentos,
é preciso escanear o código QR com um dispositivo móvel.
Pagamentos sem
contato
Os pagamentos sem contato estão se tornando populares há algum tempo. Esses pagamentos são
feitos usando a tecnologia RFID e NFC.
O cliente precisa tocar ou passar o mouse no dispositivo de pagamento ou em um cartão próximo ao
terminal de pagamento.
Pagamentos Pix
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. Criado pelo Banco Central (BC), em que os recursos são
transferidos entre contas a qualquer hora ou dia. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta
corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Pagamentos
biométricos
Os pagamentos biométricos são feitos por meio do uso/digitalização de várias partes do corpo, por
exemplo, digitalização de impressões digitais, digitalização dos olhos, reconhecimento facial etc.
Esses pagamentos estão substituindo a necessidade de inserir o PIN para fazer transações, tornando
esses pagamentos mais acessíveis e fáceis de usar.
Dispositivos
vestíveis
Os dispositivos vestíveis estão rapidamente se tornando populares entre os clientes. Esses dispositivos
estão conectados à conta bancária do cliente e são usados para fazer pagamentos on-line. Um
exemplo usado para fazer um pagamento on-line é um smartwatch.
Pagamentos
baseados em IA
À medida que o aprendizado de máquina e a Inteligência Artificial estão criando uma revolução em
todo o mundo, as soluções baseadas em IA estão se tornando mais populares. Os pagamentos
baseados em IA, como palestrantes, chatbots, ferramentas de ML, ferramentas de aprendizado
profundo etc. estão tornando mais fácil para as empresas manterem a transparência.
Fonte: Moura, 2022.
Como funciona o sistema de pagamento eletrônico?
Atores envolvidos em um sistema de pagamento on-line:
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• O comerciante
• O cliente / o titular do cartão
• O banco emissor
• O adquirente
• Processador de pagamento Gateway de pagamento
O funcionamento dos pagamentos eletrônicos pode ser explicado nas três etapas a seguir:
Quadro 4 – Etapas do pagamento eletrônico
Iniciação do
pagamento
O cliente finaliza o produto/serviço e escolhe a forma de pagamento para iniciar a transação.
Dependendo da forma de pagamento, o cliente insere as informações necessárias como número do
cartão, CVV, dados pessoais, data de validade, PIN etc.
O método de pagamento escolhido redireciona o cliente para uma página de pagamento externa ou
para a página de pagamento de um banco para continuar o processo de pagamento.
Autenticação de
pagamento
As informações enviadas pelo cliente, juntamente com outros detalhes como informações de
pagamento, informações da conta do cliente são autenticadas pelo operador.
O operador pode ser um gateway de pagamento ou qualquer outra solução envolvida. Se tudo for
autenticado positivamente, o operador relata uma transação bem-sucedida.
Do contrário, se houver algum problema com qualquer uma das verificações de autenticação, a
transação falhará.
Após a transação bem-sucedida, o cliente recebe uma confirmação de pagamento.
Liquidação de
pagamento
Após o processo de autenticação bem-sucedido, o pagamento do banco do cliente é transferido para
a conta do comerciante pelo provedor de serviços de pagamento on-line.
Fonte: Moura, 2022.
Os sistemas de pagamento on-line são uma forma de realizar o processo do pagamento, seja de
bens ou serviços. Esses sistemas consistem em três partes – o gateway de pagamento, o processador
de pagamento e a conta do comerciante – que, entre eles, lidam com toda a transação. Apresentamos
alguns detalhes sobre esses elementos dos sistemas de pagamento on-line:
• Gateway de pagamento – um intermediário entre as empresas de cartão de crédito e o
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processador de pagamento. O gateway de pagamento gerencia essencialmente o lado técnico
da transferência de informações do titular do cartão, garantindo que a transação seja concluída
de forma rápida e segura.
• Processador de pagamento – um terceiro que gerencia o processo de transação do cartão. O
processador de pagamento comunicará os detalhes do cartão do seu cliente ao seu banco e ao
próprio banco e, supondo que eles tenham fundos suficientes na conta, o pagamento será
realizado.
• Conta de comerciante – um tipo especial de conta bancária que as empresas usam para aceitar
pagamentos com cartão de crédito/débito. Sem uma conta de comerciante, você não poderá
aceitar esses tipos de pagamentos, e é por isso que as empresas iniciantes devem se registrarpara uma conta o mais rápido possível.
Juntas, essas três partes configuram o sistema de pagamento on-line, processam toda a
transação do início ao fim, retirando os fundos da conta bancária do seu cliente e depositando-os na
conta do comerciante da sua empresa.
TEMA 5 – TENDÊNCIAS
As coisas mudam rapidamente no mundo do negócio eletrônico. Na verdade, é seguro dizer que
a indústria está sempre evoluindo, com novas tendências e tecnologias surgindo o tempo todo. É
evidente que estamos em uma era da informação na qual as empresas com acesso às informações
certas estão em uma posição privilegiada. Há novos avanços e inovações tecnológicas surgindo todos
os dias, que estão mudando a maneira como lidamos com todas essas novas informações e mudando
a maneira como vivemos.
Como resultado da digitalização e da era da informação, o comércio eletrônico é uma das áreas
de crescimento mais rápido dos negócios modernos e já mudou o cenário do varejo. Alguns avanços
tecnológicos como aprendizado de máquina, inteligência artificial, internet das coisas e realidade
aumentada impulsionam essas mudanças.
1. A realidade aumentada
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A realidade aumentada simula experiências de compras pessoais, permitindo que os clientes
vejam como um produto pode ficar neles ou em suas casas. Com o RA, os clientes clicam em um
produto e o veem instantaneamente sobreposto para onde quer que apontem seu dispositivo móvel.
E quando os clientes podem ver os produtos de todos os ângulos concebíveis em uma experiência
interativa de 360 graus, isso lhes dá uma ideia melhor do valor que o produto pode oferecer.
Smartphones, óculos inteligentes e outros dispositivos portáteis e vestíveis fornecerão a maior
parte dessas experiências.
2. A realidade virtual
O uso de dispositivos de realidade virtual permitirá que as pessoas visualizem produtos de
qualquer ângulo imaginável e vejam esses produtos em ação em ambientes virtuais. Com a realidade
virtual, poderíamos mudar rapidamente o tipo de produto que estamos vendo e mudar o ambiente
para que pudéssemos ver os produtos em diferentes contextos. Espera-se que transforme vários
setores como educação, mídia social, videogames e entretenimento.
3. Assistentes de IA
De acordo com Peter Diamandis, fundador da Singular University, serviços como Alexa, Google
Home e Apple HomePod expandirão em funcionalidade. Eles acabarão se expandindo além da casa e
se tornarão sua prótese cognitiva 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dependendo de quais
permissões você concede a ele, um software seguro do tipo Jarvis pode ouvir todas as suas conversas,
ler seus e-mails, monitorar sua glicose e muito mais. Com acesso a todos esses dados, esse software
habilitado para IA aprenderia suas preferências, anteciparia suas necessidades e comportamentos,
compraria para você, monitoraria sua saúde e ajudaria você a resolver problemas em apoio aos seus
objetivos de médio e longo prazos.
4. Opções de pagamento
Para alcançar mais consumidores, as marcas precisarão aceitar o maior número possível de
opções de pagamento. As flutuações de preço das criptomoedas podem começar a se estabilizar na
próxima década, o que as tornarão opções de pagamento mais atraentes para grandes empresas
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como Amazon e grandes empresas de processamento de pagamentos como PayPal.
5. Drones de entrega autônoma
Os drones de entrega são capazes de manusear e automatizar o transporte em diferentes
volumes, tudo sem intervenção humana. As vantagens do envio automatizado para e-commerce são
muitas. Elas incluem: rapidez no tempo de entrega, redução de custos de frete, redução de acidentes,
diminuição do erro humano, redução das emissões de CO2, e todas essas reduções vão gerar mais
satisfação aos clientes.
A tecnologia e as pessoas estão sempre evoluindo e, como o negócio eletrônico reúne tudo isso,
direciona a sempre olhar para o futuro. Uma coisa é certa: nunca é tarde demais para aprender algo
novo.
FINALIZANDO
Nesta etapa, aprendemos sobre os negócios eletrônicos e como estes estão se desenvolvendo.
Foram apresentados os conceitos básicos sobre os negócios eletrônicos, a diferença entre e-business
e e-comercce. As relações das redes sociais e as possibilidades de explorar uma rede social dentro de
uma organização. Vimos algumas formas de otimizar os sites, a fim de melhorar seu desempenho, e
como funcionam os sistemas de pagamento on-line. E, para finalizar, conhecemos algumas
tendências que já estão acontecendo e têm potencial de exploração para o negócio eletrônico.
REFERÊNCIAS
CAIÇARA, C. J. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: uma abordagem gerencial. 2. ed. Curitiba:
InterSaberes, 2015.
CHAFFERY, D. Gestão de e-business e e-commerce. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
CARVALHO, J. L. G. de; CAMPOMAR, M. C. Multichannel at retail and omni-channel: Challenges
for Marketing and Logistics. Business and Management Review, 100(8643), 1703–1755, 2014.
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Disponível em: <http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.663.4708&rep=rep1&
type=pd>. Acesso em: 24 ago. 2022.
DURAO, F. et al. A systematic review on cloud computing. J Supercomput 68, 1321–1346, 2014.
ELEUTERIO, M. A. M. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: InterSaberes,
2015.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 11. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2014.
LOSHIN, D. Master data management. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
NORTON, P. Introdução à informática. Tradução de Maria Claudia Santos Ribeiro Ratto. Revisão
técnica Álvaro Rodrigues Antunes. São Paulo: Pearson, 1996.
RAMOS, E. et al. E-commerce. 3. ed. Rio de janeiro: Editora FGV, 2011.
SEBRAE. Canais de comercialização, 2019.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. Tradução Ivan Bosnic e Kalinka G. de O. Gonçalves.
Revisão técnica Kechi Hirama. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
SYDLE. E-business: o que é e para que serve? Disponível em: <https://www.sydle.com/br/blog/e-
business-612541b6b060f57604938af9/+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br/>. Acesso em: 24 ago.
2022. 
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FUNDAMENTOS DE SISTEMAS
DE INFORMAÇÃO
AULA 6
 
 
 
 
 
 
 
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Prof.ª Vívian Ariane Barausse de Moura
CONVERSA INICIAL
O mundo da tecnologia da informação nunca fica parado, uma característica que está
diretamente ligada aos sistemas de informação. Trata-se de uma indústria rápida, em constante
mudança, repleta de novas tecnologias, ferramentas, estruturas de software e ideias inovadoras.
A cada ano surgem novas tendências no setor. Assim, é importante que os profissionais estejam
familiarizados com as diferentes tendências e tudo o que implicam. Não importa em qual profissão
você trabalhe, é preciso estar familiarizado com essa realidade para melhorar a sua posição
profissional, o que o ajuda a entender as melhores atualizações para o setor em que você já está
trabalhando.
A indústria de tecnologia da informação tem experimentado um boom sem precedentes. Mais e
mais marcas estão procurando expandir nesta área, devido ao seu imenso potencial. A tecnologia da
informação tem várias aplicações, razão pela qual também provou ser um componente-chave para a
estrutura das indústrias contemporâneas. Assim,é importante entender os aspectos mais importantes
dessa indústria e os principais componentes que a tornam a ferramenta revolucionária que ela é.
O objetivo desta etapa é introduzir os principais conceitos sobre as tendências em sistemas de
informação.
TEMA 1 – METAVERSO
Recentemente, o Facebook anunciou que estava mudando para Meta, com foco no futuro do
próximo “metaverso”. Desde então, o significado desse termo não é mais claro. A Meta está
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construindo uma plataforma social de realidade virtual; a Roblox está facilitando os videogames
gerados pelo usuário; e muitas outras empresas estão oferecendo pouco mais do que mundos de
jogos.
Gigantes da tecnologia, como Microsoft e Meta, estão trabalhando na construção de tecnologias
relacionadas à interação com mundos virtuais, mas não são os únicos. Outras grandes empresas,
incluindo Nvidia, Unity, Roblox e até Snap, bem como uma variedade de pequenas empresas e
startups, estão construindo uma infraestrutura para criar mundos virtuais melhores, que imitam de
perto a nossa vida física.
Para entender a atração do metaverso, é útil pensar nas tendências distintas que convergem para
criá-lo, conforme a figura a seguir.
Figura 1 – Metaverso: interseção entre três tecnologias e bases de usuários
Fonte: Bobier et al. p. 3.
• Os mundos do metaverso (m-worlds) reúnem centenas de milhões de usuários ativos, graças à
poderosa capacidade de computação e à disponibilidade do mercado de massa de telefones
celulares, tablets e PCs, bem como melhorias nos serviços de nuvem e conectividade (como
fibra e 5G).
• Um mercado de massa para headsets de realidade aumentada, virtual e mista (AR, VR e MR),
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está crescendo rapidamente, com dispositivos como o Meta Quest 2, com preços acessíveis e
dispositivos fáceis de configurar e usar.
• Os ativos virtuais alimentados por uma inovadora pilha de tecnologia Web3 estão ganhando
popularidade como objetos a serem adquiridos e trocados.
Vamos fazer um “remember", voltar a 2007, ao lançamento do iPhone – um único dispositivo que
reunia câmera, computador, telefone celular e sistema operacional. As tecnologias envolvidas não
eram novas. A revolução estava em sua convergência, recebendo o estímulo empresarial resultante de
milhares (e, finalmente, milhões) de desenvolvedores de aplicativos, que começaram a encontrar
maneiras de colocar a nova ferramenta mágica em uso. De maneira semelhante, o metaverso trabalha
com a convergência de vários desenvolvimentos envolvendo mudanças na capacidade tecnológica.
Crédito: Monkey Business Images/Shutterstock.
Mas o que exatamente é o metaverso? É difícil encontrar definições precisas para palavra que é
muito usada. Como Eric Ravenscraft observou recentemente na Wired, se você substituir “metaverso”
por “ciberespaço”, o significado da frase não mudará em 90% dos casos.
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Os entusiastas veem o metaverso como a próxima geração da internet, uma realidade virtual e
interconectada, perfeitamente tecida em nosso mundo físico. Graças à realidade virtual e aumentada,
sugere-se que as experiências sociais, de consumo e de negócios, reais e virtuais, vão se começar a se
entrelaçar.
Os jogadores já estão familiarizados com essa noção (embora geralmente em duas dimensões),
mas os jogos são apenas o começo. Milhões de usuários agora se reúnem em shows virtuais em 3D,
fazem compras em shoppings virtuais com moedas virtuais, de posse de casas virtuais totalmente
personalizadas. Eles também participam de uma considerável e crescente economia de ativos virtuais,
comprando, vendendo e criando bens como roupas, imóveis, arte e moeda. Em 2021, mais de US$ 40
bilhões foram gastos em tokens não fungíveis (NFTs), que são certificados de propriedade de ativos
digitais, de acordo com o Financial Times.
As empresas exploram o metaverso de maneira rudimentar quando realizam reuniões com
aplicativos de conferência virtual, como Zoom ou Microsoft Teams. De fato, grande parte do valor do
metaverso aparece não no consumidor, mas em aplicativos de negócios, como reuniões virtuais e
sessões de treinamento, além de recursos de design de novos produtos e da capacidade de oferecer
aos clientes a experiência de uma casa ou veículo virtual antes da compra.
Essa é a visão adotada pelo CEO da Microsoft, Satya Nadella, que disse ao Financial Times (citado
por Sthefany, 2022):
Você e eu estaremos sentados em uma mesa de conferência em breve com nossos avatares ou
nossos hologramas ou mesmo superfícies 2D com áudio surround. Adivinha? O lugar onde temos
feito isso desde sempre... são os jogos. [...] E assim, a maneira como abordamos o lado do sistema
do que vamos construir para o metaverso é, essencialmente, democratizar a construção do jogo... e
trazê-lo para qualquer pessoa que queira construir qualquer espaço e tenha essencialmente,
pessoas, lugares, coisas digitalizadas e relacionadas umas às outras com sua presença corporal.
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Crédito: skipper_sr/Shutterstock.
As visões divergentes não são incomuns quando passam a tomar forma novas tecnologias e
modelos de negócios, finanças e comércio, contrariando os paradigmas existentes. Mas o metaverso
está começando a entrar em foco. O mercado que passa a tomar forma oferece uma ampla gama de
oportunidades comerciais para as empresas de vários setores.
As empresas de tecnologia, mídia e telecomunicações vão se beneficiar diretamente do
fornecimento de capacitadores tecnológicos, como 5G, redes Wi-Fi ou banda larga de última geração,
além de novos sistemas operacionais, lojas de aplicativos e plataformas que promovem mais criação
de conteúdo.
As ferramentas de realidade virtual e realidade aumentada estão sendo ativamente exploradas e
usadas desde cuidados de saúde até bens industriais. Para os consumidores, existem diferentes
motivações para entrar no metaverso, muito além dos jogos. Por exemplo:
• experiências físico-virtuais ou acesso exclusivo a eventos ou concertos da marca;
• novas formas de fazer compras, como vitrines virtuais, com provas virtuais para produtos
virtuais e físicos;
• novas maneiras de participar de m-worlds, como co-criar ativos e experiências, trocar
mercadorias ou ganhar dinheiro; e
• novas formas de interagir com os outros, em comunidades construídas em torno de interesses
particulares ou áreas de exclusividade, por exemplo, ou ainda através de experiências associadas
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aos três exemplos anteriores.
Vale a pena lembrar que, à medida que as tecnologias amadurecem, o desenvolvimento de novos
aplicativos e casos de uso acaba sendo acelerado. Pense na curta história da internet, ou ainda na
conectividade móvel e nas mídias sociais. O metaverso e as tecnologias que impulsionam o seu
desenvolvimento ainda são jovens. Mas a adolescência e a plena maturidade podem estar a apenas
alguns anos de distância.
TEMA 2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
E SUSTENTABILIDADE NA SOCIEDADE
A TI Verde é um movimento global que visa minimizar a pegada tecnológica no meio ambiente.
A crescente popularidade da adoção de critérios ESG está redefinindo as prioridades nas empresas.
O tema está monopolizando a agenda corporativa, estimulando uma maior participação das
organizações na promoção de ações que reduzem a pegada ambiental – incluindo a participação
ativa dos setores de tecnologia por meio da chamada TI verde.
Esses novosvalores, pautados por boas práticas de sustentabilidade, sociais e de governança,
evidenciam que o desenvolvimento sustentável é um entrave à rentabilidade das empresas. Pelo
contrário: hoje, especialistas dizem que ter um pilar sustentável consolidado é um diferencial para
atrair investidores.
Você se lembra da máxima de que, no século 21, toda empresa seria de tecnologia? Pois bem,
sendo um dos maiores impulsionadores da inovação, os setores de Tecnologia da Informação, a
famosa TI, não poderiam deixar de contribuir com essa realidade.
Acompanhe-nos até o final da publicação para entender o que é TI verde, por que você deve
investir nela e como dar os primeiros passos para reduzir o impacto tecnológico no meio ambiente.
Bom, primeiramente, o que é TI verde? Trata-se de um movimento global em Tecnologia da
Informação que busca reduzir os efeitos do consumo de tecnologia em cadeias produtivas e
ecossistemas.
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O conceito envolve um conjunto de práticas ecológicas, incluindo armazenamento em nuvem,
melhoria no consumo de energia, modernização dos equipamentos para aumentar a sua vida útil,
além de uma política de descarte eficiente.
Em um contexto mais amplo, a TI verde faz parte de um movimento de conscientização sobre a
gravidade das mudanças climáticas e a necessidade de reestruturar as cadeias produtivas, desde a
extração de matérias-primas até o descarte de materiais, contribuindo para uma economia circular e
regenerativa.
Como faço para transformar minha TI em uma TI verde? A implementação não garante
automaticamente o selo verde: é necessário obter certificação internacional em um processo judicial,
que exige medições frequentes.
Para atingir o status de TI verde, é preciso atender à ISO 14001, que determina os requisitos de
um sistema de gestão ambiental. A norma é responsável por mensurar o impacto de diversos
negócios no meio ambiente.
Por que você deve prestar atenção nisso? Ao longo do tempo, os avanços tecnológicos
passaram a exigir ampla resiliência dos ecossistemas terrestres, desde a era das grandes máquinas
nas fábricas industriais até os computadores, periféricos e componentes eletrônicos da era digital.
O impacto, claro, é diferente. Mas faz parte do esforço atual de combate às mudanças climáticas
implementar medidas ainda mais ousadas para compensar o tempo perdido.
Um estudo da Gartner, de 2007, estima que a indústria de TI era responsável por cerca de 2% das
emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Como principal protagonista desses números
está o alto consumo de energia resultante do processo de produção dos equipamentos.
O progresso tecnológico nos ajuda a descobrir soluções que também preservam o meio
ambiente.  Além disso, diante de toda a movimentação do mundo empresarial em direção aos
critérios ESG, adotar boas práticas de sustentabilidade nos departamentos de TI tornou-se um
compromisso estratégico para toda a organização.
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Quais são os benefícios da TI verde? Além da ética ambiental, ela garante retorno econômico,
por garantir uma gestão sustentável do setor de TI, fazendo com que a estratégia seja interessante
para organizações de todos os tipos e portes.
É natural que empresas com orçamento mais modesto tenham dificuldade em implementar
iniciativas verdes – afinal, é necessário um investimento inicial. Mas à medida que as ações são
realizadas, os ganhos de eficiência e produtividade e a redução de custos são evidentes. Essa
economia gera fluxo de caixa para novas melhorias.
Dito isso, para as empresas menores, consolidar práticas sustentáveis, mesmo em pequena e
micro escala, abre caminho para mudanças significativas, de acordo com o desenvolvimento dessas
organizações.
Além disso, uma TI verde confere às empresas um posicionamento estratégico, o que mostra ao
setor a sua capacidade de compreender valores sociais. O “selo” também melhora a reputação da
organização, sempre útil para atrair investidores.
Em resumo, algumas das vantagens da TI verde são:
• consumo de energia reduzido e mais inteligente;
• aumento do espaço na nuvem, com liberação de espaço;
• custo reduzido do equipamento com servidores locais;
• modernização de equipamentos e períodos de manutenção mais prolongados;
• aumento de desempenho e produtividade; e
• valorização da marca, imagem e reputação.
Neste ponto, você já entende o conceito e as oportunidades envolvidas na adoção da TI verde.
Agora, é hora de entender quais práticas você deve adotar em seu departamento para avançar em
uma direção mais sustentável. Vamos listar quatro pontos de atenção para a implementação de
práticas exemplares em seu departamento de TI.
• Reduza o consumo de energia: a sua empresa utiliza um servidor físico próprio? Ao planejar a
infraestrutura de TI, garanta uma localização adequada, para economizar espaço físico e
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energia, principalmente com ar-condicionado. Isso mesmo! Não é novidade para ninguém que
um ambiente de trabalho saudável exige uma temperatura controlada. Por isso, em várias
empresas, a gestão dos sistemas de climatização é de responsabilidade da Tecnologia da
Informação. Servidores/data centers obsoletos muitas vezes sobrecarregam o sistema de
refrigeração, buscando manter a produtividade. Sempre que possível, substitua os
equipamentos antigos por versões mais modernas, que consomem menos energia. A medida
aumenta a vida útil e reduz os custos de manutenção com as máquinas. Ah, há uma razão para
essa medida: a redução do consumo de energia tem consequências imediatas e é facilmente
observável.
• Descarte adequado: procure reaproveitar materiais que ainda estejam em boas condições de
uso. Em caso de perda total, assegure o descarte adequado de equipamentos, periféricos e
outros componentes eletrônicos desatualizados em pontos de coleta especializados.
• Digitalize e desmaterialize: esta recomendação poderia ser chamada de “migrar para a
nuvem”, mas isso não é tudo, porque estamos falando da transição do físico para o digital
através do armazenamento de dados na nuvem. Esse processo pode promover uma reflexão até
mesmo sobre mudanças no modelo de negócios, de hardware para software.
• Parceiros Privilege com o “selo verde”: já apontamos que a TI verde pode melhorar a
reputação da sua organização, certo? Por que não avançar para a criação de um sistema
produtivo sustentável?
Ao fechar negócios, dê uma olhada em sua produção e em sua cadeia de suprimentos. Escolha
fornecedores e parceiros alinhados ao posicionamento de sua empresa, aqueles quase seguem as
boas práticas ambientais.
A TI estratégica passa por uma TI mais verde, considerando a enxurrada de dados que invadiu as
organizações na última década. O surgimento de novas tecnologias e a evolução das técnicas para
lidar com esse volume de informações exigiram que os departamentos de TI desenvolvessem um
papel mais significativo.
Os departamentos de TI passaram por uma reviravolta importante. Equipes antes reativas,
focadas apenas em execução, ganharam importância estratégica, fomentando a inovação e
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participando ativamente das decisões importantes da organização.
Com a atenção de todos finalmente voltada para o desenvolvimento sustentável, a TI recebe uma
nova tarefa: desenvolver maneiras mais ecológicas de realizar as atividades do dia a dia. Sim, uma TI
estratégica tambémimplica uma TI mais verde.
Para adquirir um papel cada vez mais relevante nas empresas, é necessário dar o exemplo. Por
isso, os gestores de TI devem estar dispostos a fornecer aos seus departamentos os insumos
necessários para promover a adoção de boas práticas de sustentabilidade. A TI verde é um bom
negócio para os departamentos de TI, para as empresas, para os investidores e, claro, para o planeta.
TEMA 3 – BLOCKCHAIN: BITCOIN
O bitcoin é uma moeda digital descentralizada que pode ser comprada, vendida e trocada
diretamente, sem intermediação com instituições financeiras. O criador do bitcoin, Satoshi Nakamoto,
pensava originalmente na necessidade de um sistema de pagamento eletrônico baseado em provas
criptográficas em vez de confiança.
Crédito: rzoze19/Shutterstock.
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Bitcoin é uma forma de dinheiro digital que elimina a necessidade de autoridades centrais, como
bancos ou governos. Em vez disso, o bitcoin usa uma rede de internet ponto a ponto para confirmar
compras diretamente entre usuários.
Cada transação de bitcoin fica disponível em um livro público acessível a qualquer pessoa, o que
faz com que as transações sejam difíceis de reverter e de falsificar. Isso acontece por design:
essenciais para a sua natureza descentralizada, os bitcoins não são apoiados pelo governo ou por
qualquer instituição emissora, e não há existe para garantir o seu valor além da prova produzida no
coração do sistema.
Desde o seu lançamento público em 2009, o bitcoin aumentou dramaticamente de valor. Embora
tenha sido vendido inicialmente por menos de US$ 150 por moeda, recentemente 1 BTC valia cerca
de US$ 30.200. Como a sua oferta é limitada a 21 milhões de moedas, muitos esperam que o preço
continue subindo com o passar do tempo, especialmente à medida que investidores institucionais
começam a tratá-lo como uma espécie de ouro digital para se proteger da volatilidade e da inflação
do mercado. Atualmente, existem mais de 19 milhões de moedas em circulação.
O bitcoin é construído em um registro digital distribuído, chamado blockchain. Como o nome
indica, blockchain é um corpo de dados vinculado, composto de unidades chamadas blocos, com
informações sobre cada transação, incluindo data e hora, valor total, comprador e vendedor, além de
um código de identificação exclusivo para cada troca. As entradas são encadeadas em ordem
cronológica, criando uma cadeia digital de blocos.
Nos últimos anos, você deve ter ouvido diversas vezes o termo tecnologia blockchain,
provavelmente na lida com criptomoedas, como o bitcoin. Blockchain é um livro-razão distribuído e
imutável, usado para registrar transações e rastrear ativos dentro de uma rede de negócios. É uma
forma de armazenar informações que impede qualquer pessoa de alterá-las, hackeá-las ou trapaceá-
las. Os ativos intangíveis incluem propriedade intelectual, patentes, direitos autorais e outros ativos de
marca. Os ativos tangíveis incluem casas, carros, dinheiro e terrenos.
A tecnologia blockchain é uma estrutura que armazena registros transacionais, também
conhecidos como bloco, em diversos bancos de dados, conhecidos como cadeias, em uma rede
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conectada através de nós ponto a ponto. Normalmente, o armazenamento é chamado de
contabilidade digital.
Cada transação nesse livro é autorizada pela assinatura digital do proprietário, que autentica a
transação e a protege contra adulterações. Portanto, as informações do livro digital são altamente
seguras.
Em termos mais simples, o livro digital é como uma planilha do Google, compartilhada entre
vários computadores, em uma rede, na qual os registros transacionais são armazenados com base nas
compras reais. O ângulo fascinante é que qualquer um pode ver os dados, mas não pode corrompê-
los.
Por que o blockchain é popular? Suponha que você esteja transferindo dinheiro para a sua
família ou amigos, a partir de sua conta bancária. Você faria login no banco on-line e transferiria o
valor para a outra pessoa usando o número da conta. Quando a transação é concluída, o banco
atualiza os registros da transação. Parece bastante simples, certo? Mas existe um problema potencial
que a maioria de nós negligencia.
Essas transações podem ser adulteradas muito rapidamente. As pessoas que estão familiarizadas
com essa verdade costumam desconfiar desses tipos de transações, daí a evolução dos aplicativos de
pagamento de terceiros nos últimos anos. Mas a vulnerabilidade é essencialmente o motivo pelo qual
a tecnologia blockchain foi criada.
Tecnologicamente, blockchain é um livro digital. Mas por que se tornou tão popular? Bem, vamos
cavar para entender todo o conceito. A manutenção de registros de dados e transações é uma parte
crucial do negócio. Muitas vezes, essas informações são tratadas internamente ou transmitidas por
terceiros, como corretores, banqueiros ou advogados, aumentando o tempo, o custo ou ambos os
fatores para o negócio. Felizmente, o blockchain evita esse longo processo, facilitando um movimento
mais rápido na transação, o que traz economia de tempo e dinheiro.
A maioria das pessoas assume que blockchain e bitcoin podem ser usados de forma
intercambiável, mas na realidade esse não é o caso. Blockchain é a tecnologia capaz de suportar
vários aplicativos relacionados a diferentes setores, como finanças, cadeia de suprimentos,
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manufatura etc. Já o Bitcoin é uma moeda que depende da tecnologia blockchain em termos de
segurança.
Blockchain é uma tecnologia emergente, com muitas vantagens em um mundo cada vez mais
digital.
• Altamente seguro: usa um recurso de assinatura digital para realizar transações sem fraude,
impossibilitando a corrupção ou a alteração dos dados de um indivíduo por outros usuários
sem uma assinatura digital específica.
• Sistema descentralizado: convencionalmente, você precisa da aprovação de autoridades
reguladoras, como governos ou bancos, para efetuar transações. No entanto, com o blockchain,
as transações são feitas com o consenso mútuo dos usuários, resultando em transações mais
suaves, seguras e rápidas.
• Capacidade de automação: é programável e pode gerar ações, eventos e pagamentos
sistemáticos automaticamente quando os critérios de gatilho são atendidos.
Blockchain é uma combinação de três tecnologias líderes:
• Chaves criptográficas;
• Rede ponto a ponto com um livro-razão compartilhado; e
• Meio de computação para armazenar transações e registros da rede.
As chaves de criptografia são duas: chave privada e chave pública. Elas ajudam na realização de
transações bem-sucedidas entre duas partes. Cada indivíduo tem as duas chaves, usadas para
produzir uma referência de identidade digital segura. A identidade segura é o aspecto mais
importante da tecnologia blockchain. No mundo das criptomoedas, essa identidade é chamada de
“assinatura digital”, sendo usada para autorizar e controlar transações.
A assinatura digital é mesclada com a rede ponto a ponto. Um grande número de indivíduos que
atua como autoridades utiliza a assinatura digital para chegar a um consenso sobre transações, entre
outras questões. Quando eles autorizam um negócio, ele é certificado por verificação matemática,
resultando em uma transação segura e bem-sucedida entre as duas partes conectadas à rede. Para
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resumir, os usuários de blockchain empregam chaves de criptografia para realizar diferentes tipos de
interações digitais na rede pontoa ponto.
Existem quatro tipos de blockchain.
• Redes blockchain privadas: operam em redes fechadas e tendem a funcionar bem para
empresas e organizações privadas. As empresas podem usar blockchains privados para
personalizar as suas preferências de acessibilidade e autorização, com parâmetros para a rede e
outras opções importantes de segurança. Apenas uma autoridade gerencia uma rede blockchain
privada.
• Redes blockchain públicas: bitcoin e outras criptomoedas se originam de blockchains públicos,
que também desempenham um papel importante na popularização da tecnologia de
contabilidade distribuída (DLT). As blockchains públicas também ajudam a eliminar certos
desafios e problemas, como falhas de segurança e centralização. Com o DLT, os dados são
distribuídos em uma rede ponto a ponto, em vez de serem armazenados em um único local. Um
algoritmo de consenso é usado para verificar a autenticidade das informações. A prova de
participação (PoS) e a prova de trabalho (PoW) são métodos de consenso frequentemente
usados.
• Redes blockchain permitidas: também conhecidas como blockchains híbridas, as redes de
blockchain com permissão são blockchains privados que permitem acesso especial para
indivíduos autorizados. As organizações normalmente configuram os blockchains para obter o
melhor dos dois mundos, permitindo uma estrutura mais adequada, ao atribuir quem pode
participar da rede e em quais transações.
• Blockchains de consórcio: de modo semelhante aos blockchains autorizados, os blockchains
de consórcio apresentam componentes públicos e privados, mas aqui várias organizações
gerenciam uma única rede de blockchain de consórcio. Embora esses tipos de blockchains
sejam inicialmente mais complexos em termos de configuração, uma vez em execução eles
oferecem maior segurança. Além disso, blockchains de consórcio são ideais para a colaboração
com várias organizações.
Uma das principais características da tecnologia blockchain é a forma como ela confirma e
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autoriza transações. Por exemplo, se dois indivíduos desejam realizar uma transação com uma chave
privada e pública, respectivamente, a primeira pessoa anexa as informações da transação à chave
pública da segunda parte. Tais informações são reunidas em um bloco.
O bloco contém uma assinatura digital, um carimbo de data/hora, além de outras informações
importantes. É importante notar que o bloco não inclui as identidades dos indivíduos envolvidos na
transação. O bloco é então transmitido por todos os nós da rede. Quando o indivíduo certo usa a sua
chave privada e a combina com o bloco, a transação é concluída com sucesso.
Além de realizar transações financeiras, o blockchain também pode conter detalhes transacionais
de propriedades, veículos etc.
A tecnologia blockchain causou um grande impacto na sociedade, com destaque para o
surgimento do bitcoin, o principal aplicativo do blockchain. A razão pela qual a tecnologia foi
desenvolvida em primeiro lugar ajudou muitas pessoas com serviços financeiros, como carteiras
digitais. Além disso, garante o fornecimento de microempréstimos, permitiu micropagamentos a
pessoas em circunstâncias econômicas menos do que ideais, introduzindo assim uma nova vida na
economia mundial.
O próximo grande impacto é o conceito de confiança, especialmente na esfera das transações
internacionais. Anteriormente, os advogados eram contratados para preencher a lacuna de confiança
entre duas partes diferentes, mas isso consumia tempo e dinheiro. Nesse cenário, a introdução da
criptomoeda mudou radicalmente a equação da confiança. Muitas organizações estão localizadas em
áreas onde os recursos são escassos e a corrupção é generalizada. Nesses casos, o blockchain oferece
uma vantagem significativa para as pessoas e organizações afetadas, permitindo que escapem dos
truques de intermediários não confiáveis.
A nova realidade da Internet das Coisas (IoT) já está repleta de dispositivos inteligentes, capazes
de ligar máquinas de lavar, dirigir carros, navegar navios, organizar a coleta de lixo e gerenciar a
segurança no trânsito em sua comunidade – você escolhe! É aí que entra o blockchain. Em todos
esses casos, alavancar a tecnologia blockchain, criando contratos inteligentes permite que qualquer
organização melhore as suas operações, a partir da manutenção de registros mais precisos.
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A tecnologia blockchain cria uma rede ponto a ponto descentralizada para organizações ou
aplicativos como Airbnb e Uber. Ela também pode ser usada como plataforma segura para o setor de
saúde, para fins de armazenamento de dados confidenciais de pacientes. As organizações da área da
saúde podem criar um banco de dados centralizado com a tecnologia, para compartilhar informações
apenas com as pessoas devidamente autorizadas.
TEMA 4 – INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A inteligência artificial não é uma tecnologia nova, mas o seu impacto está apenas começando a
ser sentido, à medida que empresas e indivíduos começam a entender as possibilidades que ela
oferece. Rapidamente, os seus recursos estão encontrando o seu caminho em nossas vidas cotidianas.
Crédito: teamplay/Shutterstock.
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Quais são as tendências de IA e o que os avanços mais recentes em IA significam para os
próximos anos? Vamos analisar algumas dessas tendências, com as implicações dessas tecnologias
nas empresas, considerando os seus esforços de transformação digital.
4.1 MODELOS DE LINGUAGEM
O modelo de linguagem é o "cérebro" da compreensão da linguagem. Os modelos de IA
dependem do aprendizado de máquina para determinar como frases, sentenças ou parágrafos estão
relacionados. Aprende, e entendem o idioma a partir de uma grande quantidade de texto,
construindo um modelo estatístico que entende a probabilidade de frases, sentenças ou parágrafos
relacionados entre si.
Os modelos de linguagem estão ficando maiores e mais refinados na compreensão da
linguagem. A inteligência artificial pode processar e gerar interações mais humanas, com o uso de
técnicas semânticas que melhoram a qualidade dos resultados.
Outro benefício dos grandes modelos de linguagem é que são necessários apenas alguns
exemplos de treinamento para ajustar o modelo para um novo problema. Anteriormente, as soluções
de IA exigiam muitos dados rotulados por humanos, o que é difícil e caro de criar. Com modelos de
IA maiores, podemos obter resultados iguais ou melhores com apenas um ou alguns exemplos de
treinamento, o que reduz o custo da inteligência artificial. Assim, é de se esperar que muitos
processos de negócios sejam automatizados.
4.2 PROCESSAMENTO DE LINGUAGEM NATURAL
O Processamento de Linguagem Natural (PNL) é “a capacidade de um computador entender o
significado de texto ou fala”, e vem revolucionando a forma como os humanos interagem com as
máquinas. Isso é evidente no uso generalizado de assistentes de IA, como Siri, Alexa e Cortana. Essas
tecnologias podem entender o que as pessoas dizem, agir de acordo com essas informações e
responder da melhor forma. No entanto, a PNL tem muito mais a oferecer do que apenas comunicar-
se claramente com os usuários, pois também pode ajudar a dimensionar as operações de negócios.
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4.3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA
É um ramo de IA que se concentra na geração de conteúdo, como as atividades de escrever
texto, gerar imagens, gerar texto paraimagens e criar músicas. A IA generativa pode ser usada para
diversos fins, incluindo fins artísticos, geração de conteúdo para meios de comunicação, criatividade
pessoal ou educação.
Modelos de linguagem generativa são uma aplicação fascinante. Permitem a geração de texto
com som natural, gramaticalmente correto e apropriado para um determinado tópico ou estilo. Eles
também podem criar inteligência geral, resolver problemas e se adaptar a diferentes situações.
4.4 APRENDIZADO POR REFORÇO
Este é um ramo do aprendizado de máquina em que os cientistas de dados se concentram na
tomada de decisões e no treinamento baseado em recompensas. O aprendizado por reforço aprende
com o ambiente, ajustando o seu comportamento para maximizar as recompensas. Imita a forma
como aprendemos: nem sempre recebemos reforço positivo, cometemos erros e passamos por um
processo de tentativa e erro para atingir os nossos objetivos.
O aprendizado por reforço é amplamente utilizado em robótica, jogos, ciência de dados e
negociação financeira. Como esperamos que os agentes tomem decisões complexas e mantenham
metas de longo prazo, essa é uma das tendências mais empolgantes da IA.
4.5 APRENDIZADO MULTIMODAL
O aprendizado multimodal é um ramo do aprendizado de máquina em que um sistema pode
aprender a partir de entradas sensoriais, como imagens, texto, fala, som e vídeo. Por exemplo,
sistemas multimodais podem aprender com imagens e textos, permitindo uma melhor compreensão
de ideias. Da mesma forma, as máquinas podem trabalhar com dados de fontes diferentes, como
processamento de fala e linguagem, para criar resultados mais precisos.
O aprendizado multimodal é importante porque ajuda as máquinas a entender o mundo da
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melhor forma. Usando várias formas de entrada, podemos obter uma compreensão completa de
objetos e eventos. Isso nos ajuda a construir modelos melhores de IA, o que por sua vez acarreta
melhores resultados.
4.6 REMOÇÃO DE VIÉS NO APRENDIZADO DE MÁQUINA
À medida que os algoritmos de IA se tornam predominantes nos negócios, eles passam a receber
maior escrutínio. Muitos temem que esses sistemas sejam capazes de perpetuar e até piorar questões
históricas de preconceito, como racismo, sexismo e intolerância.
Os cientistas de negócios e dados devem combater o preconceito durante o desenvolvimento de
IA, para combater esses problemas. As empresas podem reduzir o viés na IA verificando as entradas e
ajustando-as sempre que possível. Por exemplo, se um sistema é treinado em fotos de pessoas, mas
não tem imagens de mulheres mais velhas, ele pode ter problemas para reconhecê-las.
Muitos líderes de tecnologia ainda estão tentando entender como a IA funciona e como podem
usá-la em seus campos. Para começar a incorporar a IA, é importante ter um objetivo claro em mente,
considerando o que você deseja que o sistema de IA faça. Compreender os dados disponíveis e o que
você precisa que o sistema de IA faça é essencial.
Preste atenção especial ao desenvolvimento de grandes modelos de linguagem, pois tais
modelos sofreram importantes avanços nos últimos anos, de modo que podem revolucionar a
indústria. A capacidade de entender e responder ao idioma é um componente-chave para aplicativos
inteligentes, abrindo novas oportunidades de negócios.
A adoção da IA continuará a crescer à medida que mais organizações de negócios e pesquisa
implementam ferramentas, técnicas e tecnologias para impulsionar a inovação. Os sistemas de IA já
estão sendo usados para melhorar as estratégias dos negócios, o atendimento ao cliente, com
desenvolvimento de pesquisa de mercado, publicidade, manutenção preditiva, carros autônomos,
vigilância por vídeo, medicina e muito mais.
Eles abrem novas possibilidades, como a capacidade da tecnologia de entender os dados e de
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aumentar a eficiência dos processos de negócio. Também implicam novos desafios, como a remoção
do viés do aprendizado de máquina. Essas tendências vão afetar a vida cotidiana em todo o mundo,
em especial os negócios, de maneiras novas e empolgantes.
TEMA 5 – INDUSTRIA 5.0
De acordo com Praven et al. (2022), a Indústria 5.0 é a próxima evolução industrial. O seu
objetivo é alavancar a criatividade de especialistas humanos em colaboração com máquinas
eficientes, inteligentes e precisas, a fim de obter soluções de fabricação eficientes em termos de
recursos, ganhando a preferência do usuário em comparação com a Indústria 4.0.
Espera-se que inúmeras tecnologias e aplicações promissoras ajudem a Indústria 5.0 a aumentar
a produção e a entregar produtos personalizados de forma espontânea.
Os autores destacam que o padrão da Indústria 4.0 revolucionou o setor de manufatura, ao
integrar diversas tecnologias, como inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), computação
em nuvem, sistemas físicos cibernéticos (CPSs) e computação cognitiva. O princípio por trás da
Indústria 4.0 é tornar a indústria manufatureira “inteligente”, ao interligar máquinas e dispositivos que
podem controlar uns aos outros durante todo o ciclo de vida.
Na Indústria 4.0, a principal prioridade é a automação de processos, reduzindo a intervenção
humana no processo de fabricação. A Indústria 4.0 busca melhorar a produtividade e o desempenho
em massa, por meio do fornecimento de inteligência entre dispositivos e aplicativos, usando o
aprendizado de máquina.
 Por sua vez, a Indústria 5.0 busca alavancar a criatividade única de especialistas humanos, para
colaborar com máquinas poderosas, inteligentes e precisas. Muitos visionários técnicos acreditam que
a Indústria 5.0 trará de volta o toque humano à indústria manufatureira. Espera-se que a Indústria 5.0
mescle as máquinas de alta velocidade e precisão com o pensamento crítico e cognitivo dos
humanos.
 A personalização em massa é outra importante contribuição da Indústria 5.0, pois os clientes
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tendem a preferir produtos personalizados e customizados de acordo com seus gostos e
necessidades. A Indústria 5.0 aumentará significativamente a eficiência de fabricação, garantindo
versatilidade entre humanos e máquinas e aumentando a responsabilidade, por conta de sua
interação e das atividades de monitoramento. A colaboração entre humanos e máquinas visa
aumentar a produção em ritmo acelerado.
A Indústria 5.0 demanda empregos mais qualificados em comparação com a Indústria 4.0, pois os
profissionais intelectuais trabalham com máquinas. A Indústria 5.0 se concentra principalmente na
customização em massa, em um cenário no qual humanos vão guiar robôs. Na Indústria 4.0, os robôs
já estão ativamente engajados na produção em larga escala, enquanto a Indústria 5.0 é projetada
principalmente para aumentar a satisfação do cliente.
A Indústria 4.0 se concentra na conectividade CPS, enquanto a Indústria 5.0 se conecta a
aplicativos da Indústria 4.0, estabelecendo uma relação entre robôs colaborativos (cobots). Outro
benefício interessante da Indústria 5.0 é o fornecimento de soluções mais verdes em comparação
com as transformações industriais existentes, nenhuma das quais está focada na proteção do meio
ambiente. (Praven et al., 2022).
A Indústria 5. 0 usa análise preditiva e inteligência operacional para criar modelos capazes de
tomar decisões mais precisas e menos instáveis. Na Indústria 5.0, a maior parte do processo de
produção é automatizada, pois os dados em tempo real serão obtidos de máquinas em colaboração
com especialistas altamente equipados. Como a Indústria5.0 ainda está em evolução, diferentes
profissionais e pesquisadores trabalham com diferentes definições. Vejamos algumas delas.
• Primeira definição: a Indústria 5.0 é uma primeira evolução industrial liderada pelo humano,
com base nos princípios 6R (Reconhecer, Reconsiderar, Realizar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar) de
reutilização industrial, uma técnica sistemática de prevenção de resíduos e design de eficiência
logística capaz de avaliar o padrão de vida e as criações inovadoras, com a produção de
produtos personalizados de alta qualidade.
• Segunda definição: a Indústria 5.0 traz de volta a força de trabalho humana para a fábrica, onde
homem e máquina estão emparelhados para aumentar a eficiência do processo, utilizando o
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poder do cérebro humano e a criatividade, com a integração de fluxos de trabalho com
sistemas inteligentes.
• Terceira definição: o Comité Econômico e Social Europeu afirma que a nova onda revolucionária,
a Indústria 5.0, integra os pontos fortes dos sistemas de produção ciber-física (CPPS) e a
inteligência humana para a criação de fábricas sinérgicas. Além disso, para lidar com o
enfraquecimento da mão de obra pela Indústria 4.0, os responsáveis por formular políticas estão
procurando um design inovador, ético e centrado no ser humano.
• Quarta definição: a Indústria 5.0, é uma inovação simétrica. A governança global da próxima
geração é um avanço incremental da Indústria 4.0 (inovação assimétrica). O seu objetivo é
projetar saídas seguras, ortogonais, segregando os sistemas de automação hiperconectados
para a fabricação e a produção.
Várias tendências tecnológicas facilitadoras, como IoT, análise de big data, cobots, 5G e
blockchain estão integradas com habilidades cognitivas e inovação, podendo ajudar as indústrias a
aumentar a produção e a entregar produtos personalizados mais rapidamente.
Essas tecnologias fazem da Indústria 5.0 um modelo de produção avançado, com foco na
interação entre máquinas e humanos. Máquinas inteligentes são projetadas para trabalhar de forma
colaborativa com seres humanos. Esse trabalho colaborativo garante maior produtividade às
capacidades humanas, sendo excepcionalmente fácil de automatizar para indivíduos e pequenas
empresas.
FINALIZANDO
Analisamos algumas das tendências em sistemas de informação, iniciando pela que pode ser
considerada a mais promissora – o Metaverso. Na sequência, estudamos o TI verde, as tecnologias de
informação no processo de educação ambiental e a sustentabilidade em sociedade. Estudamos ainda
o bitcoin e o blockchain, além de tendências de Inteligência Artificial, finalizando com os conceitos e
as possibilidades da Indústria 5.0. 
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REFERÊNCIAS
BOBIER, J-F. et al. The Corporate Hitchhiker’s guide to the metaverse. Boston: BCG, 2022.
PRAVEEN K. R. M. et al. Industry 5.0: A survey on enabling technologies and potential
applications. Journal of Industrial Information Integration, v. 26, 2022.
STHEFANY, C. CEO da Microsoft compara Metaverso com estar num jogo videogame. UOL, 4 fev.
2022. Disponível em: <https://observatoriodegames.uol.com.br/famosos/ceo-da-microsoft-compara-
metaverso-com-estar-num-jogo-videogame>. Acesso em: 9 ago. 2022.
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